comunidades italianas
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no Brasil. Foram de grande ajuda para perscrutar as relações
políticas e institucionais, as opiniões e as idéias em relação à comunidade italiana e às
comunidades ítalo-brasileiras.
Apesar da pesquisa focar-se na cidade de São Paulo, o programa de pesquisa
internacional refere-se ao Brasil, portanto conforme as minhas possibilidades
financeiras e de tempo, tive a oportunidade também visitar e conhecer outras
realidades de presença italiana e itálica. Estive em Vitória, no Espírito Santo, onde
também é forte a presença italiana.
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Neste último ano de mestrado, tive a possibilidade de ir mais vezes à Itália, onde
pude retomar um olhar externo, saindo da constante observação participante da
realidade brasileira em que estava mergulhada já há muito tempo. Ajudou-me também
retomar contato com a realidade sócio-política italiana em relação, sobretudo, a
algumas das questões aqui trabalhadas. O debate sobre a identidade italiana e a
européia, o voto para cidadãos italianos residentes no estrangeiro, as relações políticas
e culturais com o Brasil e os brasileiros. Junto com as representações através da mídia,
tanto na Itália como na França, onde ano de 2005 foi considerado o ano do Brasil
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Formação e Projetos da Câmera Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria; Guido Clemente, Diretor do
Instituto Italiano de Cultura; Mauro Marsili, Primeiro Conselheiro Comercial da Embaixada da Itália;
Filippo La Rosa, Primeiro Secretário Comercial da Embaixada da Itália; Vanceslao Soligo, Jornalista da
Agenzia Internazionale Stampa Estero; Claudio J. Pieroni, Presidente do COMITES – Comitê dos
Italianos no Exterior (São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Rondônia); Riccardo Landi,
Diretor Superintendente para o Brasil do Instituto Italiano para o Comércio Exterior; Agostino Torrano,
Vice-diretor do Instituto Italiano para o Comércio Exterior; Prof. Leonardo Prota, Editor das Editões
CEFIL e Humanidades de Londrina; Oliviero Pluviano, Diretor da Ansa do Brasil e Guianas; Bruno
Giovannetti, Diretor do Centro de Estudos Presença Italiana no Brasil; Sergio Scocci, Vice Presidente
Conselho Regional Toscani ao Estrangeiro.
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Considero as Comunidades italianas como as várias comunidades que representam diferentes áreas
geográficas ou regiões, ou diferentes segmentos da população itálica. Considero a Comunidade itálica
como o conjunto dos italianos de origens, mais os que compartinlham os mesmos valores.
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Em Vitória consultei documentos e livros no Arquivo do Estado e tive a oportunidade de fazer longas
entrevistas com o diretor Agostino Lazzaro, o vice-diretor Climar Franceschetto, a advogada Andressa de
Prá – de origem italiana, que trabalha com pedidos de cidadania – e Patrizio Diego Errini, Presidente da
Associazione degli Italiani Residenti nello Spirito Santo (AIRES). Tirei xerox de jornais, artigos e outros
materiais impressos úteis para uma percepção geral da imigração e presença italiana no Estado do Espírito
Santo. Mesmo se não utilizar este material de forma específica na dissertação, considero importante o
material e relevante a experiência para ampliar mais os instrumentos de conhecimento, indispensáveis
para uma boa análise do fenômeno.
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Na Itália, o tema da Feira das Pequenas e Médias Editoras de 2005 foi o Brasil e em 2006, o Brasil
também vai ser o tema, da maior, Feira do Livro de Turim.