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CONVENIO
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Departamento de Ensino Fundamental
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Faculdade de Educação
ESTUDO AVALIATIVO DO PROJETO DE CAPACITAÇÃO
DE RECURSOS HUMANOS
PARA O ENSINO DE 1
o
GRAU
(SE/QF - 1978)
Brasília, setembro de 1978
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Presidente da República Federativa do Brasil
ERNESTO GEISEL
Ministro da Educação e Cultura
EURO BRANDÃO
ANNA BERNARDES DA SILVEIRA ROCHA
Diretora-Geral do Departamento de Ensino Fundamental
DBELAI CARVALHO PEREIRA
Coordenador da Coordenação do Planejamento
JOSÉ CRUCIANO DE ARAÚJO
Reitor da Universidade Federal de Goiás
NANCY RIBEIRO DE ARAÚJO E SELVA
Diretora da Faculdade de Educação
EQUIPE DE PESQUISA
CENTRAL
Ana Christina de Andrade Kratz
José Luis Domingues Terezinha
Nádia Jaime Mendonça
COLABORADORES
Fernando Luiz Kratz Maria
Helena Barcellos Café Maria
Mitsuko Okuda Zelma
Garcia Kosloviski
Agradecemos, em especial, as críticas e su-
gestões feitas pelos professores Anna Ber-
nardes da Silveira Rocha, Dielai Carvalho
Pereira e Linda Ganej de Andrade no deli-
neamento do presente estudo.
Destacamos a importância dos Seminários
promovidos pela CODEPLAN/DEF com a
equipe técnica da CODEATED/DEF e com
os responsáveis pelos projetos de Recursos
Humanos dos Estados do Amazonas, Ma-
ranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraí-
ba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e
Distrito Federal, para consolidação do estu-
do realizado.
Agradecemos o apoio prestado por:
- Marilia Carneiro Azevedo Dias, Vice-Diretora da Faculdade de Educa-
ção da UFGO, co-executora deste convênio;
- Lais Terezinha Monteiro, Moralinda G. Rodovalho e Nélia Maria Jaime
Mendonça de Araújo, na fase de pré-testagem dos instrumentos;
- Armando Ramos, Colandi Carvalho de Oliveira, Evangelina Maria Mar-
tins Noronha, Izabel Dias Neves, Josetti do Carmo Barbosa de Parada,
Maria do Carmo Jungmann, Moralinda G. Rodovalho, Rosana Rodri-
gues Costa e as Secretarias de Educação dos Estados do Amazonas,
Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Rio
Grande do Sul e Distrito Federal, na fase de coleta dos dados;
- José Carlos Barbosa, José Alberto de Souza e Jairson Amorim Nasci-
mento, na fase de processamento de dados;
- Ângela Jungmann Gonçalves, na fase de redação do relatório;
- Vera Lúcia Lima Sirva, Norma Elia de C. Freitas, Maria Iara Almeida,
Nilza Aparecida Jaime de Oliveira, Nélia Maria Jaime Mendonça de Ara-
újo, Ivanilde Gonçalves de Moura, Gen il d a D'Arc Bernardes e Vera Lú-
cia de Almeida Melo Franco, pelos serviços de apoio.
INDICE
Apresentação ................................................................................................ 13
Precio........................................................................................................ 15
Introdução ................................................................................................... 31
CAPITULO 1
Delineamento do estudo................................................................................ 35
1. Especificão de variáveis............................................................... 39
2. Coleta de dados .............................................................................. 43
3. Organização e Análise dos dados primários ................................. 51
CAPITULO 2
Dados obtidos....................................................................................... 55
1. Variável descritiva condicionante: Política Nacional da Educação . 55
2. Análise descritiva das variáveis por Estado 60
2.1 - Maranhão............................................................................ 60
2.2 - Piauí.................................................................................... 75
2.3 - Rio Grande do Norte........................................................... 89
2.4 - Paraíba................................................................................. 104
2.5 — Espírito Santo.................................................................... 119
2.6 - Rio Grande do sul ............................................................ 133
2.7 - Distrito Federal................................................................... 147
3. Análise das relações entre as variáveis............................................ 160
4. Análise dos componentes das atitudes de Satisfação e Valoração . 174
5. Sumário dos resultados.................................................................. 182
CAPITULO 3
Apreciação dos resultados .................................................................. 187
NOTAS ...................................................................................................... 195
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA................................................................ 197
ANEXOS ................................................................................................... 199
RELAÇÃO DE ANEXOS
ANEXO 1 - Instrumento n. I
Roteiro de entrevista com o Informante............................. 201
ANEXO 2 - Instrumento n. D
Escala de Perceão ......................................................... 202
ANEXO 3 - Instrumento n. III
Escala de Satisfação ......................................................... 205
ANEXO 4 - Instrumento n. IV
Escala de Valoração ......................................................... 208
ANEXO 5 - Instrumento n. V
Técnica "Q"........................................................................ 211
ANEXO 6 - Instrumento n. VI
Check-list para alise dos planos de ensino....................... 218
ANEXO 7 - Instruções gerais.................................................................... 221
ANEXO 8 - Controle de atividades........................................................... 222
ANEXO 9 - Controle de material.............................................................. 223
ANEXO 10 Amostragem no campo........................................................ 224
RELAÇÃO DAS FIGURAS
Figura 1 — Faceta A/Tarefa ...................................................................... 38
Figura 2 - Sistema de Variáveis................................................................. 40
Figura 3 — Divisão Política do Estado do Maranhão................................. 53
Figura 4 - Divisão Política do Estado do Pia.......................................... 75
Figura 5 — Divisão Política do Estado do Rio Grande do Norte ............ 93
Figurão — Divisão Política do Estado da Paraíba ..................................... 108
Figura 7 - Divisão Política do Estado do Espírito Santo............................ 123
Figura 8 - Divisão Política do Estado do Rio Grande do sul..................... 17
Figura 9 - Mapa do Distrito Federal .......................................................... 150
RELAÇÃO DE QUADROS
Quadro 1 - POPULAÇÃO..................................................................... 44
Quadro 2 - AMOSTRA POR META, POR ESTADO E POR ORIGEM 46
Quadro 3 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI
CÍPIOS - ESTADO DO MARANHÃO .............................. 65
Quadro 4 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI
PIOS - ESTADO DO MARANHÃO .................................. 66
Quadro 5 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI
CIPIOS - ESTADO DO PIAUÍ'.......................................... 79
Quadro 6 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI
PIOS - ESTADO DO PIAUÍ................................................ 80
Quadro 7 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI
CIPIOS - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE____ 94
Quadro 8 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICÍ
PIOS - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ............ 95
Quadro 9 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI
CIPIOS - ESTADO DA PARAÍBA.................................... 109
Quadro IO - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI
PIOS - ESTADO DA PARAÍBA........................................ 110
Quadro 11 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI
CÍPIOS - ESTADO DO ESPIATO SANTO ................... 124
Quadro 12 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICI
PIOS - ESTADO DO ESPIRITO SANTO.......................... 125
Quadro 13 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNI
CIPIOS - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.............. 138
Quadro 14 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNI
PIOS - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL .................. 139
Quadro 15 - CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DO DIS
TRITO FEDERAL............................................................. 151
Quadro 16 - CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DO DISTRITO
FEDERAL ....................................................................... 152
Quadro 17 - REGRESSÕES SOBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E
VALORAÇÃO EM FUNÇÃO DA IDADE, POR META . . 167
Quadro 18 - REGRESSÕES SOBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E
VALORAÇÃO EM FUNÇÃO DA FORMAÇÃO, POR 169
META.................................................................................
Quadro 1o - REGRESSÕES SOBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E
VALORAÇÃO EM FUNÇÃO DA EXPERIÊNCIA, POR
META ............................................................................... 171
Quadro 20 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVIDUOS
DO CONJUNTO I............................................................... 178
Quadro 21 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVÍDUOS DO
CONJUNTO II.................................................................... 179
Quadro 22 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVÍDUOS DO
CONJUNTO III................................................................... 180
Quadro 23 - ORDENAMENTO DOS ITENS PELOS INDIVIDUOS DO
CONJUNTO IV.................................................................. 181
RELAÇÃO DE TABELAS
Tabela 1 ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO . 67
Tabela 2 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR
ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MA
RANHÃO .......................................................................... 68
Tabela 3 - MÉDIA DE IDADE POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO .... 68
Tabela 4 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN
SINO, POR META - ESTADO DO MARANHÃO .......... 70
Tabela 5 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO . 71
Tabela 6 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARA
NHÃO ............................................................................... 73
Tabela 7 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARA
NHÃO ............................................................................... 74
Tabela 8 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PIAUÍ ............. 81
Tabela 9 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR
ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO
PIAUÍ'................................................................................ 82
Tabela 10 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PI AUI'...................... 82
Tabela 11 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN
SINO, POR META - ESTADO DO PIAUÍ........................ 83
Tabela 12 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PIAUÍ ............. 84
Tabela 13 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PI AUI' 87
Tabela 14 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO PIAUÍ 87
Tabela 15 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE......................................................................... 96
Tabela 16 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR
ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE ..................................................... 97
Tabela 17 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE............................................................................... 97
Tabela 18 FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN
SINO, POR META - ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE ............................................................................ 98
Tabela 1o - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE......................................................................... 99
Tabela 20 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE ..................................................... 102
Tabela 21 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE ..................................................... 103
Tabela 22 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍBA ... 111
Tabela 23 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR
ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PA
RAÍBA...............................................................................
112
Tabela 24 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍBA............... 112
Tabela 25 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN
SINO, POR META - ESTADO DA PARAÍBA...................
113
Tabela 26 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍBA ... 114
Tabela 27 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR Orl-
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PARAÍ
BA....................................................................................... 117
Tabela 28 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM. COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DA PA
RAÍBA ............................................................................... 118
Tabela 2o - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO PADRÃO - ESTADO DO ESPI
RITO SANTO..................................................................... 126
Tabela 30 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR
ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO
ESPIRITO SANTO............................................................. 127
Tabela 31 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPIRITO SANTO 127
Tabela 32 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO,
POR META - ESTADO DO ESPIRITO SANTO 128
Tabela 33 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPIRITO
SANTO ............................................................................. 129
Tabela 34 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPÍ
RITO SANTO..................................................................... 131
Tabela 35 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO ESPI
RITO SANTO..................................................................... 132
Tabela 36 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL............................................................. 140
Tabela 37 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR
ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL............................................................. 141
Tabela 38 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL .................................................................................... 14I
Tabela 39 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN
SINO, POR META - ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL..................................................................................... 142
Tabela 40 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL............................................................................... 143
Tabela 41 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORI-
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL ____ .................................................... 145
Tabela 42 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM, COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL ............................................................. 146
Tabela 43 - ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL ____ 153
Tabela 44 - TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO' POR META E POR
ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FE
DERAL ............................................................................. 154
Tabela 45 - MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL ................... 154
Tabela 46 - FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE EN
SINO
4
POR META - DISTRITO FEDERAL..................... 155
Tabela 47 - MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL ____ 156
Tabela 48 - MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL 158
Tabela 49 - MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM , COM
DESVIO-PADRÃO - DISTRITO FEDERAL 159
Tabela 50 - IDADE, FORMAÇÃO, EXPERIÊNCIA, PERCEPÇÃO,
SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO. MÉDIA DO TOTAL
DA AMOSTRA COM DESVIO-PADRÃO ...................... 160
Tabela 51 - CORRELAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO
E VALORAÇÃO POR META, INDEPENDENTE DOS
ESTADOS. TESTE "t"....................................................... 161
Tabela 52 - ANÁLISE DE VARIÂNCIA COM TESTE DE DIFERENÇA DE
MÉDIA ( D.M.S.), POR META E POR ESTADO l63
Tabela 53 - DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DE PERCEPÇÃO, SA
TISFAÇÃO E VALORAÇÃO, POR META E POR ORI
GEM .................................................................................. 165
Tabela 54 - MATRIZ DE CORRELAÇÃO ORDINAL ENTRE OS
21 INDIVIDUOS NAS 60 QUESTÕES .............................. 173
Tabela 55 - CARGA FATORIAL PARA CADA VARIÁVEL (OU
INDIVIDUO). SOLUÇÃO SEM ROTAÇÃO...................... 176
ABREVIATURAS UTILIZADAS
DEF Departamento de Ensino Fundamental
IBGE Instituto Brasileiro de Geografìa e Estatística
MEC Ministério da Educação e Cultura
PED Plano Estadual de Desenvolvimento
PEE Plano Estadual de Educação
PND Plano Nacional de Desenvolvimento
PNIE Política Nacional Integrada da Educação
PSEC - Plano Setorial de Educação e Cultura
SE Secretaria de Educação
SEEC Serviço de Estatística Educacional e Cultural
SE/QF - Salário Educação/Quota Federal
SO Sistemática Operacional
APRESENTAÇAO
O presente estudo avaliativo do Projeto de Capacitação de Recursos
Humanos para o Ensino de 1
o
grau decorreu de convênio firmado entre o Departa-
mento de Ensino Fundamental do Ministério da Educação e Cultura e a Faculdade
de Educação da Universidade Federal de Goiás.
O estudo objetivou subsidiar as decisões relacionadas ao prosseguimento
do projeto, bem como oferecer elementos à ação de Assistência Técnica às Unida-
des Federadas. Abrangeu os Estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pa-
raíba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
A equipe de trabalho da Faculdade de Educação, um grupo de jovens es-
tudiosos e, por singular felicidade, altamente interessado nos problemas do ensino
de 1o grau, não mediu esforços nem dedicação para levar a tarefa a bom termo. Ge-
rou, criativamente, um instrumento especial de coleta de dados, arquitetado numa
metodologia original de avaliação.
É provável que, na metodologia, esteja a maior força do trabalho, uma
vez que se instalam, com ela, facilidades para a continuação de procedimentos ava-
liativos de projetos da natureza do de objeto deste estudo.
As Unidades Federadas encontram, no trabalho, farto material de refle-
xão.
O indicador de que não se preserva a memória pedagógica dos cursos de
capacitação de recursos humanos e os elementos para a fixação de tal memória po-
dem não ser novidade, mas se apresentam como um destaque valioso no conjunto
de elementos condutores do repensar a ação administrativa e pedagógica em nosso
País.
Ao apresentar este produto do esforço de avaliação desenvolvido pela
brilhante equipe de professores da Universidade Federal de Goiás, desejo renovar
os agradecimentos do DEF à Faculdade de Educação e destacar o valor do estudo
para o prosseguimento de nossos trabalhos.
ANNA BERNARDES DA SILVEIRA ROCHA
PREFACIO
Ao apresentarmos à crítica os resultados do presente estudo avaliativo,
parece-nos importante destacar os passos seguidos na sua execução. Isso se faz ne-
cessário devido ao fato de a literatura sôbre avaliação ser omissa no que se refere
ao processo de interação avaliador-tomador de decisão.
Ressaltando que cada projeto de avaliação deva ser considerado de "per
si", este estudo foi realizado por uma equipe de avaliadores externos à Instituição
contratante e seguiu as etapas que passamos a comentar.
Na primeira etapa - definição do objeto a ser avaliado - o DEF—MEC
explicitou o problema e seus objetivos ao contratar o estudo.
Na etapa seguinte — delineamento do projeto — a equipe de avaliadores
da UFGO definiu as variáveis significantes para o problema e o modelo do estudo
(projeto).
Na 3
a
etapa — consolidação do estudo — a discussão entre tomador de
decisão/avaliador possibilitou a análise da consistência do projeto.
A 4.
a
etapa - levantamento das evidências e confecção do relatório pre-
liminar — foi realizada compatibilizando o modelo de avaliação com a metodologia
científica, com vistas à validade interna e à fidedignidade dos dados, sob exclusiva
responsabilidade da equipe da UFGO.
A 5
a
etapa - discussão do relatório preliminar - foi realizada através de
dois seminários. O 1o, com a equipe técnica do DEF-MEC e o 2
o
, com as equipes
dos Estados encarregados da -area de Recursos Humanos. O Seminário consolidou
os resultados obtidos e permitiu as observações incorporadas neste documento.
Finalmente, na 6
a
etapa - publicação dos resultados - estabeleceu-se que
a preparação e impressão dos originais ficariam a cargo da equipe da UFGO e a
divulgação, sob a responsabilidade do DEF—MEC.
Faz-se, ainda, necessário salientar que a definição da Metodologia do es-
tudo está calcada nas diferenças entre pesquisa científica e avaliação, sumarizadas
no quadro a seguir
A este relatório foram incorporadas algumas observações e conclusões
oriundas do Seminário realizado com as equipes dos Estados do Amazonas, Piauí,
Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Distrito Fe-
deral, além das observações do Estado do Maranhão, encaminhadas posteriormente:
1o) Ficou evidente que os dados da caracterização sócio-econômico-edu-
cacional dos municípios estão desatualizados. Entretanto, a equipe da UFGO optou
pela manutenção dos dados originais pela impossibilidade de dados atuais e referen-
tes a 1976 para todas as Unidades da Federação que foram estudadas;
2o) Evidenciou-se também que a expressão "inexistência de um sistema
de documentação pedagógica" não refletiu a situação real de cada um dos Estados.
Optou-se, novamente, pela expressão original, uma vez que pastas contendo relató-
rios de prestação de contas de aplicação de recursos e/ou planos de ensino não se
constituem em memória pedagógica capaz de prover retro-alimentação para proje-
tos futuros. Constituem, antes arquivos burocráticos que uma dinâmica propícia ao
fortalecimento da capacitação de Recursos Humanos.
J. L. Domingues
A. C. A. Kratz
T. N. J. Mendonça
INTRODUÇÃO
Desde 1972, o DEF—MEC vem financiando o treinamento de professores
e especialistas com recursos do Salário Educação/Quota Federal. Inicialmente os fi-
nanciamentos foram feitos dentro das Metas do Projeto Aperfeiçoamento e Treina-
mento de Professores para o Ensino de 1o Grau e Normal do PSEC 1972/74 e, poste-
riormente, do Projeto Capacitação de Recursos Humanos para o Ensino de 1o Grau
do PSEC 1975/79.
Com o aproximar-se do ano de 1979, tomou-se necessário fazer uma re-
trospectiva e analisar os resultados atingidos pelo Projeto, não só quanto a seus as-
pectos quantitativos, mas, principalmente, quanto a seus aspectos qualitativos.
Em decorrência dessa problemática o presente estudo visa a apresentar ao
DEF-MEC:
- algumas medidas de eficacia dos cursos de treinamento ministrados den-
tro da programação do Salário Educação/Quota Federal;
- subsídios para uma retro-alimentação da política de desenvolvimento de
Recursos Humanos preconizada pelo DEF-MEC.
A abrangência dos objetivos propostos, condicionada pelos fatores tempo e
custo, implicaram em uma delimitação natural dos aspectos a serem estudados. Atra-
vés da interface tomador de decisão-pesquisador definiu-se o sistema de variáveis ana-
lisado.
A necessidade de fornecer uma visão global da problemática, a fim de faci-
litar o processo de tomada de decisão, condicionou a opção mais por um estudo ava-
liativo do que por uma pesquisa descritiva. Obviamente, isto acarretou uma diminui-
ção do grau de generalização dos resultados.
Os resultados obtidos podem oportunizar ao DEF-MEC e às próprias Se-
cretarias dos Estados repensar as metas definidas com base em critérios, bem como
equacionar e redefinir diretrizes para o projeto de capacitação de recursos humanos,
na busca constante da eficiência/eficácia do processo.
Apesar das limitações decorrentes de uma falta de tradição brasileira em es-
tudos com objetivos e métodos semelhantes ao deste, o DEF-MEC foi "agressivo e
pertinaz" ao desafiar o poder de criação da equipe de pesquisa. Esta foi, naturalmen-
te, uma primeira abordagem da questão. Outros estudos deverão ser feitos a fim de
fornecer insumos para um aumento da efetividade dos Programas na área de Recursos
Humanos.
CAPITULO 1
DELINEAMENTO DO ESTUDO
CAPITULO 1
DELINEAMENTO DO ESTUDO
O presente trabalho caracteriza-se, basicamente, como um "estudo ava
nativo", uma vez que sua finalidade última é auxiliar o processo de tomada de de-
cisão. Ambiciona, também, numa ampla visão do problema, ver o mérito do processo
e do produto do Projeto de Capacitação de Recursos Humanos de 1o grau, finan-
ciado pelo Salário Educação/Quota Federal — 1976. Deve-se ressaltar que, pela
própria natureza do estudo avaliativo, os resultados têm baixo grau de generaliza-
ção.
No presente estudo o termo AVALIAÇÃO ( 1 ) é definido como:
A definição de avaliação proposta apresenta todas as facetas que foram
consideradas no presente estudo. Pela sua importância na compreensão do estudo
desenvolvido, as idéias centrais da FACETA A: TAREFA são explicitadas na Fi-
gura 1, que sintetiza a metodologia usada.
A tarefa OBTER tem suas bases na Metodologia de Pesquisa. Os pressu-
postos da tatefa APRECIAR *são encontrados na Filosofia da Educação.
O presente modelo de avaliação determinou a qualificação dos recursos
humanos necessários à condução do projeto, que pode ser visualizado no esquema
abaixo:
1 - ESPECIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
A discussão interface cliente/avaliador condicionou a definição das vari-
áveis do presente estudo que podem ser visualizadas na Figura 2.
* Apreciar é o ato de analisar e criticar as informações obtidas, tendo como referência critérios
internos/absolutos e critérios externos/relativos.
2 - "STATUS" E NATUREZA DA ESCALA
DE MENSURAÇÃO DAS VARIÁVEIS
VARIÁVEL "STATUS"
NATUREZA
DA ESCALA
OBSERVAÇÃO
1. Política Edu-
cacional
v. condicionante
- -
2. Contexto v. condicionante
- -
3. "Background" v. explicativa Escala discreta
Número-índice na mensu-
ração da Formação
4. Caracterização da
clientela
v. explicativa
Escala discreta
Escala contínua
-
5. Instituição
executora
v. de controle Escala discreta
-
6. Tipologia do
curso
v. de controle Escala discreta
-
7. Percepção v. explicada Escala contínua
Tipo Likert Analisada com
transformação angular varian
do de 0 a 90.
8. Sistematização
dos programas
v. explicada Escala discreta
-
9. Satisfação v. explicada
Escala contínua
Escala discreta
Tipo Likcrt. Analisada com
transformação angular varian
do de 0 a 90. Técnica "Q".
10. Valoração v. explicada
Escala contínua
Escala discreta
Tipo Likcrt. Analisada com
transform ação angu lar varian
do de 0 a 90. Técnica "Q".
2 - COLETA DE DADOS
2.1 - INFORMANTE
População: A população do presente estudo é constituída por todos os
treinados pelo Salário Educação - Quota Federal (SE/QF), no ano de 1976, num
total de 44.758 treinados.
O Quadro 1 apresenta os totais de treinados em 1976, por região e por
Estado.
Amostra: A razão de se usar amostragem está ligada a critérios de eco-
nomia e praticidade, mais do que à possibilidade de generalização. Entretanto,
apesar de o presente trabalho ter sido definido como avaliação e não como pesquisa
descritiva, existe o consenso de que o avaliador necessita generalizar algumas
evidências para a população. Os critérios de amostragem utilizados procuram, as-
sim, combinar técnicas convencionais de amostragem (inferência) com critérios
de tempo e de custo.
Os critérios são os seguintes.
a) para determinar o número de Estados:
estratificar por Região;
escolher, proporcionalmente ao número de cursos, o número de
Estados por Região;
b) para determinar os Estados em cada Região:
apresentar cursos nas 3 Metas;
apresentar o maior número de cursos;
apresentar o maior número de alunos;
c) para determinar os informantes:
guardar proporção capital-interior;
fixar custos;
selecionar aleatoriamente.
dos:
Obedecendo aos critérios acima, foram selecionados os seguintes Esta-
N
ORTE
Amazonas
NORDESTE — Maranhão
- Piauí
- Rio Grande do Norte
- Paraíba
SUDESTE - Espírito Santo
SUL
CENTRO-
- Rio Grande do Sul
TE — Distrito Federal
A determinação do tamanho da amostra obedeceu à curva proposta por
KREVLIE & MORGAN (1970), que prevê uma amostra de 381 informantes para
uma população de 50.000 pessoas. No presente estudo, a população foi constituí-
da de 44.758 informantes e a amostra fixada em 400 informantes (treinados). Esse
número, igualmente distribuído pelos 8 (oito) Estados, perfez um total de 50 in-
formantes por Estado.
O plano de amostragem (Anexo 10) foi preenchido em campo, dada a
impossibilidade de se dispor do cadastro dos informantes com antecedência, já que
o próprio Estado possui um levantamento dos nomes dos treinados e do local on-
de se encontram lotados.
O Quadro 2 apresenta a amostra utilizada por Meta, por Estado e por
Origem.
QUADRO 2 AMOSTRA POR META,
POR ESTADO E POR ORIGEM
Meta 01 Meta 02 Meta 03 Total ESTADOS*
Ca
p
. Int. Ca
p
. Int. Ca
p
. Int.
Piauí 0 17 9 17 0 7 50
Maranhão 4 3 3 13 8 1o 50
Rio Grande do Norte 0 9 0 3 13 24
49
Paraíba 1 1 0 4 11 33 50
Es
p
írito Santo 1 2 0 0 8 39 50
Rio Grande do sul 0 42 0 8 0 0 50
Distrito Federal 0 0 36 0 14 0
50
TOTAL 6 74 48 45 54 122 349
2.2 - INSTRUMENTOS
Dimensão descritiva condicionada e dimensão de suporte: não foram
construídos instrumentos específicos de coleta de dados.
Dimensão de prontidão acadêmica: Instrumento I (Anexo 1).
Foi utilizado um Formulário de Entrevista para obtenção de informa-
ções sobre:
—sexo
—idade
—origem
escolaridade **
—tempo de magistério
—treinamento realizado
—outras informações
Dinâmica organizacional: foram utilizados dois tipos de instrumento: o
Instrumento VI para Sistematização dos Programas (Anexo 6) e o Instrumento II
(Anexo 2) para Percepção.
Vide pàgina 33
Para medir a escolaridade estabeleceu-se um número-indice, ao qual foram atribuidos pontos
proporcionais aos cursos realizados. Assim, atribuiu-se o valor 1 ao 1
o
Grau im-completo; 2 ao 1?
Grau completo e 2o Grau incompleto; 3 ao 2o Grau completo e Licenciatura Curta incompleta; 4 à
Licenciatura Curta completa e Plena incompleta; 5 à Licenciatura Plena completa. A cada Curso de
Atualização, até o limite de 5, atribuiu-se o valor 0,1 e a cada Curso de aperfeiçoamento, também
até 5 cursos, o valor 0,2.
Dimensão-Produto: foram utilizados os Instrumentos III e IV (Anexos 3
e 4) para medir a Satisfação e a Valoração. Além desses foi aplicado o Instrumento
V (Anexo 5) para estudar os fatores determinantes das atitudes.
2.2.1 — Escalas de Atitude (Instrumentos II, III e IV)
As variáveis Percepção, Satisfação e Valoração, por constituirem atitu-
des, foram mensuradas através de uma escala tipo Likert. A Percepção, apesar de
não constituir uma atitude, mas um elemento que precede a atitude, foi medida por
uma escala de atitude, prática essa constante nos trabalhos da área.
Com um total de 127 itens, foram construídos instrumentos-tentativa,
que foram submetidos a uma equipe de juizes a fim de se testar sua consistência.
Esses instrumentos foram, em seguida, colocados em campo para a pré-testagem.
Foram escolhidos, no Estado de Goiás, as cidades de Goiânia, Anápolis,
Catalão, Inhumas, Santa Bárbara e Trindade para a pré-testagem do instrumento. A
escolha prendeu-se a critérios de tempo e de custo. Foram pré-testadas escalas com
4, 5 e 6 pontos, respectivamente.
Após a pré-testagem, alguns itens foram reelaborados numa forma pro-
jetiva, pois ficou evidenciado que a omissão nas respostas de alguns informantes
deveu-se à própria natureza do item. Vários itens foram eliminados por terem sido
considerados inconsistentes ou repetitivos. Originou-se, então, o modelo final da
escala, com 5 pontos e 84 itens, separados em 3 instrumentos.
2.2.2 - Técnica Q (Instrumento V)
A metodologia "Q" (2) é um termo genérico definido por W. Stephenson
(1953) para caracterizar um conjunto de idéias filosóficas, psicológicas, estatísticas
e psicométricas orientadas para a pesquisa de indivíduos. Essencialmente trata da
valoração relativa dada por diferentes pessoas (ou por uma pessoa em momentos
diferentes e/ou situações diferentes) a um conjunto de seres, afirmações ou objetos.
Este conjunto (de afirmações, no caso) é então ordenado pelo entrevistado em fun-
ção da preferência, adequação, pertinência ou conveniência.
Em seguida são associados valores aos elementos desse conjunto para
fins estatísticos. As afirmações preferidas (ou pertinentes) devem receber uma
"nota" mais alta. Inversamente, as menos escolhidas devem receber "notas" mais
baixas.
Fazem-se, após, as correlações de ordem entre as seqüências feitas pelos
indivíduos. Usando os resultados das correlações, procede-se, então, a uma análise
fatorial (isto é, procura-se encontrar, estatisticamente, um critério para classificar
as pessoas em grupos). A análise fatorial é um método que permite estimar o núme-
ro e a natureza das variáveis importantes que influenciam um fenômeno. Trata-se,
evidentemente, de uma simplificação que ajuda ao pesquisador a identificar as va-
riáveis fundamentais (ou fatores) que influenciam o processo.
Da análise surgirá o número de fatores fundamentais, bem como o seu
"peso" (factor load) ou carga fatorial por variável (entrevistado, no nosso caso).
Existem vários métodos para realizar esta análise. No trabalho foi utilizado o cha-
mado Método do Principal Componente - PRINCO. Para se ter uma idéia do que
são realmente esses fatores temos que voltar aos ordenamentos. Por exemplo, se a
análise nos permitiu visualizar dois grupos de entrevistados, teremos que observar
os itens mais aprovados e mais reprovados pelos grupos e tentar identificar o fator
ou fatores reais envolvidos. Como são construídos sobre um modelo teórico, os
itens permitem uma discriminação em função dos valores (atitudes etc.) a serem
avaliados.
Foram utilizadas, na técnica "Q", as mesmas afirmações de Satisfação e
Valoração da Escola tipo Likert (Anexo 5). Para obedecer às normas da técnica,
entretanto, cada afirmativa foi datilografada em cartão separado. O informante
deveria 1er todas as afirmações e ordená-las segundo sua hierarquia de valores, obe-
decendo a uma escala de 0 a 10, segundo os critérios abaixo:
na posição "10" devem ficar as afirmações com as quais o cursista
mais concorda;
na posição "0", as afirmações com as quais o cursista menos concor-
da.
A distribuição dos cartões na escala foi feita da seguinte forma:
Posição na escala 01234 56789
10
NP de afirmações em cada posição 2 3 4 7 9 10 9743 2
23 - LEVANTAMENTO DE DADOS
23.1 - Dados Primários
A coleta dos dados primários foi feita na primeira quinzena de dezembro.
Foi treinada uma equipe de oito entrevistadores, constituída por profes-
sores da Universidade Federal de Goiás e professores da Rede Oficial de Ensino, to-
dos com experiência em coleta de dados.
O treinamento dos entrevistadores obedeceu ao seguinte esquema:
a) visão geral do proje to;
b) instruções sobre a aplicação do Instrumento n. I: "Entrevista com os
Informantes";
c) instruções sobre a aplicação dos Instrumentos II, III e PV;
d) instruções sobre a aplicação da técnica "Q" (Instrumento V);
e) vivência da técnica "Q", para assegurar melhor desempenho do en-
trevistador e prevenir possíveis dificuldades na sua aplicação;
f) instruções gerais sobre o trabalho (Anexo 7);
g) instruções sobre o plano de amostragem em campo (Anexo 10); nes-
sas instruções estão especificados os critérios para calcular a amostra.
Cada entrevistador recebeu uma ficha de "controle de material" (Anexo
9), onde ia sendo anotado o material recebido. Essa ficha foi em seguida arquivada.
para confronto do material quando de sua entrega ao coordenador. Cada entrevis-
tador recebeu também uma ficha de "controle de atividades" (Anexo 8), onde esta-
vam previstos todos os passos da coleta de dados.
No Amazonas foi impossível a coleta de dados em virtude de o ano leti-
vo do Estado não obedecer ao mesmo cronograma dos outros Estados da Federa-
ção. A entrevistadora não conseguiu localizar um só informante, pois os responsá-
veis pelos Centros de Treinamentos se encontravam de férias. Do material vindo do
Amazonas apenas constam 20 Planos de Ensino. Por essa razão o Amazonas foi des-
cartado da amostra, já que os dados fornecidos pelos Planos de Ensino, isoladamente,
nada significam para o estudo.
No Piauí foram entrevistados 9 professores na capital e 41 no interior.
Foram visitadas, além da capital, as cidades de Campo Maior, Demerval Lobão,
Amarante, Regeneração e Barras.
No Maranhão, foram entrevistados 15 informantes da capital e 35 do in-
terior, oriundos das cidades de Morros, Codó, Humberto de Campos, Marinha, São
Domingos, Anajatuba, Bacabau.
No Estado da Paraíba foram entrevistados 12 infrormantes na capital e
38 no interior nas cidades de Souza e Sapé.
No Rio Grande do Norte foram entrevistados 13 professores da capital e
36 do interior, nas cidades de Nova Cruz, Santa Cruz, Currais Novos e Macaiba.
Não foi possível localizar uma professora da Meta I da capital, que constava da
amostra.
No Espírito Santo foram entrevistados 9 informantes da capital e 41 do
interior, nas cidades de Ibiaçu, Fundão e Vila Velha. Como o número no interior
era superior ao tamanho da amostra, foi retirada Vila Velha, por ser muito próxima
da capital.
No Rio Grande do sul, foram entrevistados 50 informantes nas cidades
de Pelotas, Carazinho, Passo Fundo, Erexim, Jacutinga, Getúlio Vargas, Gaurama,
Osório, Caxias do Sul, Júlio de Castilho, Lagoa Vermelha, Soledade e São Valentim.
Não foi realizado nenhum treinamento na capital no ano de 1976.
No Distrito Federal, por sua característica especial de Cidade-Estado, a
amostragem seguiu plano especial em substituição ao plano original. Foram selecio-
nados aleatoriamente 50 informantes, em função de cada curso financiado pelo
SE/QF em 1976. Guardou-se a proporcionalidade entre as Metas, conside rando-se
toda a amostra como oriunda da Capital, tendo em vista o sistema de lotação de
professores.
2.3.2 — Dados Secundários
Para o levantamento dos dados secundários, foram utilizadas várias
técnicas, em função de sua adequação à natureza dos dados.
As variáveis condicionantes do processo foram submetidas a uma análise
descritiva. São duas as variáveis focalizadas neste trabalho: a Política Educacional e
o Contexto Sócio-Econòmico-Educacional. A variável Política Educacional — defi-
nida pelas Metas dos Governos Federal e Estadual e expressa nos documentos ofi-
ciais - é vista como fator de capacitação de recursos humanos. Trata-se, portanto,
de relevar, dos documentos oficiais, o que explica e explicita a capacitação de re-
cursos humanos e de observar a compatibilidade entre os vários documentos.
A metodologia adotada foi a de descrição do que é relevante, seguida da
compatibilização de documentos a nível nacional, estadual e entre ambos.
Assim temos:
a) descrição dos planos nacionais;
b) descrição dos planos estaduais;
c) compatibilização dos planos dentro dos próprios estados e entre os
estados e a Nação.
A necessidade primeira de uma caracterização sócio-econômico-educacio-
nal (Variável de Contexto) de uma região qualquer prende-se basicamente aos dados
disponíveis e ao fator tempo para consegui-los. Tais dados são os imput necessários
que contabilizados e organizados, fornecem um retrato da região em questão.
Na caracterização sócio-econòmico-educacional de municípios toma-se
difícil chegar a fornecer um retrato deles. Os dados disponíveis e obtidos não guar-
dam constância nem sistematização no que se refere aos indicadores sociais, econô-
micos e educacionais para sua apresentação precisa e abrangente. O trabalho passa,
então, a ser pensado como sendo o de fornecer apenas uma visão impressionista
dos municípios.
Consoante o objetivo de uma visão impressionista, determinou-se levar
em consideração o seguinte:
a) a apresentação de quadro visual que contenha um apanhado geral
dos municípios, salientando suas posições físico-geográfico-demográ-
ficas e suas características econômicas, sociais e educacionais;
b) os indicadores sociais que, sendo poucos e sem constância e sistema-
tização necessárias, tornam simplista esta visão;
c) os indicadores educacionais que, quando existentes, contêm, em sua
maioria, dados de 1970, os quais, no conjunto, não nos possibilitam
formar um quadro lógico da situação Educacional; d) os dados para a
formulação do trabalho, que foram coletados no IBGE através do censo
de 1970, de Anuários Estatísticos Estaduais — se bem que estes não
tenham sido possíveis para todos os Estados em questão — e publicações
do MEC/SEEC.
As variáveis Tipologia do Curso e Instituição Executora foram descritas
a partir dos dados fornecidos pela Sistemática Operacional do DEF e pelos Planos
de Aplicação dos Estados.
A variável Sistematização dos Programas foi estudada através da análise
não convencional dos Planos de Ensino. Foram levantados, inicialmente, aspectos
analisáveis em um Plano de Curso, o que deu origem a um check-list, pré-testado em
análises descritivas de vários Planos. O check-list inicial sofreu algumas alterações
em virtude da análise feita por uma equipe de juizes e também das análises descriti-
vas acima referidas.
Desse trabalho resultou um Modelo de Avaliação de Planos de Cursos
(Anexo 6) constando de Ficha de Avaliação e Operacionalização dos aspectos valo-
rados nos Planos. A soma dos pontos obtidos pelo plano deu origem a um nümero--
índice que refletiu a qualidade dos planos. Para facilitar a compreensão, esse número-
índice foi transformado em uma escala discreta.
3 - ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS PRIMÁRIOS
Os dados de fonte primária foram tabulados e preparados para processa-
mento eletrônico. Foram utilizados no processamento Computadores IBM/1130 e
IBM/370 (Técnica "Q").
A análise compreendeu três fases distintas para atender aos objetivos da
pesquisa:
a) a fase descritiva teve a finalidade de caracterizar a amostra por Estado
quanto à sua constituição, idade, origem, formação, experiência
profissional, percepção, satisfação e valoração, principalmente atra-
vés de estimativa de medidas de Tendência Central (X) e de Disper-
são (DP.). A variável sexo, inicialmente prevista, foi descartada devido
ao pequeno número amostrado do sexo masculino. A sua utilização
perturbaria a análise por desbalancear em demasia os grupos a serem
comparados;
b) o estudo das relações entre as variáveis foi feito basicamente para in-
ferir as relações existentes entre elas. O esquema foi repetido para ca-
da Meta.
Inicialmente foi feito o estudo da correlação existente entre as
variáveis de atitude não só para estabelecer as relações existentes
entre elas, mas também para inferir a validade interna do modelo.
Foram feitas comparações entre os Estados através da Análise
da Variância com teste de média por meta e por atitude (Percepção,
Satisfação e Valoração). Utilizou-se o teste "t" (Student) para testar
as diferenças totais entre o interior e as capitais, também por meta e
por atitude.
E, finalmente, estimaram-se equações de regressão a fim de
estabelecer relações entre as atitudes estudadas em função da idade,
formação e experiência profissional.
Os dados de natureza discreta de Percepção, Satisfação e Va-
loração, cuja fonte primária era uma escala tipo Likert, sofreram
transformação com a finalidade de serem normalizados permitindo,
assim, a utilização de testes paramétricos. Esses novos índices de
Percepção, Satisfação e Valoração foram obtidos individualmente pela
transformação angular da percentagem relativa.
Este procedimento reduz a dependência da média em relação à variância,
diminuindo a falta de distribuição normal dos dados, a não aditividade e
a heterogeneidade da variância (Snedecor, 1956, p. 315); c) a matriz de
correlação entre os treinados (Matriz R), a análise fatorial pelo método
do principal componente (PRINCO) e o retomo às afirmações extremas
para análise foram feitos para os dados levantados pela técnica "Q".
52
CAPITULO 2
DADOS OBTIDOS
CAPITULO 2
DADOS OBTIDOS
1 - VARIÁVEL DESCRITIVA CONDICIONANTE:
POLITICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Na História da Educação Brasileira, bem como no desafio da implantação
da Lei 5.692/71 - Expansão e Atualização do Ensino de 1
o
e 2
o
Graus — tem-se
dado ênfase à tendência liberal dos princípios democráticos de se possibilitar a to-
dos a mesma oportunidade.
A lei da Reforma do Ensino do 1
o
e 2
o
Graus abre as possibilidades de
efetivação da pluralidade na unidade e tem os mesmos objetivos democráticos da
Lei de Diretrizes e Bases. A estrutura e o funcionamento nela prescritos permitem
experiências de cursos, currículos e metodologias que atendam às necessidades de
cada região.
A problemática de uma educação para o desenvolvimento e as dificulda-
des de um país de território vasto, de regiões e realidades sócio-econômico-educa-
cionais tão diversificadas, exigem um planejamento detalhado e um controle de sua
execução.
A teoria de Planejamento Integrado (fórmula de desenvolvimento) exige
integração vertical e horizontal. O planejamento integra horizontalmente, quando
compatibiliza os problemas sociais, econômicos, educacionais e culturais. Integra
verticalmente, quando se estende da União aos Estados e destes aos municípios atra-
vés de planos e projetos específicos.
O II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND-75/79) propõe um mo-
delo brasileiro de desenvolvimento a ser consolidado. Explicitando o setor de Edu-
cação, na linha da integração horizontal, o MEC apresenta uma Política Nacional
Integrada da Educação (PNE)* e um Plano Setorial de Educação e Cultura (PSEC). Na linha
de Integração Vertical, a partir do PND, os Estados propõem os Planos Estaduais de
Desenvolvimento (PED) bem como os Planos Estaduais de Educação (PEE), onde
objetivam, dentro de sua realidade, o que se pode e o que se deve fazer em educação.
No Plano Setorial da Educação e Cultura (MEC) há projetos e finacia-mentos
específicos do Departamento de Ensino Fundamental (DEF). Entre eles os do Salário
Educação/Quota Federal (SE/QF) e o D.E.F. vem orientando a formulação e execução dos
projetos por ele financiados, através da Sistemática Operacional (SO).
Para receberem ajuda financeira do Salário Educ ação/Qu ota Federal, devem os
Estados apresentar planos qüinqüenais e, anualmente, projetos específicos.
Para o exame da variável 'Tolítica Nacional de Educação", deve-se relevar a
compatibilização dos planos de aplicação anuais do SE/QF com os Planos Qüinqüenais/DF,
com os Planos Estaduais de Educação, com as diretrizes do Plano Setorial de Educação e
Cultura, e com o II PND.
Em seu pronunciamento, o Presidente Ernesto Geisel, ao encaminhar o II PND,
demonstra mais uma vez que o rumo aberto ao Brasil é a "redescoberta da hinterlàndia
brasileira" e a "construção de uma sociedade bem mais rica e mais justa". E augura para o
Brasil de 1979 uma renda "per capita" superior a US $ 1.000; o P.I.B. superior a USS100
bilhões; crescimento de emprego a 3,5% ao ano; a taxa de alfabetização, acima de 15 anos, a
90% e o índice de escolarização no ensino de 1o grau e 92%. "O objetivo maior de todo o
planejamento nacional é o homem brasileiro, nas suas diferentes dimensões e aspirações".
E esclarece que, pelos seus objetivos, o documento reafirma a sua posição liberal dentro de
um modelo brasileiro de desenvolvimento. O II PND, expondo o sentido da tarefa nacional
de desenvolvimento, ressalta a "aspiração ao desenvolvimento e à grandeza" que o Brasil
"mostra ter condições de realizar".
O II PND desenvolve as estratégias que devem ser seguidas em tomo de um
modelo econômico. Uma dessas estratégias (desenvolvimento social) apresenta entre seus
campos de atuação a 'Tolítica de valorização dos recursos humanos", com um investimento
de 267 bilhões de cruzeiros. Um dos meios de valorização dos recursos humanos é a
Educação, realizada através da qualificação da mão-de-obra, do treinamento profissional,
"em esforço conjugado dos Ministérios da Educação e do Trabalho".
Na estratégia sobre a Política Científica e Tecnológica, o II PND enfatiza a
necessidade de preservar o equilíbrio entre pesquisa fundamental, pesquisa aplicada e
tecnológica, mostrando as prioridades nesse setor. Na educação enfatiza a atualização "do
conhecimento científico e técnico ministrado nos diferentes niveis de ensino, pela revisão
dos textos didáticos e técnicos".
* Este documento será u til izado como critério de apreciação (Cap. 3).
Integrando e explicitando o 11 PND na àrea de Educação, o MEC formula
o Plano Setorial da Educação e Cultura (75/79). Nesse documento encontram-se a
definição da política e da estratégia setorial da Educação, os objetivos, as realiza-
ções programadas e os projetos prioritários descritos detalhadamente.
A idéia básica definida no documento é a de "Educação como objeto e
agente das reformas sociais", e, para tanto, "torna-se necessário integrar o projeto
educativo no projeto de desenvolvimento global". Sendo a Educação "considerada
como investimento", necessita-se de maior eficiência na formação de profissionais
a fim de aumentar a produtividade e assegurar "o prosperar contínuo da socieda-
de". Dentre os objetivos permanentes do PSEC está, pois, o "aperfeiçoamento de
recursos humanos para educação e cultura".
O documento indica como elementos indispensáveis para orientar a ação:
"a concepção dentro de uma perspectiva global"; o direito à educação, considerado
"permanente e recorrente", o dever de conter implícitos elementos de "renovação e
inovação"; a estrutura aberta e flexível capacitada a aliar "o educativo e o escolar",
bem como o "educativo e o cultural".
As realizações programadas para o ensino de 1
o
grau incluem a "escola-
ridade de toda população na faixa etária de 7 a 14 anos", que será alcançada atra-
vés da "eliminação do deficit atual de matrículas" e pela "expansão da oferta de
vagas". Para a consecução dessa meta prioritária serão desenvolvidos dois progra-
mas paralelos: "construção e equipamento de unidades escolares" e capacitação de
recursos humanos" através de cursos de habilitação, aperfeiçoamento e atualiza-
ção. O PSEC dota esse projeto com um investimento de 683 milhões e 150 mil
cruzeiros.
O projeto é amplo e se compõe de oito sub-projetos com metas específi-
cas para o qüinqüênio. O Sub-projeto relacionado ao ensino de 1o grau é "coorde-
nado a nível nacional pelo DJE.F., cabendo a responsabilidade de sua execução, di-
retamente, ao DEF ou mediante convênio com as Secretarias de Educação, Univer-
sidades e outras agências de treinamento".
O PSEC justifica o sub-projeto de capacitação de recursos humanos para
o ensino de 1o grau, mostrando a situação de graves problemas como numero eleva-
do de professores leigos, retenção na 1.
a
série, distorção idade/série, carência de pes-
soal docente e de especialistas. Mostra, também, como os programas realizados em
72/74 não conseguiram sanar a carência de pessoal e conclui pela necessidade de a
política de recursos humanos "se tornar agressiva e pertinaz."
O objetivo geral do projeto é: "promover o desenvolvimento de recursos
humanos indispensáveis à expansão e melhoria do ensino de 1° grau"- Como
objetivos específicos, o documento pretende proporcionar habilitação aos profes-
sores leigos e orientação e ajuda financeira para cursos de atualização; orientação e
ajuda para treinamentos e projetos para os problemas específicos; difusão, imple-
mentação e aplicação de modelos de cursos, de documentos e de resultados apro-
vados.
O documento estabelece metas muito precisas quanto à natureza dos pro-
blemas e quanto ao quantitativo a ser alcançado: habilitação de professores em exer-
cício nas 4 primeiras séries de zona urbana e rural, com tal ou qual nível de escola-
ridade; aperfeiçoamento e atualização de professores envolvidos nos projetos de me-
lhoria da taxa de promoção da 1
a
para a 2
a
série e de correção da distorção idade/
série; planejamento no âmbito da escola; expansão e implantação da reforma de en-
sino; habilitação, aperfeiçoamento e atualização de diretores, especialistas e profes-
sores; execução de modelos de cursos de habilitação, atualização e aperfeiçoamento.
O DEF, no cumprimento de suas responsabilidades definidas no PSEC,
vem publicando a Sistemática Operacional, desde 1972. Tem como objetivos: aper-
feiçoar o planejamento quanto à melhoria de alternativas para o desenvolvimento
do ensino de 1o grau e orientar as unidades federadas no detalhamento das progra-
mações a serem financiadas com recursos do SE/QF.
O Documento Sistemática Operacional de 1976, depois de mostrar as di-
retrizes gerais de aplicação dos recursos do SE/QF pelos Estados e Distrito Federal,
orienta na elaboração e apresentação dos planos de aplicação, bem como nas possi-
bilidades e formas de alterá-los e reformulá-los.
O documento apresenta o roteiro a ser seguido pelos projetos que solici-
tam recursos do SE/QF-DEF. Esse roteiro consta de: identificação, justificativa
(diagnóstico, prognóstico e solução proposta); objetivos (geral e específicos);meta
(meta caracterizada: detalhamento das metas caracterizadas, fases, estratégias de
execução); previsão de despesa; cronograma de execução financeira; acompanha-
mento e controle da execução e avaliação dos resultados.
Após a descrição pormenorizada de cada item, o documento fornece as
diretrizes específicas de cada projeto passível de financiamento pelo SE/QF e ofere-
ce um modelo para os projetos que serão reformulados nos Estados que se candida-
taram ao financiamento do DEF.
No projeto Capacitação de Recursos Humanos para o ensino de 1o grau,
o documento exemplifica cada item, como em todos os outros projetos, e demonstra
como preencher os quadros e folhas-modelo. Importante é a análise de cada projeto
dos Estados envolvidos no estudo face ao Modelo DEF, e deste em relação ao
PSEC.
O modelo DEF, exposto resumidamente a seguir, mostra sua fidelidade
ao sub-projeto de capacitação de recursos humanos proposto pelo PSEC. O Modelo
DEF segue a mesma linha na justificativa, propõe os mesmos objetivos geral e espe-
cificó e as mesmas metas. Trata-se apenas de uma operacionalização para orientar
pormenorizadamente cada Estado. A diferença que se nota está na caracterização
das metas traçadas para o ano de 1976 e na orientação minuciosa de como preen-
cher os quadros que de talli am desde a justificativa até a avaliação: o projeto deverá
ser minucioso quanto à clientela e seu nível de escolaridade, planos de ensino, carga
horária, compromissos futuros dos alunos e das SEC(s), custos, pessoal envolvido
etc.
MODELO DE PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA O
ENSINO DE 1o GRAU PROPOSTO PELA SISTEMÁTICA OPERACIONAL
1976 - DEF - MEC
A justificativa compreende o diagnóstico (dados e informações que fundamentem a
existência e dimensão da situação, bem como as variáveis que mais diretamente a afetam...
sob a forma de indicadores); prognóstico (que evidencia as alterações necessárias); e a
solução proposta (que discrimine as ações em função da prognose).
Concorrer para a expansão e a melhoria do ensino de 1
o
Grau.
Concorrer para o desenvolvimento dos recursos humanos que atuam no ensino de 1
o
Grau.
1. Habilitação de recursos humanos para o ensino de 1
o
Grau (professor/dire-
tor/supervisor).
2. Aperfeiçoamento de recursos humanos para o ensino de 1
o
Grau (professor/
especialista).
3. Atualização de recursos humanos para o ensino de 1
o
Grau (professor/especialista).
01.01. Habilitação, em cursos de 2
o
grau, de professores em exercício nas 4 primeiras séries
do ensino de 1
o
Grau.
01.01. Habilitação, em cursos de licenciatura curta, de diretores de estabelecimento de
ensino de 1
o
Grau.
01.03. Habilitação, em curso de licenciatura curta, de supervisores envolvidos na im-
plementação de modelos de supervisão de ensino.
02.1. Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em projetos de melhoria de
rendimento escolar na 1.
a
série.
02.2. Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em projetos de redução dos
índices de distorção idade/série.
02.3. Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da
implantação do ensino de 1
o
Grau.
03.1. Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de melhoria do
rendimento escolar na 1.
a
série.
03.2. Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de redução do índice de
distorção idade/série.
03.03 Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de expansão da
implantação do ensino de 1
o
Grau.
O Modelo dá instruções sobre o preenchimento dos quadros através de alternativas
a serem escolhidas em cada item. Há alternativas quanto à escolaridade mínima e
quanto ao regime. Os quadros prevêem a discriminação do currículo, planos de
ensino, carga horária, material de consumo, compromissos assumidos pós-curso
pelos bolsistas c peia Secretaria de Educação.
2 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO
2.1 - ESTADO DO MARANHÃO
Política Educacional
O Plano Estadual de Educação (PEE) do Maranhão focaliza a Educação
em função das necessidades sociais. Parte de um diagnóstico dos aspectos demográ-
ficos, sócio-econômicos e educacionais, a fim de equacionar objetivos e diretrizes es-
pccíficas para o qüinqüênio 75/79 e relacionar projetos principais; conclui pelo es-
tudo dos custos globais.
Os problemas mais graves diagnosticados são: dificuldades na administra-
ção do sistema, acarretando má solução dos demais problemas; falta de planejadores
e de especialistas em currículo: há apenas 117 supervisores e 4 orientadores; má dis-
tribuição de docentes causada por "pedidos políticos"; evasão e repetência. Tenta--
se resolver o problema do interior através dos Ginásios Bandeirantes, utilizando-se
a TV Educativa.
O plano objetiva a expansão da escolaridade para atender à demanda, im-
plementar o serviço de Supervisão Escolar, implantar métodos e processos de avalia-
ção e redefinir a política de qualificação de Recursos Humanos.
As diretrizes específicas para o ensino de 1o grau enfatizam o aumento
progressivo da matrícula e a consolidação do sistema de TV E.
Os projetos prioritários são 11: o 01 trata da reorganização técnico-admi-
nistrativa da SE; o 04 refere-se à capacitação de recursos humanos com metas de ha-
bilitação de 70% dos especialistas, treinamento de docentes e especialistas e forma-
ção de pessoal em licenciatura curta.
O plano qüinqüenal financiado pelo SE/QF do Estado do Maranhão
(75/79) contém 5 projetos especificados pela Sistemática Operacional do DEF, na
forma específica e na mesma ordem de prioridade. Os projetos são integrados na
medida em que todos visam à expansão e melhoria do ensino de 1o grau através de
aumento de matrículas e de prédios escolares, de utilização de novas metodologias,
de reforma de currículos e de capacitação de recursos humanos. Nas justificativas
dos projetos, a realidade sócio-econômico-educacional é mostrada com números
mais alarmantes do que no PEE. Um problema que não foi abordado no PEE é evi-
denciado como prioritário no projeto analisado neste trabalho: na zona rural, 100%
dos professores da rede estadual não têm formação pedagógica e, na zona urbana,
47%. Outros problemas se destacam: carência de diretores e supervisores habilita-
dos; evasão e repetência principalmente na passagem da 1.
a
para a 2
a
série.
O projeto especificó de capacitação de recursos humanos é elaborado
dentro das normas propostas pelo modelo DEF. Os objetivos geral e específicos são
os mesmos do modelo; as metas também são as mesmas. Escolhem seis metas carac-
terizadas dentre as nove propostas pelo modelo.
Na Meta 01, que se refere à habilitação, o projeto programa curso de
habilitação para professores em exercício nas quatro primeiras séries
do 1o grau.
Na Meta 02, programa seus cursos de aperfeiçoamento destinados a
professores e especialistas. Esses cursos estão diversificados e são in-
tegrados aos projetos de novas metodologias, objetivando sanar pro-
blemas de evasão e distorção idade/série.
Na Meta 03, programa encontros, cursos e seminários para professo-
res e especialistas dentro dos mesmos problemas e objetivos da Meta
02.
Há, assim, uma identificação desse projeto em relação ao modelo. As ino-
vações verificadas estão nos métodos utilizados, mas sempre dentro dos problemas
levantados no SO e no PSEC.
Pelo exposto, observa-se que há uma adequação formal entre os projetos
específicos e o PEE. O que se poderia levantar em relação ao PEE, que não focaliza
diretamente o problema de professores não habilitados, poderia ser justificado diante
da prioridade dada ao problema da Administração do Sistema. Entretanto, a
questão de cursos de habilitação para especialistas, cuja carência é relevante no PEE,
não está resolvida nos Projetos do SE/QF (1976). Não há dados que evidenciem o
porquê. Não se programaram cursos de habilitação para especialistas. É importante
lembrar que este problema está relacionado com a Universidade através da Faculda-
de de Educação, que é uma das metas do PEE.
Ainda é importante relevar que o PEE está em consonância com o II
PND e, tanto quanto os projetos, se empenha na realização das metas do Governo
Federal: universalização do ensino de 1o grau e melhoria do ensino voltado para a
formação do cidadão consciente.
ESTADO DO MARANHÃO
Diagnóstico sócio-econômico e educacional
Objetivos
Diretrizes
Projetos Prioritários - inclui o de capacitação de recursos humanos.
Contém os 5 projetos sugeridos no SO/QF na ordem e na forma indica-
da. As justificativas são mais explícitas quanto ao diagnóstico da reali-
dade educacional. Objetivos, metas e demais aspectos estão conforme a
SO.
0 projeto só apresenta a justificativa da reformulação. Segue formal-
mente o modelo proposto pelo DEF. Objetivos geral e específico iguais
aos da SO. Metas escolhidas: 01, 02 e 03 da SO. Metas caracterizadas:
escolhe seis dentre as nove propostas na SO.
Meta 01: Habilitação em curso de 29 Grau de professores em exercício
nas 4 primeiras séries do ensino de 1
o
Grau. A duração do
curso é de 2.200 horas distribuídas como na SO em: antes,
durante e após o exercício. Todo o estagio, didática e maté-
rias pedagógicas são realizados no exercício de função. 2 Tur-
mas - 75 alunos que têm o 1
o
grau completo e são professo-
res das 4
as
séries. Os alunos se comprometem a trabalhar 2
anos para o Estado, enquanto este se compromete quanto ao
acesso à carreira de magistério e melhoria salarial.
Meta 02: Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em proje-
tos de melhoria da escolaridade de 1
a
série, de redução da
distorção idade/série e de implantação do ensino do 1
o
grau.
Foram programados 6 cursos de duração entre 130 e 310hs,
sobre metodologias diferentes de alfabetização e de acelera-
ção da aprendizagem. A clientela, composta de professores e
especialistas, se compromete com o trabalho posterior e a
SEC a lhe proporcionar o trabalho, controlar, acompanhar e
avaliar.
Meta 03: Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos de
redução da distorção idade/série e implantação do ensino de
1
o
grau. Houve programação de 3 cursos, 3 seminários e um
encontro, todos destinados a professores e especialistas, mais
especificamente diretores e supervisores. Os compromissos
são menores: da parte dos professores, executar o aprendido
e, da parte da Secretaria, prestar assistência técnica aos pro-
gramas.
Contexto Sócio-Econômico-Educacional
A caracterização sócio-econòmico-educacional dos municípios foi feita
com dados secundários disponíveis e nem sempre atualizados; apesar de suas limi-
tações, possibilitam uma visão impressionista da realidade local. Os municípios es-
tudados estão localizados na Figura 3 de acordo com a seguinte legenda: (1) São
Luiz, (2) Morros, (3) Humberto de Campos, (4) Anajatuba, (5) Matinha, (6) Baca-
bal. (7) Codó e (8) São Domingos.
QUADRO 4
CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICIPIOS -
ESTADO DO MARANHÃO -
MARANHÃO
MUNICIPIOS
ESTABELECI-
MENTOS
TOTAL
CORPO DOCEN-
TE TOTAL
MATRICULAS
TOTAL
MUNICIPIOS
TOTAL- 129
c/ estabelecimentos
São Luiz 15 988 22.706
de Ensino Médio -
67
Morros 1 11 109
TOTAL ESTABE-
LECIMENTOS -
120 (capital 15)
Codó 3 56 840
TOTAL CORPO
DOCENTE - 2.112
(capital 988)
H. Campos 1 4 81
TOTAL MATRICU-
LAS - 39.782 (capi-
tal 22.706
M a tinha 1 5 61
S. Domingos - - -
Anajatuba 1 6 98
Bacabal 5 62 1.154
Fonte. SEEC/MEC - 1969
Background Profissionai
0 background profissional é definido por dois indicadores: a formação,
medida pela escolaridade, e a experiência profissional, medida pelo tempo de ma-
gistério. As tabelas 1 e 2 apresentam a média*(X) de escolaridade e de tempo de
magistério dos treinados do Maranhão, com os respectivos desvios-padrão*(DJP.),
por Meta** e por origem (capital - interior).
TABELA 1
ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO MARANHÃO -
Capital
Interio
r
5,375 0,108
3,200 0,989
3,300 0,0
3
,
992 0
,
880
3,437 0,165
3
,
484 0
,
808
Para interpretação da Tabela 1, considere a escala de referência simplificada (vide
cap. 1).
VALOR ESCOLARIDADE
1
2
3
4
5
1o grau incompleto.
1o grau completo e/ou 2o grau incompleto.
2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta.
Licenciatura curta completa e/ou licenciatura plena incompleta.
Licenciatura plena completa.
A média è o valor central de uma amostra. Supondo uma distribuição normal, o intervalo limitado
pelos valores da média ± 1 desvio padrão abrange, teoricamente, 68% dos indivíduos da população.
" Meta: como definida na Sistemática Operacional do DEF/1976.
TABELA 2
TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM, COM
DESVIO-PADRÃO - ESTADO DO MARANHÃO
Capital
Interior
7,25
12,33
1,08
4,71
4,00
9,53
0,00
6,34
9,00
8,84
8,09
5,37
Os valores estão expressos em anos de exercício de magistério. Na Meta
02, na capital, todos os sujeitos que caíram na amostra tinham 4 anos de magisté-
rio.
Caracterização da Clientela
A variável Caracterização da Clientela é definida pelos indicadores idade,
origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do pe-
queno número de sujeitos do sexo masculino.
TABELA 3
MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO MARANHÃO -
Capital
Interio
r
31,25 0,82
34,00 4,24
24,33 1,24
33,15 5,81
30,50 7,85
30,52 6,36
Dados expressos em anos.
Tipologia do Curso / Instituição Executora
01.01 Habilitação, em cursos de 2o grau, de professores em
exercício nas 4 primeiras séries do ensino do 1o grau.
02.01 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em
projetos de melhoria de rendimento escolar na 1.
a
série
(Alfabetização pelo Método Montessori).
02.01 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em
projetos de melhoria de rendimento escolar na 1.
a
série
(curso de Alfabetização).
02.1 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em
projetos de melhoria de rendimento escolar na 1
a
série
(Aperfeiçoamento para classes de aceleração).
02.2 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em
projetos de redução dos índices de distorção idade/série
(Aperfeiçoamento para classes de aceleração).
02.3 Aperfeiçoamento de recursos humanos envolvidos em
projetos de expansão da implantação do ensino do 1o grau.
03.02 Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos de
redução dos índices de distorção idade/série.
03.02 Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos de
redução de índices de distorção idade/série (curso de
Atualização para Diretores e Supervisores).
03.2 Atualização de recursos humanos envolvidos em projetos
de redução dos índices de distorção idade/série (seminário
sobre currículo de 1o grau).
03.3 Curso de Educação Artística para atualização dos recursos
humanos envolvidos em projetos de expansão da implantação
do ensino de 1o grau.
03.03 Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de
expansão da implantação do ensino de 1o grau (seminário
sobre Reforma do Ensino).
03.03 Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de
expansão da implantação do ensino de 1o grau (Encontro
de Administração de 1o grau).
Centro de Ensino do 2o
Grau
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento.
Centro de Treinamento c
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento.
Centro de Treinamento c
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento c
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Centro de Treinamento e
Aperfeiçoamento da
Secretaria de Educação.
Sistematização dos Programas
TABELA 4
FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO, POR META
- ESTADO DO MARANHÃO -
Excelente __ _ _____
Bo
m
2
2
Regular 1 1 - 2
Fraco 1 5
6
Insuficiente - 5 - 5
TOTAL 2 13 0 15
pela Tabela 4 pode-se deduzir que cerca de 11 planos de ensino de um
total de 15 planos analisados foram considerados, no seu aspecto formal, fracos ou
insuficientes. Convém ressaltar que o pequeno número de planos analisados se deve
à inexistência de um sistema de documentação pedagógica (planos de ensino, rela-
tórios etc.) dos cursos realizados.
Percepção
A variável Percepção foi medida por uma escala tipo Likert, com 24 itens
e variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente)*.
TABELA 5
MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO MARANHÃO -
Capital 96,75 8,34 79,33 8,99 98,25 7,31
Interior 99,00 11,86 89,42 17,14 87,66 11,45
A tabela 5 indica as médias da variável Percepção, por Meta e por origem.
Na Meta 01, pode-se concluir que a percepção do curso é positiva, já que a média es-
tá próxima do "concordo", ou seja, 96 pontos. Na Meta 02, na capital, a média está
bastante próxima da ausência de opinião (não concordo/nem discordo). A média es-
tá um pouco mais alta no interior. Ambas evidenciam ausência de opinião a respeito
da percepção do curso. Na Meta 03, na capital, o curso foi bem percebido pelos trei-
nados. No interior, a média aumenta, mas ainda estão mais próximos do "concor-
do" do que do "não concordo nem discordo".
Sem a pretensão de uma análise conclusiva, na distribuição da média por
item* ficou evidente que:
META 01
Itens MENOS valorizados:
ITEM X DP
1o. O treinamento que fiz é valorizado por meus superiores 2,71 138
07.
Tive oportunidade de praticar satisfatoriamente os con-
teúdos do treinamento.
3,14 1,64
06.
O conteúdo do treinamento pode ser aplicado na minha
escola.
3,42 1,2o
Item MAIS valorizado:
ITEM X DJ\
01. 0 treinamento atendeu às necessidades da minha região. 4,85 0,34
META 02
Itens MENOS valorizados:
ITEM X DJ\
1o. O treinamento que fiz é valorizado por meus superiores
3,17
1,24
05. O conteúdo foi bem dosado em relação ao tempo. 3,23 1,00
20. Depois do treinamento meus colegas solicitam mais
minha opinião.
3,23
0,72
Item MAIS valorizado:
ITEM X D.P.
15. Eu sei executar aquilo que aprendi. 4,2o 0,74
META 03
Itens MENOS valorizados:
ITEM X D.P.
20.
Depois do treinamento meus colegas solicitam mais
minha opinião.
3,00 1,00
1o. 0 treinamento que fiz é valorizado por meus superiores. 3,03 1,22
16.
Todos que concluíram o treinamento aprenderam bem o
conteúdo.
3,11 0,64
Item MAIS valorizado:
ITEM X DJ».
10. Admiro a capacidade intelectual dos professores do trei-
namento 4,38 0,68
Satisfação
A variável Satisfação foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens
e com valores extremos de 30 (discordo plenamente) a 150 pontos (concordo ple-
namente)*
TABELA 6
MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO MARANHÃO -
Capital
Interior
117,50
128,33
10,13
6,94
103,33
128,15
6,34
9,15
129,00
119,21
12,48
12,67
A tabela 6 indica as médias da variável Satisfação por Meta e por origem.
Nas Metas 01, 02 e 03, os treinados estão satisfeitos com os treinamentos, com as
médias em tomo de 120 pon tos (concordo). Apenas na capital, na Meta 02, a média
cai para 103 pontos, ficando entre o "concordo" (satisfeito com o treinamento) e o
90 (sem opinião formada).
Valoração
A Valoração foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens e com
valores extremos de 30 (discordo plenamente) a 150 pontos (concordo plenamen-
te)*
TABELA 7
MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO MARANHÃO -
Capital
Interior
95,50
118,66
7,53
13,09
81,33
105,30
8,25
12,44
103,50
104,84
6,00
11,37
A tabela 7 indica os resultados da variável Valoração, por Meta e por ori-
gem. Nas Metas 01 e 02, na capital, a média próxima ao ponto neutro indica ausên-
cia de opinião. No anterior, a média está próxima do "concordo", indicando que os
treinados se sentem valorizados. Na Meta 03, tanto no interior quanto na capital, as
médias estão entre a ausência de opinião e o "concordo".
2 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO
2.2 - ESTADO DO PlAUf
Política Educacional
Não se encontrou o PEE do Piauí. A análise atém-se aos projetos prioritá-
rios para o qüinqüênio 75/79 e ao projeto especificó em tela.
No projeto especificó as justificativas têm relevância face ao PSEC. Em
todos os projetos pode-se perceber ligação com o que já foi feito nos projetos ante-
riores, além de carências e tentativas de soluções e de adaptação à realidade. Alguns
projetos mostram a impraticabilidade de se atingirem as metas através da limitada
possibilidade oferecida. Os autores do projeto analisado chegam a declararem-se
constrangidos pela S.O. que irá duplicar esforços e recursos. Terminam a justificativa
pedindo uma revisão da política de orientação para treinamento do DEF.
No pcojeto, a Meta 01 é a mais valorizada, com cinco cursos de habilita-
ção, sendo dois fora do modelo proposto (Estudos Sociais e Língua Portuguesa). As
Metas 02 e 03 são utilizadas para clientela com licenciatura plena, objetivando a
implantação da Reforma de Ensino para o 1o grau. O problema da retenção na 1.
a
série é enfocado na Meta 01 com prioridade, propondo-se a utilização de novas me-
todologias de alfabetização. O problema distorsão idade/série não é focalizado. Con-
clui-se que há adequação formal dos projetos e manifestação de uma tendência à
criatividade dentro dos problemas da região, muito enfatizada no II PND.
ESTADO DO PIAUÍ
não tem
Contém os cinco projetos propostos pela S.O. com a formulação previs-
ta. Nas justificativas há sempre um enfoque da realidade do Estado e a
escolha das metas dentro desta realidade. No projeto "Operação Esco-
la", mostra os esforços feitos e a necessidade maior que o disponível
dentro do orçamento desse projeto. Na justificativa do Projeto Capaci-
tação de Recursos Humanos, mostram incluir cursos por força da S.O.,
"apesar de implicar numa duplicação de recursos prejudicial aos inte-
resses do Estado e do MEC". Pedem revisão da política do DEF.
- Justificativa feita através de diagnose, prognose e soluções propostas
como na S.O.
- O objetivo geral é igual ao da S.O.
- Os objetivos específicos enumeram cursos e clientela.
- As metas são as mesmas da S.O.
- Nas metas caracterizadas escolhem as três alternativas da Meta 01, e
criam mais dois cursos. Escolhem uma alternativa para a Meta 02 e
uma para a Meta 03, ambas relacionadas à implantação do ensino de
1
o
grau.
Meta 01: - 5 cursos de habilitação em 2
o
grau com 2.400 hs.
- 2 turmas - 240 professores em exercício, com apenas 1
o
grau completo.
- Habilitação em licenciatura curta para diretores e supervi-
sores, com 1.410 hs. para e turmas de diretores (95) e 2
turmas de supervisores (55), todos com 2
o
grau completo.
- Habilitação em licenciatura curta de Estudos Sociais (1
turma de 30) e Língua Portuguesa (1 turma de 30) com
1.455 horas, para professores que tenham 2
o
grau com-
pleto.
- O compromisso dos alunos bolsistas é o traballìo por 2
anos e o da Secretaria, o de prestar assistência para melhor
efetivação do trabalho.
Meta 02: - Curso de Aperfeiçoamento de 200 horas para 12 turmas de
professores agrupados segundo sua área de trabalho e 1
turma de especialistas, incluindo superintendentes, coor-
denadores e secretários de complexos escolares.
- A clientela deve ter licenciatura plena e estar em exercí
cio. O compromisso é de 1 ano de trabalho por parte dos
bolsistas e assistência por parte da Secretaria.
Meta 03: Um curso de treinamento para 120 professores (3 turmas),
objetivando implantar o ensino de 1
o
grau. Os treinados to
dos com nível superior se comprometem com o trabalho por
1 ano e a Secretaria com a assistência. ______
Contexto Sócio-econômico-educacíonal
A caracterização sócio-econômico-educacional dos municípios foi feita
com dados secundários disponíveis e nem sempre atualizados; apesar de suas limi-
tações, possibilitam uma visão impressionista da realidade local. Os municípios es-
tudados estão localizados na Figura 4, de acordo com a seguinte legenda: (1) Tere-
zina, (2) Barras, (3) Campo Maior, (4) Demerval Lobão, (5) Regeneração e (6) Ama-
rante.
QUADRO 6
CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICIPIOS -
ESTADO DO PI AUI" -
PI AUI' MUNICIPIOS
ESTABELECI-
MENTOS
TOTAL
CORPO
DOCENTE
TOTAL
MATRICULAS
TOTAL
MUNICIPIOS
TOTAL 114
com Estabele-
cimento Ensi-
no Médio - 51
TEREZINA 15 542 14.506
TOTAL ESTA-
BELECIMENTOS
-89 (capital 15)
CAMPO MAIOR 3 48 1.137
TOTAL CORPO
DOCENTE 1.414
(capital 542)
DEMERVAL
LOBÃO
TOTAL MATRI-
CULAS-31.910
(capital 14.506)
AMARANTE 1
8
258
REGENERAÇÃO 1 8 194
BARRAS 1 8 157
FONTE: SEEC/MEC - 1969
Background Profissional
O background profissionai é definido por dois indicadores: a formação,
medida pela escolaridade, e a experiência profissional, medida pelo tempo de ma-
gistério. As tabelas 8 e 9 apresentam a média* (X) de escolaridade e de tempo de
magistério dos treinados no Piauí, com o respectivo desvio-padrão* (DP.), por Me-
ta** e por origem (Capital - Interior).
TABELA 8
ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO PIAUÍ' -
Capital
Interior
2,329 0,736
3,833
3,552
0,339
0,348
3,371 0,281
Para interpretação da Tabela 8 considere a escala de referência simplificada
abaixo. (Para maiores detalhes vide cap. 1).
VALOR ESCOLARIDADE
1
2 3
4 5
1o grau incompleto.
1o grau completo e/ou 2o grau incompleto.
2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta.
Licenciatura curta completa e/ou licenciatura plena incompleta.
Licenciatura plena completa.
De um modo geral a formação é baixa em todas as Metas, tanto na Capital
quanto no Interior.
* A média è o valor central de uma amostra. Supondo uma distribuição normal, o intervalo limitado pelos
valores da média t 1 desvio padrão abrange, teoricamente, 68% dos indivíduos da população.
m
Meta:
como definida na Sistemática Operacional do DEF/76.
TABELA 9
TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO PIAUÍ' -
Capital
Interior
10,35 6,61
9;00 3,33
4,88 3,72
3,71 3,53
Valores expressos em anos de Exercício.
Caracterização da Qientela
A variável Caracterização da Clientela é definida pelos indicadores idade,
origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do pe-
queno número de sujeitos do sexo masculino.
TABELA 10
MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO PIAUÍ' -
Capital 33,22 6,66 -
Interior
33,35 5,80
28,17 6,51
2o,71
6,04
Dados Expressos em Anos.
Tipologia do Curso / Instituição Executora
01.1 Habilitação, cm curso de 2o grau, de professores em Secretaria de Educação
exercício nas 4 primeiras séries do ensino de 1o grau.
01.2 Habilitação, em curso de licenciatura curta, de direto- Secretaria de Educação
res de estabelecimento de ensino de 1o grau.
01.3 Habilitação, cm curso de licenciatura curta, de super- Secretaria de Educação
visores envolvidos na implantação de modelos de supervisão de ensino.
01.4 Habilitação, em curso de licenciatura curta, de proies- Secretaria de Educação
sores de Estudos Sociais erri exercício nas escolas de
1P grau.
01.05 Habilitação, em curso de licenciatura curta, de profes- Secretaria de Educação
sores de Comunicação e Expressão em exercício nas
escolas de 1o grau.
02.1 Aperfeiçoamento dos Recursos Humanos envolvidos Serviço de Treinamento
em projetos de expansão do ensino de 1o grau. para o pessoal da Edu-
cação.
02.2 Aperfeiçoamento dos Recursos Humanos de expansão Serviço de Treinamento
da implantação do ensino de lPgrau. para o pessoal da Edu-
cação.
03.01 Atualização dos Recursos Humanos envolvidos em Serviço de Treinamento
projetos de expansão da implantação do ensino de 1o para o pessoal da Edu-
grau. cação.
Sistematização dos Programas
TABELA 11
FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO, POR META -
ESTADO DO PIAUÍ' -
Pela Tabela 11 pode-se deduzir que cerca de 16 planos de ensino, de um
total de 18 analisados, foram considerados, no seu aspecto formal, entre Regulare
Excelente. Convém ressaltar que o pequeno número de planos analisados se deve à
inexistência de um sistema de documentação pedagógica (planos de ensino, relató-
rios, etc.) dos cursos realizados.
Percepção
A variável Percepção foi medida por uma escala tipo Likert, com 24
itens, variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente)*!
A Tabela 12 mostra as médias de percepção no Piauí por Origem e por Meta.
TABELA 12
MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO PIAUÍ' -
Capital
Inte
r
io
r
100,11 8,53
88,77
100,47
13,08
5
,
80
97,57 4,74
Na Meta 01, no interior, a média está bastante acima do ponto neutro
(72), o que indica que o curso foi ali bem percebido. Na Meta 02, na Capital, a mé-
dia se aproxima bastante do ponto neutro. Este valor indica uma falta de posiciona-
mento dos treinados em relação à percepção de curso. Nas Metas 02 e 03, no inte-
rior, a média está bastante acima do ponto médio, indicando percepção positiva do
curso.
Sem a pretensão de uma análise conclusiva, na distribuição das médias
dos itens* de percepção ficou evidente que:
META 01
Itens MENOS valorizados:
X DP ITEM
16.
Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo.
2,41 0,77
11.
Não houve necessidade de improvisação no treina-
mento.
3,52 1,14
05. 0 conteúdo foi bem dosado em relação ao tempo. 3,64 1,13
17.
A preocupação central dos professores foi auxiliar
os participantes a definirem seus problemas.
3,76
1,05
0 item MAIS valorizado:
ITEM X DP.
24.
Tenho mais segurança no meu trabalho após o trei-
namento.
4,76 0,42
META 02
Itens MENOS valorizados:
ITEM X DP.
20.
Depois do treinamento meus colegas solicitam mais
minha opinião.
334
0,99
1o.
O treinamento que fiz é valorizado por meus supe-
riores.
3,50 1,18
08.
As condições materiais de execução eram satisfató-
rias.
3,46 133
Escala por ¡tem ¡solado
Item MAIS valorizado:
ITEM X DP.
14.
Os professores do treinamento tinham vivência do que
estavam ensinando.
4,57 0,49
META 03
Itens MENOS valorizados:
ITEM X DP.
16. Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo. 3,14 0,83
01. 0 treinamento atendeu às necessidades da minha re-
gião. 3,28 1,03
21. 0 desempenho dos meus alunos ou subordinados
melhorou com o meu treinamento. 3,42 0,49
Item MAIS valorizado:
ITEM X DP.
12.
A linguagem usada pelos professores era clara e sim-
ples.
4,71 0,45
Satisfação
A variável Satisfação foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens
e com valores extremos de 30 (discordo plenamente) e 150 pontos (concordo plena-
mente)*.
TABELA 13
MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO
DO PIAUÍ' -
Capital
Interio
r
129,17 11,65 111,77
124,23 "
13,53
7
,
23
121,85 8,33
A Tabela 13 mostra que na Meta 02, na capital, a média de Satisfação está
levemente acima do ponto neutro. No interior, entretanto, em todas as Me tas, as
médias de Satisfação estão próximas do valor 120 (concordo), indicando que os
treinados estão satisfeitos.
Valoração
A variável Valoração foi medida por uma escala do tipo Likert, com 30
itens e com valores extremos de 30 (discordo plenamente) a 150 (concordo plena-
mente)* . A Tabela 14 mostra as médias de Valoração, por origem e por Meta.
TABELA 14
MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM
COM DESVIO-PADRÃO - ESTADO
DO PIAUÍ' -
Capital
Interio
r
120,23 13,24
98,11
101,88
7,82
10,52
104,28 8,87
Na meta 01, no interior, a média 120 está bastante acima do ponto neutro
e indica que os treinados se sentiram valorizados. Já nas Metas 02 (capital e in-
terior) e 03 (interior) a média está bem próxima do ponto neutro, indicando ausên-
cia de opinião.
2 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO
2.3 - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Política Educacional
O PEE de 1971 do Rio Grande do Norte parte de um amplo diagnóstico
educacional com dados de matrícula, de evasão, de repetência, de aproveitamento
de cada município e de seu conjunto em regiões administrativas e com dados do ní-
vel de escolaridade docente. Partindo da análise da situação, o plano expõe os fun-
damentos filosóficos da Educação, define sua Política Educacional para chegar aos
objetivos e metas a serem atingidas. A programação é detalhada em cada projeto,
onde estão definidos objetivos, metas, estratégias e financiamento.
O plano para o quadriênio 1973/76, elaborado dentro das diretrizes do
PSEC, parte do diagnóstico, define diretrizes, objetivos, estratégias de ação a fim de
estabelecer as metas e programas.
No 1o plano, a filosofia de educação enfatiza o homem como centro da
educação, considerando-o no seu aspecto de personalidade e de agente social. A po-
lítica educacional é definida dentro do II PND.
O plano 1973/76 define como diretrizes a reestruturação da SEEC, o de-
senvolvimento do processo educativo integrado à dinâmica sócio-econômica do Es-
tado e a valoração e aperfeiçoamento contínuos dos recursos humanos. Entre as es-
tratégias de ação, a prioridade é dada ao treinamento de pessoal.
Em ambos os planos notam-se a importância atribuída às regiões-polos de
influência e a tentativa de adequação dos currículos às diversificações regionais. Há
uma fidelidade às diretrizes do PSEC, mas não uma formalização estreita no plane-
jamento.
O Plano qüinqüenal 75/79, financiável pelo SE/QF, obedece rigorosa-
mente à S.O. do DEF—MEC. Contém os 5 projetos propostos na mesma ordem e
com todas as diretrizes para o preenchimento dos quadros formalmente obedecidas.
No projeto "capacitação de recursos humanos", a justificativa se baseia
nas estatísticas por região e propõe como soluções a experimentação de novas meto-
dologias e a testagem de um modelo de supervisão. Os objetivóse metas são confor-
me a S.O.; na caracterização das metas nota-se a continuidade do trabalho de pla-
nos anteriores.
Conclui-se pela sua adequação à S.O. Entretanto, não se pode inferir essa
adequação relativamente aos PEE(s). O diagnóstico se refere às regiões, mas as me-
tas são globais, enquanto que seguindo o PEE as metas seriam regionais.
O projeto especificó 1976 segue a forma da SO. Na justificativa define
como solução a continuidade dos cursos iniciados. Os objetivos específicos pro-
põem a habilitação de professores para um melhor desempenho: aperfeiçoar através
de ensino direto e à distância para aquisição de métodos e técnicas que levem a me-
lhor rendimento e maior produtividade; atualizar professores e especialistas visando
à operacionalização da proposição curricular.
As metas caracterizadas, ao especificar cursos para o município, mostram
consonância com a preocupação central dos P.E.E.. Assim também os cursos de
aperfeiçoamento devem ser feitos a distância segundo os objetivos específicos para,
desta forma, atingir cada município.
O projeto especificó 1976 está formalmente adequado à orientação do
DEF-MEC, ao mesmo tempo que revela uma preocupação regional consoante às di-
retrizes do II PND.
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Plano 1971 com diagnóstico educacional por região e município, atin-
gindo todos os problemas. Contém filosofia da Educação, política edu-
cacional, objetivóse programas.
Plano 73/76 resumido. Parte de diretrizes e objetivos para traçar estra-
tégias e definir metas e
p
rogramas. Os programas são diferentes para as
regiões chamadas polos de influência.
Contém os 5 projetos sugeridos na S.O. na ordem e forma indicadas.
As justificativas descem aos detalhes de cada região do Estado.
Objetivos, metas e demais aspectos, conforme o modelo.
0 Projeto segue formalmente o modelo DEF. Nas soluções propostas
na justificativa pretende dar continuidade a cursos. Os objetivos especí-
ficos indicam o porquê do habilitar, atualizar e aperfeiçoar.
As metas são as três do modelo. Na caracterização das metas, além das
p
ropostas pelo modelo, há sempre mais uma em relação ao município.
São assim 3 + 1 na 01; 1 + 1 na 02 e 1 + 1 na 03.
0 detalhamento das metas segue os quadros propostos no modelo. En-
tretanto, os quadros preenchidos estão ilegíveis. Consegue-se 1er apenas
um curso de habilitação de 1.200 hs para professores em exercício.
Em algumas páginas pode-se 1er o compromisso de dois anos de trabalho
por parte do bolsista e o compromisso de manter ou admitir no cargo
para o quai foi habilitado por parte da SEEC.
Contexto Sócio-econòmico-educacional
A caracterização sòcio-econòmico-educacional dos municípios foi feita
com dados secundários disponíveis e nem sempre atualizados; apesar de suas limita-
ções, possibilitam uma visão impressionista da realidade local. Os municípios estu-
dados estão localizados na figura 5, de acordo com a seguinte legenda: (1) Natal, (2)
Macaiba, (3) Santa Cruz, (4) Currais Novos.
QUADRO 8
CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICIPIOS -
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -
RIO GRANDE DO
NORTE
MUNICIPIOS
ESTABELECI-
MENTOS
TOTAL
CORPO
DOCENTE
TOTAL
MATRICULAS
TOTAL
33 1 025
TOTAL MUNICÍ-
PIOS - 150 com
Estabelecimentos
Ensino Médio - 40
NATAL
16.765
NOVA CRUZ 3 39 418
TOTAL ESTABE-
LECIMENTOS -
106 (capital 33)
SANTA CRUZ 3 42 337
TOTAL CORPO
DOCENTE-
2.136 (capital
1.025)
CURRAIS
NOVOS
4 65 771
MACAIBA
9
TOTAL MATRI-
CULAS-31.910
130
(capital 16.765)
33
FONTE: ENSINO MÉDIO EM MUNICIPIOS BRASILEIROS - SEEC-MEC/1969.
Background Profissionai
0 background profissionai é definido por dois indicadores: a formação,
medida pela escolaridade, e a experiência profissional, medida pelo tempo de magis-
tério.
As tabelas 15 e 16 apresentam a média (X)* de escolaridade e do tempo
de magistério dos treinados do Rio Grande do Norte, com os respectivos desvios-pa-
drão (DP)*, por Meta* e por Origem (capital - interior).
TABELA 15
ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -
Capital
Interior
2,777 0,606 4,333 1,977
5,800 2,022
4,387 1302
Para interpretação da Tabela 15 considere a escala de referência simplifi-
cada abaixo (para maiores detalhes vide cap. 1).
VALOR ESCOLARIDADE
1
2 3
4
5
1o grau incompleto.
1o grau completo e/ou 2o grau incompleto.
2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta.
Licenciatura curta completa e/ou Licenciatura piena incompleta.
Licenciatura plena completa.
A média è o valor central de uma amostra. Supondo uma distribuição normal, o intervalo limitado pelos
valores da média - 1 desvio padrão abrange, teoricamente. 68% dos indivíduos da população. Meta
como definida na Sistemática Operacional do DEF.
TABELA 16
TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -
Capital
Interior
9,55 5,39 5,33 5,43
8,23
10,58
631
7,46
Valores expressos em anos de exercício.
Caracterização da clientela
A variável Caracterização da Clientela foi definida pelos indicadores ida-
de, origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do
pequeno número de sujeitos do sexo masculino.
TABELA 17
MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -
Capital
Int
e
ri
or
31,66 5,79 30,66 3,2o
30,84
32,50
5,30
7,79
Dados expressos em anos.
Tipologia do Curso / Instituição Executora
Estas variáveis nao foram discutidas devido à ilegibilidade das cópias do
Plano de Aplicação do Estado.
Sistematização dos Programas
TABELA 18
FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO,
POR META, NO RIO GRANDE DE NORTE
Excelente
Born
Regular
Fraco
Insuficiente
TOTAL
3
12
6
21
0 0
3
12
6
21
pela Tabela 18 pode-se deduzir que 18 de um total de 21 planos de ensino
analisados foram considerados entre regulares e fracos. Convém ressaltar que o
pequeno número de planos analisados se deve à inexistência de um sistema de docu-
mentação pedagógica (planos de ensino, relatórios, etc.) dos cursos realizados.
Percepção
A variável Percepção foi medida por uma escala do tipo Likert, com 24
itens, variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente).*
TABELA 1o
MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -
Capital
Interior
111,00 7,91 107,33 4,78
101,92
99,00
9,10
11,97
A Tabela 1o mostra a média de Percepção, por Meta e por Origem, no Es-
tado do Rio Grande do Norte. Nas Metas Oie 02, no interior, a média tende para o
valor 120 (concordo), indicando Percepção positiva do curso por parte dos treina-
dos. Os valores na Meta 03, na capital e no interior, são levemente inferiores, indi-
cando, ainda, Percepção positiva do curso.
Sem a pretensão de uma análise conclusiva, na distribuição da média por
item** ficou evidenciado que:
META 01
Item MENOS valorizado:
ITEM X DP
16.
Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo.
3,57 0,91
Itens MAIS valorizados:
ITEM X DP
23.
24.
5,00 0,00
Cresci por ter participado do treinamento.
Tenho mais segurança no meu trabalho após o treinamento.
5,00 0,00
META 02
Itens MENOS valorizados:
ITEM X DP
22. 0 certificado que obtive é muito importante para minha
vida profissionai. 3,00 1,63
13. Os livros e textos indicados eram de fácil acesso aos alu-
nos. 3,00 1,41
16. Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo. 3,66 0,47
Na Meta 02, foram igualmente valorizados, com X = 5,00 e DP = 0,0 os
itens 01, 03, 06, 11, 14, 17 e 1o.
META 03
Itens MENOS valorizados:
ITEM
X
DP
16. Todos que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo. 3,54 0,72
09. Eu fui realmente avaliado quanto aos objetivos pro-
postos. 3,64 1,25
1o. 0 treinamento que fiz é valorizado por meus supe-
riores. 3,78 1,18
Itens MAIS valorizados:
ITEM X DP
03.
14.
Os conteúdos estavam de acordo com os objetivos
do treinamento.
Os professores do treinamento tinham vivência do
que estavam ensinando.
4,62
4,62
0,58
0,58
Satisfação
A variável Satisfação foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens
e com valores extremos de 30 (discordo plenamente) a 150 pontos (concordo plena-
mente)*.
TABELA 20
MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -
Capital
In teno
r
137,11 8,49
114,66
18,35
125,38
125,04
12,49
13,66
A Tabela 20 mostra os resultados da variável Satisfação, por Meta e por
Origem.
Na Meta 01, no interior, a média de Satisfação encontra-se próxima do
valor máximo, indicando que os treinados çstão altamente satisfeitos. Na Meta 02,
no interior, e na Meta 03, na capital e no interior, a média encontra-se próxima do
"concordo", indicando que os treinados encontram-se satisfeitos.
Valoração
A Valoração foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens e com
valores extremos de 30 (discordo plenamente) e 150 pontos (concordo plenamen-
te)*.
TABELA 21
MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -
Capital
Interior
130,11 14,23 104,66 11,14
105,92
109,75
13,68
15,83
A Tabela 21 mostra os resultados da variável Valoração, no Estado do
Rio Grande do Norte. Na Meta 01, no interior, a média está acima do ponto "con-
cordo", indicando que os treinados se sentem valorizados. Na Meta 02, no interior,
e na Meta 03, na capital e no interior, a média está entre o "concordo" e o ponto
neutro, o que indica ausência de opinião.
2 - ANALISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO
2.4 - ESTADO DA PARAÍBA
Política Educacional
O PEE para 77/79 foi elaborado com espírito de realismo e com o desejo
de ser "absolutamente viável e nao simplesmente uma carta de intenção".
É constituído de 8 projetos em consonância com o PSEC. Considerando
a questão da educação rural um problema "substantivamente económico", não
traça metas para ela, deixando-a para um próximo plano, quando outras medidas
sociais e econômicas tomarem exeqüíveis tais projetos.
Considera como prioritário o problema da "qualificação de professores",
ao qual todos os outros estão relacionados. Os problemas detectados não diferem
da situação do Brasil, principalmente do Nordeste: baixo atendimento ao grupo etá-
rio 7/14 anos; estrangulamento no fluxo de alunos; distorção idade/série; ensino ru-
ral apenas nas 4 primeiras séries sem um currículo apropriado; baixa remuneração
do professor. Os recursos financeiros são insuficientes e tomam-se necessárias solu-
ções "não ortodoxas e mais ousadas" para se conseguir uma rentabilidade maior nas
inversões. Como solução utiliza vários programas integrados. 0 Plano segue formal-
mente o PSEC de onde escolhe oito projetos prioritários e os sub-projetos, conten-
do justificativa, objetivos geral e específico, estratégias e custos de financiamento.
No projeto nP 2, "Capacitação de Recursos Humanos", o MEC—DEF contribui com
32,2% dos financiamentos que são especificados pelo projeto qüinqüenal a ser fi-
nanciado pelo SE/QF.
No projeto qüinqüenal 75/79 da Paraíba, encontram-se detalhados os 5
projetos propostos pela SO do DEF—MEC.
A ordem dos projetos não é a mesma da SO. As justificativas obedecem
às normas da SO incluindo as tabelas estatísticas, onde se evidencia a carência de
professores com formação pedagógica: apenas 14,5% na zona rural e 39,5% na zona
urbana. Os objetivos especificam a habilitação de supervisores, diretores e professo-
res bem como seu aperfeiçoamento e atualização.
No projeto específico para 1976, as metas atingem diretores e professo-
res, tanto da zona urbana, como da zona rural, esta em numero bem menor.
Importa relevar a coerência do PEE e dos projetos qüinqüenal e específi-
co para 1976. Há uma divisão de projetos pelos órgãos financiadores, do que se con-
clui que a escolha de metas para 1976 obedece a este critério.
A relação com o II PND é inferida pela conceituação de educação como
um fator/produto da reconstrução da sociedade e pela meta prioritária da universa-
lização do ensino de 1o grau, objetivando a formação do cidadão consciente.
ESTADO DA PARAÍBA
Caracterização sócio-econômjco-educacional
A caracterização sócio-económico-educacional dos municípios foi feita
com dados secundários disponíveis e nem sempre atualizados; apesar de suas limita-
ções, permitem uma visão impressionista da realidade local. Os municípios estuda-
dos estão localizados na Figura 6, de acordo com a seguinte legenda: (1) JoSo Pes-
soa, (2) Sapé, (3) Souza.
QUADRO 10
CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICIPIOS -
ESTADO DA PARAÍBA -
PARAÍBA
MUNICIPIOS
ESTABELECI-
MENTOS
TOTAL
CORPO
DOCENTE
TOTAL
MATRICULAS
TOTAL
MUNICIPIOS TO-
TAL 171
com estabelecimen-
tos de Ensino Mé-
dio - 80
JOÃO PESSOA 30
841
14.959
ESTABELECI-
MENTOS TOTAL
165 (capital 30)
CORPO DOCEN-
TE TOTAL 2922
(capital 841)
SAPÉ 2 511
MATRICULAS
TOTAL 46.217
(capital 14.959)
SOUZA 6 1.378
40
118
FONTE: Ensino Médio em Municípios Brasileiros SEEC/MEC/1969
Background Profissionai
0 background profissional é definido por dois indicadores: a formação,
medida pela escolaridade, e a experiência, medida pelo tempo de magistério.
As tabelas 22 e 23 apresentam a média (X)* de escolaridade e o tempo
de magistério dos treinados da Paraíba, com os respectivos desvios-padrão (DP)*,
por Meta** e por Origem (capital - interior).
TABELA 22
ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DA PARAÍBA -
Capital
Interio
r
3,600 0,000
6
,
000 0
,
000
6,450 2,265
5,740 1,479
4
,
044 1
,
684
Para interpretação da Tabela 22 considere a escala de referência simplifi-
cada abaixo (para maiores detalhes vide cap. 1).
VALOR ESCOLARIDADE
1
2 3
4 5
1o grau incompleto.
1o grau completo e/ou 2o grau incompleto.
2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta.
Licenciatura curta completa e/ou licenciatura plena incompleta.
Licenciatura plena completa.
A média é o valor central de uma amostra. Supondo uma distribuição normal, o intervalo limitado pelos
valores da média ± 1 desvio padrão abrange, teoricamente, 68% dos indivíduos da população.
" Meta como definida pela Sistemática Operacional do DEF/76.
TABELA 23
TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DA PARAÍBA -
Capital
Interio
r
32,00
17
,
00
0,00
0
,
00
10,75 7,39
12,80
12
,
20
5,84
8
,
11
Valores expressos em anos de exercício.
Na Meta 01, tanto na capital quanto no interior, a amostra foi constituída
por um único indivíduo.
Caracterização da Clientela
A variável Caracterização da Clientela foi definida pelos indicadores ida-
de, origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do
pequeno número de sujeitos do sexo masculino.
TABELA 24
MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DA PARAÍBA -
Capital
Interio
r
60,00
49
,
00
0,00
0,00
31,25 11,60
36,10
34,61
5,2o
8
,
1o
Dados expressos em anos.
Tipologia do Curso / Instituição Executora
01.02 Habilitação, em cursos de Licenciatura curta, de Dire- Centro de Ciências
tores de estabelecimentos de Ensino de 1o grau. Sociais e Aplicadas.
02.03 Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em Centro de Desenvol-
projetos de expansão na implantação do Ensino de vimento de Recur-
1o grau.
sos Humanos e Centro
de Treinamento de
Recursos Humanos.
03.01 Atualização de recursos humanos envolvidos em proje- Centro de Desenvol-
tos de melhoria do rendimento escolar na 1.
a
série.
vimento de Recursos
Humanos.
03.03 Atualização dos recursos humanos envolvidos em pro- Centro de Desenvol-
jetos de expansão da implantação do Ensino de 1o vimento de Recur-
grau.
sos Humanos
C.F.T.P.
C.D.R.H.
Sistematização dos Programas
TABELA 25
FREQÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO,
POR META, NO ESTADO DA PARAÍBA
A Tabela 25 mostra que, de um total de 10 planos de ensino analisados,
6 foram considerados entre Fracos e Insuficientes. Convém ressaltar que o peque-
no número de planos analisados se deve à inexistência de um sistema de documenta-
ção pedagógica (planos de ensino, relatórios etc.) dos cursos realizados.
Percepção
A variável Percepção foi medida por uma escala tipo Likert com 24 itens,
variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente)*.
TABELA 26
MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DA PARAÍBA -
Capital
Interior
101,00 0,00
99 00 0 00
82,66 8,99
92,90 13,70
96 50 11 66
A Tabela 26 mostra as médias da variável Percepção, no Estado da Paraí-
ba. Na Meta 01, tanto na capital quanto no interior, a amostra foi constituída por
um único indivíduo, com o resultado próximo do ponto neutro, indicando ausência
de opinião. Nas Metas 02 e 03, a média encontra-se próxima do ponto neutro, indi^
cando, em ambas, ausência de opinião.
Sem a pretensão de uma análise conclusiva, na distribuição média por
item" ficou evidente que:
META 01
Itens que tiveram a MENOR média:
ITEM X DP
16.
Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo.
2,50 0,50
05. 0 conteúdo foi bem dosado em relação ao tempo. 3,50 0,50
21.
0 desempenho de meus alunos ou subordinados me-
lhorou com meu treinamento.
3,50 0,50
Itens MAIS valorizados:
ITEM X DP
14.
Os professores do treinamento tinham vivência do
que estavam ensinando.
5,00 0,00
23. Cresci por ter participado do treinamento. 5,00 0,00
META 02
Itens MENOS valorizados
ITEM X DP
02. Eu aprendi o que esperava do treinamento. 3,00 0,70
16.
Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo.
3,00 0,00
17.
A preocupação central dos professores foi auxiliar os
participantes a definirem seus problemas.
3,00 0,70
21.
O desempenho de meus alunos ou subordinados me-
lhorou com meu treinamento.
3.00 0,70
Itens MAIS valorizados:
ITEM
X DP
12.
14.
22.
A linguagem usada pelos professores era clara e simples.
Os professores tinham vivência do que estavam ensi-
nando.
0 certificado que obtive é muito importante para minha
vida profissionai.
4,25
4,25
0,82
0,82
META 03
Itens MENOS valorizados:
ITEM X DP
16. Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo. 3,45 0,68
1o. O treinamento que fiz é valorizado por meus supe-
riores. 3,61 1,17
20. Depois do treinamento meus colegas solicitam mais
minha opinião. 3,68 0,92
ItemM
AIS
valoriz
ado;
US valorizado:
ITEM X DP
12. A linguagem usada pelos professores era clara e simples. 4,50 0,69
Satisfação
A variável Satisfação foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens
e com valores extremos de 30 (discordo plenamente) e 150 pontos (concordo plena-
mente)*.
TABELA 27
MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DA PARAÍBA -
Capital
Interior
119,00
130,00
0,00
0,00
107,33 13,19
123,72
122,09
16,60
12,17
A Tabela 27 mostra os resultados da variável Satisfação no Estado da Pa-
raíba. Na Meta 01, o único sujeito amostrado na capital e o único amostrado no in-
terior obtiveram pontuação próxima ao nível "concordo", o que indica que os trei-
nados se sentem satisfeitos. Na Meta 02, no interior, a média está próxima do ponto
neutro, indicando ausência de opinião. Na Meta 03, na capital e no interior, a média
indica que os treinados estão satisfeitos.
Valoração
A Valoração foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens, e com
valores extremos de 30 (discordo plenamente) a 150 pontos (concordo plenamen-
te)*.
TABELA 28
MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DA PARAÍBA -
Capital
Interior
121,00 0,00
1
3
4
,00
0,00
99,00 6,68
103,36 5,62
107,72 10,4
7
A Tabela 28 mostra os resultados da variável Valoração, no Estado da
Paraíba. Na Meta 01, o único sujeito amostrado no interior e o único amostrado na
capital obtiveram pontuação próxima de "concordo", o que indica que os treinados
se sentem valorizados. Nas Metas 02 e 03 a média está próxima do ponto neutro,
indicando ausência de opinião.
2 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO
2.5 - ESTADO DO ESPIRITO SANTO
Política Educacional
0 Plano Estadual de Educação do Estado do Espírito Santo (1977/79)
preocupa-se mais "em explicitar apolítica e os objetivos educacionais" do que "em
detalhar metas e programas". Em sua apresentação declara ser um plano aberto e
operacionalizado através de planos de ação setoriais que são anuais. Enfatiza ainda
que partiu de um diagnóstico e está dentro das diretrizes do país.
A política definida tem seus pressupostos no capítulo "Revolução da
Educação" do 1o Plano de Desenvolvimento Econômico. Coloca o aluno como
prioridade máxima do sistema educacional. Enfoca-o em sua realidade de pessoa e
de ser social. Dá ênfase à igualdade de oportunidade. Propõe as prioridades para o
sistema educacional, para cada um dos níveis de escolaridade, destacando a "valo-
rização do pessoal de magistério" como uma das prioridades.
As proposições do Plano são 8 e estão em consonância com o PSEC,
apresentando para cada objetivo uma justificativa. Em seguida, elabora as estraté-
gias de ação, os recursos financeiros e uma programação com 5 projetos prioritá-
rios entre os quais se encontra o de capacitação de recursos humanos.
O projeto qüinqüenal (75/79) a ser financiado pelo SE/QF segue for-
malmente as diretrizes da SO do DEF/MEC. Em sua apresentação mostra a ligação
de todos os 5 projetos com a meta governamental de universalização do ensino de
1o grau. As justificativas mostram o diagnóstico especificó para cada projeto. Das
soluções apresentadas nascem os objetivos e metas, todas conforme o modelo pro-
posto. O problema de docentes leigos é acrescido pela transitoriedade de pessoal no
magistério e pelo êxodo de professores para as zonas urbanas.
Outro problema apontado na justificativa do projeto em tela é de serem
os professores na sua maioria apenas recibados. Os objetivos propostos são de habi-
litação e de aperfeiçoamento do corpo docente para minimizar os problemas de re-
tenção na l.a série e distorção idade/série.
O projeto específico de 1976 apresenta justificativa da reformulação e es-
tabelece o objetivo geral conforme o modelo. Nos objetivos específicos determina a
habilitação de diretores e supervisores e a atualização de professores, dentre os quais
os de Língua Portuguesa. Nas metas propostas escolhe a 01 e 03 e as caracteriza
através de cursos de habilitação pana supervisores e diretores e cursos de atualização
para professores.
Não se pode deixar de ressaltar a discrepância entre um dos objetivos es-
pecíficos (atualizar professores de Língua Portuguesa) e os cursos cuja estruturação
nem sequer privilegia a Língua Portuguesa (8 hs/aula como as demais disciplinas).
Não se consegue inferir o porquê de não existirem cursos para os proble-
mas detectados no plano qüinqüenal e que faziam parte das alternativas propostas
pela S.O. do DEF como, por exemplo, a retenção na I
a
série e a distorção idade/sé-
rie. Não há, nesse projeto específico, referências aos problemas de habilitação de
professores.
Observa-se no projeto específico uma eficiência formal sem explicitação
de concordância com os projetos qüinqüenais e PEE. Já os projetos qüinqüenais es-
tão em perfeita concordância com as diretrizes do PEE e com o PSEC.
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
Contém uma introdução sobre a Política Educacional. Proposições sobre
as 8 questões em consonância com o PSEC. Justificativas, objetivos,
estratégias, programas conforme o PSEC. 5 projetos prioritários,
entre as alternativas propostas pelo PSEC.
Na sua introdução ele integra os cinco projetos à meta prioritária do
governo.
Segue formalmente os projetos, na ordem e no preenchimento dos
quadros do modelo proposto pela S.O.
As justificativas descem à realidade estatística e as soluções preparam os
objetivóse metas.
Apresenta justificativas da reformulação.
Segue modelo proposto pelo DEF.
0 objetivo geral está conforme a S.O. e os específicos pretendem pro-
porcionar habilitação para diretores e supervisores e atualização para os
professores, entre estes, os de Língua Portuguesa.
Metas escolhidas: 01 e 03
Metas caracterizadas: 3 das 9 propostas.
Meta 01 : Curso de habilitação em curta duração para diretores e super-
visores com duração de 1.200 hs. Programadas 2 turmas de diretores
(99) e três de supervisores (156). Os alunos bolsistas são recrutados entre
os diretores em exercício e os supervisores envolvidos no modelo de
supervisão. Os alunos têm compromisso de realizar as tarefas para as
quais foram habilitados e a Secretaria de aproveitá-los no trabalho.
Meta 03: Programados cursos de atualização de duração de 40 a 120 hs.
para professores envolvidos em tarefas de implantação da reforma. O IP
curso teve 105 turmas (3.220 professores) e o 29 perfez 82 turmas
(2.500 professores).
Outro curso para 4 turmas (160 professores), visando ao
acompanhamento ensino-aprendizagem, foi programado.
Caracterização Sócio-econômico-educacional
A caracterização sócio-econômico-educacional dos municípios foi feita
com dados secundários disponíveis nem sempre atualizados, o que, apesar de suas
limitações, possibilitam uma visão impressionista da realidade local. Os municípios
estudados estão localizados na Figura 7, de acordo com a seguinte legenda: (1) Vitó-
ria, (2) Vila Velha, (3) Fundão e (4) Ibiraçu.
QUADRO 12
CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICIPIOS -
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO -
ESPIRITO SANTO
ESTABELECI-
MENTOS
CORPO
DOCENTE
MATRÍCULAS
MUNICIPIOS
TOTAL TOTAL TOTAL
TOTAL MUNICÍ-
PIOS - 53
com Estabeleci-
VITÓRIA 31 15.870
mentos Ensino
Médio - 52
975
IBIRAÇU 3 51 871
TOTAL ESTA-
BELECIMENTOS
- 190 (capital 31)
TOTAL CORPO
COCENTE -3.538
(capital 975)
TOTAL MATRI-
VILA VELHA 14 319 6.292
CULAS-62.135
(capital 15.870)
FUNDÃO 2 482
32
FONTE: Ensino Médio em Municípios Brasileiros - SEEC-MEC/1969
Background Profissionai
O background profissionai é definido por dois indicadores: a formação,
medida pela escolaridade, e a experiência, medida pelo tempo de magistério.
As tabelas 2o e 30 apresentam a média (X)* de escolaridade e o tempo
de magistério dos treinados do Espírito Santo, com os respectivos desvios-padrão
(DP)*, por Meta** e por Origem (capital - interior).
TABELA 2o
ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO ESPIRITO SANTO -
Capital 0,826
Interior
6,400
6,700
0,000
0
,
700
-
5,100
4
,
876
1,469
Para interpretação da Tabela 2o considere a escala de referência simplifi-
cada abaixo (para maiores detalhes vide cap. 1).
VALOR ESCOLARIDADE
1
2 3
4
5
1P grau incompleto.
1o grau completo e/ou 2o grau incompleto.
2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta.
Licenciatura curta completa e/ou licenciatura piena incompleta.
Licenciatura plena completa.
* A média è o valor central de urna amostra. Supondo uma distribuição normal, o inven/alo limitado pelos
valores da média 1 desvio-padrão abrange, teoricamente, 68% dos indivíduos de uma população.
m
Meta como definida peia Sistemática Operacional do DEF/76.
TABELA 30
TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO ESPIRITO SANTO -
Capital
Interio
r
7,00 0,00
12
,
00 4
,
00
12,50
12
,
97
3,96
7
,
10
Valores Expressos em Anos de Exercício.
Caracterização da clientela
A variável Caracterização da Clientela foi definida pelos indicadores ida-
de, origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do
pequeno número de sujeitos do sexo masculino.
TABELA 31
MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO ESPIRITO SANTO -
META 01 02 03
ORIGEM X DP X DP X DP
Capital - 13,82
Interior
2o,00
33,50
0,00
4,50
-
23,62
33,43
9,06
Dados Expressos em Anos.
Tipologia do Curso / Instituição Executora
01.02
Habilitação, em cursos de licenciatura curta, de diretores
de estabelecimentos de ensino de 1o grau.
Núcleo de recursos
humanos-
01.03
Habilitação, em cursos de licenciatura curta, de supervisores
envolvidos na implantação de modelos de supervisão de
ensino.
Núcleo de recursos
humanos.
03.03
Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos
de expansão da implantação do ensino de 1o grau de 1.
a
a 4.
a
séries - Proposta Curricular.
Núcleo de recursos
humanos através da
Divisão de Currículo e
Supervisão do D.
E.T.E.D.
03.03
Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos
de expansão da implantação do ensino de 1o grau de 5.
a
a 8
a
séries - Proposta Curricular.
Núcleo de recursos
humanos através da
Divisão de Currículo e
Supervisão do D.
E.T.E.D.
03.03
Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos
da implantação do ensino de 1o grau. Acompanhamento
Ensino-Aprendizagem.
Núcleo de recursos
humanos.
Sistematização dos Programas
TABELA 32
FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO POR
META, NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Excelente
Born
Regular
- 3
7 8
Fraco
Insuficiente
7
5
: 3 3
TOTAL 12
o
6 18
Pela Tabela 32 pode-se deduzir que 12 planos de ensino dos 18 analisa-
dos foram considerados, no seu aspecto formal, Regulares ou Bons. Convém ressal-
tar que o pequeno número de planos analisados se deve à inexistência de um siste-
ma de documentação pedagógica (planos de ensino, relatórios etc.) dos cursos reali-
zados.
Percepção
A variável Percepção foi medida por uma escala tipo Likert com 24 itens,
variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente)" .
TABELA 33
MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO -
Capital
Interior
109,00 0,00
89,50 10,50
77,87
90,43
10,32
16,21
A Tabela 33 indica que a Percepção do curso foi positiva na Meta 01, na
capital, e que um único sujeito caiu na amostra. No interior, nas Metas 01 e 03, e na
capital, na Meta 03, a média se aproxima bastante do ponto neutro, indicando que
os treinados não têm posicionamento definido quanto à Percepção do curso.
Sem a pretensão de uma análise conclusiva, na distribuição de médias por
item** ficou evidenciado que:
META 01
Itens que tiveram a MENOR média:
ITEM X DP
11.
Não houve necessidade de improvisação na condução do
curso
2,66 1,24
14.
Os professores do treinamento tinham vivência do que
estavam ensinando.
3,33 1,24
09.
Eu fui realmente avaliado quanto aos objetivos pro-
postos.
3,66 0,94
Itens MAIS valorizados:
ITEM
X DP
03.
Os conteúdos estavam de acordo com os objetivos do
treinamento.
4,66 0,47
18.
0 conteúdo ministrado auxiliou na solução de meus
problemas profissionais.
4,66 0,47
23.
24.
Cresci por ter participado do treinamento.
Tenho mais segurança no meu trabalho após o treina-
mento.
4,66 0,47
META 03
Itens MENOS valorizados:
ITEM
X DP
16.
Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo.
3,27 0,89
08.
As condições materiais de execução do treinamento
eram satisfatórias.
3,2o
1,14
20.
Depois do treinamento meus colegas solicitam mais
minha opinião.
3,34 0
?
88
Item MAIS valorizado:
ITEM X DP
12. A linguagem usada pelos professores era clara e simples 4,2o 0,71
Satisfação
A variável Satisfação foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens
e com valores extremos de 30 (discordo plenamente) e 150 pontos (concordo ple-
namente)*.
TABELA 34
MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO ESPIRITO SANTO -
Capital
Interio
r
142,00 0,00
128,50 0,50
;
112,62
117,53
12,27
15,74
A Tabela 34 mostra a média da variável Satisfação, por Meta e por Ori-
gem. Na Meta 01, na capital, somente 1 treinado caiu na amostra e a pontuação in-
dica alto grau de Satisfação. Já no interior, a média próxima do ponto "concordo"
indica que os treinados estão satisfeitos. Na Meta 03, tanto na capital quanto no
interior, o grau de Satisfação apresenta-se positivo, abaixo do ponto "concordo".
Valoração
A Valoração foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens, com
valores extremos (discordo plenamente) e 150 pontos (concordo plenamente)*.
TABELA 35
MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO ESPIRITO SANTO -
Cap ti
al
129,00
113,00
0,00
3,00
i —
97,25
98,51
7,77
13,49
A Tabela 35 mostra que, na Meta 01, os treinados se sentiram bem valori-
zados, tanto no interior quanto na capital. Na capital, o desvio-padrão 0,00 indica
que um único sujeito caiu na amostra. Na Meta 03, o grau de Valoração aproxima-se
bastante do ponto neutro, indicando menor grau de Valoração dos treinados.
2 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO
2.6 - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Política Educacional
Analisou-se o Plano Estadual de implantação uma vez que o PEE não foi
encontrado e aquele se propõe como uma complementação do Planejamento prévio
do qual se seguirá o PEE.
O documento visa a orientar pragmáticamente a implantação da reforma
e a substituir em idéias o PEE. Em relação ao ensino de 1o grau, ele parte da equa-
ção dos dois problemas fundamentais: atualização e expansão.
Ao tratar da expansão, o documento faz um diagnóstico da situação e
prevê estratégias para a municipalização do ensino de 1o grau, assim como para o
aumento de vagas. Relativamente à atualização destaca os problemas de currículo,
de formação especial das 4 séries finais, de docentes leigos e de falta de equipa-
mentos. Define como projetos prioritários a habilitação de professores, a reforma
de currículos e a reforma administrativa para a zona rural. O plano faz a seleção de
municípios onde os trabalhos serão implantados e demonstra valorizar o que é
regional.
Nos outros aspectos, o Plano Estadual de implantação segue todos os pro-
blemas levantados pelo PSEC e demonstra estar em consonância com o II PND.
Nos projetos qüinqüenais 75/79 a serem financiados pelo SE/QF, o Esta-
do do Rio Grande do sul mostra, nas justificativas, integração com outros projetos
e programas já realizados e em realização, a fim de cumprir os objetivos do plano de
implantação. Nos demais aspectos segue formalmente o modelo da SO do DEF. No
proejto Capacitação de Recursos Humanos, os objetivos são os mesmos e as metas
escolhidas são as de habilitação e aperfeiçoamento e/ou atualização, no sentido de
treinar professores, através de cursos de especialização, para implantação de novas
metodologias de alfabetização. A numeração das metas é diversa: 1 e 2 referem-se
à Meta 01 e 3 à Meta 02, deixando de escolher a Meta 03 do modelo. A formaliza-
ção segue o modelo, dele só diferindo nas justificativas dos projetos, onde se infere
um cuidado especial com a zona rural.
O projeto específico para 1976 tem uma longa justificativa seguindo o
modelo DEF/MEC, onde relata o que já foi feito em Capacitação de Recursos Hu-
manos e como continuar o trabalho utilizando o SE/QF, além de outros recursos. É
bem explícito na argumentação de aumento salarial como medida que possibilitaria
o êxito do projeto.
O objetivo geral é igual ao do modelo enquanto que os específicos deter-
minam os problemas a serem solucionados no exercício de 1976: habilitação previs-
ta no Art. 30 da Lei 5.692/71 para professores leigos das 4 primeiras séries, especia-
lização em alfabetização para professores de 1.
a
série, a fim de aperfeiçoá-los em mé-
todos e técnicas de ensino. Daí decorre a escolha das Metas 01 e 02, caracterizadas
por cursos de habilitação e de aperfeiçoamento. No detalhamento das metas infe-
rem-se a objetividade da escolha e a preocupação com a zona rural.
Na Meta 01 são programados 5 cursos de habilitação em curso de 2o grau
para professores em exercício nas quatro primeiras séries do ensino de 1o grau, sen-
do os dois primeiros com a duração de 2.010 horas/aula e os três outros com 1.080
horas/aula. Estes últimos dão continuidade aos cursos iniciados em projetos do ano
anterior, como se pode inferir da justificativa do projeto. Cada curso atinge 120
professores que se comprometem ao trabalho por dois anos, enquanto que a Secre-
taria se compromete a prestar orientação e assistência ao seu trabalho.
Na Meta 02 são programados quatro cursos de especialização em alfabeti-
zação para professores de 1.
a
série. O objetivo dos cursóse a melhoria do ensino. A
duração é de 300 horas. Os alunos se comprometem a um trabalho equivalente ao
tempo de curso e a Secretaria à assistência dos trabalhos implantados.
Importante relevar que todos os nove cursos projetados são realizados em
municípios selecionados previamente, o que demonstra estreita ligação com o plano
de implantação da reforma, além de consonância com o II PND.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Foi analisado o Plano estadual de implantação ao qual se seguirá o PEE.
Parte da política educacional e enumera os problemas cruciais através
do levantamento da realidade.
Propõe diretrizes e programas. Seleciona municípios para a implantação
de medidas prioritárias.
A capacitação de recursos humanos é meta prioritária.
Projetos na linha da SO do DEF.
As justificativas são mais amplas e demonstram a integração destes pro-
jetos entre si e com outros do Plano de implantação.
Escolhem, entre as metas propostas peia SO, as que se relacionam aos
problemas regionais.
No projeto Capacitação de Recursos Humanos as metas são habilitação
e aperfeiçoamento para melhoria do ensino.
Está conforme o modelo DEF/MEC.
A longa justificativa descreve o que foi realizado e integra-o a outros
projetos.
0 objetivo geral está consoante o modelo.
Os objetivos específicos são claros e determinam a escolha de metas que
recaem sobre a 01 e 02. Estas são caracterizadas em função de um pro-
blema.
Meta 01: 5 cursos de habilitação de professores em exercício nas 4 pri-
meiras séries:
2 cursos de 2.010 horas.
3 cursos de 1.080 horas.
Todos no interior do Estado, cada um com 120 professores-alunos.
Meta 02: 4 cursos de 300 horas com o objetivo de melhoria do ensino,
especificamente da alfabetização. Cada curso atinge 30 professores de
1.
a
série, em um município selecionado.
Caracterização Sócio-econômico-educacional
A caracterização sócio-econômico-educacional dos municípios foi feita
com dados secundários disponíveis e nem sempre atualizados; apesar de suas limita-
ções, possibilitam uma visão impressionista da realidade local. Os municípios estu-
dados estão localizados na Figura 8, de acordo com a seguinte legenda: (1) Lagoa
Vermelha, (2) Osório, (3) Passo Fundo, (4) Pelotas, (5) Soledade, (6) São Valentim,
(7) Carazinho, (8) Caxias do sul, (9) Erexim, (10) Gaurama, (11) Getúlio Vargas,
(12) Jacutinga, (13) Júlio de Castilho.
QUADRO 14
CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DOS MUNICIPIOS
- ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
RIO GRANDE DO
SUL
MUNICIPIOS
MATRICULAS
TOTAL
ESTABELECI-
MENTOS
TOTAL
CORPO
DOCENTE
TOTAL
TOTAL OSÓRIO 8 175 1.684
MUNICIPIOS 232
JÚLIO DE
CASTILHOS
4 85 933
C/ESTABELE-
CIMENTO DE
ENSINO MÉDIO
EREXIM 10 308 3.772
207 SOLEDADE 3 70 885
peíOTAS 21
TOTAL ESTABE-
LECIMENTOS
763 (capital 106)
1.003 14.103
PASSO
FUNDO
12 443 6.664
TOTAL CORPO
DOCENTE
20.291 (capital
4.990)
CARAZINHO
5 128 2359
TOTAL MATRÍ-
CULAS 272.014
CAXIAS DO
SUL
25 769 10.464
(capital 66.381)
LAGOA
VERMELHA
4 96 1.405
JACUTINGA
GETÚLIO 4 1.027
VARGAS
64
GUARAMA
1 16 246
SÃO
VALENTIM
1 25 155
FONTE: Ensino Médio em Municípios Brasileiros - SEEC-MEC/1969.
Background Profissionai
0 background profissionai é definido por dois indicadores: a fomiação,
medida pela escolaridade, e a experiência profissional, medida pelo tempo de
magistério.
As tabelas 36 e 37 apresentam as médias (X)* de escolaridade e o tempo
de magistério dos treinados do Rio Grande do Sul com os respectivos desvios-pa-
drão (DP)*, por Meta** e por Origem (capital — interior).
TABELA 36
ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
- - - - -
Capital
Interior
2,726 0,570 3,212 0,388
-
-
Para interpretação da Tabela 36 considere a escala de refrenda simplifi-
cada abaixo (para maiores detalhes vide cap. 1).
VALOR
1
2 3
ESCOLARIDADE
1o grau incompleto.
1o grau completo e/ou 2o grau incompleto.
2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta.
4
5
Licenciatura curta completa e/ou licenciatura plena incompleta.
Licenciatura plena completa.
A média é o valor central de uma amostra. Supondo uma distribuição normal, o intervalo limitado pelos
valores da média - um desvio-padrão abrange, teoricamente, 68% dos indivíduos de uma população.
Meta como definida pela Sistemática Operacional do DEF/76.
TABELA 37
TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
Valores expressos em anos de exercício.
Caracterização da clientela
A variável Caracterização da Clientela foi definida pelos indicadores ida-
de, origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do
pequeno número de sujeitos do sexo masculino.
TABELA 38
MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
Dados expressos em anos.
Capital - - - - - -
Interior 15,07 5,88 14,62 7,93
Capital - - - - - -
Interior 36,47 7,16
36,25
6,13 - -
Tipologia do Curso / Instituição Executora
01.01
Habilitação, em curso de 2o grau. de professores cm
exercício nas 4 primeiras series do ensino de 1o grau.
CFAP Ildefonso Simões
Lopes.
01.01
Habilitação, em curso de 2o grau, de professores em
exercício nas 4 primeiras séries do 1o grau.
i
Centro Municipal de Formação
c Aperfeiçoamento de
professores "Júlio de
Castilhos".
01.01
Habilitação, cm curso de 2o grau, de professores em
exercício nas 4 primeiras séries do 1o grau.
Escola Normal "José Boni-
fácio" Escola Normal
"Maurício
Cardoso .
Instituto de Educação
"Assis Brasil".
02.01
Aperfeiçoamento dos Recursos Humanos envolvidos
em projetos de melhoria do rendimento escolar na 1?
serie de ensino de 1o grau. Especialização em
Alfabetização.
Universidade de Passo Fundo.
Escola Normal "Oswaldo
Cruz".
Associação Carazinho Pró-
Ensino Superior. Escola
Normal "Rainha da Paz".
Universidade de Caxias do
sul
Escola Normal "Duque de
Caxias".
Sistematização dos Programas
TABELA 39
FREQÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO,
POR META, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Excelente
Born
1 - - 1
Regular
Fraco
Insuficiente
2
6
10
10
8
-
2
16
18
TOTAL 1o 18 0 37
142
Pela Tabela 39 pode-se deduzir que 34 planos de ensino dos 37 analisa-
dos foram considerados, no seu aspecto formal, Fracos ou Insuficientes. Convém
ressaltar que o pequeno número de planos analisados se deve à inexistência de um
sistema de documentação pedagógica (planos de ensino, relatórios etc.) dos cursos
realizados.
Percepção
A variável Percepção foi medida por uma escala tipo Likert com 24 itens,
variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente)* .
TABELA 40
MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO -
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
Capital
Interior
106,69 8,49 112,25 6,57
A Tabela 40 indica a média de Percepção, por Meta e por Origem. As mé-
dias, tanto na Meta 01 quanto na Meta 02, indicam que houve Percepção positiva
do curso, com média em tomo do "concordo".
Sem a pretensão de uma análise conclusiva, na distribuição da média (X)
por item** ficou evidenciado que:
META 01
Itens que tiveram a MENOR média:
ITEM X DP
05.
16.
0 conteúdo foi bem dosado em relação ao tempo.
A preocupação central dos professores foi auxiliar os
participantes a definirem seus problemas.
3,78
385
0,96
080
Item MAIS valorizado:
ITEM X DP
23. Cresci por ter participado do treinamento 4,90 0,2o
META 02
Não foi possível destacar os itens MENOS valorizados na Meta 02, pois
todas as médias foram acima de 4,00.
Item MAIS valorizado:
ITEM X DP
01. 0 treinamento atendeu às necessidades da minha região. 5,00 0,00
Satisfação
A Variável Satisfação foi medida por uma escala tipo Likert, com 30
itens e com valores extremos de 30 (discordo plenamente) a 150 pontos (concordo
plenamente)*.
TABELA 41
MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
Capital
Interior
136,28 8,37 142,75 4,96
A Tabela 41 indica os resultados da variável Satisfação, por Meta e por
Origem. As médias estão bem altas, tanto na Meta 01 quanto na 02, no interior,
indicando que os treinados estão bastante satisfeitos, já que as médias tendem para
o ponto extremo.
Valoração
A Valoração foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens, com
valores extremos de 30 (discordo plenamente) e 150 pontos (concordo plenamen-
te)*.
TABELA 42
MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -
Capital
Interior
125,09 10,22 135,12 6,73
A Tabela 42 indica os resultados da variável Valoração, por Meta e por
Origem. As médias estão bem altas, próximas do ponto extremo, tanto na Meta 01
quanto na 02 (interior), indicando que os treinados se sentem bastante valorizados.
2 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS POR ESTADO
2.7 - DISTRITO FEDERAL
Política Educacional
O Distrito Federal elaborou um Plano de Educação resumido e objetivo.
Parte da base filosófica apresentada no II PND e no Documento Política Nacional
Integrada da Educação, onde o Homem é sujeito e fim do processo de desenvolvi-
mento. O PEE é um "modelo do sistema de ensino", dando à expressão "modelo" o
significado de "uma configuração do que se pretende alcançar".
Os parâmetros desse modelo são: qualidade, objetivos em vários níveis
que se integram; objetivos mais ampióse detalhados em objetivos mais pragmáticos
dentro de uma visão realista e comunitária; racionalização dos objetivóse funciona-
mento simples.
Há 11 áreas de objetivos que se discriminam integradamente; destes é
prioritário o objetivo "integração e relacionamento". Dos projetos, o 1o é "Eleva-
ção do Status sócio-econômico-cultural do magistério" onde se integram cursos,
promoções e melhoria salarial. 0 PEE está em perfeita consonância com as idéias
de II PND e se diferencia do PSEC em virtude de seus problemas específicos.
0 projeto "Capacitação de recursos humanos" a ser financiado pelo SE/
QF é elaborado dentro das normas do modelo e não se afasta das alternativas pro-
postas por este. A escolha das Metas 02 e 03 levaria a pensar que não há professo-
res leigos. Há, entretanto, outros problemas que são considerados mais graves. Este
é um dos sub-projetos do PEE e na su a justificativa fala-se desta integração.
Conclui-se por uma coerência interna face aos planos nacionais de educa-
ção e desenvolvimento.
DISTRITO FEDERAL
ui
ui
ai
Substituido pelo PE do Distrito Federal.
Pretende implantar a Reforma através de um Modelo de sistema de en-
sino onde sãq analisados: a realidade, os objetivos gerais e discriminados
e a programação.
Não há repetição dos projetos do PSEC, mas sim, sua integração com o
II PND.
Projetos qüinqüenais
SE/QF - 75/79
Não há.
Projeto Capacitação de
Recursos Humanos
1976
Conforme a S.O. do DEF-MEC.
A justificativa é resumida. No diagnóstico mostra o quadro de pessoal e
a necessidade de aperfeiçoamento e atualização segundo o Art. 38 da
Lei. Os objetivos têm formulação própria, mas dentro da mesma idéia
da SO. Escolhe 2 metas e 5 alternativas das metas caracterizadas. Os
problemas são de aprendizagem e implantação da Reforma.
Detalhanicnro das Metas
Meta 02: São programados 8 cursos em 3 alternativas. Atingidos 770
professores e 150 especialistas em cursos que variam de 120 a 140
horas/aula. Os cursos são variados visando a atingir todos os problemas
de 1o grau: melhoria de rendimento, distorção idade/série; práticas para
o trabalho e nas áreas de estudo. Os alunos têm o compromisso de
utilizar o conteúdo aprendido e a Secretaria de orientar e controlar o
traballio.
Meta 03: Foram programados 5 cursos com 2 alternativas, atingindo
320 professores e 60 especialistas, com duração de 60 a 80 horas. Os
problemas e compromissos são os mesmos.
Caracterização Sócio-econòmico-educacional
A caracterização sócio-econômico-educacional dos municípios foi feita
com dados secundários disponíveis e nem sempre atualizados; apesar de suas limi-
tações, possibilitam uma visão impressionista da realidade.
QUADRO 16
CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL DO DISTRITO FEDERAL
ESTABE LE-, CORPO MATRICULAS
D. F. MUNICIPIO CIMENTOS DOCENTE
TOTAL TOTAL TOTAL
-
D.F.
43
1.771 26.244
FONTE: Ensino Médio em Municípios Brasileiros - SEEC-MEC/1969.
Background Profissional
O background profissionai é definido por dois indicadores: a formação,
medida pela escolaridade, e a experiência profissional, medida pelo tempo de magis-
tério-
As tabelas 43 e 44 apresentam a média (X)* de escolaridade e o tempo
de magistério dos treinados do Distrito Federal com os respectivos desvios-padrão
(DP)*, por Meta** e por Origem (capital — interior).
TABELA 43
ESCOLARIDADE MÉDIA, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO
- DISTRITO FEDERAL -
Capital
Interior
_ __ 4,836 1,145 4,307 0,832
Para interpretação da Tabela 43 considere a escala de referência simplifi-
cada abaixo (para maiores detalhes vide cap. 1).
VALOR ESCOLARIDADE
i 2
3
4
5
1o grau incompleto.
1o grau completo e/ou 2
o
grau incompleto.
2o grau completo e/ou Licenciatura curta incompleta.
Licenciatura curta completa e/ou licenciatura plena incompleta.
Licenciatura plena completa.
A média é o valor central de uma amostra. Supondo uma distribuição normal, o intervalo limitado pelos
valores da média t 1 desvio padrão abrange, teoricamente. 68% dos indivíduos da população. P Meta como
definida pela Sistemàtica Operacional do DEF/76.
TABELA 44
TEMPO MÉDIO DE MAGISTÉRIO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- DISTRITO FEDERAL -
Capital
Interior
9,91 5,98 8,71 4,26
Valores expressos em anos de exercício.
Caracterização da clientela
A variável Caracterização da Clientela foi definida pelos indicadores ida-
de, origem e sexo. O indicador sexo foi descartado posteriormente, em virtude do
pequeno número de sujeitos do sexo masculino.
TABELA 45
MÉDIA DE IDADE, POR META E POR ORIGEM, COM DESVIO-PADRÃO
- DISTRITO FEDERAL -
Capital
Interior
_ _ 32,61 7,11 33,78 6,52
Dados expressos em anos.
Tipologia do Curso / Instituição Executora
02.01
Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos cm
projetos de melhoria do rendimento escolar, na 1
a
série.
CETEB
02.02
Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em
projetos de redução dos índices de distorção idade/ série.
CETEB
02.03
Aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos em
projetos de expansão da implantação de ensino de I
o
grau.
DE 3
o
grau. Anexo do
Palácio dos Buritis.
03.02
Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos
de redução dos índices de distorção idade/série.
DE 3P grau, Anexo do
Palácio dos Buritis.
03.03
Atualização dos recursos humanos envolvidos em projetos de
expansão da implantação do ensino de 1
o
grau
DE 3
o
grau, Anexo do
Palácio dos Buritis.
Sistematização dos Programas
TABELA 46
FREQÜÊNCIA DE CONCEITOS DOS PLANOS DE ENSINO,
POR META, NO DISTRITO FEDERAL
Excelente _ _ _ _
Born - 2 2
Regular - 6 - 6
Fraco - 6 - 6
Insuficiente - -
TOTAL - 12 2 14
Pela Tabela 46 pode-se deduzir que 12 planos de ensino dos 14 analisa-
dos foram considerados Regulares ou Fracos, no seu aspecto formal. Convém ressaltar
que o pequeno número de planos analisados se deve à inexistência de um sistema de
documentação pedagógica (planos de ensino, relatórios etc.) dos cursos realizados.
Percepção
A variável Percepção foi medida por uma escala tipo Likert com 24 itens,
variando de 24 (discordo plenamente) a 120 pontos (concordo plenamente)*. A ta-
bela 47 mostra as médias de Percepção no DF por Origem e por Meta.
TABELA 47
MÉDIA DE PERCEPÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- DISTRITO FEDERAL -
Capital
in
te
ri
or
91,16 15,09 88,50 13,49
A Tabela 47 mostra a média de Percepção no Distrito Federal. Nas Metas
02 e 03, aproxima-se bastante do ponto neutro, indicando ausência de opinião sobre
os instrumentos.
Sem a pretensão de uma análise conclusiva, na distribuição da média (X)
por item** ficou evidenciado que:
META 02
Itens que tiveram a MENOR média:
ITEM X DP
07. 1,36
20.
05
Tive a oportunidade de praticar satisfatoriamente os
conteúdos do treinamento.
Depois do treinamento meus colegas solicitam mais
minha opinião.
0 conteúdo foi bem dosado em relação ao tempo.
3,16
3,27
3,33
1,12
1,10
Item MAIS valorizado:
ITEM X DP
14.
Os professores do treinamento tinham vivência do
que estavam ensinando.
4,47 0,55
META 03
Itens MENOS valorizados:
ITEM X DP
20.
Depois do treinamento meus colegas solicitam mais
minha opinião.
2,85 1,30
1o.
0 treinamento que fiz é valorizado por meus supe-
riores.
2,92 U3
16.
Todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo.
3,00 0,84
------
Item MAIS valorizado:
ITEM X DP
12. A linguagem usada pelos professores era clara e simples. 4,50 0,62
Satisfação
A variável Satisfação foi medida por uma escala tipo Likert, com 30
itens, com valores extremos de 30 (discordo plenamente) a 150 pontos (concordo
plenamente)*.
TABELA 48
MÉDIA DE SATISFAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- DISTRITO FEDERAL -
Capital
It i
117,75 15,28 112,28 16,08
A Tabela 48 mostra a média de Satisfação no Distrito Federal, por Meta e
por Origem. As médias indicam um grau positivo de Satisfação em ambas as Metas.
Valoração
A Valoração foi medida por uma escala tipo Likert, com 30 itens, com
valores extremos de 30 (discordo plenamente) e 150 pontos (concordo plenamen-
te)'.
TABELA 49
MÉDIA DE VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM,
COM DESVIO-PADRÃO
- DISTRITO FEDERAL -
Capital - - 100,52 13,27 14,1o
Interior - - - -
95,28
-
A Tabela 49 mostra a média de Valoração no Distrito Federal, nas Metas
02 e 03. As médias bastante próximas do ponto neutro indicam ausência de
opinião.
3 - ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS
Após o estudo descritivo por Estado procedeu-se à Análise Estatística das
Variáveis. Esta análise destinou-se, basicamente, a inferir sobre as diferenças entre
as 3 (três) Metas e os Estados.
Como descrito no Cap. 1 (DELINEAMENTO DO ESTUDO) as escalas
de Percepção, Satisfação e Valoração sofreram transformação angular. Assim, as es-
calas passaram a ter valores extremos de 0 a 90, coincidindo o ponto 0 com atitude
"discordo plenamente", o ponto 22,5 com "discordo", o ponto 45 com "não
concordo nem discordo", o ponto 77,5 com "concordo" e o ponto 90 com "con-
cordo plenamente". A Idade é expressa em "anos". A Formação em número-índice
(ver Cap. 1 DELINEAMENTO DO ESTUDO) no qual o valor 2 representa uma
formação equivalente ao 2o grau incompleto, o valor 3 ao 2
o
grau completo, o valor
4 à Licenciatura Curta completa ou à Plena incompleta, e o valor 5 à Licenciatura
Plena completa. A Experiência é expressa em número de anos de magistério.
A Tabela 50 apresenta as variáveis que serão analisadas independentemen-
te dos Estados e das Metas.
TABELA 50
IDADE, FORMAÇÃO, EXPERIÊNCIA, PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E VALO-
RAÇÃO. MÉDIA DO TOTAL DA AMOSTRA COM DESVIO-PADRÃO
VARIÁVEL
X D.P. XÍ1D.P. (68%total)
Idade
Fomiação
Experiência
Percepção
Satisfação
Valoração
34,15
4,075
12,51
61,68
66,2o
58,87
8,12
1,457
10,31
15,22
7,97
7,55
26 --------------- 1 42
2,6 ------------ , 5,6
3 . --------------- 23
47 ---------------.77
58 .-------------- . 74
51 -------------- 67
Para se proceder aos cruzamentos entre as variáveis, é conveniente veri-
ficar se as variáveis atitudinais (Percepção, Satisfação e Valoração) estão correlacio-
nadas entre si, bem como a direção destas correlações. Para se testar a significância
destas correlações foi feito o teste "t" adequado. A tabela 51 apresenta o resultado
destas correlações por Meta independente dos Estados.
TABELA 51
CORRELAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO
POR META, INDEPENDENTE DOS ESTADOS
TESTE "t"
Percepção
X
Satisfação
0,4612 4,5901"" 0,6972 9^279"" -0,0458 -0,6030ns
Percepção
X
Valoração
0,3776 3,6020*" 0,6625 8,4832"" -0,4019 -5,7730""
Satisfação
X
Valoração
0,7907 11,4086** 0,8773 17,5362*" 03760 5,3371"*
A análise da tabela evidencia que Percepção está altamente correlaciona-
da com Satisfação (p < .001) nas Metas 01 e 02 e não está correlacionada na Meta
03. A Percepção está altamente correlacionada com Valoração nas 3 (três) Metas
(p < .001). Deve-se notar que na Meta 03 a correlação é inversa, quando aumenta a
Percepção, diminui a Valoração e vice-versa.
A Satisfação está altamente correlacionada com a Valoração (p < .001)
nas 3 (três) Metas e o sinal positivo indica que elas variam no mesmo sentido, isto é,
quando aumenta a Satisfação aumenta a Valoração (e vice-versa).
Para maior compreensão do comportamento dessas variáveis nos Estados
e nas Metas, elas foram estudadas através de uma análise de variância, com testes de
diferença de médias (D.M.S.).
A tabela 52 apresenta os resultados da análise de variância. Os Estados
aparecem em ordem decrescente das suas médias e o traço une os Estados cujas mé-
dias não foram significativamente diferentes. Alguns Estados não realizaram cursos
em uma Meta e aparecem na última coluna da tabela.
Os resultados evidenciam que não houve diferença significativa quanto à
Percepção entre os Estados na Meta 01. Entretanto, pode-se notar que a média do
Rio Grande do sul é mais alta que a dos demais Estados. O Distrito Federal não rea-
lizou cursos na Meta 01. De um modo geral a Percepção foi positiva nos 6 Estados.
Ainda quanto à Percepção, na Meta 02, as médias dos Estados do Mara-
nhão e da Paraíba não foram significativamente diferentes. A média mais alta é a
do Rio Grande do Sul e a mais baixa a do Rio Grande do Norte. O Espírito Santo
não realizou cursos na Meta 02. Note-se que a média de Percepção do Rio Grande
do Norte, na Meta 02, ficou muito próxima do ponto neutro, isto é, da atitude "não
concordo nem discordo". As demais foram percepções positivas dos cursos.
Na Meta 03, a Média de Percepção do Piauí é semelhante à da Paraíba;
as da Paraíba, Maranhão e Espírito Santo não diferem estatisticamente, bem como
as do Maranhão, Espírito Santo e Distrito Federal. A do Rio Grande do Norte dife-
re da de todos os demais Estados: ficou, mais uma vez, próxima do ponto neutro,
enquanto as demais continuam positivas. O Rio Grande do sul não realizou cursos
na Meta 03.
Quanto à Satisfação, na Meta 01, as médias do Rio Grande do Norte e
do Rio Grande do sul não são estatisticamente diferentes, assim também as da Pa-
raíba e as do Maranhão. Os demais Estados diferem desses quatro e entre si. Note--
se que as médias estão próximas da atitude "concordo" que equivale a uma atitude
de Satisfação positiva.
Na Meta 02, as médias de Satisfação do Piauí/Distrito Federal e do Rio
Grande do Norte/Paraíba não diferiram. As do Rio Grande do Sul e do Maranhão
diferem entre si e da dos demais Estados. Todas as médias foram positivas.
Na Meta 03, as médias de Satisfação da Paraíba, do Maranhão e do Piauí
não diferem entre si. Observe-se que estão mais concentradas e abaixo do ponto
"concordo", embora ainda nitidamente positivas.
Quanto à Valoração, na Meta 01, as médias da Paraíba e do Rio Grande
do sul não diferiram estatisticamente, tendo sido, de um modo geral, positivas,
abaixo do ponto "concordo".
Na Meta 02, somente as médias do Rio Grande do Sul e do Rio Grande
do Norte diferiram entre si e da dos demais Estados que foram estatisticamente
iguais. A média do Rio Grande do sul é a mais elevada, bastante diferente das de-
mais.
Na Meta 03, as médias da Paraíba, Maranhão e Piauí não foram estatis-
ticamente diferentes entre si. Todas as médias foram positivas, mas bem abaixo do
ponto "concordo".
Finalmente, observa-se que o Rio Grande do sul teve as maiores médias
de Percepção, Satisfação, e Valoração na Meta 02. O Rio Grande do Norte teve as
menores médias de Percepção nas 3 (três) Metas e médias mais elevadas de Satisfa-
ção (Metas 01 e 03) e Valoração (Metas 01 e 03). Note-se, ainda, que as menores
médias, tanto de Percepção, quanto de Satisfação e Valoração, em todos os Estados,
estão na Meta 03.
Para se inferir a influência da origem (Capital x Interior), foi testada
(teste "t") a diferença destas médias, por Meta. Este teste ajuda na compreensão das
correlações entre as variáveis atitudinais. A tabela 53 apresenta os resultados do teste.
TABELA 53
DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E
VALORAÇÃO, POR META E POR ORIGEM
Percepção 65,98 68,35 -
0,420ns
60,73 64,31 -l,577ns 50.4C 61,73 -4,272 —
Satisfação
64,94
72,05
-2,428* - 62,02
67,79
-3,692--
64,92
64,60 0,268ns
Os resultados evidenciam que todas as diferenças deram valores maiores
de Percepção, Satisfação ou Valoração entre os treinados oriundos do Interior,
quando comparados com os da Capital dentro da mesma Meta.
As diferenças ocorreram: quanto à Percepção na Meta 03; quanto à Satis-
fação nas Metas 01 e 02, e, quanto à Valoração, também nas Metas 01 e 02.
Para se fazer uma estimativa de possíveis influências da Idade, Formação
e Experiência sobre a Percepção, Satisfação e Valoração, estudou-se a relação de
dependência entre elas através da análise de regressão. Algumas pressuposições fo-
ram postuladas- Admitiu-se que as variáveis Idade, Formação e Experiência (toma-
das como variáveis independentes) tivessem uma distribuição normal ou quase nor-
mal. As variáveis Percepção, Satisfação e Valoração (dependentes), por serem núme-
ros-índice provenientes de escalas descontínuas, sofreram transformação angular
(arco-seno ), visando à sua adequação. O modelo teórico usado pressupõe
aditividade e distribuição normal dos dados, independência dos erros e variância
constante em todas as amostras. É praticamente impossível obterem-se amostras
reais que não violem este modelo. Uma das maneiras de contornar a situação é peia
transformação. Obviamente uma transformação não remedeia todas estas dificulda-
des. Mas dá soluções aproximadas e satisfatórias.
Foi escolhido o modelo linear devido ao princípio da parcimônia no
método científico.
QUADRO 17
REGRESSÕES SÔBRE PERCEPÇÃO SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO
EM FUNÇÃO DA IDADE, POR META
Regressões sobre Percepção F
Y
1
= 89,10 - 0,57 X1
Y
2
=
Y
3
=79.82 - 0,62 X3
9,97***
2,83ns
23.48**
p < .001
- p < .01
ns= não significante
onde:
Y1 = Percepção Meta 01
Y2 = Percepção Meta 02
Y3 = Percepção Meta 03
Xi = Idade Meta 01 X
2
= Idade Meta 02 X3=
Idade Meta 03
Regressões sobre Satisfação F
Y
4
=
Y
5
= 49,20 + 0,46 X
2
Y
6
=
0.13ns
14,80***
Mini
"* p < .001
ns = não significante
onde:
Y4 = Satisfação Meta 01
Y5= Satisfação Meta 02
YQ = Satisfação Meta 03
Xi = Idade Meta 01
X
2
= Idade Meta 02
X3 = Idade Meta 03
Regressões sobre Valoração F
Y
7
=
Y
8
= 40,36 + 0,49 X
2
Y
9
=
1,43ns
22,99***
0,11ns
*** P < .001
ns = não significante
onde:
Y7= Valoração Meta 01
YQ= Valoração Meta 02
Yg = Valoração Meta 03
Xi = Idade Meta 01
X
2
= Idade Meta 02
X
3
= Idade Meta 03
Os resultados evidenciam que a Percepção é função da Idade, nas Metas
01 e 03. O mesmo não ocorre na Meta 02. O sinal negativo do coeficiente angular
indica que, quando a idade aumenta de uma unidade, a Percepção diminui de 0,57
(Meta 01) e de 0,62 (Meta 03) unidades.
A Idade somente fez regressão sobre a Satisfação na Meta 02. O sinal
positivo do coeficiente angular significa que a Satisfação aumenta com a Idade, isto
é, quando a Idade aumenta de uma unidade, a Satisfação aumenta em 0,46.
O mesmo ocorre quanto à Valoração, que é função da Idade somente na
Meta 02. Ainda aqui, pode-se dizer que a Valoração aumenta em 0,49 unidades,
quando a Idade aumenta de uma unidade.
QUADRO 18
REGRESSÕES SÔBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO
EM FUNÇÃO DA FORMAÇÃO, POR META
Regressões sobre Percepção F
Yi = 80,16 - 0,39 Z-\
Y
2
=
Y
3
=72,89 - 0,31 Z
3
12,36***
0,01ns
13,89**
**p < .001
ns= nao significante
onde:
Yi = Percepção Meta 01
Y2 = Percepção Meta 02
Y3 = Percepção Meta 03
Zi = Formação Meta 01
Z2 = Formação Meta 02
Z3 = Formação Meta 03
Regressões sobre Satisfação F
Y
4
= Y
5
= Y
6
= 72,06 - 0,15
Z3
"* p < .001
ns= não significante
onde:
Y4 = Satisfação Meta 01
Y5 = Satisfação Meta 02
YQ = Satisfação Meta 03
1,02ns
0,09ns 33,71***
Z1 = Formação Meta 01
Z2 = Formação Meta 02
Z3 = Formação Meta 03
Regressões sobre Valoração F
Y
7
= Y
8
= Y
9
= 63,20 - 0,13
Z3
1,26ns
0,12ns
35,28*"
** p < .001
ns = não significante
onde:
Y7 = Valoração Meta 01
Y8 = Valoração Meta 02
Y9 = Valoração Meta 03
---------------------------------------------
.
---------------
-
Z-\ = Fomiação Meta 01
Z2 = Formação Meta 02
Z3 = Formação Meta 03
Os resultados indicam que a Percepção é função da Formação nas Metas
01 e 03 e que a Satisfação e a Valoração o são na Meta 03. O sinal negativo do coe-
ficiente angular indica que, quando a formação aumenta, diminui a Percepção, a
Satisfação e a Valoração. Note-se que a variação na Satisfação e na Valoração é me-
nor que na Percepção (-0,15, -0,13 e -0,39, -0,31, respectivamente).
QUADRO 1o
REGRESSÕES SÔBRE PERCEPÇÃO, SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO
EM FUNÇÃO DA EXPERIÊNCIA, POR META
Regressões sobre Percepção F
Y1 = 78,41 - 0,72 Wi
Y
2
=
Y
3
= 71,05 - 0,92 W3
25,30*** 2,89ns
131,37"*
** p < .001
ns = nao significante
onde:
Y1 = Percepção Meta 01
Y2 = Percepção Meta 02
Y3 = Percepção Meta 03
W1 = Experiência Meta 01
W2 = Experiência Meta 02
W3 = Experiência Meta 03
Regressões sobre Satisfação F
Y
4
=
Y
5
=
Y
6
= 64,02 + 0,07 W6
0,88ns
3,74ns
4,89*
* p < .05
ns não significante
onde:
Y4 = Satisfação Meta 01
Y5= Satisfação Meta 02
Y6 = Satisfação Meta 03
W1 = Experiência Meta 01
W2 = Experiência Meta 02
W2 = Experiência Meta 03
Regressões sobre Valoração F
Y
7
=
Y
8
= 53.34 + 0,28 Ws
Y9= 55,53 + 0,13 Wg
3,57ns
5,90*
26,14*"**
*" p < -001
* P < .05
ns = não significante
onde:
Y7 = Valoração Meta 01
Y8 = Valoração Meta 02
Y9 = Valoração Meta 03
W1 = Experiência Meta 01
W2 = Experiência Meta 02
W3 = Experiência Meta 03
Dos resultados pode-se observar que, ainda desta vez, a Percepção nas
Metas 01 e 03 é função da Experiência; assim também a Satisfação, na Meta 03 e a
Valoração nas Metas 02 e 03. A Percepção é função inversa da Experiência, como
indicam os coeficientes -0,72 e —0,92. Já a Satisfação e a Valoração são funções
diretas, isto é, aumentam com a Experiência. Note-se que a Satisfação varia muito
pouco com a Experiência (6 = 0,07).
De todos os quadros, pode-se dizer que a Percepção não é função nem
da Idade nem da Formação nem da Experiência, na Meta 02. A Satisfação também
não o é, na Meta 01, bem como a Valoração.
A Satisfação e a Valoração não são função da Idade na Meta 03, nem da
Formação na Meta 02. A Satisfação não é função da Experiência na Meta 02.
Por outro lado, Percepção é função (indireta) da Idade, da Formação e da
Experiência nas Metas 01 e 03. Satisfação é função (direta) da Idade na Meta 02;
(indireta) da Formação e (direta) da Experiência, na Meta 03. Valoração é função
(direta) da Idade, na Meta 02; da Formação (indireta), na Meta 03 e da Experiência,
nas Metas 02 e 03 (direta).
4 - ANÁLISE DOS COMPONENTES DAS ATITUDES DE
SATISFAÇÃO E VALORAÇÃO
Objetivando analisar os componentes determinantes das atitudes de Sa-
tisfação e Valoração, como produto do Projeto de Capacitação de Recursos Huma-
nos para o Ensino de 1o Grau (SE/QF - 1976), foi utilizada a Metodologia "Q" (vi-
de Cap. 1 - DELINEAMENTO DO ESTUDO).
Tal procedimento deve ser visto com a cautela de um estudo exploraró-
rio, o que implica em restrição metodológica. A principal finalidade é, então, o le-
vantamento de problemas e hipóteses que possam ajudar no processo de tomada de
decisão.
Maiores informações sobre a estrutura da atitude de cada indivíduo po-
dem ser obtidas através da análise das respostas. Para tal procure no Anexo 5 a afir-
mação correspondente ao número dos itens classificados nos pontos extremos (0 e 1
e 10 e 9). Este confronto permite analisar a tendência do comportamento do indi-
víduo. A técnica supõe que os pontos extremos evidenciem os componentes da ati-
tude mais do que os pontos intermediários.
Outras análises podem ser feitas, entretanto, para este estudo (explorató-
rio) é suficiente identificar os componentes extremos do continuum de cada indiví-
duo.
A tabela 54 apresenta a matriz de correlação ordinal entre os 21 indiví-
duos nas 60 questões.
As correlações positivas indicam que os indivíduos tenderam a ordenar
os itens no mesmo sentido geral e as negativas, em sentido inverso. Estas correlações
permitiram o agrupamento dos indivíduos para a análise fatorial. Considerando o
número de itens - 60 - nao são esperados valores de correlações relativamente al-
tos, o que não indica ausência de correlação. Os valores variaram de 0365 a -0,367.
A análise fatorial evidenciou a existência de 2 fatores principais: Fator A,
presumivelmente Garantia Profissional e Fator B, presumivelmente, Envolvimento.
Esses dois fatores eram os que respondiam pela explicação das correlações.
Esses fatores foram identificados pela análise dos itens extremos escolhi-
dos pelos indivíduos quando confrontados com os indicadores de Satisfação e Valo-
ração (ver Anexo 5).
Na tabela 55 estão apresentadas as cargas do Fator A e do Fator B para
cada variável (no modelo os indivíduos são considerados variáveis) e h 2 (communa-
litíes). A coluna h 2 representa a variância comum dos 2 fatores.
TABELA 55
CARGA FATORIAL PARA CADA VARIÁVEL (OU INDIVIDUO)
SOLUÇÃO SEM ROTAÇÃO
VARIÁVEL FATOR A FATOR B h2
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
1o
20
21
0315
0,451
0,279
0,525
0,242
0,478
-0,811
-0323
0,468
0339
0,150
0316
0,423
-0,225
-0,278
-0,089
-0,279
-0,222
0,411
-0391
0,597
0,174
0,249
0,154
0,290
0,133
0,264
-0,447
-0,178
0,259
0,187
0,083
0,175
0,234
-0,124
-0,154
-0,049
-0,154
-0,122
0,227
-0,216
O33O
0,160
0,328
0,125
0,443
0,094
0,368
0,999
0,168
0,353
0,185
0,036
0,161
0,289
0,081
0,125
0,013
0,125
0,079
0,272
0,246
0,574
A análise das cargas fatoriais dos indivíduos permitiu agrupá-los em 4
conjuntos, segundo a proximidade de seus valores.
O conjunto I é composto dos indivíduos 21, 4, 6, 9, 2, 13, 1o, 10, 12 e 1;
o conjunto II, dos indivíduos 3, 5, 11 e 16; o conjunto III, dos indivíduos 18, 14, 15,
17,8 e 20 e o conjunto IV do indivíduo 7.
Para análise foram utilizados os itens classificados nas posições extremas
(notas 0 e 1 - notas 10 e 9).
O Quadro 20 apresenta o resultado decrescente da classificação do con-
junto I (ordenados pela carga fatorial).
177
O conjunto I caracteriza-se por dar grande ênfase aos aspectos de Garan-
tia Profissional. Na quase totalidade os itens classificados nos menores valores (0 e
1) evidenciam que a situação funcional e salarial dos treinados não sofreu alteração
com o treinamento. Os itens classificados nos valores mais altos (10 e 9) indicam
que o grupo está disposto a cumprir a sua parte no compromisso, oferecendo
garantia pessoal ao sistema. Segue a presença do Fator B - Envolvimento. O nível
de Envolvimento Intelectual está classificado nos valores mais altos, e o En-
volvimento Social nos mais baixos. O item mais freqüente foi o 60 — Quem fez o
treinamento teve melhoria salarial, que foi classificado nos valores mais baixos,
exceto pelos indivíduos 6, 1 e 9.
O Quadro 21 apresenta o resultado da classificação do conjunto II (or-
denados pela carga fatorial decrescente).
QUADRO 21 ORDENAMENTO DOS ITENS
PELOS INDIVIDUOS DO CONJUNTO II
0-1 10-9 0-1 10-9 0-1 10-9 0-1 10-9
09 03 15 25 15 04 32 49
07 01 37 31 2o 23 26 28
08 23 41 16 27 54 46 57
05 24 60 18 34 10 47 20
49 02 54 11 51 59 43 16
Os dados do quadro referem-se ao número do item apresentado no Anexo 5.
Este conjunto caracteriza-se por apresentar uma influência do Fator B -
Envolvimento — embora o Fator A — Garantia Profissional - ainda persista. Apare-
cem, ainda, de forma esparsa outros itens — Desenvolvimento Pessoal e Mobilidade
do Status Profissionai - que não se constituíram em fator explicativo do Modelo
(Pator A seguido do Fator B). Da análise da Tabela 55 comparada com o Quadro -
pode-se ver que esses são os indivíduos de menor carga fatorial e menos consistentes
com o Modelo.
O Quadro 22 apresenta o resultado da Classificação do Conjunto III (or-
denados pela carga fatorial decrescente).
QUADRO 22 ORDENAMENTO DOS
ITENS PELOS INDIVIDUOS DO CONJUNTO III
0-1
10-9
0-1
10-9
0-1
10-9
0-1
10-9
0-1
10-9 0-1 10-9
60 47 32 20 58 56 41 28 14 16 60 20
16 15 54 56
58
44
58
49
50
24
31
33
38
09
16
23
27
12
09
51
45
17 39
15
12
59
23
28
49
51
58
09
10
1o
48 51 57 31 57 28 32 55 09 24 08 17
Os dados do quadro referem-se ao número de itens apresentados no Anexo 5.
Neste conjunto, o Fator B predomina sobre o Fator A. Os itensmaisva-
lorizados referem-se ao Envolvimento do tipo intelectual, com o aparecimento de
itens que evidenciam interesse no Desenvolvimento Pessoal. Nos itens menos valo-
rizados há predominância do mesmo Fator B,com afirmações que se referem a En-
volvimento do tipo social.
O Quadro 23 apresenta o conjunto IV. Ë composto de 1 só indivíduo,
porque sua carga fatorial é consideravelmente diferente da dos demais.
QUADRO 23 ORDENAMENTO DOS
ITENS PELO INDIVIDUO DO CONJUNTO IV
0-1
10-9
7 21
5 49
32 26
38 52
12 51
Os dados do quadro referem-se ao número dos itens apresentados no Anexo 5.
Como se pode notar, este indivíduo é o oposto do conjunto I. Embora se-
jam os mesmos, os indicadores dos fatores estão na ordem inversa. Ainda que sua
carga fatorial seja negativa, ele é o mais explicado pelo Modelo.
Em resumo, os fatores que explicam a atitude dos indivíduos analisados,
considerando os 21 indivíduos como um conjunto, são: Garantia Profissional (Va-
loração) e Envolvimento (Satisfação). A análise fatorial demonstrou ainda que Ga-
rantia Profissionai (Valoração) é o principal componente na determinação da ati-
tude.
Houve indivíduos — aqueles que apresentam carga fatorial negativa — que
enfatizaram primeiramente o Envolvimento (Satisfação), bem como aqueles com
carga fatorial próxima de zero, que não foram explicados adequadamente pelo mo-
delo encontrado.
Pelo modelo assumido, a variável Satisfação é definida pelos fatores En-
volvimento e Desenvolvimento Pessoal e a variável Valoração, pela Garantia Profis-
sional e Mobilidade do Status Profissional. Nesses indivíduos, existem indicações
de que o Envolvimento precede ao Desenvolvimento Pessoal, e a Garantia Profissio-
nal à Mobilidade do Status Profissional.
5 - SUMARIO DOS RESULTADOS
A análise dos resultados e do comportamento das variáveis permite algu-
mas considerações de ordem geral:
Existe homogeneidade dos planos e projetos nos seus aspectos
técnicos e formais;
Existe homogeneidade nos problemas educacionais detectados em
todos os Estados, bem como nas soluções propostas;
Existe integração vertical no planejamento;
Foram confirmadas pela análise dos dados diferenças entre os Esta-
dosjíem como dentro dos próprios Estados (Capital x Interior);
Foram obtidos a partir da amostra estudada os seguintes valores:
68% (média - 1 desvio-padrão) da população apresentam idade entre os limites de
26 e 42 anos; a formação típica dos treinados situou-se entre o 2o grau incompleto
e a Licenciatura Plena completa; a média de anos de experiência pode ser consi-
derada alta (aproximadamente 13 anos), com uma variação também alta (aproxima-
damente 10 anos);
Coincidem, de uma maneira geral, os tipos de cursos ministrados
com os propostos na S.O.. Em regra geral os cursos da Meta 01 foram ministrados
por Instituições de Ensino Superior e os das Metas 02 e 03 por órgãos vinculados
às Secretarias de Educação;
Inexiste, virtualmente, a memória pedagógica quanto a planos de en-
sino, relatórios etc. Os cadastros dos treinados, quando existentes, são desatualiza-
dos e pouco funcionais;
Perceberam-se melhor, de uma maneira geral, os cursos da Meta 01 e
os nela treinados sentem-se mais satisfeitos e valorizados do que os das Metas 02 e
03. Inversamente, os da Meta 03 tiveram valores mais próximos da "ausência de
atitude";
Foram sempre mais positivos os valores das médias dos treinados no
interior, nas variáveis Percepção, Satisfação e Valoração, quando ocorreram diferen-
ças estatisticamente significativas;
Evidencia a análise das correlações entre Percepção, Satisfação e Va-
loração que Satisfação e Valoração estão sempre positivamente correlacionadas, nas
três Metas; a única correlação negativa é entre Percepção e Valoração na Meta 03 e
inexiste correlação entre Percepção e Satisfação na mesma Meta;
Houve diferenças entre Estados em todas as variáveis e Metas, com
exceção da Percepção na Meta 01 ;
Houve influência inversa da idade na Percepção nas Metas 01 e 03 e
direta na Satisfação e Valoração na Meta 02;
Houve influência inversa da Formação na Percepção, Satisfação e Va-
loração, na Meta 03 e apenas na Percepção, na Meta 01.
Houve grande influência inversa da Experiência na Percepção (Metas
01 e 03) e direta na Satisfação (Meta 03) e na Valoração (Metas 02 e 03);
Evidenciou a análise das atitudes (Satisfação e Valoração) que a Ga-
rantia Profissional é fator principal da atitude, seguido do fator Envolvimento;
Ficou evidenciado que o principal indicador da Garantia Profissional é
o cumprimento dos compromissos assumidos pelas Secretarias.
CAPITULO 3
APRECIAÇÃO DOS RESULTADOS
CAPITULO 3
APRECIAÇÃO DOS RESULTADOS
No presente estudo, apreciaré o "ato de analisar e criticaras informações
obtidas, tendo como referência critérios internos absolutos e critérios externos relativos".
A Política Nacional Integrada da Educação (PNIE) é definida como uma visão
do quadro atual da educação dentro do modelo de desenvolvimento (II PND), onde se
colocam questões a fim de se formularem diretrizes.
O documento da Política Nacional Integrada da Educação (PNIE) evidencia
maior preocupação com a Educação do ponto de vista da sociedade do que com o
funcionamento interno do sisterna. Compatível com o II PND, o documento enfatiza a
necessidade de uma "reflexão permanente sobre as necessidades sociais mutáveis do
processo de desenvolvimento econômico e humano dopais (e de cada região) em
confronto com a formação proporcionada pelo sistema educacional". Assim, a avaliação é
realizada através da reflexão permanente.
O processo de avaliação deve ser desencadeado "para dentro" ("coerência
interna do sistema" onde são detectados os problemas referentes a matrícula, repetência,
evasão, distorção idade/série, aceleração, programas de caráter supletivo); e "para fora"
(análise dos efeitos do processo na sociedade, detectando o tipo de profissionais que se
pretende preparar dentro do grande problema da "escolha ou conciliação entre os objetivos
humanos e os técnicos"). Isto significa que a "avaliação deve proporcionar uma visão
crítica do desempenho do sistema e oferecer sugestões de como se poderá obter resultado
maior e melhor". E, "por outro lado a análise para fora do sistema deve assumir um
papel prospectivo de modo... a fornecer o tipo de agente social que o prospecto de
desenvolvimento reclama. E tudo sem perder de vista a margem de liberdade de
preferências individuais que deve ser resguardada para todos". Na avaliação para dentro
"uma das questões chaves será a apreciação do conteúdo curricular, envolvendo uma
avaliação qualitativa da eficiência do sistema, estabelecendo uma ponte com a segunda
avaliação" para fora. Na avaliação para fora releve-se "estabelecer uma assistência
constante àquelas populações mais desassistidas e desconcentrar os benefícios sociais do
investimento educacional, atingindo todos os brasileiros".
Assim, o documento pode ser usado como base filosófica para o exercí-
cio de apreciar (critérios internos). A apreciação com critérios externos, que envolve
análises fílosófico-ideológicas, extrapola aos objetivos desta avaliação.
Considerando como critério "que os planejamentos educacionais necessitam de
avaliação constante em relação aos processos sociais, os planejamentos apresentam falhas
sempre que focalizam a Educação apenas de dentro do sistema educacional". Ora, tanto o
P.S.E.C. quanto os Planos Estaduais de Educação evidenciam mais a preocupação interna
com o sistema do que com seus efeitos externos. Vejamos porque.
O P.S.E.C. reproduz os objetivos do II PND para a Educação e, ao opera-
cionalizar os problemas do sistema educacional, não os compatibiliza com o sistema social
mais amplo. Os diagnósticos no projeto de capacitação de recursos humanos evidenciam as
necessidades numéricas da área sem um referencial aos problemas sociais, econômicos e
culturais, nacionais e regionais. A Sistemática Operacional (S.O.) do D.E.F. não pode
extrapolar o P.S.E.C. e, então, operacionaliza aqueles projetos que lhe são referentes.
Os Planos Estaduais de Educação têm o seu modelo no P.S.E.C. em seu aspecto
formal e alguns o compatibilizam com o II PND. Neste aspecto destacam-se os Planos dos
Estados do Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte (aspectos de regionalização e/ou
municipalização) e o do Maranhão, cujo diagnóstico abrange aspectos sociais, demográficos
e econômicos. Entretanto, quanto aos projetos, há um retorno à problemática do sistema
educacional. Destaque-se o Plano de Educação do Distrito Federal que, sendo um plano de
implantação, define diretrizes compatíveis com o II PND e com os objetivos da política e
estratégia setoriais do P.S.E.C. Nessa unidade da federação, projetos e subprojetos são e stm
turados em função das diretrizes.
Comparado com o critério, fica evidente que o Distrito Federal se distingue dos
demais Estados quando define diretrizes para dentro após definir a diretriz para fora:
"Elevação do status sócio-econômico, cultural do magistério". O projeto de capacitação de
recursos humanos é função dessa diretriz.
Os projetos qüinqüenais para o Salário Educação/Quota Federal (SE/QF) e os
planos de aplicação referentes a 1976 reproduzem essa situação.
A apreciação exige a questão: como os Estados atenderiam à premissa de que o
homem é o sujeito inspirador e objetivo final do processo de desenvolvimento e a
conseqüente suposição da premissa de abertura de oportunidades "sem deixar à margem
nenhuma classe ou região"e sua implicação em um sistema educacional flexível?
Ora, a Sistemática Operacional do D.E.F. e os Planos de Aplicação do SE/QF no
projeto de capacitação de recursos humanos, perfeitamente compatíveis com o P.S.E.C., não
apresentam esta flexibilidade.
Com base na hipótese de carência de recursos humanos nos Estados para a
consecução dos projetos que exigem linguagem técnica, além de uma consciência explícita
dos problemas, acredita-se que o D.E.F. faz bem em orientar. Assim, a orientação
sistemática produz maior eficiência teórico-formal-administrativa.
No entanto, o que dizer sobre a eficacia se esta for medida dentro das di-
ferenças intra e inter Estados e regiões ("pluralidade na unidade")?
Com base no critério surge a questão: como aliar diretrizes de descentra-
lização tais como regionalização, constante avaliação de base, atitude prospectiva,
criatividade, flexibilidade, com uma operacionalização dos problemas nacionais de
recursos humanos na educação de 1o grau sob a forma de metas específicas e al-
ternativas de metas caracterizadas, identificadas, controladas e financiadas pelo ór-
gão central?
Ora, o ponto de partida da Sistemática Operacional é a centralização. Ela
decide, orienta, controla, financia e avalia, deixando aos Estados a execução. Assim,
a flexibilidade só pode ser atingida nos modos operacionais de execução dos proje-
tos.
Contrapondo-se à afirmativa abaixo, podem-se analisar os projetos de ca-
pacitação de recursos humanos quanto à eficácia: "as metas deverão apoiar-se em
certos indicadores econômico-sociais, a partir de comparações... Num país regional-
mente diversificado, como o Brasil, tal comparação não deve ser feita ao nivel
abstrato das médias nacionais, mas deve descer aum desdobramento dessas a nivel
regional e até local. Tais Metas deverão ser, evidentemente, flexíveis e ajustadas
com freqüência a situações cambiantes. A possibilidade do oferecimento de novas
alternativas e a redução, ou até eliminação, de algumas anteriores podem ser um im-
perativo da nova situação".
Ora, os Planos Qüinqüenais e os de Aplicação apresentam diagnósticos
com ênfase nos grandes problemas nacionais, identificando aqueles que lhes dizem
mais respeito sem evidenciar aspectos regionais, quiçá locais. Os diagnósticos são
baseados em números totais para o Estado, números que, por sua natureza, não po-
dem evidenciar as verdadeiras necessidades sociais. Nos Planos de Aplicação, a esco-
lha de solução sempre recai no conjunto de alternativas (e somente nessas) sugeri-
das pela S.O. Destaque-se o Estado do Piauí que reclama por alterações a par de
adotar as alternativas.
Comparado com o critério, este quadro evidencia um aumento da efici-
ência interna do sistema educacional, que pode ser traduzido num crescimento glo-
bal de treinados em função de determinados problemas nacionais. Entretanto, ao se
apreciarem os resultados para fora do sistema educacional, surge a questão: não
existem diferenças significativas entre os diversos Estados e entre as diferentes
regiões de cada Estado? Aceitamos que esses problemas realmente existem em todas
as regiões, soluções definidas culturalmente não aumentariam a eficiência intema e
ex tema do sisterna, com efeitos visíveis na eficácia?
O impasse que daí surge obriga a repensar, levantando-se hipóteses alter-
nativas de uma sistemática operacional.
Premissas:
— A existência de uma sistemática, na forma atual, traz eficiência ao
sistema e traz resultados numéricos, deixando dúvidas quanto à possi-
bilidade de criação e eliminação de metas.
A inexistencia de uma sistemática, na forma atual, gera planos esta
duais sem linguagem técnica que comprometem a eficiência do siste
ma educacional, além de uma falta de consciência explícita dos pro
blemas estaduais, regionais e locais que comprometem a eficácia. Este
fato compromete a integração necessária ao desenvolvimento global.
A solução é complexa; as alternativas devem ponderar os efeitos possí-
veis na eficiência e na eficácia e podem ser equacionadas nas possíveis respostas à
questão:
Como tomar a Sistemática Operacional (Projeto de Capacitação
de Re
cursos Humanos) flexível e adequada às diferenças regionais?
Uma hipótese:
Mantendo-se os objetivos geral e específico do projeto, eliminar as
Metas, substituindo-as por instruções tais como: "o que", "para que"
e "a fim de...", que pudessem levar os Estados a definirem objetiva
mente suas Metas; instruções sobre "como", "quando" e "quantos"
que evidenciam soluções regionais e metodologias justificadas cultu
ralmente para a caracterização das Metas.
A hipótese levantada pode provocar o aparecimento de problemas que
precisam ser equacionados. De um lado, por influência da concepção atual dos mo-
delos de planejamento existentes ao lado das dificuldades na identificação de pro-
blemas reais, pode levar os Estados a, por mimetismo, identificarem problemas com
os já definidos em planos anteriores, bem como com modelos importados que di-
zem menos respeito aos problemas nacionais. De outro lado, pode haver grandes
dificuldades na definição de metas por ausência de estudos sistemáticos das situa-
ções sócio-econômicas e culturais. Entretanto, a hipótese pode gerar metas criativas,
adequadas a problemas regionais não identificados a nível nacional, dando soluções
diferentes para problemas diferentes, concorrendo, assim, para a "pluralidade na
unidade".
Dentro da proposição do PSEC de uma política "agressiva e pertinaz"
para se obterem efeitos mais rápidos em função dos problemas de recursos huma-
nos para o desenvolvimento, e considerando a crescente maturidade das equipes de
planejamento dos Estados, surge a hipótese:
Descentralizar o planejamento de capacitação de recursos humanos,
cabendo aos Estados de forma autônoma definir suas metas, metas
caracterizadas e modos operacionais, e ao DEF a análise dos projetos
quanto à eficiência e eficácia (controle da execução). A análise deve
pautar-se por critérios casuísticos, compatibilizando cada meta e mo
do operacional não só com a aplicação adequada de recursos mas,
principalmente, com a problemática da demanda de recursos huma
nos, com o atendimento aos problemas sócio-econômicos, com os
padrões culturais e com a adequação metodológica a nível de sala
de aula e a nível dos efeitos para os quais foram definidos.
Tal alternativa pode propiciar o aparecimento de problemas: surgimento
de metas em função de problemas estruturais, dificilmente financiáveis no seu todo,
e de metas definidas por critérios espúreos, Do ponto de vista do órgão fiscalizador
surge a necessidade de uma equipe técnica capaz de compreender os problemas re-
gionais, precisando-lhe a linguagem e forma de otimização dos recursos. Por outro
lado, o estabelecimento de critérios de avaliação técnica e de planejamento curri-
cular podem solucionar essas dificuldades. Esta alternativa, se verdadeira, pode ge-
rar a descoberta de problemas e de metodologias regionais e/ou locais cujas soluções
podem baratear o custo operacional do projeto e aumentar a eficácia em função do
modelo brasileiro de desenvolvimento.
Da contrastação das hipóteses anteriores surge a alternativa: — A
definição de metas na sistemática operacional é precedida de um
levantamento de metas estaduais, regionais e locais, objetivando um
leque diversificado de alternativas. Nesta hipótese a forma de
apresentação pode ser padronizada, mas o conteúdo não pode ser
orientado.
A escolha dessa alternativa pode gerar efeitos semelhantes aos da pri-
meira alternativa no seu aspecto de mimetismo e aos da segunda nos seus aspectos
de influências espúreas e de excessiva globalização. Entretanto, a sua escolha
permite identificar problemas de base, que podem ser compatibilizados num quadro
global.
Outras alternativas podem ser levantadas, principalmente se for feito um
estudo da evolução do processo de planejamento bem como de seus efeitos internos
e extemos. Esta análise deve sempre pautar-se pelos critérios para dentro (eficiên-
cia) e para fora (eficácia).
Importa, neste momento, verificar se os demais resultados desta investi-
gação corroboram a apreciação acima realizada. Para este efeito serão consideradas
tanto as relações evidenciadas entre as variáveis analisadas, como os dados das variá-
veis que caracterizam os treinamentos nos diferentes Estados.
A análise dos planos de ensino, quando confrontada com o critério, evi-
dencia que não se pode inferir nem a eficiência, por falta de documentação comple-
ta dos treinamentos e de cadastro atualizado dos treinados, nem a eficácia, pela ine-
xistência de registro de acompanhamento pedagógico dos treinamentos.
Buscando, ainda, confrontar os planos de ensino com o critério, nota-se
que eles são diferentes entre si, tanto no formato quanto na linha didática, no mes-
mo treinamento, em treinamentos diferentes e entre os Estados. Entretanto, o fato
evidencia mais problemas de coordenação de cada treinamento do que uma tendên-
cia à flexibilidade e regionalização ("pluralidade na unidade"). Isto se toma evidente
não apenas na ausência de compatibilização horizontal e vertical, como também na
omissão existente nos relatórios finais dos treinamentos. Existem, ainda, planos nos
quais não se pode analisar sequer a adequação à clientela, por omitirem dados
essenciais. Além disso, mesmo os poucos treinamentos que adotaram formatos pa-
dronizados não sanaram essas deficiências. A análise dos planos não permitiu, tam-
bém, verificar qualquer relação necessária entre os objetivos das disciplinas e os
problemas regionais e destes com o projeto ao qual o treinamento está vinculado.
Em qualquer das três hipóteses, anteriormente levantadas, a análise dos
planos de ensino ratifica a necessidade do estabelecimento de critérios de avaliação
do planejamento curricular (avaliação para dentro).
Ao apreciar os resultados da pesquisa, sumarizados no Capítulo 2, item
5, em relação ao critério, destacam-se as seguintes questões:
a) por que a Garantia Profissional se constituiu em principal componente
das atitudes de Satisfação e Valoração?
b) por que a Garantia Profissional seguida do Envolvimento foram os
dois fatores explicativos das mesmas atitudes, excluindo os demais?
c) por que os resultados nas três escalas (Percepção, Satisfação e Valo-
ração) tenderam para a ausência de opinião?
d) por que estes mesmos resultados foram positivos, isto é, entre a au-
sência de opinião e o concordo?
e) por que os valores, nestas mesmas atitudes, foram mais elevados no
Interior quando comparado com a Capital?
O tratamento estatístico dos dados não é suficiente para responder a es-
tas questões. Quaisquer conclusões que possam ser tiradas dependem da discussão
dos resultados. Os critérios podem ser dois:
a) de natureza científica pela comparação com teorias ou resultados
comparáveis; e
b) de natureza apreciativa, pela contrastação com o critério.
A inexistência de dados comparáveis aliada a esse tipo de estudo impli-
cou na escolha da segunda alternativa.
Quando à primeira questão, pode-se dizer que, embora seja a capacitação
de recursos humanos uma estratégia para a expansão e melhoria do ensino de 1o
grau, o sujeito do treinamento não é o objetivo e sim, o recurso do projeto. Ora,
"como recurso o homem deve ser entendido recurso para si próprio, e não para
nada exterior a ele, já que ele próprio é o seu fim ". Segue-se que ele (o treinado)
definiu sua meta: Garantia Profissional. A análise dos itens menos valorizados na
escala de Percepção corrobora este resultado (inai te ração da posição do indivíduo
para os colegas e superiores). Isso nos leva à hipótese de que seria necessário expli-
citar a compatibilização dos projetos de capacitação de recursos humanos com a
diretriz de elevação do status sócio-econômico do magistério. Ora, o Distrito Fe-
deral faz isso. Outros Estados, sem definir claramente uma diretriz, advogam a me-
lhoria salarial dos treinados. O Rio Grande do sul garante o acesso funcional dos
treinados (Meta 01), embora não o explicite sob a forma de compromisso. Esta não
seria razão bastante para explicar a diferea observada entre o Rio Grande do Sul e
Distrito Federal face aos outros Estados? Os resultados, por si só, permitem a
inferência, bem como pela comparação com o critério, pode-se aceitar a resposta
afirmativa como provável.
A indicação de que o Envolvimento é o segundo fator que, aliado à Ga-
rantia Profissionai, explica a atitude dos treinados pode falsear a conclusão de que
ele não se julgava meta, por si mesmo, do projeto. O fato de que o Envolvimento
não chega a caracterizar grupos nítidos de sujeitos e, ainda, a possibilidade de expli-
car o Envolvimento pela vivência conjunta da problemática educacional (o treinado
é ao mesmo tempo professor e aluno) comprometem o falseamento da conclusão.
Acrescente-se a isto a escolha de itens no instrumento de Percepção. Os treinados
discordaram da afirmação "todos os que concluíram o treinamento aprenderam
bem o conteúdo" em quase todos os Estados e Metas. Os itens mais valorizados evi-
denciam preocupações com aspectos tais como: linguagem clara e simples dos pro-
fessores e admiração pela sua capacidade intelectual. Isto significa que o Envolvi-
mento não indica a sua própria realização como meta.
A inexistência de outros fatores confirma a declaração de que o sujeito
foi levado a buscar como meta para si mesmo a Garantia Profissionai. Essa afir-
mação está de acordo com o enfoque da PNIE que não separa a Educação dos
processos sociais mais amplos. Dessa forma, a necessidade de a SO fazer uma
compatibilização dos projetos de capacitação de recursos humanos com diretrizes
referentes ao ambiente sócio-econômico e cultural e à realização do homem fica
ratificada.
O mesmo argumento pode ser levantado em relação à tendência do não
comprometimento da opinião, quer pela ausência de opinião, quer pela concordân-
cia sem grande ênfase. Como se comprometer, se o treinamento não foi definido em
função do sujeito do treinamento, mas principalmente em função dos problemas
educacionais?
Comparado com o critério, pode-se dizer que os treinamentos de recursos
humanos para o ensino de 1o grau objetivam necessidades sociais nacionais mais do
que o "homem como fim", isto é, ele em suas necessidades sociais e individuais.
Assim, o treinado demonstra, da mesma forma como define sua meta de Garantia
Profissional, uma indiferença pelos resultados do projeto que não alteram sua situa-
ção sócio-econômica e cultural.
Esta conclusão só é possível dentro do critério adotado, podendo ser al-
terada mediante outros critérios, principalmente, se se levantar a hipótese de que há
um baixo nível de aspirações pessoais entre os profissionais do magistério ou de que
a Educação pode ser equacionada sem vinculação direta com os outros processos so-
ciais.
As diferenças a favor do Interior podem validar as conclusões anteriores.
Os treinados oriundos do Interior sentem-se mais satisfeitos e valorizados e perce-
bem mais positivamente os treinamentos. Por um lado, isto poderia significar que:
a) eles se sentem como fim e recurso;
b) eles se sentem com status mais elevado;
c) eles se sentem envolvidos com os resultados do projeto; e
d) eles sentem que com os treinamentos diminuem as diferenças exis-
tentes entre eles e os professores da Capital.
Isto evidenciaria que as suas aspirações pessoais teriam sido respondidas.
Entretanto, o sentimento de alteração não evidencia alteração de fato da situação
sócio-econômica e cultural.
Por outro lado, isto poderia significar:
a) ausência de criticidade;
b) baixo nível de aspiração ocupacional;
c) menores oportunidades profissionais; e
d) menores oportunidades educacionais, o que evidenciaria um baixo
nível de aspiração pessoal, invalidando a conclusão de indiferença
pelos resultados do projeto que não altera sua situação sócio-econô-
mica e cultural.
Entretanto, os resultados do Interior não evidenciam uma alteração que
invalide a questão do não comprometimento da opinião. Os valores, aqui como na
Capital, variam entre o não concordo nem discordo e o concordo. Os valores no In-
terior foram apenas mais próximos do ponto concordo que os da Capital. Além dis-
so, a Garantia Profissional seguida do Envolvimento é o principal componente da
atitude independentemente da origem, o que confirma a existência de um sentimento
de melhoria pessoal.
Se a hipótese de baixo nível de aspiração pessoal fosse verdadeira, sería-
mos obrigados a hipotetizar que os treinamentos de recursos humanos estariam in-
vertendo a posição defendida na PNIE, quando diz que existem duas posições no
treinamento de recursos humanos. A primeira considera o recurso humano como
instrumento para o crescimento econômico e a segunda considera que o homem é,
ele mesmo, o objetivo e enfatiza que "é importante hierarquizar as duas posições,
que nao podem ser postas no mesmo nível, já que a primeira deve subordinar-se à
segunda".
Não acreditamos nessa hipótese e sim que, em nível implícito e pouco
consciente, existe compatibilidade dos níveis de aspiração do Interior com os da
Capital. Então, pode-se validar a hipótese de indiferença pelos resultados do projeto
tanto na Capital quanto no Interior.
A utilização do documento da Política Nacional Integrada da Educação
como critério de avaliação para fora das Metas e dos Projetos definidos pelo Plano
Setorial de Educação e Cultura permite um retorno, em termos de eficácia, às dire-
trizes do II PND.
NOTAS
(1) O modelo de avaliação utilizado tem suas origens nos estudos de
Avaliação que vêm sendo desenvolvidos na Universidade Federal de
Goiás pelo Professor José Luis Domingues.
(2) Além do Stephenson (1975), foram utilizados os trabalhos de
Kerlinger (1964) e Gatti (1974). Os programas de computação
utilizados para análises dos dados da Técnica "Q" foram os propos-
tos por Cooley & Lohnes (1971), com modificações.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. BRASIL. II Plano Nacional de Desenvolvimento - 1975/1979. Brasília.
2. COOLEY, W.W. & LOHNES, P.R. (1971). Multivariate data analysis. John Wiley & Sons,
Inc., New York.
3. DOMINGUES, J. L. & AGUIAR, Z.G. (1977). Proposta de um modelo de avaliação para
programas de orientação educacional. Vi ENOE. Goiânia.
4. GATTI, B.A.; BERNARDES, N.M.G.; MELLO, G.N. de (1974). Estudo sobre a função do
assistente pedagógico. In: Cadernos de Pesquisa, (9): 3-40, mar.
5. KERLINGER, Fred N. (1964). Foundations of behavioral research. Second edition. Holt,
Rinehart &Winston, Inc. New York.
6. KREVLIE, R.V. & MORGAN, D.W. (1970). Determining sample size for research activities.
In: Educational and psychological measurement (30):607-610.
7. MEC. (1975). Politica Nacional Integrada da Educação. Brasília.
8. MEC-DEF (1975). Sistemática Operacional - 1976. Brasília.
9. MEC-SG (1974). Plano Setorial de Educação e Cultura - 75/79. Brasília. 2 volumes.
10. SNEDECOR, George (1961). Statistical methods. Fifth edition. The lowa University Press,
lowa.
11. STEPHENSON, Willian (1975). The study of behavior: Q-technique and its methodology.
Fifth edition. The University of Chicago Press. Midway reprint. Chicago.
Obs.: Foram considerados outros dados que não constam da bibliografia: Planos
Estaduais de Educação; Planos Qüinqüenais de Aplicação doSE/QF; Planos
de Aplicação do SE/QF/76.
A N E X O 8
INSTRUMENTO NP I ROTEIRO DE
ENTREVISTA COM O INFORMANTE
ANEXO NP 1
ANEXO N9 2
INSTRUMENTO NP li
ESCALA DE PERCEPÇÃO
- INSTRUÇÕES -
O Departamento de Ensino Fundamental do Ministério da Educação e
Cultura está testando uma metodologia de avaliação de treinamento de Recursos
Humanos. Sua colaboração é muito importante, pois suas informações serão consi-
deradas na montagem dos próximos treinamentos. Este questionário não avalia as
pessoas e sim os programas.
Dentre os professores que fizeram o treinamento......................................
..................................................................................................... no ano de 1976,
você foi escolhido, por sorteio, para responder a este questionário. Sua opinião deve
ser baseada especificamente neste treinamento.
Este instrumento apresenta uma série de afirmações, sobre as quais soli-
citamos a sua opinião. Responda sinceramente.
Ao lado de cada informação, marque com um X a coluna que corres-
ponde a sua opinião.
- Se você CONCORDA PLENAMENTE, marque um X na coluna CP;
- Se você CONCORDA, marque um X na coluna C;
-Se você NÃO CONCORDA NEM DISCORDA, marque um X na coluna C/D;
- Se você DISCORDA, marque um X na coluna D;
- Se você DISCORDA PLENAMENTE, marque um X na coluna DP.
Responda a todas as questões, sem exceção.
A última coluna deve ser deixada em branco.
Não haverá identificação do informante.
Não coloque seu nome em nenhuma follia do instrumento.
Em nome do Ministério da Educação e Cultura,
agradecemos a sua valiosa colaboração.
----------------------CÓDIGO ---------
CP - Concordo Plenamente
C - Concordo
C/D — Nao Concordo nem Discordo
D - Discordo
DP - Discordo Plenamente
01. 0 treinamento atendeu às necessidades da
minha região.
02. Eu aprendi o que esperava no treinamento.
03. Os conteúdos estavam de acordo com os
objetivos do treinamento.
04. Os conteúdos selecionados foram atuais.
05. O conteúdo foi bem dosado em relação ao
tempo.
06. O conteúdo do treinamento pode ser aplicado
na minha escola.
07. Tive oportunidade de praticar satisfatoria-
mente os conteúdos do treinamento.
08. As condições materiais de execução do trei-
namento eram satisfatórias.
09. Eu fui realmente avaliado quanto aos objeti-
vos propostos.
10. Admiro a capacidade intelectual dos profes-
sores em treinamento.
11. Não houve necessidade de improvisação na
condução do treinamento.
12. A linguagem usada pelos professores era clara
e simples.
13. Os livros e textos indicados eram de fácil
acesso aos alunos.
14. Os professores do treinamento tinham vivên-
cia do que estavam ensinando.
ANEXO NP 3
INSTRUMENTO N9 m
ESCALA DE SATISFAÇÃO
- INSTRUÇÕES -
O Departamento de Ensino Fundamental do Ministério da Educação e
Cultura está testando uma metodologia de avaliação de treinamento de Recursos
Humanos. Sua colaboração é muito importante, pois suas informações serão consi-
deradas na montagem dos próximos treinamentos. Este questionário não avalia as
pessoas e sim os programas.
Dentre os professores que fizeram o treinamento .....................................
...................................................................................................... no ano de 1976,
você foi escolhido, por sorteio, para responder a este questionário. Sua opinião deve
ser baseada especificamente neste treinamento.
Este instrumento apresenta uma série de afirmações, sobre as quais soli-
citamos a sua opinião. Responda sinceramente.
Ao lado de cada informação, marque com um X a coluna que corres-
ponde a sua opinião.
- Se você CONCORDA PLENAMENTE, marque um X na coluna CP;
- Se você CONCORDA, marque um X na coluna C;
- Se você NÃO CONCORDA NEM DISCORDA, marque um X na coluna CD;
- Se você DISCORDA, marque um X na coluna D;
- Se você DISCORDA PLENAMENTE, marque um X na coluna DP.
Responda a todas as questões, sem exceção.
A última coluna deve ser deixada em branco.
Não haverá identificação do informante.
Não coloque seu nome em nenhuma folha do instrumento.
Em nome do Ministério da Educação e Cultura,
agradecemos a sua valiosa colaboração.
i----------------------CÓDIGO---------
CP - Concordo Plenamente
C - Concordo
C/D — Não Concordo nem Discordo
D - Discordo
DP - Discordo Plenamente
CP C C/D D DP
01. Sempre fui pontual às atividades do treina-
mento.
02. Sempre cumpri as tarefas programadas.
03. Estudava o suficiente para ir bem na prova.
04. Sempre reli a matéria em casa.
05. Liderava grupos de estudo.
06. Quando não entendia perguntava ao profes-
sor.
07. Era voluntário para apresentar trabalhos.
08. Participei das "festinhas de grupo".
09. Liderava a montagem das festas.
10. Estabeleci um bom relacionamento com os
professores.
11. Mantenho comunicação até hoje com meus
ex-colegas.
12. Mantenho comunicação até hoje com meus
ex-professores.
13. Utilizo até hoje o material do treinamento.
14. Faço questão de emprestar o material do
treinamento para meus colegas.
15. Quando estou em situação difícil tento imitar
o comportamento de algum professor do
treinamento.
-----------------------CÓDIGO---------
CP — Concordo Plenamente
C — Concordo
C/D — Nao Concordo nem Discordo
D — Discordo
DP - Discordo Plenamente
CP C C/D D DP
16. Gostaria de fazer novos treinamentos.
17. Estimulo meus colegas a fazerem treinamen-
tos.
18. Defendo o treinamento quando o criticam
negativamente.
1o. Atualizei meus conhecimentos com as leituras
realizadas.
20. Aprofundei meus conhecimentos com o con-
teúdo recebido no treinamento.
21. Após o treinamento, compreendo melhor o
que a Secretaria de Educação espera do meu
22. Foi oportuno experimentar idéias novas.
23. 0 treinamento possibilitou-me maior abertura
para troca de idéias.
24. 0 treinamento ensinou-me a buscar novas in-
formações sobre meu trabalho.
25. Os professores incentivaram a reflexão.
26. Os professores conduziram o treinamento
um todo.
27. Gosto mais de minhas atividades depois do
treinamento.
28. 0 contato com meus colegas do curso me en-
riquece profissionalmente.
2o. Meu relacionamento profissionai com meus
colegas melhorou após o treinamento.
30. Meu relacionamento profissional com meus
superiores melhorou após o treinamento.
ANEXO NP 4
INSTRUMENTO NP IV
ESCALA DE SATISFAÇÃO
- INSTRUÇÕES -
O Departamento de Ensino Fundamental do Ministério da Educação e
Cultura está testando uma metodologia de avaliação de treinamento de Recursos
Humanos. Sua colaboração é muito importante, pois suas informações serão consi-
deradas na montagem dos próximos treinamentos. Este questionário não avalia as
pessoas e sim os programas.
Dentre os professores que fizeram o treinamento......................................
.................................................................................................... no ano de 1976,
você foi escolhido, por sorteio, para responder a este questionário. Sua opinião deve
ser baseada especificamente neste treinamento.
Este instrumento apresenta uma série de afirmações, sobre as quais soli-
citamos a sua opinião. Responda sinceramente.
Ao lado de cada informação, marque com um X a coluna que corres-
ponde a sua opinião.
- Se você CONCORDA PLENAMENTE, marque um X na coluna CP;
- Se você CONCORDA, marque um X na coluna C;
- Se você NÃO CONCORDA NEM DISCORDA, marque um X na coluna CD;
- Se você DISCORDA, marque um X na coluna D;
- Se você DISCORDA PLENAMENTE, marque um X na coluna DP.
Responda a todas as questões, sem exceção.
A última coluna deve ser deixada em branco.
Não haverá identificação do informante.
Não coloque seu nome em nenhuma folha do instrumento.
Em nome do Ministério da Educação e Cultura,
agradecemos a sua valiosa colaboração.
I----------------------CÓDIGO ----------------------- 1
CP - Concordo Plenamente
C — Concordo
C/D - Não Concordo nem Discordo
D - Discordo
PP - Discordo Plenamente_________________
CP C C/D D DP
01. Gostei de ter sido escolhido para participar do
treinamento.
02. Houve disputa para participar do treinamento.
03. Os participantes do treinamento foram sele-
cionados por um critério justo.
04. Os professores tratavam a todos os partici-
pantes igualmente bem.
05. Os professores solicitavam a opinião dos
participantes.
06. Os professores respeitavam os participantes
como pessoa.
07. O treinamento que fiz foi noticiado pela
imprensa da minha cidade.
08. O encerramento do treinamento foi presti-
giado por pessoas da minha amizade.
09. Os meus colegas acreditam no treinamento
que fiz.
10. Minha opinião, agora, é mais considerada por
meus colegas.
11. Minha opinião, agora, é mais considerada por
meus superiores.
12. Após o treinamento, tenho sido mais solici-
tado a indicar livros para meus colegas.
13. Após o treinamento, tenho sido solicitado a
desempenhar tarefas mais difíceis.
14. Após o treinamento, tenho sido solicitado a
participar do planejamento da escola.
15. Depois do treinamento, tenho sido convidado
a dirigir atividades na escola.
16. Agora sou mais respeitado pelos dirigentes da
Secretaria de Educação.
---------------------- CÓDIGO --------
CP —Concordo Plenamente
C — Concordo
C/D - Nao Concordo nem Discordo
D — Discordo
DP — Discordo Plenamente
CP C C/D D DP
17. Minha situação funcional ficou regularizada
com o treinamento.
18. Fui promovido de cargo após ter feito o trei-
namento.
1o. É importante que a Secretaria de Educação
cumpra o compromisso assumido com o cur-sista.
20. 0 compromisso assumido pode ser cumprido
em qualquer unidade (escola).
21. A Secretaria de Educação tem ocupado o
pessoal treinado nas funções para as quais foram
treinados.
22. A Secretaria de Educação garante o treina-
mento como instrumento de acesso funcional.
23. A minha unidade (escola) garante o cumpri-
mento do compromisso assumido pela Secretaria
de Educação.
24. Estou realizando a atividade para a qual fui
treinado.
25. Pretendo continuar exercendo minhas fun-
26. Pretendo continuar na mesma profissão.
27. Após o treinamento as reformas da Secretaria
de Educação não alteram mais minha vida
profissional.
28. Quem fez o treinamento é tratado de modo
diferente.
2o. É importante que o cursista cumpra o com-
promisso assumido com a Secretaria de Educação.
30. Quem fez o treinamento teve melhoria sala-
rial.
ANEXO NP S
INSTRUMENTO NP V
TÉCNICA Q
- INSTRUÇÕES -
1 — Você vai encontrar nestes cartões uma série de afirmações que dizem respeito
ao treinamento que você realizou em 1976.
2 — Você deverá 1er essas afirmações e classificá-las numa escala de 0 a 10 segundo
os critérios abaixo:
a) na posição 10 coloque aquelas afirmações que, no seu julgamento, descre-
vem os comportamentos com os quais você concorda;
b) na posição "0" coloque aquelas afirmações que, no seu julgamento, descre-
vem os comportamentos com os quais você não concorda;
c) a distribuição dos cartões na escala deverá ser feita da seguinte forma:
Posição na
escala
0 1 2 3 4
10
5 6 7 8
9
NP de afir-
mações em
cada posição
2 3 4 7 9 10 9 7 4 3 2
isto é, aos números 0 e 10 deverão corresponder 2 afirmações; aos números
1 e 9 deverão corresponder 3 afirmações; aos números 2 e 8 deverão cor-
responder 4 afirmações; aos números 3 e 7 deverão corresponder 7 afirma-
ções; aos números 4 e 6 deverão corresponder 9 afirmações e ao número 5
deverão corresponder 10 afirmações.
3 — Você receberá uma folha com 11 divisões.
Numa coluna você encontrará impresso o número da posição na escala, e ao la-
do tantos espaços quantas forem as afirmações que deverão corresponder à po-
sição. Preencha os espaços com as letras dos cartões que correspondem a cada
posição.
4 — Sugerimos que, antes de começar a classificação, você leia todas as afirmações.
No caso de dúvida, pergunte ao Entrevistador.
TÉCNICA Q - ITENS
1. Sempre fili pontual às atividades do treinamento.
2. Sempre cumpri as tarefas programadas.
3. Estudava o suficiente para ir bem na prova.
4. Sempre reli a matéria em casa.
5. Liderava grupos de estudo.
6. Quando não entendia perguntava ao professor.
7. Era voluntário para apresentar trabalhos.
8. Participei das "festinhas de grupo".
9. Liderava a montagem das festas.
10. Estabeleci um bom relacionamento com os professores.
11. Mantenho comunicação até hoje com meus ex-colegas.
12. Mantenho comunicação até hoje com meus ex-professores.
13. Utilizo até hoje o material do treinamento.
14. Faço questão de emprestar o material do treinamento para meus colegas.
_________________________________________________________
15. Quando estou em situação difícil tento imitar o comportamento de algum
professor do treinamento.
16. Gostaria de fazer novos treinamentos.
17. Estimulo meus colegas a fazerem treinamentos.
18. Defendo o treinamento quando o criticam negativamente.
1o. Atualizei meus conhecimentos com as leituras realizadas.
20. Aprofundei meus conhecimentos com o conteúdo recebido no treina-
mento. _____________________________________________________
21. Após o treinamento, compreendo melhor o que a Secretaria de Educação
espera do meu trabalho. ________________________________________
22. Foi oportuno experimentar idéias novas.
23. O treinamento possibilitou-me maior abertura para troca de idéias.
24. O treinamento ensinou-me a buscar novas informações sobre meu trabalho.
25. Os professores incentivaram a reflexão.
26. Os professores conduziram o treinamento para uma compreensão da rea-
lidade como um todo.
27. Gosto mais de minhas atividades depois do treinamento.
28. O contato com meus colegas de curso me enriquece profissionalmente.
2o. Meu relacionamento profissional com meus colegas melhorou após o trei
namento.
30. Meu relacionamento profissional com meus superiores melhorou após o
treinamento.
31. Gostei de ter sido escolhido para participar do treinamento.
32. Houve disputa para participar do treinamento.
33. Os participantes do treinamento foram selecionados por um critério justo
34. Os professores tratavam todos os participantes igualmente bem.
35. Os professores solicitavam a opinião dos participantes.
36. Os professores respeitavam os participantes como pessoa.
37. O treinamento que fiz foi noticiado pela imprensa da minha cidade.
38. O encerramento do treinamento foi prestigiado por pessoas da minha
_____ amizade._______
39. Os meus colegas acreditam no treinamento que fiz.
40. Minha opinião, agora, é mais considerada por meus colegas.
41. Minha opinião, agora, é mais considerada por meus superiores.
42. Após o treinamento, tenho sido mais solicitado a indicar livros para meus
_____ colegas. _____________________________________________
43. Após o treinamento, tenho sido solicitado a desempenhar tarefas mais di-
___ ceis. ______________________________________________________
44. Após o treinamento, tenho sido solicitado a participar do planejamento
_____ da escola._______________________________ __________________
45. Depois do treinamento, tenho sido convidado a dirigir atividades na es- _ cola.
46. Agora estou sendo mais respeitado pelos dirigentes da Secretaria de Edu
cação.
47. Minha situação funcional ficou regularizada com o treinamento.
48. Fui promovida de cargo após ter feito o treinamento.
49. É importante que a Secretaria de Educação cumpra o compromisso assumido
com o cursista.
50. O compromisso assumido pode ser cumprido em qualquer unidade (esco
la). _______________________________ ________________
51. A Secretaria de Educação ocupa o pessoal nas funções para as quais foi
treinado.
52. A Secretaria de Educação garante o treinamento como instrumento de acesso
funcional.
53. A minha unidade (escola) garante o cumprimento do compromisso assu-
mido pela Secretaria de Educação.
54. Estou realizando a atividade para a qual fui treinado.
55. Pretendo continuar exercendo minhas funções.
56. Pretendo continuar na mesma profissão.
57. Após o treinamento as reformas da Secretaria de Educação não alteram mais
minha vida profissional.
58. Quem fez o treinamento é tratado de modo diferente.
59. É importante que o cursista cumpra o compromisso assumido com a Se-
cretaria de Educação. ________________________________________
60. Quem fez o treinamento teve melhoria salarial.
TÉCNICA Q: FÔLHA DE RESPOSTA
TÉCNICA Q - ESQUEMA PARA
INTERPRETAÇÃO DOS ITENS -
VARIÁVEL FATOR ITEM
SATISFAÇÃO ENVOLVIMENTO DE 1 ATÉ 15
DESENVOLVIMENTO
PESSOAL
DE 16 ATÉ 30
VALORAÇÃO
MOBILIDADE DO
STATUS SOCIAL
GARANTIA
PROFISSIONAL
DE 31 ATÉ 45
DE 46 ATÉ 60
OBS.: Os itens que delimitam os fatores são limites aparentes.
ANEXO NP 6
INSTRUMENTO NP VI
'CHECK-LIST" PARA ANÁLISE DOS PLANOS DE ENSINO
CHECK-LIST: TABELA DE PONTOS
"CHECK-LIST": - TABELA DE PONTOS
"CHECK-LIST": - TABELA DE CONVERSÃO
PONTOS CONCEITO
90 ------------------ 114
70 ------------------ 89
40 ------------------ 69
20 ------------------ 39
0 ------------------- 19
EXCELENTE
BOM
REGULAR
FRACO
INSUFICIENTE
ANEXO NP 7
INSTRUÇÕES GERAIS
1o — Apresentar-se ao Secretário da Educação
2o — Apresentar-se ao Diretor do 1o Grau 3P -
Apresentar-se à pessoa-chave 4P
Apresentar-se ao Diretor da Escola 5P -
Observações sobre seu comportamento 6P -
Observações sobre os Estados.
ANEXO NP 8
CONTROLE DE ATIVIDADES
1o) - Defina a amostra.
2o) — Recolha todos os planos de curso, relatónos e outros documentos possíveis,
referentes aos treinamentos de 1976. Se houver parte do Salario Educação
Quota Estadual, é necessario recolher também o material. Use o xerox se
for necessario.
39) — Faça o seu plano de coleta de dados (inclusive roteiro de viagem).
4P) — Aplique os instrumentos:
Instrumento 1
Instrumento 2
Instrumento 3
Instrumento 4
Instrumento 5
5P) — Relate as dificuldades e fatos anômalos.
ANEXO NP 9
CONTROLE DE MATERIAL
VERIFIQUE SE VOCÊ RECEBEU:
70 Instrumentos n
o
1
70 Instrumentos n
o
2
70 Instrumentos n
o
3
70 Instrumentos n
o
4
02 Instrumentos n
o
5 (cartões)
10 Instrumentos n
o
5 (folha de resposta)
Folha de amostragem
Carta de apresentação
Diárias
Passagem
Recibos
Verba de comunicação e transporte
Plano de Aplicação do Estado
ANEXO N
O
1O AMOSTRAGEM
NO CAMPO - INSTRUÇÕES
a) Preencha o quadro anexo.
b) Determine a amostra guardando:
- proporção de treinados por metas
- proporção Capital-Interior
c) A amostra é de 50 pessoas por Estado.
d) Na Capital escolha Escolas (unidades) que :
- tenham treinados nas 3 metas ou
tenham treinados em 2 metas ou
tenham treinados em 1 meta
- tenham o maior número de treinados
e) No interior escolha as cidades que :
- sejam de fácil acesso
- tenham o maior número de treinados
- tenham treinados nas 3 metas ou
tenham treinados em 2 metas ou
tenham treinados em 1 meta
0 Você receberá 70 instrumentos. Se uma escola ou cidade tiver mais treinados
que o anotado nos registros da SEC, aplique no maior número possível. Se
exceder a 70 informantes, a seleção será feita em Goiânia.
g) Para a técnica "Q" escolha:
1 treinado na meta 1 - (Capital ou Interior)
1 treinado na meta 2 - (Capital ou Interior)
1 treinado na meta 3 - (Capital ou Interior)
Se no Estado o treinamento não tiver atendido a todas as metas, aplique a
Técnica
em 3 treinados na(s) meta(s) existente(s).
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