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internacionalmente. No Brasil, devido à Ditadura Militar, a História Oral chegará mais
tarde, por volta dos anos 1970 e 1980.
Quanto ao suporte teórico, alguns autores foram importantes para um maior
embasamento na construção desta dissertação, principalmente: Berenice Corsetti, Cláudia
Sganzerla, José Plínio Fachel, Loraine Giron, Marlene de Fáveri, Núncia Santoro de
Constantino, Priscila Perazzo, René Gertz, Roney Cytrynowicz, Ricardo Seitenfus e Sérgio
Dullemberg.
11
Muito pouco foi produzido até o momento sobre os episódios transcorridos
durante a Segunda Guerra Mundial e seus reflexos em Santa Maria. Encontram-se, entre os
trabalhos importantes e que forneceram subsídios para a pesquisa, o trabalho final de
especialização em História, “O Imigrante Italiano da Quarta Colônia Imperial de
Imigração do RS e o Estado Novo”
12
, de Maria Medianeira Padoin; o trabalho final de
graduação, “Os alemães em Santa Maria no período do Estado Novo”
13
, de Nádia Nunes; a
dissertação de mestrado em História, “Ser ou não ser italiano: descendentes de imigrantes
em Santa Maria durante o Estado Novo”
14
, de Angélica de Medeiros Rios; o artigo
“Tempo de guerra e narrativa: italianos no Rio Grande do Sul”
15
, de Núncia Santoro de
Constantino; o texto “O Integralismo na Ex-Colônia Italiana de Silveira Martins”
16
, de Joel
11
CORSETTI, Berenice. O crime de ser italiano: a perseguição do Estado Novo: In.: DE BONI, Luís (org).
A presença italiana no Brasil. Porto Alegre: EST; Torino: Fondazione Giovanni Angelli, 1987. v.1, p.363-
382.; CONSTANTINO, Núncia Santoro de. Tempo de guerra e narrativa: italianos no Rio Grande do Sul.
História: debates e tendências, Passo Fundo, vol. 5, n
o
1, 2004. p.146-166.; CYTRYNOWICZ, Roney.
Guerra sem guerra. A mobilização e o cotidiano em São Paulo durante a Segunda Guerra Mundial. São
Paulo: Edusp, 2000.; DILLENBURG, Sérgio Roberto. Tempos de Incerteza. A discriminação aos teuto-
brasileiros no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EST,1995.; FACHEL, José Plínio Guimarães. As violências
contra alemães e seus descendentes, durante a Segunda Guerra Mundial em Pelotas e São Lourenço do Sul.
Pelotas: Editora UFPEL, 2002.; FÁVERI, Marlene de. Memórias de uma (outra) guerra. Cotidiano e medo
durante a Segunda Guerra em Santa Catarina. Florianópolis: Univali e UFSC. 2005.; GERTZ, René.O perigo
alemão. Porto Alegre: UFRGS. 1991.; GIRON, Loraine Slomp. As Sombras do Littorio O Fascismo no Rio
Grande do Sul. Porto Alegre: Parlenda, 1994.; PERAZZO, Priscila. O perigo alemão e a repressão policial
no Estado Novo. São Paulo: Arquivo do Estado, 1999.; SGANZERLA, Cláudia Mara. A Lei do Silêncio
Repressão e Nacionalização no Estado Novo em Guaporé (1937-1945). Passo Fundo: UPF; Porto Alegre:
EST,2001.; SEITENFUS, Ricardo Antônio Silva. O Brasil de Getúlio Vargas e a formação dos blocos 1930-
1942. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1985.; SEITENFUS, Ricardo Antônio Silva. O Brasil vai à
guerra. São Paulo: Manole, 2003. 3 ed.
12
PADOIN, Maria Medianeira. O Imigrante Italiano da Quarta Colônia Imperial de Imigração do RS e o
Estado Novo. Porto Alegre: PPG História/ UFRGS, 1997.
13
NUNES, Nádia Silvana. Os alemães em Santa Maria no período do Estado Novo. Trabalho Final de
Graduação do Curso de História. Santa Maria: Centro Universitário Franciscano, 1998.
14
RIOS, Angélica de Medeiros. Ser ou não ser italiano: descendentes de imigrantes em Santa Maria durante
o Estado Novo. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: PUCRS, 2001.
15
CONSTANTINO, Núncia Santoro de. Tempo de guerra e narrativa: italianos no Rio Grande do Sul.
História: debates e tendências, Passo Fundo, vol. 5, n
o
1, 2004. p.146-166.
16
MARIN, Joel Orlando. O Integralismo na Ex- Colônia Italiana de Silveira Martins. In.: MARIN, Jérri
(org). Quarta Colônia Novos Olhares. Porto Alegre: EST. 1999, p.110- 117