116
43,68% (CHAO LIU et al., 2005). Percentuais inferiores já foram referidos, 11,1%
(MOOSAVI e HOSSEINI, 2006) e até 1,3% (NASCIMENTO et al., 1992).
A mancha salmão foi descrita por outros autores com freqüências de 18,5%
(VALLE, GOMEZ e RAUSA, 1989), 20% (KAHANA et al., 1995), 22,3% (AKIRA
HIDANO, RATNA PURWOKO e KUMIKO JITSUKAWA, 1986), 22,6% (TSAI e
TSAI, 1993), 26,2% (MOOSAVI e HOSSEINI, 2006), 28,4% (NANDA et al., 1989),
33% (LORENZ et al., 2000), 33,8% (RIVERS, FREDERIKSEN e DIBDIN, 1990),
38,4% (NASCIMENTO et al., 1992). Neste trabalho, a freqüência foi de 36,45%
(Tabela 1) assemelhando-se aos três últimos relatados acima e estando inferior a
relatada em outro trabalho também realizado no Brasil, 57,58% (PEREIRA, 1997).
A descamação fisiológica foi encontrada em 18,23% dos RNs (Tabela 1).
Foram incluídos todos os tipos de descamação, desde aquela limitada a região
palmo-plantar até descamação de toda a superfície cutânea. A freqüência de
descamação é bastante variável na literatura com relatos de 65% (RIVERS,
FREDERIKSEN e DIBDIN, 1990), 58,66% (VALLE, GOMEZ e RAUSA, 1989),
44,95% (PEREIRA, 1997) e 1,9% (MOOSAVI e HOSSEINI, 2006). A descamação
inicia-se após as primeiras 24 horas de vida e chega ao máximo em 8 dias
(VALLE, GOMEZ e RAUSA, 1989). Talvez, esta grande variação de freqüência,
se deva aos diferentes períodos em que os neonatos foram examinados em cada
estudo, até 72 horas nesta casuística e até 7 dias, 5 dias, primeiras 36
horas e
primeiras 48 horas, respectivamente.
A milia foi descrita em freqüências bastante variadas, 5,51% (VALLE,
GOMEZ e RAUSA, 1989), 7,5% (MOOSAVI e HOSSEINI, 2006), 21,81%
(PEREIRA, 1997), 34,9% (NANDA et al., 1989), 36% (RIVERS, FREDERIKSEN e
DIBDIN, 1990) e 60,5% (NASCIMENTO et al., 1992). Nesta investigação, a