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CONVÊNIO
SECRETARIA DE ENSINO DE 1
O
E 2
O
GRAUS/MEC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FUNDAÇÃO CEARENSE DE PESQUISA E CULTURA
PARTICIPAÇÃO: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
AVALIAÇÃO DA EDUCADO BÁSICA NO NORDESTE BRASILEIRO
RELATÓRIO TÉCNICO N° 1.
DESCRIÇÃO DO TRABALHO DE CAMPO
1982
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EQUIPE TÉCNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
ANGELA TERESINHA DE SOUZA THERRIEN
HELENA MARIA DE SOUZA FERREIRA
JACQUES THERRIEN
LUXSA DE TEODORO VIEIRA
MARIA CONSUÊLO LINS DE MATOS
MARIA LÚCIA LOPES DALLAGO
MARIA MERCEDES CAPELO ALVITE
MEIRECELE CALLOPE LEITINHO SOARES
RAIMUNDO HÉLIO LEITE (Coordenador)
ROSEMARY CONTI FURTADO
SILENE BARROCAS TAVARES
MARLI MEDEIROS DE MIRANDA (Mestranda)
REGINA STELLA PEREIRA DO NASCIMENTO (Mestranda)
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
BERNADETE A. GATTI (Coordenadora)
CLAUDIA DAVIS
ENIR MARISA MAIA
GUIOMAR NAMO DE MELLO
MARY JÚLIA DIETSZCH
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO PIAUÍ
ANA AMÉLIA RIOS
MARIA DAS GRAÇAS DE FREITAS E SILVA XAVIER
MARIA DINORA NUNES TELES
MARIA DOS REMÉDIOS BANDEIRA RIBEIRO
JOSÉ RIBAMAR TORRES RODRIGUES
JACYRA MARLENE DE ARAGÃO ARAÚJO
PETRONlLIA TEIXEIRA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ
ESTEFÂNIA MARIA ALMEIDA MARTINS
IOLANDA PERDIGÃO SILVEIRA
MARIA AURELUCE CAVALCANTE PINHEIRO
MARIA IACI PEQUENO DE PINHO PESSOA
MARIA IONI GOIS LIMA DE OLIVEIRA
MARIA ROSSICLER BARRETO RAMOS
MARIA VALDA ALBUQUERQUE
NORMA MARIA SA GADELHA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
ALDAIR GUEDES CATARINO
MARIA MARLENE DE GODOY BENÊ ALMEIDA
MARILENE DE CARVALHO FERRAZ
EQUIPE DE APOIO
ANA NERY BEZERRA PARA
ENOE DE JESUS CUNHA MORAES
MARIA VILANI ALEXANDRINO GONSALVES
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 01
I - PARTE - METODOLOGIA- 05
1. OBJETIVOS E DELINEAMENTOS - 05
2. DEFINIÇÕES: ACESSO.- EFICIÊNCIA E QUALIDADE - 10
3. AMOSTRA - 16
II - PARTE - ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS- 23
1, PREPARAÇÃO DOS TESTES DE RENDIMENTO - 23
1.1 - SISTEMÁTICA DE COLETA DE DADOS PARA A ELABORAÇÃO DOS TESTES- 23
1.2 - FUNDAMENTOS NORTEADORES DA ELABORAÇÃO DOS TESTES - 30
1.3 - ANALISE DO PRE-TESTE E ELABORAÇÃO FINAL DOS TESTES - 34
1.3.1 - Provas de Português - 35
1.3.2 - Provas de Matemática - 43
1.4 - VERSÃO DEFINITIVA DOS TESTES - 51
2, PREPARAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS SOBRE ESCOLA, PROFESSORA, ALUNO E
FAMÍLIA - s?
2.1.- SISTEMÁTICA DE ELABORAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS - 62
2.2 - FUNDAMENTOS NORTEADORES DA ELABORAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS - 66
III - PARTE - COLETA DOS DADOS - 73
1. SELEÇÃO E TREINAMENTO DOS APLICADORES - 73
2. 0 TRABALHO DE CAMPO PROPRIAMENTE DITO - 77
3. CONTROLE DE QUALIDADE DOS DADOS - 81
ANEXOS - 84
ANEXO 1 - Tabela 5: Distribuição do número de escolas existentes, sortea
das e pesquisadas e do número de alunos de 2a. e 4a.
séries pesquisados, por município e tipo de programa,
no Estado do Piauí - 1981.
ANEXO 2 - Tabela 6: Distribuição do número de escolas existentes,sortea-
das e pesquisadas e do número de alunos de 2a.e 4a .
séries pesquisados, por município e tipo de programa,
no Estado do Ceará - 1981.
ANEXO 3 - Tabela 7: Distribuição do número de escolas existentes, sortea_
das e pesquisadas e do número de alunos de 2a. e 4a.
séries pesquisados, por município e tipo de programa,
no Estado de Pernambuco - 1981.
ANEXO 4 - Quadro 3: Relação dos conteúdos na área de Português, a nível
de 2a. série, segundo informações de professores dos
municípios.
ANEXO 5 - Quadro 4: Relação das habilidades na área de matemática, a-
vel de 2a. série, segundo informações de professores
dos municípios.
ANEXO 6 - Versão definitiva dos testes de Português e Matemática (2a. e
4a. séries).
ANEXO 7 - Versão definitiva, dos questionários da Escola, Professora, Alu
no e Família.
ANEXO 8 - Versão preliminar dos testes de Português e Matemática (2a. e
4a. séries).
OBSERVAÇÃO: Encontram-se na Coordenação Geral do EDURURAL (UFC, Departa-
mento de Educação e FCPC), á disposição dos interessados, os
seguintes documentos de trabalho:
1. Manual de instruções para aplicação dos testes de Portu-
guês e Matemática.
2. Manual de instruções para aplicação dos questionários da
Escola, Professora,.Aluno e Família.
3. Folha de instruções para aplicação do questionário da Fa-
mília pela professora.
4. Programa e Material do treinamento de aplicadores.
QUADROS
1 - Modelo básico para avaliação do impacto do EDURURAL/NE - 06
2 - Discriminação das variáveis sobre as quais foram coletados dados na
categoria - "Outros Fatores" - 08
3 - Relação dos conteúdos na área de Português, a nível de 2a. série,se
gundo informações de professores dos municípios.ANEXO 4 - 88
4 - Relação das habilidades na área de Matemática, a nível de 2a.série,
segundo informações de professores dos municípios. ANEXO 5-55
TABELAS
1 - Distribuição das proporções de escolas entre os municípios do EDU-
RURAL e Outros nos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco - 1981.-17
2 - Distribuição das Escolas do EDURURAL e Outros nos Estados do Piauí,
Ceará e Pernambuco - 1981 - Previsão Amostrai. - 18
3 - Distribuição das Escolas do EDURURAL e Outros programas nos Esta-
dos do Piaui, Ceara e Pernambuco - Amostra Pesquisada. - 21
4 - Distribuição proporcional de escolas entre municípios do EDURURAL e
Outros programas nos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco - Propor-
ção obtida com a amostra pesquisada. - 21
5 - ANEXO 1 - Distribuição do número de escolas existentes, sorteadas e
pesquisadas, e do número de alunos de 2a. e 4a. séries pesquisados,
por município e tipo de programa no Estado do Piauí - 1981.- 85
6 - ANEXO 2 - Distribuição do número de escolas existentes, sorteadas e
pesquisadas, e do número de alunos de 2a. e 4a. séries pesquisados,
por município e tipo de programa no Estado do Ceará - 1981. - 86
7 - ANEXO 3 - Distribuição do número de escolas existentes, sorteadas e
pesquisadas, e do número de alunos de 2a. e 4a. séries pesquisados,
por município e tipo de programa no Estado de Pernambuco - 1981.-57
INTRODUÇÃO
A necessidade de expandir as oportunidades educacio-
nais e melhorar as condições da educação no meio rural do
Nordeste, a partir da realidade sócio-econômica e cultural
da região constitui o objeto do Programa de Expansão e Me-
lhoria da Educação no Meio Rural (EDURURAL - NE). Este Pro_
grama, financiado através de um acordo entre o MEC e o BIRD
abrange todos os Estados da Região Nordeste . no período
1980/1985, e representa a consolidação das propostas elábo_
radas pelas respectivas Secretarias Estaduais de Educação.
0 programa destaca como prioridades:
a) £ melhoria das condições de ensino, predominante-
mente ao nível das quatro primeiras séries de
Grau, compreendendo a adequação do currículo e dos
materiais de ensino aprendizagem às peculiari-
dades do meio rural, a preparação dos recursos hu_
manos, a implementação de serviços de supervisão
pedagógica e a dinamização das ações de apoio ao
educando;
b) A expansão e melhoria da rede física, de forma a
reduzir o déficit de escolarização, e oferecer ex_
tensão da escolaridade (atingindo, no mínimo, a
4a. série do ensino de Grau) bem como a reorga_
nização administrativa da rede escolar instalada,
ampliando os serviços de educação não formal e a
integração es cola-comunidade;
01
nantes do processo educativo quanto a organização da esco-
la, a situação da professora e a participação da família .
Através destes estudos pretende-se colher elementos sobre
as limitações de acesso â escola, a eficiência do processo
educacional e a qualidade do ensino ministrado.
Os estudos que serão desenvolvidos no espaço de 5 anos
(81-85) deverão possibilitar o conhecimento dos processos
imanentes às mudanças que vem transformando o fenômeno da
educação no meio rural.
A avaliação sistemática do EDURURAL restringe-se a uma
amostra de municípios localizados em três Estados predeter_
minados pela gerência do programa: Ceará, Pernambuco e Pi-
auí. Coube à Universidade Federal do Ceará, através da FCPC
e do Departamento de Educação, a função de coordenar as ati_
vidades da avaliação.'
O EDURURAL se propõe, também, ao desenvolvimento de
uma prática de pesquisa e avaliação ao nível das Secreta-
rias de Educação, no intuito de proporcionar tanto a conti_
nuidade das atividades de investigação, como a formulação
de modelos de avaliação adequados às condições da realida-
de regional. Para atingir esta meta concebeu-se uma estra-
tégia de trabalho integrado entre a FCPC e as SE. A parti-
cipação das Secretarias não se restringiu apenas a mera
discussão de todas as etapas da avaliação mas estende-se
também à execução das tarefas de levantamento de dados.
O presente relatório constitui apenas a primeira eta_
pa, ou seja, o levantamento inicial de uma investigação que
deve prosseguir no decurso do -programa EDURURAL visando. ob_
ter no tempo informações sistemáticas sobre uma realidade
que se pretende modificar.
I - PARTE - METODOLOGIA
1 - OBJETIVOS E DELINEAMENTO
D projete de avaliação EDURURAL foi elaborado visan-
do atingir dois objetivos centrais a saber:
1. Avaliar o impacto do projeto de Educação Básica
(EDURURAL) em três Estados do Nordeste Brasilei-
ro: Piauí, Ceará e Pernambuco, nas dimensões de
acesso à escola, eficiência do processo educacio
nal e qualidade da educação.
2. Treinar pessoal das Secretarias de Educação dos
Estados participantes numa metodologia de avalia-
ção capaz de ser utilizada em outros programas.
Para o cumprimento do segundo objetivo todo cuidado
foi tomado no sentido de proporcionar a participação das
Secretarias em todas as fases do projeto de modo que a trans
ferincia de conhecimento se operasse de forma eficaz atra-
s da própria elaboração e execução das tarefas da pesqui_
sa.
A consecução do primeiro objetivo ocorrerá com a im-
plementação de um delineamento permitindo, de um lado, o
controle temporal (a cada 2 anos) de fatores intrínsecos
ao alcance dos fins do programa e, de outro, o acompanha-
mento da "implementação das ações educativas (monitoria) -
(ver Quadro nº 1). A comparação de regiões atendidas pelo
Programa EDURURAL com regiões contempladas por outros ti-
pos de programas de Educação rural deverá permitir a obser
vação das ações e efeitos peculiares a cada tipo de inter-
venções, além de fornecer dados essenciais sobre a realida_
de da educação básica no meio rural.
Os objetivos do Programa expressos em termos de me-
lhoria do Acesso, da Eficiência e da Qualidade da Educa-
ção, foram colocados como variáveis dependentes. Os insu-
mos do EDURURAL Construção e/ou melhoria de unidades
escolares, definição de conteúdos de programas de aprendi-
zagem, elaboração e distribuição de materiais de ensino ,
treinamento de professores e melhoria dos Órgãos Munici-
pais de ensino (OMEs) constituem as variáveis indepen-
dentes .
Uma categoria de variáveis denominadas de outros fa-
tores foi incluída para fins de controle dos processos
em estudo. Trata-se de dados a serem coletados nos níveis
de: município, comunidade, família, indivíduo, escola e pro
fessora. No quadro nº 2o definidas as variáveis que fo-
ram incluídas em cada um destes fatores.
A proposta inicial da avaliação propunha a compara-
ção entre três grupos de escolas, isto é, escolas do Pro-
grama EDURURAL versus escolas dos Programas de Desenvolvi-
mento Rural Integrado versus escolaso atingidas por pr£
gramação especial.
A realidade dos Estados mostrou ser impossível a apU
cação desse modelo visto serem as escolas atualmente atin-
gidas por algum tipo de programação. Em virtude disso o
NIVEL DA PROFESSORA
-Dados pessoais:
idade
sexo
nivel socio-economico.
-Dados profissionais:
tempo de serviço
situação funcional
formação
remuneração
-Desempenho profissio-
nal:
n
9
de classes em que
leciona;
planejamento de ativi
dades,
tipo de assistência ao
aluno,
atividades desenvolvi
das;
material didático uti
lizado;
formas de avaliação.
NIVEL DA ESCOLA
-Localização.
-Dependência adminis-
trativa.
-Tipo de escola.
-Recursos humanos.
-Recursos materiais.
-Recursos didáticos.
-Condições sanitárias.
-Estrutura de organi-
zação .
-Natureza das depen-
dências e número.
-Assistência ao alu-
no (merenda,material
escolar).
-Condições de funcio-
namento (turnos,-
ries) .
NIVEL DOS
ESTUDANTES
-Sexo
-Idade
-Idade com que
começou a es-
tudar.
-Recebimento os
deveres do casa
-Ajuda nas tare
fas escolares.
-Distância da es
cola â casa.
-Trabalho.
-frequência as
aulas,repeten-
---.
-Número de anos
na escola.
NÍVEL DA FAMÍLIA
-Tempo de moradia no
município.
-Motivos de imigra
-Formas de participa
ção na comunidade.
-Determinação do-
vel sócio-econômico,
envolvente: Ativida
de econômica básica
e Posse da terra.
-Nivel de escolarida
de formal.
-Composição familiar.
NÍVEL DE
COMUNIDADE
-Formas de or
ganização gru
pal.
-Número de as
saciados a
cooperativas
e sindicatos
NIVEL DO MUNICÍPIO
-Taxa de escolarização.
-População total: sede
e fora da sede.
-Nº de bancos.
-Nº de cooperativas.
-Recebimento do imposto
pobre circulação de mer
cadorias.
-Consumo de energia elé
trica.
-consumo de cimento.
QUADRO
N
2 - DISCRIMINAÇÃO DAS
VARIÁVEIS
SOBRE
AS QUAIS
FORAM
COLETADOS
DADOS
NA CATEGORIA -
"OUTROS
FATORES"
modelo ficou reduzido a: Escolas do Programa EDURURAL e Es_
colaso atingidas pelo Programa EDURURAL.
0 esquema tornou possível os seguintes estudos:
1. Comparação entre os dois tipos de escolas (esco-
las assistidas pelo Programa e escolaso assis-
tidas pelo Programa) em períodos determinados.
2. Comparações, no mesmo tipo de escola, entre o
início e o fim do período determinado para a pes-
quisa.
3. Comparação dos comportamentos de cada uma das va-
riáveis dependentes, ao longo do Projeto.
4. Identificação dos insumos e/ou fatores mais de
terminantes sobre as variáveis dependentes do es-
tudo.
Para a realização desses estudos foram utilízadas duas
formas de coleta de dados:
1. Levantamento geral (survey) de dados para trata-
mento estatístico
2. Observação sistemática de uma pequena amostra das
escolas do projeto para coleta de dados etnográfi
cos, ou seja, a atividade de monitoria.
As definições operacionais, de Acesso, Eficiência e
Qualidadeo apresentadas a seguir.
2 - DEFINIÇÕES: ACESSO, EFICIÊNCIA E QUALIDADE
A) ACESSO
D termo acesso será aqui entendido sob dois aspectos:
1. 0 ingresso no ensino de lº grau, a partir da-
rie inicial;
2. A absorção de alunos no lº grau menor como um todo
usando o município como base geográfica.
t
Serão usadas como medidas de acesso:
a) Taxa de atendimento ideal na 1ª. serie - (AI)
Relação entre c número de matriculados com a idade de 7 anos
na la. série e a população total de 7 anos.
Total de alunos de 7 anos na lº.série
IAI População total de 7 anos
Esse indicador será usado em virtude da norma legal
segundo à qual a entrada do aluno no sistema regular de en_
sino deve fazer-se aos 7 anos na la. série. A idealidade do
indicador será obtida ao relacionar a idade com a série.
b) Taxa de atendimento real na 1ª. serie - (AR)
Relação entre o número total de alunos novos matri-
culados na la. série e a população total de 7 anos.
T total de alunos novos na la. série
AR
População de 7 anos
Com esse índice o que se pretende é verificar a rela_
ção entre o número de alunos novos matriculados na 1º série
e a população que estaria na faixa ideal de absorção.
Dessa forma, ficam excluídos os repetentes.
c) Taxa de atendimento aparente na 1ª. série - (Ap)
Relação entre o número total de alunos matriculados
na primeira série e a população de 7 anos.
A realidade, a nível de zona rural, é que ainda há
alunos que ingressaram na la. série em idade bem diferente
da ideal. Com esse índice tenciona-se captar esse fato.
d) Taxa de atendimento viável - (AV)
I) Relação entre a matrícula nova na la. série de alu-
nos de 7 anos e a matrícula nova total de 1ª.série.
II) Relação entre a matrícula nova na la. série de alu
nos de 7-9 anos e a matrícula nova total de la.
série.
Esse índice se fundamenta no seguinte pressuposto:
1. A entrada de alunos na la. série, como mostra a
experiência das Secretarias de Educação envolvidas no Pro-
jeto, dá-se em larga escala na faixa de 7-9 anos
2. A matrícula de alunos novos expressa acesso em sen
tido mais restrito uma vez que ficam excluídos os repeten-
tes
.
e) Taxa de atendimento real no 1º grau menor - (AR)
Relação entre o número de alunos matriculados nas
quatro primeirs séries na faixa etária 7-14 anos e a po-
pulação na faixa de 7-14 anos.
Este índice é equivalente a taxa de atendimento real
na la série.
f) Taxa de atendimento aparente no 1º grau menor
Relação entre a matrícula total do lº grau e a popu-
lação na faixa de 7 a 14 anos.
Com essa taxa poderá verificar-se como o acesso ao
1º grau menor está se processando independentemente da ida
de, Vê-se facilmente que se poderá determinar idade-série
nas quatro primeiras séries.
B) EFICIÊNCIA
Tendo em vista queo se dispunha de dados de acom-
panhamento dos alunos ao longo do tempo definiu-se o con-
ceito de eficiência mediante o emprego de dois tipos de in
dices :
1. índice de término do lº grau menor
2. Faixa ideal de término do 1' grau menor.
a) índice de termino do 1º grau menor - (Ef)
Relação entre o número médio de anos necessários a
conclusão do lº grau menor e o número esperado para a sua
conclusão,
Para se estudar a eficiência de um sistema educacio-
nal de forma precisa é necessário fazer um estudo de acom-
panhamento da progressão individual do aluno através de
uma análise de Coortes.
Entretanto, issoo foi possível"' ,para o ano de 1981
por falta de dados. A fim de se oferecer uma descrição apro
ximada desse índice utilizar-se-á a relação entre o número
médio de anos que os alunos levaram para terminar a 4a. sé
rie do lº grau e o número de anos que, teoricamente, deve-
riam levar, ou seja, 4 anos.
b) Taxa -ideal de termino do 1º grau menor - (TD)
Relação entre o número de alunos que terminaram a
4a. série do 1* grau menor em 4 anos e o número de alunos
matriculados no ano 1 (1981),
Com esse índice tem-se, a produtividade do sistema de
purada de fatores tais como repetência e evasão.
Os dados de Acesso e Eficiência serão levantados a
partir dos formulários da SEEC/MEC aplicados regularmente
nas escolas.
C) QUALIDADE
Compreende-se como qualidade do ensino, neste proje-
to, a aferição do nível em que se da o dominio de habilida_
des básicas de Português e Matemática, nas. 2as. e 4as.-
ries, assim como a observação das relações entre escola e
comunidade expressa nas expectativas e valores de pais,pro_
fessores e alunos sobre o ensino rural.
A avaliação das dimensões atitudinais assim" como o
conhecimento dos valores culturais da comunidade na sua in_
teração com a escola exigem um tratamento especial. A pos-
sibilidade de aplicação de testes nessa área parece inade
quada, considerando que valores, comportamentos e expecta-
tivaso podem ser analisados, senão a partir do conheci-
mento da dinâmica social da realidade onde emergem. Portan
to,o se trata de obter dados simplesmente descritivos
ou quantitativos, buscando evidenciar a presença de compor
tamentos de conservação ou modernização, E" necessário um
estudo em profundidade que permita captar a visão de mundo
dos professores, pais e alunos, quanto às representações so_
bre o escola, a comunidade e seus projetos para o futuro .
Então, optou-se por um estudo de caso a ser realizado em
seis municípios do interior do Nordeste, com a participa-
ção de pesquisadoras do próprio Estado e da Fundação Car-
los Chagas.
0 estudo consistiria no observação-sistemática, du-
ri^- , *
rante um mes, da escola rural nesses municípios, seu fun-
cionamento interno e suas relações com o meio social local.
Como os projetos elaborados pelas Secretarias de Educação
encontravam-se em fase inicial de implantação, a avaliação,
realizada em 1981, deveria ser um diagnostico \da situação
des escolas ',
Os objetivos do estudo de caso voltavam-se para a qua_
lidade da escolarização que estava sendo oferecida, quanto
a: conteúdos recursos e materiais de ensino,procedimentos
didáticos-pedagógicos, condições do professor (formação ,
treinamento, salário, aspectos funcionais) formas de fun-
cionamento da escola, permanência na escola e evasão. En-
fim, uma observação cuidadosa da escola, do meio social ,
das relações escola/meio social nas diferentes instâncias
da administração do ensino, com o objetivo de descrever a
escolarização a que estavam sendo submetidas as crianças
dessa região rural. Tal descrição deveria permitir respon-
der a algumas questões importantes como:
0 modo de operar da escola e a atuação da profes-
sora estariam promovendo a real aquisição do con-
teúdo proposto?
a acessibilidade da escola e a permanência dos alu_
nos estariam efetuando-se de modo a garantir certa
estabilidade necessária à aquisição desse conteú-
do?
as características sócio-econômicas da região e as
aspirações das pessoas da comunidade, validariam o
conteúdo e as formas de operação da escola. Nou
tros termos: estaria a escola respondendo as neces
sidades objetivas das pessoas como, por exemplo,ne
cessidade de trabalhar, de inserção no meio urbano
ou de adaptação a relações de produção mais moder-
nas e às necessidades subjetivas que diriam respei_
to as suas aspirações e projetos de vida?
a escolarização estaria permitindo a aquisição de
habilidades básicas necessárias à participação na
s*ociedade em geral: habilidades de comunicação' fa_
lada e escrita, possibilidade de auto-identifica
ção como cidadão, localização no tempo e no espaço
locais e nacionais?
Em relação Ss 'áreas de conhecimento, optou-se pela
elaboração de testes com o objetivo de medir o domínio dos
conteúdos básicos nas áreas especificadas.No decorrer do
presente trabalho apresentar-so-à detalhadamente a metodo-
logia e as estratégias empregadas.
3 - AMOSTRA
A escolha dos Estados de Pernambuco, Piauí e Ceará pa_
ra a avaliação do EDURURAL-Nordeste encontra as seguintes
justificativas: os dois primeiros, segundo uma predetermi-
nação dos agentes financeiros,o considerados representa
sivos das tendências da região e o ultimo é o Estado sede
da equipe central da pesquisa .
A determinação do tamanho da amostra.se processou em
duas etapas. Na primeira, através de uma análise de carac-
terísticas específicas da população, determinou-se o tama-
nho desejável da amostra no total, por Estado e por modali
dade de Programa (EDURURAL X outros.). As . caracteristicas
levadas em consideração nesta etapa foram: numero de muni-
cípios por Estado, número de municípios por microrregião ,
número de escolar e número de classes por escola,Isto ori-
ginou uma grade que permitiu determinar a proporção combi-
nada destes fatores por Estada a ser utilizada na 2a, eta-
pa do processo. Partindo da determinação de que a escola
constituiria a unidade central da pesquisa, a função dos
dados brutos dos três Estados forneceu uma grade geral on-
de as proporções foram calculadas sobre o total do univer-
1
so considerado que foi de 9.918 escolas- ), sendo 2.140 pa
ra o Piauí, 6.499 para o Ceara e 1.279 para Pernambuco. A
geração das proporções de representatividade por Estado e
no total forneceu a tabela abaixo:
TABELA 1 - Distribuição das proporções de escolas entre os municípios
do EDURURAL e Outros nos Estados do Piauí, Ceará e Pernam-
buco - 1981.
ESTADO,
PIAUI
CEARA
PERNAMBUCO
TOTAL
EDURURAL
22%
28%
19%
69%
OUTROS
8%
12%
11%
31%
TOTAL
30%
40%
30%
100%
A estimativa para a categoria outros foi feita, maxi_
mizando-se a participação das escolas do EDURURAL e daí,
proporcionalmente, ao investimento -numérico neste.
A questão seguinte desta etapa consistia em determi-
nar o tamanho desejável da amostra, com o que se poderia,
por meio do quadro das proporções, determinar o número de
escolas por Estado e por tipo.
Partiu-se, para tanto, de pressuposto que seriam apli_
cadas, para a avaliação cognitiva, provas que medirão os
resultados numa escala de O a 100 pontos. Supõs-se que a
variabilidade dos resultados poderá ser quase máxima ....
[ 6 (max) = 40 pontos 6
2
= 1.600] e que a diferença máxima
para a estimativa da esperança matemática poderá ser de 30
pontos. Com uma confiabilidade de 0.90 foi obtido n = 574,
(1) Esse total foi obtido mediante listagens fornecidas pelas Secre-
tarias de Educação - ano base 1980.
Em números redondos,.propõe-se 600 para o tamanho desejá-
vel da amostra, o que significa trabalhar com .6%. do univer
so total das escolas. Com isto a distribuição do numero de
escolas ficou assim determinada: . -.
TABELA 2 - Distribuição das Escolas do EDURURAL e Outros rios Estados
do Piauí, Ceará e Pernambuco - 19B1 - Previsão Amostrai.
ESTADOS
PIAUI
CEARA
PERNAMBUCO
TOTAL
EDURURAL
132
168
114
414
OUTROS
46
72
66
186
TOTAL
180
240
180
600
0bteve-se então o numero ideal de escolas por Estado
no confronto Programa EDURURAL/Outros, com uma margem acei
tável de erro.
A segunda etapa consistiu na determinação das esco-
las dentro dos Estados. Estabeleceu-se que, em cada Esta-
do, a amostra de Escolas iria se concentrar em 10 municí-
pios atendidos pelo EDURURAL e 10 municípios atendidos por
outro tipo de programa queo o EDURURAL.
A determinação dos municípios se processou através de
um estudo junto aos técnicos das respectivas Secretarias
de Educação com o objetivo de detectar características de
representatividade, segundo condições peculiares sócio-es
truturais específicas das microrregiões de cada Estado,
Em cada um dos Estados, a escolha dos municípios res
pondeu a procedimentos específicos, e a determinação das
escolas foi feita por sorteio casual:
No Piaui, houve uma distribuição proporcional de mu
nicípios por microrregião e de escolas por municí-
pios. Tanto para o EDURURAL como os outros municí-
pios. (Ver Anexo 1).
, No Coará, deu-se uma representatividade proporcio-
nal para as microrregiões dos Sertões Cearenses e
do Cariri no programa do EDURURAL,por DERE, por
numero de escolls e por tipo de classes, enquanto
que na categoria Outros incluiu-se a microrregieo
de Baturité (PDRI). (Ver Anexo 2).
. Em Pernambuco, houve uma representatividade do EDU
RURAL no Agreste Meridional, com sorteio casual ;
proporcional, por município, numero de escolas e
tipo de classes, e em Outros u3ou-se o mesmo esque_
ma com escolas do Agreste Setentrional. (Ver Ane-
xo 3] .
"A nível de Escola, a escolha dos alunos respondeu a
dois procedimentos determinantes,
Em primeiro lugar, fez-se uma opção por incluir na
amostra somente alunos de 2a, e 4a. séries de 1º Grau. Os
principais motivos desta limitação residem na necessidade
de conter a amostra dentro de proporções mínimas que garan_
tam a viabilidade do trabalho de campo e mantenham, ao mes
mo tempo as quantidades suficientes para as análises
dB regressão múltipla . Nesta primeira' fase de
avaliação, considerou-se inviável trabalhar com alunos de
1a, série, no nível de uma amostra representativa, devido
a impossibilidade de uso de testes objetivos com crianças
nas condições da realidade rural em estudo. 0 esforço con-
centrou-se na 2a. série pelo fato de esta permitir ura estu
de temporal de acompanhamento a cada 2 anos) de acordo com
a proposta do projeto. Observou-se também que é, no térmi-
no da 2a. serie, que se podem avaliar, de modo mais consis-
tente, os primeiros efeitos de escolarização no que respei
ta a linguagem e a aritmética . Espera-se que o Projeto EDU
RURAL diminua a retenção na 1a. serie e que aumente o con-
tingente, no tempo, dos alunos que permanecem na escola .
Na 2a. série é que podemos começar a medir esta permanên-
cia e seus efeitos cognitivos. Quanto â 4a. série, mostra-
-se indispensável o estudo da eficiência (terminalidade) e
da qualidade do ensino no meio rural. ,
Em segundo lugar, decidiu-se incluir um máximo de 10
alunos de 2a. série e 5 da 4a., por escola, nos Estados do
Ceara e Piauí. Na época da determinação da amostra os da-
dos fornecidos pelas Secretarias de Educação do Piauí, Cea_
rã e Pernambuco permitiam á previsão de uma média de, res-
pectivamente, 7, 4 e 10 alunos de 2a. série por Escola, e
de, respectivamente, 3, 1 e 5 alunos de 4a. série por esco
la. Em Pernambuco, as escolas não-EDURURAL apresentaram uma
média mais alta. Na véspera da coleta de dados evidenciou-
-se que o numero de crianças nas escolas do Ceará e Piauí
era maior que o previsto pelos dados da Secretaria. Por mo
tivos administrativos, em que se incluíam a quantidade de
questionários disponíveis e o numero de entrevistadores se_
lecionados, determinou-se que, nestes últimos Estados, se-
riam incluídos alunos de 2a. série até um máximo de 10 por
escola, e alunos de 4a. série, até um máximo de 5 por Es-
colas, No caso de Escolas apresentarem um número de alunos
acima do máximo permitido, o entrevistador deveria proce-
der ao sorteio casual de 10 e 5 alunos respectivamente, a
partir da lista de chamada a ser fornecida pela professora.
Em Pernambuco, manteve-se a previsão de incluir todos os
alunos de 2a. e 4a. série.
Com a listagem de escolas atualizadas para 1981e com
a ida a campo para a coleta de dados, ficou-se com a se-
guinte distribuição amostrai real (pesquisada e triada):
_. TABELA 3 - Distribuição das Escolas do EDURURAL e Outros programas nos
Estados do Piaui, Ceará e Pernambuco - Amostra Pesquisada.
ESTADOS
PIAUI
CEARA
PERNAMBUCO
TOTAL
EDURURAL
129
168
110
407
OUTROS
48
81
67
196
TOTAL
177
249
177
603
Em face da Tabela 3 obtiveram-se as seguintes propor
ções :
TABELA 4 - Distribuição proporcional de escolas entre municípios do
EDURURAL e Outros Programas nos Estados do Piaui, Ceará e
Pernambuco - Proporção obtida com a amostra pesquisada.
ESTADOS
PIAUI
CEARA
PERNAMBUCO
TOTAL
EDURURAL
21%
28%
18%
68%
OUTROS
8%
14%
11%
32%
TOTAI:
29%
42%
29%
100%
Comparando-se as percentagens da Tabela 4 (amostra
pesquisada] com as da Tabela 1 (amostra prevista), consta-
ta-se que a distribuição ê mínima,o maior para cada ca-
seia do que 2% para mais ou para menos. Conclui-se, en
tao, que os dados colhidos mantêm, quanto ao universo de
escolas, a previsão estimada para a amostra ideal.
II - PARTE - ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
A natureza das informações necessárias para a reali-
zação dos estudos propostos determinou a escolha de proce-
dimentos específicos para cada tipo de dado desejado, 0 es
tudo dos fatores de acesso e eficiência baseou-se em dados
constantes da ficha do SEEC/MEC para o ano de 1981, obti-
dos através das Secretarias de Educação de cada Estado. Os
dados educacionais foram completados por dados demográfi-
cos fornecidos pelo IBGE, de modo a permitir o cálculo de
índices ao nível das áreas rurais dos municípios seleciona_
dos.
1 -'PREPARAÇÃO DOS TESTES DE RENDIMENTO .
1.1. SISTEMÁTICA DE COLETA DE DADOS PARA A ELABORAÇÃO DOS
TESTES DE RENDIMENTO ESCOLAR NAS ÁREAS DE PORTUGUÊS E
MATEMÁTICA PARA 2as. E 4as. SERIES
A elaboração de testes com o objetivo de avaliar o
domínio de habilidades básicas em Português e Matemática
dos alunos das 2as. e 4as. séries da zona rural do Nordes-
te colocou uma série de questões de ordem método lógica.Con
siderou-se, com base nos dados do Planejamento da Educação
no Meio Rural CMEC - 1979), que o processo de avaliação de_
veria oferecer, prioritariamente, subsídios as Secretarias
de Estado para o planejamento de atividades diretamente re_
lacionadas com o processo ensino-aprendizagem.
O Programa de Expansão e Melhoria da Educaçao no Meio
Rural do Nordeste (3º Projeto Educacional MEC/BIRD) tam co_
mo proposta básica o implementação das metas priorizadas
pelas Secretarias de Estado, visando aperfeiçoar as condi-
ções de ensino, no que diz respeito a:
, Expansão e melhoria da rede física com o objetivo
de facilitar o acesso e a permanência dos alunos
nas quatro primeiras series do 1º grau,
. fortalecimento de fluxo administrativo, intensifi-
cando o nível de contatos entre as Secretarias de
Estado e de Município com o objetivo de concorrer
para solução dos problemas educacionais emergen-
tes,
. elaboração de programas de ensino, materiais didá-
ticos, preparação de recursos humanos.
Sendo assim, os planos elaborados pela SEEC, e prin-
cipalmente o currículo orientador dos programas desenvolvi
dos nas escolas da zona rural tornavam-se instrumentos bá
sicos para a seleção de conteúdos e formulação das ques-
tões. Todavia, constatou-se que nos estados onde a avalia-
ção seria desenvolvida (Ceará, Pernambuco e Piauí)o se
identificava c currículo utilizado nas escolas rurais. 0
Ceará, por exemplo, iniciava a elaboração da proposta cur-
ricular para a zona rural, mas contava apenas com material
relativo à matemática para a 1a. série do 1º grau. No Pi-
auí, o currículo da zona rural existia apenas enquanto pro-
posta, uma vez que o grupo responsável por sua elaboração
estava levantando o estilo de vida do homem do campo para,
somente depois, iniciar a listagem dos conteúdos acadêmi-
cos que julgassem pertinentes, Em Pernambuco, a elaboração
do currículo das escolas rurais, enquanto parte dos Estu-
dos Especiais - subprojeto vinculado ao EDURURAL - se en-
contrava, também em fase de pesquisa e planejamento.
Essa constatação exigiu a busca de outros caminhos ,
queo apenas a" consulta às fontes- oficiais. A questão se
colocava nos seguintes termos:
- Como obter dados objetivos sobre o ensino e a apren
dizagem nas 2as, e 4as. séries da zona rural de es
tados com condições sócio-econômico-educacionais
tao diferentes?
Respeitando a organização administrativa estadual e
municipal, pensou-se inicialmente em recorrer ao OMEC orgão
Municipal de Ensino] que, por atuar diretamente com os pro
fessoras da zona rural, talvez dispusesse de informações
atualizadas. No Ceara, entretanto, esses órgãos ha pouco
estruturadoso conseguiam naquele momento, senão respon-
der pelo controle burocrático do funcionamento das escolas
rurais. E isto já podia ser considerado um avanço, face às
suas condições de funcionamento anterior, quandoo exis-
tiam sequer dados sobre matrículas e promoções. No Piauí e
em Pernambuco, além do controle burocrático, o OME tentava
fornecer supervisão e orientação pedagógica, ainda que de
forma incipiente, as professoras da zona rural._Entretanto,
o contato OME/Escola rural era frequentemente entravado por
problemas de acesso e loDomoção, pela escassez do material
didático disponível e pelas limitações técnico-pedagogicas
das pessoas envolvidas.
No âmbito estadual, entrevistou-se técnicos das Se-
cretarias de Educação envolvidos no elaboração do currícu-
lo e no planejamento e supervisão dos órgãos municipais da
zona rural. Obteve-se informações gerais sobre 0 funciona-
mento das escolas, treinamentos já realizados com professo_
res de' alguns municípios (como, por exemplo, o do' uso da
cartilha da, zona rural) e dados muito-vagos a respeito dos
critérios de avaliação, A vista do caráter genérico dessas
informações, restava a alternativa de recorrer às próprias
professoras, procurando obter elementos que retratassem a
realidade,
Do ponto de vista da Fundação Carlos Chagas, a ava-
liação deveria ter, também, uma abrangência que permitis-
se observar o domínio dos conteúdos fundamentais nessas sé
rios. Partiu-se de uma concepção de escola como institui-
ção comprometida com as aspirações da grande maioria da po_
pulação na construção de uma sociedade mais justa. Em tal
perspectiva, a contribuição definitiva da escola estaria
na socialização crítica da cultura, cultura essa construí
da por todos mas usufruída pela minoria da população. Isto
significava pensar a escola como um dos canais de elabora-
ção de uma visão de mundo coerente a unitária, pré-condi-
ção para a apropriação e transformação de um saber, Partan_
to, o processo de avaliação deveria revelar, em sua formu-
lação objetiva, as defasagens entre o "conhecido" o o que
serio importante conhecer, para ampliar a visão de mundo
da população rural. Todavia a avaliação propostao pode-
ria distanciar-se muito das experiências oferecidas no dia
-a-dia da escola rural, sob pena de se tornar inócua,
Ao se entrevistar as professoras rurais, optou-se por
visitar na medida do possível, dada a exiguidade de tempo,
algumas das escolas de municípios que constituíam a amos-
tra do Projeto EDURURAL nos três estados. No estado do Cea
, entrevistou-se professores do município de Canindé, da
região dos sertões cearenses e do subdistrito de Monte Ale
gre. Em Pernambuco, visitou-3e o município de Jupi e o sub_
distrito de Itacatu, na região do agreste meridional. IMo
Piauí, entrou-se em contato com os professores dos municí-
pios de Campo Maior e Altos.
É importante notar que a quantidade de municípios que
foi possível atingir esta muito longe de ser significativa,
como amostra, para os três estados. Apesar disso, logo se
evidenciou que o contato direto com os professores da esco
la rural tornava-se condição essencial para uma percepção
mais objetiva da realidade. Com essas entrevistas preten-
dia-se obter dados em diferentes níveis de conhecimento da
realidade: desde as representações do professor da zona ru
ral sobre o papel da escola e sua importância na trajetó-
ria de vida dos alunos até as condições mais concretas de
desenvolvimento dos conteúdos.
0 levantamento, portanto, atendeu a seguinte sequên-
cia:
1. Descrição das condições de funcionamento da esco-
la: características da clientela, candições de
exercício profissional, material didático ,emprega_
do,
2. Descrição detalhada de' conteúdos de Português e
Matemática desenvolvidos., nas 2a. a 4a. séries e
tipas de exercícios empregados na sistematização
desses conhecimentos,
3, Representações dos professores sobre a escola,
No contato com,, as professoras foi possível obter a
listagem dos conteúdos ensinados, usualmente registrados
nos diários de classe e nos planos de aula. Na oportunida-
de, obtiveram-se exemplares de alguns livros adotadose doa
testes elaborados na escola.
Nos diários de classe, os professores do Piauí e do
Ceara anotavam a mataria lecionada de um modo bastante va
go que ora apenas sugeria o conteúdo (adição e subração) ,
ora simplesmente indicava o tipo, de exercício (ditado de pa_
lavras), ora tao- somente registrava a disciplina (estudos
sociais). No Ceará, os livros de Português e Matemática ado
tados para as 2a.. e 4a. séries vinham sendo distribuídos
pela FENAME. As professoras entrevistadas afirmaram que se_
guiam esses livros e que alguns alunos conseguiam compreen
der os textos e exercícios propostos. Os cadernos de plano
de aula simplesmente registravam os exercícios, copiados
dos livros-texto. Ficou a impressão de que o material, dis
tribuído pela FENAME apresentava, tanto para o aluno quan-
to para o próprio professor, uma série de "dificuldades de-
correnteso só de uma estrutura complexa,.mas tambem da
inadequação do vocabulário e doa exercícios apresentados .
No Piauí e em Pernambuco,o se constatou a existência de
uma sistemática de distribuição do material didático para
as escolas rurais,
Quanto aos testes analisados, verificou-se que ava-
liavam conhecimentos aleatórios e apenas a nivel de memo-
rização,o se perceberam os critérios que orientavam a
seleção dos conteúdos ou a estrutura de organização oas pro
vas. No Ceara, por exemplo, a medida de avaliação era o li_
vro adotado, ou seja, considerava-se aprovado o aluno que
percorrera todas as lições., do livro. Todavia, nos três es
tados, observou-se queo se colocava em questão o efeti-
vo domínio dos conteúdos apresentados, 0 professor declara
va que, periodicamente, submeteria a classe a exercícios
de verificação de aprendizagem, maso era capaz de expli
citar que conteúdos privilegiaria na avaliação,
De uma maneira geral, obtiveram-se mais informações
sobre as atividades desenvolvidas com os alunos de 2a, se-
rie, No Ceará, mais precisamente no município de Caninde,
e na região dos Sertões Cearenses,o foi possível encon
trar qualquer professora que tivesse tido experiência com
turmas de 4a, serie. Nesta região, as sacolas oferecem ape
nas as classes de alfabetização e de 1a. e 2a, series. No
Piauí, as professores entrevistadas relataram que leciona
vam todos os conteúdos previstos para a 4a, serie. Entre-
tanto, ao se analisarem os cadernos destes alunos, perce
beu-se que pouca ou nenhuma diferença existia entre a maté_
ria ministrada às crianças mais adiantadas e aquela ensina_
da às da 2a, e 3a. séries, A professora de 4a. série entre_
vistada em Pernambuco relatou estar desenvolvendo com os
seus alunos o programa previsto para esta série, especial-
mente na área de matemática. Todavia, no final da entrevis
ta, disse que o maior problema que enfrentava com a classe
era o de ter muitos alunos com sérios problemas de leitura
- e escrita.
Obtidas essas informações, o passo seguinte .consis-
tiu em identificar os conteúdos comuns de Português e Mate
mática nos três estados. Procedeu-se a essa identificação,
utilizando-se o material de 2a. e 4a. séries coletados, na-
queles estados. (Vide Anexo 3). face a condições muito dis
tintas no que se refere ao nível de formação dos professo-
res, 5 experiência profissional, aos treinamentos realiza_
dos, a organização das sacolas e na sua distância das se_
des de municípios, observou-se que as generalizações sobre
ensino e aprendizagem dos alunos de 2a. e 4a. séries, embo
ra necessárias naquele momento, poderiam revelar-se incon-
sistentes, consideradas as diferenças entre os Estados e
as existentes entre diferentes regiões do mesmo Estado com
esse cuidado foi elaborado o pré-teste.
1.2, FUNDAMENTOS NORTEADORES DA ELABORAÇÃO DOS TESTES
A versão inicial dos testes de rendimento foi elabo-
rada também com base nos objetivos que, do ponto de vista
da Fundação Carlos Chagas, devem orientar, o ensino de 1.?
grau para que esta escola possa contribuir para a redução
das desigualdades culturais. Portanto, subjacente à sele-
ção de conteúdos e à forma de avalia-los, havia a preocupa
ção com o domínio de conhecimentos na área de Português e
Matemática que, mesmo nas primeiras séries, deveriam cons-
tituir pré-requisitoa para faciliar a compreensão da reali
dade social.
Considerou-se que uma postura culturalista, isto é,
uma concepção de educação "colada" a realidade dos alunos
poderia constituir, mais uma vez, um mecanismo de dissimu-
lação dessas desigualdades entre os alunos das camadas me-
nos favorecidas da população e aqueles privilegiados.
Para colocar a questão em termos inala concretos, per
cebe-se o processo de alfabetização como condição para o en
riquecimento do vocabulário e ampliação das formas de lin-
guagem conhecidas eo apenas, portanto, como instrumento
reforçador das comunicações entre elementos de um mesmo gru_
po social'. A língua é um meio, por excelência, de comunica_
ção humana e, como tal, a sua aprendizagem deve capacitar
o indivíduo para expressar» receber mensagens e criticá-
-las, condição básico para sua inserção no grupo social- .
o se esta, porém, afirmando que a linguagem empregada por
crianças de diferentes condições culturaiso tem impor-
tância. Entende-se que seu código linguístico/ como qual-
quer outro, possui regras de construção sistemáticas e re-
gulares. Entretanto, torna-se necessário estender essa lin
guagem além dos fronteiros de uma determinada comunidade
linguística, criando condições para que possam perceber e
dominar outras formas de linguagem,
Quanto ao ensino de Matemática, espera-se que o co-
nhecimento de noções básicas como numeração, cálculo, medi_
das, etc, possibilite o domínio de uma linguagem indispen_
sável para realizar as mais simples operações. Os conteu-
dos foram selecionados pelo seu valor instrumentei,no sen-
tido de constituírem também recurso fundamental para a
aprendizagem de outros conceitos,
Português: 2a. e 4a. series
0 ensino de Português nas 2a e 4a. séries tem como
objetivo principal, o domínio da linguagem oral e escrita e,
consequentemente, dos processos de comunicação e organiza-
ção do pensamento.
A avaliação foi proposta tendo como pressuposto que
a aprendizagem da leitura e da escrita se realiza através
de um processo que se implementa ao longo da experiência
escolar. Assim, no nível do 2a. serie, o teste deveria me-
dir o domínio doa conhecimentos em nível elementar: textos
de leitura de estrutura simples, construção-de frases, es-
crita de palavras simples. Já no nível da 4a. série, espe_
ra-se que o aluno tenha capacidade para. ler textos de es-
trutura mais complexa e condições para usar a escrita como
forma de comunicação Nesse sentido, avaliou-se- a capaci-
dade de redigir um bilhete e o domínio das formas verbais
e outras dificuldades da língua, ..
Em suma, os testes de Português foram elaborados com
base em três objetivos gerais:
a) Avaliar a capacidade de leitura e interpretação de
textos
b) avaliar a capacidade de expressão escrita
c) avaliar conhecimentos gramaticais que derivassem
diretamente do uso da língua em ruas formas escri_
ta e ORAL ,
Considerados fundamentais, os dois primeiros objeti-
vos deveriam representar 70% do valor do teste,
Matemática: 2a. e 4a. series
O ensino da Matemática nas quatro primeiras séries do
'1º Grau tem como objetivo geral desenvolver a capacidade
de Raciocinar e resolver problemas. Através do ensino des-
sa disciplina, é possível estimular os processos mentais
básicos que permitem o desenvolvimento de habilidades como
agrupar, ordenar, classificar, abstrair, relacionar e ava-
liar. Ao concluir a 2a, serie, espera-se que o aluno tenha
dominado os conceitos de conjunto, quantidade, ordenação ,
identificação e escrita de números, agrupamento, decompo-
sição, etc., pré-requisitoso sé para a efetuação das
operações simples de adição, subtração, multiplicação e di_
- visão, mas também para a aprendizagem de conceitos mais
abstratos.
Estabeleceu-se, para fins de avaliação, uma sequen
cia gradativa de conhecimentos, com base no resultado do
pré-teste que evidenciou um baixo desempenho dos alunos .
Consequentemente, foi necessário rever os conteúdos dentro
dos limites que se colocavam. Assim, as questões de numera
ção á nível de 2a. série exigiam conhecimentos até a centena
na e a nível de 4a, série, até a unidade de milhar. As ope_
rações de adição, subtração, multiplicação e divisão ava-
liavam, na 2a, série, apenas o domínio dos fatos fundamen-
tais, Na 4a. série, foram"introduzidos cálculos com reser-
va e unidades de medida. Os problemas propostos avaliavam
a aplicação dessas operações, utilizando-se quantidades que
o representassem obstáculos à sua, solução,
1.3. ANALISE DO PRÉ-TESTE E-ELABORAÇÃO-FINAL DOS TESTES
A equipe de avaliação do Projeto.EDURURAL aplicou o
pré-teste a crianças de cidades do interior de Pernambuco,
Ceara e Piauí. Com esses dados, considerando as dificulda-
des mais frequentes entre os alunos foi feito um estudo
das provas,.de modo a verificar falhas na sua organização
e estruturação e a influência, maior ou menor,,dessas fa-
lhas, nas dificuldades apresentadas pelos alunos. A prova
foi, assim, analisada como um todo, levando em conta tanto
..sua organização e apresentação geral como o conteúdo de ca
da questão separadamente, cem o objetivo de apreender o
grau de dificuldade apresentado em cada item. Para-se esta
belecer o grau de dificuldade, foram corrigidos os pré tes
tes dos três estados e tabuladas ns erros e acertos em ca-
da questão da prova.
No caso de a porcentagem de acertos estar acima de
75%, a questão foi considerada fácil as questões que apre
sentavam una porcentagem de acertos entre 25 e 75% foram
classificadas de nível de dificuldade médio; foram Julga-
das difíceis as questões com menos de 25% de acertos. Se-
gundo o critério citado, as questões foram então categori-
zadas em questões "fáceis", questões "apresentando um grau
de dificuldade médio" e questões "difíceis ou apresentan-
do um alto grau de dificuldade".
Muitas questões consideradas faceis para os alunos
do Ceará e Pernambuco apresentaram-se difíceis ou com grau
médio de dificuldade (segando os critérios acima) para ' os
alunos do Piauí, Nesses casos, referiu-se ao grau de difi-
culdade, utilizando-se o termo "de fácil para médio", ou
"médio para difícil" Por exemplo, em relação ao teste de
Português para a 2a. série, verificou-se que a maioria dos
alunos do, Piauio conseguiu responder as questões,porque
eram analfabetos. Na Ceará", apesar do número de alunos
analfabetos ser considerável, foi possível obter-se respos
tas as questões que avaliavam a capacidade de escrita e o
domínio de noções básicas de gramática. Entre os alunos de
Pernambuco, verificou-se uma grande diversidade de desempe
nho nos testes, uma vez que, das três classes do 2ºano ava
liadas,uma delas, constituída de nove alunos, era totalmen
te analfabeta, enquanto que, em uma outra, constituída de
vinte alunos, aproximadamente 60% dos mesmos estavam bem
alfabetizados.
1.3.1. Provas de Português
I - Considerações gerais sobre as provas de Português
(2a. e. 4a. séries ] .
- A análise da prova no que diz respeito aos, aspectos
de apresentação . e organização revelou, como um todo, as se-
guintes falhas:
a) instruções pouco claras
b)o consideração do grau de dificuldade de cada
item, de modo a serem apresentados em uma sequên-
cia do mais fácil para o mais difícil
c) os conteúdos semelhanteso foram agrupados pro-
vocando o aparecimento de questões; que avaliavam
o mesmo conteúdo, em diferentes momentos do tes-
te
d) inadequada apresentação gráfica da prova;
e) sequência de apresentação das provas a prova de
Matemática foi apresentada antes da de Português.
As falhas acima mencionadas foram corrigidas no tes-
te final, como se pode observar através da comparação do
Anexo 2 (pré-teste) com o Anexo 3 (teste final),
- II - Análise dos Itens do Pré-teste da prova de Por
tuguês - 2a. série.
a) Problemas identificados na leitura
a, 1. Leitura numero 1
Considerou-se que o texto para leitura e interpreta-
ção apresentava muitos personagens e ações, o que dificul-
tava a sua compreensão, Aficionalmente, algumas das ques-
tões elaboradas para a avaliação da compreensão eixigiam ,
como resposta, a repetição da mesma estrutura do tex±o.Des
ta forma, a criança, mesmo sem ter compreendido o que le-
ra, era capaz de reconhecer a resposta' correta simplesmen-
te através da discriminação visual. A estruturação inade-
quada dessas questões de avaliação tornou-se clara no medi
da em que se constatou a existência de respostas carretas
dadas por alunos queo conseguiam atender a outras exi-
gências de leitura e compreensão surgidas ao longo da pro-
va 0 item para avaliação de leitura considerado mais difí
cil (com menor número de acertos) foi o b, em que se usou
o interrogativo quem.
Em função das falhas observadas, foram feitas as se-
guintes modificações na leitura,1:
- Simplificação e melhor organização do texto no sen
tido de reduzir o numero de personagens e ações ,
tornando-o mais claro
- eliminação e substituição das questões de avalia-
ção que requeriam como resposta apenas discrimina-
ção visual.
Convém, em última analise, observar que a leitura 1
o sofreu modificação no que se refere à questão em que
se usou o interrogativo quem, porque este elemento,o
obstante representar uma dificuldade da língua, faz parte
obstante representa uma dificuldade da lingua isso faz
do vocabulário coloquial das crianças,
a,2. Leitura numero 2
A dificuldade dos alunos, como era de se esperar ,
foi muito maior do que a apresentada na leitura 1, uma vez
que o textoo lidava apenas com sílabas simples, como o
anterior, mas apresentava uma estruturação silábica mais
complexa. Considerando que tais dificuldades linguísticas
deveriam ter sido dominadas por alunos de, serie e le-
vando em conta que o objetivo das leituras era avaliar o
estágio do processo de alfabetização em que os alunos se
encontravam, a estrutura básica do texto foi mantido, tex-
to que, por empregar um tempo de verbo diferente do exigi-
do na resposta d, impunha um problema adicional a compre-
ensão,
b) Problemas identificados nos itens referentes a lin-
guagem escrita,
b,l. Ditado (conhecimentos ortográficos)
Considerando as dificuldades que poderiam ocorrer no
ditado, em função de diferenças na pronúncia dos aplicado-
res, optou-se pela apresentação de figuras, cujos nomes de
veriam ser escritos pelo aluno. Assim, como primeira modi-
ficação, o termo ditado foi' substituído pela instrução "es-
crever o nome das figuras"; mais adequada-á tarefa solici-
-tada, -Alem dessa alteração-, foram modificados ou substituí
dos aqueles desenhos que ocasionaram mais de uma interpre-
tação, recebendo denominações diferentes das que lhe foram
atribuídas na elaboração do pré-teste, com o objetivo espe_
cífico de avaliar uma determinada dificuldade da língua,
Por exemplo, os desenhos com os quais se pretendia eliciar
a escrita das palavras "chave" e "garrafa", foram inter-
pretados como "litro", "leite", "viola", queo continham
na grafia a dificuldade que ae pretendia avaliar. De um
modo geral, a escrita de palavras formadas por sílabas sim-
pleso apresentou problemas. Ocorreram erros com maior
frequência, quando se,procurou avaliar o domínio da escri-
ta de sílabas envolvendo encontros consonantais, dígrafos
e outras dificuldades da língua (como aparecem por exem-
plo nas palavras: chave, estrela, garrafa, peixe). Este da_
do reforçou a ideia de que muitas das crianças se encon-
travam ainda nas etapas iniciais da alfabetização,As pala-
vras que apresentaram um alto grau de dificuldade foram man
tidas com o objetivo de verificar se os problemas encontra
dos na amostra.trabalhada eram representativos dos alunos
de 2a. serie como um todo.
b.2. Formação de palavras a partir de sílabas dadas
Nao houve dificuldade quando era fornecida a sílaba
inicial da palavra a ser comoletadaj a dificuldade maior
ocorreu quando a sílaba apresentada se colocava no meio da
palavra, Eliminou-se a formação de palavras oom sílaba in-
termediária e substituiram-se as sílabas "ja" e "te" por
nutras de emprego mais comum: "to" e "lo".
b.3. Formação de frases
Observou-se que, em geral, a formação de frases era
mais uma questão de automatismo do que de domínio da pala-
vra escrita. As frases elaborados, em sua maioria, apresen
tavam uniformidade de estrutura, repetindo enunciados de
livros de leitura. Muitos alunos queo conseguiram res-
ponder os itens que avaliavam compreensão de leitura foram
capazes de reproduzir frases estereotipadas. 0 exercício
foi mantido, substituindo-se a palavra "caneco", de empre-
go mais frequente nos livros e exercícios de classe, pela
palavra "viola". Supos-se que o nova palavra poderia faci-
litar a criação de frases mais diversificadas e pessoais ,
por estar mais ligada à realidade das crianças.
b.4. Separação de sílabas
0 único item que apresentou dificuldade foi o de se-
paração de dígrafos. Considerando que o exercício (como um
todo) era muito fácil e que a separação de dígrafos ja de-
veria fazer parte do repertório de alunos de 2' ano, deci-
diu-se manté-lo.
c) Dificuldades encontradas nos itens referentes às
noções de gramática.
c.l Numero do substantivo
OS itens referentes aos substantivos de plural irre
guiar apresentaram alto grau de dificuldade. 0 exercício
foi mantido, face à informação das professoras entrevista-
das do que o conceito era frequentemente trabalhado em clas
se. Substituiu-se a palavra "cobertor", pouco empregada no
nordeste, pela palavra "colar", que apresentava a mesma di_
ficuldade que a palavra anterior.
c.2. Gênero do Substantivo
o houve dificuldade nessa questão ao ser quanto
à grafia da palavra mulher. 0 exercício foi mantido, alte-
rando-se somente a sequência de apresentação das palavras,
de forma que obedecessem a uma ordem de dificuldade crés
cente .
Ordenação alfabética
Aproximadamente 90% dos alunoso souberam respon-
der ao item e decidiu-se eliminá-lo.
III - Análise dos Itens do Pré-Teste da Prova de Por-
tuguês - 4a. Série.
a) Problemas identificados na leitura
Na prova de Português para a 4a. série, foi incluído
apenas um texto de leitura englobando diferentes dificulda
des da língua, pressupondo-se, que, nesse nível, os alunos
já deveriam ter completado o processo de alfabetização.
Substituiu-se a palavra-"personagens", empregada na
questão "b" e desconhecida dos alunos, pela expressão "os
meninos da história". Devidamente reformulada, a questão
"d" passou a conter apenas uma alternativa correta.
b).Problemas identificados nos itens referentes aos
conhecimentos gramaticais
b.l. Exercício a: Conhecimentos ortográficos, envol-
vendo a acentuação de palavras oxítonas e proparoxítonas.
0 exercício apresentou um grau de dificuldade de médio a
difícil. Eliminou-se uma das palavraso acentuadas, mas
se mantiveram todos as outras por serem de emprego comum.
p.2. Exercício b: Separação silábica. Os exercícios
de separação silábica apresentaram um nível de dificulda-
de de "fácil para médio", Manteve-se o exercício com a in-
trodução de duas palavras que continham, respectivamente ,
um hiato e um ditongo.
b.3. Exercício c: Classificação de palavras de acor-
do com o número de sílabas, Manteve-se o exercício, porque
o apresentava dificuldades.
b.4. Exercício d: Identificação de sílaba tônica. 0
exercício foi eliminado, uma vez que o conteúdo pedido já
era avaliado em outras partes da prova.
b.5. Exercício e: Flexão de palavras quanto ao núme-
ro. 0 exercício apresentou alto grau de dificuldade.Entre-
tanto, dada a importância e pertinência deste conteúdo, de_
cidiu-se mantê-lo, introduzindo-se as seguintes modifica-
ções:
1. utilização de uma oração de estrutura simples e
plural regular;
2. substituição da palavra"anzol" por "jornal", dado
que o plural da primeira, além de irregular, exi-
gia ainda acentuação.
b.6. Exercício f: Concordância verbal. Apesar de ter
apresentado um. grau de dificuldade de médio a difícil, o
exercício foi mantido, uma vez que é importante que os alu_
nos sejam capazes de empregar o verbo de acordo com o su-
jeito.
b.7. Exercício g: Ampliação do vocabulário: itens 1
e 2. Os alunos tiveram dificuldades em resolver estes itens
poro dominarem os termos técnicos "sinônimo" e "antôni-
mo" contidos na instrução. Substituíram-se, então, as pala_
ros acima pelas expressões "contrário" e "mesmo que".
b.8. Exercício g: Grau de substantivo: itens 3 e 4 .
Manteve-se o exercício, substituindo-se a palavra "passa
ro", que apresentou dificuldade de ortografia, pela pala-
vra "caixa".
c) Problemas identificados na linguagem escrita
c . 1. Redação
Apesar de os erros de ortografia e pontuação, terem
dificultado muito a compreensão do conteúdo do bilhete, es_
te foi mantido em virtude da pertinência do exercício para
a avaliação da capacidade de comunicação escrita.
c.2. Conhecimentos ortográficos
De maneira geral, as considerações feitas no item"b"
da segunda série se aplicam também fl quarta série. Proble-
mas semelhantes foram encontrados, ou seja, algumas figu-
ras foram interpretadas diferentemente do que se esperava
por ocasião da elaboração do pré-teste. Desta forma, houve
a necessidade de se substituir e/ou modificar alguns dos
desenhos apresentados, garantindo-se assim a avaliação das
dificuldades da língua que se pretendia medir, embora o de
sempenho dos alunos nesta parte do teste tenha sido insa-
tisfatório.
1.3.2. Provas de Matemática
I - Considerações gerais sobre as provas de Matemá-
tica (2a. e 4a. séries]
De uma maneira geral, os alunos tiveram mais difi-
culdades em responder ao teste de Matemática do que ao de
Português. Algumas hipóteses podem justificar este fato:
1. 0 primeiro contato dos alunos com uma situação
nova e com professoras desconhecidas, que inclu-
sive falavam de modo distinto, pode ter gerado
um grau de ansiedade que interferiu no desempe-
nho na prova de Matemática, a primeira a ser apre_
sentada.
2. A maioria dos alunos de 2a. série ou eram anal-
fabetos ouo se encontravam totalmente alfabe-
tizados. Esta situação criouo só a necessida-
de de se lerem em voz alta, as instruções de ca-
da exercício, mas também a de indicar a localiza_
ção do exercício e do espaço reservado para a
resposta, nas provas. Diferentes ritmos dos alu-
nos implicaram repetidas instruções do aplicador
o que pode ter tornado o ambiente pouco propício
ao raciocínio e concentração necessários para a
resolução satisfatória dos exercícios.
3. A estrutura e organização interna da prova de Ma
temática parece ter sido ainda menos adequada do
que a da prova de Português, acentuando os pro-
blemas já mencionados.
Entretanto, é importante ressaltar que os alunos de
2a. série conseguiram realizar com facilidade os exercí-
cios que exigiam apenas memorização e não, raciocínio . Quan-
to aos alunos de 4a. série, o desempenho na prova de Mate-
mática foi inferior àquele obtido na de Português.De acor-
do com as informações das professoras, istoo seria des
se esperar, pois as crianças dominavam melhor os conceitos
de Matemática.
II - Análise dos Itens do Pré-Teste da Prova de Mate
mática - 2a. série.
a) Dificuldades identificadas nos itens referentes
ao sistema de numeração.
a.l. sequencia de números
As questões de 1 a 4 mediam conhecimentos a respei-
to da sequência numérica. Os exercícios 1 e 2, que exigiam
apenas memorização,o apresentaram dificuldades para os
alunos de Pernambuco e Ceará. Como o conhecimento dos alu-
nos do Piauí era mais restrito no tocante ao sistema de nu-
meração, decidiu-se manter os exercícios, empregando-se ,
no entanto, números menores.
Os exercícios 3 e 4, sobre relações numéricas, apre
sentaram grandes dificuldades para as crianças. Os exercí-
cios foram mantidos, sendo facilitados tanto pela forma de
apresentação como pela eliminação das sequências com núme-
ros intercalados.
a. 2. Noção de centana, dezena e unidade
Os itens 5 e 6 exigiam conhecimento a respeito do
sistema de numeração decimal, avaliando noções de decompo-
sição dos números nas unidades de la., 2a. e 3a. ordem. Es
ses exercícios foram eliminados pela dificuldade apresent_a
da. Para avaliar este conceito, elaboraram-se exercícios
de apresentação mais simples, queo envolviam unidades
das três ordens no mesmo item.
a. 3. Escrita de números
0 exercício nº 7, sobre escrita de números,pela sua
facilidade, foi deslocado para o início da prova.
a.4. Símbolos matemáticos
D exercício n
9
8, que avaliava conhecimento de sím-
bolos matemáticos, foi eliminado por parecer inadequado e
o atender ao objetivo proposto.
a.5. Relações numéricas
0 exercício n º 10 era dividido em 4 subitens que
avaliavam as relações entre números: - 1) os conceitos de
números pares e números ímpares; e 2) a introdução de núme_
ros racionais no seu aspecto mais simples: conceitos de"me
tade" e "dobro". 0 exercício foi desdobrado nos itens "L",
"M", o primeiro avaliando apenas o conhecimento de números
pares e, o segundo, os conceitos de "dobro" e "metade" (uti_
lizando-se números menores que os apresentados no pré-tes-
te)
b) Problemas identificados nos itens referentes ao
sistema de medidas.
b.l. Conceito de dúzia
D exercício 9, que avaliava o conhecimento do con-
ceito de "dúzia", foi modificado em termos de apresentação
e formulação da questão.
b.2. Unidade monetária
0 exercício nº 11, destinado à avaliação da noção de
unidade monetária em suas subdivisões, apresentou-se muito
difícil para os alunos e foi eliminado.
c) Problemas identificados nos itens referentes às
operações matemáticas.
cl. 0 exercício nº 12 avaliava a capacidade de li-
dar com as quatro operações a nível de memorização e apli-
cação. Os cálculos que exigiam apenas memorização foram
resolvidos sem dificuldade, principalmente os de adição e
subtração. A multiplicação e a divisão, mesmo no nível de
memorização, apresentaram problemas nas respostas.Quanto â
avaliação da capacidade de aplicar as 4 operações, obser-
vou-se que apenas a adição sem reservas, com duas parce
las, foi fácil para os alunos. Todas as outras operações
(adição com reservas, subtração simples com reservas, mul-
tiplicação simples e divisão simples) apresentaram alto
grau de dificuldade. Decidiu-se, então, manter o exercício
que avaliava cálculos com memorização e apresentá-los em
grau de dificuldade crescente. Eliminaram-se as operações
com reservas e empregaram-se algarismos menores que os uti
lizados nos cálculos apresentados no pré-teste.
c.2. 0 exercício nº 13 avaliava a capacidade dos
alunos para resolver situações problemáticas simples. Os
dois problemas propostos ofereceram alto grau de dificulda
de. Em relação ao problema com aplicação de adição, houve
uma frequência significativa de erros na resolução da con-
ta. Os alunos raciocinavam corretamente, mas erravam nos
cálculos. Decidiu-se manter os itens e utilizar números
menores. 0 problema de aplicação da subtração desdobrou-se
em dois conceitos, acrescentando-se o aditivo da subtração.
III - Análise dos Itens do Pré-Teste da Prova de Mate
mática - 4a. série.
a) Problemas identificados nos itens referentes à no
ção de"conjunto"
Os exercícios 1 e 2, que se referiam, respectivamejn
te, à noção de união e representação de conjunto unitário,
foram fáceis nos Estados do Ceará e Pernambuco e difícil
no Piauí. Mantiveram-se os exercícios, considerando-se a
frequência com que apareciam nos planos e livros adotados
pelos professores. A questão nº 2 foi deslocada para o iní-
cio da prova.
b) Problemas identificados nos itens referentes ao
sistema de numeração decimal.
b.l. 0 exercício nº 3, referente ao sistema de nume_
ração decimal e destinado à avaliação das noções de "deze-
na" e "centena",o ofereceu dificuldade. Manteve-se o
exercício, sendo o mesmo deslocado com o objetivo de se ob
ter uma melhor organização no teste final.
b.2. 0 exercício nº 5, destinado a medir conheci-
mentos a respeito do valor de números, nas unidades de 1a.,
2a. e 3a. ordens, apresentou um alto grau de dificuldade .
Manteve-se o exercício, utilizando-se números menores e in
cluiu-se um outro sobre decomposição de números nas unida-
des de la., 2a. e 3a. ordens.
b.3. 0 exercício nº 8 sobre decomposição de números
em diferentes classes e ordens, apresentou alto grau de di_
ficuldade. Entretanto o item foi mantido, apresentando-se
imediatamente depois daqueles que mediam o conhecimento do
conceito de "centena" e decomposição de números.
c) Problemas identificados no item referente a rela_
ções numéricas
0 exercício nº 4, sobre relações numéricas e desti-
nado à avaliação de noção de "números pares", apesar de
apresentar alto nível de dificuldade, foi mantido, mas com
a utilização de números menores.
d) Problemas identificados no item referente à se-
quência numérica.
0 exercido nº 6, sobre sequência numérica, ordem
crescente e decrescente, com números intercalados, apesar
de difícil, foi mantido com as seguintes modificações:
- evitou-se trabalhar com números intercalados e
com a passagem de uma ordem para outra;
- manteve-se a série em ordem decrescente e elimi-
nou-se a Sequência ímpar.
e) Problemas identificados no item referente à es-
crita de algarismos romanos.
0 exercício nº 7, sobre algarismos romanos, embora
fácil, foi eliminado, considerando-se o pouco uso desse co
nhecimento para as crianças da zona rural.
f) Problemas identificados no item referente à apli
cação de números racionais.
0
exercício
9, sobre conhecimento e aplicação de
números racionais, embora difícil, foi mantido, alterando-
-se-lhe a forma de apresentação, por se tratar de um conhe
cimento básico que deveria ser dominado na 4a. série de 1º
grau .
g.l. 0 exercício nº 10, que avaliava a unidade de
tempo (através do uso do relógio) apresentou um grau de di-
ficuldade de médio para difícil. Manteve-se, no entanto ,
a questão, mas o exercício nº 16, que envolvia o mesmo ob-
jetivo, foi eliminado.
g.2. 0 exercício nº 11 avaliava conhecimentos a res
peito do sistema métrico e o nº 12, a aplicação desses mes
mos conceitos. 0 item nº 11 apresentou um grau de dificul-
dade de médio para difícil e foi mantido, trabalhando-se
apenas com a noção de metro, sem considerar seus submúlti-
plos. Entretanto, o exercicio nº 12, por seu alto grau de
dificuldade-, foi eliminado.
g.3. 0 exercício nº 13, envolvendo unidade de medi-
da de capacidade, apresentou-se difícil. Foi mantido, redu
zindo-se.no entanto, o número de alternativas e eliminando
-se a expressão "capacidade", desconhecida dos alunos.
g.4. O exercício nº 14, sobre a aplicabilidade da
medida de unidade de comprimento (noção de área), apresen-
tou um alto grau de dificuldade, sendo substituído por uma
avaliação da capacidade de alcular o "perímetro", evitando
-se, obviamente, qualquer referência a esse termo.
g.5. 0 exercício nº 15, sobre conhecimento de medi-
das de peso, foi muito difícil. Manteve-se a questão, con-
siderando sua relevância para alunos da 4a.série de primei-
ro grau.
g.6. 0 exercício nº 17, sobre a aplicação de unida-
de e subunidades monetárias, apresentou um nível de difi
culdade de médio para difícil. Manteve-se a questão, mas o
número de alternativas corretas foi reduzido de duas para
uma.
h) Problemas identificados no item referente às pro
priedades da adição.
0 exercício nº 18 referente às propriedades comuta-
tiva e distributiva da adição foi eliminado por causa de
sua inadequação, para avaliar o conteúdo pretendido.
i) Problemas identificados nos itens referentes às
operações matemáticas.
0 exercício nº 19, projetado para avaliar a capaci-
dade de trabalhar com os números naturais no nível das qua
tro operações, revelou um bom desempenho dos alunos nas
operações de adição e multiplicação até 5, envolvendo cál-
culos simples, com reserva e com zero. As operações que
ofereceram maior dificuldade foram a subtração com reserva
e a divisão com 2 algarismos no divisor. Foram feitas as
seguintes modificações na questão: acrescentou-se uma adi-
ção com reserva, eliminaram-se subtrações com recursos a
várias ordens, substituindo-as por operações com uma única
reserva. Quanto a multiplicação, acrescentaram-se opera-
ções com o multiplicador maior do que 5. Na divisão, evita
ram-se cálculos com reservas.
0 exercício nº 20, que avaliava o domínio dos con-
ceitos de "multiplicação" e "divisão", no nível de memori-
zação, foi fácil para os alunos do Ceará e Pernambuco, e
difícil para os alunos do Piauí. A questão foi mantida,
utilizando-se multiplicadores e dividendos menores que o
algarismo 5.
0 exercício nº 21 avaliava a capacidade dos alunos
para lidar com situações problemáticas, envolvendo as qua-
tro operações. De modo geral, observou-se grande dificulda-
de dos alunos no desempenho da proposta. As questões foram
mantidas, porque tratavam de conceitos básicos de raciocí-
nio para alunos da 4a. série, tendo havido, entretanto, a
preocupação de apresentar números que facilitassem a elabo
ração dos cálculos.
1.4. VERSÃO DEFINITIVA DOS TESTES DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA
I - Objetivos gerais
Na elaboração dos testes de Português considerou-se
como objetivo primordial a avaliação do domínio das etapas
do processo de alfabetização. Acredita-se que a alfabetiza
ção é uma das condições indispensáveis ao enriquecimento
das possibilidades de comunicação, de expressão das vivên-
cias pessoais, de participação nas atividades culturais e
integração no meio social.
Atribuiu-se, portanto, um valor de aproximadamente
70% às questões que mediam especificamente a capacidade de
leitura e escrita. As questões relativas aos conhecimentos
gramaticais, emboraoo essenciais quanto as anterio-
res, foram cogitadas tendo-se em vista a importância des-
ses conhecimentos para o uso adequado da língua em determi-
nadas situações sociais.
0 processo de alfabetização pressupõe a mobilização
e c desenvolvimento de:
1. Funções Psiconeurológicas :
a) desenvolvimento motor amplo;
b) coordenação viso-motora;
o) esquema corporal;
d) orientação espacial;
e) coordenação temporal;
f) discriminação visual.
2. Operações Cognitivas:
a) atenção e concentração;
b) memorização;
c) análise e síntese.
3. Linguagem Oral:
a) capacidade para pronunciar as palavras dan
gua;
b) compreensão do significado das palavras.
Portanto, implícita a avaliação dos conteúdos, espe_
ra-se obter dados que ofereçam subsídios às Secretarias de
Educação para diagnosticar problemas nas etapas prelimina-
res do processo de alfabetização,
Quanto ao ensino da matemática considerou-se funda-
mental, no nível das primeiras séries, a avaliação do co-
nhecimento das relações entre conjuntos, números e sua apli-
cação, condição para a aquisição de uma linguagem e de
conceitos unificadores da matemática. Atribuiu-se, na 2a.
série, um valor de aproximadamente 40% às questões relati-
vas ao sistema de numeração decimal e às 2 operações mate-
máticas de adição e subtração e 20% às questões de aplica-
ção dessas operações. 0 valor atribuído ao domínio desses
conhecimentos, no nível da 4a. série, foi de aproximadamen-
te 30%, porque se supunha queo também relevantes, neste
momento da escolaridade, o conhecimento das unidades padro
nizadas de medida mais usuais e a capacidade para empre-
gá-las em situações práticas.
0 ensino da matemática pressupõe o desenvolvimento
de operações cognitivas, tais como:
a) atenção e concentração;
b) memorização;
c) ordenação;
d) classificação;
e) relacionamento;
f) análise;
g) síntese;
h) comparação;
i) abstração;
j) generalização.
Essas habilidades do pensamentoo mobilizadas in-
tegradamente para que se possa resolver questões relativas
ao reconhecimento de quantidades, relações no sistema de
numeração decimal, cálculos e situações problemáticas.
II - Objetivos específicos referentes aos exercícios
do teste de Português - 2a. série.
a) Leitura
a.1. Leitura 1
Avaliar o domínio da leitura em suas etapas iniciais
através do reconhecimento e compreensão de orações de es-
trutura simples que empreguem apenas sílabas do tipo "con-
soante mais vogal". «
a.2. Leitura 2
Avaliar a capacidade de leitura e interpretação de
textos de estrutura simples, contendo palavras que envol-
vam dificuldades da língua como: uso da cedilha,grupos con_
sonantais, dígrafos.
b) Linguagem escrita
b.1. Ortografia
Avaliar o domínio da escrita de palavras formadas
por sílabas simples e de palavras que envolvam a ocorrên-
cia gráfica do x , de dígrafos e grupos consonantais.
b.2. Formação de palavras
Avaliar a capacidade da escrita de a palavras com si
labas simples, a partir de uma sílaba indicada.
b.3. Formação de orações
Avaliar a aplicação do conceito de "oração".
Verificar em que medida os alunos, partindo de suas
próprias experiências,o capazes de elaborar orações que
ultrapassem o automatismo e a memorização de frases apresen
tadas nos livros de leitura.
b.4. Divisão silábica
Avaliar os conhecimentos ortográficos através da se-
paração de sílabas simples e de sílabas que envolvam o uso
de dígrafos.
c) Conhecimento gramatical
c.l. Gênero e número do substantivo
Avaliar o conhecimento das noções gramaticais elemen
tares "formação do plural" e "feminino de palavras" envol-
vidas no vocabulário usual.
III - Objetivos dos exercícios utilizados nas provas de
Português - 4a. série.
a) Leitura
0 objetivo da leitura consistiu em verificar o domí-
nio de automatismos e a compreensão do idioma através da
interpretação de texto que abrangesse diferentes dificulda-
des da língua. Mediu-se ainda a habilidade para extrapolar
o texto lido, utilizando-se duas questões de interpretação
da leitura, cujas respostas implicavam a inferência de in-
formaçõeso explicitadas no texto.
b) Conhecimentos gramaticais
b.l. Acentuação de -palavras oxitonas e proparoxito-
nas.
Avaliar conhecimentos de ortografia através da apli-
cação de regras simples de acentuação, utilizando-se os si-
nais gráficos denominados: acento agudo, circunflexo e til.
b.2. Separação de sílabas
Verificar conhecimentos ortográficos através da sepa-
ração de sílabas em palavras contendo dígrafos e ditongos.
b.3. Classificação dos vocábulos
Verificar o domínio de conceitos referentes à clas-
sificação dos vocábulos "quanto ao número de sílabas".
b.4. Concordância nominal e verbal
Verificar conhecimentos de regras gramaticais refe-
rentes à formação do plural regular e irregular dos substan
tivos, adjetivos e verbos de emprego usual.
b.5. Concordância verbal
Verificar a capacidade de aplicar corretamente ver-
bos em diferentes tempos, tais como: presente do indicativo,
pretérito perfeito, pretérito imperfeito e futuro do presen
te através de orações de uso corrente.
b.6. Ampliação do vocabulário
Verificar o domínio de conceitos gramaticais e o vo-
cabulário através da escrita de sinônimos, antônimos, dimi-
nutivo e aumentativo de vocábulos de uso corrente.
c) Linguagem escrita
c.1. Redação
Avaliar a capacidade de expressão escrita através da
redação de um bilhete, destinado a verificar, além da expo-
sição clara de ideias, a aplicação de conhecimentos ortográ
ficas, concordância nominal e verbal, uso adequado das nor-
mas para
redigir correspondência.
IV - Objetivos específicos referentes aos exercícios
do teste de Matemática - 2a. série
a) Números naturais: conceito e sistema de numeração
decimal.
Conceitos de números
a . 1. Exercício A
Verificar a capacidade de:representar quantidades por
meio de símbolos numéricos.
a . 2. Exercício B
Verificar a capacidade de ordenar números em uma se
quência crescente até cinco dezenas.
a.3 . Exercício C
Verificar a capacidade de ordenar completando núme-
ros em sequências decrescentes até uma centena e seis deze_
nas
.
a . 4. Exercício D
Verificar a capacidade de representar o antecessor e
o sucessor de números até duas centenas.
a.5. Exercícios E e F
Verificar a aplicação do conceito de "valor posicio-
nai", mediante a decomposição de números em unidades das
três ordens.
a.6. Exercícios G e H
Verificar o domínio do conceito de "dezena" e compo-
sição de números com duas ordens: dezena e unidade.
a. 7 . Exercício I
Verificar o domínio dos conceitos de "dezena"e "cen-
tena" .
b) Unidades de medida
b.l. Exercício J
Verificar os conhecimentos a respeito de unidades de
medida através da aplicação do conceito de "dúzia" e suas
variações.
c) Relações numéricas
0.1. Exercício L
Verificar conhecimentos sobre as relações numéricas
através da identificação de números-pares em uma série apre
sentada.
c.2. Exercício M
Avaliar o domínio de noções elementares a respeito de
números racionais através dos conceitos de "dobro" e "meta-
de".
d) Operações matemáticas
d.1. Exercício N
Avaliar o domínio de operações matemáticas de adição
e subtração nos níveis da memorização e da compreensão.
d.2. Exercício O
Avaliar o domínio de operações matemáticas de multi-
plicação e divisão nos níveis da memorização e da compreen-
são.
d.3. Exercício P
Verificar a capacidade de aplicar conhecimentos refe_
rentes às quatro operações através de cálculos numéricos que
envolvem fatos fundamentais.
d.4. Exercícios Q, R, S
Avaliar a capacidade de raciocinar e apresentar solu-
ções a situações problemáticas que envolvem a aplicação dos
conceitos de "adição" e "subtração".
V - Objetivos dos exercícios utilizados nas provas de
Matemática - 4a. série.
a) Noções de conjunto
a.1. Exercício 16
Verificar o domínio do conceito de "conjunto" atra-
s da reunião de conjuntos com o mesmo elemento.
a.2. Exercício 19
Verificar conhecimentos sobre conjunto através da
representação gráfica do conceito de "conjunto unitário".
b) Sistema de numeração decimal - relações numéricas
b.l. Exercício 20
Verificar conhecimentos a respeito da ordenação e re
lação entre números, através da discriminação dos números
pares, em uma série crescente entre os números 100 e 114.
b.2. Exercícios 21, 22, 23
Verificar a capacidade de ordenar números em séries
de ordem decrescente, que envolvem conhecimentos de numera-
ção até 9 centenas.
b.3. Exercícios 24, 25, 26
Verificar o domínio do conceito de "centena" através
da representação numérica correspondente ao conceito em di-
ferentes agrupamentos.
b.4. Exercícios 27 e 28
Verificar conhecimentos a respeito do sistema de nu-
meração decimal através da formação de números decompostos
em unidades de la., 2a. e 3a. ordens.
b.5. Exercícios 29 e 30
Verificar conhecimentos sobre sistema de numeração
decimal através da decomposição de números em unidades de
la, 2a., 3a. e 4a. ordens.
c) Unidades de medida
cl. Exercício 31
Verificar conhecimentos sobre o uso da medida de ca-
pacidade.
c.2. Exercício 32
Aplicar conhecimentos sobre as medidas de comprimen-
to através do cálculo do perímetro de um terreno, gráfica
mente representado.
c.3. Exercícios 45 e 46
Avaliar a capacidade de leitura e reconhecimento das
medidas de tempo, representadas graficamente.
c.4. Exercício 47
Avaliar conhecimentos sobre as relações entre unida-
de de comprimento e submúltiplo.
c.5. Exercício 48
:
Avaliar o conhecimento da unidade de peso: "quilo" e
sua decomposição.
c.6. Exercício 49
Avaliar o conhecimento da unidade monetária, sua com-
posição e decomposição.
d) Operações matemáticas
d.l. Exercícios 33 a 43
Avaliar a capacidade para efetuar cálculos nos-
veis de memorização e compreensão; a partir de sentenças ma_
temáticas que envolvem as quatro operações.
d.2. Exercícios 50 a 60
Avaliar a capacidade de aplicar conhecimentos que
compreendem os fatos fundamentais das quatro operações.
Avaliar a capacidade de aplicar as quatro operações
em cálculos com reservas.
d.3. Exercícios 61 a 65
Verificar a capacidade para raciocinar e apresentar
soluções a situações problemáticas que envolvem as quatro
operações.
e) Números racionais
Verificar o conhecimento de noções elementares sobre
os números racionais através da representação de fração pró
pria.
2 - PREPARAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS SOBRE ESCOLA., PROFESSORA ,
ALUNO E FAMÍLIA
Os questinoários relativos a escola, a professora,
ao aluno e a sua família foram construídos visando contro-
lar diversos fatores ligados à qualidade da educação.A sis
temática de elaboração é descrita a seguir.
2.1. SISTEMÁTICA DE ELABORAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS
Por ocasião do Encontro dos diversos grupos partici-
pantes da avaliação, realizado em Fortaleza nos de feve-
reiro de 1981, determinou-se que a elaboração dos questioná_
rios deveria respeitar certas condições:
1) Todos os grupos ligados à Avaliação do EDURURAL
deveriam participar, de alguma forma, na elaboração dos ins
trumentos de modo a garantir-se o total aproveitamento do
potencial de conhecimentos e experiência em educação rural;
2) Cada questionário deveria abranger um máximo de
informações básicas necessárias à análise temporal dos fenô
menos da educação rural, mas restringir-se as questões es-
senciais devido ao tamanho da amostra e às limitações de
tempo e recursos;
3) 0 acesso a um grande número de escolas rurais com
o objetivo de atingir o aluno e sua família exigiria um-
mero proporcional de entrevistadores de campo capacitados pa
ra o desempenho da tarefa. Este condicionamento determinou a
decisão de utilizar entrevistadores oriundos dos próprios
municípios da pesquisa. Para facilitar o desempenho dos en-
trevistadores, procurou-se empregar uma linguagem adequada
a este público, bem como formular instruções capazes de ga-
rantir a uniformidade de procedimentos por ocasião do pre-
enchimento dos instrumentos;
4) Cada instrumento aplicado deveria receber um códi_
go de identificação que permitisse a recuperação da informa_
ção ao nível do próprio aluno, de sua professora e de sua
família;
5) Devido a quantidade de questionários a serem apli
cados e à extensão de cada um, e visando ainda evitar dúvi-
das na computação das respostas dadas, a codificação dos mes
mos deveria ser efetuada pelos próprios entrevistadores e
estes deveriam estar devidamente instruídos para esta tare-
fa.
A preparação dos Questionários (em anexo) desenvol-
veu-se através de cinco etapas:
la. Etapa - Os pesquisadores da equipe central da UFC
se distribuíram em quatro subgrupos res-
ponsáveis pelo encaminhamento dos estu-
dos relativos a cada questionário.
As atividades desenvolvidas pelos mencionados subgru-
pos eram sistematicamente discutidas em reuniões plenárias,
a fim de garantir a participação de todos os pesquisadores,
inclusive dos representantes da SEC/Ceará. Os mesas de
março e abril foram reservados à formulação dos indicadores
a serem utilizados e a transformação desses indicadores em
perguntas, que constituíram a primeira versão dos questiona_
rios.
2a. Etapa - A fim de obter o máximo de contribuição
das SEC dos Estados envolvidos, progra-
mou-se um Seminário Geral para discutir a formulação ini-
cial dos instrumentos. Cada secretaria recebeu os questioná-
rios com a devida antecedência, envolvendo-se, desse modo,
todos os técnicos ligados aos programas de educação rural .
D Seminário desenvolveu-se em Fortaleza, contando com a pre_
sença de representantes das SEC e de pesquisadores da FCPC.
A análise exaustiva das perguntas permitiu a reformulação
de algumas questões e a eliminação de outras. Nesta ocasião,
definiram-se também as estratégias de pré-testagem dos ins-
trumentos, de seleção e treinamento dos entrevistadores,bem
como os mecanismos de apoio e controle dos dados.
3a. Etapa - Por ocasião da pré-testagem dos questio-
nários, intencionou- se verificar também
a capacidade de desempenho dos aplicadores de campo e os me
canismos de articulação das SEC, responsáveis pelo sistema
de coleta de dados. Definiu-se que: 1) em cada Estado se-
riam escolhidos um município do EDURURAL e um município aten_
dido por outros programas, ambos - constando da amostra da
pesquisa; 2] as escolas a serem observadaso podiam ser
as mesmas da relação de escolas sorteadas para a pesquisa .
Em cada município, foi visitado um total de quatro Escolas
com suas respectivas professoras. No âmbito da Escola, en-
trevistaram-se quatro alunos de 2a. série e 2 da 4a.série.
0 questionário da família foi aplicado aos pais de apenas
um aluno de 2a. série e um de 4a. série.
A aplicação dos questionários ficou a cargo de equi-
pes de três entrevistadores incluindo: um pesquisador da UFC,
um pesquisador da SEC e um entrevistador do próprio municí-
pio escolhido de acordo com os critérios estabelecidos para
seleção dos entrevistadores da pesquisa.
0 pré-teste realizou-se no mes de julho com a seguin
te distribuição de equipes: 2 no Piauí, 2 em Pernambuco e
4 no Ceará, onde se localiza a coordenação da pesquisa.
4a. Etapa - Cada equipe ficou encarregada de apresen
tar seu relatório de campo e discuti-lo
inicialmente no nível de Estado. Foram considerados fatores
ligados à natureza das perguntas, à linguagem útilizada,aos
requisitos de codificação das respostas, à atuação do entre_
vistador e aos aspectos organizacionais para o acesso às es_
colas.
0 pré-teste forneceu a oportunidade de verificar a
viabilidade de participação da própria professora na aplica_
ção dos Questionários da Família, face às enormes dificulda_
des de acesso às moradias dos alunos. A professora foi, en-
tão, considerada como solução alternativa para garantir a
coleta das informações. Para isso, ela deveria ser orienta-
da pelo entrevistador e receber um caderno de instruções es
peciais. 0 próprio questionário da família foi concebido nu-
ma forma que possibilitasse tal procedimento. 0 pré-teste
confirmou a viabilidade de atuação da professora. No Estado
do Piauí, resolveu-se responsabilizar o próprio entrevista-
dor pela coleta das informações junto à família.
Os questionários utilizados no pré-teste foram devi
damente tabulados e analisados. Desta forma, foram revisa-
das alternativas de respostas nas perguntas previamente fe-
chadas, estabelecendo-se alternativas para perguntas ainda
em aberto. As perguntas queo apresentavam discriminação
nas possíveis alternativas foram, na ocasião, eliminadas.
Juntamente com as atividades de preparação da versão
definitiva dos questionários, procedeu-se à preparação de
um Caderno de Instruções para o Aplicador. 0 Caderno foi con
cebido como fonte de informações, a mais completa possível,
tendo em vista as condições que iriam enfrentar os entrevis-
tadores. Estas instruções dizem respeito tanto à compreensão
do conteúdo das perguntas, como aos procedimentos de regis-
tro das informações e da codificação dos dados.
5a. Etapa - A impressão dos questionários, na sua
forma definitiva, foi feita pelo processo off-set com o uso
de espaços e cores que facilitassem o seu preenchimento. No
primeiro momento, foram impressas quantidades suficientes pa-
ra atenderem à amostra prevista, ao uso do material por oca
sião do treinamento dos entrevistadores, e às necessidades
de uma reserva técnica. 0 aumento da população verificado no
Ceará e no Piauí exigiu uma nova impressão dos questioná-
rios do Aluno e da Família.
Por ocasião do treinamento, cada entrevistador rece-
beu todo o material necessário para o cumprimento da tarefa.
Nos municípios onde se verificou falta de questionários, es
tes foram completados por ocasião das visitas de supervisão
ou remetidos posteriormente.
2.2. FUNDAMENTOS NORTEADORES DA ELABORAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS
A concepção de avaliação do EDURURAL que determinou
o modelo de análise adotada baseou-se no pressuposto de que
a explicação de qualquer fenômeno educacionalo pode pro-
cessar-se independentemente do contexto e das estruturas on
de ocorreram as eventos observados. Qualquer constatação de
fatos, ou qualquer afirmação sobre o alcance ouo de obje
tivos dos programas de educação rural, suscita a busca de
explicações sobre os fatores subjacentes aos fenómenos apa-
rentes. A análise das dimensões de acesso, eficiência e qua_
lidade dos sistemas de educação no meio rural levanta ques-
tões sobre a interrelação com fatores referentes ao municí-
pio e sua comunidade, à escola, à professora, bem como ao
próprio aluno e sua. família. Da multiplicidade de variáveis
inicialmente consideradas, permaneceram aquelas julgadas es-
senciais à compreensão dos fenómenos. Essas variáveis com-
põem os questionários relacionados em anexo eo apresenta_
dos a seguir.
A coleta de dados sobre os municípios e a comunidade
objetivou captar uma realidade mais ampla em que se situa a
escola. £ de todo indispensável que se estudem as relações
existentes entre o comportamento do aluno e variáveis mais
gerais a fim de se obterem explicações mais abrangentes. Op
tou-se, então, por trabalhar, no nível de município, com va-
riáveis que, embora coletadas em fontes secundárias, refle-
tissem a sua realidade de forma mais adequada possível. Fe-"
ram escolhidos, assim, aspectos econômicos, sociais e estru-
turais do município que pudessem vir a ter influência sobre
o objeto de estudo da pesquisa. A presença de certas condi-
ções ou equipamentos sociais pode revelar diferentes graus
de desenvolvimento do município, o que abre espeço a pergun-
ta: em que medida isso se reflete no rendimento do aluno?
Incluíram-se, pois, no nível de município, as seguin-
tes variáveis: existência de agência bancária; existência de
hospitais; recebimento de imposto sobre circulação de merca
dorias; consumo de energia elétrica; número de associados
a cooperativas; número de associados a sindicatos; consumo de
cimento.
Os itens do questionário sobre a escola foram elabo-
rados, tomando-se como referência os insumos básicos consi-
derados, técnica e legalmente, como importantes para a efi-
cácia do ensino.
Assim, por compreender também que a educação través
da escola constitui um veículo de aplicação do universo do
educando, deveria ela, por suas condições de funcionamento,
exercer papel modelar na formação de hábitos de higiene e
de trabalho.
0 primeiro aspecto de questionário refere-se a loca-
lização da escola, considerando-se que a abrangência da in-
fluência da escola seria favorável a um maior índice de aces_
so. Supondo-se, ainda, que a escola seria afetada diferente-
mente conforme o tipo de dependência administrativa e a
sua forma de organização interna (seriada ou multi-seriada),
formularam-se itens que evidenciassem as relações nesse sen-
tido.
Os recursos humanos e materiais disponíveis ao lado
dos recursos didáticos foram considerados elementos que po-
deriam ter efeito sobre as funções da escola no exercício
de um papel renovador ou meramente conservador; além disso,
aspectos quantitativos desses fatores refletiriam o grau de
utilização dos mesmos e as relações explicativas que se bus
cam.
Enfim, a assistência ao educando e o relacionamento
da escola com a estrutura de organização do sistema educa
cional expressariam as formas de relacionamento mantidas
efetivamente nos limites intra-escolares e no contexto edu-
cacional mais amplo.
0 questionário do professor foi elaborado com o obje
tivo de coletar dados que possibilitassem traçar um perfil
do professor da zona rural, identificando-se assim o seu
nível de participação na comunidade e sua atuação junto à
família do aluno, e analisando-se a sua percepção sobre o
processo ensino-aprendizagem.
Considerando-se as condições existentes entre a cida_
de e o campo e o reflexo dessas contradições no tipo de pr£
fessor que atua no meio rural, o questionário visou obter
informações que possam fornecer alguns indicadores que ori-
entem uma ação futura no meio educacional da zona rural. Pa_
ra tanto, foram colhidas informações referentes a: dados pes_
soais, formação profissional, desempenho técnico-profissio-
nal, condições de trabalho, nível sócio-econômico, tipos de
relações estabelecidas com a família do aluno e nível de par
ticipação na comunidade.
Os dados pesquisados configurarão as características
do professor rural, sua postura educativa e o seu nivel de
inserção na comunidade a que pertence.
Como se sabe, certas variáveis ligadas ao próprio alu-
nom presença positiva na explicação do seu rendimento es_
colar. Embora a literatura* aponte um número razoável des-
sas variáveis, cuja influencia tem sido detectada em alunos
de áreas urbanas, resolveu-se selecionar somente algumas
julgadas mais pertinentes ao seu estudo. Esta seleção se ba
seou no fato de que um instrumento longo era de todo inade-
quado para aplicação a crianças com a idade e nível escolar
dos que participaram da amostra.
Assim é que o questionário do aluno contém variáveis
referentes a: sexo e idade; tempo de permanência na escola;
condições de assistência e de orientação pedagógica; parti-
cipação no trabalho; e, frequência às aulas.
A elaboração do questionário da família foi orienta-
da pela questão que indagava sobre quais os fatores exóge-
nos ao sistema escolar que interferem, em maior ou menor
grau, no acesso, permanência e rendimento da criança na es-
cola. Foram escolhidos os queo mais comumente apontados
por resultados de pesquisas e que servem de fundamentação à
implantação de programas especiais na zona rural.o es-
tes: - a 'mobilidade geográfica , ou migração, dos agricul-
tores, gerando, para a criança, a impossibilidade de fre-
quentar a escola sistematicamente, ou mesmo ter acesso a
ela; - as 'formas associativistas' ou de participação sócio
-política da família na comunidade. A participação das famí
lias em grupos gera a produção de conhecimentos, hábitos e
expectativas que influem na escola. E com esta perspectiva
que o questionário indaga, neste primeiro momento, sobre a
(*) Ver: SCHIEFELBEIN, Ernesto e Simmons, John. Os determinantes do de-
sempenho escolar: uma revisão de pesquisa em países em de-
senvolvimento. Caderno de Pesquisa,o Paulo, Nov. 80, n9
35.
existência e frequência das famílias a grupos organizados na
comunidade. Pretende-se com esta identificação oferecer sub_
sídios a posteriores estudos a serem realizados; - a 'renda
auferida pela família'. Sem dúvida, este é o fator que mais
afeta a oportunidade escolar que cada criança possa ter ,
dada a incapacidade do sistema escolar em lidar com as con-
sequências advindas do fato de que a maioria da população
rural é de baixa renda.
Dada a característica particular da agricultura nor-
destina, onde coexistem várias formas de relações de produ-
ção e estratégias específicas de sobrevivência, o questioná
rio investiga basicamente:
1. 0 tipo de atividade econômica da família (agríco-
la X não-agrícola);
2. agrícola: a relação ouo de posse da terra;
. uma aproximação quantitativa da renda auferida
pela venda da produção, de animais e outras fon
tes
;
3. se não-agrícola , o salário auferido e outras fon
tes,
- a composição familiar' e o'nivel de escolaridade formal?
Tanto estudos como propostas teóricas apontam o ambiente fa
miliar como fator de influência preponderante no desenvolvi.
mento educacional da criança. Supõe-se que crianças oriun-
das de famílias com histórico de educação formal mais elabo-
rado tenham melhores condições de apoio para suprir as defi
ciências do sistema escolar e, portanto, permanecer com su-
cesso na escola. Ademais, deve considerar-se a atuação de
outros fatores da estrutura familiar nos fenómenos de aces-
so e progresso escolar. Assim,o controladas as variáveis
de idade, sexo, relação de parentesco, nível de escolarida-
de e motivos de abandono ou não-acesso à escola de todas as
pessoas que moram na casa do aluno e que estão em idade es-
colar.
III PARTE - COLETA DOS DADOS
1. SELEÇÃO E TREINAMENTO DOS APLICADORES
A seleção e o treinamento dos aplicadores processa-
ram-se de acordo com uma sistemática concebida para . garan_
tir que a coleta dos dadas fosse realizada dentro dos pa-
drões capazes de imprimir confiabilidade aos dados obtidos.
Seleção dos Aplicadores
A sistemática adotada para a seleção de aplicadores,
foi elaborada, em conjunto, pela equipe da UFC e pelos téc-
nicos das Secretarias de Educação dos três Estados, por oca
sião do encontro em Fortaleza, nos de Junho de 1981.
Na ocasião, foram definidos critérios gerais de sele
ção. Segundo esses critérios, dar-se-ia preferência às pes-
soas que tivessem: a) comprovada capacidade de comunicação,
leitura e interpretação; b) experiências com crianças; c)
disponibilidade para o trabalho, em tempo integral, durante
o período da coleta; d) por ordem de prioridade, curso nor-
mal, outro curso de 2º grau ou que fossem estudantes de 2
9
grau, desde que preenchessem os requisitos aqui e agora des
critos. Em certos casos, permitiu-se a participação de pes
soas com o nível de lº grau que igualmente satisfizessem as
condições estabelecidas. Incluiu-se ainda, entre as condi-
ções estabelecidas, a não-ligação dos candidatos ao OME. Em
última análise, definiu-se uma proporção média de um apli-
cador para cada quatro escolas a serem estudadas.
A seleção de aplicadores propriamente dita foi reali
zada, nos três Estados, por técnicos de pesquisa das respec_
tivas Secretarias de Educação e constou basicamente das se-
guintes atividades: a) preenchimento de ficha com dados pes_
soais; b) entrevista para se verificar o atendimento aos
critérios gerais definidos; c) o preenchimento dos questio-
nários para se comprovar a compreensão dos mesmos.
No Ceará, a seleção foi antecedida de um período pre
paratório a cargo das Delegacias Regionais de Ensino, res-
ponsáveis pelos municípios a serem estudados. Esta prepara-
ção constou da divulgação dos objetivos e da inscrição dos
candidatos. Para a seleção foi convocado o triplo do número
necessário de aplicadores.
Obedecendo aos critérios referidos, foram seleciona-
dos 241 aplicadores para os 3 Estados. No Ceará, atuaram
72 aplicadores, assim distribuídos: 28 para os Sertões Cea-
renses, 24 para Baturité e 20 para o Cariri. Para atender
os 20 municípios do Piauí, foram selecionados 47 aplicado
res. Em Pernambuco, foram escolhidos 101 aplicadores, dos
quais 68 atuaram em Garanhuns e 33 em Nazaré da Mata. Anexa_
-se ao presente relatório uma tabela contendo o número e no
mes dos municípios por Estado, número de escolas e de apli-
cadores .
Treinamento de Aplicadores
As linhas gerais do treinamento de aplicadores foram
traçadas no já mencionado encontro que se realizou em Forta-
leza. Para o treinamento, os candidatos selecionados deslo-
caram-se para Caucaia (CE), Campo Maior (PI),Garanhuns (PE)
e Nazaré da Mata (PE). Em Pernambuco, o treinamento reali
zou-se em dois locais em virtude do grande número de candi-
datos.
0 treinamento foi planejado tendo em vista, fundamen
talmente, informar os aplicadores sobre a natureza e impor-
tância de uma pesquisa em Educação e sobre a significação da
avaliação do EDURURAL. Por outro lado, o treinamento teve
como objetivos prepara-los para colher dados fidedignos so-
bre a realidade das escolas atingidas pelo Projeto e possi-
bilitar-lhes uma vivência prática de pesquisa através da
aplicação e análise dos questionários.
Com esses objetivos em vista, foi feita, no início
do treinamento, uma exposição do Projeto de Avaliação do
EDURURAL/NE e reflexão sobre o texto: "0 que é uma Pesquisa"
A essas duas etapas de preparação dos aplicadores seguiu-se
o estudo dos instrumentos de pesquisa.
0 estudo dos questionários obedeceu à metodologia se
guinte: leitura individual dos questionários em pequenos gru_
pos; consulta ao manual de instruções e esclarecimento das
dúvidas apresentadas quanto à elaboração e codificação das
respostas. Os aplicadores foram instruídos sobre os procedi.
mentos de identificação e de codificação de cada instrumen-
to utilizado. Uma sessão especial tratou da aplicação dos
testes de rendimento.
Apresentada e discutida pelos técnicos das Secreta-
rias de Educação dos Estados, a sistemática da coleta dos
dados compreendeu a aplicação dos instrumentos e supervisão
da coleta em seus aspectos: cronograma, metodologia; esco-
lha dos coordenadores de equipe pelo próprio grupo de aplica_
dores; atribuições dos aplicadores, coordenadores e supervi
sores; formas de remuneração e distribuição dos instrumen
tos, assim como o controle dos questionários.
A fim de preparar melhor os aplicadores para a exe-
cução de sua tarefa, foi organizada uma prática simulada de
aplicação dos instrumentos. Nessa prática, em que alguns
desempenharam o papel de aplicadores e outros, o de observa
dores, fornecea-se um roteiro para observação de atitudes
do aplicador.
A prática simulada seguiu-se uma não-simulada,que se
desenvolveu em escolas de lº grau da rede municipal de ensi_
no. Nas escolas escolhidas, os aplicadores tiveram a oportu_
nidade de testar os conhecimentos e atitudes adquiridos du-
rante o treinamento. No caso de Pernambuco,o houve a prá_
tica de aplicação dos instrumentos em escolas, por estarem
os Centros situados em locais afastados de escolas e por
o terem sido previstos recursos para locomoção dos aplica
dores.
Esta prática foi orientada e supervisionada pelas
equipes da UFC e das Secretarias de Educação dos Estados
bem como pelos técnicos da Fundação Carlos Chagas.
Como conclusão da prática e do treinamento, os apli-
cadores, reunidos em plenário, discutiram as dificuldades
sentidas na aplicação de cada questionário, e relataram as
impressões que tiveram, ora no papel de observadores,ora co_
mo aplicadores, durante a prática simulada. Completaram es-
ta troca de impressões e experiências, os depoimentos dos
técnicos e professores que planejaram e orientaram o trei-
namento .
Cumpre finalmente ressaltar que o treinamento teve a
duração de três dias em regime de internato. As atividades
foram coordenadas pelas equipes da UFC, FCC e das respecti-
vas Secretarias de Educação. Para a organização das turmas
de treinamento, observou-se o número médio de 13/20 aplica-
dores, tendo as turmas sido compostas por aplicadores de
várias procedências [municípios).
2. 0 TRABALHO DE CAMPO PROPRIAMENTE DITO
A estruturação cogitada para a execução do trabalho
de campo está representada na figura abaixo.
Figura 1. Estrutura organizacional do trabalho de campo.
0 Grupo de Coordenação localizado em Fortaleza come-
çou, desde as primeiras atividades do Projeto, a trabalhar
articuladamente com as Secretarias de Educação dos Estados,
as quais utilizaram a organização administrativa de que dis_
punham. Em Pernambuco, trabalhou-se com toda a estrutura da
Figura 1. No Ceará, embora as DERES tenham sido comunicadas
sobre a pesquisa,o houve envolvimento delas na coleta.
Já no Estado do Piaui, a interação se fez diretamente com
os Órgãos Municipais de Ensino em virtude de as Delegacias
Regionaiso estarem ainda implantadas.
Observe-se que essa estrutura formal deu apenas su-
porte de infra-estrutura. Evitou-se a todo custo que pes-
soas envolvidas no sistema educacional participassem direta
mente em tarefas, nas quais pudessem ter influência de qual
quer ordem. Daí, terem-se usado aplicadores independentes.
As tarefas executadas por cada instituição da Figura
1 foram as seguintes:
13 Grupo de Coordenação da UFC:
- Promoção de reuniões e seminários preparatórios
para a deflagração do trabalho de campo;
- Preparação e supervisão das equipes de coleta
de dados no âmbito- dos Estados;
- Definição do tamanho da amostra; e
. *
- Realização de visitas periódicas de acompanha-
mento do trabalho de campo.
2) Fundação Carlos Chagas:
- Reuniões com o pessoal técnico das Secretarias;
- Visitas de observação a escolas rurais,
- Elaboração, aplicação e avaliação do pré-teste;
- Participação no treinamento das equipes de cole
ta de dados; e
- Supervisão do trabalho de campo no Piauí.
3) Secretarias de Educação:
- Designação de uma equipe para a execução da ta-
refa;
- Execução rio treinamento;
- Articulação do sistema com as equipes encarrega
das da coleta de dados;
- Suporte administrativo às Delegacias Regionais
/OME'S durante a coleta; e
- Supervisão do trabalho de campo.
4) Delegacias Regionais/Órgãos Municipais de Ensino:
- Suporte administrativo em tarefas, tais como:
cessão de registros e cadastros; e
- Controle da qualidade do material enviado pelos
aplicadores.
Tendo funcionado muito bem o esquema previsto na Fi-
gura 1 , tornou-se possível a coleta dos dados no tempo pre-
visto. Mesmo assim, alguns imprevistos dificultaram o traba
lho, dos quais se destacam, em seguida, os principais:
1) Desatualização dos cadastros das escolas rurais.
Como foi dito acima, o Grupo de Coordenação da UFC
ficou encarregado da definição da amostra, atividade que de
sempenhou juntamente com a Fundação Carlos Chagas. Ficou
acertado que a listagem das escolas da amostra deveria ser
do conhecimento apenas dos que haviam feito o sorteio,a fim
de evitar possíveis distorções e influências. Foi o que se
fez. Ocorreu, no entanto, que, quando chegaram as listagens
atualizadas das escolas de cada município, constatou-se ser
a realidade bem outra. Embora o número de escolaso hou-
vesse mudado substancialmente, a denominação das mesmas, em
alguns casos,o coincidia com a que havia sido usada du-
rante a escolha da amostra. Isso significava dizer que a es_
cola havia mudado de nome, ou, em alguns casos, deixado de
existir. Uma das explicações para isso i o fato de essas es
colas serem localizadas na casa da professora e ter a esco-
la, na maioria dos casos, o nome da própria professora. Quan
do a professora se muda, o que é frequente, a escola troca
de nome. Fez-se, então, novo sorteio guardando o mesmo méto
do usado na determinação da amostra.
2) Número de alunos existentes nas escolas bem maior
do que o previsto quando da seleção da amostra.
Como decorrência da desatualização dos cadastros, en
frentou-se outro problema: c material impressoo foi sufi
ciente para a aplicação. Resolveu-se, então:
a) Sortear, aleatoriamente, 10 alunos de 2a. série e
5 de 4a. série nas escolas em que houvesse alunos
acima desses limites; e
b) Imprimir mais questionários para atender às neces
sidades dos municípios.
3. CONTROLE DE QUALIDADE DOS DADOS
A fim de se imprimir confiabilidade aos dados estabe_
leceram-se, nos vários níveis de coleta,mecanismos de con
trole de qualidade como se descreve a seguir.
A supervisão e o acompanhamento de campo foram realí_
zados por equipe composta de elementos da Secretaria de Edu-
cação e da Coordenação Central, competindo ainda à referida
equipe a revisão dos questionários aplicados. A mencionada
revisão consistiu em checar:
1] 0 total e correto preenchimento de cada questiona_
rio;
2) A existência, para cada aluno, de um conjunto de
5 (cinco) peças de informação: o teste de rendimento esco-
lar, o questionário do aluno, o de sua escola, o da sua pr£
fessora e o da sua família. A perda de qualquer desses ele-
mentos implicava a eliminação completa dos outros instru
mentos.
Atenção especial se concedeu a estrutura de identifi
cação e sua correspondência no conjunto dos instrumentos.
A supervisão de campo obedeceu a duas etapas:
Na primeira etapa, foram reunidos os aplicadores pa-
ra esclarecer dúvidas, revisar os primeiros questionários
aplicados e, finalmente, visitar os distritos para verifi-
car c trabalho local dos aplicadores.
Na segunda etapa do trabalho de supervisão, foi fei-
ta uma revisão dos questionários na presença dos aplicado-
res e coordenadores da equipe. Em seguida, recolheu-se o ma
terial efetuou-se o pagamento.
Além das duas etapas anteriores, os dados, ao chega-
rem à equipe de coordenação, eram novamente revisados, após
o que eram enviados para a digitação.
Em Pernambuco, a pesquisa de campo formou um esquema
de coordenação em três níveis: um central, sediado no DE-
PLAN-DAP (Departamento de Planejamento-Divisão de Avaliação
e Pesquisa); um regional, localizado no DERE de Garanhuns
(Agreste Meridional) e no DERE de Caruaru (Agreste Setentrio
nal); e um local, a nível de OME, em cada um dos vinte muni-
cípios da amostra.
Controle na fase de digitação.
A primeira fase desse trabalho foi rotineiro na medi_
da em que os responsáveis pela digitação executaram um minu
cioso serviço de conferência por meio de uma conferidora ele_
trônica, a fim de detectar possíveis erros. A digitação foi
feita em disketes separados, isto é, os dados dos alunos fo
ram postos em um diskete, os da família em outro e assim
por diante.
A partir daí, os dados foram submetidos à seguinte
estratégia de processamento:
1) Definições de dados para cada conjunto de dados ,
a saber: Escola, Professora, Família e Aluno.
2) Verificação de cada conjunto de dados, a fim de
assegurar que os registros ocupassem todas as 80 colunas de
cada cartão, segurando, assim, a existência das informações
e, a ordem interna das mesmas.
3) Limpeza dos ciados que objetivou:
- Detectar possíveis erros de códigos cometidos na
digitação ou durante o trabalho de campo e que aindao ti
vessem sido constatados;
- verificar possíveis incongruências de informações.
Para isso foram realizados testes de consistência dentro da
estrutura de cada questionário ou entre variáveis existen-
tes em dois ou mais questionários.
Após esses cuidados, os dados foram processados se-
gundo o plano de análise que será apresentado juntamente com
as primeiras análises.
ANEXOS
ANEXO 1
TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE ESCOLAS EXISTENTES, SORTEADAS E PESQUISA
DAS.. E DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2A, E 4A, SÉRIES PESQUISADOS,POR MU-
NICÍPIO E TIPO DE PROGRAMA NO ESTADO DE PlAUÍ - 1981.
MUNICÍPIO
EDURURAL
LUZILANDIA
ESPERANTINA
BARRAS
CAMPO MAIOR
DEMERVAL LOBÃO
PIRIPIRI
SAO RAIMUNDO NONATO
SIMPLÍCIO MENDES
UNIÃO
MONSENHOR GIL
SUB-TOTAL
OUTROS PROGRAMAS
ALTO LONGA
SAO JOÃO DA SERRA
BARRO DURO
CAMPINAS DO PIAUI
PARANAGUÁ
PICOS
LUIS CORREIA
INHUMA
PIMENTEIRAS
JURUMENHA
SUB-TOTAL
TOTAL
NÚMERO
DE ESCOLAS
Existentes Sorteadas
95
90
130
159
30
75
352
59
142
48
1160
76
25
11
17
37
197
83
16
40
26
528
1708
11
10
15
16
4
9
39
6
16
4
130
7
2
2
2
3
17
7
2
4
2
48
178
Pesquisadas
11
10
15
17
4
6
39
6
16
5
129
7
2
2
2
3
17
7
2
4
2
48
177
NÚMERO DE ALUNOS
2a.S. 4a.S.
94
89
105
156
30
43
322
48
146
33
1068
58
18
19
2G
30
151
52
13
28
20
409
1477
39
33
35
61
16
24
120
20
58
16
422
6
10
10
10
14
79
27
3
3
10
172
594
TOTAL
133
122
141
217
46
67
443
68
204
49
1490
64
28
29
30
44
230
79
16
31
30
581
2071
ANEXO 2
TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE ESCOLAS EXISTENTES, SORTEADAS E PESQUISA
DAS, E DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2A. E 4A. SÉRIES PESQUISADOS,POR MU-
NICÍPIO E TIPO DE PROGRAMA NO ESTADO DO CEARA - 1981.
MUNICÍPIO
EDURURAL
SOBRAL
IPUEIRAS
NOVA RUSSAS
CRATEÚS
CANINDÉ
ASSARÉ
CAMPOS SALES
VÁRZEA ALEGRE
CARIRIAÇU
MAURITI
SUB-TOTAL
OUTROS PROGRAMAS
REDENÇÃO
PALMACIA
ITAPIONA
PACOTI
MULUNGU
GUARAMIRANGA
CAPISTRANO
BATURITÉ
ARACOIABA
ARATUBA
SUB-TDTAL
TOTAL
NÚMERO
Existentes !
247
181
271
216
277
193
145
149
168
104
1951
119
64
42
52
46
21
49
79
161
653
2604
DE ESCOLAS
Sorteadas
21
15
22
18
23
17
14
14
15
9
168
13
7
5
6
5
2
5
9
20
9
81
249
Pesquisadas
21
15
22
18
23
17
14
14
15
9
168
13
7
5
6
5
2
5
9
20
9
81
249
NUMERO
2a.S.
76
86
128
92
86
47
97
115
81
65
873
128
42
39
29
19
16
27
72
113
35
521
1394
DE ALUNOS
4a.S.
12
11
60
19
14
3
20
10
21
25
195
20
5
10
9
10
--
5
15
47
27
148
343
TOTAL
88
97
188
111
100
50
117
125
102
90
1068
148
47
49
38
29
16
32
87
160
63
669
1737
ANEXO 3
TABELA 7 - DISTRIBUIÇÃO DO NUMERO DE ESCOLAS EXISTENTES, SORTEADAS E PESQUISA
DAS,E DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2A. E 4A. SÉRIES PESQUISADOS, POR MU-
NICÍPIO E TIPO DE PROGRAMA NO ESTADO DE PERNAMBUCO - 1981.
MUNICÍPIO
EDURURAL
JUPI
GARANHUNS
BOM CONSELHO
LAGOA DO OURO
LAJEDO
ALTINHO
IBIRAJUBA
SAO JOAQUIM DO MONTE
PANELAS
BONITO
SUB-TOTAL
OUTROS PROGRAMAS
CARUARU
GRAVATA
LIMOEIRO
PASSIRA
SAO BENTO DO UNA
JATAÚBA
BELO JARDIM
BEZERROS
SURUBIM
BREJO DA MADRE DE DEUS
SUB-TOTAL
TOTAL
NÚMERO
DE ESCOLAS
Existentes Sorteadas
44
60
83
25
56
89
36
34
94
30
551
46
19
13
20
39
19
23
16
9
15
219
770
10
12
15
7
11
16
9
9
17
8
114
14
6
4
6
12
6
7
4
3
4
66
180
Pesquisadas
9
12
15
7
10
14
9
9
17
8
110
14
6
4
6
13
6
7
4
3
4
67
177
NÚMERO DE
2a.S
84
147
363
45
104
85
99
114
227
106
1374
192
106
77
112
116
46
91
60
27
29
856
2230
4a.S
60
51
110
23
74
36
35
56
94
58
597
52
17
97
49
50
20
39
22
37
7
390
987
ALUNOS
. TOTAL
144
198
473
68
178
121
134
170
321
164
1971
244
123
174
161
166
66
130
82
64
36
1246
3217
PIAUI
PERNAMBUCO
CEARA
HABILIDADES
Leitura e interpretação de tex-
tos de estrutura simples.
Ampliação de vocabulário: sino
nimos.
Derivação de palavras: casos
simples.Escrita de orações.
Escrita de frases simples.
Escrita de palavras em ordem al
fabética, monossilabos,dissílá-
bos,trissílabos e polissílabos
Escrita de palavras que contém
dígrafos: sc, ch.
Escrita de palavras com acento
circunflexo,agudo e til.
Divisão silábica.
Gênero, número e grau.
Leitura silenciosa e dirigida de tex
tos de estrutura simples.
Ampliação de vocabulário: sinónimos/
/antônimos. Derivação de palavras:
casos simples(diminutivo e aumenta-
tivo).
Ditado de palavras.
Escrita de orações simples sendo da-
da a palavra-chave. Reconhecimento
e discriminação de vogais e conso-
antes.
Escrita de palavras com o emprego das
letras m e n em grupos consonantais.
Acentuação de palavras oxítonas,paro
xítonas e proparoxítenas.
Completar palavras sendo dada a 1a.
letra, a 2a. etc, ou a 1a., a 2a .
sílaba, etc.
Separar sílabas e classificar pala
vras quanto ao número de sílabas.
Leitura de textos de estrutura simples e
interpretação.
Ampliação de vocabulário: sinônimos/antô
nimos.
Derivação de palavras: casos simples. Es
crita de orações de estrutura simples,a
partir do vocabulário usual, mantendo a
legibilidade.
Identificar frases interrogativas e ex-
clamativas.
Escrita de palavras formadas de uma conso
ante e uma vogal. Monossílabos, dissí-
labos, trissílabos e polissílabos.
Escrita de palavras com r simples e du-
plo.
Escrita de palavras com grupos consonan-
tais e duas letras.
Escrita de palavras com dígrafos.
Escrita de palavras com m antes dep e b.
Escrita de palavras com hiatos e diton-
gos.
Escrita de palavras com x.
Escrita de palavras com c e ç represen
tando o fonema s (cebola); representan-
do o fonema z (asa).
Escrita de palavras com g e j.
Escrita de palavras com os sufixos: oso
çao, eza; izar.
Escrita.de palavras com prefixos mais co
muns (re in, des).
Escrita de palavras com letra maiúscula.
Escrita de palavras com acento agudo, cir
cunflexo, til.
Divisão silábica.
Concordância nominal.
LEITURA
EXPRESSÃO ESCRITA
ORTOGRAFIA
NOÇÃO DE SUBSTAN-
TANTIVO
QUADRO 3 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS NA ÁREA DE PORTUGUÊS,, A NÍVEL DE 2A, SÉRIE, SEGUNDO INFORMAÇÕES DE PROFESSORES DOS MUNICÍPIOS
PIAUI
PERNAMBUCO
CEARA
HAEILIDADES
Realização de adições com duas e três
parcelas.
Realização de subtrações quando o va-
lor do algarismo do 1º termo é igual,
maior ou menor do que o do 2' termo.
Noção de dúzia, meia dúzia, dúzia e
meia.
Noção de múltiplos de 2: pares. Noção
de números não-múltiplos de 2: impares.
Problemas com aplicação das operações:
adição,multiplicação,divisão e sub-
tração.
Conjuntos:Noção de conjunto:vazio,uni
tário,finito..
Símbolos matemáticos:igual,maior, me-
nor,diferente, pertinente.
Identificação e sequência de números
ordinais e cardinais.
Tradução em palavras dos números re-
presentados por algarismos e vice
-versa.
Comparação de números por meio das ex
pressões igual,maior que, menor que
utilizando os sinais =, > ou <.
IDEM
Multiplicação até 5.
Noção de hora, minutos. No-
ção de mês, trimestre, se-
mestre.
Medidas de capacidade,peso,
unidade monetária.
Noção de metade. Múltiplos
de 2:pares. Noção de núme-
ros não-múltiplos de 2: ím
pares.
IDEM 1 :
Multiplicação e divisão.
Conjuntos:Noção de conjun-
to: vazio, unitário, finito,
infinito.
Símbolos matemáticos:igual,
maior,menor,diferente, per
tinente.
Identificação e sequência
de números ordinais e car
dinais.
Tradução em palavras dos
números representados por
algarismos e vice-versa.
IDEM.
Realização de adições com duas e três par
celas quando a soma dos algarismos de cada
ordem é menor, igual ou maior que 9.
Realização de subtrações quando o valor do
algarismo do 1º termo é igual ou maior do
que o do 2ºtermo.
Noção de hora e minutos. Relação de hora/
/minuto. Meses do ano. Dias do mês.
Noção de dúzia, meia dúzia, dúzia e meia.
Noção de dobro,metade. Noção de múltiplos
de 2: pares.Noção de números não-múlti
plos de 2: ímpares.
Problemas com aplicação da operação de adi
ção.
Problemas com aplicação da operação de sub
tração.
Problema com adição de centavos.
Conjuntos:elementos,diagramas.Igualdade .
Reunião, intersecção.
Identificação e sequência de números até
200.
Associação às unidade de 1a.,2a.e 3a.ordem
dos nomes:unidade,dezena,centena.
Tradução em palavras dos números representa
dos por algarismos e vice-versa.
Decomposição de um número nas unidades de
diversas ordens.
Comparação de números por meio das expres-
sões igual,maior que,menor que,usando os
sinais 1 - , > ou <.
Representação do sucessor e o antecessor de
qualquer número no sistema decimal.
Operações com números na
turais adição
Operações com números na
TURAIS: subtração.
Identificação e aplica-
ção de medidas de tempo
Estabelecer relações nu
méricas (teoria de-
meros) .
Resolução
de problemas.
Sistema
monetário.
Aquisição de uma lingua-
gem e conceitos. unifica
dores de matemática.
Numeraçãc,números natu-
rais: conceito e sistema
de numeração.
Valor das unidades de di-
versas ordens do siste-
ma de numeração decimal
Ordenação
dos números na
turais.
89
QUADRO 4 - RELAÇÃO DAS HABILIDADES NA ÁREA DE MATEMÁTICA., A NÍVEL DA 2A, SÉRIE, SEGUNDO INFORMAÇÕES DE PROFESSORES DOS MUNICÍPIOS
ANEXO 6
TESTES DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA
(2A. E 4A. SÉRIES)
2? SERIE
ESCOLA:
NOME DO ALUNO:
PORTUGUÊS
Leia:
No sítio tem pé de caju.
0 pé de caju é bonito.
Rita faz doce de caju.
0 menino pega o doce e come.
Responda as perguntas de acordo com o texto
Onde fica o pé de caju?
Quem faz o doce?
0 menino
faz o doce
come o doce.
bebe o suco.
Leia:
José trabalha na roça.
Eleo tem máquina e usa enxada.
0 trabalho com a enxada é mais pesado.
A terrao é de José.
A terra é do patrão.
Responda as perguntas de acordo com o texto:
0 que José usa para trabalhar?
Qual é o trabalho mais leve?
De quem é a terra?
•Forme palavras com as sílabas abaixo
So
Fa
to
lo
•Escreva uma frase usando a palavra:
viola
escol a
Separe as sílabas nos quadrinhos
legume
sabonete
escada
fruta
cl asse
Faça como o modelo:
a bola = as bolas
0 dedo =
0 jogo =
0 jornal
0 colar
:
0 jardim
Faça como o modelo:
o menino = a menina
0 gato =
0 pato =
0 boi = .
0 pai = .
0 homem =
Escreva o nome das figuras
MATEMÁTICA
Escreva os números dentro dos quadrinhos
trinta e nove
cento e oitenta
Escreva os números de 40 até 51
Complete com os números que estão faltando
46 45 44
88 87 86
155 154 153
• •
Escreva os números quem antes e depois de
28
72
100
205
Faça como o modelo:
28 = 20 + 8
15 = +
86 = +
G) Passe um risco embaixo da linha que tem uma dezena
e quatro unidades de bolas
H) Passe um risco embaixo da que tem duas dezenas de
bolas
F) Faça como o modelo
I) Complete:
5 dezenas de balas = balas
1 centena de balas = balas
Complete:
uma dúzia de ovos = ovos
meia dúzia de ovos = ovos
uma dúzia e meia de ovos = _ ovos
) Risque os números pares
41 30 23 25 28
122
) Complete:
o dobro de 4 é
a metade de 10 é
) Complete:
7 + 2 =
6 + 5 = ___
4 + 8 =
8 - 5 =
9 - 2 =
7 - 3 =
) Complete:
3x2 =
4x4 =
5x3 =
6x8 =
10 ÷ 2 =
12 ÷ 3 =
20 ÷ 4 =
P) Faça as contas;
tesolva os problemas:
Q) Comprei 14 balas de mel e 12 balas de coco. Quan
tas balas comprei ao todo?
R) Eu tenho 46 laranjas. Dei 23 laranjas. Quantas so
braram?
Pedro tem 8 bolinhas e Luis tem 15. Quantas boli-
nhas Luis tem a mais que Pedro?
4ª SERIE
.ESCOLA:
NOME DO ALUNO:
PORTUGUÊS
1. Leitura
0 brinquedo de Severino
Severino é um menino alegre que está sempre procurando
, uma brincadeira nova.
Outro dia, para aproveitar o vento forte que sopra no
s de agosto, resolveu fazer um papagaio com papel de seda colo
rido.
O papagaio ê um brinquedo que muitos meninos conhecem,
mas que recebe nomes diferentes como: quadrado, pipa, pandorga, ar
raia.
Severino convidou seus amigos para empinarem o papa-
gaio. João veio correndo, mas ao chegar já encontrou Antônio que
estava perto de Severino.
Os meninos ficaram olhando o papagaio subir lã no alto,
enquanto Severino segurava a linha, sentado no chão.
Entusiasmados, resolveram que cada um faria o seu papa-
gaio de formas e cores diferentes.
0 papagaio de José teria a forma de um passarinho e as
cores da laranja e o papagaio de Antônio seria feito como uma es-
trela e o papel teria a cor do céu.
Todos os papagaios seriam feitos de papel fino para su-
bir mais rápido.
Responda as perguntas abaixo de acordo com o texto
que você acabou de ler:
Por que Severino prefere soltar papagaio nos
de agosto?
Como se chamam os meninos da estória que, você
acabou de ler?
Quem chegou primeiro para empinar o papagaio
com Severino?
Por que os papagaios de papel fino sobem mais
rápido que os papagaios feitos de papel grosso?
,
o
Que outros tipos de brinquedo voce conhece, di
ferentes do que Severino resolveu fazer?
Marque com V ou F:
{ ) 0 papagaio de José seria branco
{ ) Antonio iria fazer um papagaio verde
( ) 0 papagaio de José seria como estrela
( ) 0 papagaio de Antônio seria de papel azul
•Coloque acento nas palavras que precisam de acento
café morro avião mesa medico
Separe as sílabas:
cajá
feira
saúde
carroça
escrevendo
•Numere a 2ª coluna de acordo com a primeira
(1) monossílabo ( ) panela;
(2) dissílabo : ( ) fé
(3) trissílabo ( ) satélite
(4) polissilabo { ) carta
Passe para o plural:
A caneca i bonita.
O rapaz fica feliz.
0 homem compra jornal .
Faça como o modelo.
0 visitante fala alto.
s ..falamos alto.
0 aluno briga na rua.
Eles . na rua
Eu respondi corretamente
Eles corretamente
Maria apanhava caju.
Elas caju.
Eu falarei com a professora.
s com a professora.
'Responda:
0 contrário de corajoso é
0 mesmo que feliz é
0 aumentativo de casa é
0 diminutivo de caixa é
•Escreva o nome das figuras abaixo:
Escreva o nome das figuras abaixo
redação:
ai haver festa na igreja, no próximo sábado.
Escreva um bilhete convidando seu antigo para ir
junto com você.
MATEMÁTICA
Desenhe um conjunto unitário
i
•Escreva os números pares que ficam entre 100 e 114
Complete:
1 centena
a =
5 centenas =
10 centenas *
Escreva o número formado por:
. oito dezenas e quatro unidades
nove centenas, cinco dezenas e oito unidades
Decomponha como no modelo:
1.300 = 1 unidade de milhar + 3 centenas
327 =
1 .245 =
Ligar a figura que representa o litro, ao que se pode
medir com ele
•.. -
pano
leite
querosene
horas
comprimento da sala
altura do menino
De quantos metros de arame você precisa para cercar
um terreno de 6 metros de comprimento e 4 metros de
Resolva:
8 + 9 =
3x3=
4x5=
5x2 =
4x6 =
6x7=
10 ÷ 2 =
18 ÷ 3 =
16 ÷ 4 =
15 ÷ 5 =
21 ÷ 7 =
Ana dividiu uma barra de doce em quatro pedaços iguais
e comeu um.
Indique, em forma de fração, o pedaço que Ana comeu;
O relógio está marcando:
-Complete;
1m = cm
Coloque P ou V
1 pacote de 1 quilo de açúcar e o mesmo que:
3 pacotes de meio quilo ( )
2 pacotes de meio quilo ( }
1 pacote de meio quilo ( }
•Marque a resposta certa:
Uma nota de Cr$ 50,00 é o mesmo que:
4 notas de Cr$ 5,00 ( )
10 moedas de Cr$ 1,00 ( )
5 notas de Cr$ 10,00 ( )
*Efetue as operações:
437 628
+ 205 + 171
122 - 234
879 942
153 -118
Efetue as operações:
Resolva os problemas:
I
Marta comprou material para usar na escola: 147
cadernos, 300 lápis e 65 borrachas. Quantos ob-
jetos comprou ao todo? -
tesolva os problemas:
j Antonio levou Cr$ 175,00 para a feira. Gastou
Cr$ 45,00 em café. Quanto recebeu de troco?
Na horta há 14 canteiros. Em cada um José plan-
tou 5s de alface. Quantoss de alface ele
plantou?
Ana tem que colocar 93 cocos em 3 cestos. Ela
quer colocar em cada cestos a mesma quantidade.
Quantos cocoso ser colocados em cada cesto?;
Resolva o problema:
Pedro tinha 50 balas e ganhou 34 de Maria. Depois,
ele deu 12 balas para o irmão. Quantas balas tem
agora?
ANEXO 7
QUESTIONÁRIOS;
- ESCOLA
- PROFESSORA
- ALUNO
- FAMÍLIA
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO:CEARÁ, PERNAMBUCO, PIAUI'
FUNDAÇÃO CEARENSE DE PESQUISA E CULTURA - UFC/DEPTO. EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
01. Dependência administrativa desta Escola:
Município (1)
Estado (2)
Governo Federal (3)
Particular (4)
02. A quem pertence o prédio escolar?
Município (1)
Estado (2)
Governo Federal (3)
Igreja (4)
Particular (5)
É a casa da Professora (6)
OBS.: Caso a escola funcione na casa da professorao
responda às questões 03 - 04 - 05. Passe para a questão 06.
03. O prédio foi construído para ser escola?
o (0)
Sim(1)
04. O prédio foi aumentado?
o
(0)
sim(1)
05. O prédio é usado para outros fins? (reuniões da Comunidade,
festas, posto de saúde, novenas):
o (0)
Sim (1)
06. Indique nos quadros abaixo de cada categoria o número de pessoas que existem na
sua escola, de acordo com a função que exercem na mesma:
Diretor
Vice-Diretor
Professor
Secretário
Merendeira
Servente ou Zeladora
Vigia
07. A escola tem fossa?
o
(0)
sim(1)
08. A escola tem água
para o aluno beber?
o
Sim
para preparar merenda escolar?
o (0)
Sim (1)
*
09. Na maioria das vezes a água da escola vem
De poço ou cacimba (1)
Do sistema de abastecimento público (2)
De açude (3)
De carro pipa (4)
De rio ou riacho (5)
10. A escola tem luz elétrica?
o (0)
Sim(1)
11. A escola tem estante?
o tem (0)
I Tem na sala onde funciona a escola (1)
Tem em algumas salas de aula da escola (2)
Tem em todas as salas de aula da escola (3)
12. A escola segue o calendário escolar?
|o tem calendário escolar (0)
Segue feito pelo DERE/OME/SEC (1)
Segue feito pela própria escola ou professora (2)
13. A escola recebe giz?
o recebe (0)
Recebe em quantidade suficiente (1)
Recebe em quantidade insuficiente (2)
14. A escola costuma registrar a matrícula dos alunos?
o registra a matrícula (0)
Registra em folhas ou livro de registro dados pelo OME/SEC (1)
Registra em folhas de papel almaço ou caderno da professora (2)
*
15. A escola controla a frequência dos alunos?
o controla (0)
Controla em folhas ou livros de registro dados pelo OME/SEC (1)
Controla em folhas de papel almaço ou caderno da professora (2)
16. A escola anota os resultados das provas dos alunos?
0o anota (0)
Anota durante o ano e ao final do ano (1)
l Anota somente no final do ano (2)
17. A escola recebe orientação sobre como:
Fazer registro da matrícula?
o (0)
Sim(1)
Controlar a frequência dos alunos?
o (0)
Sim (1)
Anotar os resultados das provas dos alunos?
o (0)
Sim(1)
OBS.: Caso a escola funcione na casa da professoraO
responda esta questão. Passe para a questão 19.
18. Marque as dependências que a escola possui.
Sala de aula
o (0)
Sim (-1)
Salão
o (0)
Sim (1)
Sala da Diretora
o (0)
Sim (1)
Sala da Secretaria
o (0)
Sim (1)
Cantina / Cozinha
o (0)
Sim (1)
Banheiro
o (0)
Sim (1)
Depósito
o (0)
Sim(1)
19. A escola procura fazer encontros:
Com as famílias dos alunos?
o (0)
Sim(1)
Com pessoas ligadas à igreja?
o (0)
Sim(1)
Com líderes da comunidade?
o (0)
Sim(1)
Com políticos ou autoridades locais?
o (0)
Sim d)
20. A escola recebe material para secretaria (papel, fichas, papel
almaço, lápis, caneta)?
o recebe (0)
Recebe em quantidade suficiente (1)
Recebe em quantidade insuficiente (2)
21. A escola recebe material escolar para ser dado aos alunos?
o recebe (0)
Recebe em quantidade suficiente (1)
Recebe em quantidade insuficiente (2)
22. A escola recebe merenda escolar?
o recebe (0)
Recebe em quantidade suficiente (1)
Recebe em quantidade insuficiente (2)
23. A escola recebe material de limpeza?
o recebe (0)
Recebe em quantidade suficiente (1)
Recebe em quantidade insuficiente (2)
24. Todos os alunos desta escolam lugar para se sentar?
o (0)
sim (1)
25. Todos os alunos desta escolam lugar para escrever?
o (0)
sim(l)
•26. A escola tem mesa para o professor?
o tem (0)
Tem na sala onde funciona a escola (1)
Tem em algumas salas de aula da escola (2)
Tem em todas as salas de aula da escola (3)
27. A escola tem quadro de giz?
o tem (0)
Tem na sala onde funciona a escola (1)
Tem em algumas salas de aula da escola (2)
Tem em todas as salas de aula da escola (3)
D
56
D
57
D
58
D
59
60
D
61
D
62
D
63
IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO (Continuação)
ESTADO
MICRORREGIAO
MUNICÍPIO
ESCOLA
28. FUNCIONAMENTO DA SALA DE AULA
SALA ( )
(Nas séries em queo existem alunos por turno de funcionamento colocar 00).
OBSERVAÇÕES: Caso a série em funcionamento ocupe horário completo da manhã (ou tarde), repetir o número
de alunos da série em Manhã - 1.° Turno e Manhã - 2P Turno (ou Tarde - 1.° Turno e Tarde-
2.° Turno) e colocar 1 na quadrícula 39 (ou quadrícula 60). Caso essas observaçõesb se
apliquem colocar 0 na quadrícula 39 (ou quadrícula 60).
(Nas séries em queo existem alunos por turno de funcionamento colocar 00).
OBSERVAÇÕES: Caso a série em funcionamento ocupe horário completo da manhã (ou tarde), repetir o número
de alunos da série em Manhã - \P Turno e Manhã - 2? Turno (ou Tarde - 1.° Turno e Tarde-
2.° Turno) e colocar 1 na quadrícula 39 (ou quadrícula 60). Caso essas observaçõeso se
apliquem colocar 0 na quadrícula 39 (ou quadrícula 60).
IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO (Continuação)
ESTADO
MICRORREGIÂO
MUNICÍPIO
ESCOLA
28. FUNCIONAMENTO DA SALA DE AULA
SALA ( )
IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO (Continuação)
ESTADO
MICRORREGIÂO
MUNICÍPIO
ESCOLA
01. Sexo
Masculino (1)
Feminino (2)
02. Idade
anos
03. Há quanto tempo você ensina?
anos
04. Situação funcional.
(Marque com um X)
efetiva (nomeada) (1)
contratada (2)
substituta (3)
subvencionada (pagamento por recibo ou folha) (4)
o sabe informar (5)
05. Até que série você estudou (no ensino regular)
(Marque com X apenas uma resposta)
primeira serie (1)
segunda série (2)
terceira série (3)
quarta série (4)
quinta série (ou primeiro ginasial) (5)
sexta série (ou segundo ginasial) (6)
sétima série (ou terceiro ginasial) (7)
oitava série (ou quarta ginasial) (8)
Curso Normal incompleto (10)
Curso Normal completo (11)
Quarto Normal (12)
Curso 2.° Grau incompleto (ou Científico) (13)
Curso 2.° Grau completo (ou Científico) (14)
Curso Superior incompleto (15)
Curso Superior completo (16)
06. Marque um X em cada tipo de escola que você estudou:
Grupo Escolar
Escola Isolada
Escola Agrupada ou Reunida
binasio
Escola Normal
Faculdade ou Universidade
07. Marque um X em cada curso que você fez (fora de ensino regular):
Projeto Minerva primeira fase
Projeto Minerva segunda fase
Mobral (para se alfabetizar)
Mobral (treinamento para professora)
Educação Integrada
Educação de Base (MEB)
Projeto Logos I
Projeto Logos 11
08. Você mora: (Marque com um X)
Na escola (casa da professora) (1)
Perto da escola (2)
Longe da escola (3)
09. Na sua classe você ensina, ao mesmo tempo:
(Marque com X )
Alunos de várias séries (1)
Alunos de uma única série (2)
10. A maior parte das suas aulas é preparada:
(Marque com X apenas uma resposta)
só por você (1)
por você e outras professoras (2)
com a ajuda do supervisor municipal (3)
com a ajuda do supervisor estadual (4)'
só pelo supervisor (estadual ou municipal) (5)
OBS.: Caso na questão 10 você tenha marcado uma das quatro primeiras respostas, passe
para a questão 12. Caso na questão 10 você tenha marcado a última resposta: "Só
pelo supervisor (estadual ou municipal)", responda a questão 11.
11. Se o que você ensina for preparado "só pelo supervisor":
Marque com X apenas uma resposta)
Você procura cumprir rigorosamente o plano (1)
Você retira os assuntos queo considera importantes (2)
Vocêo segue por falta de tempo (3)
Vocêo segue porque prefere fazer seu plano (4)
Vocêo segue porqueo entende (5)
Caso a perguntao se aplique (9)
12. Na sua opinião, a supervisão em sua escola:
(Marque com X apenas uma resposta)
o é necessária (0)
seria bom se tivesse (1)
deveria continuar como está (2)
a supervisão deveria continuar como está dando maior assistência (3)
deveria mudar o tipo de orientação (4)
13. Passa deveres de casa?
(Marque com X )
nunca(0)
uma vez por semana (1)
algumas vezes por semana (2)
todos os dias (3)
OBS.: Caso vocêo passe deveres de casa, pule a questão 14 e responda a questão 15.
. 14. Se você passa deveres de casa, marque com X cada atividade que você pede:
escrever bilhetes
escrever versos e histórias
fazer descrição
fazer desenhos
fazer pesquisas
fazer recortes e colagens
fazer cartazes
exercício do livro
*
15. Ajuda os alunos nas dificuldades escolares em outra hora depois que termina a aula?
(Marque com X )
o
(0)
sim
(1)
- 16. Faça um X em cada tipo de material que você usa em sala de aula:
O livro adotado em cada série
algum livro diferente para completar as lições
revistas, jornais ou folhetos
pontos e histórias escritas por você
histórias escritas pelos alunos
cartazes
mapas
17. Faça um X em cada tipo de atividade que você realiza com seus alunos:
drama canto
canto
aula de religião (preparar para a primeira comunhão e crisma)
trabalhos manuais
contar histórias
jogos ou brincadeiras
passeios
estudo em grupo ou equipe
festas comemorativas
limpeza da escola
18. Faça um X nos modos como você dá nota aos alunos:
pelas provas mensais
por exercícios frequentes
pelas observações do trabalho escolar do aluno
pelo comportamento do aluno
pelo interesse do aluno
*
ESTADO
MICRORREGIÃO
MUNICÍPIO
ESCOLA
PROFESSORA
CONTINUAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DA PROFESSORA
SÉRIE
ALUNO
PAI
CONTINUAÇÃO
19. Marque com X o que lhe interessa saber sobre o seu aluno:
comportamento na família
problema de saúde
problemas de trabalho
aprendizagem em sala de aula
20. Marque com X as razões pelas quais você chamou alguém da comunidade à sua classe:
chamou para ensinar alguma coisa nova
chamou para falar do trabalho dele (ou dela)
chamou para receber homenagens
chamou para reuniões de pais
chamou para outras atividades
21. Você conversa sobre seus alunos com a família deles?
(Marque com X )
o conversa (0)
conversa poucas vezes (1)
conversa sempre (2)
22. Marque com X cada atividade da comunidade que você participa:
] participa de programas de educação comunitária (MEB, Mobral etc.)
participa de festas religiosas
participa de reuniões em que a comunidade conversa sobre seus problemas
participa de programas de educação sanitária
participa de catequese
23. Quanto você recebe de salário pors nesta escola, sem incluir gratificação?
(Dispensar os centavos)
Cr$
24. Você recebe seu salário em dia? (Marque com X )
D Não(0)
Sim(1)
25. Você recebe, além do seu salário, alguma gratificação ou complementação salarial?
(Marque com X )
o (0) (passe para questão 28)
Sim(1)
o sabe (2)
26. Caso você receba alguma gratificação ou complementação salarial diga quanto você recebe
por mês. (Dispensar os centavos). Casoo receba gratificação ou complementação sala-
rial, passe para questão 28.
Cr$
p
27. Você recebe sua gratificação ou complementação salarial em dia?
(Marque com X ) Casoo receba passe para questão 28.
o
(0)
Sim(1)
28. Marque com X cada atividade que lhe dá dinheiro, além do salário da profissão
de professora:
ganho dando aulas particulares
ganho fazendo costuras
ganho fazendo trabalho de artesanato (trabalho de barro, palha, bordado,
renda, labirinto, pintura etc.)
ganho trabalhando na colheita
ganho pela venda de animais de criação
ganho pela renda de produtos agrícolas
ganho por outro tipo de trabalho
29. Caso você tenha marcado alguma resposta na questão 28, diga quanto você ganha nesse(s)
trabalho(s) por mês.
OBS.: Caso vocêo tenha outro ganho, além do salário da profissão de professora, passe
para questão 30.
Cr$
*
30. 0 sustento de sua família: (Marque com X )
-o depende só do seu dinheiro (0)
depende só do seu dinheiro (1)
depende de parte do seu dinheiro (2)
Não(
Sim (
ESTADO
MICRORREGIÃO
MUNICÍPIO
ESCOLA
PROFESSORA
CONTINUAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DA PROFESSORA
SÉRIE
ALUNO
PAI
CONTINUAÇÃO
Atenção: continue na página seguinte
31. Marque com um X na lista abaixo as três matérias que você acha MAIS
IMPORTANTE ENSINAR:
| I Matemática
Iniciação as ciências
Bons modos e costumes
Higiene
Catecismo
Desenvolvimento da Comunidade
Estudos Sociais (História, Geografia, Integração Social)
Orientação sobre a vida
Leitura
Escrita
Gramática
32. Marque com um X na lista abaixo, as três matérias que você acha MENOS
IMPORTANTE ensinar:
Matemática
Iniciação às Ciências
Bons modos e costumes
Higiene
Catecismo
Desenvolvimento de comunidade
I Estudos Sociais (História, Geografia, Integração Social)
Orientação sobre a vida
Leitura
Escrita
Gramática
Não(C
Sim (1
Não«
Sim ('
33. Marque com X na lista abaixo as três matérias que você acha MAIS
FÁCIL ensinar:
Matemática
iniciação às Ciências
Bons modos e costumes
Higiene
Catecismo
Desenvolvimento de comunidade
Estudos Sociais (História, Geografia, Integração Social)
Orientação sobre a vida
Leitura
escrita
Gramática
34. Marque com X na lista abaixo as três matérias que você acha MAIS
DIFÍCIL ensinar:
Matemática
niciação às Ciências
Bons modos e costumes
Higiene
Catecismo
Desenvolvimento de comunidade
Estudos Sociais (História, Geografia, Integração Social)
Orientação sobre a vida
Leitura
Escrita
Gramática
Não(
Sim (
Não(
Sim (
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO: CEARÁ, PERNAMBUCO, PIAUI'
FUNDAÇÃO CEARENSE DE PESQUISA E CULTURA - UFC/DEPTO. EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
01. Sexo:
Masculino (1)
feminino (2)
02. Quantos anos você tem?
anos
03. Com quantos anos você começou a estudar?
anos
04. Depois que você entrou na escola, já deixou de estudar por um ano ou mais?
o deixou de estudar (99)
Deixou por anos
' 05. Os livros que você usa na escola foram:
o tem livros (0)
dados pela professora (1)
comprados por seus pais (2)
comprados pela caixa escolar (3)
06. A professora passa deveres de casa:
nunca (0)
uma vez por semana (1)
algumas vezes por semana (2)
todos os dias (3)
07. Se você tem deveres de casa, você faz esses deveres:
Com a ajuda do pai:
o (0)
sim (1)
Com a ajuda da mãe:
o (0)
sim (1)
Com a ajuda do irmão (irmã):
o (0)
sim (1)
Com a ajuda de outra pessoa:
o (0)
•sim (1)
Faz os deveres sozinho:
o (0)
•sim (1)
08. Quando você tem dificuldade com seus deveres, você pede ajuda
à professora fora da aula?
o (0)
sim (1)
09. Você recebeu merenda da escola depois das férias (agosto e setembro)?
o recebi (0)
Recebi alguns dias da semana (1)
Recebi todos os dias (2)
10. Você mora:
Perto da escola (1)
Nem perto, nem longe (2)
Longe da escola (3)
11. Você trabalha em casa ou fora de casa?
o trabalha (0)
Todos os dias da semana (1)
Alguns dias da semana (2)
De vez em quando (3)
12. Você falta às aulas:
Porque ajuda os pais na roça
o (0)
Sim (1)
Porque ajuda nos trabalhos de casa
o (0)
sim (1)
Porque sempre adoece
o (0)
sim (1)
Porque tem que viajar
o (0)
sim (1)
Porqueo gosta de ir à escola
o (0)
sim (1)
Por outros motivos
o (0)
sim (D
13. (PARA 0 APLICADOR)
Consultar o livro de chamada da professora
Indicar nas quadrículas o número de faltas registradas no livro
de chamada nos dois últimos meses (agosto e setembro)
OBS.: Casoo exista lista de chamada, coloque 99 nas quadrículas
14. (PARA 0 APLICADOR)
Seo existir lista de chamada pedir à professora para informar
se, nos últimos 2 meses, o aluno faltou:
Menos da metade das aulas (1)
Mais da metade das aulas (2)
OBS.: Caso a perguntao se aplique em virtude do número de faltas
ter sido apurado na pergunta anterior coloque 9 na quadrícula.
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO: CEARÁ, PERNAMBUCO, PIAUI'
FUNDAÇÃO CEARENSE DE PESQUISA E CULTURA - UFC/DEPTO. EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
1. Há quantos anos a família mora neste município?
anos
2. A família mora neste município desde que o aluno nasceu?
o (0) (passe para a pergunta 3)
Sim (1) (passe para a pergunta 4)
3. Se respondeuO na pergunta 2, QUANTO TEMPO A FAMÍLIA FICOU NO
MUNICÍPIO QUE MORAVA ANTES?
4. A família quer se mudar para outro lugar até o ano que vem?
o (0) (passe para a pergunta 6)
sim (passe para a pergunta 5)
5. Se respondeu SIM na pergunta 4, marque com X POR QUE A FAMÍLIA QUER
SE MUDAR.
Marcar apenas o motivo mais importante:
cultivoo rende (1)
Aquio existem escolas para os filhos continuarem os estudos (2)
o tem conseguido trabalho (3)
o gosta do trabalho (4)
0 trabalho é mal pago (5)
Outra razão (6)
6. Quantas pessoas moram na casa, contando com o aluno?
7. Alguém da família do aluno participa de:
(para cada item marque com X o quadrinho de acordo com a resposta dada)
8. 0 chefe da família trabalha na agricultura (lavoura e/ou pecuária?)
o (0) (passe para a pergunta 18)
Sim (1) (passe para a pergunta 9)
OBSERVAÇÃO: Caso tenha respondido que trabalha na agricultura, FAZER TODAS
AS PERGUNTAS. Caso tenha respondido queO trabalha na agri-
cultura, PASSE PARA A PERGUNTA 18 EM DIANTE.
9. Se o chefe da família é agricultor:
(Marcar com X apenas um quadrinho)
trabalha na terra diretamente com os seus próprios braços (1)
entrega a terra para outros trabalharem (2)
10. 0 chefe da família é dono da terra onde trabalha?
o (0) (passe para a pergunta 12)
Sim (1) (passe para a pergunta 11)
11. Caso seja dono da terra onde trabalha, QUAL É 0 TAMANHO DA TERRA QUE
POSSUI?
12. Deu para vender parte ou toda a produção da lavoura o ano passado?
o (0) (passe para a pergunta 14)
Sim (1) (passe para a pergunta 13)
13. Caso tenha vendido a produção no ano passado, QUANTO APUROU?
Cr$
14. Seo fosse um ano de seca, QUANTO teria apurado no ano passado? (Fazer a
conta pensando mais ou menos na produção que deu nos anos anteriores)
Cr$
15. 0 chefe da família é dono de gado ou de criação que dê para vender (ovelha,
cabritos, porcos, galinhas, pecuária?)
o (0) (passe para a pergunta 17)
Sim (1) (passe para a pergunta 16)
16. Caso respondeu SIM à pergunta 15, QUANTO APUROU COM A VENDA NO
ANO PASSADO?
* Cr$
17. 0 chefe da família tem outro trabalho queo seja a agricultura (lavoura ou
pecuária)?
o (0) (passe para a pergunta 20)
Sim (1) (passe para a pergunta 18)
18. Caso tenha trabalho queo seja agricultura, QUAL É ESSE TRABALHO?
(Marcar com X o mais importante)
Comércio (1)
funcionário Público (2)
Artesanato (3)
- 19. Caso tenha respondido à pergunta anterior, QUANTO APURA PORS NESTA
OCUPAÇÃO?
Cr$
20. A família tem OUTROS GANHOS (renda) MENSAIS tais como:
(Marcar com X e indicar quanto apura PORS em cada renda)
salário ou renda de familiares Cr$
aposentadoria Cr$
aluguéis Cr$
emergência Cr$
outros ganhos Cr$
total MENSAL Cr&
Atenção: continue na página seguinte
CONTINUAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
ESTADO
MICRORREGIÃO
MUNICÍPIO
ESCOLA
PROFESSORA
SÉRIE
ALUNO
PAI OU RESPONSÁVEL
CONTINUAÇÃO
PERGUNTA 26
PERGUNTA 25
PERGUNTA 21
SE NUNCA ESTUDOU, POR QUE?
(MOTIVO PRINCIPAL)
ATÉ QUE ANO ESTUDOU OU
EM QUE ANO ESTA?
QUAL O PARENTESCO
COM O ALUNO?
1. Precisou trabalhar ou ajudar em casa
2.o havia escola no lugar ou morava longe da escola
3. Teve problemas de saúde
4.o
quis ou a famíliao se interessava
5. Outra razão
9.o se aplica
PERGUNTA 27
SE DEIXOU A ESCOLA, POR QUE?
(MOTIVO PRINCIPAL)
1. Precisou trabalhar ou ajudar em casa
2. A Escola era muito longe
3. Teve problemas de saúde
4. Perdeu o interesseo quis mais ir
5. Pensou queo ia passar de ano
6. A Escolao tinha a série seguinte
7. Outra razão
9.o se aplica
0. Analfabeto
1. Sabe ler e escrever mas nunca foi
à escola
2. MOBRAL
3. Carta do ABC/Cartilha
4. Primeira série
5. Segunda série
6. Terceira série
7. Quarta série
8. Quinta série (ou primeiro ginasial)
10. Sexta série (ou segundo ginasial)
11. Sétima série (ou terceiro ginasial)
12. Oitava série (ou quarto ginasial)
13. Segundo Grau incompleto
(ou Científico/Normal)
14. Segundo Grau completo
(ou Científico/Normal)
15. Superior
incompleto
16. Superior
completo
1. Pai/Padrasto
2. Mãe/Madrasta
3. Irmão/Irmã
4. Avô/Avó ou Bisavó(ô)
5. Tio/Tia
6. Primo/Prima
7. Padrinho/Madrinha
8. Outros
PERGUNTA 22
SEXO
1. M (Masculino)
2. F (Feminino)
PERGUNTA 24
ESTÁ NA ESCOLA
ATUALMENTE?
0. -NÃO
1. SIM
OBSERVAÇÃO : Escreva o nome de todas as pessoas com MAIS DE 6 ANOS que
MORAM na casa do aluno(a).
O
escreva o nome do aluno(a) nesta lista
Para
cada pessoa, escrever a resposta, conforme a situação descrita
na página ao lado.
Atenção
caso faltar espaço, continue na folha seguinte
Atenção: continue na página seguinte
CONTINUAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
ESTADO
MICRORREGIAO
MUNICÍPIO
ESCOLA
PROFESSORA
SÉRIE
ALUNO .
PAI OU RESPONSÁVEL
CONTINUAÇÃO
PERGUNTA 26
PERGUNTA 25
PERGUNTA 21
SE NUNCA ESTUDOU, POR QUE?
(MOTIVO PRINCIPAL)
ATÉ QUE ANO ESTUDOU OU
EM QUE ANO ESTÁ?
QUAL 0 PARENTESCO
COMO ALUNO?
1. Precisou trabalhar ou ajudar em casa
2.o havia escola no lugar ou morava longe da escola
3. Teve problemas de saúde
4.o
quis ou a famíliao se interessava
5. Outra razão
9.o se aplica
0. Analfabeto
1. Sabe ler e escrever mas nunca foi
à escola
2. MOBRAL
3. Carta do ABC/Cartilha
4. Primeira série
1. Pai/Padrasto
2. Mãe/Madrasta
3. Irmão/Irmã
4. Avô/Avó ou Bisavó(ô)
5. Tio/Tia
6. Primo/Prima
7. Padrinho/Madrinha
8. Outros
PERGUNTA 22
PERGUNTA 27
5. Segunda série
6. Terceira série
7. Quarta série
SEXO
SE DEIXOU A ESCOLA, POR QUE?
(MOTIVO PRINCIPAL)
8. ' Quinta série (ou primeiro ginasial)
10. Sexta série (ou segundo ginasial)
11. Sétima série (ou terceiro ginasial)
12. Oitava série (ou quarto ginasial)
1. M (Masculino)
2. F (Feminino)
1. Precisou trabalhar ou ajudar em casa
2. A Escola era muito longe
3. Teve problemas de saúde
4. Perdeu o interesseo quis mais ir
5. Pensou queo ia passar de ano
6. A Escolao tinha a série seguinte
7. Outra razão
9.o se aplica
13. Segundo Grau incompleto
(ou Científico/Normal)
14. Segundo Grau completo
(ou Científico/Normal)
15. Superior incompleto
16. Superior
completo
PERGUNTA 24
ESTÁ NA ESCOLA
ATUALMENTE?
0. -NÃO
1. SIM
I
OBSERVAÇÃO, Escreva o nome ae todas as pessoas com MAIS DE 6 ANOS que
MORAM na casa do aluno(a).
O
escreva o nome do aluho(a) nesta lista
Para
cada pessoa, escrever a resposta, conforme a situação descrita
na página ao lado.
Atenção: continue na página seguinte
CONTINUAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
ESTADO
MICRORREGIÃO
MUNICÍPIO
ESCOLA
PROFESSORA
SÉRIE
ALUNO
PAI OU RESPONSÁVEL
CONTINUAÇÃO
PERGUNTA 26
PERGUNTA 25
PERGUNTA 21
SE NUNCA ESTUDOU, POR QUE?
(MOTIVO PRINCIPAL)
ATÉ QUE ANO ESTUDOU OU
EM QUE ANO ESTÁ?
QUAL O PARENTESCO
COM 0 ALUNO?
1. Precisou trabalhar ou ajudar em casa
2.o havia escola no lugar ou morava longe da escola
3. Teve problemas de saúde
4.o
quis ou a famíliao se interessava
5. Outra razão
9.o se aplica
0. Analfabeto
1. Sabe ler e escrever mas nunca foi
à escola
2. MOBRAL
1. Pai/Padrasto
2. Mãe/Madrasta
3. Irmão/Irmã
4. Avô/Avó ou Bisavó(ô)
5. Tio/Tia
6. Primo/Prima
7. Padrinho/Madrinha
8. Outros
PERGUNTA 27
SE DEIXOU A ESCOLA, POR QUE?
(MOTIVO PRINCIPAL)
3. Carta do ABC/Cartilha
4. Primeira série
5. Segunda série
6. Terceira série
7. Quarta série
8. Quinta série (ou primeiro ginasial)
10. Sexta série (ou segundo ginasial)
11. Sétima série (ou terceiro ginasial)
12. Oitava série (ou quarto ginasial)
PERGUNTA 22
SEXO
1. M (Masculino)
2. F (Feminino)
1. Precisou trabalhar ou ajudar em casa
2. A Escola era muito longe
3. Teve problemas de saúde
4. Perdeu o interesseo quis mais ir
5. Pensou queo ia passar de ano
6. A Escolao tinha a série seguinte
7. Outra razão
9.o se aplica
13. Segundo Grau incompleto
(ou Científico/Normal)
14. Segundo Grau completo
(ou Científico/Normal)
15. Superior incompleto
16. Superior completo
PERGUNTA 24
ESTÁ NA ESCOLA
ATUALMENTE?
0. <NÃO
1. SIM
Observação Escreva o nome ae todas as pessoas com MAIS DE 6 ANOS que
MORAM na casa do aluno(a).
NAO
escreva o nome do aluno(a) nesta lista
Para
cada pessoa, escrever a resposta, conforme a situação descrita
na página ao lado.
ANEXO 8
VERSÃO PRELIMINAR
TESTES DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA
(2A. E 4A. SÉRIES)
2A, SÉRIE
Estado:
Município:
Escola:
Nome do aluno:
2a. série:
Nome da professora:
Data:
MATEMÁTICA
1. Escreva de 76 até 87:
2. Escreva os números quem antes e depois de: 72; 100; 205.
3. Complete com os números quem depois: 152 - 154 - ... - ...;
60 - 61 -...-...; 55 - 57 -...-... .
4. Complete com os números quem antes: .......-98-99; ...... .-200-201.
5. Faça como o modelo:
256 = 2 centenas + 5 dezenas + 6 unidades.
138 = centenas + dezenas + unidades.
27 = dezenas + unidades.
6. Complete
7. Escreva os números: trinta e nove; cento e oitenta.
8. Use < ou > . 11 ... 5; 4 ... 8.
9. Numere a 2a. coluna de acordo com a 1a:
(l) uma dúzia
(2) meia dúzia
(3) uma dúzia e meia
( ) 6 ovos
( ) 10 ovos
( ) 12 ovos
( ) 5 ovos
( ) 18 ovos.
10. Complete:
Um número par maior que 30 é:
Um número ímpar menor que 67 é:
0 dobro de 8 é:
A metade de 14 é:
11. Quanto tenho?
b) Resolva:
Problemas
a) Colei 23 figurinhas de aves e 46 figurinhas de peixes. Quantas figu-
rinhas colei ao todo?
b) Vovô tem 148 laranjas. Vai dar 23 laranjas para os "netos. Quantas so_
brarão?
1. Leitura
Ana viu o pé de caju na vila.
0 pé de caju é bonito.
Rita faz doce e suco de caju.
0 menino pega o doce e come.
Ana bebe o suco.
a) 0 que tem na vila?
( ) cajá
C ) caju
( ) sapoti.
b) Quem viu o pé de caju?
c) 0 menino
( ) faz doce.
( ) come o doce.
( ) bebe o suco.
d) Como é o pé de caju?
t ) feio
( ) bonito
( ) novo.
2. Leitura
José trabalha na roça.
Eleo tem máquina e usa enxada.
0 trabalho com a enxada é mais pesado.
A terrao é de José.
José paga para fazer sua roça na terra do patrão.
a] 0 que José usa para trabalhar?
b) Trabalhar com enxada é:
c) Onde José faz sua roça?
d) José tem que '. para plantar na terra do patrão.
a) Ditado
b) Forme palavras que tenham
(so)
(fa)
(ja)
(te)
(vi)
c) Escreva uma sentença usando a palavra
caneca
escola
4. Conhecimentos gramaticais
a) Separe as sílabas:
dono ( ) ( )
legume ()()()
escada ()()()
fruta ( ) ( )
classe ( ) ( )
b) Faça como o modelo:
A bola = as bolas
o jogo = os
o jornal = os
o cobertor= os
o jardim = os
o dedo = os
c) Faça como o modelo:
0 menino A menina
o boi a
o pato = a
o gato = a
o pai = a
o homem = a
d) Copie estas palavras em ordem alfabética: dia - bode - escola -
- caderno - abacaxi.
4A. SÉRIE
Estado:
Município:
Escola:
Nome do aluno:
4a. série:
Nome da professora:
Data:
MATEMÁTICA
1. Desenhe um conjunto unitário.
2. Resolva:
3. Complete:
1 centena é:
5 centenas é =
10 centenas é =
4. Represente o conjunto dos números pares que ficam entre 500 e 514.
5. Escreva o número formado por:
uma unidade de milhar -
nove centenas e quatro dezenas -
setenta dezenas -
6. Complete a série:
374 373
900 ... 898
609 ... 61
7. Escreva V ou F
CCXL =240
CCCIII =313
8. Decomponha como no modelo:
1.300 1 unidade de milhar + 3 centenas
327 =
1.045 =
9. Ana dividiu uma barra de doce em quatro pedaços iguais e comeu um.
Indique, em forma de fração, o pedaço que Ana comeu.
10. 0 relógio está marcando
11. Complete
1 m = ... cm
meio metro ... cm.
12. Maria comprou 3 metros de fazenda para um vestido. Ela comprou ...cm.
3 m = .... cm.
13. Ligar a figura que representa o litro ao que se pode medir com ele:
pano horas
leite comprimento da sala
óleo altura do menino
querosene capacidade do garrafão
14. Veja a figura que mostra o terreno que José tem na cidade
Se o terreno de José mede 16 metros de comprimento e 8 metros de lar
gura, qual é a área do terreno?
15. Coloque F ou V
1 pacote de 1 quilo de feijão é o mesmo que:
2 pacotes de meio quilo ( )
3 pacotes de meio quilo ( )
1 pacote de meio quilo ( )
16. Complete:
1 hora = ... minutos
1 minuto = ... segundos
17. Tenho uma nota de Cr$50,00, isto é, o mesmo que:
( ) cinco notas de Cr$10,00
( ) dez notas de Cr$5,00
( ) quatro notas de Cr$5,00
( ) cinquenta moedas de Cr$l,00
18. Coloque V ou F:
( ) 2 + 5 = 5 + 2
()7+2=7+(1+1)
19. Efetue as operações:
20. Resolva:
3x3= ; 4x5=; 5x2=; 4x6= ; 6x7=; 10÷2= 18÷3- 16÷4; 15÷5,
21. Resolva os problemas:
a) Marta comprou material para usar na escola: 147 cadernos. 300 lápis
e 65 borrachas. Quantos objetos comprou ao todo?
b) Antônio levou Cr$200,00 para a feira. Gastou Cr$75,00 em rapadura
e café. Quanto tem de troco?
c) Numa igreja há 14 filas de bancos com 8 bancos em cada fila.Quantos
bancos há ao todo?
d) Ana tem que colocar 64 cocos em três cestos iguais. Quantos cocos
ficarão em cada cesto?
e) Mário tinha 50 bolinhas e ganhou 34 de Maria e deu 12 bolinhas a Jo
. Quantas bolinhas tem agora?
1. Leitura
0 brinquedo de Severino
Severino é um menino alegre que está sempre procurando uma brincadeira
nova.
Outro dia, para aproveitar o vento forte que sopra nos de agosto
resolveu fazer um papagaio, com papel de seda colorido.
O papagaio e um brinquedo que muitos meninos conhecem, mas que rece-
be nomes diferentes como: quadrado, pipa, pandorga.
Severino convidou seus amigos para empinarem o papagaio. João veio
correndo, mas ao chegar já encontrou Antônio que estava perto de Severi-
no.
Os meninos ficaram olhando o papagaio subir lá no alto, enquanto Se
verino segurava a linha, sentado no chão.
Entusiasmados, resolveram que cada um faria o seu papagaio de for-
mas e cores diferentes.
0 papagaio de José teria a forma do um passarinho e as cores da La-
ranja e o papagaio de Antônio seria feito como uma estrela e o papel
teria a cor do céu.
Todos os papagaios seriam feitos de papel fino para subir mais rápi-
do.
2. Interpretação de texto:
a) Por que Severino prefere soltar papagaio nos de agosto?
b) Como se chamam os personagens da estória que voce acabou de ler?
c) Quem chegou primeiro para empinar o papagaio com Severino?
d) Marque com V ou F:
0 papagaio de José seria alaranjado ( )
Antônio iria fazer um papagaio verde ( )
0 papagaio de José seria como uma estrela í ]
0 papagaio de Antônio seria de papel azul ( )
Severino fez um papagaio com papel de seda ( )
e) Por que os papagaios de papel fino sobem mais rápido que os papa
gaios feitos de papel grosso?
f) Que outros tipos de brinquedo você conhece, diferentes do que Se
verino resolveu fazer?
3. Conhecimentos gramaticais.
Acentue as palavras:
bola - café - morro - avião - mesa - medico
b) Separe as sílabas:
cajá - carroça - escrevendo
c) Numere a 2a. coluna de acordo com a primeira.
(1) monossílabo ( ) panela
(2) dissílabo ( ) satélite
(3) trissílabo ( ) fé
(4) polissílabo ( ) carta
d) Escreva no quadrinho, a sílaba tônica de cada palavra:
mamão ( )
xícara ( )
e) Passe para o plural
0 rapaz fica feliz;
0 homem pesca com anzol.
f) Faça como o modelo
- 0 visitante fala alto
s .. . ; alto
- 0 aluno briga na rua
Eles ... na rua
- Eu respondi corretamente
Eles ... corretamente
- Maria apanhava caju
Elas ... caju
- Eu falarei com a professora
s ... com a professora
g) Responda
0 antônimo de
O sinônimo de
O aumentativo de
0 diminutivo de
4. Redação
Vai haver festa na igreja, no próximo sábado.
Escrava um bilhete convidando seu amigo para ir junto com voce.
valente
feliz
casa
pássaro
-10-
5. Ditado
Livros Grátis
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