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A análise dos componentes curriculares do núcleo comum do ensino, do
então 1º grau, realizada pela Fundação Carlos Chagas, foi atribuída a especialistas,
que foram escolhidos em função de estarem ligados a centros ou núcleos de
pesquisa com tradição de estudo nas respectivas áreas de conhecimento. O
responsável pela área de Matemática foi o Professor João Bosco Pitombeira F. de
Carvalho. Esse trabalho, embora centrado na análise das propostas de 1ª a 4ª
séries, traz também comentários relativos às séries subseqüentes, a fim de
transmitir um panorama global das propostas examinadas. Ao iniciar seu trabalho de
análise, CARVALHO (1995) cita treze objetivos do ensino da Matemática. Na
opinião desse especialista, o ensino dos conteúdos de Estatísticas e Probabilidade
deve capacitar o aluno para: utilizar a noção de probabilidade para fazer previsões
de eventos ou acontecimentos; saber empregar o pensamento algébrico, incluindo
uso de gráficos, tabelas, fórmulas e equações e fazer estimativas mentais de
resultados ou cálculos aproximados. CARVALHO (1995) acrescenta que esses
objetivos são uma adaptação dos objetivos adotados pelo NCTM. E, ainda, que a
análise dos currículos de Matemática, nos estados, revelou a existência de duas
grandes famílias: de um lado os currículos impregnados pela teoria dos conjuntos –
típico do movimento da Matemática Moderna. Por outro lado, currículos que
eliminaram ou reduziram ao mínimo a teoria dos conjuntos. Para este autor, embora
a linguagem da teoria dos conjuntos seja útil, não é recomendável incluí-la
explicitamente nas propostas curriculares. São freqüentes os exageros e até mesmo
os erros conceituais presentes nos livros didáticos cometidos em função dessa
escolha. Esse especialista destaca como exemplo a proposta de Minas Gerais, que
aborda de forma interessante a Teoria de Conjuntos relacionada ao raciocínio
combinatório:
A proposta do Estado de Minas Gerais, embora abordando a teoria de conjuntos, a estuda
em um grupo temático chamado raciocínio lógico e combinatório. De fc-jójõhíbêhuqócjh-óíêauqó-,bêruqócbó--jêoujcbíb,bêpujcbíb,bêoujcbíb,bêsuqõ,bê jb,bê uqhjch-ãõêfc-jójb,bêaujcbíá,bê uqhjch-ãõêfc-V,bíb,bêmuq,,cíõí-ê uqhjcb,bê uqhjch-ãb,êe,ócjh-bêaujcbíb,bêtuãcbbbã,-êiubcjVõõõõêeujcbíb,bêmuq,,c-õ,;08Iq,bãcíbó.ã.0<I“.0<I“êeujcbíb,bêaujcbíb,bê u,hhc-õqõb,ó.0,cíõí-ê uqhjcb,bê uqhjcõõõõêeujcbíb,bêmuq,,cíõí-êáujcbíb,bêtuãcbbõõõõêiubcjVVíêcuqVcõõbõhêoujcbíb,bê u,hhc-õqõb,ó.0,cb,bêsuqVcõõõíêtuãbVcõõõíêoujjcbíb,bê uqhjclíêcuqVcõb,bêtuãcbbbã,-êiuujcb-õqõb,ó.0,cb,bêsuqVcõíõí-ê uqhjch-ã,õuqóc-,-VbêsuqVcõíb,bêmuq,,cb,bê uqhjch-ã,õuqóc-,b,bêaujcbíb,bêtuãcbbõõõõêóujcbííb,bêmuq,,cbã,-êaujcbíb,bêcuqVcõ-õhêóujcbííõí-ê uqhjcb,bê uqhjcb,bêtuãcbbõõõõêoujcbíb,bê uqhjch-ã,õuqóc-,õhíbêhuqócjh-óíêauqó-zmás jb,bê uqhjcnóbcãhj.IóóíI“êru,c-jõõõõêiubcjVVíêcuqjcbíb,bêoujcbíb,bê uqhjch-ã,õs a m i cos a eoria as,