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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO
ANTONIO CARLOS PEREIRA GOMES
Eletromiografia do músculo masseter relacionada a medidas
cefalométricas em indivíduos com maloclusão dental classe III de
Angle
Ribeirão Preto
2006
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ANTONIO CARLOS PEREIRA GOMES
Eletromiografia do músculo masseter relacionada a medidas
cefalométricas em indivíduos com maloclusão dental classe III de
Angle
Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo para
a obtenção do título de Doutor em Odontologia.
Área de Concentração: Reabilitação Oral
Orientador: Prof. Dr. Mathias Vitti
Ribeirão Preto
2006
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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO
POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL, OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E
PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
Catalogação na Publicação
Serviço de Documentação
Biblioteca do Campus de Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo
Gomes, Antonio Carlos Pereira.
Eletromiografia do músculo masseter relacionada a medidas
cefalométricas em indivíduos com maloclusão dental classe III de Angle.
Ribeirão Preto, 2006.
174 p.: il,; 30cm
Tese (Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Odontologia.
Área de Concentração: Reabilitação Oral) - Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Orientador: Vitti, Mathias
1. Masseter. 2. Maloclusão. 3. Eletromiografia. 4. Cefalometria.
Folha de Aprovação
FOLHA DE APROVAÇÃO
Antonio Carlos Pereira Gomes
Eletromiografia do músculo masseter relacionada a medidas cefalométricas em indivíduos
com maloclusão dental classe III de Angle.
Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo para a
obtenção do título de Doutor em Odontologia.
Área de Concentração: Reabilitação Oral
Aprovado em: _____/_____/______.
Banca Examinadora
Prof. Dr.
Instituição: Assinatura: _____________________
Prof. Dr.
Instituição: Assinatura: _____________________
Prof. Dr.
Instituição: Assinatura: _____________________
Prof. Dr.
Instituição: Assinatura: _____________________
Prof. Dr.
Instituição: Assinatura: _____________________
Dedicatória
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Osvaldo e Júlia, pela dedicação, amor,
carinho, educação e ensinamentos sobre a vida.
A Alessandra, esposa, companheira e
sempre “presente”.
A Catarina, filha, avidez e singeleza, inspiração, dádiva
de Deus.
Aos meus sogros, Alvaro e Helena, pelo
carinho, dedicação e apoio.
Agradecimentos
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Mathias Vitti, que me orientou e incentivou no desenvolvimento deste trabalho,
contribuindo para a minha formação pessoal, profissional, acadêmica e científica.
Aos pacientes, pela participação e colaboração.
À Comissão de Pós-Graduação, e à Comissão Coordenadora da Área de Concentração em
Reabilitação Oral do Departamento de Materiais Dentários e Prótese, da Faculdade de
Odontologia de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo.
Aos docentes e funcionários do programa de Pós-Graduação em Reabilitação Oral.
Ao Prof. Dr. José Eduardo Zaia, pela orientação na realização da análise estatística.
Ao Prof. Dr. Plauto Christopher Aranha Watanabe, pela orientação na realização das
cefalometrias.
À Profª. Drª. Simone Cecílio Hallak Regalo pelas considerações sobre a estrutura do
trabalho.
À Profª. Gema Aparecida de Negreiros Pereira pela correção ortográfica e gramatical.
Resumo
RESUMO
GOMES, A.C.P. Eletromiografia do músculo masseter relacionada a medidas
cefalométricas em indivíduos com maloclusão dental classe III de Angle. 2006. 174 f.
Tese (Doutorado) – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto, 2006.
Embriologicamente, o tecido ósseo surge posteriormente aos músculos. A musculatura
temporomandibular e facial apresentam-se definidas quando da ossificação da face e crânio,
com os ossos se desenvolvendo dentro de um envelope de músculo e fascia. Quando
contrações ativas se iniciam em um músculo, ele passa a exercer contínuo efeito sobre os
ossos aos quais pertencem sua origem e inserção. O tecido ósseo é tido como um dos mais
plásticos e responde prontamente às forças e tensões geradas pelos músculos. Evidencia-
se que os músculos, desde a fase pré-natal, desempenham papel na conformação dos
ossos, e continuam a direcionar o crescimento pelo efeito de suas funções. Oito pacientes
(4 e 4) com idade entre 7 e 12 anos, com maloclusão dental classe III de Angle, foram
submetidos a registros eletromiográficos do músculo masseter, subdividido em três regiões:
superior, média e inferior, empregando-se o eletromiógrafo K6-I/EMG Eight Channel Surface
Electromyograph (Myo-tronics Co., Seatle, WA, EUA), em 17 condições clínicas, e à análise
cefalométrica através do programa Radiocef (RadioMemory, Floresta, BH, Brasil), de 15
medidas angulares e lineares. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de correlação de
Spearman, por meio do programa Statistica, release 4.3D (StatSoft, Inc., 1993, EUA).
Correlações estatisticamente significantes foram encontradas entre as condições clínicas de
repouso, propulsão livre da mandíbula, mastigação molar, oclusão cêntrica forçada, desvio
lateral, deglutição de água, mastigação incisiva, fechamento contra-resistência e deglutição
de saliva; e, entre as medidas cefalométricas, ângulo SNA, ângulo incisivo superior.NA,
distância incisivo superior-NA, ângulo ANB, ângulo IMPA, distância Pog-NB, ângulo
SN.Gn(Y), ângulo incisivo inferior.NB, ângulo interincisivo, distância incisivo inferior-NB,
ângulo SN.GoGn, ângulo SN.Plano Oclusal, ângulo SNB e ângulo SND. As regiões superior,
média e inferior do músculo masseter participaram em 32, 18 e 50% dos resultados
estatisticamente significantes, respectivamente. Os resultados corroboram com hipóteses
sobre a influência da musculatura no estabelecimento da maloclusão dental, e a relação
entre a função dos músculos do sistema estomatognático e o desenvolvimento craniofacial
precisa ser compreendida para se poder predizer o desenvolvimento craniofacial.
Palavras-chave: Maloclusão. Músculo masseter. Cefalometria. Correlação.
DE
Abstract
ABSTRACT
GOMES, A.C.P. Masseter muscle electromyography correlated with cefalometric
mesures in Angle’s classe III dental malocclusion. 2006. 174 f. Thesis (Doctoral) –
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto,
2006.
Embryologically, the bone tissue develops after muscle tissue. The temporomandibular and
facial muscles are well defined when the cranial and facial ossifications occur, with bone
structures developing inside of a muscle and fascia envelope. When active contractions
begin in a muscle, it exerts an uninterrupted effect over bones to which belongs its origin and
insertion. The bones tissues are one of the most plastic tissues, and interact readily to any
tension and pressure developed by muscles. It’s axiomatic that since previous to childbirth,
muscles exert a role in bone structure development, and keep directing the skeletal growth
with the effect of its functions. Eight patients (4 and 4), between 7 and 12 years of age,
with Angle’s class III dental malocclusion were studied using electromyographic registers of
the masseter muscle, divided in three regions: superior, middle and inferior, and
cephalometric analysis. The K6-I/EMG Eight Channel Surface Electromyograph (Myo-tronics
Co., Seatle, WA, EUA) was employed to get the registers in 17 clinical conditions, and the
Radiocef (RadioMemory, Floresta, BH, Brasil) software was employed to get cephalometric
analysis of 15 linear and angular measurements. The data obtained were submitted to
statistical analysis by Spearman correlation test, with the Statistica, release 4.3D (StatSoft,
Inc., 1993, EUA) software. Correlations were found among the clinical conditions of rest, free
protraction of the jaw, molar chewing, centric occlusion, lateral movement without occlusal
contact, swallowing water, incisal chewing, clenching the jaw against resistance and
swallowing saliva; and among the following cephalometric measurements: the SNA angle,
the Upper Incisor.NA angle, Upper Incisor-NA distance, ANB angle, IMPA angle, Pog-NB
distance, SN.Gn(Y) angle, Lower Incisor.NB angle, Interincisors angle, Lower Incisor-NB
distance, SN.GoGn angle, SN.Occlusal Plane angle, SNB angle and SND angle. The
superior, middle and inferior regions of the masseter muscle were present in 32, 18 and 50%
of the statistically significant results, respectively. The results reinforce the assumption of
muscle influence over the development of dental malocclusion, and that the interaction of
muscle function and skeletal growth must be understood to predict craniofacial development.
Keywords: Malocclusion. Masseter muscle. Cefalometric. Correlation.
DE
Listas
LISTAS
Lista 1. Lista de Abreviações
Os critérios empregados para a elaboração das abreviações foram os seguintes:
a primeira letra indica se é uma variável eletromiográfica (E) ou cefalométrica (C);
nas variáveis eletromiográficas, as três últimas letras indicam o músculo
(masseter - M), a região (superior - S, média – M ou inferior - I), e o lado (direito
D ou esquerdo – E), respectivamente;
as letras entre a primeira e as três últimas, representam abreviações da condição
clínica realizada, por exemplo: EREPMSE – eletromiografia da condição clínica
de REPouso da região superior do músculo masseter esquerdo; EALMMMD –
eletromiografia da condição clínica de abaixamento livre da mandíbula da
região média do músculo masseter direito.
Abreviações empregadas nas tabelas de dados eletromiográficos
PAC Paciente
EREPMSE Repouso - região superior do músculo masseter esquerdo
EREPMME Repouso - região média do músculo masseter esquerdo
EREPMMD Repouso - região média do músculo masseter direito
EREPMSD Repouso - região superior do Músculo masseter direito
EREPMIE Repouso - região inferior do músculo masseter esquerdo
EREPMID Repouso - região inferior do músculo masseter direito
EALMMSE Abaixamento livre - região superior do músculo masseter esquerdo
EALMMME Abaixamento livre - região média do músculo masseter esquerdo
EALMMMD Abaixamento livre - região média do músculo masseter direito
EALMMSD Abaixamento livre - região superior do músculo masseter direito
EALMMIE Abaixamento livre - região inferior do músculo masseter esquerdo
EALMMID Abaixamento livre - região inferior do músculo masseter direito
EABFMSE Abertura e fechamento - região superior do músculo masseter esquerdo
EABFMME Abertura e fechamento - região média do músculo masseter esquerdo
EABFMMD Abertura e fechamento - região média do músculo masseter direito
EABFMSD Abertura e fechamento - região superior do músculo masseter direito
EABFMIE Abertura e fechamento - região inferior do músculo masseter esquerdo
EABFMID Abertura e fechamento - região inferior do músculo masseter direito
EFCRMSE Fechamento contra-resistência - região superior do músculo masseter esquerdo
Listas
EFCRMME Fechamento contra-resistência - região média do músculo masseter esquerdo
EFCRMMD Fechamento contra-resistência - região média do músculo masseter direito
EFCRMSD Fechamento contra-resistência - região superior do músculo masseter direito
EFCRMIE Fechamento contra-resistência - região inferior do músculo masseter esquerdo
EFCRMID Fechamento contra-resistência - região inferior do músculo masseter direito
EACRMSE Abertura contra-resistência - região superior do músculo masseter esquerdo
EACRMME Abertura contra-resistência - região média do músculo masseter esquerdo
EACRMMD Abertura contra-resistência - região média do músculo masseter direito
EACRMSD Abertura contra-resistência - região superior do músculo masseter direito
EACRMIE Abertura contra-resistência - região inferior do músculo masseter esquerdo
EACRMID Abertura contra-resistência - região inferior do músculo masseter direito
EPLMMSE Propulsão livre da mandíbula - região superior do músculo masseter esquerdo
EPLMMME Propulsão livre da mandíbula - região média do músculo masseter esquerdo
EPLMMMD Propulsão livre da mandíbula - região média do músculo masseter direito
EPLMMSD Propulsão livre da mandíbula - região superior do músculo masseter direito
EPLMMIE Propulsão livre da mandíbula - região inferior do músculo masseter esquerdo
EPLMMID Propulsão livre da mandíbula - região inferior do músculo masseter direito
EPCRMMSE Propulsão da mandíbula contra-resistência - região superior do músculo masseter esquerdo
EPCRMMME Propulsão da mandíbula contra-resistência - região média do músculo masseter esquerdo
EPCRMMMD Propulsão da mandíbula contra-resistência - região média do músculo masseter direito
EPCRMMSD Propulsão da mandíbula contra-resistência - região superior do músculo masseter direito
EPCRMMIE Propulsão da mandíbula contra-resistência - região inferior do músculo masseter esquerdo
EPCRMMID Propulsão da mandíbula contra-resistência - região inferior do músculo masseter direito
EDAMSE Deglutição de água - região superior do músculo masseter esquerdo
EDAMME Deglutição de água - região média do músculo masseter esquerdo
EDAMMD Deglutição de água - região média do músculo masseter direito
EDAMSD Deglutição de água - região superior do músculo masseter direito
EDAMIE Deglutição de água - região inferior do músculo masseter esquerdo
EDAMID Deglutição de água - região inferior do músculo masseter direito
EDSMSE Deglutição de saliva - região superior do músculo masseter esquerdo
EDSMME Deglutição de saliva - região média do músculo masseter esquerdo
EDSMMD Deglutição de saliva - região média do músculo masseter direito
EDSMSD Deglutição de saliva - região superior do músculo masseter direito
EDSMIE Deglutição de saliva - região inferior do músculo masseter esquerdo
EDSMID Deglutição de saliva - região inferior do músculo masseter direito
EMMDHMSE Mastigação molar direita com hiperbolóide - região superior do músculo masseter esquerdo
EMMDHMME Mastigação molar direita com hiperbolóide - região média do músculo masseter esquerdo
EMMDHMMD Mastigação molar direita com hiperbolóide - região média do músculo masseter direito
EMMDHMSD Mastigação molar direita com hiperbolóide - região superior do músculo masseter direito
EMMDHMIE Mastigação molar direita com hiperbolóide - região inferior do músculo masseter esquerdo
EMMDHMID Mastigação molar direita com hiperbolóide - região inferior do músculo masseter direito
EMMEHMSE
Mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região superior do músculo masseter esquerdo
EMMEHMME Mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região média do músculo masseter esquerdo
EMMEHMMD Mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região média do músculo masseter direito
EMMEHMSD Mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região superior do músculo masseter direito
EMMEHMIE Mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região inferior do músculo masseter esquerdo
EMMEHMID Mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região inferior do músculo masseter direito
EMIHMSE Mastigação incisiva com hiperbolóide - região superior do músculo masseter esquerdo
EMIHMME Mastigação incisiva com hiperbolóide - região média do músculo masseter esquerdo
EMIHMMD Mastigação incisiva com hiperbolóide - região média do músculo masseter direito
EMIHMSD Mastigação incisiva com hiperbolóide - região superior do músculo masseter direito
EMIHMIE Mastigação incisiva com hiperbolóide - região inferior do músculo masseter esquerdo
Listas
EMIHMID Mastigação incisiva com hiperbolóide - região inferior do músculo masseter direito
EOCFMSE Oclusão cêntrica forçada - região superior do músculo masseter esquerdo
EOCFMME Oclusão cêntrica forçada - região média do músculo masseter esquerdo
EOCFMMD Oclusão cêntrica forçada - região média do músculo masseter direito
EOCFMSD Oclusão cêntrica forçada - região superior do músculo masseter direito
EOCFMIE Oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo masseter esquerdo
EOCFMID Oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo masseter direito
EMMBAMSE Mordida molar bilateral com algodão - região superior do músculo masseter esquerdo
EMMBAMME Mordida molar bilateral com algodão - região média do músculo masseter esquerdo
EMMBAMMD Mordida molar bilateral com algodão - região média do músculo masseter direito
EMMBAMSD Mordida molar bilateral com algodão - região superior do músculo masseter direito
EMMBAMIE Mordida molar bilateral com algodão - região inferior do músculo masseter esquerdo
EMMBAMID Mordida molar bilateral com algodão - região inferior do músculo masseter direito
EDLEMSE Desvio lateral esquerdo - região superior do músculo masseter esquerdo
EDLEMME Desvio lateral esquerdo - região média do músculo masseter esquerdo
EDLEMMD Desvio lateral esquerdo - região média do músculo masseter direito
EDLEMSD Desvio lateral esquerdo - região superior do músculo masseter direito
EDLEMIE Desvio lateral esquerdo - região inferior do músculo masseter esquerdo
EDLEMID Desvio lateral esquerdo - região inferior do músculo masseter direito
EDLDMSE Desvio lateral direito - região superior do músculo masseter esquerdo
EDLDMME Desvio lateral direito - região média do músculo masseter esquerdo
EDLDMMD Desvio lateral direito - região média do músculo masseter direito
EDLDMSD Desvio lateral direito - região superior do músculo masseter direito
EDLDMIE Desvio lateral direito - região inferior do músculo masseter esquerdo
EDLDMID Desvio lateral direito - região inferior do músculo masseter direito
ERPEMSE Repouso pós-exercícios - região superior do músculo masseter esquerdo
ERPEMME Repouso pós-exercícios - região média do músculo masseter esquerdo
ERPEMMD Repouso pós-exercícios - região média do músculo masseter direito
ERPEMSD Repouso pós-exercícios - região superior do músculo masseter direito
ERPEMIE Repouso pós-exercícios - região inferior do músculo masseter esquerdo
ERPEMID Repouso pós-exercícios - região inferior do músculo masseter direito
MSD Masseter direito região superior
MMD Masseter direito região média
MID Masseter direito região inferior
MSE Masseter esquerdo região superior
MME Masseter esquerdo região média
MIE Masseter esquerdo região inferior
Abreviações empregadas nas tabelas de dados cefalométricos.
CSN.GoGn (º) Ângulo SN.GoGn (º)
CSN-Pl Oclusal (º) Ângulo SN.Plano oclusal (º)
CFMA (º) Ângulo FMA (º)
CSN.Gn(Y) (º) Ângulo SN.Gn(Y) (º)
CSNA (º) Ângulo SNA (º)
CSNB (º) Ângulo SNB (º)
CANB (º) Ângulo ANB (º)
CSND (º) Ângulo SND (º)
CIS.NA (º) Ângulo incisivo superior.NA (º)
CIS-NA (mm) Distância incisivo superior-NA (mm)
Listas
CII.NB (º) Ângulo incisivo inferior.NA (º)
CII-NB (mm) Distância incisivo inferior-NA (mm)
CÂII (º) Ângulo interincisivo (º)
CIMPA (º) Ângulo IMPA (º)
CPog-NB (mm) Distância Pog-NB (mm)
Listas
Lista 2. Lista de Figuras
Figura 1 – Eletrodos de superfície duplos. A – vista dos contatos externos. B – vista dos
contatos internos envolvidos em gel condutor ..................................................51
Figura 2 – Posição dos eletrodos de superfície. A – visão de perfil. B – visão frontal. MSD
–masseter direito região superior; MMD – masseter direito região média; MID –
masseter direito região inferior; MSE – masseter esquerdo região superior;
MME – masseter esquerdo região média; MIE – masseter esquerdo região
inferior, e eletrodo de referência (terra).............................................................53
Figura 3 – Scan #9 do Eletromiógrafo K6-I/EMG Eight Channel Surface Electromyograph
(Myo-tronics Co., Seatle, WA, EUA) .................................................................56
Figura 4 - Dispositivo de formato elíptico em silicone - hiperbolóide..................................57
Figura 5 – Esquema do ângulo SN.GoGn (º)......................................................................58
Figura 6 – Esquema do ângulo SN.Plano oclusal (º)..........................................................59
Figura 7 – Esquema do ângulo FMA e IMPA (º).................................................................60
Figura 8 – Esquema do ângulo SN.Gn(Y) (º)......................................................................61
Figura 9 – Esquema do ângulo SNA (º)..............................................................................62
Figura 10 – Esquema do ângulo SNB (º)............................................................................63
Figura 11 – Esquema do ângulo ANB (º)............................................................................64
Figura 12 – Esquema do ângulo SND (º)............................................................................65
Figura 13 – Esquema do ângulo incisivo superior.NA (º) ...................................................66
Figura 14 – Esquema da distância incisivo superior-NA (mm) ...........................................67
Figura 15 – Esquema do ângulo incisivo inferior.NB (º) .....................................................68
Figura 16 – Esquema da distância incisivo inferior-NB (mm) .............................................69
Figura 17 – Esquema do ângulo interincisivo (º) ................................................................70
Figura 18 – Esquema da Distância Pog-NB (mm)..............................................................71
Listas
Lista 3. Lista de Gráficos
Gráfico 1 – Participação das condições clínicas nos resultados estatisticamente
significantes. ........................................................................................................74
Gráfico 2 – Participação das medidas cefalométricas nos resultados estatisticamente
significantes. ........................................................................................................75
Gráfico 3 – Participação das regiões do músculo masseter nos resultados estatisticamente
significantes. ........................................................................................................76
Listas
Lista 4. Lista de Tabelas
Tabela 1 - Dados da condição clínica de repouso................................................................123
Tabela 2 - Dados da condição clínica de abaixamento livre. ...............................................123
Tabela 3 - Dados da condição clínica de abertura e fechamento. .......................................123
Tabela 4 - Dados da condição clínica de fechamento contra-resistência. ...........................124
Tabela 5 - Dados da condição clínica de abertura contra-resistência..................................124
Tabela 6 - Dados da condição clínica de propulsão livre da mandíbula. .............................124
Tabela 7 - Dados da condição clínica de propulsão contra-resistência. ..............................125
Tabela 8 - Dados da condição clínica de deglutição de água. .............................................125
Tabela 9 - Dados da condição clínica de deglutição de saliva.............................................125
Tabela 10 - Dados da condição clínica de mastigação molar direita com hiperbolóide.......126
Tabela 11 - Dados da condição clínica de mastigação molar esquerda com hiperbolóide..126
Tabela 12 - Dados da condição clínica de mastigação incisiva com hiperbolóide. ..............126
Tabela 13 - Dados da condição clínica de oclusão cêntrica forçada....................................127
Tabela 14 - Dados da condição clínica de mordida molar bilateral com algodão. ...............127
Tabela 15 - Dados da condição clínica de desvio lateral esquerdo sem contato.................127
Tabela 16 - Dados da condição clínica de desvio lateral direito sem contato......................128
Tabela 17 - Dados da condição clínica de repouso pós-exercícios. ....................................128
Tabela 18 - Dados cefalométricos 01...................................................................................128
Tabela 19 - Dados cefalométricos 02...................................................................................129
Tabela 20 - Dados cefalométricos 03...................................................................................129
Tabela 21 - Resultados do teste estatístico de correlação...................................................130
Tabela 22 - Resultados estatisticamente significantes.........................................................167
Listas
Lista 5. Lista de Anexos
Anexo A – Análise Estatística...............................................................................................122
Anexo B – Dados..................................................................................................................123
Anexo C – Resultados do teste estatístico de correlação. ...................................................130
Anexo D – Resultados estatisticamente significantes. .........................................................167
Anexo E – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa. .........................................................170
Anexo F – Termo de Consentimento aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa............171
Anexo G – Referências cefalométricas. ...............................................................................172
Índice
ÍNDICE
1 . Introdução..........................................................................................................................18
2 . Revisão da Literatura.........................................................................................................20
3 . Proposição.........................................................................................................................49
4 . Material e Método..............................................................................................................50
5 . Resultados.........................................................................................................................73
6 . Discussão ..........................................................................................................................81
7 . Conclusões......................................................................................................................113
Referências. . ........................................................................................................................114
Anexos……. .........................................................................................................................122
Introdução 18
1. INTRODUÇÃO
O estudo do crescimento do esqueleto craniofacial tem recebido mais atenção do
que a neuromusculatura que ativa a região mastigatória. Os métodos de estudo da
neuromusculatura são bem mais difíceis; conseqüentemente, conhece-se menos sobre os
músculos faciais do que sobre o desenvolvimento dos ossos. Os músculos crescem,
desenvolvem-se e funcionam de maneira planejada e organizada, exatamente como os
dentes se calcificam e irrompem, e os ossos se formam e crescem.
Especialistas em ortodontia iniciaram pesquisas em eletromiografia por volta de
1949, na tentativa de compreenderem o comportamento da musculatura frente ao
desenvolvimento craniofacial. No entanto, a evolução dos métodos de pesquisa, envolvendo
a cefalometria, e a complexidade dos métodos eletromiográficos levaram pesquisadores a
se concentrarem em medidas das dimensões ósseas, antes, durante e após o tratamento
ortodôntico, procurando estabelecer diferentes parâmetros de diagnóstico na tentativa de se
predizer não só o desenvolvimento craniofacial, mas também o prognóstico do tratamento
ortodôntico. Relatos de muitos pesquisadores e clínicos revelam casos em que, apesar de
se alcançar os parâmetros cefalométricos para um prognóstico favorável, são comuns a
recidiva de maloclusões e desalinhamentos dentais, denunciando instabilidade do
tratamento alcançado. Muitas maloclusões podem ter suas origens num funcionamento
neuromuscular anormal, e muitas maloclusões tratadas ortodonticamente não são estáveis
porque a estabilidade oclusal não pôde ser mantida pelos músculos.
Embora evidências ainda não sejam conclusivas, acredita-se que a função muscular
desempenha papel de destaque na determinação do tamanho e conformação da mandíbula.
Pesquisadores demonstraram que o músculo masseter e o músculo pterigóideo lateral
podem desempenhar função importante no desenvolvimento da cartilagem condilar da
Introdução 19
mandíbula; no entanto, permanece obscuro se esse efeito é direto ou se a influência ocorre
simplesmente pela alteração do ambiente biomecânico.
O uso e a perda da função determinam, até certo ponto, a espessura da lâmina
cortical dos ossos dos membros. Contudo, a relação entre a função muscular e o
crescimento e formação do osso no esqueleto craniofacial é muito mais difícil de se
entender. De modo mais genérico, a conformação do osso e as relações craniofaciais são
determinadas por diversos fatores, entre eles, a respiração bucal e a função mastigatória
excessiva.
Considerando-se relevante a influência da musculatura no desenvolvimento
craniofacial, busca-se com este trabalho, indícios da interação muscular no desenvolvimento
craniofacial da maloclusão dental classe III de Angle.
DE
Revisão da Literatura 20
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Classificação das maloclusões
O termo oclusão é atualmente definido como (1) o ato ou processo de fechamento,
ou (2) a relação estática das superfícies incisais ou oclusais dos dentes maxilares e
mandibulares; e o termo maloclusão como (1) qualquer desvio de um contato
fisiologicamente aceitável entre os dentes de arcos opostos, ou (2) qualquer desvio de uma
oclusão clinicamente normal (THE GLOSSARY OF PROSTHODONTIC TERMS, 1999).
Angle (1899) classificou as diferentes relações entre os arcos dentais em quatro
classes, as quais estão atualmente descritas no “The Glossary Of Prosthodontic Terms”
(1999) como:
Classe I
: relação dental na qual há relação ântero-posterior normal dos arcos, indicada pela
correta interdigitação dos molares maxilares e mandibulares, mas com apinhamento ou
rotação dental localizados, por displasia dental ou deficiência no comprimento do arco.
Classe II
: relação dental na qual o arco dental mandibular está posterior ao arco dental
maxilar em um ou ambos os segmentos laterais; o primeiro molar mandibular encontra-se
distal do primeiro molar maxilar. A classe II se subdivide em duas: divisão 1, na qual há
retrusão distal bilateral com o arco maxilar estreito, e incisivos maxilares protruídos; e
divisão 2, na qual há retrusão distal bilateral com o arco maxilar normal e quadrangular,
incisivos centrais maxilares retruídos, incisivos laterais mal posicionados labialmente, e
excessiva sobremordida (overbite).
Revisão da Literatura 21
Classe III
: relação dental na qual o arco mandibular está anterior ao arco maxilar em um ou
ambos os segmentos laterais; o primeiro molar mandibular está mesial ao primeiro molar
maxilar. Os incisivos mandibulares estão usualmente em mordida cruzada anterior.
Subdivisões incluem direita ou esquerda.
Classe IV
: relação dental na qual a relação oclusal dos arcos dentais apresenta a condição
peculiar de ser em “oclusão distal” em um hemiarco e em “oclusão mesial” no outro
hemiarco (atualmente em desuso).
Dentre as diferentes classes de maloclusão, as classes I e II têm sido motivo de
maior interesse entre os pesquisadores: a classe I por ser referência ao padrão de
normalidade, e a classe II pela alta incidência e dificuldade em se realizar o tratamento
ortodôntico (MOYERS, 1949).
2.2 O músculo masseter
Derivado do mesoderma do arco mandibular e inervado pelo ramo motor do nervo
trigêmio, o músculo masseter apresenta espessura considerável, tem forma retangular e se
estende do arco zigomático até a face lateral do ramo mandibular. É composto por duas
partes: uma ântero-lateral (parte superficial) e outra póstero-medial (parte profunda). A parte
superficial, a mais volumosa, se desprende por uma lâmina tendinosa da margem inferior do
osso zigomático; dali, fibras carnosas se dirigem obliquamente para baixo e para trás, até
finalizar na face lateral do ramo da mandíbula no ângulo mandibular, inserindo-se por fibras
tendinosas. A parte profunda se origina por fibras tendinosas na face medial do arco
zigomático e na aponeurose do músculo temporal. Daí, as fibras se dirigem para baixo e
para frente, separadas no início do feixe superficial por pequeno espaço triangular, mas logo
envolvido pela parte superficial até sua inserção terminal na face lateral do ramo da
mandíbula. O músculo masseter é caracterizado como potente músculo levantador da
mandíbula (FIGÚN; GARINO, 1989).
Revisão da Literatura 22
2.3 A eletromiografia e o músculo masseter
A eletromiografia dos músculos da mastigação foi utilizada inicialmente por Moyers
(1949). Em seu estudo, verificou diferenças na função muscular entre pacientes maloclusão
dental classe II, divisão 1, de Angle, e tomou como base de suas pesquisas as formações
embriológicas dos músculos e dos ossos. Embriologicamente, o tecido ósseo surge
posteriormente aos músculos. As musculaturas mastigatória e facial apresentam-se bem
definidas quando a ossificação da face e crânio se inicia, com os ossos se desenvolvendo
dentro de um envelope de músculo e fascia. Apesar de já capazes de contração, os
músculos ainda não o fazem; mas influenciam o desenvolvimento do osso em formação,
atuando como um molde. Gradualmente o músculo busca sua inserção óssea, e passa a
exercer influência ainda maior sobre o osso em desenvolvimento. Após o nascimento, o
tecido muscular cresce pouco por diferenciação e adição de fibras, e seu crescimento se
deve principalmente à hipertrofia das células musculares existentes. Uma vez que
contrações ativas iniciam em um músculo, ele passa a exercer contínuo efeito sobre os
ossos aos quais pertencem sua origem e inserção. Histologistas descrevem o tecido ósseo
como um dos mais plásticos, enfatizando o quão prontamente ele responde às forças e
tensões geradas pelos músculos. Dessa forma, evidenciou-se que os músculos, desde a
fase pré-natal, desempenham importante papel na determinação da conformação dos
ossos, individualmente, e continuam a direcionar o crescimento pelo puro efeito de suas
funções. Em suas conclusões, considerou como fatores etiológicos da maloclusão dental
classe II, divisão 1, os (1) desvios inerentes da função normal, ou do tipo de contração
muscular esperada; e que (2) aberrações no padrão da função muscular podem resultar da
maloclusão dental.
Revisão da Literatura 23
Moyers (1950) estudou, por meio da eletromiografia, os músculos envolvidos nos
movimentos mandibulares, e concluiu que algumas alterações na função muscular podem
resultar de desarmonias entre as bases ósseas maxilo-mandibulares, e que os casos de
maloclusão dental classe II, divisão 1, evidenciaram variações do padrão normal de
atividade muscular.
Pruzansky (1952) estudou a função do músculo masseter, por meio de um único
eletrodo e relatou que, na mastigação, o músculo apresentou atividade muito mais intensa
na mordida molar homolateral do que na heterolateral e, na mordida incisiva, o músculo
atuou significativamente.
Carlsöö (1952) observou, durante o movimento de elevação da mandíbula sem
esforço, atividade inconstante no feixe profundo do músculo masseter, comparada à
atividade do feixe superficial, e à atividade total do músculo temporal. Em 1956, estudando a
inervação recíproca dos músculos levantadores e abaixadores, Carlsöö observou que, na
condição clínica de abertura da boca, a atividade nos músculos levantadores cessou quase
imediatamente após a perda de contato entre os dentes. Em dois casos foi registrada
atividade no músculo masseter quando do abaixamento máximo da mandíbula, e isso pode
ter sido decorrente do fato de que, próximo ao final da condição clínica, a mandíbula toma
posição mais ventral em relação à sua trajetória habitual. Isso ficou evidenciado nos casos
de propulsão estudados pelo autor, onde se constatou atividade do músculo masseter.
Tulley (1953) verificou, por meio da eletromiografia, que o músculo masseter
apresentou marcada concentração de potenciais de ação durante a deglutição normal,
enquanto que na deglutição atípica ocorreu decréscimo de atividade.
Revisão da Literatura 24
MacDougall e Andrew (1953) estudaram o músculo masseter em indivíduos adultos
por meio da eletromiografia de superfície, com um eletrodo posicionado sobre cada uma das
regiões superior, média e inferior da parte superficial, e um sobre a parte profunda, e
concluíram que:
no repouso mandibular, houve discreta atividade do músculo masseter;
nas mordidas incisiva e molar (contato dental direto), o músculo masseter revelou
atividade máxima;
no fechamento livre, a atividade no músculo masseter foi discreta, se comparada à
atividade desenvolvida enquanto os dentes contatavam-se e o músculo se contraía
isometricamente;
na propulsão mandibular ocorreu considerável atividade nas duas partes do músculo
masseter;
na retrusão mandibular contra-resistência, alguns pacientes apresentaram atividade
elétrica acima dos valores básicos no feixe profundo do músculo masseter;
durante a abertura livre, discreta atividade foi detectada sobre o músculo masseter.
Todavia, quando abertura máxima foi realizada, a atividade elétrica no músculo
masseter atingiu altos níveis, e a mandíbula atingiu o limite terminal do movimento
de abertura. Esse efeito foi mais marcante sobre o feixe superficial do músculo
masseter;
durante a abertura contra-resistência os músculos supra e infra-hióideos se tornaram
ativos, e atividade acima dos valores básicos ocorreu no feixe profundo do músculo
masseter;
durante os movimentos mastigatórios, não houve diferença de atividade entre as três
regiões.
Revisão da Literatura 25
Greenfield e Wyke (1956) empregaram a eletromiografia na análise da atividade dos
músculos masseter e temporal em indivíduos normais, durante a realização de diversos
movimentos mandibulares e, no músculo masseter, utilizaram eletrodos de superfície,
posicionados junto às regiões ântero-inferior e póstero-superior. Os registros obtidos os
levaram às seguintes conclusões:
a região ântero-inferior do músculo masseter mostrou ter o maior número de
unidades motoras ativas na posição cêntrica, na posição com contato, na mordida
molar contra-lateral, na mordida incisiva e durante a propulsão da mandíbula sem
contato oclusal;
a região póstero-superior do músculo masseter mostrou o maior número de unidades
motoras ativas na mordida molar ipsilateral e na retrusão da mandíbula.
Findlay e Kilpatrick (1960) estudaram a participação dos músculos temporal e
masseter na deglutição de saliva, em pacientes com oclusão clinicamente normal e anormal.
Foram utilizados eletrodos bipolares de superfície, colocados sobre as fibras anteriores e
posteriores do músculo temporal e feixe superficial do músculo masseter. A conclusão mais
importante deste estudo foi a comprovação de atividade simétrica dos músculos temporal e
masseter na deglutição. Não houve evidência clara de diferenças de potencial nos músculos
envolvidos, nos diferentes indivíduos testados. O trabalho permitiu concluir que a atividade
das fibras posteriores do músculo temporal e do feixe superficial do músculo masseter
predominam na deglutição.
Grossman, Greenfield e Timms (1961), em estudo onde avaliaram os músculos
temporal e masseter, constataram que, em mordida normal, o feixe profundo do músculo
masseter mostrou menor atividade que o feixe superficial, enquanto que na mordida incisiva,
ou propulsão da mandíbula, a atividade dos dois feixes foi semelhante. Quando a mandíbula
Revisão da Literatura 26
foi movida para a posição de retrusão forçada, a atividade do feixe superficial do músculo
masseter sofreu declínio, com maior atividade do feixe profundo.
Schumacher (1961-1962) considerou o aparelho mastigador como um sistema
funcional e relatou que a perda dos elementos dentais, anomalias na posição dos dentes
(maloclusões de diferentes tipos), ou anomalias de mordida, devem alterar a estrutura dos
componentes desse sistema. Realizou, então, estudo da morfologia do músculo masseter
em cadáveres com anomalias maxilares, evidenciando a diferenciação dos músculos da
mastigação em maxilares com dentição quase completa e desdentados, assim como em
casos de progenia típica ou protrusão de incisivos superiores (classe II, divisão 1, de Angle).
Concluiu que, em dentições completas, o músculo masseter forma uma massa muscular
compacta, na superfície da qual há uma estrutura fibrosa secundária sobre as fibras do
músculo. Salientou também que, em masseteres velhos e atrofiados em dentições
completas ou parciais, o músculo é estreito e pouco saliente, faltando a estrutura fibrosa
secundária, tal qual em masseteres de recém-nascidos e de prematuros e, ainda, as
influências musculares são parcialmente responsáveis pelo formato das arcadas dentais, e
são fatores importantes na estabilidade final do resultado do tratamento ortodôntico.
Ressaltou também que o estímulo funcional e as influências ambientais podem levar a
mudanças nos órgãos mastigadores.
Lash (1963) acrescentou que casos de hipertrofia benigna do músculo masseter
podem ocorrer em função de preferência mastigatória unilateral e que, quando pacientes
foram orientados a realizar a mastigação bilateral, houve redução da assimetria facial.
Quirch (1965) descreveu métodos de captação e interpretação de registros
eletromiográficos, salientou o importante papel desse instrumento de pesquisa clínica e
apresentou exemplos de alterações de comportamento nos músculos mastigatórios de
Revisão da Literatura 27
indivíduos portadores de maloclusões, durante a realização de determinados movimentos
mandibulares, revelando o aumento de atividade em alguns músculos nesses movimentos,
quando comparados a indivíduos portadores de oclusão clinicamente normal. Em 1966,
estudou, por meio de avaliação clínica e eletromiográfica, um caso de desarmonia oclusal
antes e após o ajuste oclusal e observou, após o ajuste oclusal, normalização dos padrões
musculares dos músculos temporais, masseteres e digástricos, nas condições clínicas de
abertura, fechamento, deglutição e de lateralidade com contato dental.
Møller (1966) analisou a atividade dos músculos da mastigação durante as nas
condições clínicas de repouso, mastigação, deglutição e oclusão cêntrica forçada, e
verificou que as diferenças de atividade entre os músculos levantadores de lados diferentes,
que ocorreram na primeira fase da mastigação (movimento de abertura) e na deglutição,
podem estar associadas à colocação dos eletrodos, ou à inervação assimétrica.
König Júnior (1967), em estudo morfofuncional do músculo masseter, dividiu o feixe
superficial em 4 (quatro) regiões, duas superiores e duas inferiores, e mostrou, por meio da
eletromiografia, que essas regiões, bem como o feixe profundo do músculo masseter, têm
certa independência na realização dos movimentos mandibulares, e concluiu que o músculo
masseter não tem ação na abertura natural ou forçada da boca; entretanto, nas mordidas
incisivas, molares homo e heterolateral, o músculo apresentou atividade acentuada. Na
propulsão da mandíbula agem todas as porções do músculo, mas, na retração, ocorreu
somente pequena participação do feixe profundo.
Vitti e König Júnior (1970), em estudo que avaliou a atividade dos músculos
masseter profundo e temporal anterior, concluíram:
ambos os músculos foram inativos nas condições clínicas de repouso mandibular e
de abertura normal da boca;
Revisão da Literatura 28
na condição clínica de fechamento livre não houve diferença estatística significante
entre casos onde houve atividade e casos onde não houve atividade;
na mordida incisiva, bem como nas mordidas ipsilateral e contra-lateral, ambos os
músculos desenvolveram atividade máxima;
na protrusão mandibular, o músculo masseter profundo teve significante
participação;
na condição clínica de lateralidade ipsilateral não houve participação do músculo
masseter profundo.
Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) estudaram a atividade eletromiográfica dos
músculos temporal (regiões anterior e posterior), masseter e orbicular da boca, parte
superior, nas condições clínicas de repouso, mastigação e deglutição, em crianças com
oclusão clinicamente normal e portadoras de maloclusão dental classe II, divisão 1, de
Angle, com idades variando entre 9 e 13 anos. Nenhuma diferença de atividade foi
encontrada na condição clínica de repouso. Durante a mastigação, as crianças com
maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle, apresentaram tendência a desenvolver
menor atividade, em todos os músculos analisados, quando comparados aos casos de
oclusão clinicamente normal, o que foi associado ao maior número de contatos oclusais
presente nos pacientes com oclusão clinicamente normal.
Frame, Rotwell e Duxbury (1973) analisaram o músculo masseter em condições
normais, alterando apenas os dias dos registros eletromiográficos. As análises de variações
ocorridas nos eletromiogramas, realizados no mesmo dia, não mostraram diferenças
estatísticas, entretanto, as realizadas em outros dias apresentaram diferenças significativas.
Considerando os resultados de outros autores, puderam concluir que a origem da diferença
entre os dias é, provavelmente, um erro de precisão na colocação dos eletrodos, variando,
portanto, o registro da atividade do músculo masseter.
Revisão da Literatura 29
Vitti e Basmajian (1975) avaliaram a participação dos músculos temporal, masseter e
o grupo de músculos abaixadores em crianças com dentição decídua, e a análise dos
resultados levou-os às seguintes conclusões:
o tônus de repouso da mandíbula não dependeu de atividade neuromuscular de
nenhum dos três músculos estudados;
abaixamento livre da mandíbula, ou máximo, ou contra-resistência, ocorreu pela
contração dos músculos abaixadores;
fechamento rápido da mandíbula foi produzido principalmente por grande contração
do músculo masseter e por pequena participação do músculo temporal;
fechamento rápido com contato oclusal foi produzido pelos músculos temporal e
masseter;
protrusão mandibular foi produzida pela contração do músculo masseter. Os
músculos abaixadores se contraíram para manter leve depressão da mandíbula,
seguida de protrusão;
deglutição de saliva e água foi acompanhada pela contração dos músculos
abaixadores;
mastigação incisiva de goma e amendoim ocorreu em função de marcante contração
do músculo masseter;
mastigação de goma, nos diferentes lados da arcada, bem como mastigação normal
foram produzidas pela contração dos músculos temporal e masseter. Os músculos
supra-hióideos atuaram em antagonismo com os músculos levantadores;
crianças normais com dentição decídua evidenciaram padrão de função muscular
similar àquele de adultos normais.
Revisão da Literatura 30
Moss (1975), com o objetivo de avaliar as relações funcionais dos arcos dentais em
indivíduos portadores de maloclusão dental classe II, divisão 1, e 2, e classe III de Angle,
analisou, por meio da eletromiografia, os músculos temporal e masseter, antes e após
tratamento ortodôntico, e evidenciou diferenças nos padrões de atividade muscular entre
crianças e adultos com oclusão clinicamente normal, quando comparados a indivíduos com
maloclusão, indicando que existiu um padrão diferente de atividade muscular associado com
cada grupo. Por outro lado, os grupos de indivíduos portadores de maloclusões foram
diferenciados com base em seus padrões de atividade muscular que, durante o tratamento
ortodôntico, sofreram alterações. Assim, o autor concluiu que a atividade muscular pode dar
indicação de estabilidade do tratamento ortodôntico.
Randow et al. (1976) realizaram estudo sobre os efeitos de interferência oclusal
sobre a trajetória de fechamento da mandíbula, e a análise clínica e eletromiográfica revelou
distúrbios funcionais, ou dor, em todos os pacientes, além de incoordenação funcional da
musculatura mastigatória.
Vitti e Basmajian (1977), empregando eletrodos intramusculares, estudaram a
atividade dos músculos da mastigação em uma série de movimentos. Concluíram:
elevação da mandíbula lentamente, sem esforços e sem contato oclusal, ocorreu
pela ação dos músculos masseter e pterigóideo medial;
elevação da mandíbula lentamente até leve contato oclusal recrutou leve ação do
músculo temporal; contrações maiores ocorreram no masseter e no pterigóideo
medial;
elevação da mandíbula contra-resistência ocorreu pela ação dos músculos temporal,
masseter e pterigóideo medial. Os músculos supra-hióideos atuaram como
antagonistas dos músculos levantadores;
Revisão da Literatura 31
oclusão cêntrica forçada foi obtida pela contração dos músculos temporal, masseter
e pterigóideo medial;
movimento lateral da mandíbula à direita sem contato oclusal ocorreu pela contração
do músculo temporal ipsilateral, principalmente pela porção posterior. Os músculos
supra-hióideos contraíram para promover leve abaixamento da mandíbula, seguido
de protrusão;
movimento lateral da mandíbula à esquerda contra-resistência ocorreu pela
contração do músculo temporal ipsilateral e músculos masseter e pterigóideo medial
contra-laterais. Os músculos supra-hióideos contraíram para promover leve
abaixamento da mandíbula, seguido de protrusão;
movimento lateral da mandíbula à direita com contato oclusal ocorreu pela contração
dos músculos pterigóideo medial e masseter contra-laterais. Ocorreu diminuição de
atividade nos músculos supra-hióideos quando comparados ao movimento contra-
resistência.
movimento lateral da mandíbula à esquerda com contato oclusal ocorreu pela
contração dos músculos pterigóideo medial e masseter contra-laterais, e houve
diminuição de atividade nos músculos supra-hióideos;
protrusão da mandíbula sem contato oclusal ocorreu pela contração dos músculos
pterigóideo medial e masseter. Os músculos supra-hióideos contraíram para
promover leve abaixamento mandibular, seguido de protrusão;
protrusão da mandíbula com contato oclusal ocorreu pela contração dos músculos
pterigóideo medial e masseter. Os músculos supra-hióideos participaram com
discreta atividade;
protrusão da mandíbula contra-resistência ocorreu pela contração dos músculos
pterigóideo medial, masseter e supra-hióideos;
Revisão da Literatura 32
a deglutição de saliva ocorreu pela contração dos músculos supra-hióideos e
pterigóideo medial, com inconstante e discreta atividade do músculo masseter;
bebendo água houve inconstante e insignificante contração dos músculos supra-
hióideos. A retenção de água na boca não provocou atividade. A deglutição de água
evidenciou contração dos músculos supra-hióideos e pterigóideo medial;
mastigação incisiva de goma de mascar registrou marcante contração dos músculos
masseter e pterigóideo medial, com moderada participação das fibras anteriores do
músculo temporal, seguidas pelas fibras médias e posteriores. Os músculos supra-
hióideos atuaram em antagonismo com os músculos levantadores;
mastigação molar de goma de mascar, tanto nos lados direito e esquerdo, como na
mastigação normal, mostrou acentuada contração dos músculos temporal, masseter
e pterigóideo medial, com participação dos músculos supra-hióideos como
antagonistas dos músculos levantadores.
Baron e Debussy (1979) realizaram estudo sobre a biomecânica dos músculos da
mastigação e, no que se refere ao músculo masseter, assinalaram pontos importantes a
serem salientados:
o feixe superficial é ativo na elevação da mandíbula com protrusão (plano sagital) e
nos movimentos de lateralidade (planos frontal e horizontal);
o feixe profundo é ativo na elevação e retrusão da mandíbula (plano sagital), e nos
movimentos de lateralidade (planos frontal e horizontal);
a porção central (média) é ativa no movimento de elevação (plano sagital) e nos
movimentos de lateralidade (planos frontal e horizontal).
Concluíram que apenas o estado biomecânico não é suficiente para definir as
funções de cada músculo, e que são necessárias análises cinemáticas e eletromiográficas
Revisão da Literatura 33
para confirmar e aperfeiçoar os conhecimentos sobre a biomecânica dos músculos
envolvidos com a mastigação.
Pancherz (1980) realizou análise quantitativa da atividade eletromiográfica dos
músculos temporal e masseter, comparando pacientes maloclusão dental classe II, divisão
1, e pacientes com oclusão clinicamente normal. Suas conclusões foram as seguintes:
durante o apertamento máximo na posição intercuspídica, os pacientes maloclusão
dental classe II exibiram menor atividade eletromiográfica nos músculos masseter e
temporal que os pacientes com oclusão clinicamente normal. Em pacientes
maloclusão dental classe II, a redução de atividade eletromiográfica foi mais
aparente no músculo masseter;
durante a mastigação, os pacientes maloclusão dental classe II mostraram menor
atividade eletromiográfica no músculo masseter do que os pacientes com oclusão
clinicamente normal. Para o músculo temporal, nenhuma diferença foi encontrada
entre os dois grupos;
alta correlação positiva foi encontrada entre a atividade eletromiográfica, durante o
apertamento máximo e a mastigação, para ambos os músculos nos dois grupos. A
menor atividade muscular encontrada nos pacientes maloclusão dental classe II
pode ser atribuída à morfologia dentofacial divergente e à condição de contatos
oclusais instáveis.
Pancherz e Anehus-Pancherz (1980) avaliaram, por meio da eletromiografia, o efeito
do aparelho ortodôntico de Herbst na atividade dos músculos masseter e temporal,
bilaterais, em indivíduos com maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle. Os autores
observaram que, antes do tratamento, a atividade do músculo masseter foi menor que a
atividade do músculo temporal durante o apertamento dental em máxima intercuspidação.
Após a retirada do aparelho e o estabelecimento de oclusão clinicamente normal, a
Revisão da Literatura 34
atividade eletromiográfica de ambos os músculos aumentou, levando os autores a concluir
que as mudanças morfológicas, ou as relações oclusais mais estáveis, induzidas pelo
tratamento ortodôntico, influenciaram a função muscular.
Bakke e Møller (1980) estudaram os músculos masseter e temporal durante os
movimentos de abertura e fechamento da boca e em máxima intercuspidação, e analisaram
a atividade elétrica gerada com e sem contato prematuro, sendo esse realizado sobre um
dos primeiros molares. Concluíram que o contato prematuro unilateral causou aumento de
atividade significante sobre o músculo homolateral ao contato prematuro. Na máxima
intercuspidação, em pacientes com contato prematuro, houve assimetria nos músculos
levantadores, com mais atividade no lado homolateral à interferência.
Eriksson e Thornell (1983) realizaram extensa análise histoquímica e quantitativa de
várias porções dos músculos levantadores em pacientes jovens adultos, com oclusão
clinicamente normal e dentição completa, e encontraram grande variabilidade local na
composição das fibras musculares. Cada músculo e subunidades do músculo exibiram um
padrão de fibras característico, e tanto a freqüência relativa quanto o diâmetro dos vários
tipos de fibras diferiram significativamente entre as diferentes porções. Observaram que o
músculo masseter apresenta predominância de fibras musculares do tipo I, exceção feita ao
feixe superficial do mesmo e na parte anterior do músculo pterigóideo medial, e salientaram
que as fibras musculares tipo I possuem elevada atividade das enzimas oxidativas,
correlacionando-as com alta resistência à fadiga e baixa contração muscular de suas
unidades motoras. Por outro lado, as partes posteriores do músculo masseter e pterigóideo
medial foram caracterizadas por elevada freqüência de fibras musculares tipo IIB, que
apresentam forte contração muscular de suas unidades motoras, além da capacidade de se
contraírem rapidamente, porém são sensíveis à fadiga (apresentam baixa capacidade
oxidativa). Tendo em vista que a diferenciação músculo-fibra é considerada ser influenciada
Revisão da Literatura 35
pela função dos motoneurônios, pode-se assumir que o complexo padrão da composição de
fibras dos músculos levantadores está relacionado à singular função do sistema locomotor
mandibular humano. A marcante diferença encontrada entre os diâmetros das fibras do tipo
II (geralmente menores) e tipo I pode refletir mudanças evolutivas nos hábitos mastigatórios,
como a adaptação a alimentos refinados e macios. A variação individual, na composição das
fibras, sugere tanto diversos níveis de atividade, quanto habilidade variável na adaptação à
hiperatividade muscular para resistir à fadiga.
Lowe, Takada e Taylor (1983) analisaram a atividade muscular correlacionando-a à
morfologia craniofacial, em pacientes com maloclusão dental classe II, divisão 1, e
encontraram cinco correlações significativas com grau de confiança de 99% para os dados
da condição clínica de repouso:
alta amplitude eletromiográfica do músculo temporal foi correlacionada a palatos
rasos e ramos mandibulares altos;
alta amplitude eletromiográfica do músculo masseter foi correlacionada a incisivos
maxilares perpendiculares;
posicionamento anterior da mandíbula em repouso foi correlacionado a planos
oclusais planos;
baixa amplitude eletromiográfica do músculo orbicular da boca, durante o
apertamento maxilo-mandibular, foi correlacionada a: alto comprimento da porção
inferior da face, molares mandibulares supra-erupcionados e incisivos maxilares
alongados.
Essa interdependência entre a atividade muscular e a morfologia craniofacial, em
pacientes maloclusão dental classe II, divisão 1, sugeriu contribuição da musculatura no
desenvolvimento da dentição.
Revisão da Literatura 36
Sheikholeslam e Riise (1983) avaliaram a influência de interferência oclusal
experimental confeccionada em amálgama no primeiro molar superior direito, sobre a
atividade dos músculos temporal e masseter, durante o apertamento interoclusal submáximo
e máximo, em indivíduos com dentição natural completa. Os resultados sugeriram que os
receptores periodontais foram capazes de modificar o padrão da atividade muscular. Além
disso, distúrbios no input dos receptores periodontais, causados por interferência oclusal na
posição intercuspídica, podem levar à desordem funcional no sistema estomatognático.
Sposto et al. (1983) ressaltaram que a desarmonia oclusal, durante a mastigação,
pode levar à hipertrofia do músculo masseter e que, após a correção, ou balanço oclusal,
ocorreria diminuição da massa muscular.
Riise e Sheikholeslam (1984) estudaram a atividade eletromiográfica quantitativa dos
músculos temporal e masseter, em onze pacientes com dentição natural e completa, e
observaram o efeito de interferência oclusal experimental sobre o padrão de atividade dos
músculos durante a mastigação. Concluíram que o tempo de contração prolonga-se quando
comparado à atividade muscular sem interferências oclusais.
Basmajian e De Luca (1985) comentam que a atividade do músculo masseter é
grande na oclusão cêntrica forçada. Entretanto, durante a mastigação, a atividade máxima
ocorre quando a mandíbula atinge a posição temporária de oclusão cêntrica. Os autores
também consideram que o músculo masseter não é importante na manutenção da condição
clínica de repouso mandibular, embora mostre alguma atividade no seu feixe superficial
durante a protrusão, atividade essa que aumenta se se aumentar o peso que a mandíbula
deve suportar; e que age também como abdutor ipsilateral e contralateral dos movimentos
mandibulares.
Revisão da Literatura 37
Christensen e Radue (1985) empregaram a eletromiografia de superfície, procurando
estabelecer correlação positiva entre o lado de preferência mastigatória observado e o lado
evidenciado pelo eletromiograma, e relataram que não houve correlação. Isso
provavelmente está relacionado aos fatores determinantes centrais, associados à
multiplicidade de fatores determinantes periféricos como: padrão de “disparo” de unidades
motoras nos lados ipsilateral e contralateral, preferência pela mastigação unilateral,
estabilidade oclusal, tamanho e consistência do bolo alimentar.
Stålberg et al. (1986), em estudo sobre a relação entre unidades motoras versus
fibras musculares, relataram que o músculo masseter possui média de 1452 unidades
motoras e, para cada unidade motora, existe um grupo de aproximadamente 640 fibras
musculares, enquanto que em outros músculos como os dos olhos ou das mãos, os quais
desempenham tarefas de altíssima precisão, encontra-se relação bem menor de fibras por
unidade motora.
Jiménez (1987) estudou, por meio da eletromiografia de superfície, a atividade dos
músculos da mastigação em 3 grupos de indivíduos, dividindo-os em: (1) grupo formado por
indivíduos com oclusão clinicamente normal; (2) grupo formado por indivíduos portadores de
maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle; e (3) grupo formado por indivíduos
apresentando anormalidade ântero-posterior. A análise eletromiográfica dos músculos
masseter e temporal nas posições de contato retruído e intercuspídica, com e sem placa
estabilizadora, indicou que o determinante da máxima contração isométrica do músculo
masseter é a estabilidade dos contatos dentais, ao invés da posição mandibular, pois,
tomando a dentição como parte estabilizadora da mandíbula, tendo boa intercuspidação, o
músculo pode executar contração isométrica máxima. Do contrário, se a estabilidade não
provém da dentição, a instabilidade gerada pelos contatos prematuros tende a ser
neutralizada pela musculatura, o que implica em redução da contração isométrica.
Revisão da Literatura 38
Wood (1987) estudou a atividade do músculo masseter durante a mastigação e o
apertamento dental, em indivíduos com oclusão clinicamente normal. Seus achados
levaram-no a concluir que o masseter apresentou máxima atividade quando ocorreu o
contato oclusal bilateral, durante o apertamento dental em máxima intercuspidação, que a
ativação simultânea dos músculos ocorreu quando os contatos oclusais apresentavam-se
balanceados bilateralmente e, ainda, o feixe superficial do músculo masseter pode ser
considerado responsável por movimentos mastigatórios fortes e rítmicos.
Eriksson e Thornell (1987) examinaram, por meio de processos histoquímicos, a
densidade e o tamanho dos fusos musculares nos diferentes feixes do músculo masseter, e
encontraram relação direta entre a densidade e o tamanho dos fusos, e a proporção de
fibras tipo I no feixe profundo. Os fusos do feixe profundo apresentaram-se distintos, com
maior diâmetro em suas fibras, e densidade de fibras quatro vezes maior do que em outras
regiões do músculo. Os achados sugerem que porções individuais do músculo masseter têm
funções especializadas, e o feixe profundo deve apresentar potente e especializado
mecanismo reflexo. Dessa forma, o músculo masseter pode fazer parte de um intrincado,
avançado e evoluído sistema motor, provavelmente relacionado com a fala.
Naeije, Mccarroll e Weijs (1989) estudaram, por meio da eletromiografia de
superfície, o padrão de atividade dos músculos masseter e temporal, bilaterais, durante o
apertamento submáximo em máxima intercuspidação, em diferentes níveis de esforço
muscular, em indivíduos com oclusão clinicamente normal, sem sinais e/ou sintomas de
disfunção craniomandibular. Observaram que a atividade do músculo masseter mostrou-se
intensa no apertamento dental, principalmente do lado com maior número de contatos
oclusais, e que a assimetria da atividade do músculo masseter dependeu do nível de
Revisão da Literatura 39
esforço exigido. Os autores concluíram que o padrão de atividade dos músculos estudados
depende do nível de esforço realizado durante a função.
Antonini et al. (1990) empregaram a eletromiografia em estudo sobre a atividade dos
músculos masseter e temporal, e examinaram seis (6) indivíduos portadores de maloclusão
dental classe II, divisão 2 de Angle e sete (7) indivíduos portadores de maloclusão dental
classe III de Angle. Diferenças clínicas significativas foram observadas durante a
mastigação e a deglutição, sugerindo que os músculos da mastigação sofrem influência
marcante da maloclusão.
Kayukawa (1992) estudou, por meio da eletromiografia de superfície, a atividade dos
músculos masseter e temporal bilaterais durante a mastigação de goma, em pacientes com
prognatismo, apinhamento dental, mordida profunda e mordida topo-a-topo. A comparação
dos resultados entre os diferentes tipos de maloclusão levou o autor a concluir que (1) as
atividades musculares foram mais elevadas em pacientes com mordida profunda
(sobremordida), quando comparadas a pacientes com qualquer outro tipo de maloclusão, (2)
há íntima relação entre o tipo de maloclusão e a magnitude e o padrão de atividade dos
músculos da mastigação, (3) e que a avaliação dos músculos da mastigação por meio da
eletromiografia deve ser útil em tratamentos ortodônticos, e uma terapia dinâmica
miofuncional deve ser realizada após o tratamento ortodôntico.
Bakke (1993), em artigo sobre os músculos levantadores, afirmou que, apesar das
diferenças na origem embriológica, na organização no sistema nervoso central, e na
distribuição de fibras musculares, a fisiologia e ação dos músculos levantadores
mandibulares são comparáveis àquelas dos músculos esqueléticos dos membros, dorso e
ombros. Eles também dividem a mesma relação com as variáveis idade, sexo e força
muscular. Com respeito à patogênese, o tipo de performance muscular associada com o
Revisão da Literatura 40
desenvolvimento de fadiga, desconforto e dor nos músculos levantadores pareceu ser
influenciada pela oclusão dental. A extensão dos contatos oclusais claramente afetou a
atividade elétrica muscular, a força no apertamento interoclusal e nos movimentos
mandibulares e a eficiência mastigatória. Evidências neurofisiológicas da atividade dos
receptores e interação reflexa com os programas motores básicos dos músculos
craniomandibulares tendem a indicar que o controle oclusal periférico dos músculos
levantadores pode ser fornecido por meio de feedback dos pressorreceptores periodontais.
Com o suporte interoclusal estável, especialmente dos dentes posteriores, os músculos
levantadores são fortemente ativados durante o apertamento e mastigação com alto grau de
força e eficiência mastigatória, com contrações relativamente pequenas, propiciando pausas
entre as contrações. Essas variações na contração muscular parecem, em geral, fortalecer
os músculos e prevenir o desconforto. Sendo assim, a estabilidade oclusal mantém os
músculos saudáveis e habilita o sistema mastigatório a atender sua demanda funcional.
Palomari-Tobo, Vitti e Barros (1996) estudaram o músculo masseter em suas regiões
superior, média e inferior, por meio da eletromiografia, e verificaram a participação de cada
uma delas na realização de diferentes movimentos mandibulares, em indivíduos com
oclusão clinicamente normal e maloclusão dental classe I de Angle, e concluíram que:
no repouso mandibular e nos movimentos de retrocesso da propulsão e da
posição normal, o músculo masseter não teve participação ativa, tanto em
indivíduos portadores de oclusão clinicamente normal como naqueles
portadores de maloclusão dental classe I de Angle;
ficou evidenciada menor atividade nas diferentes regiões do músculo
masseter na maioria dos movimentos mandibulares nos indivíduos portadores
de maloclusão dental classe I de Angle, quando comparados com os
indivíduos portadores de oclusão clinicamente normal;
Revisão da Literatura 41
tornou-se, portanto, claro e evidente a influência das maloclusões em todas
as funções estudadas, quando comparadas a portadores de oclusão
clinicamente normal.
Palomari-Tobo (1996) estudou também o músculo masseter em pacientes
maloclusão dental classe II de Angle, e concluiu que:
o músculo masseter não apresentou atividade significativa nas condições
clínicas de repouso, abertura livre, abertura contra-resistência, fechamento
livre, fechamento contra-resistência, lateralidade direita, lateralidade
esquerda, lateralidade direita com contato, propulsão livre da mandíbula
(masseter esquerdo), propulsão com contato oclusal (masseter esquerdo),
propulsão contra-resistência, retrocesso da propulsão, retrocesso da posição
normal, deglutição de saliva, deglutição de água, mastigação incisiva
(masseter direito) e mastigação molar direita (masseter direito);
na condição clínica de lateralidade esquerda com contato oclusal, foram
obtidos resultados expressivos nas regiões inferior, média e superior direita,
respectivamente;
as regiões média e inferior esquerda do músculo masseter esquerdo foram
mais expressivas estatisticamente nas condições clínicas de lateralidade
esquerda com contato oclusal, propulsão livre da mandíbula, propulsão com
contato oclusal, mastigação incisiva, mastigação molar direita e oclusão
cêntrica forçada;
na condição clínica de propulsão livre da mandíbula, as regiões inferior e
média obtiveram valores estatísticos mais expressivos, respectivamente;
na condição clínica de propulsão com contato oclusal, a região inferior do
músculo masseter direito apresentou maior atividade;
Revisão da Literatura 42
na condição clínica de mastigação incisiva, a região média do músculo
masseter esquerdo apresentou o maior grau de atividade;
os diferentes tipos de maloclusão podem ter acentuado as mudanças clínico-
morfológicas do músculo masseter;
as alterações verificadas no músculo masseter em indivíduos com maloclusão
refletiram em aumento de atividade eletromiográfica, indicando compensação
aos desvios dento-alveolares.
Julien et al. (1996) mediram e compararam a performance muscular de adultos e
crianças, e os resultados revelaram diferenças significativas, os homens apresentando
melhor performance muscular, seguidos pelas mulheres e crianças, respectivamente. A
variável “tamanho do corpo” foi a mais importante, e essa variável associada às variáveis
“área de contato oclusal dos dentes posteriores” e “força de mordida”, responderam, juntas,
de 60 a 72% pela variação da performance muscular. As variáveis “área de contato oclusal
posterior”, “altura do ramo mandibular” e “força de mordida” explicaram as diferenças entre
homens e mulheres, mas não as diferenças entre adultos e crianças.
Falda, Guimarães e Bérzin (1998) avaliaram, por meio da eletromiografia de
superfície, a função dos músculos masseter e temporal bilaterais quanto à duração e ao
grau de atividade, durante a deglutição e mastigação, com e sem interferência oclusal. Os
resultados revelaram que os músculos temporais apresentaram atividade ligeiramente maior
do que os masseteres durante a deglutição sem interferência oclusal, e o autor acrescentou
que a atividade mais moderada nos masseteres indicou que esses músculos estão mais
envolvidos com a força oclusal, ao passo que os temporais estão mais relacionados com o
movimento mandibular como um todo. Durante a deglutição com interferência oclusal, a
atividade dos músculos masseteres prevaleceu em relação aos temporais, indicando maior
atividade dos masseteres no sentido de estabilizar a mandíbula, promovendo contatos
Revisão da Literatura 43
dentais bilaterais e procurando tornar, desse modo, a deglutição mais eficiente; a atividade
dos masseteres foi o triplo, e a atividade dos temporais o dobro, em comparação com a
deglutição sem interferência. Na condição clínica de mastigação, os autores relataram maior
atividade muscular com a interferência oclusal e, ainda, os músculos temporais tiveram
período de atividade ligeiramente superior aos masseteres. Analisando a duração média da
atividade muscular dos quatro músculos estudados, observaram que houve redução média
da duração da atividade muscular em ambos os lados, quando a mastigação foi executada
com a interferência oclusal.
Rilo et al. (1998) avaliaram, por meio da eletromiografia de superfície, a atividade do
músculo masseter e temporal, investigando a duração do ciclo mastigatório, a duração da
fase contrátil e o início da ativação e do relaxamento, e concluíram que não se pode esperar
diferenças significativas entre o lado de trabalho e balanceio.
Ferrario, Sforza e Serrao (1999) avaliaram, por meio da eletromiografia de superfície,
a influência de diferentes relações oclusais sobre o padrão de contração dos músculos
temporal e masseter, em indivíduos adultos com dentição permanente completa, e
evidenciaram padrão assimétrico de contração muscular de ambos os lados, influenciado
por mordida cruzada unilateral.
Shiau, Peng e Hsu (1999) empregaram a ressonância magnética na avaliação do
volume do músculo masseter, e a eletromiografia para avaliar a atividade durante a
mastigação, e verificaram que o volume do músculo masseter tem correlação positiva com o
tamanho do corpo, e que alimentos mais duros necessitam de contração muscular mais
prolongada, ao invés de haver o aumento da força muscular durante a mastigação.
Revisão da Literatura 44
Mioche et al. (1999) examinaram o padrão de atividade dos músculos masseter e
temporal anterior bilateral durante a mastigação habitual e unilateral. Os resultados
revelaram que o processo mastigatório é ajustado para acomodar-se à textura do alimento,
e que menos trabalho foi necessário para preparar o bolo alimentar para a deglutição,
quando da mastigação habitual; entretanto, 25% dos participantes não mostraram diferença
entre a mastigação habitual e unilateral, sugerindo que eles devem apresentar eficiência
mastigatória unilateral.
Trawitzki (2000) investigou, por meio da eletromiografia de superfície, o
comportamento dos músculos masseter e temporal anterior durante a mastigação, em
crianças de 6 a 9 anos, com mordida cruzada posterior. Os resultados da investigação
revelaram diferenças significativas de atividade eletromiográfica nos músculos masseter e
temporal anterior entre os lados de trabalho e balanceio; porém, não houve diferença
estatística de atividade entre os lados de mordida cruzada e não cruzada. A autora atribuiu
esse último resultado à fase de desenvolvimento do sistema estomatognático, onde a
função muscular apresenta-se adaptada a alterações oclusais.
Korfage, Brugman e Van Eijden (2000), em estudo sobre a estrutura e composição
de fibras dos músculos envolvidos com a mastigação, consideraram que, entre e dentro dos
músculos mastigatórios, existe grande número de diferenças anatômicas e funcionais,
sugerindo que diferentes músculos e suas diferentes porções são especializados para
certas funções e que, de fato, estudos eletromiográficos têm demonstrado ativação
diferencial de grupos musculares, músculos individualmente e porções desses músculos. Os
resultados dos estudos indicam que os músculos levantadores são mais especializados em
desenvolver atividade tônica, ou prolongada, enquanto os músculos abaixadores são mais
especializados em desenvolver atividade em ciclos de curta duração.
Revisão da Literatura 45
Kanayama et al. (2000) estudaram o metabolismo do músculo masseter e relataram
que as diferenças regionais do metabolismo entre os feixes superficial e profundo indicam
que a atividade metabólica é regional, relacionada com diferenças na função muscular. O
feixe superficial do músculo masseter é considerado ser responsável por movimentos
mastigatórios potentes e rítmicos, enquanto o feixe profundo está envolvido com o controle
postural da mandíbula.
2.4 Cefalometria
Segundo Vilella (2001), em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen
deparou-se com um tipo desconhecido de radiação enquanto estudava o efeito das
descargas elétricas em tubos de gás, no Instituto de Física da Universidade de Würzburg,
radiação essa capaz de atravessar os tecidos e sensibilizar o filme fotográfico,
radiografando-os. Chamou esses raios de raios X, por desconhecer a sua origem. A
cefalometria passou a existir após a descoberta dos raios X e do desenvolvimento do
primeiro cefalostato, apresentado por Broadbent, em 1931. Desde então, a técnica que
possibilita a avaliação dento-crânio-facial, através de radiografias tomadas dentro de um
padrão constante, abriu novos horizontes para a ortodontia, possibilitando estudos sobre o
crescimento e o desenvolvimento das estruturas do crânio e da face e, conseqüentemente,
as maloclusões provocadas por padrões de crescimento desfavoráveis puderam ser melhor
compreendidas, auxiliando os ortodontistas quanto ao diagnóstico, planejamento e
prognóstico dos casos de maloclusão.
As considerações sobre as diferentes medidas cefalométricas empregadas neste
trabalho estão no Capítulo 4 – Material e Método, e as referências cefalométricas estão
descritas no Anexo G.
Revisão da Literatura 46
2.5 Eletromiografia versus cefalometria
Ingervall e Thilander (1974) estudaram a relação da atividade muscular com a
morfologia facial em jovens de 9 a 11 anos. A atividade dos músculos temporal (anterior e
posterior), masseter e orbicular do lábio (parte superior) foi registrada quanto à média da
voltagem máxima e duração da atividade muscular, nas condições clínicas de repouso
inicial, repouso pós-exercícios, mastigação, deglutição e oclusão cêntrica forçada. A
correlação mais clara da atividade muscular com a morfologia facial foi encontrada durante a
mastigação e oclusão cêntrica forçada, em indivíduos com perfil facial retangular e terço
inferior da face pequeno.
Lowe e Takada (1984) estudaram a relação entre a atividade dos músculos da
mastigação e variáveis craniofaciais específicas, em pacientes maloclusão dental classe I,
classe II, divisão 1, e classe II, divisão 2. Os dados foram obtidos dos músculos temporal,
masseter e orbicular da boca nas condições clínicas de repouso, de máxima
intercuspidação, de apertamento, de abertura e de deglutição. Correlações significantes não
foram encontradas entre os dados cefalométricos e as condições clínicas de apertamento,
de deglutição, ou de abertura, o que sugeriu independência entre esses fatores. Duas
correlações foram encontradas para a condição clínica de repouso: (1) combinação linear da
atividade do músculo masseter e do músculo orbicular da boca com a separação dos
incisivos, com o comprimento mandibular, e com a angulação dos incisivos centrais
inferiores; (2) outra correlação envolveu o músculo temporal anterior e uma série de 16
variáveis cefalométricas. Para a máxima intercuspidação, a amplitude do músculo orbicular
da boca foi correlacionada com combinação linear da angulação do incisivo superior. A
análise estatística extraiu significante associação clínica entre a atividade do músculo
orbicular da boca e a posição dos incisivos.
Revisão da Literatura 47
Morimitsu et al. (1989) avaliaram a relação entre a morfologia crânio-maxilo-facial e
fatores funcionais, dividindo os parâmetros cefalométricos em medidas lineares e angulares,
e a atividade eletromiográfica registrada no músculo temporal anterior e masseter bilaterais,
durante o movimento de tapping. Os resultados obtidos foram: (1) a atividade muscular total
revelou correlação positiva com todas as medidas lineares, particularmente com o tamanho
mandibular; (2) a atividade muscular total apresentou tendência a aumentar quando os
ângulos entre o plano SN, plano FH, plano da base maxilar e da margem mandibular
diminuíram e quando o SNA e SNB aumentaram; (3) não houve correlação entre a
proporção de atividade do músculo masseter com as medidas morfológicas do crânio, mas a
proporção de atividade do músculo masseter apresentou correlação com a posição e com a
inclinação ântero-posterior dos dentes anteriores. Seus resultados sugerem que é
necessária a consideração da relação dos fatores morfológicos e dos parâmetros
eletromiográficos para se avaliar a atividade dos músculos da mastigação.
Hirose (1990) estudou a correlação entre a assimetria facial e a função dos músculos
da mastigação em pacientes com prognatismo mandibular, empregando a cefalometria e a
eletromiografia. Relatou (1) significante correlação positiva da diferença de atividade entre
os músculos masseteres direito e esquerdo com o desvio do ponto mentual em imagem
frontal e significante correlação negativa com os ângulos do ramo mandibular e a linha
mediana em visão frontal, (2) diferenças de atividade dos músculos masseteres direito e
esquerdo apresentaram significante correlação positiva com o desvio do ponto mentual em
imagem frontal, durante o apertamento máximo em oclusão cêntrica, e significante
correlação negativa com os ângulos do ramo mandibular e a linha mediana. Seus resultados
sugeriram que quanto maior o desvio mandibular, maior a atividade do músculo masseter do
lado desviado.
Bakke et al. (1992) empregaram a ultra-sonografia para correlacionar a área de
secção transversal na região mais volumosa do feixe superficial do músculo masseter com
Revisão da Literatura 48
registros eletromiográficos e cefalométricos. Medidas foram tomadas em três pontos
separados por uma distância de 1 centímetro, com o músculo relaxado e em contração. A
área do músculo, correspondente à região anterior mais volumosa do feixe superficial, foi
sistemática e significantemente correlacionada com a função do músculo masseter em
oclusão forçada, em contato oclusal e com medidas cefalométricas – altura facial anterior,
relação maxilomandibular vertical e inclinação mandibular.
Konno et al. (2005) investigaram a relação entre a velocidade de condução do
músculo (MCV) masseter e a direção de crescimento da mandíbula, por meio de estudo
longitudinal com telerradiografias tomadas nos períodos pré e pós-puberal e do delay
(atraso) nos sinais mioelétricos obtidos pelo uso de múltiplos eletrodos de superfície,
colocados ao longo do músculo masseter, onde a relação entre a velocidade de condução
do músculo masseter e a direção de crescimento mandibular foi analisada estatísticamente.
Como resultado, relataram significativa correlação entre a velocidade de condução do
músculo masseter com o crescimento facial vertical em altura e com a direção de
crescimento do côndilo mandibular. Acrescentaram, em suas conclusões, que se a relação
entre a velocidade de condução do músculo masseter pré e pós-puberal puder ser
esclarecida, poder-se-ia predizer a direção do crescimento mandibular e as proporções
faciais verticais no período pré-puberal.
DE
Proposição 49
3. PROPOSIÇÃO
O objetivo deste trabalho foi investigar possíveis correlações entre a morfologia
craniofacial e a atividade do músculo masseter, subdividido em três regiões – superior,
média e inferior - em indivíduos portadores de maloclusão dental classe III de Angle.
DE
Material e Método 50
4. MATERIAL E MÉTODO
O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Eletromiografia e Diagnóstico
Oclusal Computadorizado e no Laboratório de Radiologia do Departamento de Morfologia,
Estomatologia e Fisiologia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade
de São Paulo (USP).
4.1 Pacientes
Participaram deste estudo 8 pacientes (4 e 4) com idade de 7 a 12 anos, com as
seguintes características:
1. maloclusão dental classe III de Angle;
2. dentição mista;
3. sem restaurações oclusais extensas;
4. sem antecedentes de trauma facial ou acidentes;
5. sem sinais e sintomas de desordem temporomandibular;
6. estado de saúde geral ótimo.
A triagem foi realizada com base na seguinte sistemática:
1. anamnese;
2. exame clínico;
3. assinatura do termo de consentimento para pesquisa em
eletromiografia (Anexo F), aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo (Anexo E), de acordo com a Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde – Brasil. Uma vez selecionado
o paciente, fez-se cumprir rigorosamente as normas e diretrizes do
Material e Método 51
referido Comitê. O responsável pelo paciente menor de idade assinou
o termo de consentimento para pesquisa em eletromiografia somente
após ter sido informado detalhadamente sobre os propósitos dos
exames.
4.2 Eletromiografia
Os registros eletromiográficos foram realizados por meio do Eletromiógrafo K6-I/EMG
Eight Channel Surface Electromyograph (Myo-tronics Co., Seatle, WA, EUA)
a
. Utilizou-se,
em cada músculo, três eletrodos de superfície duplos (bipolares) (Figura 1), de cloreto de
prata, descartáveis (Duotrodes, Myo-tronics Co., Seatle, WA, EUA) contendo gel condutor
(Myogel - Myo-tronics Co., Seatle, WA, EUA).
A
B
Figura 1 – Eletrodos de superfície duplos. A – vista dos contatos externos. B – vista dos
contatos internos envolvidos em gel condutor
a
Doação convênio CAPES - taxas acadêmicas – Processo. 97.1.461.58.8. Pró-Reitoria da USP.
Material e Método 52
4.2.1 Músculo
O músculo estudado foi o masseter de ambos os lados, subdividido em três regiões:
superior, média e inferior.
4.2.2 Posicionamento dos eletrodos
Previamente à colocação dos eletrodos, a pele dos sítios em estudo foi limpa com
álcool com a finalidade de eliminar resíduos de gordura e poluição que eventualmente
estivessem presentes na pele do paciente, pois a presença desses aumenta a resistência
elétrica da superfície, interferindo na captação dos sinais eletromiográficos (JANKELSON,
1990).
Os eletrodos de superfície foram posicionados a partir da região superior direita e
esquerda do músculo masseter. A partir do primeiro eletrodo, foram posicionados os
demais, correspondentes às regiões média e inferior. Um eletrodo de referência (terra) foi
posicionado na nuca do paciente (Figura 2).
Material e Método 53
A
B
Figura 2 – Posição dos eletrodos de superfície. A – visão de perfil. B – visão frontal. MSD –
masseter direito região superior; MMD – masseter direito região média; MID – masseter
direito região inferior; MSE – masseter esquerdo região superior; MME – masseter esquerdo
região média; MIE – masseter esquerdo região inferior, e eletrodo de referência (terra)
MSD
MMD
MID
MSE
MME
MIE
MSE
MME
MIE
referência
Material e Método 54
4.2.3 Registros eletromiográficos
Durante as sessões de eletromiografia, os pacientes permaneceram sentados
confortavelmente em cadeira do tipo escritório, com a cabeça orientada segundo o plano
horizontal de Frankfort, e com a planta dos pés apoiada horizontalmente direto sobre o
chão, ou para aqueles que não o alcançavam, sobre um suporte.
O conjunto de registros eletromiográficos foi realizado por meio do Scan #9 (Figura
3) do Sistema K6-I da Myo-tronics, o qual propicia registros com duração de 15 segundos.
A série de registros eletromiográficos seguiu o modelo adotado por Vitti e Basmajian
(1975) com modificações, e correspondeu às seguintes condições clínicas ou posições
mandibulares, os quais foram previamente demonstrados a cada paciente:
1. Repouso
2. Abaixamento livre
3. Abertura e fechamento
4. Fechamento contra-resistência
5. Abertura contra-resistência
6. Propulsão livre da mandíbula
7. Propulsão contra-resistência
8. Deglutição de água
9. Deglutição de saliva
10. Mastigação molar direita
11. Mastigação molar esquerda
12. Mastigação incisiva com hiperbolóide
13. Oclusão cêntrica forçada
14. Mordida molar bilateral
Material e Método 55
15. Desvio lateral esquerdo sem contato oclusal
16. Desvio lateral direito sem contato oclusal
17. Repouso pós-exercícios.
Nas condições clínicas “contra-resistência”, o operador posicionou o polegar direito
sobre e o indicador direito sob a região mentual do paciente, junto à linha mediana, com
ação de apreensão e oposição ao movimento realizado pelo paciente. Cuidado adicional foi
tomado para que a oposição realizada pelo operador não favorecesse um dos lados.
Nas condições clínicas de “abertura e fechamento”, “mastigação”, “deglutição de
saliva” e “deglutição de água”, foi solicitado ao paciente que realizasse continuamente os
movimentos durante os 15 segundos do registro eletromiográfico, enquanto que nas
condições clínicas de “abaixamento livre”, “fechamento contra-resistência”, “abertura contra-
resistência”, “propulsão livre da mandíbula”, “propulsão contra-resistência”, “oclusão cêntrica
forçada”, “mordida molar bilateral”, “desvio lateral esquerdo sem contato oclusal” e “desvio
lateral direito sem contato oclusal” foi solicitado ao paciente que realizasse o movimento
apenas duas vezes durante os 15 segundos do registro eletromiográfico.
Material e Método 56
Figura 3 – Scan #9 do Eletromiógrafo K6-I/EMG Eight Channel Surface Electromyograph
(Myo-tronics Co., Seatle, WA, EUA)
Para simular e padronizar a resistência do bolo alimentar nas condições clínicas de
mastigação, utilizou-se dispositivo de formato elíptico em silicone, conhecido como
hiperbolóide (Figura 4), de tamanho pequeno. Para a condição clínica de “mordida molar
bilateral” utilizou-se de roletes de algodão do tipo usado para isolamento relativo de campo
operatório, posicionados entre os arcos na região de molares e pré-molares.
Material e Método 57
Figura 4 - Dispositivo de formato elíptico em silicone - hiperbolóide
4.3 Cefalometria
4.3.1 Medidas cefalométricas
A partir de telerradiografias digitalizadas de cada paciente, a análise cefalométrica foi
realizada por meio do programa Radiocef (RadioMemory, Floresta, BH, Brasil). Os dados
obtidos a partir de traçado cefalométrico incluem:
1. Ângulo SN.GoGn (º)
2. Ângulo SN.Plano oclusal (º)
3. Ângulo FMA (º)
4. Ângulo SN.Gn(Y) (º)
5. Ângulo SNA (º)
6. Ângulo SNB (º)
7. Ângulo ANB (º)
8. Ângulo SND (º)
9. Ângulo incisivo superior.NA (º)
10. Distância incisivo superior-NA (mm)
11. Ângulo incisivo inferior.NB (º)
12. Distância incisivo inferior-NB (mm)
13. Ângulo interincisivo (º)
Material e Método 58
14. Ângulo IMPA (º)
15. Distância Pog-NB (mm).
Segue abaixo a descrição e ilustração referente a cada medida cefalométrica
empregada.
4.3.1.1 Ângulo SN.GoGn
É determinado pela intersecção do plano mandibular (Go-Gn) com a linha S-N, e
expressa o grau de abertura da mandíbula e de altura vertical da sua porção anterior. É
também valioso indicador do crescimento da área condilar. A quantidade de crescimento
que ocorre nessa região é responsável pelo comprimento do ramo mandibular
(Figura 5).
Figura 5 – Esquema do ângulo SN.GoGn (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.71.
Material e Método 59
4.3.1.2 Ângulo SN.Plano oclusal
É determinado pela intersecção do plano oclusal com a linha S-N, e expressa a
inclinação dos dentes, em oclusão, com a base do crânio. Caso haja alteração brusca na
inclinação do plano oclusal, em decorrência da mecânica utilizada durante o tratamento
ortodôntico, é muito provável que, pela ação dos músculos mastigatórios, exista a tendência
desse plano em voltar à sua inclinação original, aumentando as chances de recidiva após o
tratamento
(Figura 6).
Figura 6 – Esquema do ângulo SN.Plano oclusal (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.73.
PO
Material e Método 60
4.3.1.3 Ângulo FMA e IMPA
O ângulo FMA é determinado pela intersecção do plano mandibular com o plano
horizontal de Frankfort, e associado ao ângulo FMIA (intersecção do longo eixo do incisivo
central inferior com o plano horizontal de Frankfort) e IMPA (intersecção do longo eixo do
incisivo central inferior com o plano mandibular), compõe o triângulo de diagnóstico facial
apresentado por Tweed, em 1952, segundo o qual um padrão estabelecido entre esses três
ângulos proporciona estética facial satisfatória, e resultados finais mais estáveis
(Figura 7).
Figura 7 – Esquema do ângulo FMA e IMPA (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.62.
Material e Método 61
4.3.1.4 Ângulo SN.Gn(Y)
Determinado pela intersecção do eixo Y com o plano horizontal de Frankfort,
expressa a direção de crescimento da face. Caso os vetores de crescimento horizontal e
vertical mantenham a mesma grandeza, o valor do ângulo do eixo Y permanece inalterado.
Quando o vetor de crescimento horizontal excede o vertical, ocorre um giro da face no
sentido anti-horário, e o valor do ângulo diminui; quando acontece o inverso o valor do
ângulo aumenta
(Figura 8).
Figura 8 – Esquema do ângulo SN.Gn(Y) (º)
Material e Método 62
Fonte: Vilella, 2001. pág.53.
4.3.1.5 Ângulo SNA
É determinado pela intersecção das linhas S-N e N-A, e expressa o grau de
protrusão, ou retrusão, da maxila em relação à base do crânio. Portanto, valor elevado do
ângulo SNA revela a tendência de protrusão maxilar, ao passo que valor baixo sugere
retrusão maxilar
(Figura 9).
Figura 9 – Esquema do ângulo SNA (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.67.
Material e Método 63
4.3.1.6 Ângulo SNB
É determinado pela intersecção das linhas S-N e N-B e expressa o grau de
protrusão, ou retrusão, da mandíbula em relação à base do crânio. Portanto, valor elevado
do ângulo SNB revela a tendência de protrusão mandibular, ao passo que valor baixo
sugere retrusão mandibular
(Figura 10).
Figura 10 – Esquema do ângulo SNB (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.68.
Material e Método 64
4.3.1.7 Ângulo ANB
É determinado pela intersecção da linha N-A e N-B e corresponde à diferença entre
os ângulos SNA e SNB, expressa a relação ântero-posterior entre a maxila e a mandíbula,
facilitando a interpretação do padrão esquelético. Um ângulo ANB aumentado pode
significar protrusão da maxila, retrusão da mandíbula, ou combinação das duas situações.
ANB diminuído pode significar retrusão da maxila, protrusão da mandíbula, ou uma
combinação de ambos os casos. Portanto, a origem da discrepância deve ser identificada
através dos valores dos ângulos SNA e SNB
(Figura 11).
Figura 11 – Esquema do ângulo ANB (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.69.
Material e Método 65
4.3.1.8 Ângulo SND
É determinado pela intersecção das linhas S-N e N-D e expressa, de forma mais
verdadeira, a localização do osso basal mandibular em relação à base do crânio, no sentido
ântero-posterior, além de ratificar o valor do ângulo SNB. Da mesma forma que o SNB, valor
elevado do SND revela a tendência de protrusão mandibular, ao passo que valor baixo
sugere retrusão mandibular
(Figura 12).
Figura 12 – Esquema do ângulo SND (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.70.
Material e Método 66
4.3.1.9 Ângulo incisivo superior.NA
É determinado pela intersecção do longo eixo do incisivo central superior com a linha
N-A e expressa a inclinação axial desse dente com a linha N-A. Valores elevados são
característicos de maloclusões classe II, divisão 1, devido ao aumento da inclinação labial
dos incisivos superiores, enquanto que valores baixos são comumente observados nas
maloclusões classe II, divisão 2, por causa da verticalização apresentada pelos incisivos
centrais superiores
(Figura 13).
Figura 13 – Esquema do ângulo incisivo superior.NA (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.74.
Material e Método 67
4.3.1.10 Distância incisivo superior-NA
Corresponde à distância linear medida do ponto mais proeminente da coroa do
incisivo central superior até a linha N-A, e expressa a relação ântero-posterior desse dente
com a linha N-A
(Figura 14).
Figura 14 – Esquema da distância incisivo superior-NA (mm)
Fonte: Vilella, 2001. pág.75.
Material e Método 68
4.3.1.11 Ângulo incisivo inferior.NB
É determinado pela intersecção do longo eixo do incisivo central inferior com a linha
N-B e expressa a inclinação axial desse dente com a linha N-B
(Figura 15).
Figura 15 – Esquema do ângulo incisivo inferior.NB (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.76.
Material e Método 69
4.3.1.12 Distância incisivo inferior-NB
Corresponde à distância linear medida do ponto mais proeminente da coroa do
incisivo central inferior até a linha N-B e expressa a relação ântero-posterior desse dente
com a linha N-B (Násio-Ponto B ou supramental)
(Figura 16).
Figura 16 – Esquema da distância incisivo inferior-NB (mm)
Fonte: Vilella, 2001. pág.77.
Material e Método 70
4.3.1.13 Ângulo interincisivo
É determinado pela intersecção dos longos eixos dos incisivos centrais superior e
inferior e revela a inclinação axial dos incisivos, mostrando o grau de protrusão desses
dentes entre si
(Figura 17).
Figura 17 – Esquema do ângulo interincisivo (º)
Fonte: Vilella, 2001. pág.78.
Eixo longitudinal –
incisivo central superior.
Eixo longitudinal –
incisivo central inferior.
Ângulo interincisivo (º)
Material e Método 71
4.3.1.14 Distância Pog-NB
Corresponde à distância linear medida do ponto pogônio à linha N-B e varia de
acordo com a quantidade de osso presente na região anterior da sínfise mandibular. A falta
de tecido ósseo nessa região é geralmente associada com pobre crescimento mandibular,
como nas maloclusões classe II, divisão 1, enquanto que nos casos de classe III é comum a
presença de quantidade maior de tecido ósseo nessa área do mento (Figura 18).
Figura 18 – Esquema da Distância Pog-NB (mm)
Fonte: Vilella, 2001. pág.79.
Material e Método 72
4.4 Análise dos dados
Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do programa
Statistica, release 4.3D, StatSoft, Inc., 1993, EUA. O teste estatístico empregado foi o teste
de correlação de Spearman, determinado pelas características da variável e dos fatores de
variação, e por testes preliminares, que proporcionaram a verificação de distribuição não-
normal dos dados (Erro! Fonte de referência não encontrada.Anexos A e B). Segundo
Triola (1999), existe uma correlação entre duas variáveis quando uma delas está, de alguma
forma, relacionada com a outra.
DE
Resultados 73
5. RESULTADOS
Os resultados estatísticos totais - Anexo C - revelaram 50 correlações
estatisticamente significantes (p<0,05) - resumidas no Anexo D - entre medidas
cefalométricas e as diferentes condições clínicas estudadas durante a função do músculo
masseter, subdividido em regiões. As condições clínicas de repouso, propulsão livre da
mandíbula, mastigação molar, oclusão cêntrica forçada, desvio lateral, deglutição de água,
mastigação incisiva, fechamento contra-resistência e deglutição de saliva, apresentaram
resultados estatisticamente significantes. Por outro lado, as condições clínicas de
abaixamento livre, abertura e fechamento, abertura contra-resistência e mordida molar
bilateral, não apresentaram correlação estatisticamente significante com as diferentes
medidas cefalométricas. As medidas cefalométricas ângulo SNA, ângulo incisivo
superior.NA, distância incisivo superior-NA, ângulo ANB, ângulo IMPA, distância Pog-NB,
ângulo SN.Gn(Y), ângulo incisivo inferior.NB, ângulo interincisivo, distância incisivo inferior-
NB, ângulo SN.GoGn, ângulo SN.Plano oclusal, ângulo SNB, ângulo SND correlacionaram-
se estatisticamente com as diferentes condições clínicas, ou movimentos mandibulares
estudados. Já o ângulo FMA não apresentou nenhuma correlação estatisticamente
significante com as diferentes condições clínicas estudadas. A seguir, os resultados são
apresentados de forma resumida em gráficos, refletindo a porcentagem de participação de
cada condição clínica (Gráfico 1), de cada medida cefalométrica (Gráfico 2) e de cada região
do músculo masseter (Gráfico 3) nos 50 resultados estatisticamente significantes
encontrados. Em seguida, os resultados são discriminados, organizados pela variável
cefalométrica.
Resultados 74
8
14
32
10 10
12
8
4
2
0
5
10
15
20
25
30
35
% dos Resultados
1
Condição clínica
Repouso
Propulsão livre da mandíbula
Mastigação molar
Oclusão cêntrica forçada
Desvio lateral
Deglutição de água
Mastigação incisiva
Fechamento contra-resistência
Deglutição de saliva
Gráfico 1 – Participação das condições clínicas nos resultados estatisticamente
significantes
Resultados 75
20
6
6
6
10
8
10
4
2
2
8
2
8
8
0
5
10
15
20
25
% dos Resultados
1
Medidas cefalométricas
SNA
Ângulo incisivo superior.NA
Distância incisivo superior-NA
Ângulo ANB
Ângulo IMPA
Distância Pog-NB
Ângulo SN.Gn(Y)
Ângulo incisivo inferior.NB
Ângulo interincisivo
Distância incisivo inferior-NB
Ângulo SN.GoGn
Ângulo SN.Plano oclusal
Ângulo SNB
Ângulo SND
Gráfico 2 – Participação das medidas cefalométricas nos resultados estatisticamente
significantes
Resultados 76
32
18
50
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
% dos Resultados
1
Regiões
Superior
Média
Inferior
Gráfico 3 – Participação das regiões do músculo masseter nos resultados
estatisticamente significantes
Resultados estatisticamente significantes discriminados, organizados pela variável
cefalométrica.
1. Correlações com o ângulo SNA
1.1. Ângulo SNA e repouso - região inferior do músculo masseter direito.
1.2. Ângulo SNA e propulsão livre da mandíbula - região superior do músculo
masseter esquerdo.
1.3. Ângulo SNA e propulsão livre da mandíbula - região média do músculo
masseter direito.
1.4. Ângulo SNA e propulsão livre da mandíbula - região superior do músculo
masseter direito.
1.5. Ângulo SNA e propulsão livre da mandíbula - região inferior do músculo
masseter direito.
Resultados 77
1.6. Ângulo SNA e mastigação molar direita com hiperbolóide - região média do
músculo masseter direito.
1.7. Ângulo SNA e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região média
do músculo masseter direito.
1.8. Ângulo SNA e oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo masseter
esquerdo.
1.9. Ângulo SNA e oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo masseter
direito.
1.10. Ângulo SNA e desvio lateral direito - região superior do músculo masseter
esquerdo.
2. Correlações com o ângulo incisivo superior.NA
2.1. Ângulo incisivo superior.NA e repouso - região inferior do músculo masseter
esquerdo.
2.2. Ângulo incisivo superior.NA e deglutição de água - região superior do
músculo masseter esquerdo.
2.3. Ângulo incisivo superior.NA e mastigação incisiva com hiperbolóide - região
superior do músculo masseter esquerdo.
3. Correlações com a distância incisivo superior-NA
3.1. Distância incisivo superior-NA e repouso - região inferior do músculo
masseter esquerdo.
3.2. Distância incisivo superior-NA e deglutição de água - região superior do
músculo masseter esquerdo.
3.3. Distância incisivo superior-NA e mastigação incisiva com hiperbolóide -
região superior do músculo masseter esquerdo.
4. Correlações com o ângulo ANB
4.1. Ângulo ANB e fechamento contra-resistência - região média do músculo
masseter direito.
4.2. Ângulo ANB e propulsão livre da mandíbula - região inferior do músculo
masseter direito.
4.3. Ângulo ANB e repouso pós-exercícios - região superior do músculo masseter
direito.
Resultados 78
5. Correlações com o ângulo IMPA
5.1. Ângulo IMPA e fechamento contra-resistência - região inferior do músculo
masseter direito.
5.2. Ângulo IMPA e propulsão livre da mandíbula - região inferior do músculo
masseter direito.
5.3. Ângulo IMPA e deglutição de água - região superior do músculo masseter
direito.
5.4. Ângulo IMPA e mastigação incisiva com hiperbolóide - região superior do
músculo masseter direito.
5.5. Ângulo IMPA e desvio lateral esquerdo - região média do músculo masseter
direito.
6. Correlações com a Distância Pog-NB
6.1. Distância Pog-NB e propulsão livre da mandíbula - região inferior do músculo
masseter direito.
6.2. Distância Pog-NB e desvio lateral esquerdo - região inferior do músculo
masseter esquerdo.
6.3. Distância Pog-NB e desvio lateral direito - região superior do músculo
masseter esquerdo.
6.4. Distância Pog-NB e desvio lateral direito - região média do músculo masseter
esquerdo.
7. Correlações com o ângulo SN.Gn(Y)
7.1. Ângulo SN.Gn(Y) e deglutição de saliva - região superior do músculo
masseter esquerdo.
7.2. Ângulo SN.Gn(Y) e mastigação molar direita com hiperbolóide - região
inferior do músculo masseter direito.
7.3. Ângulo SN.Gn(Y) e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região
média do músculo masseter esquerdo.
7.4. Ângulo SN.Gn(Y) e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região
inferior do músculo masseter esquerdo.
7.5. Ângulo SN.Gn(Y) e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região
inferior do músculo masseter direito.
Resultados 79
8. Correlações com o ângulo incisivo inferior.NB
8.1. Ângulo incisivo inferior.NB e deglutição de água - região superior do músculo
masseter direito.
8.2. Ângulo incisivo inferior.NB e mastigação incisiva com hiperbolóide - região
superior do músculo masseter direito.
9. Correlação com a distância incisivo inferior-NB
9.1. Distância incisivo inferior-NB e deglutição de água - região superior do
músculo masseter direito.
10. Correlação com o ângulo interincisivo
10.1. Ângulo interincisivo e deglutição de água - região superior do músculo
masseter direito.
11. Correlações com o ângulo SN.GoGn
11.1. Ângulo SN.GoGn e mastigação molar direita com hiperbolóide - região
inferior do músculo masseter direito.
11.2. Ângulo SN.GoGn e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região
inferior do músculo masseter esquerdo.
11.3. Ângulo SN.GoGn e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região
inferior do músculo masseter direito.
11.4. Ângulo SN.GoGn e oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo
masseter direito.
12. Correlação com o ângulo SN.Plano Oclusal
12.1. Ângulo SN.Plano oclusal e mastigação molar esquerda com hiperbolóide -
região inferior do músculo masseter direito.
Resultados 80
13. Correlações com o ângulo SNB
13.1. Ângulo SNB e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região média
do músculo masseter esquerdo.
13.2. Ângulo SNB e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região inferior
do músculo masseter esquerdo.
13.3. Ângulo SNB e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região inferior
do músculo masseter direito.
13.4. Ângulo SNB e oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo
masseter direito.
14. Correlações com o ângulo SND
14.1. Ângulo SND e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região média
do músculo masseter esquerdo.
14.2. Ângulo SND e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região inferior
do músculo masseter esquerdo.
14.3. Ângulo SND e mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região inferior
do músculo masseter direito.
14.4. Ângulo SND e oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo
masseter direito.
DE
Discussão 81
6. DISCUSSÃO
As diferenças do grau de atividade muscular entre os lados, encontradas nas
condições clínicas simétricos, podem ser atribuídas à incoordenação da função muscular,
provavelmente associada à falta de guias de desoclusão, a interferências oclusais, ou ao
hábito mastigatório do indivíduo (CHRISTENSEN; RADUE, 1985; MIOCHE et al., 1999), e
estão de acordo com os dados observados por Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973),
Randow et al. (1976) e Palomari-Tobo, Vitti e Barros (1996); ou, ainda, à inervação
assimétrica (MØLLER, 1966). É importante salientar o papel regulador da musculatura
antagonista, a qual controla a intensidade dos movimentos dos músculos agonistas e,
também, é afetada pelas desarmonias oclusais (VITTI; BASMAJIAN, 1977).
As diferenças do grau de atividade entre as diferentes regiões do músculo masseter,
em determinados movimentos mandibulares, estão de acordo com as considerações de
König Júnior (1967) sobre a independência das diferentes regiões do músculo masseter; de
Eriksson e Thornell (1983) sobre as diferenças de composição de fibras das diferentes
regiões do músculo masseter; de Korfage, Brugman e Van Eijden (2000) sobre as
diferenças anatômicas e funcionais entre e dentro dos músculos mastigatórios, sugerindo
que diferentes músculos e suas diferentes porções são especializados para certas funções e
que, de fato, estudos eletromiográficos têm demonstrado ativação diferencial de grupos
musculares, músculos, individualmente, e porções desses músculos; e de Kanayama et al.
(2000) sobre diferenças regionais do metabolismo do músculo masseter.
Discussão 82
6.1 Correlações com o ângulo SNA
6.1.1 Ângulo SNA e o repouso
A correlação encontrada entre a atividade da região inferior do músculo masseter
direito na posição de repouso com o ângulo SNA está em acordo com os achados de
Macdougall e Andrew (1953), que relataram discreta atividade do músculo masseter na
posição de repouso. No entanto, difere dos achados da maioria dos trabalhos (PALOMARI-
TOBO; VITTI; BARROS, 1996; PALOMARI-TOBO, 1996 e VITTI; BASMAJIAN, 1975, 1977)
que relataram inatividade do músculo masseter nessa posição. Além desses trabalhos,
Basmajian e De Luca (1985) consideraram que o músculo masseter não é importante na
manutenção da condição clínica de repouso mandibular.
Tendo em vista as considerações de Kanayama et al. (2000) de que a parte profunda
do músculo masseter está envolvida com o controle postural da mandíbula e tem a maior
proporção de fibras tipo I (ERIKSSON; THORNELL, 1983; MONEMI et al., 1996), alta
densidade e grande complexidade de fusos musculares (ERIKSSON; THORNELL, 1987)
pode-se suspeitar que a atividade eletromiográfica identificada tenha origem na porção
profunda desse músculo, principalmente pelo fato da região superior do músculo masseter
de ambos os lados ter apresentado o maior grau de atividade, ainda que diferindo de Vitti e
König Júnior (1970) que relataram inatividade da porção profunda do músculo masseter na
posição de repouso. Além disso, a atividade eletromiográfica encontrada pode ser uma
peculiaridade dos indivíduos maloclusão dental classe III de Angle, já que Palomari-Tobo
(1996) relatou que o músculo masseter não apresentou atividade significativa na posição de
repouso, em pacientes maloclusão dental classe II de Angle.
Discussão 83
6.1.2 Ângulo SNA e a propulsão livre da mandíbula
A atividade identificada na condição clínica de propulsão livre da mandíbula está de
acordo com os achados de Macdougall e Andrew (1953); Grossman, Greenfield e Timms
(1961); Vitti e Basmajian (1975); Vitti e Basmajian (1977) e Basmajian e De Luca (1985) que
relataram a participação do músculo masseter na condição clínica de propulsão. A maior
atividade na região inferior pode estar relacionada aos achados de Greenfield e Wyke
(1956) que relataram maior número de unidades motoras ativas na região ântero-inferior do
músculo masseter, durante a propulsão sem contato oclusal, e aos relatos de Vitti e König
Júnior (1970) sobre significante participação do feixe profundo do músculo masseter nessa
condição clínica. No entanto, a atividade identificada não corresponde aos achados de
Palomari-Tobo (1996) para pacientes com maloclusão dental classe II de Angle, quando
relatou que o músculo masseter não apresentou atividade significativa nas condições
clínicas de propulsão livre da mandíbula e propulsão contra-resistência, podendo essa
comparação revelar maior atividade do músculo masseter na propulsão livre da mandíbula
em pacientes maloclusão dental classe III de Angle. Apesar de Palomari-Tobo (1996)
considerar a atividade do músculo masseter não significativa, seu relato de que as regiões
inferior e média, na condição clínica de propulsão livre da mandíbula, obtiveram valores
estatísticos mais expressivos, respectivamente, está de acordo com os achados para
pacientes maloclusão dental classe III de Angle. A correlação estatisticamente significante
encontrada dessa condição clínica com o ângulo SNA revela correlação com a região
superior do músculo masseter em ambos os lados, e com as regiões média e inferior do
músculo masseter direito e, uma vez que essa medida cefalométrica expressa o grau de
protrusão ou retrusão da maxila em relação à base anterior do crânio (VILELLA, 2001),
essas correlações podem ser relevantes.
Discussão 84
6.1.3 Ângulo SNA e a mastigação molar
A atividade desenvolvida durante a mastigação molar corresponde aos relatos de
Macdougall e Andrew (1953), Vitti e König Júnior (1970), Vitti e Basmajian (1975) e Vitti e
Basmajian (1977) de que o músculo masseter desenvolve marcante contração durante o
movimento de mastigação, e com os relatos de Grossman, Greenfield e Timms (1961) de
que o feixe profundo do músculo masseter desenvolveu menor atividade que o feixe
superficial. Wood (1987) também considerou o feixe superficial do músculo masseter
responsável por movimentos mastigatórios fortes e rítmicos. Ainda que Rilo et al. (1998)
tenham considerado que não se pode esperar diferenças significativas entre o lado de
trabalho e balanceio quanto à duração do ciclo mastigatório, Riise e Sheikholeslam (1984)
encontraram tempo de contração prolongado como efeito de interferência oclusal
experimental sobre o padrão de atividade do músculo masseter, e Shiau, Peng e Hsu (1999)
relataram contração muscular mais prolongada, ao invés de haver o aumento da força
muscular, durante a mastigação de alimentos mais duros. Da mesma forma, Mioche et al.
(1999) relataram que o processo mastigatório é ajustado para acomodar-se à textura do
alimento e 25% dos participantes do seu estudo não mostraram diferença entre a
mastigação habitual e unilateral, sugerindo que eles devem apresentar eficiência
mastigatória unilateral.
A diferença de atividade entre os lados está de acordo com os relatos de Pruzansky
(1952) de que, na mastigação, o músculo masseter apresentou atividade muito mais intensa
na mordida molar homolateral do que na heterolateral. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973)
relataram que crianças com maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle apresentaram
tendência a desenvolver menor atividade durante a mastigação, quando comparadas a
pacientes com oclusão clinicamente normal, e Pancherz (1980) e Palomari-Tobo (1996)
relataram que pacientes maloclusão dental classe II mostraram menor atividade
eletromiográfica no músculo masseter, do que os pacientes com oclusão clinicamente
Discussão 85
normal. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) atribuíram seus achados ao maior número de
contatos oclusais presente nos pacientes com oclusão clinicamente normal, enquanto que
Pancherz (1980) atribuiu suas considerações à morfologia dentofacial divergente, e à
condição de contatos oclusais instáveis. Antonini et al. (1990) também relataram diferenças
clínicas significativas, durante a mastigação e a deglutição, entre indivíduos portadores de
maloclusão dental classe II, divisão 2, e indivíduos portadores de maloclusão dental classe
III de Angle, sugerindo que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da
maloclusão. Por outro lado, ainda que Trawitzki (2000) tenha encontrado diferenças de
atividade entre os lados de trabalho e balanceio para o músculo masseter, durante a
mastigação, em crianças de 6 a 9 anos, com mordida cruzada posterior, não encontrou
diferenças de atividade quando comparou a função entre lado com mordida cruzada e lado
com mordida normal, e atribuiu esse último resultado à fase de desenvolvimento do sistema
estomatognático, onde a função muscular apresenta-se adaptada às alterações oclusais.
A correlação encontrada com o ângulo SNA revela atividade predominante da região
média do músculo masseter direito, tanto na mastigação molar direita quanto esquerda, e os
resultados divergem de Macdougall e Andrew (1953) que não encontraram diferenças de
atividade entre as regiões durante os movimentos mastigatórios, e de Greenfield e Wyke
(1956), que relataram maior número de unidades motoras ativas na região póstero-superior
do músculo masseter ipsilateral, e na região ântero-inferior do músculo masseter
heterolateral, durante a mordida molar, em indivíduos com oclusão clinicamente normal.
6.1.4 Ângulo SNA e a oclusão cêntrica forçada
A atividade do músculo masseter durante a oclusão cêntrica forçada corresponde
aos achados de Vitti e Basmajian (1977), e diferenças de atividade entre os lados podem ser
justificadas pelos achados de Bakke e Møller (1980), que encontraram, durante o
fechamento mandibular, aumento significativo de atividade sobre o músculo masseter
homolateral a uma interferência oclusal artificial e, durante a máxima intercuspidação, o
Discussão 86
contato prematuro provocou assimetria na função dos músculos levantadores, com mais
atividade dos músculos homolaterais à interferência oclusal; e de Sheikholeslam e Riise
(1983) que avaliaram a influência de interferência oclusal experimental sobre a atividade do
músculo masseter, durante o apertamento interoclusal submáximo e máximo, e encontraram
alterações no input dos receptores periodontais, causados por interferência oclusal na
posição intercuspídica, que podem levar à desordem funcional no sistema estomatognático.
Além desses autores, Jiménez (1987) concluiu que o determinante da máxima contração
isométrica do músculo masseter é a estabilidade dos contatos dentais, ao invés da posição
mandibular; Wood (1987) observou a máxima atividade do músculo masseter quando
ocorreram contatos oclusais bilaterais balanceados, durante o apertamento dental em
máxima intercuspidação; e Naeije, McCarroll e Weijs (1989) observaram atividade do
músculo masseter mais intensa do lado com maior número de contatos oclusais,
principalmente durante o apertamento em máxima intercuspidação. A correlação encontrada
desse movimento com o ângulo SNA apresenta coincidência da região inferior do músculo
masseter em ambos os lados, o que reforça a hipótese de participção da musculatura no
desenvolvimento do esqueleto ósseo, considerando-se a intensidade do movimento
estudado.
6.1.5 Ângulo SNA e o desvio lateral direito
A correlação encontrada na região superior do músculo masseter esquerdo na
condição clínica de desvio lateral direito não corresponde aos relatos de Vitti e Basmajian
(1977), pois os autores evidenciaram que o movimento lateral mandibular, sem contato
oclusal, ocorreu pela contração do músculo temporal ipsilateral, principalmente pelos feixes
posteriores; e de Vitti e König Júnior (1970) de que nem mesmo o feixe profundo do músculo
masseter participou do movimento de lateralidade ipsilateral. Ainda que Basmajian e De
Luca (1985) considerem que o músculo masseter atue como abdutor ipsilateral e
contralateral dos movimentos mandibulares, e que Baron e Debussy (1979) considerem a
Discussão 87
participação do músculo masseter nas condições clínicas de lateralidade, a presença de
discreta atividade no músculo masseter ipsilateral foi relatada somente para os movimentos
de desvio lateral contra-resistência e desvio lateral com contato oclusal (VITTI; BASMAJIAN,
1977). Palomari-Tobo (1996) também relatou que o músculo masseter não apresentou
atividade significativa nos desvios laterais direito e esquerdo, em pacientes maloclusão
dental classe II de Angle, e que dentre as regiões, as regiões média e inferior do músculo
masseter esquerdo foram aquelas que apresentaram resultados estatísticos mais
expressivos.
6.2 Correlações com o ângulo incisivo superior.NA e com a distância
incisivo superior-NA
O ângulo incisivo superior.NA expressa a inclinação axial desse dente com a linha N-
A (násio-subespinhal), enquanto a distância linear ângulo incisivo superior.NA expressa a
relação ântero-posterior desse dente com a linha N-A, e é importante salientar que as
correlações encontradas são coincidentes para ambas as medidas cefalométricas, ou seja,
correlacionam-se com a atividade em repouso da região inferior do músculo masseter
esquerdo; e com a atividade da região superior do músculo masseter esquerdo durante a
deglutição de água e a mastigação incisiva com hiperbolóide. A correlação com a atividade
de repouso está em acordo com o que já foi previamente discutido.
6.2.1 Ângulo incisivo superior.NA e a deglutição de água
A atividade do músculo masseter na condição clínica de deglutição de água está de
acordo com Tulley (1953)
que identificou marcada concentração de potenciais de ação
durante a deglutição normal, e com Findlay e Kilpatrick (1960) quando relataram que o feixe
posterior do músculo temporal e o feixe superficial do músculo masseter predominam na
deglutição. Além desses músculos, Vitti e Basmajian (1975) mostraram que a deglutição de
Discussão 88
saliva e água foi acompanhada pela contração dos músculos abaixadores. Já Vitti e
Basmajian (1977) relataram que a deglutição de saliva ocorreu pela contração dos músculos
supra-hióideos e do músculo pterigóideo medial, com inconstante e discreta atividade do
músculo masseter, enquanto que a deglutição de água ocorreu pela contração dos
músculos supra-hióideos e músculo pterigóideo medial. A divergência dos achados entre os
diferentes autores pode ser justificada pelas considerações de Antonini et al. (1990) que
encontraram diferenças clínicas significativas durante a mastigação e a deglutição, e sugeriu
que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da maloclusão. Palomari-Tobo
(1996), em estudo sobre a função do músculo masseter em pacientes maloclusão dental
classe II de Angle, salientou que o músculo masseter não apresentou atividade significativa
nas condições clínicas de deglutição de saliva e deglutição de água e, dessa forma, a
correlação encontrada da atividade da região superior do músculo masseter esquerdo com
as medidas cefalométricas pode ser considerada uma particularidade dos pacientes
maloclusão dental classe III de Angle. Os achados de Falda, Guimarães e Bérzin (1998) de
que, durante a deglutição com interferência oclusal, a maior atividade dos músculos
masseteres pode ter ocorrido no sentido de estabilizar a mandíbula, reforçam a hipótese de
grande influência das maloclusões sobre a função muscular, podendo isso perpetuar a
maloclusão.
6.2.2 Ângulo incisivo superior.NA e a mastigação incisiva com
hiperbolóide
A atividade identificada durante o movimento de mastigação incisiva com
hiperbolóide está de acordo com os relatos de Pruzansky (1952), Macdougall e Andrew
(1953), Grossman, Greenfield e Timms (1961), Vitti e König Júnior (1970), Vitti e Basmajian
(1975) e Vitti e Basmajian (1977) sobre o desenvolvimento de atividade máxima pelo
músculo masseter durante esse movimento. Porém, a correlação encontrada está na
atividade da região superior do músculo masseter esquerdo, enquanto relatos de Greenfield
Discussão 89
e Wyke (1956) revelam maior atividade na região inferior, onde o músculo masseter mostrou
ter o maior número de unidades motoras ativas na região ântero-inferior, durante o
movimento de mordida incisiva. Por outro lado, Palomari-Tobo (1996) relatou que a região
média do músculo masseter esquerdo apresentou o maior grau de atividade, em pacientes
maloclusão dental classe II de Angle, e Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) relataram
tendência desses pacientes em desenvolver menor atividade muscular durante a
mastigação, quando comparados com pacientes maloclusão dental classe I de Angle,
associando esse fato ao maior número de contatos presentes nos pacientes com oclusão
clinicamente normal. As ponderações de Palomari-Tobo (1996) e Ahlgren, Ingerval e
Thilander (1973) são reforçadas pelas afirmações de Kayukawa (1992) de que há íntima
relação entre o tipo de maloclusão e a magnitude e o padrão de atividade dos músculos da
mastigação. Em contrapartida, Falda, Guimarães e Bérzin (1998) relataram maior atividade
muscular durante a mastigação com interferência oclusal.
6.3 Correlações com o ângulo ANB
6.3.1 Ângulo ANB e o fechamento contra-resistência
A atividade do músculo masseter presente na condição clínica de fechamento
contra-resistência corresponde aos relatos de Macdougall e Andrew (1953), Vitti e
Basmajian (1975) e Vitti e Basmajian (1977) que acrescentam a contribuição dos músculos
temporal e pterigóideo medial na realização desse movimento. Por outro lado, Palomari-
Tobo (1996) relatou que o músculo masseter não apresentou atividade significativa na
condição clínica de fechamento contra-resistência, em pacientes maloclusão dental classe II
de Angle e, dessa forma, a correlação identificada com a região média do músculo masseter
direito pode ser considerada particular aos pacientes maloclusão dental classe III de Angle,
Discussão 90
uma vez que o ângulo ANB expressa a relação ântero-posterior entre a maxila e a
mandíbula.
6.3.2 Ângulo ANB e a propulsão livre da mandíbula
A correlação encontrada entre o ângulo ANB e a região inferior do músculo masseter
direito na condição clínica de propulsão livre da mandíbula se soma às outras quatro
correlações, encontradas entre o ângulo SNA e a propulsão livre da mandíbula, discutidas
previamente.
6.3.3 Ângulo ANB e o repouso pós-exercícios
A correlação encontrada entre o ângulo ANB e o repouso pós-exercícios diferiu
quanto à região – superior – quando comparada à correlação encontrada com o ângulo SNA
e o repouso inicial, onde ocorreu correlação com a região inferior do músculo masseter
direito. A atividade encontrada está em acordo com os achados de Macdougall e Andrew
(1953), que relataram discreta atividade do músculo masseter na posição de repouso. No
entanto, difere dos achados da maioria dos trabalhos (PALOMARI-TOBO; VITTI; BARROS,
1996; PALOMARI-TOBO, 1996 e VITTI; BASMAJIAN, 1975, 1977) que relataram inatividade
do músculo masseter nessa posição. Além desses trabalhos, Basmajian e De Luca (1985)
consideraram que o músculo masseter não é importante na manutenção da condição clínica
de repouso mandibular.
Tendo em vista as considerações de Kanayama et al. (2000) de que a parte profunda
está envolvida com o controle postural da mandíbula e tem a maior proporção de fibras tipo I
(ERIKSSON; THORNELL, 1983; MONEMI et al., 1996), e alta densidade e grande
complexidade de fusos musculares (ERIKSSON; THORNELL, 1987) pode-se suspeitar que
a atividade eletromiográfica identificada tenha origem na porção profunda do músculo
masseter, principalmente pelo fato da região superior de ambos os lados ter apresentado o
maior grau de atividade, ainda que diferindo de Vitti e König Júnior (1970) que relataram
Discussão 91
inatividade da porção profunda do músculo masseter na posição de repouso. Além disso, a
atividade eletromiográfica encontrada pode ser uma peculiaridade dos indivíduos
maloclusão dental classe III de Angle, já que Palomari-Tobo (1996) relatou que o músculo
masseter não apresentou atividade significativa na posição de repouso, em pacientes
maloclusão dental classe II de Angle.
6.4 Correlações com o ângulo IMPA
6.4.1 Ângulo IMPA e fechamento contra-resistência
A correlação encontrada entre o ângulo IMPA e a região inferior do músculo
masseter direto na condição clínica de fechamento contra-resistência difere daquela
encontrada no mesmo movimento quanto ao ângulo ANB, onde a correlação ocorreu com a
região média do músculo masseter do mesmo lado. Isso pode sugerir complexa interação
entre os vetores de força desenvolvidos pelas diferentes regiões do músculo masseter,
atuando sobre toda a extensão da sua área de origem à área de inserção, além da atividade
da musculatura supra-hióidea antagonista dos movimentos de fechamento. A atividade do
músculo masseter presente na condição clínica de fechamento contra-resistência
corresponde aos relatos de Macdougall e Andrew (1953), Vitti e Basmajian (1975) e Vitti e
Basmajian (1977) que acrescentam a contribuição dos músculos temporal e pterigóideo
medial na realização desse movimento. Por outro lado, Palomari-Tobo (1996) relatou que o
músculo masseter não apresentou atividade significativa na condição clínica de fechamento
contra-resistência, em pacientes maloclusão dental classe II de Angle e, dessa forma, a
correlação identificada com a região média do músculo masseter direito pode ser
considerada particular aos pacientes maloclusão dental classe III de Angle.
Discussão 92
6.4.2 Ângulo IMPA e propulsão livre da mandíbula
A correlação do ângulo IMPA com o movimento de propulsão livre da mandíbula é
semelhante à encontrada para os ângulos SNA e ANB. A atividade identificada na condição
clínica de propulsão livre da mandíbula está de acordo com os achados de Macdougall e
Andrew (1953), Grossman, Greenfield e Timms (1961), Vitti e Basmajian (1975), Vitti e
Basmajian (1977) e Basmajian e De Luca (1985) que relataram a participação do músculo
masseter na condição clínica de propulsão. A maior atividade na região inferior pode estar
relacionada aos achados de Greenfield e Wyke (1956) quando relataram maior número de
unidades motoras ativas na região ântero-inferior do músculo masseter, durante a propulsão
sem contato oclusal, e aos relatos de Vitti e König Júnior (1970) sobre significante
participação do feixe profundo do músculo masseter nesses movimentos. No entanto, a
atividade identificada não corresponde aos achados de Palomari-Tobo (1996) para
pacientes maloclusão dental classe II de Angle, quando mostrou que o músculo masseter
não apresentou atividade significativa nas condições clínicas de propulsão livre da
mandíbula e propulsão contra-resistência, podendo essa comparação revelar maior
atividade do músculo masseter na propulsão livre da mandíbula em pacientes maloclusão
dental classe III de Angle. Apesar de Palomari-Tobo (1996) considerar a atividade do
músculo masseter não significativa, seu relato de que as regiões inferior e média, na
condição clínica de propulsão livre da mandíbula, obtiveram valores estatísticos mais
expressivos, respectivamente, está de acordo com os achados para pacientes maloclusão
dental classe III de Angle.
6.4.3 Ângulo IMPA e deglutição de água
A correlação encontrada entre o ângulo IMPA e a deglutição de água apresenta
coincidência com a correlação encontrada entre o ângulo incisivo superior.NA e a distância
incisivo superior.NA, onde a correlação ocorreu com a região superior, diferindo apenas o
lado do músculo, o que fomenta a hipótese de complexa interação entre os vetores de força
Discussão 93
desenvolvidos pela musculatura. A atividade do músculo masseter na condição clínica de
deglutição de água está de acordo com Tulley (1953)
que identificou marcada concentração
de potenciais de ação durante a deglutição normal, e com Findlay e Kilpatrick (1960) que
relataram que o feixe posterior do músculo temporal e o feixe superficial do músculo
masseter predominam na deglutição. Além desses músculos, Vitti e Basmajian (1975)
relataram que a deglutição de saliva e água foi acompanhada pela contração dos músculos
abaixadores. Já Vitti e Basmajian (1977) mostraram que a deglutição de saliva ocorreu pela
contração dos músculos supra-hióideos e do músculo pterigóideo medial, com inconstante e
discreta atividade do músculo masseter, enquanto que a deglutição de água ocorreu pela
contração dos músculos supra-hióideos e músculo pterigóideo medial. A divergência dos
achados entre os diferentes autores pode ser justificada pelas considerações de Antonini et
al. (1990) que encontraram diferenças clínicas significativas durante a mastigação e a
deglutição, e sugeriram que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da
maloclusão. Palomari-Tobo (1996), em estudo sobre a função do músculo masseter em
pacientes maloclusão dental classe II de Angle, salientou que o músculo masseter não
apresentou atividade significativa nas condições clínicas de deglutição de saliva e deglutição
de água e, dessa forma, a correlação encontrada da atividade da região superior do
músculo masseter esquerdo com as medidas cefalométricas, pode ser considerada uma
particularidade dos pacientes maloclusão dental classe III de Angle. Os achados de Falda,
Guimarães e Bérzin (1998) de que, durante a deglutição com interferência oclusal, a maior
atividade dos músculos masseteres pode ter ocorrido no sentido de estabilizar a mandíbula,
reforçam a hipótese de grande influência das maloclusões sobre a função muscular,
podendo perpetuar a maloclusão.
6.4.4 Ângulo IMPA e a mastigação incisiva com hiperbolóide
Da mesma forma que no item anterior, a correlação encontrada entre o ângulo IMPA
e a mastigação incisiva com hiperbolóide apresenta coincidência com a correlação
Discussão 94
encontrada entre o ângulo incisivo superior.NA e a distância incisivo superior.NA, onde a
correlação ocorreu com a região superior, diferindo apenas o lado do músculo. A atividade
identificada durante a condição clínica de mastigação incisiva com hiperbolóide está de
acordo com os relatos de Pruzansky (1952), Macdougall e Andrew (1953), Grossman,
Greenfield e Timms (1961), Vitti e König Júnior (1970), Vitti e Basmajian (1975) e Vitti e
Basmajian (1977) sobre o desenvolvimento de atividade máxima pelo músculo masseter,
durante esse movimento. Porém, a correlação encontrada está na atividade da região
superior do músculo masseter esquerdo, enquanto relatos de Greenfield e Wyke (1956)
revelam maior atividade na região inferior, onde o músculo masseter mostrou ter o maior
número de unidades motoras ativas na região ântero-inferior, durante o movimento de
mordida incisiva. Por outro lado, Palomari-Tobo (1996) relatou que a região média do
músculo masseter esquerdo apresentou o maior grau de atividade, em pacientes
maloclusão dental classe II de Angle, e Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) relataram
tendência desses pacientes em desenvolver menor atividade muscular durante a
mastigação, quando comparados com pacientes maloclusão dental classe I de Angle,
associando esse fato ao maior número de contatos presentes nos pacientes com oclusão
clinicamente normal. As ponderações de Palomari-Tobo (1996) e Ahlgren, Ingerval e
Thilander (1973) são reforçadas pelas afirmações de Kayukawa (1992) de que há íntima
relação entre o tipo de maloclusão e a magnitude e o padrão de atividade dos músculos da
mastigação. Em contrapartida, Falda, Guimarães e Bérzin (1998) relataram maior atividade
muscular durante a mastigação com interferência oclusal.
6.4.5 Ângulo IMPA e o desvio lateral esquerdo
A correlação da região média do músculo masseter direito com o ângulo IMPA
encontrada na condição clínica de desvio lateral esquerdo não corresponde aos relatos de
Vitti e Basmajian (1977), pois os autores evidenciaram que o movimento lateral mandibular,
sem contato oclusal, ocorreu pela contração do músculo temporal ipsilateral, principalmente
Discussão 95
pelos feixes posteriores; e de Vitti e König Júnior (1970) de que nem mesmo o feixe
profundo do músculo masseter participou do movimento de lateralidade ipsilateral. Ainda
que Basmajian e De Luca (1985) considerem que o músculo masseter atue como abdutor
ipsilateral e contralateral dos movimentos mandibulares, e que Baron e Debussy (1979)
considerem a participação do músculo masseter na condição clínica de lateralidade, a
presença de discreta atividade no músculo masseter ipsilateral foi relatada somente para os
movimentos de desvio lateral contra-resistência e desvio lateral com contato oclusal (VITTI;
BASMAJIAN, 1977). Palomari-Tobo (1996) também relatou que o músculo masseter não
apresentou atividade significativa nos desvios laterais direito e esquerdo, em pacientes
maloclusão dental classe II de Angle, e que dentre as regiões, as regiões média e inferior do
lado esquerdo foram as que apresentaram resultados estatísticos mais expressivos.
6.5 Correlações com a Distância Pog-NB:
6.5.1 Distância Pog-NB e propulsão livre da mandíbula
A correlação da distância linear Pog-NB com o movimento de propulsão livre da
mandíbula apresenta semelhança com aquela encontrada para os ângulos SNA, ANB e
IMPA, onde se ressalta a participação da região inferior do músculo masseter direito,
diferindo apenas por ser uma medida linear e não angular como as anteriores. A atividade
identificada na condição clínica de propulsão livre da mandíbula está de acordo com os
achados de Macdougall e Andrew (1953), Grossman, Greenfield e Timms (1961), Vitti e
Basmajian (1975), Vitti e Basmajian (1977) e Basmajian e De Luca (1985) que relataram a
participação do músculo masseter na condição clínica de propulsão. A maior atividade na
região inferior pode estar relacionada aos achados de Greenfield e Wyke (1956) que
relataram maior número de unidades motoras ativas na região ântero-inferior do músculo
masseter, durante a propulsão sem contato oclusal, e aos relatos de Vitti e König Júnior
Discussão 96
(1970) sobre significante participação do feixe profundo do músculo masseter nesses
movimentos. No entanto, a atividade identificada não corresponde aos achados de
Palomari-Tobo (1996) para pacientes maloclusão dental classe II de Angle, quando mostrou
que o músculo masseter não apresentou atividade significativa nas condições clínicas de
propulsão livre da mandíbula e propulsão contra-resistência, podendo essa comparação
revelar maior atividade do músculo masseter na propulsão livre da mandíbula em pacientes
maloclusão dental classe III de Angle. Apesar de Palomari-Tobo (1996) considerar a
atividade do músculo masseter não significativa, seu relato de que as regiões inferior e
média, na condição clínica de propulsão livre da mandíbula, obtiveram valores estatísticos
mais expressivos, respectivamente, está de acordo com os achados para pacientes
maloclusão dental classe III de Angle.
6.5.2 Distância Pog-NB e desvio lateral esquerdo e direito
A correlação da região inferior do músculo masseter esquerdo com a distância linear
Pog-NB encontrada na condição clínica de desvio lateral esquerdo, e as correlações
encontradas entre as regiões superior e média do músculo do mesmo lado com a distância
Pog-NB, na condição clínica de desvio lateral direito, não correspondem aos relatos de Vitti
e Basmajian (1977), pois os autores evidenciaram que o movimento lateral mandibular, sem
contato oclusal, ocorreu pela contração do músculo temporal ipsilateral, principalmente
pelos feixes posteriores; e de Vitti e König Júnior (1970) de que nem mesmo o feixe
profundo do músculo masseter participou do movimento de lateralidade ipsilateral. Ainda
que Basmajian e De Luca (1985) considerem que o músculo masseter atue como abdutor
ipsilateral e contralateral dos movimentos mandibulares, e que Baron e Debussy (1979)
considerem a participação do músculo masseter na condição clínica de lateralidade, a
presença de discreta atividade no músculo masseter ipsilateral foi relatada somente para os
movimentos de desvio lateral contra-resistência e desvio lateral com contato oclusal (VITTI;
BASMAJIAN, 1977). Palomari-Tobo (1996) também relatou que o músculo masseter não
Discussão 97
apresentou atividade significativa nos desvios laterais direito e esquerdo, em pacientes
maloclusão dental classe II de Angle, e que dentre as regiões, a média e a inferior do lado
esquerdo foram aquelas que apresentaram resultados estatísticos mais expressivos.
6.6 Correlações com o ângulo SN.Gn(Y):
6.6.1 Ângulo SN.Gn(Y) e deglutição de saliva
A correlação encontrada entre o ângulo SN.Gn(Y), o qual expressa a direção de
crescimento da face, e a deglutição de saliva apresenta coincidência com a correlação
encontrada entre o ângulo incisivo superior.NA e a distância incisivo superior.NA, onde a
correlação ocorreu com a região superior do músculo masseter esquerdo, diferindo da
correlação encontrada com o ângulo IMPA apenas quanto ao lado do músculo. É importante
salientar a possível contribuição desse movimento na conformação do esqueleto facial em
função da alta freqüência que ocorre. A atividade do músculo masseter na condição clínica
de deglutição está de acordo com Tulley (1953)
quando identificou marcada concentração
de potenciais de ação durante a deglutição normal, e com Findlay e Kilpatrick (1960) que
relataram que o feixe posterior do músculo temporal e o feixe superficial do músculo
masseter predominam na deglutição. Além desses músculos, Vitti e Basmajian (1975)
relataram que a deglutição de saliva e água foi acompanhada pela contração dos músculos
abaixadores. Já Vitti e Basmajian (1977) relataram que a deglutição de saliva ocorreu pela
contração dos músculos supra-hióideos e do músculo pterigóideo medial, com inconstante e
discreta atividade do músculo masseter, enquanto que a deglutição de água ocorreu pela
contração dos músculos supra-hióideos e músculo pterigóideo medial. A divergência dos
achados entre os diferentes autores pode ser justificada pelas considerações de Antonini et
al. (1990) que encontraram diferenças clínicas significativas durante a mastigação e a
Discussão 98
deglutição, e sugeriu que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da
maloclusão. Palomari-Tobo (1996), em estudo sobre a função do músculo masseter em
pacientes maloclusão dental classe II de Angle, salientou que o músculo masseter não
apresentou atividade significativa nas condições clínicas de deglutição de saliva e deglutição
de água e, desta forma, a correlação encontrada da atividade da região superior do músculo
masseter esquerdo com as medidas cefalométricas pode ser considerada uma
particularidade dos pacientes maloclusão dental classe III de Angle. Os achados de Falda,
Guimarães e Bérzin (1998) de que, durante a deglutição com interferência oclusal, a maior
atividade dos músculos masseteres pode ter ocorrido no sentido de estabilizar a mandíbula,
reforçam a hipótese de grande influência das maloclusões sobre a função muscular,
podendo isso perpetuar a maloclusão.
6.6.2 Ângulo SN.Gn(Y) e mastigação molar com hiperbolóide
As correlações encontradas entre o ângulo SN.Gn(Y) e a atividade da região inferior
do músculo masseter direito, na condição clínica de mastigação molar direita com
hiperbolóide, e as atividades das regiões média e inferior do músculo masseter esquerdo, e
da região inferior do músculo masseter direito, na condição clínica de mastigação molar
esquerda com hiperbolóide correspondem à discussão previamente apresentada quanto à
correlação da mastigação molar com o ângulo SNA. A atividade desenvolvida durante a
mastigação molar corresponde aos relatos de Macdougall e Andrew (1953), Vitti e König
Júnior (1970), Vitti e Basmajian (1975) e Vitti e Basmajian (1977) de que o músculo
masseter desenvolve marcante contração durante o movimento de mastigação, e com os
relatos de Grossman, Greenfield e Timms (1961) de que o feixe profundo do músculo
masseter desenvolveu menor atividade que o feixe superficial. Wood (1987) também
considerou o feixe superficial do músculo masseter responsável por movimentos
mastigatórios fortes e rítmicos. Ainda que Rilo et al. (1998) tenham considerado que não se
pode esperar diferenças significativas entre o lado de trabalho e balanceio quanto à duração
Discussão 99
do ciclo mastigatório, Riise e Sheikholeslam (1984) encontraram tempo de contração
prolongado como efeito de interferência oclusal experimental sobre o padrão de atividade do
músculo masseter, e Shiau, Peng e Hsu (1999) relataram uma contração muscular mais
prolongada, ao invés de haver o aumento da força muscular, durante a mastigação de
alimentos mais duros. Da mesma forma, Mioche et al. (1999) relataram que o processo
mastigatório é ajustado para acomodar-se à textura do alimento e que 25% dos
participantes do seu estudo não mostraram diferença entre a mastigação habitual e
unilateral, sugerindo que eles devem apresentar eficiência mastigatória unilateral.
A diferença de atividade entre os lados está de acordo com os relatos de Pruzansky
(1952) de que, na mastigação, o músculo masseter apresentou atividade muito mais intensa
na mordida molar homolateral do que na heterolateral. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973)
relataram que crianças com maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle apresentaram
tendência a desenvolver menor atividade durante a mastigação, quando comparadas a
pacientes com oclusão clinicamente normal, e Pancherz (1980) e Palomari-Tobo (1996)
relataram que pacientes maloclusão dental classe II mostraram menor atividade
eletromiográfica no músculo masseter, do que os pacientes com oclusão clinicamente
normal. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) atribuíram seus achados ao maior número de
contatos oclusais presente nos pacientes com oclusão clinicamente normal, enquanto que
Pancherz (1980) atribuiu suas considerações à morfologia dentofacial divergente e à
condição de contatos oclusais instáveis. Antonini et al. (1990) também relataram diferenças
clínicas significativas, durante a mastigação e a deglutição, entre indivíduos portadores de
maloclusão dental classe II, divisão 2, e indivíduos portadores de maloclusão dental classe
III de Angle, sugerindo que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da
maloclusão. Por outro lado, ainda que Trawitzki (2000) tenha encontrado diferenças de
atividade entre os lados de trabalho e balanceio para o músculo masseter, durante a
mastigação, em crianças de 6 a 9 anos, com mordida cruzada posterior, não encontrou
diferenças de atividade quando comparou a função entre lado com mordida cruzada e lado
Discussão 100
com mordida normal, e atribuiu esse último resultado à fase de desenvolvimento do sistema
estomatognático, onde a função muscular apresenta-se adaptada a alterações oclusais. A
intensidade da atividade, bem como a freqüência desse movimento reforçam a hipótese de
sua influência sobre o desenvolvimento das estruturas ósseas faciais.
6.7 Correlações com o ângulo incisivo inferior.NB, distância incisivo
inferior.NB e com o ângulo interincisivo
6.7.1 Ângulo incisivo inferior.NB, distância incisivo inferior.NB e
ângulo interincisivo com a deglutição de água e mastigação incisiva
com hiperbolóide
Todas as correlações encontradas entre o ângulo incisivo inferior.NB, ou com a
distância incisivo inferior.NB, ou com o ângulo interincisivo, e o movimento de deglutição de
água estão associadas à região superior do músculo masseter direito, além da correlação
encontrada com o movimento de mastigação incisiva com hiperbolóide, também associada à
mesma região e músculo. Observa-se aqui coincidência quanto à região e lado com os
achados para o ângulo IMPA e a deglutição de água, e coincidência com a correlação
encontrada entre o ângulo incisivo superior.NA e a distância incisivo superior.NA, onde a
correlação ocorreu com a região superior, diferindo apenas o lado do músculo. A atividade
do músculo masseter na condição clínica de deglutição de água está de acordo com Tulley
(1953)
que identificou marcada concentração de potenciais de ação durante a deglutição
normal, e com Findlay e Kilpatrick (1960) que relataram que o feixe posterior do músculo
temporal e o feixe superficial do músculo masseter predominam na deglutição. Além desses
músculos, Vitti e Basmajian (1975) relataram que a deglutição de saliva e água foi
acompanhada pela contração dos músculos abaixadores. Já Vitti e Basmajian (1977)
relataram que a deglutição de saliva ocorreu pela contração dos músculos supra-hióideos e
Discussão 101
do músculo pterigóideo medial, com inconstante e discreta atividade do músculo masseter,
enquanto que a deglutição de água ocorreu pela contração dos músculos supra-hióideos e
músculo pterigóideo medial. A divergência dos achados entre os diferentes autores pode ser
justificada pelas considerações de Antonini et al. (1990) que encontraram diferenças clínicas
significativas, durante a mastigação e a deglutição, e sugeriram que os músculos da
mastigação sofrem influência marcante da maloclusão. Palomari-Tobo (1996), em estudo
sobre a função do músculo masseter em pacientes maloclusão dental classe II de Angle,
salientou que o músculo masseter não apresentou atividade significativa nas condições
clínicas de deglutição de saliva e deglutição de água e, dessa forma, a correlação
encontrada da atividade da região superior do músculo masseter esquerdo com as medidas
cefalométricas pode ser considerada uma particularidade dos pacientes maloclusão dental
classe III de Angle. Os achados de Falda, Guimarães e Bérzin (1998) de que, durante a
deglutição com interferência oclusal, a maior atividade dos músculos masseteres pode ter
ocorrido no sentido de estabilizar a mandíbula reforçam a hipótese de grande influência das
maloclusões sobre a função muscular, podendo perpetuar a maloclusão. A atividade
identificada durante a condição clínica de mastigação incisiva com hiperbolóide está de
acordo com os relatos de Pruzansky (1952), Macdougall e Andrew (1953), Grossman,
Greenfield e Timms (1961), Vitti e König Júnior (1970), Vitti e Basmajian (1975) e Vitti e
Basmajian (1977) sobre o desenvolvimento de atividade máxima pelo músculo masseter
durante esse movimento. Porém, a correlação encontrada está na atividade da região
superior do músculo masseter esquerdo, enquanto relatos de Greenfield e Wyke (1956)
revelam maior atividade na região inferior onde o músculo masseter mostrou ter o maior
número de unidades motoras ativas na região ântero-inferior, durante o movimento de
mordida incisiva. Por outro lado, Palomari-Tobo (1996) relatou que a região média do
músculo masseter esquerdo apresentou o maior grau de atividade, em pacientes
maloclusão dental classe II de Angle, e Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) relataram
tendência desses pacientes em desenvolver menor atividade muscular durante a
Discussão 102
mastigação, quando comparados com pacientes maloclusão dental classe I de Angle,
associando esse fato ao maior número de contatos presentes nos pacientes com oclusão
clinicamente normal. As ponderações de Palomari-Tobo (1996) e Ahlgren, Ingerval e
Thilander (1973) são reforçadas pelas afirmações de Kayukawa (1992) de que há íntima
relação entre o tipo de maloclusão e a magnitude e o padrão de atividade dos músculos da
mastigação. Em contrapartida, Falda, Guimarães e Bérzin (1998) relataram maior atividade
muscular durante a mastigação com interferência oclusal.
6.8 Correlações com o ângulo SN.GoGn
6.8.1 Ângulo SN.GoGn, mastigação molar e oclusão cêntrica
forçada
As correlações encontradas entre o ângulo SN.GoGn e a atividade da região inferior
do músculo masseter direito, nas condições clínicas de mastigação molar direita com
hiperbolóide e oclusão cêntrica forçada, e a atividade da região inferior do músculo masseter
esquerdo, e da região inferior do músculo masseter direito, na condição clínica de
mastigação molar esquerda com hiperbolóide corresponde aos relatos de Macdougall e
Andrew (1953), Vitti e König Júnior (1970), Vitti e Basmajian (1975) e Vitti e Basmajian
(1977) de que o músculo masseter desenvolve marcante contração durante o movimento de
mastigação, e com os relatos de Grossman, Greenfield e Timms (1961) de que o feixe
profundo do músculo masseter desenvolveu menor atividade que o feixe superficial. Wood
(1987) também considerou o feixe superficial do músculo masseter responsável por
movimentos mastigatórios fortes e rítmicos. Ainda que Rilo et al. (1998) tenham considerado
que não se pode esperar diferenças significativas entre o lado de trabalho e balanceio
Discussão 103
quanto à duração do ciclo mastigatório, Riise e Sheikholeslam (1984) encontraram tempo de
contração prolongado como efeito de interferência oclusal experimental sobre o padrão de
atividade do músculo masseter, e Shiau, Peng e Hsu (1999) relataram uma contração
muscular mais prolongada, ao invés de haver o aumento da força muscular, durante a
mastigação de alimentos mais duros. Da mesma forma, Mioche et al. (1999) relataram que o
processo mastigatório é ajustado para acomodar-se à textura do alimento e que 25% dos
participantes do seu estudo não mostraram diferença entre a mastigação habitual e
unilateral, sugerindo que eles devem apresentar eficiência mastigatória unilateral.
A diferença de atividade entre os lados está de acordo com os relatos de Pruzansky
(1952) de que, na mastigação, o músculo masseter apresentou atividade muito mais intensa
na mordida molar homolateral do que na heterolateral. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973)
relataram que crianças com maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle apresentaram
tendência a desenvolver menor atividade durante a mastigação, quando comparadas a
pacientes com oclusão clinicamente normal, e Pancherz (1980) e Palomari-Tobo (1996)
relataram que pacientes maloclusão dental classe II mostraram menor atividade
eletromiográfica no músculo masseter, do que os pacientes com oclusão clinicamente
normal. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) atribuíram seus achados ao maior número de
contatos oclusais presente nos pacientes com oclusão clinicamente normal, enquanto que
Pancherz (1980) atribuiu suas considerações à morfologia dentofacial divergente e à
condição de contatos oclusais instáveis. Antonini et al. (1990) também relataram diferenças
clínicas significativas, durante a mastigação e a deglutição, entre indivíduos portadores de
maloclusão dental classe II, divisão 2, e indivíduos portadores de maloclusão dental classe
III de Angle, sugerindo que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da
maloclusão. Por outro lado, ainda que Trawitzki (2000) tenha encontrado diferenças de
atividade entre os lados de trabalho e balanceio para o músculo masseter, durante a
mastigação, em crianças de 6 a 9 anos, com mordida cruzada posterior, não encontrou
diferenças de atividade quando comparou a função entre lado com mordida cruzada e lado
Discussão 104
com mordida normal, e atribuiu esse último resultado à fase de desenvolvimento do sistema
estomatognático, onde a função muscular apresenta-se adaptada a alterações oclusais. É
relevante a consideração de que o ângulo SN.GoGn expressa o grau de abertura da
mandíbula e é um valioso indicador do crescimento da área condilar, região responsável
pela comprimento do ramo mandibular.
6.9 Correlação com o ângulo SN.Plano oclusal
A atividade desenvolvida durante a mastigação molar corresponde aos relatos de
Macdougall e Andrew (1953), Vitti e König Júnior (1970), Vitti e Basmajian (1975) e Vitti e
Basmajian (1977) de que o músculo masseter desenvolve marcante contração durante o
movimento de mastigação, e com os relatos de Grossman, Greenfield e Timms (1961) de
que o feixe profundo do músculo masseter desenvolveu menor atividade que o feixe
superficial. Wood (1987) também considerou o feixe superficial do músculo masseter
responsável por movimentos mastigatórios fortes e rítmicos. Ainda que Rilo et al. (1998)
tenham considerado que não se pode esperar diferenças significativas entre o lado de
trabalho e balanceio quanto à duração do ciclo mastigatório, Riise e Sheikholeslam (1984)
encontraram tempo de contração prolongado como efeito de interferência oclusal
experimental sobre o padrão de atividade do músculo masseter, e Shiau, Peng e Hsu (1999)
relataram contração muscular mais prolongada, ao invés de haver o aumento da força
muscular, durante a mastigação de alimentos mais duros. Da mesma forma, Mioche et al.
(1999) relataram que o processo mastigatório é ajustado para acomodar-se à textura do
alimento e que 25% dos participantes do seu estudo não mostraram diferença entre a
mastigação habitual e unilateral, sugerindo que eles devem apresentar eficiência
mastigatória unilateral.
A diferença de atividade entre os lados está de acordo com os relatos de Pruzansky
(1952) de que, na mastigação, o músculo masseter apresentou atividade muito mais intensa
Discussão 105
na mordida molar homolateral do que na heterolateral. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973)
relataram o fato de crianças com maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle
apresentarem tendência a desenvolver menor atividade durante a mastigação, quando
comparadas a pacientes com oclusão clinicamente normal, e Pancherz (1980) e Palomari-
Tobo (1996) relataram que pacientes maloclusão dental classe II mostraram menor atividade
eletromiográfica no músculo masseter, do que os pacientes com oclusão clinicamente
normal. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) atribuíram seus achados ao maior número de
contatos oclusais presente nos pacientes com oclusão clinicamente normal, enquanto que
Pancherz (1980) atribuiu suas considerações à morfologia dentofacial divergente e à
condição de contatos oclusais instáveis. Antonini et al. (1990) também relataram diferenças
clínicas significativas, durante a mastigação e a deglutição, entre indivíduos portadores de
maloclusão dental classe II, divisão 2, e indivíduos portadores de maloclusão dental classe
III de Angle, sugerindo que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da
maloclusão. Por outro lado, ainda que Trawitzki (2000) tenha encontrado diferenças de
atividade entre os lados de trabalho e balanceio para o músculo masseter, durante a
mastigação, em crianças de 6 a 9 anos, com mordida cruzada posterior, não encontrou
diferenças de atividade quando comparou a função entre lado com mordida cruzada e lado
com mordida normal, e atribuiu esse último resultado à fase de desenvolvimento do sistema
estomatognático, onde a função muscular apresenta-se adaptada a alterações oclusais. A
correlação encontrada entre o ângulo SN.Plano oclusal e a atividade da região inferior do
músculo masseter direito é relevante, uma vez que essa medida cefalométrica expressa a
inclinação dos dentes, em oclusão, com a base do crânio. Além disso, se soma às outras
correlações entre medidas cefalométricas e a atividade da região inferior do músculo
masseter, durante a mastigação molar com hiperbolóide.
Discussão 106
6.10 Correlações com o ângulo SNB e SND
As correlações entre os ângulos SNB e SND, e os movimentos de mastigação
esquerda com hiperbolóide e oclusão cêntrica forçada são semelhantes quanto às regiões e
lados, provavelmente devido à proximidade dos parâmetros medidos por ambos os ângulos,
onde o ângulo SNB expressa o grau de protrusão, ou retrusão, da mandíbula em relação à
base do crânio, e o ângulo SND expressa de forma mais verdadeira a localização do osso
basal mandibular em relação à base do crânio, no sentido ântero-posterior, além de ratificar
o valor do ângulo SNB. A atividade desenvolvida durante a mastigação molar corresponde
aos relatos de Macdougall e Andrew (1953), Vitti e König Júnior (1970), Vitti e Basmajian
(1975) e Vitti e Basmajian (1977) de que o músculo masseter desenvolve marcante
contração durante o movimento de mastigação, e com os relatos de Grossman, Greenfield e
Timms (1961) de que o feixe profundo do músculo masseter desenvolveu menor atividade
que o feixe superficial. Wood (1987) também considerou o feixe superficial do músculo
masseter responsável por movimentos mastigatórios fortes e rítmicos. Ainda que Rilo et al.
(1998) tenham considerado que não se pode esperar diferenças significativas entre o lado
de trabalho e balanceio quanto à duração do ciclo mastigatório, Riise e Sheikholeslam
(1984) encontraram tempo de contração prolongado como efeito de interferência oclusal
experimental sobre o padrão de atividade do músculo masseter, e Shiau, Peng e Hsu (1999)
relataram contração muscular mais prolongada, ao invés de haver o aumento da força
muscular, durante a mastigação de alimentos mais duros. Da mesma forma, Mioche et al.
(1999) relataram que o processo mastigatório é ajustado para acomodar-se à textura do
alimento e que 25% dos participantes do seu estudo não mostraram diferença entre a
mastigação habitual e unilateral, sugerindo que eles devem apresentar eficiência
mastigatória unilateral.
A diferença de atividade entre os lados está de acordo com os relatos de Pruzansky
(1952) de que, na mastigação, o músculo masseter apresentou atividade muito mais intensa
Discussão 107
na mordida molar homolateral do que na heterolateral. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973)
relataram que crianças com maloclusão dental classe II, divisão 1, de Angle apresentaram
tendência a desenvolver menor atividade durante a mastigação, quando comparadas a
pacientes com oclusão clinicamente normal, e Pancherz (1980) e Palomari-Tobo (1996)
relataram que pacientes maloclusão dental classe II mostraram menor atividade
eletromiográfica no músculo masseter, do que os pacientes com oclusão clinicamente
normal. Ahlgren, Ingerval e Thilander (1973) atribuíram seus achados ao maior número de
contatos oclusais presente nos pacientes com oclusão clinicamente normal, enquanto que
Pancherz (1980) atribuiu suas considerações à morfologia dentofacial divergente, e à
condição de contatos oclusais instáveis. Antonini et al. (1990) também relataram diferenças
clínicas significativas, durante a mastigação e a deglutição, entre indivíduos portadores de
maloclusão dental classe II, divisão 2, e indivíduos portadores de maloclusão dental classe
III de Angle, sugerindo que os músculos da mastigação sofrem influência marcante da
maloclusão. Por outro lado, ainda que Trawitzki (2000) tenha encontrado diferenças de
atividade entre os lados de trabalho e balanceio para o músculo masseter, durante a
mastigação, em crianças de 6 a 9 anos, com mordida cruzada posterior, não encontrou
diferenças de atividade quando comparou a função entre lado com mordida cruzada e lado
com mordida normal, e atribuiu esse último resultado à fase de desenvolvimento do sistema
estomatognático, onde a função muscular apresenta-se adaptada a alterações oclusais. As
correlações encontradas também apresentam semelhança com correlações discutidas
previamente quanto aos ângulos SNA, SN.Gn(Y) e SN.GoGn.
Discussão geral.
As correlações encontradas entre os movimentos de mastigação são relevantes
sobre a hipótese de participação da musculatura na determinação da maloclusão dental
classe III de Angle, uma vez que o movimento mastigatório se revela como importante
Discussão 108
estímulo funcional, e os ângulos SN.Gn(Y), SN.Go.Gn, SNB e SND expressam,
respectivamente, a direção do crescimento da face, o grau de abertura da mandíbula e
altura vertical da sua porção anterior, e o grau de protrusão, ou retrusão, da mandíbula em
relação à base anterior do crânio. Os resultados encontrados, que divergem do padrão
funcional esperado, corroboram com a hipótese de que a musculatura influencia o
desenvolvimento ósseo (MOYERS, 1949; LOWE; TAKADA; TAYLOR, 1983), e que a
desarmonia oclusal influencia a função muscular (MOYERS, 1950; LASH, 1963; SPOSTO et
al. 1983; QUIRCH, 1965, 1966; ANTONINI et al. 1990; KAYUKAWA, 1992 e BAKKE 1993).
Os efeitos das alterações da função muscular nos diferentes tipos de maloclusão tendem a
ser proporcionais aos fatores que influenciam a performance muscular, conforme os
achados de Julien et al. (1996) e Shiau, Peng e Hsu (1999), quando estabeleceram
correlação positiva entre o volume do músculo masseter, o tamanho do corpo e a
performance muscular. É importante salientar o papel integrado de toda a musculatura
envolvida com a postura crânio-mandibular, e a possível influência dessa integração
funcional sobre os pacientes maloclusão dental classe III de Angle, isso em função da
anteriorização da base óssea mandibular, contribuindo para o desequilíbrio do crânio sobre
a coluna cervical (JANKELSON, 1990).
Além dos efeitos da desarmonia oclusal, e com base nos princípios do
desenvolvimento ósseo, dentro de um envelope muscular (MOYERS, 1949), nos achados
sobre menor atividade eletromiográfica do músculo masseter em pacientes maloclusão
dental classe II (PANCHERZ, 1980) e nas diferenças regionais, quanto ao metabolismo e à
composição de fibras do músculo masseter (ERIKSSON; THORNELL 1983, 1987;
KORFAGE; BRUGMAN; VAN EIJDEN, 2000 e KANAYAMA et al. 2000) pode-se suspeitar
que pacientes com diferentes tipos de maloclusão apresentam diferenças na composição,
distribuição e diâmetro das fibras musculares ou, ainda, diferente relação entre unidades
motoras versus fibras musculares (STÅLBERG et al.,1986).
Discussão 109
A influência da dentição sobre a função muscular se torna nítida comparando-se os
resultados com os relatos de diferentes autores, como: Schumacher (1961-1962) quando
concluiu que, em dentições completas, o músculo masseter forma uma massa compacta na
superfície da qual há uma estrutura fibrosa secundária sobre as fibras do músculo e que, em
masseteres velhos e atrofiados em dentições completas, ou parciais, o músculo é estreito e
pouco saliente e ressaltou, ainda, que o estímulo funcional e as influências ambientais
podem levar a mudanças nos órgão mastigadores; Moss (1975) que evidenciou diferenças
nos padrões de atividade muscular entre crianças e adultos com oclusão clinicamente
normal, quando comparados a indivíduos com maloclusão, indicando padrão diferente de
atividade muscular, associado com cada grupo; Pancherz e Anehus-Pancherz (1980)
quando concluíram que as mudanças morfológicas ou as relações oclusais mais estáveis
induzidas pelo tratamento ortodôntico influenciaram a função muscular; e Ferrario, Sforza e
Serrao (1999) que evidenciaram padrão assimétrico de contração muscular de ambos os
lados, influenciado por mordida cruzada unilateral.
A região inferior apresentou correlação com as diferentes medidas cefalométricas em
50% dos resultados estatisticamente significantes, enquanto que as regiões média e
superior apresentaram 18 e 32%, respectivamente. A maior porcentagem de correlações
estatisticamente significantes da região inferior está intimamente relacionada com os
achados de Greenfield e Wyke (1956) que identificaram maior número de unidades motoras
ativas na região ântero-inferior do músculo masseter na mastigação incisiva, e com os
achados de König Júnior (1967) que relatou certa independência entre as regiões na
realização dos movimentos mandibulares, porém, difere de suas considerações sobre a
inatividade do músculo masseter na abertura natural. Vitti e Basmajian (1975) também
salientaram a participação do músculo masseter durante os movimentos de propulsão. Essa
maior atividade da região inferior está de acordo com os achados de Korfage, Brugman e
Van Eijden (2000) quando mostraram maior concentração de fibras tipo II nessa região, as
quais possuem a característica de apresentarem forte contração muscular, além da
Discussão 110
capacidade de se contraírem rapidamente (ERIKSSON; THORNELL, 1983). Além disso, a
atividade identificada na condição clínica de abaixamento livre não pode ser considerada
protetora, uma vez que o movimento foi realizado de maneira suave e não forçada (VITTI;
BASMAJIAN, 1977). Assim como na posição de repouso, a maior atividade na região inferior
pode ter origem no feixe profundo, desde que Vitti e König Júnior (1970) identificaram
atividade máxima do feixe profundo do músculo masseter na mastigação incisiva, e sua
participação na condição clínica de propulsão. No entanto, os achados são diferentes
daqueles encontrados por Macdougall e Andrew (1953) que concluíram não haver diferença
de atividade entre as regiões durante os movimentos mastigatórios; dos achados de
Palomari-Tobo, Vitti e Barros (1996) para pacientes com maloclusão dental classe I, que
relataram atividade moderada para quase todas as regiões, exceto para a região superior
direita, na condição clínica de propulsão livre da mandíbula; e de Palomari-Tobo (1996),
quanto à mastigação incisiva de pacientes maloclusão dental classe II, que apresentaram
maior atividade na região média.
As considerações de Macdougall e Andrew (1953) e de Kanayama et al. (2000)
sobre a atividade encontrada no feixe profundo do músculo masseter, durante a abertura
contra-resistência e no controle postural da mandíbula, podem ser justificadas pelas
considerações de Eriksson e Thornell (1983) e Monemi et al. (1996) quando afirmaram que
o feixe profundo tem a maior proporção de fibras tipo I e alta densidade e grande
complexidade de fusos musculares (ERIKSSON; THORNELL, 1987), e pelas considerações
de Korfage, Brugman e Van Eijden (2000) que associaram a presença de fibras musculares
híbridas (tipos I e II) como fator que contribuiu para o maior controle sobre a magnitude de
força, produzida nos movimentos mandibulares. Em função disso, a atividade identificada
por Macdougall e Andrew (1953) teria papel antagônico, no sentido de controlar e/ou limitar
a atuação dos músculos abaixadores. Esses achados podem levar à suspeita de maior
atividade eletromiográfica da região inferior do feixe superficial, ou do feixe profundo, em
pacientes maloclusão dental classe III de Angle.
Discussão 111
As correlações estatisticamente significantes encontradas na posição de repouso
(ângulo SNA e repouso - região inferior do músculo masseter direito, ângulo incisivo
superior.NA e repouso - região inferior do músculo masseter esquerdo, distância incisivo
superior-NA e repouso - região inferior do músculo masseter esquerdo) são semelhantes às
correlações encontradas no estudo de Lowe e Takada (1984) para maloclusão dental classe
I, classe II, divisão 1, e classe II, divisão 2, onde correlação foi encontrada entre uma
combinação linear da atividade do músculo masseter, do músculo orbicular da boca e a
separação dos incisivos, com o comprimento mandibular.
As correlações encontradas com o ângulo SNA (ângulo SNA e mastigação molar
direita com hiperbolóide - região média do músculo masseter direito; ângulo SNA e
mastigação molar esquerda com hiperbolóide - região média do músculo masseter direito;
ângulo SNA e oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo masseter esquerdo;
ângulo SNA e oclusão cêntrica forçada - região inferior do músculo masseter direito)
concordam com os relatos de Bakke et al. (1992) que, empregando a ultra-sonografia para
correlacionar a área de secção transversal na região mais volumosa do feixe superficial do
músculo masseter com registros eletromiográficos e cefalométricos, encontraram
sistemática e significante correlação entre a área de secção transversal na região mais
volumosa do feixe superficial do músculo masseter e a função do músculo masseter em
oclusão forçada, em contato oclusal, e medidas cefalométricas – altura facial anterior,
relação maxilo-mandibular vertical e inclinação mandibular; e com os resultados de Konno et
al. (2005), que relataram significativa correlação entre a velocidade de condução do músculo
masseter com o crescimento facial vertical em altura e com a direção de crescimento do
côndilo mandibular. Acrescentaram, em suas conclusões, que se a relação entre a
velocidade de condução do músculo masseter pré e pós-puberal puder ser esclarecida,
Discussão 112
poder-se-ia predizer a direção do crescimento mandibular e as proporções faciais verticais
no período pré-puberal.
Os resultados encontrados, envolvendo a inclinação dos incisivos, podem corroborar
com os resultados de Morimitsu et al. (1989), quando relataram que a proporção de
atividade do músculo masseter apresentou correlação com a posição e com a inclinação
ântero-posterior dos dentes anteriores. Seus resultados sugerem que é necessária a
consideração da relação dos fatores morfológicos e dos parâmetros eletromiográficos para
se avaliar a atividade dos músculos da mastigação.
A assimetria das correlações encontrada nos resultados pode ser compreendida por
uma assimetria funcional do músculo masseter, assimetria essa já relatada por Hirose
(1990), que encontrou significante correlação positiva da diferença de atividade entre os
músculos masseteres direito e esquerdo com o desvio do ponto mentual em imagem frontal,
e significante correlação negativa com os ângulos do ramo mandibular e a linha mediana em
visão frontal. Além disso, relatou que diferenças de atividade dos músculos masseteres
direito e esquerdo apresentaram significante correlação positiva com o desvio do ponto
mentual, durante o apertamento máximo em oclusão cêntrica, e significante correlação
negativa com os ângulos do ramo mandibular e a linha mediana. Seus resultados sugeriram
que, quanto maior o desvio da mandíbula, maior a atividade do músculo masseter do lado
desviado.
DE
Conclusões 113
7. CONCLUSÕES
Diante do método empregado neste trabalho, pode-se concluir que:
1. as correlações entre a atividade do músculo masseter nas condições clínicas de
repouso, propulsão livre da mandíbula, mastigação molar, oclusão cêntrica forçada e
desvio lateral, e o ângulo SNA, reforçam a hipótese de influência da musculatura
sobre o desenvolvimento ósseo;
2. as correlações encontradas entre nas condições clínicas de mastigação são
relevantes sobre a hipótese de participação da musculatura na determinação da
maloclusão dental classe III de Angle, uma vez que o movimento mastigatório se
revela como importante estímulo funcional;
3. efeitos das alterações da função muscular nos diferentes tipos de maloclusão
tendem a ser proporcionais aos fatores que influenciam a performance muscular,
perpetuando o quadro de maloclusão;
4. a região inferior do músculo masseter apresentou o maior número de correlações
estatisticamente significantes, correlacionando-se com 11 (73,3%) das 15 medidas
cefalométricas analisadas, enquanto que as regiões superior e média se
correlacionaram com 60 e 46,6%, respectivamente, das 15 medidas cefalométricas
analisadas, nas diferentes condições clínicas estudadas;
5. a relação entre a função dos músculos do sistema estomatognático e o
desenvolvimento craniofacial precisa ser compreendida em estudos futuros para se
poder predizer e tratar a maloclusão dental.
DE
Referências 114
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DE
Anexos 122
ANEXOS
Anexo A – Análise Estatística
Identificação da Variável e dos Fatores de Variação
Variável 01: função muscular, medida em microvolts (µV).
Fatores de variação:
01 - Lados: direito e esquerdo.
02 - Regiões: superior, média e inferior do músculo masseter;
Variável 02: morfologia craniofacial, medidas angulares (º) e lineares (mm).
Tipo de Variável
Contínua, mais de 2 grupos.
Número Total de Dados do Experimento
Aplicando-se a fórmula: c.l.b.r. que corresponde à multiplicação do número de
colunas, pelo número de linhas, pelo número de blocos, e pelo número de
repetições, temos: 6x8x32x1=1536.
Número Total de Comparações
Multiplicando-se o número de fatores de variação entre si, pelo número de
condições clínicas e medidas cefalométricas, obtém-se: 3x2x17x15=1530.
Anexos 123
Anexo B – Dados
Tabela 1 - Dados da condição clínica de repouso
PAC EREPMSE EREPMME EREPMMD EREPMSD EREPMIE EREPMID
JRRH 2,10 2,50 2,40 3,50 2,30 1,90
JNO 4,10 0,90 2,50 5,60 1,80 2,60
FAO 2,80 2,70 6,00 2,70 2,00 1,20
EM 1,90 2,50 2,10 3,40 2,80 2,20
CESVB 2,80 2,70 3,10 0,70 1,50 1,90
GMS 1,90 1,80 2,50 3,60 2,50 2,40
AFS 2,30 2,30 1,30 3,50 2,60 1,10
AAR 2,50 2,90 2,40 2,10 2,90 3,30
Tabela 2 - Dados da condição clínica de abaixamento livre
PAC EALMMSE EALMMME EALMMMD EALMMSD EALMMIE EALMMID
JRRH 18,00 9,30 9,10 8,40 16,10 14,30
JNO 5,10 1,60 3,10 5,50 2,20 3,10
FAO 4,10 6,50 9,20 4,00 27,90 18,00
EM 10,50 10,10 14,90 8,90 20,40 38,90
CESVB 12,10 16,80 7,10 2,70 8,40 7,60
GMS 5,30 5,30 5,10 5,10 6,40 5,80
AFS 7,30 5,60 5,60 8,80 11,90 9,90
AAR - - - - - -
Tabela 3 - Dados da condição clínica de abertura e fechamento
PAC EABFMSE EABFMME EABFMMD EABFMSD EABFMIE EABFMID
JRRH 18,20 9,80 8,70 8,00 11,00 9,60
JNO 6,10 2,40 4,40 6,50 4,00 4,40
FAO 7,60 10,20 14,00 6,60 39,70 29,60
EM 8,70 9,80 14,40 8,30 17,20 34,70
CESVB 8,40 9,00 9,30 3,20 11,40 16,10
GMS 6,90 7,50 6,00 5,40 6,80 6,30
AFS 5,20 5,20 3,10 5,00 4,70 3,80
AAR 17,20 18,30 13,00 17,40 19,90 13,20
Anexos 124
Tabela 4 - Dados da condição clínica de fechamento contra-resistência
PAC EFCRMSE EFCRMME EFCRMMD EFCRMSD EFCRMIE EFCRMID
JRRH 37,20 25,70 37,10 30,40 20,40 32,70
JNO 17,50 11,90 29,20 22,10 20,20 27,30
FAO 8,70 15,10 22,00 9,70 23,90 29,90
EM 10,60 19,90 26,70 10,80 24,10 23,70
CESVB 9,20 10,80 9,50 2,80 11,10 11,30
GMS 18,40 31,70 16,30 12,60 19,90 16,50
AFS 25,40 24,80 37,20 26,60 27,10 42,90
AAR 26,40 31,50 15,80 19,30 21,40 17,60
Tabela 5 - Dados da condição clínica de abertura contra-resistência
PAC EACRMSE EACRMME EACRMMD EACRMSD EACRMIE EACRMID
JRRH 18,60 12,60 11,60 10,90 17,20 17,60
JNO 6,10 2,70 5,80 7,20 4,40 5,20
FAO 7,10 10,40 19,00 10,40 49,10 51,90
EM 7,90 8,20 11,40 8,60 12,60 15,70
CESVB 5,90 6,70 6,70 2,00 9,80 14,40
GMS - - - - - -
AFS 3,40 3,90 2,20 3,60 4,30 4,20
AAR 13,50 11,90 12,60 12,20 18,90 22,50
Tabela 6 - Dados da condição clínica de propulsão livre da mandíbula
PAC EPLMMSE EPLMMME EPLMMMD EPLMMSD EPLMMIE EPLMMID
JRRH 7,20 7,50 5,40 5,40 7,20 6,10
JNO 11,90 6,20 10,50 11,70 13,10 10,20
FAO 3,60 5,00 5,80 3,30 8,70 5,70
EM 6,50 9,00 10,30 7,20 13,30 9,90
CESVB 12,70 16,20 19,00 5,60 19,90 31,60
GMS 5,60 6,80 9,60 6,70 6,10 13,00
AFS 4,00 4,30 3,10 4,30 4,60 4,30
AAR 32,20 34,30 20,30 21,20 21,10 14,80
Anexos 125
Tabela 7 - Dados da condição clínica de propulsão contra-resistência
PAC EPCRMMSE EPCRMMME EPCRMMMD EPCRMMSD EPCRMMIE EPCRMMID
JRRH 38,20 33,80 38,60 26,60 30,30 28,40
JNO 14,50 8,60 11,60 12,90 14,90 10,50
FAO 11,30 17,30 23,90 12,10 29,00 28,80
EM 10,80 14,90 27,00 18,10 20,00 17,90
CESVB 8,60 8,30 9,50 2,90 11,10 13,90
GMS 19,10 30,40 10,30 8,10 22,00 12,90
AFS 7,00 9,10 5,90 6,10 12,10 8,30
AAR 32,20 37,10 31,60 36,30 28,00 30,60
Tabela 8 - Dados da condição clínica de deglutição de água
PAC EDAMSE EDAMME EDAMMD EDAMSD EDAMIE EDAMID
JRRH 6,10 7,50 5,00 5,90 9,30 7,40
JNO 8,10 2,70 5,00 5,60 6,30 6,60
FAO 7,40 8,90 8,90 6,40 16,90 11,50
EM 5,20 8,60 11,60 5,00 11,10 15,40
CESVB 5,40 5,80 6,60 2,00 6,60 8,10
GMS 5,20 7,60 7,80 5,50 13,10 9,40
AFS 5,00 6,10 4,50 4,80 6,00 7,10
AAR 5,30 6,50 5,40 4,30 9,70 10,10
Tabela 9 - Dados da condição clínica de deglutição de saliva
PAC EDSMSE EDSMME EDSMMD EDSMSD EDSMIE EDSMID
JRRH 9,50 10,10 6,30 6,70 9,50 9,10
JNO 7,70 2,50 5,10 5,10 5,80 7,00
FAO 5,40 7,40 8,00 4,10 11,70 8,80
EM 5,40 8,20 9,60 4,80 11,90 13,40
CESVB 10,50 8,80 9,60 4,90 7,00 9,40
GMS 3,90 4,90 4,60 4,90 6,40 6,40
AFS 4,80 6,20 6,00 5,10 6,60 8,80
AAR 4,90 6,90 5,80 4,20 9,50 10,40
Anexos 126
Tabela 10 - Dados da condição clínica de mastigação molar direita com hiperbolóide
PAC EMMDHMSE EMMDHMME EMMDHMMD EMMDHMSD EMMDHMIE EMMDHMID
JRRH 33,10 24,20 39,80 32,30 24,30 33,00
JNO 9,80 4,70 12,20 11,40 8,20 11,30
FAO 17,40 19,20 53,00 29,70 28,10 54,90
EM 34,10 37,70 38,20 30,30 40,30 19,00
CESVB 25,50 20,50 17,20 8,00 12,70 17,70
GMS 10,60 8,20 30,30 24,30 7,70 29,40
AFS 30,50 31,60 54,70 39,30 38,20 57,60
AAR 36,40 31,00 28,00 36,70 28,50 33,10
Tabela 11 - Dados da condição clínica de mastigação molar esquerda com hiperbolóide
PAC EMMEHMSE EMMEHMME EMMEHMMD EMMEHMSD EMMEHMIE EMMEHMID
JRRH 69,50 55,70 34,00 30,20 46,70 20,50
JNO 14,60 7,80 18,60 17,60 12,50 15,90
FAO 37,00 52,00 27,40 16,50 47,90 25,30
EM 26,10 27,60 25,90 19,30 32,10 13,40
CESVB 14,60 12,60 13,50 5,10 11,40 16,00
GMS 48,70 80,00 30,90 24,10 54,20 30,80
AFS 44,50 49,30 44,10 34,10 45,10 44,70
AAR 46,20 36,30 19,40 35,20 32,90 21,90
Tabela 12 - Dados da condição clínica de mastigação incisiva com hiperbolóide
PAC EMIHMSE EMIHMME EMIHMMD EMIHMSD EMIHMIE EMIHMID
JRRH 25,10 15,40 23,50 18,70 18,70 18,40
JNO 15,80 6,80 13,30 14,60 15,40 14,20
FAO 16,50 11,60 14,60 9,90 36,60 23,50
EM 7,30 10,90 8,70 4,80 13,60 7,70
CESVB 15,60 15,20 15,20 5,30 15,20 19,40
GMS 14,30 18,40 14,40 13,70 21,50 14,80
AFS 7,50 6,90 6,20 7,90 7,30 8,20
AAR 9,80 8,00 5,40 7,90 11,30 9,30
Anexos 127
Tabela 13 - Dados da condição clínica de oclusão cêntrica forçada
PAC EOCFMSE EOCFMME EOCFMMD EOCFMSD EOCFMIE EOCFMID
JRRH 87,60 56,00 68,50 50,10 48,20 52,80
JNO 32,20 18,10 51,30 39,70 32,90 49,10
FAO 54,30 71,60 82,00 42,10 98,30 101,80
EM 55,30 61,40 86,90 62,50 53,70 35,00
CESVB 38,40 56,40 42,50 15,50 37,80 35,90
GMS 91,40 142,80 90,20 64,50 84,80 79,10
AFS 53,10 56,90 82,80 59,90 47,40 96,10
AAR 43,90 32,60 21,50 40,90 24,60 22,80
Tabela 14 - Dados da condição clínica de mordida molar bilateral com algodão
PAC EMMBAMSE EMMBAMME EMMBAMMD EMMBAMSD EMMBAMIE EMMBAMID
JRRH 70,10 52,50 60,30 45,50 44,00 32,90
JNO 25,60 13,90 35,40 29,30 24,10 33,10
FAO 31,30 45,90 52,30 27,80 65,70 66,10
EM 53,10 61,80 77,20 58,90 56,80 30,20
CESVB 22,90 17,20 11,50 9,20 13,80 18,00
GMS 88,30 129,50 86,50 63,40 79,30 72,90
AFS 49,70 51,60 67,80 50,70 51,20 82,50
AAR 46,80 33,30 23,60 44,40 30,50 27,70
Tabela 15 - Dados da condição clínica de desvio lateral esquerdo sem contato
PAC EDLEMSE EDLEMME EDLEMMD EDLEMSD EDLEMIE EDLEMID
JRRH 3,00 6,40 6,10 4,70 12,10 11,20
JNO 5,70 2,00 4,90 5,30 3,80 4,70
FAO 3,70 2,70 7,10 4,40 2,50 7,30
EM 3,60 3,40 12,80 8,60 3,60 10,90
CESVB 20,10 32,40 17,00 5,00 17,40 19,60
GMS 3,80 2,70 8,20 6,10 4,70 9,90
AFS 3,50 3,30 3,20 6,00 2,40 2,60
AAR 3,50 4,40 12,40 12,40 7,00 12,20
Anexos 128
Tabela 16 - Dados da condição clínica de desvio lateral direito sem contato
PAC EDLDMSE EDLDMME EDLDMMD EDLDMSD EDLDMIE EDLDMID
JRRH 6,20 9,60 6,00 4,40 14,60 11,00
JNO 6,30 2,00 2,40 3,20 3,90 2,60
FAO 2,60 2,90 7,20 3,90 3,10 17,00
EM 5,70 7,90 4,50 3,40 12,20 4,70
CESVB 11,50 12,00 7,00 5,60 10,00 14,90
GMS 6,20 7,50 3,20 3,30 7,20 5,10
AFS 5,80 5,00 2,40 4,90 3,90 2,50
AAR 8,10 21,40 5,00 2,80 18,70 14,00
Tabela 17 - Dados da condição clínica de repouso pós-exercícios
PAC ERPEMSE ERPEMME ERPEMMD ERPEMSD ERPEMIE ERPEMID
JRRH 1,50 2,00 1,40 2,80 2,10 1,60
JNO 6,70 0,70 1,60 2,60 1,20 1,70
FAO 2,00 2,50 4,00 2,20 2,40 1,50
EM 1,90 2,90 2,50 2,40 3,90 2,80
CESVB 2,30 2,20 2,10 0,80 1,30 1,50
GMS 2,20 1,90 1,60 2,00 1,60 1,60
AFS 2,20 1,70 1,20 3,00 1,40 0,90
AAR 1,80 1,80 1,50 1,60 2,20 1,70
Tabela 18 - Dados cefalométricos 01
PAC CSN.GoGn (º) CSN.Pl Oclusal (º) CFMA (º) CSN.Gn(Y) (º) CSNA (º) CSNB (º)
JRRH 35,5 28,47 31,04 66,98 84,91 80,77
JNO 39,36 26,33 33,92 72 76,52 75,26
FAO 28,82 15,81 29,39 63,89 85,17 83,78
EM 46,34 29,82 42,24 71,3 79,21 75,2
CESVB 35,92 14,48 26,31 68,05 77,24 76,85
GMS 31,86 13,47 28,57 63,7 82,93 84,28
AFS 28,88 12,33 28,34 63,84 84,86 82,86
AAR 34,61 13,98 25,09 66,42 75,53 78,32
Anexos 129
Tabela 19 - Dados cefalométricos 02
PAC CANB (º) CSND (º) CIS.NA (º) CIS-NA (mm) CII.NB (º) CII-NB (mm)
JRRH 4,14 77,1 28,02 5,08 42,46 9,13
JNO 1,26 72,55 40,3 6,49 32,02 6,11
FAO 1,39 79,7 30,46 4,84 31,29 6,67
EM 4 72,25 25,5 1,52 21,94 4,52
CESVB 0,38 74,36 27,82 2,67 6,72 -0,89
GMS -1,35 81,56 25,23 2,28 23,5 4,4
AFS 2,01 78,59 8,79 -3,5 21,12 3,11
AAR -2,78 75,04 24,69 0,11 12,67 0,3
Tabela 20 - Dados cefalométricos 03
PAC CÂII (º) CIMPA (º) CPog-NB (mm)
JRRH 105,38 103,41 0,22
JNO 106,43 95,15 -0,15
FAO 116,86 96,55 -1,06
EM 128,55 77,99 -0,7
CESVB 145,08 72,74 4,22
GMS 132,62 84,86 0,74
AFS 148,08 87,12 -0,12
AAR 145,42 77,67 1,1
Anexos 130
Anexo C – Resultados do teste estatístico de correlação
Tabela 21 - Resultados do teste estatístico de correlação (α = 0,05)
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1 CSN_GOGN & EREPMSE 8 -0,024 -0,059 0,955
2 CSN_GOGN & EREPMME 8 -0,169 -0,419 0,69
3 CSN_GOGN & EREPMMD 8 -0,181 -0,45 0,668
4 CSN_GOGN & EREPMSD 8 0,06 0,147 0,888
5 CSN_GOGN & EREPMIE 8 -0,095 -0,234 0,823
6 CSN_GOGN & EREPMID 8 0,467 1,294 0,243
7 CSN_GOGN & EALMMSE 7 0,393 0,955 0,383
8 CSN_GOGN & EALMMME 7 0,25 0,577 0,589
9 CSN_GOGN & EALMMMD 7 0,036 0,08 0,939
10 CSN_GOGN & EALMMSD 7 0,321 0,759 0,482
11 CSN_GOGN & EALMMIE 7 -0,286 -0,667 0,535
12 CSN_GOGN & EALMMID 7 -0,071 -0,16 0,879
13 CSN_GOGN & EABFMSE 8 0,31 0,797 0,456
14 CSN_GOGN & EABFMME 8 -0,18 -0,447 0,67
15 CSN_GOGN & EABFMMD 8 0,19 0,475 0,651
16 CSN_GOGN & EABFMSD 8 0,19 0,475 0,651
17 CSN_GOGN & EABFMIE 8 -0,19 -0,475 0,651
18 CSN_GOGN & EABFMID 8 0,238 0,6 0,57
19 CSN_PL_O & EREPMSE 8 -0,012 -0,03 0,977
20 CSN_PL_O & EREPMME 8 0,024 0,059 0,955
21 CSN_PL_O & EREPMMD 8 0,048 0,118 0,91
22 CSN_PL_O & EREPMSD 8 0,024 0,059 0,955
23 CSN_PL_O & EREPMIE 8 -0,167 -0,414 0,693
24 CSN_PL_O & EREPMID 8 0,132 0,326 0,756
25 CSN_PL_O & EALMMSE 7 0,25 0,577 0,589
26 CSN_PL_O & EALMMME 7 0,321 0,759 0,482
27 CSN_PL_O & EALMMMD 7 0,536 1,419 0,215
28 CSN_PL_O & EALMMSD 7 0,357 0,855 0,432
29 CSN_PL_O & EALMMIE 7 0,357 0,855 0,432
30 CSN_PL_O & EALMMID 7 0,464 1,172 0,294
31 CSN_PL_O & EABFMSE 8 0,524 1,506 0,183
32 CSN_PL_O & EABFMME 8 0,228 0,572 0,588
33 CSN_PL_O & EABFMMD 8 0,524 1,506 0,183
34 CSN_PL_O & EABFMSD 8 0,5 1,414 0,207
35 CSN_PL_O & EABFMIE 8 0,214 0,537 0,61
36 CSN_PL_O & EABFMID 8 0,548 1,603 0,16
Continua.
Anexos 131
Continuação
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
37 CFMA & EREPMSE 8 -0,181 -0,45 0,668
38 CFMA & EREPMME 8 -0,518 -1,484 0,188
39 CFMA & EREPMMD 8 -0,096 -0,237 0,82
40 CFMA & EREPMSD 8 0,539 1,567 0,168
41 CFMA & EREPMIE 8 -0,119 -0,294 0,779
42 CFMA & EREPMID 8 0,000 0,000 1
43 CFMA & EALMMSE 7 -0,107 -0,241 0,819
44 CFMA & EALMMME 7 -0,143 -0,323 0,76
45 CFMA & EALMMMD 7 0,286 0,667 0,535
46 CFMA & EALMMSD 7 0,571 1,557 0,18
47 CFMA & EALMMIE 7 0,214 0,491 0,645
48 CFMA & EALMMID 7 0,321 0,759 0,482
49 CFMA & EABFMSE 8 0,000 0,000 1
50 CFMA & EABFMME 8 -0,216 -0,541 0,608
51 CFMA & EABFMMD 8 0,143 0,354 0,736
52 CFMA & EABFMSD 8 0,262 0,665 0,531
53 CFMA & EABFMIE 8 -0,19 -0,475 0,651
54 CFMA & EABFMID 8 0,167 0,414 0,693
55 CSN_GN & EREPMSE 8 0,374 0,986 0,362
56 CSN_GN & EREPMME 8 -0,036 -0,089 0,932
57 CSN_GN & EREPMMD 8 0,024 0,059 0,955
58 CSN_GN & EREPMSD 8 -0,036 -0,088 0,933
59 CSN_GN & EREPMIE 8 -0,31 -0,797 0,456
60 CSN_GN & EREPMID 8 0,323 0,837 0,435
61 CSN_GN & EALMMSE 7 0,143 0,323 0,76
62 CSN_GN & EALMMME 7 0,214 0,491 0,645
63 CSN_GN & EALMMMD 7 0,107 0,241 0,819
64 CSN_GN & EALMMSD 7 0,143 0,323 0,76
65 CSN_GN & EALMMIE 7 -0,107 -0,241 0,819
66 CSN_GN & EALMMID 7 0,000 0,000 1
67 CSN_GN & EABFMSE 8 0,262 0,665 0,531
68 CSN_GN & EABFMME 8 -0,096 -0,236 0,821
69 CSN_GN & EABFMMD 8 0,238 0,6 0,57
70 CSN_GN & EABFMSD 8 0,214 0,537 0,61
71 CSN_GN & EABFMIE 8 -0,071 -0,175 0,867
72 CSN_GN & EABFMID 8 0,286 0,73 0,493
73 CSNA & EREPMSE 8 -0,265 -0,673 0,526
74 CSNA & EREPMME 8 -0,072 -0,178 0,865
75 CSNA & EREPMMD 8 0,084 0,207 0,843
76 CSNA & EREPMSD 8 0,132 0,326 0,756
77 CSNA & EREPMIE 8 -0,143 -0,354 0,736
78 CSNA & EREPMID 8 -0,79 -3,161 0,02
Anexos 132
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
79 CSNA & EALMMSE 7 -0,071 -0,16 0,879
80 CSNA & EALMMME 7 0,071 0,16 0,879
81 CSNA & EALMMMD 7 0,464 1,172 0,294
82 CSNA & EALMMSD 7 0,036 0,08 0,939
83 CSNA & EALMMIE 7 0,714 2,282 0,071
84 CSNA & EALMMID 7 0,571 1,557 0,18
85 CSNA & EABFMSE 8 -0,071 -0,175 0,867
86 CSNA & EABFMME 8 0,084 0,206 0,844
87 CSNA & EABFMMD 8 0,000 0,000 1
88 CSNA & EABFMSD 8 -0,143 -0,354 0,736
89 CSNA & EABFMIE 8 0,119 0,294 0,779
90 CSNA & EABFMID 8 0,048 0,117 0,911
91 CSNB & EREPMSE 8 -0,205 -0,513 0,627
92 CSNB & EREPMME 8 -0,048 -0,118 0,91
93 CSNB & EREPMMD 8 0,229 0,576 0,586
94 CSNB & EREPMSD 8 0,156 0,386 0,713
95 CSNB & EREPMIE 8 0,024 0,058 0,955
96 CSNB & EREPMID 8 -0,359 -0,943 0,382
97 CSNB & EALMMSE 7 -0,357 -0,855 0,432
98 CSNB & EALMMME 7 -0,357 -0,855 0,432
99 CSNB & EALMMMD 7 -0,214 -0,491 0,645
100 CSNB & EALMMSD 7 -0,393 -0,955 0,383
101 CSNB & EALMMIE 7 0,036 0,08 0,939
102 CSNB & EALMMID 7 -0,143 -0,323 0,76
103 CSNB & EABFMSE 8 -0,262 -0,665 0,531
104 CSNB & EABFMME 8 0,048 0,117 0,91
105 CSNB & EABFMMD 8 -0,286 -0,73 0,493
106 CSNB & EABFMSD 8 -0,262 -0,665 0,531
107 CSNB & EABFMIE 8 0,024 0,058 0,955
108 CSNB & EABFMID 8 -0,31 -0,797 0,456
109 CANB & EREPMSE 8 -0,277 -0,706 0,506
110 CANB & EREPMME 8 -0,205 -0,513 0,627
111 CANB & EREPMMD 8 -0,398 -1,061 0,329
112 CANB & EREPMSD 8 0,216 0,541 0,608
113 CANB & EREPMIE 8 -0,024 -0,058 0,955
114 CANB & EREPMID 8 -0,587 -1,775 0,126
115 CANB & EALMMSE 7 0,429 1,061 0,337
116 CANB & EALMMME 7 0,321 0,759 0,482
117 CANB & EALMMMD 7 0,607 1,709 0,148
118 CANB & EALMMSD 7 0,714 2,282 0,071
119 CANB & EALMMIE 7 0,643 1,877 0,119
120 CANB & EALMMID 7 0,714 2,282 0,071
Anexos 133
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
121 CANB & EABFMSE 8 0,143 0,354 0,736
122 CANB & EABFMME 8 -0,06 -0,147 0,888
123 CANB & EABFMMD 8 0,048 0,117 0,911
124 CANB & EABFMSD 8 0,119 0,294 0,779
125 CANB & EABFMIE 8 -0,095 -0,234 0,823
126 CANB & EABFMID 8 0,095 0,234 0,823
127 CSND & EREPMSE 8 -0,205 -0,513 0,627
128 CSND & EREPMME 8 -0,048 -0,118 0,91
129 CSND & EREPMMD 8 0,229 0,576 0,586
130 CSND & EREPMSD 8 0,156 0,386 0,713
131 CSND & EREPMIE 8 0,024 0,058 0,955
132 CSND & EREPMID 8 -0,359 -0,943 0,382
133 CSND & EALMMSE 7 -0,357 -0,855 0,432
134 CSND & EALMMME 7 -0,357 -0,855 0,432
135 CSND & EALMMMD 7 -0,214 -0,491 0,645
136 CSND & EALMMSD 7 -0,393 -0,955 0,383
137 CSND & EALMMIE 7 0,036 0,08 0,939
138 CSND & EALMMID 7 -0,143 -0,323 0,76
139 CSND & EABFMSE 8 -0,262 -0,665 0,531
140 CSND & EABFMME 8 0,048 0,117 0,91
141 CSND & EABFMMD 8 -0,286 -0,73 0,493
142 CSND & EABFMSD 8 -0,262 -0,665 0,531
143 CSND & EABFMIE 8 0,024 0,058 0,955
144 CSND & EABFMID 8 -0,31 -0,797 0,456
145 CIS_NA & EREPMSE 8 0,542 1,581 0,165
146 CIS_NA & EREPMME 8 -0,145 -0,358 0,733
147 CIS_NA & EREPMMD 8 0,639 2,033 0,088
148 CIS_NA & EREPMSD 8 0,18 0,447 0,67
149 CIS_NA & EREPMIE 8 -0,738 -2,68 0,037
150 CIS_NA & EREPMID 8 0,036 0,088 0,933
151 CIS_NA & EALMMSE 7 -0,286 -0,667 0,535
152 CIS_NA & EALMMME 7 -0,107 -0,241 0,819
153 CIS_NA & EALMMMD 7 0,000 0,000 1
154 CIS_NA & EALMMSD 7 -0,357 -0,855 0,432
155 CIS_NA & EALMMIE 7 0,000 0,000 1
156 CIS_NA & EALMMID 7 -0,107 -0,241 0,819
157 CIS_NA & EABFMSE 8 0,071 0,175 0,867
158 CIS_NA & EABFMME 8 -0,072 -0,176 0,866
159 CIS_NA & EABFMMD 8 0,143 0,354 0,736
160 CIS_NA & EABFMSD 8 0,024 0,058 0,955
161 CIS_NA & EABFMIE 8 0,000 0,000 1
162 CIS_NA & EABFMID 8 0,214 0,537 0,61
Anexos 134
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
163 CIS_NAMM & EREPMSE 8 0,458 1,262 0,254
164 CIS_NAMM & EREPMME 8 -0,253 -0,641 0,545
165 CIS_NAMM & EREPMMD 8 0,615 1,908 0,105
166 CIS_NAMM & EREPMSD 8 0,311 0,803 0,453
167 CIS_NAMM & EREPMIE 8 -0,762 -2,881 0,028
168 CIS_NAMM & EREPMID 8 0,096 0,236 0,821
169 CIS_NAMM & EALMMSE 7 -0,143 -0,323 0,76
170 CIS_NAMM & EALMMME 7 -0,214 -0,491 0,645
171 CIS_NAMM & EALMMMD 7 -0,214 -0,491 0,645
172 CIS_NAMM & EALMMSD 7 -0,393 -0,955 0,383
173 CIS_NAMM & EALMMIE 7 -0,214 -0,491 0,645
174 CIS_NAMM & EALMMID 7 -0,321 -0,759 0,482
175 CIS_NAMM & EABFMSE 8 0,095 0,234 0,823
176 CIS_NAMM & EABFMME 8 -0,168 -0,417 0,691
177 CIS_NAMM & EABFMMD 8 -0,048 -0,117 0,911
178 CIS_NAMM & EABFMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
179 CIS_NAMM & EABFMIE 8 -0,167 -0,414 0,693
180 CIS_NAMM & EABFMID 8 0,024 0,058 0,955
181 CII_NB & EREPMSE 8 -0,024 -0,059 0,955
182 CII_NB & EREPMME 8 -0,494 -1,392 0,213
183 CII_NB & EREPMMD 8 0,12 0,297 0,776
184 CII_NB & EREPMSD 8 0,683 2,288 0,062
185 CII_NB & EREPMIE 8 -0,238 -0,6 0,57
186 CII_NB & EREPMID 8 -0,012 -0,029 0,978
187 CII_NB & EALMMSE 7 -0,179 -0,406 0,702
188 CII_NB & EALMMME 7 -0,429 -1,061 0,337
189 CII_NB & EALMMMD 7 -0,071 -0,16 0,879
190 CII_NB & EALMMSD 7 0,107 0,241 0,819
191 CII_NB & EALMMIE 7 0,036 0,08 0,939
192 CII_NB & EALMMID 7 -0,036 -0,08 0,939
193 CII_NB & EABFMSE 8 0,024 0,058 0,955
194 CII_NB & EABFMME 8 -0,144 -0,356 0,734
195 CII_NB & EABFMMD 8 -0,167 -0,414 0,693
196 CII_NB & EABFMSD 8 0,238 0,6 0,57
197 CII_NB & EABFMIE 8 -0,262 -0,665 0,531
198 CII_NB & EABFMID 8 -0,19 -0,475 0,651
199 CII_NB_M & EREPMSE 8 -0,06 -0,148 0,887
200 CII_NB_M & EREPMME 8 -0,301 -0,774 0,468
201 CII_NB_M & EREPMMD 8 0,096 0,237 0,82
202 CII_NB_M & EREPMSD 8 0,491 1,381 0,217
203 CII_NB_M & EREPMIE 8 -0,167 -0,414 0,693
204 CII_NB_M & EREPMID 8 -0,156 -0,386 0,713
Anexos 135
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
205 CII_NB_M & EALMMSE 7 -0,143 -0,323 0,76
206 CII_NB_M & EALMMME 7 -0,179 -0,406 0,702
207 CII_NB_M & EALMMMD 7 0,286 0,667 0,535
208 CII_NB_M & EALMMSD 7 0,179 0,406 0,702
209 CII_NB_M & EALMMIE 7 0,393 0,955 0,383
210 CII_NB_M & EALMMID 7 0,321 0,759 0,482
211 CII_NB_M & EABFMSE 8 0,143 0,354 0,736
212 CII_NB_M & EABFMME 8 0,06 0,147 0,888
213 CII_NB_M & EABFMMD 8 0,071 0,175 0,867
214 CII_NB_M & EABFMSD 8 0,357 0,937 0,385
215 CII_NB_M & EABFMIE 8 -0,024 -0,058 0,955
216 CII_NB_M & EABFMID 8 0,048 0,117 0,911
217 CÂII & EREPMSE 8 -0,096 -0,237 0,82
218 CÂII & EREPMME 8 0,265 0,673 0,526
219 CÂII & EREPMMD 8 -0,325 -0,843 0,432
220 CÂII & EREPMSD 8 -0,395 -1,054 0,333
221 CÂII & EREPMIE 8 0,429 1,162 0,289
222 CÂII & EREPMID 8 -0,084 -0,206 0,844
223 CÂII & EALMMSE 7 0,036 0,08 0,939
224 CÂII & EALMMME 7 0,143 0,323 0,76
225 CÂII & EALMMMD 7 -0,143 -0,323 0,76
226 CÂII & EALMMSD 7 -0,071 -0,16 0,879
227 CÂII & EALMMIE 7 -0,143 -0,323 0,76
228 CÂII & EALMMID 7 -0,107 -0,241 0,819
229 CÂII & EABFMSE 8 -0,286 -0,73 0,493
230 CÂII & EABFMME 8 -0,012 -0,029 0,978
231 CÂII & EABFMMD 8 -0,143 -0,354 0,736
232 CÂII & EABFMSD 8 -0,286 -0,73 0,493
233 CÂII & EABFMIE 8 0,048 0,117 0,911
234 CÂII & EABFMID 8 -0,167 -0,414 0,693
235 CIMPA & EREPMSE 8 0,06 0,148 0,887
236 CIMPA & EREPMME 8 -0,374 -0,986 0,362
237 CIMPA & EREPMMD 8 0,048 0,118 0,91
238 CIMPA & EREPMSD 8 0,563 1,668 0,146
239 CIMPA & EREPMIE 8 -0,214 -0,537 0,61
240 CIMPA & EREPMID 8 -0,347 -0,907 0,399
241 CIMPA & EALMMSE 7 -0,214 -0,491 0,645
242 CIMPA & EALMMME 7 -0,393 -0,955 0,383
243 CIMPA & EALMMMD 7 0,000 0,000 1
244 CIMPA & EALMMSD 7 0,107 0,241 0,819
245 CIMPA & EALMMIE 7 0,25 0,577 0,589
246 CIMPA & EALMMID 7 0,107 0,241 0,819
Anexos 136
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
247 CIMPA & EABFMSE 8 -0,095 -0,234 0,823
248 CIMPA & EABFMME 8 -0,108 -0,266 0,799
249 CIMPA & EABFMMD 8 -0,262 -0,665 0,531
250 CIMPA & EABFMSD 8 0,119 0,294 0,779
251 CIMPA & EABFMIE 8 -0,214 -0,537 0,61
252 CIMPA & EABFMID 8 -0,286 -0,73 0,493
253 CPOG_NB & EREPMSE 8 -0,036 -0,089 0,932
254 CPOG_NB & EREPMME 8 0,265 0,673 0,526
255 CPOG_NB & EREPMMD 8 0,036 0,089 0,932
256 CPOG_NB & EREPMSD 8 -0,323 -0,837 0,435
257 CPOG_NB & EREPMIE 8 -0,024 -0,058 0,955
258 CPOG_NB & EREPMID 8 0,299 0,769 0,471
259 CPOG_NB & EALMMSE 7 0,571 1,557 0,18
260 CPOG_NB & EALMMME 7 0,179 0,406 0,702
261 CPOG_NB & EALMMMD 7 -0,429 -1,061 0,337
262 CPOG_NB & EALMMSD 7 -0,357 -0,855 0,432
263 CPOG_NB & EALMMIE 7 -0,571 -1,557 0,18
264 CPOG_NB & EALMMID 7 -0,536 -1,419 0,215
265 CPOG_NB & EABFMSE 8 0,262 0,665 0,531
266 CPOG_NB & EABFMME 8 0,012 0,029 0,978
267 CPOG_NB & EABFMMD 8 -0,214 -0,537 0,61
268 CPOG_NB & EABFMSD 8 -0,262 -0,665 0,531
269 CPOG_NB & EABFMIE 8 -0,095 -0,234 0,823
270 CPOG_NB & EABFMID 8 -0,19 -0,475 0,651
271 CSN_GOGN & EFCRMSE 8 -0,048 -0,117 0,911
272 CSN_GOGN & EFCRMME 8 -0,357 -0,937 0,385
273 CSN_GOGN & EFCRMMD 8 -0,048 -0,117 0,911
274 CSN_GOGN & EFCRMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
275 CSN_GOGN & EFCRMIE 8 -0,262 -0,665 0,531
276 CSN_GOGN & EFCRMID 8 -0,333 -0,866 0,42
277 CSN_GOGN & EACRMSE 8 0,000 0,000 1
278 CSN_GOGN & EACRMME 7 -0,286 -0,667 0,535
279 CSN_GOGN & EACRMMD 7 -0,357 -0,855 0,432
280 CSN_GOGN & EACRMSD 7 -0,25 -0,577 0,589
281 CSN_GOGN & EACRMIE 7 -0,357 -0,855 0,432
282 CSN_GOGN & EACRMID 7 -0,357 -0,855 0,432
283 CSN_GOGN & EPLMMSE 8 0,595 1,814 0,12
284 CSN_GOGN & EPLMMME 8 0,524 1,506 0,183
285 CSN_GOGN & EPLMMMD 8 0,5 1,414 0,207
286 CSN_GOGN & EPLMMSD 8 0,619 1,931 0,102
287 CSN_GOGN & EPLMMIE 8 0,524 1,506 0,183
288 CSN_GOGN & EPLMMID 8 0,429 1,162 0,289
Anexos 137
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
289 CSN_PL_O & EFCRMSE 8 -0,19 -0,475 0,651
290 CSN_PL_O & EFCRMME 8 -0,357 -0,937 0,385
291 CSN_PL_O & EFCRMMD 8 0,167 0,414 0,693
292 CSN_PL_O & EFCRMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
293 CSN_PL_O & EFCRMIE 8 0,024 0,058 0,955
294 CSN_PL_O & EFCRMID 8 0,095 0,234 0,823
295 CSN_PL_O & EACRMSE 8 0,19 0,475 0,651
296 CSN_PL_O & EACRMME 7 0,214 0,491 0,645
297 CSN_PL_O & EACRMMD 7 0,214 0,491 0,645
298 CSN_PL_O & EACRMSD 7 0,214 0,491 0,645
299 CSN_PL_O & EACRMIE 7 0,214 0,491 0,645
300 CSN_PL_O & EACRMID 7 0,214 0,491 0,645
301 CSN_PL_O & EPLMMSE 8 0,143 0,354 0,736
302 CSN_PL_O & EPLMMME 8 0,238 0,6 0,57
303 CSN_PL_O & EPLMMMD 8 0,095 0,234 0,823
304 CSN_PL_O & EPLMMSD 8 0,143 0,354 0,736
305 CSN_PL_O & EPLMMIE 8 0,333 0,866 0,42
306 CSN_PL_O & EPLMMID 8 -0,071 -0,175 0,867
307 CFMA & EFCRMSE 8 -0,19 -0,475 0,651
308 CFMA & EFCRMME 8 -0,214 -0,537 0,61
309 CFMA & EFCRMMD 8 0,524 1,506 0,183
310 CFMA & EFCRMSD 8 0,143 0,354 0,736
311 CFMA & EFCRMIE 8 0,19 0,475 0,651
312 CFMA & EFCRMID 8 0,333 0,866 0,42
313 CFMA & EACRMSE 8 0,143 0,354 0,736
314 CFMA & EACRMME 7 -0,179 -0,406 0,702
315 CFMA & EACRMMD 7 -0,143 -0,323 0,76
316 CFMA & EACRMSD 7 -0,036 -0,08 0,939
317 CFMA & EACRMIE 7 -0,143 -0,323 0,76
318 CFMA & EACRMID 7 -0,143 -0,323 0,76
319 CFMA & EPLMMSE 8 -0,31 -0,797 0,456
320 CFMA & EPLMMME 8 -0,286 -0,73 0,493
321 CFMA & EPLMMMD 8 -0,286 -0,73 0,493
322 CFMA & EPLMMSD 8 0,000 0,000 1
323 CFMA & EPLMMIE 8 -0,19 -0,475 0,651
324 CFMA & EPLMMID 8 -0,405 -1,084 0,32
325 CSN_GN & EFCRMSE 8 -0,214 -0,537 0,61
326 CSN_GN & EFCRMME 8 -0,643 -2,056 0,086
327 CSN_GN & EFCRMMD 8 0,024 0,058 0,955
328 CSN_GN & EFCRMSD 8 -0,071 -0,175 0,867
329 CSN_GN & EFCRMIE 8 -0,167 -0,414 0,693
330 CSN_GN & EFCRMID 8 -0,119 -0,294 0,779
Anexos 138
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
331 CSN_GN & EACRMSE 8 -0,238 -0,6 0,57
332 CSN_GN & EACRMME 7 -0,286 -0,667 0,535
333 CSN_GN & EACRMMD 7 -0,214 -0,491 0,645
334 CSN_GN & EACRMSD 7 -0,179 -0,406 0,702
335 CSN_GN & EACRMIE 7 -0,214 -0,491 0,645
336 CSN_GN & EACRMID 7 -0,214 -0,491 0,645
337 CSN_GN & EPLMMSE 8 0,548 1,603 0,16
338 CSN_GN & EPLMMME 8 0,357 0,937 0,385
339 CSN_GN & EPLMMMD 8 0,476 1,326 0,233
340 CSN_GN & EPLMMSD 8 0,452 1,243 0,26
341 CSN_GN & EPLMMIE 8 0,595 1,814 0,12
342 CSN_GN & EPLMMID 8 0,262 0,665 0,531
343 CSNA & EFCRMSE 8 -0,095 -0,234 0,823
344 CSNA & EFCRMME 8 0,095 0,234 0,823
345 CSNA & EFCRMMD 8 0,452 1,243 0,26
346 CSNA & EFCRMSD 8 0,095 0,234 0,823
347 CSNA & EFCRMIE 8 0,333 0,866 0,42
348 CSNA & EFCRMID 8 0,595 1,814 0,12
349 CSNA & EACRMSE 8 0,071 0,175 0,867
350 CSNA & EACRMME 7 0,286 0,667 0,535
351 CSNA & EACRMMD 7 0,25 0,577 0,589
352 CSNA & EACRMSD 7 0,036 0,08 0,939
353 CSNA & EACRMIE 7 0,25 0,577 0,589
354 CSNA & EACRMID 7 0,25 0,577 0,589
355 CSNA & EPLMMSE 8 -0,833 -3,693 0,01
356 CSNA & EPLMMME 8 -0,619 -1,931 0,102
357 CSNA & EPLMMMD 8 -0,881 -4,56 0,004
358 CSNA & EPLMMSD 8 -0,905 -5,203 0,002
359 CSNA & EPLMMIE 8 -0,714 -2,5 0,047
360 CSNA & EPLMMID 8 -0,762 -2,881 0,028
361 CSNB & EFCRMSE 8 0,143 0,354 0,736
362 CSNB & EFCRMME 8 0,524 1,506 0,183
363 CSNB & EFCRMMD 8 0,024 0,058 0,955
364 CSNB & EFCRMSD 8 0,095 0,234 0,823
365 CSNB & EFCRMIE 8 0,000 0,000 1
366 CSNB & EFCRMID 8 0,19 0,475 0,651
367 CSNB & EACRMSE 8 0,286 0,73 0,493
368 CSNB & EACRMME 7 0,321 0,759 0,482
369 CSNB & EACRMMD 7 0,321 0,759 0,482
370 CSNB & EACRMSD 7 0,214 0,491 0,645
371 CSNB & EACRMIE 7 0,321 0,759 0,482
372 CSNB & EACRMID 7 0,321 0,759 0,482
Anexos 139
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
373 CSNB & EPLMMSE 8 -0,595 -1,814 0,12
374 CSNB & EPLMMME 8 -0,476 -1,326 0,233
375 CSNB & EPLMMMD 8 -0,548 -1,603 0,16
376 CSNB & EPLMMSD 8 -0,571 -1,706 0,139
377 CSNB & EPLMMIE 8 -0,667 -2,191 0,071
378 CSNB & EPLMMID 8 -0,31 -0,797 0,456
379 CANB & EFCRMSE 8 0,071 0,175 0,867
380 CANB & EFCRMME 8 -0,167 -0,414 0,693
381 CANB & EFCRMMD 8 0,762 2,881 0,028
382 CANB & EFCRMSD 8 0,357 0,937 0,385
383 CANB & EFCRMIE 8 0,5 1,414 0,207
384 CANB & EFCRMID 8 0,714 2,5 0,047
385 CANB & EACRMSE 8 -0,119 -0,294 0,779
386 CANB & EACRMME 7 0,214 0,491 0,645
387 CANB & EACRMMD 7 -0,071 -0,16 0,879
388 CANB & EACRMSD 7 0,071 0,16 0,879
389 CANB & EACRMIE 7 -0,071 -0,16 0,879
390 CANB & EACRMID 7 -0,071 -0,16 0,879
391 CANB & EPLMMSE 8 -0,429 -1,162 0,289
392 CANB & EPLMMME 8 -0,357 -0,937 0,385
393 CANB & EPLMMMD 8 -0,69 -2,338 0,058
394 CANB & EPLMMSD 8 -0,5 -1,414 0,207
395 CANB & EPLMMIE 8 -0,405 -1,084 0,32
396 CANB & EPLMMID 8 -0,738 -2,68 0,037
397 CSND & EFCRMSE 8 0,143 0,354 0,736
398 CSND & EFCRMME 8 0,524 1,506 0,183
399 CSND & EFCRMMD 8 0,024 0,058 0,955
400 CSND & EFCRMSD 8 0,095 0,234 0,823
401 CSND & EFCRMIE 8 0,000 0,000 1
402 CSND & EFCRMID 8 0,19 0,475 0,651
403 CSND & EACRMSE 8 0,286 0,73 0,493
404 CSND & EACRMME 7 0,321 0,759 0,482
405 CSND & EACRMMD 7 0,321 0,759 0,482
406 CSND & EACRMSD 7 0,214 0,491 0,645
407 CSND & EACRMIE 7 0,321 0,759 0,482
408 CSND & EACRMID 7 0,321 0,759 0,482
409 CSND & EPLMMSE 8 -0,595 -1,814 0,12
410 CSND & EPLMMME 8 -0,476 -1,326 0,233
411 CSND & EPLMMMD 8 -0,548 -1,603 0,16
412 CSND & EPLMMSD 8 -0,571 -1,706 0,139
413 CSND & EPLMMIE 8 -0,667 -2,191 0,071
414 CSND & EPLMMID 8 -0,31 -0,797 0,456
Anexos 140
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
415 CIS_NA & EFCRMSE 8 -0,429 -1,162 0,289
416 CIS_NA & EFCRMME 8 -0,595 -1,814 0,12
417 CIS_NA & EFCRMMD 8 0,048 0,117 0,911
418 CIS_NA & EFCRMSD 8 -0,143 -0,354 0,736
419 CIS_NA & EFCRMIE 8 -0,357 -0,937 0,385
420 CIS_NA & EFCRMID 8 0,071 0,175 0,867
421 CIS_NA & EACRMSE 8 -0,024 -0,058 0,955
422 CIS_NA & EACRMME 7 -0,071 -0,16 0,879
423 CIS_NA & EACRMMD 7 0,214 0,491 0,645
424 CIS_NA & EACRMSD 7 0,036 0,08 0,939
425 CIS_NA & EACRMIE 7 0,214 0,491 0,645
426 CIS_NA & EACRMID 7 0,214 0,491 0,645
427 CIS_NA & EPLMMSE 8 0,024 0,058 0,955
428 CIS_NA & EPLMMME 8 -0,143 -0,354 0,736
429 CIS_NA & EPLMMMD 8 0,071 0,175 0,867
430 CIS_NA & EPLMMSD 8 -0,095 -0,234 0,823
431 CIS_NA & EPLMMIE 8 0,143 0,354 0,736
432 CIS_NA & EPLMMID 8 -0,024 -0,058 0,955
433 CIS_NAMM & EFCRMSE 8 -0,214 -0,537 0,61
434 CIS_NAMM & EFCRMME 8 -0,429 -1,162 0,289
435 CIS_NAMM & EFCRMMD 8 0,071 0,175 0,867
436 CIS_NAMM & EFCRMSD 8 0,024 0,058 0,955
437 CIS_NAMM & EFCRMIE 8 -0,524 -1,506 0,183
438 CIS_NAMM & EFCRMID 8 0,048 0,117 0,911
439 CIS_NAMM & EACRMSE 8 0,119 0,294 0,779
440 CIS_NAMM & EACRMME 7 0,000 0,000 1
441 CIS_NAMM & EACRMMD 7 0,143 0,323 0,76
442 CIS_NAMM & EACRMSD 7 0,071 0,16 0,879
443 CIS_NAMM & EACRMIE 7 0,143 0,323 0,76
444 CIS_NAMM & EACRMID 7 0,143 0,323 0,76
445 CIS_NAMM & EPLMMSE 8 0,095 0,234 0,823
446 CIS_NAMM & EPLMMME 8 -0,119 -0,294 0,779
447 CIS_NAMM & EPLMMMD 8 0,024 0,058 0,955
448 CIS_NAMM & EPLMMSD 8 -0,071 -0,175 0,867
449 CIS_NAMM & EPLMMIE 8 0,024 0,058 0,955
450 CIS_NAMM & EPLMMID 8 0,048 0,117 0,911
451 CII_NB & EFCRMSE 8 0,167 0,414 0,693
452 CII_NB & EFCRMME 8 0,095 0,234 0,823
453 CII_NB & EFCRMMD 8 0,571 1,706 0,139
454 CII_NB & EFCRMSD 8 0,476 1,326 0,233
455 CII_NB & EFCRMIE 8 0,000 0,000 1
456 CII_NB & EFCRMID 8 0,524 1,506 0,183
Anexos 141
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
457 CII_NB & EACRMSE 8 0,381 1,009 0,352
458 CII_NB & EACRMME 7 0,179 0,406 0,702
459 CII_NB & EACRMMD 7 0,143 0,323 0,76
460 CII_NB & EACRMSD 7 0,357 0,855 0,432
461 CII_NB & EACRMIE 7 0,143 0,323 0,76
462 CII_NB & EACRMID 7 0,143 0,323 0,76
463 CII_NB & EPLMMSE 8 -0,333 -0,866 0,42
464 CII_NB & EPLMMME 8 -0,452 -1,243 0,26
465 CII_NB & EPLMMMD 8 -0,476 -1,326 0,233
466 CII_NB & EPLMMSD 8 -0,19 -0,475 0,651
467 CII_NB & EPLMMIE 8 -0,452 -1,243 0,26
468 CII_NB & EPLMMID 8 -0,476 -1,326 0,233
469 CII_NB_M & EFCRMSE 8 0,048 0,117 0,911
470 CII_NB_M & EFCRMME 8 0,024 0,058 0,955
471 CII_NB_M & EFCRMMD 8 0,571 1,706 0,139
472 CII_NB_M & EFCRMSD 8 0,357 0,937 0,385
473 CII_NB_M & EFCRMIE 8 0,19 0,475 0,651
474 CII_NB_M & EFCRMID 8 0,595 1,814 0,12
475 CII_NB_M & EACRMSE 8 0,333 0,866 0,42
476 CII_NB_M & EACRMME 7 0,321 0,759 0,482
477 CII_NB_M & EACRMMD 7 0,321 0,759 0,482
478 CII_NB_M & EACRMSD 7 0,429 1,061 0,337
479 CII_NB_M & EACRMIE 7 0,321 0,759 0,482
480 CII_NB_M & EACRMID 7 0,321 0,759 0,482
481 CII_NB_M & EPLMMSE 8 -0,429 -1,162 0,289
482 CII_NB_M & EPLMMME 8 -0,429 -1,162 0,289
483 CII_NB_M & EPLMMMD 8 -0,524 -1,506 0,183
484 CII_NB_M & EPLMMSD 8 -0,31 -0,797 0,456
485 CII_NB_M & EPLMMIE 8 -0,381 -1,009 0,352
486 CII_NB_M & EPLMMID 8 -0,595 -1,814 0,12
487 CÂII & EFCRMSE 8 0,071 0,175 0,867
488 CÂII & EFCRMME 8 0,19 0,475 0,651
489 CÂII & EFCRMMD 8 -0,286 -0,73 0,493
490 CÂII & EFCRMSD 8 -0,167 -0,414 0,693
491 CÂII & EFCRMIE 8 0,214 0,537 0,61
492 CÂII & EFCRMID 8 -0,238 -0,6 0,57
493 CÂII & EACRMSE 8 -0,357 -0,937 0,385
494 CÂII & EACRMME 7 -0,25 -0,577 0,589
495 CÂII & EACRMMD 7 -0,286 -0,667 0,535
496 CÂII & EACRMSD 7 -0,286 -0,667 0,535
497 CÂII & EACRMIE 7 -0,286 -0,667 0,535
498 CÂII & EACRMID 7 -0,286 -0,667 0,535
Anexos 142
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
499 CÂII & EPLMMSE 8 0,071 0,175 0,867
500 CÂII & EPLMMME 8 0,119 0,294 0,779
501 CÂII & EPLMMMD 8 0,167 0,414 0,693
502 CÂII & EPLMMSD 8 0,071 0,175 0,867
503 CÂII & EPLMMIE 8 0,071 0,175 0,867
504 CÂII & EPLMMID 8 0,19 0,475 0,651
505 CIMPA & EFCRMSE 8 0,19 0,475 0,651
506 CIMPA & EFCRMME 8 0,071 0,175 0,867
507 CIMPA & EFCRMMD 8 0,714 2,5 0,047
508 CIMPA & EFCRMSD 8 0,548 1,603 0,16
509 CIMPA & EFCRMIE 8 0,238 0,6 0,57
510 CIMPA & EFCRMID 8 0,786 3,111 0,021
511 CIMPA & EACRMSE 8 0,143 0,354 0,736
512 CIMPA & EACRMME 7 0,25 0,577 0,589
513 CIMPA & EACRMMD 7 0,214 0,491 0,645
514 CIMPA & EACRMSD 7 0,357 0,855 0,432
515 CIMPA & EACRMIE 7 0,214 0,491 0,645
516 CIMPA & EACRMID 7 0,214 0,491 0,645
517 CIMPA & EPLMMSE 8 -0,524 -1,506 0,183
518 CIMPA & EPLMMME 8 -0,667 -2,191 0,071
519 CIMPA & EPLMMMD 8 -0,714 -2,5 0,047
520 CIMPA & EPLMMSD 8 -0,5 -1,414 0,207
521 CIMPA & EPLMMIE 8 -0,619 -1,931 0,102
522 CIMPA & EPLMMID 8 -0,738 -2,68 0,037
523 CPOG_NB & EFCRMSE 8 0,381 1,009 0,352
524 CPOG_NB & EFCRMME 8 0,238 0,6 0,57
525 CPOG_NB & EFCRMMD 8 -0,548 -1,603 0,16
526 CPOG_NB & EFCRMSD 8 -0,024 -0,058 0,955
527 CPOG_NB & EFCRMIE 8 -0,619 -1,931 0,102
528 CPOG_NB & EFCRMID 8 -0,595 -1,814 0,12
529 CPOG_NB & EACRMSE 8 0,143 0,354 0,736
530 CPOG_NB & EACRMME 7 0,143 0,323 0,76
531 CPOG_NB & EACRMMD 7 -0,179 -0,406 0,702
532 CPOG_NB & EACRMSD 7 -0,107 -0,241 0,819
533 CPOG_NB & EACRMIE 7 -0,179 -0,406 0,702
534 CPOG_NB & EACRMID 7 -0,179 -0,406 0,702
535 CPOG_NB & EPLMMSE 8 0,667 2,191 0,071
536 CPOG_NB & EPLMMME 8 0,619 1,931 0,102
537 CPOG_NB & EPLMMMD 8 0,452 1,243 0,26
538 CPOG_NB & EPLMMSD 8 0,31 0,797 0,456
539 CPOG_NB & EPLMMIE 8 0,286 0,73 0,493
540 CPOG_NB & EPLMMID 8 0,738 2,68 0,037
Anexos 143
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
541 CSN_GOGN & EPCRMMSE 8 0,024 0,058 0,955
542 CSN_GOGN & EPCRMMME 8 -0,333 -0,866 0,42
543 CSN_GOGN & EPCRMMMD 8 0,238 0,6 0,57
544 CSN_GOGN & EPCRMMSD 8 0,262 0,665 0,531
545 CSN_GOGN & EPCRMMIE 8 -0,31 -0,797 0,456
546 CSN_GOGN & EPCRMMID 8 -0,095 -0,234 0,823
547 CSN_GOGN & EDAMSE 8 0,156 0,386 0,713
548 CSN_GOGN & EDAMME 8 -0,333 -0,866 0,42
549 CSN_GOGN & EDAMMD 8 0,12 0,295 0,778
550 CSN_GOGN & EDAMSD 8 -0,238 -0,6 0,57
551 CSN_GOGN & EDAMIE 8 -0,262 -0,665 0,531
552 CSN_GOGN & EDAMID 8 -0,048 -0,117 0,911
553 CSN_GOGN & EDSMSE 8 0,539 1,567 0,168
554 CSN_GOGN & EDSMME 8 0,19 0,475 0,651
555 CSN_GOGN & EDSMMD 8 0,263 0,669 0,528
556 CSN_GOGN & EDSMSD 8 0,241 0,608 0,565
557 CSN_GOGN & EDSMIE 8 0,036 0,088 0,933
558 CSN_GOGN & EDSMID 8 0,443 1,211 0,272
559 CSN_PL_O & EPCRMMSE 8 0,238 0,6 0,57
560 CSN_PL_O & EPCRMMME 8 -0,024 -0,058 0,955
561 CSN_PL_O & EPCRMMMD 8 0,643 2,056 0,086
562 CSN_PL_O & EPCRMMSD 8 0,5 1,414 0,207
563 CSN_PL_O & EPCRMMIE 8 0,31 0,797 0,456
564 CSN_PL_O & EPCRMMID 8 0,333 0,866 0,42
565 CSN_PL_O & EDAMSE 8 0,503 1,426 0,204
566 CSN_PL_O & EDAMME 8 0,238 0,6 0,57
567 CSN_PL_O & EDAMMD 8 0,347 0,907 0,399
568 CSN_PL_O & EDAMSD 8 0,429 1,162 0,289
569 CSN_PL_O & EDAMIE 8 0,19 0,475 0,651
570 CSN_PL_O & EDAMID 8 0,238 0,6 0,57
571 CSN_PL_O & EDSMSE 8 0,635 2,012 0,091
572 CSN_PL_O & EDSMME 8 0,476 1,326 0,233
573 CSN_PL_O & EDSMMD 8 0,479 1,337 0,23
574 CSN_PL_O & EDSMSD 8 0,036 0,089 0,932
575 CSN_PL_O & EDSMIE 8 0,503 1,426 0,204
576 CSN_PL_O & EDSMID 8 0,407 1,092 0,317
577 CFMA & EPCRMMSE 8 0,071 0,175 0,867
578 CFMA & EPCRMMME 8 -0,143 -0,354 0,736
579 CFMA & EPCRMMMD 8 0,31 0,797 0,456
580 CFMA & EPCRMMSD 8 0,262 0,665 0,531
581 CFMA & EPCRMMIE 8 0,19 0,475 0,651
582 CFMA & EPCRMMID 8 -0,143 -0,354 0,736
Anexos 144
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
583 CFMA & EDAMSE 8 0,287 0,735 0,49
584 CFMA & EDAMME 8 0,286 0,73 0,493
585 CFMA & EDAMMD 8 0,252 0,637 0,548
586 CFMA & EDAMSD 8 0,643 2,056 0,086
587 CFMA & EDAMIE 8 0,143 0,354 0,736
588 CFMA & EDAMID 8 0,048 0,117 0,911
589 CFMA & EDSMSE 8 0,228 0,572 0,588
590 CFMA & EDSMME 8 0,024 0,058 0,955
591 CFMA & EDSMMD 8 0,144 0,356 0,734
592 CFMA & EDSMSD 8 0,217 0,544 0,606
593 CFMA & EDSMIE 8 0,18 0,447 0,67
594 CFMA & EDSMID 8 -0,072 -0,176 0,866
595 CSN_GN & EPCRMMSE 8 -0,024 -0,058 0,955
596 CSN_GN & EPCRMMME 8 -0,429 -1,162 0,289
597 CSN_GN & EPCRMMMD 8 0,286 0,73 0,493
598 CSN_GN & EPCRMMSD 8 0,286 0,73 0,493
599 CSN_GN & EPCRMMIE 8 -0,238 -0,6 0,57
600 CSN_GN & EPCRMMID 8 0,024 0,058 0,955
601 CSN_GN & EDAMSE 8 0,503 1,426 0,204
602 CSN_GN & EDAMME 8 -0,381 -1,009 0,352
603 CSN_GN & EDAMMD 8 0,036 0,088 0,933
604 CSN_GN & EDAMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
605 CSN_GN & EDAMIE 8 -0,31 -0,797 0,456
606 CSN_GN & EDAMID 8 -0,119 -0,294 0,779
607 CSN_GN & EDSMSE 8 0,743 2,715 0,035
608 CSN_GN & EDSMME 8 0,214 0,537 0,61
609 CSN_GN & EDSMMD 8 0,371 0,979 0,365
610 CSN_GN & EDSMSD 8 0,157 0,388 0,711
611 CSN_GN & EDSMIE 8 0,108 0,266 0,799
612 CSN_GN & EDSMID 8 0,419 1,131 0,301
613 CSNA & EPCRMMSE 8 -0,071 -0,175 0,867
614 CSNA & EPCRMMME 8 0,143 0,354 0,736
615 CSNA & EPCRMMMD 8 0,000 0,000 1
616 CSNA & EPCRMMSD 8 -0,214 -0,537 0,61
617 CSNA & EPCRMMIE 8 0,429 1,162 0,289
618 CSNA & EPCRMMID 8 0,024 0,058 0,955
619 CSNA & EDAMSE 8 -0,012 -0,029 0,978
620 CSNA & EDAMME 8 0,595 1,814 0,12
621 CSNA & EDAMMD 8 0,084 0,206 0,844
622 CSNA & EDAMSD 8 0,643 2,056 0,086
623 CSNA & EDAMIE 8 0,31 0,797 0,456
624 CSNA & EDAMID 8 0,095 0,234 0,823
Anexos 145
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
625 CSNA & EDSMSE 8 -0,072 -0,176 0,866
626 CSNA & EDSMME 8 0,31 0,797 0,456
627 CSNA & EDSMMD 8 0,228 0,572 0,588
628 CSNA & EDSMSD 8 0,096 0,237 0,82
629 CSNA & EDSMIE 8 0,287 0,735 0,49
630 CSNA & EDSMID 8 -0,287 -0,735 0,49
631 CSNB & EPCRMMSE 8 0,167 0,414 0,693
632 CSNB & EPCRMMME 8 0,405 1,084 0,32
633 CSNB & EPCRMMMD 8 -0,214 -0,537 0,61
634 CSNB & EPCRMMSD 8 -0,286 -0,73 0,493
635 CSNB & EPCRMMIE 8 0,381 1,009 0,352
636 CSNB & EPCRMMID 8 0,000 0,000 1
637 CSNB & EDAMSE 8 -0,18 -0,447 0,67
638 CSNB & EDAMME 8 0,381 1,009 0,352
639 CSNB & EDAMMD 8 -0,06 -0,147 0,888
640 CSNB & EDAMSD 8 0,333 0,866 0,42
641 CSNB & EDAMIE 8 0,357 0,937 0,385
642 CSNB & EDAMID 8 0,000 0,000 1
643 CSNB & EDSMSE 8 -0,551 -1,617 0,157
644 CSNB & EDSMME 8 -0,19 -0,475 0,651
645 CSNB & EDSMMD 8 -0,407 -1,092 0,317
646 CSNB & EDSMSD 8 -0,06 -0,148 0,887
647 CSNB & EDSMIE 8 -0,18 -0,447 0,67
648 CSNB & EDSMID 8 -0,611 -1,89 0,108
649 CANB & EPCRMMSE 8 -0,143 -0,354 0,736
650 CANB & EPCRMMME 8 -0,095 -0,234 0,823
651 CANB & EPCRMMMD 8 0,238 0,6 0,57
652 CANB & EPCRMMSD 8 0,119 0,294 0,779
653 CANB & EPCRMMIE 8 0,19 0,475 0,651
654 CANB & EPCRMMID 8 -0,095 -0,234 0,823
655 CANB & EDAMSE 8 0,012 0,029 0,978
656 CANB & EDAMME 8 0,262 0,665 0,531
657 CANB & EDAMMD 8 -0,096 -0,236 0,821
658 CANB & EDAMSD 8 0,452 1,243 0,26
659 CANB & EDAMIE 8 -0,143 -0,354 0,736
660 CANB & EDAMID 8 -0,071 -0,175 0,867
661 CANB & EDSMSE 8 0,311 0,803 0,453
662 CANB & EDSMME 8 0,476 1,326 0,233
663 CANB & EDSMMD 8 0,479 1,337 0,23
664 CANB & EDSMSD 8 0,422 1,139 0,298
665 CANB & EDSMIE 8 0,395 1,054 0,333
666 CANB & EDSMID 8 0,18 0,447 0,67
Anexos 146
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
667 CSND & EPCRMMSE 8 0,167 0,414 0,693
668 CSND & EPCRMMME 8 0,405 1,084 0,32
669 CSND & EPCRMMMD 8 -0,214 -0,537 0,61
670 CSND & EPCRMMSD 8 -0,286 -0,73 0,493
671 CSND & EPCRMMIE 8 0,381 1,009 0,352
672 CSND & EPCRMMID 8 0,000 0,000 1
673 CSND & EDAMSE 8 -0,18 -0,447 0,67
674 CSND & EDAMME 8 0,381 1,009 0,352
675 CSND & EDAMMD 8 -0,06 -0,147 0,888
676 CSND & EDAMSD 8 0,333 0,866 0,42
677 CSND & EDAMIE 8 0,357 0,937 0,385
678 CSND & EDAMID 8 0,000 0,000 1
679 CSND & EDSMSE 8 -0,551 -1,617 0,157
680 CSND & EDSMME 8 -0,19 -0,475 0,651
681 CSND & EDSMMD 8 -0,407 -1,092 0,317
682 CSND & EDSMSD 8 -0,06 -0,148 0,887
683 CSND & EDSMIE 8 -0,18 -0,447 0,67
684 CSND & EDSMID 8 -0,611 -1,89 0,108
685 CIS_NA & EPCRMMSE 8 0,214 0,537 0,61
686 CIS_NA & EPCRMMME 8 -0,262 -0,665 0,531
687 CIS_NA & EPCRMMMD 8 0,262 0,665 0,531
688 CIS_NA & EPCRMMSD 8 0,095 0,234 0,823
689 CIS_NA & EPCRMMIE 8 0,214 0,537 0,61
690 CIS_NA & EPCRMMID 8 0,119 0,294 0,779
691 CIS_NA & EDAMSE 8 0,922 5,84 0,001
692 CIS_NA & EDAMME 8 -0,024 -0,058 0,955
693 CIS_NA & EDAMMD 8 0,144 0,356 0,734
694 CIS_NA & EDAMSD 8 0,643 2,056 0,086
695 CIS_NA & EDAMIE 8 0,119 0,294 0,779
696 CIS_NA & EDAMID 8 -0,143 -0,354 0,736
697 CIS_NA & EDSMSE 8 0,683 2,288 0,062
698 CIS_NA & EDSMME 8 0,119 0,294 0,779
699 CIS_NA & EDSMMD 8 0,156 0,386 0,713
700 CIS_NA & EDSMSD 8 0,084 0,207 0,843
701 CIS_NA & EDSMIE 8 0,000 0,000 1
702 CIS_NA & EDSMID 8 -0,216 -0,541 0,608
703 CIS_NAMM & EPCRMMSE 8 0,381 1,009 0,352
704 CIS_NAMM & EPCRMMME 8 -0,167 -0,414 0,693
705 CIS_NAMM & EPCRMMMD 8 0,262 0,665 0,531
706 CIS_NAMM & EPCRMMSD 8 0,095 0,234 0,823
707 CIS_NAMM & EPCRMMIE 8 0,262 0,665 0,531
708 CIS_NAMM & EPCRMMID 8 0,048 0,117 0,911
Anexos 147
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
709 CIS_NAMM & EDAMSE 8 0,898 5,006 0,002
710 CIS_NAMM & EDAMME 8 -0,119 -0,294 0,779
711 CIS_NAMM & EDAMMD 8 -0,012 -0,029 0,978
712 CIS_NAMM & EDAMSD 8 0,643 2,056 0,086
713 CIS_NAMM & EDAMIE 8 0,048 0,117 0,911
714 CIS_NAMM & EDAMID 8 -0,31 -0,797 0,456
715 CIS_NAMM & EDSMSE 8 0,659 2,144 0,076
716 CIS_NAMM & EDSMME 8 0,095 0,234 0,823
717 CIS_NAMM & EDSMMD 8 -0,024 -0,059 0,955
718 CIS_NAMM & EDSMSD 8 0,289 0,74 0,487
719 CIS_NAMM & EDSMIE 8 -0,18 -0,447 0,67
720 CIS_NAMM & EDSMID 8 -0,347 -0,907 0,399
721 CII_NB & EPCRMMSE 8 0,524 1,506 0,183
722 CII_NB & EPCRMMME 8 0,238 0,6 0,57
723 CII_NB & EPCRMMMD 8 0,429 1,162 0,289
724 CII_NB & EPCRMMSD 8 0,357 0,937 0,385
725 CII_NB & EPCRMMIE 8 0,595 1,814 0,12
726 CII_NB & EPCRMMID 8 0,000 0,000 1
727 CII_NB & EDAMSE 8 0,539 1,567 0,168
728 CII_NB & EDAMME 8 0,238 0,6 0,57
729 CII_NB & EDAMMD 8 -0,108 -0,266 0,799
730 CII_NB & EDAMSD 8 0,929 6,128 0,001
731 CII_NB & EDAMIE 8 0,167 0,414 0,693
732 CII_NB & EDAMID 8 -0,238 -0,6 0,57
733 CII_NB & EDSMSE 8 0,144 0,356 0,734
734 CII_NB & EDSMME 8 -0,071 -0,175 0,867
735 CII_NB & EDSMMD 8 -0,275 -0,702 0,509
736 CII_NB & EDSMSD 8 0,386 1,024 0,346
737 CII_NB & EDSMIE 8 -0,072 -0,176 0,866
738 CII_NB & EDSMID 8 -0,467 -1,294 0,243
739 CII_NB_M & EPCRMMSE 8 0,429 1,162 0,289
740 CII_NB_M & EPCRMMME 8 0,262 0,665 0,531
741 CII_NB_M & EPCRMMMD 8 0,524 1,506 0,183
742 CII_NB_M & EPCRMMSD 8 0,405 1,084 0,32
743 CII_NB_M & EPCRMMIE 8 0,667 2,191 0,071
744 CII_NB_M & EPCRMMID 8 0,167 0,414 0,693
745 CII_NB_M & EDAMSE 8 0,515 1,472 0,192
746 CII_NB_M & EDAMME 8 0,429 1,162 0,289
747 CII_NB_M & EDAMMD 8 0,048 0,117 0,91
748 CII_NB_M & EDAMSD 8 0,952 7,651 0,000
749 CII_NB_M & EDAMIE 8 0,286 0,73 0,493
750 CII_NB_M & EDAMID 8 -0,024 -0,058 0,955
Anexos 148
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
751 CII_NB_M & EDSMSE 8 0,192 0,478 0,649
752 CII_NB_M & EDSMME 8 0,119 0,294 0,779
753 CII_NB_M & EDSMMD 8 -0,024 -0,059 0,955
754 CII_NB_M & EDSMSD 8 0,217 0,544 0,606
755 CII_NB_M & EDSMIE 8 0,216 0,541 0,608
756 CII_NB_M & EDSMID 8 -0,263 -0,669 0,528
757 CÂII & EPCRMMSE 8 -0,5 -1,414 0,207
758 CÂII & EPCRMMME 8 -0,095 -0,234 0,823
759 CÂII & EPCRMMMD 8 -0,548 -1,603 0,16
760 CÂII & EPCRMMSD 8 -0,381 -1,009 0,352
761 CÂII & EPCRMMIE 8 -0,524 -1,506 0,183
762 CÂII & EPCRMMID 8 -0,19 -0,475 0,651
763 CÂII & EDAMSE 8 -0,731 -2,621 0,04
764 CÂII & EDAMME 8 -0,214 -0,537 0,61
765 CÂII & EDAMMD 8 -0,132 -0,326 0,756
766 CÂII & EDAMSD 8 -0,81 -3,378 0,015
767 CÂII & EDAMIE 8 -0,238 -0,6 0,57
768 CÂII & EDAMID 8 0,071 0,175 0,867
769 CÂII & EDSMSE 8 -0,515 -1,472 0,192
770 CÂII & EDSMME 8 -0,214 -0,537 0,61
771 CÂII & EDSMMD 8 -0,048 -0,117 0,91
772 CÂII & EDSMSD 8 -0,253 -0,641 0,545
773 CÂII & EDSMIE 8 -0,12 -0,295 0,778
774 CÂII & EDSMID 8 0,18 0,447 0,67
775 CIMPA & EPCRMMSE 8 0,333 0,866 0,42
776 CIMPA & EPCRMMME 8 0,214 0,537 0,61
777 CIMPA & EPCRMMMD 8 0,286 0,73 0,493
778 CIMPA & EPCRMMSD 8 0,214 0,537 0,61
779 CIMPA & EPCRMMIE 8 0,571 1,706 0,139
780 CIMPA & EPCRMMID 8 -0,024 -0,058 0,955
781 CIMPA & EDAMSE 8 0,443 1,211 0,272
782 CIMPA & EDAMME 8 0,238 0,6 0,57
783 CIMPA & EDAMMD 8 -0,287 -0,735 0,49
784 CIMPA & EDAMSD 8 0,905 5,203 0,002
785 CIMPA & EDAMIE 8 0,048 0,117 0,911
786 CIMPA & EDAMID 8 -0,31 -0,797 0,456
787 CIMPA & EDSMSE 8 0,072 0,176 0,866
788 CIMPA & EDSMME 8 -0,024 -0,058 0,955
789 CIMPA & EDSMMD 8 -0,192 -0,478 0,649
790 CIMPA & EDSMSD 8 0,386 1,024 0,346
791 CIMPA & EDSMIE 8 -0,024 -0,059 0,955
792 CIMPA & EDSMID 8 -0,479 -1,337 0,23
Anexos 149
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
793 CPOG_NB & EPCRMMSE 8 0,19 0,475 0,651
794 CPOG_NB & EPCRMMME 8 0,095 0,234 0,823
795 CPOG_NB & EPCRMMMD 8 -0,143 -0,354 0,736
796 CPOG_NB & EPCRMMSD 8 -0,143 -0,354 0,736
797 CPOG_NB & EPCRMMIE 8 -0,238 -0,6 0,57
798 CPOG_NB & EPCRMMID 8 0,024 0,058 0,955
799 CPOG_NB & EDAMSE 8 -0,216 -0,541 0,608
800 CPOG_NB & EDAMME 8 -0,476 -1,326 0,233
801 CPOG_NB & EDAMMD 8 -0,263 -0,669 0,528
802 CPOG_NB & EDAMSD 8 -0,69 -2,338 0,058
803 CPOG_NB & EDAMIE 8 -0,262 -0,665 0,531
804 CPOG_NB & EDAMID 8 -0,214 -0,537 0,61
805 CPOG_NB & EDSMSE 8 0,084 0,206 0,844
806 CPOG_NB & EDSMME 8 0,143 0,354 0,736
807 CPOG_NB & EDSMMD 8 -0,168 -0,417 0,691
808 CPOG_NB & EDSMSD 8 0,181 0,45 0,668
809 CPOG_NB & EDSMIE 8 -0,335 -0,872 0,417
810 CPOG_NB & EDSMID 8 0,132 0,326 0,756
811 CSN_GOGN & EMMDHMSE 8 0,143 0,354 0,736
812 CSN_GOGN & EMMDHMME 8 0,119 0,294 0,779
813 CSN_GOGN & EMMDHMMD 8 -0,619 -1,931 0,102
814 CSN_GOGN & EMMDHMSD 8 -0,357 -0,937 0,385
815 CSN_GOGN & EMMDHMIE 8 0,000 0,000 1
816 CSN_GOGN & EMMDHMID 8 -0,833 -3,693 0,01
817 CSN_GOGN & EMMEHMSE 8 -0,467 -1,294 0,243
818 CSN_GOGN & EMMEHMME 8 -0,667 -2,191 0,071
819 CSN_GOGN & EMMEHMMD 8 -0,571 -1,706 0,139
820 CSN_GOGN & EMMEHMSD 8 -0,238 -0,6 0,57
821 CSN_GOGN & EMMEHMIE 8 -0,738 -2,68 0,037
822 CSN_GOGN & EMMEHMID 8 -0,929 -6,128 0,001
823 CSN_GOGN & EMIHMSE 8 -0,167 -0,414 0,693
824 CSN_GOGN & EMIHMME 8 -0,167 -0,414 0,693
825 CSN_GOGN & EMIHMMD 8 0,024 0,058 0,955
826 CSN_GOGN & EMIHMSD 8 -0,216 -0,541 0,608
827 CSN_GOGN & EMIHMIE 8 -0,238 -0,6 0,57
828 CSN_GOGN & EMIHMID 8 -0,357 -0,937 0,385
829 CSN_PL_O & EMMDHMSE 8 0,143 0,354 0,736
830 CSN_PL_O & EMMDHMME 8 0,071 0,175 0,867
831 CSN_PL_O & EMMDHMMD 8 -0,143 -0,354 0,736
832 CSN_PL_O & EMMDHMSD 8 -0,214 -0,537 0,61
833 CSN_PL_O & EMMDHMIE 8 0,143 0,354 0,736
834 CSN_PL_O & EMMDHMID 8 -0,476 -1,326 0,233
Anexos 150
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
835 CSN_PL_O & EMMEHMSE 8 -0,24 -0,604 0,568
836 CSN_PL_O & EMMEHMME 8 -0,286 -0,73 0,493
837 CSN_PL_O & EMMEHMMD 8 -0,262 -0,665 0,531
838 CSN_PL_O & EMMEHMSD 8 -0,357 -0,937 0,385
839 CSN_PL_O & EMMEHMIE 8 -0,286 -0,73 0,493
840 CSN_PL_O & EMMEHMID 8 -0,833 -3,693 0,01
841 CSN_PL_O & EMIHMSE 8 0,286 0,73 0,493
842 CSN_PL_O & EMIHMME 8 0,024 0,058 0,955
843 CSN_PL_O & EMIHMMD 8 0,357 0,937 0,385
844 CSN_PL_O & EMIHMSD 8 0,072 0,176 0,866
845 CSN_PL_O & EMIHMIE 8 0,262 0,665 0,531
846 CSN_PL_O & EMIHMID 8 0,024 0,058 0,955
847 CFMA & EMMDHMSE 8 -0,214 -0,537 0,61
848 CFMA & EMMDHMME 8 -0,071 -0,175 0,867
849 CFMA & EMMDHMMD 8 0,071 0,175 0,867
850 CFMA & EMMDHMSD 8 -0,167 -0,414 0,693
851 CFMA & EMMDHMIE 8 0,048 0,117 0,911
852 CFMA & EMMDHMID 8 -0,381 -1,009 0,352
853 CFMA & EMMEHMSE 8 -0,18 -0,447 0,67
854 CFMA & EMMEHMME 8 -0,095 -0,234 0,823
855 CFMA & EMMEHMMD 8 0,095 0,234 0,823
856 CFMA & EMMEHMSD 8 -0,286 -0,73 0,493
857 CFMA & EMMEHMIE 8 0,000 0,000 1
858 CFMA & EMMEHMID 8 -0,548 -1,603 0,16
859 CFMA & EMIHMSE 8 0,143 0,354 0,736
860 CFMA & EMIHMME 8 -0,071 -0,175 0,867
861 CFMA & EMIHMMD 8 0,214 0,537 0,61
862 CFMA & EMIHMSD 8 0,24 0,604 0,568
863 CFMA & EMIHMIE 8 0,333 0,866 0,42
864 CFMA & EMIHMID 8 -0,167 -0,414 0,693
865 CSN_GN & EMMDHMSE 8 0,048 0,117 0,911
866 CSN_GN & EMMDHMME 8 0,000 0,000 1
867 CSN_GN & EMMDHMMD 8 -0,571 -1,706 0,139
868 CSN_GN & EMMDHMSD 8 -0,381 -1,009 0,352
869 CSN_GN & EMMDHMIE 8 0,048 0,117 0,911
870 CSN_GN & EMMDHMID 8 -0,738 -2,68 0,037
871 CSN_GN & EMMEHMSE 8 -0,647 -2,077 0,083
872 CSN_GN & EMMEHMME 8 -0,81 -3,378 0,015
873 CSN_GN & EMMEHMMD 8 -0,667 -2,191 0,071
874 CSN_GN & EMMEHMSD 8 -0,405 -1,084 0,32
875 CSN_GN & EMMEHMIE 8 -0,81 -3,378 0,015
876 CSN_GN & EMMEHMID 8 -0,952 -7,651 0,000
Anexos 151
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
877 CSN_GN & EMIHMSE 8 0,095 0,234 0,823
878 CSN_GN & EMIHMME 8 -0,381 -1,009 0,352
879 CSN_GN & EMIHMMD 8 0,095 0,234 0,823
880 CSN_GN & EMIHMSD 8 -0,12 -0,295 0,778
881 CSN_GN & EMIHMIE 8 -0,143 -0,354 0,736
882 CSN_GN & EMIHMID 8 -0,143 -0,354 0,736
883 CSNA & EMMDHMSE 8 -0,143 -0,354 0,736
884 CSNA & EMMDHMME 8 0,024 0,058 0,955
885 CSNA & EMMDHMMD 8 0,833 3,693 0,01
886 CSNA & EMMDHMSD 8 0,214 0,537 0,61
887 CSNA & EMMDHMIE 8 0,095 0,234 0,823
888 CSNA & EMMDHMID 8 0,548 1,603 0,16
889 CSNA & EMMEHMSE 8 0,395 1,054 0,333
890 CSNA & EMMEHMME 8 0,69 2,338 0,058
891 CSNA & EMMEHMMD 8 0,738 2,68 0,037
892 CSNA & EMMEHMSD 8 -0,095 -0,234 0,823
893 CSNA & EMMEHMIE 8 0,69 2,338 0,058
894 CSNA & EMMEHMID 8 0,452 1,243 0,26
895 CSNA & EMIHMSE 8 0,381 1,009 0,352
896 CSNA & EMIHMME 8 0,429 1,162 0,289
897 CSNA & EMIHMMD 8 0,5 1,414 0,207
898 CSNA & EMIHMSD 8 0,299 0,769 0,471
899 CSNA & EMIHMIE 8 0,5 1,414 0,207
900 CSNA & EMIHMID 8 0,405 1,084 0,32
901 CSNB & EMMDHMSE 8 -0,286 -0,73 0,493
902 CSNB & EMMDHMME 8 -0,286 -0,73 0,493
903 CSNB & EMMDHMMD 8 0,524 1,506 0,183
904 CSNB & EMMDHMSD 8 0,19 0,475 0,651
905 CSNB & EMMDHMIE 8 -0,286 -0,73 0,493
906 CSNB & EMMDHMID 8 0,643 2,056 0,086
907 CSNB & EMMEHMSE 8 0,635 2,012 0,091
908 CSNB & EMMEHMME 8 0,857 4,076 0,007
909 CSNB & EMMEHMMD 8 0,643 2,056 0,086
910 CSNB & EMMEHMSD 8 0,214 0,537 0,61
911 CSNB & EMMEHMIE 8 0,881 4,56 0,004
912 CSNB & EMMEHMID 8 0,905 5,203 0,002
913 CSNB & EMIHMSE 8 0,262 0,665 0,531
914 CSNB & EMIHMME 8 0,476 1,326 0,233
915 CSNB & EMIHMMD 8 0,19 0,475 0,651
916 CSNB & EMIHMSD 8 0,407 1,092 0,317
917 CSNB & EMIHMIE 8 0,452 1,243 0,26
918 CSNB & EMIHMID 8 0,429 1,162 0,289
Anexos 152
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
919 CANB & EMMDHMSE 8 0,19 0,475 0,651
920 CANB & EMMDHMME 8 0,405 1,084 0,32
921 CANB & EMMDHMMD 8 0,595 1,814 0,12
922 CANB & EMMDHMSD 8 0,31 0,797 0,456
923 CANB & EMMDHMIE 8 0,429 1,162 0,289
924 CANB & EMMDHMID 8 0,143 0,354 0,736
925 CANB & EMMEHMSE 8 0,084 0,206 0,844
926 CANB & EMMEHMME 8 0,119 0,294 0,779
927 CANB & EMMEHMMD 8 0,5 1,414 0,207
928 CANB & EMMEHMSD 8 -0,024 -0,058 0,955
929 CANB & EMMEHMIE 8 0,071 0,175 0,867
930 CANB & EMMEHMID 8 -0,214 -0,537 0,61
931 CANB & EMIHMSE 8 0,143 0,354 0,736
932 CANB & EMIHMME 8 0,000 0,000 1
933 CANB & EMIHMMD 8 0,31 0,797 0,456
934 CANB & EMIHMSD 8 0,108 0,266 0,799
935 CANB & EMIHMIE 8 0,024 0,058 0,955
936 CANB & EMIHMID 8 -0,119 -0,294 0,779
937 CSND & EMMDHMSE 8 -0,286 -0,73 0,493
938 CSND & EMMDHMME 8 -0,286 -0,73 0,493
939 CSND & EMMDHMMD 8 0,524 1,506 0,183
940 CSND & EMMDHMSD 8 0,19 0,475 0,651
941 CSND & EMMDHMIE 8 -0,286 -0,73 0,493
942 CSND & EMMDHMID 8 0,643 2,056 0,086
943 CSND & EMMEHMSE 8 0,635 2,012 0,091
944 CSND & EMMEHMME 8 0,857 4,076 0,007
945 CSND & EMMEHMMD 8 0,643 2,056 0,086
946 CSND & EMMEHMSD 8 0,214 0,537 0,61
947 CSND & EMMEHMIE 8 0,881 4,56 0,004
948 CSND & EMMEHMID 8 0,905 5,203 0,002
949 CSND & EMIHMSE 8 0,262 0,665 0,531
950 CSND & EMIHMME 8 0,476 1,326 0,233
951 CSND & EMIHMMD 8 0,19 0,475 0,651
952 CSND & EMIHMSD 8 0,407 1,092 0,317
953 CSND & EMIHMIE 8 0,452 1,243 0,26
954 CSND & EMIHMID 8 0,429 1,162 0,289
955 CIS_NA & EMMDHMSE 8 -0,524 -1,506 0,183
956 CIS_NA & EMMDHMME 8 -0,619 -1,931 0,102
957 CIS_NA & EMMDHMMD 8 -0,31 -0,797 0,456
958 CIS_NA & EMMDHMSD 8 -0,619 -1,931 0,102
959 CIS_NA & EMMDHMIE 8 -0,429 -1,162 0,289
960 CIS_NA & EMMDHMID 8 -0,5 -1,414 0,207
Anexos 153
Continuação
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
961 CIS_NA & EMMEHMSE 8 -0,395 -1,054 0,333
962 CIS_NA & EMMEHMME 8 -0,262 -0,665 0,531
963 CIS_NA & EMMEHMMD 8 -0,381 -1,009 0,352
964 CIS_NA & EMMEHMSD 8 -0,69 -2,338 0,058
965 CIS_NA & EMMEHMIE 8 -0,167 -0,414 0,693
966 CIS_NA & EMMEHMID 8 -0,524 -1,506 0,183
967 CIS_NA & EMIHMSE 8 0,762 2,881 0,028
968 CIS_NA & EMIHMME 8 0,024 0,058 0,955
969 CIS_NA & EMIHMMD 8 0,619 1,931 0,102
970 CIS_NA & EMIHMSD 8 0,467 1,294 0,243
971 CIS_NA & EMIHMIE 8 0,667 2,191 0,071
972 CIS_NA & EMIHMID 8 0,571 1,706 0,139
973 CIS_NAMM & EMMDHMSE 8 -0,571 -1,706 0,139
974 CIS_NAMM & EMMDHMME 8 -0,714 -2,5 0,047
975 CIS_NAMM & EMMDHMMD 8 -0,357 -0,937 0,385
976 CIS_NAMM & EMMDHMSD 8 -0,619 -1,931 0,102
977 CIS_NAMM & EMMDHMIE 8 -0,619 -1,931 0,102
978 CIS_NAMM & EMMDHMID 8 -0,524 -1,506 0,183
979 CIS_NAMM & EMMEHMSE 8 -0,204 -0,509 0,629
980 CIS_NAMM & EMMEHMME 8 -0,119 -0,294 0,779
981 CIS_NAMM & EMMEHMMD 8 -0,286 -0,73 0,493
982 CIS_NAMM & EMMEHMSD 8 -0,571 -1,706 0,139
983 CIS_NAMM & EMMEHMIE 8 -0,071 -0,175 0,867
984 CIS_NAMM & EMMEHMID 8 -0,429 -1,162 0,289
985 CIS_NAMM & EMIHMSE 8 0,857 4,076 0,007
986 CIS_NAMM & EMIHMME 8 0,167 0,414 0,693
987 CIS_NAMM & EMIHMMD 8 0,714 2,5 0,047
988 CIS_NAMM & EMIHMSD 8 0,659 2,144 0,076
989 CIS_NAMM & EMIHMIE 8 0,714 2,5 0,047
990 CIS_NAMM & EMIHMID 8 0,619 1,931 0,102
991 CII_NB & EMMDHMSE 8 -0,381 -1,009 0,352
992 CII_NB & EMMDHMME 8 -0,429 -1,162 0,289
993 CII_NB & EMMDHMMD 8 0,167 0,414 0,693
994 CII_NB & EMMDHMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
995 CII_NB & EMMDHMIE 8 -0,31 -0,797 0,456
996 CII_NB & EMMDHMID 8 -0,071 -0,175 0,867
997 CII_NB & EMMEHMSE 8 0,287 0,735 0,49
998 CII_NB & EMMEHMME 8 0,333 0,866 0,42
999 CII_NB & EMMEHMMD 8 0,357 0,937 0,385
1000 CII_NB & EMMEHMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
1001 CII_NB & EMMEHMIE 8 0,429 1,162 0,289
1002 CII_NB & EMMEHMID 8 -0,095 -0,234 0,823
Anexos 154
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1003 CII_NB & EMIHMSE 8 0,643 2,056 0,086
1004 CII_NB & EMIHMME 8 0,119 0,294 0,779
1005 CII_NB & EMIHMMD 8 0,429 1,162 0,289
1006 CII_NB & EMIHMSD 8 0,826 3,594 0,011
1007 CII_NB & EMIHMIE 8 0,643 2,056 0,086
1008 CII_NB & EMIHMID 8 0,238 0,6 0,57
1009 CII_NB_M & EMMDHMSE 8 -0,214 -0,537 0,61
1010 CII_NB_M & EMMDHMME 8 -0,238 -0,6 0,57
1011 CII_NB_M & EMMDHMMD 8 0,333 0,866 0,42
1012 CII_NB_M & EMMDHMSD 8 0,048 0,117 0,911
1013 CII_NB_M & EMMDHMIE 8 -0,071 -0,175 0,867
1014 CII_NB_M & EMMDHMID 8 0,048 0,117 0,911
1015 CII_NB_M & EMMEHMSE 8 0,252 0,637 0,548
1016 CII_NB_M & EMMEHMME 8 0,333 0,866 0,42
1017 CII_NB_M & EMMEHMMD 8 0,381 1,009 0,352
1018 CII_NB_M & EMMEHMSD 8 -0,095 -0,234 0,823
1019 CII_NB_M & EMMEHMIE 8 0,429 1,162 0,289
1020 CII_NB_M & EMMEHMID 8 -0,143 -0,354 0,736
1021 CII_NB_M & EMIHMSE 8 0,595 1,814 0,12
1022 CII_NB_M & EMIHMME 8 0,119 0,294 0,779
1023 CII_NB_M & EMIHMMD 8 0,429 1,162 0,289
1024 CII_NB_M & EMIHMSD 8 0,659 2,144 0,076
1025 CII_NB_M & EMIHMIE 8 0,619 1,931 0,102
1026 CII_NB_M & EMIHMID 8 0,238 0,6 0,57
1027 CÂII & EMMDHMSE 8 0,31 0,797 0,456
1028 CÂII & EMMDHMME 8 0,429 1,162 0,289
1029 CÂII & EMMDHMMD 8 0,095 0,234 0,823
1030 CÂII & EMMDHMSD 8 0,333 0,866 0,42
1031 CÂII & EMMDHMIE 8 0,333 0,866 0,42
1032 CÂII & EMMDHMID 8 0,381 1,009 0,352
1033 CÂII & EMMEHMSE 8 -0,024 -0,059 0,955
1034 CÂII & EMMEHMME 8 -0,071 -0,175 0,867
1035 CÂII & EMMEHMMD 8 0,024 0,058 0,955
1036 CÂII & EMMEHMSD 8 0,357 0,937 0,385
1037 CÂII & EMMEHMIE 8 -0,119 -0,294 0,779
1038 CÂII & EMMEHMID 8 0,476 1,326 0,233
1039 CÂII & EMIHMSE 8 -0,714 -2,5 0,047
1040 CÂII & EMIHMME 8 -0,214 -0,537 0,61
1041 CÂII & EMIHMMD 8 -0,619 -1,931 0,102
1042 CÂII & EMIHMSD 8 -0,635 -2,012 0,091
1043 CÂII & EMIHMIE 8 -0,69 -2,338 0,058
1044 CÂII & EMIHMID 8 -0,381 -1,009 0,352
Anexos 155
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1045 CIMPA & EMMDHMSE 8 -0,31 -0,797 0,456
1046 CIMPA & EMMDHMME 8 -0,286 -0,73 0,493
1047 CIMPA & EMMDHMMD 8 0,476 1,326 0,233
1048 CIMPA & EMMDHMSD 8 0,19 0,475 0,651
1049 CIMPA & EMMDHMIE 8 -0,119 -0,294 0,779
1050 CIMPA & EMMDHMID 8 0,286 0,73 0,493
1051 CIMPA & EMMEHMSE 8 0,347 0,907 0,399
1052 CIMPA & EMMEHMME 8 0,429 1,162 0,289
1053 CIMPA & EMMEHMMD 8 0,571 1,706 0,139
1054 CIMPA & EMMEHMSD 8 0,048 0,117 0,911
1055 CIMPA & EMMEHMIE 8 0,524 1,506 0,183
1056 CIMPA & EMMEHMID 8 0,19 0,475 0,651
1057 CIMPA & EMIHMSE 8 0,643 2,056 0,086
1058 CIMPA & EMIHMME 8 0,024 0,058 0,955
1059 CIMPA & EMIHMMD 8 0,381 1,009 0,352
1060 CIMPA & EMIHMSD 8 0,778 3,038 0,023
1061 CIMPA & EMIHMIE 8 0,524 1,506 0,183
1062 CIMPA & EMIHMID 8 0,286 0,73 0,493
1063 CPOG_NB & EMMDHMSE 8 0,19 0,475 0,651
1064 CPOG_NB & EMMDHMME 8 -0,024 -0,058 0,955
1065 CPOG_NB & EMMDHMMD 8 -0,452 -1,243 0,26
1066 CPOG_NB & EMMDHMSD 8 -0,119 -0,294 0,779
1067 CPOG_NB & EMMDHMIE 8 -0,357 -0,937 0,385
1068 CPOG_NB & EMMDHMID 8 -0,167 -0,414 0,693
1069 CPOG_NB & EMMEHMSE 8 0,204 0,509 0,629
1070 CPOG_NB & EMMEHMME 8 0,000 0,000 1
1071 CPOG_NB & EMMEHMMD 8 -0,262 -0,665 0,531
1072 CPOG_NB & EMMEHMSD 8 0,214 0,537 0,61
1073 CPOG_NB & EMMEHMIE 8 -0,214 -0,537 0,61
1074 CPOG_NB & EMMEHMID 8 0,119 0,294 0,779
1075 CPOG_NB & EMIHMSE 8 -0,048 -0,117 0,911
1076 CPOG_NB & EMIHMME 8 0,333 0,866 0,42
1077 CPOG_NB & EMIHMMD 8 0,071 0,175 0,867
1078 CPOG_NB & EMIHMSD 8 -0,084 -0,206 0,844
1079 CPOG_NB & EMIHMIE 8 -0,262 -0,665 0,531
1080 CPOG_NB & EMIHMID 8 0,119 0,294 0,779
1081 CSN_GOGN & EOCFMSE 8 -0,262 -0,665 0,531
1082 CSN_GOGN & EOCFMME 8 -0,452 -1,243 0,26
1083 CSN_GOGN & EOCFMMD 8 -0,19 -0,475 0,651
1084 CSN_GOGN & EOCFMSD 8 -0,214 -0,537 0,61
1085 CSN_GOGN & EOCFMIE 8 -0,381 -1,009 0,352
1086 CSN_GOGN & EOCFMID 8 -0,738 -2,68 0,037
Anexos 156
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1087 CSN_GOGN & EMMBAMSE 8 -0,143 -0,354 0,736
1088 CSN_GOGN & EMMBAMME 8 -0,167 -0,414 0,693
1089 CSN_GOGN & EMMBAMMD 8 -0,143 -0,354 0,736
1090 CSN_GOGN & EMMBAMSD 8 0,000 0,000 1
1091 CSN_GOGN & EMMBAMIE 8 -0,5 -1,414 0,207
1092 CSN_GOGN & EMMBAMID 8 -0,619 -1,931 0,102
1093 CSN_GOGN & EDLEMSE 8 0,24 0,604 0,568
1094 CSN_GOGN & EDLEMME 8 0,24 0,604 0,568
1095 CSN_GOGN & EDLEMMD 8 0,381 1,009 0,352
1096 CSN_GOGN & EDLEMSD 8 0,262 0,665 0,531
1097 CSN_GOGN & EDLEMIE 8 0,381 1,009 0,352
1098 CSN_GOGN & EDLEMID 8 0,357 0,937 0,385
1099 CSN_PL_O & EOCFMSE 8 0,071 0,175 0,867
1100 CSN_PL_O & EOCFMME 8 -0,214 -0,537 0,61
1101 CSN_PL_O & EOCFMMD 8 -0,048 -0,117 0,911
1102 CSN_PL_O & EOCFMSD 8 -0,095 -0,234 0,823
1103 CSN_PL_O & EOCFMIE 8 0,143 0,354 0,736
1104 CSN_PL_O & EOCFMID 8 -0,31 -0,797 0,456
1105 CSN_PL_O & EMMBAMSE 8 -0,024 -0,058 0,955
1106 CSN_PL_O & EMMBAMME 8 0,000 0,000 1
1107 CSN_PL_O & EMMBAMMD 8 -0,024 -0,058 0,955
1108 CSN_PL_O & EMMBAMSD 8 -0,119 -0,294 0,779
1109 CSN_PL_O & EMMBAMIE 8 -0,119 -0,294 0,779
1110 CSN_PL_O & EMMBAMID 8 -0,429 -1,162 0,289
1111 CSN_PL_O & EDLEMSE 8 -0,048 -0,117 0,91
1112 CSN_PL_O & EDLEMME 8 0,108 0,266 0,799
1113 CSN_PL_O & EDLEMMD 8 0,19 0,475 0,651
1114 CSN_PL_O & EDLEMSD 8 -0,238 -0,6 0,57
1115 CSN_PL_O & EDLEMIE 8 0,143 0,354 0,736
1116 CSN_PL_O & EDLEMID 8 0,214 0,537 0,61
1117 CFMA & EOCFMSE 8 0,262 0,665 0,531
1118 CFMA & EOCFMME 8 0,071 0,175 0,867
1119 CFMA & EOCFMMD 8 0,452 1,243 0,26
1120 CFMA & EOCFMSD 8 0,31 0,797 0,456
1121 CFMA & EOCFMIE 8 0,405 1,084 0,32
1122 CFMA & EOCFMID 8 0,095 0,234 0,823
1123 CFMA & EMMBAMSE 8 0,238 0,6 0,57
1124 CFMA & EMMBAMME 8 0,262 0,665 0,531
1125 CFMA & EMMBAMMD 8 0,452 1,243 0,26
1126 CFMA & EMMBAMSD 8 0,262 0,665 0,531
1127 CFMA & EMMBAMIE 8 0,262 0,665 0,531
1128 CFMA & EMMBAMID 8 0,167 0,414 0,693
Anexos 157
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1129 CFMA & EDLEMSE 8 0,000 0,000 1
1130 CFMA & EDLEMME 8 -0,395 -1,054 0,333
1131 CFMA & EDLEMMD 8 -0,214 -0,537 0,61
1132 CFMA & EDLEMSD 8 -0,19 -0,475 0,651
1133 CFMA & EDLEMIE 8 -0,31 -0,797 0,456
1134 CFMA & EDLEMID 8 -0,357 -0,937 0,385
1135 CSN_GN & EOCFMSE 8 -0,524 -1,506 0,183
1136 CSN_GN & EOCFMME 8 -0,619 -1,931 0,102
1137 CSN_GN & EOCFMMD 8 -0,429 -1,162 0,289
1138 CSN_GN & EOCFMSD 8 -0,524 -1,506 0,183
1139 CSN_GN & EOCFMIE 8 -0,429 -1,162 0,289
1140 CSN_GN & EOCFMID 8 -0,595 -1,814 0,12
1141 CSN_GN & EMMBAMSE 8 -0,476 -1,326 0,233
1142 CSN_GN & EMMBAMME 8 -0,5 -1,414 0,207
1143 CSN_GN & EMMBAMMD 8 -0,429 -1,162 0,289
1144 CSN_GN & EMMBAMSD 8 -0,381 -1,009 0,352
1145 CSN_GN & EMMBAMIE 8 -0,643 -2,056 0,086
1146 CSN_GN & EMMBAMID 8 -0,619 -1,931 0,102
1147 CSN_GN & EDLEMSE 8 0,263 0,669 0,528
1148 CSN_GN & EDLEMME 8 0,144 0,356 0,734
1149 CSN_GN & EDLEMMD 8 0,214 0,537 0,61
1150 CSN_GN & EDLEMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
1151 CSN_GN & EDLEMIE 8 0,262 0,665 0,531
1152 CSN_GN & EDLEMID 8 0,238 0,6 0,57
1153 CSNA & EOCFMSE 8 0,619 1,931 0,102
1154 CSNA & EOCFMME 8 0,595 1,814 0,12
1155 CSNA & EOCFMMD 8 0,548 1,603 0,16
1156 CSNA & EOCFMSD 8 0,452 1,243 0,26
1157 CSNA & EOCFMIE 8 0,81 3,378 0,015
1158 CSNA & EOCFMID 8 0,833 3,693 0,01
1159 CSNA & EMMBAMSE 8 0,381 1,009 0,352
1160 CSNA & EMMBAMME 8 0,5 1,414 0,207
1161 CSNA & EMMBAMMD 8 0,476 1,326 0,233
1162 CSNA & EMMBAMSD 8 0,143 0,354 0,736
1163 CSNA & EMMBAMIE 8 0,619 1,931 0,102
1164 CSNA & EMMBAMID 8 0,571 1,706 0,139
1165 CSNA & EDLEMSE 8 -0,323 -0,837 0,435
1166 CSNA & EDLEMME 8 -0,108 -0,266 0,799
1167 CSNA & EDLEMMD 8 -0,381 -1,009 0,352
1168 CSNA & EDLEMSD 8 -0,643 -2,056 0,086
1169 CSNA & EDLEMIE 8 -0,381 -1,009 0,352
1170 CSNA & EDLEMID 8 -0,357 -0,937 0,385
Anexos 158
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1171 CSNB & EOCFMSE 8 0,524 1,506 0,183
1172 CSNB & EOCFMME 8 0,571 1,706 0,139
1173 CSNB & EOCFMMD 8 0,381 1,009 0,352
1174 CSNB & EOCFMSD 8 0,405 1,084 0,32
1175 CSNB & EOCFMIE 8 0,524 1,506 0,183
1176 CSNB & EOCFMID 8 0,762 2,881 0,028
1177 CSNB & EMMBAMSE 8 0,405 1,084 0,32
1178 CSNB & EMMBAMME 8 0,405 1,084 0,32
1179 CSNB & EMMBAMMD 8 0,357 0,937 0,385
1180 CSNB & EMMBAMSD 8 0,214 0,537 0,61
1181 CSNB & EMMBAMIE 8 0,619 1,931 0,102
1182 CSNB & EMMBAMID 8 0,667 2,191 0,071
1183 CSNB & EDLEMSE 8 -0,168 -0,417 0,691
1184 CSNB & EDLEMME 8 -0,252 -0,637 0,548
1185 CSNB & EDLEMMD 8 -0,333 -0,866 0,42
1186 CSNB & EDLEMSD 8 -0,262 -0,665 0,531
1187 CSNB & EDLEMIE 8 -0,19 -0,475 0,651
1188 CSNB & EDLEMID 8 -0,286 -0,73 0,493
1189 CANB & EOCFMSE 8 0,333 0,866 0,42
1190 CANB & EOCFMME 8 0,071 0,175 0,867
1191 CANB & EOCFMMD 8 0,357 0,937 0,385
1192 CANB & EOCFMSD 8 0,31 0,797 0,456
1193 CANB & EOCFMIE 8 0,381 1,009 0,352
1194 CANB & EOCFMID 8 0,286 0,73 0,493
1195 CANB & EMMBAMSE 8 0,286 0,73 0,493
1196 CANB & EMMBAMME 8 0,333 0,866 0,42
1197 CANB & EMMBAMMD 8 0,381 1,009 0,352
1198 CANB & EMMBAMSD 8 0,19 0,475 0,651
1199 CANB & EMMBAMIE 8 0,167 0,414 0,693
1200 CANB & EMMBAMID 8 0,19 0,475 0,651
1201 CANB & EDLEMSE 8 -0,467 -1,294 0,243
1202 CANB & EDLEMME 8 0,108 0,266 0,799
1203 CANB & EDLEMMD 8 -0,357 -0,937 0,385
1204 CANB & EDLEMSD 8 -0,405 -1,084 0,32
1205 CANB & EDLEMIE 8 -0,31 -0,797 0,456
1206 CANB & EDLEMID 8 -0,262 -0,665 0,531
1207 CSND & EOCFMSE 8 0,524 1,506 0,183
1208 CSND & EOCFMME 8 0,571 1,706 0,139
1209 CSND & EOCFMMD 8 0,381 1,009 0,352
1210 CSND & EOCFMSD 8 0,405 1,084 0,32
1211 CSND & EOCFMIE 8 0,524 1,506 0,183
1212 CSND & EOCFMID 8 0,762 2,881 0,028
Anexos 159
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1213 CSND & EMMBAMSE 8 0,405 1,084 0,32
1214 CSND & EMMBAMME 8 0,405 1,084 0,32
1215 CSND & EMMBAMMD 8 0,357 0,937 0,385
1216 CSND & EMMBAMSD 8 0,214 0,537 0,61
1217 CSND & EMMBAMIE 8 0,619 1,931 0,102
1218 CSND & EMMBAMID 8 0,667 2,191 0,071
1219 CSND & EDLEMSE 8 -0,168 -0,417 0,691
1220 CSND & EDLEMME 8 -0,252 -0,637 0,548
1221 CSND & EDLEMMD 8 -0,333 -0,866 0,42
1222 CSND & EDLEMSD 8 -0,262 -0,665 0,531
1223 CSND & EDLEMIE 8 -0,19 -0,475 0,651
1224 CSND & EDLEMID 8 -0,286 -0,73 0,493
1225 CIS_NA & EOCFMSE 8 -0,214 -0,537 0,61
1226 CIS_NA & EOCFMME 8 -0,238 -0,6 0,57
1227 CIS_NA & EOCFMMD 8 -0,214 -0,537 0,61
1228 CIS_NA & EOCFMSD 8 -0,452 -1,243 0,26
1229 CIS_NA & EOCFMIE 8 0,143 0,354 0,736
1230 CIS_NA & EOCFMID 8 0,143 0,354 0,736
1231 CIS_NA & EMMBAMSE 8 -0,405 -1,084 0,32
1232 CIS_NA & EMMBAMME 8 -0,405 -1,084 0,32
1233 CIS_NA & EMMBAMMD 8 -0,31 -0,797 0,456
1234 CIS_NA & EMMBAMSD 8 -0,548 -1,603 0,16
1235 CIS_NA & EMMBAMIE 8 -0,214 -0,537 0,61
1236 CIS_NA & EMMBAMID 8 -0,143 -0,354 0,736
1237 CIS_NA & EDLEMSE 8 0,395 1,054 0,333
1238 CIS_NA & EDLEMME 8 -0,263 -0,669 0,528
1239 CIS_NA & EDLEMMD 8 -0,095 -0,234 0,823
1240 CIS_NA & EDLEMSD 8 -0,69 -2,338 0,058
1241 CIS_NA & EDLEMIE 8 0,143 0,354 0,736
1242 CIS_NA & EDLEMID 8 -0,048 -0,117 0,911
1243 CIS_NAMM & EOCFMSE 8 -0,119 -0,294 0,779
1244 CIS_NAMM & EOCFMME 8 -0,286 -0,73 0,493
1245 CIS_NAMM & EOCFMMD 8 -0,214 -0,537 0,61
1246 CIS_NAMM & EOCFMSD 8 -0,405 -1,084 0,32
1247 CIS_NAMM & EOCFMIE 8 0,095 0,234 0,823
1248 CIS_NAMM & EOCFMID 8 0,167 0,414 0,693
1249 CIS_NAMM & EMMBAMSE 8 -0,262 -0,665 0,531
1250 CIS_NAMM & EMMBAMME 8 -0,333 -0,866 0,42
1251 CIS_NAMM & EMMBAMMD 8 -0,262 -0,665 0,531
1252 CIS_NAMM & EMMBAMSD 8 -0,452 -1,243 0,26
1253 CIS_NAMM & EMMBAMIE 8 -0,238 -0,6 0,57
1254 CIS_NAMM & EMMBAMID 8 -0,095 -0,234 0,823
Anexos 160
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1255 CIS_NAMM & EDLEMSE 8 0,347 0,907 0,399
1256 CIS_NAMM & EDLEMME 8 -0,216 -0,541 0,608
1257 CIS_NAMM & EDLEMMD 8 -0,167 -0,414 0,693
1258 CIS_NAMM & EDLEMSD 8 -0,69 -2,338 0,058
1259 CIS_NAMM & EDLEMIE 8 0,31 0,797 0,456
1260 CIS_NAMM & EDLEMID 8 0,000 0,000 1
1261 CII_NB & EOCFMSE 8 0,357 0,937 0,385
1262 CII_NB & EOCFMME 8 -0,048 -0,117 0,911
1263 CII_NB & EOCFMMD 8 0,262 0,665 0,531
1264 CII_NB & EOCFMSD 8 0,214 0,537 0,61
1265 CII_NB & EOCFMIE 8 0,381 1,009 0,352
1266 CII_NB & EOCFMID 8 0,429 1,162 0,289
1267 CII_NB & EMMBAMSE 8 0,333 0,866 0,42
1268 CII_NB & EMMBAMME 8 0,19 0,475 0,651
1269 CII_NB & EMMBAMMD 8 0,333 0,866 0,42
1270 CII_NB & EMMBAMSD 8 0,143 0,354 0,736
1271 CII_NB & EMMBAMIE 8 0,286 0,73 0,493
1272 CII_NB & EMMBAMID 8 0,405 1,084 0,32
1273 CII_NB & EDLEMSE 8 -0,204 -0,509 0,629
1274 CII_NB & EDLEMME 8 -0,467 -1,294 0,243
1275 CII_NB & EDLEMMD 8 -0,571 -1,706 0,139
1276 CII_NB & EDLEMSD 8 -0,476 -1,326 0,233
1277 CII_NB & EDLEMIE 8 -0,143 -0,354 0,736
1278 CII_NB & EDLEMID 8 -0,405 -1,084 0,32
1279 CII_NB_M & EOCFMSE 8 0,405 1,084 0,32
1280 CII_NB_M & EOCFMME 8 0,048 0,117 0,911
1281 CII_NB_M & EOCFMMD 8 0,286 0,73 0,493
1282 CII_NB_M & EOCFMSD 8 0,238 0,6 0,57
1283 CII_NB_M & EOCFMIE 8 0,5 1,414 0,207
1284 CII_NB_M & EOCFMID 8 0,429 1,162 0,289
1285 CII_NB_M & EMMBAMSE 8 0,31 0,797 0,456
1286 CII_NB_M & EMMBAMME 8 0,238 0,6 0,57
1287 CII_NB_M & EMMBAMMD 8 0,333 0,866 0,42
1288 CII_NB_M & EMMBAMSD 8 0,095 0,234 0,823
1289 CII_NB_M & EMMBAMIE 8 0,357 0,937 0,385
1290 CII_NB_M & EMMBAMID 8 0,333 0,866 0,42
1291 CII_NB_M & EDLEMSE 8 -0,299 -0,769 0,471
1292 CII_NB_M & EDLEMME 8 -0,371 -0,979 0,365
1293 CII_NB_M & EDLEMMD 8 -0,476 -1,326 0,233
1294 CII_NB_M & EDLEMSD 8 -0,524 -1,506 0,183
1295 CII_NB_M & EDLEMIE 8 -0,238 -0,6 0,57
1296 CII_NB_M & EDLEMID 8 -0,357 -0,937 0,385
Anexos 161
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1297 CÂII & EOCFMSE 8 -0,214 -0,537 0,61
1298 CÂII & EOCFMME 8 0,143 0,354 0,736
1299 CÂII & EOCFMMD 8 -0,048 -0,117 0,911
1300 CÂII & EOCFMSD 8 0,048 0,117 0,911
1301 CÂII & EOCFMIE 8 -0,31 -0,797 0,456
1302 CÂII & EOCFMID 8 -0,143 -0,354 0,736
1303 CÂII & EMMBAMSE 8 -0,095 -0,234 0,823
1304 CÂII & EMMBAMME 8 -0,024 -0,058 0,955
1305 CÂII & EMMBAMMD 8 -0,071 -0,175 0,867
1306 CÂII & EMMBAMSD 8 0,119 0,294 0,779
1307 CÂII & EMMBAMIE 8 -0,048 -0,117 0,911
1308 CÂII & EMMBAMID 8 0,024 0,058 0,955
1309 CÂII & EDLEMSE 8 -0,012 -0,029 0,978
1310 CÂII & EDLEMME 8 0,216 0,541 0,608
1311 CÂII & EDLEMMD 8 0,19 0,475 0,651
1312 CÂII & EDLEMSD 8 0,548 1,603 0,16
1313 CÂII & EDLEMIE 8 -0,143 -0,354 0,736
1314 CÂII & EDLEMID 8 0,048 0,117 0,911
1315 CIMPA & EOCFMSE 8 0,31 0,797 0,456
1316 CIMPA & EOCFMME 8 0,000 0,000 1
1317 CIMPA & EOCFMMD 8 0,238 0,6 0,57
1318 CIMPA & EOCFMSD 8 0,19 0,475 0,651
1319 CIMPA & EOCFMIE 8 0,405 1,084 0,32
1320 CIMPA & EOCFMID 8 0,667 2,191 0,071
1321 CIMPA & EMMBAMSE 8 0,262 0,665 0,531
1322 CIMPA & EMMBAMME 8 0,143 0,354 0,736
1323 CIMPA & EMMBAMMD 8 0,286 0,73 0,493
1324 CIMPA & EMMBAMSD 8 0,048 0,117 0,911
1325 CIMPA & EMMBAMIE 8 0,31 0,797 0,456
1326 CIMPA & EMMBAMID 8 0,571 1,706 0,139
1327 CIMPA & EDLEMSE 8 -0,371 -0,979 0,365
1328 CIMPA & EDLEMME 8 -0,419 -1,131 0,301
1329 CIMPA & EDLEMMD 8 -0,762 -2,881 0,028
1330 CIMPA & EDLEMSD 8 -0,619 -1,931 0,102
1331 CIMPA & EDLEMIE 8 -0,333 -0,866 0,42
1332 CIMPA & EDLEMID 8 -0,548 -1,603 0,16
1333 CPOG_NB & EOCFMSE 8 -0,143 -0,354 0,736
1334 CPOG_NB & EOCFMME 8 -0,262 -0,665 0,531
1335 CPOG_NB & EOCFMMD 8 -0,452 -1,243 0,26
1336 CPOG_NB & EOCFMSD 8 -0,286 -0,73 0,493
1337 CPOG_NB & EOCFMIE 8 -0,524 -1,506 0,183
1338 CPOG_NB & EOCFMID 8 -0,429 -1,162 0,289
Anexos 162
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1339 CPOG_NB & EMMBAMSE 8 -0,048 -0,117 0,911
1340 CPOG_NB & EMMBAMME 8 -0,143 -0,354 0,736
1341 CPOG_NB & EMMBAMMD 8 -0,381 -1,009 0,352
1342 CPOG_NB & EMMBAMSD 8 -0,095 -0,234 0,823
1343 CPOG_NB & EMMBAMIE 8 -0,476 -1,326 0,233
1344 CPOG_NB & EMMBAMID 8 -0,452 -1,243 0,26
1345 CPOG_NB & EDLEMSE 8 0,108 0,266 0,799
1346 CPOG_NB & EDLEMME 8 0,611 1,89 0,108
1347 CPOG_NB & EDLEMMD 8 0,405 1,084 0,32
1348 CPOG_NB & EDLEMSD 8 0,262 0,665 0,531
1349 CPOG_NB & EDLEMIE 8 0,786 3,111 0,021
1350 CPOG_NB & EDLEMID 8 0,667 2,191 0,071
1351 CSN_GOGN & EDLDMSE 8 0,359 0,943 0,382
1352 CSN_GOGN & EDLDMME 8 0,214 0,537 0,61
1353 CSN_GOGN & EDLDMMD 8 -0,18 -0,447 0,67
1354 CSN_GOGN & EDLDMSD 8 -0,143 -0,354 0,736
1355 CSN_GOGN & EDLDMIE 8 0,443 1,211 0,272
1356 CSN_GOGN & EDLDMID 8 -0,262 -0,665 0,531
1357 CSN_GOGN & ERPEMSE 8 0,108 0,266 0,799
1358 CSN_GOGN & ERPEMME 8 0,119 0,294 0,779
1359 CSN_GOGN & ERPEMMD 8 0,168 0,417 0,691
1360 CSN_GOGN & ERPEMSD 8 -0,048 -0,117 0,911
1361 CSN_GOGN & ERPEMIE 8 -0,119 -0,294 0,779
1362 CSN_GOGN & ERPEMID 8 0,703 2,422 0,052
1363 CSN_PL_O & EDLDMSE 8 -0,204 -0,509 0,629
1364 CSN_PL_O & EDLDMME 8 -0,024 -0,058 0,955
1365 CSN_PL_O & EDLDMMD 8 0,275 0,702 0,509
1366 CSN_PL_O & EDLDMSD 8 -0,071 -0,175 0,867
1367 CSN_PL_O & EDLDMIE 8 0,228 0,572 0,588
1368 CSN_PL_O & EDLDMID 8 0,095 0,234 0,823
1369 CSN_PL_O & ERPEMSE 8 -0,299 -0,769 0,471
1370 CSN_PL_O & ERPEMME 8 0,5 1,414 0,207
1371 CSN_PL_O & ERPEMMD 8 0,431 1,17 0,286
1372 CSN_PL_O & ERPEMSD 8 0,167 0,414 0,693
1373 CSN_PL_O & ERPEMIE 8 0,357 0,937 0,385
1374 CSN_PL_O & ERPEMID 8 0,594 1,809 0,12
1375 CFMA & EDLDMSE 8 -0,527 -1,519 0,18
1376 CFMA & EDLDMME 8 -0,524 -1,506 0,183
1377 CFMA & EDLDMMD 8 -0,192 -0,478 0,649
1378 CFMA & EDLDMSD 8 -0,119 -0,294 0,779
1379 CFMA & EDLDMIE 8 -0,192 -0,478 0,649
1380 CFMA & EDLDMID 8 -0,357 -0,937 0,385
Anexos 163
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1381 CFMA & ERPEMSE 8 -0,036 -0,088 0,933
1382 CFMA & ERPEMME 8 0,262 0,665 0,531
1383 CFMA & ERPEMMD 8 0,323 0,837 0,435
1384 CFMA & ERPEMSD 8 0,524 1,506 0,183
1385 CFMA & ERPEMIE 8 0,214 0,537 0,61
1386 CFMA & ERPEMID 8 0,473 1,314 0,237
1387 CSN_GN & EDLDMSE 8 0,287 0,735 0,49
1388 CSN_GN & EDLDMME 8 0,024 0,058 0,955
1389 CSN_GN & EDLDMMD 8 0,000 0,000 1
1390 CSN_GN & EDLDMSD 8 -0,095 -0,234 0,823
1391 CSN_GN & EDLDMIE 8 0,216 0,541 0,608
1392 CSN_GN & EDLDMID 8 -0,095 -0,234 0,823
1393 CSN_GN & ERPEMSE 8 0,156 0,386 0,713
1394 CSN_GN & ERPEMME 8 0,095 0,234 0,823
1395 CSN_GN & ERPEMMD 8 0,275 0,702 0,509
1396 CSN_GN & ERPEMSD 8 0,024 0,058 0,955
1397 CSN_GN & ERPEMIE 8 -0,143 -0,354 0,736
1398 CSN_GN & ERPEMID 8 0,57 1,698 0,14
1399 CSNA & EDLDMSE 8 -0,743 -2,715 0,035
1400 CSNA & EDLDMME 8 -0,357 -0,937 0,385
1401 CSNA & EDLDMMD 8 0,311 0,803 0,453
1402 CSNA & EDLDMSD 8 0,524 1,506 0,183
1403 CSNA & EDLDMIE 8 -0,431 -1,17 0,286
1404 CSNA & EDLDMID 8 0,143 0,354 0,736
1405 CSNA & ERPEMSE 8 -0,275 -0,702 0,509
1406 CSNA & ERPEMME 8 0,381 1,009 0,352
1407 CSNA & ERPEMMD 8 0,06 0,147 0,888
1408 CSNA & ERPEMSD 8 0,452 1,243 0,26
1409 CSNA & ERPEMIE 8 0,31 0,797 0,456
1410 CSNA & ERPEMID 8 -0,558 -1,646 0,151
1411 CSNB & EDLDMSE 8 -0,299 -0,769 0,471
1412 CSNB & EDLDMME 8 -0,19 -0,475 0,651
1413 CSNB & EDLDMMD 8 0,12 0,295 0,778
1414 CSNB & EDLDMSD 8 0,119 0,294 0,779
1415 CSNB & EDLDMIE 8 -0,359 -0,943 0,382
1416 CSNB & EDLDMID 8 0,214 0,537 0,61
1417 CSNB & ERPEMSE 8 -0,096 -0,236 0,821
1418 CSNB & ERPEMME 8 -0,095 -0,234 0,823
1419 CSNB & ERPEMMD 8 -0,192 -0,478 0,649
1420 CSNB & ERPEMSD 8 0,024 0,058 0,955
1421 CSNB & ERPEMIE 8 0,048 0,117 0,911
1422 CSNB & ERPEMID 8 -0,618 -1,927 0,102
Anexos 164
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1423 CANB & EDLDMSE 8 -0,599 -1,831 0,117
1424 CANB & EDLDMME 8 -0,238 -0,6 0,57
1425 CANB & EDLDMMD 8 0,024 0,059 0,955
1426 CANB & EDLDMSD 8 0,476 1,326 0,233
1427 CANB & EDLDMIE 8 -0,072 -0,176 0,866
1428 CANB & EDLDMID 8 -0,286 -0,73 0,493
1429 CANB & ERPEMSE 8 -0,335 -0,872 0,417
1430 CANB & ERPEMME 8 0,333 0,866 0,42
1431 CANB & ERPEMMD 8 -0,072 -0,176 0,866
1432 CANB & ERPEMSD 8 0,762 2,881 0,028
1433 CANB & ERPEMIE 8 0,262 0,665 0,531
1434 CANB & ERPEMID 8 -0,061 -0,149 0,887
1435 CSND & EDLDMSE 8 -0,299 -0,769 0,471
1436 CSND & EDLDMME 8 -0,19 -0,475 0,651
1437 CSND & EDLDMMD 8 0,12 0,295 0,778
1438 CSND & EDLDMSD 8 0,119 0,294 0,779
1439 CSND & EDLDMIE 8 -0,359 -0,943 0,382
1440 CSND & EDLDMID 8 0,214 0,537 0,61
1441 CSND & ERPEMSE 8 -0,096 -0,236 0,821
1442 CSND & ERPEMME 8 -0,095 -0,234 0,823
1443 CSND & ERPEMMD 8 -0,192 -0,478 0,649
1444 CSND & ERPEMSD 8 0,024 0,058 0,955
1445 CSND & ERPEMIE 8 0,048 0,117 0,911
1446 CSND & ERPEMID 8 -0,618 -1,927 0,102
1447 CIS_NA & EDLDMSE 8 -0,036 -0,088 0,933
1448 CIS_NA & EDLDMME 8 -0,429 -1,162 0,289
1449 CIS_NA & EDLDMMD 8 0,323 0,837 0,435
1450 CIS_NA & EDLDMSD 8 -0,024 -0,058 0,955
1451 CIS_NA & EDLDMIE 8 -0,323 -0,837 0,435
1452 CIS_NA & EDLDMID 8 0,286 0,73 0,493
1453 CIS_NA & ERPEMSE 8 0,216 0,541 0,608
1454 CIS_NA & ERPEMME 8 0,167 0,414 0,693
1455 CIS_NA & ERPEMMD 8 0,491 1,381 0,217
1456 CIS_NA & ERPEMSD 8 0,048 0,117 0,911
1457 CIS_NA & ERPEMIE 8 -0,143 -0,354 0,736
1458 CIS_NA & ERPEMID 8 0,158 0,391 0,709
1459 CIS_NAMM & EDLDMSE 8 0,108 0,266 0,799
1460 CIS_NAMM & EDLDMME 8 -0,357 -0,937 0,385
1461 CIS_NAMM & EDLDMMD 8 0,252 0,637 0,548
1462 CIS_NAMM & EDLDMSD 8 -0,024 -0,058 0,955
1463 CIS_NAMM & EDLDMIE 8 -0,228 -0,572 0,588
1464 CIS_NAMM & EDLDMID 8 0,238 0,6 0,57
Anexos 165
Continuação.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1465 CIS_NAMM & ERPEMSE 8 0,204 0,509 0,629
1466 CIS_NAMM & ERPEMME 8 0,024 0,058 0,955
1467 CIS_NAMM & ERPEMMD 8 0,287 0,735 0,49
1468 CIS_NAMM & ERPEMSD 8 0,071 0,175 0,867
1469 CIS_NAMM & ERPEMIE 8 -0,286 -0,73 0,493
1470 CIS_NAMM & ERPEMID 8 0,121 0,299 0,775
1471 CII_NB & EDLDMSE 8 -0,395 -1,054 0,333
1472 CII_NB & EDLDMME 8 -0,548 -1,603 0,16
1473 CII_NB & EDLDMMD 8 -0,072 -0,176 0,866
1474 CII_NB & EDLDMSD 8 -0,19 -0,475 0,651
1475 CII_NB & EDLDMIE 8 -0,24 -0,604 0,568
1476 CII_NB & EDLDMID 8 -0,143 -0,354 0,736
1477 CII_NB & ERPEMSE 8 -0,168 -0,417 0,691
1478 CII_NB & ERPEMME 8 -0,071 -0,175 0,867
1479 CII_NB & ERPEMMD 8 -0,024 -0,059 0,955
1480 CII_NB & ERPEMSD 8 0,571 1,706 0,139
1481 CII_NB & ERPEMIE 8 0,048 0,117 0,911
1482 CII_NB & ERPEMID 8 0,182 0,453 0,666
1483 CII_NB_M & EDLDMSE 8 -0,575 -1,721 0,136
1484 CII_NB_M & EDLDMME 8 -0,5 -1,414 0,207
1485 CII_NB_M & EDLDMMD 8 0,108 0,266 0,799
1486 CII_NB_M & EDLDMSD 8 -0,095 -0,234 0,823
1487 CII_NB_M & EDLDMIE 8 -0,228 -0,572 0,588
1488 CII_NB_M & EDLDMID 8 -0,024 -0,058 0,955
1489 CII_NB_M & ERPEMSE 8 -0,323 -0,837 0,435
1490 CII_NB_M & ERPEMME 8 0,167 0,414 0,693
1491 CII_NB_M & ERPEMMD 8 0,12 0,295 0,778
1492 CII_NB_M & ERPEMSD 8 0,571 1,706 0,139
1493 CII_NB_M & ERPEMIE 8 0,286 0,73 0,493
1494 CII_NB_M & ERPEMID 8 0,17 0,422 0,688
1495 CÂII & EDLDMSE 8 0,216 0,541 0,608
1496 CÂII & EDLDMME 8 0,333 0,866 0,42
1497 CÂII & EDLDMMD 8 -0,216 -0,541 0,608
1498 CÂII & EDLDMSD 8 0,119 0,294 0,779
1499 CÂII & EDLDMIE 8 0,072 0,176 0,866
1500 CÂII & EDLDMID 8 -0,119 -0,294 0,779
1501 CÂII & ERPEMSE 8 0,156 0,386 0,713
1502 CÂII & ERPEMME 8 -0,214 -0,537 0,61
1503 CÂII & ERPEMMD 8 -0,275 -0,702 0,509
1504 CÂII & ERPEMSD 8 -0,286 -0,73 0,493
1505 CÂII & ERPEMIE 8 -0,095 -0,234 0,823
1506 CÂII & ERPEMID 8 -0,339 -0,884 0,411
Anexos 166
Conclusão.
Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
1507 CIMPA & EDLDMSE 8 -0,527 -1,519 0,18
1508 CIMPA & EDLDMME 8 -0,595 -1,814 0,12
1509 CIMPA & EDLDMMD 8 -0,012 -0,029 0,978
1510 CIMPA & EDLDMSD 8 0,048 0,117 0,911
1511 CIMPA & EDLDMIE 8 -0,395 -1,054 0,333
1512 CIMPA & EDLDMID 8 -0,119 -0,294 0,779
1513 CIMPA & ERPEMSE 8 -0,204 -0,509 0,629
1514 CIMPA & ERPEMME 8 -0,119 -0,294 0,779
1515 CIMPA & ERPEMMD 8 -0,168 -0,417 0,691
1516 CIMPA & ERPEMSD 8 0,714 2,5 0,047
1517 CIMPA & ERPEMIE 8 0,048 0,117 0,911
1518 CIMPA & ERPEMID 8 -0,17 -0,422 0,688
1519 CPOG_NB & EDLDMSE 8 0,85 3,958 0,007
1520 CPOG_NB & EDLDMME 8 0,738 2,68 0,037
1521 CPOG_NB & EDLDMMD 8 0,084 0,206 0,844
1522 CPOG_NB & EDLDMSD 8 0,095 0,234 0,823
1523 CPOG_NB & EDLDMIE 8 0,563 1,668 0,146
1524 CPOG_NB & EDLDMID 8 0,214 0,537 0,61
1525 CPOG_NB & ERPEMSE 8 0,048 0,117 0,91
1526 CPOG_NB & ERPEMME 8 -0,238 -0,6 0,57
1527 CPOG_NB & ERPEMMD 8 -0,395 -1,054 0,333
1528 CPOG_NB & ERPEMSD 8 -0,548 -1,603 0,16
1529 CPOG_NB & ERPEMIE 8 -0,405 -1,084 0,32
1530 CPOG_NB & ERPEMID 8 -0,121 -0,299 0,775
Anexos 167
Anexo D – Resultados estatisticamente significantes
Segundo Triola (1999), para um n = 8 e α = 0,05, são estatisticamente significantes
os resultados do teste de Spearman onde o módulo do valor de r 0,738. Os valores
positivos revelam correlação positiva, ou comportamento diretamente proporcional entre as
variáveis, enquanto que os valores negativos revelam correlação negativa, ou
comportamento inversamente proporcional entre as variáveis.
Tabela 22 - Resultados estatisticamente significantes por variável cefalométrica
Resultado Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
CSNA
1 78 CSNA & EREPMID 8 -0,7904 -3,161 0,020
2 355 CSNA & EPLMMSE 8 -0,8333 -3,693 0,010
3 357 CSNA & EPLMMMD 8 -0,8810 -4,560 0,004
4 358 CSNA & EPLMMSD 8 -0,9048 -5,203 0,002
5 360 CSNA & EPLMMID 8 -0,7619 -2,881 0,028
6 885 CSNA & EMMDHMMD 8 0,8333 3,693 0,010
7 891 CSNA & EMMEHMMD 8 0,7381 2,680 0,037
8 1157 CSNA & EOCFMIE 8 0,8095 3,378 0,015
9 1158 CSNA & EOCFMID 8 0,8333 3,693 0,010
10 1399 CSNA & EDLDMSE 8 -0,7425 -2,715 0,035
CIS_NA
11 149 CIS_NA & EREPMIE 8 -0,7381 -2,680 0,037
12 691 CIS_NA & EDAMSE 8 0,9222 5,840 0,001
13 967 CIS_NA & EMIHMSE 8 0,7619 2,881 0,028
CIS_NAMM
14 167 CIS_NAMM & EREPMIE 8 -0,7619 -2,881 0,028
15 709 CIS_NAMM & EDAMSE 8 0,8982 5,006 0,002
16 985 CIS_NAMM & EMIHMSE 8 0,8571 4,076 0,007
CANB
17 381 CANB & EFCRMMD 8 0,7619 2,881 0,028
18 396 CANB & EPLMMID 8 -0,7381 -2,680 0,037
19 1432 CANB & ERPEMSD 8 0,7619 2,881 0,028
Continua.
Anexos 168
Continuação.
Resultado Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
CIMPA
20 510 CIMPA & EFCRMID 8 0,7857 3,111 0,021
21 522 CIMPA & EPLMMID 8 -0,7381 -2,680 0,037
22 784 CIMPA & EDAMSD 8 0,9048 5,203 0,002
23 1060 CIMPA & EMIHMSD 8 0,7785 3,038 0,023
24 1329 CIMPA & EDLEMMD 8 -0,7619 -2,881 0,028
CPOG_NB
25 540 CPOG_NB & EPLMMID 8 0,7381 2,680 0,037
26 1349 CPOG_NB & EDLEMIE 8 0,7857 3,111 0,021
27 1519 CPOG_NB & EDLDMSE 8 0,8503 3,958 0,007
28 1520 CPOG_NB & EDLDMME 8 0,7381 2,680 0,037
CSN_GN
29 607 CSN_GN & EDSMSE 8 0,7425 2,715 0,035
30 870 CSN_GN & EMMDHMID 8 -0,7381 -2,680 0,037
31 872 CSN_GN & EMMEHMME 8 -0,8095 -3,378 0,015
32 875 CSN_GN & EMMEHMIE 8 -0,8095 -3,378 0,015
33 876 CSN_GN & EMMEHMID 8 -0,9524 -7,651 0,000
CII_NB
34 730 CII_NB & EDAMSD 8 0,9286 6,128 0,001
35 1006 CII_NB & EMIHMSD 8 0,8264 3,594 0,011
CII_NB_M
36 478 CII_NB_M & EDAMSD 8 0,9524 7,651 0,000
CÂII
37 766 CÂII & EDAMSD 8 -0,8095 -3,378 0,015
CSN_GOGN
38 816 CSN_GOGN & EMMDHMID 8 -0,8333 -3,693 0,010
39 821 CSN_GOGN & EMMEHMIE 8 -0,7381 -2,680 0,037
40 822 CSN_GOGN & EMMEHMID 8 -0,9286 -6,128 0,001
41 1086 CSN_GOGN & EOCFMID 8 -0,7381 -2,680 0,037
CSN_PL_O
42 840 CSN_PL_O & EMMEHMID 8 -0,8333 -3,693 0,010
CSNB
43 908 CSNB & EMMEHMME 8 0,8571 4,076 0,007
44 911 CSNB & EMMEHMIE 8 0,8810 4,560 0,004
45 912 CSNB & EMMEHMID 8 0,9048 5,203 0,002
46 1176 CSNB & EOCFMID 8 0,7619 2,881 0,028
Anexos 169
Conclusão.
Resultado Número Variáveis correlacionadas n (válido) Spearman r t(N-2) p-level
CSND
47 944 CSND & EMMEHMME 8 0,8571 4,076 0,007
48 947 CSND & EMMEHMIE 8 0,8810 4,560 0,004
49 948 CSND & EMMEHMID 8 0,9048 5,203 0,002
50 1212 CSND & EOCFMID 8 0,7619 2,881 0,028
Anexos 170
Anexo E – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa
Anexos 171
Anexo F – Termo de consentimento aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
Universidade de São Paulo
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
Departamento de Morfologia - Estomatologia - Fisiologia
Termo de Consentimento para pesquisa clínica em eletromiografia.
Eu consinto em ser um sujeito experimental no programa de pesquisa em eletromiografia
do Departamento de Morfologia – Estomatologia – Fisiologia da Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, o qual tem por objetivo um melhor entendimento da
função do músculo masseter, por meio do emprego da eletromiografia com eletrodos de superfície.
Entendo que o procedimento de tomada do registro eletromiográfico é semelhante aos
procedimento de eletroencefalografia ou de eletrocardiograma, e a tomada radiográfica se resume a
uma simples radiografia do meu perfil facial; o desconforto a mim causados resumem-se à adesão
dos eletrodos de superfície sobre a pele da minha face, os riscos são inexistentes, e os benefícios
esperados resumem-se ao diagnóstico da função dos meus músculos masseteres. Entendo
também que não há métodos alternativos para a realização desta pesquisa, que não há qualquer
forma de acompanhamento e assistência após a tomada dos registros eletromiográficos e
radiográfico, e que farei parte do grupo controle ou experimental.
Minha participação é voluntária e entendo que posso fazer qualquer pergunta sobre os
procedimentos e que eu sou livre para rescindir meu consentimento e descontinuar minha
participação nesta pesquisa a qualquer momento, sem nenhum prejuízo de minha parte. Tenho
também, por parte dos pesquisadores, a garantia do sigilo que assegura a minha privacidade. Sei
também que não há qualquer forma de ressarcimento de despesas ou indenização decorrentes da
participação nesta pesquisa.
Os procedimentos a serem realizados foram apresentados e explicados a mim pelos
pesquisadores Prof. Dr. Mathias Vitti e Antonio Carlos P. Gomes, e ficou claro para mim que
nenhum procedimento a ser realizado compromete a minha integridade física ou emocional.
Eu entendo que este estudo está sendo realizado em benefício das ciências médica e
odontológica, e concordo com a divulgação dos dados obtidos por meio de publicação científica.
_________________________
Assinatura do paciente
_________________________
Assinatura do pesquisador
Ribeirão Preto, _____ de________________ de______ .
(1 via pesquisador, 1 via paciente).
Anexos 172
Anexo G – Referências cefalométricas
Referências cefalométricas segundo Vilella (2001).
Pontos Sagitais ou Ímpares
Básio (Ba): ponto mais inferior sobre a margem anterior do forame magno, no plano
médio sagital.
Sela (S): ponto situado no centro geométrico da sela turca, determinado por
inspeção.
Násio (N): ponto mais anterior da sutura fronto-nasal, visto lateralmente.
Espinha nasal anterior (ENA): ponto situado na extremidade da espinha nasal
anterior.
Espinha nasal posterior (ENP): ponto situado na extremidade da espinha nasal
posterior.
Ponto A (subespinhal): ponto mais profundo do contorno da pré-maxila, localizado
entre o ponto ENA e o próstio. Teoricamente, delimita a junção do osso alveolar com
o osso basal.
Próstio (Pr): ponto mais anterior do processo alveolar da pré-maxila, geralmente
situado entre os incisivos centrais superiores, na extremidade do septo alveolar.
Ponto B (supramental): ponto mais profundo do contorno do processo alveolar da
mandíbula, entre os pontos infradental e pogônio. Teoricamente, delimita a junção do
osso alveolar com o osso basal.
Infradental (Id): ponto mais anterior do processo alveolar da mandíbula, geralmente
situado entre os incisivos centrais, na extremidade do septo interalveolar.
Pogônio (Pog): ponto mais anterior do contorno da sínfise mandibular. É
determinado por inspeção.
Anexos 173
Gnátio (Gn): ponto situado na metade da distância entre os pontos mais anterior
(pogônio) e mais inferior (mento) do contorno da sínfise mandibular. Também pode
ser determinado pela bissetriz do ângulo formado entre o plano mandibular e uma
perpendicular a este, que tangencie a região mais anterior da sínfise.
Mento (Me): ponto mais inferior do contorno da sínfise mandibular.
Ponto D (D): ponto situado no centro do contorno da secção transversal da sínfise
mandibular.
Pontos Laterais ou Pares
Bolton (Bo): ponto localizado n espaço correspondente ao centro do forame magno.
Visto lateralmente, é o ponto mais alto das concavidades situadas atrás dos côndilos
occipitais.
Articular (Ar): ponto situado na intersecção do contorno posterior do processo
condilar da mandíbula com a base do osso occipital.
Pório (Po): o pório anatômico é o ponto mais alto do conduto auditivo externo.
Entretanto, sua imagem é de difícil visualização, por ser mascarada pela porção
petrosa do osso temporal. Na prática, utiliza-se o pório mecânico, ponto situado 4,5
milímetros acima do centro da imagem radiopaca das olivas auriculares do
cefalostato.
Orbitário (Or): Ponto mais inferior sobre a margem inferior da órbita esquerda.
Pterigomaxilar (Ptm): ponto situado no vértice da imagem da fissura pterigomaxilar.
Cribriforme (Cr): ponto localizado na intersecção da lâmina crivosa do osso etmóide
com a asa maior do esfenóide (a mais anterior).
Gônio (Go): ponto médio entre os pontos mais posterior e mais inferior do ângulo
mandibular. Também pode ser determinado pela intersecção da bissetriz do ângulo
Anexos 174
formado por tangentes às bordas posterior e inferior da mandíbula com o ângulo
goníaco.
Etmóide (E): ponto situado no centro geométrico das asas maiores do esfenóide.
Anexos 175
EMAIL DOS AUTORES
Antonio Carlos Pereira Gomes
Prof. Dr. Mathias Vitti