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isso
, foram substituídos por gordura animal. Neste trabalho experimental, a visualização do
osso mandibular e maxilar foi inteiramente possível, assim como a possibilidade de realizar
cortes transversais e
medir
o osso esponjoso e cortical. As imagens obtidas permitiam
medições
da altura do proc
esso alveolar em seu longo eixo e,
onde foi possível
,
estas medidas
eram realizadas ao longo do eixo do marcador do guia. Em seguida a largura do processo
alveolar foi medida em uma altura pré-estabelecida. As medidas foram realizadas com o
auxí
lio de um software, disponível na unidade, por dois especialistas em prótese e dois
especialistas em radiologia. Os resultados foram estatisticamente analisados pelo teste t de
Student.
Na parte clínica do estudo, nove pacientes foram submetidos a TC e
a
RM. A largura
e a altura óssea foram medida
s
de acordo com o método descrito no exame experimental.
O
estudo
in vitro revelou uma concordância
significativa
, nos resultados de IRM com os valores
reais,
para a mandíbula. Na maxila, esses resultados tiveram menor acurácia, com uma
tendência
à subestimação. Este fato os autores atribuem à baixa qualidade óssea e acentuada
reabsorção da maxila edêntula. No entanto,
no
estudo clínico, esta tendência não é evidente,
principalmente na porção anterior da maxila dos pacientes jovens. Os autores ressaltam a
excelente visualização do
canal
nervo alveolar inferior, tanto no estudo clínico quanto no
in
vitro.
Como desvantagem, a incapacidade de medidas precisas da espessura do osso cortical,
tanto nas imagens por RM quanto nas imagens por TC. Outro dado importante é a escolha do
tamanho apropriado do pixel e o aumento da imagem para o estudo. Os autores relatam que
um aumento excessivo do pixel pode levar a perda de acurácia das medidas, a acurácia do
qual em muitos caso não deve exceder 1mm.
Con
tudo, uma diminuição excessiva do pixel
pode levar a um sinal fraco e baixa qualidade de imagem. Neste estudo os autores utilizaram
um pixel de 0,6mm como um valor satisfatório
na
opinião
deles. Quanto à
ampliação
das
imagens, se esta for excessiva, pode causar perda de qualidade na visualização das estruturas
anatômicas
e pode resultar em um diagnóstico incorreto. Markiewicz et al. (2000)
concluíram