12
Por la frecuencia de su uso: fines de semana, vacaciones / días
festivos, estancias breves; Por la situación geográfica: cerca de la
grandes ciudades, zonas rurales, montañas, costas; Por su
morfología: bloques de pisos, unifamiliares de densidad media,
unifamiliares de baja densidad, unifamiliares dispersas; Por su
relación con las poblaciones existentes: dentro del núcleo de
población, sin relación con el núcleo; Por el sistema de propiedad:
propiedad del usuario, arrendada a largo plazo, multipropiedad; Por
el origen de la promoción: promociones unitarias concentradas,
asentamientos espontáneos dispersos; Por el origen de los
habitantes: regional, nacional, extranjero.
Afora o conceito técnico do IBGE, a Residência secundária ou Segunda
residência devido aos inúmeros termos a ela associados à complexidade e tipos de
residência: ranchos, casas de praia, de veraneio, de temporada, de férias, etc.
tornam-se difícil um consenso conceitual.
As Segundas Residências ou Residências Secundárias recebem especial
atenção de estudiosos no campo da sociologia, economia e geografia. As
Geografias Agrária e do Turismo distinguem-se quanto à análise destas habitações,
ainda que parte desta produção tenha caráter “ideográfico e descritivo”. (SONEIRO,
1991 apud ASSIS, p. 32). Os estudos sempre apontam à distribuição e impactos
espaciais das residências secundárias, por serem condutores da dinâmica dos
territórios que mobilizam fixos diversos e fluxos entre as áreas de primeira residência
e os lugares onde se instalam.
Atualmente um grande número de pessoas, independente da classe social,
deixa suas casas em busca de novas possibilidades recreativas. Estas viagens são
freqüentes ou regulares ocasionando, assim a aquisição de imóveis. Para Assis
(2003, p.112):
A residência secundária pressupõe a disponibilidade uma renda
excedente, pois implica em custos com a construção do imóvel
(quando não se compra o imóvel construído), impostos, manutenção
e meio de transporte para o deslocamento pendular (geralmente,
automóvel particular). Estes fatores fazem da segunda residência
uma modalidade de alojamento turístico elitista, símbolo de status
social, característica das camadas sociais altas e, na sua grande
maioria, média. Para essa última camada a falta de maior
disponibilidade financeira e de tempo livre para o aproveitamento das
férias com a família em grandes viagens pelo mundo, torna a
segunda residência uma importante alternativa de lazer, devido à
economia de tempo (de trabalho) e, sobretudo, de dinheiro.