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ESTUDO DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA
IE/UNICAMP - IEI/UFRJ - FDC - FUNCEX
de abertura das economias e as eficácias dos seus instrumentos de proteção. A tabela 3 registra os
principais mercados de automóveis no mundo e a participação dos importados, em cada um deles.
TABELA 3
CONSUMO DE AUTOMÓVEIS E PARTICIPAÇÃO DE IMPORTADOS
NOS PRINCIPAIS MERCADOS MUNDIAIS
(1989/91)
(em milhões de unidades e em %)
1989 1990 1991
------------ ------------ ------------
nº % nº % nº %
EUA
Total 9,7 100,0 9,3 100,0 8,1 100,0
Domésticos 7,0 72,4 6,8 74,2 6,1 75,1
Importados 2,6 27,6 2,4 25,8 2,0 24,9
Japão
Total 4,0 100,0 4,3 100,0 4,0 100,0
Domésticos 3,8 95,5 4,0 94,9 3,8 95,1
Importados 0,1 4,5 0,2 5,1 0,1 4,9
Alemanha
Total 2,8 100,0 3,0 100,0 3,4 100,0
Domésticos 1,9 67,6 1,9 65,2 2,2 64,9
Importados 0,9 32,4 1,0 34,8 1,2 35,1
França
Total 2,2 100,0 2,3 100,0 2,0 100,0
Domésticos 1,4 61,9 1,4 60,8 1,2 59,7
Importados 0,8 38,1 0,9 39,2 0,8 40,3
Itália
Total 2,3 100,0 2,3 100,0 2,3 100,0
Domésticos 1,3 57,8 1,2 52,9 1,0 46,8
Importados 0,9 42,2 1,1 47,1 1,2 53,2
Reino Unido
Total 2,3 100,0 2,0 100,0 1,5 100,0
Domésticos 0,9 43,1 0,8 43,3 0,7 44,3
Importados 1,3 56,9 1,1 56,7 0,8 55,7
Fonte: Imported Car Market of Japan, JAIA, 1992.
Como se nota, há uma grande variação na participação de veículos importados em cada
um dos países desenvolvidos, desde a quase inexistência no Japão (em torno de 5%) até a
presença em níveis elevados como no Reino Unido e Itália, com mais da metade de participação
no consumo de veículos importados.
Os EUA, o maior mercado do mundo, é relativamente aberto (25% para importados), com
alíquotas baixas (variando de 2,5% para carros a 25% para caminhões) e uma cota voluntária com
o Japão. A política norte-americana tem enfatizado a defesa do livre comércio que significa a
inexistência de cotas e baixas alíquotas de importação. Essa política foi adequada para EUA na
medida em que tinham a mais competitiva indústria mundial, com enorme grau de penetração