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Ministério da Educação
FUNDESCOLA
Brasília
FUNDESCOLA
1999
MOBILIÁRIO
ESCOLAR
Ensino
Fundamental
CADERNOS TÉCNICOS I
3
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Livros Grátis
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Milhares de livros grátis para download.
1999 FUNDESCOLA
Tiragem: 1000 exemplares
Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida desde que citada a fonte.
Série Cadernos Técnicos I nº 3
COORDENAÇÃO GERAL
Arquiteto José Maria de Araújo Souza
Consultor
ELABORAÇÃO
Karl Heinz Bergmiller
Pedro Luiz Pereira de Souza
Maria Beatriz Afflalo Brandão
EDIÇÃO GRÁFICA
Projeto gráfico: Madalena Faccio & Lúcia Lopes
Editoração eletrônica: Bitiz Afflalo e Marcia Martins Monteiro
Estagiárias: Luciana Brafman e Marcia Martins Monteiro
Revisão de texto: Josué Lima
PROTÓTIPOS
Cequipel
Liceu de Artes e Ofícios do Estado da Bahia
Projeto Fundescola
Coordenação de Instalações Escolares
Via N1 Leste - Pavilhão das Metas
70150-900 Brasília DF
Fone: (061) 316-2980 e 316-2998 Fax: (061) 316-2935
Internet: www.projetonordeste.org.br
Impresso no Brasil
Esta obra foi editada e publicada para atender aos objetivos do Projeto Fundescola, em conformidade com
o Acordo de Empréstimo Número 4311BR com o Banco Mundial no âmbito do Projeto BRA 98/011 do PNUD
- Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
CDD
371.621
Bergmiller, Karl Heinz
Ensino fundamental: mobiliário escolar / Karl Heinz Bergmiller,
Pedro Luiz Pereira de Souza, Maria Beatriz Afflalo Brandão
Brasília : FUNDESCOLA - MEC, 1999
70 p. (Série Cadernos Técnicos I n
o
3)
1. Ensino Fundamental 2. Móveis I. Souza, Pedro Luiz Pereira II.
Brandão, Maria Beatriz Afflalo I FUNDESCOLA II MEC
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Apresentação 5
1. A escolha do mobiliário adequado 6
2. Superfícies de trabalho e assento 15
3. Móveis para guardar o material escolar 39
4. Suportes de comunicação 47
5. Ambientes especiais 50
6. Zona rural 61
7. A cor no mobiliário escolar 66
8. Bibliografia 68
9. Glossário 70
Sumário
Resumo
Recomendações Técnicas aplicáveis ao mobiliário escolar para uso nas escolas de primeiro grau. Os organismos responsáveis
pelas especificações e pela aquisição do mobiliário para as escolas, podem usá-las, adequando-as às exigências e condições
de cada região. As recomendações servem também ao setor pedagógico, para melhor utilização do material.
Abstract
Tecnical recommendations applicable in furniture for primary schools. The organizations responsible for the specifications and
bidding can use this booklet while determining the adequate needs for their local purposes and conditions. This document can
also be used by educators for a better use of the equipment.
Résumé
Recommendations Téchniques valables pour la mobilière être utiliées dan les écoles du prémier dégré. Les organismes responsables
pour les spécifications et pour l’acquisition de la mobilière des écoles peuvent les utiliser en accordance aux éxigeances et les
conditions de chaque région. Le recommendations sont aussi valables pour le sécteur pédagogique en visant une meilleur utilisation
du matériel.
Apresentação
ANTÔNIO EMÍLIO SENDIM MARQUES
Diretor Geral do FUNDESCOLA
O presente trabalho é o prosseguimento natural de uma iniciativa levada à cabo pelo MEC no final da
década de 70. Naquela oportunidade o Centro Brasileiro de Construções e Equipamentos Escolares -
CEBRACE, assinou convênio com o Instituto de Desenho Industrial do Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro para estudar e propor uma nova linha para o mobiliário destinado às escolas do Ensino
Fundamental. Essa nova linha foi adotada em várias unidades da Federação e, com o tempo, e em
decorrência da avaliação do seu uso, algumas modificações foram introduzidas em seus desenhos
originais. Surgiu então, entre outras, a linha FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação,
do Estado de São Paulo, que foi bastante utilizada em outros estados.
Como decorrência do desenvolvimento industrial do país, da definição de normas técnicas para o
mobiliário escolar e da alteração da estrutura física da clientela alvo ocorridos ao longo dos últimos
vinte anos, o Fundescola contratou a mesma equipe que atuou no primeiro trabalho para desenvolver
pesquisas sobre a situação do mobiliário de nossas escolas e, atendendo às normas técnicas editadas
pela ABNT, propor novo documento técnico para substituir o editado anteriormente pelo MEC.
Foram desenvolvidos protótipos para materializar os estudos e, nesse particular, expresso nossos
agradecimentos àqueles que colaboraram com o Fundescola.
Este trabalho é, pois, a consolidação dos estudos ora realizados e as alternativas construtivas propostas
são modelos que devem ser avaliados e detalhados para uma produção final.
6
O objetivo do presente trabalho é informar sobre
o design do mobiliário escolar, através do
fornecimento de dados, informações, análises,
críticas e recomendações, com o intuito de
otimizar os recursos de compra, fabricação, uso,
manutenção e recuperação dos móveis da rede
pública de ensino. Desta forma, esclarecendo e
sistematizando o problema, pretende-se contribuir
para a melhoria da qualidade da educação no país.
A questão do mobiliário escolar não deve ser
tratada fora de um contexto amplo do aprendizado
e da educação.
Muito embora o design dos móveis escolares
tenha particularidades técnicas e critérios
específicos, é fundamental que o assunto esteja
sempre inserido num âmbito maior. É preciso
entender e analisar as mais diversas questões do
meio educacional para estabelecer as relações do
mobiliário com os critérios pedagógicos,
ergonômicos e tecnológicos.
Todas as pessoas ligadas à educação, de uma
forma ou de outra, são responsáveis pela questão
do mobiliário escolar. Particularmente, o tema é
de interesse dos chefes de departamento de rede
física das secretarias estaduais, dos responsáveis
pelos processos de licitação de mobiliário, dos
orientadores didáticos, dos diretores de distritos
educacionais, dos secretários municipais de
Educação, dos diretores de escola e dos
fabricantes.
O mobiliário escolar é um elemento de apoio ao
processo de ensino. Os confortos físico e
psicológico do aluno vão influenciar no
rendimento da aprendizagem de forma direta.
1.1 Um tipo para cada necessidade
A escola oferece, no decorrer do curso letivo, uma
diversidade de ambientes aos alunos. Os
estudantes têm ao seu dispor situações variadas
e salas distintas, cada qual apropriada a
determinadas finalidades sociais e educacionais.
Os espaços educativos compreendem as
seguintes modalidades:
- salas de aula;
- ambientes especiais;
- a sala de aula na zona rural.
Desta forma, o mobiliário varia em função das
atividades desenvolvidas em cada um dos
ambientes destacados.
Apesar das especificidades que adquirem nos
diversos espaços educativos, os móveis são
classificados em três tipos distintos, comuns a
qualquer ambiente escolar:
- superfícies de trabalho e assentos;
- suportes de comunicação;
- mobiliário para guardar material escolar.
Cada um dos ambientes vai necessitar de tipos
1. A escolha de um mobiliário adequado
7
de móveis específicos para as diversas funções
do ensino.
1.1.1 Salas de aula
As salas de aula tradicionais, com uma carteira
ordenada atrás da outra, em fileira, embora ainda
sejam a maioria, tendem a se modificar.
Os critérios didáticos atuais apontam para um
ambiente em que a mobilidade do mobiliário é
fundamental para o ensino e aprendizagem. Nesse
ambiente, o professor juntamente com os alunos
farão as modificações necessárias para cada
atividade. A cada aula o arranjo pode ser outro.
A sala-ambiente, outro conceito ainda novo e com
poucas experiências de uso, refere-se às salas
temáticas: de matemática, ciências, português,
etc. Nesse tipo de organização do espaço, os
alunos trocam de sala e os professores
permanecem. São os ambientes específicos,
trabalhados por tema, para que se possa acumular
um material didático, guardado ou em exposição
que enriqueça o universo de informações dos
alunos.
Para qualquer desses tipos de sala de aula, a
necessidade de mobiliário é a mesma,
considerando-se um atendimento às funções
pedagógicas básicas:
- mesas e cadeiras para a realização de trabalhos
de alunos e professores;
- suportes de comunicação: quadros-de-giz,
quadros para caneta e quadros-murais.
- móveis para guardar material escolar utilizado
em sala.
Alternativas de mobiliário para essas salas serão
apresentadas no itens 2, 3 e 4.
Os arranjos nessas salas podem variar de acordo
com o mobiliário, o espaço e a mobilidade
desejadas. Alguns exemplos servem para
demonstrar possibilidades.
1.1.2 Ambientes especiais
1
8
Sala de aula com
arranjo tradicional:
carteiras em fila
Arranjo que segue os
critérios didáticos
atuais
quadro de giz
mural
armário
quadro de giz
armário
quadro mural
9
São as salas de computação, salas de vídeo,
biblioteca, refeitório e quaisquer outros ambientes
educativos com equipamentos específicos. Nestes
ambientes, é diferenciada a participação dos
alunos nas atividades, que vão demandar os
seguintes tipos de mobiliário:
- mesas individuais ou coletivas;
- suportes de comunicação: quadros-de-giz,
quadros para canetas e quadro-mural;
- móveis para: guarda de utensílios, material em
uso e trabalhos concluídos; suporte de máquinas
ou aparelhos de utilização comum como
televisores, vídeos, projetores e outros
equipamentos.
Há dois casos a serem destacados quanto ao
arranjo, nos ambientes especiais: as salas de
vídeo e as salas de informática.
Salas de vídeo
As alternativas para as salas de vídeo são muitas
e variam de acordo com o espaço disponível na
escola para esta atividade.
Não importa como é resolvido o suporte da
televisão, mas se a escola possui um ambiente
específico para a TV Escola, há então, algumas
alternativas de arranjo com as cadeiras com
prancheta (tipo carteiras universitárias), mobiliário
mais adequado para as atividades deste ambiente.
Há ainda a possibilidade dos aparelhos de tv e
vídeo estarem instalados num suporte móvel que
possa ser transportado pelas salas que
programam sua utilização.
Alternativas deste móvel serão apresentadas no
item 5.
A sala de informática
quadro de giz
tv
armário
1
Pode-se indicar o uso
de carteiras com
pranchetas nas salas de
vídeo, consideradas
inadequadas para as
salas de aula comuns
10
O elemento básico para a sala de informática é o
computador. As bancadas, ou mesas, assentos e
elementos para exposição deverão ser utilizados
de acordo com as instalações para o funcio-
namento dos microcomputadores.
Exemplos de mobiliário para essas salas serão
apresentados no item 5.
As alternativas de arranjo são muitas e vão
depender do espaço disponível e do número de
postos de trabalho. Alguns exemplos demons-
tram maneiras de pensar a questão.
1.1.3 Salas de aula na zona rural
Mesas em bancada ou
isoladas, com instalação
elétrica na parede
Mesas em arranjo
simétrico com instalação
elétrica, telefônica e
lógica na própria
estrutura
impressora
quadro de caneta
armário
armário
impressora
11
Uma das características dessas salas de aula é a
realização simultânea de atividades diferenciadas,
pela acomodação de vários níveis escolares no
mesmo ambiente. Nesses espaços é importante
observar a modulação do mobiliário para facilitar
a mobilidade e a flexibilidade dos arranjos.
São utilizados:
- mesas e cadeiras para a realização de trabalhos
de alunos e professores;
- suportes de comunicação, como quadros-de-giz,
quadros para canetas e quadros-murais;
- móveis para guardar material escolar utilizado
em sala.
É preciso ressaltar que a casa do professor rural
assume, muitas vezes, o papel físico da escola.
Neste caso, que não é exceção no meio rural, as
aulas são ministradas em um único ambiente, a
casa do professor.
1.2 Critérios de qualidade
1
12
Frente ao mobiliário escolar, a postura de quem
compra deve ser mais exigente, se comparada à
aquisição de um objeto pessoal. Quando
compramos algo para uso próprio, para nossa
casa ou família, nos preocupamos sempre com o
binômio qualidade-preço. Em relação ao bem de
uso público, a questão não deve ser tratada de
outra maneira, atentando sempre às
particularidades do móvel escolar, que é um
produto diferente dos produtos domésticos. Este
mobiliário requer um nível de qualidade técnica
maior, pois seu uso é intenso e impessoal.
Selecionados por concorrência pública, os
fornecedores de mobiliário escolar têm que
garantir os produtos que entregam. Se a produção
for inadequada, todo o processo fica
comprometido.
É necessário estabelecer critérios de qualidade do
produto para a fabricação dos móveis escolares.
E mais ainda, exigir essa qualidade no processo
de licitação.
A qualidade atual do móvel escolar brasileiro
precisa ser melhorada.
Para que a produção não comprometa qualquer
projeto de mobiliário é importante uma
concorrência adequada – com exame de modelos
e a exigência de garantia .
O controle de qualidade no recebimento do ma-
terial é o ponto fundamental para a verificação
da correspondência do produto com a qualidade
especificada na licitação. E para se pensar nesse
controle é preciso estabelecer critérios de
qualidade.
Os critérios de qualidade são de três naturezas, a
saber:
- referentes ao usuário - ergonomia;
- referentes ao uso - pedagogia;
- referentes a aspectos construtivos - tecnologia.
1.2.1 Critérios referentes ao usuário - ergonomia
- O aluno não se desenvolve de modo constante
ao longo da infância e adolescência. O
crescimento do corpo é desproporcional.
Cabeça, tronco e membros desenvolvem-se
gradualmente, variando suas proporções em
relação às estaturas. Assim, o móvel também
não pode manter as mesmas proporções nos
diversos tamanhos.
- Os hábitos e influências sociais, culturais e
psicológicas dos usuários devem ser levados em
conta, já que o uso do próprio corpo e dos objetos
sofre o reflexo dessas condições. A regionalidade
também é um fator a ser observado no momento
da compra do mobiliário escolar.
- A idade escolar é a fase inicial de um processo
Móveis nas três dimensões CEBRACE - 1, 2 e 3
13
de socialização do indivíduo. O ambiente à sua
volta deve favorecer o agrupamento, contribuindo
para o processo de aprendizado. O móvel escolar
adequado é o que permite tanto o trabalho indi-
vidual como em grupo.
- Os critérios antropométricos devem definir as
dimensões dos móveis e serão especificados em
relação a cada tipo de mobiliário, nos itens 2, 3, 4 e 5.
1.2.2 Critérios referentes ao uso - pedagogia
- O mobiliário deve ser flexível a ponto de se
adequar às exigências pedagógicas, a cada dia
mais dinâmicas. Atividades que exigem
mudanças rápidas de posicionamento dos alunos,
nas salas de aula, são facilitadas, se o peso do
móvel for compatível à força do usuário e se
houver a possibilidade de justaposição do
mobiliário.
- As dimensões dos móveis escolares devem ser
adequadas ao tipo de trabalho executado pelo
aluno. Os objetos e equipamentos utilizados
também influem na definição do modelo de
mobiliário. É impossivel exigir um trabalho
ordenado de um aluno que não dispõe de um
espaço adequado para apoiar seu material.
- Um outro item importante é a limpeza. O mobiliário
deve permitir limpeza fácil e rápida, tanto do móvel
como do espaço onde se encontra. Para isso, a
possibilidade de empilhamento é vantajosa.
1.2.3 Critérios referentes a aspectos
construtivos - tecnologia
- Resistência e rigidez são características fundamentais
no móvel escolar, deixando o aluno seguro no
momento de seu uso.
- O móvel escolar não pode apresentar elementos
facilmente removíveis.
- A qualidade dos materiais é um critério muito
importante. Madeiras sujeitas a empeno e estruturas
instáveis não podem ser aceitas. É importante a avaliação
correta dos materiais e a racionalização da produção,
para economia de recursos.
- É adequado o uso de materiais mau-condutores
de calor para todas as superfícies dos móveis que
têm contato com o corpo.
- Superfícies com brilho afetam a capacidade vi-
sual, dificultando o aprendizado.
- A manutenção e a possibilidade de fácil reparo
são observações a serem feitas no ato da compra.
1.3 Como observar o mobiliário escolar
Mesmo supondo-se um projeto correto e uma
produção adequada, não há garantias de
qualidade sem um uso apropriado. Observar o
móvel escolar em seus diferentes aspectos
contribui para que as decisões de compra a serem
tomadas sejam as mais adequadas.
Sob o olhar pedagógico, o modelo não pode ir
contra os princípios de educação. Por exemplo,
deve permitir diversas formas de agrupamento,
previstas na didática moderna. Além disto, o
mobiliário não pode ser fixo no chão nem ter
assento e plano de trabalho fixos entre si.
Como material de apoio à educação, o móvel es-
colar deve ser utilizado para o exercício do
aprendizado da cidadania. É fundamental que o
próprio aluno se conscientize da importância da
preservação do móvel escolar.
Levar o aluno a pensar no mobiliário como um bem
a ser preservado, através de métodos de controle
ou programas especiais, incorporados aos objetivos
da educação nas escolas públicas brasileiras, gera
economia de recursos, gastos com recuperação e
reposição dos móveis escolares.
Sem medidas que transformem o ato de preservar
1
14
o mobiliário numa ação educativa, a manutenção
do mobiliário fica na dependência exclusiva do
perfil e da competência dos dirigentes de cada
escola.
Quanto à diversidade das situações educacionais
brasileiras, o mobiliário deve estar adequado às
diferenças regionais e às situações didáticas.
Se hoje a descentralização já é uma constante na
administração pública, é importante que as
pessoas responsáveis pela decisão da compra do
mobiliário considerem os pontos específicos na
hora de decidir.
O preço, a qualidade, a adequação ao usuário e
às atividades didáticas, a durabilidade, a
conservação, a manutenção e o reparo dos móveis
são observações fundamentais. Mas nenhum
desses critérios deve ser preponderante. A
qualidade do mobiliário é a soma de um conjunto
de qualidades. Se um modelo apresenta
características que assegurem a sua durabilidade,
mas não atende às adequações didáticas e
antropométricas, não deve ser considerado um
produto correto.
Há, ainda a se considerar, alternativas de
mobiliário que são mais viáveis se produzidas em
grande escala. Há outras mais adequadas a
compras menores. Há modelos cuja recuperação
pode ser feita na própria escola e outros que
necessitam de profissionais e materiais
especializados para o seu reparo. Tudo isto deve
ser medido na hora da compra.
Outro aspecto a se observar é que, nem sempre,
alta tecnologia é pressuposto de qualidade. Da
mesma forma, baixa tecnologia não significa,
necessariamente, baixa qualidade. Muitas vezes
um produto com tecnologia mais simplificada
apresenta as qualidades necessárias e permite
maiores possibilidades de reparo rápido, fácil e
barato.
Enfim, a situação do mobiliário precisa ser
pensada como um todo e deve considerar os mais
diversos aspectos. A correta interpretação da
situação de cada escola ou grupo de escolas pode
qualificar melhor a aquisição. Para comprar, é fun-
damental abordar três grandes blocos de
questões:
. as especificações corretas da licitação e a
garantia do fabricante;
. as exigências de modelo e controle de qualidade;
. as formas de manutenção e recuperação viáveis.
Mas, são as especificações que vão nortear a
qualidade da compra.
Estabelecer quais os critérios que vão definir a
compra do mobiliário escolar é o primeiro passo
para uma boa aquisição. Colocar na balança e
pesar os prós e os contras de cada critério é o
processo fundamental para que a relação custo-
benefício seja favorável. Para tal, é fundamental
observar a importância de cada um dos itens que
se seguem.
Este documento contém especificações de caráter
geral, aplicáveis a qualquer modelo.
Os órgãos encarregados de especificações devem
estabelecer, através de assessorias técnicas, os
requisitos específicos para cada modelo a ser
licitado.
15
2. Superfícies de trabalho e de assentos
As superfícies de trabalho e de assentos incluem
as mesas e cadeiras de alunos e professores.
As duas posições mais freqüentes do indivíduo
durante um trabalho são em pé e sentado. Nas
salas de aula, na maior parte do tempo, os alunos
permanecem sentados.
É fundamental o estabelecimento de critérios
relativos à altura do assento, ao encosto, aos
ângulos e às dimensões de cadeiras. Cadeira e
mesa constituem um todo antropométrico,
devendo ter obrigatoriamente suas medidas
relacionadas.
O crescimento do corpo humano processa-se
segundo uma ordem complexa: cabeça, tronco e
membros desenvolvem-se gradualmente,
apresentando variações de proporções em relação
à estatura. (ver gráfico ao lado)
Recomenda-se a adoção de tamanhos diferentes
de cadeiras e mesas, pequeno, médio e grande, a
fim de que sejam atendidos os requisitos básicos
de postura para a realização das diversas
atividades na sala de aula, por parte de alunos de
diferentes estaturas. Essa recomendação baseia-se
em análise desenvolvida sobre normas inte-
nacionais: Din 68970 (Alemanha) e BS 3030
(Inglaterra). Essas normas adotam de 5 a 7
padrões, referenciados na estatura dos alunos e
não nas faixas etárias.
A adoção de um único padrão, através de médias
de estaturas não é uma solução adequada pois
sacrificará a postura dos alunos de menor
Três tamanhos diferentes
de cadeiras e mesas
atendem os requisitos
básicos de postura de
alunos de diferentes
estaturas. (Proposta do
IDI/ MAM em 1973).
2
Representação esquemática do desenvolvimento das partes do
corpo humano em diferentes faixas etárias
7 anos 13 anos 16 anos
estatura, normalmente em faixas etárias mais
baixas, período crítico para a boa formação pos-
tural do indivíduo.
A adoção de padrões diferenciados permite
melhor adequação do mobiliário às diferentes
estaturas de alunos observadas nas escolas. Esse
critério foi proposto no Brasil através do projeto
Móvel Escolar, desenvolvido na década de 1970
pelo Instituto de Desenho Industrial do Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro para o CEBRACE,
posteriormente adotado pela CONESP e pela FDE.
Eram recomendados 3 padrões: pequeno, médio
e grande.
16
2.1 Critérios dimensionais para mesas e
cadeiras- CEBRACE
Na década de 1970, o Instituto de Desenho
Industrial do Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro desenvolveu uma pesquisa para o
CEBRACE referente ao dimensionamento do
mobiliário escolar, particularmente para mesa e
cadeira escolar usadas no ensino de 1º e 2º graus,
hoje ensino fundamental e médio, respectivamente.
O estudo desenvolvido pelo IDI/MAM referenciou-
se nas normas internacionais citadas: DIN 68970
e BS 3030. Os dados contidos nessas normas
foram racionalizados a partir de comparações com
dados antropométricos existentes no Estudo
Nacional da Despesa Familiar - consumo alimen-
tar; antropometria, editado pelo IBGE em 1977.
A partir dessas referências estabeleceram-se
padrões experimentais que foram testados em
aparatos para medição especialmente desenvolvidos.
Dessa forma chegou-se a um tipo de padrão mais
preciso. Por questões de racionalização preferiu-
se a recomendação de três padrões dimensionais,
ao invés de cinco ou sete, como era previsto nas
normas alemãs e inglesas. Os três padrões
estabeleciam, através do bom senso, a
possibilidade de um tamanho pequeno, um médio
e um grande, considerados suficientes para
acomodar de forma mais adequada os alunos em
seus postos de trabalho.
Posteriormente, a CONESP, mais tarde FDE,
adotou e implantou a recomendação do CEBRACE.
Já há muitos anos essa recomendação é utilizada,
sendo inclusive apresentada em catálogos de
muitas indústrias, com amplo sucesso. A FDE
desenvolveu atualizações específicas em termos
de materiais e alguns detalhes decorrentes de sua
utilização nos modelos previstos pelo CEBRACE.
Manteve, ao longo de quase vinte anos, a mesma
padronização dimensio-nal apresentada na tabela
e nos gráficos anexos.
Gráfico esquemático dos testes finais
de observação e análise das dimensões
CEBRACE. Nas duas fotos superiores a
observação do tamamho 2, e nas
inferiores uma análise comparativa: na
foto à esquerda o aparato foi regulado
para as dimensões adequadas, na da
direita as alturas de assento e
superfície de trabalho estão incorretas,
podendo ser observado uma má
postura, os pés que mal tocam no
chão, falta de apoio lombar , altura
excessiva da mesa e pressões sob a
coxa.
1
2
3
1600
1400
1180
720
660
580
420
380
320
1
2
3
17
Mesa do aluno Cadeira do aluno
Altura do aluno
1
2
3
1180 até 1400
1401 até 1600
mais de 1600
H1 H2 L1 L2 C1 H3 H3.1 P1
r1
L3 H4 H5 H6 H7
ß r2
580 460 450 350 600 320 319 330 40 400 630 450 135 45
100
105
650
660
540 450 350 600 380 379 360 40 400 720 540 135 45
100
105
650
720 600 450 350 600 420 419 380 40 400 770 590 135 45
100
105
650
Padrões CEBRACE
C1
L1
L3
r2
H1
L1
L2
H2
H3
H3.1
H7
H
6
H5
H4
P1
b
r1
18
2.2 Critérios dimensionais para mesas e
cadeiras - NBR14006 ABNT
A ABNT editou em 1997 duas normas referentes
ao mobiliário escolar:
NBR 14006 - Móveis escolares - Assentos e mesas
para instituições educacionais - Classes e
dimensões;
NBR 14007 - Móveis escolares - Assentos e mesas
para instituições educacionais - Requisitos.
A NBR 14006 trata das questões relativas a
recomendações ergonômicas (postura) e antro-
pométricas (dimensões) desse tipo de mobiliário,
prevendo um total de sete padrões ou classes
dimensionais para a mesa e cadeira escolar.
A abrangência desse padrões ou classes inclui
faixas de estatura que compreendem desde
crianças na idade pré-escolar até indivíduos adul-
tos. As duas primeiras classes previstas dirigem-
se às crianças menores, as quatro seguintes aos
alunos do ensino fundamental e a última a indi-
víduos adultos.
Verifica-se em sua definição uma correspondência
muito próxima entre as quatro classes previstas
para o ensino básico e os três padrões recomen-
dados pelo CEBRACE e adotados pela FDE.
A adoção dessa norma pela ABNT indica
claramente que a preocupação com as questões
de postura do aluno nas salas de aula transcende
a esfera teórica, constituindo-se em assunto de
saúde pública.
A tabela e os gráficos anexos apresentam a
recomendação contida na NBR 14006. As normas
completas poderão ser obtidas na própria ABNT,
Rua Treze de Maio, nº 13, 28º andar, CEP 20003-
900, Rio de Janeiro.
t1
t2
t3
t4
r1
t4
t1
t3
t2
b1
b2
b3
b4
h1
h4
h3
h2
h5
h6
w
h7
β
19
2
0/ branco 1/laranja 2/ lilás 3/ amarelo
4/
vermelho
5/ verde 6/ azul
900 1050 1200 1350 1500 1650 1800
até 970 980 a 1120
1130 a 1280 a
1420
1430 a
1570
1580 a17201730 acima
400 460 520 580 640 700 760
350 410 470 530 590 650
350 350 400 400 450 500
250 250 300 300 350 350
450 (500) 450 (500) 450 (500) 450 (500) 450 (500) 450
600 600 (700) 600 (700) 600 (700) 600 (700) 600
1200 1200 1200 1200 (1300)1200 (1300)1200 (1300)
450 450 450 500 (450) 500 (450) 500 (450)
300 300 300 400 (300) 400 (300) 400 (300)
260 290 330 360 380 400
260 300 340 380 420 460
260 290 330 360 380 400
250 270 290 320 340 360
160 170 190 200 210 220
120 130 150 160 170 190
210 250 280 310 330 360
250 280 310 330 360 400
100 120 130 150 160 170
250 250 250 280 300 320
30 a 50 30 a 50 30 a 50 30 a 50 30 a 50 30 a 50
300 300 300 300 300 300
0º a 4º 0º a 4º 0º a 4º 0º a 4º 0º a 4º 0º a 4º
95º a 106º 95º a 106º 95º a 106º 95º a 106º 95º a 106º 95º a 106º
h1 altura da superfície da mesa
(tolerância 10)
h2 altura mínima para o espaço
livre entre as pernas
h3 altura mínima para o espaço
do joelho
h4 altura mínima para o espaço
da tíbia
t1 largura mímina da superfície do
tampo
b1 comprimento
mínimo da superfície
do tampo
b2 largura mínima do espaço
livre do joelho
t2 profundidade mínima do
espaço livre do joelho
t3 profundidade mínima do
espaço livre da tíbia
h5 altura da superfície do assento
(tolerância 10)
t4 profundidade do assento
funcional (tolerância 10)
b3 largura mínima da superfície
do assento
w altura do canto inferior do encosto em
relação à superfície do assento
h6 altura máxima da borda inferior
do encosto
h7 altura até a
borda superior
do encosto
h8 altura mínima efetiva do
encosto
b4 largura mínima da superfície do
encosto
r1 raio da borda frontal do assento
r2 raio mínimo do encosto
d ângulo do assento
ß inclinação do encosto
individual
dupla
Referências gráficas e tabela dimensional da NBR 14006 da ABNT. 1997
As classes realçadas em laranja referem-se às dimensões características
dos alunos em idade correspondente ao ensino fundamental
mínima
máxima
Número/cor
Classes/
Estatura
Referencial
Altura
corporal média
Limites
inferior - superior
+
-
+
-
+
-
20
2.3 Critérios funcionais para mesas e
cadeiras
Dentro do critério geral de relacionamento de
dimensões entre mesas e cadeiras, a principal
relação a ser observada é entre a altura da superfície
da mesa e a altura da superfície de assento.
A dimensão mínima dos tampos de mesas deve
ser de 450 x 600 mm, considerando-se:
a. o alcance dinâmico dos usuários;
b. o espaço necessário para as tarefas a serem
realizadas, incluindo o material;
c. o espaço físico em que se insere o mobiliário;
d. o dimensionamento da matéria prima.
As mesas devem permitir agrupamento, dentro
de critérios pedagógicos contemporâneos, que
prevêem a mobilidade dentro das salas de aula.
Conseqüentemente, as dimensões dos tampos
dos diversos padrões devem ser idênticas.
De acordo com o critério de mobilidade e
agrupamento dentro das salas de aula, não se
recomenda o uso de mobiliário que integre a
superfície de trabalho com a superfície de assento
num único móvel, excetuando-se as cadeiras do
tipo universitária. O uso de tampo inclinado não
é recomendado, na medida em que dificulta o
agrupamento.
As bordas de assentos e encostos devem ser
arredondadas, sem arestas vivas que possam
causar traumatismos ou incômodos ao aluno.
Os porta-livros não devem se constituir em obstáculo
à liberdade de postura dos alunos quando sentados
e em sua movimentação para sentar-se e levantar-
se. Devem ter altura e recuo adequados em relação
à beirada do tampo de mesa mais próximo do aluno.
As superfícies de mesas devem ser duras e
receber tratamento superficial, devem ser foscas,
não devem empenar e nem ser absorventes.
As superfícies de assento devem ser duras, receber
tratamento superficial, não devem empenar e nem
ser absorventes. Todas as superfícies devem ter
baixo índice de reflexão e cores neutras.
Mesa e cadeira devem ter pesos proporcionais à
força dos usuários.
21
2.4 Critérios técnicos para mesas e
cadeiras
Mesas e cadeiras devem apresentar total
estabilidade durante o uso.
Seus sistemas construtivos devem ser rígidos, assim
como a especificação dos materiais utilizados
deverá ser feita considerando-se as características
físicas dos mesmos e as recomendações específicas
dos fabricantes.
Além de suas características físicas, os materiais
empregados deverão ser bem avaliados em
relação a seu dimensionamento, visando o melhor
aproveitamento possível e uma racionalização da
produção.
Elementos estruturais, ferragens e quaisquer
outros componentes construtivos das mesas e
cadeiras deverão ser utilizados de modo a evitar
que haja contato direto com o corpo do usuário,
evitando-se traumatismos.
2
Os elementos estruturais e ferragens não deverão
ser previstos em materiais que sofram desgaste
excessivo pelo uso ou pela ação do tempo.
Arestas e vértices dos elementos estruturais não
devem ter quinas e ângulos vivos.
Ferragens construtivas e de apoio, como ganchos
ou cabides para pendurar mochilas, malas ou
porta-livros e cadernos, incluem-se nessa
observação.
Os materiais empregados em geral, princi-
palmente aqueles que entram em contato com o
corpo do usuário, deverão ser maus condutores
de calor.
Elementos estruturais, construtivos e de
acabamento, que produzam ruído no uso, não
deverão entrar em contato com o piso.
22
a
b
c
d
e
f
g
2.5 Critérios ergonômicos para mesas e
cadeiras
Os critérios apresentados a seguir são
considerados requisitos mínimos para uma boa
postura do indivíduo sentado, em posição de
trabalho, diante de uma superfície horizontal. Fo-
ram elaborados a partir de normas internacionais,
especialmente a BS 3030, e de bibliografia
específica da área de ergonomia e de fisiologia
do trabalho.
A observação desses critérios juntamente com as
recomendações dimensionais apresentadas no
item anterior são essenciais para que se atinja um
grau de conforto adequado do aluno em sua
relação com o conjunto mesa e cadeira escolar.
a. A existência de espaço livre entre a parte infe-
rior da mesa, incluindo-se os porta-livros, e a parte
superior das coxas dos alunos deve ser suficiente
para permitir liberdade de postura e de movi-
mentação dos alunos.
b. A altura da superfície de trabalho das mesas
deve ser tal que os cotovelos apoiem-se sobre a
mesa ou estejam numa altura ligeiramente infe-
rior, em relação à sua superfície.
c. Com o objetivo de evitar pressões sobre a
musculatura das pernas, deve-se prever espaço
livre entre a parte posterior da perna e a borda
frontal da superfície do assento, que deve ser
aredondada (raio mínimo = 40mm).
d. O encosto deve permitir apoio adequado da
região lombar entre a terceira e a quinta vértebras
lombares. Além do apoio lombar, deve haver
apoio dorsal.
e. Deve haver espaço livre entre o apoio lombar e
a superfície do assento, para acomodação da
região glútea.
f. A altura do assento deve permitir que as plantas
dos pés apóiem-se integralmente no chão, não
havendo assim nenhuma pressão do assento con-
tra os músculos inferiores das coxas.
g. A profundidade do assento deve ser
determinada a partir do menor comprimento de
coxa do usuário, considerando como limite deste
comprimento a região sacra, ou seja, a
extremidade do corpo do usuário definida por
suas costas quando sentado.
23
h. A largura do assento não deve ser inferior à
menor largura do ombro do usuário.
i. A forma do assento deve permitir que o peso
do tronco se apóie nas tuberosidades isquiáticas,
ou seja, nos dois ossos que sustentam a
musculatura da região glútea.
j. A inclinação do encosto em relação ao assento
deve ser, no mínimo, de 100° e, no máximo de
105°.
l. O assento deve ser, de preferência, horizontal.
Ou inclinado até um ângulo máximo de 4°.
m. O assento pode ter um rebaixo de 10 mm de
profundidade máxima, no limite de seus dois
terços finais.
2.6 Mesa e cadeira do professor
O professor necessita de área de apoio para ma-
terial didático utilizado durante a aula. Reco-
menda-se o uso da cadeira de maior tamanho. A
mesa poderá ter as mesmas características
construtivas utilizadas para o mobiliário do aluno,
com gavetas, e deverá ter um painel frontal pos-
sibilitando acomodação discreta e confortável
para as professoras. As medidas mínimas do
tampo da mesa deverão ser de 1200 x 600 mm.
100° - 105°
10 mm
j
l
m
2
h
i
As alternativas construtivas propostas nas páginas
seguintes são modelos e tanto os desenhos como as
especificações apresentadas devem ser avaliados e
detalhados.
Oprojetofoidesenvolvidopara
aCONESPem1986.Foi
implantado,comsucesso,no
estadodeoPaulo,eem
outrasregiõesdopaís.Essa
meshojeconhecidacomo
modeloFDE.Desdeseupro-
jeto,temsidoatualizadoem
seusmateriaiseprocessosde
fabricação,semalteraçõesem
suasqualidadesdeusoede
dimensionamentoergonômico
eantropométrico.
Asprincipaisalteraçõesem
relaçãoaomodelooriginalfo-
ramasseguintes:
Revestimentodotampoem
chapamelamínicapós-for-
mada;
Porta-livrosemaramadode
ovisandomaioreconomiae
evitandoousodemadeira
compensadamoldada,preser-
vandorecursosnaturais;
Topo/sapataparafecha-
mentodetubosque,aomesmo
tempo,servemcomodes-
lizador.
Aessasmodificações,de
utilizaçãocomprovadasna
práticadaprópriaFDE,são
acrescentadasnestarevisão:
Aumentodalargurados
tamposdemesapara450mm-
dimensãodotampoprescritana
NBR14006daABNTenas
recomendaçõesoriginaisdo
CEBRACEeditadasem1978;
Substituiçãodatravessa
estruturalentreosdoispés,
previstaemperfiltubularde
seçãoretangular,porumperfil
emUquefacilitaasolda,con-
feremaisrigidezestrutura
mesaecriamaiorsuperfíciede
apoio paraasoldagemdoporta-
livrosemaramado;
1
2
3.
4
5
.
.
.
.
.
Modificaçõesnoapoioparao
tampoenofechamentodos
topossuperioresdostubos
retangulares.
Esteexemploilustracomoum
produtoadequado,tantona
fabricaçãocomonouso,pode
seratualizado,melhorando-se
suascaracterísticasdeuso,
tornando-otambémmaiseco-
nômico.Aobservaçãoaserfeita
quantoaesteúltimoaspect
quedeve-seterespecialatenção
nastentativasdebaixaros
custosdeumproduto,pois,às
vezes,taisprocedimentos
podemcomprometeralgumas
desuasqualidades.
6.
Superfíciesdetrabalhoeassento:alternativasconstrutivas
RedesenhodoModeloFDE
Especificações
vistafrontal
vistasuperior
melamínicopósformável0.8mm
solda
600mm
ModeloCONESPoriginal
1
2
3
4
5
6
24
Modificaçõesnoapoioparao
tampoenofechamentodos
topossuperioresdostubos
Esteexemploilustracomoum
produtoadequado,tantona
fabricaçãocomonouso,pode
seratualizado,melhorando-se
suascaracterísticasdeuso,
tornando-otambémmaiseco-
nômico.Aobservaçãoaserfeita
quantoaesteúltimoaspect
quedeve-seterespecialatenção
nastentativasdebaixaros
custosdeumproduto,pois,às
vezes,taisprocedimentos
podemcomprometeralgumas
Especificações
vistafrontal vistalateral
vistasuperior
Componentes
Tampo
Estrutura
Ferragenseacessórios
Emmadeiracompensadaouaglomeradacom
espessurade18mm,revestidoemlaminado
melamínicopós-formado,emcorclara,neutra,
texturizadofino.
Bordaslateraisrevestidascomlâminaplástica(ABS)
de1mmdeespessura,namesmacordolaminado
melamínicoutilizado.
Emtubosdeaçodeseçãoretangularde40x20mm,
chapa16.
TravessaestruturalemperfilUdechapadobrada,
medindo50x36mm,emchapa13.
Portalivrosemaramadodeaço,vergalhãode1/4",
seçãoredonda,soldadonatravessaestrutural.
Acabamentodaestruturaemepoxi.
Apoiodotampoemcantoneirasdeaçosoldadas
naestrutura.
Fixaçãodotampoatravésdeparafusos
auto-atarrachantesde3/16x5/8".
Toposesapatasempolipropilenonacor
daestrutura.
melamínicopósformável0.8mm
perfilL18x30chapa13
polipropileno
solda
tubo40x20chapa16
vergalhão1/4"
perfilU36x50chapa13
parafuso5/8"x3/16"
solda
t1
600mm
25
Mesadoaluno-empilhável
Especificações
vistafrontal
vistasuperior
612mm
560mm
AscadeirasmodeloFDEsãoempilháveis,o
querepresentavantagemnaeconomiado
espaço,bemcomonaorde-naçãodesse
espaçocomobjetivospedagógicos.
Oempilhamentoapresentaqualidades,
principalmentenafabricaçãoena
estocagemdeprodutosacabadose
compo-nentesdentrodasfábricaseno
transporte.Mas,énaprópriaescolaque
vaiapresentarqualidadesmais
significativas,coerentescomasdemandas
doensinocontemporâneo,queexige
mobilidadeeutilizaçãovariadados
espaçospeda-gógicos.Àsvezes,as
mesasdevemserutilizadasindi-
vidualmentee,logodepois,devemser
agrupadasparapossibilitarumtrabalhoco-
mum.Outrasvezes,depen-dendodotipo
deaula,asmesassetornampraticamente
desne-cessárias,eprecisamser
empilhadasparaquesepossacriarum
espaçoaberto.
Asprincipaisobservaçõesarespeitode
projetoscompremissadeempilhamento
odenaturezatécnica,poisdevemser
pensadosatravésdeextrema
racionalizaçãodecomponentes,
simplificaçãodeelementosestruturaise
economiadeprocessos,alémde
apresentarlevezaproporcionaforça
físicadosusuários.
Oexemploapresentadopreencheos
requisitosdamesaescolarpadrão
empilháveleébastanteeconômicona
medidaemqueapresentareduzido
númerodesoldas,boaracionalizaçãode
processosdefabricaçãodeseuscompo-
nentes,bastantesimpleseelementares.
Oempilhamentodemesasecadeirasfacilitatantoosprocessosprodutivoscomo
contribuiparaoprocessopedagógico
28
tampolaminadomelamínicopósformável
cantoneira40x40x1/8"
Especificações
vistafrontal vistalateral
vistasuperior
t1
612mm
560mm
Componentes
Tampo
Estrutura
Ferragenseacessórios
Emmadeiracompensadaouaglomeradacomespessurade18mm,
revestidoemlaminadomelamínicopós-formado,emcorclara,neutra,
texturizadofino.
Bordaslateraisrevestidascomlâminaplástica(ABS)de2mmde
espessura,namesmacordolaminadomelamínicoutilizado.
Emtubodeaçotubular,seçãoredonda,diâmetrode7/8",emchapa
16.
Cantoneirasestruturaisemaçomedindo40x40mmcomespessura
de1/8".
Porta-livrosexecutadoemaramadodeaço,vergalhãode1/4",seção
redonda.
Acabamentodoselementosestruturaisemepoxi.
Ponteirasdepolipropileno,tipocadeira/FDE.
Parafusosauto-atarrachantes3/16x5/8".
29
Mesadoaluno-comtampoeporta-livrosemplástico
Especificações
600
perfil11/4"x1/4"
soldadonotubo
perfil11/4"x3/16"
soldadonatravessa
vistafrontal
vistainferior/detalhe
vistasuperior
30
Especificações
Componentes
Tampoeporta-livros
Estrutura
Ferragenseacessórios
Emtermofixodepoliésterreforçadocomfibradevidro.Otampoe
porta-livroscombuchasmetálicasfixadasnamoldagemparafixação
dotamponaestrutura.
Acabamentotexturizadofinoemcorneutra,clara.
Emtubosdeaçodeseçãoretangularde20x40mmemchapa16.
TravessaestruturalexecutadaemperfilU,medindo36x50mm,em
chapa14.
Perfischatosparaapoioefixaçãodotampoedoporta-livros:
perfilparaotampo:11/4x1/4";
perfilparaoporta-livros:11/4x3/16".
Acabamentodoselementosestruturaisemepoxi.
Parafusossextavados1/4"earruelasdepressão.
Toposesapatasempolipropilenonacordaestrutura.
600
t1
perfil11/4"x1/4"
perfilU36x50mm
chapa13
portalivrosSMC
tampoSMC
600x450x35
perfil11/4"x1/4"
soldadonotubo
perfil11/4"x3/16"
soldadonatravessa
tubo40x20x1,5
vistafrontal
vistainferior/detalhe
vistalateral
vistasuperior
31
Cadeiradoaluno
Especificações
vistafrontal
vistasuperior
Estacadeiraescolarbaseia-senomodelo
desenvolvidoparaaFDE,fabricadaem
trêsdimen-sões,deacordocomas
respecti-vasalturasdemesas.
Trata-sedeummodeloampla-mente
testadoeaprovadoemgrandeprodução
que,aolongodosanos,foiobjetode
poucasmodificações,devidas,princi-
palmenteaousodeplásticos
(polipropileno,ABSetermofi-xos)como
materialdeassentoeencosto.Ouso
dosplásticosfoijustificadocomomaterial
maisresistentequeamadeira
compensadae,também,comoformade
economizarrecursosnaturais.Hojeas
madeirasre-sultantesdereflorestamento
permitemamesmaeconomia.
Nasubstituiçãodostamposdemesa
encontradosnomercado,verificaram-se
algunsdetalhesquedeveriamsermelhor
desenvolvidos.osetrata
simplesmentesubstituiramadeirapor
elementosdeplásticoformalmente
idênticosàspeçasanteriores,comsolu-
çõesdefixaçãomaisadequadasàmadeira
de
queàscaracterísticasdosplásticos.
Aspeçasresultantesdeinjeçãode
plásticos,porexemplo,podemter
buchasembutidasnopróprioprocesso
deinjeçãoeoseremfixadasàs
estruturasatravésderebites.
Osplásticospermitirammaior
desenvolvimentodeformasanatômicase,
atémesmoosassentosfabricadosem
madei-racompensadaseguiramessas
características,devidoao
desenvolvimentotécnicodosprocessos
demoldagem.
Acadeiraoriginalmenteproje-tadatinha
assentoeencostoemcompensado
moldadoemformabastanteelementar.
Issodevia-seaumaracionalizaçãode
custos,coerentecomatecno-logiausada
naépoca.Poressemotivo,ainclinação
doassentoerafeitaatravésdeuma
inclinaçãodaestruturadesuportedo
assento.
Asconfiguraçõesanatômicaspermitemque
ainclinaçãosejafeitanodesenhodo
assento,devendoaestruturametálica
permanecerplana(verdesenho
esquemático).
Poroutrolado,astravessasexistentes
entreasestruturasdevemser
relativamentecur-vadasparapermitira
adequadaconcordânciaeapoiodo
assento.
Asubstituiçãodoselementosdemadeira
porelementosdeplásticoum
processodeprojetoquepossaserfeito
semqueseresolvam,demaneiracorreta,
todososdetalhes.
32
Especificações
vistafrontal vistalateral
vistasuperior
1-assentoemplástico-polipropileno,SMC-combuchasmetálicasembutidas
travessacurvada
b
b3
Componentes
Estrutura
Assentoseencostos
Fixação
Emaçotubulardeseçãoredonda,chapa16,comdiâmetrode7/8".
Acabamentoemepoxi.
Fechamentodetoposesapatasempolipropileno,fixadasàs
estruturasatravésdeencaixes.
Emmadeiracompensadamoldada,comlâminasprovenientesde
fontesrenováveisoudeexploraçãosustentada.Apartesuperior
doassentoeaspartesfrontaleposteriordoencostopoderão
receberacabamentoemlaminadomelamínicoouemverniz.
Emplásticosinjetados,termoplásticosoutermofixos,semrebarbas
oufalhasdeinjeção.Assuperfíciesdevemsertexturizadas.
Afixaçãodeassentoeencostoàsestruturasdeveráserfeita
atravésderebites,quandoosmesmosforemexecutadosem
madeiracompensadae,atravésdeparafusosembuchasfixadas
duranteoprocessodeinjeçãooumoldagemquandoforem
executadosemplástico.
2-madeiracompensada,moldadaanatomicamente
travessacurvada
rebitepop
raio60mm
380
100
3-madeiracompensadamoldada
travessareta
rebitepop
ainclinaçãosejafeitanodesenhodo
assento,devendoaestruturametálica
permanecerplana(verdesenho
Poroutrolado,astravessasexistentes
entreasestruturasdevemser
relativamentecur-vadasparapermitira
adequadaconcordânciaeapoiodo
Asubstituiçãodoselementosdemadeira
porelementosdeplásticoum
processodeprojetoquepossaserfeito
semqueseresolvam,demaneiracorreta,
33
Mesadoprofessor
Especificações
vistalateral
vistainferior
600mm
Esteprojetotambémfoidesen-volvido
paraaCONESPem1986,implantadoemSão
Pauloeou-trasregiões,fazendopartedas
especificaçõesdaFDE.
Originalmentefoiprojetadacomalguns
componentesdamesatamanho3dealuno,
previstanessasespecificações.Naprá-tica,
seutamporevelou-semaisestreitoqueo
desejável,consti-tuindo-seemobjetode
críticadosprofessoresqueconsideravam
limitadooespaçodisponívelparaa
utilizaçãodeummaterialdeapoiodidático
cadavezmaisvariado.
Dopontodevistaestrutural,amesanão
apresentavaproble-mas,porém,oaumento
dapro-fundidadedasuperfíciedetra-
balhodemandouumasoluçãoconstrutiva
maisreforçada,semqueseperdessemas
relaçõesformaiseconstrutivasgeraisdo
sistema.
Otampo,dentrodasugestãodeprojeto
apresentada,passade420mmde
profundidadepara600mm,permanecendo
alarguratotaldomóvelcom1200mm.Esse
aumentodaprofun-didadedemandaum
reforçodaestruturalateralexecutadacom
umtuboamaisnavertical.Alémdopainel
frontal,queexercefunçãotambém
estrutural,amesapodeaindaserequipada
comumagaveta.
Mesacomgavetaopcionalecadeiratamanho3
34
Especificações
Componentes
Tampo
Painelfrontal
Estrutura
Ferragenseacessórios
Emmadeiracompensadaouaglomeradacomespessurade18mm,
revestidoemlaminadomelamínicopós-formado,emcorclara,neutra,
texturizadofino,espessura0,8mm.
Bordaslateraisrevestidascomlâminaplástica(ABS)de1mmde
espessura,namesmacordolaminadomelamínicoutilizado.
Dimensões1160x600mm.
Emmadeiracompensadaouaglomeradade18mmdeespessura,
revestidoemlaminadomelamínicoidênticoaodotampo.
Acabamentodasbordascomlâminaplástica(ABS)de1mmde
espessura,namesmacordolaminadomelamínico.
Emtubosdeaçodeseçãoretangularde20x40mm,chapa16.
Acabamentodoselementosestruturaisempinturaepoxi.
Fixaçãodotampoedopainelfrontalfeitaatravésdecantoneirasem
chapa13,soldadasnaestrutura.
Parafusosauto-atarrachantesde3/16x3/8".
vistafrontalvistalateral
vistainferior
600mm
1200mm
frontal,queexercefunçãotambém
estrutural,amesapodeaindaserequipada
35
topoempolipropileno
tampo600x1200x18
laminadomelamínico
solda
2tubos40x20
tubo40x20
chapa16
painelfrontal
cantoneira
nocentro
cantoneira
30x18
Mesademúltiplouso
Especificações
vistainferior
Mesasdemúltiplousosãomóveiscuja
versatilidadepermiteumusoadequadoàs
diversascircunstânciasdeensino
verificadasnaescola,principalmente
aquelasqueapresentamdemandasfuncio-
naisvariadasenãoconven-cionais.
Pode-sechamá-lastambémdemesas
ocasionais,poisservemparaatendera
exposições,reuniões,refeitórios,jogos
edu-cativos,lazer,etc.
Estapropostaincluitrêstiposdiferentes
demesas:quadra-das,retangularese
trapezoi-dais,comamesmaalturaeumlado
sempreigual,permitindocomponibilidade
econtinuida-dedesuperfície.
Asmesasretangularesequadradas
permitemempi-lhamentoatravésdeum
movimentoderotação.Amesa
trapezoidal,também,permite
empilhamento.
Exemplosdearranjos
36
Especificações
Componentes
Tamposdasmesas
Estruturas
Emmadeiracompensadaouaglomeradade
18mmdeespessura,revestidacomlaminadomelamínico,
espessura0,8mm.
BordaslateraisemperfilPVCnamesmacordolaminado
melamínicoounacordaestrutura.
Dimensõesgerais:
Tampoquadrado:600x600x18mm
Tamporetangular:1200x600x18mm
Tampotrapezoidal:1200x530x18mm
Aestruturaécompostadeumrequadrodetubosretangulares,
de40x20mm,chapa16comtubosdeseçãoredondaencaixados
esoldadosde13/8"chapa14.
Acabamentoemepoxi.
600
1200
1200
polipropileno
perfilPVC
tubo13/8"
tampo18mmlaminado
melamínico
tubo40x20mm
solda
solda
solda
120
o
60
o
90
o
vistainferior
37
38
39
Os móveis para guardar material escolar
compreendem estantes, escaninhos e armários.
Devido às suas características gerais de uso, este
mobiliário deve obedecer a um critério de
coordenação modular em seu dimensionamento,
que permita organizações para todos os ambientes.
O sistema deve se basear em um módulo-padrão
coordenado em suas dimensões, a partir da
melhor utilização de materiais construtivos, além
de manter uma relação com os dados ergo-
nômicos referentes ao alcance na vertical.
Os elementos que compõem o mobiliário devem
ser projetados de forma tal que solucionem as
necessidades dos vários ambientes de uma escola.
O uso de divisórias, prateleiras, gavetas, portas
e fechaduras deverá ser condicionado ao tipo de
3. Móveis para guardar material escolar
3
material a ser guardado.
A profundidade dos armários deve ser de 300 mm
a 450 mm, conforme o material a ser guardado.
Os armários, quando constituídos por módulos,
devem permitir agrupamento, quer na vertical,
quer na horizontal.
Os limites de alcance do maior e do menor usuário
devem ser observados na determinação das
dimensões.
medidas em milímetros
2000
1500
1000
500
0
As alternativas construtivas propostas nas páginas
seguintes são modelos e tanto os desenhos como as
especificações apresentadas devem ser avaliados e
detalhados.
Móveisparaguardaromaterialescolar:alternativasconstrutivas
Sistemamodular
Especificações
módulo2/planta
módulo1/planta
módulocomprateleirasreguláveis/vista
base/vistafrontal
base1/planta
base2/planta
essescritérios.Osmódulospodemser
executadosemchapasdemadeiracom-
pensadaouaglomeradareves-tidade
laminadomelamínicoecomasdevidas
adaptaçõestécnicas,emchapasdeaço.
Omódulobásicomede800dealturae
900mmdelargura,eteráduas
profundidadesde300e400mm.Cada
móduloéequipadocomduasprateleiras
reguláveis.Omódulotemver-sãocom
portasefechaduras.
Omódulmontadosobreumabasee
recebenaalturade
900mm.
Aoinvésdegavetas,deproduçãomais
cara,propõe-seousodecontainersde
umsobretampo
plástico,existentesnomercado,compa-
tíveiscomaslarguraseprofun-didades
previstasparaosmódulos.
Osmódulos,baseesobre-tampos,
devemserfixadosentresiparamelhor
estruturaçãoesegurança.
40
Especificações
Componentes
Dimensõesgerais.
MóduloA:900x800x300mm
MóduloB:900x800x400mm
BaseA:900x300x80mm
(comniveladores)
BaseB:900x400x80mm
(comniveladores)
SobretampoA:
900x330x20mm
SobretampoB:
900x430x20mm
Executadosemchapademadeira
aglomeradaoucompensadacom
18mmdeespessura,revestidascom
laminadomelamínico,comacabamento
texturizadofino.
Osmódulosdevemtercorclaraeneutra
easportaspodemseremcores
diferentes.
Nocasodeseutilizarchapasdeaço,
devem-seobservarasadequações
técnicasnecessáriasquantoàsfurações
parafixaçãodeelementoscomo
fechaduras,dobradiçaseprateleirase
observaroacabamentoemepoxi.
900mm 900mm
módulo2/planta
módulo1/planta
módulocomprateleirasreguláveis/vista
base/vistafrontal
base1/planta
base2/planta
módulo2comportas/planta
módulo1comportas/planta
módulocomportas/vista
sobretampo/vistafrontal
sobretampo1/planta
sobretampo2/planta
plástico,existentesnomercado,compa-
tíveiscomaslarguraseprofun-didades
Osmódulos,baseesobre-tampos,
devemserfixadosentresiparamelhor
41
Estantesparabiblioteca
Especificações
Bibliotecassãoimportantesnoambiente
escolare,namedidadopossível,seus
livros,revistas,publicaçõeseoutros
elementosqueasformam,devemser
adequadamentedispostoseprotegidos.
Estaestanteéespecificamenteproposta
paraessetipodeambiente.
Apresentaapossibilidadedesuas
prateleirasseremescamoteáveis,através
deumprocessobastantesimplese
eficiente,podendo-sedisporas
prateleirasdetiposdiferen-ciados,plana
einclinada,deacordocomaconveniência
domaterialaserexpostoouguardado.
Osmontantesapresentamfuração
retangularparaencaixedasprateleiras,
comalturavariável,napartefrontale
posterior.Issopossibilitaamontagemdas
Montantes
Prateleiras
Tiranteestrutural.
Emchapadobradaoutubodeaço60x40mm,chapa14.
Dimensõesgerais
Montantesimples:1700x300mm
Montanteduplo:1700x540mm
Fechamentoatravésdechapadobradade1/8".Cadamontanteterá
2nivelamentos
Emchapadeaço18
Lateraisdasprateleirasemchapa14
Dimensõesgerais:
Prateleirahorizontal:900x240x130mm
(comlaterais)
Prateleirainclinada:900x300x160mm
(comlaterais)
estantescomumaouduasfaces,podendo
portantoserutilizadasencos-tadasnas
paredesounocentrodassalas.
Paramelhorordenaçãodosespaçose
racionalizaçãodosmateriais,todosos
elementosobedecemcritériosdemodu-
laçãoregulares.
Asestantesorelativamentebaixasem
relaçãoaopadrãoconvencional,para
facilidadedeusoporcrianças.Quandose
utilizaraversãodeumaúnicaface,
recomenda-sesuafixaçãonasparedes
pormotivodesegurança.
Aestruturaçãodoconjuntosefazatravés
detirantes`diagonaisfixadosem
ferragenssoldadasnosmontantes.As
prateleirassuperioreinferiordoconjunto
deverãosertravadasatravésde
ferragens.
42
Especificações
240
240 300
Montantes
Prateleiras
Tiranteestrutural.
Emchapadobradaoutubodeaço60x40mm,chapa14.
Dimensõesgerais
Montantesimples:1700x300mm
Montanteduplo:1700x540mm
Fechamentoatravésdechapadobradade1/8".Cadamontanteterá
2nivelamentos
Emchapadeaço18
Lateraisdasprateleirasemchapa14
Dimensõesgerais:
Prateleirahorizontal:900x240x130mm
(comlaterais)
Prateleirainclinada:900x300x160mm
(comlaterais)
travachapa14
tubo60x40
chapa14
perfilUchapa14
chapa18
tubo5/8"
Emtubodeaçodeseçãoredondade5/8"e1700mmde
comprimento
Niveladoresde3/8".
Fechamentodetoposdetubodeseçãoretangularexecutadosem
chapade1/8"deespessura.
Acabamentoemepoxi.Sugere-semontantes
eprateleirasemcoresdiferentes.
Ferragens.
300 540
prateleirassuperioreinferiordoconjunto
deverãosertravadasatravésde
43
Estantedemúltiplouso
Especificações
30
prateleiravistalateral
Osmóveisdemúltiplousooaqueles
caracterizadospelaver-satilidadedeuso.
Adequam-seadiversasdeman-das,
possibilitandoaguardadeváriosmateriais
eobjetos,queonecessitemde
proteçãoousegurançaespeciaiscontra
açãodeelementosexternosoucontra
furtos.Estapropostadeestantesde
múltiplousodirige-seaumtipode
produçãoindustrialbastantesimples.
Compõe-sedetrêstiposdeelementos:
pés,prateleirasetirantes,alémdos
parafusosnecessáriosàsuamontagem.
Suamontagebastantesim-ples,
podendoserfeitanapró-priaescola,de
acordocomasconveniênciasdeuso.
Pode-se,inclusive,manterelementosem
estoqueparaampliaçãodasestantes
Osspodemser,even-tualmente,
executadosemperfisjáexistentesno
mercado.Asprateleirasoexecutadas
emchapasdeaçodobradas,comlaterais
soldadas,fecha-dasnostoposporperfis
me-tálicosemU.Asalturassãoreguláveis,
deacordocomafuraçãoprevistanos
pés.
Prevêem-seduasalturaseduas
profundidadesparaconferirmaior
versatilidadeàsestantesquepodem
servirparabiblio-tecas,salasdeaula,
oficinas,laboratóriosealmoxarifados.
44
Especificações
300ou400
30
50
cortehorizontal
tubo5/8"
25
solda
prateleiravistalateral
parafuso1/4"x3/4"
prateleiracortetransversal
Componentes.
Pés
Prateleiras
Tiranteestrutural.
Emchapa13(2,25mm)deaço
Dimensõesgerais.
Estantealta:50x50x1700mm
Estantebaixa:50x50x900mm
Acabamentoemepoxi.
Emchapa18(1,25mm)deaço
Dimensõesgerais:
900x300x30mm,e900x400x30mm.
Acabamentoemepoxi.
Emtubodeaçodeseçãoredonda,comdiâmetrode5/8",
comacabamentoemepoxi.
Parafusossextavados1/4"x3/4"comporcas.
300 400
45
46
47
4. Suportes de comunicação
a. O material utilizado na superfície dos quadros
e prateleiras não deve estar sujeito a empeno.
b. A superfície do quadro-de-giz deve ser rígida,
opaca, não deve absorver umidade. Deverá ter
uma pigmentação entre as cores consideradas
frias (por exemplo, verde ou azul).
c. Todo quadro-de-giz deve ter uma calha na parte
inferior, para depósito da poeira do giz e também
para apoio do apagador. Todo quadro de canetas
deve ter uma calha na parte inferior para guarda
das canetas e apoio do apagador
d. Os limites de alcance de escrita do maior e do
menor usuário e o alcance visual dos usuários
sentados (no caso do quadro-de-giz) devem ser
observados para determinação da altura de
fixação dos componentes do mobiliário.
Os suportes de comunicação compreendem todos
os elementos orientados verticalmente, que são
fixados diretamente nas paredes das salas de aula
ou em elementos de fixação apropriados. Devem
obedecer uma coordenação modular que permita
uma visualização ordenada tanto do seu conjunto,
como das informações que suportam. O conjunto
de suportes de comunicação compreende:
quadro-de-giz, quadro mural, quadro de projeção
e quadro para canetas.
A flexibilidade desse sistema é essencial,
caracterizada a partir de elementos modulares
integrados ou não no conjunto arquitetõnico.
Quando não integrados, é possível a fixação dos
componentes por meio de um suporte único que
permita a utilização de qualquer deles, isolado ou
em conjunto.
No que se refere ao dimensionamento, apenas a
altura de fixação é estabelecida em função de
dados de natureza ergonômica. As demais
dimensões devem considerar a racionalização no
corte da matéria-prima empregada.
4
2000
1600
1200
800
400
0
medidas em milímetros
As alternativas construtivas propostas nas páginas
seguintes são modelos e tanto os desenhos como as
especificações apresentadas devem ser avaliados e
detalhados.
Especificações
Ossuportesdecomunicação
compreendemosdiversostiposde
quadrosusadosnosambientesescolares:
quadrosdegiz,paracaneta,paraproje-
ção,parafixarelementosvisuais,para
avisos.
Muitosdesseselementossãoresolvidos
naprópriaconstru-çãodasescolas.
Quandoissooocorrer,deve-se
observarcritériosbásicosdeusoede
racionalizaçãodemateriais.
Oquesepropõeparaessetipode
mobiliárioconsistenaadoçãode
modulaçãoedeumsistemadefixação
bastantesimpleseseguro.Amodulação
deveserresolvidaemfunçãodosfatores
deusoqueincluemoalcancedosusuários
esuacapacidadedevisualizaçãoedas
dimensõesdosmateriaisempregados,
normalmente:chapasdemadeira
compensadaouaglomeradaelaminados
melamínicos.
Afixaçãonasparedespodeserresolvida
atravésdeperfissimplesdemadeiraou
deperfisdechapasdeaço,queincluem
dispositivosdesegurançaquepermitem
estabilidadedasuperfíciedetrabalhoem
relaçãoàsparedesetornamsuaremoção,
involuntáriaoupredatória,maisdifícil.
Sãoprevistascanaletasparagiz,apagador
ecanetas.Podemserresolvidosatravés
deperfisemmadeiraoucanaletasextru-
dadasemplástico.
Suportedeinformação
Suportesdecomunicação
vistaposterior
vistaposterior
vistaposterior
48
Especificações
Componentes
Quadrosdegiz
Quadrosparacaneta
Quadromuralequadrodeaviso
Sistemadefixação
Emmadeiraaglomeradacom18mmdeespessura,revestidacomchapamelamínicana
corverde,contraplacadacomcha-padefibraF.Bordasrevestidascomlâmina
plástica(ABS)de1mmdeespessura.Canaletasparaapoiodeelementosde
escritanomesmocomprimentodospainéis,executadasemmadeiraouperfil
plástico.
Nosmesmosmateriaisdosquadrosdegiz,comrevestimentoemchapamelamínica
nacorbranca,comsuperfíciebrilhante,contraplacadacomchapadefibraF.
Bordasrevestidascomlâminaplástica(ABS).Canaletasparaapoiodeelementos
deescritanomesmocomprimentodospainéis,executadasemmadeiraouperfil
plástico.
Emaglomeradorevestidocomlaminadomelamínico,ou"arvoplac"parafitas
adesivasourevestidocom"marmoleumcork"paraalfinetes.
Osistemadefixaçãonasparedesécomumparatodosostiposdequadros:
emperfisdemadeiraouemperfisdechapadeaço.
Dimensõesgerais:1200x2700x20mm;
1200x1800x20mm;1200x1350x20mm
Dimensõesgerais:asmesmasdosquadrosdegiz.
Dimensõesgerais:
1200x1350x20mm
1200x900x20mm
1350
1800
2700
900
dispositivode
segurança
bordasuperiordoquadro
120mm 120mm
perfildemadeiraouchapa
dobrada
perfildeplástico
contraplacado
compensadoou
aglomerado
acabamento
madeira
50mm
20 20
compensadaouaglomeradaelaminados
Afixaçãonasparedespodeserresolvida
atravésdeperfissimplesdemadeiraou
deperfisdechapasdeaço,queincluem
dispositivosdesegurançaquepermitem
estabilidadedasuperfíciedetrabalhoem
relaçãoàsparedesetornamsuaremoção,
involuntáriaoupredatória,maisdifícil.
Sãoprevistascanaletasparagiz,apagador
ecanetas.Podemserresolvidosatravés
deperfisemmadeiraoucanaletasextru-
vistaposterior
vistaposterior
vistaposterior
vistaposterior
49
50
5. Ambientes especiais
Há nas escolas, além das salas de aula, uma série
de ambientes, onde a participação dos alunos vai
depender das atividades específicas ali realizadas.
São as salas de computação, salas de vídeo,
bibliotecas, refeitórios e quaisquer outros
ambientes educativos com equipamentos
específicos.
Há dois casos a serem destacados quanto às
necessidades de mobiliário específico de apoio
às salas de vídeo para a TV Escola e às salas de
informática.
5.1. TV Escola
Participando do dia-a-dia da maioria dos
brasileiros, a TV vem ampliando seu universo de
ação e está passando a freqüentar as escolas do
país.
No âmbito da metodologia da Educação a
Distância, junto com o videocassete, a TV tem por
objetivo passar mensagens educativas aos alunos,
com acompanhamento de professores ou
orientadores de aprendizagem. Assim, com uma
linguagem à qual os alunos já estão familiarizados
(e gostam!), as aulas tornam-se mais
interessantes, produtivas e qualitativas, num país
de dimensões continentais e diferenças regionais
como o Brasil.
Além de enriquecer o processo de aprendizado
dos alunos, o programa da TV Escola visa,
também, aperfeiçoar e valorizar os professores da
rede pública de ensino fundamental, por meio de
capacitação a distância.
Para o uso destes equipamentos eletrônicos, é
necessário que haja uma boa adequação de
recursos ambientais (espaço físico, condições de
iluminação, de ventilação...), materiais,
equipamentos e mobiliário.
5.1.1. O mobiliário e as alternativas
da sala de vídeo
Foram destacadas algumas alternativas possíveis
para implementação da TV Escola, que vão variar
de acordo com as condições de cada situação,
incluindo aspectos econômicos. As alternativas
vão desde situações básicas até o modelo ideal
de uma TV em cada sala.
1. Uma TV de pequeno porte, um vídeo e um
suporte (na altura adequada) por escola. Após o
uso nas salas, esses equipamentos devem ser
guardados em lugar seguro.
2. Todas as salas têm suportes para TV e vídeo e
tomadas elétricas. A TV, de tamanho médio e o
vídeo são transportados em carrinho. Após o uso
nas salas, esses equipamentos devem ser
guardados em lugar seguro.
3. O suporte dos equipamentos é móvel. TV e
vídeo podem ser movimentados no próprio
suporte, devendo-se observar o peso e a altura
do material, a estabilidade e a trepidação do
conjunto e a possibilidade de passagem pelas
portas.
4. A TV é utilizada em uma sala que pode ter outros
usos, como biblioteca ou refeitório, com horários
específicos para cada atividade. É importante
observar as características físicas para cada
ambiente e conjugá-las. Os suportes podem ser
resolvidos na própria arquitetura ou ter
autonomia, devendo-se prever sua segurança.
5. Uma sala especial para a TV Escola, com
iluminação e mobiliário apropriados, devendo-se
prever segurança dos equipamentos.
6. Em cada sala de aula há o equipamento
completo: TV, vídeo e suporte. Neste caso, a
segurança deve ser prevista nas próprias salas.
7. A TV Escola é considerada no projeto arqui-
tetônico, onde há uma sala especial, além da
existência de monitores em todas as salas
(embutidos nas paredes ou fixados no teto),
devendo haver um sistema de segurança
integrado.
51
5.1.2. Critérios de qualidade para a sala de vídeo
Para caracterizar a sala de vídeo como adequada,
alguns aspectos fundamentais devem ser
observados.
O 1º critério diz respeito ao tamanho da sala e à
correta acomodação dos alunos, no sentido da
visibilidade da tela.
O tamanho do aparelho de TV também é um fator
a ser considerado. Algumas escolas já adotam o tele-
visor de 29”. Mas, é preciso verificar se as dimen-
sões das salas e das larguras das portas compor-
tam essa opção.
A localização da TV, afastada de fontes de ruídos,
é fundamental, assim como o arejamento da sala.
A iluminação e som são outros fatores críticos.
No momento de exibição dos programas, é ideal
que a sala esteja na penumbra, mas possibilite
anotações, facilite a concentração e evite reflexos
na TV. Após a exibição, a sala precisa ser bem
iluminada para leitura do material impresso e
discussões complementares. Cortinas na janela
ajudam a controlar a luminosidade e colaboram
para diminuir o eco e a reverberação.
No caso de uma sala especial, onde os alunos
realizam as atividades de vídeo e da escrita, a
carteira tipo universitária, por suas características,
torna-se uma opção recomendável, embora não
seja indispensável.
Neste mesmo caso, quando não há uma sala
específica para a TV Escola, os meios de segurança
e estabilidade dos equipamentos são fatores
imprescindíveis.
5
5.1.3. Critérios específicos para um suporte
dos equipamentos
a. A TV precisa estar ao alcance da visão de todos
os alunos. Para tal, o suporte deve ter entre 1300 mm
e 1400 mm de altura.
b. Os rodízios do suporte devem ter travas.
c. Como os equipamentos de TV e vídeo são
grandes e pesados, é ideal que a base tenha
600x800 mm de dimensão, permitindo apoiar uma
TV de até 29". A estrutura do suporte deve ser
rígida, esteja ele “estacionado” ou em movimento.
d. O suporte deve facilitar a conexão e instalação
elétrica dos equipamentos.
e. Caso o suporte seja móvel, os equipamentos
devem ficar presos no mesmo.
f. É vantajoso o suporte dispor de um sistema de
segurança contra furtos.
As alternativas construtivas propostas nas páginas
seguintes são modelos e tanto os desenhos como as
especificações apresentadas devem ser avaliados e
detalhados.
Especificações
vistafrontal
vistasuperior
Sejaatravésdaeducaçãoadistância,
atravésdeprogramasgeradosparaesse
fim,sejaatravésdevídeoseducativos,atv
eovídeotornam-secadavezmaiscomuns
nasescolas.
Ossuportesprevistosparaesses
aparelhosmsecaracterizadopor
observarfatoresdesegurança,
procurandoprevenirfurtoseuso
inadequado.possívelevitar
completamenteoriscodefurtosatravés
dosmóveis.Pode-seprocurardificultá-lo
omáximopossível,evitando-se,no
entanto,aaparênciadeengradadosou
cofresambulantesquetornamdifícilseu
manejo,comotambémdesagradávelseu
aspecto.
Amobilidadedessesaparatostambém
deveserobservada.osepode
imaginarqueaparelhosdevolumerela-
tivamentegrandepossamser
transportadosdeumandarparaoutro.A
mobilidadedeveráserrestritaaumnível
depiso,deumasalaparaoutra,oumesmo,
deve-sepreverumasalaespecialpara
essetipodeatividade.
Apropostaapresentadapro-cura
satisfazeressesrequisitosdefácil
mobilidade,segurançaeaparênciamais
agradável.
Suasdimensõescomportamummonitorde
até29",apresentaalturaadequadapara
boavisualização,gabineteparaapoiodo
aparelhodeTVquepodeguardaremse u
interiorumvídeo,fitas,caboseoutros
equipamentos.Portacomferra-gempara
rebatimentoatéapo-siçãohorizontal.O
aparelhodeTpresoaogabinete
atravésdeumarcotravadopordentro.
Osrodíziosapresentamfreiosparamaior
segurança.
SuportecomTV29"comgabineteaberto,pronto
paraouso
52
MóveisparaTVEscola:alternativasconstrutivas
Porta-TVevídeo
Especificações
vistafrontal
vistalateral
vistasuperior
Componentes
Estrutura
ArcoparafixaçãodoaparelhodeTV
Gabinete
Ferragens
Dimensõesgerais:950x800x600mm.
Executadaemtubosdeseçãoquadradade25x25
mm,chapa16.Tirantesdiagonaisemvergalhãodeaço
5/16".Rodízioscomfreios.
Executadoemtubodeaçodeseçãoredondacom
diâmetrode7/8",comsistemaderegulagemefixação
eamortecedoresemespumadeplástico.Dimensões
aproximadas900x700mm.
Acabamentoempinturaepoxi.
Dimensõesgerais:350x800x600mm.
Executadoemmadeiracompensadaouaglomeradade
18mm,revestidanosdoisladoscomchapamelamínica
emcor,combordasrecebendoacabamentode
lâminadeplástico(ABS)namesmacordachapa
melamínica.
Ferragensparaportaelevadiça,dobradiçainvisívele
fechaduracentral.
800mm 600mm
600mm
luvadeespumade
plástico
ferragemparaporta
elevadiça
regulagemefixaçãodo
arco
verdetalhe
passagempara
cabos
tubo7/8"
parafusoauto-atarrachante
dobradiça
SuportecomTV29"comgabineteaberto,pronto
53
Acadeiracompranchetaodeveser
utilizadanassalasdeaulacomunsdoensino
funda-mental.Normalmente,éuti-lizadaem
outrosgrausdeensino,sendoconhecida
tam-bémporcadeirauniversitária.
Noentanto,diantedasnovasdemandas,
principalmentenassalasdeaulaespeciais
paratelevisão,pode-sepreversua
utilizaçãoimportanteoconfundira
cadeiracompran-cheta,ouuniversitária,
comsoluçõesqueacoplamasuperfíciede
trabalhoaosas-sentos,projetos
equivocados,tantodopontodevista
ergo-nômicocomopedagógico.
Apropostaapresentadabaseia-seem
estudos desenvolvidosparaoCEBRACE
econsideratodasasinclinaçõesneces-
sáriasaoconfortodoalunoparafazersuas
anotaçõesemumasuperfícierelativamente
restrita.
Trata-sedeumaadaptaçãopre-liminardos
critérioselaboradosnesseestudoàs
cadeirasmodeloFDE.
Estudosdesenvolvidosindicamquedeve-
sepreverumpercen-tualmínimode10%
dototaldecadeirasparaindivíduos
canho-tos,compranchetasposi-cionadas
noladoesquerdo.
Oângulodeinclinaçãodapranchetaea
possibilidadedamesmaserfixa,dobrável
ouescamoteável,bemcomoseu
posicionamentopermitiraoalunolevantar-
secomfaci-lidade,ocritérios
específicosaseremobservados.
Cadeiracomprancheta
Componentes
Estrutura,assentoseencostos
Pranchetas
ComoprevistosnomodeloFDE,tamanho03
Emmadeiracompensadacom12mmdeespessura,prensadacomfolhasde1
mm.
Apartesuperiordaprancheta,revestidaemchapamelamínica,corclara,
neutra,texturizadafina.
Bordascomcantosarredondados.
Afixaçãoéatravésdebuchas,parafusosourebitesnaestrutura,sementrar
emcontatocomobraçodousuário.
Injetadasemplásticotermoplásticosoutermofixos,comsuperfícieclara,
neutra,sembrilho,fixadanasestruturasatravésdeparafusosebuchas
fixadasnainjeção.
54
Apranchetatemdimensões
deumafolhadepapelA4.
Osdoisângulosda
pranchetaeforam
resultadosdepesquisas
ergonômicas
ab
P2
P2
P2
P1
r2
r1
r2
a
b
Dimensões
H1
420mm
H2 250mm
H3
590mm
H4 770mm
H5
45mm
H6 136mm
L1 230mm
L2 250mm
L3 400mm
C1 330mm
P1 380mm
P2 300mm
r1 40mm
r2 650mm
a
b
d
16º
100º/105º
20º
Componentes
Estrutura,assentoseencostos
Pranchetas
ComoprevistosnomodeloFDE,tamanho03
Emmadeiracompensadacom12mmdeespessura,prensadacomfolhasde1
mm.
Apartesuperiordaprancheta,revestidaemchapamelamínica,corclara,
neutra,texturizadafina.
Bordascomcantosarredondados.
Afixaçãoéatravésdebuchas,parafusosourebitesnaestrutura,sementrar
emcontatocomobraçodousuário.
Injetadasemplásticotermoplásticosoutermofixos,comsuperfícieclara,
neutra,sembrilho,fixadanasestruturasatravésdeparafusosebuchas
fixadasnainjeção.
55
56
57
5
5.2. Mobiliário para informática na escola
Diante dos avanços tecnológicos e sua crescente
presença nas tarefas rotineiras e cotidianas, é
incoerência e atraso se computadores não se
integrarem, a médio prazo, no sistema
educacional e programas didáticos das escolas
brasileiras.
O uso difundido desta ferramenta inovadora nas
salas de aula cria um novo conceito de aluno e
ensino, e requer um mobiliário diferenciado e
apropriado. Compra, manutenção, uso do
computador e acessórios são itens que merecem
uma orientação específica para possibilitar a
otimização dos recursos investidos.
Para dar apoio permanente ao processo de
introdução da informática nas escolas públicas,
foram criadas estruturas descentralizadas
chamadas Núcleos de Tecnologia Educacional
(NTE). Tais células têm a função de preparar os
professores de 1º e 2º graus e técnicos de suporte
à informática educativa. Dependendo de
condições como o número de estudantes,
dispersões geográficas e outras, cada NTE deve
atender até 50 escolas. Os Núcleos possuem
equipes de educadores (multiplicadores) e
especialistas em informática, além de sistemas
adequados.
Dada a importância do Programa de Informática
Educacional nas escolas, cabe uma especificação
no que diz respeito ao mobiliário para
computadores e acessórios, à disponibilidade e
critérios, tanto nas salas de aula quanto nos NTEs.
5.2.1. O mobiliário para informática
É pré-condição que a sala da informática tenha ar
condicionado, mobiliário próprio para acomo-
dação de computadores e impressora, instalação
elétrica apropriada e possibilidade de ligação
telefônica.
O MEC, através do PROINFO, e as diversas secretarias
estaduais de Educação têm desenvolvido orientações,
normas e recomendações técnicas para a organização
ideal do espaço físico no que tange ao uso do
computador.
São necessários mesas ou bancadas para
computador, mesas para impressora, móveis para
a guarda de materiais, cadeiras, de preferência
giratórias, mesa de reunião e quadro para caneta.
5.2.2. Critérios de qualidade para a sala de
informática
Para o bom funcionamento da sala de informática,
alguns critérios são indicados para possibilitarem
um ensino qualitativo.
O planejamento adequado dos espaços influencia
no desenvolvimento dos alunos. O ambiente que
abriga o computador deve permitir a participação
coletiva e troca de idéias.
Deve ser observada uma distância mínima entre
os computadores. Esta distância (1 m) evita
interferências, facilita a instalação de cabos, além
de aproximar os usuários, que podem trocar
informações.
O quadro deve ser sempre para caneta, já que o
pó de giz danifica os equipamentos.
A segurança do equipamento é essencial e,
portanto, as portas e janelas devem ser reforçadas
com chaves especiais, cadeados e grades.
5.2.3. Critérios específicos
a. As mesas de computador devem respeitar as
seguintes dimensões: 68 a 72 cm de altura, 75 cm
de profundidade mínima de superfície e 1,40 m
de comprimento, para a acomodação de 2 alunos
por equipamento.
b. A superfície deve ter cor clara, com acabamento
fenólico.
c. É necessário que a mesa tenha um sistema de
cabeamento ou estrutura que possibilite
passagem de cabo.
d. A mesa da impressora deve ter, no mínimo,
60 x 60 cm.
e. Caso o micro não seja do tipo horizontal (desk-
top), o monitor deve ficar apoiado em um suporte
especial, para possibilitar uma altura adequada à
visão.
As alternativas construtivas propostas nas páginas
seguintes são modelos e tanto os desenhos como as
especificações apresentadas devem ser avaliados e
detalhados.
Especificações
Ocomputadoréoutroequi-pamentocuja
importâncifundamentalnaeducação
contemporânea.Diferedatelevisãoedo
vídeo,pelarapidezcomqueseus
componentesomodernizadose
aperfeiçoados.Porissomesmo,os
móveisprevistosparaseusuportedevem
serextremamenteversáteis,simplese
dimensionadosdeformaapossibilitar
constantesadapta-çõesaessa
característica.
Alémdisso,essesmóveisdevem
possibilitararranjosvariadosdosespaços
disponíveis,apresentarumaaltura
compatívelcomotrabalhobásicode
digitaçãoevisua-lizaçãodomonitorde
vídeoeestarequipadocominstalação
elétrica,telefônicaelógica.
Apropostaapresentadumsistema
construtivoparamon-tagemdemesas
individuais,oubancadascomumaestrutura
comumquepermitecontinui-dadede
superfície.Cadamesacomportadois
equipamentosoudoisalunos,sendo
Tampoterminal
previstatambémmesaparaimpressora.
Amontagempodeserfeitajun-toàs
paredesoufrenteafrente,compainel
divisório.
Aalturaprevistaparaasmesaséde680
mm,adequadaparadigitaçãoevisualização
domonitorcolocadosobreogabinete
horizontal(CPU).Nocasodegabinetes
tipotorre,omonitordeveráser
colocadosobreumsuportesimplespara
atingiraalturacorreta.
58
passagempara
Tampo/computador
1400ou1425x800mm
Painelfrontal
1400ou1425x470mm
Requadrohorizontal/computador
1375x600mm
550mm
canaletas
Móveisparainformática:alternativasconstrutivas
Mesaparacomputador
Componentes
Tampos
Estrutura
Emmadeiracompensadaouaglome-radade20mmde
espessura,reves-tidosemlaminadomelamínicopos-
formado,emcorclara,neutra,texturi-zadofino
contraplacada.Bordaslateraisrevestidascomlâmina
plástica(ABS)de1mmdeespessura,namesmacor
dolaminadomelamínicoutilizado.
Dimensõesgeraisparacomputador:
1400x800x18mme
1425x800x18mm,respectivamenteparaelementos
individuaisouterminais.
Dimensõesgeraisparaimpressora:
600x800x18mme
625x800x18mm.
Requadrosverticais.
Emtubosdeseçãoquadradade25x25mme
retangularesde50x25mm,soldados,equipados
comniveladores.
Dimensõesgerais:
600x660mm.
Requadroshorizontais
Emtubosdeseçãoretangularde25x50mme
perfilUde25x50mm.
Dimensõesgeraisparamesadocomputador:1375x
600mm.
Dimensõesgeraisparamesadeimpressora:575x
600mm.
Canaletaparaleitodecabos.
Dimensõesgerais:
seçãode80x50mm,comdivisãointerna,com
comprimentosde1345(computador)e545mm
(impressora)
Acabamentodoselementosestruturaisemepoxi.
Parafusosdeunião,sextavadoscom
1/4"dediâmetro.
Especificações
800mm
80mm
Tampo18mm
laminadomelamínico
nivelador
requadrovertical
leitoparacabos
leitoparacabos
perfilU50x25mmchapa
14
tubo50x25mmchapa16
tubo50x25mmchapa16
uniãodedoistampos
200mm
600mm
Tampoterminal
59
passagempara
Tampo/computador
1400ou1425x800mm
Painelfrontal
1400ou1425x470mm
Requadrohorizontal/computador
1375x600mm
Tampo/impressora
600ou625x800mm
Painelfrontal
600ou625mm
Req.hor.impressora
575x600mm
tomada
1350mm 600mm
550mm
requadrovertical
canaletas
60
61
6. Zona rural
Num país com as dimensões territoriais do Brasil,
a escola tem características específicas, de acordo
com cada região. A nova Lei nº 9394, de 1996,
estabelece “as condições disponíveis” e “as
características regionais e locais” como parâmetro
de adequação do ensino.
Segundo o Censo Escolar de 1997, 23% dos alunos
estão localizados na zona rural. Esse universo
apresenta condições diferenciadas de
metodologia de ensino, já que, em grande parte
dos casos, vamos encontrar os alunos
concentrados em uma ou duas salas, de ensino
multisseriado, muitas vezes funcionando na casa
do professor.
Como existe, hoje em dia, uma política de
autonomia financeira das escolas, já colocada em
prática em alguns estados, torna-se muito
importante ressaltar as características e
necessidade de mobiliário escolar para o ensino
multisseriado.
6.1 A sala de aula na zona rural
Há dois tipos de sala de aula na zona rural, a sala
de aula na escola e a sala de aula na casa do
professor.
As características do mobiliário vão se diferenciar
em função dos espaços. Na escola, são necessárias
mesas e cadeiras agrupáveis ou de uso múltiplo,
quadros-de-giz e quadros-murais menores, que serão
utilizados para cada grupo de nível diferente. Os móveis
para guarda do material escolar também devem ser
divididos no uso.
Na casa do professor, o mobiliário básico pode se
resumir a uma grande mesa, bancos, um quadro
de giz e um armário para guarda de material.
6.2 Características específicas do
mobiliário para a zona rural
Todos os critérios observados nos itens 2, 3 e 4
são válidos para o mobiliário escolar da zona rural.
Há, no entanto, alguns critérios específicos. Os
modelos devem possuir baixa complexidade
tecnológica, o que garante a possibilidade de
recuperação de mobiliário danificado.
Complexidade tecnológica não exclui a qualidade
do produto.
Deve ser produzido com materiais e técnicas
adequados à região.
Vale ressaltar que uma solução local deve
considerar duas possibilidades: a produção maior,
que atenda a um grupo de escolas, realizada em
pequenas indústrias de centros urbanos maiores,
próximos à zona rural; ou uma produção
artesanal, na própria localidade.
Nos dois casos, é muito importante que sejam
consideradas as recomendações do item 1.
Comprar pensando em todos os aspectos que
envolvem o produto para garantir a qualidade e a
economia dos recursos da escola.
As alternativas construtivas propostas nas páginas
seguintes são modelos e tanto os desenhos como as
especificações apresentadas devem ser avaliados e
detalhados.
6
Estapropostabaseia-seemumestudo
desenvolvidoem1981paraoCEBRACE,
visandoumcontextosocioeconômicoe
culturalespecíficodepequenas
comunidadesnasquaisaprodução
industrialdelargaescala,muitasvezes,não
setornaviável.
Osmóveisprevistospodemser
executadosporindústriasdepequeno
porte,comequipamen-toemaquinário
elementares,ouatéporartesãoslocais,
atravésdesimplesferramentasmanuais.
Odesenvolvimentodetraba-lhoscomtais
característicasenquadra-sedentrodeum
conceitodepluralidadequeadmitea
convivênciadetec-nologiaavançadaao
ladodetécnicastradicionais,quepodem
edevemserpreservadasemoposiçãoa
conceitosequivo-cadamente
globalizantes,queimaginamserpossívela
reduçãodetodasasformasdeculturae
produçãoaumúnicomodelo.
Arespeitodeprojetoscomoest
importanteaindasalientarque:
1.Osmóveisdevemterbaixocusto,mas
nuncapoderãoteressecustoreduzido
pelaprecariedadedomaterialutili-zado
oudaformadeestru-turaçãoproposta;
2.Baixacomplexidadetecno-lógicanão
implicamáqualidadedoproduto,que
deveestarsemprecorretoemrelaçãoao
usuárioeserdurável.
Omobiliárioapresentadocaracteriza-se
tantopelabaixacomplexidadetécnica
empre-gadacomopelautilizaçãodeum
material-amadeira-quepossibilitamaior
vidaútilaoprodutoepermitetambém
maiorfacilidadedereparosemanutenção.
Maimportanteatentarparaousode
madeirasdefontesrenováveis.
Aestruturadosbancoséformadaporquatro
requadrosiguais,doisadois,ondesãofixados
sarrafosauxiliares
Especificações
mesa/planta
banco1/planta
banco1/vista
banco2/planta
banco2/vista
62
Asestruturasdobancoedamesa
sãoconstituídasdesarrafosde
madeira,queformamrequadros,
montadosentresicomparafusos
Móveisparaazonarural:alternativasconstrutivas
MesaebancoparaaZonaRural
Aestruturadosbancoséformadaporquatro
requadrosiguais,doisadois,ondesãofixados
sarrafosauxiliares
Osquatrorequadrosestruturaissãofixados
entresipormeiodeparafusos
Ossarrafosauxiliaressãofixadospormeiode
pregoecola.Nessessarrafossãofeitosos
furosparafixaçãodastábuasdoassento
Componentes
Mesa
Bancos
Tampo:2200x800x20mm,emmadeira
compensada,combordasencabeçadas
Estrutura:1800x560x750mmexecutada
emquatrorequadrosdesarrafosde75x25
mm
Banco1:1800x350x340mm
Estrutura:1800x350x320mmexecutada
emquatrorequadrosdesarrafosde50x
25mm
Assento:duastravas1600x170x20mm.
Banco2:800x350x340mm
Estrutura:800x350x320mmexecutada
emquatrorequadros
desarrafosde50x25mm
Assento:duastravas800x170x20mm.
Especificações
2200mm
1800mm
800mm
mesa/planta
mesa/vista
banco1/planta
banco1/vista
banco2/planta
banco2/vista
63
Asestruturasdobancoedamesa
sãoconstituídasdesarrafosde
madeira,queformamrequadros,
montadosentresicomparafusos
Estanteparaaescolarural
Especificações
25
Dentrodeumconceitodeescolarural,
estapropostaapresentaumsistema
elementarcaracteri-zadoporumnúmero
reduzidodeelementos,combaixa
comple-xidadetecnológica,podendo,
poressesmotivos,serexecuta-doem
qualqueroficina.
Umsistemaelementar,porsuaprópria
simplicidadeapresentamuita
versatilidade,podendoserutilizadopara
aguardadequaisquerobjetosou
materiaisutilizadosnasaulas.Pode-se
utilizaremsuaexecuçãomate-riaislocais
ouchapasindustria-lizadasrevestidas.No
casodeutilizaçãodemadeiramaciça,
recomenda-seousodematerial
provenientederefloresta-mento.O
sentidodeelemen-taridadedeum
produtonãosignificanenhumarestriçãoàs
suasqualidadesfuncionais,técnicasou
formais.
Osistemaprevistonestaproposta
estrutura-seapartirdemontantesemLe
prateleiras.Asprateleirassuperiore
inferiordevemserfixadasaosmon-tantes
atravésdeferragens,semelhantesàs
usadasparaamontagemdecamas.As
demaisprateleiraspodemserregulá-veis.
oprevistasduasalturaseduas
profundidades.
Omóvel,emseuconjunto,édesmontável.
Recomenda-sefixaraestantealtana
paredeatravésdosfurosprevistosnos
montantes.
175
64
Asestantessimplestambémpodemser
montadasumacontraaoutra,devendo,
nessecaso,seremfixasentresi.
Nodesenhoaolado,avistasuperiorde
umconjuntodequatroestantes
Especificações
900
150 2525125
ferragemcama
25
1/2"
Componentes
Estantealtaprofunda
Estantealtaestreita
Estantebaixaprofunda
Estantebaixaestreita
Materiais
Ferragens
Doismontantes1700x400x175mm,
Cincoprateleiras850x375x25mm
Doismontantes1700x300x175mm,
Cincoprateleiras850x275x25mm
Doismontantes850x400x175mm
Trêsprateleiras850x375x25mm
Doismontantes850x275x25mm
Trêsprateleiras850x275x25mm
Madeiramaciça,envernizada,madeiracompensada
ouaglomeradacomlaminadomelamíniconosdois
lados.Propõe-seousodeumacorparaos
montanteseoutra,combinando,paraas
prateleiras.
Ferragemtipo"cama"paraasprateleirasfixas.
Pinosdeplásticosparaasprateleirasreguláveis.
900
175175
900
65
66
7.2 Codificações e identificação
do mobiliário escolar
A cor pode ainda ser usada na própria codificação
ou classificação dos tipos de mobiliário. A FDE,
por exemplo, já há algum tempo, adotou esse
recurso, conferindo uma cor para cada padrão
dimensional adotado. Assim, o tamanho 01/
CEBRACE apresenta a cor vermelha em suas
estruturas, o padrão 02 a cor verde e o tamanho
03 a cor azul.
A NBR 14006 não especifica um uso de cores de
acabamento nas estruturas, mas estabelece um
selo de identificação de cada classe dimensional,
que utiliza uma cor como código:
tamanho 0 - branco;
tamanho 1 - laranja;
tamanho 2 - lilás;
tamanho 3 - amarelo;
tamanho 4 - vermelho;
tamanho 5 - verde;
tamanho 6 - azul.
Codificações através de cores podem ser adotadas
pelos organismos responsáveis pela ordenação do
ambiente escolar, assim como as cores utilizadas
poderão também apresentar variedade.
É importante observar que para decidir sobre o
uso das cores devem-se considerar tanto as
possibilidades técnicas, como por exemplo tintas
e acabamentos encontrados no mercado, já que
cores especiais encarecem o produto, como
fatores de equilíbrio e harmonia entre as cores, o
que envolve até mesmo, considerações de
natureza cultural.
7.1 Critérios de uso
O mobiliário escolar tradicional caracterizou-se
pelo uso de cores escuras ou pela ausência de
cores, preferindo-se a aparência natural dos
materiais, como no caso da madeira maciça.
A utilização de poucas cores devia-se, em grande
parte, às limitações técnicas impostas pelos
próprios materiais utilizados.
Mesmo após a introdução de novas técnicas e
materiais, como as estruturas tubulares a as madeiras
compensadas e aglomeradas, persistiu uma
sedimentação cultural que continuou a usar um
número muito restrito de cores. Assim, as estruturas
eram pintadas em preto, as superfícies em cinza, etc.
A cor na sala de aula é sem dúvida condicionada
por esses fatores técnicos e materiais, mas
também o é por fatores socioculturais. Isso deve
ser considerado na especificação de cores,
principalmente em vista de a tecnologia con-
temporânea permitir uma variedade muito
grande, comparando-se com as circunstâncias de
um passado relativamente recente.
A cor dentro das salas de aula é, até mesmo,
resultado do próprio trabalho e da atividade, tanto
dos professores, como dos alunos. A cor sempre
esteve presente nos mapas e ilustrações uti-
lizados; agora pode-se dizer que há mais cor ainda
dentro das salas, considerando-se o uso de
projeções, televisões e computadores. Portanto,
se há uma grande possibilidade de se usar cores
hoje, isso indica não só uma liberdade maior, mas
também a necessidade de critérios adequados de
harmonia e equilíbrio em seu uso.
Por outro lado, existem cores que podem ser con-
sideradas funcionais. É o caso dos quadros de giz,
por exemplo, que não necessitam mais ser negros,
mas, certamente devem ter uma cor que permita
a correta visualização do que se escreve sobre
eles. É também o caso das superfícies de trabalho
que não devem ter cores fortes que entrem em
contraste com o próprio trabalho do aluno, nem
tão claras a ponto de causar ofuscamento.
Mas, não é mais uma imposição rígida que as
superfícies de assento e encosto sejam necessaria-
mente na mesma cor da superfície de trabalho das
mesas. Podem-se usar tons diferentes ou mesmo
cores dentro de uma mesma escala, tornando o
ambiente das salas mais agradável.
Além dos aspectos cromáticos deve-se sempre ter
presente que as superfícies não deverão ser
brilhantes, tanto por critérios de boa visualização,
como por fatores de contato com o próprio corpo,
uma vez que o brilho advém de uma superfície
muito lisa, que não permite boa aeração,
estimulando a produção de suor.
7. A cor no mobiliário escolar
67
7.3 Controle de qualidade e
garantia do produto
A fabricação dos móveis escolares deve estar
sujeita a fiscalizações e processos de controle de
qualidade para aferição de normas e reco-
mendações técnicas. Essa concordância deve ser
atestada pela entidade ou instituição que
formulou as normas e especificações. Existem
organismos especializados nesse tipo de trabalho,
como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de
São Paulo- IPT ; Instituto de Tecnologia do Paraná-
TECPAR; Fundação de Ensino, Tecnologia e
Pesquisa de Santa Catarina- FETEP e outros.
A forma de atestar a concordância deverá ser feita
através de um carimbo impresso ou pirografado
nas superfícies inferiores dos móveis, por
exemplo, parte inferior dos tampos de mesa ou
dos assentos de cadeiras. Não se recomenda o
uso de selos adesivos ou outros tipos de cola-
gens. No impresso devem constar os seguintes
dados:
1. Fornecedor - nome, endereço, CGC;
2. Organismo responsável pela aquisição - nome,
número do contrato;
3. Denominação do produto - código, padrão
dimensional, etc.;
4. Declaração de conformidade com as
especificações e normas referentes ao produto;
5. Termo de garantia - garantia contra defeitos de
fabricação por prazo mínimo de dois anos.
COMPANHIA DE MÓVEIS ESCOLARES
RUA SÃO JOÃO, 3344 RIO DE JANEIRO
C.G.C. 61.793.962/0001-14
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO - DEAQ
CONTRATO Nº 4567/99
MESA DO PROFESSOR MP 2/G
ESTE MÓVEL OBEDECE ÀS NORMAS
ESTABELECIDAS NO CONTRATO
PRODUTO GARANTIDO POR DOIS ANOS
CONTRA DEFEITOS DE FABRICAÇÃO
Exemplo de carimbo a ser
exigido pelos órgãos de
compra do mobiliário escolar
7
68
ABNT. NBR 14006. Móveis escolares; assentos e mesas
para instituições educacionais; classes e dimensões. 1997.
_____. NBR 17007. Móveis escolares; assentos e mesas
para instituições educacionais; requisitos.
ADER, Jean. L’école a options muliples; incidences sur la
construction. Paris, OCDE / PEB, 1975. 11p.il.
ALEMANHA. Ministério da Educação. Associação dos
Fabricantes de Móveis Escolares. Gutebedingungen fur
Schulmobel. Alemanha, 1960. 21p.
ALMEIDA, Maria Christina de. Orientações para o uso do
microcomputador na educação. São Paulo, FDE, 1996. 42p.
ALMEIDA, Maria Christina de. TV escola: orientações
para o uso da televisão e do vídeo em sala de aula. São
Paulo, FDE, 1996. 34p.
BOOTH, Clive. Maiden Erlegh; projet anglais de
developpement dúne école secondaire. Paris, OCDE /
PEB, 1973. 20 p.il (OCDE. PEB, 2).
CEBRACE. Mobiliário escolar - zona rural. Rio de Janeiro,
MEC / CEBRACE, 1981. 5 cad. Manual EDURURAL - NE 5).
_____. Mobiliário escolar, 1
o
e 2
o
graus. Rio de Janeiro,
MEC/ CEBRACE, 1978. 110p.il. (Equipamentos
Escolares,1).
_____. Especificações escolares, metodologia, 1. Brasília,
DF, MEC/ DDD, 1976. 49p. tab. (Publicações CEBRACE,1).
CEDATE. Mobiliário escolar; carteira universitária. Rio
de Janeiro, 1982. 35p.il. (Equipamentos escolares,2).
CEFP. Guide for planning educational facilities. Colum-
bus, 1969. 204p. il.
COMMICHAU. Stuhl und Tisch in der Schule.
Dusseldorf, Werner, 1965. 62p.
DREYFUSS, Henry. The measure of man; human fac-
tors in design. 2
a
ed. Madrid, 1962. 370p.il.
ESPANHA. Ministerio de Educación Nacional.
Construcciones escolares. Madrid, 1962. 370p.il.
FUNDESCOLA. Folheto explicativo.
ODDIE, Guy. L’école et la construction industrialisée. Paris,
OCDE/PEB, 1975. 82p.il.
PEARSON, Eric. La construction scolaire et l’innovation
dans l’enseignement. Paris, OCDE / PEB, 1975. 67p.il.
8. Bibliografia
69
8
PFANNSCHIMDT, E.E. Metal Furniture. Stuttgart, Julius
Hoffmann s.d. 160p. Texto também em francês e alemão.
PHILLIPS, C.W. Les systèmes de construction industrielle;
les objectifs de l’enseignements et le problème du
changements. Paris, OCDE/PEB, 1974. 28p.il.
(OCDE.PEB, 5).
PROJETO NORDESTE. O Nordeste está despertando
para a Educação. Folheto explicativo.
RHODE, Birgit. Les enseignants et la construction scolaire.
Paris, OCDE/PEB,1976.62p.il. (OCDE.PEB, 7).
SCRIVEN, F.B. y Asociados. Concepción y fabricación de
mobiliário escolar; una evaluación. Paris, UNESCO, 1975,
57p.il. (Estudios y documentos de educación, 16).
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO.
Descentralização Administrativa: apostando na autonomia
da escola. Informações para aquisição do kit de mobiliário
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SÃO
PAULO. A escola de cara nova. 1998.
HATJE & KASPER. Muebles modernos 8. Stuttgart, Gerd
Hatje, 1966. 158p. Texto também em alemão e inglês.
INGLATERRA. Department of Education and Science.
School furniture dimensions; standing and reaching.
London, 1967. 38p.il. (Building Bulleting, 38).
LENSSEN, Paul. C.R.O.C.S. - Un système suisse de con-
struction scolaire industrialisée. Paris, OCDE / PEB,
1973. 20p.il. (OCDE.PEB.3).
_____. FF5 - A Canadian “casework” or furniture and equip-
ment system for schools. Paris, OCDE / PEB, 1974. 18p.il
(OCDE. PEB, 4).
LINDSAY, Noel. Dispositions institutionelles pour la
construction scolaire. Paris, OCDE/ PEB, 1975. 39p.
(OCDE.PEB, 6).
MARGARIT, J. & BUXADÉ, C. Introducción a una teoria
del conocimento de la arquitetura e del diseño.
Barcelona, Blume, 1969. 118p.il. (Col. Manuales
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MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY.
Emerging methods in environmental design and plan-
ning. Cambridge, Gary T. Moore, 1973. 410p.il.
MEC. Censo Escolar. 1996.
_____. Edificações e equipamentos escolares - 1
o
grau.
Portadores de Deficiências Físicas; acessibilidade e
utilização dos equipamentos escolares. Brasília, 1997. 76p.
(Cadernos Técnicos I).
_____. A escola que os alunos freqüentam. Resultados
do SAEB/95
_____. Resultados estaduais. SAEB/95. MERLEAU-PONTY,
Maurice. Fenomenologia de percepção. Trad. Reginaldo
di Piero. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1971. 465p.
MURREL, K.F.H. Ergonomics. London, Chapman and
Hall, 1965p.il.
OCDE.PEB. La construction scolaire, ajourd’hui et
demain. Paris, 1973. 21p.il. (OCDE.PEB, 1).
_____. Construction scolaire; politiques et cooperation;
rapport du Comité de Direction de l’OCDE sur la con-
struction scolaire. Paris, 1977. 39p. (OCDE.PEB, 9).
_____. Pouvoir aux changements futurs; adaptabilité
dans la construction scolaire. Paris, OCDE/PEB, 1976.
115p.il.
“Existe nas escolas a necessidade de mobiliário adequado
ao atendimento de deficientes físicos. Esse problema é
bastante complexo para a definição de critérios básicos,
recomenda-se a consulta das seguintes publicações:
Portadores de deficiências: acessibilidade e utilização
das edificações e dos equipamentos escolares; WELLS,
Hon. Thomas L., Ministry of education- Ontário, Canadá,
Sugestões para projetos de escolas destinadas a
deficientes físicos; coord. José Maria de Araújo Souza,
elaboração: João Honório de Mello Filho- Brasília:
Programa de Educação Básica para o Nordeste, 1997.
NBR 9050:1994 - Acessibilidade de pessoas portadoras
de defiiências a edificações, espaço, mobiliário e
equipamento urbanos/ Associação Brasileira de Normas
Técnicas - Rio de Janeiro: ABNT, 1997.”
70
9. Glossário
ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas
BS - British Standard (Normas Inglesas)
CEBRACE -Centro Brasileiro de Construções e
Equipamentos Escolares
CONESP -Companhia de Construções Escolares
do Estado de São Paulo
DIN -Deutsche Industrie Norm (Normas
Alemãs)
FDE - Fundação para o Desenvolvimento da
Educação do Estado de São Paulo
FETEP - Fundação de Ensino, Tecnologia e
Pesquisa de Santa Catarina
IDI/MAM -Instituto de Desenho Industrial do
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
IPT -Instituto de Pesquisas Tecnológicas de
São Paulo
MEC -Ministério da Educação
NBR -Normas Brasileiras
NTE -Núcleo de Tecnologia Educacional
PROINFO -Programa Nacional de Informática na
Educação
TECPAR -Instituto de Tecnologia do Paraná
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