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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
“PRODUÇÃO INTEGRADA EM AGROECOSSISTEMAS”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Estudo crítico da determinação da matéria seca dos alimentos
forrageiros.
ALUÍSIO PEREIRA DE ABREU
Marília – SP
Março de 2006
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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
“PRODUÇÃO INTEGRADA EM AGROECOSSISTEMAS”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Estudo crítico da determinação da matéria seca dos alimentos forrageiros.
Aluísio Pereira de Abreu
Orientador Prof. Dr. Rodolfo Cláudio Spers
Dissertação apresentada à Faculdade de
Ciências Agrárias da Universidade de
Marília UNIMAR, para obtenção do
título de Mestre em Agronomia – Área de
concentração em Fitotecnia
Marília – SP
Março de 2006
REITOR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR
Márcio Mesquita Serva
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduação
Suely Fadul Villibor Flory
Diretor Faculdade de Ciências Agrárias
Helmuth Kieckhöfer
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Área de Concentração em Fitotecnia
Coordenador
Luciano Soares de Souza
Orientador
Rodolfo Cláudio Spers
Sumário
Página
RESUMO.....................................................................................................V
ABSTRACT...........................................................................................VI
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................1
2. REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................4
2.1 Fatores que afetam a qualidade das Forragens ..........................4
2.2 Diferenças entre Espécies............................................................4
2.3 Clima.............................................................................................5
2.4 Solos.............................................................................................6
2.5 Estágio de desenvolvimento e idade de corte..............................6
2.6 Composição química e valor nutritivo...........................................7
3. MATERIAL E MÈTODO............................................................................10
3.1 Coleta de dados...........................................................................10
3.2 As culturas...................................................................................11
3.3 Delineamento experimental ......................................................11
3.4 Avaliações...................................................................................12
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................14
5. CONCLUSÕES........................................................................................20
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................21
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Tabela 1 Número de amostras utilizadas pelo Laboratório de Nutrição Animal
(LABRONA), da Universidade de Marília de silagem de milho, feno de gramíneas
determinadas no período de 2000 a 2004 .......................................................pág - 10
Quadro 1 Teores médios padronizados de matéria seca (MS), proteína bruta (PB),
matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT) e fibra em
detergente neutro (FDN) obtidos na silagem de milho, feno de Tifton
85......................................................................................................................pág - 15
Quadro 2 Avaliação do teor de matéria seca de silagens ou forragens em nível de
campo................................................................................................................pág - 15
Quadro 3 Descrição dos principais métodos analíticos para a determinação da
umidade.............................................................................................................pág - 16
Tabela 2 Dados médios da umidade comparativa (%) como perda durante a
secagem de alimentos forrageiros feno, pastagens e silagens, determinada na
literatura, e no laboratório de bromatologia da
Unimar...............................................................................................................pág - 17
Tabela 3 Valores médios estimados das frações solúveis em água (a) e insolúvel
potencialmente digestível no rúmen de bovinos (b) e das taxas de degradação da
fração insolúvel potencialmente degradável no rúmen (c), da matéria seca e proteína
bruta da Silagem de Milho, Feno de Tifton 85..................................................pág - 18
Tabela 4 Valores médios estimados das frações potencialmente degradável da
FDN no rúmen de bovinos (D) e não-degradável (I) e das taxas de degradação (c)
da silagem de milho e feno de gramíneas ...........................................................pág -
18
1. INTRODUÇÃO
Talvez nenhuma analise é tão importante no setor agrícola e também
tão abundantemente empregada do que a da umidade. Determinação acurada é
crítica na indústria de alimentos por inúmeras razões. Na comercialização dos
alimentos graníferos a água é incluída na pesagem e, portanto faz parte dos custos
finais e tem que ser paga quando esses alimentos são comprados e vendidos. A
água é peso que será transportado. O conteúdo de umidade desempenha
importante influência e risco nas condições de armazenamento. A presença da
umidade nos alimentos e rações tem papel de diluente de nutrientes como a energia,
proteína, minerais e vitaminas na dieta dos animais. Determinações de umidade são
utilizadas a fim de se converter todos os nutrientes na base da matéria seca, ou
seja, com 100% de matéria seca. Portanto erros na determinação da umidade são
incorporados nos cálculos da concentração dos outros nutrientes. Concentração
apropriada de umidade nas dietas é necessária para se obter ingestão máxima e
desempenho ótimo dos animais. Portanto pode-se verificar que a determinação de
umidade dos ingredientes é necessária e indispensável (THIEX 2002).
Fatores que afetam a determinação exata da umidade incluem a
variação do seu conteúdo, amostragem dos alimentos, transporte e armazenamento
das amostras laboratoriais. O preparo das amostras laboratoriais incluindo a
moagem, erros e variabilidade na coleta estão associados com os métodos
analíticos específicos empregados. A análise incorreta da umidade tem uma
influência direta e negativa na precisão da formulação de rações e dietas, além de
afetar o consumo balanceado de alimentos, inclusive na previsão do desempenho.
Os alimentos têm sido classificados por Kellems & Church (2002) em oito categorias:
Volumosos secos, Pastagens e Forrageiras, Volumosos ensilados, Concentrados de
alta energia, Fontes de Proteína, Minerais, Vitaminas e os Aditivos.
Foram descritos por Hunt e Oixton (1974), o comportamento e
mensuração relacionados aos alimentos para animais e averiguadas e discutidas as
fontes de erros. Horwitz et al., 1990. verificou a fonte de erros específicos na
determinação da umidade pela evaporação. As fontes de erro que se aplicam à
todos os métodos incluem a: Representatividade das amostras laboratoriais
Condições de armazenamento de ambas amostras, a laboratorial e analítica.
Técnicas de moagem com a exposição ao ar, grau de modificação da estrutura
inicial do alimento, geração de calor, contaminação, granulometria, necessidade da
determinação de umidade e duas fases em se tratando de alimentos com elevada
presença de água impossibilitando a sua moagem. Erros na pesagem, Tamanho da
porção a ser analisada, Umidade interna do laboratório, Perdas não aquosas ou
interferências (especificidade e seletividade do método).
Fontes adicionais de erros para a secagem em estufa incluem: Tempo
e temperatura da secagem, constância e estabilidade da temperatura da estufa,
uniformidade do aquecimento, velocidade e constância da ventilação, taxa de
secagem e recuperação, acuracidade do termômetro e a qualidade e uniformidade
na dessecação (THIEX & VAN EREN 2002).
O conhecimento do valor nutritivo dos alimentos que compõem a dieta
dos animais torna-se imperativo, pois pode proporcionar a adequação de dietas, que
otimizem o desempenho produtivo e reduzam o custo de produção, bem como as
perdas energéticas e de compostos nitrogenados, associados à digestão e ao
metabolismo dos nutrientes. Como fator de divergência, os alimentos volumosos,
principalmente aqueles de origem tropical, apresentam grande variação em sua
composição e na taxa de degradação de seus componentes, conforme a espécie
forrageira, idade da planta, época do ano, adubação do solo e manejo empregado.
As gramíneas tropicais, embora apresentem alta produtividade, quando comparadas
àquelas de clima temperado, acumulam ao longo do ciclo de crescimento elevada
proporção de parede celular que, nutricionalmente, denominamos de fibra em
detergente neutro. Essa fração apresenta, de modo geral, lenta e incompleta
digestão, ocupa espaço no trato gastrintestinal, sendo o principal responsável pela
variação na digestão dos alimentos tropicais, além de exercer efeito marcante sobre
o consumo de alimentos.
Deste modo, este trabalho teve como objetivo realizar um estudo crítico
da determinação da Matéria Seca (MS) e degradabilidade dos alimentos forrageiros.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Fatores que afetam a qualidade das Forragens
Segundo Van Soest (1991), o solo, o clima, o animal, e doenças
influenciam no crescimento e na composição das plantas forrageiras. As plantas
utilizam a energia solar para fixação do carbono dentro de suas estruturas, e a
distribuição deste carbono, bem como da energia fixada dentro das partes da planta,
são amplamente afetadas por fatores externos do ambiente. Deste modo, o valor
nutritivo e a qualidade da forragem são conseqüências destas condições. Para a
obtenção de forragens de qualidade superior, é fundamental que sejam conhecidos
os efeitos dos diferentes fatores de meio, a fim de que se possa adequar medidas de
manejo com vista a atingir estes objetivos (MINSON, 1990). Assim, aspectos como a
individualidade das espécies, o estágio de desenvolvimento da planta, e a idade de
corte, além da influência de fatores ambientais como clima e solo, são decisivos
para a qualidade da forragem (HEATH et al., 1985).
2.2. Diferenças entre espécies
Espécies forrageiras diferentes, crescendo sobre mesmas condições
ambientais, demonstram características nutritivas diferentes (VAN SOEST, 1994).
As variações na composição química entre as espécies, são resultados da
diversidade genética das plantas (NORTON, 1989). Leguminosas tropicais
apresentam-se mais ricas em PB, cálcio e fósforo que as gramíneas, o que explica
em parte, o seu valor nutritivo mais elevado. As leguminosas sejam de clima tropical
ou temperado apresentam teores protéicos similares, ao passo que as gramíneas de
clima tropical, demonstram valores protéicos inferiores às de clima temperado (REIS
et al., 1993). Raramente são registrados em gramíneas de clima tropical, níveis de
parede celular inferiores a 55 % e, valores de 65 % são comuns em plantas colhidas
em estágio vegetativo, e de 75 a 80 % naquelas em estágio avançado de
maturidade. Comparativamente, gramíneas de clima temperado mostram teores
variando de 34 a 73 %, segundo Moore & Mott, (1973), citados por Reis et al.,
(1993).
2.3. Clima
Os fatores de natureza climática que mais afetam a composição
bromatológica das forrageiras são: a temperatura, a luminosidade e a umidade.
Segundo Van Soest (1994), elevadas temperaturas, que são características
marcantes das condições tropicais, promovem rápida lignificação da parede celular,
acelerando a atividade metabólica das células, o que resulta em decréscimo do pool
de metabólitos no conteúdo celular, além de promover a rápida conversão dos
produtos fotossintéticos em componentes da parede celular. São verificadas
reduções nas concentrações de lipídios, proteínas e carboidratos solúveis, e
aumento nos teores de carboidratos estruturais de maneira generalizada nas
espécies forrageiras, tendo como conseqüência, a redução sensível dos níveis de
digestibilidade. Os efeitos da temperatura são mais acentuados em gramíneas do
que em leguminosas, em razão da alta taxa de crescimento típica das espécies C4.
A luminosidade garante o processo fotossintético e, consequentemente
a síntese de açúcares e ácidos orgânicos, deste modo, independente da
temperatura, a luminosidade promove elevação nos teores de açúcares solúveis,
aminoácidos e ácidos orgânicos, com redução paralela nos teores de parede celular,
aumentando assim a digestibilidade (HEATH et al., 1985). Entretanto, os efeitos das
altas temperaturas são, em geral, mais decisivos sobre a qualidade da pastagem.
Os efeitos da umidade sobre as plantas forrageiras, são bastante
variáveis. Severas restrições hídricas, promovem a paralisação do crescimento e
morte da parte aérea da planta o que limitará a produção animal, tanto em razão da
baixa qualidade quanto da disponibilidade da forragem. Por outro lado, deficiências
hídricas suaves reduzem a velocidade de crescimento das plantas, retardando a
formação de caules, o que resulta em plantas com maiores proporções de folhas e
conteúdo de nutrientes potencialmente digestíveis. Este efeito é particularmente
verificado em gramíneas, uma vez que as leguminosas tendem a perder os folíolos
com relativa facilidade mesmo sob déficit hídrico moderado o que reduz
consideravelmente o seu valor nutritivo (REIS et al., 1993). Déficit hídrico moderado
embora produza melhoria de digestibilidade em gramíneas, promove normalmente
alguma redução de produtividade, além de eventualmente, tornar mais pronunciado
os efeitos tóxicos de alcalóides e glicosídeos cianogênicos que possam estar
presentes em algumas espécies forrageiras (VAN SOEST, 1994).
2.4. Solos
Os efeitos do solo sobre as forragens podem ser avaliados sob dois
aspectos: o da acumulação de minerais nas plantas, e da influência dos minerais no
rendimento, composição e digestibilidade da matéria orgânica das forragens. Plantas
crescendo sobre diferentes solos demonstram diferentes balanços minerais que
alteram sua composição e crescimento (VAN SOEST, 1994). O nível de fertilidade
do solo e a prática da adubação refletem-se na composição química da planta
especialmente nos teores de proteína bruta, fósforo e potássio e consequentemente
sobre a digestibilidade e consumo da forragem. Estes efeitos são mais marcantes
sobre o rendimento de matéria seca da pastagem e menos sobre o valor nutritivo e
composição da forragem (REIS et al., 1993).
2.5. Estágio de desenvolvimento e idade de corte
O estágio de desenvolvimento da planta apresenta ampla relação com
a composição química e digestibilidade das forrageiras. Com o crescimento das
forrageiras, ocorrem aumento nos teores de carboidratos estruturais e lignina, e
redução no conteúdo celular, o que invariavelmente proporcionará redução na
digestibilidade. São alteradas as estruturas das plantas com elevação da relação
caule:folha, onde as plantas mais velhas apresentam maiores proporções de talos
que de folhas, tendo portanto, reduzido o seu conteúdo em nutrientes
potencialmente digestíveis (REIS et al., 1993). O processo de maturação que é
acompanhado pela redução do valor nutritivo, pode ser acelerado pela luminosidade,
temperatura, e umidade, podendo ser por outro lado, retardado pelo corte ou
pastejo. Contudo, as características genotípicas de cada espécie devem ser
consideradas, e em geral, o declínio do valor nutritivo com o avançar do
desenvolvimento é mais drástico em gramíneas que em leguminosas, mesmo
crescendo sobre condições semelhantes (VAN SOEST, 1994).
A época da colheita da forragem quer seja pelo corte ou pastejo, deve
estar relacionada ao estágio de desenvolvimento da planta e consequentemente ao
seu valor nutritivo. Colheitas de plantas mais velhas implica na colheita de alimento
com baixa proporção de carboidratos solúveis e de baixa digestibilidade, devido ao
aumento da relação caule:folha, que parece ser o principal fator de perda de
qualidade da planta com a maturação (CORSI, 1990).
2.6. Composição química e valor nutritivo
Certas frações químicas dos alimentos estão intimamente associadas
com o consumo e a digestibilidade sendo incluídas as frações de Fibra Bruta onde
destacamos a detecção da Lignina e também a fração da Proteína Bruta (ERDMAN,
1993; CHERNEY, 2000).
Para se ter uma idéia do aproveitamento de um alimento pelo animal o
uso rotineiro da caracterização química do alimento é subsídio para o
desenvolvimento de fórmulas que possam predizer o grau de digestão sofrida por
este alimento (HALL 1994; MACDONALD et. al., 1995).
Dos sistemas mais utilizados na nutrição de ruminantes para a
avaliação química dos alimentos destacam-se o Método de Weende como um
sistema proximal e o de fibras separando as frações: Fibra em Detergente Neutro
(FDN) e Fibra em Detergente Ácido (FDA), conhecido como Método de Van Soest
(1967).
Segundo a Association of Official Agricultural Chemists (AOAC, 1985),
o sistema mais utilizado é o de Weende, porém o método de Van Soest é mais
recente (1967), e além de dar características qualitativas de uma forragem pode
também dar uma noção mais apurada do eventual maior aproveitamento pelo
animal.
O rúmen representa o principal local onde ocorre a digestão dos
constituintes dietéticos nos ruminantes, a qual é efetuada pela numerosa população
microbiana desse compartimento (VAN SOEST, 1994). A ruminação permite aos
ruminantes a utilização de alimentos fibrosos com maior eficiência quando
comparado aos outros animais.
O desempenho produtivo dos animais é resultante de seu potencial
genético, dos fatores do ambiente de criação e da interação entre esses VAN
SOEST, (1994). É muito importante o conhecimento dos valores nutritivos dos
alimentos que compõem a dieta dos animais, pois pode proporcionar aos
profissionais da produção animal a capacidade de adequação de dietas, ou mesmo
a avaliação de ingredientes que otimizem o desempenho produtivo e
consequentemente consigam reduzir o custo de produção (DEMARQUILLY &
DULPHY, 1977; CABRAL et. al, 2002).
Como fator de complicação, os alimentos volumosos, principalmente
aqueles de origem tropical, apresentam grande variação em sua composição e na
taxa de degradação de seus componentes, conforme a espécie forrageira, idade da
planta, época do ano, adubação do solo e manejo empregado (VAN SOEST et al.,
1991; VAN SOEST, 1994).
As gramíneas tropicais, embora apresentem alta produtividade, quando
comparadas àquelas de clima temperado, acumulam ao longo do ciclo de
crescimento elevada proporção de parede celular que, nutricionalmente,
denominamos de fibra em detergente neutro. Essa fração apresenta, de modo geral,
lenta e incompleta digestão, ocupa espaço no trato gastrintestinal (MERTENS,
1996), sendo esta a principal responsável pela variação na digestão dos alimentos
tropicais, além de exercer efeito marcante sobre o consumo de alimentos (VAN
SOEST, 1994; MERTENS, 1996). Nos atuais sistemas de adequação de dietas para
ruminantes (NRC, 2001) são necessárias informações relativas às proporções das
frações dos alimentos, bem como de suas taxas de digestão, no sentido de
sincronizar a disponibilidade de energia e nitrogênio no rúmen, maximizar a
eficiência microbiana, a digestão dos alimentos, e reduzir as perdas decorrentes da
fermentação ruminal (WILKINSON, 1988). Entre os métodos de avaliação de
alimentos, a técnica “in situ” tem se destacado, por ser precisa e apresentar menor
custo e labor do que as técnicas “in vivo” (NOCEK, 1988).
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Coleta de dados
Os dados para a realização deste estudo crítico foram obtidos através
dos resultados das análises bromatológicas dos anos de 2000 a 2004, realizadas no
LABRONA, Laboratório de Bromatologia e Nutrição Animal da Universidade de
Marília UNIMAR, e comparados com dados disponíveis de tabelas padronizadas da
Literatura conforme Tabela 1.
Tabela 1. Número de amostras utilizadas pelo Laboratório de Nutrição Animal
(LABRONA), da Universidade de Marília de silagem de milho, feno de
gramíneas determinadas no período de 2000 a 2004.
Período Silagem de Milho Feno de Tifton 85
Labrona Labrona
2000 44 66
2001 61 35
2002 30 51
2003 60 35
2004 25 21
220 208
Fonte: Laboratório de Nutrição Animal da Universidade de Marília (UNIMAR) 2005.
3.2. As Culturas
Para o estudo crítico da determinação da Matéria Seca (MS) de
alimentos forrageiros foram escolhidos as forrageiras: Silagem de Milho e o Feno de
Tifton 85.
A ensilagem é uma técnica de conservação de forragem que consiste
em armazenar a planta forrageira através de processos fermentativos em meio
anaeróbico. A fermentação dos carboidratos produz ácidos que conservam esta
forrageira com 30 a 35% de matéria seca em estruturas denominadas de silo.
A fenação é uma técnica de conservação de forragem que consiste em
reduzir o teor de umidade da planta para valores entre 10 e 20%. O produto assim
obtido chama-se feno. O feno é um alimento que deve ser fornecido aos animais
nos períodos de escassez de forragem, sendo de fácil transporte e distribuição.
3.3. Delineamento experimental
O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado com
esquema fatorial 2 X 2. Sendo dois alimentos forrageiros (AF), Silagem de Milho
(SM) e feno de Tifton 85 (FT) e dois dados Laboratoriais de Análise Bromatológica
dos Alimentos (LB), da Unimar (LU) e da Literatura (LL) constituindo os quatro
tratamentos;
1-SMLU
2-FTLU
3-SMLL
4-FTLL
3.4. Avaliações
Os métodos rotineiros utilizados para a determinação de umidade dos
alimentos são: “perda durante secagem” ou “secagem na estufa”, o qual estima a
umidade pela evaporação. São métodos empíricos sendo que a umidade obtida
resulta por definição pelas condições de secagem (tempo, temperatura etc.).
Problemas com esta finalidade têm sido estudados e documentados por Mo &
Tjornhom (1978). Durante a secagem na estufa, outras substâncias voláteis além da
água são perdidas e ao lado de reações químicas que ocorrem durante o processo
de aquecimento. Windham et al. (1987) e Thiex e Van Erem (1999), reforçaram os
achados de Mo & Tjornhom, sugerindo que não houve nenhum progresso no
melhoramento da determinação de umidade por várias décadas. Sabe-se que os
métodos de estufa possuem erros, eles permanecem sendo utilizados comumente,
pois as determinações são rápidas e de baixo custo.
Um segundo tipo de método analítico para se determinar a umidade é
aquele que extrai as moléculas de água dos alimentos e determinam a concentração
de água com um padrão calibrado.
Um terceiro método para se determinar a umidade é o desenvolvimento
de calibrações baseadas no NIR, estabelecido por Windham et al. (1991), como
alternativa aos métodos de estufa para forragens. Aspecto crítico do NIR é a escolha
de um método primário para calibração.
Foram descritos por Hunt (1974) o comportamento e mensuração,
relacionados aos grãos de cereais e averiguadas e discutidas as fontes de erros,
Horwitz (1990) verificou a fonte de erros específicos na determinação da umidade
pela evaporação.
Foram calculados por estimativa a degradação da matéria seca, da
proteína bruta e da fibra em detergente neutro dos volumosos (NRC 2001).
Parâmetros cinéticos da degradação da matéria seca e da proteína bruta (NRC,
2001).
Na estimativa dos parâmetros cinéticos da matéria seca e proteína bruta, foi
utilizado o modelo: Deg (t) = a + b (1- e-ct), proposto por Orskov & McDonald
(1979), onde:
Deg (t) representa a degradabilidade ou o desaparecimento do nutriente (MS, PB
ou FDN) do alimento, expressa em porcentagem;
a - é a fração do alimento solúvel em água no tempo zero;
b - é a fração insolúvel em água, mas potencialmente degradável no rúmen em
determinado tempo;
c - é a taxa de degradação da fração potencialmente degradável no rúmen (b); t -
é o tempo de incubação (horas).
Na estimativa de degradabilidade da FDN utilizou-se o modelo proposto por
Waldo et al. (1972) R (t) = D (e-ct) + I, onde:
R(t) - representa o resíduo de incubação no tempo t (horas);
D - é a fração da FDN potencialmente degradável no rúmen;
c - é a taxa de degradação da fração D;
I - é a fração não-degradável da FDN.
As degradações da matéria seca, proteína bruta e da fibra em detergente neutro
dos alimentos avaliados, foram submetidas ao ajuste pelos respectivos modelos,
utilizando-se o procedimento “Regressão de Marquardt” do software SAEG
(1995), o que permitiu a obtenção das estimativas dos parâmetros analisados.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No Quadro 1, são apresentados os teores médios padronizados de
matéria seca, proteína bruta, matéria mineral, extrato etéreo, carboidratos totais e
fibra em detergente neutro obtidos na silagem de milho, feno de Tifton (CHASE et
al., 1997), e também a matéria seca de silagens ou forragens a nível de campo,
dando as características em função do aumento destes teores, esta relação da
composição químico-bromatológica dos alimentos avaliados, são apresentados de
forma a expressarem em porcentagem o que se espera de um resultado médio da
composição levando-se em consideração a silagem de milho e o feno de Tifton 85.
No Quadro 2, são apresentados os teores de matéria seca de silagens ou
forragens em nível de campo em função de sua concentração, apresentado as
características do que se espera encontrar na prática quando manipulamos ou
processamos diferentes alimentos forrageiros para serem fornecidos aos animais.
Assim verificamos características distintas dentre as variações da concentração de
umidade, desde o escorrimento de fluído quando o material é submetido à pressão
moderada quando este apresenta menos de 20% de matéria seca, como também à
características de feno quando manipulamos materiais forrageiros com mais de 50
% de matéria seca.
Quadro1 - Teores médios padronizados de matéria seca (MS), proteína bruta (PB),
matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT) e
fibra em detergente neutro (FDN) obtidos na silagem de milho, feno de
Tifton.
Variáveis Silagem de Milho Feno de Tifton
MS 33 90
PB 6 15
MM 3 7
EE 4 4
CT 22 20
FDN 60 50
Fonte: Chase et al. (1997)
Quadro 2 - Avaliação do teor de matéria seca de silagens ou forragens em nível de
campo.
Teor de matéria
seca
Características
Menor que 20 % Fluído escorre quando submetido à pressão moderada
20 a 25 % Sob pressão moderada a superfície interna da mão apresenta-se
úmida. Sob pressão vigorosa, o fluido pode ser observado.
25 a 30 % Ao se abrir a mão, após ter se exercido ligeira pressão no material, o
formato arredondado do mesmo permanece. Não se consegue obter
o fluido, mesmo exercendo bastante pressão. O fluido, neste caso,
só será obtido com a torção do material.
30 a 35 % A superfície interna da mão torna-se ligeiramente úmida com a
torção do material
Maior que 35 % Sob pressão ou torção a superfície interna da mão tende a
permanecer mais seca
Maior que 50 % Material tende a tornar-se semelhante ao feno, mais seco e
volumoso
Fonte: Meyer et al. (1989)
Os métodos rotineiros utilizados para a determinação de umidade dos
alimentos são apresentados no Quadro 3. São “perda durante secagem” ou
“secagem na estufa”, o qual estima a umidade pela evaporação. São métodos
empíricos nos quais a umidade obtida resulta por definição pelas condições de
secagem (tempo, temperatura etc.). Problemas com esta finalidade têm sido
estudados e documentados por MO & TJORNHOM (1978). Assim, pode-se
observar diferenças nos dadosdios da umidade comparativa (%), dos alimentos
estudados, silagem de milho e feno de Tifton 85 quando comparados aos dados da
literatura, observando um desvio para a determinação subestimada de -2,5% para a
silagem de milho e superestimada para o feno de Tifton 85 em +1,7% (Tabela 2).
Quadro 3: Descrição dos principais métodos analíticos para a determinação da
umidade.
Método Referência Descrição dos principais Métodos
A AOACa 930.15 NFTAb2.1.1 Estufa, 135ºC, 2h
B AOAC 935.29 Estufa, 104º ou 105ºC,3h
C AOAC 925.45 Estufa á vácuo<50mm Hg,60ºC,18h
D AOAC 950.46c Estufa,102ºC,16hc
E AOAC 31.007d Estufa á vácuo=20mm Hg,70ºC
F
G
H
I
J
KF1
Método manufaturado
AOAC 966.20
AOAC 925.04
Experimental
AOAC 934.01
AOAC 2001.12
Análise termogravimétrica
Karl Fisher
Destilação aziotrópica
Estufa,104º ou 105ºC,6h
Estufa vácuo=100 mm Hg,96ºC,5h
Karl Fisher, extração homogeneizada.
KF2 Robertson Windham(1983) Karl Fisher, moinho de bola.
L Experimental Estufa,110ºC,3h
M Experimental Estufa 110ºC,15h
N AOAC 925,45 modificado Estufa à vácuo 60mm Hg,60ºC,20h
O AOAC 934,01 Estufa à vácuo 30mm Hg,70ºC,20h
P CRA,G-16f Vácuo 100ºC,4h
a. AOAC INTERNACIONAL. b. NAFTA. Associação Nacional para provas de
forragens, Omaha, NE, 1993. c. OMA 934.01. d. AOAC, Inc. 1984. e. Temperatura
104ºC. f. CRA Corn Refners Assoc., Washington, DC.
As forrageiras de clima tropical apresentam algumas limitações de
natureza nutritiva que se refletem negativamente sobre a produção animal
(MINSON, 1990), entretanto, a partir de um conhecimento mais aprofundado destas
limitações e das suas reais implicações na produção animal, podemos propor
alternativas que produzam melhorias nos sistemas produtivos, incrementando a
produtividade animal nos sistemas pastoris (WILKINSON, 1988). As maiorias dos
trabalhos sobre qualidade de forragens de clima tropical, indicam que dietas
exclusivas à base de pasto, que nestes casos conseguem garantir níveis de
produção leiteira, e ganho de peso relativamente baixos.
Tabela 2 - Dados médios da umidade comparativa (%) como perda durante a
secagem de alimentos forrageiros feno, pastagens e silagens,
determinada na literatura, e laboratório de bromatologia da Unimar.
Origem da Amostragem
Alimentos Literatura Unimar Desvio %
Unimar
% de
Reparação
Silagem de Milho 33 30,5 -2,5 92,4
Feno de Tifton 85 90 91,7 +1,7 101,9
Quanto aos parâmetros cinéticos da degradação da matéria seca (MS),
nota-se que a fração solúvel em água no tempo zero (a) foi mais representativa para
a silagem de milho, do que para o feno de Tifton 85, (Tabela 3). Quanto à fração b, a
silagem de milho e o feno de Tifton 85, destacaram-se pelos valores muito
semelhantes, e no somatório das frações a e b, ou seja, na degradação potencial, as
matérias secas da silagem de milho e do feno de Tifton 85, apresentaram um
degradabilidade ruminal da MS (a + b) (65,19% e 59,20%), respectivamente (Tabela
4). Quando se compara a digestibilidade aparente total da MS, observada “in vivo”
por Cabral (2002) de 66,28%, 49,89% e 53,23%, respectivamente, para as dietas à
base de silagem de milho, feno de Tifton 85 e silagem de capim-elefante, com a
degradabilidade efetiva de 67,05%, 49,02% e 51,05%, para as mesmas dietas,
calculada pelos parâmetros cinéticos estimados pela técnica “in situ”, considerando-
se taxa de passagem ruminal da digesta de 2% hora-1, nota-se a consistência da
técnica in situ na estimativa do valor nutritivo dos alimentos. Os valores
encontrados para as frações a e b da MS, para a silagem de milho (20,77% e
44,42%) e para o feno de Tifton (11,22% e 47,98%) Tabela 3, estão próximos aos
valores encontrados por Valadares Filho (1995) de 23,32% e 57,15% e, 26,41% e
71,19%, respectivamente. Valadares Filho et al. (2001) encontraram valores de
17,67% e 53,36%, respectivamente, para as frações a e b da MS para o feno de
Tifton 85, os quais estão próximos aos valores apresentados neste trabalho.
Tabela 3 - Valores dios estimados das frações solúveis em água (a) e insolúvel
potencialmente digestível no rúmen de bovinos (b) e das taxas de
degradação da fração insolúvel potencialmente degradável no rúmen (c),
da matéria seca e proteína bruta da Silagem de Milho, Feno de Tifton 85.
Parâmetros Silagem de Milho Feno de Tifton 85 CV (%)
Matéria Seca (%)
a 20,77 11,22 3,99
b 44,42 47,98 5,75
c 0,0362 0,0355 26,66
Tabela 4 - Valores médios estimados das frações potencialmente degradável da
FDN no rúmen de bovinos (D) e não-degradável (I) e das taxas de
degradação (c) da silagem de milho e feno de Tifton 85.
Parâmetros Silagem de Milho Feno de Tifton 85 CV (%)
D 77,29 60,21 5,35
I 33,93 42,79 11,78
c 0,0299 0,0510 13,95
Quanto aos parâmetros estimados das frações solúveis em água (a) e
insolúvel potencialmente digestível no rúmen de bovinos (b) e das taxas de
degradação da fração insolúvel potencialmente degradável no rúmen (c), da matéria
seca e proteína bruta da silagem de milho e do feno de Tifton 85, avaliados para a
FDN, são apresentados na (Tabela 4). Assim pode-se verificar comparativamente a
maior estimativa da degradabilidade da silagem do milho, em comparação ao feno
de Tifton 85, fato este que pode ser atribuído ao maior teor de umidade deste
alimento que por sua vez necessita de menor número de ruminações para se obter a
ensalivação necessária para a degradação. Ocorreu também uma elevada fração
indigestível (I) do feno de Tifton 85 e, também, elevada taxa de degradação da FDN
potencialmente digestível (D) desse capim, fato este também associado ao maior
teor de matéria seca e consequentemente maior número de ruminações para se
obter a ensalivação necessária e consequentemente maior tempo de degradação
ruminal.
Quanto ao parâmetro da taxa de degradação ruminal (c), estes podem
ser atribuídos aos erros inerentes aos cálculos da estimativa quando se avalia estes
teores em consideração a técnica “in situ” NOCEK, (1988) e CABRAL (2002).
Analisando-se os dados da Tabela 3, considerando que os carboidratos fibrosos (CF
= FDN) são os principais componentes dos volumosos tropicais, tais como a silagem
de milho e o feno de capim-Tifton 85, e que apresentam lenta e incompleta digestão
no trato gastrintestinal dos ruminantes (MERTENS, 1996), pode se sugerir que
esses compostos o os grandes responsáveis pela baixa digestibilidade desses
alimentos, conforme VAN SOEST (1967) e CABRAL (2002). Assim, o conhecimento
dos teores de matéria seca bem como das frações que compõem a FDN (D e I) é
fundamental, pois se pode presumir que a fração não degradável (I) tenha
considerável efeito sobre a degradabilidade dos alimentos. Os dados da Tabela 2
podem ser aplicados, inclusive, na tentativa de explicar como sugere Cabral 2005, a
variação entre alimentos na degradabilidade potencial da MS (a + b), pois a FDN
representa a maior proporção da MS dos alimentos estudados e exerce,
provavelmente, elevado efeito sobre a digestão ruminal desses. A determinação das
frações de FDN, potencialmente degradável e não-degradável, auxilia na estimativa
do teor de nutrientes digestíveis totais (NDT), que conforme o NRC (2001) é função,
principalmente do teor de FDN do alimento e das suas frações (D e I).
5. CONCLUSÕES
Nas condições que foi realizado o presente trabalho, pode-se afirmar
que:
Existem diferenças nas determinações da matéria seca dos alimentos
forrageiros.
Os valores padrões são subestimados ou superestimados em função da
técnica empregada pelo laboratorio.
Entre os volumosos estudados, verificou-se que a silagem de milho
apresenta uma maior fração “a’’ e o maior potencial de degradação de
matéria seca, em comparação ao feno de Tifton 85”, que se destaca pela
elevada fração indigestível da FDN, todas estas em decorrência da diferença
dos teores de matéria seca dos alimentos forrageiros.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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