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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE AGRONOMIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
A INFLUÊNCIA DA RESTRIÇÃO DA ÁGUA OU DA
RAÇÃO DURANTE A FASE
PRÉ-INICIAL NO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE
LISIANE FERNANDES SOARES
Zootecnista/UFSM
Tese apresentada como um dos requisitos à obtenção do Grau de Doutor em
Zootecnia
Área de Concentração Produção Animal
Porto Alegre (RS), Brasil
Junho de 2005
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AGRADECIMENTOS
Aos professores Antônio Mário Penz Júnior e Andréa Machado
Leal Ribeiro pelo apoio, confiança e todo aprendizado transmitido.
Ao meu marido, André Brugnara Soares, pelo amor dedicado.
Aos grandes amigos e colegas do LEZO, especialmente Lilian e
Luciano, pela ajuda e amizade, nos momentos de muito trabalho e naqueles
também de descontração.
Aos bolsistas que colaboraram para a realização do trabalho,
impossível de acontecer sem a ajuda deles.
A minha família de Porto Alegre (Ignês, Nilo e Caroline) pelo
companheirismo e apoio dedicados nesse período em que moramos juntos.
A todos os amigos e parentes que, de alguma forma, torceram a
ainda torcem pelo meu sucesso.
Muito obrigada.
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A INFLUÊNCIA DA RESTRIÇÃO DA ÁGUA E DA RAÇÃO DURANTE A
FASE PRÉ-INICIAL NO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE
1
Autora: Lisiane Fernandes Soares
Orientador: Antônio Mário Penz Júnior
Co-orientadora: Andréa Machado Leal Ribeiro
1.1.1.1
1.1.1.2 RESUMO
Dois experimentos foram conduzidos para avaliar a influência da
restrição de água e da ração, durante a fase pré-inicial no desempenho de
frangos de corte e no desenvolvimento de seus órgãos. No Experimento
um foram utilizados 480 pintos machos da linhagem Ross distribuídos em
cinco níveis de restrição de água (0, 10, 20, 30 e 40%) do primeiro dia até
aos sete dias de idade. As aves receberam dieta basal à vontade e foram
mantidas em temperatura de conforto térmico até 42 dias. Foram
observadas reduções lineares no desempenho até os 14 dias. Após esse
período foi verificado crescimento compensatório dos frangos. No entanto,
não houve diferença de peso dos frangos aos 42 dias de idade. Aos sete
dias foi observada redução linear de peso fresco do coração, fígado,
moela e intestino. O percentual de hematócrito sanguíneo aumentou aos
sete dias de idade, linearmente com o aumento da restrição hídrica. O
número de vilosidades foi aumentado linearmente com a restrição. No
Experimento dois foram utilizados 480 pintos machos da linhagem Ross
distribuídos em cinco níveis de restrição quantitativa de ração (0, 10, 20,
30 e 40%) do primeiro dia até aos sete dias de idade. Esses animais
receberam água a vontade. Foi observado crescimento acelerado no
desempenho e no desenvolvimento dos órgãos (coração, fígado, intestinos
e moela) dos frangos de corte. As aves conseguiram recuperar o
desempenho mais cedo do que no experimento de restrição de água. O
percentual de hematócrito foi alterado apenas aos três dias de idade,
sendo maior com o aumento da restrição alimentar. Em ambos os
experimentos não houve influência das restrições na uniformidade do lote
e no rendimento de carcaça. O fornecimento de água foi mais importante
que o fornecimento de ração conforme os resultados obtidos em ambos
experimentos.
1
Tese de Doutorado em Zootecnia – Produção Animal, Faculdade de
Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS,
(119p.). Junho de 2005.
THE WATER AND RATION RESTRICTION INFLUENCE DURING PRE-
STARTER PERIOD UNDER BROILER PERFORMANCE
1
Author: Lisiane Fernandes Soares
Adviser: Antônio Mário Penz Júnior
Co-adviser: Andréa Machado Leal Ribeiro
1.1.1.3 ABSTRACT
Two experiments were conducted to evaluate the water and ration restriction
influence over the pre-starter period under the broilers performance and their
organs development. In the trial one was utilized 480 chicks males Ross
spread in five levels of water restriction (0, 10, 20, 30 and 40%) from first day
to seven days old. The broilers received ad libitum basal diet and were kept in
comfortable temperature condition, until 42 days old. It was observed linear
reductions in the performance until 14 days old. After this period was verified
compensatory growing of the broilers. But were not difference in the weight
broilers in the 42 days old. In the seven days old it was observed linear
reduction of the heart weight, liver, gizzard and intestine. The blood
hematocrit percentage increased in the seven days old, linearly with the
increase of the water restriction. The villus number was increased linearly
according to water restriction. In the trial two were utilized 480 chicks males
Ross spread in five levels of the ration quantitative restriction (0, 10, 20, 30
and 40%) from first to seven days old. These animals received ad libitum
water. It was observed accelerated growing in the performance and the
organs development (heart, liver, intestine and gizzard) of the broilers. This
broilers reached recover the performance earlier than the water restriction
water. The hematocrit percentage was altered only in three days old and was
bigger with the increased feed restriction. In the both experiments it was not
influence of the restrictions under the uniformness of group and carcass yield.
The water provide was more important than the ration provide according to
the results obtained in both experiments.
1
Doctoral Thesis in Animal Science, Faculdade de Agronomia, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, (119 p.). June, 2005.
SUMÁRIO
Página
CAPÍTULO 1
1. INTRODUÇÃO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................. 1
1.1 Restrição hídrica......................................................................... 5
1.2 Restrição alimentar e hídrica e desenvolvimento do sistema
digestório...............................................................................................
8
1.3 Restrição alimentar e hídrica no desempenho e rendimento de
abate......................................................................................................
10
1.3.1. Desempenho............................................................................ 10
1.3.2 Rendimento de carcaça e de cortes comerciais....................... 12
1.3.3. Restrição alimentar e crescimento acelerado.......................... 14
1.4. Restrição alimentar e hídrica e parâmetros sanguíneos -
hematócrito........................................................................................
17
CAPÍTULO 2 - INFLUÊNCIA DA RESTRIÇÃO HÍDRICA, DURANTE
A FASE PRÉ-INICIAL, NO DESEMPENHO DE FRANGOS DE
CORTE..............................................................................................
19
2.1. Introdução ...................................................................................... 19
2.2. Material e métodos......................................................................... 21
2.3. Resultados e discussão ................................................................. 27
2.3.1. Desempenho.......................................................................... 27
2.3.2. Coeficientes de variação do peso corporal............................ 36
2.3.3. Rendimentos de abate........................................................... 37
2.3.4. Hematócrito............................................................................ 38
2.3.5. Peso dos Órgãos................................................................... 40
2.3.5.1. Coração............................................................................ 40
2.3.5.2. Fígado + Vesícula............................................................. 41
2.3.5.3. Intestino............................................................................ 42
2.3.5.4. Moela............................................................................... 44
2.3.6. Avaliação Histológica............................................................. 45
2.3.7. Fotografias em Microscopia Eletrônica.................................. 48
2.4.Conclusões ............................................................................... 50
CAPÍTULO 3 - EFEITO DA RESTRIÇÃO ALIMENTAR, NA FASE
PRÉ-INICIAL, NO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE.......
51
3.1. Introdução ............................................................................... 51
3.2. Material e métodos................................................................ 52
3.3. Resultados e discussão...................................................... 58
3.3.1. Desempenho............................................................................. 58
3.3.2. Coeficientes de variação do peso corporal............................... 66
3.3.3. Rendimentos de abate.............................................................. 66
3.3.4. Hematócrito............................................................................... 68
3.3.5. Peso dos Órgãos...................................................................... 70
3.3.5.1. Coração............................................................................... 69
3.3.5.2. Fígado + vesícula............................................................... 70
3.3.5.3. Intestino.............................................................................. 71
3.3.5.4. Moela.................................................................................. 72
3.3.5.5. Avaliação Histológica.......................................................... 73
3.3.6. Fotografias em Microscopia Eletrônica.................................... 75
3.4. Conclusão....................................................................................... 77
CAPÍTULO 4...................................................................................... 78
4.1. Considerações finais....................................................................... 78
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................... 80
6. APÊNDICES...................................................................................... 88
7. VITA................................................................................................... 121
RELAÇÃO DE TABELAS
Página
Capítulo 2
1. Consumo médio de água do lote padrão, usados como referência no
experimento de restrição hídrica.......................................................... 22
2. Consumo hídrico (CH), consumo de ração (CR), ganho de peso
(GP), conversão alimentar (CA) e peso corporal (PC) dos frangos de
corte submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na
primeira semana, durante os primeiros sete dias de experimento....... 28
3. Consumo hídrico (CH), consumo de ração (CR), ganho de peso
(GP), conversão alimentar (CA) e peso corporal (PC) dos frangos de
corte submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana, dos oito aos 14 dias de experimento..................................... 31
4. Consumo hídrico (CH), consumo de ração (CR), ganho de peso
(GP), conversão alimentar (CA) e peso corporal (PC) dos frangos de
corte submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana, durante os primeiros 21 dias de experimento........................ 33
5. Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar
(CA) e peso corporal (PC) dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição hídrica, na primeira semana, no período de
22 a 42 dias de experimento................................................................
35
6. Coeficientes de variação, por período, do peso corporal dos frangos
de corte submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica, no
período de 1 a 21 dias de experimento................................................ 37
7. Rendimento (%) das partes em relação à carcaça dos frangos de
corte submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida....................................................................................
38
8. Percentual de hematócrito sanguíneo, dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida.....................................................................................
40
9. Peso fresco do coração dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida................
41
10. Peso fresco do fígado+vesícula dos frangos de corte submetidos a
níveis crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida.....
42
11. Peso fresco do intestino dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida................
44
12. Peso fresco da moela dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida................
45
13. Número e altura de vilosidades e profundidade de criptas dos
pintainhos de um dia de idade..............................................................
45
14. Número de vilosidades intestinais dos frangos de corte submetidos
a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida
46
15. Altura (mm) das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida.....................................................................................
47
16. Profundidade de criptas intestinais dos frangos de corte submetidos
a níveis crescentes de restrição hídrica................................................
48
CAPÍTULO 3.............................................................................................
1. Consumo médio de ração do lote padrão, usados como referência no
experimento.....................................................................................
53
2. Consumo de ração (CR), consumo hídrico (CH), peso corporal (PC),
ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na primeira
semana de vida, durante os primeiros sete dias de
experimento..........................................................................................
60
3. Consumo de ração (CR), consumo hídrico (CH), peso corporal (PC),
ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) dos frangos de
corte submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na
primeira semana de vida, dos 8 aos 14 dias de experimento...............
62
4. Consumo de ração (CR), consumo hídrico (CH), peso corporal (PC),
ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) dos frangos de
corte submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na
primeira semana de vida, durante os primeiros 21 dias de
experimento..........................................................................................
64
5. Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar
(CA) e peso corporal (PC) dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição alimentar na primeira semana de vida, dos
22 aos 42 dias de experimento.............................................................
65
6. Coeficientes de variação, por período, do peso corporal dos frangos
de corte submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na
primeira semana de vida.......................................................................
66
7. Rendimento (%) das partes da carcaça dos frangos de corte
submetido a níveis crescentes de restrição alimentar na primeira
semana de vida.....................................................................................
68
8. Percentual de hematócrito sanguíneo, dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na primeira
semana de vida.....................................................................................
69
9. Peso fresco do coração dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição alimentar.........................................................
70
10. Peso fresco do fígado+vesícula dos frangos de corte submetidos a
níveis crescentes de restrição alimentar na primeira semana de vida
70
11. Peso fresco dos intestinos dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição alimentar na primeira semana de vida............
71
12. Peso fresco da moela dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição alimentar na primeira semana de vida............
72
13. Número, altura de vilosidades e profundidade de criptas dos pintos
de um dia de idade...............................................................................
73
14. Tabela 30: Número de vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar........................
74
15. Altura (mm) das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar........................
75
16. Profundidade de criptas intestinais(mm) dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar........................
75
RELAÇÃO DE FIGURAS
Página
Capítulo 2
1- Curvas de regressão entre consumo de água e sua relação com o
peso corporal aos sete dias, consumo de ração e ganho de peso dos
frangos de corte submetidos aos níveis crescentes de restrição
hídrica na primeira semana, durante os primeiros sete dias de
experimento.......................................................................................... 29
2- Curvas de regressão do consumo de água, peso corporal aos 14
dias, consumo de ração e ganho de peso dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana, durante os oito aos 14 dias de experimento.......................... 31
3- Curva de regressão da conversão alimentar dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana , durante os oito aos 14 dias de experimento......................... 32
4- Curva de regressão do consumo de ração dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana, nos primeiros 21 dias de experimento................................... 33
5- Curva de regressão da conversão alimentar dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana, nos primeiros 21 dias de experimento...................................
34
6- Curva de regressão da conversão alimentar dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana, dos 22 aos 42 dias de experimento.......................................
35
7- Evolução das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida..................................................................................
49
Capítulo 3
1- Curvas de regressão do peso corporal, consumo de ração e ganho
de peso dos frangos de corte submetidos aos níveis crescentes de
restrição alimentar na primeira semana, nos primeiros sete dias de
experimento..........................................................................................
61
2- Curvas de regressão do peso corporal aos 14 dias e ganho de peso
dos 8 aos 14 dias, dos frangos de corte submetidos aos níveis
crescentes de restrição alimentar na primeira semana........................
63
3- Curvas de regressão do peso corporal aos 14 dias, ganho de peso e
consumo de ração de 1 a 21 dias, dos frangos de corte submetidos
aos níveis crescentes de restrição alimentar na primeira semana.......
64
4- Evolução das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição alimentar na primeira
semana de vida....................................................................................
76
CAPÍTULO 1
2 INTRODUÇÃO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Atualmente muita atenção tem sido dada ao tempo em que o
alimento demora a ser fornecido aos frangos logo após a eclosão. O
fornecimento de nutrientes, através do saco vitelino, muitas vezes não é
suficiente para sustentar o crescimento dos frangos após a eclosão
(Gonzáles et al. 2003), tornando o nível de consumo de alimento, o mais
precoce possível, um fator básico e importante para determinar a taxa de
crescimento e a composição corporal dos frangos através de suas fases de
vida (Richards, 2003).
A interação entre o crescimento intestinal, as funções digestivas e
a dieta é crítica durante o período pós-eclosão, quando os frangos são
privados de alimento (Uni et al.,1999). Na primeira semana de vida dos
frangos o maior crescimento ocorre no sistema gastrintestinal. Aves
submetidas à restrição alimentar nesta fase apresentam mudanças no
desenvolvimento do intestino, representadas muitas vezes pela diminuição
do tamanho do intestino delgado, da área de vilosidades e do tamanho da
cripta (Sklan, 2001).
O estudo de Maiorka et al. (2003) confirmou que a ausência de
estímulo físico, causado pelo alimento no lúmen intestinal e de nutrientes
específicos, bem como da água, pode ser capaz de provocar mudanças na
morfologia intestinal.
A restrição, seja alimentar ou hídrica, é sempre vista como uma
influência negativa no crescimento dos frangos. No entanto, as restrições,
por um curto espaço de tempo, e em uma fase que permita a recuperação
dos frangos, tem resultado em um fenômeno chamado crescimento
acelerado, que contribui para melhores resultados econômicos na criação.
Isto ocorre provavelmente pela redução nas exigências de energia de
manutenção durante a restrição alimentar (Plavnik & Hurvitz, 1985). Ainda
assim, existe certa inconsistência nos resultados de vários pesquisadores,
principalmente quanto ao consumo de ração e a existência ou não do
crescimento acelerado.
A seleção genética permitiu um rápido crescimento das aves,
reduzindo o seu tempo de criação até o abate. Contudo, algumas
desvantagens também apareceram como o aumento da deposição de
gordura abdominal, maior incidência de problemas de pernas e a síndrome
de morte súbita. A restrição alimentar, nesta visão, pode resultar em uma
melhor utilização de nutrientes e contribuir para uma redução de gordura,
sem alterar o peso final das aves (Lippens et al. 2000). Os mesmos autores
também sugeriram que a restrição branda do consumo de ração na primeira
semana de idade pode ser responsável pela redução de mortalidade.
Entretanto, Nir et al. (1996) ressaltaram que a escassez ou abundância de
alimento ocorre acompanhada de mecanismos adaptativos no
comportamento alimentar, no crescimento e nas mudanças metabólicas.
O objetivo deste trabalho foi o de estudar a influência de diferentes
níveis de restrição hídrica e alimentar, durante a primeira semana de vida, no
desempenho e na morfologia intestinal de frangos de corte abatidos aos 42
dias de idade e a relação entre a restrição de água ou ração, na ingestão
desses elementos durante a fase restrita e de recuperação.
O início do ciclo produtivo dos frangos torna-se importante para
determinar seu crescimento futuro. Nesta idade, qualquer deficiência no
fornecimento de nutrientes pode ser crucial para seu posterior
desenvolvimento.
A água representa cerca de 70% do peso corporal. Deste total, 70% é
encontrada no interior das células e 30% é encontrada no fluido extracelular,
ao redor das células e no sangue (Leeson & Summers, 1997). De acordo
com Nilipour & Butcher (1998), frangos sem acesso a água, até mesmo por
poucas horas, especialmente em ambientes quentes, paralisam o
crescimento e podem apresentar maior susceptibilidade às doenças.
Se por um lado a evolução genética produziu frangos mais precoces,
por outro ela trouxe alguns problemas metabólicos decorridos deste rápido
crescimento. Muitos estudos têm avaliado a restrição alimentar em frangos
com a intenção de identificar os efeitos sobre a conversão alimentar, o peso
e a composição de carcaça e a possibilidade de reduzir a mortalidade devido
às desordens ligadas à formação do esqueleto ou por doenças metabólicas
(Yu & Robinson, 1992). Entretanto, estes programas de restrição alimentar
têm produzido respostas contraditórias (Yu & Robinson, 1992; Palo et al.,
1995a).
A redução de custos, promovida pela restrição alimentar, é um dos
pontos favoráveis ao uso desta técnica, quando a eficiência alimentar se
apresenta superior, sem, no entanto, promover redução no peso de abate
dos frangos, tornando a produção mais rentável economicamente. Fontana et
al. (1993), através de uma série de experimentos, verificaram que uma
restrição alimentar no começo de vida dos frangos pode reduzir em até 22%
o consumo de dieta inicial, podendo gerar um impacto nos custos de
produção, haja vista que esta é uma das dietas mais caras da criação.
A grande variação encontrada na literatura referente à restrição
alimentar ocorre devido aos fatores que influenciam as respostas dos
animais à restrição precoce. Entre eles, estão incluídas a natureza, o tempo,
a severidade e a duração da restrição, bem como fatores genéticos como o
sexo e a linhagem (Lippens et al., 2000).
Baseado nesta problemática, atualmente existe um grande
interesse em fazer o uso da restrição alimentar para tentar modificar os
padrões de crescimento dos frangos e reduzir suas exigências nutricionais de
mantença, melhorando assim a eficiência alimentar (Urdaneta-Rincon &
Leeson, 2002).
2.1 Restrição hídrica
Em frangos de corte, é possível estimar a ingestão de água em
função da ingestão de alimento. Na prática, uma regra para consumo de
água é que ela é o dobro do consumo de ração (NRC, 1994). Por outro lado,
o turnover da água pode ser mais longo, uma vez que os tecidos
responsáveis pela excreção podem reabsorver a água, de acordo com a
necessidade do animal (Lloyd et al, 1978).
Nas aves, a sede é induzida através de três mecanismos básicos que
são a desidratação celular, a desidratação extracelular e o sistema renina-
angiotensina (Macari, 1995). O centro da sede é controlado pelo hipotálamo,
através de receptores osmóticos (Larbier & Leclercq, 1994). Os
osmorreceptores detectam alterações na osmolaridade do plasma
sangüíneo. A redução no volume do plasma sanguíneo implica em um
aumento de sua osmolaridade. Nesta redução, a Angiotensina II é
sintetizada, induzindo a vasoconstrição e o animal a beber (Bailey, 1999). O
consumo de água pode ser influenciado por diferentes fatores, entre eles o
nível de sódio, de proteína e de temperatura (Larbier & Leclercq, 1994).
Além dos efeitos diretos da deficiência hídrica, devem ser
considerados os indiretos, que também influenciarão no desempenho. Por
exemplo, o temperamento dos animais, quando em restrição de água, torna-
se mais irritável e, em muitos casos, eles ficam com comportamento
agressivo (Lloyd et al., 1978). Quando a água volta a ser fornecida para os
animais em restrição, eles procuram ingerir o volume máximo de água
permitida pelo seu limite físico (Brooks, 1994).
Bennet & Leeson (1989) estudaram, em dois experimentos, a
restrição de água em frangos alimentados no sistema skip-a-day. No primeiro
experimento as aves alimentadas no sistema skip-a-day receberam 4 horas
diárias de restrição de água ou 4 horas de restrição apenas nos dias de
alimentação. No segundo experimento as aves receberam igualmente 4
horas diárias de restrição (skip-a-day) ou fornecimento de água à vontade.
Os resultados registraram que as aves beberam mais água nos dias em que
a ração foi fornecida. O consumo de água das aves alimentadas no sistema
skip-a-day foi menor em relação às aves alimentadas diariamente com livre
acesso à água. Quando foi liberado o consumo de água à vontade, as aves
do sistema skip-a-day beberam mais água do que aquelas que vinham sendo
alimentadas diariamente, indicando que os animais tentaram recuperar seu
consumo de água. Os autores ressaltaram que a principal influência do
sistema skip-a-day parece ser no padrão de consumo de água e não sobre o
total de água ingerida. O consumo de água nestes casos não influenciou o
crescimento das aves.
2.2 Restrição alimentar e hídrica e desenvolvimento do
sistema digestório
A eficiência de utilização do saco vitelino pelos frangos, logo após
a eclosão, é alterada pela presença ou não de alimento disponível. Quando o
alimento não é fornecido precocemente, o saco vitelino passa a ser a
principal fonte de nutrientes, não apenas de energia. Em contrapartida, a
restrição alimentar retarda o desenvolvimento do trato gastrintestinal,
prejudicando o crescimento animal. No entanto, a utilização do saco vitelino
pelas aves sem alimento pode ser igual àquela com alimento disponível
(Gonzáles et al., 2003).
Apesar do intestino apresentar provável subdesenvolvimento
quando não ocorre o fornecimento precoce de alimento, outros órgãos, que
estão associados ao fornecimento de nutrientes, podem apresentar maior
crescimento. Susbilla et al. (1994) aplicaram restrição alimentar de 50 e 75%
em frangos dos 5 aos 7 dias de idade. Os resultados demonstraram que
alguns órgãos (fígado, coração, pulmões e rins) tiveram seu crescimento
estimulado pela restrição de até 50%, contribuindo assim para a ocorrência
do crescimento acelerado, observado nos animais no final do experimento
(39 dias de idade). Lawrence & Fowler (2002) explicaram que os tecidos
viscerais possuem uma maior capacidade de redução de tamanho em
condições de subnutrição, reduzindo assim suas atividades metabólicas,
quando comparados com os tecidos da carcaça. Como exemplo, citaram que
no fígado e no intestino qualquer período de subnutrição pode ser
imediatamente observado com uma redução correspondente.
Furlan et al. (2001) mostraram em seu estudo que o peso relativo
da moela dos frangos que sofreram restrição alimentar (40%) foi
significativamente maior ao final do período de restrição. Passados 28 dias
do final da restrição, os pesos de moela se igualaram. Estes dados sugerem
que frangos de corte, submetidos à restrição alimentar, após o acesso à
vontade ao alimento, direcionam nutrientes para o crescimento dos órgãos
relacionados à digestão, para obter um melhor aproveitamento dos alimentos
e de crescimento futuro.
A restrição alimentar de 7 a 14 dias de idade em frangos de corte,
realizadas por Palo et al. (1995a), gerou resultados em que os pesos
absolutos do fígado, do pâncreas, do proventrículo, da moela e do intestino
delgado dos animais controle foram maiores aos 14 dias. Entretanto, aos 48
dias não houve diferença entre os frangos dos diferentes tratamentos. Nos
órgãos, a diferença de peso mais pronunciada foi a do fígado.
As várias adaptações ocorridas no metabolismo do frango jovem
em restrição alimentar incluem maior retenção da digesta no do trato
gastrintestinal para aumentar o fornecimento de nutrientes durante o período
de privação alimentar; aumento da lipogênese hepática e síntese de
glicogênio durante o ciclo de alimentação; diminuição de perda de calor
durante a restrição (Nir et al., 1996). Além destes mecanismos, numerosos
hormônios estão direta ou indiretamente envolvidos no metabolismo de
resposta à restrição. Hiperinsulinemia, aumento do nível plasmático do
hormônio do crescimento, triiodotironina, tiroxina e prolactina plasmática têm
sido observados após a reintrodução normal de alimento. Nir et al. (1996)
concluíram que as alterações hormonais induzidas pela restrição contribuem
com uma situação metabólica que pode mudar a imunocompetência do
frango.
O desenvolvimento do trato gastrintestinal está diretamente
relacionado ao consumo de alimento (Maiorka, et al. (2003). Gonzáles et al.
(2003) observaram em seus estudos que frangos selecionados para rápido
crescimento dependem do fornecimento de nutrientes exógenos, além dos
fornecidos pelo saco vitelino, logo após a sua eclosão. Caso contrário, o
desenvolvimento e a função do trato gastrintestinal (principalmente duodeno
e jejuno) ficam prejudicados. A mucosa intestinal está estruturalmente
desenvolvida no momento da eclosão e cresce rapidamente com a idade dos
frangos. Este crescimento vem acompanhado por proliferação celular,
hipertrofia celular e aumento da taxa de migração. A taxa de proliferação
celular atinge o pico aos 7 dias, enquanto que a taxa de migração celular
atinge o pico aos 14 dias (Iji et al., 2001).
Ao eclodir, as criptas do intestino delgado do frango de corte
possuem poucas células e a sua invaginação não é completa através do
intestino. Porém, cerca de 48h após a eclosão, a invaginação das criptas
está completa em todos os segmentos (Geyra et al., 2001a). A granulometria
(Shamoto & Yamauchi, 2000), o tipo da dieta, a fonte de proteína (Bertol et
al., 2000) e os reguladores hormonais (Maiorka, 2001) também podem
causar alterações na mucosa intestinal. Os enterócitos estão continuamente
se dividindo e diferenciando nas criptas intestinais e migram, ao longo dos
vilos, até ocorrer a descamação no ápice dos vilos (Moran, 1982).
Maiorka et al. (2001) encontraram alterações substanciais na
mucosa do trato digestório de frangos de corte submetidos a jejum hídrico,
no que diz respeito à estrutura das vilosidades. A mucosa intestinal das aves
que ficaram em jejum hídrico e sólido, ficou bastante danificada quando
comparada com a das aves alimentadas normalmente. Porém, as alterações
rapidamente desapareceram, quando as aves foram rehidratadas e
realimentadas (Bruno & Macari, 2002).
Segundo Uni et al. (2001), o desenvolvimento do intestino delgado
acontece por um processo rápido e ocorre entre 6 e 10 dias de idade dos
frangos. O crescimento das vilosidades é quase que completo no 7° dia,
enquanto que no jejuno e no íleo o desenvolvimento continua até o 14° dia
de idade. No entanto, Geyra et al. (2001b) mostraram que mesmo aves
adultas (de postura), recebendo jejum por três dias, apresentaram redução
no tamanho de seus vilos duodenais durante este período.
Da mesma forma, Shamoto & Yamauchi (2000) verificaram redução no
tamanho das vilosidades duodenais em poedeiras com 45 dias, quando
submetidas à restrição alimentar. Também observaram uma recuperação nas
alterações das vilosidades após as aves terem recebido alimento por três
dias.
2.3 Restrição alimentar e hídrica no desempenho e
rendimento de abate
2.3.1 Desempenho
Fontana et al. (1993) realizaram uma série de experimentos com
restrição qualitativa de energia na dieta de frangos de corte dos 7 aos 14 dias
de idade. As aves restritas tiveram peso corporais inferiores, quando
comparadas com aquelas que foram alimentadas à vontade. Estes
resultados discordam dos de Plavnik & Hurwitz (1988) que relataram pesos
corporais finais iguais (2533 e 2560g aos 56 dias), entre animais restritos ou
não, em uma fase inicial de vida. De acordo com a conversão alimentar aos
42 dias, os frangos que foram restritos tiveram uma melhor conversão (1,89 x
2,03) apesar de necessitarem de dois dias a mais para chegarem ao peso de
abate.
Palo et al. (1995a) restringiram o consumo de alimento de frangos
dos 7 aos 14 dias de idade e compararam, até os 48 dias de idade, o
consumo de alimentos de frangos que receberam alimento à vontade durante
todo o período. Os pesos das aves restritas ficaram 49% inferior no 14º dia e
10% inferior no 48º dia, quando comparados com os pesos das aves não
restritas. Após receberem alimento à vontade, os animais restritos tiveram
uma ingestão 20% inferior àquela dos animais alimentados à vontade, porém
a eficiência de ganho foi superior. Não houve efeito entre os tratamentos na
percentagem relativa do peito ou da gordura. Também não houve diferença
entre os tratamentos na porcentagem da gordura total da carcaça, da
proteína bruta, das cinzas e da matéria seca. Usando o mesmo período de
restrição, Longo et al. (1999) restringiram qualitativamente frangos de corte,
através da diluição com 15% de caulin e 15 ou 30% de casca de arroz. Os
animais restritos ao nível de 15% (de calcário e de arroz) e 30% (de casca de
arroz) apresentaram crescimento acelerado, com desempenho final
igualando-se àquele do grupo controle. Entretanto, a restrição com 30% de
calcário foi muito severa, prejudicando o desempenho, não permitindo que
frangos alcançassem o desempenho daqueles animais do grupo controle.
Ao final do período experimental, Leu et al. (2002) concluíram que
a restrição alimentar por 10 horas diárias, entre 7 e 21 dias de idade, não
afetou o desempenho zootécnico dos frangos aos 42 dias de idade. A
restrição alimentar proporcionou uma maior viabilidade econômica, quando
comparada com a dos frangos mantidos em consumo de alimento à vontade.
Leeson & Zubair (1997) comentaram que é importante rever as
necessidades nutricionais dos frangos ao serem realimentados. A existência
de crescimento acelerado e a menor gordura corporal devem ser
considerados.
Alimentos fibrosos aumentam a ingestão de água pelas aves, bem
como o consumo de alguns minerais como cloreto de sódio. O ambiente
normalmente pode modificar o consumo de alimento. Temperaturas acima de
30ºC aumentam o consumo enquanto que temperaturas abaixo de 10º C
reduzem (Sibbald 1980).
2.3.2 Rendimento de carcaça e de cortes comerciais
Resultados de pesquisa indicam que 2 a 3% do peso corporal é
depositado como gordura na cavidade abdominal (Leenstra, 1986). Essa
gordura abdominal é parcialmente perdida no processamento da carcaça,
reduzindo então o rendimento de abate.
Rosa et al. (2000) afirmaram que a gordura abdominal e a gordura
total da carcaça podem ser diminuídas com a restrição alimentar. Também
explicaram que para se ter retorno econômico com a restrição alimentar o
ideal é aplicá-la entre oito e 21 dias de idade das aves, uma vez que na
primeira semana os pintos estão muito frágeis para suportarem o jejum, e
que após os 21 dias não há mais tempo para eles recuperarem o peso até o
abate.
Os resultados de rendimento de carcaça e de gordura abdominal
não foram afetados pela restrição alimentar em várias fases de vida dos
frangos, nos estudos de Lana et al. (2000) e de Susbilla et al (1994). Os
autores também não observaram diferenças no ganho de peso e no consumo
de ração aos 42 dias de idade. Albanez et al. (2000) também não
constataram diferenças significativas nas características de carcaça, muito
menos na composição química (umidade, matéria seca, proteína bruta e
extrato etéreo).
Plavnik & Hurwitz (1985) relataram que frangos restritos no
consumo de energia, na segunda semana de idade, tiveram pesos
semelhantes aos não restritos no final das 8 semanas de experimento. Além
disto, o percentual de gordura abdominal na carcaça destes animais foi
menor que dos animais submetidos ao tratamento controle. Summer et al.
(1990) explicaram que embora em muitos casos o ganho de peso das aves
restritas se iguala ao das aves controle, a eficiência de utilização do alimento
muitas vezes é aumentada. Entretanto, na maioria dos casos, a deposição de
gordura aumenta, como resultado do ganho compensatório.
Fontana et al. (1993) não observaram diferença, em frangos aos 49
dias de idade, no peso da gordura abdominal quando submetidos a
diferentes restrições na primeira semana de vida. Porém, aos 28 dias, o peso
da gordura abdominal foi maior nas aves que sofreram restrição. Segundo os
autores, isto pode estar relacionado com uma maior ação lipogênica destes
animais, logo após o início do período de realimentação.
Susbilla et al. (1994) e Cabel & Waldroup (1990) concluiram que
as respostas dos frangos de corte à restrição alimentar, quanto aos ganhos
econômicos, não são consistentes e que os ganhos econômicos através da
melhora da carcaça atribuída à restrição alimentar nem sempre são
previsíveis.
2.3.3 Restrição alimentar e crescimento acelerado
A restrição alimentar, como técnica de manejo para diminuir
problemas de origem metabólica, tem sido muito pesquisada, sendo seus
resultados ainda bastante controversos. Para que a aplicação da restrição
alimentar seja eficiente, é necessário que, após o período de restrição, as
aves apresentem compensação no peso que deixaram de ganhar durante o
jejum. Este peso, ora compensado, é chamado de crescimento acelerado,
onde todo o potencial de crescimento animal é expresso, devido ao aumento
da sua eficiência alimentar.
Um dos primeiros estudos sobre restrição alimentar e crescimento
acelerado foi realizado por Plavinik & Hurwitz (1985), com períodos de
restrição ocorrendo entre 6 e 28 dias, e com variação da energia
metabolizável de 30 a 45 kcal por dia. Após duas semanas de realimentação,
o ganho de peso das aves em restrição foi menor. Entretanto, posteriormente
excedeu ao peso das aves do tratamento testemunha, mostrando sua
completa recuperação. A melhor eficiência alimentar também foi observada
pelas aves restritas.
Plavnik & Hurwitz. (1985) entre outros estudos, demonstraram que
frangos submetidos a uma restrição alimentar temporária na fase inicial de
suas vidas, inicialmente reduzem seu ganho de peso, porém, devido ao
crescimento acelerado durante a subseqüente realimentação à vontade,
retomam seu peso corporal. De acordo com Mazzuco et al. (2000), o
fenômeno do crescimento acelerado advém da redução das exigências de
mantença durante o período de realimentação. Porém, quanto maior a
severidade da restrição, maior o período de recuperação exigido. As causas
endócrinas dos mecanismos responsáveis pelo crescimento acelerado e
concomitante melhora na eficiência de produção não estão bem elucidadas
(Buyse et al.,1997). Alguns pesquisadores (Kühn et al. 1996) encontraram
uma maior concentração de hormônio do crescimento (GH) no plasma de
animais que apresentaram crescimento acelerado. Em um estudo com 50%
de restrição alimentar, Gonzáles et al. (1992) relataram que, em frangos de
corte, a restrição deve ser seguida de pelo menos três semanas de
realimentação para que os animais apresentem crescimento acelerado e
alcancem um peso final semelhante aos dos frangos do tratamento controle.
Plavnik & Hurwitz (1988) explicaram que machos têm maior
habilidade de apresentar crescimento acelerado do que as fêmeas. Lippens
et al. (2000) afirmaram que a linhagem Ross 508 é selecionada para um
crescimento juvenil mais lento, porém seguido de um crescimento acelerado.
Lippens et al. (2000) observaram que o peso corporal de animais
restritos (10% dos 4 aos 8 dias de idade) foi semelhante aos animais do
grupo controle, sem melhora na conversão alimentar. A diferença na
conversão alimentar só foi observada a partir do nível de 20% de restrição
alimentar.
As condições da realimentação também influenciam no
crescimento acelerado. Lippens et al. (2000) comentaram que não existem
informações claras na literatura sobre as condições de realimentação que
permitam um bom crescimento acelerado, prejudicando sua aplicação
prática. Mazzuco et al. (2000) concluíram que a obtenção de índices
satisfatórios de desempenho, quando programas de restrição alimentar são
aplicados na busca de crescimento acelerado em frangos de corte, é
influenciada pelo padrão de curva de crescimento apresentada pela
linhagem, pelo período de aplicação da restrição e, conseqüentemente, pelo
período de retorno à alimentação normal.
Fontana et al (1993) observaram que os animais restritos na fase
inicial de vida são capazes de utilizar um maior nível de proteína (26 x 21%)
para aumentar sua taxa de crescimento após a realimentação. Portanto são
capazes de usar mais proteína para o um crescimento. Embora não
apresentando o mesmo peso corporal aos 49 dias de idade, os animais
restritos, após os 28 dias de idade, tiveram uma taxa de crescimento igual ou
maior do que dos animais do tratamento controle.
Tendo em vista que a temperatura do ambiente influencia o
consumo alimentar, os frangos em estresse por calor consomem menos
alimento sólido, permanecendo durante esse período em “restrição alimentar”
devido à alta temperatura. Neste sentido, Ribeiro & Penz (2001) observaram
o crescimento acelerado de frangos que foram mantidos em estresse por
calor e que foram transferidos para ambiente termoneutro. Naquele trabalho,
o crescimento acelerado foi observado para ganho de peso, rendimentos de
peito, de perna, de peso da carcaça e de gordura abdominal.
2.4 Restrição alimentar e hídrica e parâmetros sanguíneos -
hematócrito
O sistema sanguíneo é um importante indicador de respostas
fisiológicas das aves aos agentes estressantes. O percentual de hematócrito
sanguíneo serve como referência ao grau de desidratação dos animais.
Quanto maior o seu valor, mais desidratados encontram-se os frangos. Nos
animais restritos, observações de composição sanguínea podem ajudar a
entender o seu metabolismo.
Segundo Blood & Radostit (1989), os parâmetros normais de
hematócrito dependem da idade e da espécie do animal, da excitação prévia
à coleta ou ainda da ocorrência de anemia ou hipoproteinemia. Um
hematócrito entre 30 e 40% é considerado normal, entre 40 e 50% pode
exigir reposição líquida ou não, entre 50 e 60% requer líquidos e acima de
60% não dispensa terapia hídrica intensiva.
Bailey (1999) observou que frangos de corte submetidos à
restrição de água apresentaram alteração na composição do soro sangüíneo,
com um grande aumento do ácido úrico, da uréia, das proteínas totais do
sangue, do sódio, do potássio e do cloro e dos valores do hematócrito. O
nível de glicose do soro ficou reduzido. Também a restrição alimentar pode
modificar o hematócrio. No estudo de Shlosberg et al. (1998), com apenas
10% de restrição da alimentação de frangos de corte, foi observado um
menor valor percentual de hematócrito. Yahav & Plavnik (1999) observaram
que a restrição alimentar dos 7 aos 14 dias resulta em um aumento do
hematócrito imediatamente após a restrição.
Avaliando parâmetros sanguíneos de machos reprodutores criados
em vários níveis de restrição, das 30 a 60 semanas de idade, Buckner et al.
(1986) encontraram redução significativa no hematócrito dos animais restritos
mais severamente. Gonzáles-Alvarado et al. (2000) também observaram
redução do valor do hematócrito com a restrição alimentar de 25% do
consumo, sendo, porém, rapidamente recuperado após a realimentação.
Shlosberg et al. (1998) também compararam o valor de
hematócrito de animais mantidos em ambientes quente ou frio. Os animais
mantidos em ambiente frio tiveram um percentual de hematócrito bem mais
elevado do que aqueles que estavam no calor, mostrando que o estresse por
calor não provoca desidratação dos frangos o que, segundo Campbell
(1994), faria com que os valores do hematócrito aumentassem. Laganá
(2005) também não observou diferença no hematócrito de frangos mantidos
em ambiente termoneutro e de estresse por calor. Discordando destes
resultados, Borges et al. (2003) observaram que o estresse por calor
aumenta a concentração de hematócrito sanguíneo, gerando desidratação.
CAPÍTULO 2
3 INFLUÊNCIA DA RESTRIÇÃO HÍDRICA, DURANTE A FASE PRÉ-
INICIAL, NO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE
3.1 introdução
A água é essencial para a produção avícola. Portanto, seu
fornecimento, desde a eclosão da ave, pode determinar um melhor
desempenho econômico destas aves. Atualmente, os frangos de corte
apresentam uma alta velocidade de crescimento, sendo suas atividades
metabólicas muito elevadas. Esta situação faz com que a ingestão de água
passe a exercer uma função vital, acentuada e constante, em comparação
com outras espécies animais (Bruno & Macari, 2002).
Aves sem acesso à água, até mesmo por poucas horas,
especialmente em ambientes quentes, paralisam o crescimento e podem
apresentar maior susceptibilidade às doenças (Nilipour & Butcher, 1998),
sendo que em temperaturas mais elevadas ocorre um aumento no consumo
de água (May et al., 1997). A restrição de água propicia uma redução no
consumo de alimento (Brooks, 1994; Larbier & Leclercq, 1994). Quando a
água é oferecida à vontade, as aves desenvolvem um padrão bem
característico de ingestão de alimento. Por outro lado, esse padrão pode ser
alterado de acordo com a disponibilidade e o manejo da água (Macari, 1995).
28
As aves submetidas à restrição alimentar atingem seu maior consumo de
água no momento em que voltam a ter acesso ao alimento (Leeson &
Summers, 1997), visto que a ingestão de água está intimamente relacionada
com o consumo de alimento (Leeson & Summers, 1997; Lott et al., 2003).
Assim, qualquer fator que interferir na ingestão de alimento irá interferir na
ingestão de água e vice-versa (Macari, 1995). Segundo Penz & Vieira (2002),
os fatores que mais interferem no consumo de água são a genética, a idade
do animal, o sexo, a temperatura do ambiente, a temperatura da água, a
umidade relativa do ar, a composição nutricional e a forma física do alimento.
A falta de água tem efeito rápido, severo e, freqüentemente,
irreversível. Os sintomas de deficiência não são específicos e são comuns a
outras deficiências, como redução no consumo, redução de produtividade e
até a morte. A restrição de água pode causar aumento da freqüência
cardíaca e respiratória, da temperatura retal e maior dificuldade de
circulação, e os animais normalmente apresentam falha de apetite (Lloyd et
al., 1978). Bailey (1999) observou que frangos de corte submetidos à
restrição de água apresentaram alteração na composição do soro sangüíneo,
como um grande aumento do ácido úrico, da uréia, das proteínas totais do
sangue, do sódio, do potássio e do cloro e dos valores do hematócrito. Viola
(2003), estudando níveis de restrição hídrica até os 21 dias de idade dos
frangos, constatou decréscimos lineares no desempenho, nas vilosidades
intestinais e nos pesos de órgãos.
Este trabalho teve por objetivo avaliar:
29
- a importância do correto fornecimento da água na primeira
semana de vida de frangos de corte;
- a influência da restrição hídrica no desempenho, na matéria seca
dos tecidos, nos dados sanguíneos e no rendimento de carcaça destas aves,
durante um período posterior a restrição, ou seja, até os 42 dias de idade.
3.2 Material e métodos
O experimento foi realizado no período de fevereiro a abril de
2004, no Laboratório de Ensino Zootécnico, da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, onde foram empregados 420 pintos machos, de 1 dia de
idade, da linhagem Ross 308. As aves foram criadas em salas climatizadas,
onde foram observadas as temperaturas recomendadas para cada idade,
com baterias de 10 gaiolas cada, de 0,73m
2
. Cada gaiola possuía dois
bebedouros do tipo infantil e um comedouro tipo calha. Aos 21 dias de idade,
os animais foram transferidos para gaiolas de 0,84m
2
, providas de
comedouros e bebedouros do tipo calha.
Os tratamentos foram constituídos de níveis crescentes de
restrição hídrica onde T1= sem restrição; T2- 10% de restrição; T3-20% de
restrição; T4- 30% por cento de restrição e T5- 40% de restrição. Todas as
restrições foram efetuadas até os 7 dias de idade.
Os consumos de água na primeira semana foram estimados
através de um lote padrão de seis repetições, de catorze animais. O lote
padrão foi alojado no mesmo local do experimento, com três dias de
30
antecedência em relação aos animais experimentais. Os valores de consumo
à vontade do lote padrão foram usados, como referência, para constituir as
restrições das aves nos tratamentos. O consumo médio de ração por ave do
lote padrão estão na Tabela 1.
Tabela 1: Consumo médio de água do lote padrão, usados como referência
no experimento de restrição hídrica.
Dia Consumo de água (mL/ave)
1 17,4
2 35,7
3 55,1
4 68,5
5 73,3
6 82,1
7 86,4
Foi utilizada uma dieta comercial e única nas diferentes fases de
produção para os frangos de todos os tratamentos, com 3100 kcal/kg de EM,
21% de PB, 1% de cálcio, 0,5% de fósforo disponível, 1,26% de lisina total e
0,94% de metionina+cisteina total, na dieta pré-inicial. No Apêndice 1
encontram-se as composições das dietas fornecidas durante o experimento.
No Apêndice 2 encontram-se as análises laboratoriais efetuadas nas dietas
experimentais pela Nutron S.A. A água fornecida aos animais foi submetida à
análise no Laboratório do Departamento de Solos, da Faculdade de
Agronomia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Apêndice 3) e foi
considerada potável. Água e ração foram fornecidas uma vez ao dia, para
todos os animais, sempre no mesmo horário.
31
As restrições tiveram duração de sete dias. As medidas de
consumo diário de água e de ração foram feitas até os 7 dias de idade,
através do fornecimento de água e ração em volume conhecido e após 24
horas medindo-se as sobras. Não houve perda de água por evaporação.
Após este período de uma semana, o consumo de ração foi calculado
semanalmente, sem medição de consumo de água.
Os frangos foram pesados individualmente no primeiro, terceiro,
sétimo, 14
0
e 21
0
dias de vida (para fazer a uniformidade) e após pesados
por repetição, semanalmente, até o final do experimento para análise de
desenvolvimento. Semanalmente, uma ave, de peso médio, por repetição foi
sacrificada para a determinação de peso fresco e matéria seca de órgãos
(coração, proventrículo+moela, intestino delgado + grosso, fígado + vesícula)
e suas matérias secas. Também uma ave por tratamento (representativa do
peso médio do lote) foi utilizada para exame histológico e microscopia
eletrônica. As pesagens dos órgãos foram efetuadas imediatamente após o
abate. Para o coração e o fígado, o excesso de sangue foi secado com
auxílio de papel absorvente. Os intestinos delgado+grosso e o proventrículo
+ moela tiveram seus conteúdos esvaziados. Para histologia, cerca de dois
centímetros do duodeno foram retirados, na região da alça pancreática, e
lavados com água deionizada, e aproximadamente 0,5 cm
2
do duodeno
também foi lavado com água deionizada e foi utilizado para análise de
microscopia eletrônica (Goldstein et al, 1994).
Os intestinos foram acondicionados em frascos de plástico,
contendo formol tamponado à 10%, para armazenamento. A solução, por
32
litro, foi constituída de 100mL de formaldeído 40%, 4g de fosfato de sódio
monobásico, 6,5g de fosfato de sódio dibásico e 900mL de água destilada.
Altura e número de vilosidades intestinais, bem como profundidade de
criptas, foram analisadas através de lâminas confeccionadas no Laboratório
de Patologia, da Faculdade de Veterinária, da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, sendo que as avaliações das lâminas foram realizadas no
Departamento de Aquacultura, da Faculdade de Agronomia, da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Para o processamento das lâminas, os
intestinos foram cortados em circunferências de 0,5 cm e embebidos em
parafina, sendo cortados de 2 a 5 micrômetros e após corados com
hematoxilina-eosina e examinados em microscopia óptica. A contagem dos
vilos, sua altura e a profundidade de cripta foram realizadas através do
microscópio com câmara digital (Kodak DG120) acoplado a um programa
(TV Station versão 10.1A), com objetiva de aumentos variados, conforme o
tamanho da amostra. Aos valores observados foi aplicada uma equação de
correção, conforme o aumento utilizado na observação das estruturas, para
obtenção do resultado final.
As vilosidades intestinais que foram fotografadas por microscopia
eletrônica de varredura, foram preparadas no Centro de Microscopia
Eletrônica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Por ocasião do
abate, as vilosidades foram acondicionadas em bisetas de 1,5mL, contendo
uma solução de fixador de glutaraldeído 2,5%, paraformaldeído 2% com pH
entre 7,3-7,4 a 0,1M e armazenadas em geladeira, por um período mínimo
de 24 horas (Goldstein et al, 1994). Após esse período, as amostras foram
33
lavadas três vezes em tampão fosfato 0,1M, por 30 minutos e, em seguida,
feitas desidratações com acetona, em níveis crescentes de 30%, 50%, 70% e
90%, durante 10 minutos cada. Em seguida as amostras passaram por novos
períodos de imersão em acetona 90%, por 20 minutos, e depois, acetona
100%, por 10 minutos, e mais uma vez, nova solução de acetona 100%, por
20 minutos. Após estes procedimentos, as amostras foram levadas para o
aparelho de ponto crítico, imersas em acetona 100%, onde a acetona é
substituída por ar. As amostras então, puderam ser conservadas em
recipiente fechado com sílica-gel (Goldstein et al, 1994).
As amostras foram acondicionadas no microscópio eletrônico
de varredura a vácuo para a visualização. Para cada amostra foram
feitas fotos com ampliações 100 ou 250 vezes, evitando áreas danificadas
devido ao processo de preparação das amostras.
Para estudar o percentual de hematócrito, o sangue foi coletado
de uma veia da asa de uma ave de cada repetição, diretamente em um
microcapilar, e as amostras foram analisadas no Laboratório de Análises
Químicas da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul.
Para a realização do abate final aos 42 dias e verificação do
rendimento das partes da carcaça, a ração foi retirada dos comedouros
aproximadamente 8 horas antes para permitir o esvaziamento do conteúdo
intestinal, evitando a contaminação da carcaça no momento da evisceração.
Todas as aves foram pesadas individualmente, identificadas com uma anilha
na pata, sangradas por dois ou três minutos, escaldadas a uma temperatura
34
de 60
0
C, depenadas com depenadeira elétrica semi-automática e
evisceradas manualmente. As carcaças sem cabeça e com uma pata
contendo a anilha de identificação individual foram resfriadas em água com
gelo durante aproximadamente 40 minutos. Passado esse tempo, foram
retiradas da água gelada, escorridas por tempo necessário e uniforme à
todas as carcaças, e então pesadas para obtenção do peso de carcaça
resfriada, sem gordura abdominal e sem pés. Após essa pesagem as
carcaças foram separadas em cortes comerciais, realizada por um
profissional do ramo que separou o peito, dorso, coxas, pernas e asas de
cada ave. Todas as partes foram pesadas e seus pesos anotados para fazer
o rendimento das partes em relação ao peso da carcaça.
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualisado (DIC), com 5 tratamentos e 6 repetições por tratamento. Cada
repetição foi constituída de 14 animais para as análises de desempenho.
Para peso de órgãos foram usadas seis repetições por tratamento. Para
micrometria intestinal, foi empregada uma ave por tratamento. Para
hematócrito, foram utilizadas seis aves por tratamento. A análise de
variância, a comparação de médias pelo teste de Tukey, e a análise de
regressão foram feitas utilizando o módulo GLM do programa Statistic
Analysys Sistem (SAS, 2001). Preferencialmente foi empregada a análise de
regressão para a discussão dos resultados.
35
2.3. Resultados e discussão
2.3.1. Desempenho
Pode ser observado na Tabela 2 que a restrição de água na
primeira semana foi feita de acordo com o pré estabelecido. Quando as aves
mantidas em restrição hídrica recebiam água, ingeriam o máximo possível
em pouco tempo, atingindo o limite físico do papo, além de molharem a
cabeça e as patas na água fornecida, da mesma forma com o que foi
observado por Brooks, (1994) e Viola (2003).
A Figura 1 ilustra o comportamento linear das variáveis em relação
à restrição hídrica. Durante a primeira semana foi observado que o consumo
de ração foi afetado linearmente pela restrição de água confirmando a
relação direta destas duas variáveis. As restrições foram acompanhadas por
um decréscimo linear de peso corporal e de ganho de peso. Viola (2003),
trabalhando com restrição hídrica até os 21 dias, também observou redução
linear de consumo de alimento. Este fato explica que o consumo de água
possui efeito direto no consumo de alimento das aves e, por conseqüência,
afeta o ganho de peso. Brooks (1994) e Larbier & Leclercq (1994) também
comentaram que a restrição de água induz a redução no consumo de
alimento. Segundo Macari (1995), o padrão de ingestão de alimento é
modificado de acordo com a disponibilidade e o manejo da água.
Por outro lado, a conversão alimentar não foi afetada pela restrição
de água nesta semana apesar de que, numericamente, tenha havido uma
tendência de piora da mesma na medida em que o nível de restrição
aumentou. Kellerup et al. (1965) verificaram em frangos de corte um efeito
36
deletério na conversão alimentar, em resposta às restrições progressivas de
consumo de água. Viola (2003) observou no período de 1 a 7 dias de idade
que a resposta das aves para conversão alimentar foi linear, aumentando
com as restrições de água mais severas. Entretanto, sem uma justificativa
plausível em seu experimento, a restrição de 10% promoveu uma tendência
de melhora na conversão alimentar das aves. Washburn & Bondari (1978) e
Cattelan et al. (1994) observaram melhor conversão alimentar dos frangos
somente quando foram submetidos a restrições muito severas.
Tabela 2: Consumo hídrico (CH), consumo de ração (CR), ganho de peso
(GP), conversão alimentar (CA) e peso corporal (PC) dos frangos
de corte submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na
primeira semana, durante os primeiros sete dias de experimento
Período 1 a 7 dias
Nível de
restrição
hídrica (%)
CH (ml) CR (g) PC (g)
aos 7 dias
GP (g) CA (g/g)
0
443ª* (0%) 148
a
184
a
141
a
1,11
10
384
b
(13%) 128
b
161
ab
118
ab
1,09
20
342
c
(23%) 111
c
140
bc
98
bc
1,14
30
299
d
(32%) 110
c
135
bc
92
bc
1,20
40
261
e
(41%) 101
c
125
c
82
c
1,23
CV
2,2 5,6 10,8 15,1 14,0
Prob. F
0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,58
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
37
Peso corporal aos 7 dias = -1,7228x + 186,24
R2 = 0,79
Consumo de ração = -1,1343x + 142,33
R2 = 0,80
Ganho de peso = -1,436x + 134,65
R2 = 0,6307
70
90
110
130
150
170
190
210
230
0 10203040
vel de restrição hídrica
Variáveis
FIGURA 1:Efeito dos níveis de restrição de água nas variáveis de
desempenho (peso corporal, consumo de ração e ganho de
peso) de 1 a 7 dias de idade
No período de 8 a 14 dias, imediatamente após o período de
restrição hídrica, foi observado um maior consumo de água para as aves que
haviam sofrido restrição (Tabela 3). Este aumento foi proporcional ao nível de
restrição anterior, conforme mostra a regressão linear significativa (Figura 2).
O consumo de ração continuou afetado pela restrição hídrica da semana
anterior. No entanto, quando o consumo de ração foi calculado
proporcionalmente ao peso metabólico, foi observado um maior consumo no
grupo com restrição de 40% (1,60 kg kg
0,75
), quando comparado ao grupo
sem restrição (1,30 kg kg
0,75
). Este é um comportamento típico de animais
em crescimento acelerado. Leu et al. (2002) observaram que aves em
restrição alimentar, quando retornam a alimentação à vontade, inicialmente
podem apresentar um maior consumo inicial de ração (hiperfagia) devido ao
estado fisiológico em que se encontram. Apesar desta hiperfagia, a
capacidade do seu trato digestório apresenta-se limitada, impedindo que o
38
consumo de alimento e o ganho de peso se iguale ao das aves alimentadas
à vontade.
Apesar do ganho de peso nesta fase não ter demonstrado uma
relação clara com a restrição hídrica do período anterior, os dados mostram
que os frangos do grupo com 40% de restrição, que na primeira semana teve
um ganho de peso 41% inferior aos frangos do grupo controle, aos 14 dias
alcançou 7,4% a mais de ganho de peso médio do que os frangos do grupo
controle. Também a conversão alimentar melhorou de forma linear com os
níveis de restrição hídrica (Figura 3). Isto é, quanto maior a restrição hídrica
da primeira semana, melhor a conversão alimentar apresentada pelas aves
na semana subseqüente. O peso corporal ainda continuou linear e
negativamente reduzido pela severidade da restrição.
O crescimento acelerado tem a vantagem de modificar o padrão de
crescimento das aves, principalmente porque no período de restrição os
animais reduzem seu peso corpóreo, diminuindo também a exigência de
nutrientes de mantença. Na fase de realimentação esta modificação resulta
em maior eficiência de uso dos nutrientes para o crescimento (Doyle &
Leeson, 1997). Segundo Yu & Robinson (1992), Palo et al. (1995a) e
Lawrence & Fowler (2002), quando um animal tem seu crescimento
debilitado, devido a uma restrição dietética (seja ela quantitativa ou
qualitativa) ou devido a alguma doença ou por outro motivo, e subseqüente a
ele é fornecida uma nutrição adequada, este crescerá em uma proporção
mais rápida do que os animais que receberam uma nutrição sem restrição
durante todo o período. Talpaz et al. (1991) também mostraram que frangos
39
após um período de restrição apresentaram picos de crescimento diferente
quando comparados com frangos alimentados à vontade.
Tabela 3: Consumo hídrico (CH), consumo de ração (CR), ganho de peso
(GP), conversão alimentar (CA) e peso corporal (PC) dos frangos
de corte submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na
primeira semana, dos oito aos 14 dias de experimento
Período 8 a 14 dias*
Nível de
restrição
hídrica (%)
CH (ml) CR (g) PC (g)
aos 14 dias
GP (g) CA (g/g)
0
916
b
365 444ª 260
b
1,34ª
10
1032
a
351 442ª 282
a
1,24
ab
20
1095
a
340 408b 268
ab
1,27
ab
30
1080ª 338 421b 286
a
1,18
b
40
1096ª 332 406b 281
a
1,18
b
CV
8,9 6,2 4,9 4,3 5,4
Prob. F
0,012 0,35 0,007 0,003 0,001
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
Consumo de água (mL) = 4,0736x + 962,48
R
2
= 0,37
Peso corporal (g) = -1,50x + 446,2
R
2
= 0,30
Consumo de ração (g) = -0,5796x + 354,78
R
2
= 0,15
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 10203040
Nível de restrição hídrica (%)
Variáveis
FIGURA 2: Efeito do nível de restrição hídrica no consumo de água, peso
corporal aos 14 dias, consumo de ração e ganho de peso de 8 a
14 dias de idade.
40
CA = -0,0039x + 1,32
R
2
= 0,1087
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
0 10203040
Nível de restrição (%)
Conversão alimentar (g/g)
FIGURA 3: : Efeito do nível de restrição hídrica na conversão alimentar dos
frangos de corte dos 8 aos 14 dias de idade
Na análise do período de 1 a 21 dias (Tabela 4), pode ser
observado que a diferença em consumo de água na primeira semana foi
diluída, não se mantendo entre os tratamentos no período total. No entanto, o
consumo de ração manteve-se relacionado negativamente à restrição da
primeira semana (Figura 4). O ganho de peso e o peso médio do período não
foram influenciados estatisticamente pela restrição da primeira semana,
embora numericamente, para ganho de peso, entre as aves sem restrição e
com restrição 40%, haja uma diferença de 42 gramas. Os resultados, após o
término da restrição hídrica, indicam que os frangos necessitaram mais do
que 14 dias para a recuperação do peso corporal.
A conversão alimentar (Figura 5), apesar de um baixo coeficiente
de determinação (R
2
=0,13; P<0,0001), continuou influenciada positivamente
pela restrição hídrica, da mesma forma que o verificado na semana
imediatamente posterior à restrição.
41
Tabela 4: Consumo hídrico (CH), consumo de ração (CR), ganho de peso
(GP), conversão alimentar (CA) e peso corporal (PC) dos frangos
de corte submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na
primeira semana, durante os primeiros 21 dias de experimento
Período 1 a 21 dias*
Nível de
restrição
hídrica (%)
CH (ml) CR (g) PC (g)
aos 21 dias
GP (g) CA (g/g)
0
2872 1129
a
850 807 1,39
10
3001 1117
a
848 805 1,39
20
3001 1081
ab
811 768 1,41
30
2902 1066
ab
827 784 1,36
40
2914 1014
b
808 765 1,32
CV
7,9 4,8 4,2 4,4 4,7
Prob. F
0,81 0,0056 0,12 0,12 0,18
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
CR = -2,8132x + 1137,9
R
2
= 0,4085
850
950
1050
1150
1250
0 10203040
Nível de restrição (%)
Consumo de ração (g)
FIGURA 4: : Efeito do nível de restrição hídrica no consumo de nos
primeiros 21 dias de idade
42
CA = -0,0017x + 1,4115
R
2
= 0,1349
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
1,60
0 10203040
Nível de restrição (%)
Conversão alimentar (g/g)
FIGURA 5: : Efeito do nível de restrição hídrica na conversão alimentar nos
primeiros 21 dias de idade
No período de 22 a 42 dias (Tabela 5), pode ser observado que a
restrição hídrica da primeira semana não influenciou o consumo de ração,
bem como o ganho de peso ou peso corporal. No entanto, a conversão
alimentar para os frangos que tiveram restrição hídrica continuou melhorando
(Figura 6), de forma linear (P<0,0361), conforme aumento do nível de
restrição. Esse resultado de conversão alimentar evidencia o crescimento
acelerado ocorrido com estes frangos. Para apresentarem crescimento
acelerado, há a necessidade de um tempo suficiente, após a realimentação,
para que o crescimento compensatório seja notado (Lawrence & Fowler,
2002). Os frangos de corte utilizados neste experimento possuem um alto
potencial genético de crescimento e um pequeno ciclo de vida. Assim,
quando as dietas não suprem a nutrição necessária, eles não exibem um
crescimento compensatório completo, mas apresentam um crescimento mais
acelerado no período subseqüente à restrição (Fontana et al., 1993). Plavnik
& Yahav (1998) encontraram uma completa compensação no crescimento de
43
frangos de corte na quarta semana de idade, quando os mesmos foram
submetidos à restrição alimentar na primeira semana de vida. Yu & Robinson
(1992) relataram que grande parte dos trabalhos demonstra que animais
submetidos às restrições alimentares possuem crescimento acelerado,
porém, não conseguem alcançar o peso corporal dos demais frangos aos 45
dias.
Tabela 5: Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar
(CA) e peso corporal (PC) dos frangos de corte submetidos a
níveis crescentes de restrição hídrica, na primeira semana, no
período de 22 a 42 dias de experimento
Período 22 a 42 dias
Nível de restrição
hídrica (%)
CR (g) GP (g) PC (g)
aos 42 dias
CA (g/g)
0
2987 1598 2448 1,87
10
2939 1651 2500 1,79
20
3015 1689 2500 1,78
30
2927 1666 2493 1,75
40
2988 1727 2535 1,73
CV
4,5 7,1 4,8 6,4
Prob. F
0,77 0,44 0,81 0,30
CA = -0,013x + 1,8502
R
2
= 0,15
1,3
1,4
1,5
1,6
1,7
1,8
010203040
Nível de restrição (%)
Conversão alimentar (g/g)
FIGURA 6: : Efeito do nível de restrição hídrica na conversão alimentar dos
22 aos 42 dias de idade
44
2.3.2. Coeficientes de variação do peso corporal
O coeficiente de variação do peso corporal foi medido até o
período de 21 dias, para verificar se a restrição hídrica causou alguma
desuniformidade dos lotes. Com a restrição hídrica, à medida que aumenta o
percentual de restrição, seria esperado, como se observa nos animais à
campo, uma maior desuniformidade dos lotes, devido à dominância de
frangos maiores sobre a posse pela água. No experimento não houve
desuniformidade dos lotes, pois os tratamentos tiveram coeficientes de
variação bastante semelhante. A análise de regressão desta variável foi
significativa apenas no terceiro dia, e indicou redução linear do coeficiente de
variação conforme aumentou a restrição hídrica. Porém, este efeito não
persistiu sobre os lotes, desaparecendo ao longo do experimento.
Neste experimento, provavelmente as condições experimentais
apresentaram poucos desafios a ponto de causar disparidade de peso entre
as aves. A área de bebedouro recomendada para frangos de corte é de
2,5cm lineares de bebedouro calha por ave (Avisite, 2005). No presente
experimento a área foi de 3,5cm por ave, ou seja, 40% superior ao
recomendado, fato que deve ter colaborado para a não desuniformidade dos
lotes.
45
Tabela 6: Coeficientes de variação, por período, do peso corporal dos
frangos de corte submetidos aos níveis crescentes de restrição
hídrica, no período de 1 a 21 dias de experimento
Período,dias Nível de
restrição
hídrica (%)
1 3 7 14 21
0
7,6 10,0 8,7 9,7 9,4
10
8,0 8,1 8,1 9,8 9,8
20
7,6 9,0 9,1 9,0 9,8
30
7,2 7,3 11,1 8,2 9,0
40
7,4 7,4 8,7 9,3 9,8
Prob. F
0,78 0,18 0,76 0,93 0,99
Regressão
Linear
Equação
y=9,52-0,05x
R
2
0,14
Prob. F
0,0361
2.3.3. Rendimentos de abate
Quanto às variáveis de carcaça, da mesma forma que não houve
diferenças estatísticas entre pesos corporais aos 42 dias, também não houve
diferença para rendimento de carcaça e seus cortes (Tabela 7). Os elevados
coeficientes de variação verificados para gordura abdominal dificultam
qualquer conclusão com significado biológico sobre esta variável. Segundo
Doyle & Leeson (1997), os efeitos do crescimento acelerado na composição
da carcaça ainda não estão bem definidos. Algumas pesquisas sugerem que
a restrição no começo da vida das aves reduz a gordura da carcaça na idade
de abate, devido à restrição reduzir a hiperplasia dos adipócitos (Plavnik &
Hurwitz, 1991). Entretanto, este fato nem sempre é confirmado. Dados de
pesquisa mais recentes confirmam que, enquanto a redução da hiperplasia
ocorre devido à restrição, uma subseqüente hipertrofia dos adipócitos é
observada (Doyle & Leeson, 1997). Sugeta et al. (2002) observaram que o
frango de corte restrito procura repor rapidamente a energia restrita durante o
período de restrição de alimentar, fazendo, na realimentação, uma rápida
46
deposição de gordura nos adipócitos. Esta seria uma das desvantagens do
crescimento acelerado que é o de provocar um aumento das células de
gordura nos frangos, característica esta que não ficou clara no presente
experimento.
Tabela 7: Rendimento (%) das partes em relação à carcaça dos frangos de
corte submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na
primeira semana de vida
Tipo de corte* Nível de
restrição
hídrica (%)
Carcaça Peito Dorso Coxa Perna Gordura**
0
77,0 37,3 13,1 13,0 20,0 1,9
ab
10
78,6 36,7 13,0 13,0 19,5 2,2ª
20
78,0 36,8 13,0 13,2 20,2 2,2ª
30
81,4 37,5 13,3 13,4 19,6 1,8
b
40
78,4 37,5 13,3 13,3 20,0 2,2
ab
CV
10,3 4,8 10,8 6,2 8,0 21,2
Prob.
0,39 0,40 0,84 0,32 0,56 0,0048
*P>0,05 pela análise de regressão, para todas as variáveis, testando os modelos linear e
quadrático.
**Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de
Tukey.
2.3.4. Hematócrito
Na Tabela 8 estão os valores de hematócrito dos animais
experimentais. Foi observado um aumento linear do percentual de
hematócrito com a severidade da restrição aos três, aos sete e aos 28 dias
de idade. As equações de regressão também indicam que aos sete dias de
idade a relação entre hematócrito e desidratação foi maior que aos três dias,
através de um coeficiente de determinação maior (0,42). Isto mostra que esta
análise de hematócrito pode ser uma ferramenta aliada para determinar, a
campo, a desidratação de frangos, devido a sua facilidade de mensuração.
Logo após o término da restrição hídrica, a análise de regressão mostrou
inversão nos resultados, provavelmente em função do grande consumo de
47
água observado neste período pelas aves com restrição anterior. A indicação
de que aos 28 dias ainda havia alteração de hematócrito pode ser
interpretada através da hipótese de que apesar do desempenho não
evidenciar as perdas decorrentes da restrição hídrica, fisiologicamente as
aves ainda não haviam conseguido atingir normalidade. O fato de ter sido
usada somente uma ave por repetição e que aos 21 dias já não havia mais
influência da restrição de primeira semana no valor de hematócrito também
pode ter prejudicado esse valor encontrado.
Os dados encontrados no presente experimento concordam com
os de Shlosberg et al. (1998) que também observaram o aumento do valor do
hematócrito quando os frangos ingeriram menos água e isto foi causado pela
exposição dos frangos ao frio.
O sistema sanguíneo pode ser um indicativo de respostas
fisiológicas das aves aos agentes estressores. No caso do hematócrito, que
representa a concentração de número de hemácias, pode indicar um grau de
desidratação dos frangos de acordo com a restrição hídrica imposta. Esse
dado de hematócrito tem sido usado por pesquisadores para estudar os
efeitos do estresse por calor (Borges et al. 2003). Segundo os autores, o
hematócrito aumenta quando as aves estiverem em situação de estresse por
calor.
48
Tabela 8: Percentual de hematócrito sanguíneo, dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida
Dia do experimento Nível de restrição
hídrica (%)
3* 7 14 21 28 35
0
24
b
29
b
37 31 30 35
10
26
ab
31
ab
35 34 32 32
20
26
ab
30
b
37 32 34 35
30
26
ab
34
ab
34 34 34 35
40
28
a
37
a
34 32 34 34
CV
8,3 9,8 7,9 6,2 8,3 12,4
Prob. F
0,047 0,002 0,12 0,10 0,07 0,67
Regressão
Linear Linear Linear Linear
Equação
y=24,5
+0,08x
y=28,4
+0,18x
y=37,1
-0,08x
y=30,6
+0,09x
R
2
0,26 0,42 0,17 0,21
Prob. F
0,0040 0,0001 0,0213 NS 0,0090 NS
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
2.3.5. Peso dos Órgãos
2.3.5.1. Coração
Na Tabela 9 estão os valores de pesos frescos do coração
avaliados nos frangos durante o experimento. Conforme os resultados
obtidos, é possível observar que houve diferença significativa apenas aos
sete dias para peso fresco do coração, tendo este órgão diminuído como
aumento da restrição hídrica. Os resultados das demais avaliações, de 14 e
21 dias não geraram diferença significativa.
O percentual de matéria seca (MS) do coração aos sete dias,
apesar de não ter sido significativo, numericamente aumentou conforme o
aumento da restrição. Para esta avaliação, qualquer variação na forma do
sangramento deste órgão pode influenciar o seu conteúdo de MS
confundindo os resultados.
49
Tabela 9: Peso fresco do coração dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida
Nível de restrição
hídrica (%)
Peso fresco (g)
7 dias* 14 dias 21dias
0
1,7
a
3,4 5,4
10
1,5
ab
3,5 5,7
20
1,2
bc
3,8 6,5
30
1,2
bc
3,5 5,8
40
1,1
c
3,4 5,7
CV
16,2 18,7 12,7
Prob. F
0,0001 0,86 0,14
Regressão
Linear Linear
Equação
y=1,79-0,03x y=5,37+0,07x
R
2
0,56 0,14
Prob. F
0,0024 NS 0,0424
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
2.3.5.2. Fígado + Vesícula
Na Tabela 10 estão os valores de peso fresco do fígado+vesícula,
avaliados nos frangos durante o experimento. O peso do fígado reduziu
linearmente com o aumento das restrições de água na primeira semana de
vida dos frangos. Não houve diferença significativa quanto ao teor de MS em
qualquer dos períodos avaliados, apesar de que numericamente foi possível
observar um aumento de MS nos tecidos dos frangos dos tratamentos com
restrição hídrica em relação aos frangos do tratamento sem restrição, aos
sete dias.
50
Tabela 10: Peso fresco do fígado+vesícula dos frangos de corte submetidos
a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira semana de
vida
Nível de restrição
hídrica (%)
Peso fresco (g)
7 dias* 14 dias 21dias
0
7,3
a
12,3 20,9
10
6,5
ab
13,8 23,7
20
5,8
bc
12,0 22,2
30
5,2
c
11,5 20,8
40
5,0
c
11,7 20,5
Prob.
0,0001 0,093 0,11
CV
10,2 12,0 10,4
Regressão
Linear
Equação
y=7,35-0,09x
R
2
0,68
Prob. F
0,0017 NS NS
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
2.3.5.3. Intestino
Quanto maior a restrição hídrica, menor foi o peso fresco do
intestino (Tabela 11) que se estendeu até os 14 dias com alguma influência.
Segundo Uni et al. (2001), o desenvolvimento do intestino delgado é
essencial para a produção bem sucedida das aves. O desenvolvimento do
trato digestório é um importante aspecto do crescimento, especialmente nos
primeiros períodos após a eclosão (Sell et al., 1991). Furlan et al. (2001)
enfatizaram que o crescimento do trato digestório é um fator que contribui
para que as aves tenham um aumento na eficiência dos processos
digestivos. No presente experimento, apesar de um menor peso absoluto de
intestino, este decréscimo não foi limitante à recuperação de desempenho,
como pode ser observado nas respostas de ganho peso e conversão
alimentar.
Aos 21 dias de idade, pode ser observado que os frangos de todos
os tratamentos restritos apresentavam um maior intestino do que aqueles
51
dos frangos do tratamento não restrito. Isto pode ser atribuído à maior
ingestão de ração, proporcional, pelos animais restritos. Esses dados estão
de acordo com os obtidos por Longo et al. (1999), que observaram o
aumento do intestino acompanhado da maior ingestão de ração. Furlan et al.
(2001) também observaram um maior peso do intestino após a
realimentação.
Independentemente da restrição hídrica aplicada, os resultados
obtidos mostram um crescimento do intestino das aves com o aumento da
idade.
O crescimento acelerado foi observado no intestino das aves com
maior restrição hídrica. Os intestinos das aves com 40% de restrição
aumentaram de peso na ordem de 238% enquanto o crescimento corporal foi
de 325%, dos 7 aos 14 dias. Os intestinos das aves sem restrição
aumentaram 188% enquanto o crescimento corporal foi de 241%. Por outro
lado pode ser notado que a relação crescimento:peso corporal e
crescimento:peso de intestino, em ambos os grupos foi igual, ficando em
torno de 75%.
A distribuição dos nutrientes é controlada pelo fluxo sangüíneo
que, quase sempre, é precisamente ajustado em função das necessidades
do tecido. Quanto mais ativo for o tecido, maior a tendência de receber
nutrientes para sua apropriada demanda (Guyton & Hall, 1997). Quando a
taxa de crescimento é reduzida, ocorre um ajuste no decréscimo do turnover
dos tecidos, onde alguns tecidos respondem mais rapidamente do que outros
(tecidos viscerais > tecido adiposo > tecido muscular). Portanto, na restrição
52
de crescimento, os tecidos mais afetados são os metabolicamente mais
ativos, como o fígado e o intestino. Em aves reprodutoras, Sprat et al. (1990)
relataram que, embora o intestino, o fígado e o trato digestório
corresponderem a apenas 4% do peso corporal, eles são responsáveis por
30% do total do consumo de energia. Portanto, com a redução do peso do
intestino durante o período de restrição alimentar, a exigência de energia
para manutenção também é reduzida.
Tabela 11: Peso fresco do intestino dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida
Nível de restrição
hídrica (%)
Peso fresco (g)
7 dias
*
14 dias 21dias
0
16,2
a
30,6
ab
44,3
10
14,5
ab
31,1ª 50,2
20
12,2
b
27,8
ab
51,2
30
12,8
b
25,8
b
50,3
40
11,5
c
27,4
ab
50,4
CV
13,0 10,2 12,1
Prob. F
0,0006 0,02 0,29
Regressão
Linear
Equação
y=16,21-0,21x
R
2
0,48
Prob. F
0,0108
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
2.3.5.4. Moela
O peso fresco da moela reduziu linearmente com a restrição
hídrica aos sete e aos 21 dias (Tabela 12). Aos sete dias a restrição hídrica
não afetou a MS da moela, essa MS foi afetada somente aos 14 dias.
No que diz respeito aos pesos relativos de todos os órgãos
analisados (peso do órgão/peso corporal), somente a moela aos sete dias
mostrou um aumento de rendimento com maiores níveis de restrição hídrica
53
(y= 5,04+0,01x; Prob=0,041; R
2
=0,26). Isto é, o peso relativo de moela
aumentou linear e significativamente com a restrição de água. Palo et al.
(1995b) também observaram um peso relativo da moela maior para os
frangos restritos dos 14 aos 21 dias de idade.
Nenhum outro órgão teve rendimentos diferenciados em função do
nível de restrição.
Tabela 12: Peso fresco da moela dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição hídrica na primeira semana de vida
Nível de restrição
hídrica (%)
Peso fresco da moela (g)
7 dias* 14 dias 21dias
0
9,2ª 14,5 24,6ª
10
8,4
ab
15,0 21,5
b
20
7,8
bc
14,2 22,0
ab
30
7,5
bc
14,2 22,7
ab
40
6,9
c
13,8 21,7
ab
CV
9,6 10,2 7,7
Prob. F
0,0003 0,42 0,04
Regressão
Linear Linear
Equação
y=9,17-0,07x y=24,05-0,16x
R
2
0,55 0,18
Prob. F
0,0350 0,0588
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
2.3.6. Avaliação Histológica
A Tabela 13 mostra os dados de micrometria intestinal dos pintos
no primeiro dia de idade.
Tabela 13: Número e altura de vilosidades e profundidade de criptas dos
pintainhos de um dia de idade
variável Dia 1
Número de vilosidades
47
Altura de vilosidades (mm)
0,558
Profundidade de cripta(mm)
0,087
54
Aos sete dias de idade pode ser verificado que o número de
vilosidades intestinais aumentou conforme aumentou a restrição hídrica
(Tabela 14). Já Viola (2003) verificou que as restrições de água não
promoveram alterações no número de vilosidades duodenais na região da
alça pancreática, assim como o número de vilosidades não foi afetado no
decorrer do período experimental, com o aumento da idade dos animais.
Brooks, (1994) e Larbier & Leclercq (1994) observaram o mesmo
comportamento do número de vilosidades duodenais.
Tabela 14: Número de vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida
Nível de restrição
hídrica (%)
7 dias 14 dias 21 dias
0
43 42 45
10
44 44 47
20
45 45 47
30
48 44 40
40
47 43 48
Regressão
Linear
Equação
y= 43+0,12x
R
2
0,83
Prob. F
0,0294 NS NS
Apesar da regressão não apresentar-se significativa, a altura das
vilosidades (Tabela 15) parece, numericamente, ter sido influenciada
positivamente pela restrição hídrica, ou seja, quanto maiores as restrições,
maiores as alturas das vilosidades. O fato de não haver repetições
suficientes para análise estatística pode diminuir a probabilidade de que
diferenças significativas apareçam. As maiores vilosidades ajudam a explicar
o fenômeno de crescimento acelerado, visto que a área absortiva está
relacionada à altura de vilosidades. Viola (2003) verificou um aumento das
55
vilosidades duodenais aos 28 dias nos animais que estavam restritos e
passaram a receber água à vontade aos 21 dias, comparando-se aos
animais que seguiram recebendo restrição hídrica nesta fase.
Tabela 15: Altura (mm) das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida*
Nível de restrição
hídrica (%)
7 dias 14 dias 21 dias
0
0,998 1,187 1,207
10
1,182 1,393 1,197
20
1,019 1,375 1,639
30
1,046 1,369 1,524
40
1,208 1,247 1,424
*P>0,05 pela análise de regressão, para todos os períodos, testando os modelos linear e
quadrático.
A Tabela 16 mostra a profundidade das criptas intestinais dos
frangos até os 21 dias de idade. A análise de regressão aplicada nesses
dados não apresentou significância estatística. As restrições hídricas não
influenciaram a profundidade das criptas. Segundo Geyra et al. (2001), o
aumento do número e do tamanho das criptas tem dois efeitos: fornecer
enterócitos para o aumento da superfície absortiva com o crescimento das
vilosidades e aumentar a taxa de renovação celular. Portanto, segundo
aqueles autores, o aumento das vilosidades seria uma conseqüência do
aumento das criptas, fato que não ocorreu no presente experimento.
56
Tabela 16: Profundidade de criptas intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição hídrica*
Nível de restrição
hídrica (%)
7 dias 14 dias 21 dias
0
0,137 0,162 0,126
10
0,124 0,141 0,135
20
0,146 0,182 0,156
30
0,146 0,171 0,140
40
0,128 0,139 0,190
*P>0,05 pela análise de regressão, para todos os períodos, testando os modelos linear e
quadrático.
2.3.7. Fotografias em Microscopia Eletrônica
Na Figura 7 é possível ver a evolução das vilosidades, dos sete
aos 21 dias experimentais, conforme a restrição hídrica imposta. As fotos
demonstram uma diferença visual das vilosidades do tratamento controle
para o tratamento de maior restrição hídrica. Nas aves que receberam água
à vontade, as vilosidades encontram-se com aspecto mais liso e
arredondado, enquanto que o aumento da restrição parece aumentar as
alterações na superfície, resultando, também, em vilosidades mais achatadas
e enrugadas. O dano causado pela restrição até os sete dias de idade parece
permanecer até os 21 dias, sem recuperação da integridade da mucosa.
Esse fato aqui observado concorda com o resultado obtido por Maiorka et al.
(2001) que verificaram um efeito prejudicial da mucosa intestinal em frangos
de corte submetidos à restrição hídrica e alimentar e corroboram com os
dados de desempenho que mostraram que até os 21 dias, as aves restritas
não haviam se recuperado totalmente.
57
7 dias 14 dias 21 dias
Sem restrição:
10% restrição:
20% restrição:
30% restrição:
40% restrição:
FIGURA 7: Evolução das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição hídrica na primeira
semana de vida. Porto Alegre, 2004.
58
2.4. Conclusões
O consumo de água é determinante para que a ave se alimente.
A restrição de água na primeira semana de vida afeta o desempenho e
o peso de órgãos, porém a proporcionalidade entre peso de órgãos e peso
corporal se mantém. No entanto, as aves submetidas à restrição de água na
primeira semana de vida têm condições de recuperar seu desempenho aos
42 dias, apresentando crescimento compensatório, sobretudo na semana
subseqüente à restrição.
O dado de hematócrito é um parâmetro adequado de avaliação da
desidratação de frangos de corte.
CAPÍTULO 3
4 EFEITO DA RESTRIÇÃO ALIMENTAR, NA FASE PRÉ-INICIAL, NO
DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE.
4.1 Introdução
A restrição alimentar é uma prática adotada para gerar melhorias
no desempenho das aves, como a de minimizar os efeitos metabólicos do
rápido crescimento dos frangos. No entanto, diversas pesquisas ainda
discutem a comprovação do crescimento acelerado nos frangos após o
período de restrição.
A primeira semana de vida dos frangos é de fundamental
importância para o desenvolvimento do seu trato digestório. Quanto antes as
aves receberem o alimento, mais cedo ocorrerá o estímulo necessário para
que o seu organismo secrete as enzimas necessárias para uma correta
digestão. Como já comprovado por pesquisadores (Geyra et al., 2001b), o
jejum em aves jovens tem como efeito retardar o desenvolvimento do
intestino delgado, reduzindo o desenvolvimento de criptas e vilos. Assim, os
autores ressaltaram a importância do imediato acesso ao alimento para aves
no período logo após a eclosão.
60
Plavnik et al. (1986) entre outros, demonstraram que frangos
submetidos a uma restrição alimentar temporária na fase inicial de suas
vidas, inicialmente reduzem seu ganho de peso, porém apresentam
crescimento acelerado durante a realimentação. Gonzáles et al. 2003
observaram que frangos dependem do fornecimento de nutrientes exógenos,
além dos fornecidos pelo saco vitelino, logo após a sua eclosão. Caso
contrário, o desenvolvimento e a função do trato gastrintestinal
(principalmente duodeno e jejuno) ficam prejudicados, comprometendo o
crescimento do animal. As aves submetidas à restrição alimentar atingem
seu maior consumo de água no momento em que volta a ter acesso ao
alimento (Leeson & Summers, 1997), visto que a ingestão de água está
intimamente relacionada com o consumo de alimento (Leeson & Summers,
1997; Lott et al., 2003).
Este trabalho teve o objetivo de avaliar quatro níveis de restrição
alimentar quantitativa na primeira semana de vida dos frangos de corte, e
seu efeito no desempenho zootécnico e no desenvolvimento de vilosidades
intestinais das aves ao longo do período de crescimento compensatório, até
os 42 dias de idade.
4.2 Material e métodos
O experimento foi realizado no Laboratório de Ensino Zootécnico,
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tendo sido empregados 420
pintos machos, de um dia de idade, da linhagem Ross 308. As aves foram
criadas em salas climatizadas onde foram observadas as temperaturas
61
recomendadas para cada idade (Apêndice 5), com baterias de 10 gaiolas
cada. Cada gaiola possui 0,73 m
2
e foram equipadas com dois bebedouros
do tipo infantil e um comedouro tipo calha, que foi colocado dentro da gaiola,
na primeira semana, para facilitar o acesso dos animais à ração. Aos 21 dias
os animais foram transferidos para gaiolas de 0,84m
2
, providas de
comedouros e bebedouros do tipo calha.
Os tratamentos foram constituídos de níveis crescentes de
restrição alimentar quantitativa como segue: T1= sem restrição; T2- 10% de
restrição; T3-20% de restrição; T4- 30% de restrição e T5- 40% de
restrição.Todas as restrições foram efetuadas até os 7 dias de idade.
Os consumos de ração na primeira semana foram estimados
através de um lote padrão com seis repetições, de catorze animais. O lote
padrão foi alojado no mesmo local do experimento, com três dias de
antecedência em relação aos animais experimentais. Os valores de consumo
à vontade do lote padrão foram usados, como referência, para constituir as
restrições das aves nos tratamentos. O consumo médio de ração por ave do
lote padrão estão apresentados na Tabela 1.
Tabela 1: Consumo médio de ração do lote padrão, usados como referência
no experimento
Dia Consumo de ração (g/dia)
1 4
2 9
3 16
4 21
5 25
6 27
7 31
62
Foi utilizada uma dieta comercial para os frangos de todos os
tratamentos com 3100 kcal/kg de EM, 21% de PB, 1% de cálcio, 0,5% de
fósforo disponível, 1,26% de lisina e 0,94% de metionina+cisteína (na dieta
pré-inicial). No Apêndice 1 encontram-se as composições de todas as dietas
fornecidas durante o experimento e no Apêndice 2 a análise bromatológica
das mesmas. A água fornecida aos animais foi submetida à análise no
Laboratório de Solos, do Departamento de Solos, da Faculdade de
Agronomia (Apêndice 3) e foi considerada potável. Água e ração foram
fornecidas uma vez ao dia para todos os animais, sempre no mesmo horário.
As medidas de consumo diário de ração foram feitas até os 7 dias.
Após este período o consumo de ração foi calculado semanalmente. Os
frangos foram pesados individualmente no primeiro, terceiro, sétimo, 14
0
e
21
0
dias de vida e após pesados por repetição, semanalmente, até o final do
experimento. Semanalmente, uma ave por repetição foi sacrificada para a
determinação de peso de órgãos (coração, proventrículo+moela, intestino
delgado + grosso, fígado + vesícula) e matéria seca dos mesmos e uma ave
por tratamento foi sacrificada para histologia e microscopia eletrônica. A
pesagem dos órgãos foi efetuada imediatamente após o abate. Para o
coração e o fígado, o excesso de sangue foi secado com auxílio de papel
absorvente. Os intestinos delgado+grosso e o proventrículo + moela tiveram
seus conteúdos esvaziados. Para histologia, cerca de dois centímetros do
duodeno foram retirados, na região da alça pancreática, e lavados com água
deionizada, e aproximadamente 0,5 cm
2
do duodeno, também lavado com
63
água deionizada foi utilizado para análise de microscopia eletrônica
(Goldstein et al, 1994).
Os intestinos coletados foram acondicionados em frascos de
plástico, contendo formol tamponado à 10%, para armazenamento. A
solução, por litro, foi constituída de 100mL de formaldeído 40%, 4g de fosfato
de sódio monobásico, 6,5g de fosfato de sódio dibásico e 900mL de água
destilada. Altura e número de vilosidades intestinais, bem como profundidade
de criptas foram analisadas através de lâminas confeccionadas no
Laboratório de Patologia, da Faculdade de Medicina Veterinária, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sendo que as avaliações das
lâminas foram realizadas no Setor de Aquacultura, da Faculdade de
Agronomia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para o
processamento das lâminas, os intestinos foram cortados em circunferências
de 0,5 cm e embebidos em parafina, sendo cortados de 2 a 5 micrômetros e
após corados com hematoxilina-eosina e examinados em microscopia ótica.
A contagem dos vilos, sua altura e a profundidade de cripta foram realizadas
através do microscópio acoplado a um software, com objetiva de aumentos
variados, conforme o tamanho da amostra. Aos valores observados foi
aplicada uma equação de correção para obtenção do resultado final.
As vilosidades intestinais que foram fotografadas por microscopia
eletrônica de varredura, foram preparadas no Centro de Microscopia
Eletrônica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Por ocasião do
abate, as vilosidades foram acondicionadas em bisetas de 1,5mL, contendo
uma solução de fixador de glutaraldeído 2,5%, paraformaldeído 2% com pH
64
entre 7,3-7,4 a 0,1M e armazenadas em geladeira, por um período mínimo
de 24 horas (Goldstein et al, 1994). Após esse período, as amostras foram
lavadas três vezes em tampão fosfato 0,1M por 30 minutos, e em seguida
feitas desidratações com acetona em níveis crescentes de 30%, 50%, 70% e
90%, durante 10 minutos cada. Em seguida, as amostras passaram por
novos períodos de imersão em acetona 90% por 20 minutos e depois,
acetona 100%, por 10 minutos, e mais uma vez, nova solução de acetona
100%, por 20 minutos. Após estes procedimentos, as amostras foram
levadas para o aparelho de ponto crítico, imersas em acetona 100%, onde a
acetona é substituída por ar. As amostras então, puderam ser conservadas
em recipiente fechado com sílica-gel (Goldstein et al, 1994).
As amostras foram acondicionadas para a visualização em
microscópio eletrônico de varredura a vácuo. Para cada amostra foram feitas
fotos com ampliações 100 ou 250 vezes, evitando áreas danificadas devido
ao processo de preparação das amostras. Os dados de histologia e as
fotos de microscopia eletrônica passaram por um processo subjetivo de
seleção, a fim de demonstrar as características mais representativas sob o
efeito dos tratamentos de restrição alimentar.
Para estudar o percentual de hematócrito, o sangue foi coletado da
asa de uma ave de cada repetição, diretamente em um microcapilar e as
amostras foram analisadas no Laboratório de Bioquímica, da Faculdade de
Veterinária, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Para a realização do abate final aos 42 dias e verificação do
rendimento das partes da carcaça, a ração foi retirada dos comedouros
65
aproximadamente 8 horas antes para permitir o esvaziamento do conteúdo
intestinal, evitando a contaminação da carcaça no momento da evisceração.
Todas as aves foram pesadas individualmente, identificadas com uma anilha
na pata, sangradas por dois ou três minutos, escaldadas a uma temperatura
de 60
0
C, depenadas com depenadeira elétrica semi-automática e
evisceradas manualmente. As carcaças sem cabeça e com uma pata
contendo a anilha de identificação individual foram resfriadas em água com
gelo durante aproximadamente 40 minutos. Passado esse tempo, foram
retiradas da água gelada, escorridas por tempo necessário e uniforme à
todas as carcaças, e então pesadas para obtenção do peso de carcaça
resfriada, sem gordura abdominal e sem pés. Após essa pesagem as
carcaças foram separadas em cortes comerciais, realizada por um
profissional do ramo que separou o peito, dorso, coxas, pernas e asas de
cada ave. Todas as partes foram pesadas e seus pesos anotados para fazer
o rendimento das partes em relação ao peso da carcaça.
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualisado (DIC), com 5 tratamentos e 6 repetições por tratamento. Cada
repetição foi constituída de 14 animais para as análises de desempenho.
Para peso de órgãos foram usadas seis repetições por tratamento. Para
micrometria intestinal, uma ave por tratamento. Para hematócrito, seis aves
por tratamento. A análise de variância, comparação de médias pelo teste de
Tukey e a análise de regressão foram feitas utilizando o módulo GLM do
programa Statistic Analysys Sistem (SAS, 2001). Preferencialmente foi
empregada a análise de regressão para a discussão dos resultados.
66
4.3 Resultados e discussão
4.3.1 Desempenho
Na primeira semana do experimento (Tabela 2) o consumo de
ração foi coerente com os tratamentos aplicados, tendo decrescido
linearmente conforme o nível de restrição. O peso corporal e o ganho de
peso decresceram linearmente, conforme a severidade da restrição alimentar
(Figura 1). O consumo de água também decresceu linearmente, mostrando
que o consumo de água não aumenta quando falta alimento, mas que ambos
os consumos estão relacionados em magnitude e são dependentes.
Rosa et al. (2000) explicaram que a primeira semana de vida não é
um bom momento para aplicar a restrição alimentar com o intuito de melhorar
a produtividade, uma vez que os pintos nesta idade ainda são muito frágeis
para suportarem o estresse do jejum. No entanto, uma restrição em que
determine uma redução do peso corporal das aves no final do período de
jejum de 11 a 12%, é compatível com a ocorrência de crescimento acelerado.
De outro modo, perdas acima deste valor resultam em redução do peso de
abate. Deaton (1995) realizou experimentos com restrições de 10, 25 ou 40%
e observou que somente os frangos restritos com uma magnitude de 10%
conseguiram recuperar o seu peso corporal, os quais estavam 8% mais leves
ao final da restrição (14 dias).
Noy & Sklan (1999) demonstraram que aves que receberam
somente água logo após a eclosão apresentaram um aumento do peso
corporal, mas tal efeito foi transitório, sendo o desenvolvimento destas aves
67
inferior àquelas que receberam alimento (Noy & Sklan, 1999). Isso pode ser
um indicativo de que o consumo de nutrientes vindos da dieta estimula o
processo de crescimento da ave. Conseqüentemente, pode ser esperado
que aves que iniciam o consumo mais cedo e que são expostas ao alimento
por um período maior apresentarão um melhor crescimento (Nir & Levanon,
1993). Já Plavnik & Hurwitz (1991) mostraram que frangos sujeitos a
restrições suaves, que reduziram 35 a 40% do peso normal durante o
período de restrição, apresentaram, posteriormente, um peso maior do que
os frangos sem restrição.
A conversão alimentar não se mostrou influenciada pela restrição
ou o nível de restrição alimentar. Susbilla et al. (1994) observaram diferença
significativa na conversão alimentar de frangos restritos (de 5 a 11 dias de
idade) mais severamente (50% da ração) do que foi verificado no presente
experimento. Naquele estudo, no período de restrição, as aves do grupo
controle apresentaram uma conversão melhor (1,13) do que as restritas.
68
Tabela 2: Consumo de ração (CR), consumo hídrico (CH), peso corporal
(PC), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) dos frangos
de corte submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na
primeira semana de vida, durante os primeiros sete dias de
experimento
Período de 1 a 7 dias*
Nível de
restrição
alimentar (%)
CR (g) CH (ml) PC (g) aos 7
dias
GP (g) CA (g/g)
0
137ª 352ª 180ª 132ª 1,0
10
125
b
(9%) 323
ab
166
ab
117
ab
1,0
20
112
c
(18%) 299
bc
153
bc
104
bc
1,1
30
98
d
(28%) 297
bc
140
cd
91
cd
1,1
40
83
e
(40%) 285
c
126
d
77
d
1,1
CV
6,5 6,7 5,7 8,8 4,7
Prob. F
0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,68
Regressão
Linear Linear Linear Linear
Equação
y=138,2-1,35x Y=344-1,62x y=179,8-1,35x y=131-1,37x
R
2
0,89 0,55 0,85 0,84
Prob. F
0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 NS
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de
Tukey.
Peso corporal = -1,3524x + 179,83
R
2
= 0,8511
Consumo de ração= -1,3505x + 137,96
R
2
= 0,892
Ganho de peso = -1,3765x + 131,41
R
2
= 0,8463
70
85
100
115
130
145
160
175
190
205
0 10203040
vel de restrição (%)
Variáveis
FIGURA 1: Efeito do níveis de restrição hídrica no peso corporal, consumo
de ração e ganho de peso dos frangos de corte de 1 a 7 dias de
idade
Na primeira semana após o término da restrição alimentar (Tabela
3), os frangos dos grupos com restrição de 10, 20 e 30% já haviam
conseguido ultrapassar o ganho de peso dos frangos do grupo controle
69
(Figura 2). No entanto, aos 14 dias, os pesos ainda não haviam se igualado
àquele dos frangos do tratamento sem restrição alimentar e que uma semana
de realimentação não é o suficiente para as aves recuperarem o peso
corporal. Já os frangos do grupo com maior restrição tiveram um ganho de
peso semelhante àquele dos frangos do grupo controle.
Os consumos de ração e de água não foram diferentes entre os
grupos. No entanto, quando o consumo de ração foi calculado
proporcionalmente ao peso metabólico de oito dias de idade, foi observado
um maior consumo dos frangos do grupo com restrição de 40% (1,70 kg
kg
0,75
), quando comparado com aquele dos frangos do grupo sem restrição
(1,37 kg kg
0,75
). Esta observação está de acordo com o que foi dito por
autores como Yu & Robinson (1992) que afirmaram que no fim da restrição
alimentar as aves tendem a consumir maior quantidade de ração do que as
aves não restritas. A conversão alimentar deveria ter sido mais eficiente, fato
que não ocorreu no presente experimento. Susbilla et al. (1994) e Mazzuco
et al. (2000), estudando restrição alimentar qualitativa aplicada por uma
semana (4 a 11 dias de idade) em frangos de corte, também não verificaram
qualquer diferença estatística na conversão alimentar durante a restrição.
Aves sob restrição alimentar apresentam grande mobilização de
tecidos corporais, como forma de suprir às necessidades de mantença, o que
muitas vezes promove diminuição de peso, sendo necessário um intervalo
maior entre o fim da restrição alimentar e o dia do abate, para recuperação
do peso (Figueiredo, et al., 1998).
70
Leeson & Zumbair (1997) verificaram maior retenção de nitrogênio
nos dias seguintes ao reinício da alimentação. Segundo Lawrence & Fowler
(2002), no período de reinício da alimentação, as alterações metabólicas
podem ser quase que imediatas. Ocorre o aumento na freqüência respiratória
e no batimento cardíaco e os níveis hormonais tendem a normalizar. Mais
nutrientes tornam-se disponíveis para o crescimento e aumenta a eficiência
na utilização da energia metabolizável, uma vez que a exigência de
mantença foi reduzida no período de restrição. Em alguns casos, neste
período os animais consomem mais alimento em relação ao peso corporal,
se comparados com animais que receberam alimento à vontade durante todo
o período experimental. Este fato pode ser explicado pela maior capacidade
digestiva que o animal adquire durante a fase de realimentação, que é devida
a uma maior ingestão e um maior espaço relativo disponível no trato
digestório, favorecendo o armazenamento do alimento (Hornick et al., 2000;
Lawrence & Fowler, 2002).
Tabela 3: Consumo de ração (CR), consumo hídrico (CH), peso corporal
(PC), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) dos
frangos de corte submetidos a níveis crescentes de restrição
alimentar na primeira semana de vida, dos 8 aos 14 dias de
experimento.
Período 8 a 14 dias
Nível de
restrição
alimentar (%)
CR (g) CH (ml) PC*(g) aos
14 dias
GP(g) CA (g/g)
0
370 849 463ª 283 1,31
10
387 871 454
ab
288 1,35
20
362 818 445
bc
292 1,24
30
366 833 433
c
293 1,25
40
357 833 408
d
283 1,27
CV
5,6 4,9 2,4 3,3 7,8
Prob. F
0,16 0,25 0,0001 0,21 0,35
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
71
Peso corporal = -1,3135x + 466,72
R
2
= 0,749
Ganho de peso = 0,0389x + 286,89
R
2
= 0,183
250
300
350
400
450
500
0 10203040
Nível de restrição (%)
Variáveis
FIGURA 2: Efeito do níveis de restrição hídrica no peso corporal, consumo
de ração e ganho de peso dos frangos de corte de 8 a 14 dias
de idade
Nos primeiros 21 dias (Tabela 4), os níveis de restrição
influenciaram linear e negativamente o consumo de ração, de água, de
ganho de peso e peso aos 21 dias. Apesar da recuperação verificada na
semana de 8 a 14 dias, aos 21 dias ainda não tinha sido possível a total
compensação das perdas impostas na primeira semana. É sabido que o
tempo de realimentação é importante para as aves conseguirem recuperar
seus pesos (Lawrence & Fowler, 2002). Todas as variáveis tiveram
comportamento associado proporcionalmente com a severidade da restrição
alimentar, ou seja, conforme aumentou a restrição alimentar, piorou o
desempenho das aves (Figura 3). No entanto, a conversão alimentar não foi
influenciada pelas restrições alimentares. Plavnik & Hurwitz (1988)
constataram que frangos restritos em alimento na fase inicial de vida
apresentaram uma conversão alimentar melhor aos 45 dias. Acar et al.
72
(2001) não registraram diferenças quanto à conversão alimentar entre 21 a
49 dias de idade, quando aves foram submetidas à restrição de 75% da
energia metabolizável exigida para o crescimento normal dos frangos durante
4 a 11 dias de idade.
Tabela 4: Consumo de ração (CR), consumo hídrico (CH), peso corporal
(PC), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) dos frangos
de corte submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na
primeira semana de vida, durante os primeiros 21 dias de
experimento
Período 1 a 21 dias
Nível de
restrição
alimentar (%)
CR*(g) CH (ml) PC (g) aos
21 dias
GP (g) CA (g/g)
0
1054
ab
2416 874ª 826ª 1,28
10
1098
a
2381 842
ab
794
ab
1,34
20
1018
ab
2317 849
ab
801
ab
1,27
30
1009
b
2274 848
ab
799
ab
1,26
40
998
b
2301 802
b
753
b
1,33
CV
4,9 5,7 3,6 3,8 7,2
Prob. F
0,013 0,35 0,007 0,008 0,14
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
Consumo de ração = -2,0159x + 1075,8
R
2
= 0,2357
Peso corporal = -1,3818x + 871,02
R
2
= 0,2915
Ganho de peso = -1,406x + 822,6
R
2
= 0,2964
600
700
800
900
1000
1100
1200
0 10203040
vel de restrição (%)
Variáveis
FIGURA 3: Efeito do níveis de restrição hídrica no peso corporal, consumo
de ração e ganho de peso dos frangos de corte de 1 a 21 dias
de idade
73
No período experimental de 22 a 42 dias, as diferenças
decorrentes da restrição alimentar aplicada na primeira semana de vida
desapareceram, mostrando que as aves tiveram recuperação de seus
desempenhos (Tabela 5). Não houve efeito significativo das restrições
alimentares sobre qualquer das variáveis de desempenho. Dados
semelhantes já foram observados experimentalmente (Junior et al.,1995). No
entanto, no estudo de Acar et al. (2001), uma restrição de 25% da energia
metabolizável dos quatro aos 11 dias de idade, resultou em frangos 4%
menores à idade de abate. Leu et al. (2002) estudando restrição alimentar de
10 ou de 14 horas, dos sete aos 21 dias de idade dos frangos, não
observaram diferenças na conversão alimentar durante e após a restrição
alimentar. Sugeta et al. (2002), aplicando restrições quantitativas de 30 ou
70% da ração, também não verificaram diferença significativa na conversão
alimentar, apesar dos animais restritos a 70% terem piorado o peso e o
rendimento de carcaça.
Tabela 5: Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar
(CA) e peso corporal (PC) dos frangos de corte submetidos a
níveis crescentes de restrição alimentar na primeira semana de
vida, dos 22 aos 42 dias de experimento.
Período 22 a 42 dias*
Nível de restrição
alimentar (%)
CR (g) PC (g) aos 42
dias
GP (g) CA (g/g)
0
3283 2738 1863 1,76
10
3307 2744 1901 1,75
20
3489 2831 1981 1,77
30
3303 2706 1857 1,79
40
3254 2696 1899 1,72
CV
7,4 5,0 7,0 9,5
Prob. F
0,50 0,48 0,52 0,97
* P>0,05 pela análise de regressão, para todos os períodos, testando os modelos linear e
quadrático.
74
4.3.2 Coeficientes de variação do peso corporal
De acordo com os dados observados no experimento (Tabela 6),
não houve desuniformidade dos lotes submetidos à restrição alimentar. Os
lotes dos vários tratamentos tiveram um percentual de coeficiente de
variação bastante semelhante. Neste experimento, provavelmente as
condições experimentais apresentaram poucos desafios a ponto de surtir
disparidade de peso entre as aves.
Tabela 6: Coeficientes de variação, por período, do peso corporal dos
frangos de corte submetidos a níveis crescentes de restrição
alimentar na primeira semana de vida
Período (intervalos de dias)* Nível de
Restrição
alimentar (%)
1 3 7 14 21
0
8,8 9,5 8,1 9,0 9,6
10
6,8 10,7 9,2 10,5 12,3
20
7,3 10,7 10,8 7,4 9,2
30
8,5 8,7 8,3 9,4 10,1
40
7,7 7,9 8,1 7,9 9,0
Prob. F
0,40 0,59 0,64 0,14 0,16
* P>0,05 pela análise de regressão, para todos os períodos, testando os modelos linear e
quadrático.
4.3.3 Rendimentos de abate
Na Tabela 7 pode ser observado que as restrições alimentares não
influenciaram o rendimento de carcaça, peito, coxa e gordura. Por outro lado,
a perna foi aumentada com a restrição alimentar, ao contrário do ocorrido
com o rendimento de asa, embora com R
2
muito pequenos. O percentual de
gordura na carcaça não foi alterado pela restrição alimentar. Yu & Robinson
(1992) relataram que muitos trabalhos demonstraram que animais
submetidos a restrições alimentares possuem menor teor de gordura
abdominal. Deaton (1995), com uma restrição de 40% do consumo para
75
frangos dos 7 aos 14 dias de idade, observou uma redução de gordura
abdominal nos animais restritos quando comparados com os animais do
tratamento controle. No entanto, os autores reproduziram este experimento
mais duas vezes e não observaram tal efeito novamente. Summer et al.
(1990) demonstraram que não há redução de gordura abdominal através da
restrição alimentar dos 7 aos 14 dias de idade (restrição de 25 ou 50%). Para
Doyle & Leeson (1997), dados de deposição de gordura na carcaça são
bastante controversos, quando se trata de restrição. Enquanto a restrição
alimentar atrasa a hiperplasia dos adipócitos, ela não impede sua hipertrofia,
podendo resultar em aumento da gordura corporal. Plavnik & Hurwitz (1985)
observaram que seis dias de restrição alimentar na primeira semana de vida
dos frangos permitiu que os frangos tivessem o mesmo peso à idade de
abate e a gordura abdominal foi significativamente menor.
A gordura abdominal não parece ser a mais recomendada como
critério de verificação da deposição de gordura nas aves, visto que variações
decorrentes da dificuldade de sua retirada da carcaça pode influenciar os
resultados. Segundo Bazis et al. (1996), a gordura corporal seria a mais
recomendada para esta comparação, tendo em vista que as aves
apresentam uma quantidade significativa de deposição subcutânea de
gordura. Sugeta et al. (2002), avaliando o total de gordura corpórea, puderam
observar que os frangos restritos em 70% do volume do alimento tiveram
menor teor de gordura total do que os frangos com 30% de restrição ou
alimentados à vontade.
76
Tabela 7: Rendimento (%) das partes da carcaça dos frangos de corte
submetido a níveis crescentes de restrição alimentar na primeira
semana de vida
Tipo de corte
Nível de
Restrição
alimentar (%)
Carcaça Peito Dorso* Coxa Perna Asa Gord
0
73,8 37,7 12,6
ab
13,8 21,0 10,6
ab
1,8
10
72,8 38,3 12,5
ab
13,8 21,1 10,7ª 1,8
20
73,8 39,3 12,2
b
13,6 21,6 10,4
ab
1,7
30
72,1 39,4 13,0
a
14,9 21,6 10,5
ab
1,7
40
73,8 38,8 12,4
ab
13,9 21,7 10,3
b
1,8
CV
4,4 11,8 6,8 5,5 6,1 4,9 30,7
Prob.
0,26 0,71 0,028 0,52 0,23 0,025 0,83
Regressão
Linear Linear
Equação
y=21,05
+0,01x
y=10,7 -
0,008x
R
2
0,04 0,05
Prob. F
0,0332 0,0124
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
4.3.4 Hematócrito
Na Tabela 8 estão os valores de hematócrito sanguíneo dos
animais experimentais. Aos três dias pode ser visto o efeito da restrição
alimentar sobre o aumento linear do percentual de hematócrito. No entanto,
este resultado não persistiu com diferença estatística até os sete dias,
período no qual os frangos também beberam menos água. No entanto, ao
verificar o consumo de água em relação ao consumo de ração, pode ser
constatado que os animais restritos em ração por 30 ou 40% consumiram
mais água proporcionalmente que os animais dos outros tratamentos, o que
justifica essa ausência de diferença no valor de hematócrito.
As diferenças ocorridas aos 28 e aos 35 dias provavelmente não
foram resultantes da aplicação dos tratamentos, ou seja, outra variável
qualquer pode ter influenciado nestes resultados, visto que a restrição
alimentar foi aplicada apenas até os sete dias de idade das aves.
77
Tabela 8: Percentual de hematócrito sanguíneo, dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar na primeira
semana de vida
Dia do experimento Nível de
restrição
alimentar (%)
3* 7 14 21 28 35
0
28
bc
33 35 32 30 33
10
26
c
32 33 31 29 32
20
33
ab
34 34 33 31 34
30
35
a
35 33 36 29 35
40
34
ab
34 33 32 28 36
CV
11,2 8,5 8,1 11,0 6,9 9,6
Prob. F
0,001 0,69 0,45 0,20 0,17 0,31
Regressão
Linear
Equação
y=27,7+0,19x
R
2
0,33
Prob. F
0,0007 NS NS NS NS NS
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
4.3.5 Peso dos Órgãos
4.3.5.1 Coração
Na Tabela 9 estão os valores de peso fresco do coração, avaliados
nos frangos durante o experimento. Houve efeito linear de redução do peso
fresco do coração apenas aos sete dias, peso este recuperado sete dias
após o término da restrição alimentar. Os tratamentos não influenciaram no
teor de MS do coração.
78
Tabela 9: Peso fresco do coração dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição alimentar
Nível de restrição
alimentar (%)
Peso fresco (g)
7 dias* 14 dias 21dias
0
1,7ª 3,3 5,5
10
1,5
ab
3,2 5,1
20
1,3
bc
2,8 5,4
30
1,1
cd
3,4 5,1
40
0,99
d
2,8 5,1
CV
11,6 14,7 12,1
Prob. F
0,0001 0,095 0,73
Regressão
Linear
Equação
y=1,65-0,01x
R
2
0,74
Prob. F
0,0001
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
4.3.5.2 Fígado + vesícula
Na Tabela 10 estão os valores de peso fresco do fígado+vesícula,
avaliados nos frangos durante o experimento. Apenas o peso fresco aos sete
dias foi afetado linearmente pelos tratamentos. Conforme aumentou a restrição,
reduziu o peso fresco do fígado +vesícula. O percentual de MS não foi
influenciado pela restrição alimentar.
Tabela 10: Peso fresco do fígado+vesícula dos frangos de corte submetidos a
níveis crescentes de restrição alimentar na primeira semana de vida
Nível de restrição
alimentar (%)
Peso fresco (g)
7 dias* 14 dias 21dias
0
7,7ª 13,0 21,9
10
7,8
ab
13,5 20,2
20
6,3
b
13,2 20,3
30
5,1
c
12,5 21,7
40
4,7
c
12,4 21,1
CV
10,6 10,3 15,5
Prob. F
0,0001 0,53 0,84
Regressão
Linear
Equação
y=7,66-0,0775x
R
2
0,76
Prob. F
0,0001 NS NS
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
79
4.3.5.3 Intestino
Na Tabela 11 estão apresentados os pesos frescos dos intestinos
dos animais experimentais. O peso fresco aos sete dias do intestino foi
reduzido linearmente conforme aumentou a restrição alimentar até os sete
dias. Estes dados indicam que a restrição alimentar afeta o crescimento do
intestino dos frangos. No entanto, já aos 14 dias, o peso de intestino dos
frangos dos grupos restritos se igualou ao peso do intestino dos frangos do
tratamento controle. Furlan et al. (2001), estudando restrição alimentar de
40% em frangos dos 7 aos 14 dias de idade, mostraram que o peso relativo e
o comprimento dos intestinos foram menores ao final do período de restrição
alimentar. No entanto, aos 42 dias de idade não foram observadas diferenças
significativas para estas variáveis entre os frangos submetidos à restrição
alimentar inicial e os não restritos. Contrariando os dados observados,
Katanbaf et al. (1989) verificaram um aumento no comprimento e no peso
relativo de segmentos do trato gastrintestinal em frangos alimentados após
um período de restrição alimentar. Contrariando estes dados, Zubair &
Leeson (1994) observaram que durante a restrição de alimento os pesos dos
órgãos digestivos foram geralmente maiores para frangos com alimentação
restrita. Palo et al. (1995b) verificaram que os órgãos do trato grastintestinal
(proventriculo, moela, intestino delgado e pâncreas) respondem mais
facilmente à realimentação do que o restante do corpo. Os autores
explicaram que uma realimentação em frangos restritos resulta em um
transitório aumento relativo do trato gastrintestinal e um aumento de
eficiência alimentar. No entanto, a natureza e as bases fisiológicas para
80
essas mudanças no peso de órgãos em relação a ingestão e a utilização de
nutrientes permanece desconhecida.
Tabela 11: Peso fresco dos intestinos dos frangos de corte submetidos a
níveis crescentes de restrição alimentar na primeira semana de
vida
Nível de restrição
alimentar (%)
Peso fresco (g)
7 dias* 14 dias 21dias
0
20ª 32 55
10
17
b
31 54
20
15
b
32 53
30
12
c
32 56
40
11
c
30 54
CV
8,9 12,1 14,3
Prob. F
0,0001 0,77 0,97
Regressão
Linear
Equação
y=19,7-0,23x
R
2
0,85
Prob. F
0,0001
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
4.3.5.4 Moela
Na Tabela 12 estão apresentados os pesos frescos das moelas
dos frangos do experimento. Aos sete dias foi observada uma redução linear
no peso de moela. Aos quatorze dias os pesos já estavam igualados. Estes
resultados discordam daqueles de Palo et al., (1995b) que observaram que
uma semana após a realimentação (14 dias de idade), os frangos do grupo
controle ainda possuíam um maior proventrículo, moela e jejuno, do que os
frangos do grupo com alimentação com energia restrita por 4 ou sete dias.
Comparando-se os pesos relativos dos órgãos analisados (peso do
órgão/peso corporal), somente a moela, aos sete dias de idade, teve um
aumento proporcionado pelos maiores níveis de restrição alimentar
(y=4,97+0,107x; Prob=0,0001; R
2
= 0,37), ou seja, o peso relativo da moela
81
aumentou linear e significativamente com a restrição alimentar. Os demais
órgãos não mostraram diferença.
Tabela 12: Peso fresco da moela dos frangos de corte submetidos a níveis
crescentes de restrição alimentar na primeira semana de vida
Peso fresco (g)
Nível de restrição
alimentar (%)
7 dias* 14 dias 21dias
0
9,4ª 15,3 25,4ª
10
8,7
ab
14,5 23,0
ab
20
8,7
ab
15,3 22,9
ab
30
7,9
b
13,8 24,6
ab
40
6,7
c
13,6 22,2
b
CV
7,9 14,1 7,4
Prob. F
0,0001 0,48 0,02
Regressão
Linear
Equação
9,54-0,06x
R
2
0,63
Prob. F
0,0001
*Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey.
4.3.5.5 Avaliação histológica
Na Tabela 13 estão os dados das vilosidades dos pintos com um
dia de idade.
Tabela 13: Número, altura de vilosidades e profundidade de criptas dos
pintos de um dia de idade.
Variável Dia 1
Número de vilosidades
46
Altura de vilosidades (mm)
0,548
Profundidade de cripta(mm)
0,087
Aos dados de número e altura de vilosidades e de profundidade de
criptas intestinais foi aplicada a análise de regressão. Por não haver um
número significativo de repetições, não foi possível identificar qualquer efeito
dos tratamentos sobre estes parâmetros. Com os valores obtidos não foi
82
possível identificar mesmo qualquer tendência de efeito dos tratamentos
sobre estes parâmetros (Tabela 14). Núñez et al. (1996) verificaram um
aumento no número de vilos em frangos de corte que tiveram acesso restrito
ao alimento, quando comparados com frangos que tiveram acesso livre ao
alimento.
Tabela 14: Número de vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar*
Nível de restrição
alimentar (%)
7 dias 14 dias 21 dias
0
40 46 43
10
39 44 40
20
45 48 46
30
48 43 46
40
40 42 45
*P>0,05 pela análise de regressão, para todos os períodos, testando os modelos linear e
quadrático.
A altura das vilosidades intestinais também não foi influenciada
pela restrição alimentar (Tabela 15). Geyra et al. (2001b) observaram um
crescimento compensatório das estruturas intestinais após a realimentação
de aves que foram submetidas à restrição de alimentos. Quando do retorno à
alimentação, em seis dias, a superfície dos vilos teve um aumento gradativo,
alcançando um padrão semelhante aos dos animais que receberam
alimentação em todo período. Segundo Dibner et al. (1998), Geyra et al.
(2001b) e Penz & Vieira (2002), o intestino delgado é sensível à presença
dos componentes do alimento no lúmen. Estes nutrientes são fundamentais
para o metabolismo da mucosa. Portanto, a restrição ao alimento e posterior
realimentação também podem alterar a histologia do epitélio intestinal
(Shamoto & Yamauchi, 2000), o que não correu neste experimento.
83
Tabela 15: Altura (mm) das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar*
Nível de restrição 7 dias 14 dias 21 dias
0 %
1,259 1,577 1,746
10%
1,170 1,799 1,880
20%
1,452 1,640 1,899
30%
1,167 1,572 1,548
40%
1,257 1,427 1,777
*P>0,05 pela análise de regressão, para todos os períodos, testando os modelos linear e
quadrático.
A profundidade de criptas também não foi influenciada pela
restrição alimentar (Tabela 16).
Tabela 16: Profundidade de criptas intestinais(mm) dos frangos de corte
submetidos a níveis crescentes de restrição alimentar*
Nível de restrição 7 dias 14 dias 21 dias
0 %
0,207 0,143 0,241
10%
0,220 0,182 0,220
20%
0,210 0,183 0,162
30%
0,196 0,161 0,183
40%
0,192 0,208 0,182
*P>0,05 pela análise de regressão, para todos os períodos, testando os modelos linear e
quadrático.
4.3.6 Fotografias em microscopia eletrônica
A Figura 4 mostra a evolução das vilosidades, dos sete aos 21 dias
de experimento, conforme a restrição hídrica imposta. Visualmente, as fotos
não mostram diferenças claras quanto à superfície das vilosidades terem
sido afetadas pela restrição alimentar. Diferentemente deste experimento,
Shamoto & Yamauchi (2000),usando microscopia eletrônica, encontraram
características diferentes nas vilosidades de aves, quando submetidas à
restrição alimentar. Nas aves que tiveram três dias de restrição de alimento,
nos vilos as protuberâncias e as extrusões celulares desapareceram,
resultando em uma superfície mais lisa. Esses dados discordam com aqueles
84
da literatura que indicam uma modificação da superfície dos vilos quando
ocorre uma restrição alimentar (Maiorka et al., 2001).
7 dias 14 dias 21 dias
Sem restrição
10% restrição
20% restrição
30% restrição
40% restrição
FIGURA 4: Evolução das vilosidades intestinais dos frangos de corte
submetidos aos níveis crescentes de restrição alimentar na
primeira semana de vida. Porto Alegre, 2004.
85
4.4 Conclusão
A restrição alimentar afetou o desempenho do frango, bem como o
crescimento dos órgãos, porém não afetou a conversão alimentar, tanto
durante o período de restrição quanto no retorno do oferecimento do
alimento. Por outro lado, frangos conseguiram completa compensação de
peso aos 42 dias.
A restrição alimentar na primeira semana de vida não parece
influenciar as medidas histológicas das vilosidades intestinais.
CAPÍTULO 4
4.1. Considerações finais
Ao comparar os dois experimentos realizados, pode ser observado
que a conversão alimentar na primeira semana não foi influenciada pelas
restrições hídrica e alimentar. Fazendo uma análise dos dados de
desempenho na recuperação dos animais, após o final das restrições hídrica
e alimentar, pode ser verificado que houve melhora da conversão alimentar
após a restrição hídrica. No entanto, esta melhora de conversão não
ocorreu após a realimentação no experimento de restrição alimentar.
A análise de percentual de hematócrito foi um bom indicativo de
desidratação no caso de restrição hídrica.
Avaliando os dados de crescimento de órgãos, a proporcionalidade
dos órgãos em relação ao peso corporal não modificou com as restrições
hídrica e alimentar, com exceção da moela. A moela foi o único órgão que
aumentou seu peso proporcional tanto com a restrição hídrica como
alimentar.
Foi visto nos dois experimentos que uma restrição, tanto hídrica
quanto alimentar, até o nível de 40% do consumo, na primeira semana de
vida de frangos de corte não deixou seqüelas nos animais aos 42 dias de
87
idade. No entanto, é sempre válido ressaltar que as condições experimentais
apresentam menores desafios do que condições de animais criados a
campo.
Ao comparar o consumo de água em relação ao consumo de
alimento e vice-versa, pode ser verificado que esta relação foi maior em
animais restritos pela ração do que pela água. Parece que os frangos
consumiram mais água para tentar compensar a falta de alimento. O inverso
não ocorreu no experimento de restrição hídrica, onde não foi verificado um
maior consumo de ração quando houve a restrição de água. No entanto, a
conclusão a que se chega é que água e alimento agem sinérgicamente, isto
é, as aves comem porque bebem, mas também bebem porque comem.
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6 APÊNDICES
APÊNDICE 1. Composição das dietas experimentais
Ingredientes (%) 1 a 7 dias 8 a 21 dias 22 a 42 dias
Milho 52,90 57,00 54,92
Farelo de Soja 44% PB 12,79 5,27 5,20
Soja Grão 21,50 23,73 28,47
Farinha de Carne 40% PB 5,43 4,70 4,69
Farelo arroz integral 3,00 3,00 3,00
Farinha de vísceras 1,33 1,33 1,33
Gordura animal 1,00 1,00 1,00
Calcário 0,05 0,33 0,21
Bicarbonato de Sódio 0,27 0,18 0,18
Cloreto de Sódio 0,28 0,23 0,24
Metionina pó 0,32 0,26 -
Metionina líquida - - 0,29
Lisina em pó 0,22 - -
Lisina líquida 64% - 0,38 -
Treonina 0,07 0,02 -
Cloreto de Colina 75% 0,07 0,06 0,05
Premix Mineral 0,18 0,18 0,18
Premix Vitamínico 0,29 0,31 0,24
Vulgel (adsorvente) 0,30 - -
Total 100 100 100
Composição
Proteína Bruta (%) 21,00 20,00 19,50
Energia Metabolizável (kcal/kg) 3100 3180 3200
Cálcio (%) 1,00 1,00 0,95
Fósforo Disponível (%) 0,50 0,45 0,45
Metionina (%) 0,62 0,54 0,51
Metionina + Cisteina (%) 0,94 0,90 0,82
Lisina (%) 1,26 1,17 1,03
97
APÊNDICE 2: Análise bromatológica das dietas experimentais
Análises 1 a 7 dias 7 a 21 dias 22 a 42 dias
Umidade (%) 10,30 9,81 9,94
PB (%) 23,63 19,92 19,65
Extrato etéreo (%) 8,97 9,07 8,90
FB(%) 4,23 3,45 3,55
Cinzas (%) 6,11 6,20 5,13
Cálcio (%) 0,98 1,04 1,00
Fósforo (%) 0,54 0,58 0,52
Textura ABNT 5 (%) 0 0 62,16
Textura ABNT 10 (%) 4,89 6,65 11,84
Textura ABNT 16 (%) 42,35 32,76 10,61
Textura ABNT 30 (%) 26,44 25,10 7,74
Textura ABNT 50 (%) 14,60 18,73 4,39
Textura ABNT 100 (%) 10,39 12,16 2,46
Textura/Fundo (%) 1,33 4,60 0,80
Diâmetro geométrico (µm)
910 773 3548
Desvio padrão geométrico 2,13 2,42 2,24
APÊNDICE 3: Análise da água utilizada nos experimentos 1 e 2.
Determinações Valores
pH 6,4
Cálcio total – mg/L 10,0
Sódio total – mg/L 14,0
Sulfato – mg/L 27,0
N-NO
3
-
- mg/L 0,1
N-NO
2
-
- µg/L
1,0
Sólidos totais dissolvidos – mg/L 90,0
Coliformes totais – NPM/100mL não detectado
Coliformes fecais– NPM/100mL não detectado
98
APÊNDICE 4: Temperatura ambiental durante o experimento de restrição
hídrica.
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
1357911131517192123252729313335373941
Dia do experimento
Temperatura (
0
C)
Máxima
nima
APÊNDICE 5: Temperatura ambiental durante o experimento de restrição
alimentar
25
26
27
28
29
30
31
32
33
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41
Dia do experimento
Temperatura (
0
C)
Máxima
nima
99
APÊNDICE 6: Análise da variância da regressão para consumo de água
(restrição hídrica)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 110081 110081 1765 0,00 1 99633 99633 10,9 0,00
Resíduo 28 1746 62,3 28 255008 9107
Total 29 111828 29 354642
APÊNDICE 6 (continuação): Análise da variância da regressão para
consumo de água de 1 a 21 dias (restrição hídrica)
Causas de variação GL SQ QM F P>F
Modelo 1 106 106 0,00 0,96
Resíduo 28 1421760 50777
Total 29 1421867
APÊNDICE 7: Análise da variância da regressão para consumo de ração
(restrição hídrica)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 7752 7752 112,28 0,00 1 2041 2041 4,97 0,03
Resíduo 28 1933 69,04 28 11512 411
Total 29 9685 29 13554
APÊNDICE 7 (continuação): Análise da variância da regressão para
consumo de ração (restrição hídrica)
1 a 21 dias 22 a 42 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 47376 47376 19,37 0,00 1 52,2 52,2 0,0 0,95
Resíduo 28 68494 2446 28 481021 17179
Total 29 115871 29 481074
APÊNDICE 8: Análise da variância da regressão para ganho de peso
(restrição hídrica)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 12326 12326 47,71 0,00 1 1306 1306 7,12 0,01
Resíduo 28 7234 258,34 28 5136 183,4
Total 29 19560 29 6442
100
APÊNDICE 8 (continuação): Análise da variância da regressão para ganho
de peso (restrição hídrica)
1 a 21 dias 22 a 42 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 6678 6678 5,72 0,02 1 44553 44553 3,47 0,07
Resíduo 28 32662 1166 28 359423 12836
Total 29 39340 29 403977
APÊNDICE 9: Análise da variância da regressão para peso corporal
(restrição hídrica)
7 dias 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 12355 12355 46,9 0,00 1 5510 5510 11,6 0,00
Resíduo 28 7363 262 28 13195 471
Total 29 19718 29 18706
APÊNDICE 9 (continuação): Análise da variância da regressão para peso
corporal (restrição hídrica)
21 dias 42 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 6657 6657 5,65 0,02 1 16733 16733 1,27 0,26
Resíduo 28 32964 1177 28 368528 13161
Total 29 39621 29 385261
APÊNDICE 10: Análise da variância da regressão para conversão alimentar
(restrição hídrica)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de variação GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,06 0,06 2,76 0,10 1 0,09 0,09 18,76 0,00
Resíduo 28 0,67 0,02 28 0,13 0,00
Total 29 0,73 29 0,23
101
APÊNDICE 10 (continuação): Análise da variância da regressão para
conversão alimentar (restrição hídrica)
1 a 21 dias 22 a 42 dias
Causas de variação GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,01 0,01 4,34 0,04 1 0,06 0,06 5,14 0,03
Resíduo 28 0,11 0,00 28 0,33 0,01
Total 29 0,13 29 0,39
APÊNDICE 11: Análise da variância da regressão para coeficiente de
variação do peso corporal aos três e sete dias (restrição
hídrica).
3 dias 7 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P > F GL SQ QM F P > F
Modelo 1 21,3 21,3 4,85 0,03 1 5,89 5,89 0,35 0,56
Resíduo 28 123,3 4,40 28 475,7 16,9
Total 29 144,7 29 481,6
APÊNDICE 11 (continuação): Análise da variância da regressão para
coeficiente de variação do peso corporal aos 14 e 21
dias(restrição hídrica).
14 dias 21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P > F
Modelo 1 2,86 2,86 0,42 0,52 1 0,02 0,02 0,00 0,95
Resíduo 28 188,7 6,77 28 204 7,29
Total 29 192,6 29 204
APÊNDICE 12: Análise da variância da regressão para rendimento de
carcaça. (restrição hídrica).
Causas de variação GL SQ QM F P > F
Modelo 1 17,3 17,32 1,59 0,2100
Resíduo 118 1286 10,90
Total 119 1303
APÊNDICE 12 (continuação): Análise da variância da regressão para
rendimento de dorso e de peito (restrição hídrica).
Dorso Peito
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P > F
Modelo 1 0,59 0,59 0,30 0,58 1 3,22 3,22 0,99 0,32
Resíduo 118 234,2 1,98 118 382,4 3,24
Total 119 234,8 119 385,7
102
APÊNDICE 12 (continuação): Análise da variância da regressão para
rendimento de coxa e de perna (restrição hídrica).
Coxa Perna
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 2,32 2,32 3,47 0,06 1 0,16 0,16 0,06 0,80
Resíduo 118 78,85 0,66 118 300,9 2,55
Total 119 81,17 119 301,0
APÊNDICE 12 (continuação): Análise da variância da regressão para
rendimento de asa e de gordura (restrição hídrica).
Asa Gordura
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,23 0,23 0,42 0,51 1 0,00 0,06 0,03 0,86
Resíduo 118 65,8 0,55 118 25,6 0,21
Total 119 66,0 119 25,6
APÊNDICE 13. Análise da variância da regressão para percentual de
hematócrito (restrição hídrica).
3 dias 7 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 45,0 45,0 9,84 0,00 1 201 201 20,04 0,00
Resíduo 28 128,3 4,58 28 281 10,1
Total 29 173,3 29 483
APÊNDICE 13 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de hematócrito (restrição hídrica).
14 dias 21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P > F
Modelo 1 45 45,0 5,96 0,02 1 3,26 3,26 0,68 0,41
Resíduo 28 211 7,56 28 134 4,78
Total 29 256 29 137
APÊNDICE 13 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de hematócrito (restrição hídrica).
28 dias 35 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 56,0 56,0 7,87 0,00 1 2,4 2,40 0,14 0,71
Resíduo 28 199,4 7,12 28 489 17,49
Total 29 255,4 29 492
103
APÊNDICE 14. Análise da variância da regressão para peso fresco do
coração (restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 1,5 1,5 29,4 0,00 1 0,00 0,00 0,00 0,98 1 0,3 0,32 0,59 0,45
Resíduo 28 1,4 0,05 28 11,7 0,41 28 17,5 0,62
Total 29 3,0 29 11,7 29 17,9
APÊNDICE 14 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca do coração (restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 54,9 54,9 2,32 0,13 1 11,2 11,2 0,92 0,34 1 43,5 43,5 7,4 0,01
Resíduo 28 663 23,6 28 344 12,2 28 163 5,8
Total 29 718 29 355 29 207
APÊNDICE 15: Análise da variância da regressão para peso fresco do fígado
(restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 19,7 19,7 53,68 0,00 1 7,2 7,2 3,0 0,09 1 8,3 8,3 1,47 0,23
Resíduo 28 10,3 0,36 28 67,1 2,4 28 159 5,6
Total 29 30,0 29 74,3 29 167
APÊNDICE 15 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca do fígado (restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 55,4 55,4 5,0 0,03 1 2,8 2,8 0,76 0,39 1 8,5 4,28 0,19 0,83
Resíduo 28 307,1 10,9 28 103,9 3,7 28 620,4 22,9
Total 29 362,5 29 106,7 29 629,0
104
APÊNDICE 16: Análise da variância da regressão para peso fresco da moela
(restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 18,2 18,2 34,1 0,00 1 5,8 5,8 2,9 0,09 1 12 12,8 3,6 0,06
Resíduo 28 14,9 0,53 28 55,3 1,9 28 100 3,5
Total 29 33,2 29 61,2 29 113
APÊNDICE 16 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca da moela (restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 2,6 2,6 0,13 0,72 1 34,9 34,9 2,9 0,09 1 2,6 2,6 0,3 0,5
Resíduo 28 580 20,7 28 331 11,8 28 223 7,9
Total 29 583 29 366 29 226
APÊNDICE 17: Análise da variância da regressão para peso fresco do
intestino (restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 73 73,0 22,6 0,00 1 79,5 79,5 8,8 0,00 1 87,8 87,8 2,49 0,12
Resíduo 28 90,2 3,22 28 251,0 8,9 28 986,6 35,2
Total 29 163,2 29 330,6 29 1074,4
APÊNDICE 17 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca do intestino (restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 14,7 14,7 0,26 0,61 1 2,12 2,12 0,77 0,38 1 2,16 2,16 0,32 0,57
Resíduo 28 1554,5 55,5 28 77,0 2,75 28 190,9 6,81
Total 29 1569,2 29 79,2 29 193,0
APÊNDICE 18: Análise da variância da regressão para número de
vilosidades intestinais (restrição hídrica)
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 14,4 14,4 15,43 0,02 1 0,40 0,40 0,25 0,65 1 0,10 0,10 0,01 0,93
Resíduo 3 2,8 0,93 3 4,80 1,60 3 41,1 13,7
Total 4 17,2 4 5,20 4 41,2
105
APÊNDICE 18 (continuação): Análise da variância da regressão para altura
de vilosidades intestinais (restrição hídrica)
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,008 0,008 0,82 0,431 1 0,00 0,00 0,09 0,786 1 0,05 0,057 1,85 0,266
Resíduo 3 0,02 0,009 3 0,03 0,10 3 0,09 0,031
Total 4 0,03 4 0,03 4 0,15
APÊNDICE 18 (continuação): Análise da variância da regressão para
profundidade de criptas intestinais (restrição hídrica)
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,00 0,00 0,02 0,8883 1 0,00 0,00 0,05 0,8406 1 0,00 0,00 7,22 0,074
Resíduo 3 0,00 0,00 3 0,00 0,00 3 0,00 0,00
Total 4 0,00 4 0,00 4 0,00
APÊNDICE 19. Análise da variância da regressão para consumo de água de
um a 14 dias (restrição alimentar)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 15746 15746 35,1 0,0001 1 3081 3081 1,17 0,1981
Resíduo 28 12554 448 28 49747 1776
Total 29 28301 29 52829
APÊNDICE 19 (continuação): Análise da variância da regressão para
consumo de água aos 21 dias (restrição alimentar)
Causas de variação GL SQ QM F P>F
Modelo 1 67469 67469 4,10 0,2545
Resíduo 28 460507 16448
Total 29 528039
APÊNDICE 20: Análise da variância da regressão para consumo de ração de
um a 14 dias (restrição alimentar)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 10989 10989 232,5 0,0001 1 1382 1382 3,15 0,0869
Resíduo 28 1323 47 28 12294 439
Total 29 12312 29 13677
106
APÊNDICE 20 (continuação): Análise da variância da regressão para
consumo de ração por fases (restrição alimentar)
1 a 21 dias 22 a 42 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 24200 24200 8,60 0,0066 1 2394 2394 0,04 0,8451
Resíduo 28 78831 2815 28 1724695 61596
Total 29 103031 29 1727089
APÊNDICE 21: Análise da variância da regressão para ganho de peso de um
a 14 dias (restrição alimentar)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 11316 11316 152,6 0,001 1 11,2 11,2 0,11 0,7402
Resíduo 28 2076 74 28 2813,4 100,4
Total 29 13392 29 2824,6
APÊNDICE 21 (continuação): Análise da variância da regressão para ganho
de peso por fases (restrição alimentar)
1 a 21 dias 22 a 42 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 11928 11298 11,8 0,0019 1 176 176,8 0,01 0,9214
Resíduo 28 28284 1010 28 499653 17844
Total 29 40213 29 499830
APÊNDICE 22. Análise da variância da regressão para peso corporal aos
sete e aos 14 dias (restrição alimentar)
7 dias 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 10881 10881 160,1 0,0001 1 10401 10401 83,2 0,0001
Resíduo 28 1902 67,9 28 3497 124
Total 29 12783 29 13899
107
APÊNDICE 22 (continuação): Análise da variância da regressão para peso
corporal aos 21 e 42 dias (restrição alimentar)
21 dias 42 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 11398 11398 11,5 0,0021 1 8736 8736 0,46 0,5036
Resíduo 28 27727 990 28 532907 19032
Total 29 39126 29 541636
APÊNDICE 23: Análise da variância da regressão para conversão alimentar
(restrição alimentar)
1 a 7 dias 8 a 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,0054 0,0054 2,39 0,1331 1 0,0212 0,0212 2,14 0,151
Resíduo 28 0,0633 0,0022 28 0,2790 0,0099
Total 29 0,0687 29 0,3003
APÊNDICE 23 (continuação): Análise da variância da regressão para
conversão alimentar por fases (restrição alimentar)
1 a 21 dias 22 a 42 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,0004 0,0004 0,05 0,8315 1 0,0011 0,0011 0,04 0,8348
Resíduo 28 0,292 0,104 28 0,7118 0,0254
Total 29 0,292 29 0,7129
APÊNDICE 24: Análise da variância da regressão para coeficiente de
variação do peso corporal aos três e sete dias. (restrição
alimentar).
3 dias 7 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P > F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 16,32 16,32 1,32 0,259 1 0,56 0,560 0,04 0,834
Resíduo 28 345,2 12,32 28 354,4 12,659
Total 29 361,5 29 355,0
APÊNDICE 24 (continuação): Análise da variância da regressão para
coeficiente de variação do peso corporal aos 14 e 21 dias.
(restrição alimentar).
14 dias 21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P > F
Modelo 1 6,27 6,27 1,15 0,2932 1 7,84 7,84 1,23 0,2764
Resíduo 28 153,07 5,46 28 178,2 6,36
Total 29 159,3 29 186,1
108
APÊNDICE 25. Análise da variância da regressão para rendimento de
carcaça. (restrição alimentar).
Causas de variação GL SQ QM F P>F
Modelo 1 7,56 7,56 0,72 0,3984
Resíduo 118 1242,04 10,52
Total 119 1249,60
APÊNDICE 25 (continuação): Análise da variância da regressão para
rendimento de dorso e de peito (restrição alimentar).
Dorso Peito
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,04 0,04 0,05 0,81 1 25,09 25,09 1,21 0,27
Resíduo 118 92,62 0,78 118 2447,7 20,74
Total 119 92,66 119 2472,8
APÊNDICE 25 (continuação): Análise da variância da regressão para
rendimento de coxa e de perna (restrição alimentar).
Coxa Perna
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P > F
Modelo 1 0,33 0,33 0,59 0,4449 1 7,92 7,92 4,64 0,0332
Resíduo 118 67,79 0,57 118 201,27 1,70
Total 119 68,10 119 209,12
APÊNDICE 25 (continuação): Análise da variância da regressão para
rendimento de asa e de gordura (restrição alimentar).
Asa Gordura
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 1,73 1,73 6,45 0,0124 1 0,00 0,00 0,00 0,9807
Resíduo 118 31,71 0,26 118 33,45 0,28
Total 119 33,45 119 33,45
APÊNDICE 26: Análise da variância da regressão para percentual de
hematócrito (restrição alimentar).
3 dias 7 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 209,0 209,0 14,34 0,0007 1 8,81 8,81 1,15 0,2921
Resíduo 28 408,3 14,5 28 214,15 7,64
Total 29 617,3 29 222,96
109
APÊNDICE 26 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de hematócrito (restrição alimentar).
14 dias 21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P > F
Modelo 1 19,26 19,26 2,73 0,1096 1 19,26 19,26 1,38 0,2495
Resíduo 28 197,53 7,05 28 390,10 13,93
Total 29 216,80 29 409,36
APÊNDICE 26 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de hematócrito (restrição alimentar).
28 dias 35 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 18,15 18,15 4,41 0,04 1 41,66 41,66 4,21 0,04
Resíduo 28 115,31 4,11 28 277,30 9,90
Total 29 133,46 29 318,96
APÊNDICE 27: Análise da variância da regressão para peso fresco do
coração (restrição alimentar).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F G
L
SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 1,79 1,79 83,4 0,001 1 0,51 0,51 2,16 0,15 1 0,25 0,25 0,66 0,42
Resíduo 28 0,60 0,02 28 6,64 0,23 28 10,6 0,38
Total 29 2,33 29 7,16 29 10,9
APÊNDICE 27 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca do coração(restrição hídrica).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 6,77 6,77 0,86 0,362 1 2,56 2,6 0,14 0,70 1 29,3 29,3 0,63 0,433
Resíduo 28 220 7,89 28 496 17,7 28 1301 46,4
Total 29 227 29 498 29 1331
APÊNDICE 28: Análise da variância da regressão para peso fresco do fígado
(restrição alimentar).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 36,1 36,0 88,75 0,001 1 3,31 3,3 1,98 0,170 1 0,01 0,01 0,00 0,9742
Resíduo 28 11,4 0,40 28 46,8 1,6 28 280 10,0
Total 29 47,4 29 50,2 29 280
110
APÊNDICE 28 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca do fígado (restrição alimentar).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 2,24 2,2 0,09 0,762 1 0,29 0,29 0,11 0,744 1 54,3 54,3 2,09 0,1590
Resíduo 28 673 24,0 28 75,9 2,71 28 726 25,9
Total 29 675 29 76,2 29 780
APÊNDICE 29: Análise da variância da regressão para peso fresco da moela
(restrição alimentar).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 23,1 23,1 48,3 0,001 1 9,76 9,76 2,48 0,126 1 13,6 13,6 3,62 0,0675
Resíduo 28 13,4 0,47 28 110 3,93 28 105 3,76
Total 29 36,6 29 119 29 119
APÊNDICE 29 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca da moela (restrição alimentar).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 2,99 2,99 0,17 0,683 1 91,0 91,0 4,47 0,0434 1 2,01 2,01 0,04 0,8392
Resíduo 28 493 17,6 28 569 20,3 28 1345 48,0
Total 29 496 29 660 29 1347
APÊNDICE 30: Análise da variância da regressão para peso fresco do
intestino (restrição alimentar).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 311 311 163,1 0,0001 1 5,95 5,9 0,44 0,5145 1 0,50 0,50 0,01 0,92
Resíduo 28 53 1,90 28 382 13,9 28 1523 54,4
Total 29 364 29 388 29 1524
APÊNDICE 30 (continuação): Análise da variância da regressão para
percentual de matéria seca do intestino (restrição alimentar).
7 dias 14 dias 21 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 5,89 5,8 0,37 0,5480 1 50,2 50,2 1,41 0,2448 1 50,9 50,9 4,24 0,0428
Resíduo 28 445 15,9 28 996 35,5 28 336 12,0
Total 29 451 29 1046 29 387
111
APÊNDICE 31. Análise da variância da regressão para altura de vilosidades
intestinais aos sete e 14 dias(restrição alimentar).
7 dias 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,00029 0,00029 3,91 0,1425 1 0,0011 0,0011 2,75 0,1956
Resíduo 3 0,00022 0,00007 3 0,0013 0,0004
Total 4 0,0005 4 0,0024
APÊNDICE 31 (continuação): Análise da variância da regressão para altura
de vilosidades intestinais aos 21 dias(restrição alimentar).
21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,0024 0,0024 4,25 0,1314
Resíduo 3 0,0017 0,0005
Total 4 0,0041
APÊNDICE 31 (continuação): Análise da variância da regressão para número
de vilosidades intestinais aos sete e 14 dias (restrição
alimentar).
7 dias 14 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 8,10 8,10 0,46 0,5452 1 8,10 8,10 1,61 0,2941
Resíduo 3 53,10 17,70 3 15,10 5,03
Total 4 61,20 4 23,20
APÊNDICE 31 (continuação): Análise da variância da regressão para número
de vilosidades intestinais aos 21 dias (restrição alimentar).
21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F
Modelo 1 10,0 10,00 1,88 0,2644
Resíduo 3 16,0 5,33
Total 4 26,0
112
APÊNDICE 31 (continuação): Análise da variância da regressão para
profundidade de criptas intestinais aos sete e 14 dias
(restrição alimentar).
7 dias 14 dias
Causas
de
variação
GL SQ QM F P>F GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,0002 0,003 3,91 0,1425 1 0,0011 0,0011 2,75 0,1956
Resíduo 3 0,0002 0,0007 3 0,0012 0,0004
Total 4 0,0005 4 0,0024
APÊNDICE 31 (continuação): Análise da variância da regressão para
profundidade de criptas intestinais aos 21 dias (restrição
alimentar).
21 dias
Causas de
variação
GL SQ QM F P>F
Modelo 1 0,0024 0,002 4,25 0,1314
Resíduo 3 0,0017 0,0005
Total 4 0,0041
113
APÊNDICE 32: Dados originais do experimento 1
Peso médio (g) Ganho de peso (g)
Nível
restrição
hídrica (%)
Rep PM0 PM3 PM7 PM14 PM21 PM28 PM35 PM42 1 a 3 1 a 7 8 a 14
0 R1 41,7 82,8 195,8 454,4 885,9 1456,4 2050,0 2491,0 41,2 154,1 258,6
0 R2 42,8 77,8 181,2 419,0 807,9 1285,9 1940,0 2317,1 35,0 138,4 237,8
0 R3 43,2 81,0 190,1 446,6 879,0 1346,1 1977,5 2448,6 37,8 146,8 256,5
0 R4 43,1 87,1 203,9 474,0 883,4 1367,4 2016,7 2566,7 44,0 160,8 270,1
0 R5 43,0 69,3 122,9 390,3 806,2 1293,6 2024,0 2520,0 26,3 79,8 267,5
0 R6 43,4 90,3 208,4 476,8 838,9 1353,0 2014,3 2345,7 46,9 164,9 268,4
10 R1 41,6 72,7 147,9 439,8 862,2 1334,6 2066,7 2520,0 31,1 106,2 291,9
10 R2 43,1 78,6 163,1 442,7 881,5 1317,1 2008,0 2522,9 35,5 120,0 279,6
10 R3 42,9 81,0 149,1 434,7 845,6 1315,1 2035,0 2517,1 38,2 106,2 285,6
10 R4 43,0 81,8 160,8 429,0 847,8 1295,1 2035,6 2585,7 38,8 117,8 268,2
10 R5 43,4 82,6 184,3 460,5 799,0 1296,6 2028,0 2674,3 39,1 140,9 276,2
10 R6 43,6 80,8 158,3 447,2 854,0 1321,7 1788,6 2177,0 37,2 114,7 288,9
20 R1 41,9 72,7 141,4 428,4 796,4 1253,2 1980,0 2593,3 30,8 99,5 287,0
20 R2 42,2 77,4 131,3 383,0 758,1 1193,8 1900,0 2422,9 35,2 89,0 251,7
20 R3 42,3 70,3 135,9 391,2 810,7 1281,5 1903,3 2400,0 28,1 93,6 255,4
20 R4 43,4 79,2 146,0 409,2 830,9 1228,5 1882,5 2462,9 35,8 102,6 263,2
20 R5 43,5 78,3 146,4 408,5 814,6 1277,0 2034,3 2471,4 34,8 102,9 262,2
20 R6 43,6 74,1 141,5 429,6 852,6 1332,2 2071,1 2648,6 30,5 97,9 288,1
30 R1 41,9 70,9 125,4 407,8 805,6 1375,6 1896,7 2490,0 29,0 83,5 282,5
30 R2 42,7 73,9 142,2 440,3 878,3 1267,2 1905,0 2520,0 31,3 99,6 298,1
30 R3 43,6 69,3 135,4 416,6 810,4 1387,9 2048,0 2496,0 25,8 91,8 281,2
30 R4 43,5 74,1 142,9 429,2 816,8 1303,6 2064,4 2654,3 30,7 99,4 286,3
30 R5 43,0 69,3 122,9 390,3 806,2 1293,6 1863,3 2467,0 26,3 79,8 267,5
30 R6 44,4 72,1 140,0 442,7 845,8 1304,6 2037,5 2330,0 27,6 95,6 302,7
40 R1 41,8 65,8 113,4 382,7 747,7 1262,3 1940,0 2421,4 24,1 71,7 269,2
40 R2 42,4 67,1 126,1 415,8 823,2 1278,0 2070,0 2387,0 24,7 83,7 289,7
40 R3 43,6 69,0 132,9 418,2 873,7 1428,3 2150,0 2680,0 25,4 89,4 285,3
40 R4 42,7 66,4 128,9 407,1 832,3 1389,9 2165,7 2640,0 23,7 86,1 278,2
40 R5 43,6 66,7 126,2 414,7 785,3 1234,1 1976,0 2528,6 23,1 82,6 288,5
40 R6 43,6 65,2 122,4 397,9 787,0 1256,9 1994,0 2554,3 21,6 78,8 275,5
Continuação:
Ganho de peso (g) Consumo hídrico diário (mL)
Nível
restrição
hídrica (%) Rep 1 a 21 22 a 42 1 a 42 CH1 CH2 CH3 CH4 CH5 CH6
0 R1 844,3 1605,1 2449,4 21 44 61 74 72 76
0 R2 765,1 1509,2 2274,3 17 35 58 56 66 88
0 R3 835,8 1569,6 2405,3 18 36 56 65 69 70
0 R4 840,3 1683,3 2523,5 21 43 63 79 74 76
0 R5 763,1 1713,8 2477,0 11 37 58 71 70 72
0 R6 795,5 1506,8 2302,3 21 43 68 77 71 81
10 R1 820,5 1657,8 2478,4 16 32 50 61 66 75
10 R2 838,4 1641,4 2479,8 16 32 50 61 66 75
10 R3 802,8 1671,5 2474,3 16 32 50 61 66 75
10 R4 804,8 1737,9 2542,7 16 32 50 61 66 75
10 R5 755,6 1875,3 2630,9 16 32 50 61 66 75
10 R6 810,4 1323,0 2133,4 16 32 50 61 66 75
20 R1 754,5 1797,0 2551,4 14 29 44 55 59 66
20 R2 715,8 1664,8 2380,6 14 29 44 55 59 66
20 R3 768,5 1589,3 2357,7 14 29 44 55 59 66
20 R4 787,5 1631,9 2419,5 14 29 44 55 59 66
20 R5 771,1 1656,8 2427,9 14 29 44 55 59 66
20 R6 809,0 1795,9 2605,0 14 29 44 55 59 66
30 R1 763,7 1684,4 2448,1 12 25 39 48 51 58
30 R2 835,7 1641,7 2477,4 12 25 39 48 51 58
30 R3 766,8 1685,6 2452,4 12 25 39 48 51 58
30 R4 773,4 1837,5 2610,8 12 25 39 48 51 58
30 R5 763,1 1660,8 2424,0 12 25 39 48 51 58
30 R6 801,4 1484,2 2285,6 12 25 39 48 51 58
40 R1 706,0 1673,7 2379,7 10 21 33 41 44 50
40 R2 780,8 1563,8 2344,6 10 21 33 41 44 50
40 R3 830,1 1806,3 2636,4 10 21 33 41 44 50
40 R4 789,6 1807,7 2597,3 10 21 33 41 44 54
40 R5 741,6 1743,3 2484,9 10 21 33 41 44 50
40 R6 743,4 1767,3 2510,7 10 21 33 41 44 50
114
Continuação:
Consumo hídrico diário (mL)
Nível
restrição
hídrica (%)
Rep CH7 CH8 CH9 CH10 CH11 CH12 CH13 CH14 CH15
0 R1 100 102 115 122 140 164 187 187 204
0 R2 100 92 75 123 123 79 179 160 187
0 R3 115 98 96 118 146 164 196 181 225
0 R4 85 95 105 125 146 139 150 167 215
0 R5 89 98 112 130 119 152 175 167 204
0 R6 92 93 105 118 87 121 128 122 148
10 R1 85 128 160 145 145 143 171 172 188
10 R2 85 142 123 142 143 167 189 140 191
10 R3 85 118 141 154 146 175 185 231 259
10 R4 85 131 115 154 98 138 92 194 191
10 R5 85 110 94 113 115 155 156 158 150
10 R6 85 154 147 142 153 167 175 173 158
20 R1 75 167 157 156 148 166 194 186 218
20 R2 75 150 136 150 145 149 175 175 195
20 R3 75 154 99 154 146 154 167 165 152
20 R4 75 154 113 94 136 138 155 150 190
20 R5 75 154 192 154 138 160 171 174 204
20 R6 75 154 154 154 169 189 193 185 198
30 R1 66 167 124 118 135 142 145 139 133
30 R2 66 167 158 156 148 151 186 188 205
30 R3 66 154 158 146 149 163 174 175 206
30 R4 66 154 117 127 125 145 167 159 185
30 R5 66 150 135 131 117 169 188 170 187
30 R6 66 154 164 154 165 165 194 189 223
40 R1 61 163 156 146 149 149 175 205 190
40 R2 61 167 182 167 163 158 188 196 205
40 R3 61 154 154 154 152 156 185 186 201
40 R4 61 167 128 123 133 148 158 157 180
40 R5 61 154 162 135 134 131 156 154 148
40 R6 61 154 142 136 131 138 166 166 186
Continuação:
Consumo hídrico diário (mL) Consumo diário de ração (g)
Nível
restrição
hídrica (%) Rep CH16 CH17 CH18 CH19 CH20 CH21 CR1 CR2 CR3
0 R1 217 220 255 227 260 256 7,1 12,3 16,1
0 R2 209 168 232 241 276 266 5,7 11,4 14,7
0 R3 236 179 273 273 305 302 6,6 11,5 16,1
0 R4 208 220 223 235 209 251 6,9 12,9 16,9
0 R5 208 201 229 168 292 193 5,3 10,9 15,6
0 R6 144 158 158 154 157 149 7,4 12,5 17,4
10 R1 199 207 273 279 272 318 7,4 10,3 12,4
10 R2 247 247 246 282 289 250 6,9 10,8 13,7
10 R3 207 218 252 245 276 258 6,4 10,9 14,6
10 R4 195 197 245 209 236 196 7,0 10,8 14,7
10 R5 183 192 186 218 206 190 6,9 10,8 14,7
10 R6 206 221 229 228 227 240 6,6 10,4 14,5
20 R1 193 206 264 211 271 203 6,4 9,5 12,2
20 R2 209 217 211 212 228 230 6,1 10,5 13,6
20 R3 224 182 223 258 285 283 6,4 9,6 12,6
20 R4 273 195 240 235 253 182 6,2 11,0 14,3
20 R5 193 213 240 233 193 280 4,8 10,2 14,6
20 R6 223 208 218 243 240 259 7,1 10,3 12,6
30 R1 151 183 183 178 209 181 6,4 10,6 11,8
30 R2 209 209 227 220 243 304 6,6 10,0 12,7
30 R3 211 205 218 213 350 234 6,1 9,7 11,5
30 R4 189 189 197 197 230 218 6,5 10,1 12,9
30 R5 202 209 223 261 222 248 6,4 9,2 11,6
30 R6 244 197 273 239 287 251 6,4 10,0 12,1
40 R1 200 217 121 236 277 237 5,5 8,4 10,5
40 R2 224 197 224 230 218 255 6,3 8,9 10,6
40 R3 219 241 254 275 275 195 5,7 9,5 11,3
40 R4 189 190 195 292 269 215 5,9 9,4 10,6
40 R5 179 180 250 188 216 282 6,6 9,3 10,6
40 R6 203 196 250 292 290 264 5,6 10,7 11,0
115
Continuação:
Consumo diário de ração (g)
Nível
restrição
hídrica (%)
Rep CR4 CR5 CR6 CR7 CR8 CR9 CR10 CR11 CR12
0 R1 21,1 27,8 30,8 39,0 38,5 44,8 38,3 56,3 58,8
0 R2 14,6 20,0 33,1 37,3 36,7 25,4 50,0 54,4 58,7
0 R3 20,4 27,0 30,3 33,1 39,7 37,2 48,8 57,8 58,4
0 R4 21,6 28,1 31,4 36,0 38,8 42,5 42,3 56,5 57,7
0 R5 20,6 27,1 29,7 36,2 39,5 40,7 45,2 47,5 59,0
0 R6 21,4 26,5 32,7 36,7 40,2 43,9 44,5 54,0 52,9
10 R1 17,4 22,6 23,5 31,8 43,5 39,8 46,2 53,7 53,5
10 R2 17,7 25,1 24,9 33,0 42,4 40,9 45,4 55,7 52,3
10 R3 11,6 24,2 22,7 26,8 41,5 41,8 44,5 54,5 53,2
10 R4 14,9 23,6 18,3 32,5 42,2 39,4 45,8 39,7 51,4
10 R5 20,1 26,7 30,4 35,5 42,8 34,2 50,0 54,6 56,4
10 R6 18,7 23,6 24,1 29,5 42,0 34,9 51,6 53,3 55,5
20 R1 15,1 20,9 21,7 27,7 39,5 42,8 41,7 56,2 47,3
20 R2 17,0 22,1 11,1 24,3 37,1 32,8 44,9 54,7 41,7
20 R3 15,6 21,0 21,9 24,9 38,7 24,2 48,5 52,6 44,1
20 R4 15,1 21,8 12,6 29,8 36,5 40,4 29,8 59,3 52,4
20 R5 11,6 22,1 22,5 26,4 39,6 30,0 44,5 53,0 43,8
20 R6 15,9 21,1 21,4 25,8 41,5 35,5 46,8 50,7 56,5
30 R1 15,2 19,7 20,2 26,2 38,4 34,0 41,5 54,4 50,1
30 R2 15,7 20,2 22,1 26,8 41,1 41,8 44,3 52,3 48,8
30 R3 14,1 19,8 21,5 24,9 37,6 42,6 41,3 53,4 50,3
30 R4 15,8 21,3 22,0 25,2 44,5 32,4 45,7 52,0 54,4
30 R5 14,0 22,1 10,4 24,5 31,9 36,2 33,5 32,5 58,2
30 R6 15,7 20,9 22,4 26,5 39,4 37,5 43,2 53,8 47,8
40 R1 13,1 19,8 10,1 21,9 27,9 36,6 42,3 45,1 45,7
40 R2 14,3 18,1 20,6 24,5 38,8 37,3 44,8 51,4 46,1
40 R3 14,4 18,6 20,4 24,1 36,6 32,6 49,2 49,9 50,1
40 R4 13,8 19,2 19,5 23,1 38,2 34,4 45,3 51,8 54,5
40 R5 14,2 20,4 20,4 23,5 38,5 30,2 49,2 49,5 51,2
40 R6 14,4 18,1 19,9 22,1 37,9 39,0 43,1 49,2 49,2
Continuação:
Consumo diário de ração (g)
Nível
restrição
hídrica (%) Rep CR13 CR14 CR15 CR16 CR17 CR18 CR19 CR20 CR21
0 R1 51,4 61,6 73,2 81,0 87,5 96,9 100,6 115,0 108,2
0 R2 73,0 57,4 76,4 78,3 64,8 85,5 107,5 76,5 117,1
0 R3 97,3 65,3 75,5 75,5 59,5 106,9 117,3 115,5 104,7
0 R4 63,3 66,6 71,7 73,2 84,7 92,0 105,0 110,0 102,7
0 R5 67,6 59,2 74,8 73,3 78,3 87,1 65,6 133,7 69,9
0 R6 58,9 58,2 73,1 71,9 79,7 85,2 104,0 95,5 100,1
10 R1 63,3 69,8 79,5 79,5 83,5 98,8 116,0 106,1 113,6
10 R2 52,2 51,4 60,2 91,5 89,4 95,3 117,5 107,5 107,5
10 R3 62,4 60,2 69,8 74,3 82,0 94,2 110,2 97,5 117,0
10 R4 27,8 70,2 70,5 76,3 83,6 92,9 107,1 111,5 94,5
10 R5 59,8 61,9 68,7 74,3 76,0 83,3 112,0 97,8 89,8
10 R6 59,0 62,2 62,9 75,3 80,3 86,3 98,4 103,8 97,1
20 R1 58,8 60,0 74,5 79,4 80,7 94,0 113,7 119,3 94,9
20 R2 67,2 71,5 91,3 84,8 85,1 96,0 101,2 113,3 109,6
20 R3 57,9 58,1 55,2 87,1 68,5 88,5 100,2 108,3 106,4
20 R4 52,7 61,3 75,1 72,6 69,8 99,7 118,8 107,9 71,5
20 R5 58,8 57,1 71,3 66,8 76,7 87,5 100,3 95,4 102,4
20 R6 62,8 67,5 72,3 76,9 75,5 83,3 106,9 96,3 98,7
30 R1 57,4 61,6 75,4 62,1 80,8 90,0 99,9 115,7 103,9
30 R2 62,6 61,1 75,1 74,3 81,9 91,8 103,5 103,4 126,5
30 R3 53,8 63,3 71,0 84,9 85,0 95,9 93,6 117,1 107,4
30 R4 59,4 60,8 69,4 78,2 79,1 87,4 87,4 92,4 107,4
30 R5 57,0 54,7 64,8 69,9 75,2 81,5 83,6 86,5 92,8
30 R6 59,8 60,9 75,6 83,4 66,9 101,2 80,5 102,9 107,4
40 R1 54,5 53,9 64,1 63,1 78,5 34,1 86,5 99,5 97,0
40 R2 58,2 62,6 69,5 76,5 80,0 89,6 92,3 100,5 98,9
40 R3 51,7 60,2 68,5 71,4 82,4 83,0 98,2 96,7 85,6
40 R4 52,8 65,0 71,7 91,2 84,3 79,3 106,7 107,9 110,4
40 R5 67,0 61,7 72,3 71,7 70,4 86,3 85,4 102,8 70,9
40 R6 49,5 61,6 68,1 69,4 52,3 85,1 90,3 94,5 98,5
116
Continuação:
Hematócrito (%) Matéria seca moela (%)
Nível
restrição
hídrica (%)
Rep Ht dia 3 Ht dia 7 Ht dia 14 Ht dia21 Ht dia 28 Ht 35 MS 7 MS 14 MS 21
0 R1 23 26 38 31 27 32 27,03 29,73 30,03
0 R2 27 26 37 32 30 44 24,61 12,66 32,87
0 R3 27 26 38 28 30 36 14,19 29,46 35,63
0 R4 21 33 39 34 32 35 26,38 29,45 36,39
0 R5 25 33 38 30 35 35 30,16 28,54 30,71
0 R6 21 27 34 32 26 27 26,19 28,54 38,08
10 R1 27 32 38 34 34 33 27,43 29,47 31,58
10 R2 28 33 37 33 35 36 27,38 29,54 38,08
10 R3 28 33 35 36 30 28 24,87 27,56 32,98
10 R4 24 29 35 33 30 28 27,98 28,96 26,72
10 R5 23 30 37 32 30 34 28,52 30,49 31,51
10 R6 28 32 29 36 30 33 29,95 32,49 36,11
20 R1 31 33 31 35 34 40 26,96 28,43 35,60
20 R2 25 33 38 30 34 33 44,51 30,51 35,20
20 R3 24 26 38 31 32 34 26,10 30,14 34,50
20 R4 24 28 39 31 33 37 23,11 30,96 38,40
20 R5 25 28 37 36 35 34 23,36 32,04 33,50
20 R6 27 34 37 31 33 34 28,04 29,21 38,31
30 R1 27 37 35 34 33 33 28,57 31,01 35,33
30 R2 28 31 32 30 32 32 25,72 29,51 33,50
30 R3 28 41 32 36 33 33 28,03 32,41 31,89
30 R4 23 32 32 35 32 36 28,25 30,02 34,55
30 R5 27 30 37 36 34 36 25,63 29,49 36,35
30 R6 27 32 37 33 41 40 26,86 34,03 35,49
40 R1 29 36 32 33 31 33 21,72 31,91 34,35
40 R2 28 35 37 32 37 32 27,98 30,39 37,31
40 R3 27 35 36 30 36 45 28,81 26,90 35,44
40 R4 28 35 35 32 33 30 24,13 33,10 35,51
40 R5 29 37 33 33 34 30 27,11 27,84 31,61
40 R6 28 41 28 34 30 36 26,67 28,42 30,78
Continuação:
Matéria seca do fígado (%) Matéria seca do coração (%) Matéria seca do intestino (%)
Nível
(%) Rep MS 7 MS 14 MS 21 MS 7 MS 14 MS 21 MS 7 MS 14 MS 21
0 R1 26,85 24,91 26,68 10,89 32,72 31,10 21,18 25,25 25,84
0 R2 25,89 27,67 26,21 21,61 23,14 27,02 22,84 22,19 14,02
0 R3 11,00 27,68 27,65 21,02 21,64 28,80 22,57 24,73 26,04
0 R4 24,05 27,66 27,50 24,61 21,63 28,36 22,94 24,55 25,61
0 R5 24,55 25,38 26,71 23,15 21,96 29,30 20,70 22,28 24,90
0 R6 26,35 25,58 29,12 25,37 21,35 29,13 22,57 23,85 26,44
10 R1 26,95 26,65 24,53 24,64 20,26 24,35 23,32 23,58 26,40
10 R2 25,63 31,76 25,52 22,67 27,65 30,22 22,15 21,92 25,93
10 R3 26,82 26,37 26,88 22,71 25,38 24,19 23,38 25,61 25,00
10 R4 29,09 24,25 35,70 10,04 23,73 27,26 22,52 22,73 23,53
10 R5 30,56 26,20 23,76 25,72 21,65 27,53 24,30 21,99 24,33
10 R6 24,00 25,98 23,80 25,37 28,71 27,33 62,66 24,79 24,40
20 R1 25,18 21,23 26,05 22,67 29,24 31,33 23,91 21,83 28,22
20 R2 27,44 24,92 27,47 23,60 22,97 31,00 22,24 23,87 25,92
20 R3 24,39 27,19 24,85 15,96 28,11 27,94 23,42 24,21 27,16
20 R4 32,16 26,06 23,84 22,86 28,51 28,32 22,59 26,44 24,12
20 R5 27,30 26,08 25,72 24,30 29,55 32,39 22,21 24,21 24,10
20 R6 26,70 27,96 48,56 32,74 26,34 27,81 21,60 23,21 23,57
30 R1 27,65 27,17 26,75 22,74 18,16 29,58 22,43 23,20 25,50
30 R2 26,91 30,89 26,70 27,64 23,63 27,76 23,93 24,43 25,40
30 R3 27,24 25,29 24,04 29,30 33,40 25,21 24,60 24,33 24,20
30 R4 29,14 26,39 31,40 25,44 25,63 26,21 21,83 24,53 24,74
30 R5 26,43 24,34 31,00 23,51 23,85 26,22 23,71 19,48 24,08
30 R6 27,49 25,91 27,61 24,79 26,10 29,00 22,29 23,99 22,00
40 R1 27,86 25,18 26,65 24,69 24,58 21,10 24,10 18,61 22,12
40 R2 23,85 25,07 28,45 24,36 26,48 23,55 24,07 22,82 26,58
40 R3 29,07 25,34 27,70 26,54 26,25 25,24 21,01 24,14 21,41
40 R4 27,83 26,09 27,65 26,77 25,05 24,50 21,70 24,11 24,23
40 R5 28,67 25,58 27,17 28,56 25,17 23,26 23,42 24,92 23,86
40 R6 29,55 25,93 25,92 13,23 25,97 29,04 23,46 24,90 20,59
117
Peso de partes da carcaça (g)
Nível de
restrição
hídrica (%)
REP
P. vivo P. carc Dorso Coxa Sobre Asa Gordura Peito % carc
0
R1
2580 2004 256,6 252,7 408,2 209,0 40,8 755,8 77,7
0
R1
2520 1854 239,5 257,5 376,0 199,0 52,4 693,5 73,6
0
R1
2720 2110 271,6 274,3 443,4 222,4 38,8 776,0 77,6
0
R1
2480 1812 257,5 229,3 357,0 196,5 27,8 698,5 73,1
0
R2
2260 1713 207,4 230,1 347,5 189,6 33,6 661,4 75,8
0
R2
2560 1920 259,0 267,0 399,0 195,5 38,0 689,1 75,0
0
R2
2620 1919 238,2 259,8 371,6 203,5 30,1 756,2 73,2
0
R2
2520 1940 227,1 271,6 364,7 201,4 38,4 697,9 77,0
0
R3
2520 1884 287,0 270,9 400,4 194,9 39,8 737,6 74,8
0
R3
2840 2249 285,9 286,7 436,1 208,6 47,4 866,0 79,2
0
R3
2500 1985 258,8 263,7 420,1 197,4 51,1 651,4 79,4
0
R3
2660 1841 253,0 242,2 355,2 192,8 23,4 679,8 69,2
0
R4
2420 1937 271,4 233,9 362,1 195,6 46,5 757,8 80,0
0
R4
2600 2010 252,9 254,1 373,0 200,6 53,2 748,8 77,3
0
R4
2660 1970 280,2 258,7 395,9 213,6 23,3 721,9 74,1
0
R4
2620 2052 276,1 265,3 428,2 214,7 48,8 739,0 78,3
0
R5
2860 2235 296,2 307,1 476,1 226,2 47,4 835,7 78,1
0
R5
2300 1810 260,8 228,8 357,8 188,6 45,2 650,2 78,7
0
R5
2480 1970 298,4 241,1 380,9 203,7 38,7 740,4 79,4
0
R5
3040 2465 304,8 299,1 486,0 239,4 50,1 923,4 81,1
0
R6
2780 2189 286,2 276,2 434,9 223,6 48,9 835,2 78,7
0
R6
2480 1913 230,9 247,0 375,5 204,4 24,9 686,6 77,1
0
R6
2560 2106 232,3 258,2 438,1 210,1 23,8 822,4 82,3
0
R6
2820 2195 264,8 277,9 420,9 221,5 36,6 822,6 77,8
10
R1
2760 2181 278,9 294,2 463,7 215,2 51,6 834,9 79,0
10
R1
2780 2217 281,5 286,1 451,2 210,3 47,3 832,0 79,7
10
R1
2380 1976 237,5 232,5 258,4 181,1 44,9 796,6 83,0
10
R1
2860 2169 320,9 222,1 292,9 213,6 46,5 831,5 75,8
10
R2
2640 2024 276,9 282,3 399,8 193,2 48,7 760,1 76,7
10
R2
2320 1854 233,1 246,8 367,9 196,1 46,3 708,5 79,9
10
R2
2480 1957 246,7 253,1 383,4 206,0 55,3 744,1 78,9
10
R2
2380 1874 245,1 250,0 406,5 178,3 53,4 669,8 78,7
10
R3
2640 2088 298,7 267,5 422,8 214,1 47,5 715,8 79,1
10
R3
2760 2172 265,1 295,8 457,9 215,6 34,4 805,2 78,7
10
R3
2760 2083 267,4 255,8 375,9 175,1 41,5 658,7 75,5
10
R3
2340 1796 238,1 247,3 363,1 192,6 39,2 672,4 76,8
10
R4
2640 2099 265,3 283,6 485,3 199,7 45,5 746,2 79,5
10
R4
2800 2150 292,8 279,3 442,7 216,0 48,7 771,5 76,8
10
R4
2740 2132 248,2 278,4 437,5 215,8 58,7 794,6 77,8
10
R4
2660 2086 279,9 259,6 388,9 212,5 44,6 794,1 78,4
10
R5
2600 1956 272,6 263,2 373,3 204,3 47,7 736,2 75,2
10
R5
2560 2006 251,9 256,3 393,3 193,7 33,4 717,5 78,4
10
R5
2680 1989 227,7 255,8 376,1 195,2 39,2 727,6 74,2
10
R5
2840 2287 325,3 299,1 438,5 220,3 51,8 861,2 80,5
10
R6
2660 2118 246,6 267,6 455,4 210,9 57,4 778,4 79,6
10
R6
2420 2134 222,9 258,6 384,3 212,1 42,3 721,2 88,2
10
R6
1820 1407 210,2 209,8 297,3 152,1 18,8 467,8 77,3
10
R6
2480 1927 253,8 266,7 372,7 201,9 47,4 728,5 77,7
118
Peso de partes da carcaça (g)
Nível de
restrição
hídrica (%)
REP
P. vivo P. carc Dorso Coxa Sobre Asa Gordura Peito % carc
20
R1
2420 1908 301,5 263,0 367,7 189,1 40,1 684,0 78,8
20
R1
2680 2001 291,0 267,1 363,2 195,3 41,8 771,5 74,7
20
R1
2640 2101 276,8 274,8 455,0 205,9 53,2 701,4 79,6
20
R1
2540 2103 262,5 283,4 419,3 220,1 70,2 831,0 82,8
20
R2
2660 2092 229,5 267,2 426,9 214,6 50,2 822,3 78,6
20
R2
2200 1687 236,3 240,7 343,3 155,0 35,7 600,4 76,7
20
R2
2760 2109 292,2 277,4 415,5 219,4 40,8 776,4 76,4
20
R2
2640 2150 265,3 283,6 485,3 199,7 45,5 746,2 81,4
20
R3
2760 2252 306,8 277,8 251,5 225,1 44,6 823,4 81,6
20
R3
2580 2004 288,9 254,5 383,9 198,1 47,6 713,9 77,7
20
R3
2580 1997 269,5 248,2 429,2 188,9 52,1 735,6 77,4
20
R3
2380 1850 268,0 255,2 364,0 184,2 29,1 655,6 77,7
20
R4
2540 1843 217,4 238,4 376,3 207,6 40,3 692,5 72,6
20
R4
2660 1972 244,3 264,2 399,7 223,2 32,1 755,2 74,1
20
R4
2460 1838 223,7 262,0 392,4 197,1 43,6 665,1 74,7
20
R4
2500 1816 217,2 262,0 402,0 207,1 39,5 738,1 72,6
20
R5
2740 2111 260,2 271,0 425,4 208,9 65,9 746,3 77,0
20
R5
2540 2043 237,5 262,9 407,7 204,1 36,2 769,3 80,4
20
R5
2460 1933 232,4 248,5 410,4 193,7 36,0 707,4 78,6
20
R5
2780 2119 264,5 262,6 421,5 212,0 56,3 815,9 76,2
20
R6
2600 2089 296,3 290,7 415,5 194,9 44,0 763,4 80,3
20
R6
2760 2275 282,7 303,1 472,3 196,8 39,6 796,1 82,4
20
R6
2900 2379 325,8 319,5 475,5 217,7 47,7 909,4 82,0
20
R6
2820 2176 328,0 275,2 459,0 212,6 58,9 804,0 77,2
30
R1
2640 2052 229,3 271,4 427,4 204,4 46,8 813,5 77,7
30
R1
2420 1859 217,7 244,6 365,0 194,0 47,8 677,0 76,8
30
R1
2260 1677 226,7 244,5 320,6 191,8 27,9 584,9 74,2
30
R1
2740 1955 228,9 252,4 385,0 218,2 44,4 768,2 71,4
30
R2
2620 2070 289,5 270,9 401,7 201,4 40,3 768,7 79,0
30
R2
2500 1995 269,6 278,3 373,4 202,6 46,1 718,2 79,8
30
R2
2620 2108 319,8 279,0 392,9 221,0 43,6 773,7 80,5
30
R2
2540 2012 273,8 252,8 417,7 218,2 37,6 754,9 79,2
30
R3
2740 1905 390,2 306,8 429,2 234,6 28,5 828,1 69,5
30
R3
2300 2170 223,2 266,7 347,7 191,6 33,1 682,1 94,3
30
R3
2860 2402 295,2 301,0 467,8 224,5 32,4 910,0 84,0
30
R3
2080 1658 250,0 231,5 305,8 171,5 36,9 598,2 79,7
30
R4
2580 1939 218,3 275,3 407,4 218,1 28,1 713,4 75,2
30
R4
2200 1642 201,5 227,2 326,2 182,2 21,2 634,7 74,6
30
R4
2620 2043 245,0 271,0 420,2 223,0 32,0 760,5 78,0
30
R4
2740 2091 243,4 280,1 420,2 223,1 56,2 802,0 76,3
30
R5
1920 1468 196,7 193,6 271,4 154,3 28,1 573,8 76,5
30
R5
2620 2070 276,2 270,7 418,9 217,6 42,3 761,9 79,0
30
R5
2760 2120 264,3 292,6 403,5 207,9 27,8 854,6 76,8
30
R5
1300 2075 275,2 271,0 419,5 218,6 28,9 810,3 159,6
30
R6
2060 1639 214,3 231,8 328,8 164,2 34,2 580,1 79,6
30
R6
2340 1905 253,1 240,5 360,0 196,8 30,7 744,0 81,4
30
R6
2600 2159 283,0 290,1 454,9 205,0 37,9 753,2 83,0
30
R6
2180 1700 237,7 203,9 335,6 182,1 24,7 643,5 78,0
119
Continuação:
Peso de partes da carcaça (g)
Nível de
restrição
hídrica (%)
REP
P. vivo P. carc Dorso Coxa Sobre Asa Gordura Peito % carc
40
R1
2640 2085 266,3 276,2 416,8 214,4 29,1 778,0 79,0
40
R1
2400 1863 256,3 236,4 362,4 180,3 47,7 711,6 77,6
40
R1
2440 1863 262,9 237,3 384,3 179,1 49,5 675,0 76,4
40
R1
2920 2279 314,7 396,4 465,0 232,7 71,1 848,0 78,0
40
R2
2880 2320 274,3 288,6 493,5 225,4 33,0 842,1 80,6
40
R2
2660 2173 305,3 285,1 415,5 225,7 54,0 773,3 81,7
40
R2
1980 1540 223,2 204,4 325,5 163,2 29,6 550,6 77,8
40
R2
1860 1464 188,1 193,7 278,6 148,3 30,7 548,5 78,7
40
R3
2300 1748 204,7 244,8 366,1 179,1 41,7 648,5 76,0
40
R3
2640 1996 227,4 278,1 433,9 217,3 42,8 750,1 75,6
40
R3
2350 1821 209,2 246,2 357,5 189,1 34,0 701,5 77,5
40
R3
2580 2021 231,9 261,7 383,2 210,9 43,7 807,5 78,3
40
R4
2440 1863 227,7 255,8 376,1 195,2 39,2 727,6 76,4
40
R4
2580 2046 289,8 270,4 389,3 109,2 28,6 754,1 79,3
40
R4
2360 1821 267,4 255,8 375,9 175,1 41,5 658,7 77,2
40
R4
2500 1944 266,9 271,2 385,8 197,6 53,9 709,7 77,8
40
R5
2240 1874 226,5 238,3 378,6 192,3 45,3 683,7 83,7
40
R5
2440 1972 276,4 250,1 422,4 193,8 46,9 718,1 80,8
40
R5
2340 1998 259,2 254,9 388,6 179,1 41,4 736,4 85,4
40
R5
2220 1778 257,6 232,7 324,5 173,1 43,2 725,6 80,1
40
R6
2460 1867 214,2 236,0 393,2 193,7 49,5 718,0 75,9
40
R6
2340 1783 222,3 239,2 335,6 190,1 41,9 716,0 76,2
40
R6
2620 1923 260,4 257,4 404,7 196,4 50,9 719,2 73,4
40
R6
2660 2083 386,1 240,1 391,0 198,8 19,7 774,7 78,3
120
APÊNDICE 33: Dados originais do experimento 2
Peso médio (g) Ganho de peso (g)
Nível restrição
alimentar (%)
Rep PM0 PM3 PM7 PM14 PM21 PM28 PM35 PM42 1 a 3 1 a 7 8 a 14
0 R1 48,43 85,6 190 475 886 1465 2220 2765 37 142 285
0 R2 47,36 80,4 189 471 908 1475 2258 2795 33 141 282
0 R3 47,50 79,3 186 476 882 1475 2250 2773 32 139 289
0 R4 48,71 85,8 192 457 882 1313 2210 2715 37 144 264
0 R5 49,93 77,6 142 432 819 1426 2160 2614 28 92 290
0 R6 49,00 81,6 182 469 870 1485 2225 2763 33 133 287
10 R1 47,86 83,7 166 463 875 1453 2235 2760 36 118 297
10 R2 47,14 82,1 164 456 855 1453 2183 2773 35 117 292
10 R3 49,57 82,6 167 460 857 1498 2280 2810 33 117 293
10 R4 49,14 71,9 169 435 772 1398 2123 2966 23 120 266
10 R5 49,29 83,4 164 446 841 1365 2070 2463 34 114 282
10 R6 47,43 81,8 164 462 852 1433 2170 2690 34 117 298
20 R1 48,79 80,5 153 450 849 1458 2253 2795 32 104 298
20 R2 48,43 82,2 151 450 815 1445 2205 2790 34 102 299
20 R3 50,07 77,6 152 427 816 1438 2210 2558 28 102 275
20 R4 50,07 75,8 150 451 904 1455 2228 3198 26 100 301
20 R5 48,21 76,8 159 439 840 1423 2047 2828 29 110 281
20 R6 48,43 82,0 152 451 872 1470 2258 2815 34 103 299
30 R1 49,21 76,9 139 428 826 1400 2215 2673 28 89 290
30 R2 47,50 76,6 139 425 856 1418 2138 2535 29 92 286
30 R3 49,29 78,1 141 444 891 1495 2245 2830 29 92 302
30 R4 51,07 77,2 140 435 842 1393 2240 2613 26 89 295
30 R5 49,93 77,6 142 432 819 1443 2228 2795 28 92 290
30 R6 49,64 75,8 139 432 857 1468 2233 2788 26 89 293
40 R1 48,00 71,8 125 410 826 1430 2168 2733 24 77 285
40 R2 48,14 70,8 125 413 814 1398 2093 2613 23 77 288
40 R3 49,57 71,3 126 406 806 1415 2225 2793 22 76 281
40 R4 49,29 71,7 124 413 793 1345 2066 2580 22 75 290
40 R5 48,93 72,2 127 396 761 1345 2160 2748 23 78 269
40 R6 51,14 73,5 127 410 814 1385 2173 2710 22 76 283
Continuação:
Ganho de peso (g) Consumo hídrico diário (mL)
Nível
restrição
hídrica (%) Rep 1 a 21 22 a 42 1 a 42 CH1 CH2 CH3 CH4 CH5 CH6
0 R1 838 1879 2717 16,4 32,5 50,0 62,9 64,3 70,7
0 R2 861 1887 2748 20,0 40,0 53,6 60,4 64,3 76,4
0 R3 834 1891 2725 15,4 33,9 45,7 56,8 57,1 71,4
0 R4 833 1833 2666 17,1 33,6 49,3 55,7 57,1 72,1
0 R5 769 1795 2564 3,6 26,8 35,0 51,4 51,4 63,9
0 R6 821 1893 2714 14,3 33,2 50,7 62,9 62,1 68,6
10 R1 828 1885 2712 17,9 32,9 50,0 55,7 57,1 58,6
10 R2 808 1917 2725 18,6 32,5 46,4 57,1 56,4 61,4
10 R3 808 1953 2760 15,7 33,2 47,1 56,8 58,6 65,0
10 R4 722 2194 2917 10,0 24,6 36,4 47,5 55,8 63,8
10 R5 792 1621 2413 17,9 33,2 45,7 53,6 52,9 61,5
10 R6 805 1838 2643 15,7 32,1 45,0 54,3 51,4 62,9
20 R1 800 1946 2746 16,4 32,1 40,7 52,1 57,1 57,9
20 R2 767 1975 2742 15,7 27,9 41,4 50,7 53,6 56,8
20 R3 766 1741 2507 10,0 32,1 41,4 54,3 55,7 62,9
20 R4 854 2293 3147 8,6 23,6 38,6 51,8 54,3 51,4
20 R5 792 1988 2780 12,9 27,9 39,3 48,9 48,6 55,8
20 R6 824 1943 2767 16,4 28,9 44,3 51,1 53,6 59,3
30 R1 777 1846 2623 16,1 28,9 38,6 48,2 53,6 60,0
30 R2 809 1679 2488 12,1 26,1 33,6 43,6 46,4 52,9
30 R3 842 1939 2781 13,6 28,6 36,4 44,6 50,7 51,4
30 R4 791 1770 2561 14,3 29,3 38,6 49,3 52,9 61,4
30 R5 769 1976 2745 19,3 32,9 44,3 52,9 57,1 65,7
30 R6 807 1931 2738 16,4 26,8 40,7 47,9 50,0 57,1
40 R1 778 1907 2685 14,3 25,0 35,0 44,3 48,6 55,0
40 R2 765 1799 2564 16,1 26,4 38,6 46,4 50,0 53,6
40 R3 756 1987 2743 15,0 28,6 37,9 50,0 57,9 66,4
40 R4 744 1787 2531 10,7 25,4 32,1 39,3 45,0 51,4
40 R5 712 1987 2699 15,7 25,7 40,0 47,5 51,4 56,4
40 R6 762 1896 2659 10,7 25,0 37,1 45,0 52,1 62,9
121
Continuação:
Consumo hídrico diário (mL)
Nível
restrição
hídrica (%)
Rep CH7 CH8 CH9 CH10 CH11 CH12 CH13 CH14 CH15
0 R1 85,0 95,0 107,5 112,5 121,7 131,7 145,8 160,8 140,9
0 R2 88,6 103,3 100,8 115,8 125,8 139,2 158,3 166,7 140,9
0 R3 97,1 95,4 103,8 105,4 110,0 102,3 140,0 151,9 109,1
0 R4 80,7 109,6 98,5 102,3 115,0 120,0 131,5 147,7 104,5
0 R5 67,1 82,3 90,8 113,5 119,2 133,1 145,4 140,8 108,3
0 R6 80,7 110,0 105,4 115,8 110,0 119,2 141,5 150,0 107,5
10 R1 72,1 101,7 94,2 115,0 115,8 131,7 140,8 156,7 96,4
10 R2 71,4 105,0 108,3 116,7 130,8 140,8 155,0 162,5 109,1
10 R3 73,6 109,6 109,2 114,6 118,5 127,7 145,4 153,8 143,6
10 R4 90,8 90,9 92,7 110,0 110,0 141,8 142,7 164,5 88,9
10 R5 76,9 110,8 105,0 115,8 110,8 127,5 142,5 142,5 96,4
10 R6 74,3 103,8 109,2 110,0 116,9 130,8 144,6 150,8 119,2
20 R1 68,6 103,8 104,2 105,0 106,3 115,0 131,7 148,3 92,7
20 R2 65,7 105,4 101,7 111,3 109,2 112,5 128,8 145,8 64,5
20 R3 70,7 112,7 115,8 125,4 123,8 121,5 143,5 135,0 118,2
20 R4 60,0 70,8 87,7 103,8 120,0 116,2 146,9 123,1 95,5
20 R5 65,4 97,1 94,6 100,0 97,1 104,2 118,8 126,7 95,5
20 R6 69,3 110,8 112,3 119,2 123,1 132,3 144,6 153,8 150,0
30 R1 74,3 95,8 100,0 115,8 94,2 128,3 101,7 147,5 100,0
30 R2 67,9 101,7 103,3 122,1 122,5 121,7 125,8 135,8 90,9
30 R3 64,3 99,2 100,0 113,1 113,8 126,9 134,6 140,8 124,5
30 R4 72,1 111,2 103,8 114,2 116,2 125,4 143,1 153,8 94,5
30 R5 80,0 112,7 111,5 121,5 121,2 127,7 134,6 147,3 121,7
30 R6 72,9 106,2 117,7 113,1 117,7 80,8 129,2 142,3 91,7
40 R1 70,7 102,5 96,7 109,2 112,9 121,3 140,0 145,0 122,7
40 R2 57,9 100,8 110,8 112,5 115,0 123,3 128,3 140,0 102,7
40 R3 79,3 109,6 116,9 124,6 123,8 127,3 142,3 153,8 131,8
40 R4 57,1 94,6 100,0 99,2 107,7 110,8 123,1 139,2 77,3
40 R5 72,9 105,4 89,2 118,5 115,4 124,6 136,2 141,5 103,3
40 R6
Continuação:
Consumo hídrico diário (mL) Consumo diário de ração (g)
Nível
restrição
hídrica (%) Rep CH16 CH17 CH18 CH19 CH20 CH21 CR1 CR2 CR3
0 R1 186,4 99,1 196,4 201,8 205,5 196,4 5,21 16,71 18,86
0 R2 186,4 195,5 204,5 222,7 239,5 243,6 4,86 16,64 18,64
0 R3 154,5 166,4 168,2 195,0 205,9 212,7 4,29 16,14 17,57
0 R4 150,0 152,7 144,5 187,3 195,5 197,3 5,14 16,29 19,43
0 R5 150,0 130,0 155,8 179,2 198,8 187,5 0,64 15,71 15,14
0 R6 149,2 129,2 154,2 176,7 189,2 180,0 4,29 16,36 17,86
10 R1 141,8 150,0 166,4 191,8 200,0 243,6 4,21 14,14 14,14
10 R2 154,5 140,0 89,1 189,5 199,1 201,8 4,21 14,14 14,14
10 R3 189,1 139,1 154,5 182,7 201,8 200,0 4,21 14,14 14,14
10 R4 144,4 111,1 140,0 194,4 195,6 205,6 2,50 13,21 14,14
10 R5 141,8 141,8 178,2 180,9 217,7 210,0 4,21 14,14 14,14
10 R6 160,8 212,5 223,3 174,2 189,2 203,3 4,21 14,14 14,14
20 R1 138,2 131,8 163,6 187,3 195,5 194,5 3,79 12,57 12,57
20 R2 110,0 142,7 181,0 202,0 201,0 200,0 3,79 12,57 12,57
20 R3 163,6 188,2 198,2 210,0 218,6 216,4 2,57 12,57 12,57
20 R4 140,9 158,2 188,2 195,5 212,7 203,6 2,57 12,57 12,57
20 R5 140,9 149,7 151,8 192,7 208,2 204,5 3,79 12,57 12,57
20 R6 191,7 164,2 168,3 158,3 212,5 219,2 3,79 12,57 12,57
30 R1 145,5 130,0 190,9 205,5 200,0 194,5 3,29 11,00 11,00
30 R2 136,4 142,7 145,5 186,4 182,7 200,0 3,29 11,00 11,00
30 R3 170,0 157,3 184,5 186,4 220,0 215,5 3,29 11,00 11,00
30 R4 140,0 81,8 95,5 180,0 210,0 192,7 3,29 11,00 11,00
30 R5 163,3 114,2 169,2 179,6 198,3 201,7 3,29 11,00 11,00
30 R6 133,3 155,8 137,5 181,7 210,0 212,5 3,29 11,00 11,00
40 R1 168,2 160,0 181,8 193,6 210,0 214,5 2,86 9,43 9,43
40 R2 148,2 130,0 184,5 198,2 209,1 213,6 2,86 9,43 9,43
40 R3 177,3 135,5 187,3 208,2 214,5 214,5 2,86 9,43 9,43
40 R4 122,7 136,4 150,0 172,7 176,4 189,1 2,86 9,43 9,43
40 R5 145,0 127,5 153,3 177,1 204,2 191,7 2,86 9,43 9,43
40 R6 154,2 158,3 169,2 170,8 220,8 201,7 2,86 5,43 9,43
122
Continuação:
Consumo diário de ração (g)
Nível
restrição
hídrica (%)
Rep CR4 CR5 CR6 CR7 CR8 CR9 CR10 CR11 CR12
0 R1 22,14 25,71 31,14 32,86 46,17 44,67 50,00 55,75 58,33
0 R2 21,29 25,71 30,14 33,00 45,67 44,75 49,25 54,08 58,08
0 R3 20,00 23,93 27,71 32,86 40,69 40,62 53,69 50,62 54,08
0 R4 21,00 24,86 12,07 32,86 43,54 42,46 43,69 54,77 56,38
0 R5 17,07 21,79 10,50 30,00 37,69 40,92 54,77 55,15 58,69
0 R6 20,64 24,50 19,36 33,57 40,62 42,38 59,85 51,54 51,77
10 R1 19,00 22,21 17,14 27,79 53,58 46,92 49,67 55,33 61,17
10 R2 19,00 22,21 27,14 27,79 48,50 45,42 55,33 58,83 60,83
10 R3 19,00 22,21 24,14 27,79 46,31 42,62 24,38 54,00 53,15
10 R4 19,00 20,33 22,25 26,67 40,91 41,55 83,73 61,00 75,91
10 R5 19,00 22,21 26,00 29,92 49,92 47,50 59,08 52,00 56,58
10 R6 19,00 22,21 24,14 27,79 48,62 43,46 31,23 53,69 58,69
20 R1 16,86 19,79 21,50 24,71 44,00 42,33 48,58 54,33 53,00
20 R2 16,86 19,79 21,50 24,71 45,17 44,67 61,25 52,33 48,42
20 R3 16,86 19,79 21,50 24,71 46,31 40,77 35,15 49,85 48,69
20 R4 16,86 19,79 21,50 24,71 35,46 38,92 54,23 54,00 67,62
20 R5 16,86 19,79 23,15 26,62 45,42 42,58 69,92 52,42 54,58
20 R6 16,86 19,79 21,50 24,71 47,38 47,00 22,38 51,69 52,77
30 R1 14,79 17,29 18,79 21,64 40,67 37,42 52,58 49,75 62,75
30 R2 14,79 17,29 18,79 21,64 43,33 38,75 69,00 57,08 57,67
30 R3 14,79 17,29 18,79 21,64 47,92 42,00 48,54 53,46 58,00
30 R4 14,79 17,29 18,79 21,64 46,69 41,38 42,46 54,69 45,54
30 R5 14,79 17,29 18,79 21,64 41,92 41,77 50,31 52,46 54,54
30 R6 14,79 17,29 18,79 21,64 45,15 42,15 34,69 49,38 54,85
40 R1 12,64 14,86 16,07 18,57 41,42 40,00 43,33 53,17 61,00
40 R2 12,64 14,86 16,07 18,57 41,42 38,83 58,83 49,92 51,67
40 R3 12,64 14,86 16,07 18,57 43,85 37,85 44,77 50,31 54,31
40 R4 12,64 14,86 16,07 18,57 41,46 39,23 51,31 49,54 53,23
40 R5 12,64 14,86 16,07 18,57 48,46 35,00 48,54 50,77 53,38
40 R6 12,64 14,86 16,07 18,57 43,08 44,23 46,77 52,92 56,54
Continuação:
Consumo diário de ração (g)
Nível
restrição
hídrica (%) Rep CR13 CR14 CR15 CR16 CR17 CR18 CR19 CR20 CR21
0 R1 63,08 63,67 68,09 80,09 55,18 80,27 87,82 97,18 95,36
0 R2 60,25 73,83 68,73 80,82 79,55 70,91 81,91 99,45 103,91
0 R3 63,92 62,08 9,18 105,09 73,18 68,09 77,73 83,64 92,55
0 R4 64,08 56,92 78,82 70,45 76,82 67,73 81,91 89,27 98,00
0 R5 61,62 60,62 70,17 68,42 65,25 69,33 76,75 92,50 90,75
0 R6 56,77 56,85 78,00 62,42 62,08 64,92 77,17 87,33 90,67
10 R1 64,67 70,00 69,64 73,18 71,09 68,00 80,82 89,82 99,91
10 R2 61,08 58,75 63,55 91,45 68,09 74,82 86,00 92,18 104,82
10 R3 56,46 58,31 71,91 59,64 70,45 71,73 78,27 97,73 95,36
10 R4 69,64 75,27 109,00 87,00 68,11 65,44 85,67 91,00 195,89
10 R5 59,50 61,17 71,55 71,27 68,55 81,73 84,73 108,64 109,45
10 R6 61,08 64,08 67,92 67,17 70,25 68,33 76,67 92,25 101,50
20 R1 63,08 68,00 77,91 74,64 61,45 66,64 80,09 81,73 87,36
20 R2 54,33 59,58 67,00 43,09 68,64 79,50 88,50 91,30 98,50
20 R3 59,08 69,46 56,82 70,27 74,09 68,73 80,82 87,64 91,27
20 R4 43,23 61,54 75,91 51,64 75,82 63,36 83,09 93,45 97,73
20 R5 63,17 61,83 68,91 88,64 67,73 64,45 83,09 90,64 100,45
20 R6 42,08 77,46 59,92 70,33 74,08 72,58 70,00 104,75 111,25
30 R1 60,08 66,92 86,27 85,36 59,27 57,09 81,36 97,55 82,18
30 R2 61,25 62,75 78,55 61,45 68,91 66,27 80,55 83,36 92,45
30 R3 60,23 62,54 67,45 75,18 72,55 81,45 81,09 104,82 100,73
30 R4 61,46 63,00 68,64 72,55 81,18 74,45 79,82 105,45 80,27
30 R5 57,62 59,00 61,92 65,42 56,50 75,00 77,75 88,17 111,83
30 R6 60,46 63,31 64,50 69,00 72,58 60,83 77,67 96,58 69,00
40 R1 63,17 62,42 78,18 69,27 70,91 73,73 79,18 90,09 93,27
40 R2 55,08 58,83 120,55 23,82 61,36 77,27 84,00 87,73 97,55
40 R3 57,38 64,08 76,27 63,09 63,55 75,64 83,64 88,27 85,09
40 R4 58,23 64,31 71,45 73,36 66,64 73,82 81,36 83,00 116,91
40 R5 58,69 60,54 68,08 74,25 61,00 59,58 78,25 92,58 120,25
40 R6 44,85 69,46 58,50 82,83 74,58 68,42 73,67 98,33 126,67
123
Continuação:
Hematócrito (%) Matéria seca moela (%)
Nível
restrição
hídrica (%)
Rep Ht dia 3 Ht dia 7 Ht dia 14 Ht dia21 Ht dia 28 Ht 35 MS 7 MS 14 MS 21
0 R1 36 34 40 32 26 32 26,6 27,2 31,5
0 R2 33 34 33 31 28 38 27,3 30,2 33,5
0 R3 29 33 34 36 33 30 23,7 28,8 38,4
0 R4 24 34 37 28 35 32 24,2 28,6 34,7
0 R5 24 32 34 35 33 35 24,2 31,6 31,0
0 R6 26 31 35 28 28 32 25,8 29,0 32,5
10 R1 21 32 30 29 30 34 25,5 31,3 38,6
10 R2 26 30 36 28 29 35 26,1 23,8 37,4
10 R3 27 38 33 32 30 32 26,8 31,7 38,8
10 R4 31 28 39 32 28 30 26,8 28,4 36,8
10 R5 28 30 32 38 30 32 24,2 28,1 38,4
10 R6 27 37 30 29 29 30 11,6 29,1 34,1
20 R1 34 36 31 34 32 37 25,1 31,3 32,5
20 R2 26 28 35 33 33 34 24,7 35,4 32,8
20 R3 37 35 37 34 30 33 23,5 29,9 39,5
20 R4 33 33 35 34 28 35 24,6 28,8 36,4
20 R5 33 37 35 28 32 30 24,6 34,8 36,4
20 R6 35 36 32 33 28 34 24,5 31,9 30,4
30 R1 35 32 32 44 30 32 32,3 28,9 38,0
30 R2 38 32 34 37 28 37 25,0 24,6 39,5
30 R3 35 37 37 32 28 40 18,2 32,7 28,6
30 R4 37 36 36 35 30 34 14,8 29,8 9,2
30 R5 31 36 30 38 29 32 24,9 32,3 38,9
30 R6 34 35 31 30 30 32 24,8 32,4 14,9
40 R1 38 32 30 38 27 37 24,7 32,5 33,1
40 R2 30 39 34 31 30 45 34,7 51,7 39,9
40 R3 34 33 30 33 27 35 25,0 28,8 38,4
40 R4 34 32 33 30 28 30 24,3 27,6 38,2
40 R5 33 34 33 32 28 35 24,9 32,7 36,8
40 R6 34 33 36 29 27 35 25,4 34,9 40,7
Continuação:
Matéria seca do fígado (%) Matéria seca do coração (%) Matéria seca do intestino (%)
Nível
(%) Rep MS 7 MS 14 MS 21 MS 7 MS 14 MS 21 MS 7 MS 14 MS 21
0 R1 23,9 26,3 28,2 22,3 27,8 28,5 21,5 23,1 21,3
0 R2 25,9 24,8 27,0 29,2 29,3 26,9 21,9 22,7 20,3
0 R3 24,3 26,8 26,2 18,3 32,1 27,7 21,6 25,6 27,6
0 R4 25,2 31,7 27,1 21,5 28,0 10,5 20,6 27,5 20,2
0 R5 24,4 24,0 25,3 20,0 30,3 28,0 19,3 24,1 20,9
0 R6 24,1 26,3 26,1 21,1 22,7 29,1 19,0 22,5 23,5
10 R1 23,6 27,2 26,1 21,2 25,8 31,1 18,3 24,8 20,5
10 R2 23,4 26,7 26,1 19,3 27,5 33,4 19,3 32,9 44,5
10 R3 26,9 26,4 29,2 22,0 26,0 25,6 21,7 24,0 18,2
10 R4 25,9 24,0 26,6 22,6 42,3 29,7 17,8 21,1 48,1
10 R5 22,3 23,9 15,1 19,3 25,8 28,7 21,8 25,6 25,3
10 R6 24,8 25,8 27,8 23,5 24,9 29,9 21,6 26,3 54,0
20 R1 22,3 27,3 17,7 24,8 27,8 29,9 23,2 23,4 18,9
20 R2 24,1 26,3 15,0 20,5 38,3 27,8 21,1 24,1 21,6
20 R3 24,9 27,3 26,5 20,3 28,0 33,5 20,5 22,9 22,9
20 R4 24,2 25,4 27,9 21,0 29,8 31,4 18,0 47,2 20,9
20 R5 23,0 25,2 28,2 18,7 24,2 27,1 20,3 13,9 23,2
20 R6 23,8 27,5 26,5 22,2 27,8 32,6 18,5 25,5 46,3
30 R1 24,8 27,8 27,5 18,3 26,1 26,4 20,9 23,7 14,3
30 R2 24,0 24,7 24,6 21,9 30,6 21,1 19,2 21,4 44,9
30 R3 49,9 28,4 26,9 20,8 30,1 56,9 2,0 23,9 25,3
30 R4 23,7 24,0 25,9 23,3 29,0 26,5 18,6 22,5 17,8
30 R5 23,5 25,7 23,6 26,5 26,8 28,3 12,0 26,3 54,6
30 R6 22,8 24,4 24,7 23,8 23,7 27,1 22,0 23,8 19,4
40 R1 24,2 26,2 25,5 23,3 27,6 29,2 23,1 25,6 26,3
40 R2 23,4 26,7 27,4 51,8 24,9 27,5 21,1 22,9 29,6
40 R3 24,1 26,3 28,2 26,1 27,6 25,2 19,9 15,4 23,5
40 R4 23,8 24,8 27,0 19,5 27,8 28,5 21,7 24,4 24,1
40 R5 22,5 26,8 26,2 19,6 29,3 26,9 20,1 26,1 39,2
40 R6 24,7 31,7 27,1 28,6 32,1 27,7 21,5 10,2 25,9
124
Peso de partes da carcaça (g)
Nível de
restrição
hídrica (%)
REP
P. vivo P. carc Dorso Coxa Sobre Asa Gordura Peito % carc
0
R1
2780 2094 257 295 499 235 39,0 768 75,3
0
R1
2700 2039 250 265 433 228 37,4 156 75,5
0
R1
2820 2142 260 275 463 222 42,9 868 76,0
0
R1
3120 2234 282 328 454 236 28 893 71,6
0
R2
2840 2060 286 283 417 231 26,2 793 72,5
0
R2
2600 1983 274 254 405 200 42,9 800 76,3
0
R2
2660 1981 249 276 407 206 24,1 815 74,5
0
R2
3000 2119 267 289 468 222 47,7 829 70,6
0
R3
3040 2136 264 286 447 212 22,1 868 70,3
0
R3
3000 2237 300 309 466 239 30,0 879 74,6
0
R3
2880 2048 250 292 440 225 37,7 727 71,1
0
R3
2480 1809 260 230 360 195 22,5 736 72,9
0
R4
3050 2255 296 285 476 217 72,7 856 73,9
0
R4
2910 2146 285 300 451 234 45,8 786 73,7
0
R4
2973 2064 261 317 448 215 38,3 755 69,4
0
R4
2475 1732 221 251 365 198 32,3 659 70,0
0
R5
2420 1825 212 229 372 203 25,3 761 75,4
0
R5
2440 1915 216 263 437 198 31,4 751 78,5
0
R5
2940 2202 251 311 458 238 32,0 887 74,9
0
R5
2880 2173 297 310 440 222 26,5 874 75,5
0
R6
2760 2064 277 305 417 220 38,4 774 74,8
0
R6
2440 1840 179 274 401 197 43,2 761 75,4
0
R6
2940 2229 274 301 455 229 52,2 878 75,8
0
R6
2500 1864 251 282 391 201 34,1 694 74,6
10
R1
2999 2141 264 287 487 218 34,2 900 71,4
10
R1
2963 2091 253 297 476 220 42,6 854 70,6
10
R1
2936 2102 275 272 452 220 27,7 812 71,6
10
R1
3062 2237 305 278 532 232 48,5 889 73,1
10
R2
2720 2008 247 270 434 212 25,1 801 73,8
10
R2
2760 1976 248 281 509 211 52,9 758 71,6
10
R2
2880 2194 270 306 378 231 43,2 845 76,2
10
R2
2340 1739 209 238 412 177 37,3 722 74,3
10
R3
3020 2140 279 296 503 238 35,4 830 70,9
10
R3
2860 2047 248 275 472 214 34,5 842 71,6
10
R3
3180 2292 262 313 365 241 56,6 869 72,1
10
R3
2480 1810 201 248 366 200 31,6 702 73,0
10
R4
2950 2067 262 309 390 221 51,5 805 70,1
10
R4
3036 2230 270 314 429 234 23,8 955 73,5
10
R4
2375 2094 244 288 504 241 32,4 869 88,2
10
R4
2910 2245 308 298 418 250 36,2 832 77,1
10
R5
3000 2224 275 305 524 231 43,1 880 74,1
10
R5
3068 2223 301 291 435 240 31,2 882 72,5
10
R5
2649 1889 259 260 568 212 45,1 710 71,3
10
R5
2749 1999 249 289 492 212 34,6 749 72,7
10
R6
3120 2022 274 290 438 231 34,3 803 64,8
10
R6
2660 1911 232 281 499 214 36,5 760 71,8
10
R6
3040 2070 258 293 440 221 24,4 845 68,1
10
R6
2560 1861 226 248 501 193 35,4 146 72,7
125
Peso de partes da carcaça (g)
Nível de
restrição
hídrica (%)
REP
P. vivo P. carc Dorso Coxa Sobre Asa Gordura Peito % carc
20
R1
3180 2232 250 303 487 221 49,3 938 70,2
20
R1
3060 2250 286 320 476 233 16,2 869 73,5
20
R1
2980 2148 268 286 452 219 43,1 880 72,1
20
R1
2960 2309 282 287 532 206 37,0 872 78,0
20
R2
2730 2044 242 273 434 224 43,4 818 74,9
20
R2
2970 2286 284 315 509 232 46,8 850 77,0
20
R2
2496 1820 243 244 378 195 50,8 676 72,9
20
R2
2639 1988 239 247 412 194 38,2 797 75,3
20
R3
3060 2243 266 327 503 243 29,4 871 73,3
20
R3
2680 2011 242 287 472 198 20,1 732 75,0
20
R3
2420 1787 205 245 365 216 35,5 698 73,8
20
R3
2500 1795 215 285 366 194 20,3 706 71,8
20
R4
2440 1756 176 222 390 183 27,1 744 72,0
20
R4
2940 2182 303 300 429 236 26,4 838 74,2
20
R4
3260 2330 280 304 504 264 32,0 927 71,5
20
R4
2760 2042 255 295 418 224 30,4 783 74,0
20
R5
3200 2442 299 311 524 245 32,0 1007 76,3
20
R5
2720 1966 218 268 435 207 36,2 807 72,3
20
R5
2780 2177 281 270 568 214 24,8 851 78,3
20
R5
3040 2297 267 331 492 241 46,9 887 75,6
20
R6
2979 2157 280 319 438 224 35,7 878 72,4
20
R6
3197 2286 292 322 499 228 33,2 882 71,5
20
R6
3025 2075 271 296 440 212 31,2 849 68,6
20
R6
3028 2367 291 293 501 239 62,8 872 78,2
30
R1
2420 1779 239 256 375 199 28,4 703 73,5
30
R1
2940 2158 289 309 476 240 27,5 809 73,4
30
R1
2460 1598 209 218 303 194 17,7 642 65,0
30
R1
2920 2129 296 276 473 221 47,9 816 72,9
30
R2
2880 1766 233 265 528 218 54,7 895 61,3
30
R2
2420 1678 237 272 346 174 28,7 654 69,3
30
R2
3040 2317 298 312 507 239 49,7 868 76,2
30
R2
2760 1983 271 271 440 213 24,5 749 71,8
30
R3
3348 2447 320 325 458 250 35,6 854 73,1
30
R3
2953 2027 252 284 431 210 41,1 820 68,6
30
R3
3127 2196 318 292 488 204 15,8 809 70,2
30
R3
3192 2296 272 325 479 244 30,9 925 71,9
30
R4
3000 2162 282 310 467 244 32,5 822 72,1
30
R4
2520 1936 264 271 374 198 29,4 763 76,8
30
R4
2900 2172 262 298 464 218 36,5 851 74,9
30
R4
2600 1956 247 264 442 193 12,6 786 75,2
30
R5
2800 2033 261 281 416 207 35,8 804 72,6
30
R5
3020 2135 281 291 471 224 46,1 845 70,7
30
R5
2720 1993 274 277 423 209 29,6 770 73,3
30
R5
3000 2110 266 313 475 224 68,9 789 70,3
30
R6
2480 1797 215 254 388 192 31,6 727 72,5
30
R6
2220 1622 183 255 379 177 26,7 605 73,1
30
R6
2760 2058 265 282 439 207 26,5 828 74,6
30
R6
2500 1919 250 242 392 190 47,0 797 76,8
126
Continuação:
Peso de partes da carcaça (g)
Nível de
restrição
hídrica (%)
REP
P. vivo P. carc Dorso Coxa Sobre Asa Gordura Peito % carc
40
R1
3000 2077 292 298 454 217 40,3 764 69,2
40
R1
2854 2077 292 298 454 217 40,3 764 72,8
40
R1
2854 2143 264 292 486 227 41,7 791 75,1
40
R1
2909 2236 260 288 470 218 40,2 895 76,9
40
R2
2763 2068 249 279 429 206 37,8 833 74,8
40
R2
3138 2276 278 316 509 236 42,8 896 72,5
40
R2
3214 2278 319 325 514 231 37,2 855 70,9
40
R2
2868 2182 281 275 446 214 38,3 933 76,1
40
R3
2740 1943 259 278 432 206 51,6 784 70,9
40
R3
2960 2011 258 295 470 222 50,8 761 67,9
40
R3
2960 2154 258 286 434 227 31,3 868 72,8
40
R3
2820 2017 247 291 435 206 61,2 781 71,5
40
R4
2660 2017 258 284 400 213 26,3 605 75,8
40
R4
3420 2522 280 344 581 256 24,1 1027 73,7
40
R4
2780 2060 275 316 442 211 24,7 754 74,1
40
R4
2820 2294 232 304 489 232 39,9 916 81,3
40
R5
2896 1990 247 286 443 208 40,9 744 68,7
40
R5
3041 2126 275 288 446 235 52,6 845 69,9
40
R5
2760 2042 241 280 428 208 21,4 842 74,0
40
R5
2218 1774 202 250 363 186 17,5 718 80,0
40
R6
2840 2010 251 291 446 203 43,2 802 70,8
40
R6
2953 2158 268 289 464 208 61,5 870 73,1
40
R6
2723 1974 237 260 430 202 17,5 810 72,5
40
R6
2940 2205 283 322 519 214 35,5 823 75,0
127
7. VITA
Lisiane Fernandes Soares, filha de luiz Carlos R. Fernandes e
adelina M. Fernandes, nasceu na cidade de Santa Maria, RS, em 27 de julho
1976. Casada com André Brugnara Soares desde 2001.
Estudou o 1
o
Grau no Colégio Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, em Santa Maria, e o 2
o
Grau no Colégio Érico Veríssimo, da mesma
cidade, e completou em 1993. Ingressou na Universidade Federal de Santa
Maria, em 1994, graduando-se zootecnista em 1998.
Em março de 1999 iniciou o curso de Mestrado no Programa de
Pós-Graduação em Zootecnia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
em Porto Alegre, concluindo em 2001. No mesmo ano ingressou no curso de
Doutorado na mesma instituição.
No ano de 2004 atuou no Departamento Técnico da Empresa
Nuvital Nutrientes S.A. na cidade de Colombo-PR. Em 2005 foi aprovada no
processo seletivo para professor em Zootecnia no CEFET-PR, campus de
Dois Vizinhos-PR.
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