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CLEVERSON LUCIANO TRENTO
Densitometria óssea em mandíbula de suínos
Densitometria óssea em mandíbula de suínos Densitometria óssea em mandíbula de suínos
Densitometria óssea em mandíbula de suínos
submetidos a enxerto ósseo autógeno,
submetidos a enxerto ósseo autógeno, submetidos a enxerto ósseo autógeno,
submetidos a enxerto ósseo autógeno,
homógeno e heterógeno”
homógeno e heterógeno”homógeno e heterógeno”
homógeno e heterógeno”
ARAÇATUBA
2006
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1
CLEVERSON LUCIANO TRENTO
Densitometria óssea em mandíbula de suínos submetidos a
enxerto ósseo autógeno, homógeno e heterógeno”
Tese apresentada à Faculdade de
Odontologia de Araçatuba – Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Doutor em
Odontologia, Área de Concentração
Estomatologia.
Orientador: Prof. Dr. Alvimar Lima
de Castro
ARAÇATUBA
2006
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CLEVERSON LUCIANO TRENTO
Densitometria óssea em mandíbula de suínos submetidos a
enxerto ósseo autógeno, homógeno e heterógeno”
COMISSÃO JULGADORA
TESE PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR
Presidente..............: Dr. Alvimar Lima de Castro.
1º Examinador.......: Dr. Gilberto Aparecido Coclete
2º Examinador.......: Dr. Edson Calixto da Fonseca
3º Examinador.......: Dr. Pedro Ângelo Cintra
4º Examinador.......: Dr.
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Ana Maria Pires Soubhia
Araçatuba, 04 de Dezembro de 2006.
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Há dias em que temos a sensação de que chegamos ao fim da linha.
Não conseguimos vislumbrar uma saída viável para os problemas que
surgem em grande quantidade.
Porém, as dores mais amargas, passam...
Tudo passa...
A ilusão fascina, mas se desvanece...
O poder apaixona, entretanto, transita de pessoa.
O prazer alegra, todavia é efêmero.
A glória terrestre exalta e desaparece.
O triunfador de hoje, passa, mais tarde, vencido...
Tudo, nesta vida, tem um propósito...
A dor aflige, mas também passa.
A carência aturde, porém, um dia se preenche.
A debilidade física deprime, todavia, liberta das paixões.
O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.
A submissão aflige, entretanto fortalece o caráter.
O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.
A situação muda, como mudam as estações...
O verão brinca de esconde-esconde com a brisa morna, mas cede lugar ao
outono, que espalha suas tintas sobre a folhagem.
O inverno chega e, sem pedir licença, congela a brisa e derruba as folhas.
Tudo parece sem vida, sem cor, sem perfume...
Será o fim? Não! Todas as dores terminam.
Aguardemos que o tempo, com suas mãos cheias de bálsamo, traga o alívio.
A ação do tempo é infalível, e nos guia suavemente pelo caminho certo,
aliviando nossas dores, assim como a brisa leve abranda o calor do verão.
Mais depressa do que se supõe, teremos a resposta, na consolação de que
necessitamos.
Por tudo isso, resistamos... E confiemos nesse abençoado aliado chamado
Deus !!!.
Deus !!!.Deus !!!.
Deus !!!.
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“Ao contrário do ouro e do barro,
O verdadeiro amor, dividido, não diminui.”
Martin Luther King
Dedico este trabalho a minha
Dedico este trabalho a minhaDedico este trabalho a minha
Dedico este trabalho a minha
esposa
esposaesposa
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Ariadna
AriadnaAriadna
Ariadna, pelo seu altruísmo, compreensão,
, pelo seu altruísmo, compreensão,, pelo seu altruísmo, compreensão,
, pelo seu altruísmo, compreensão,
d
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dedicação, presença constante nos momentos
edicação, presença constante nos momentosedicação, presença constante nos momentos
edicação, presença constante nos momentos
difíceis e colaboração incondicional na
difíceis e colaboração incondicional nadifíceis e colaboração incondicional na
difíceis e colaboração incondicional na
conquista de mais este objetivo em nossas vidas.
conquista de mais este objetivo em nossas vidas.conquista de mais este objetivo em nossas vidas.
conquista de mais este objetivo em nossas vidas.
Com todo o meu amor !!!
Com todo o meu amor !!!Com todo o meu amor !!!
Com todo o meu amor !!!
E a minha filha
E a minha filhaE a minha filha
E a minha filha
Beatriz
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Beatriz,
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presente
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presente de Deus em minha vida, pelo carinho
de Deus em minha vida, pelo carinho de Deus em minha vida, pelo carinho
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com que perdoou
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com que perdoou meus momentos d
meus momentos d meus momentos d
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ausência...
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Com amor,
Com amor,Com amor,
Com amor,
Minha eterna gratidão !!!
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Minha eterna gratidão !!!
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Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
A MINHA ESPOSA
Ariadna Valderrama Jordão Trento
Ariadna Valderrama Jordão TrentoAriadna Valderrama Jordão Trento
Ariadna Valderrama Jordão Trento, pela presença constante e apoio carinhoso,
pelo amor e compreensão em todos os momentos da minha vida, cuja força, amor e
espírito de doação eu me inspiro para vencer os desafios da vida, te amo muito!
A MINHA FILHA
Beatriz Jordão Trento,
Beatriz Jordão Trento, Beatriz Jordão Trento,
Beatriz Jordão Trento, semente nascida pelo amor de duas pessoas que veio
transformar nossas vidas, tu és a razão de meu viver.
AOS MEUS PAIS
Edvaldo Trento e Marilene Grou Trento
Edvaldo Trento e Marilene Grou TrentoEdvaldo Trento e Marilene Grou Trento
Edvaldo Trento e Marilene Grou Trento, pela dedicação, exemplo de vida,
incentivo e sacrifício incondicional de suas vidas, visando a minha formação, a
realização dos meus sonhos e a minha felicidade.
AOS MEUS IRMÃOS
Clenilson Alessandro Trento
Clenilson Alessandro TrentoClenilson Alessandro Trento
Clenilson Alessandro Trento e Clauber Francys Trento
e Clauber Francys Trento e Clauber Francys Trento
e Clauber Francys Trento, por todo o apoio e alegria,
que apesar da distância me fazem sentir sempre presente o amor e carinho que nos
fortalece.
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Agradecimento especial
Agradecimento especialAgradecimento especial
Agradecimento especial
“A felicidade, às vezes, é uma benção, mas geralmente é uma conquista.”
Paulo Coelho
AO MEU ORIENTADOR
Alvimar Lima de Castro,
Alvimar Lima de Castro,Alvimar Lima de Castro,
Alvimar Lima de Castro, meu professor, amigo, pessoa virtuosa e iluminada que
através de seu vasto conhecimento, contagiou e possibilitou o meu
desenvolvimento intelectual e cultural, que se portou como só o fazem os mestres.
Acreditando no meu trabalho, deu-me a liberdade necessária dividindo comigo as
expectativas, conduziu-me a maiores reflexões e desta forma enriqueceu-me.
Minha especial admiração e gratidão.
A PROFESSORA
Ana Maria Pires So
Ana Maria Pires SoAna Maria Pires So
Ana Maria Pires Soubhia,
ubhia,ubhia,
ubhia, a minha eterna gratidão pela oportunidade oferecida,
bem como pela colaboração criteriosa, tolerância e dedicação demonstrada
durante a realização das diversas etapas deste projeto.
AO PROFESSOR
Mário Jef
Mário JefMário Jef
Mário Jeff
ff
ferson Quirino Louzada
erson Quirino Louzadaerson Quirino Louzada
erson Quirino Louzada por ser uma pessoa muito especial, sempre
disposta a ajudar com humor e simpatia contagiantes e pela grande contribuição
dada a esse experimento, um tríplice e fraternal abraço.
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Eu
perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e
esqueci pessoas inesquecíveis.
fiz coisas por impulso, me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me
decepcionar, mas também já decepcionei alguém.
abracei pra proteger, dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei
e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
gritei e pulei de tanta felicidade, vivi de amor e fiz juras eternas “quebrei a
cara” muitas vezes!
chorei ouvindo músicas e vendo fotos, liguei pra escutar uma voz, me
apaixonei por um sorriso, pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de
perder alguém especial e acabei perdendo!
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida...
Evocê também não deveria passar!
Viva!!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e ganhar com ousadia, porque o mundo pertence a quem se
atreve e a vida é muito para ser insignificante!!!
Charlie Chaplin.
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Agradecimentos
AgradecimentosAgradecimentos
Agradecimentos
DEUS
Pela minha existência, porque nada nos é possível se não for de sua vontade.
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL PAULISTA – UNESP
Na pessoa de seu atual diretor Prof. Dr. Paulo Roberto Botacin
Prof. Dr. Paulo Roberto BotacinProf. Dr. Paulo Roberto Botacin
Prof. Dr. Paulo Roberto Botacin pela
oportunidade de realização do curso de doutorado e pela disponibilidade de todas
as instalações a mim proporcionadas.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DA FACULDADE
DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA
Na pessoa do seu coordenador Prof. Dr. Wilson Roberto Poi
Prof. Dr. Wilson Roberto PoiProf. Dr. Wilson Roberto Poi
Prof. Dr. Wilson Roberto Poi e de todo o corpo
docente pelos ensinamentos transmitidos.
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E PROPEDEUTICA CLÍNICA DA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA
A todas as pessoas do departamento especialmente, Prof.
Prof.Prof.
Prof.
a
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Dr.
Dr. Dr.
Dr.
a
aa
a
Ana Maria Pires
Ana Maria Pires Ana Maria Pires
Ana Maria Pires
Soubhia
SoubhiaSoubhia
Soubhia, Prof. Dr.
Prof. Dr.Prof. Dr.
Prof. Dr.
Alvimar Lima de Castro, Prof
Alvimar Lima de Castro, ProfAlvimar Lima de Castro, Prof
Alvimar Lima de Castro, Prof. Dr.
. Dr.. Dr.
. Dr.
Gilberto Aparecido
Gilberto Aparecido Gilberto Aparecido
Gilberto Aparecido
Coclete,
Coclete,Coclete,
Coclete,
Prof. Dr.
Prof. Dr.Prof. Dr.
Prof. Dr.
Marcelo Macedo Crivelini
Marcelo Macedo CriveliniMarcelo Macedo Crivelini
Marcelo Macedo Crivelini, Prof. Dr. Norberto Perri Moraes
Prof. Dr. Norberto Perri MoraesProf. Dr. Norberto Perri Moraes
Prof. Dr. Norberto Perri Moraes,
P
PP
Prof. Dr. Eder Ricardo Biasoli
rof. Dr. Eder Ricardo Biasolirof. Dr. Eder Ricardo Biasoli
rof. Dr. Eder Ricardo Biasoli, Prof. Dr. Glauco Issamu Miyahara
Prof. Dr. Glauco Issamu MiyaharaProf. Dr. Glauco Issamu Miyahara
Prof. Dr. Glauco Issamu Miyahara, Prof. Dr.
Prof. Dr. Prof. Dr.
Prof. Dr.
Elerson Gaetti
Elerson GaettiElerson Gaetti
Elerson Gaetti Jardim
Jardim Jardim
Jardim Junior
Junior Junior
Junior, Prof.
Prof.Prof.
Prof.
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Dr.
Dr. Dr.
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Leda Maria Pescinini Salzedas
Leda Maria Pescinini Salzedas Leda Maria Pescinini Salzedas
Leda Maria Pescinini Salzedas, Prof.
Prof.Prof.
Prof.
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Dr.
Dr.Dr.
Dr.
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Ana Cláudia Okamoto
Ana Cláudia Okamoto Ana Cláudia Okamoto
Ana Cláudia Okamoto, a Sr.
Sr.Sr.
Sr.
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Marli B. dos Santos
Marli B. dos Santos Marli B. dos Santos
Marli B. dos Santos, Sr.
Sr.Sr.
Sr.
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Miriam Regina
Miriam Regina Miriam Regina
Miriam Regina
Mouro Ferraz Lima
Mouro Ferraz LimaMouro Ferraz Lima
Mouro Ferraz Lima, Sr.
Sr.Sr.
Sr.
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Elai
Elai Elai
Elaine C.F. Ferreira
ne C.F. Ferreirane C.F. Ferreira
ne C.F. Ferreira, Sr.
Sr.Sr.
Sr.
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Maria Aparecida
Maria Aparecida Maria Aparecida
Maria Aparecida M da Silva
M da Silva M da Silva
M da Silva,
Sr.
Sr.Sr.
Sr.
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Luzia M.O. Francischini
Luzia M.O. Francischini Luzia M.O. Francischini
Luzia M.O. Francischini, Sr.
Sr.Sr.
Sr.
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Mariana
Mariana Mariana
Mariana, Sr.
Sr.Sr.
Sr.
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Edna,
Edna, Edna,
Edna, Sr.
Sr.Sr.
Sr.
a
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Cidinha
Cidinha Cidinha
Cidinha pelo apoio e
disponibilização de recursos pessoais e materiais para realização dos
procedimentos clínicos e laboratoriais que envolveram este projeto e
principalmente pela convivência carinhosa e atenciosa que me dispensam.
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AMIGOS
Ao José Marcelo Tramarim
José Marcelo TramarimJosé Marcelo Tramarim
José Marcelo Tramarim (Marcelinho) pela ajuda em todo processo
experimental desse trabalho, sempre com muita responsabilidade, atenção e acima
de tudo bom humor.
Aos amigso Sidney Sartor
Sidney SartorSidney Sartor
Sidney Sartori e Andréia Jordão
i e Andréia Jordãoi e Andréia Jordão
i e Andréia Jordão pelo apoio sincero, pela amizade e
pelo encorajamento ao meu engrandecimento pessoal e profissional. Minha estima
e admiração!
FUNCIONÁRIOS DA SEÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE
ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA
Sr.
Sr.Sr.
Sr.
a
a a
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Marina M.S
Marina M.SMarina M.S
Marina M.S. Kawagoe
KawagoeKawagoe
Kawagoe e Sr.
Sr.Sr.
Sr.
a
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Valéria Q.M. Zagatto
Valéria Q.M. Zagatto Valéria Q.M. Zagatto
Valéria Q.M. Zagatto pela presteza e
paciência nas corretas orientações.
BIBLIOTECA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA
As funcionárias da Biblioteca do Campus de Araçatuba, Alexandra Bento
Alexandra BentoAlexandra Bento
Alexandra Bento, Ana
Ana Ana
Ana
Claudia M.G. Manzatti
Claudia M.G. ManzattiClaudia M.G. Manzatti
Claudia M.G. Manzatti, Claudia S. Frare
Claudia S. FrareClaudia S. Frare
Claudia S. Frare, Cláudio H. Matsumoto
Cláudio H. MatsumotoCláudio H. Matsumoto
Cláudio H. Matsumoto, Fátima
Fátima Fátima
Fátima
M.M. Bertolucci
M.M. BertolucciM.M. Bertolucci
M.M. Bertolucci, Isabel Pereira de Matos
Isabel Pereira de MatosIsabel Pereira de Matos
Isabel Pereira de Matos, Ivone R.L. Munhoz
Ivone R.L. MunhozIvone R.L. Munhoz
Ivone R.L. Munhoz, Izamar S.
Izamar S. Izamar S.
Izamar S.
Freitas
FreitasFreitas
Freitas, Luzia Anderlini
Luzia AnderliniLuzia Anderlini
Luzia Anderlini, Maria Claudia de C Benez
Maria Claudia de C BenezMaria Claudia de C Benez
Maria Claudia de C Benez, Marina A. Santos
Marina A. SantosMarina A. Santos
Marina A. Santos, pela
boa vontade e competência no atendimento ao público, além da amizade
consolidada nesses anos de convivência em que freqüentei a biblioteca.
AOS MAIS NOVOS AMIGOS
Lira Marcela Monti
Lira Marcela MontiLira Marcela Monti
Lira Marcela Monti, Diuria
DiuriaDiuria
Diurian
nn
nne Caroline
ne Carolinene Caroline
ne Caroline Campos
Campos Campos
Campos França
França França
França,Iracy
IracyIracy
Iracy Costa
Costa Costa
Costa,
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, Henrique
HenriqueHenrique
Henrique
José
JoséJosé
José Baldo de Toledo
Baldo de Toledo Baldo de Toledo
Baldo de Toledo, Marceli Moço Silva
, Marceli Moço Silva, Marceli Moço Silva
, Marceli Moço Silva pela amizade, incentivo e colaboração
neste trabalho.
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COLEGAS DE PÓS GRADUAÇÃO
Aos colegas Cristiane F. Furuse, Cristiano Marinho Correia
Cristiane F. Furuse, Cristiano Marinho CorreiaCristiane F. Furuse, Cristiano Marinho Correia
Cristiane F. Furuse, Cristiano Marinho Correia,
,,
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Leandro T.
Leandro T. Leandro T.
Leandro T.
Kawata
KawataKawata
Kawata, Daniel Galera Bernabé
Daniel Galera BernabéDaniel Galera Bernabé
Daniel Galera Bernabé, Eni Vaz Franco Lima de Castro
Eni Vaz Franco Lima de CastroEni Vaz Franco Lima de Castro
Eni Vaz Franco Lima de Castro, Ellen Greves
Ellen Greves Ellen Greves
Ellen Greves
Giovanini
GiovaniniGiovanini
Giovanini, Luciana Estevam Simonato
Luciana Estevam SimonatoLuciana Estevam Simonato
Luciana Estevam Simonato, pela oportunidade de convivência e pelos
sonhos compartilhados.
AOS MEUS ALUNOS DE GRADUAÇÃO
Aos meus alunos do Curso de Graduação em Odontologia do CESUMAR
CESUMAR CESUMAR
CESUMAR
Centro
Centro Centro
Centro
Universitário de Maringá
Universitário de MaringáUniversitário de Maringá
Universitário de Maringá, por representarem um estímulo constante ao meu
aperfeiçoamento profissional e um desafio para o aprimoramento de minhas
aptidões como educador.
A SUINOCULTURA ZEZOLÂNDIA
Pelos cuidados prestados ao nosso modelo de estudos.
AOS ANIMAIS
Cujas vidas foram sacrificadas em benefício do progresso da ciência, agradeço o
sacrifício maior, com a certeza de não ter sido em vão.
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Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas
vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILÍBRIO,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por
mim...
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a RAZÃO,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA DE VER,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha
alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigirá esforços incríveis para manter a sua
harmonia.
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu
coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno
grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer
coisa, pois...
A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO
AMOR!
Francisco
FranciscoFrancisco
Francisco Cândido Xavier
Cândido Xavier Cândido Xavier
Cândido Xavier
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TRENTO, C. L. Densitometria óssea em mandíbula de suínos submetidos a enxerto
ósseo autógeno, homógeno e heterógeno. 2006. 116 f. Tese (Doutorado) Faculdade
de Odontologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araçatuba.
Resumo
Defeitos ósseos extensos na região maxilo-facial podem ser corrigidos com enxerto
autógeno, no entanto, as desvantagens desta modalidade terapêutica têm levado a
pesquisa por novos materiais para substituir esses enxertos. O objetivo deste estudo foi
avaliar densitometricamente a incorporação dos enxertos autógeno, homógeno e
heterógeno humano, sendo utilizado para isso dez suínos divididos em 4 grupos, com
tempo de sacrifício de 7, 30, 60 e 90 dias. Os animais foram acompanhados
clinicamente e a incorporação dos enxertos foi analisada densitometricamente através
do aparelho DEXA da Lunar. Os resultados mostraram que o enxerto heterógeno
humano apresentou menor reabsorção seguido pelo homógeno, que estatisticamente
comprovou existirem diferenças significativas tanto entre os suínos em relação ao
tempo de sacrifício quanto entre os tratamentos autógeno, homógeno e heterógeno
humano, podendo-se concluir que estes podem ser utilizados como alternativa viável na
substituição do osso de origem autógena.
Palavras-chave: Transplante autógeno. Transplante homólogo. Osso. Suínos.
Mandíbula. Densitometria.
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TRENTO, C. L. Bony Densitometry in jaw of swine submitted to autogenous,
homogenous and heterogenous bone graft. 2006. 116 f. Tese [Doutorado]
Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
Araçatuba.
ABSTRAT
Extensive bony defects in the maxilofacial area can be corrected with autogenous graft,
however the disadvantages of this therapeutic modality have been taking to the research
for new materials to substitute those grafts. This study aimed to evaluate
densitometrically the incorporation of the autogenous, homogenous and heterogenous
human bone graft. Ten swines divided in 4 groups, with time of sacrifice of 7, 30, 60
and 90 days. The animals were accompanied clinically and the incorporation of the
grafts was analyzed densitometrically through the apparel DEXA of the Lunar. The
results showed that the heterogenous human graft presented smaller reabsorption
proceeded by the homogenous graft, that statistically proved to exist significant
differences so much among the swines in relation to the time of sacrifice as it enters the
autogenous, homogenous and heterogenous human treatments, could be concluded that
these can used as viable alternative in the substitution of the autogenous bone.
Keywords: Autogenous transplant. Homologous transplant. Bone. Swine. Jaw.
Densitometry
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LISTA DE FIGURAS/TABELAS
FIGURA 1 - Gráfico de médias da densitometria dos animais. 62
FIGURA 1a - Gráfico de médias da densitometria dos animais com intervalos de
95% de confiança.
62
FIGURA 2a - Gráfico de médias da densitometria para cada tratamento. 63
FIGURA 2b - Gráfico de médias da densitometria para cada tratamento com
intervalos de 95% de confiança.
64
FIGURA 2c - Médias da densitometria para cada interação de tratamento/animal
tratado.
65
FIGURA 2d - Gráfico de médias da densiometria para cada interação tratamento e
animal com intervalos de 95% de confiança.
65
FIGURA 3 - Gráfico de probabilidade normal dos resíduos. 66
FIGURA 4 - Peça retirada do fêmur de suíno em processo de preparação dos
blocos a serem congelados.
110
FIGURA 5 - Anel de fêmur após retirada dos tecido moles. 110
FIGURA 6 - Blocos em banho de soro fisiológico com antimicrobiano
vancomicina e polimixina.
111
FIGURA 7 Blocos acondicionados em invólucro estéril prontos para
congelamento.
111
FIGURA 8 - Incisão de Risdon, divulsão e descolamento com acesso ao ramo e
corpo da mandíbula.
112
FIGURA 9 - Aparelho Dexa dpx da Lunar em processo de captura da imagem. 112
FIGURA 10 - Imagem após captura pronta para analise densitométrica. 113
FIGURA 11 Área delimitada para análise da concentração mineral, na
seqüência
de autógeno homógeno e heterógeno, repectivamente.
113
FIGURA 12 - Análise manual com resultados das respectivas áreas. 114
21
LISTA DE FIGURAS/TABELAS
TABELA 1 – Análise de variância para as observações da densitometria.
TABELA 2 Médias, erro padrão e intervalo de 95% de confiança para a densitometria
de cada porco
TABELA 3 – Médias, erro padrão e intervalo de 95% de confiança para a densitometria
de cada tratamento
TABELA 4 – Resultados dos testes de comparação de médias (duas a duas). O teste
utilizado foi o de Scheffé ao nível de 5% de significância.
TABELA 5 – Resultados dos testes de comparação de médias (duas a duas). O teste
utilizado foi o de Scheffé ao nível de 5% de significância.
FIGURA 13 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
60 dias.
FIGURA 14 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
60 dias.
FIGURA 15 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
7 dias.
FIGURA 16 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
7 dias.
FIGURA 17 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
30 dias.
FIGURA 18 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
30 dias.
FIGURA 19 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
90 dias.
FIGURA 20 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
90 dias.
FIGURA 21 - Valores reais de densitometria encontrados pelo aparelho DPX da Lunar
60 dias.
60
61
63
67
68
101
102
103
104
105
106
107
108
109
22
L
LL
L
L
LL
L
I
II
I
I
II
I
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I
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I
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U
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R
RR
R
R
RR
R
A
AA
A
A
AA
A
S
SS
S
S
SS
S
23
LISTA DE ABREVIATURAS
ABO/RH = Exame de tipagem e fator sanguíneo
A-HIV I e II = Teste para detecção qualitativa de anticorpos de classe
IgGIgM contra o vírus da Imunodeficiência Humana
A-HCV = Exame anti hepatite B
A-HTLV-I = Teste para detecção qualitativa de anticorpos de
Classe IgGIgM contra o vírus linfotrófico humano
dos tipos I e II
BMPs = Proteína Óssea Morfogenética
BTME = Banco de tecidos músculo esquelético
Carbide = Tipo de broca
cm
2
= Área em centímetros
CNCDO = Central de Notificação Captação e Distribuição de
Órgãos
CFMV = Conselho Federal de Medicina Veterinária
º C = Graus Celsius
DFDB = osso liofilizado desmineralizado de origem humana
Digora = Sistema de imagem digital
DEXA = Absorciometria Por Raios-X De Dupla Energia
DPA = Absorciometria Por Fóton Duplo
Et al = et alii: e outros (geralmente autores e obras literárias)
g = Gramas
HA = Hidroxiapatita
HbsAg = Antígeno Austrália, é um determinante antigênico
encontrado na superfície do HBV
HE = Hematoxilina e Eosina
HIV = vírus da imunodeficiência adquirida
HBV = exame sorológico para hepatite B
24
HCV = exame sorológico para hepatite pós-transfusional
Hounsfield = unidade de densidade em tomografia
HU = Hospital Universitário
Kg = Quilograma
- = Menos
mg = Miligrama
ml = Mililitro
mm = Milímetros
nº = Número
PCR = reação em cadeia da polimerase, método efetivo
para detecção direta de vírus circulante.
Pvpi = polivinil pirrolidona iodo 10%
QCT = Tomografia Computadorizada Quantitativa
rpm = Rotações por minuto
SPA = Absorciometria Por Fóton Único
SNT = Sistema Nacional de Transplantes
% = Porcentagem
UI = Unidade Internacional
VDRL = Teste sorológico reagente para sífilis
25
S
SS
S
S
SS
S
U
UU
U
U
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U
M
MM
M
M
MM
M
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Á
Á
ÁÁ
Á
R
RR
R
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RR
R
I
II
I
I
II
I
O
OO
O
O
OO
O
26
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
27
2 REVISÃO DE LITERATURA
32
2.1 SUÍNOS COMO MODELO BIOLÓGICO
33
2.2 BANCO DE OSSOS
35
2.3 ENXERTOS ÓSSEOS
37
2.4 DENSITOMETRIA ÓSSEA
404
3 PROPOSIÇÃO
43
4 MATERIAL E MÉTODO
45
5 RESULTADOS
59
6 DISCUSSÃO
69
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
80
8 REFERÊNCIAS
82
9 ANEXOS
99
9.1 ANEXO A
99
9.2 ANEXO B
110
9.3 ANEXO C
115
1
11
1
1
11
1
I
II
I
I
II
I
N
NN
N
N
NN
N
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TT
T
T
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R
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OO
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OO
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28
1 INTRODUÇÃO
A reconstrução de defeitos ósseos amplos representa um desafio para os
cirurgiões, fazendo com que os mesmos realizem pesquisas continuadas na natureza da
osteogênese e em métodos de controlá-la e estimulá-la. Os defeitos ósseos normalmente
são ocasionados por traumas, tumores, infecções, e anomalias de desenvolvimento, que
não reparam espontaneamente, prejudicando a forma e função do esqueleto facial.
Sob o ponto de vista da aceitação biológica, em função da superior
compatibilidade tecidual, o melhor material de enxerto ou transplante é o autógeno
(RIOS, 1995), quando são utilizados enxertos autógenos, existe a necessidade de ato
cirúrgico adicional para remoção do material, criando uma ferida cirúrgica cujo pós-
operatório pode ser mais desconfortável ao paciente do que a intervenção cirúrgica para
correção da deformidade (KLINGE et al., 1992; MEADOWS et al., 1993; OKAMOTO
et al., 1991; PURCHIO et al., 1992).
O osso de origem embriológica intramembranosa (fêmur, mandíbula,
calota craniana entre outros) apresenta índices superiores de integração, quando
comparado com o osso de origem embriológica endocondral (maxila, ilíaco, costelas
etc), quando utilizado para reconstruções na face (ALONSO, 1992; LA TRENTA et al.,
1989).
No entanto, à medida que as técnicas de cirurgia craniofacial se
aperfeiçoam, quantidades cada vez maiores de osso se fazem necessárias para suprirem
essas lacunas, tornando, às vezes, a obtenção do osso do tipo autógeno muito difícil ou
até mesmo impossível.
29
A busca de materiais que possam substituir o osso tem determinado a
fabricação, obtenção e pesquisa de inúmeros materiais que possam mimetizar a estrutura
óssea humana permitindo muitas vezes a formação de osso a partir da área receptora.
Nos enxertos homógenos, além da obtenção do enxerto, há a necessidade
de meios para sua conservação. Assim é que bancos de enxertos são criados para
viabilizar meios de conservação que venham facilitar o uso de tecidos em condições de
serem utilizados como enxertos biológicos.
As dificuldades acima citadas, não devem impedir a utilização de
enxertos autógenos, homógenos ou heterógenos, quando a sua aplicação estiver
indicada, lembrando sempre que as fontes de material autógeno são limitadas,
impossibilitando, muitas vezes, obter-se a quantidade de material necessária para
correções de grandes defeitos (OKAMOTO et al., 1991).
Assim, em pacientes onde não houver osso disponível em quantidade
suficiente, ou quando pequenas quantidades de material forem necessárias, enxertos
homógenos ou heterógenos complementares poderão ter sua indicação (RIOS, 1995).
Com a atual ênfase na síndrome da imunodeficiência adquirida, há, por
vezes, relutância do paciente em aceitar enxerto de material de origem humana
(CALLAN; ROHRER, 1993; PURCHIO et al., 1992).
A utilização de enxertos ósseos homógenos de cadáver, conservado em
bancos de ossos, tem se mostrado eficazes em inúmeras situações, principalmente na
ortopedia em grandes reconstruções para reparação de perdas ósseas extensas. Os
protocolos de retirada, conservação, esterilização e utilização destes materiais estão
estabelecidos em muitos serviços especializados, com resultados satisfatórios que
justificam sua utilização. (BONFIGLIO et al., 1955; GARCIA et al., 1992; MALININ,
1992; PARRISH, 1966; TOMFORD et al., 1983; STEFANI et al., 1989).
30
A análise mineral do tecido ósseo por meios não invasivos, tornou-se possível
desde a descoberta dos raios X, o que proporcionou novos rumos para medicina e
odontologia. Considerando que as imagens radiográficas se formam a partir das
características do tecido ósseo, isso viabiliza avalia-lo por sua densidade. Hausmann et
al. (1982), confirmam que qualquer modificação no conteúdo mineral ósseo gera
modificações passíveis de mensuração em sua densidade.
A década de 1970 marcou importante incremento nas investigações da
osteoporose devido as novas técnicas de medição não invasiva da densidade óssea, de
maneira que a mandíbula tem sido envolvida nestas pesquisas.
A utilização de recursos radiográficos e imaginológicos para análise qualitativa e
quantitativa, atualmente tem ganho maior atenção por ter se tornado mais exeqüível
com o advento da informática, em especial com relação a densitometria que analisa
quantitativamente o teor mineral do tecido ósseo (SCARPARO, 1995), conseguindo-se,
dessa forma, contornar a subjetividade individual na análise e interpretação da imagem
radiográfica, bem como as limitações visuais, através da utilização de técnicas de
medida de densidade óptica (LOUZADA, 1988). Contudo, apesar das técnicas de
avaliações quantitativas e qualitativas do estado de mineralização óssea estarem
avançando de forma acentuada, seus graus de complexidade e de custo impedem, até
certo ponto, sua utilização de forma rotineira (LOUZADA, 1994).
A Densitometria Óssea é uma análise computadorizada da quantidade de
cálcio e outros minerais contidos nos ossos (densidade mineral óssea), esta se
estabeleceu como o método mais moderno, aprimorado, seguro, não-invasivo e inócuo
para se medir a densidade mineral óssea e, comparada, com padrões para idade e sexo,
tem a capacidade de aferir a massa óssea do local com grande eficácia.
31
Dentre os enxertos, os autógenos e homógenos oferecem melhores resultados,
muito embora no segundo caso, exista a necessidade de procedimento para a obtenção
do enxerto bem como um meio para sua conservação. Assim, bancos de ossos são
criados na tentativa de viabilizar meios de conservação que venham facilitar o uso de
tecidos em condições de serem utilizados como enxertos.
Com o crescente uso desses biomateriais na prática médica e odontológica,
torna-se cada vez mais importante o desenvolvimento e/ou implementação de testes
para a avaliação da biocompatibilidade destes.
Tendo em vista esses fatos, o objetivo deste trabalho foi estudar em mandíbula
de suínos as alterações de densidade óssea entre os enxertos autógenos, homógenos e
heterógenos.
32
2
22
2
2
22
2
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A
A
AA
A
33
2 Revisão de literatura
Com o objetivo de direcionar e facilitar a compreensão do presente
estudo, foi realizada uma revisão dos conteúdos utilizando modelo biológico de suínos e
banco de ossos, abordando-se o assunto enxertos ósseos e generalidades sobre técnicas
de medição de densidade óssea.
2.1 SUÍNOS COMO MODELO BIOLÓGICO
Desde 1965, (ATKINSON) estudos procuram demonstrar a importância
em se utilizar suínos como modelo biológico na pesquisa experimental, sugerindo que
no homem, áreas de osso haversiano são reabsorvidas mais intensamente do que osso
lamelar intersticial, o mesmo podendo ocorrer no porco, e no que diz respeito a
diferenças morfológicas e histológicas ósseas, estes apresentam densidades e
metabolismo ósseo semelhantes (ATKINSON, 1965; CHRISTGAU et al., 1998b;
GLOWACKI et al., 2004; HALL, 1965; POWELL et al., 1973; TROULIS et al., 2000;
ZIMMERMANN et al., 2005).
No estudo da reparação óssea após osteotomias, alguns trabalhos
utilizaram suínos (ROBERTSON et al., 1980; SHARAWY et al., 2002), e esses têm
sido utilizados também como modelos para se estudar o remodelamento ósseo
(GLOWACKI et al., 2004; HOLZHAUER et al., 1998; THURMÜLLER et al., 2002;
ZIMMERMANN et al., 2004; ZIMMERMANN et al., 2005), no estudo de
densitometria óssea (ATKINSON et al., 1977; CHRISTGAU et al., 1998a; LEE et al.,
2004; MITCHELL et al., 2001; ROSE et al., 2005; ZHANG et al., 2001), e na avaliação
de radiografias digitais como método diagnóstico (CHRISTGAU et al., 1998b).
Marqueti (2003) estudou o desenvolvimento de lesão periapical induzida
34
experimentalmente, objetivando análise no desenvolvimento de reabsorções
cementodentinárias e ósseas, e tipo/gradação do infiltrado inflamatório, utilizando
suínos de grande porte da linhagem Large white.
Inui et al. (2004) demonstraram que o osso do porco adulto é mais
resistente que o humano e que a densidade mineral óssea em fêmea é maior do que em
machos.
Estudos recentes têm demonstrado que somente a articulação
temporomandibular de primatas superiores e de suínos parecem ter sistemas anatômicos
funcionalmente próximos ao humano (GLOWACKI et al., 2004; HERRING, 1995;
LANGENBACH et al., 2002; TROULIS et al., 2000; ZIMMERMANN et al., 2005).
Saka et al. (2002) realizaram um estudo comparando o suprimento
sanguíneo do córtex mandibular de miniporcos da raça Göttingen e do homem,
observando-se similaridade nos resultados de ambas espécies.
As pesquisas utilizando suínos não estão limitadas somente aos estudos
ósseos, mas também a vários outros experimentos nas mais diversas áreas da medicina,
aproveitando-se do animal desde o fornecimento de substâncias vitais para o homem até
a doação de órgãos, transformando-se em importante opção da medicina para aumentar
a sobrevivência das pessoas (ROPPA, 2005; SIMÕES, 2004).
35
2.2 BANCO DE OSSOS
Inclan (1942) fez a primeira tentativa convencional de armazenar ossos para uso
eletivo, a partir de então um grande número de técnicas tem sido proposta para
tratamento, conservação e utilização de enxertos ósseos visando conservar seu potencial
biológico.
Michaud e Drabu (1994) têm citado que inúmeros trabalhos de pesquisa vêm
demonstrando a eficácia e aplicação dos enxertos de osso homógeno, onde cerca de
30% de todas as artroplastias totais de quadril eletivas realizadas nos hospitais
britânicos necessitaram de revisão, requerendo freqüentemente substancial quantidade
de enxerto homógeno para substituição do osso autógeno devido a dificuldade de
obtenção deste.
Defino et al. (1991) descreveram a rotina do banco de ossos do hospital da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade Estadual de São Paulo, e do uso
desses ossos pelo serviço de ortopedia daquele hospital, concluindo que a temperatura
de conservação do osso deve se situar entre 70° e 80° C negativos, afirmando que
somente nestas temperaturas o sistema enzimático celular permanece em estado de
latência, evitando a ocorrência de autólise celular.
Feofiloff e Garcia (1996) realizaram estudos sobre várias técnicas de obtenção,
processamento, armazenamento e utilização de homoenxertos ósseos, e descreveram os
procedimentos adotados pelo banco de ossos do hospital de São Paulo, apresentando os
resultados da implantação de 45 homoenxertos ósseos, concluindo se tratar de um
procedimento simples, seguro e acessível a hospitais com poucos recursos.
Stefani et al. (1989), propuseram um método simplificado de armazenamento de
ossos homógenos, demonstrando que podem ser acondicionados em envólucros
36
plásticos contendo duas ampolas de gentamicina 80 mg cada, e mantidos congelados a
temperaturas abaixo de -18° C por um período de até quatro semanas, sem perder suas
propriedades biológicas, concluindo que a aplicabilidade dos enxertos de banco de
ossos é abrangente tanto em ossos corticais quanto esponjosos.
Russel et al. (1989) descreveram o protocolo utilizado por 60 bancos de ossos do
Canada, explicando todo mecanismo de seleção dos doadores, técnica de retirada destes
ossos e tecidos, todos os exames realizados para certificação de ausência de infecções,
apresentando ainda um questionário para o doador ou família deste, concluindo se tratar
de um mecanismo efetivo na captação de tecidos e ossos minimizando a probabilidade
de transmissões quando utilizada esta técnica.
Delloye et al. (1991) realizaram investigação sobre a organização e atividade dos
bancos de ossos da Bélgica, enfocando a obtenção, o tratamento e estocagem empregada
nos ossos de doadores, enfocando principalmente que a contaminação mais comum
seria por Stafilococos epidermidis em 62,3% dos casos.
Tomford et al. (1983) descreveram os procedimentos necessários para o
estabelecimento de um banco de ossos, discutindo os aspectos legais envolvidos na
autorização para doação e os aspectos logísticos para procura, localização e remoção
dos ossos, e referiram que a melhor forma encontrada foi o trabalho em conjunto com
bancos de órgãos estabelecidos, concluindo que a esterilização secundária deve ser
excluída e que a melhor forma de captação é a de doadores sadios, com remoção dos
ossos sob condições estéreis.
37
2.3 ENXERTOS ÓSSEOS
Cypher e Grossman (1996) definiram enxertos e seus princípios
biológicos. Enxerto ósseo é o transplante de osso vivo de um sítio para outro,
transplante significa a transferência de células vivas, enquanto implante refere-se à
transferência de tecido não vivo ou de material aloplástico. Um enxerto pode ser
autógeno ou isógeno quando a transferência ocorre no mesmo indivíduo, ou entre
gêmeos homozigotos. O enxerto ósseo homógeno ou alógeno é a transferência de tecido
entre indivíduos da mesma espécie, enquanto o xenógeno ou heterógeno é o transplante
de tecido entre indivíduos de espécies diferentes.
Segundo (2000), avaliou inúmeros enxertos homólogos utilizados em
odontologia, concluindo que todos os materiais estudados (HA, tricálcio fostato, DFDB,
osso bovino e osso autógeno) podem ser utilizados para levantamento de seio maxilar,
com bons resultados.
Carvalho et. al. (2003) estudaram implante de matriz óssea humana
desmineralizada em forma de gel em cavidade óssea e tecido conjuntivo de ratos,
concluindo que o material no tecido conjuntivo levou a uma reação inflamatória de leve
a moderada enquanto que na cavidade óssea houve aceleração na formação de
trabéculas ósseas incorporadas às partículas do osso implantado.
Araujo et al. (2000) avaliaram histologicamente implante de osso bovino
liofilizado em mandíbula de cão, observando que presença de infiltrado inflamatório
com células gigantes de corpo estranho próximas ao material, indicando que este
apresentou determinada imunogenicidade, concluindo ainda que o material é
biocompatível.
38
Pinto et. al. (2003) avaliaram histologicamente o processo de reparo
ósseo em coelhos na presença de proteína morfogenética óssea bovina associada a
membrana de cortical óssea bovina liofilizada, onde os autores concluindo que na fase
inicial a reparação foi retardada na presença do material, porém à medida que foi
absorvido o processo de reparo ósseo desenvolveu-se rapidamente.
Braga et. al. (1999) demonstraram o processo de obtenção de matriz
mineral de osso bovino, sua viabilidade e biocompatibilidade como material de
preenchimento em cavidades ósseas, sendo este um material osteocondutor.
Herndon e Chase (1954), estudaram experimentalmente cães, utilizando a
articulação do joelho, transplante autógeno, homógeno fresco e homógeno conservado
em congelador a 20°C negativos. Os animais foram sacrificados para avaliação em
períodos que variaram de um dia a dois anos de pós-operatório. A comparação entre os
três tipos de transplantes revelou que o osso cortical tornou-se necrótico após a
tranferência em todos os casos, e a reorganização processou-se rapidamente no
transplante autógeno. Nos homógenos frescos e nos congelados muitas áreas de osso
necrótico foram observadas mesmo após dois anos. A união óssea entre os transplantes
e o osso do receptor ocorreu rapidamente em todos os transplantes, sendo toda nova
osteoformação óssea precedida de revascularização e desenvolvimento de medula óssea
normal.
Bonfiglio et al. (1955) realizaram enxertos ósseos autógenos, autógenos
congelados, homógenos frescos e homógenos congelados em coelhos, com períodos de
sacrifício que variaram de uma a doze semanas, avaliando a capacidade de reparação de
fraturas ósseas realizadas nos segmentos enxertados, verificando que houve
consolidação na maioria dos casos, a substituição do osso necrótico por osso
39
neoformado foi intensa nos transplantes autógenos frescos, e quase nula nos
homógenos. Os transplantes homógenos congelados apresentaram reação inflamatória.
Parrish (1966) concluiu que após recessões tumorais com conseqüente exérese
total ou parcial da articulação esta poderia ser substituída por enxertos de osso
homógeno congelados a 20°C negativos, sendo que a maioria dos pacientes apresentou
boa evolução pós-operatória, com recuperação da função do membro acometido.
Parrish (1973) apresentou sua experiência clínica de 11 anos com enxerto de
osso homógeno congelado em pacientes portados de tumores ósseos submetidos a
transplante homógeno osteocartilaginoso, indicando este procedimento para portadores
de tumores benignos ou de tumores malignos de baixo grau, no intuito de evitar
recidivas ou amputação do membro comprometido, os pacientes foram acompanhados
por um período 17 a 148 meses.
Marques et al. (1980) estudaram ossos conservados em glicerina à
temperatura ambiente por períodos que variaram de 25 a 600 dias e que foram utilizados
para reparar defeitos ósseos na calota craniana de cobaias. Os transplantes foram de
osso autógeno, homógeno fresco e homógeno conservado em glicerina, todos os grupos
apresentaram reparação após 360 dias, e embora a glicerina tenha sido utilizada com
propósito de diminuir a antigenicidade, o fato não foi confirmado neste estudo, pois
também o osso homógeno fresco apresentou reparação no período tardio.
Friedlander (1983) observou que vários métodos haviam sido
empregados para determinar a antigenicidade dos transplantes ósseos desde 1950,
alguns métodos de avaliação histológica assim como experimentos sobre rejeição
cutânea em ratos, revelavam que os ossos homógenos frescos eram altamente
antigênicos, e que a propriedade de sensibilização era bastante diminuída nos enxertos
submetidos a congelamento intenso, e mais ainda, nos ossos liofilizados.
40
La Trenta et. al. (1989) realizaram estudo experimental em es para
avaliar a fixação rígida em relação a fixação o rigída na incorporação de enxertos
ósseos. Concluíram que os ossos fixados com mini-placas e parafusos apresentaram
volume final maior do que aqueles fixados com fio de aço, também observaram que os
fragmentos fixados com placas e parafusos exibiam união óssea com a área receptora,
enquanto os enxertos fixados com fios de aço apresentavam união predominantemente
fibrosa.
2.4 DENSITOMETRIA ÓSSEA
Pinto (1964) estudou a mineralizão no processo de reparo em feridas
de extração dental em cães utilizando densitometria óptica radiográfica, comparando
esses resultados com os da microscopia de fluorescência. Outros estudos utilizando
várias técnicas e programas de densitometria foram realizados por diversos autores,
objetivando melhor entendimento do processo de reparo ósseo nas diversas áreas da
medicina e nos mais variados tipos de modelos biológicos (cães, gato, macaco, rato,
coelho, homem, porco), e quando comparados aos resultados histológicos e
radiográficos convencionais demonstraram ser um exame de grande eficácia (BODNER
et al., 1993; BOZZO et al., 2004; BRÄEGGER et al., 1987; CARVALHO et al., 1978,
1980; DUINKERKE et al., 1977; LOUZADA, 1988; MIYAHARA, 1987;
MORASOLLI, 2004; PELISSONI et al., 2003; ROSE et al., 2005; SIERASKI;
CORCORAN, 1984; VILLAREAL et al., 2000).
Estudos de avaliação densitométrica de processos fisiológicos normais e
situações que possam afetar a qualidade do osso sistemicamente também têm sido
realizados, relacionando idade cronológica com a densidade óssea (ATKINSON, 1965;
41
GARCIA, 1995), ação de medicamentos no metabolismo, alterações hormonais e
condições patológicas (BOZZO et al., 2004; LOUZADA et al., 2001; PELISSONI et
al., 2003; RAHAL et al., 2002; SCHNEIDER, 1984).
Scarparo (1995) referiu-se ao ultra-som, raios gama e raios X como
métodos disponíveis para a mensuração não invasiva da massa óssea, que vai desde
interpretações subjetivas radiográficas até métodos sofisticados como a ativação de
nêutrons.
Meurer (2000) e Meurer et al. (2003) analisaram a densidade na região
parassinfisária de mandíbulas humanas, comparando o sistema DIGORA com as
unidades de medidas de HOUNSFIELD, concluindo que é possível utilizar a escala
HOUNSFIELD para avaliação da densidade em mandíbulas humanas, bem como o
sistema digora com resultados estatisticamente iguais nas duas técnicas de medição.
A densitometria óssea tem sido referida como recurso útil no diagnóstico
e orientação terapêutica com vistas ao tratamento de doenças osteometabólicas, estudo
de reparações ósseas de fraturas e procedimentos cirúrgicos (FONSECA, 1999;
LOUZADA et al., 1998a, 1998b), bem como na avaliação da reparação de fraturas sob
os efeitos de medicamentos que interferem na reparação óssea (BOZZO et al. 2004)
Dentre as técnicas hoje disponíveis se tem a absorciometria por fóton
único, a absorciometria por fóton duplo e a tomografia computadorizada quantitativa,
cuja aplicação em mandíbula é considerada difícil, devido irregularidade morfológica
do osso (LOUZADA; MESQUITA FILHO, 1999; MEURER, 2000; RAHAL et al.,
2002).
Erros inerentes à não padronização radiográfica limitavam a utilização
do método densitométrico, mas que tais problemas poderiam ser superados quando do
uso de uma escada de alumínio, radiografada concomitantemente ao material de estudo,
42
passando, portanto, por todas as fases do processamento radiográfico (DUINKERKE et
al., 1977; SCHNEIDER, 1984; JEFFCOAT et al. 1984; LOUZADA, 1994).
43
3
33
3
3
33
3
P
PP
P
P
PP
P
R
RR
R
R
RR
R
O
OO
O
O
OO
O
P
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P
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Ç
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Ç
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ÃÃ
Ã
Ã
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O
OO
O
O
OO
O
44
3 PROPOSIÇÃO
Perante o avanço da ciência odontológica e a presença de
questionamentos ainda sem respostas, o presente trabalho teve como objetivo avaliar
por meio da análise quantitativa da densidade óptica na imagem digital direta realizada
pelo aparelho Lunar dpx (DEXA), em períodos controlados, o processo de incorporação
óssea dos enxertos autógeno, homógeno e heterógeno humano em mandíbulas de
suínos, bem como, se após a obtenção, processamento e armazenamento dos ossos para
enxerto homógeno, os mesmos se encontravam estéreis.
45
4
44
4
4
44
4
M
MM
M
M
MM
M
A
AA
A
A
AA
A
T
TT
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TT
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II
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LL
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LL
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EE
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T
TT
T
O
OO
O
O
OO
O
D
DD
D
D
DD
D
O
OO
O
O
OO
O
46
4 MATERIAL E MÉTODO
Foram utilizados dez snos da raça Large white (cinco machos castrados
e cinco fêmeas), com peso corporal em torno de 25 Kg inicialmente, constituindo-se três
grupos de dois animais cada e um grupo de três animais, respectivamente referentes aos
períodos de estudo de sete, trinta, sessenta e noventa dias, sendo um animal utilizado
como doador para o osso homógeno congelado, que foi retirado do fêmur, classificados
conforme esquema abaixo:
TEMPOS DE SACRIFÍCIO:
P3 – P4 : 7 DIAS
P5 – P6 : 30 DIAS
P1 – P2 – PA: 60 DIAS
P8 – P9: 90 DIAS
Para indução anestésica, foi utilizado Acepram 1% (Acepromazina
10mg/ml. Univet S.A.- Indústria Veterinária), na dose de 0,5 mg/kg associando-se
morfina 10 mg/ml (laboratório Cristália), também na dose de 0,5 mg/kg. Decorridos
vinte minutos, procedeu-se à anestesia com Cloridrato de Ketamina 1 g/10 ml, na dose
média de 20 mg/kg intramuscular, associando-se Diazepam 5 mg/ml, na proporção de
1mg/kg de massa corporal. Foi realizada suplementação anestésica local à base de
infiltração de cloridrato de mepivacaína 2% com adrenalina 0,03 UI/ml (Laboratório
DFL).
Após anestesia e antissepsia extra-oral com PVPI, para incisão na área
receptora, foi realizada infiltração de anestésico local à base de mepivacaína 2% com
adrenalina (DFL) sendo realizada uma incisão com bisturi número 3 e lâmina 15c,
extra-oral na altura do ângulo mandibular direito (incisão de Risdon), divulsão por
planos e descolamento subperiosteal para exposição do osso. A seguir, o osso
47
mandibular foi preparado com perfurações de brocas carbide número 702 para ponta
reta a 30.000 rpm sob irrigação constante de soro fisiológico a 0,9 %. Após foi
removido com o uso de serra reciprocante um bloco de osso autógeno do ângulo
mandibular com dimensão de aproximadamente 1 cm
2
, que após ser devidamente limpo
os tecidos moles como músculo e periósteo, foi fixado na porção mais posterior da
mandíbula com parafuso de titânio, autorosqueante, da marca “MDT”, seguido pela
fixação do bloco ósseo homógeno intermediário e mais anteriormente pelo bloco de
osso heterógeno humano congelado, o local foi irrigado com soro fisiológico a 0,9% em
abundância e o retalho colocado em posição, procedendo-se à sutura com fio vicryl 4-0
por planos e na pele nylon 4-0 com pontos interrompidos.
A conduta terapêutica pós-cirúrgica adotada foi aplicação via
intramuscular de 4 ml de fenilbutazona sódica uma hora após procedimento cirúrgico,
com a finalidade de controlar o quadro inflamatório local e diminuir a dor pós-
operatória, e Gentamicina 80 mg profilaticamente contra possível infecção, os animais
foram mantidos em baias individuais, com água e comida ad libitum.
Ao final do período experimental referente a cada grupo, os animais
foram sacrificados por injeção endovenosa com dose excessiva de Tiopental e cloreto de
potássio, e as mandíbulas removidas.
O material obtido foi analisado densitometricamente, pelo aparelho DPX
da “Lunar”, com as especificações do fabricante, após calibração padrão, sendo
programado para captar as imagens em todas as peças com:
- Aquisição: apendicular
- Tipo: osso 1
- Modo: alta resolução
- Tensão (Kv): 76
48
- Corrente (mA): 150
- Colimação: fino
- Tamanho da amostra: 0,15 X 0,3
- Intervalo da amostra: 1/64
- Largura do exame (mm): manual 40mm
- Comprimento do exame (mm): manual 50mm
O osso do tipo heterógeno humano congelado utilizado nesta pesquisa foi
adquirido do Hospital Universitário de Marília (UNIOSS). A técnica de obtenção,
retirada, processamento, armazenamento e distribuição do osso do tipo homógeno usado
neste trabalho seguiu rigorosamente as normas utilizadas por esse banco de tecidos
músculo-esquelético, onde para um melhor entendimento explicaremos abaixo esta
rotina:
MANUAL DE ROTINA DE PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PELO BANCO
DE TECIDOS MÚSCULO-ESQUELÉTICO
1 PROTOCOLO DE TRIAGEM DO DOADOR
2 RETIRADA DO TECIDO
3 TRANSPORTE AO BANCO
4 PROCESSAMENTO
5 ARMAZENAMENTO
6 DISTRIBUIÇÃO
7 RASTREABILIDADE
8 FORMULÁRIOS
49
1 PROTOCOLO DE TRIAGEM
1.1 DOADOR:
1.1.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO PARA DOADOR CADÁVER
A seleção inicial é realizada através da Central de Transplantes ou
pelo(a) técnico(a) de plantão. A decisão de aceitar ou rejeitar um doador é feita pelo
Diretor Médico do Banco de Tecido Músculo Esquelético. Os critérios a seguir são
considerados durante a decisão no processo de seleção:
TODOS OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO DOADOR ESTÃO
PUBLICADOS NO SITE OFICIAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NA PORTARIA
1686 DE 18.09.2002. SITE: www.saude.gov.br/transplantes
Estocagem:
Após a retirada dos tecidos, estes podem ficar estocados em freezer a -
25
o
C ou -40
o
C, aguardando envio para o B.T.M.E. (Banco de Tecido Músculo
Esquelético) o que deve ocorrer o mais rápido possível. Os tecidos devem ser
transportados em gelo comum para tempo de transporte inferior a 6 horas e em gelo
seco para períodos de até 24 horas.
Sorologia:
Os exames sorológicos do doador devem possuir resultados negativos e
são fornecidos pelo SNT.
Histórico Médico: fatores de exclusão que consta na portaria 1686
50
1.1.2 TESTES REQUERIDOS PARA DOADORES:
Constam da portaria 1686
Testes sorológicos são realizados através das Centrais de Transplante ou
pelo B.T.M.E. O exame sorológico realizado pela Central de Transplante inclui:
Sífilis (VDRL)
Chagas – 2 testes que podem ser hemoaglutinação, Elisa ou Imunofluorescência.
- A-HIV I e II – 2 testes
- HbsAg
- A-HCV
- A-HTLV-I
- Tipagem ABO/Rh
O B.T.M.E. realiza exame sorológico inclusive para CMV (IgG e IgM) e Toxoplasmose
(IgG e IgM).
Os testes para PCR são realizados em laboratório conveniado ao B.T.M.E.
- HIV
- HBV
- HCV
- Cultura para fungos
- Cultura para bactérias aeróbias.
Os tecidos não são liberados para processamento antes do resultado
negativo para os testes sorológicos, PCR e culturas dos tecidos.
1. 1. 3 COLETA DE AMOSTRA DE SANGUE PARA PCR
51
1.1.4 COLETA DE AMOSTRA PARA CULTURA PARA BACTÉRIAS
AERÓBICAS
Seguindo normas assépticas, fazer um esfregaço de toda a extensão do
tecido e encaminhar ao laboratório de bacteriologia do Hospital Universitário de Marília
(HU).
1.1.5 COLETA DE AMOSTRA PARA CULTURA PARA FUNGOS
Seguindo normas assépticas, fazer um esfregaço de toda a extensão do
tecido e encaminhar ao laboratório de bacteriologia do HU.
O soro de um doador deve ser armazenado em congelador a 20
o
C
negativos, por um mínimo de 2 anos.
2 RETIRADA DOS TECIDOS
2.1 MATERIAIS QUE COMPÕEM A CAIXA DE COLETA:
2.2 MATERIAIS QUE COMPÕEM A CAIXA CIRÚRGICA:
2.3 PREPARAÇÃO DO DOADOR PARA COLETA:
A sala de cirurgia deve ser a mais limpa possível, apropriada para uma
cirurgia limpa de alto risco. Na sala deve estar, além do doador, a equipe de captação e
o material vindo do B.T.M.E.
52
2.3.1 PREPARO DO DOADOR:
O preparo do doador é de extrema importância. Para que os tecidos
retirados tenham qualidade para aplicação médica o doador deve estar devidamente
preparado com todos os rigores dos procedimentos cirúrgicos ortopédicos.
2.4 PROCEDIMENTO PARA A RETIRADA CIRÚRGICA DE TECIDOS:
As incisões devem ser feitas sobre a pele intacta, qualquer sinal de
lesão deve ser evitado, como feridas ou abrasões. As lâminas dos bisturis devem ser
trocadas após a incisão da pele e periodicamente durante a retirada. A retirada deve ser
feita por cirurgião e materiais cirúrgicos distintos em cada lado do corpo, as luvas
devem ser trocadas com freqüência. As estruturas a serem retiradas devem ser
manipuladas o mínimo possível e sempre através de compressas.
TECIDOS RETIRADOS
1- TECIDOS MOLES: antes da retirada dos ossos, realiza-se a captação da fáscia lata
no terço médio da coxa, retirada do tendão tibial anterior.
2- TÍBIA:
3- FÍBULA:
4- TENDÃO CALCÂNEO
5- FÊMUR:
6- ÚMERO:
7- RÁDIO:
8- ULNA:
9- PÉLVIS:
53
2.5 PROCEDIMENTO PARA A EMBALAGEM DE TECIDOS PARA
TRANSPORTE E ESTOCAGEM.
O procedimento estabelecido para embalagem de tecidos é designado
para eliminar qualquer possibilidade de contaminação durante o transporte dos tecidos
coletados ao B.T.M.E. Este procedimento é realizado conforme os tecidos são retirados
do doador pelos cirurgiões.
Depois de colhidas as culturas, o tecido é inserido em um saco plástico e
fechado com abraçadeira; em seguida é colocado em um segundo saco plástico e
fechado com abraçadeira, identificado com as etiquetas estéreis definidas previamente;
este é inserido em outro saco plástico e também fechado com abraçadeira. Todos os
tecidos são colocados, depois de embalados, dentro de um único saco plástico e
colocados dentro da caixa de coleta, as identificações claramente indicam o tecido e o
código do doador.
O pacote é então colocado dentro da caixa de coleta com gelo reciclável e
encaminhamento ao B.T.M.E, onde os tecidos devem ser congelados o mais rápido
possível.
2.6 RECONSTRUÇÃO DO CADÁVER
A reconstrução do corpo é realizada somente após a retirada de todos os
tecidos e embalagem destes.
54
3 TRANSPORTE AO BANCO
Os tecidos embalados são colocados em caixa térmica, mantendo à
temperatura inferior a 4 graus Celsius para transporte sendo levado ao B.T.M.E.
acompanhado do termo de doação.
Os tecidos são congelados a 80°C negativos. Este congelador está
instalado na sala de armazenamento do BTME, localizada no subsolo 04 do Hospital
Universitário da Universidade de Marília, em área com gerador próprio evitando a falta
de energia por tempo prolongado (portaria 904 de 16 de agosto de 2000) onde
permanecerão congelados aguardando o resultado dos exames sorológicos pelo
Laboratório de Analises Clinicas do HU.
Após a liberação dos exames sorológicos com resultados negativos, os
tecidos ósseos serão encaminhados para a Radiologia em caixas térmicas apropriadas
contendo gelo comum ou reciclado, localizado no subsolo 02, onde serão realizadas
imagens para avaliação de qualidade dos tecidos antes de serem liberados para o
processamento.
4 PROCESSAMENTO
Todas as etapas de processamento que compreende desde o
descongelamento em temperatura ambiente, processamento propriamente dito e
embalagem são realizados dentro do centro cirúrgico de processamento (sala
climatizada, contendo fluxo laminar). Imediatamente antes do início do processamento
duas placas de Petri contendo agar sangue, são colocadas na sala, em cantos opostos,
para identificação de possíveis germes e após o processamento são encaminhadas para o
Laboratório de Analises Clinicas do HU para cultura.
55
Os ossos são submetidos a esqueletização, que consiste na remoção de
todas as partes moles na região das inserções capsulares e ligamentares (periósteo,
cartilagens, vasos etc) nele fixados que serão descartados, sendo osteotomizados, com
auxílio de serra oscilante em tamanhos preestabelecidos em peças, blocos e triturado.
OSSO TRITURADO
Os fragmentos ósseos são triturados e lavados em solução salina
aquecida (facilitando a remoção de gorduras).
O osso preparado permanece por 30 minutos em solução antibiótica a
base de vancomicina e polimixina, e posteriormente parcialmente desidratado por
pressão negativa para remover o excesso de umidade. São embalados em três sacos
plásticos de poliamida estéreis que receberão etiqueta (nº do lote, data do
processamento, validade e temperatura de armazenamento) especiais para suportarem o
congelamento.
OSSO EM FRAGMENTOS
Com auxílio de serra oscilante e cinzéis, são preparados fragmentos
ósseos predeterminados:
Os tamanhos serão variados, de acordo com a morfologia óssea, para
possibilitar melhor aproveitamento do segmento Após serem cortados permanecem por
15 minutos em solução salina aquecida soro fisiológico a 0,9% (facilitando a remoção
de gorduras) e a remoção do tecido mole intramedular. Os blocos de ossos preparados
permanecem por 30 minutos em solução antibiótica (vancomicina e polimixina) e
56
depois são parcialmente desidratados por pressão negativa para remover o excesso de
umidade.
São embalados em três sacos plásticos de poliamida estéril que receberá etiqueta (n.º do
lote, data do processamento, validade e temperatura de armazenamento) especial para
suportar o congelamento.
OSSO EM SEGMENTOS
Os ossos longos (fêmur, tíbia, úmero, ulna e rádio) são osteotomizados
produzindo-se peças compostas por:
- segmentos epífisio-metafisários proximais;
- segmentos diafisários;
- segmentos epífisio-metafisários distais.
Os ossos da pelve serão conservados com separação em:
- Ilíaco (bi-cortical, tri-cortical, medular e córtico-medular);
- acetábulo com porção do ilíaco e ísquio;
- púbis e ísquio conjuntos;
- cabeça femoral.
São embalados em três sacos plásticos de poliamida estéreis que
receberão etiqueta (nº do lote, data do processamento, validade e temperatura de
armazenamento) especiais para suportarem o congelamento, e todas as peças são
radiografadas com régua graduada para evitar posterior manipulação na escolha de
tamanho adequado para o receptor.
57
5 ARMAZENAMENTO
Os tecidos ósseos devem ser armazenados a temperatura igual ou inferior
a 80 graus Celsius negativos por um período máximo de cinco anos. Existe planilha
com checagem da temperatura dos congeladores duas vezes ao dia, com intervalo
máximo de 12 horas entre os registros. De cada lote processado é retirado um corpo de
prova que permanecerá armazenado caso haja necessidade de posterior comprovação de
qualidade. Após a liberação dos resultados dos exames bacteriológicos colhidos durante
o processamento, o material estará disponível para utilização.
6 DISTRIBUIÇÃO
Os tecidos liberados para utilizão são encaminhados ao local de
solicitação em embalagens térmicas com controle da temperatura interna em 4 graus
Celsius negativos, respeitando-se inicialmente o provável período de tempo necessário
ao transporte:
São enviados ao destino:
- formulário com todos os dados do tecido encaminhado
- orientações quanto à utilização dos tecidos: tecidos disponibilizados.
7 RASTREABILIDADE
A equipe transplantadora deve notificar ao BTME, em prazo máximo de
48 horas após o transplante, todas as informações relativas ao receptor, e
posteriormente, quaisquer efeitos adversos que venham a ocorrer ao nestes.
É dever do B.T.M.E. anexar os dados do receptor ao registro e prontuário
do doador e comunicá-los a CNCDO (Central de Notificação Captação e Distribuição
de Órgãos) em relatórios mensais.
58
8 FORMULÁRIOS
Formulário de Anamnese do doador
Termo de avaliação do doador
Termo de Processamento
Etiqueta que acompanha o tecido
Documento de Solicitação de tecidos
Documento de Conformidade
Cadastro e autorização do receptor
59
5
55
5
5
55
5
R
RR
R
R
RR
R
E
EE
E
E
EE
E
S
SS
S
S
SS
S
U
UU
U
U
UU
U
L
LL
L
L
LL
L
T
TT
T
T
TT
T
A
AA
A
A
AA
A
D
DD
D
D
DD
D
O
OO
O
O
OO
O
S
SS
S
S
SS
S
60
5 RESULTADOS
Após o sacrifício dos animais nos tempos de P3 – P4: 7 dias, P5 – P6: 30 dias, P1 – P2 –
PA : 60 dias e P8 – P9: 90 dias.
Foi realizada, inicialmente, análise de variância para testar as seguintes hipóteses:
- Todas as médias da densitometria dos animais são iguais;
- Todas as médias da densitometria dos tratamentos são iguais;
- As médias das interações animal*Tratamento são iguais.
Em seguida foram calculadas as médias da densitometria para cada animal e para cada
um dos tratamentos.
Tabela 1 – Análise de variância para as observações da densitometria.
Causas de variação
Graus de
liberdade
Somas de
Quadrados
Quadrados
Médios
F p-valor
Animal
Tratamento
Animal*Tratamento
Resíduo
8
2
16
108
3,487
1,901
1,983
1,732
0,436
0,951
0,124
0,016
27,174
59,262
7,726
0,00000
0,00000
0,00000
Total Corrigido 134 9,103
Pela Tabela 1 nota-se que os p-valores são todos menores que 1%, ou 5% ,
portanto, todas as hipóteses foram rejeitadas aos níveis de 1% e de 5%. Concluindo-se
que existem diferenças significativas tanto entre os animais quanto entre os enxertos
61
(autógeno, homógeno, heterógeno) e que os animais reagem de forma diferente em cada
tratamento.
Na tabela 2 é apresentado a média, erro padrão e intervalo de 95% de confiança
da média da densitometria para cada animal. O gráfico a seguir demonstra o
comportamento das médias individualmente.
Tabela 2 – Médias, erro padrão e intervalo de 95% de confiança para a
densitometria de cada animal.
Animal
Número de
observações
Média da
Densitometria
Erro padrão
da média
Intervalo de 95% de
confiança
P1
15
0,582733
0,032703
( 0,517910; 0,647556)
P2
15
0,316333
0,032703
( 0,251510; 0,381156)
P3
15
0,482800
0,032703
( 0,417977; 0,547623)
P4
15
0,433267
0,032703
( 0,368444; 0,498090)
P5
15
0,813800
0,032703
( 0,748977; 0,878623)
P6
15
0,532000
0,032703
( 0,467177; 0,596823)
P9
15
0,250933
0,032703
( 0,186110; 0,315756)
P8
15
0,636200
0,032703
( 0,571377; 0,701023)
PA
15
0,414867
0,032703
( 0,350044; 0,479690)
62
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P9 P8 PA
Porco
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
Densiometria
FIGURA 1 - Gráfico de Médias da densitometria dos animais.
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P9 P8 PA
Porco
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
Densiometria
FIGURA 1a - Gráfico de Médias da densitometria dos animais com intervalos de
95% de confiança.
63
Na tabela 3 é apresentada média, erro padrão e intervalo de 95% de confiança na
média da densitometria para cada tratamento. O gráfico a seguir demonstra o
comportamento das médias de cada um dos tratamentos.
Tabela 3 – Médias, erro padrão e intervalo de 95% de confiança para a
densitometria de cada animal tratado.
Tipo de
enxerto
Número de
observações
Média da
Densiometria
Erro padrão
da média
Intervalo de 95% de
confiança
Autógeno
45
0,334333
0,018881
(0,296908; 0,371759)
Homógeno
45
0,537244
0,018881
(0,499819; 0,574670)
Heterógeno
45
0,616067
0,018881
(0,578641; 0,653492)
Autógeno Homógeno Heterógeno
Tratamento
0.30
0.35
0.40
0.45
0.50
0.55
0.60
0.65
Densiometria
FIGURA 2a - Gráfico de médias da densitometria para cada tratamento.
64
Autógeno Homógeno Heterógeno
Tratamento
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
Densiometria
FIGURA 2b - Gráfico de médias da densitometria para cada tratamento com
intervalos de 95% de confiança.
Aqui observou crescimento na média sendo que o tratamento heterógeno
apresentou maior média.
O gráfico abaixo demonstra o comportamento da média da densitometria de cada animal
em cada um dos tratamentos.
65
Autógeno
Homógeno
Heterógeno
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P9 P8 PA
Porco
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
1.1
1.2
Densiometria
FIGURA 2c - Médias da densitometria para cada interação de tratamento/animal
tratado.
Autógeno
Homógeno
Heterógeno
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P9 P8 PA
Porco
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
Densiometria
FIGURA 2d - Gráfico de médias da densiometria para cada interação tratamento e
animal com intervalos de 95% de confiança.
Nesses gráficos se observou como cada animal reagiu ao tratamento, a exemplo
66
do animal P9 cujas médias foram quase iguais em cada tratamento. o animal P5
apresentou influência do tratamento. É também possível analisar as trocas, por exemplo,
a maioria dos animais apresentou médias maiores para o tratamento do enxerto
heterógeno enquanto que para o animal P8 foi o de menor média.
Na análise notou-se que os resíduos seguem aproximadamente uma distribuição
normal, logo a análise de variância (ANOVA) é válida (Fig. 3).
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3
Resíduo
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
Valores Esperados da distribuição Normal
.01
.05
.15
.35
.65
.85
.95
.99
FIGURA 3 – Gráfico de probabilidade normal dos resíduos
Nas tabelas 4 e 5 estão os resultados dos testes de comparação de médias (duas a
duas).
O teste utilizado foi o de Scheffé ao nível de 5% de significância.
67
Tabela 4 – P-valores do Teste de Scheffé para os pares de médias da
densitometria de cada animal.
Animal (média)
Animal
P1
(0,583)
P2
(0,316)
P3
(0,483)
P4
(0,433)
P5
(0,814)
P6
(0,532)
P9
(0,251)
P8
(0,636)
PA
(0,414)
P1
0,0002 0,7894 0,2484 0,0032 0,9963 0,0000 0,9947 0,1200
P2
0,0002 0,1275 0,6046 0,0000 0,0090 0,9798 0,0000 0,8025
P3
0,7894 0,1275 0,9969 0,0000 0,9970 0,0031 0,2155 0,9744
P4
0,2484 0,6046 0,9969 0,0000 0,8007 0,0607 0,0197 0,9999
P5
0,0032 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0767 0,0000
P6
0,9963 0,0090 0,9970 0,8007 0,0000 0,0000 0,7471 0,6022
P9
0,0000 0,9798 0,0031 0,0607 0,0000 0,0000 0,0000 0,1420
P8
0,9947 0,0000 0,2155 0,0197 0,0767 0,7471 0,0000 0,0063
PA
0,1200 0,8025 0,9744 0,999 0,0000 0,6022 0,1420 0,0063
Valores inferiores a 5% indicam que há diferença entre o par de médias.
Por exemplo, a média do animal P2 é diferente da média do animal P1 (p-valor =
0,0002).
68
Tabela 5 – P-valores do Teste de Scheffé para os pares de médias da densitometria para
cada tratamento. Valores inferiores a 5% indicam que há diferença entre o
par de médias.
Tratamento (médias) Tipos de
enxerto
Autógeno Homógeno Heterógeno
Autógeno - 0,000000 0,000000
Homógeno 0,000000 0,015145
Heterógeno 0,000000 0,015145 -
Valores inferiores a 5% indicam que há diferença entre o par de médias.
Pela Tabela 5, as médias de todos os pares de tratamentos são diferentes ao nível de
significância de 5%.
69
6
66
6
6
66
6
D
DD
D
D
DD
D
I
II
I
I
II
I
S
SS
S
S
SS
S
C
CC
C
C
CC
C
U
UU
U
U
UU
U
S
SS
S
S
SS
S
S
SS
S
S
SS
S
Ã
ÃÃ
Ã
Ã
ÃÃ
Ã
O
OO
O
O
OO
O
70
6 DISCUSSÃO
Neste trabalho, o preparo do leito receptor foi realizado de acordo com
os preceitos cirúrgicos comumente utilizados na realização de enxertos ósseos, e as
decorticalizações ou perfurações, foram realizadas com o objetivo de aproximar o
enxerto à medula óssea da área receptora, que é fonte de vasos sangüíneos e células
osteogênicas (ALBERIUS et al., 1996; CARVALHO; VASCONCELOS, 2000;
GORDH et al., 1997; PALECKIS, 2004). Este procedimento é um cuidado mais recente
dos investigadores, onde trabalhos mais antigos descreviam a simples colocação do
enxerto sobre o leito, sem outro preparo cirúrgico além do desnudamento muco-
periosteal (FONSECA et al., 1980; THOMPSON; CASSON, 1970; WILKES et al.,
1985).
O sucesso em se evitar problemas de infecção associados aos
procedimentos cirúrgicos é maior com o isolamento da cavidade bucal, haja vista a
impossibilidade de adequada higiene bucal dos animais na fase pós-operatória, por esta
razão, foi escolhida no presente trabalho a via de acesso extrabucal, na área
submandibular. A profilaxia antibiótica também contribuiu nesse aspecto.
No que diz respeito a diferenças morfológicas e histológicas ósseas entre
o porco e o humano, Atkinson (1965), Powell et al. (1973) e Troulis et al. (2000)
relatam que suas densidades e metabolismo ósseo são semelhantes, fato que estimulou a
realização de outros estudos de tecido ósseo em suínos, como os trabalhos Zhang et al.
(2001) que analisaram a densidade óssea por meio da tomografia computadorizada,
assim como Marqueti (2003); Monti (2005); Saka et al. (2002); Toledo (2004), que
corroboraram a eficácia da utilização dos suínos como modelos experimentais viáveis.
71
Os estudos nas áreas odontológica e médica têm sido concentrados na
investigação da dinâmica de formação do tecido ósseo e nas características mecânicas
do osso neoformado (JIHUA et al., 2002; MEYER et al., 2001; NOVAES et al., 2004).
O objetivo dos estudos clínicos, na sua maioria, tem sido determinar e
avaliar se o tecido ósseo neoformado possui propriedades mecânicas suficientes para
resistir aos esforços aos quais será submetido sem se fraturar (HYATT, 1960). Frente à
necessidade de se avaliar a qualidade do tecido ósseo neoformado, estudos com
densitometria óssea e suas aplicações na Odontologia tem sido cada vez mais freqüentes
(LANDIN et al., 2002; MANSINI, 2000; SIMÕES et al., 2003).
A avaliação da qualidade do tecido ósseo por meio de densitometria é
largamente utilizada na Medicina, principalmente no diagnóstico e acompanhamento em
ossos longos da osteoporose. Em estudos que utilizaram aparelho de raios X (LANDIN
et al., 2002; LODDER et al., 2004; MANSINI, 2000; SIMÕES et al., 2003)
odontológico, discussões sobre as possíveis variações no tempo de exposição, Kvp e
Ma em diferentes tomadas radiográficas, mesmo quando realizadas em um mesmo
aparelho com as mesmas calibrações. Essas variações poderiam afetar os resultados
finais da densidade óssea, o que evidentemente não acontece nos aparelhos Dexa.
Durante os últimos 20 anos, algumas técnicas de imagem têm sido
desenvolvidas para quantificar, de maneira mais sensível a massa óssea. São elas a
tomografia computadorizada quantitativa (QCT), absorciometria por fóton único (SPA),
a absorciometria por fóton duplo (DPA), a absorciometria por raios-X de dupla energia
(DEXA) e finalmente a ultra-sonometria óssea. A QCT é um método que consegue
medir separadamente osso trabecular e osso cortical em nível de coluna, sendo
excelente na definição das pequenas alterações que ocorrem inicialmente em osso
trabecular. Mais recentemente, foi desenvolvida a QCT periférica em ossos do esqueleto
72
apendicular, porém a quantidade de radiação gerada pelos tomógrafos e o seu alto custo,
são fatores limitantes ao seu uso rotineiro.
Os parâmetros comparativos avaliados pelos diversos métodos de
imagem englobam a acurácia ou exatidão, a precisão ou reprodutibilidade, a
sensibilidade e especificidade diagnóstica, a relação custo/benefício, a segurança
relacionada à dose de radiação, a comodidade ou praticidade e por fim a rapidez do
método empregado. Ao analisarmos os resultados das medidas de massa óssea
realizadas pelos diferentes métodos de imagem, devemos levar em consideração a
variabilidade intra e inter paciente, intra e inter-operador e intra e inter-equipamento. A
densitometria por absorção de raios-X de dupla energia DEXA, é atualmente
considerada a melhor técnica para a medida da massa óssea, em função da sua precisão,
duração, segurança e custo.
A densidade óssea medida por esses aparelhos é definida pela equação:
Y = I - (a1t1 + a2t2 + a3t3), onde:
Y = densidade óssea por área ou gramas por cm2;
I = pico de massa óssea;
a1 = fatores relacionados a senilidade;
a2 = fatores relacionados ao hipogonadismo;
a3 = fatores relacionados às doenças ósteometabólicas secundárias;
t = tempo.
No que diz respeito a diferenças morfológicas e histológicas ósseas entre
o porco e o humano, Atkinson (1965), Powell et al. (1973) e Troulis et al. (2000)
relatam que suas densidades e metabolismo ósseo são semelhantes, fato que estimulou a
realização de outros estudos de densidade óssea em suínos, como os trabalhos de
73
Robertson et al. (1980), que avaliaram densitometricamente o processo de reparo em
ramo de mandíbula após osteotomia. Christgau et al. (1998a, 1998b) utilizaram as
radiografias de subtração digital quantitativa para descobrir alterações nas densidades e
mudanças na massa de cálcio em mandíbulas, Holzhauer et al. (1998) estudaram
radiograficamente a densidade óssea dos defeitos de distração osteogênica, Zhang et al.
(2001) analisaram a densidade óssea por meio da tomografia computadorizada. No
presente trabalho, a densitometria foi a técnica de avaliação escolhida, ela tem sido
utilizada na determinação da densidade óssea por Louzada e Mesquita Filho (1999),
Vilarreal et al. (2000), Jeffcoat et al. (1984), Lee et al. (2004) e Morasolli (2004), onde
nos últimos anos ganhou novo impulso com o advento das imagens digitais, e dos
aparelhos específicos para esse fim como DEXA.
Para as reconstruções cirúrgicas das perdas ósseas ocasionadas por
fraturas, traumas, patologias ou ainda pela atrofia fisiológica do rebordo alveolar
decorrente de perdas dentárias que é progressiva e irreversível do esqueleto humano
(AMLER, 1969; PINTO et al., 2000), podemos utilizar implantes aloplásticos, enxertos
homógenos ou autógenos (BROWINIG, 1967; FONSECA, et al., 1997; HYATT, 1960).
Dentre os materiais aloplásticos é comum o uso de silicone, polifluoretano, polietileno -
Medpore e a hidroxiapatita (ELLIS III et al., 1985, OKAMOTO et al., 1998). Os
enxertos homógenos são também indicados e apresentam certo sucesso clínico, muito
embora os cuidados com o controle de infecção cruzada torna-se a maior desvantagem
destes. Dentre os mais comuns e citados, destacam-se a dura-máter, o osso liofilizado,
congelado ou fresco, e a cartilagem conservada (GARCIA JUNIOR, 1997; HYATT,
1960).
Estes tecidos surgiram como a opção mais próxima ao enxerto autógeno
e atualmente são submetidos a processamento laboratorial, a exemplo dos enxertos aqui
74
estudados, a fim de diminuir as respostas imunológicas e eliminar o risco das possíveis
infecções cruzadas. Este protocolo tenta manter a capacidade osteogênica do tecido,
muito embora não evidente em muitos trabalhos.
As dificuldades citadas não devem impedir a utilização de enxertos
autógenos, homógenos ou heterógenos, quando a sua aplicação estiver indicada,
lembrando sempre que as fontes de material autógeno são limitadas, impossibilitando,
muitas vezes, obter-se a quantidade de material necessária para correções de grandes
defeitos (OKAMOTO et al., 1991). Assim em pacientes onde não houver osso
disponível em quantidade suficiente, ou quando pequenas quantidades de material
forem necessárias, enxertos homógenos ou heterógenos complementares poderão ter sua
indicação (RIOS, 1995).
Considerando-se tais fatos, a utilização do osso homógeno congelado como
material alternativo tem adquirido grande importância, uma vez que é facilmente
encontrado no mercado nacional, na quantidade desejada e por um preço bastante
acessível em comparação a outras terapias, como a que emprega o osso autógeno. O
aspecto arquitetural tridimensional presente no osso homógeno congelado permite a
viabilização de um meio de compartimentalização de defeitos ósseos extensos de
maneira idêntica ao osso autógeno humano.
Os enxertos homógenos são utilizados muito tempo desde que Bauer
(1910) iniciou pesquisas em cães demonstrando que boa parte do periósteo manteve-se
estável, embora o enxertos sofressem necrose na maioria dos casos, com a evolução,
muito tem se aprendido quanto a utilização desses enxertos, bem como, dos
mecanismos de conservação destes, a utilização dos tecidos de banco de ossos é uma
técnica utilizada no mundo todo desde a década de 40 (INCLAN, 1942; WILSON,
75
1951), existindo grandes vantagens na utilização destes enxertos, dentre elas evitar uma
segunda área cirúrgica (NATHER, 1991).
Com a atual ênfase na síndrome da imunodeficiência adquirida, há, por
vezes, relutância do paciente em aceitar enxerto de material de origem humana
(CALLAN; ROHRER, 1993; PURCHIO et al., 1992).
Por outro lado, deve-se levar em consideração que anos, a utilização
de enxertos ósseos homógenos de cadáver, conservado em bancos de ossos, tem se
mostrado eficazes em inúmeras situações, principalmente na ortopedia em grandes
reconstruções para reparação de perdas ósseas extensas. Os protocolos de retirada,
conservação, esterilização e utilização destes materiais estão estabelecidos em muitos
serviços de reconhecida experiência, com resultados muitas vezes satisfatórios que
justificam sua utilização em casos indicados. (BONFIGLIO et al., 1955; GARCIA et al.,
1992; MALININ, 1992; PARRISH, 1966; TOMFORD et al., 1983; STEFANI et al.,
1989).
Segundo Mizutami et al. (1990); Solomon (1991) e Ellis III; Sinn, (1993)
o homoenxerto em razão de ser congelado mantém sua capacidade de ser osteoindutor e
osteocondutor, associando-se ainda a as vantagens do tratamento por congelamento
trazer benefícios diminuindo sua antigenicidade (HART et al., 1986), tanto que não são
necessários medicamentos imunossupressores nestes tratamentos. Esta observação
também foi notada por Heiple et al. (1963), que verificou que nos enxertos do tipo
liofilizados a capacidade de reparação era ainda menor que nos enxertos congelados
devido ao processo de retirada de água deste e de esterilização por radiação que
diminuem suas propriedades biológicas em 50% (GOCLAWSKA, 1991).
Inúmeros são os tratamentos realizados por bancos de ossos na tentativa
de diminuir a antigenicidade destes, bem como, influenciarem positivamente o processo
76
de reparação ósseo, a desmineralização é largamente utilizada como tratamento, que
as proteínas osteoindutoras (BMPs), encontradas na matriz óssea, apresentam grande
atividade quando o osso é submetido a descalcificação pelo ácido clorídrico (COLEN et
al., 1986; GOLDBERG; STEVENSON, 1987; GUO, et al., 1991). A liofilizão para
armazenamento do osso consiste no resfriamento do osso a 70
o
C negativos por um
período após o qual o material é colocado em um liofilizador. Esse aparelho forma um
vácuo enquanto a temperatura é mantida a 35
o
C negativos, retirando até 95% de água
(REIS, 1989). Porém, tanto a liofilização quanto a desmineralização altera a força
mecânica do osso, impedindo seu uso em locais do esqueleto que necessitem de grande
suporte (HOBAR; BYRD, 1990; KHOURI et al., 1992). Existem ainda outras formas,
como: desproteinização, irradiação, ossos preservados em substâncias químicas como
álcool, glicerina, solução de beta-propiolactone e mertiolate, enxertos submetidos à
esterilização com gás de óxido de etileno (BANG, 1972; MEHRA et al., 1993), e até
mesmo o osso conservado em mel (AMENDOLA et al., 2003), esses processos, o qual é
submetido o enxerto, ajuda a melhorar em longo prazo a aceitação biológica do tecido
ósseo ao enxerto homógeno. o tratamento utilizado pela maioria dos bancos de ossos
do mundo consiste basicamente de limpeza dos tecidos moles aderidos ao osso como
periósteo, restos musculares e vasos, lavagem desses com substâncias que eliminam a
gordura e restos celulares em meio às trabéculas, banhos em substâncias
antimicrobianas, congelamento a aproximadamente 80º C negativos e
acondicionamento em embalagens que mantenham suas propriedades biológicas e de
esterilidade. Friedlander (1987) observou que os enxertos homógenos frescos eram
altamente antigênicos, e que os ossos submetidos a frio intensos, assim como os
liofilizados e congelados dos bancos de ossos, possuíam baixa antigenicidade.
77
Em nosso trabalho pudemos notar que existem diferenças significativas
tanto entre os porcos quanto entre os tratamentos (autógeno, homógeno e heterógeno
humano) e que os porcos reagem de forma diferente em cada tratamento, haja vista a
variância para as observações da densitometria quando comparados entre os porcos
(tabela 1).
De acordo com a tabela 3 e figura 2, podemos notar que o enxerto
autógeno obteve média densitométrica de 0,334333, seguido pelo enxerto homógeno
com média de 0,537244, e o enxerto heterógeno humano com 0,616067, uma vez que
todos os enxertos possuíam tamanho compatíveis podemos verificar que o enxerto do
tipo autógeno foi mais rapidamente reabsorvido que o homógeno que por sua vez foi
mais reabsorvido que o heterógeno humano, isso poderia ser explicado uma vez que a
origem destes enxertos são diferentes, bem como seu grau de corticalização.
Atualmente, sabemos que a densitometria representa um método muito
eficaz para verificação da massa óssea de determinada região, e de acordo com a figura
2a, podemos afirmar que o enxerto de osso heterógeno humano mostrou-se menos
suscetível a reabsorções, mantendo sua densidade óssea quase inalterada em todos os
animais, e nos tempos pós-operatórios utilizados neste experimento.
Como a densitometria é um método de medição de massa óssea
altamente confiável, e os valores encontrados em cada par de suínos foi ligeiramente
diferente em todos os tempos pós-operatórios, podemos citar que para cada enxerto
realizado temos um diferencial de reparação/absorção variável, podendo ser explicado
como uma predisposição individual de cada cobaia (P-valores do Teste de Scheffé para
78
os pares de médias da densiometria para cada tratamento, onde valores inferiores a 5%
indicam que há diferença entre o par de médias ver tabela 5).
Considerando-se os artigos analisados, os aspectos clínicos e histológicos
dos vários tipos de enxertos e tecidos utilizados nos procedimentos cirúrgicos atuais,
salientamos a importância das indicações e dos vários quadros clínicos que
naturalmente selecionam o tipo de enxerto utilizado. Evidentemente, que a semelhança
dos tecidos autógenos e homógenos com os dos receptores induzem a um resultado
melhor que os produtos sintéticos, desde que os princípios de obtenção, conservação e
manipulação destes materiais sejam obedecidos.
Considerando-se o incontestável valor da cirurgia experimental, seria
impossível compreender as respostas biológicas no ser humano sem as avaliações
realizadas em animais. A praticidade e o menor custo nos experimentos com pequenos
animais, como roedores, têm como inconveniente o fato de que, nestes, a reparação
óssea é facilitada e muito mais rápida do que em seres humanos e, portanto, pode não
ser predictiva ou similar (SCHIMITZ; HOLLINGER, 1986). A relação custo-beneficio
de um estudo em mamíferos maiores justifica a escolha do cão como o animal ideal
(OKLUND et al., 1986), porém mais recentemente verificamos essas mesmas
qualidades na escolha dos suínos.
Acreditamos que, dentre os enxertos disponíveis, a escolha deva sempre
que possível recair sobre o osso autógeno, pois este fornece ao leito receptor, células
com capacidade de neoformação óssea, fatores de crescimento e um arcabouço ósseo
imunologicamente idêntico ao leito receptor (BLOCK; KENT, 1993; BOYNE; JAMES,
1980; KLINGE et al., 1992; MEADOWS et al., 1993; MOY et al., 1993), a
reconstrução óssea utilizando enxertos ósseos autógenos desencadeia uma série de
eventos notáveis que culminam na sua incorporação e remodelação, onde os princípios
79
de ostegênese, osteoindução e osteocondução regem o processo e se expressam de
acordo com a natureza estrutural do enxerto. No entanto sabemos, que enxertos
autógenos requerem duas áreas operatórios, implicações psicológicas, maior risco
cirúrgico e, associado, ainda está o fator econômico.
80
7
77
7
7
77
7
C
CC
C
C
CC
C
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81
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados encontrados e nas condições experimentais
deste trabalho, foi possível concluir que:
- O método de medição da densidade óssea pelo equipamento Dexa DPX da Lunar se
mostrou eficiente, com resultados que decresceram ao longo dos períodos de avaliação,
nos três grupos de enxerto.
- Em todas as fases do experimento os índices densitométricos evidenciaram que o osso
do tipo autógeno apresentou menor densidade óssea, seguido pelo osso do tipo
homógeno e por último pelo osso heterógeno humano, demonstrando menor reabsorção
deste.
- O processo utilizado para obtenção, processamento e armazenamento dos ossos
utilizados permitiu trabalhar com ossos estéreis.
82
8
88
8
8
88
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S
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83
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99
9
99
9
9
99
9
A
AA
A
A
AA
A
N
NN
N
N
NN
N
E
EE
E
E
EE
E
X
XX
X
X
XX
X
O
OO
O
O
OO
O
S
SS
S
S
SS
S
100
9 ANEXOS
9.1 ANEXO A
Os quadros abaixo demonstram os valores reais de densitometria encontrados
pelo aparelho DPX da Lunar, considerando-se a área analisada como sendo imutável
com 0,033 cm
2
e em número de cinco para cada enxerto, modificando apenas os valores
reais da densidade óssea, evidenciando-se uma diferença da concentração mineral óssea
real entre os enxertos realizados.
TEMPOS DE SACRIFÍCIO:
P3 – P4 : 7 DIAS
P5 – P6 : 30 DIAS
P1 – P2 – PA: 60 DIAS
P8 – P9: 90 DIAS
101
Animal P – 1
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
*CMO - gramas
ÁREA - cm
2
DENSITOMETRIA
g/cm
2
Osso autógeno A 0,019 0,033 0,573
B 0,015 0,033 0,461
C 0,014 0,033 0,416
D 0,010 0,033 0,311
E 0,011 0,033 0,350
Osso Homógeno A 0,019 0,033 0,580
B 0,022 0,033 0,659
C 0,022 0,033 0,677
D 0,017 0,033 0,523
E 0,011 0,033 0,332
Osso Heterógeno A 0,022 0,033 0,672
B 0,021 0,033 0,626
C 0,027 0,033 0,837
D 0,028 0,033 0,859
E 0,028 0,033 0,856
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 13 – Quadro do animal P1
102
Animal P – 2
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
*CMO – gramas
ÁREA - cm
2
DENSITOMETRIA
g/cm
2
Osso autógeno A 0,011 0,033 0,351
B 0,006 0,033 0,186
C 0,004 0,033 0,121
D 0,001 0,033 0,039
E 0,003 0,033 0,083
Osso Homógeno A 0,012 0,033 0,361
B 0,014 0,033 0,432
C 0,017 0,033 0,508
D 0,017 0,033 0,530
E 0,011 0,033 0,322
Osso Heterógeno A 0,014 0,033 0,418
B 0,017 0,033 0,511
C 0,011 0,033 0,333
D 0,010 0,033 0,314
E 0,008 0,033 0,236
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 14 – Quadro do animal P2
103
Animal P – 3
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
CMO – gramas ÁREA - cm
2
DENSITOMETRIA
g/cm
2
Osso autógeno A 0,005 0,033 0,164
B 0,007 0,033 0,222
C 0,008 0,033 0,236
D 0,004 0,033 0,277
E 0,007 0,033 0,225
Osso Homógeno A 0,020 0,033 0,615
B 0,020 0,033 0,600
C 0,014 0,033 0,442
D 0,008 0,033 0,259
E 0,013 0,033 0,388
Osso Heterógeno A 0,025 0,033 0,752
B 0,024 0,033 0,740
C 0,025 0,033 0,754
D 0,026 0,033 0,797
E 0,025 0,033 0,774
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 15 – Quadro do animal P3
104
Animal P – 4
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
CMO – gramas ÁREA - cm
2
DENSITOMETRIA
g/cm
2
Osso autógeno A 0,003 0,033 0,098
B 0,005 0,033 0,140
C 0,007 0,033 0,224
D 0,013 0,033 0,393
E 0,005 0,033 0,166
Osso Homógeno A 0,015 0,033 0,473
B 0,016 0,033 0,482
C 0,014 0,033 0,430
D 0,014 0,033 0,422
E 0,016 0,033 0,483
Osso Heterógeno A 0,025 0,033 0,770
B 0,024 0,033 0,736
C 0,018 0,033 0,550
D 0,014 0,033 0,432
E 0,023 0,033 0,700
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 16 – Quadro do animal P4
105
Animal P – 5
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
*CMO – gramas ÁREA - cm
2
DENSITOMETRIA
g/cm
2
Osso autógeno A 0,016 0,033 0,486
B 0,013 0,033 0,397
C 0,013 0,033 0,391
D 0,016 0,033 0,488
E 0,017 0,033 0,519
Osso Homógeno A 0,033 0,033 1,020
B 0,033 0,033 0,996
C 0,025 0,033 0,754
D 0,031 0,033 0,934
E 0,030 0,033 0,909
Osso Heterógeno A 0,040 0,033 1,233
B 0,041 0,033 1,252
C 0,031 0,033 0,937
D 0,037 0,033 1,122
E 0,028 0,033 0,869
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 17 – Quadro do animal P5
106
Animal P – 6
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
*CMO – gramas ÁREA – cm
2
DENSITOMETRIA g/cm
2
Osso autógeno A 0,013 0,033 0,411
B 0,015 0,033 0,453
C 0,013 0,033 0,405
D 0,013 0,033 0,400
E 0,013 0,033 0,388
Osso Homógeno A 0,022 0,033 0,684
B 0,019 0,033 0,591
C 0,018 0,033 0,539
D 0,019 0,033 0,567
E 0,019 0,033 0,590
Osso Heterógeno A 0,022 0,033 0,673
B 0,019 0,033 0,590
C 0,017 0,033 0,508
D 0,019 0,033 0,568
E 0,020 0,033 0,613
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 18 – Quadro do animal P6
107
Animal P – 8
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
*CMO – gramas ÁREA – cm
2
DENSITOMETRIA g/cm
2
Osso autógeno A 0,020 0,033 0,598
B 0,018 0,033 0,542
C 0,022 0,033 0,667
D 0,026 0,033 0,792
E 0,030 0,033 0,928
Osso Homógeno A 0,016 0,033 0,478
B 0,021 0,033 0,629
C 0,029 0,033 0,876
D 0,034 0,033 1,037
E 0,030 0,033 0,932
Osso Heterógeno A 0,012 0,033 0,352
B 0,012 0,033 0,376
C 0,011 0,033 0,340
D 0,017 0,033 0,510
E 0,018 0,033 0,536
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 19 – Quadro do animal P8
108
Animal P – 9
Tipos de enxerto
Áreas
analisadas
*CMO – gramas ÁREA - cm
2
DENSITOMETRIA g/cm
2
Osso autógeno A 0,002 0,033 0,067
B 0,009 0,033 0,282
C 0,008 0,033 0,229
D 0,010 0,033 0,304
E 0,006 0,033 0,184
Osso Homógeno A 0,011 0,033 0,343
B 0,013 0,033 0,387
C 0,013 0,033 0,391
D 0,001 0,033 0,017
E 0,013 0,033 0,382
Osso Heterógeno A 0,007 0,033 0,204
B 0,007 0,033 0,202
C 0,007 0,033 0,223
D 0,011 0,033 0,339
E 0,007 0,033 0,210
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 20 – Quadro do animal P9
109
Animal PA
Áreas
analisadas
CMO - gramas ÁREA - cm
2
DENSITOMETRIA g/cm
2
Osso autógeno A 0,008 0,033 0,243
B 0,009 0,033 0,263
C 0,010 0,033 0,290
D 0,010 0,033 0,302
E 0,004 0,033 0,130
Osso Homógeno A 0,012 0,033 0,355
B 0,013 0,033 0,390
C 0,017 0,033 0,512
D 0,008 0,033 0,257
E 0,003 0,033 0,082
Osso Heterógeno A 0,031 0,033 0,944
B 0,014 0,033 0,432
C 0,031 0,033 0,949
D 0,025 0,033 0,777
E 0,010 0,033 0,297
*CMO – concentração mineral óssea
Figura 21 – Quadro do animal PA
110
9.2 Anexo B
FIGURA 4 – Peça retirada do fêmur de suíno em processo de preparação dos blocos a
serem congelados.
FIGURA 5 – Anel de fêmur após retirada dos tecido moles.
111
FIGURA 6 – Blocos em banho de soro fisiológico com antimicrobiano vancomicina e
polimixina.
FIGURA 7 – Blocos acondicionados em invólucro estéril prontos para congelamento.
112
FIGURA 8 Incisão de Risdon, divulsão e descolamento com acesso ao ramo e corpo
da mandíbula.
FIGURA 9 – Aparelho Dpx Dexa da Lunar em processo de captura da imagem.
113
FIGURA 10 – Imagem após captura pronta para analise densitométrica.
FIGURA 11 – Delimitação da área para análise da concentração mineral óssea
subdividida em A, B, C, D, E, na seqüência de autógeno homógeno e heterógeno,
repectivamente.
Área A
Área B
Área C
Área D
Área E
114
FIGURA 12 – Análise manual com resultados das respectivas áreas.
115
9.3 Anexo C
116
Livros Grátis
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Milhares de Livros para Download:
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