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INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA
INPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
UFAM
RODRIGO TACIOLI SERAFINI
Orientador: Dr. JOAQUIM DOS SANTOS
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Biologia Tropical e Rec
ursos
Naturais do convênio INPA/UFAM, como parte
dos requisitos pra obtenção do título de mestre em
Ciências de Florestas Tropicais.
Manaus
AM
2007
ESTRUTURA DE FRAGMENTOS FLORESTAIS URBANOS DE
MANAUS
-
AM: IMPLICAÇÕES PARA SEU MANEJO E CONSERVAÇÃO
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CONTEÚDO
Página
LISTA DE FIGURAS ..............................................................................
iii
LISTA DE TABELAS ............................................................................
iv
RESUMO .................................................................................................
vi
1. INTRODÃO .................................................................................... 1
2. OBJETIVOS
................................................................
..........................
3
2.1. Objetivo Geral............................................................................. . 3
2.2. Objetivos Específicos
................................................................
....
3
3. REVISÃO DE LITERATURA
................................
...............................
4
3.1. Fragmentação floresta
l.
................................................................
..
4
3.2. Fragmentação florestal urbana em Manaus
................................
....
7
3.3. Estrutura f
lorestal .......................................................................... 8
4
. METODOLOGIA
................................................................
................
11
4.1. Área de estudo
................................................................
...............
11
4.1.1. Caracterização dos fragmentos florestais amostrados.........
14
4
.2. Coleta
de dados
................................
..............................
....
...........
24
4.3. Análise dos dados .........................................................................
26
4.3.1. Alise estrutural dos fragmentos florestais......................
26
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................
32
5.1. Condições fitossanitárias e aspectos fisionômicos dos fragmentos
.......
32
5.2.
Composão florística e parâmetros estruturais ...........................
34
6. CONCLUSÃO
......................................................................................
82
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
................................
.......................
84
ANEXO
...................................................................................................
..
90
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LISTA DE FIGURAS
Página
FIGURA 1.
Imagem do satélite Landsat 2005 modificada da cidade de Manaus e
arredores, mostrando a zona urbana e a Reserva Florestal Adolpho
Ducke, ao norte da cidade................................................
11
FIGURA 2. Distribuão espacial dos fragmentos florestais selecionados na zona
urbana de Manaus-AM, destacadas as denominões que foram usadas
neste trabalho............................................................
13
FIGURA 3.
Imagem de salite com a localização aproximada das unidades de
amostragem no fragmento PARQUE DO MINDU, cursos d’água
presentes
e nome de bairros da região. ...................
...
...................
15
FIGURA 4.
Imagem de salite com a localização aproximada das unidades de
amostragem no fragmento UFAM, cursos dágua presentes e nome de
bairros da região.........
.....
.................................................
16
FIGURA 5. Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de
amostragem no fragmento CAMPOS ELÍSEOS, cursos dágua presentes
e nome de bairros da região.............................................
17
FIGURA
6
.
Imagem de salite com a localização ap
roxi
mada das unidades de
amostragem no fragmento NÚCLEO 23, cursos d’água presentes e
nome de bairros da região.
..........................................................
18
FIGURA 7.
Imagem de salite com a localização aproximada das unidades de
amost
ragem
no fragmento
AEROPORTO
, cursos dágua presentes e
nome de bairros da região.
..
.........................................................
19
FIGURA 8.
Imagem de salite com a localização aproximada das unidades de
amostragem
no fragmento SESI, cursos d’água presentes e nome de
bairros da região........................................................................
20
FIGURA 9.
Imagem de salite com a localização aproximada das unidades de
amostragem
no fragmento SESC, cursos d’água presentes
e
nome de
bairros da região.......................................................................
21
FIGURA 10. Imagem de salite com a localização aproximada das unidades de
amostrage
no fragmento SAUIM, cursos d’água presentes e nome de
bairros da regi
ão.
.......................................................................
22
FIGURA 11. Imagem de salite com a localização aproximada das unidades de
amostragem
no fragmento CASTANHEIRAS, cursos dágua presentes e
nome de bairros da região.
...........................................
23
FIGURA 12
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de
amostragem
no fragmento VILLAR MARA, cursos d’água
presentes
, nome de bairros da região e de conjuntos habitacionais
próximos........................................................................................
24
FIGURA 13
Esquema da unidade de amostragem utilizada na amostragem dos
fragmentos florestais......................................................................
25
FIGURA 14
Aspecto
de poluão de curso d’água no fragmento CASTANHEIRAS,
na zona urbana de Manaus-
AM.
......................
33
FIGURA 15
Aspecto de trilha presente no fragmento SESI, zona urbana de Manaus-
AM.
..................................................................................
33
FIGURA 16
Aspecto da fisionomia da vegetação em área do fragmento SESI, na
zona urbana de Manaus-
AM.
.....................................................
35
FIGURA 17
Aspecto da fisionomia da vegetação do fragmento AEROPORTO, na zona
ur
bana de Manaus
-
AM....................................................
.............
35
FIGURA 18
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com o número de indivíduos
amostrados por família no fragmento PARQUE DO MINDU, Manaus-
AM............................
.......................
36
FIGURA 19
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostra
dos por família no fragmento UFAM, Manaus-
AM.
.........................................................................................
39
FIGURA 20
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento CAMPOS ELÍSEOS, Manaus-
AM
.......................................................
43
FIGURA 21
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento NÚCLEO 23, Manaus-
AM
...................................................................
45
FIGURA 22
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importânci
a,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento AEROPORTO, Manaus-
AM
................................................................
47
FIGURA 23
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento do SESI, Manaus-
AM.
.........................................................................................
51
FIGURA 24
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento SESC, Manaus-
AM...
........................................................................
...............
53
FIGURA 25
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento SAUIM, Manaus-
AM
...................................
.......................................................
56
FIGURA 26
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento Castanheiras, Manaus-
AM
....................................................................
58
FIGURA 27
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância,
dados em porcentagem (IVI%), contrastando com mero de indivíduos
amostrados por família no fragmento Villar Câmara, Manaus-
AM
............................................................................
61
FIGURA 28
Curvas de rarefação considerando as espécies para os dez fragmentos
amostrados na zona urbana de Manaus-
AM.
ES(n); número esperado de
espécies; n: número de indivíduos...................................................
65
FIGURA 29
Curvas de rarefação considerando as fam
ílias
para
os dez fragmentos
amostrad
os na zona urbana de Manaus
-
AM.........................................
66
F
IGURA 30
Número de espécies por fragmento amostrado
,
considerando
-se as mais
importantes, necessário para atingir participação de 50% no Índice de Valor
de Importância em porcentagem (IVI%) com o mero de famílias
correspondente
...........................
...........................
67
FIGURA 31
Dendrograma de similaridade florística originado a partir da análise de
agrupamento (Bray-Curtis) entre os fragmentos florestais amostrados na
cidade de Manaus
-
AM.................................
.................
70
FIGURA 32
Curva
espécie
-área para o grupo dos fragmentos florestais considerados
pequenos
amostrados na zona urbana de Manaus
-
AM
.
..
74
FIGURA 33
Curva espécie-área para o grupo dos fragmentos florestais considerados
grandes
amostrados na zona urbana de Ma
naus
-
AM
.....
74
FIGURA 34
Número de indivíduos por hectare por classe diamétrica para DAPs até 40
cm para os dez fragmentos florestais amostrados na zona urbana de
Manaus
-
AM..........................................................................
77
LISTA DE TABELAS
Página
TABELA
1. Fragmentos florestais urbanos selecionados em Manaus-AM.
Denominações oficiais e as usadas neste trabalho, com suas
respectivas dimenes superficiais (ha)....................................
...
12
TABELA
2.
Parâmetros fitossociológicos e falias bonicas das espécies em
0,75 hectare amostrado no fragmento PARQUE DO MINDU,
Manaus
-
AM
................................................................. 37
TABELA
3. Parâmetros fitossociológicos e falias botânicas das espécies em 3,0
hectares amostrados no fragmento UFAM, Manaus-
AM
..............................................................................................
40
TABELA
4.
Parâmetros fitossociológicos e falias bonicas das espécies em
0,75 hectare amostrado no fragmento CAMPOS ELÍSEOS, Manaus-
AM
........................................................................ 44
TABELA
5.
Parâmetros fitossociológicos e falias bonicas das espécies em
0,75 hectare amostrados no fragmento NÚCLEO 23, Manaus-
AM
..................................
..
.............................................
46
TABELA
6.
Parâmetros fitossociológicos e falias botânicas das escies em 3,0
hectares amostrados no fragmento AEROPORTO, Manaus-
AM
.................................................................................
48
TABELA
7.
Parâmetros fitossociogicos e falias bonicas das espécies em 1,0
hectare amostrado no fragmento SESI, Manaus-
AM
..............................................................................................
52
TABELA
8.
Parâmetros fitossociogicos e falias bonicas das espécies em
0,75 hectare amostrado no fragmento SESC, Manaus-
AM
..............................................................................................
54
TABELA
9.
Parâmetros fitossociogicos e falias bonicas das espécies em
0,75 hectare amostrado no fragmento SAUIM, Manaus-
AM
....................................................................................................
57
TABELA
10.
Parâmetros fitossociogicos e falias bonicas das espécies em
0,50 hectare amostrado no fragmento CASTANHEIRAS, Manaus-
AM
...........................................................................
59
TABELA
11.
Parâmetros fitossociogicos e falias bonicas das espécies em
0,75 hectare amostrado no fragmento VILLAR-MARA, Manaus-
AM
........................................................................
.......
62
TABELA 12. Quadro resumo com alguns dados das análises de composão florística
dos dez fragmentos florestais amostrados na cidade de Manaus-
AM
................................................................................
63
TABELA 13
Ocorrência de espécimes de Arecaceae nos fragmentos
amostrados..................................................................................
69
TABELA 14
Espécies com suas respectivas famílias e número de indivíduos por
fragmento que não ocorrem nos fragmentos UFAM e A
EROPORTO
,
sendo exclusivas aos demais fragmentos.....
72
TABEL
A 15
Espécies com suas respectivas falias botânicas e número de
indivíduos por fragmento exclusivas aos fragmentos UFAM e
AEROPORTO.............................................................................
73
TABELA 16
Estimativas médias por fragmento do número de indivíduos por
hectare de área basal, fitomassa seca acima do solo, fitomassa seca
acima do solo e quantidade de carbono para os dez fragmentos
amostrados na cidade de Manaus-AM.......................
75
TABELA 17
mero de indivíduos por hectare por classe diamétrica para os dez
fragmentos florestais amostrados na cidades de Manaus-
AM..............................................................................................
76
TABELA 18
Distribuição de área basal por hecta
re
por classe de DAP (intervalo de
10 cm) para os dez fragmentos florestais amostrados na cidade de
Manaus
-AM.........................................
78
TABELA 19
Estatítica descritiva do mero de indivíduos, da área basal, da
fitomassa fresca acima do solo, da fitomassa seca acima do solo e
quantidade de carbono por hectare de dados dios dessas medidas
coletados em 30 unidades de amostragem localizadas em 10
fragmentos florestais na cidade de Manaus-AM................
79
RESUMO
Estrutura de fragmentos flo
restais urbanos de Manaus
-
AM: implicações para seu manejo e
conservação.
Foram analisados
dez
fragmentos florestais da cidade de Manaus-AM quanto à sua estrutura
florestal
e sua inserção na paisagem urbana. Neste estu
do
an
alisou
-
se
a composição florestal dos
fragmentos
e estimativas dos parâmetros de estrutura horizontal e de parâmetros dendrométricos
(área basal, biomassa acima do solo e estoque de carbono) de indivíduos arbóreos com DAP=
10
cm
, juntamente com avaliação da situação atual e
históricos
e condições de uso e perturbaç
ão.
F
oram
contabilizados
3609 indivíduos com DAP = 10 cm, sendo registradas 256
espécie
s e 51 famílias botânicas
em 12 hectares amostrados (48 unidades de amostragem de 0,25 ha). O Índice de Shannon calculado com
os 10 fragmentos amostrados foi de 4,53. O fragmento SESC apresentou o maior mero de espécies
esperada
s (curvas de rarefaç
ão)
, seguido pelos fragmentos AEROPORTO, CASTANHEIRAS, UFAM e
PARQUE DO MINDU, respectivamente. Os fragmentos VILLAR CÂMARA, CAMPOS EL
ÍSEOS,
SAUIM, NÚCLEO 23 e SESI apresentaram os menores
número
s esperados de espécies. A an
álise
estrutural
atual dos fragmentos foi compatível, na maioria dos casos, com os históricos
e condições
de uso
e perturb
ão.
A composição florestal
mostrou
que poucas espécies representam a maioria dos
indiv
íduos amost
rados
e
ressaltou a elevada abundância da família Arecaceae nos fragmentos.
E
videnciou
-se a import
ância dos
fra
gmentos pequenos pel
o porcentual
de
espécies exclusivas em
rela
ção aos fragmentos grandes. O fragmento do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes foi o
que concentrou as melhores estimativas de parâmetros estruturais, com uma estimativa de
biomassa de 323 ton/ha e 171 espécies encontradas. Em contraste, no fragmento denominado
Núcle
o 23 estimou-se uma biomassa de cerca de 103 ton/ha e foram encontradas somente 35
espécies.
E
videnciou
-se a importância do histórico de uso dos fragmentos e a necessidade de
manejá
-los adequadamente para sua conservação e para usufruto de serviços ambientes para a
população do município de Manaus
-
AM.
Palavras
-
chave:
fragmentos florestais urbanos,
est
rutura florestal,
manejo, conservação,
Manaus.
1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento econômico e o rápido processo de urbanização têm trazido conseqüências
desastrosas sobre os ecossistemas naturais de muitas regiões brasileiras. Um dos reflexos mais marcantes é
a transformação da paisagem urbana onde ocorre o decréscimo acelerado dos remanescentes florestais
nativos presentes nas cidades.
No Brasil, a evolução econômica deu-se de maneira desigual através de seu território, de forma
mais intensa e prematura em algumas regiões. Esse descompasso de desenvolvimento gerou também um
forte contraste nos índices de conservação ambiental das regiões, algumas contendo biomas extremamente
descaracterizados, como o da Floresta Atlântica na região sudeste, e outras biomas mais preservados,
como o da Floresta Amazôni
ca na região norte.
O
progresso
de uma região impulsiona o crescimento e fortalecimento econômico de suas cidades.
Grandes núcleos urbanos são constituídos e um elevado contingente populacional associa-se a eles. O
espaço disponível na área urbana se torna insuficiente para abrigar o número crescente de pessoas,
passando a ocorrer uma forte pressão por ocupação de novas áreas. As áreas verdes existentes aparecem
então como espaços disponíveis e gradualmente vão sendo substituídas por novos bairros ou invas
ões
descontroladas.
Com o tempo, ocorre uma diminuição substancial da cobertura florestal nativa das cidades. As
áreas restantes via de regra sofrem os efeitos prejudiciais da fragmentação florestal, tornando
-
se “ilhas” de
vegetação em meio a um
“mar”
d
e
estruturas urbanas. A fragmentação os deixa expostos a um ambiente
que antes não existia e com o qual não coevoluiram. Alterações físicas e biológicas processam-se nos
fragmentos formados devido a ventos fortes e excesso de luminosidade, ruptura de habitats, isolamento e
falta de conectividade com outras áreas florestadas e, principalmente, à constante e intensa presença
humana no seu interior e arredores, que vão perturbando a flora e fauna que os habita e as relações entre
elas. A conseqüência, em geral, é uma perda expressiva da biodiversidade animal e vegetal nessas áreas,
além do comprometimento da capacidade desses ambientes se “auto
-
sustentarem”.
A redução da cobertura florestal e sua substituição por um complexo de estruturas urbanas, a
impermeabili
zação das superfícies dos solos e a poluição gerada pelas atividades que geralmente se
desenvolvem nas grandes cidades alteram as condições físicas e climáticas locais. Desconforto térmico,
enchentes e desabamentos de terra, são apenas alguns efeitos relacionados a essa nova configuração da
paisagem, que contribuem para diminuir a qualidade de vida local.
Os fragmentos florestais atuam nas cidades melhorando as condições climáticas locais, regulando
cheias e enchentes, controlando a erosão, promovendo oportunidades de recreação e de educação
ambiental, e sendo repositórios da biodiversidade regional, dentre outros serviços ambientais.
Situada dentro dos domínios do bioma amazônico, Manaus é uma cidade que ainda possui uma
quantidade relativamente grande de áreas verdes, em relação a outros grandes centros urbanos, como São
Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, o expressivo
crescimento
atual da população tem provocado fortes
pressões por ocupação nas áreas de remanescentes florestais nativos e uma drástica redução da cobertura
vegetal destas paisagens tem sido observada.
Encontrando
-se sob a forma de fragmentos florestais, esses remanescentes apresentam diferentes
dimensões, vizinhanças e históricos de uso. São de propriedade pública ou privada e são “espaços
territoriais especialmente protegidos” pelo Código Ambiental do Município de Manaus, Lei 605/2001
(Prefeitura Municipal de Manaus, 2001). Apesar de amparados legalmente, muitos fragmentos m tido
sua vegetação suprimida total ou parcialmente sem a autorização dos órgãos municipais competentes e
sem que se tenha conhecimento da fauna e flora que continham.
Estudos sobre a flora e fauna desses fragmentos são fundamentais e urgentes com o fim de
embasar argumentos científicos para sua conservação. O presente estudo pretende contribuir no
conhecimento
d
a
estrutura
dos fragmentos florestais da cidade de Manaus, investigando suas possíveis
relações com aspectos da
conjuntura urbana na qual
essas áreas
estão inse
rida
s.
Algumas questões relacionadas a problemática que envolve os fragmentos florestais da cidade
serão discutidas, tais como: a composição de sua vegetação arbórea e as semelhanças com a vegetaç
ão
nativa local;
a
import
ância dos fragmentos pequenos na conservação de espécies da flora; e a importância
do histórico de uso e da situação cadastral sobre a estrutura florestal. A discussão dessas questões pode
ajudar na avaliação da importância dos fragmentos e na formulação de estratégias de conservação para
esses espaços
,
no modo como deveriam ser manejados para que tivessem seus serviços ambientais
potencializados para a população de Manaus.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar os fragmentos florestais da cidade de Manaus-AM quanto à sua estrutura florestal e à su
a
inserção
na paisagem ur
bana.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.2.1
Descrever condições fitossanitárias e aspectos fisionômicos dos fragmentos florestais amostrados
na zona urbana de Manaus
-
AM;
2.2.2
Comparar e analisar os fragmentos florestais amostrados na cidade de Manaus quanto à
composiç
ão florística e à estrutura horizontal;
2.2.3
Calcular as estimativas, por unidade de área, de área basal, fitomassa acima do solo e quantidade
de carbono
e
analisar a estrutura diamétrica e distribuição de área basal dos fragmentos florestais
amostrados na ci
dade de Manaus
-
AM;
2.2.4
Gerar estimativas médias por unidade de área do mero de indivíduos, da área basal,
da
fitomassa
acim
a do solo e da quantidade de
carbon
o
para
os
fragmentos florestais urbanos de
Man
aus
-
AM.
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. Frag
mentação Florestal
A transformação de grandes áreas de florestas tropicais em áreas dominadas por atividades
antrópicas é uma das conseqüências do crescimento vertiginoso da população e da atual conjuntura
econômica mundial (Gascon & Lovejoy, 1998). Um dos aspectos mais marcantes do desmatamento de
florestas tropicais é a nova configuração que assume a paisagem, com áreas que não foram desmatadas
rodeadas por áreas que o foram. Formam-se assim fragmentos de floresta isolados, entranhados em
paisagens que exercem as mais diferentes pressões sobre eles. A flora e fauna que originalmente
ocupavam florestas contínuas são forçadas a sobreviver em um mosaico formado por áreas do habitat
original e em alguns ambientes relativamente não apropriados (Bierregaard, 1
989).
Assim, pode-se dizer que a fragmentação florestal resulta, em geral, em terrenos que possuem
áreas remanescentes de vegetação nativa rodeadas por uma matriz ocupada por atividades agrícolas ou
outras formas de uso da terra (Saunders
et al
.,1991).
A fragmentação florestal no Brasil deu-se muito em função do processo expansão da fronteira
agrícola no país, desde as mais antigas, na Mata Atlântica nordestina até as atuais, nas áreas de cerrado do
Centro
-Oeste e Amazônia (Viana et al., 1992). As atividades agropecuárias, de exploração madeireira e
mineradora, a instalação de usinas hidrelétricas, e o desenvolvimento de núcleos urbanos são alguns dos
fatores responsáveis por essa nova configuração da paisagem no país (Leitão Filho, 1987; Viana, 1990).
Um
a das implicações mais sérias do processo de fragmentação florestal é por em risco a
biodiversida
de de ecossistemas naturais (Bie
rregaard
et al., 1992, Viana et al., 1992). Grandes mudanças
no ambiente físico, bem como no âmbito biogeográfico são resultantes desse processo (Saunders et al
.,
1991). As conseqüências ecológicas da fragmentação relacionam-se à área e insularização (isolamento),
formação de bordas e habitat matriz, e configuração da paisagem (Gascon
et al
., 2001).
A fragmentação traduz-se na limitação de um espaço que originalmente não tinha barreiras e na
exposição deste a um novo ambiente. O resultado é a incidência de vários efeitos físicos e biológicos
sobre os fragmentos constituídos. Dois efeitos primários são as mudanças microclimáticas no interior e
margens dos fragmentos, e o isolamento de cada fragmento de outras áreas de vegetação na paisagem que
o cerca, podendo afetar a biota dentro dessas áreas, variando com o tamanho, a forma e a posição dos
fragmentos ou remanescentes no terreno (
Saunders
et al
., 1991).
Os estudos sobre a fragmentação florestal têm suas bases estabelecidas na Teoria de Biogeografia
de Ilhas, de MacArthur & Wilson (1967), que foi elaborada com o fim de descrever e prever a variação de
diversidade biológica de acordo com o tamanho da ilha, baseando-se no balanço entre taxas de extinção e
imigração (Viana et al., 1992; Gascon et al., 2001). A extensão de muitos dos princípios da teoria a
“habitats insulares” continentais, a partir, por exemplo, da similaridade entre ilhas e fragmentos florestais
circundados por uma paisagem modificada antropicamente, impulsionou muitas pesquisas que utilizaram
alguns dos princípios da biogeografia de ilhas para explicar e prever o mero de espécies que um
determinado fragmento poderia manter (Gascon et al., 2001). De acordo com a Teoria de Biogeografia de
Ilhas, a uma diminuição na superfície associa-se uma diminuição exponencial do número de espécies
(Viana
et al., 1992), ou seja, ela prevê que áreas maiores terão um maior número de espécies; por isso, tal
teoria tornou
-
se um paradigma da conservação (Fowler
et al
., 1991).
No entanto, com a evolução das pesquisas, essa teoria foi intensamente contestada na sua
aplicação em prever riqueza de espécies em fragmentos florestais e servir de forma prática à biologia de
conservação (Gascon et al., 2001). As pesquisas mostraram que a fragmentação do habitat leva a um
conjunto complexo de modificações biológicas e físicas no ecossistema, e não somente a uma simples
modificação no número de espé
cies, conforme a teoria predizia (Gascon
et al
., 2001).
A área de um fragmento pode estar relacionada com a riqueza de espécies desse fragmento, mas
não através de uma correlação simples entre essas duas variáveis, mas sim como conseqüência de um
conjunto
de fatores que têm alguma relação com a área (Metzger, 1999). Assim, por exemplo, uma
redução da área de um fragmento poderia reduzir sua diversidade biológica da seguinte maneira: são
afetadas as áreas mínimas para sobrevivência das populações (Lovejoy
e
t al
., 1986; Saunders
et al
., 1991);
a heterogeneidade interna do habitat é reduzida; ocorre um aumento do efeito de borda; uma redução dos
recursos, intensificando as competições intra e inter-específicas; e, o comprometimento de muitas
interações ecológicas entre plantas e animais, causando a extinção de espécies dependentes delas
(Metzger, 1999).
Apesar de fragmentos menores conterem, de uma maneira geral, menos espécies do que
fragmentos maiores, salvaguardadas as considerações anteriores, nas regiões tropicais muitas espécies
requerem pequenas áreas para sua sobrevivência, e pequenas áreas podem conter uma alta quantidade de
espécies endêmicas (Gentry, 1986). Essas razões, por si só, justificam o esforço em conservá
-
las.
O isolamento ou “insularização” dos fragmentos florestais também tem importantes
conseqüências para a biota e estas conseqüências variam com o tempo desde o isolamento, com a distância
a outros remanescentes e com o grau de conexão entre eles (Saunders et al., 1991). O isolamento dim
inui
a diversidade do habitat, diminuindo sua riqueza e equabilidade biológica, principalmente pelo decréscimo
da taxa de imigração ou recolonização de populações (Metzger, 1999).
O grau de isolamento pode ser definido como a média da distância até os vizinhos mais próximos,
sendo que essa distância pode por em risco a migração de propágulos e animais e, assim, afetar a
diversidade local (Forman & Godron, 1986). Ele tem grande influência no tamanho efetivo de um
fragmento. Fragmentos separados por pequenas distâncias e com uma vizinhança permeável ao fluxo de
animais, pólen e sementes têm o seu tamanho efetivo aumentado (Viana
et al
., 1992).
A transformação de áreas de floresta continua em fragmentos cria zonas na interface entre estes e
a paisagem circunvizinha. Essas zonas são conhecidas como bordas e são caracterizadas por separarem
dois habitats de características contrastantes, diferentes de zonas de ecotonia natural, onde os contrates
entre os habitats adjacentes são bem mais sutis (Gascon et al
.,
2001). As bordas podem ser consideradas
áreas onde a intensidade dos fluxos biológicos entre unidades da paisagem se modifica abruptamente
(Metzger, 1999). Os efeitos sobre o fragmento dessa transformação de paisagem são conhecidos como
“efeitos de borda”. A borda é, em geral, a região difusora dos efeitos relacionados à fragmentação (Viana
et al., 1992), e sua biota é singularmente afetada pelas mudanças físicas decorrentes desse processo
(Saunders
et al., 1991). Mudanças na luminosidade, pela maior penetração nas bordas dos raios solares e
na velocidade do vento são fatores determinantes e impulsionadores, em grande parte, do efeito de borda
(Kapos, 1989; Malcolm, 1994). Provocam aumentos de temperatura e da evapotranspiração, diminuindo a
umidade do solo e do ar, podendo levar muitas plantas a sofrerem stress hídrico (Kapos, 1989). As
condições microclimáticas peculiares às bordas passam a promover a proliferação de espécies adaptadas a
essas condições e também de espécies generalistas que tendem a excluir, por competição ou predação, as
espécies de interior (Metzg
er, 1999).
A paisagem na qual se insere o fragmento, ou habitat matriz, é também fundamental para se
entender a variação dos efeitos da fragmentação de um habitat florestal. A evolução da dinâmica do
fragmento é muito influenciada por esse habitat, na permeabilidade que oferece à passagem de espécies
até outras áreas de vegetação e na possibilidade de perturbações que espécies associadas a ele poderão
provocar nos fragmentos, especialmente nos habitats de borda (Gascon et al., 2001); além de outras
perturbações, como as decorrentes de atividades antropogênicas nessas áreas, como fogo, caçadores e
agrotóxicos (Viana, 1990).
A qualidade de uma paisagem em permitir o fluxo de organismos, sementes e grão de len é
conhecida como conectividade (Urban & Shugart, 1986), sendo determinada pelo arranjo espacial dos
fragmentos, a densidade e complexidade dos corredores e a permeabilidade, ou porosidade, que apresenta
(Braudy, 1984). Assim, a conectividade é um fator da paisagem que atenua os efeitos de um ambiente
fragmentado, isolado.
Também, dependendo do uso do solo, o habitat matriz interferirá diferentemente na dinâmica do
fragmento (Gascon
et
al
., 2001). Assim, por exemplo, o habitat matriz pode constituir-
se
predominantemente por pastagens, núcleos urbanos, plantios agrícolas ou florestais, cada um interagindo a
sua própria maneira sobre o habitat florestal fragmentado (Viana, 1990; Williamson et al., 1997; Viana &
Pinheiro, 1998; Gascon
et al
.,
2001).
3.2. Fragmentação Florestal Urbana em Manaus
Quando o habitat matriz é um espaço urbanizado, sua interferência sobre os fragmentos é bastante
intensa e complexa, com um aumento significativo dos fatores que afetam a dinâmica dos fragmentos,
prin
cipalmente os devidos a forte pressão antrópica de ocupação desses espaços e às condições
microclimáticas urbanas. A constante presença de uma elevada densidade de pessoas nas suas
proximidades faz com que os fragmentos sofram as mais diversas perturbaçõe
s.
O reconhecimento das funções que esses fragmentos desempenham na melhoria e manutenção da
qualidade de vida urbana e, conseqüentemente, na melhoria na qualidade de vida dos cidadãos é
fundamental para valorizar esses espaços e torná-los efetivos nas cidades. Dentre esses benefícios
ambientais estão: a melhoria da qualidade do ar, ao absorver substâncias contaminadoras, a melhoria da
qualidade da água, ao incrementar áreas de captação e a melhoria dos recursos do solo, estabilizando-
o;
além disso, agem como arrefecedores da temperatura urbana, reduzem os níveis de CO
2
, proporcionam
habitat para a fauna silvestre, proporcionam oportunidades de recreação e de educação ambiental,
embelezam esteticamente o ambiente, e ainda podem proporcionar benefícios econômicos, como produtos
madeireiros e não madeireiros (Sorensen
et al
., 1998).
Região de recente desenvolvimento econômico, a Amazônia tem vislumbrado um grande
crescimento da sua população urbana. Por exemplo, na região da Amazônia Legal, a população urbana,
entre 1980 e 2000, praticamente triplicou, passando de 4,7 milhões (45% da população desta região) para
13,7 milhões (69% da população desta região) (Barreto
et al
., 2005).
No Estado do Amazonas o número de habitantes cresceu de 2.103.243 em 1991 para 3.
232.330
em 2005, um crescimento de aproximadamente 35% em 14 anos, sendo que cerca de metade desses
habitantes reside em Manaus, município que na década de 1970 abrigava 300 mil habitantes e atualmente
c
onta com quase 1,7 milhões de habitantes
, sendo mais
de 90% na sua área urbana (
Consórcio Parceria 21,
2001;
IBGE, 2005).
O crescimento acelerado da população urbana de Manaus veio acompanhado de um agravamento
dos problemas ambientais, relacionados a ocupação desordenada do solo, à destruição das cobertura
s
vegetais, à poluição dos cursos de água e à deficiência de saneamento básico (Consórcio Parceria 21,
2001
).
O crescimento da cidade ocorre principalmente pela derrubada de
áreas
floresta
is
nativas
localizadas no perímetro urbano do município (Prefeitura Municipal de Manaus, 2005). O principal fator
são as ocupações irregulares (invasões) por populações de baixa renda e setores da classe média alta.
Obras públicas e particulares de grande porte também acabam, por vezes, sendo executadas em áreas
verdes,
notadamente, neste caso, em escassas áreas verdes localizadas nas zonas mais centrais e
valorizadas da cidade.
Sucede
-se desse processo uma sensível diminuição das áreas cobertas por vegetação nativa na
zona urbana. Marinho & Mesquita (2001), utilizando imagens de satélite Lansat de 1995 e 1999,
estimaram
uma redução em 50% de áreas verdes para este período e constataram que as áreas mais
urbanizadas da cidade, tais como a região central, praticamente não possuem mais fragmentos florestais.
Nogueira et al. (2007) utilizando também imagens do satélite Landsat, mas dos anos 1986, 1995 e 2004,
além de base de dados do IBGE e SIPAM (Sistema de Preteção da Amazônia), concluíram que a zona
urbana perdeu 65% de sua cobertura florestal, dos quais cerca de 20% o
correu no período de 1986 a 2004.
Apesar das regiões de recente expansão, como as zonas norte e leste, contemplarem um grande
n
úmero de áreas verdes da cidade, elas são
as áreas mais afetadas pelos desmatamentos atualmente, onde a
amp
liação das fronteiras urbanas, o elevado crescimento demgráfico (adensamento de áreas ocupadas) se
verificam com maior intensidade (Prefeitura Municipal de Manaus, 2005
, Nogueira et al., 2007
).
Os remanescentes de vegetação, oriundos dessa perda gradativa de cobertura vegetal, são os
chamados fragmentos florestais urbanos, que a Prefeitura
Municipal
de Manaus, através do Código
Ambiental do Município de Manaus (Prefeitura Municipal de Manaus, 2001), no capítulo IV, conceitua
,
incluindo
-os no Capítulo VI, Artigo 31, da mesma lei
,
na definição de “espaços territoriais especialmente
protegidos”
.
Além dos efeitos gerados pelo processo de fragmentação em meio urbano, incidem também
sobre
os remanescentes florestais de Manaus os efeitos de um outro problema ambiental grave, o da
poluição dos cursos de água, presentes na maioria dos fragmentos, que geralmente vem de fora
do
fragmento, pela deposição excessiva de resíduos domésticos e industriais nos igarap
és que cortam a cidade
(
Consórcio Parceria 21, 2001
)
.
3.3.
Estrutura florestal
A estrutura das florestas tropicais tem de abranger em sua análise uma abordagem criteriosa de
composição florística, parâmetros fitossociogicos das estruturas horizontal, vertical e interna, estruturas
dos diâmetros, área basal e volume, e outras av
alia
ções pertinentes (Souza, 1999), abordando assim
elementos qualitativos e quantitativos.
A composição florística baseia-se no conhecimento das entidades taxonômicas ou taxa (espécie,
gênero, família, ordem etc) presentes numa determinado local ou região, contemplando também a
características fisionômicas da vegetação (Rizzini, 1963). No estudo fitossociológico destaca-se a análise
quantitativa
da estrutura horizontal da vegetação (Lamprecht, 1964; Finol, 1971) com o cálculo de
parâmetros estruturais como abundância, freqüência e dominância, apresentando uma hierarquização das
espécies baseada nesses valores relativos.
É bastante grande o número de trabalhos que versam sobre a estrutura de florestas inequiâneas no
Brasil nos mais diferentes biomas exist
entes.
Na Amazônia muitos trabalhos têm sido desenvolvidos
abrangendo
a composição florística e análise de parâmetros de estrutura horizontal e vertical e parâmetros
dendrométricos como de plantas de diversos hábitos, desde árvores e arbustos até epífitas e hemiep
ífitas.
Alguns destes trabalhos serão brevemente comentados a seguir.
Na Reserva Florestal Adolpho Ducke, região de floresta de terra-firme situada na região periférica
de Manaus, Tello (1994) considerando as comunidades vegetais do platô, declive (vertente), campinarana e
baixio, encontrou para o platô 193 espécies e 48 famílias; para o declive 141 espécies e 43 famílias; para o
baixio 118 espécies e 33 famílias; e para a campinarana 113 espécies e 37 famílias. Na mesma reserva, em
extenso trabal
ho, Ribeiro et al. (1999) estudaram e registraram 2200 espécies de plantas vasculares, oriundas
de 5 anos de coletas neste local
.
Muitas pesquisas abordando análise estrurural foram realizadas em região próxima a Manaus, na
Estaç
ão Exp
erimental ZF
-
2 do In
stituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em vegetação florestal
de terra
-
firme,
como por exemplo: Jardim &
Hosokawa (1986)
amostraram em 8 hectares, 324 espécies, 173
gêneros e 57 famílias, abordando indiduos com altura total maior ou igual a 10
cm;
Higuchi
et al
.,
(1997
)
em dois transectos de 5 hecteres abordaram 5835 indiduos arbóreos com
DAP
= 10 cm; Carneiro (2004)
amostrou 4.367 indivíduos arbóreos com DAP = 10 cm em 7 hectares, donde foram identificadas 737
espécies, 238 gêneros e 59 famílias botânicas; em estudo também considerando indivíduos arbóreos com o
mesmo critério de inclusão, em ambiente florestal de vertente Oliveira & Amaral (2004) encontraram 239
espécies, 120 gêneros e 50 famílias botânicas numa amostragem q
ue con
templou 771 indivíduos; Oliveira &
Amaral
(2005) em 0,05 hectare de
um sub
-
bosque florestal
levantaram 2.434 i
ndivíduos, em 67 famílias, 163
gêneros e 355 espécies
.
Oliveira (1997) em região próxima a Manaus, na Reserva do Projeto Dinâmica Biológica de
Fragmentos Florestais (PDBFF) encontrou 513 espécies, 181 gêneros e 58 famílias botânicas. Lima Filho
(1995) identificou 694 espécies, 279 gêneros e 79 famílias em 3 hectares na região do Rio Urucu. Em 11
fragmentos florestais da zona urbana de Manaus, Mesquita (2003), encontrou 60 espécies de Rubiaceae,
numa amostragem de 1328 indivíduos considerando
erva
s, lianas, arbustos e árvores em diferentes
estágios de crescimento.
Muitos outros estudos relacionaram-
se
a composição florística e análise de parâmetros
fitossociológicos de estrutura horinzonal e vertical, não abrangendo estritamente esses assuntos. São
exempl
o trabalhos como
:
Jardim (1990) sobre a relação entre abundância e freqüência de espécies
arbóreas com DAP = 20 cm; Higuchi & Carvalho Jr. (1994) e Higuchi et al. (1997) sobre estimativas de
fitomassa e conteúdo de carbono na Estação Experimental ZF-2 (INPA), próximo a Manaus;
Nascimento
& Laurance (2006) sobre aspectos relacionados a efeito de área e borda na estrutura florestal, em áreas do
PDBFF; Lima (2002) abordando estoque de fitomassa de áreas em regeneração florestal após queimada e
corte raso
.
4. METODOLOGIA
4.1. Área de Estudo
A área de estudo abrangeu fragmentos florestais da zona urbana de Manaus (figura 1). A cidade de
Manaus está localizada na região Norte do Brasil, é a capital do Amazonas, o maior estado br
asileiro.
Localiza
-se nas coordenadas geográficas 03º06'07" de latitude Sul e 60º01'30" de longitude Oeste, a uma
altitude de 92,9 metros (IBGE, 2005). Os limites da cidade e entorno seguem aproximadamente o igarapé
do Tarumã ao oeste, igarapé da Bolívia e Reserva Florestal Adolpho Ducke ao norte, os lagos de
Puraquequara e Aleixo ao leste e os rios Amazonas e Negro ao sul e sudoeste (Jardim-Lima & Nelson,
2003). Apresenta características de clima equatorial úmido, com temperaturas médias anuais sempre
acim
a de 22°C, precipitação abundante (~ 2500 mm), radiação intensa e elevada umidade relativa do ar
(Nimer, 1979). Manaus possui uma área territorial de 11.401 km² e uma população estimada em 2005 de
1.644.690 habitantes (IBGE, 2005). Os tipos de vegetação encontrados em Manaus são
predominantemente as florestas de terra firme (majoritárias), as florestas de várzea e as de igapós
(Prefeitura Municipal de Manaus, 2005).
Figura 1
. Imagem do
satélite
Landsat 2005 (SIPAM, 2006) modifi
cada
da cidade de Manaus e arredores, mostrando
a zona urbana e a Reserva Florestal Adolpho Duc
ke, ao norte da cidade
.
Reserva Ducke
Zona urbana
MANAUS
Rio Am
azonas
Rio Negro
Foram escolhidos 10 (dez) fragmentos florestais na cidade com auxílio de imagens de satélite de
alta resolução, imagens LandSat e informações e sugestões fornecidas pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente de Manaus (SEMM
A).
As imagens de satélite provieram do Sistema de Proteção da Amazônia
(SIPAM)
, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Manaus (SEMMA) e do banco de imagens do
sof
tware Google Earth 4.2, disponibilizado pela Internet.
Na seleção dos fragmentos considerou-se a variação em tamanho, forma e localização dos
mesmos. Foi realizada previamente uma catalogação geral de áreas que poderiam ser consideradas
fragmentos florestais dentro da área urbana de Manaus (Figura 1 e Figura 2), com auxilio de fotos de
satélite de alta resolução e software especifico para o tratamento de fotos e imagens de satélite (Adobe
Photoshop 5.5 e Global Mapper 6.0), através de classificação visual
, gerando
-se um mapa com as áreas de
interesse. Na delimitação de fragmentos não foram considerados como fragmentos áreas verdes que se
configuravam como corredores entre um fragmento ou outro ou entre áreas verdes. Com base nesse mapa
foi calculada a área de cada fragmento denotado, utilizando-se do software Global Mapper 6.0. Fez-
se,
então,
a pré
-
seleçáo
d
essa
s áreas
considerando variação quanto ao tamanho, distribuição espacial, situação
cadastral (públicos, particulares ou institucionais). Através de s
orteios
foram selecionadas as áreas
para
avaliação
(p
-
diagnostico
). A visita de pré-diagnostico objetivou avaliar o estado em que essas áreas se
encontravam e a viabilidade de tê-las como amostras do presente estudo. Em casos de não viabilidade ou
difi
culdade, novas
áreas eram
sorteadas.
Por fim, foram selecionados 10 (dez) fragmentos florestais dentro da zona urbana de Manaus
conforme listados na tabela 1. A figura 2 mostra a distribuição espacial das áreas selecionadas na zona
urbana de Manaus.
Tab
ela 1. Fragmentos florestais urbanos selecionados em Mana
us
-AM. Denominações oficiais e as usadas neste
trabalho, com suas respectivas dimensões superficiais (ha).
Denominação Oficial
Denoninação Trabalho
Área fragmento (ha)
Universidade Federal do Amazo
nas
-
UFAM
UFAM
600
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
AEROPORTO
540
Refúgio da Vida Silvestre Sauim Castanheiras
SAUIM
95
SESI
-
Clube do Trabalhador
SESI
52
Conjunto Villar Câmara/Tiradentes
VILLAR CÂMARA
48
Núcleo 23
NÚCLEO 23
35
Parque Municip
al do Mindu
PARQUE DO MINDU
29
Condomínio Campos Elíseos
CAMPOS ELÍSEOS
18
Balneário do SESC
SESC
13
Conjunto Castanheiras
CASTANHEIRAS
10
MOSAICO LANDSAT TM ZULU
-
HTTPS://ZULU.SSC.NASA.GOV/MRSID
Estado do Amazonas
-
Brasil
Município de Manaus
-
AM
ÁREA URBANA
AEROPORTO
CAMPOS
ELÍSEOS
SESC
PARQUE DO
MINDU
NÚCLEO 23
VILLAR
CÂMARA
SESI
CASTANHEIRAS
SAUIM
UFAM
Figura 2.
Distribuição espacial dos fragmentos florestais selecionad
os na zona urbana de Manaus
-
AM, d
estacadas as
denominações que foram usadas neste trabalho.
4
.1.
1
Caracterização dos fragmentos florestais amostrados
Fragmento 1
-
PARQUE DO MINDU.
O Fragmento PARQUE DO MINDU corresponde à área do Parque Municipal do Mindu,
administrado pela
Prefeit
ura Municipal de Manaus através da
Secretaria
Municipal
de Meio Ambiente de
Manaus (SEMMA). Localiza-
se
na porção nordeste de Manaus, bairro Parque X de Novembro, entre as
avenidas Perimetral II e Efigênio Sales. S
itua
-se sob as coordenadas geograficas 03°04’51’’ latitude S
ul
e 60°00’09’’ longitude oeste. O local que compreende o fragmento é uma área cercada, com acess
o
restrito, possuindo aproximadamente 29 hectares. O Parque Municipal do Mindu pelo Código A
mbiental
de Manaus (Lei 605, 2001) é uma
Unida
de de Conservação incluindo-se na categoria Parque Municipal.
Essa categoria é definida como tendo a “finalidade de preservar os atributos excepcionais da natureza
conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com atividades de
pesquisa
científica, educação ambiental e recreativas” (Prefeitura Municipal de Manaus, 2001
).
O Parque Municipal do Mindu pertencia ao Patrimônio da União, e antes de tornar-se área de
interesse ecológico foi invadida para fins de especulação imobiliária tendo aproximadamente 15 % de sua
área verde derrubada. Somente em 11 de novembro de 1993 por meio da Lei Municipal N
o
. 219, integrou
-
se a categoria de Parque Municipal, estando vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio
Ambiente
SEDEMA e sob a regulamentação de Parques Nacionais Brasileiros. Mas, somente em 19 de
Janeiro de 1994 um Decreto Federal autorizou a instalação do parque ecológico público. Contudo, antes
de ser Patrimônio da União,
foi
durante os anos 40 propriedade particular (Sítio da Pedreira) e no inico
dos anos 60 foi transformado em um seminário
salesiano. D
urante o final dos anos 60 iniciou-
se a pressão
urbana no entorno da área que hoje é o Parque Municipal do Mindu, com a construção do Conjunto
Castelo Branco e a invasão do Parque X de novembro. No ano de 1975 foi vendido ao Ministério da
Fazenda
(
SEDEMA, 2004)
.
Hoje, o Parque Municipal do Mindu abrange uma área de 309.518 m
2
e já foi reinaug
urado pelo
menos duas vezes, a primeira em 1996,
após estabelecido convênio com
ins
tituições de pesquisa (Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia e Fundação Universidade do Amazonas, por exemplo) e a
segunda
em 1999 motivada pela
reestruturação do Parque
(SEDEMA, 2004)
.
A localização aproximada das unidades de amostragem e os limites do fragmento podem
ser
vistos
na
F
igura
5.
Figura 3
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2 e T3) n
o
fragmento
PARQUE DO MINDU (área contornada em vermelho), cursos d’água pr
esentes
(linha azul) e nome de
bairros
da região.
Fragmento 2
UFAM
O fragmento UFAM
refere
-se ao campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), situada
na região Leste da cidade, no bairro Coroado, entre as avenidas General Rodrigo Otávio e Autaz Mirim,
sob as coordenadas geográficas 3°05’28’’ latitude Sul e 59°57’57” longitude Oeste. É um espaço público
federal, com finalidades de uso educativo, cultural e recreativo. A área florestal é utilizada para estudos
científicos, abordando a flora e fauna presentes, necessitando de autorização de acesso para
tal
fim.
O
fragmento tem 600 hectares de área, aproximadamente.
A Universidade Federal do Amazonas iniciou suas atividades em 17 de janeiro de 1909 como
Escola Universitária Livre de Manáos, sendo a
pr
imeira universidade brasileira. Com a Lei Federal
10.468, de junho de 2002, passou a ser denominada Universidade Federal do Amazonas. A área que
compõe atualmente o campus universitário serviu, em parte, à atividade agrícola, através de sítios em
sua
área. No ano de 1971, sofreu uma invasão em parte de seu território onde surgiu o atual bairro do
Coroado. Após disputa entre invassores e a Universidade do Amazonas a posse foi concedida aos
Parque X de Novembro
Parque X de Novembro
Aleixo
T2
N
T1
T2
T3
invasores pelo então governador João Walter de Andrade, depois de negociação com a Universidade.
A
área
total
do campus universitário é de
6,7 milhões de metros quadrados (670 hectares)
A localização aproximada das unidades de amostragem e os limites do fragmento podem ser
vistos
na Figura 6. As áreas contornadas em verde são os grupos em que foram divididas as unidades de
amostragem
para fins de cálculo de estimativas médias de número de indivíduos por hectare, área basal, fitomassa e
carbono considerando todos os fragmentos amostrados, conforme será
explicado detalhadamente mais adiante.
Figura 4
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2, T3, T4, T5, T6,
T7, T8, T9, T10, T11 e T12) no fragmento UFAM (área contornada em vermelho), cursos d’água presentes
(linha
azul) e nome de bairros da região. As áreas contornada em verde são os grupos de unidades de amostragem
.
Fragmento 3
CAMPOS ELÍSEOS
O fragmento CAMPOS ELÍSEOS (figura 7) situa-
se
na zona oeste de Manaus, no bairro
Ajuricaba,
entre a rua Goiânia e a avenida Dublim, em área conjugada com o condomínio residencial
Campos Elíseos, encontra
ndo
-se sob as coordenadas 3°03’69” latitude Sul e 60°03’04” longitude Oeste.
Apesar de estar localizada junto ao citado condomínio é também uma área pública municipal, sendo que
grande parte de sua extensão é área de proteção permanente. O acesso ao condomínio é restrito, mas o
acesso a parte florestada não. O fragmento tem 18 hectares, aproximadamente. O histórico de ocupação
T1
T2
T3
T4
N
T5
T8
T6
T7
T9
T1
0
T1
1
T1
2
Coroado
Aleixo
Petrópolis
Coroado
Japiim
Distritio
Industrial I
Japiim
Armando
Mendes
Distritio
Industrial II
INPA
da área data do final da década de 70 e começo da década de 80. A localização aproximada das unidades
de amostragem e os limites do fragmento podem ser vistos
na
Figura 7
.
Figura 5
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (
T1,
T2 e T3) no
fragmento CAMPOS ELÍSEOS (área contornada em vermelho), cursos d’água presentes (linha azul) e nome de
bairros da região.
Fragmento 4
NÚCLEO 23
O fragmento NÚCLEO 23 está localizado no bairro Cidade Nova
,
entre as avenidas Camapuã e
No
el Nutels, na zona Norte da cidade, no conjunto habitacional de mesmo nome, sob as coordenadas
geográficas 3°01’54” latitude sul e 59°57’33” longitude oeste (WGS 84). A área é de dominio blico
municipal enquadrando-se pelo Código Ambiental de Manaus (Prefeitura Municipal de Manaus, 2001
)
como fragmento florestal urbano, dentro dos “espaços territoriais especialmente protegidos. Não possui
impedimentos para seu acesso, tendo cerca de 35 hectares de área. A localização aproximada das
unidades de amostrag
em e os limites do fragmento podem ser vistos
na
Figura 8
.
N
T1
T2
T3
Planalto
Planalto
Alvorada
Planalto
Redenção
Figura 6 . Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2 e T3) no
fragmento NÚCLEO 23 (área contornada em vermelho), cursos d’água presentes (linha azul) e nome de bairros da
região.
Fragmento 5
AEROPORTO
O fragmento AEROPORTO é uma área de posse da INFRAERO (AEROPORTOS
BRASILEIROS)
, de dominio do governo federal, localizada nos domínios do Aeroporto Intern
acional
Eduardo
Gomes, na região oeste de Manaus, bairro Tarumã
,
entre as avenidas Santos Dumont e Torquato
Tapajós,
sob as coordenadas geográficas 3°02’46” latitude Sul e 60°03’08” longitude O
este
(WGS 84)
.
Possui acesso
restrito
e extremamente controlado, necessita
ndo
de autorização para entrada. A área
florestal sob o jurisdição da INFRAERO que foi selecionada para estudo possui cerca de 540 hectares,
sendo praticamente toda cercada, sendo que a porç
ão
não cercada é limítrofe a pista de pouso do
aeroporto
.
A instalação do Aeroporto Internacional Eduardo Gome
s
foi precedida por uma avaliação que
b
uscou
uma localização adequada e custos de instalaçã
o.
O terreno com uma área de 8.
025.618.3025
metros quadr
ados
foi doado a União pelo Governo do Estado do Amazonas, em 1
o
de novembro de 1972,
por meio do Decreto n
o
2399, em região localizada a 14 km do centro urbano de Manaus, nas vizinhanças
do igarapé do Tarumã
-
Açu. Com o cresc
imento da cidade muitos bairros ficaram bastante próximos à área
N
T1
T2
T3
Cidade Nova
Cidade Nova
Cidade Nova
Cidade Nova
do aeroporto, tais com Planalto, Redenção, Bairro da Paz, Flores, Colina Santo Antônio e Tarumã,
abrigando milhares de pessoas. A área de floresta que rodeia a pista principal de pouso
é justamente a
que
isola, de certa forma, o aeoporto da área urbana habitada, constituindo
-
se em importa
nte área de segurança
para as aeronaves e para a população do entorno. A localização aproximada das unidades de amostragem
e os limites do fragmento podem ser vistos
na
Figura
9.
Figura 7
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2, T3, T4, T5, T6,
T7, T8, T9, T10, T11 e T12) no fragmento
AEROPORTO
(área contornada em vermelho), cursos d’água presentes
(linha azul) e nome de bairros da região. As áreas contornada em verde são os grupos
de unidades de amostragem
.
Fragmento 6
SESI
O fragmento SESI
refere
-se ao Clube Trabalhador do SESI, sob posse da instituição de mesmo
nome. Localiza-
se
na zona leste de Manaus, na Alameda Cosme Ferreira, 7399, bairro São José I, nas
coordenadas
3°04’11” latitude Sul e 59°57’45” longitude
Oeste.
Tem acesso restrito e com necessid
ade
de autorização para entrada. Possui 5
2 hectares de área aproximada.
O fragmento florestal sofreu processo de invasão em 1993, sendo praticamente todo desmatado
por
fogo. Os “invasores” foram retirados com a ajuda da policia e a área foi reintegrada ao SESI.
Desde
então a área florestal vem se recurperando. Recentemente, intencionou-
se
transformar a parte de
mata
em
N
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7
T8
T9
T1
0
T1
1
T1
2
Tarumã
Tarumã
Pista Aeroporto
Redenção
Planalto
Bairro da Paz
Flores
Condomínio
Campos Elíseos
um bosque ecológico e mais recentemente ainda proposta da área se tornar uma Reserva Particular do
Patrimônio Natural (RPPN). A localização aproximada das unidades de amostragem e os limites do
fragmento podem ser vistos
na
Figura 10
.
Figura 8
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2 e T3) no
fragmento
SESI
(área contornada em vermelho), cursos d’água presentes (linha azul) e nome de bairros da região.
Fragmento 7
SESC
O fragmento SESC é área de posse da empresa Serviço Soc
ial
do Comércio (SESC) do
Amazonas. O local, denominado “balneário do SESC”, localiza-se na zona oeste de Manaus, na Avenida
Constantinopla s/n, em frente ao conjunto CAMPOS ELÍSEOS, bairro Ajuricaba. Situa-se entre as
coordenadas geo
gráficas de 3°04’34’
latitude Sul e 60°02’27” longitude Oeste. A área do balneário é toda
murada
, com acesso restrito à suas dependências. A porção florestal estudada tem 13 hectares,
aproximadamente.
A localização aproximada das unidades de amostragem e os limites do fragment
o
podem ser vistos
na
Figura 11
.
N
T1
T2
T3
T4
São José
São José
Coroado
São José
Figura 9
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2 e T3) no
fragmento
SESC
(área contornada em vermelho), cursos d’água presentes (linha azul) e nome
de bairros da região.
Fragmento 8
SAUIM
O fragmento SAUIM corresponde ao Refúgio da Vida Silvestre
Sauim
-
Castanheiras
(Prefeitur
a
Municipal de Manaus, 2001), sob a administração da Prefeitura Municipal de Manaus. Localiza-se na
porção leste do perímetro urbano de Manaus, sob as coordenadas 3°05’51” latitude sul e 59°56’01”
longitude oeste na confluência da Rodovia AM-020 com o Eixo Rodoviário Norte/Sul, na parte
intermediária do Distrito Industrial da Suframa e sua área de expansão. O acesso realiza-se através da
Rodovia AM-020 ou pelo Eixo Rodoviário Norte/Sul. A área da reseva é de 94,45 hectares, com
perímetro de 4.463,14 m
etros
. Há uma discrepância nos dados que determinam a
localização topográfica
e delimi
tação da reserva, entre o Decreto de Cri
ação e o documento de Cessão de Uso da Suframa.
A Reserva Sauim-Castanheiras foi criada em 1982 pelo então Presidente da República João
Figueiredo em terras que pertenciam a Suframa, no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus, através
do Decreto 87455. Nesses termos a Reserva Ecológica Sauim-Castanheiras ficou sob a
responsabilidade da Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMMA. Em 1990, a Suframa celebrou um
Termo de Cessão de Uso Gratuito da área ao Ibama, que assumiu a responsabilidade sobre a área. Seu
objetivo principal seria o de proteger uma área plantada de castanha-
do
-Brasil (Bertholetia excelsa) e
N
T1
T2
T3
Planalto
Alvorada
Alvorada
Alvorada
Alvorada
populações do primata sauim-
de
-coleira (Saguinus bicolor
).
No ano de 1994, o IBAMA assinou um
Termo de Cooperação Técnica com a FCBA - Fundação para Conservação da Biodiversidade da
Amazônia, que deveria executar um Manejo Florestal e cuidar da unidade, mas não documentação
comprovando tal fato. Em 1999, a Prefeitura de Manaus solicitou parceria junto à Suframa e ao Ibama
para implantar a Reserva, a fim de transfromar a área em um Parque Temático do Município e
realizar
plano de Manejo. A gerência da reserva passou a ser feita pelo IBAMA e pelo Município de Manaus, em
2001, fruto de um acordo de cooperação.
Parte do fragmento, aproximadamente 25 hectares, foi usada para o cultivo de castanheiras
(Bertholletia excelsa
),
em espaçamento 10x10 metros. Também houve extração de grandes quantidades
de areia em área
corresponde
nte a 3,46% da área total da
reserva.
Além disso, porção considerável de
s
ua área (mais de 20%) foi desmatada para exploração de madeira e ocupação humana irregular.
A reserva é considerada vulnerável devido a pressão urbana do entorno e tem enfrentado
problemas com o alto índice de exploração, como extração de castanhas, madeira, barro, areia e frutos,
caça e uso dos igarapés para banho
.
A localização aproximada das unidades de amostragem e os limites do
fragmento podem ser vistos
na
Figura 12
.
Figura 10
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2 e T3) no
fragmento
SAUIM
(área contornada em vermelho), cursos d’água presentes (linha azul) e nome de bairros da região.
N
T3
T2
T1
Mauazinho
Distrito
Industrial
II
Distrito
Industrial
II
Col.
Antônio
Aleixo
Armando
Mendes
Distrito
Industrial
II
Fragmento 9
CASTANHEIRAS
O fragmento CASTANHEIRAS localiza-se no conjunto residencial de mesmo nome, no bairro
São José, entre as ruas da Penetração e Antenor Cavalcante, na zona noroeste da cidade. Posiciona-se sob
as coordenadas geográficas 3°04’74” latitude Sul e 59°55’56” longitude O
este
.
A área é de dominio
público municipal, considerada um fragmento florestal urbano pelo Código Ambiental de Manaus
(Prefeitu
ra Municipal de Manaus, 2001). O tamanho aproxmada do fragmento é de 10 hectares.
A
localização aproximada das unidades de amostragem e os limites do fragmento podem ser vistos
na
Figura
13.
Figura 11
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2 e T3) no
fragmento
CASTANHEIRAS
(área contornada em vermelho), cursos d’água presentes (linha azul) e nome de bairros
da
região.
Fragmento 10
VILLAR CÂMARA
O fragmento VILLAR CÂMARA
localiza
-
se
na zona leste da cidade, no bairro Coroado III,
entre os conjuntos residenciais Tiradentes e Villar Câmara, sob as co
ordenadas
geográficas 3°04”12”
latitude Sul e 59°58’28” longitude O
este.
A área é de dominio público municipal enquadrando-se pelo
N
T1
T2
SãoJosé
Zumbi
SãoJosé
SãoJosé
Códi
go Ambiental de Manaus (Prefeitura Municipal de Manaus, 2001) como fragmento florestal urbano,
tal como os fragmentos CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23 e CASTANHEIRAS. No entanto, a porç
ão
localizada ao Norte do igarapé que o atravessa (Igarapé do Mindu) é na sua maior parte área particular
.
Tem cerca de cerca de 48 hectares, integrando
atualmente
o “
Corredor Ecológico do
Urbano
do Mindu
.
O histórico da área refere-se à exploração seletiva de mandeira no seu interior, a formação dos
conjuntos habitacionais Tiradentes e Villar mara na década de 80 e à culturas agrícolas em regiões
limítrofes a sua porção norte. A localização aproximada das unidades de amostragem e os limites do
fragmento podem ser vistos
na
Figura 14
.
Figura 12
.
Imagem de satélite com a localização aproximada das unidades de amostragem (T1, T2 e T3) no
fragmento
VILLAR CÂMARA (área contornada em vermelho), cursos d’água presentes (linha azul),
nome
de
bairros da região e de conjuntos habitacionais próximos.
4.2
. Coleta de dados
A coleta de dados de estrutura florestal nos fragmentos florestais selecionados deu-
se
por meio de
inventário
florestal nos fragmentos,
utilizando
-
se
unidades de amostragem em formato retangular (F
igura
3), com 125 metros de comprimento por 20 metros de largura (125 x 20 m), compondo uma área de 0,25
hectare
para a unidade de amostragem
.
N
T1
T2
T3
Cidade Nova
Aleixo
SãoJosé
C
ONJUNTO
VILLAR
CÂMARA
C
ONJUNTO
TIRADENTES
¦
-----
---------------------------
125 metros
----------------------------
¦
20 m
Figura 13.
Esq
uema da unidade de amostragem (125x20m) utilizada na amostragem dos fragmentos
florestais.
As unidades de amostragem foram alocadas nos fragmentos de forma particularizada, não em
relação ao mero quanto em relação a localização das parcelas, dado que, a forma, o tamanho e, por
vezes, a dificuldade de acesso, não permitiam uma uniformização na alocação das parcelas. Desse modo,
nos fragmentos considerados pequenos e médios o mero de unidades de amostragem variou de duas a
quatro; já, nos fragmentos grandes foram alocadas 12 unidades de amostragem em cada, principalmente
por sua área ser bem maior do que a dos outros fragmentos. E
stipulou
-se 200 metros como a distância
mínima entre entre as unidades de amostragem
para cada fragmento.
Foram amostrados os indivíduos arbóreos com DAP (d
iâmetro
medido
à
altura de 1,3 m
etros
acima do solo
) maior ou igual a 10 cm (DAP
= 10 cm), através da designaç
ão por
nome
vulgar ou comum
(
espécie
) para as espécies encontradas.
O
trânsito pelas unidades de amostragem dos fragmentos
foi
realizado por trilhas abertas no comprimento maior das parcelas, dividindo-as em dois lados de 10 metros
cada.
A
coleta de dados e informações referentes a caracterização física dos fragmentos como sua área,
rede hidrográfica, relevo, entorno dos fragmentos (tipo de vizinhança, número de residências, presença de
estruturas urbanas etc), condições fitossanitárias e aspectos fisionômicos foram calculadas e levantadas
utilizando
-se de imagens de satélite, informações do banco de dados da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente de Manaus (SEMMA) e própria visita aos locais de estudo na ocasião do inventário florestal. As
informações sobre o histórico de uso e perturbação foram recolhidas, principalmente, de fontes da
Prefeitura Municipal de Manaus,
de
proprietários ou detentores da posse dos fragmentos, de moradores
das proximidades dos fragmentos e de documentos históricos de Manaus. As áreas aproximadas
dos
fragmentos (em hectares) foram
calculada
s por intermédio
do software Global Mapper 6.0.
picada
4.3. Análise dos dados
4.3
.1.
Análise estrutural dos fragmentos florestais
Os indicadores usados na análise estrutur
al dos fragmentos florestas f
oram a
composição florística
e parâmetros fitossociológicos (estrutura horizontal e parâmetros dendrométricos). A análise de
composição florística
utilizou o mesmo banco de dados da amostragem fitossociológica.
As estimativas dos parâmetros de estrutura horizontal calculadas relacionaram-se à freqüência
absoluta (FA), freqüência relativa (FR), abundância ou densidade por área (DA), densidade relativa (DR),
dominância
absoluta (DoA), dominância relativa (DoR) e índice de valor de importância (IVI), segun
do
Mueller
-
Dombois & Ellenberg
(1974)
.
A frequência é o número de unidades de amostra
gem
onde ocorre a espécie considerada, em
relação ao mero total de
ssas
unidades, expresso em porcentagem. As estimativas de freqüência foram
calculadas segundo as fo
rmulas:
FA
i
= (u
i
/ u
t
) • 100
e
p
FR
i
= (FA
i
/
FA
i
) • 100
i = 1
i = 1... p espécies;
FA
i
= freqüência absoluta da i
-
ésima espécie, dada em percentagem;
u
i
= número de
unidades de amostragem
em que a i
-
ésima espécie está presente;
u
t
= número total de
unidades de amostragem
;
FR
i
= freqüência re
lativa da i
-
ésima espécie, em po
rcentagem;
p = número total de espécies amostradas.
A abundância absoluta ou densidade absoluta é o número de indivíduos
amostrados
da i-
ésima
espécie por unidade de área
. A abundância relativa é o é a
proporção do número de indivíduos amostrados
da i-ésima espécie em relação ao mero total de indivíduos amostrados, dados em porcentagem. As
fórmulas para o cálculo das estimativas do parâmetro densidade foram:
DA
i
= n
i
/ a
e
p
DR
i
= (DA
i
/
DA
i
) • 100
i = 1
i = 1... p espécies;
DA
i
= densidade absoluta de i
-
ésima espécie;
n
i
= número de indivíduos amostrados da i
-
ésima espécie;
a = área em hectares da
unidade de amostragem ou da amostra;
DR
i
= densidade relativa da i
-
ésima espécie;
p = número total de espécies amostradas.
A dominância é calculada mediante a área basal dos troncos a altura de 1,30 m
acima
do solo, pela
alta correlação entre o diâmetro do tronco e o diâmetro da copa. Assim é a soma das áreas basais dos
indivíduos da i-ésima espécie por unidade de área. As estimativas de área basal dos indivíduos da i-
ésima
espécie e as
estimativas de dominância
foram
c
alculadas conforme as fórmulas
a
baixo:
G
i
= (
DAP
i
2
) / 4
;
DoA
i
= G
i
/ a
e
p
DoR
i
= (DoA
i
/
DoA
i
) • 100
i = 1
Onde:
i
= 1... p
espécies
DoA
i
= dominâ
ncia absoluta da i
-
ésima espécie, em m
2
/ha;
G
i
= área basal da i
-
ésima espécie, em m
2
/ha
;
a
= área
em hectares da unidade de amostragem ou da amostra ;
DoR
i
= dominância relativa da i
-
ésima espécie, em percentagem;
p = número total de espécies amostrada
s.
O Índice do Valor de Importância, é obtido através da junção em uma única expressão, dos
estimadores relativos por espécie do número de indivíduos, área basal e distribuição dos indivíduos na área
amostrada, indicando
a importância fitossociológica da espécie dentro do ecossistema florestal.
Assim:
IVI FR
DR
DoR
i i i i
;
e
IVI % = D
R
i
+ DoR
i
+ FR
i
3
IVI
i
= índice do valor de importância para i
-
ésima espécie.
Os parâmetros dendrométricos utilizados foram número de indivíduos por hectare (Ni/ha), área
basal
(
G)
,
fitomassa
fresca acima do solo
(P)
e estoque de carbono
(C)
.
Os parâmetros dendrométricos estimados foram: área basal (m
2
/ha),
biomassa fresca acima do
nível do solo (t/ha). As estim
ativas desses parâmetros
em funçã
o dos i
ndivíduos por hectare.
A fórmula para o cálculo da estimativa de área basal é equivalente à dominância. Assim a área
basal da unidade de amostragem ou de uma amostra (fragmento) com n indivíduos é igual ao somatório
das dominâncias da
i
espécies amostrada
s.
Ou, em termos de indivíduos:
g
j
= (
DAP
j
2
) / 4
n
G=
g
j
/ a
j
=1
i= 1...n indivíduos;
g
j
= área basal
do
j-
ésimo indivíduo amostrado
em m²
;
a = área (em hectares) da unidad
e de amostragem ou da amostra.
G = área basal dos
j
indivíduos de uma unidade de amostragem ou de uma amostra (fragmento)
com
n
indivíduos,
em m²/ha;
DAP = diâmetro
do fuste
à
altura de 1,3 m acima do solo
.
Para estimar a fitomassa fresca acima do solo (P) utilizou-se dos modelos alométricos
desenvolvidos por Higuchi
et al
., (1997):
ln P
j
=
-
1,754 + 2,665
ln DAP
R
2
a
= 0,92 e S
yx
= 43
(5
DAP < 20 cm)
e
ln P
j
=
-
0,151 + 2,170
ln DAP
R
2
a
= 0,90 e S
yx
= 2035
( DAP
= 20 cm)
.
Portanto
, as fórmulas para o cálculo das estimativas de fitomassa fresca acima do solo são as
seguintes:
P
j
=e
(
-
1,754 + 2,665
ln DAP)
(5
DAP < 20 cm)
e
P
j
= e
(-
0,151 + 2,170
ln DAP)
( DAP
= 20 cm)
;
n
P =
Pj
j=1
Onde:
ln = logaritmo natural;
e
=
base do
s logaritmos naturais;
i = 1... n indivíduos
P
j
= peso fresco da fitomassa acima do nível do solo em kg
para o indivíduo
j
;
P = fitomassa fresca acima do solo em kg da unidade de amostragem ou da amostra de n indivíduos;
e
DAP = diâmetro do fuste à altur
a de 1,3 m acima do solo em cm.
Foram também estimados a fitomassa seca acima do solo, equivalente a 60% da fitomassa fresca
acima do solo e o quantidade de carbono, equivalendo a 50 % da fitomassa seca (peso seco), b
aseando
-
se
em determinações de
Hig
uchi & Carvalho Jr. (1994), em trabalho realizado em floresta tropical úmida
densa de terra
firme
, na Estação Experimental de Silvicultura Tropical (EEST) do INPA, a 60 km ao norte
de Manaus.
Para estimar a diversidade florística dos fragmentos amostrados foi utilizado o índice de
diversidade de Shannon (H’
)
(Brower & Zar, 1984). O índice varia de 0 a 10, sendo que quanto maior H’
maior a divers
idade florística da comunidade e tem a
seguinte fórmula para seu cálculo:
H’= (N ln N
-
s
i=1
n
i
ln ni)/ N
em que:
H’= Índice
de Diversidade de Shannon
;
n
i
= número total de indivíduos amostrados da i
-
ésima espécie;
N = número total de indivíduos amostrados;
s = número de espécies amostradas;
ln = logaritmo natural.
As
compar
ações entre fragmentos quanto à
riqueza
de espécies e famílias foram realizadas por
meio de
curva
s de rarefação (Hurlbert, 1971). Pelo método de curva de rarefação é possível a comparação
entre diferentes amostras, com diferentes tamanhos, pelo estimativa do mero esperado de espécies em
cada amostra quando as amostras são reduzidas a uma tamanho padrão, a um número padrão de indivíduos
amostrados
. Assim a estimativa do número de espécies é função do número de indivíduos
tirados
aleatoriamente da amostra,
de acordo com expressão:
s
E(S
n
) =
[1-(N-N
i
/n) / (N/n)]
i=1
onde:
E(S
n
) = número esperado de espécies para uma amostra de
n
indivíduos tomados ao acaso da amostra;
N = número total de indivíduos na amostra;
N
i
= número de indivíduos da i
-
ésima espécie;
n = tamanho (númer
o de indivíduos) da amostra padronizado.
As curvas de rarefação para os dez fragmentos amostrados foram feitas com auxilio do software
BioD
iversit
Professional
(NHM & SAMS, 1997).
A simila
ridade
quanto à composição florística entre fragmentos foi anali
sada
utilizando
-se o
índice
quantitativo de Bray-Curtis entre grupos (Pielou, 1984) compondo uma matriz de similaridade,
aplincando
-se daí a Análise de Cluster, classificando os grupos hierarquicamente aos pares. As análises
foram efetuadas utilizando do software BioDiversit Professional (NHM & SAMS, 1997) e os resultados
foram apresentados na forma de dendrograma de similaridade com valores porcentuais variando de 0 a
100.
Foram traçadas também curvas relacionando o esforço amostral (unidades de amostrag
em),
representado no eixo x, com o número de espécies amostradas, repreentadas no eixo y, considerando as
unidades de amostragem em dois grupos de fragmentos (grandes e pequenos), sendo referidas neste
trabalho sob a denominação de curva do coletor (Pielo
u, 1977).
Foram realizados também análises considerando a distribuição diamétrica ou estrutura diamétrica,
referindo
-se à distribuição do número de indivíduos por hectare e área basal por hectare por classe
diamétrica para os dez fragmentos amostrados
na zona urbana de Manaus.
5. RESULTADOS
E DISCUSSÃO
5.1. Condições fitossanitárias e aspectos fisionômicos dos fragmentos
A seguir são descritas algumas observaçãoes realizadas em todos os fragmentos a respeito das
condições de fitossanidade e de aspectos da fisionomia relacionados à vegetação e à estruturas presentes
nos fragmentos.
Os fragmentos CAMPOS ELÍSEOS e CLEO 23 apresentaram as piores condições
fitossanitárias observadas.
A área do fragmento CAMPOS ELÍSE
OS acompanha exatamente a margem do
igarapé que ele contém, como pode ser visto na figura 7, resultando num grande efeito de borda
intensificado pela presença das residências do condomínio. O fragmento tem quantidade muito elevada de
resíduos oriundos de atividades domésticas locais (do próprio condomínio), espalhados em quase toda sua
área.
No
fragmento CLEO 23
,
também observou-se quantidade considerável de resíduos domésticos,
embora menos evidente que no CAMPOS ELÍSEOS. Os dois fragmentos possuem os igarapés que os
atravessam extremamente poluídos (odor e aspecto desagradáveis).
Outros fragmentos (PARQUE DO MINDU, SESI, CASTANHEIRAS e VILLAR CÂMARA)
apresentaram condições fitossanitárias ruins em porções marginais aos cursos d’água (Figura 15)
.
No
fr
agmento CASTANHEIRAS em algumas regiões marginais ao igarapé presente encontrou-
se
buracos de
depósito de resíduos domésticos já abandonados. Em t
odos
esses fragmentos os igarapés já chegam
polu
ídos
de regiões exteriores a eles. Os efeitos da poluição dos igarapés ficam
ainda
mais
pronunciados
e
m fragmentos que possuem áreas de floresta inundadas periodicamente, como
o
VILLAR CÃMARA
.
Apresentaram condições fitossanitárias razoavelmente boas os fragmentos UFAM,
AEROPORTO, SESC e SAUIM. Nesses fragmentos a poluição dos cursos d’água se existente não estava
evidenciada (odor e aparê
ncia)
.
Entremeadas no fragmentos CAMPOS ELÍSEOS e NÚCLEO 23 encontram-se muitos indivíduos
de espécies agrícolas, plantados provavelmente pelos próprios moradores. No NÚCLEO 23 porções do
fragmento com pouquíssimos espécimes arbóreos, dominadas por capim e pequenos
arbustos
. Nesse
fragmento também porções com relevo bastante acidentado, com alguns locais apresentando processos
erosivos avançados.
Os fragmentos PARQUE DO MINDU, SESI e SAUIM
possue
m trilhas
consolidadas
em quase
toda sua extens
ão,
de largura variável, para trânsito de pessoas (Figura 16). No SESI os piques feitos por
ocasião de levantamento topográfico recortaram demasiadamente a vegetaç
ão
, estando ainda basta
nte
evidentes. Também nesse fragmento é comum observar-se clareiras abertas pela própria administração do
c
lube
Figura 1
4
.
Aspecto de poluição de curso d’água no fragmento CASTANH
EIRAS, na zona urbana de Manaus
-
AM.
Figura 1
5
.
Aspecto de trilha
p
resente
no fragmento SESI, zona urbana de Manaus
-
AM.
com finalidades diversas como construção de espaços com fins recreativos e de lazer Nos fragmentos
PARQUE DO MINDU e SESI algumas estruturas com finalidades educacionais, recreativas e de lazer
foram c
onstruídas, como pontes, chapéus
-
de
-
palha, pequenas torres, marcos educativos etc.
A presença constante de pessoas no interior e bordaduras da área florestal é comum nos
fragmentos CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23, CASTANHEIRAS e VILLAR MARA, nos quais o
acess
o não é controlado de modo algum. Nos fragmentos PARQUE DO MINDU, UFAM, AEROPORTO,
SESI, SESC e SAUIM controle de acesso a pessoas ao interior da área florestal, sendo que no SESC e,
principalmente, no AEROPORTO o acesso é rigorosamente controlado.
Os
fragmentos UFAM, AEROPORTO, SESC e CASTANHEIRAS aprentaram fisionomia
vegetacional semelhante às Florestas de Terra-Firme da região, com sub-bosque denso e indivíduos
arbóreos em classes de diâmetro bem variadas (Figura 17). Nos fragmentos PARQUE DO MINDU
e
VILLAR CÂMARA a vegetação apresentou
-
se com características semelhante aos fragmentos anteriores,
mas com um sub-bosque menos denso. Esses dois fragmentos apresentaram fisionomia de baixio,
ambiente da Floresta de Terra-Firme (Ribeiro et al., 1999), com muitas
palmeiras
de porte arb
óreo
e
de
sub
-
bosque.
Nos fragmentos SESI e SAUIM a fisionomia da vegetação pode ser caracterizada pela presença
abundante em muitas porções desses fragmentos de indivíduos arbóreos de diâmetros do fuste reduzidos,
que dominam a pais
agem,
conforme pode ser visto na Figura 18. CAMPOS ELÍSEOS possui porções
consideráveis de sua área dominadas por buritis (Mauritia flexuosa) e um sub-bosque pouco significativo.
O fragmento NÚCLEO 23 tem em algumas partes de sua área uma fisionomia semelhante aos fragmentos
UFAM, AER
OPORTO, SESC e CASTANHEIRAS; no entanto a que predomina é caracterizada por uma
vegetaç
ão pouco densa e
u
m su
b-
bosque
bastante pobre.
5.2.
Composição florística
e parâmetros estruturais
Ao todo foram contabilizados na amo
stragem dos fragmentos
3609 indivíduos com DAP
= 10 cm
.
Foram registradas 256
espécie
s e 51 famílias botânicas em 12 hectares amostrados (48 unidades de
amostragem de 0,25 ha).
O Índice de Shannon calculado com os 10 fragmentos amostrados foi de 4,53.
No
fragmento
1,
PARQUE DO MINDU, em 0,75 ha amostrado, foram encontrados 259
indivíduos, distribuídos em 64
espécie
s e 29 famílias botânicas. As famílias mais importantes foram
Arecaceae
, Euphorbiaceae e Anacardiaceae, com 140 indivíduos, representando pouco mais de 40% do
IVI to
tal.
Oito famílias contiveram apenas um indivíduo cada e podem ser consideradas raras no
fragmento.
A figura 15 apresenta as dez famílias mais importantes segundo o IVI
relativo, juntamente com
o número de indivíduos amostrados para essas famílias.
Fi
gura 16
.
Aspecto
da fisionomia da vegetação em área do fragmento SESI, na zona urbana de Manaus
-
AM.
Figura 17
.
Aspecto da fisionomia da vegetação do fragmento AEROPORTO, na zona urbana de Manaus
-
AM
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Arecaceae
Euphorbiaceae
Sapotaceae
Mimosaceae
Anacardiaceae
Clusiaceae
Myristicaceae
Myrtaceae
Fabaceae
Bombacaceae
Araliaceae
Flacourtiaceae
Verbenaceae
Lecythidaceae
Caesalpinaceae
famílias
IVI %
0
20 40 60 80
100 120 140 160 180
mero de indivíduos
número de indivíduos
IVI %
Figura 18
. Fa
mílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com
o
número de indivíduos amostrados por família no fragmento PARQUE DO MINDU
,
Manaus
-
AM.
Destacaram
-se as
espécie
s seringarana, buriti, açaí, tucumã e apuí abrangendo, aproxima
damente,
37% dos indivíduos amostrados, com um IVI somado de 28%. Oito
espécie
s de Arecaceae foram
encontradas na amostragem, somando 75 indivíduos e participando em cerca de 22% do IVI total.
Apareceram com apenas um indivíduo 29
espécie
s, representando mais da metade das
espécie
s
amostradas. Na tabela 2 são apresentadas as estimativas dos parâmetros fitossociológicos utilizados neste
trabalho para as
espécie
s
encontradas no Parque do Mindu.
Tabela 2. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância
absoluto e relativo respectivamente), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em
0,
75 hectare amostrado no fragmento (1) PARQUE DO MINDU, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Família
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI
%
1
Seringarana
Euphorbiaceae
33
66.67
2.63
44.00
12.74
1.52
10.63
26.00
8.67
2
Buriti
Arecaceae
10
3
3.33
1.32
13.33
3.86
1.82
12.74
17.92
5.97
3
Açaí
Arecaceae
27
66.67
2.63
36.00
10.42
0.59
4.13
17.18
5.73
4
Tucumã
Arecaceae
15
33.33
1.32
20.00
5.79
0.74
5.20
12.30
4.10
5
Apuí
Clusiaceae
12
66.67
2.63
16.00
4.63
0.56
3.91
11.18
3.73
6
Seringa ver
melha
Euphorbiaceae
9
66.67
2.63
12.00
3.47
0.36
2.48
8.59
2.86
7
Pau pombo
Anacardiaceae
11
66.67
2.63
14.67
4.25
0.22
1.54
8.42
2.81
8
Morototó
Araliaceae
8
66.67
2.63
10.67
3.09
0.30
2.13
7.85
2.62
9
Taperebá
Anacardiaceae
5
66.67
2.63
6.67
1.93
0.45
3.18
7.74
2.58
10
Limãozinho
Flacourtiaceae
10
33.33
1.32
13.33
3.86
0.37
2.56
7.74
2.58
11
Tarumã branco
Verbenaceae
4
33.33
1.32
5.33
1.54
0.67
4.67
7.53
2.51
12
Patauá
Arecaceae
10
33.33
1.32
13.33
3.86
0.33
2.30
7.48
2.49
13
Ingá xixica
Mi
mosaceae 4
66.67
2.63
5.33
1.54
0.37
2.61
6.78
2.26
14
Cardeiro
Bombacaceae
3
66.67
2.63
4.00
1.16
0.43
2.98
6.77
2.26
15
Ucuuba branca
Myristicaceae
7
33.33
1.32
9.33
2.70
0.37
2.60
6.62
2.21
16
Sapota
Sapotaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.67
4.69
6.3
9
2.13
17
Urucurana
Elaeocarpaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.51
3.59
5.29
1.76
18
Marupá
Simaroubaceae
6
33.33
1.32
8.00
2.32
0.22
1.55
5.18
1.73
19
Tauari
Lecythidaceae
4
66.67
2.63
5.33
1.54
0.08
0.56
4.74
1.58
20
Buritirana
Arecaceae
6
33.33
1.32
8.00
2.32
0.12
0.86
4.49
1.50
21
Jatobá
Caesalpinaceae
3
33.33
1.32
4.00
1.16
0.28
1.97
4.44
1.48
22
Abiurana bacuri
Sapotaceae
5
33.33
1.32
6.67
1.93
0.16
1.14
4.39
1.46
23
Fava benguê
Mimosaceae
2
66.67
2.63
2.67
0.77
0.07
0.50
3.91
1.30
24
Pachi
ubinha
Arecaceae
5
33.33
1.32
6.67
1.93
0.08
0.59
3.83
1.28
25
Louro preto
Lauraceae
2
66.67
2.63
2.67
0.77
0.05
0.35
3.76
1.25
26
Castanhola
Combretaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.28
1.98
3.68
1.23
27
Azeitona
Myrtaceae
2
33.33
1.32
2.67
0.77
0.22
1
.57
3.66
1.22
28
Coração de negro
Fabaceae
2
33.33
1.32
2.67
0.77
0.22
1.53
3.62
1.21
29
Abiurana
Sapotaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.26
1.83
3.53
1.18
30
Ucuquirana
Sapotaceae
2
33.33
1.32
2.67
0.77
0.19
1.31
3.40
1.13
31
Ingá vermelho
Mimosaceae
3
33.33
1.32
4.00
1.16
0.09
0.66
3.13
1.04
32
Breu vermelho
Burseraceae
3
33.33
1.32
4.00
1.16
0.08
0.57
3.05
1.02
33
Andiroba
Meliaceae
2
33.33
1.32
2.67
0.77
0.12
0.81
2.90
0.97
34
Sucuúba
Apocynaceae
3
33.33
1.32
4.00
1.16
0.06
0.39
2.86
0.95
35
Munguba
Bombacaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.16
1.13
2.83
0.94
36
Taquari branco
Euphorbiaceae
3
33.33
1.32
4.00
1.16
0.04
0.28
2.76
0.92
37
Araçá bravo
Myrtaceae
3
33.33
1.32
4.00
1.16
0.04
0.27
2.75
0.92
38
Mirindiba
Euphorbiaceae
1
33.33
1.32
1.3
3
0.39
0.14
1.00
2.70
0.90
39
Fava camuzé
Mimosaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.10
0.73
2.43
0.81
40
Tento azul
Fabaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.10
0.73
2.43
0.81
41
Cumaru roxo
Fabaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.10
0.69
2.40
0.80
42
Murta
Myrtaceae
2
33.33
1.32
2.67
0.77
0.04
0.29
2.38
0.79
43
Ucuuba punã
Myristicaceae
2
33.33
1.32
2.67
0.77
0.04
0.28
2.37
0.79
44
Supiarana
Euphorbiaceae
2
33.33
1.32
2.67
0.77
0.03
0.18
2.27
0.76
45
Casca doce
Sapotaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.08
0.53
2.24
0.
75
46
Breu
Burseraceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.07
0.50
2.20
0.73
47
Tinteira
Melastomataceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.07
0.50
2.20
0.73
48
Abiurana roxa
Sapotaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.04
0.29
1.99
0.66
49
Uxirana
Humiraceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.04
0.29
1.99
0.66
50
Envira bobó
Annonaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.04
0.28
1.98
0.66
51
Ucuuba
Myristicaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.04
0.26
1.97
0.66
52
Fava folha fina
Mimosaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.03
0.22
1.93
0.64
53
Embaubarana
Cecropiaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.03
0.19
1.89
0.63
54
Mata mata amarelo
Lecythidaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.03
0.18
1.88
0.63
55
Envira surucucu
Annonaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.02
0.16
1.87
0.62
56
Jambo
Myrtaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.02
0.12
1.83
0.61
Continua....
Tabela 2, Cont.
57
Breu de leite
Anacardiaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.02
0.12
1.82
0.61
58
Pitomba da mata
Sapindaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.02
0.11
1.82
0.61
59
Paxiúba
Arecaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.02
0
.11
1.81
0.60
60
Sucupira preta
Fabaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.02
0.11
1.81
0.60
61
Muirapiranga folha miúda
Caesalpinaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.01
0.09
1.79
0.60
62
Cacau
Sterculiaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.01
0.08
1.78
0.59
63
Muiratinga
Moraceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.01
0.08
1.78
0.59
64
Pupunha brava
Arecaceae
1
33.33
1.32
1.33
0.39
0.01
0.07
1.78
0.59
TOTAL
259.0
2533.3
100.0
345.3
100.0
14.3
100.0
300.0
100.0
No fragmento 2,
UFAM
, relativo ao C
ampu
s da Universidade Federal do Amazonas (
UFAM
),
foram alocadas 12 unidades de amostragem, num total de 3 hectares amostrados, divididas em três sítios
com quatro unidades cada.
F
ora
m contabilizados 923 indivíduos agrupados em
130
espécie
s e
42 famílias
bot
ânicas.
As famílias que mais se destacaram foram Arecaceae, Lecythidaceae, Melastomataceae,
Moraceae, Mimosaceae, Annonaceae, Lauraceae e Euphorbiaceae somando mais de 53% do IVI total.
Estiveram presentes na amostragem com apenas um indivíduo as famílias
Combretaceae, Dichapetalaceae,
Erythroxylaceae, Rubiaceae, Sterculiaceae e Ulmaceae. Na figura 16 estão apresentadas as quinze
famílias botânicas de maior destaque
(IVI)
no fragmento UFAM com o número de indivíduos referentes a
cada uma.
0 5
10
15 20 25
30
35 40 45
Arecaceae
Lecythidaceae
Melastomataceae
Moraceae
Mimosaceae
Annonaceae
Lauraceae
Euphorbiaceae
Burseraceae
Myristicaceae
Fabaceae
Anacardiaceae
Caesalpiniaceae
Meliaceae
Sapotaceae
famílias
IVI %
0
20
40
60 80
100
120
140 160 180
mero de individuos
IVI %
número de indivíduos
Figura 19
.
Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com número de indivíduos amostrados por família no fragmento
UFAM
, Manaus
-
AM.
Na tabela 3 estão listadas as
espécie
s encontradas na
UFAM
com suas as estimativas de
parâmetros populacionais densidade, frequência e dominância. As
espécie
s que apresentaram maior
importância em relação aos parâmetros de estrutura horizontal foram a bacaba, o matamatá amarelo, o
inajá, o
breu
-
vermelho
e a muiratinga representando 23% do IVI total (cerca de 31,7% do número de
indivíduos amostrados). A bacaba destacou-se principalmente em relação à freqüência amostral e à
densidade, enquanto que o matamatá-amarelo destacou-se em relação à sua área basal específica to
tal
(0,91 m²/ha). Com dominâncias consideráveis também aparecem o
breu
-
vermelho
, a muiratinga e o inajá.
Com um indivíduo apenas apareceram 46
espécie
s, cerca de 35% do total de espécies amostrado.
Tabela 3. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância
absoluto e relativo, respectivamente
), número de indivíduos (ni) e famílias b
otânicas das
espécie
s em 3,0
hectare
s
amostrado
s
no fragmento (2) UFAM
, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Família
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI
%
1
Bacaba
Arecaceae
98
91.67
2.96
32.67
10.62
0.60
4.92
18.50
6.17
2
Mata mata amarelo
Lecythidaceae
55
58.33
1.
89
18.33
5.96
0.91
7.44
15.29
5.10
3
Inajá
Arecaceae
60
75.00
2.43
20.00
6.50
0.51
4.17
13.10
4.37
4
Breu vermelho
Burseraceae
37
91.67
2.96
12.33
4.01
0.61
4.96
11.93
3.98
5
Muiratinga
Moraceae
43
66.67
2.16
14.33
4.66
0.56
4.58
11.40
3.80
6
Ing
á vermelho
Mimosaceae
33
75.00
2.43
11.00
3.58
0.32
2.62
8.62
2.87
7
Buxuxu canela de velho
Melastomataceae
35
66.67
2.16
11.67
3.79
0.29
2.32
8.27
2.76
8
Tinteira
Melastomataceae
28
66.67
2.16
9.33
3.03
0.37
3.01
8.20
2.73
9
Envira fofa
Annonac
eae
28
75.00
2.43
9.33
3.03
0.25
2.08
7.54
2.51
10
Jitó vermelho
Meliaceae
34
50.00
1.62
11.33
3.68
0.23
1.88
7.18
2.39
11
Dima
Euphorbiaceae
23
50.00
1.62
7.67
2.49
0.29
2.35
6.45
2.15
12
Pau pombo
Anacardiaceae
16
66.67
2.16
5.33
1.73
0.25
2.01
5.90
1.97
13
Embaubarana
Cecropiaceae
16
75.00
2.43
5.33
1.73
0.14
1.11
5.27
1.76
14
Caroba
Bignoniaceae
17
25.00
0.81
5.67
1.84
0.21
1.70
4.35
1.45
15
Araçá bravo
Myrtaceae
14
66.67
2.16
4.67
1.52
0.08
0.66
4.33
1.44
16
Castanha jacaré
Lecythi
daceae
6
25.00
0.81
2.00
0.65
0.31
2.50
3.96
1.32
17
Piabinha
Flacourtiaceae
14
50.00
1.62
4.67
1.52
0.08
0.62
3.75
1.25
18
Anil
Melastomataceae
11
41.67
1.35
3.67
1.19
0.15
1.21
3.74
1.25
19
Abiurana
Sapotaceae
9
25.00
0.81
3.00
0.98
0.23
1.89
3.
67
1.22
20
Cupiúba
Celastraceae
16
33.33
1.08
5.33
1.73
0.08
0.67
3.48
1.16
21
Castanha de galinha
Lecythidaceae
4
66.67
2.16
1.33
0.43
0.11
0.88
3.47
1.16
22
Louro preto
Lauraceae
6
50.00
1.62
2.00
0.65
0.15
1.19
3.46
1.15
23
Jenipapinho
Caesa
lpiniaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.38
3.07
3.45
1.15
24
Envira surucucu
Annonaceae
11
50.00
1.62
3.67
1.19
0.08
0.63
3.44
1.15
25
Urucurana
Elaeocarpaceae
6
50.00
1.62
2.00
0.65
0.12
1.02
3.28
1.09
26
Murta
Myrtaceae
14
33.33
1.08
4.67
1.52
0.08
0
.62
3.21
1.07
27
Cardeiro
Bombacaceae
9
16.67
0.54
3.00
0.98
0.19
1.55
3.07
1.02
28
Ucuuba preta
Myristicaceae
9
50.00
1.62
3.00
0.98
0.05
0.40
2.99
1.00
29
Ucuuba branca
Myristicaceae
8
41.67
1.35
2.67
0.87
0.09
0.73
2.95
0.98
30
Ucuuba punã
M
yristicaceae
9
41.67
1.35
3.00
0.98
0.07
0.57
2.90
0.97
31
Muirajibóia preta
Fabaceae
8
25.00
0.81
2.67
0.87
0.15
1.21
2.88
0.96
32
Louro aritu
Lauraceae
7
33.33
1.08
2.33
0.76
0.12
0.95
2.79
0.93
33
Uxirana
Humiraceae
9
41.67
1.35
3.00
0.98
0.05
0.42
2.74
0.91
34
Louro seda
Lauraceae
5
25.00
0.81
1.67
0.54
0.16
1.33
2.68
0.89
35
Quaruba Vermelha
Vochysiaceae
8
25.00
0.81
2.67
0.87
0.12
0.98
2.65
0.88
36
Breu de leite
Anacardiaceae
7
41.67
1.35
2.33
0.76
0.06
0.46
2.57
0.86
37
Envira bobó
Annonaceae
1
66.67
2.16
0.33
0.11
0.02
0.14
2.41
0.80
38
Arabá vermelho
Fabaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.25
2.02
2.40
0.80
39
Goiaba de anta
Melastomataceae
7
33.33
1.08
2.33
0.76
0.07
0.55
2.38
0.79
40
Ucuuba vermelha
Myristicaceae
6
41.67
1.35
2.00
0.65
0.05
0.37
2.37
0.79
41
Mirindiba
Euphorbiaceae
5
25.00
0.81
1.67
0.54
0.12
0.95
2.30
0.77
42
Sucupira preta
Fabaceae
5
25.00
0.81
1.67
0.54
0.11
0.87
2.22
0.74
43
Macucu chiador
Chrysobalanaceae
5
33.33
1.08
1.67
0.54
0.07
0.58
2.20
0.73
44
Amapá roxo
Moraceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.17
1.42
2.18
0.73
45
Fava amarela
Mimosaceae
5
33.33
1.08
1.67
0.54
0.05
0.40
2.02
0.67
46
Louro pirarucu
Lauraceae
4
8.33
0.27
1.33
0.43
0.16
1.30
2.00
0.67
47
Inharé
Moraceae
5
25.00
0.81
1.67
0.54
0.08
0.63
1.98
0.66
48
Tucumã
Arecaceae
7
16.67
0.54
2.33
0.76
0.08
0.65
1.94
0.65
49
Cajuí folha grande
Anacardiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.19
1.53
1.91
0.64
50
Seringarana
Euphorbiaceae
5
8.33
0.27
1.67
0.54
0.12
1.01
1.82
0.61
51
Abiura
na fedorenta
Sapotaceae
7
8.33
0.27
2.33
0.76
0.09
0.76
1.79
0.60
52
Cacauí
Sterculiaceae
5
33.33
1.08
1.67
0.54
0.02
0.15
1.77
0.59
53
Patauá
Arecaceae
7
16.67
0.54
2.33
0.76
0.05
0.45
1.74
0.58
54
Tachi preto
Caesalpiniaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.12
0.94
1.70
0.57
55
Amapá doce
Moraceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.16
1.30
1.68
0.56
56
Acariquara roxa
Sapotaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.11
0.87
1.62
0.54
continua ...
Tabela 3
, Cont.
57
Pau rainha
Moraceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.10
0
.83
1.58
0.53
58
João mole
Nyctaginaceae
4
25.00
0.81
1.33
0.43
0.04
0.33
1.57
0.52
59
Pajurazinho
Chrysobalanaceae
4
16.67
0.54
1.33
0.43
0.07
0.54
1.51
0.50
60
Marupá
Simaroubaceae
3
16.67
0.54
1.00
0.33
0.08
0.62
1.49
0.50
61
Bacuri
Clusiace
ae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.08
0.65
1.40
0.47
62
Caraiperana
Chrysobalanaceae
4
25.00
0.81
1.33
0.43
0.02
0.13
1.37
0.46
63
Branquinha
Violaceae
4
25.00
0.81
1.33
0.43
0.01
0.10
1.34
0.45
64
Ingá peluda
Mimosaceae
3
25.00
0.81
1.00
0.33
0.02
0.15
1.28
0.43
65
Ripeiro branco
Lecythidaceae
3
16.67
0.54
1.00
0.33
0.05
0.38
1.24
0.41
66
Louro ferro
Lauraceae
2
8.33
0.27
0.67
0.22
0.09
0.75
1.23
0.41
67
Angelim rajado
Mimosaceae
3
16.67
0.54
1.00
0.33
0.04
0.33
1.20
0.40
68
Fava camuzé
Mimos
aceae
3
8.33
0.27
1.00
0.33
0.07
0.58
1.17
0.39
69
Seringa vermelha
Euphorbiaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.04
0.34
1.10
0.37
70
Jitó branco
Meliaceae
3
16.67
0.54
1.00
0.33
0.03
0.23
1.10
0.37
71
Mandioqueira preta
Vochysiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.
11
0.09
0.72
1.10
0.37
72
Tento
Fabaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.04
0.31
1.07
0.36
73
Ucuuba
Myristicaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.08
0.67
1.05
0.35
74
Goiaba de anta vermelha
Melastomataceae
3
16.67
0.54
1.00
0.33
0.02
0.18
1.04
0.35
75
Embaúb
a benguê
Cecropiaceae
3
16.67
0.54
1.00
0.33
0.02
0.17
1.04
0.35
76
Escorrega macaco
Caesalpiniaceae
2
8.33
0.27
0.67
0.22
0.07
0.55
1.03
0.34
77
Piquiá marfim
Apocynaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.03
0.22
0.98
0.33
78
Frejó
Boraginaceae
3
16.67
0.54
1.00
0.33
0.01
0.10
0.97
0.32
79
Cumaru roxo
Fabaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.02
0.18
0.94
0.31
80
Pitomba da mata
Sapindaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.02
0.18
0.93
0.31
81
Ingarana
Caesalpiniaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.02
0.15
0.90
0.30
82
Goiaba de anta branca
Melastomataceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.02
0.13
0.88
0.29
83
Castanha jarana folha grande
Lecythidaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.06
0.48
0.86
0.29
84
Muirapiranga folha grande
Caesalpiniaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.01
0.
08
0.84
0.28
85
Envira saraçará
Annonaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.01
0.07
0.82
0.27
86
Tachi vermelho
Caesalpiniaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.01
0.06
0.82
0.27
87
Uxi de morcego
Ochnaceae
2
16.67
0.54
0.67
0.22
0.01
0.05
0.81
0.27
88
Tapura
Dichapetalaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.05
0.41
0.79
0.26
89
Muirajibóia amarela
Fabaceae
2
8.33
0.27
0.67
0.22
0.03
0.27
0.75
0.25
90
Murici
Malpighiaceae
3
8.33
0.27
1.00
0.33
0.02
0.15
0.75
0.25
91
Sucupira amarela
Fabaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.1
1
0.04
0.36
0.74
0.25
92
Arabá roxo
Fabaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.04
0.34
0.72
0.24
93
Caraipé
Chrysobalanaceae
3
8.33
0.27
1.00
0.33
0.01
0.11
0.70
0.23
94
Castanha jarana
Lecythidaceae
1
16.67
0.54
0.33
0.11
0.00
0.04
0.68
0.23
95
Leiteira
Moraceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.04
0.29
0.67
0.22
96
Achichá
Sterculiaceae
2
8.33
0.27
0.67
0.22
0.02
0.18
0.66
0.22
97
Ingá ferro
Mimosaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.02
0.20
0.58
0.19
98
Muiracatiara
Anacardiaceae
2
8.33
0.27
0.67
0.22
0.01
0.05
0.54
0.18
99
Tanimbuca
Combretaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.02
0.14
0.52
0.17
100
Louro amarelo
Lauraceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.02
0.12
0.50
0.17
101
Amapá amarelo
Sterculiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.11
0.49
0.16
102
Sorvão
Apocynace
ae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.09
0.47
0.16
103
Fava folha fina
Mimosaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.08
0.46
0.15
104
Papo de mutu
Quiinaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.08
0.46
0.15
105
Ingá jibóia amarelo
Mimosaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.
01
0.08
0.45
0.15
106
Pimenta de nambu
Erythroxylaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.07
0.45
0.15
107
Taboquinha
Rubiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.07
0.45
0.15
108
Louro branco
Lauraceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.06
0.44
0.15
109
Macucu fo
fo
Chrysobalanaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.06
0.44
0.15
110
Lacre vermelho
Clusiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.06
0.44
0.15
111
Louro chumbo
Lauraceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.06
0.44
0.15
112
Supiá
Euphorbiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0
.11
0.01
0.05
0.43
0.14
113
Abiurana roxa
Sapotaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.04
0.42
0.14
114
Ingá xixica
Mimosaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.04
0.42
0.14
115
Sucuúba
Apocynaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.01
0.04
0.42
0.14
116
Limãozinho
Flacourtiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.04
0.42
0.14
117
Louro fofo
Lauraceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.04
0.42
0.14
118
Abiurana abiu
Sapotaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.04
0.41
0.14
119
Amarelinha
Euphorbiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.04
0.41
0.14
Continua...
Tabela 3
, Cont.
120
Bacuri jacaré
Clusiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.04
0.41
0.14
121
Envira preta
Annonaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.03
0.41
0.14
122
Sucupira vermelha
Fabaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.
00
0.03
0.41
0.14
123
Breu manga
Burseraceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.03
0.41
0.14
124
Mandioqueira lisa
Vochysiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.03
0.41
0.14
125
Murici da mata
Malpighiaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.03
0.41
0.14
126
Moe
la de Mutum
Quiinaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.03
0.41
0.14
127
Mucurão
Violaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.03
0.41
0.14
128
Coruminzeiro
Ulmaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.03
0.40
0.13
129
Ripeiro vermelho
Lecythidaceae
1
8.33
0.27
0.3
3
0.11
0.00
0.03
0.40
0.13
130
Pupunha brava
Arecaceae
1
8.33
0.27
0.33
0.11
0.00
0.02
0.40
0.13
TOTAL
923
3091.7
100.00
307.7
100.00
12.27
100.00
300.00
100.00
No fragmento 3, CAMPOS ELÍSEOS, em 0,75 hectare amostrado, foram encontrados 146
indivíduos
, divididos em 45
espécie
s e 24 famílias botânicas. A família com maior importância
fitossociológica
foi Arecaceae com 62 indivíduos (42%), correspondendo a 39% do IVI. Destacaram-
se
também as famílias Myristicaceae, Mimosaceae, Euphorbiaceae, Moraceae e Lecyhidaceae
correspondendo aproximadamente a 75 % do total de indivíduos amostrados e 71% do IVI.
Contiveram
apenas um indivíduo 9 famílias (Burseraceae, Lauraceae, Malpighiaceae, Monimiaceae, Myrtaceae,
Sapotaceae, Sterculiaceae, Violaceae e Vochysiaceae) somando aproximadamente 38% do número total
de famílias. A figura 17 mostra as quinze famílias mais importantes e o número de indivíduos
encontrados para cada uma.
0 5
10 15 20 25 30 35 40 45
Arecaceae
Myristicaceae
Mimosaceae
Euphorbiaceae
Moraceae
Lecythidaceae
Bombacaceae
Chrysolbalanac
Cecropiaceae
Combretaceae
Clusiaceae
Araliaceae
Caesalpiniaceae
Bignoniaceae
Vochysiaceae
famílias
IVI %
0
20
40 60 80
100 120 140 160 180
mero de indivíduos
IVI %
número de indivíduos
Figura 20. Famílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com número de indivíduos amostrados por família no fragmento CAMPOS ELÍSEOS
,
Manaus
-
AM.
O buriti, o açaí, a ucuuba branca e o cardeiro foram as
espécie
s que mais se destacaram
correspondendo a mais de 38% do IVI total, com cerca de 45 % do número de indivíduos total. Dentre
essas o buriti alcançou 22% do total de indivíduos, com um IVI específico de, aproximadamente, 25%.
Somente o buriti foi responsável por quase 50% da dominâ
ncia.
Apareceram com um único indivíduo 24
espécies, mais da metade das espécies amostradas. A tabela 4 mostra estimativas dos parâm
etros
fitossociológicos para as
espécie
s en
contradas no CAMPOS ELÍSEOS.
Tabela 4
.
Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüên
cia absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta;
DoR: dominância relativa; IVI e
IVI%: índice de valor de
importância
absoluto e relativo respectivamente
)
, número de indivíduos (ni) e famílias
botânicas das
espécie
s em
0,75
hectare amostrado
no fragmento (3) CAMPOS ELÍSEOS
, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Famílias
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI%
1
Buriti
Arecaceae
33
100.00
5.00
44.00
22.60
5.14
49.28
76.88
25.63
2
Açaí
Arecaceae
21
100.00
5
.00
28.00
14.38
0.42
4.00
23.38
7.79
3
Ucuuba branca
Myristicaceae
9
100.00
5.00
12.00
6.16
0.57
5.42
16.58
5.53
4
Cardeiro
Bombacaceae
4
66.67
3.33
5.33
2.74
0.46
4.41
10.49
3.50
5
Pajurazinho
Chrysobalanaceae
5
66.67
3.33
6.67
3.42
0.30
2.83
9.5
9
3.20
6
Ingá vermelho
Mimosaceae
5
66.67
3.33
6.67
3.42
0.27
2.58
9.34
3.11
7
Embaubarana
Cecropiaceae
4
66.67
3.33
5.33
2.74
0.19
1.86
7.93
2.64
8
Muiratinga
Moraceae
4
66.67
3.33
5.33
2.74
0.10
0.97
7.04
2.35
9
Dima
Euphorbiaceae
5
33.33
1.6
7
6.67
3.42
0.19
1.80
6.89
2.30
10
Bacaba
Arecaceae
3
66.67
3.33
4.00
2.05
0.10
0.98
6.37
2.12
11
Apuí
Clusiaceae
3
66.67
3.33
4.00
2.05
0.09
0.85
6.24
2.08
12
Seringa vermelha
Euphorbiaceae
3
33.33
1.67
4.00
2.05
0.24
2.32
6.04
2.01
13
Mata mata
amarelo
Lecythidaceae
4
33.33
1.67
5.33
2.74
0.16
1.54
5.95
1.98
14
Morototó
Araliaceae
2
66.67
3.33
2.67
1.37
0.07
0.69
5.39
1.80
15
Muirapiranga folha grande
Caesalpiniaceae
2
66.67
3.33
2.67
1.37
0.07
0.65
5.36
1.79
16
Caroba
Bignoniaceae
3
33.33
1.67
4.00
2.05
0.14
1.34
5.06
1.69
17
Patauá
Arecaceae
3
33.33
1.67
4.00
2.05
0.13
1.23
4.95
1.65
18
Ucuuba preta
Myristicaceae
2
33.33
1.67
2.67
1.37
0.18
1.77
4.80
1.60
19
Tauari
Lecythidaceae
2
33.33
1.67
2.67
1.37
0.17
1.64
4.67
1.56
20
Castanhola
Combretaceae
3
33.33
1.67
4.00
2.05
0.08
0.74
4.46
1.49
21
Ingá de arara
Mimosaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.21
2.03
4.38
1.46
22
Quaruba branca
Vochysiaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.21
2.03
4.38
1.46
23
Arraieira branca
Euphorbiacea
e 2
33.33
1.67
2.67
1.37
0.11
1.08
4.11
1.37
24
Fava amarela
Mimosaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.15
1.43
3.79
1.26
25
Murici da mata
Malpighiaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.14
1.30
3.65
1.22
26
Fruta pão
Moraceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.08
0.79
3.
14
1.05
27
Ucuuba vermelha
Myristicaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.05
0.51
2.86
0.95
28
Supiá
Euphorbiaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.04
0.40
2.75
0.92
29
Louro seda
Lauraceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.04
0.38
2.73
0.91
30
Capitiú folha grande
Mon
imiaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.03
0.30
2.65
0.88
31
Breu vermelho
Burseraceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.03
0.29
2.64
0.88
32
Mucurão
Violaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.03
0.27
2.62
0.87
33
Inharé
Moraceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.03
0.25
2.60
0.
87
34
Fava folha fina
Mimosaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.23
2.58
0.86
35
Abiurana bacuri
Sapotaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.21
2.56
0.85
36
Pau rainha
Moraceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.20
2.55
0.85
37
Pupunha brava
Arecaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.20
2.55
0.85
38
Pachiubinha
Arecaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.18
2.53
0.84
39
Tanimbuca
Combretaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.17
2.52
0.84
40
Ucuuba punã
Myristicaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.17
2.52
0.
84
41
Ingá copaíba
Mimosaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.15
2.51
0.84
42
Pau pombo
Anacardiaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.02
0.14
2.50
0.83
43
Amapá roxo
Moraceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.01
0.13
2.48
0.83
44
Cupuaçu
Sterculiaceae
1
33.33
1.
67
1.33
0.68
0.01
0.13
2.48
0.83
45
Araçá bravo
Myrtaceae
1
33.33
1.67
1.33
0.68
0.01
0.12
2.47
0.82
TOTAL
146
2000
100
194.7
100
10.43
100
300
100
No fragmento
4,
NÚCLEO 23, foi amostrado 0,75 ha onde foram encontrados 127 indivíduos, 34
esp
écie
s e 24 famílias botânicas. A família mais importante foi Clusiaceae com 40 indivíduos
representando 22,6 % do IVI total seguida das familias Euphorbiaceae, Arecaceae, Myristicaceae e
Moraceae perfazendo 94 indivíduos (74% do total) e representando 60,41 do IVI total. Dez famílias
(Caesalpinaceae, Cecropiaceae, Chrysobalanaceae, Flacourtiaceae, Lecythidaceae, Malpighiaceae,
Mimosaceae, Myrtaceae, Sapotaceae e Tiliaceae), cerca de 42% do número total de famílias, apresentaram
apenas um individuo cada.
Na
figura 18 constam as quinze famílias mais importantes com o número de
indivíduos para cada uma.
0 5
10 15
20
25 30
35
40 45
Clusiaceae
Euphorbiaceae
Arecaceae
Myristicaceae
Moraceae
Verbenaceae
Lauraceae
Annonaceae
Anacardiaceae
Dichapetalaceae
Elaeocarpaceae
Bombacaceae
Chrysolbalanaceae
Celastraceae
Burseraceae
famílias
IVI %
0
20
40 60
80
100
120 140 160
180
mero de indivíduos
IVI %
número de indivíduos
Figura 21
. Fa
mílias que apresentaram os
15
maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com número de indivíduos amostr
ados por família no fragmento
NÚCLEO 23
, Manaus
-
AM.
As
espécie
s mais importantes foram: apuí, ucuuba branca, seringarana, tarumã, patauá e açaí que
somaram
juntas
79 indivíduos (62% do total) representando mais de 45 % do IVI total. O apuí foi a que
mais
de se destacou com quase 20% de participação no IVI total, com 36 indivíduos amostrados (~28% do
total).
Das
34
espécie
s encontradas quase metade delas (16) conteve apenas um indivíduo.
Na
tabela 5
estão listadas as
espécie
s
encontrados no fragmento NÚCLEO 23 com as estimativas de parâmetros
fitossociológicos, números de indivíduos e famílias botânicas.
Tabela 5. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância
absoluto e relativo respectivamente), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em
0,75
hectare amostrado
s
no fragmento (4) NÚCLEO 23
, Manaus
-
AM.
N
ome Vulgar
Famílias
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI%
1
Apuí
Clusiaceae
36.00
100.00
7.50
48.00
28.35
1.37
23.52
59.37
19.79
2
Ucuuba branca
Myristicaceae
20.00
33.33
2.50
26.67
15.75
0.57
9.74
27.98
9.33
3
Seringarana
Euphorbiaceae
8.00
66.67
5.00
10
.67
6.30
0.24
4.16
15.45
5.15
4
Tarumã
Verbenaceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.57
0.44
7.60
11.68
3.89
5
Patauá
Arecaceae
6.00
33.33
2.50
8.00
4.72
0.24
4.20
11.42
3.81
6
Açaí
Arecaceae
7.00
33.33
2.50
9.33
5.51
0.17
2.89
10.90
3.63
7
Mirindiba
Euphorbi
aceae
3.00
66.67
5.00
4.00
2.36
0.20
3.50
10.86
3.62
8
Envira fofa
Annonaceae
6.00
33.33
2.50
8.00
4.72
0.17
2.96
10.18
3.39
9
Lacre vermelho
Clusiaceae
4.00
66.67
5.00
5.33
3.15
0.06
0.96
9.11
3.04
10
Mangueira
Anacardiaceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.5
7
0.26
4.41
8.48
2.83
11
Tapura
Dichapetalaceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.57
0.25
4.28
8.35
2.78
12
Louro preto
Lauraceae
2.00
66.67
5.00
2.67
1.57
0.06
1.09
7.66
2.55
13
Seringa vermelha
Euphorbiaceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.57
0.20
3.35
7.43
2.48
14
U
rucurana
Elaeocarpaceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.57
0.16
2.78
6.85
2.28
15
Cardeiro
Bombacaceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.57
0.16
2.67
6.75
2.25
16
Leiteira
Moraceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.19
3.33
6.61
2.20
17
Macucu chiador
Chrysobalanaceae
1.00
33
.33
2.50
1.33
0.79
0.18
3.02
6.31
2.10
18
Buriti
Arecaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.17
2.88
6.17
2.06
19
Pachiubinha
Arecaceae
3.00
33.33
2.50
4.00
2.36
0.04
0.66
5.52
1.84
20
Cupiúba
Celastraceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.57
0.07
1.22
5.29
1.76
21
Breu vermelho
Burseraceae
2.00
33.33
2.50
2.67
1.57
0.07
1.17
5.25
1.75
22
Inharé
Moraceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.11
1.96
5.25
1.75
23
Tauari
Lecythidaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.09
1.62
4.91
1.64
24
Embaubarana
Cecropiaceae
1.00
33.33
2.5
0
1.33
0.79
0.09
1.46
4.75
1.58
25
Abiurana
Sapotaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.07
1.12
4.41
1.47
26
Ingá branco
Mimosaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.04
0.72
4.01
1.34
27
Ingarana
Caesalpiniaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.03
0.52
3.81
1.27
28
Muiratinga
Moraceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.03
0.46
3.75
1.25
29
Supiá
Euphorbiaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.02
0.40
3.69
1.23
30
Araçá bravo
Myrtaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.02
0.34
3.63
1.21
31
Envira pente de macaco
Tiliaceae
1.00
3
3.33
2.50
1.33
0.79
0.02
0.34
3.63
1.21
32
Piabinha
Flacourtiaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.02
0.26
3.55
1.18
33
Murici da mata
Malpighiaceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.01
0.24
3.53
1.18
34
Louro vermelho
Lauraceae
1.00
33.33
2.50
1.33
0.79
0.01
0.19
3.47
1.16
TOTAL
127.00
1333.3
100.00
169.3
100.00
5.82
100.00
300.00
100.00
No fragmento
5,
AEROPORTO
, foram locadas 12 unidades de amostragem de 0,25 ha
,
em três
sítios de amostragem, num total de 3 hectares. Foram contabilizados 982 indivíduos, 172
espécie
s e 47
famílias botânicas. As famílias mais importantes foram Burseraceae (139 indivíduos, 9,7 % do IVI),
Lecythidaceae, Sapotaceae, Arecaceae, Moraceae e Chrysobalanaceae que somaram 453 indivíduos, com
IVI parcial de 42,4%. Cinco famílias (Anisophyllaceae, Boraginaceae, Duckeodendraceae, Memecylaceae
e Monimiaceae) contiveram apenas um indivíduo. A figura 19 mostra as quinze famílias com maior
relevância em relação ao IVI contrastando com o número de indivíduos de cada uma.
0 5
10 15 20 25
30
35 40 45
Burseraceae
Lecythidaceae
Sapotaceae
Arecaceae
Moraceae
Chrysolbalana
Annonaceae
Mimosaceae
Euphorbiaceae
Melastomatac
Fabaceae
Myristicaceae
Lauraceae
Opiliaceae
Humiraceae
famílias
IVI %
0
20 40 60 80
100
120 140
160
180
mero de indivíduos
IVI %
número de indivíduos
Figura 22
. Fa
mílias que apresentaram os
15
maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%),
contrastando com número de indivíduos amos
trados por família
no fragmento
AEROPORTO
, Manaus
-
AM.
As
espécie
s que tiveram maior importância fito
sso
ciológica
são também pertencentes às famílias
mais representativas; dentro delas, o
breu
-
vermelho
, da família Burseraceae, com 120 indivíduos, bacaba,
família Arecaceae, matamatá amarelo, família Lecythidaceae, muiratinga, família Moraceae, ripeiro
verm
elho, também Lecythidaceae e dima, família Euphorbiaceae. Cerca de 34% das espécies a
mostradas
tiveram
apenas um indivíduo observado. Na tabela 6 encontram-
se
as
espécie
s
amostradas no fragmento
AEROPORTO com estimativas de parâmetros fitossociológicos re
lacionadas.
Tabela 6. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância abso
luto e relativo, respectivamente
), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em 3,0
hectares amostrados no fragmento (5) AEROPORTO, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Família
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI%
1
Breu vermelho
Burseraceae
120
10
0.00
2.49
40.00
12.22
1.07
7.39
22.10
7.37
2
Bacaba
Arecaceae
72
83.33
2.07
24.00
7.33
0.45
3.13
12.54
4.18
3
Mata mata amarelo
Lecythidaceae
33
100.00
2.49
11.00
3.36
0.57
3.97
9.82
3.27
4
Muiratinga
Moraceae
41
75.00
1.87
13.67
4.18
0.30
2.06
8.10
2.70
5
Ripeiro vermelho
Lecythidaceae
16
58.33
1.45
5.33
1.63
0.66
4.55
7.63
2.54
6
Dima
Euphorbiaceae
30
66.67
1.66
10.00
3.05
0.35
2.41
7.12
2.37
7
Ingá vermelho
Mimosaceae
21
83.33
2.07
7.00
2.14
0.42
2.88
7.09
2.36
8
Pajurazinho
Chrysobalanacea
e
10
58.33
1.45
3.33
1.02
0.58
4.02
6.49
2.16
9
Abiurana
Sapotaceae
19
75.00
1.87
6.33
1.93
0.38
2.64
6.45
2.15
10
Envira fofa
Annonaceae
24
58.33
1.45
8.00
2.44
0.33
2.26
6.15
2.05
11
Macucu chiador
Chrysobalanaceae
17
75.00
1.87
5.67
1.73
0.31
2.16
5.76
1.92
12
Pau pombo
Opiliaceae
18
58.33
1.45
6.00
1.83
0.26
1.81
5.09
1.70
13
Araçá bravo
Myrtaceae
18
91.67
2.28
6.00
1.83
0.11
0.76
4.88
1.63
14
Cardeiro
Bombacaceae
17
50.00
1.24
5.67
1.73
0.26
1.82
4.80
1.60
15
Buxuxu canela de velho
Melast
omataceae
18
66.67
1.66
6.00
1.83
0.18
1.24
4.73
1.58
16
Cupiúba
Celastraceae
18
41.67
1.04
6.00
1.83
0.24
1.68
4.55
1.52
17
Goiaba de anta vermelha
Melastomataceae
17
50.00
1.24
5.67
1.73
0.21
1.45
4.42
1.47
18
Envira bobó
Annonaceae
15
58.33
1.45
5
.00
1.53
0.18
1.24
4.22
1.41
19
Ucuuba vermelha
Myristicaceae
17
50.00
1.24
5.67
1.73
0.14
0.95
3.93
1.31
20
Abiurana abiu
Sapotaceae
6
33.33
0.83
2.00
0.61
0.27
1.85
3.29
1.10
21
Louro preto
Lauraceae
10
50.00
1.24
3.33
1.02
0.15
1.02
3.28
1.09
22
Embaubarana
Cecropiaceae
11
58.33
1.45
3.67
1.12
0.09
0.63
3.21
1.07
23
Inajá
Arecaceae
11
33.33
0.83
3.67
1.12
0.17
1.19
3.14
1.05
24
Seringa vermelha
Euphorbiaceae
5
33.33
0.83
1.67
0.51
0.26
1.77
3.11
1.04
25
Guariúba
Moraceae
5
33.33
0.83
1.67
0
.51
0.24
1.64
2.98
0.99
26
Tanimbuca
Combretaceae
7
41.67
1.04
2.33
0.71
0.16
1.09
2.84
0.95
27
Uxirana
Humiraceae
8
41.67
1.04
2.67
0.81
0.13
0.91
2.77
0.92
28
Marupá
Simaroubaceae
8
33.33
0.83
2.67
0.81
0.15
1.03
2.67
0.89
29
Caroba
Bignoniaceae
10
33.33
0.83
3.33
1.02
0.12
0.80
2.65
0.88
30
Caraipé
Chrysobalanaceae
8
33.33
0.83
2.67
0.81
0.14
0.98
2.62
0.87
31
Buritirana
Arecaceae
19
8.33
0.21
6.33
1.93
0.06
0.43
2.57
0.86
32
Uxi preto
Humiraceae
6
33.33
0.83
2.00
0.61
0.16
1.09
2.53
0.84
33
Sucupira amarela
Fabaceae
7
41.67
1.04
2.33
0.71
0.10
0.67
2.42
0.81
34
Piabinha
Flacourtiaceae
8
41.67
1.04
2.67
0.81
0.08
0.55
2.40
0.80
35
Amapá doce
Moraceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.25
1.73
2.35
0.78
36
Quaruba vermelha
Vochysiaceae
7
41.67
1.04
2.33
0.71
0.08
0.58
2.33
0.78
37
Breu branco
Burseraceae
7
50.00
1.24
2.33
0.71
0.05
0.33
2.29
0.76
38
Breu manga
Burseraceae
4
33.33
0.83
1.33
0.41
0.15
1.01
2.25
0.75
39
Macucu murici
Chrysobalanaceae
4
33.33
0.83
1.33
0.41
0.13
0.93
2.17
0.72
40
Envira taripucu
Annonaceae
6
50.00
1.24
2.00
0.61
0.05
0.31
2.17
0.72
41
Castanha jacaré
Lecythidaceae
5
25.00
0.62
1.67
0.51
0.15
1.04
2.17
0.72
42
Envira surucucu
Annonaceae
9
25.00
0.62
3.00
0.92
0.09
0.60
2.14
0.71
43
Muirajibóia preta
Faba
ceae
6
41.67
1.04
2.00
0.61
0.06
0.44
2.09
0.70
44
Ripeiro branco
Lecythidaceae
5
25.00
0.62
1.67
0.51
0.11
0.76
1.89
0.63
45
Jitó vermelho
Meliaceae
5
41.67
1.04
1.67
0.51
0.04
0.27
1.82
0.61
46
Piquiá marfim
Caryocaraceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.1
7
1.19
1.81
0.60
47
Urucurana
Elaeocarpaceae
4
33.33
0.83
1.33
0.41
0.07
0.50
1.74
0.58
48
Abiurana sabiá
Sapotaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.14
0.98
1.70
0.57
49
Leiteira
Moraceae
3
8.33
0.21
1.00
0.31
0.17
1.19
1.70
0.57
50
Abiurana roxa
Sapotace
ae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.11
0.75
1.68
0.56
51
Louro gamela
Lauraceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.15
1.05
1.67
0.56
52
Tauari
Lecythidaceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.10
0.72
1.65
0.55
53
Arabá vermelho
Fabaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.14
1.00
1.62
0.5
4
54
Tachi vermelho
Caesalpiniaceae
5
33.33
0.83
1.67
0.51
0.04
0.28
1.61
0.54
55
Pau marfim
Opiliaceae
4
25.00
0.62
1.33
0.41
0.08
0.54
1.57
0.52
56
Pau rainha
Moraceae
4
33.33
0.83
1.33
0.41
0.04
0.29
1.52
0.51
Continua...
Tabela 6
, Cont.
57
Uc
uuba branca
Myristicaceae
4
16.67
0.41
1.33
0.41
0.09
0.66
1.48
0.49
58
Anani
Clusiaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.11
0.74
1.46
0.49
59
Tachi preto
Caesalpiniaceae
4
25.00
0.62
1.33
0.41
0.06
0.42
1.45
0.48
60
Acariquara roxa
Olacaceae
1
8.33
0.21
0.
33
0.10
0.16
1.10
1.41
0.47
61
Sucupira chorona
Fabaceae
5
25.00
0.62
1.67
0.51
0.04
0.25
1.38
0.46
62
Angelim rajado
Mimosaceae
4
25.00
0.62
1.33
0.41
0.05
0.34
1.37
0.46
63
Branquinha
Violaceae
4
33.33
0.83
1.33
0.41
0.02
0.13
1.37
0.46
64
Tinteir
a
Melastomataceae
4
25.00
0.62
1.33
0.41
0.05
0.32
1.35
0.45
65
Buxuxu folha serrilhada
Melastomataceae
5
25.00
0.62
1.67
0.51
0.03
0.20
1.34
0.45
66
Seringarana
Euphorbiaceae
4
25.00
0.62
1.33
0.41
0.04
0.30
1.33
0.44
67
Cumaru
Fabaceae
2
16.67
0.4
1
0.67
0.20
0.09
0.65
1.27
0.42
68
Anil
Melastomataceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.05
0.31
1.24
0.41
69
Murici da mata
Malpighiaceae
4
16.67
0.41
1.33
0.41
0.06
0.40
1.22
0.41
70
Pau canela
Anisophylleaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.13
0.89
1.20
0.40
71
Ucuquirana
Sapotaceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.04
0.27
1.20
0.40
72
Fava vermelha
Mimosaceae
4
25.00
0.62
1.33
0.41
0.02
0.14
1.17
0.39
73
Falsa rainha
Moraceae
4
25.00
0.62
1.33
0.41
0.02
0.13
1.16
0.39
74
Urucurana cacau
Tiliaceae
3
16.67
0.41
1.
00
0.31
0.06
0.42
1.14
0.38
75
Breu preto
Burseraceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.03
0.21
1.13
0.38
76
Chiclete bravo
Sapotaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.06
0.40
1.12
0.37
77
Ingarana
Caesalpiniaceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.02
0.17
1.10
0.37
78
Macucu
fofo
Fabaceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.02
0.14
1.06
0.35
79
Abiurana casca fina
Sapotaceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.02
0.13
1.06
0.35
80
Abiurana olho de veado
Sapotaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.11
0.74
1.05
0.35
81
Lacre vermelho
Clusiaceae
3
25.0
0
0.62
1.00
0.31
0.02
0.12
1.05
0.35
82
Ingá peluda
Mimosaceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.01
0.09
1.02
0.34
83
Jitó branco
Meliaceae
3
25.00
0.62
1.00
0.31
0.01
0.09
1.02
0.34
84
Ingá ferro
Mimosaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.04
0.29
1.01
0.34
85
Breu
peludo
Burseraceae
4
16.67
0.41
1.33
0.41
0.03
0.18
1.00
0.33
86
Fava pé de arara
Mimosaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.05
0.38
1.00
0.33
87
Jaraí
Sapotaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.04
0.27
0.99
0.33
88
Achichá
Sterculiaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0
.04
0.25
0.86
0.29
89
Louro fofo
Lauraceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.03
0.24
0.86
0.29
90
Mamãozinho
Memecylaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.08
0.55
0.86
0.29
91
Envira preta
Annonaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.02
0.11
0.83
0.28
92
Ucuuba preta
Myristi
caceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.01
0.10
0.82
0.27
93
Pitomba da mata
Sapindaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.01
0.08
0.80
0.27
94
Cacauí
Sterculiaceae
3
16.67
0.41
1.00
0.31
0.01
0.07
0.79
0.26
95
Ingá de arara
Mimosaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.02
0.1
6
0.78
0.26
96
Ucuuba
Myristicaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.02
0.16
0.78
0.26
97
Amarelinha
Euphorbiaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.02
0.14
0.76
0.25
98
Sapateiro
Clusiaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.02
0.14
0.76
0.25
99
Ucuuba punã
Myristicaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.02
0.12
0.74
0.25
100
Muiracatiara
Anacardiaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.02
0.11
0.73
0.24
101
Sucuúba
Apocynaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.10
0.72
0.24
102
Goiaba de anta branca
Melastomataceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.0
1
0.09
0.71
0.24
103
Escorrega macaco
Caesalpiniaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.06
0.40
0.71
0.24
104
Ingá branco
Mimosaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.09
0.71
0.24
105
Taquari branco
Euphorbiaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.08
0.69
0.23
106
Bre
u de leite
Anacardiaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.07
0.69
0.23
107
Uxi de morcego
Ochnaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.06
0.68
0.23
108
Sucupira vermelha
Fabaceae
2
8.33
0.21
0.67
0.20
0.04
0.26
0.68
0.23
109
Pimenta de nambu
Erythroxylaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.05
0.67
0.22
110
Taboquinha
Rubiaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.05
0.67
0.22
111
Goiabinha
Myrtaceae
2
16.67
0.41
0.67
0.20
0.01
0.05
0.67
0.22
112
Macucu
Chrysobalanaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.05
0.34
0.64
0.21
113
Bacuri
Clusiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.05
0.32
0.63
0.21
114
Fava arara tucupi
Mimosaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.04
0.30
0.61
0.20
115
Chichuá
Celastraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.04
0.30
0.61
0.20
116
Muirajibóia amarela
Fabaceae
2
8.33
0.2
1
0.67
0.20
0.03
0.20
0.61
0.20
117
Uxi amarelo
Humiraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.04
0.29
0.60
0.20
118
Buxuxu orelha de burro
Melastomataceae
3
8.33
0.21
1.00
0.31
0.01
0.07
0.58
0.19
119
Sucupira preta
Fabaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.03
0.24
0.55
0.18
Continua...
Tabela 6
, Cont.
120
Embaúba benguê
Cecropiaceae
2
8.33
0.21
0.67
0.20
0.02
0.11
0.52
0.17
121
Castanha de paca
Bombacaceae
2
8.33
0.21
0.67
0.20
0.01
0.09
0.50
0.17
122
João mole
Nyctaginaceae
2
8.33
0.21
0.67
0.20
0.01
0.07
0.48
0.16
123
Jiboinha
Fabaceae
2
8.33
0.21
0.67
0.20
0.01
0.05
0.46
0.15
124
Abiurana ferro
Sapotaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.02
0.15
0.46
0.15
125
Pupunharana
Duckeodendraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.02
0.13
0.44
0.15
126
Fava parkia
Mimosaceae
1
8.
33
0.21
0.33
0.10
0.02
0.12
0.43
0.14
127
Munguba
Bombacaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.02
0.12
0.43
0.14
128
Frejó
Boraginaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.02
0.10
0.41
0.14
129
Itaúba
Lauraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.10
0.41
0.14
130
Muirajibóia j
urumum
Fabaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.09
0.40
0.13
131
Maoeira
Vochysiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.08
0.39
0.13
132
Apuí
Clusiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.08
0.39
0.13
133
Envira vermelha
Annonaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.08
0.39
0.13
134
Copaíba
Caesalpiniaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.07
0.38
0.13
135
Piquiarana
Caryocaraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.07
0.38
0.13
136
Mucurão
Violaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.07
0.38
0.13
137
Castanha jarana
f. g.
Lecyth
idaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.07
0.38
0.13
138
Patauá
Arecaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.07
0.37
0.12
139
Abiurana cotiti
Sapotaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.06
0.37
0.12
140
Periquiteira amarela
Flacourtiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.
01
0.06
0.37
0.12
141
Quarubarana
Vochysiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.06
0.37
0.12
142
Periquiteira
Flacourtiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
143
Muirapuana
Olacaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
144
Mururé
Mora
ceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
145
Envira amarela
Annonaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
146
Taquari vermelho
Euphorbiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
147
Envira amargosa
Annonaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0
.01
0.05
0.36
0.12
148
Breu pitomba
Burseraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
149
Castanha de cotia
Flacourtiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
150
Fava camuzé
Mimosaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.05
0.36
0.12
151
Louro c
humbo
Lauraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.04
0.35
0.12
152
Louro seda
Lauraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.04
0.35
0.12
153
Falso angelim
Mimosaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.04
0.35
0.12
154
Arabá roxo
Fabaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.
04
0.35
0.12
155
Rosada brava
Sapotaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.01
0.04
0.34
0.11
156
Inga cauliflora
Mimosaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
157
Castanha de galinha
Chrysobalanaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
158
Sacaca
brava
Euphorbiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
159
Carapanaúba
Apocynaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
160
Murici
Malpighiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
161
Pepino da mata
Apocynaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.
10
0.00
0.03
0.34
0.11
162
Supiá
Euphorbiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
163
Louro amarelo
Lauraceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
164
Envirinha rajada
Annonaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
165
Urucu branco
Euphorbiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
166
Violeta
Caesalpiniaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.34
0.11
167
Ucuuba peluda f. g.
Myristicaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.03
0.33
0.11
168
Uxi de cotia
Flacourtiaceae
1
8.33
0.2
1
0.33
0.10
0.00
0.02
0.33
0.11
169
Ingá copaíba
Mimosaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.02
0.33
0.11
170
Capitiú folha grande
Monimiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.02
0.33
0.11
171
Envira saraçará
Annonaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.02
0.33
0
.11
172
Mandioqueira lisa
Vochysiaceae
1
8.33
0.21
0.33
0.10
0.00
0.02
0.33
0.11
TOTAL
982
4016.7
100.00
327.3
100.00
14.45
100.00
300.00
100.00
Na área do fragmento 6, SESI, referente ao Clube do Trabalhador do
SESI
, foram marcadas 4
uni
dades
de amostragem
, totalizando 1 hectare amostrado. Foram encontrados 239 indivíduos, 42
espécie
s
e
22 famílias botânicas. As famílias mais relevantes foram Arecaceae, Anacardiaceae, Mimosaceae,
Melastomataceae e Annonaceae que compareceram com mais de 71% do IVI total. As menos relevantes
com apenas um indivíduo foram Caesalpinaceae, Elaeocarpaceae, Humiraceae, Lauraceae,
Melastomataceae e Myristicaceae. Na figura 20 apresentam-se as quinze famílias que tiveram maior
importância
quanto ao IVI com o núme
ro de indivíduos correspondentes.
0 5
10 15 20 25
30
35
40
45
Arecaceae
Anacardiaceae
Mimosaceae
Melastomatace
Annonaceae
Euphorbiaceae
Apocynaceae
Flacourtiaceae
Clusiaceae
Fabaceae
Elaeocarpaceae
Simaroubaceae
Burseraceae
Chrysolbalanac
Caesalpiniaceae
famílias
IVI %
0
20 40 60 80
100 120
140
160
180
mero de indivíduos
IVI %
número de indivíduos
Figura 23
. Fa
mílias que apresentaram os
15
maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com número de indivíduos amostrados por família no fragmento do
SESI
, Manaus
-
AM.
As
espécie
s mais importantes foram: inajá, pau-pombo, bacaba, ingá vermelho e dima
representando 54,7% no IVI total, com 165 indivíduos, sendo que somente o inajá e o pau-
pombo
somaram 106 indivíduos (aproximadamente 34% do IVI total). Apresentaram apenas um indivíduo 17
espécie
s.
A tabela 7 mostra as
estimativas
de parâmetros estruturais para as
espécie
s encontradas na
amostragem do fragmento SESI
.
Tabela 7. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absol
uta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância absoluto e relativo, respectivamente
), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em 1,0
hectare amostrado
no frag
mento (6) SESI
, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Família
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI%
1
Inajá
Arecaceae
54
100.00
5.80
54.00
22.59
2.75
34.92
63.31
21.10
2
Pau pombo
Anacardiaceae
52
100.00
5.80
52.00
21.76
0.97
12.31
39.86
13.29
3
Bacaba
Arecaceae
33
75.00
4.35
33.00
13.81
0.74
9.36
27.52
9.17
4
Ingá vermelho
Mimosaceae
18
75.00
4.35
18.00
7.53
0.57
7.30
19.18
6.39
5
Dima
Euphorbiaceae
8
75.00
4.35
8.00
3.35
0.51
6.52
14.21
4.74
6
Tinteira
Melastomataceae
8
75.00
4.35
8.00
3.35
0.22
2.76
1
0.46
3.49
7
Piabinha
Flacourtiaceae
5
75.00
4.35
5.00
2.09
0.07
0.88
7.32
2.44
8
Sucuúba
Apocynaceae
3
75.00
4.35
3.00
1.26
0.09
1.14
6.74
2.25
9
Envira fofa
Annonaceae
3
75.00
4.35
3.00
1.26
0.04
0.49
6.09
2.03
10
Envira bobó
Annonaceae
4
50.0
0
2.90
4.00
1.67
0.11
1.34
5.92
1.97
11
Urucurana
Elaeocarpaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.28
3.59
5.46
1.82
12
Marupá
Simaroubaceae
4
50.00
2.90
4.00
1.67
0.07
0.87
5.45
1.82
13
Breu vermelho
Burseraceae
3
50.00
2.90
3.00
1.26
0.07
0.83
4.99
1.66
14
Falso angelim
Mimosaceae
2
25.00
1.45
2.00
0.84
0.20
2.54
4.82
1.61
15
Macucu de sangue
Fabaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.22
2.80
4.67
1.56
16
Fava camuzé
Mimosaceae
2
50.00
2.90
2.00
0.84
0.04
0.57
4.30
1.43
17
Lacre vermelho
Clusiaceae
2 5
0.00
2.90
2.00
0.84
0.03
0.39
4.13
1.38
18
Buxuxu canela de velho
Melastomataceae
2
50.00
2.90
2.00
0.84
0.02
0.30
4.03
1.34
19
Breu de leite
Anacardiaceae
2
50.00
2.90
2.00
0.84
0.02
0.28
4.01
1.34
20
Envira taricucu
Annonaceae
2
25.00
1.45
2.00
0.84
0.08
1.02
3.31
1.10
21
Envira surucucu
Annonaceae
2
25.00
1.45
2.00
0.84
0.07
0.90
3.19
1.06
22
Angelim pedra
Mimosaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.10
1.22
3.09
1.03
23
Buritirana
Arecaceae
3
25.00
1.45
3.00
1.26
0.03
0.35
3.06
1.02
24
Escorre
ga macaco
Caesalpiniaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.09
1.15
3.02
1.01
25
Sorva da mata
Apocynaceae
2
25.00
1.45
2.00
0.84
0.05
0.66
2.95
0.98
26
Macucu chiador
Chrysobalanaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.08
1.06
2.93
0.98
27
Capitiú
Monimiaceae
2 2
5.00
1.45
2.00
0.84
0.03
0.38
2.66
0.89
28
Lacre branco
Clusiaceae
2
25.00
1.45
2.00
0.84
0.03
0.36
2.65
0.88
29
Murici de campina
Malpighiaceae
2
25.00
1.45
2.00
0.84
0.02
0.31
2.60
0.87
30
Murta da mata
Myrtaceae
2
25.00
1.45
2.00
0.84
0.02
0.25
2.53
0.84
31
Faveira
Mimosaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.05
0.62
2.49
0.83
32
Anil
Melatomataceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.03
0.38
2.24
0.75
33
Ucuuba vermelha
Myristicaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.03
0.36
2.23
0.74
34
Uxirana
Humiraceae
1
25
.00
1.45
1.00
0.42
0.02
0.27
2.14
0.71
35
Ingá peluda
Mimosaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.02
0.26
2.12
0.71
36
Tucumã
Arecaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.02
0.26
2.12
0.71
37
Muirajibóia preta
Fabaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.02
0.22
2.09
0.70
38
Buxuxu folha serrilhada
Melastomataceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.02
0.20
2.06
0.69
39
Fava folha fina
Mimosaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.01
0.17
2.04
0.68
40
Louro preto
Lauraceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.01
0.16
2.03
0.68
41
Pajurazinho
Chrys
obalanaceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.01
0.14
2.01
0.67
42
Goiaba de anta vermelha
Melastomataceae
1
25.00
1.45
1.00
0.42
0.01
0.11
1.98
0.66
TOTAL
239
1725
100
239
100
7.867
100
300
100
No fragmento
7,
SESC
, relativo ao Balneário do SESC, em 0,75 ha amostrado foram encontrados
219 indivíduos,e identificadas 96
espécie
s agrupadas em 36 famílias botânicas. As famílias que mais se
destacaram foram Arecaceae, Mimosaceae, Euphorbiaceae, Apocynaceae, Annonaceae e Fabaceae
totalizando 105 indivíduos, equivalente a 48,3 do IVI total. Onze famílias (Araliaceae, Bombacaceae,
Caryocaraceae, Cecropiaceae, Dichapetalaceae, Erythroxylaceae, Malpighiaceae, Meliaceae,
Monimiaceae, Sapindaceae e Tiliaceae) contiveram apenas um indivíduo, representando pouco mais de
30% do total de famílias.
Na figura 21 apresenta
m-
se as quinze
famílias mais relevantes em relação ao IVI
com seus respectivos números de indivíduos.
0 5
10 15 20 25 30 35 40 45
Arecaceae
Mimosaceae
Euphorbiaceae
Apocynaceae
Annonaceae
Fabaceae
Clusiaceae
Chrysolbalanace
Melastomataceae
Anacardiaceae
Sapotaceae
Burseraceae
Simaroubaceae
Myristicaceae
Myrtaceae
falia
IVI %
0
20 40 60 80
100 120 140 160 180
mero de indivíduos
IVI %
número de indivíduos
Figura 24
. Fa
mílias que apresentaram os
15
maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com número de indivíduos amostrados por família no fragmento SESC, Manaus
-
AM.
As
espécie
s mais importantes foram: dima, sorvinha, fava orelha de macaco, marupá, tinteira e
urucu bravo somando 32 indivíduos (14,6% do total), que participaram em 19,86% do IVI total.
O
fragmento apresentou 66
espécie
s com apenas um indivíduo, correspondendo a aproximadamente 69% do
total amostrado. A tabela 8 lista as
espécie
s identificadas no fragmento SESC em relação ao IVI com as
estim
ativas de parâmetros estruturais.
Tabela 8. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância absoluto e relativo, respectivamente), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em
0,75 hectare amostrado no fragmento (7) SESC, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Família
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI%
1
Dima
Euphorbiacea
e 9
100.00
2.22
12.00
4.11
0.62
5.58
11.91
3.97
2
Sorvinha
Apocynaceae
8
33.33
0.74
10.67
3.65
0.81
7.33
11.72
3.91
3
Fava orelha de macaco
Mimosaceae
4
100.00
2.22
5.33
1.83
0.73
6.60
10.65
3.55
4
Marupá
Simaroubaceae
5
100.00
2.22
6.67
2.28
0.48
4.
31
8.82
2.94
5
Tinteira
Melastomataceae
6
100.00
2.22
8.00
2.74
0.40
3.62
8.58
2.86
6
Urucu bravo
Euphorbiaceae
8
100.00
2.22
10.67
3.65
0.22
2.02
7.90
2.63
7
Pau pombo
Anacardiaceae
5
66.67
1.48
6.67
2.28
0.42
3.78
7.54
2.51
8
Breu vermelho
Burser
aceae
6
100.00
2.22
8.00
2.74
0.25
2.26
7.22
2.41
9
Ingá vermelho
Mimosaceae
7
100.00
2.22
9.33
3.20
0.19
1.72
7.14
2.38
10
Buriti
Arecaceae
3
33.33
0.74
4.00
1.37
0.52
4.69
6.80
2.27
11
Macucu chiador
Chrysobalanaceae
6
100.00
2.22
8.00
2.74
0.16
1.
42
6.38
2.13
12
Açaí
Arecaceae
6
100.00
2.22
8.00
2.74
0.12
1.10
6.06
2.02
13
Mata pau
Clusiaceae
4
66.67
1.48
5.33
1.83
0.28
2.51
5.82
1.94
14
Cumaru
Fabaceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.37
3.32
5.72
1.91
15
Sapota
Sapotaceae
3
33.33
0.74
4.00
1.37
0
.38
3.45
5.56
1.85
16
Araçá bravo
Myrtaceae
6
66.67
1.48
8.00
2.74
0.11
0.98
5.20
1.73
17
Envira preta
Annonaceae
3
100.00
2.22
4.00
1.37
0.17
1.56
5.16
1.72
18
Bacaba
Arecaceae
5
66.67
1.48
6.67
2.28
0.15
1.35
5.11
1.70
19
Tucumã
Arecaceae
5
33.33
0.74
6.67
2.28
0.22
2.01
5.04
1.68
20
Inajá
Arecaceae
3
66.67
1.48
4.00
1.37
0.21
1.94
4.79
1.60
21
Amarelinha
Euphorbiaceae
5
33.33
0.74
6.67
2.28
0.11
1.04
4.06
1.35
22
Pajurazinho
Chrysobalanaceae
3
66.67
1.48
4.00
1.37
0.13
1.18
4.03
1.34
23
En
vira taricucu
Annonaceae
3
33.33
0.74
4.00
1.37
0.19
1.75
3.86
1.29
24
Abiurana
Sapotaceae
4
33.33
0.74
5.33
1.83
0.10
0.95
3.51
1.17
25
Ata brava
Annonaceae
3
33.33
0.74
4.00
1.37
0.15
1.39
3.50
1.17
26
Anani
Clusiaceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.12
1.10
3.49
1.16
27
Goiaba de anta vermelha
Melastomataceae
3
66.67
1.48
4.00
1.37
0.07
0.62
3.48
1.16
28
Muiratinga
Moraceae
3
66.67
1.48
4.00
1.37
0.06
0.54
3.39
1.13
29
Quaruba vermelha
Vochysiaceae
4
33.33
0.74
5.33
1.83
0.09
0.81
3.38
1.13
30
Lac
re vermelho
Clusiaceae
3
66.67
1.48
4.00
1.37
0.05
0.48
3.33
1.11
31
Cardeiro
Bombacaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.23
2.09
3.29
1.10
32
Ingá de arara
Mimosaceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.09
0.85
3.25
1.08
33
Caroba
Bignoniaceae
2
33.33
0.74
2.67
0.91
0.15
1.34
3.00
1.00
34
Ripeiro branco
Lecythidaceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.07
0.60
2.99
1.00
35
Cupiúba
Celastraceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.06
0.56
2.95
0.98
36
Uxirana
Humiraceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.05
0.49
2.88
0.96
37
Fava camuzé
Mimos
aceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.05
0.42
2.82
0.94
38
Ucuuba punã
Myristicaceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.04
0.34
2.74
0.91
39
Sapateiro
Clusiaceae
3
33.33
0.74
4.00
1.37
0.06
0.58
2.69
0.90
40
Muiraximbé
Rubiaceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.03
0.24
2.64
0.88
41
Sucuúba
Apocynaceae
2
66.67
1.48
2.67
0.91
0.03
0.24
2.63
0.88
42
Vassoureiro
Euphorbiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.15
1.38
2.58
0.86
43
Taperebá
Anacardiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.13
1.21
2.41
0.80
44
Ucuuba branca
Myristicaceae
2
33.
33
0.74
2.67
0.91
0.08
0.70
2.36
0.79
45
Falso angelim
Mimosaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.13
1.16
2.36
0.79
46
Sucupira vermelha
Fabaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.11
0.97
2.17
0.72
47
Fava benguê
Mimosaceae
2
33.33
0.74
2.67
0.91
0.05
0.49
2.15
0.72
48
Murici
Malpighiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.10
0.91
2.11
0.70
49
Muirajibóia amarela
Fabaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.09
0.85
2.05
0.68
50
Piquiarana
Caryocaraceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.09
0.85
2.05
0.68
51
Louro preto
Lauraceae
2
33.33
0
.74
2.67
0.91
0.04
0.34
2.00
0.67
52
Maoeira
Vochysiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.08
0.74
1.94
0.65
53
Pachiubinha
Arecaceae
2
33.33
0.74
2.67
0.91
0.03
0.23
1.88
0.63
54
Pepino da mata
Apocynaceae
2
33.33
0.74
2.67
0.91
0.02
0.21
1.86
0.62
55
Fava
folha fina
Mimosaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.06
0.55
1.74
0.58
56
Patauá
Arecaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.06
0.54
1.73
0.58
Continua...
Tabela 8
, Cont.
57
Pau tanino
Moraceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.06
0.50
1.70
0.57
58
Breu preto
Burserac
eae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.05
0.46
1.66
0.55
59
Ucuuba vermelha
Myristicaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.05
0.45
1.64
0.55
60
Acariquara branca
Apocynaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.38
1.58
0.53
61
Embaubarana
Cecropiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.38
1.58
0.53
62
Macucu
Chrysobalanaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.38
1.58
0.53
63
Tachi vermelho
Caesalpiniaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.38
1.58
0.53
64
Sucupira amarela
Fabaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.36
1.56
0.52
65
Cara
ipé
Chrysobalanaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.34
1.54
0.51
66
Jitó branco
Meliaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.34
1.54
0.51
67
Mata mata amarelo
Lecythidaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.33
1.53
0.51
68
Tauari
Lecythidaceae
1
33.33
0.74
1.
33
0.46
0.04
0.33
1.53
0.51
69
Ucuuba preta
Myristicaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.33
1.53
0.51
70
Uxi amarelo
Humiraceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.04
0.32
1.52
0.51
71
Muirajibóia preta
Fabaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.03
0.31
1.50
0.50
72
Pim
enta de nambu
Erythroxylaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.03
0.29
1.49
0.50
73
Envira surucucu
Annonaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.03
0.23
1.42
0.47
74
Sucupira chorona
Fabaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.21
1.41
0.47
75
Capitiú
Monimiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.20
1.40
0.47
76
Morototó
Araliaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.20
1.40
0.47
77
Abiurana casca fina
Sapotaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.19
1.38
0.46
78
Paxiúba
Arecaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.19
1.38
0.46
79
Sorv
a da mata
Apocynaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.19
1.38
0.46
80
Tachi preto
Caesalpiniaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.19
1.38
0.46
81
Pitomba da mata
Sapindaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.18
1.38
0.46
82
Taquari vermelho
Euphorbiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.16
1.36
0.45
83
Envira pente de macaco
Tiliaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.16
1.36
0.45
84
Periquiteira amarela
Flacourtiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.16
1.36
0.45
85
Envira fofa
Annonaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.16
1.35
0.45
86
Breu de leite
Anacardiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.15
1.35
0.45
87
NI
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.15
1.35
0.45
88
Envira bobó
Annonaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.15
1.35
0.45
89
Caraiperana
Chrysobalanaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.14
1.33
0.44
90
Jiboinha
Fabaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.02
0.14
1.33
0.44
91
Murta da mata
Myrtaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.01
0.13
1.33
0.44
92
Buxuxu canela de velho
Melastomataceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.01
0.1
3
1.32
0.44
93
Tapura
Dichapetalaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.01
0.13
1.32
0.44
94
Pupunha brava
Arecaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.01
0.11
1.31
0.44
95
Ucuru bravo
Euphorbiaceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.01
0.11
1.31
0.44
96
Periquiteira
Flacourti
aceae
1
33.33
0.74
1.33
0.46
0.01
0.09
1.29
0.43
TOTAL
219
4500
100
292
100
11.06
100
300
100
No fragmento 8, S
AUIM
, foi amostrado 0,75 hectare sendo encontrados 289 indivíduos arbóreos,
59
espécie
s e 26 famílias botânicas. As fam
ílias mais importantes foram Melastomataceae, Anacardiaceae,
Annonaceae, Lecyhidaceae, Arecaceae e Myrtaceae que juntas somaram 187 indivíduos, participando em
58,2 % do IVI total das
espécie
s.
Cinco famílias (Bignoniaceae, Lauraceae, Opiliaceae, Sapindaceae e
Tiliaceae) contiveram apenas um individuo. Na figura 22 são mostradas as quinze famílias com maiores
IVI que
foram encontradas no fragmento
.
0 5
10 15 20 25
30 35
40 45
Melastomataceae
Anacardiaceae
Annonaceae
Lecythidaceae
Arecaceae
Myrtaceae
Humiraceae
Malpighiaceae
Mimosaceae
Apocynaceae
Chrysolbalanaceae
Fabaceae
Celastraceae
Moraceae
Flacourtiaceae
família
IVI %
0
20
40 60 80
100
120 140
160 180
mero de indivíduos
IVI %
número de indivíduos
Figura 25
.
Famíl
ias que apresentaram os
15
maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(
IVI%), contrastando com número de indivíduos amostrados por família no fragmento
SAUIM
, Manaus
-
AM.
As
espécie
s que se destacaram foram: pau-pombo, anil, castanha do Brasil, uxirana, envira-
surucucu e tinteira somando 142 indivíduos, com uma parti
cipação
de, aproximadamente, 41% do IVI
total.
Destaque para a ocorrência de indivíduos de castanha do Brasil, espécie que reflete o histórico de
uso da área. Ocorreram com apenas um indivíduo 28
espécie
s, representando cerca de 47% do total
amostrado.
Na tabela
9
são mostradas as estimativas de parâmetros de estrutura horinzontal para as
espécie
s
do fragmento SAUIM
.
Tabela 9. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância absoluto e relativo, respectivamente), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em
0,75 hectare amostrado no fragmento (8) SAUIM, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Família
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI%
1
Pau pombo
Anacardiaceae
54
100.00
3.66
72.00
18.69
1.42
16.29
38.63
12.88
2
Anil
Melastomataceae
32
66.67
2.44
42.67
11.07
0.87
9.93
23.44
7.81
3
Castanha do Brasil
Lecythidaceae
4
100.00
3.6
6
5.33
1.38
1.10
12.54
17.58
5.86
4
Uxirana
Humiraceae
21
100.00
3.66
28.00
7.27
0.45
5.18
16.10
5.37
5
Envira surucucu
Annonaceae
18
100.00
3.66
24.00
6.23
0.37
4.25
14.13
4.71
6
Tinteira
Melastomataceae
13
100.00
3.66
17.33
4.50
0.45
5.16
13.32
4.4
4
7
Bacaba
Arecaceae
13
100.00
3.66
17.33
4.50
0.41
4.70
12.86
4.29
8
Murici de campina
Malpighiaceae
15
66.67
2.44
20.00
5.19
0.36
4.08
11.71
3.90
9
Murta da mata
Myrtaceae
11
66.67
2.44
14.67
3.81
0.20
2.32
8.56
2.85
10
Envira fofa
Annonaceae
9
3
3.33
1.22
12.00
3.11
0.28
3.15
7.48
2.49
11
Cupiúba
Celastraceae
7
100.00
3.66
9.33
2.42
0.10
1.17
7.25
2.42
12
Araçá bravo
Myrtaceae
7
66.67
2.44
9.33
2.42
0.12
1.36
6.22
2.07
13
Sorvinha
Apocynaceae
5
66.67
2.44
6.67
1.73
0.16
1.82
5.98
1.99
14
Te
nto
Fabaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.32
3.63
5.19
1.73
15
Breu vermelho
Burseraceae
4
33.33
1.22
5.33
1.38
0.18
2.07
4.67
1.56
16
Envira taricucu
Annonaceae
5
33.33
1.22
6.67
1.73
0.15
1.71
4.65
1.55
17
Macucu chiador
Chrysobalanaceae
6
33.33
1.22
8.00
2.08
0.11
1.24
4.53
1.51
18
Caraipé
Chrysobalanaceae
2
66.67
2.44
2.67
0.69
0.11
1.21
4.34
1.45
19
Tucumã
Arecaceae
2
66.67
2.44
2.67
0.69
0.09
1.01
4.14
1.38
20
Ingá vermelho
Mimosaceae
4
33.33
1.22
5.33
1.38
0.12
1.36
3.96
1.32
21
Goiaba de a
nta branca
Melastomataceae
3
66.67
2.44
4.00
1.04
0.04
0.47
3.94
1.31
22
Breu de leite
Anacardiaceae
2
66.67
2.44
2.67
0.69
0.03
0.39
3.52
1.17
23
Cumaru roxo
Fabaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.16
1.81
3.38
1.13
24
Muiratinga
Moraceae
3
33.33
1.22
4.
00
1.04
0.08
0.91
3.17
1.06
25
Ripeiro branco
Lecythidaceae
3
33.33
1.22
4.00
1.04
0.07
0.75
3.00
1.00
26
Mata mata amarelo
Lecythidaceae
3
33.33
1.22
4.00
1.04
0.05
0.58
2.84
0.95
27
Buxuxu folha serrilhada
Melastomataceae
3
33.33
1.22
4.00
1.04
0.0
5
0.52
2.78
0.93
28
Tachi vermelho
Caesalpiniaceae
2
33.33
1.22
2.67
0.69
0.07
0.76
2.67
0.89
29
Ingá branco
Mimosaceae
2
33.33
1.22
2.67
0.69
0.06
0.70
2.61
0.87
30
Sucuúba
Apocynaceae
2
33.33
1.22
2.67
0.69
0.04
0.51
2.42
0.81
31
Piabinha roxa
Fl
acourtiaceae
2
33.33
1.22
2.67
0.69
0.04
0.50
2.42
0.81
32
Tapura
Dichapetalaceae
2
33.33
1.22
2.67
0.69
0.03
0.33
2.24
0.75
33
Murta
Myrtaceae
2
33.33
1.22
2.67
0.69
0.03
0.29
2.20
0.73
34
Envira pente de macaco
Tiliaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.06
0.63
2.20
0.73
35
Dima
Euphorbiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.05
0.58
2.15
0.72
36
Piquiá marfim
Apocynaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.05
0.58
2.15
0.72
37
Ingá de arara
Mimosaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.05
0.57
2.14
0.71
38
Fava camuzé
Mimosacea
e
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.04
0.50
2.06
0.69
39
Bacuri
Clusiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.03
0.35
1.91
0.64
40
Envira preta
Annonaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.03
0.33
1.89
0.63
41
Goiaba de anta vermelha
Melastomataceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.03
0.31
1.87
0.62
42
Piabinha
Flacourtiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.03
0.29
1.85
0.62
43
Pitomba da mata
Sapindaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.27
1.84
0.61
44
Ucuuba branca
Myristicaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.27
1.84
0.61
45
Louro chu
mbo
Lauraceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.23
1.80
0.60
46
Vassoureiro
Euphorbiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.23
1.80
0.60
47
Murici do campo
Malpighiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.23
1.80
0.60
48
Amapá doce
Moraceae
1
33.33
1.22
1.33
0.3
5
0.02
0.19
1.75
0.58
49
Pau marfim
Opiliaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.19
1.75
0.58
50
Lacre branco
Clusiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.18
1.74
0.58
51
Buxuxu canela de velho
Melastomataceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.17
1.74
0.58
52
L
acre vermelho
Clusiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.17
1.74
0.58
53
Periquiteira roxa
Flacourtiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.02
0.17
1.74
0.58
54
Angelim rajado
Mimosaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.01
0.17
1.74
0.58
55
Leiteira
Moraceae
1
33.33
1
.22
1.33
0.35
0.01
0.16
1.73
0.58
56
Urucu bravo
Euphorbiaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.01
0.16
1.72
0.57
57
Ucuuba preta
Myristicaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.01
0.14
1.71
0.57
58
Caroba
Bignoniaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.01
0.12
1.69
0.56
59
U
cuuba vermelha
Myristicaceae
1
33.33
1.22
1.33
0.35
0.01
0.12
1.69
0.56
TOTAL
289
2733.3
100.00
385.33
100.00
8.74
100.00
300.00
100.00
No fragmento 9, CASTANHEIRAS, foi amo
strado
0,5 hectare donde se encontrou 148
indivíduos arbóreos e 69
espécie
s, agrupadas em 34 famílias botânicas. As famílias que se destacaram
foram Euphorbiaceae, Cecropiaceae, Mimosaceae, Annonaceae, Fabaceae e Clusciaceae totalizando 63
indivíduos, com participação no IVI total de 43,42%. Dez famílias (Anisophylleaceae, Apocyn
aceae,
Caryocaraceae, Celastraceae, Dichapetalaceae, Malpighiaceae, Melastomataceae, Sapindaceae,
Sterculiaceae e Tiliaceae) apareceram com apenas um individuo, cerca de 30% do número total de
famílias.
A figura 23 mostra as quinze
famílias com maiores IVI
e seus números de indivíduos
.
0 5
10
15 20
25
30 35
40
45
Euphorbiaceae
Cecropiaceae
Mimosaceae
Annonaceae
Fabaceae
Clusiaceae
Myristicaceae
Lecythidaceae
Chrysolbalanaceae
Anacardiaceae
Moraceae
Sapotaceae
Lauraceae
Flacourtiaceae
Caesalpiniaceae
família
IVI %
0
20
40
60 80
100 120 140
160
180
mero de indivíduos
IVI %
número de indivíduos
Figura 26
. Fa
mílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com número de indivíduos amostrados por família no fragmento Castanheira
s
, Manaus
-
AM.
As
espéc
ie
s consideradas mais importantes pelo IVI foram: embaubarana, seringarana, matamatá-
amarelo, pau-pombo, apuí e breu-vermelho com 33 indivíduos (24,46% do IVI total). Na tabela 10 são
apresentadas as estimativas de parâmetros de estrutura horizontal das e
spécie
s encontradas no fragmento
CASTANHEIRAS.
Tabela 10. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância absoluto e relativo, respectivamente), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em
0,50 hectare amostrado no fragmento (9) CASTANHEIRAS, Manaus
-
AM
.
Nome Vulgar
Família
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IV
I%
1
Embaubarana
Cecropiaceae
8
100.0
2.47
16.00
5.41
0.94
8.07
15.95
5.32
2
Seringarana
Euphorbiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
1.42
12.16
14.07
4.69
3
Mata mata amarelo
Lecythidaceae
5
100.0
2.47
10.00
3.38
0.86
7.41
13.26
4.42
4
Pau pombo
Anacardiaceae
7
100.0
2.47
14.00
4.73
0.50
4.28
11.47
3.82
5
Apuí
Clusiaceae
7
100.0
2.47
14.00
4.73
0.47
4.06
11.26
3.75
6
Breu vermelho
Burseraceae
5
100.0
2.47
10.00
3.38
0.18
1.51
7.36
2.45
7
Dima
Euphorbiaceae
6
50.0
1.23
12.00
4.05
0.24
2.03
7.32
2.44
8
Sering
a vermelha
Euphorbiaceae
3
50.0
1.23
6.00
2.03
0.47
3.99
7.25
2.42
9
Cardeiro
Bombacaceae
2
100.0
2.47
4.00
1.35
0.39
3.38
7.20
2.40
10
Uxirana
Humiraceae
4
100.0
2.47
8.00
2.70
0.19
1.60
6.77
2.26
11
Envira fofa
Annonaceae
4
100.0
2.47
8.00
2.70
0.19
1
.60
6.77
2.26
12
Caroba
Bignoniaceae
3
100.0
2.47
6.00
2.03
0.26
2.22
6.72
2.24
13
Ingá vermelho
Mimosaceae
5
50.0
1.23
10.00
3.38
0.23
2.01
6.62
2.21
14
Embaúba benguê
Cecropiaceae
3
50.0
1.23
6.00
2.03
0.37
3.16
6.42
2.14
15
Faveira
Mimosaceae
4
100.
0
2.47
8.00
2.70
0.12
0.99
6.16
2.05
16
Muirapiranga folha grande
Caesalpiniaceae
3
50.0
1.23
6.00
2.03
0.28
2.41
5.67
1.89
17
Ucuuba branca
Myristicaceae
2
100.0
2.47
4.00
1.35
0.21
1.83
5.65
1.88
18
Guariúba
Moraceae
4
50.0
1.23
8.00
2.70
0.18
1.55
5.
49
1.83
19
Supiarana
Euphorbiaceae
3
50.0
1.23
6.00
2.03
0.26
2.21
5.48
1.83
20
Pajurazinho
Chrysobalanaceae
3
50.0
1.23
6.00
2.03
0.24
2.10
5.36
1.79
21
Tento
Fabaceae
3
50.0
1.23
6.00
2.03
0.21
1.79
5.05
1.68
22
Araçá bravo
Myrtaceae
4
50.0
1.23
8.00
2.70
0.13
1.09
5.02
1.67
23
Arabá vermelho
Fabaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.36
3.10
5.01
1.67
24
Louro pirarucu
Lauraceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.22
1.91
4.50
1.50
25
Ucuuba vermelha
Myristicaceae
3
50.0
1.23
6.00
2.03
0.11
0.90
4.16
1.39
26
Branquinh
a
Violaceae
2
100.0
2.47
4.00
1.35
0.04
0.31
4.13
1.38
27
Macucu chiador
Chrysobalanaceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.17
1.43
4.01
1.34
28
Louro preto
Lauraceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.14
1.17
3.75
1.25
29
Muirajibóia preta
Fabaceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.
11
0.93
3.51
1.17
30
Bacaba
Arecaceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.10
0.85
3.44
1.15
31
Mata pau
Clusiaceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.07
0.61
3.19
1.06
32
Abiurana olho de veado
Sapotaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.14
1.21
3.12
1.04
33
Ucuquirana
Sapotaceae
1 5
0.0
1.23
2.00
0.68
0.14
1.21
3.12
1.04
34
Pau canela
Anisophylleaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.12
1.06
2.97
0.99
35
Muirajibóia amarela
Fabaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.12
1.06
2.97
0.99
36
Frejó branco
Boraginaceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.04
0.34
2.93
0
.98
37
Muiratinga
Moraceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.04
0.33
2.92
0.97
38
Piabinha
Flacourtiaceae
2
50.0
1.23
4.00
1.35
0.04
0.31
2.90
0.97
39
Fava
Mimosaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.11
0.98
2.89
0.96
40
Mirindiba
Euphorbiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.11
0.91
2.82
0.94
41
Caraipé
Chrysobalanaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.10
0.84
2.75
0.92
42
Cupiúba
Celastraceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.09
0.78
2.69
0.90
43
Amapá doce
Moraceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.07
0.59
2.50
0.83
44
Tapura
Dichapetalaceae
1
50.0
1.
23
2.00
0.68
0.06
0.54
2.45
0.82
45
Fava benguê
Mimosaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.06
0.51
2.42
0.81
46
Ucuuba punã
Myristicaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.05
0.46
2.37
0.79
47
Limãozinho
Flacourtiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.05
0.44
2.35
0.78
48
Sucuúb
a
Apocynaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.05
0.44
2.35
0.78
49
Envira surucucu
Annonaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.05
0.41
2.32
0.77
50
Sapota
Sapotaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.05
0.39
2.30
0.77
51
Ucuuba preta
Myristicaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.04
0.34
2.26
0.75
52
Abiurana casca fina
Sapotaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.04
0.32
2.23
0.74
53
Envira amarela
Annonaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.04
0.32
2.23
0.74
54
Goiaba de anta vermelha
Melastomataceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.04
0.32
2.23
0.74
55
Louro a
ritu
Lauraceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.03
0.26
2.17
0.72
56
Taquari vermelho
Euphorbiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.03
0.26
2.17
0.72
Continua...
Tabela 10
, Cont.
57
Goiabinha
Myrtaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.03
0.25
2.16
0.72
58
Biribá
Annonaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.03
0.25
2.16
0.72
59
Envira pente de macaco
Tiliaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.03
0.25
2.16
0.72
60
Murici de campina
Malpighiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.03
0.25
2.16
0.72
61
Periquiteira amarela
Flacourtiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0
.68
0.03
0.25
2.16
0.72
62
Piquiarana
Caryocaraceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.21
2.12
0.71
63
Pitomba da mata
Sapindaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.21
2.12
0.71
64
Tachi vermelho
Caesalpiniaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.21
2.12
0.71
65
Cacauí
Sterculiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.16
2.07
0.69
66
Envira bobó
Annonaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.16
2.07
0.69
67
Envira preta
Annonaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.16
2.07
0.69
68
Piabinha roxa
Flacourtiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.16
2.07
0.69
69
Urucu bravo
Euphorbiaceae
1
50.0
1.23
2.00
0.68
0.02
0.15
2.06
0.69
TOTAL
148
4,050
100.0
296.0
100.0
11.66
100.0
300.0
100.0
No fragmento 10, VILLAR CÂMARA
,
pela amostragem de 0,75 hectare do fragmento
VILLA
R
CÂMARA
foram contabilizados 276 indivíduos, 62
espécie
s e 29 familias botânicas. As famílias que
tiveram importância fitossociológica maior foram Arecaceae, Euphorbiaceae, Mimosaceae, Clusiaceae,
Melastomataceae e Elaeocarpaceae t
otalizando 214 indivíduo
s com IVI parcial de 69,79%.
Foram raras no
fragmento as famílias Araliaceae, Boraginaceae, Chrysobalanaceae, Flacourtiaceae, Olacaceae,
Sterculiaceae e Violaceae com apenas um indivíduo cada. As quinze famílias mais importantes estão
mostradas na figura 24, juntamente com o número de indivíduos para cada uma.
0 5
10
15 20
25
30 35 40
45
Arecaceae
Euphorbiaceae
Mimosaceae
Clusiaceae
Melastomataceae
Elaeocarpaceae
Myristicaceae
Bignoniaceae
Lauraceae
Anacardiaceae
Meliaceae
Burseraceae
Moraceae
Simaroubaceae
Bombacaceae
família
IVI %
0
20 40
60 80
100 120 140 160 180
mero de individuos
IVI %
número de indivíduos
Figura 27
. Fa
mílias que apresentaram os 15 maiores Índices de Valor de Importância, dados em porcentagem
(IVI%), contrastando com número de indivíduos amostrados por família no fragm
ento Villar
mara, Manaus
-
AM
.
As
espécie
s mais importantes foram o Açaí, com 46 indivíduos (aproximadamente 17% do total
de indivíduos), o patauá, a seringarana, o apuí, o ingá vermelho e a mirindiba
somando
todos
126
indivíduos e 37,29% do IVI total. Contiveram apenas um indivíduo 28
espécie
s,
constituindo
cerca de
45% do total amostrado. A tabela 11 apresenta parâmetros fitossociologicos das dez
espécie
s mais
importantes segundo o IVI, correspondendo a 50,5 % do IVI total.
Tabela 11. Parâmetros fitossociológicos (FA: freqüência absoluta; FR: freqüência relativa; DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa; IVI e IVI%: índice de valor de
importância absoluto e relativo, respectivamente), número de indivíduos (ni) e famílias botânicas das
espécie
s em
0,75 hectare amostrado no fragmento (
10) VILLAR
-
CÂMARA, Manaus
-
AM.
Nome Vulgar
Familia
ni
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
IVI%
1
Açaí
Arecaceae
46
66.67
2.38
61.33
16.67
1.00
7.86
26.91
8.97
2
Patauá
Arecaceae
25
100.00
3.57
33.33
9.06
1.37
10.72
23.35
7.78
3
Seringarana
Euphorbiaceae
13
100.00
3.57
17.33
4.71
1.26
9.86
18.14
6.05
4
Apuí cebolão
Clusiaceae
18
100.00
3.57
24.00
6.52
0.86
6.76
16.85
5.62
5
Ingá vermelho
Mimosaceae
13
100.00
3.57
17.33
4.71
0.73
5.71
13.99
4.66
6
Mirindiba
Euphorbiaceae
11
66.67
2.38
14.67
3.99
0.80
6.26
12.63
4.21
7
Buritirana
Arecaceae
18
66.67
2.38
24.00
6.52
0.32
2.49
11.39
3.80
8
Urucurana
Elaeocarpaceae
4
100.00
3.57
5.33
1.45
0.76
5.98
11.00
3.67
9
Pachiubinha
Arecaceae
16
66.67
2.38
21.33
5.80
0.23
1.77
9.95
3.32
10
Tinteira
Melastomataceae
5
33.33
1.19
6.67
1.81
0.56
4.36
7.36
2.45
11
Goiaba de anta vermelha
Melastomataceae
8
33.33
1.19
10.67
2.90
0.39
3.05
7.14
2.38
12
Dima
Euphorbiaceae
5
66.67
2.38
6.
67
1.81
0.35
2.72
6.91
2.30
13
Inajá
Arecaceae
5
33.33
1.19
6.67
1.81
0.47
3.69
6.69
2.23
14
Ucuuba branca
Myristicaceae
5
66.67
2.38
6.67
1.81
0.27
2.12
6.31
2.10
15
Pau pombo
Anacardiaceae
4
100.00
3.57
5.33
1.45
0.16
1.26
6.28
2.09
16
Caroba
Big
noniaceae
6
33.33
1.19
8.00
2.17
0.28
2.20
5.56
1.85
17
Marupá
Simaroubaceae
3
66.67
2.38
4.00
1.09
0.13
1.00
4.47
1.49
18
Cardeiro
Bombacaceae
2
66.67
2.38
2.67
0.72
0.16
1.29
4.39
1.46
19
Achichá
Sterculiaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.35
2.77
4.32
1.44
20
Embaubarana
Cecropiaceae
2
66.67
2.38
2.67
0.72
0.10
0.80
3.90
1.30
21
Louro preto
Lauraceae
2
66.67
2.38
2.67
0.72
0.09
0.70
3.80
1.27
22
Andiroba
Meliaceae
2
33.33
1.19
2.67
0.72
0.21
1.65
3.57
1.19
23
Breu vermelho
Burseraceae
4
33.33
1.
19
5.33
1.45
0.12
0.90
3.54
1.18
24
Seringa vermelha
Euphorbiaceae
4
33.33
1.19
5.33
1.45
0.10
0.80
3.44
1.15
25
Figueira
Moraceae
3
33.33
1.19
4.00
1.09
0.13
0.99
3.26
1.09
26
Lacre vermelho
Clusiaceae
4
33.33
1.19
5.33
1.45
0.07
0.54
3.18
1.06
27
Bacaba
Arecaceae
3
33.33
1.19
4.00
1.09
0.10
0.79
3.07
1.02
28
Louro fofo
Lauraceae
3
33.33
1.19
4.00
1.09
0.08
0.62
2.90
0.97
29
Muirapiranga folha grande
Caesalpiniaceae
2
33.33
1.19
2.67
0.72
0.09
0.68
2.60
0.87
30
Urucu bravo
Euphorbiaceae
2
33.
33
1.19
2.67
0.72
0.08
0.65
2.57
0.86
31
Tauari de cachimbo
Lecythidaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.12
0.93
2.49
0.83
32
Buxuxu folha serrilhada
Melastomataceae
2
33.33
1.19
2.67
0.72
0.05
0.37
2.28
0.76
33
Sorva da mata
Apocynaceae
2
33.33
1.19
2.67
0.72
0.04
0.35
2.27
0.76
34
Uxirana
Humiraceae
2
33.33
1.19
2.67
0.72
0.04
0.31
2.23
0.74
35
Ingá de arara
Mimosaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.08
0.64
2.20
0.73
36
Jitó vermelho
Meliaceae
2
33.33
1.19
2.67
0.72
0.04
0.28
2.20
0.73
37
Breu branco
Bu
rseraceae
2
33.33
1.19
2.67
0.72
0.03
0.27
2.18
0.73
38
Fava orelha de macaco
Mimosaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.08
0.62
2.17
0.72
39
Jaraí
Sapotaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.08
0.62
2.17
0.72
40
Fava fofa
Mimosaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.06
0.5
0
2.05
0.68
41
Ingá branco
Mimosaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.06
0.44
1.99
0.66
42
Tucumã
Arecaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.04
0.35
1.90
0.63
43
Frejó
Boraginaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.04
0.30
1.85
0.62
44
Anani
Clusiaceae
1
33.33
1.19
1.33
0
.36
0.03
0.27
1.82
0.61
45
Ingá xixica
Mimosaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.03
0.25
1.80
0.60
46
Piabinha
Flacourtiaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.03
0.24
1.79
0.60
47
Taquari vermelho
Euphorbiaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.03
0.23
1.78
0.59
48
Caraip
erana
Chrysobalanaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.03
0.21
1.76
0.59
49
Supiá
Euphorbiaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.03
0.21
1.76
0.59
50
Tauari
Lecythidaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.19
1.74
0.58
51
Arabá roxo
Fabaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.17
1.73
0.58
52
Ucuuba vermelha
Myristicaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.14
1.69
0.56
53
Coração de negro
Bignoniaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.13
1.69
0.56
54
Fava folha fina
Mimosaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.13
1.69
0.56
55
Branq
uinha
Violaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.13
1.68
0.56
56
Muiratinga
Moraceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.12
1.67
0.56
57
Taquari branco
Euphorbiaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.02
0.12
1.67
0.56
58
Abiurana
Sapotaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.0
1
0.11
1.66
0.55
59
Supiarana
Euphorbiaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.01
0.11
1.66
0.55
60
Sucupira preta
Fabaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.01
0.10
1.65
0.55
61
Morototó
Araliaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.01
0.09
1.65
0.55
62
Muirapuam
a
Olacaceae
1
33.33
1.19
1.33
0.36
0.01
0.08
1.64
0.55
TOTAL
276
2800.0
100.0
368.0
100.0
12.73
100.0
300.0
100.0
Uma síntese das análises realizadas para cada fragmento é apresentada na tabela 12
.
Nesta tabela
estão contidos também os Índices de Shannon calcul
ado
s para os dez fragmentos amostrados.
Os
fragmentos maiores, UFAM e AEROPORTO, que tiveram esforço amostral maior, apresentaram maior
número de famílias e de
espécie
s, sendo que no fragmento AEROPORTO o número de
espécie
s foi,
aproximadamente, 43% maior
do que no fragmento UFAM. Entre os fragmentos menores, a discrepância
foi ainda maior, chegando a 236% entre o fragmento CLEO 23 e o fragmento SESC, em relação ao
número de
espécie
s.
O número de famílias variou de 22 (SESI) a 47 (AEROPORTO).
Tabela
12
. Quadro resumo com alguns dados das análises de composição florística dos dez fragmentos florestais
amost
rados na cidade de Manaus-AM. F1: PARQUE DO MINDU; F2: UFAM; F3: CAMPOS ELÍSEOS; F4:
NÚCLEO 23; F5: AEROPORTO; F6: SESI; F7: SESC; F8: SAUIM; F9: CASTANHEIRAS; F10: VILLAR
CÂMARA.
A: área total do fragmento; a: área amostrada no fragmento;
a/A
: razão entre a área amostrada e a área
total do fragmento, em porcentagem; Ni: número de indivíduos amostrados;
Nf
: Número de famílias botânicas
amostradas;
Ne
:
Número de
espécie
s amostradas; e
H’
: índice de Shannon.
Fragmento
A (ha)
a (ha)
a/A
(%)
Ni
Nf
Ne
H’
F1
29
0,75
2.59
259 29 64
3,56
F2
600
3,00
0.50
923 42 130
4,00
F3
18
0,75
4.17
146 24 45
3,12
F4
35
0,75
2.14
127 24 34
2,76
F5
540
3,00
0.56
982 47 186
4,28
F6
52
1,00
1.92
239 22 42
2,67
F7
13
0,75
5.77
219 37 96
4,27
F8
95
0,75
0.79
289 27 59
3,26
F9
10
0,50
5.00
148 34 69
3,99
F10
48
0,75
1.56
276 29 62
3,40
A riqueza de espécies e de famílias entre os fragmentos foi comparada por meio de curvas de
rarefação realizadas para todos os fragmentos (Figura 24 e 25). Utilizando-se um valor comum para o
número de indivíduos, de modo a contemplar todos os fragmentos, pode-se notar que o fragmento SESC
apresentou
o maior número de espécies esperadas, seguido pelos fragmentos AEROPORTO,
CASTANHEIRAS, UFAM e PARQUE DO MINDU, respectivamente. Os que apresentaram menor
riqueza pela curva foram os fragmentos VILLAR CÂMARA, CAMPOS ELÍSEOS, SAUIM, NÚCLEO
23 e SESI, em ordem decrescente do mero esperado de espécies.
Isoladamente,
as curvas de rarefação
não
mostraram
claramente uma est
abilização
do número de espécies para os fragmentos; apenas os
fragmentos UFAM e AEROPORTO
apresentaram
uma tendência a estabilização.
Apesar do bom desempenho dos fragmentos SESC e CASTANHEIRAS quanto ao Índice de
Shannon e
ao
número esperado de espécies (curvas de rarefação), é necessário olhar com cuidado esses
números principalmente quando se considera o número total de
espécie
s amostradas n
os
fragmentos
.
Os
número
s tota
is
de
espécie
s
amostradas nos fragmentos AEROPORTO e UFAM foram respectivamente
186 e 130 e nos fragmentos SESC e CASTANHEIRAS 96 e 69
espécie
s, respectivamente.
Considerando
as
intensidades amostrais
aplicadas
aos fragmentos SESC e CASTANHEIRAS, mesmo considerando que
as curvas de rarefação para os dois fragmentos não mostraram uma tendência a estabilização, tal como
aconteceu com os dois fragmentos maiores, parece pouco provável que um aumento no mero de
indivíduos amostrados para os fragmentos SESC e CASTANHEIRAS até próximo do número de
indivíduos amostrado no AEROPORTO e UFAM signifique um aumento no número de espécies dos
primeiros fragmentos até valores próximos aos dos últimos. No entanto, seria necessário amostrar-se um
maior número de indivíduos para os dois fragmentos com o fim de comprovar tal suposição.
Mesmo
assim
,
a riqueza específica elevada dos fragmentos SESC e CASTANHEIRAS, perante suas diminutas
áreas, 13 e 10 ha, respectivamente, é uma razão mais que suficiente para torná-los áreas de relevante
interesse ecológico
.
As curvas de rarefação aplicadas para os fragmentos considerando-se as famílias mostraram
resultados bastante parecidos aos das curvas de rarefação para as espécies, no entanto um pouco mais
confusos, principalmente por causa do mero de famílias ser substancialmente menor que o de espécies.
Nota
-se que o fragmento CASTANHEIRAS aparece ligeiramente com um número esperado de famílias
maior que o fragmento SESC, do qual aparece muito próximo o fragmento AEROPORTO e deste
o
fragmento UFAM. Esses quatro fragmentos apresentam, de modo geral, números esperados de famílias
bastante similar
es
,
diferenciando
-
os
dos demais.
AEROPORTO e UFAM apresentam uma tendência muito clara para a estabilização do número de
famílias, o que não é evidente para nenhum outro fragmento. Com números esperados de famílias abaixo
dos quatro fragmento mencionados acima e bastante similares entre si aparecem PARQUE DO MINDU,
CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23, SAUIM e VILLAR CÂMARA. O fragmento SESI aparece com
o
menor número esperado de famílias para um número determinado de indivíduos, bem abaixo dos demais.
A suposição feita anteriormente para o número total de espécies dos fragmentos não se aplica ao
número total de famílias para os fragmentos. Os fragmentos nos quais a curva de rarefação indicou um
número maior de famílias por número fixo de indivíduos tendem a ter
número
s totais
de famílias bastante
similar
es
aumentando-se a intensidade amostral. Do mesmo modo, o segundo grupo de fragmentos, que
apresento
u meros esperados de famílias inferiores, também tende a ter números totais de famílias
parecidos entre eles.
Figura 28
.
Curvas de rarefação considerando as
espécie
s para os dez fragmentos amostrados na zona urbana de Manaus-
AM.
ES(n); número
espe
rado de espécies; n: número de indivíduos.
Figura 29. Curvas de rarefação considerando as fam
ílias
para
os dez fragmentos amostrados na zona urbana de Manaus-
AM.
ES(n); mero
esperado de famílias; n: número de indivíduos.
A Figura 26 mostra o número de
espécie
s necessário por fragmento, considerando-se as “mais
importantes”,
para se atingir uma participação no IVI correspondente a 50%
e o número de famílias
que as
compreendem.
Nos fragmentos SESI, CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23 e SAUIM observa-se que
p
oucas
espécie
s são responsáveis por 50% do IVI total, aproximadamente. De outro lado, em fragmentos
como
AEROPORTO, SESC, UFAM e CASTANHEIRAS, um número elevado de
espécie
s é requerido
para formar 50% do IVI total
.
0
5
10
15
20
25
30
F1
F2
F3
F4 F5 F6
F7
F8
F9
F10
fragmentos
número de espécies
0
5
10
15
20
25
30
número de falias
número de espécies
número de famílias
Figura 30. Número de espécies por fragmento amostrado, considerando-se as mais importantes, necess
ário
para
atingir participação de 50% no Índice de Valor de Importância em porcentagem (IVI%) com o número de famílias
corresponde
nte.
F1: PARQUE DO MINDU; F2: UFAM; F3: CAMPOS ELÍSEOS; F4: NÚCLEO 23; F5:
AEROPORTO; F6: SESI; F7: SESC; F8: SAUIM; F9: CASTANHEIRAS; F10: VILLAR CÂMARA.
Ocorreram semelhanças florísticas expressivas entre todos os fragmentos analisados com áreas de
floresta primária de outros estudos (
Higuchi
et al
.,1997
; Ribeiro et al., 1999; Lima, 2002; Carneiro, 2004;
Oliveira & Amaral, 2004), indicando que estas áreas são remanecentes da vegetação florestal original,
guardando vestígios da floresta matriz.
Em alguns fragmentos houve semelhanças nas proporções de famílias e espécies com florestas
primárias regionais. Assim, por exemplo, famílias que tiveram grande importância em estudos realizados
por Carneiro (2004) e Oliveira & Amaral (2004) em área de floresta primária próxima a Manaus, como
Sapotaceae, Lecythidaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Arecaceae, Chrysobalanaceae, Caesalpinaceae e
Burseraceae também tiveram importância grande nos fragmentos da UFAM, do AEROPORTO, SESC,
PARQUE DO MINDU e CASTANHEIRAS.
Espécie
s muito comuns em florestas primárias de terra
-
firme
como o br
eu
-vermelho e o matamatá amarelo (Higuchi et al
.,1997
; Lima, 2002; Carneiro, 2004) também
apareceram
com destaque em fragmentos
como o da UFAM e do AEROPORTO.
A análise da composição florística dos fragmentos encontrou a presença de
espécie
s, gêneros e
fa
mílias indicadores e caracterizadores de áreas com vegetação secundárias submetidas a diversas formas
de uso do solo. Assim, por exemplo, a presença de indivíduos da família Cecropiaceae (embaubarana,
embaúba)
, dos gêneros
Clusia
e
Vismia
(apuí e lacre)
e
das
espécie
s
dima e pau
-
pombo é um indicativo de
regeneração florestal recente. Tais indivíduos ocorreram de forma marcante em fragmentos como o do
CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23, CASTANHEIRAS e SESI, e condizem com outros trabalhos
realizados em áreas de veget
ação secundária ou capoeiras (Nelson
et al
., 1999; Lima, 2002).
Em alguns fragmentos
de
-se notar a presença de espécies arbóreas reconhecidamente exóticas a
flora nativa regional: no PARQUE DO MINDU a castanhola (1 indivíduo), o jambo (1 indivíduo) e o
cacau (1 indivíduo); no CAMPOS ELÍSEOS a castanhola (3 indivíduos) e o cupuaçu (1 indivíduo); e no
NÚCLEO 23 a mangueira com dois indivíduos A presença dessas espécies é sinal de interferência
antrópica nos fragmentos, seja na forma do cultivo de espécies frutíferas no seu interior (jambo, cupuaçu,
cacau e mangueira), atestando também um histórico de uso mais remoto (PARQUE DO MINDU) ou m
ais
recente (CAMPOS ELÍSEOS e CLEO 23), seja na forma de espécies utilizadas na arborização urbana
(castanhola, no caso) que acabam sendo dispersadas para o interior da mata. A castanhola,
particularmente, é muito comum nas regiões de bordas de fragmentos e na vegetação que margeia muitos
igarapés de Manaus, sendo também muito freqüente na arborização da
cidade
.
Os valores de diversidade de Shannon (H’), analisados isoladamente, condizem com os valores
encontra
dos para outras áreas de vegetação primária ou secundária na região de Manaus. Por exemplo,
Lima (2002), em trabalho realizado na região de Manaus, encontrou valores de 1,76, 2,93, 3,28 para
capoeiras com 6, 10 e 25 anos respectivamente, parecidos com os valores encontrados para os fragmentos
CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23 e SESI; para amostras em florestas primárias, os valores de 4,51 e
4,38, próximos dos valores encontrados aqui para a área da UFAM, do AEROPORTO, SESC e
CASTANHEIRAS. Higuchi
et al. (1997
) trabalhando em área próxima ao local estudado por Lima (2002)
mas exclusivamente em floresta primária, encontrou os índices de diversidade de Shannon de 4,39 e 4,59.
Entre as
espécie
s que estiveram presentes em um maior número de fragmentos destacam-
se
: o
breu
-vermelho, presente nos dez fragmentos amostrados; o pau-pombo, o ingá vermelho, a muiratinga e a
ucuuba branca, todos presentes em nove fragmentos; dima, araçá-bravo, uxirana, embaubarana, cardeiro,
ucuuba vermelha e louro preto
,
prese
ntes em oito fragmentos
.
Quanto às famílias botânicas que ocorreram em um maior número de fragmentos destacam-
se
Anacardiaceae, Arecaceae, Burseraceae, Caesalpinaceae, Clusiaceae, Euphorbiaceae, Lauraceae,
Mimosaceae, Myristicaceae presentes em todos os fragmentos; já, Chrysobalanaceae, Flacourtiaceae,
Lecythidaceae, Moraceae e Myrtaceae ocorreram em nove de dez fragmentos amostrados. As famílias
Duckeodendraceae, Memecylaceae, Quinaceae, Sterculiaceae e Ulmaceae foram encontradas cada uma
em um fragmento apenas.
As
espécie
s que estiveram presentes mais vezes nas primeiras 10 posições em relação ao IVI nos
fragmentos estudados foram: ingá vermelho (em 6 fragmentos); bacaba, dima,
envira
-fofa, pau-pombo e
tinteira (em 5 fragmentos); açaí, apuí, breu-vermelho e seringarana (em 4 fragmentos); buriti, matamatá-
amarelo e muiratinga (em 3 fragmentos).
As
espécie
s raras, considerando todas as 48 unidades de amostragem e os 3608 indivídu
os
amostrados
, foram 56, correspondendo a 22%, aproximadamente, do total de
espécie
s.
Entre elas
encontram
-
se
o angelim-pedra, a carapanaúba, a copaíba, a itaúba, o louro-branco, o louro-vermelho e o
tento-azul, espécies tradicionalmente usadas para fins madeireireiros, de alto valor econômico e, talvez
por isso, raras em Manaus.
Muito importante foi a presença da família Arecacea nos fragmentos. Na Tabela 13 pode ser vista
o número de indivíduos dessa família encontrados e a proporção que representam em relação ao total de
indivíduos em cada fragmento, além da participação que das
espécie
s de Arecaceae no IVI. Nota-
se
valores significativamente altos na maioria dos fragmentos. Uma das razões para a significativa express
ão
da família Arecaceae é a localização desses fragmentos em áreas baixas, próximos a rede hidrográfica
local, em ambientes de Floresta de Baixio. Nesse ambiente é comum a ocorrência abundante de palmeiras
arbóreas, como por exemplo patauá (Oenocarpus bataua) e buriti (Mauritia flexuosa) (Ribeiro et al.,
1999).
Praticamente todos os fragmentos amostrados são cortados por igarapés e m boa parte de sua
extensão em áreas baixas ou mesmo indundadas periodicamente (VILLAR CÂMARA e CAMPOS
ELÍSEOS, principalmente).
Tabela 13.
Ocorrência de e
spécimes de Arecaceae nos fragmentos amostrados.
Fragmentos
Número de in
divíduos
Porcentagem de indivíduos
em
relação ao total
amostrado
IVI %
PARQUE DO MINDU
75
28.96
22.26
UFAM
168
18.18
11.90
C. ELÍSEOS
62
42.47
38.89
NÚCLEO 23
17
13.39
11.18
AERO
PORTO
103
10.49
6.21
SESI
91
38.08
32.00
SESC
27
12.33
11.37
SAUIM
15
5.19
5.67
CASTANHEIRAS
2
1.35
1.15
VILLAR CÂMARA
113
40.94
27.75
Total geral
673
18.65
A similaridade florística entre os fragmentos foi realizada pela análise de agrupamento se
ndo representada
pelo dendrograma da Figura 27. As similaridades mais representativas ocorreram entre os fragmentos
UFAM e AEROPORTO (~ 61%), PARQUE DO MINDU e VILLAR CÂMARA (~ 44%), SESI e SAUIM
(~ 41%) e SESC e CASTANHEIRAS (~ 39%).
Figura 31
.
Dendrograma de similaridade florística originado a partir da análise de agrupamento (Bray-Curtis) entre
os fragmentos florestais amostrados na cidade de Manaus
-
AM.
UFAM e AEROPORTO tratam-se de fragmentos grandes que, de uma maneira geral, não
sofre
ram interferência antrópica significativa mantendo preservada, razoavelmente, a estrutura de sua
extensa área florestal. São comuns aos dois fragmentos 98 espécies. O número de indivíduos amostrados,
de certa forma, corrobora na elevada similaridade, mas n
ão invalida, de maneira alguma, seu significado.
Os fragmentos PARQUE DO MINDU e VILLAR CÂMARA estão situados relativamente
próximos um do outro às margens do curso principal do Igarapé do Mindu, conforme pode ser visto pela
Figura 28, em ambientes classificados como florestas de baixio, o que pode ser atestado pelas espécies
típicas desse ambientes, conforme Ribeiro et al. (1999), que estão dentre as espécies em comum aos dois
fragmentos como açaí, patauá, buritirana e pachiubinha. Isso pode ser a pri
ncipal razão para a similaridade
observada, indicando também que os fragmentos são remanescentes da mesma matriz florestal.
% SIMILARIDADE
Os fragmentos SESI e SAUIM apresentam a particularidade de estarem em franco processo de
regeneração florestal e serem, atualmente, áreas de acesso restrito; dentre as 25 espécies em comum,
algumas são indicadoras de áreas perturbadas ou em estágio incial de regeneração como as do gênero
Vismia
(lacres), pau-pombo e dima (Ribeiro et al., 1999). A similaridade observada entre os fr
agmentos
SESC e CASTANHEIRAS é um forte indicío para a argumentação de que são remanescentes da mesma
matriz florestal, dado a distância relativamente longa entre eles e suas áreas pouco extensas (13 e 10 ha,
respectivamente).
Estratificando
-se os fragmentos amostrados em dois grupos, de acordo com sua área total, em
fragmentos grandes (UFAM e AEROPORTO) e fragmentos pequenos (os demais) contabilizou-se as
espécies que foram exclusivas a cada grupo (Tabelas 14 e 15).
Observa
-se que foram exclusivas aos
frag
mentos pequenos 53 espécies, cerca de 21% do total de espécies amostradas nos 10 fragmentos, sendo exclusivas
aos fragmentos grandes 63 espécies, cerca de 25% do total de espécies. Um aspecto importante é que todos os
fragmentos apresentaram espécies exclusivas à eles.
Assim,
o conjunto das espécies dos fragmentos grandes
não conteve o conjunto das espécies dos fragmentos pequenos.
Para saber se amostragem realizada nos fragmentos grandes e pequenos foi suficiente para estimar
o número de espécies nesses dois grupos de fragmentos foram traçadas curvas espécie-área utilizando-
se
das unidades de amostragem dos fragmentos grandes e pequenos. As curvas podem ser vistas nas Figuras
28 e 29. As duas curvas indicam uma tendência a estabilização em relação ao númer
o de espécies, embora
mais evidente para o grupo dos fragmentos grandes, indicando que haveria um acréscimo pequeno no
número de espécies ao se aumentar o número de unidades de amostragem. Com isso pode-se deduzir que
o número de espécies exclusivas aos grupos dos fragmentos grandes ou pequenos não seria modificada
signi
ficativamente com um
esforço amostral
maior
.
Tabela 14. Espécies com suas respectivas famílias e número de indivíduos por fragmento que não ocorrem nos
fragmentos UFAM (F2) e A
EROPORTO (F5), sendo exclusivas aos demais fragmentos
Espécies
Família
F1
F3
F4
F6
F7
F8
F9
F10
TOTAL
Açai
Arecaceae
27
21
7
6
45
106
Buriti
Arecaceae
10
33
1
3
47
Pachiubinha
Arecaceae
5
1
3
2
16
27
Murici de campina
Malpighiaceae
2
15
1
18
Murta da mata
Myrtaceae
2
1
11
14
Sorvinha
Apocynaceae
8
5
13
Morototó
Araliaceae
8
2
1
1
12
Abiurana bacuri
Sapotaceae
5
1
6
Mata pau
Clusiaceae
4
2
6
Supiarana
Euphorbiaceae
2
3
1
6
Taperebá
Anacardiaceae
5
1
6
Fava benguê
Mimosaceae
2
2
1
5
Fava orelha de macaco
Mimosaceae
4
1
5
Sapota
Sapotaceae
1
3
1
5
Sorva da mata
Apocynaceae
2
1
2
5
Andiroba
Meliaceae
2
2
4
Castanha do Brasil
Lecythidaceae
4
4
Castanhola
Combretaceae
1
3
4
Envira pente de macaco
Tiliaceae
1
1
1
1
4
Tarumã branco
Verbenaceae
4
4
Ata brava
Annonaceae
3
3
Capi
tiú
Monimiaceae
2
1
3
Coração de negro
Fabaceae
2
1
3
Figueira
Moraceae
3
3
Jatobá
Caesalpinaceae
3
3
Lacre branco
Clusiaceae
2
1
3
Piabinha roxa
Flacourtiaceae
2
1
3
Arraiei
ra branca
Euphorbiaceae
2
2
Azeitona
Myrtaceae
2
2
Frejó branco
Boraginaceae
2
2
Mangueira
Anacardiaceae
2
Muiraximbé
Rubiaceae
2
2
Paxiúba
Arecaceae
1
1
2
Tarumã
Ver
benaceae
2
2
Vassoureiro
Euphorbiaceae
1
1
2
Acariquara branca
Apocynaceae
1
1
Angelim pedra
Mimosaceae
1
1
Biribá
Annonaceae
1
1
Breu
Burseraceae
1
1
Cacau
Sterculiace
ae
1
1
Casca doce
Sapotaceae
1
1
Cupuaçu
Sterculiaceae
1
1
Fava fofa
Mimosaceae
1
1
Fruta pão
Moraceae
1
1
Jambo
Myrtaceae
1
1
Louro vermelho
Lauraceae
1
1
Macucu de sangue
Fabaceae
1
1
Muirapiranga folha miúda
Caesalpinaceae
1
1
Pau tanino
Moraceae
1
1
Periquiteira roxa
Flacourtiaceae
1
1
Quaruba branca
Vochysiaceae
1
1
Tauari de
cachimbo
Lecythidaceae
1
1
Tento azul
Fabaceae
1
1
TOTAL
86
66
15
12
47
41
13
74
356
Tabela 15. Espécies com suas respectivas famílias botânicas e número de indivíduos por fragmento exclusivas aos
fragmentos UFAM e AEROP
ORTO.
Espécies
Famílias
F2
F5
TOTAL
Abiurana abiu
Sapotaceae
1
9
10
Abiurana cotiti
Sapotaceae
1
1
Abiurana fedorenta
Sapotaceae
1
1
Abiurana ferro
Sapotaceae
1
1
Acariquara roxa
Olacaceae
2
1
3
Amapá amarelo
Moraceae
1
1
Bacuri jacaré
Clu
siaceae
1
1
Breu manga
Burseraceae
1
4
5
Breu peludo
Burseraceae
4
4
Breu pitomba
Burseraceae
1
1
Buxuxu
orelha de burro
Melastomataceae
3
3
Cajuí folha grande
Anacardiaceae
1
1
Carapanaúba
Apocynaceae
1
1
Castanha de cotia
Flacourtiacea
e
1
1
castanha de galinha
Chrysobalanaceae
4
1
5
Castanha de paca
Bombacaceae
2
2
Castanha jacaré
Lecythidaceae
6
5
11
Castanha jarana
Lecythidaceae
1
1
Castanha jarana folha grande
Lecythidaceae
1
1
2
Chichuá
Celastraceae
1
1
Chiclete bravo
Sapotaceae
3
3
Copaíba
Caesalpinaceae
1
1
Coruminzeiro
Ulmaceae
1
1
Envira
Annonaceae
1
1
Envira amargosa
Annonaceae
1
1
Envira saraçará
Annonaceae
2
1
3
Envira vermelha
Annonaceae
1
1
Falsa rainha
Moraceae
4
4
Fava arara tucupi
Mimo
saceae
1
1
Fava pé de arara
Mimosaceae
2
2
Goiaba de anta
Melastomataceae
7
7
Inga cauliflora
Mimosaceae
1
1
Ingá ferro
Mimosaceae
1
3
4
Ingá jibóia amarelo
Mimosaceae
1
1
Itaúba
Lauraceae
1
1
Jenipapinho
Fabaceae
1
1
João mole
Nyctag
inaceae
4
2
6
Louro amarelo
Lauraceae
1
1
2
Louro branco
Lauraceae
1
1
Louro gamela
Lauraceae
2
2
Macucu fofo
Chrysobalanaceae
1
3
4
Macucu murici
Humiraceae
4
4
Mamãozinho
Memecylaceae
1
1
Mandioqueira lisa
Vochysiaceae
1
1
2
Mandioqueira
preta
Vochysiaceae
1
1
Moela de Mutum
Quinaceae
1
1
Muiracatiara
Anacardiaceae
2
2
4
Muirajibóia jurumum
Fabaceae
1
1
Mururé
Moraceae
1
1
Papo de mutu
Quinaceae
1
1
Pupunharana
Duckeodendraceae
1
1
Quarubarana
Vochysiaceae
1
1
Ripeiro
vermelho
Lecythidaceae
1
16
17
Rosada brava
Sapotaceae
1
1
Sacaca brava
Euphorbiaceae
1
1
Sorvão
Apocynaceae
1
1
Taboquinha
Rubiaceae
1
2
3
Ucuuba peluda folha grande
Myristicaceae
1
1
Urucurana cacau
Tiliaceae
3
3
Uxi de cotia
Flacourtia
ceae
1
1
Uxi de morcego
Ochnaceae
2
2
4
Uxi preto
Humiraceae
6
6
Violeta
Caesalpiniaceae
1
1
TOTAL
51
110
161
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18
19
20 21 22 23
24
Unidades de amostragem
Número de espécies
Figura 32
.
Curva espécie-área para o grupo dos fragmentos florestais considerados pequenos (PARQUE DO
MINDU, CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23, SESI, SESC, SAUIM, CASTANHEIRAS e VILLAR CÂMARA)
amostrados na zona
urbana de Manaus
-
AM.
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18
19 20 21 22 23 24
Undades de amostragem
Número de espécies
Figura 33
.
Curva espécie-área para o grupo dos fragmentos florestais considerados grandes (UFAM e
AEROPORTO) amostrados na zona urbana de Manaus
-
AM.
As est
imativas
médias do número de indivíduos por hectare e dos parâmetros dendrométricos área
basal (m²/ha), volume comercial com casca (m³/ha), fitomassa fresca acima do solo (ton/ha), fito
massa
seca acima do solo (ton/ha) e estoque de carbono na vegetação
(to
n/ha)
foram calculadas para os dez
fragmentos amostrados e
s
ão apresentadas nas tabelas 16
.
Tabela 16
.
Estimativas médias por fragmento do número de indivíduos por hectare de área basal (m²/ha), fitomassa
seca acima do solo (ton/h
a),
fitomassa seca acima do solo (ton/ha) e quantidade de carbono (ton/ha) para os dez
fragmentos amostrados na cidade de Manaus-
AM.
N/ha: indivíduos por hectare; DAPm: diâmetro à altura do peito
m
édio;
G: Área basal por hectare; Ff: fitomassa fresca acima do solo; Fs: fitomassa seca acima do solo; C:
quantidade de carbono.
Fragmento
N/ha
DAPm (cm)
G
(m²/ha)
Ff
(ton/ha)
Fs
(ton/ha)
C
(ton/ha)
PARQUE DO MINDU
345
20.30
14,29
255,92
159,55
79,78
UFAM
308
20.04
12,27
227,18
136,31
68,15
C. ELÍSEOS
195
23.56
10,43
198,94
1
19,37
59,68
NÚCLEO 23
169
19.20
5,82
103,14
61,88
30,94
AEROPORTO
327
20.79
14,45
272,19
163,31
81,66
SESI
239
18.89
7,87
138,57
83,14
41,57
SESC
292
19.98
11,06
200,27
120,16
60,08
SAUIM
385
15.74
8,74
139,52
83,71
41,85
CASTANHEIRAS
296
20.02
11,66
216,19
129,71
64,86
VILLAR CÂMARA
368
19.12
12,73
226,60
135,96
67,98
Pela tabela pode-se observar que os fragmentos CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23 e SESI
apresentam o menores número de indivíduos por hectare e de área basal por hectare.
O fragmento SAUI
M
possui a maior número de indivíduos por hectare, no entanto possui um dos menores valores para área
basal.
As estimativas de área basal para os fragmentos amostrados podem ser consideradas baixas quando
comparadas às obtidas por Higuchi et al.
(1997
) em floresta primária próxima a Manaus, que encontrou,
para indivíduos com DAP = 10cm, 28 m²/ha, aproximadamente. A estimativas médias por hectare de
fitomassa fresca e seca acima do solo e carbono seguem as mesmas tendências da área basal. Assim, por
exemplo
, o fragmento AEROPORTO é o que possui a maior área basal média por hectare e também o que
possui os maiores valores de fitomassa e de carbono estocado
; do mesmo modo,
o fragmento NÚCLEO 23
possui as menores estimativas médias de área basal por hectare como também as menores estimativas de
fitomassa e de carbono estocado.
A distribuição do número de indivíduos por hectare em classes de diâmetro é mostrada na tabela
17
. Os números totais apontam que as duas classes menores (10 a 15 cm e 15,1 a 20 cm) contêm cerca de
66% dos indivíduos. Apenas os fragmentos PARQUE DO MINDU, UFAM e AEROPORTO possuiram
indivíduos com diâmetros superiores a 70 cm. CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23 e SESC não possuiram
indivíduos nas classes de diâmetros maiores do que 60 cm
.
No fragmen
to SAUIM a
s duas
p
rimeiras classe
de diâmetro contiveram mais de 85% dos indivíduos, o que explica o elevado número total de indivíduos
por hectare relatado anteriormente.
Tabela
17
.
Número de indivíduos por hectare por classe diamétrica para os dez fragmentos florestais amostrados na
cidades de Manaus-AM. F1: Parque do Mindu; F2: UFAM; F3: CAMPOS ELÍSEOS; F4: NÚCLEO 23; F5:
AEROPORTO; F6: SESI; F7: SESC; F8: SAUIM; F9: CASTANHEIRAS; F10: VILLAR CÂMARA.
FRAGMENTOS
Classe
diamétrica
(cm)
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
F8
F9
F10
Total
(%)
10 a 15
136.00
110.67
58.67
57.33
119.33
99.00
106.67
213.33
106.00
150.67
39.583
15 a 20
93.33
80.67
48.00
54.67
83.33
54.00
77.33
114.67
66.00
94.67
26.214
20 a 25
40.00
46.67
18.67
24.00
47.67
41.00
41.33
40.00
56.00
40
.00
13.517
25 a 30
28.00
33.00
9.33
16.00
30.33
25.00
24.00
8.00
32.00
48.00
8.673
30 a 35
20.00
14.00
17.33
5.33
15.00
11.00
17.33
2.67
24.00
12.00
4.741
35 a 40
9.33
8.00
18.67
4.00
9.33
5.00
10.67
1.33
4.00
12.00
2.815
40 a 45
4.00
6.00
13.33
6.67
7
.00
1.00
6.67
1.33
0.00
1.33
1.618
45 a 50
5.33
3.67
6.67
0.00
4.33
1.00
5.33
0.00
4.00
5.33
1.220
50 a 55
4.00
1.33
4.00
0.00
1.33
1.00
1.33
0.00
2.00
0.00
0.513
55 a 60
0.00
1.33
0.00
0.00
2.33
0.00
1.33
2.67
0.00
2.67
0.353
60 a 65
2.67
0.33
0.00
1.33
4.00
1.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.319
65 a 70
1.33
0.33
0.00
0.00
1.33
0.00
0.00
1.33
0.00
1.33
0.194
70 a 75
0.00
0.00
0.00
0.00
0.67
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.023
75 a 80
1.33
0.33
0.00
0.00
0.67
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.080
80 a 85
0.00
0.67
0.0
0
0.00
0.33
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.034
85 a 90
0.00
0.00
0.00
0.00
0.33
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.011
90 a 95
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.000
95 a 100
0.00
0.33
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
2.00
0.00
0.080
100 a 105
0.00
0
.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.000
105 a 110
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.000
110 a 115
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.000
115 a 120
Total
0.00
345
0.33
308
0.00
195
0.00
169
0.00
327
0.00
239
0
.00
292
0.00
385
0.00
296
0.00
368
0.011
100
Na Figura 30 foram considerados apenas os indivíduos com DAP = 40 cm, limite no qual
encontram
-se mais de 90% dos indivíduos, para melhor visualização da distribuição do mero de
indivíduos por hectare pelas classes diamétricas. Observa-se para todos os fragmentos uma concentração
maior de indivíduos nas primeiras classes diâmetricas, decrescentemente das menores classes para as
maiores, num padrão típico para florestas tropicais nativas (Jardim & Hosokawa, 1986; Jardim, 1995;
Souza, 1999) em formato de J-
invertido.
Em alguns esse padrão foi um pouco menos evidente como no
CAMPOS ELÍSEOS e no NÚCLEO 23.
0
50
100
150
200
250
12.5 17.5 22.5 27.5
32.5
37.5
centro de classe de DAP (cm)
Numero de indivíduos por hectare
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
F8
F9
F10
Figura 34
.
Número de indivíduos por hectare por classe diamétrica para DAPs até 40 cm para os dez fra
gmentos
florestais amostrados na zona urbana de Manaus-AM. F1: Parque do Mindu; F2: UFAM; F3: CAMPOS ELÍSEOS;
F4
: NÚCLEO 23; F5: AEROPORTO; F6: SESI; F7: SESC; F8: SAUIM; F9: CASTANHEIRAS; F10: VILLAR
CÂMARA.
A distribuição da área basal em classes de diâmetro é apresentada na Tabela 18, em classes com
intervalos de 10 cm, ao invés de 5 cm (como feito anteriormente), com o fim de facilitar a leitura dos
dados.
Novamente
, as menores classes diamétricas são responsáveis pelo maior percentual em área basal.
O baixo valor de área basal para o fragmento SAUIM reflete melhor a concentração elevada do número de
indivíd
uos nas primeiras classes diamétricas. Os fragmentos CAMPOS ELÍSEOS, NÚCLEO 23 e SESI
apresentara
m os menores valores de área basal por hectare. Um acréscimo em área basal mais uniforme a
medida em que se avança na classes diamétricas pode ser observado para o fragmento AEROPORTO e
menos em outros como UFAM, PARQUE DO MINDU
,
CASTANHEIRAS e VILLAR CÂMARA.
Tabela 18
.
Distribuição de área basal por hectare (m²/ha) por classe de DAP (intervalo de 10 cm) para os dez
fragmentos florestais amostrados na cidade
de Manaus
-
AM.
As distribuições de fitomassa fresca, fitomassa seca e carbono por hectare por classe diamétrica
seguem padrão similar a distribuição da área basal por hectare. Assim, pode
-
se concluir que as classes que
contêm os DAPs menores são as maiores respodem pela maior parte da fitomassa fresca acima do solo e,
conseqüentemente, pela maior parte do carbono estocado nos fragmentos amostrados.
A Tabela 19 mostra a
estatística descritiva para número de indivíduos, área basal, fitomassa fresca
acima do solo, fitomassa seca acima do solo e carbono, estimativas médias por hectare,
considerando
as
unidades de amostragem em todos os fragmentos amostrados. Nos fragmentos UFAM e AEROPORTO
considerou
-se as 3
regi
ões
amostrais (conforme representadas na metodologia) como sendo
equivalentes
a
três unidades de amostragem,
computando
-se a média das estimativas das 4 unidades presentes em cada
região amostral. Assim ao invés de 12 unidades para cada um, os fragmentos UFAM e AEROPORTO,
ficaram como se tivesssem 3 unidades de amostragem em cada. Desse modo pode-se compor uma
distribuição razoavelmente eqüitativa de unidades de amostragem nos fragmentos, com 3 unidades por
fragmento, em média. Asssim formou-
se um banco de dados com 30 unidades de amostragem distribuídas
em 10 fragmentos florestais n
a zona urbana de Manaus.
Esses números representam uma primeira estimativa, para indivíduos arbóreos com DAP = 10cm,
do número de indivíduos por hectare, da área basal por hectare, da fitomassa acima do solo por hectare e
do
carbono por hectare estocado p
ara
fragmentos florestais urbanos de Manaus, dando uma noção
realística da expressividade
d
esses
remanescentes florestais quanto a esses parâmetros.
Classes de diâmetro (cm)
FRAGMENTOS
10
-
20
20
-
30
30
-
40
40
-
50
50
-
60
60
-
70
70
-
80
> 80
total
total (%)
PARQUE DO MINDU
4,0
3,2
2,7
1,5
0,8
1,3
0,7
0,0
14,3
13,1
UFAM
3,2
3,7
2,0
1,5
0,6
0,2
0,2
1,0
12,3
11,2
CAMPO ELÍSEOS
1,9
1,3
3,5
2,9
0
,8
0,0
0,0
0,0
10,4
9,5
NÚCLEO 23
1,9
1,8
0,8
0,9
0,4
0,0
0,0
0,0
5,8
5,3
AEROPORTO
3,4
3,6
2,2
1,7
0,9
1,7
0,6
0,4
14,4
13,2
SESI
2,5
3,1
1,4
0,3
0,2
0,3
0,0
0,0
7,9
7,2
SESC
3,1
3,0
2,5
1,8
0,6
0,0
0,0
0,0
11,1
10,1
SAUIM
5,1
1,9
0,4
0,2
0,7
0,5
0,0
0,0
8,7
8,0
CASTANHEIRAS
2,8
4,1
2,3
0,7
0,4
1,4
0,0
0,0
11,7
10,7
VILLAR CÂMARA
4,0
4,2
2,3
1,1
0,7
0,4
0,0
0,0
12,7
11,6
total
32,0
29,9
20,0
12,6
6,2
5,8
1,4
1,4
109,3
100,0
total (%)
29,3
27,4
18,3
11,5
5,6
5,4
1,3
1,3
100,0
Tabela 19
.
Estatítica descritiva do número de indivíduos (ni/ha), da área basal (AB), da fitomassa fresca acima do
solo (F), da fitomassa seca acima do solo (Fs) e quantidade de carbono (C) por hectare de dados médios dessas
medidas coletados em 30 unidades de amostragem localizadas em 10 fragmentos florestais na cidade de Manaus-
AM.
Medidas
ni/ha
AB (m²
/
ha)
F (ton/ha)
Fs (ton/ha)
C (ton/ha)
Média
291
10.81
196.26
117.76
58.88
Desvio padrão
100.37
3.97
77.90
46.74
23.37
Erro padrão
18.33
0.72
14.22
8.53
4.27
Mínimo
104
3.18
54.33
32.60
16.30
Máximo
532
17.46
324.06
194.43
97.22
Alguns aspectos da composição florística e de parâmetros estruturais dos fragmentos foram
correspondidos com dados e informações de histórico de uso, condições fitossanitárias e características
fision
ômicas dos mesmos e são descritos a seguir.
O fragmento AEROPORTO apresentou alta riqueza específica de espécies e famílias, uma
composição florística bastante diversificada, com muitas espécies assumindo posições populacionais de
destaque, com estimativa de número de indivíduos por hectare elevada e a maior estimativa de área
basal
entre os fragmentos amostrados. Foi o fragmento que mais se assemelhou às florestas primárias da região
.
Os dados e informações são correspondentes com uma história de uso com pouca interferência humana,
com o fato
do fragmento
ser institucional e co
m um controle
de acesso bastante rigoroso.
Ademais, possui
uma área relativamente grande (~540 ha) com vizinhança mista, composta de estruturas urbanas e áreas
florestais também bastante extensas.
O fragmento UFAM apresentou uma riqueza específica de espécies entre as mais altas também.
Tal como no AEROPORTO foram nele instaladas 12 unidades de amostragem, com um mero
semelhante
de indivíduos amostrados; no entanto, o mero de espécies encontradas (130) foi
substancialmente inferior ao do outro fragmento (186 espécies), como também o Índice de Shannon.
As
estimativas de parâmetros dendrométricos seguiram a mesma tendência,
constituindo
-se em
valores
elevados, mas inferiores ao do AEROPORTO. Na composição de espécies apareceram espécies comuns a
áreas de sucessão secundária inicial que não apareceram ou não foram representativos no AEROPORTO.
Esse conjunto de aspectos da composição florística e da estrutura do fragmento UFAM é associado a
uma
história de fragmentação
antiga,
relacionado a um fragmento
ins
erido numa matriz urbana que o
vem
pressionando e iteragindo com ele mais tempo e com uma intensidade muito maior que o
AEROPORTO.
A riqueza específica de espécies mais alta, constatada pela curva de rarefação, foi relativa ao
fragmento SESC, onde numa amostragem de 219 indivíduos encontrou-se 96 espécies. A composição de
espécies foi bastante diversificada e o número de indivíduos por hectare e área basal foram bem
equilibrados pelas classes diâmetricas. Apesar da presença de espécies de áreas alteradas e capoeiras entre
as mais importantes, o número elevado de outras espécies nesse grupo diminui a relevância das primeiras
.
Ao fragmento SESC está associado o caráter institucional de sua existência e o tamanho diminuto de sua
área,
que se encontra
toda
cercada e com acesso de pessoas muito bem controlado.
O fragmento CASTANHEIRAS também apresentou riqueza específica alta, muito similar ao
AEROPORTO. No entanto, diferentemente do SESC, a composição florística detectou muitas espécies
típicas de áreas de sucessão secundária, que representaram porcentual expressivo em relação ao IVI.
A
presença dessas espécies aparece associada a uma área de tamanho reduzido (10 ha), em fo
rmato
alongado,
pertencente ao município, com acesso não restrito. Além disso, o fragmento possui condições
fitoss
anitárias relativamente ruins, interferência antrópica constant
e e
pressão por ocupação de moradores
do entorno.
No fragmento SESI as estimativas de parâmetros dendrométricos foram muito baixas, como
também o foram a riqueza de espécies e famílias. Pouquíssimas espécies assumiram importância
populacional considerável, havendo espécies tipicamente ocorrentes em vegetação secundária. Esses
dados e informações vêm associados com um histórico de desmatamento recente ocorrido na área em
1992, denunciando que o fragmento encontra-se em processo inicial de regeneração florestal;
também
pelo fato da vegetação
ser
intensamente recortada por piques largos e com a presença de clareiras abertas
pel
a admnistração do clube com finalidades d
iversas.
No fragmento SAUIM, houve uma
porcentagem elevada de número de indi
víduos e área basal por
hectare nas menor
es
classes diamétricas
.
Espécies típicas de vegetação secundária também ocorreram.
Esses aspectos são correspondidos com o fato da área ter um histórico de uso e perturbação bastante
intenso, denotando processos regeneração florestal em váiras porções do fragmento. O fragmento tem
densidade de trilhas bem inferior ao SESI.
Os fragmentos PARQUE DO MINDU e VILLAR CÂMARA apresentaram semelha
nça
considerável quanto a composição de espécies, como foi mostrado na Figura 27 e comentado a seguir.
As estimativas de número de indivíduos e área basal por hectare, de riqueza de espécies e fam
ílias
foram
também bastante próximas entre os
fragmentos
e se situaram numa posição intermediária em relação aos
outros fragmentos.
Ademais aos fatores já comentados para esses fragmentos, associa
-
se a condição de um
deles (PARQUE DO MINDU) ser área pública municipal fechada (Parque Municipal) e a de outro
(VILL
AR CÂMARA) ser um misto de área pública com acesso livre e área particular com acesso mais
restrito. O fato dos
dois
fragmentos se assemelharem nos diversos aspectos analisados é uma prova de
que
o histórico de uso do fragmento VILLAR CÂMARA não foi tão intenso a ponto de afetar sua condição
estrutural de modo significativo.
Os fragmentos CAMPOS ELÍSEOS e NÚCLEO 23 apresentaram marcante presença de
espécies florestais de estágios iniciais de sucessão secundária, baixa riqueza específica de espécies, pou
cas
espécies entre as mais importantes e estimativas de número de indivíduos por hectare e área basal baixas.
Esses aspectos estruturais
de
composição florística e parâmetros fitossociológicos foram associados a
históricos de uso de intensa perturbação, com quantidade expressiva de resíduos domésticos e comerciais,
interferência antrópica constante (retirada de produtos florestais e plantio de espécies agrícolas) e à áreas
públicas municipais abertas, com acesso ao seu interior não restritivo.
6
.
CONCLUSÃO
A análise estrutural mostrou-se eficaz na avaliação da situação atual dos fragmentos e foi
compatível, na maioria dos casos, com os históricos
e condições
de uso e perturbaç
ão.
Os fragmentos florestais urbanos de Manaus amostrados guardam
muitas
semelhanças com áreas
de florestas primárias de regiões próximas a Manaus, denotadas pelo conjunto de espécies e famílias em
comum, pela importãncia fitossociológica dessas espécies e famílias e pela distribuição diamétrica de
seus
indivíduos arbóreos. Sendo assim podem ser considerados remanescentes de florestas primárias de terra-
firme ocorrentes na região de Manaus
-
AM.
Foram encontradas 256 espécies e 51 familias botânicas em 10 fragmentos amostrados. As curvas
de rarefação e espécie-área mostram que o número de espécies é ainda maior; o mesmo não ocorre com o
número de famílias, o qual parece estar razoavelmente estabilizado. Foram muito frequentes na
amostragem as espécies breu-vermelho, pau-pombo, ingá-vermelho, muiratinga, ucuúba-branca, dima,
araçá
-
bravo, uxirana, embaubarana, cardeiro, ucuuba
-
vermelha e louro
-
preto; e as famílias Anacardiaceae,
Arecaceae, Burseraceae, Caesalpinaceae, Clusiaceae, Euphorbiaceae, Lauraceae, Mimosaceae e
Myristicaceae. Arecaceae é uma família muito importante na maioria dos fragmentos.
As estimativas médias do número de indivíduos por hectare, área basal, fitomassa fresca acima do
solo e carbono para os fragmentos amostrados (IC 95%) são respectivamente: 291
±
35,92 indivíduos/ha,
10,81
± 1,42 m²/ha, 196,26 ± 27,87 ton/ha e 58,88 ± 8,36 ton/ha. Essas estimativas dão uma noção da
dimensão desses parâmetros nos fragmentos florestais situados na zona urbana de Manaus-
AM.
No
entanto, recomenda-se que outros estudos sejam realizados, unicamente com este fim, para gerar
estimativas mais precisas e diferenciadas para os fragmentos da cidade.
Do total de espécies amostradas, cerca de 20% são exclusivas aos fragmentos pequenos
(PARQUE DO M
INDU
,
CAMPOS EL
ÍSEOS
, N
ÚCLEO
23, S
ESI
, S
ESC
, S
AUIM
, C
ASTANHEIRAS
e
V
ILLAR
CÂMARA) não ocorrendo nos fragmentos grandes (UFAM e AEROPORTO). Os fragmentos
SESC e CASTANHEIRAS, fragmentos pequenos de 13 e 10 hectares respectivamente, apresentam
riqueza de espécies e famílias botânicas similar aos fragmentos UFAM e AEROPORTO, fragmentos
grandes de 600 e 540 hectares, respectivamente. SESC, em particular, apresentou a maior riqueza de
espécies e famílias por número de indivíduos amostrados.
Evidencia
-se assim a importância da
manutenção dos fragmentos pequenos para co
nservação de espécies da flora na zona urbana de Manaus.
Os fragmentos grandes (UFAM e AEROPORTO) também apresentam percentual semelhante de
espécies exclusivas. O fragmento UFAM, apesar de estar situado em região muito urbanizada e de ter um
histórico de uso bastante antigo (relativo aos outros fragmentos), sua área de aproximadamente 600
hectares aliado ao fato de ser uma área institucional justificam a boa condição estrutural que apresenta. O
fragmento AEROPORTO foi o que apresentou a melhor estrutura dentre todos, situação compatível com
seu histórico de uso recente, matriz ainda com muitos espaços densamente florestados e ser uma área
institucional (INFRAERO) com acesso extremamente restrito e controlado. Ambos fragmentos o
fundamentais na conjuntura de áreas verdes da cidade.
A conjuntura histórica e local mantiveram o fragmento VILLAR CÂMARA (área municipal
aberta) com boa condição estrutural e composição florística bastante semelhante ao PARQUE DO
MINDU
(área municipal fechada), situado sob o mesmo igarapé. As semelhanças ajudam a ratificar a
criação do Corredor Ecológico Urbano do Mindu (SEMMA, 2007). No entanto, pelo fato de não possuir
restrição efetiva de acesso e não pertencer a mesma categoria a que pertence o PARQUE DO MINDU
(Parque municipa
l)
de
espaços territoriais especialmente protegidos (Código Ambiental de Manaus -
Lei
605/2001),
o fragmento VILLAR CÂMARA pode ter sua estrutura atual extremamente comprometida,
devendo
receber
atenção especial dos órgãos municipais competentes
.
Os fragmentos SESI e SAUIM estão em processo de recuperação de sua estrutura florestal.
Os
dois fragmentos necessitam de práticas de manejo para melhor condução desse processo, no entanto, o
fa
to
de
possuírem
acesso
restrito e controlado ao seu interior, além de dimensões razováveis são aspectos
importantes que favorecem a tarefa de conservação e recuperação dessas áreas.
Os fragmentos CAMPOS ELÍSEOS e NÚCLEO 23 são pobres estruturalmente e, dada as
condições em que se encontram, o apresentam
boas
perpesctiva
s de recuperação. O fragmento
CASTANHEIRAS, embora apresente boa estrutura, pode ser considerado uma área florestal seriamente
ameaçada por possuir tamanho reduzido (10 ha), forma alongada, acesso irrestrito, grande pressão por
ocupação e condições fitossanitárias preocupantes. Práticas de manejo e maior fiscalização quanto a
interferência humana nessas áreas são fundamentais e urgentes para a sua conservação.
O presente estudo por tratar-se de uma avaliação pontual da estrutura dos fragmentos n
ão
foi
capa
z de avaliar se em um determinado período de tempo houve alterações quanto a composição florística
ou quanto a seus parâmetros estruturais nos fragmentos. Para isso é necessário monitorar a estrutura dos
fragmentos
periodicamente
para uma avaliação mais completa da situação em que se encontram, no
direcionamento de ações de conservação e na avaliação do sucesso dessas ações nos fragmentos.
Outra
medida importante é monitorar o desmatamento dos fragmentos, verificando a variação em tamanho que
neles ocorre
no decorrer dos anos.
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(eds.). Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). p. 131
-
144.
ANEXO
Anexo 1. Lista das espécies encontradas nos dez fragmentos amostrados na zona urbana de Manaus-
AM,
com seus respectivos nomes científicos pr
ová
veis e
famílias botânicas
.
Nome Vulgar
Nome Científico
Família
Abiurana
Chrysophyllum
sp.,
Pouteria
sp.,
Micropholis
sp.
Sapotaceae
Abiurana abiu
Chrysophyllum
sp.,
Pout
eria
sp.
Sapotaceae
Abiurana bacuri
Ecclinusa guianensis
Eyma
Sapotaceae
Abiurana casca fina
Pouteria filipes
Eyma
Sapotaceae
Abiurana cotiti
Radlkiferella macrocarpa
(Hub.) Aubr.
Sapotaceae
Abiurana fedorenta
Pouteria oblanceolata
Pires
Sapotaceae
Ab
iurana ferro
Pouteria
sp.
Sapotaceae
Abiurana olho de veado
Pouteria
sp.
Sapotaceae
Abiurana roxa
Pouteria venosa
(Mart.) Baehni ssp.
Sapotaceae
Açaí
Euterpe precatoria
Mart.
Arecaceae
Acariquara branca
Geissospermum
sp.
Apocynaceae
Acariquara roxa
Mi
nquartia guianensis Aubl.
Olacaceae
Achichá
Sterculia
sp.
Sterculiaceae
Amapá
Brosimum
sp.
Moraceae
Amapá doce
Brosimum
sp.
Moraceae
Amapá roxo
Brosimum parinarioides
Ducke ssp.
parinarioides
Moraceae
Amarelinho
Pogonophora schomburgkiana Miers ex Ben
th.
Euphorbiaceae
Anani
Symphonia globulifera
L.
Clusiaceae
Andir
oba
Carapa guianensis
Aubl.
Meliaceae
Angelim pedra
Dinizia excelsa
Ducke
Mimosaceae
Angelim rajado
Zygia racemosa (Ducke) Barneby & J.W.Grimes
Mimosaceae
Anil
Miconia sp.
Melastomatacea
e
Apuí
Clusia
sp.
Clusiaceae
Arabá roxo
Swartzia
sp.
Fabaceae
Arabá vermelho
Swartzia
sp.
Fabaceae
Araçá
-
bravo
Calyptranthes
sp.,
Eugenia
sp.,
Marlierea
sp.,
Myrcia
sp.
Myrtaceae
Arraiera
-
branca
Conceveiba martiana
Baill.
Euphorbiaceae
Ata
-
brava
Dugu
etia stelechantha
(Diels) R.E.Fr.
Annonaceae
Azeitona
Myrcia
sp.
Myrtaceae
Bacaba
Oenocarpus bacaba
Mart.
Arecaceae
Bacuri
Garcinia madruno
(Kunth in H.B.K.)
Hammel
Clusiaceae
Bacuri jacaré
Lorostemon coelhoi
Paula
Clusiaceae
Biribá
Rollinia
sp.
Annon
aceae
Branquinha
Rinorea racemosa
(Mart. Et Zucc.) O. Katze.
Violaceae
Breu
Protium
sp.
Burseraceae
Breu branco
Hemicrepidospermum rhoifolium
Burseraceae
Breu de leite
Thyrsodium spruceanum
Benth.
Anacardiaceae
Breu manga
Trattinickia
sp.
Burseraceae
Breu peludo
Tetragastris unifoliolata
(Engl.) Cuart.
Burseraceae
Continua...
Anexo 1, Cont.
Nome Vulgar
Nome Científico
Família
Breu pitomba
Matayba
sp.
Burseraceae
Breu preto
Protium
sp.
Burseraceae
Breu
-
vermelho
Protium
sp.
Burseraceae
Buxux
u
canela de velho
Henriettea ramiflora
(Sw.) DC.
Melastomataceae
Buxux
u folha serrilhada
Miconia granulosa
(Bonpl.) Naudin
Melastomataceae
Buxux
u orelha de burro
Melastomataceae
Buriti
Mauritia flexuosa
L.f.
Arecaceae
Buritirana
Mauritiella aculeata
(K
unth) Burret
Arecaceae
Cacau
Theobroma cacao
L.
Sterculiaceae
Cacauí
Theobroma sylvestre
Mart.
Sterculiaceae
Cajuí folha grande
Anacardium spruceanum Benth. ex Engl.
Anacardiaceae
Capitiú
Siparuna
sp.
Monimiaceae
Capitiú folha grande
Siparuna guiane
nsis
Aubl.
Monimiaceae
Caraipé
Licania
sp.
Chrysobalanaceae
Caraiperana
Couepia
sp.
Chrysobalanaceae
Carapanaúba
Aspidosperma
sp.
Apocynaceae
Cardeiro
Scleronema micranthum
Ducke
Bombacaceae
Caroba
Jacaranda copaia
(Aubl.) D. Don.
Bignoniaceae
Ca
sca doce
Pradosia cochlearia
(Lecomte) T.D.Penn. ssp.
praealta
(Ducke) T.D.Penn.
Sapotaceae
Castanha de cotia
Casearia javitensis
H.B.K.
Flacourtiaceae
Castanha de galinha
Couepia longipendula
Pilg.
Chrysobalanaceae
Castanha de paca
Scleronema praecox
Ducke
Bombacaceae
Castanha do Brasil
Bertholletia excelsa
Humb. & Pompl.
Lecythidaceae
Castanha jacaré
Corythophora rimos
a W.A.Rodrigues ssp.
rimosa
Lecythidaceae
Castanha jarana
Lecythis
sp.
Lecythidaceae
Castanha jarana folha grande
Lecythis
sp.
L
ecythidaceae
Castanhola
Terminalia catappa
L.
Combretaceae
Chichuá
Maytenus guyanensis
Klotzsch
Celastraceae
Chiclete bravo
Micropholis
sp.
Sapotaceae
Copaíba
Copaifera multijuga
Hayne
Caesalpiniaceae
Coração de negro
Swartzia corrugata
Benth.
Fabace
ae
Coruminzeiro
Trema micrantha
(L.) Blume
Ulmaceae
Cumaru
Dypteryx
odorata
(Aubl.) Willd.
Fabaceae
Cumaru roxo
Dypteryx
sp.
Fabaceae
Cupiúba
Goupia glabra
Aubl.
Celastraceae
Cupuaçu
Theobroma grandiflorum
(Willd. ex Spreng.) K.Schum.
Sterculiaceae
Dima
Croton lanjouwensis
Jabl.
Euphorbiaceae
Embaúba benguê
Pourouma villosa
Trécul.
Cecropiaceae
Embaubarana
Pourouma
sp.
Cecropiaceae
Envira
Annona
sp.
Annonaceae
Envira amarela
Duguetia
sp.
Annonaceae
Envira amargosa
Duguetia trunciflora
Maas &
A.H.Gentry
Annonaceae
Continua....
Anexo 1, Cont.
Nome Vulgar
Nome Científico
Família
Envira bobó
Duguetia
sp.
Annonaceae
Envira fofa
Guatteria
sp.
Annonaceae
Envira pente de macaco
Apeiba
sp.
Tiliaceae
Envira
-
preta
Duguetia
sp.
Annonaceae
En
vira saraçará
Xylopia
sp.
Annonaceae
Envira surucucu
Bocageopsis multiflora
(Mart.) R.E.Fr.
Annonaceae
Envira taripucu
Xylopia spruceana
Benth. ex Spruce
Annonaceae
Envira vermelha
Guatteria
sp.
Annonaceae
Escorrega macaco
Peltogyne catingae
Ducke
C
aesalpiniaceae
Falsa rainha
Helianthostylis sprucei
Baill.
Moraceae
Falso angelim
Pithecellobium jupunba
(Willd.) Urb.
Mimosaceae
Fava amarela
Abarema jupunba
var.
jupunba
Mimosaceae
Fava arara tucupi
Parkia decussata
Ducke
Mimosaceae
Fava benguê
Par
kia nitida
Miquel
Mimosaceae
Fava camuzé
Balizia
sp.
Mimosaceae
Fava fofa
Mimosaceae
Fava folha fina
Stryphonodendron guianensis
(Aubl.) Benth
Mimosaceae
Fava orelha de macaco
Enterolobium schomburgkii
Benth
Mimosaceae
Fava pé de arara
Parkia multij
uga
Benth.
Mimosaceae
Faveira
Parkia
sp.
Mimosaceae
Figueira
Ficus
sp.
Moraceae
Freijó
Cordia
sp.
Boraginaceae
Freijó branco
Cordia
sp.
Boraginaceae
Fruta pão
Artocarpus incisus
(Thunb.) L. f.
Moraceae
Goiaba de anta
Bellucia
sp.
Melastomataceae
Goiaba de anta branca
Bellucia
sp.
Melastomataceae
Goiaba de anta vermelha
Bellucia
sp.
Melastomataceae
Goiabinha
Eugenia florida
DC.
Myrtaceae
Guariúba
Clarisia racemosa
Ruiz & Pav.
Moraceae
Inajá
Attalea maripa (Aubl.) Mart.
Arecaceae
Ingá bran
co
Inga
sp.
Mimosaceae
Inga cauliflora
Inga capitata
Desv.
Mimosaceae
Ingá copaíba
Zygia ramiflora
(F.Müeell.) Kosterm.
Mimosaceae
Ingá de arara
Stryphonodendron
sp.
Mimosaceae
Ingá ferro
Calliandra tenuiflora
Benth.,
Mimosaceae
Ingá peluda
Inga m
elinonis
Satot
Mimosaceae
Ingá vermelho
Inga
sp.
Mimosaceae
Ingá xixica
Inga gracilifolia
Ducke
Mimosaceae
Ingarana
Macrolobium
sp.
Caesalpiniaceae
Inharé
Helicostylis
sp.
Moraceae
Continua...
Anexo 1, Cont.
Nome Vulgar
Nome Científico
Família
I
taúba
Mezilaurus itauba
(Meissn.) Taubert ex Mez
Lauraceae
Jambo
Syzygium
sp.
Myrtaceae
Jaraí
Pouteria
sp.
Sapotaceae
Jatobá
Hymenaea
sp.
Caesalpiniaceae
Jenipapinho
Swartzia arborescens
(Aubl.) Pittier
Fabaceae
Jiboinha
Swartzia
sp.
Fabaceae
Jitó b
ranco
Trichilia
sp.
Meliaceae
Jitó vermelho
Guarea
sp.
Meliaceae
João mole
Neea
sp.
Nyctaginaceae
Lacre branco
Vismia
sp.
Clusiaceae
Lacre vermelho
Vismia guianensis
(Aubl.) Choisy
Clusiaceae
Leiteira
Brosimum
sp.
Moraceae
Limãozinho
Casearia man
ausensis
Sleumer
Flacourtiaceae
Louro amarelo
Aniba williamsii
O.C. Schmidt
Lauraceae
Louro aritu
Licaria
sp.
Lauraceae
Louro branco
Aiouea cf. grandifolia
van der Werff
Lauraceae
Louro chumbo
Aniba ferrea
Kubitzki
Lauraceae
Louro fofo
Licaria
sp.
La
uraceae
Louro gamela
Sextonia rubra
(Mez) van der Werff.
Lauraceae
Louro pirarucu
Licaria
sp.
Lauraceae
Louro preto
Ocotea
sp.
Lauraceae
Louro seda
Ocotea
sp.
Lauraceae
Louro vermelho
Licaria
sp.
Lauraceae
Macucu
Licania
sp.
Chrysobalanaceae
Mac
ucu
-
chiador
Licania
sp.
Chrysobalanaceae
Macucu de sangue
Aldina heterophylla
Spruce ex Benth.
Fabaceae
Macucu fofo
Licania sp
.
Chrysobalanaceae
Macucu murici
Vantanea parviflora
Lam.
Humiraceae
Mamãozinho
Mouriri
sp.
Memecylaceae
Mandioqueira lisa
Ruizterania
sp.
Vochysiaceae
Mandioqueira preta
Qualea
sp.,
Vochysia
sp.
Vochysiaceae
Mangueira
Mangifera indica
L.
Anacardiaceae
Maoeira
Erisma bicolor
Ducke
Vochysiaceae
Marupá
Simarouba amara
Aubl.
Simaroubaceae
Mata mata amarelo
Eschweilera cori
acea
(DC.) Mart. ex Berg.
Lecythidaceae
Mata pau
Clusia sp.
Clusiaceae
Mirindiba
Glycydendron amazonicum
Ducke
Euphorbiaceae
Moela de Mutum
Lacunaria
sp.
Quiinaceae
Morototó
Schefflera morototoni
(Aubl.) Frodin
Araliaceae
Mucurão
Amphirrhox longifolia
Spreng.
Violaceae
Continua...
Anexo 1, Cont.
Nome Vulgar
Nome Científico
Família
Muiracatiara
Astronium lecointei
Ducke
Anacardiaceae
Muirajibóia amarela
Swartzia
sp.
Fabaceae
Muirajibóia jurumum
Swartzia
sp.
Fabaceae
Muirajibóia preta
Bocoa vir
idiflora
(Ducke) R.S.Cowan
Fabaceae
Muirapiranga folha grande
Eperua glabriflora
(Ducke) R.S.Cowan
Caesalpiniaceae
Muirapiranga folha miúda
Eperua duckeana
R.S.Cowan
Caesalpiniaceae
Muirapuama
Pthychopetalum olacoides
Olacaceae
Muiratinga
Maquira calophylla
(Poepp.& Endl.) C.C.Berg.
Moraceae
Muiraximbé
Amaioua
sp.,
Duroia
sp.
Rubiaceae
Munguba
Eriotheca globosa
(Aubl.) Robyns
Bombacaceae
Murici
Byrsonima
sp.
Malpighiaceae
Murici da mata
Byrsonima
sp.
Malpighiaceae
Murici de campina
Byrsonima
sp.
Ma
lpighiaceae
Murta
Myrcia
sp.
Myrtaceae
Murta da mata
Myrcia lanceolata
Camb.
Myrtaceae
Mururé
Brosimum acutifolium
Huber
Moraceae
Paxiúba
Socratea exorrhiza
(Mart.) H.Wendl.
Arecaceae
Paxiubinha
Iriartella setigera
(Mart.) H.Wendl.
Arecaceae
Pajurazinho
Couepia
sp.
Chrysobalanaceae
Papo de mutum
Quina
sp.
Quiinaceae
Patauá
Oenocarpus bataua
Mart.
Arecaceae
Pau canela
Anisophyllea manausensis
Pires &
W.A.Rodrigues
Anisophylleaceae
Pau marfim
Agonandra sylvatica
Ducke
Opiliaceae
Pau pombo
T
apirira guianensis
Aubl.
Anacardiaceae
Pau rainha
Brosimum rubescens
Taub.
Moraceae
Pau tanino
Maquira sclerophylla
(Ducke) C.C.Berg
Moraceae
Pepino da mata
Ambelania acida
Aubl.
Apocynaceae
Periquiteira
Laetia
sp.
Flacourtiaceae
Periquiteira amarela
Laetia procera
(Poepp.) Eichler
Flacourtiaceae
Periquiteira roxa
Laetia
sp.
Flacourtiaceae
Piabinha
Ryania
sp.
Flacourtiaceae
Piabinha roxa
Ryania
sp.
Flacourtiaceae
Pimenta de nambu
Erythroxylum citrifolium
A.St.
-
Hil.
Erythroxylaceae
Piquiá marfim
As
pidosperma obscurinervium
Azambuja
Apocynaceae
Piquiarana
Caryocar glabrum
(Aubl.) Pers.
Caryocaraceae
Pitomba da mata
Cupania
sp.
Sapindaceae
Pupunha brava
Syagrus inajai
(Spruce) Becc.
Arecaceae
Pupunharana
Duckeodendron cestroides
Kuhlm.
Duckeodend
raceae
Quaruba branca
Erisma
sp.
Vochysiaceae
Quaruba Vermelha
Erisma
sp.
Vochysiaceae
Quarubarana
Erisma uncinatum
Warm.
Vochysiaceae
Continua...
Anexo 1, Cont.
Nome Vulgar
Nome Científico
Família
Ripeiro branco
Eschweilera
sp.
Lecythidaceae
Ripeiro vermelho
Corythophora alta
R. Knuth
Lecythidaceae
Rosada brava
Micropholis
sp.
Sapotaceae
Sacaca brava
Croton
sp.
Euphorbiaceae
Sapateiro
Tovomita
sp.
Clusiaceae
Sapota
Chromolucuma
sp.
Sapotaceae
Seringa vermelha
Hevea guianensis
Aubl.
Eu
phorbiaceae
Seringarana
Micranda spruceana
(Baill.) R.E.Schultes
Euphorbiaceae
Sorva da mata
Couma macrocarpa
Barb. Rodr.
Apocynaceae
Sorvão
Couma guianensis
Aubl.
Apocynaceae
Sorvinha
Couma utilis
(Mart.) Müll. Arg.
Apocynaceae
Sucuú
ba
Himatanthus
s
p.
Apocynaceae
Sucupira amarela
Vatairea paraensis
Ducke
Fabaceae
Sucupira chorona
Diplotropsis triloba
Gleason
Fabaceae
Sucupira preta
Andira
sp.
Fabaceae
Sucupira vermelha
Hymenolobium heterocarpum
Ducke
Fabaceae
Supiá
Alchorneopsis floribunda
(Ben
th.) Müll. Arg.
Euphorbiaceae
Supiarana
Alchornea discolor
Klotzsch
Euphorbiaceae
Taboquinha
Faramea capillipes
Müll.Arg.
Rubiaceae
Tachi preto
Sclerobium setiferum
Ducke
Caesalpiniaceae
Tachi vermelho
Tachigali
sp.
Caesalpiniaceae
Tanimbuca
Buchenav
ia
sp.
Combretaceae
Taperebá
Spondias monbin
L.
Anacardiaceae
Tapura
Tapura
sp.
Dichapetalaceae
Taquari branco
Mabea
sp.
Euphorbiaceae
Taquari vermelho
Mabea
sp.
Euphorbiaceae
Tarumã
Vitex sprucei
Briq.
Verbenaceae
Tarumã branco
Vitex
sp.
Verbe
naceae
Tauari
Couratari
sp.
Lecythidaceae
Tauari de cachimbo
Cariniana micrantha
Ducke
Lecythidaceae
Tento
Ormosia grossa Rudd
Fabaceae
Tento azul
Ormosia sp.
Fabaceae
Tinteira
Miconia
sp.
Melastomataceae
Tucumã
Astrocaryum aculeatum
G. Mey.
Arecac
eae
Ucuquirana
Chrysophyllum
sp.
Sapotaceae
Ucuuba
Iryanthera sp.
Myristicaceae
Ucuuba branca
Virola
sp.
Myristicaceae
Ucuuba peluda folha grande
Virola
sp.
Myristicaceae
Ucuuba preta
Virola
sp.
Myristicaceae
Ucuuba punã
Iryanthera
sp.
Myristicace
ae
Ucuuba vermelha
Virola
sp.
Myristicaceae
Continua...
Anexo 1, Cont.
Nome Vulgar
Nome Científico
Família
Urucu bravo
Croton draconoides
Müll. Arg.
Euphorbiaceae
Urucurana
Sloanea
sp.
Elaeocarpaceae
Urucurana cacau
Lueheopsis rosea
(Ducke) Bur
ret
Tiliaceae
Uxi amarelo
Endopleura uchi
(Huber) Cuatrec.
Humiraceae
Uxi de cotia
Casearia sp.
Flacourtiaceae
Uxi de morcego
Ouratea
sp.
Ochnaceae
Uxi preto
Vantanea
sp.
Humiraceae
Uxirana
Sacoglotis
sp.
Humiraceae
Vassoureiro
Drypetes variabilis
Uittien
Euphorbiaceae
Violeta
Peltogyne excelsa
Ducke
Caesalpiniaceae
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