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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM CÃES DA RAÇA PASTOR ALEMÃO
SOB TREINAMENTO FÍSICO
MILTON LUÍS RIBEIRO DE OLIVEIRA
Botucatu – SP
2007
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM CÃES DA RAÇA PASTOR ALEMÃO
SOB TREINAMENTO FÍSICO
MILTON LUÍS RIBEIRO DE OLIVEIRA
Tese apresentada junto ao Programa
de Pós-Graduação em Medicina
Veterinária como requisito para
obtenção do título de Doutor.
Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Vulcano
Botucatu – SP
2007
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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO
DA INFORMAÇÃO
DIVIO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP
BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Selma Maria de Jesus
Oliveira, Milton Luiz Ribeiro de.
Densidade mineral óssea em cães da raça pastor alemão sob treinamento
físico / Milton Luís Ribeiro de Oliveira. – Botucatu [s.n.], 2007.
Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia, Botucatu, 2007.
Orientador: Luiz Carlos Vulcano
Assunto CAPES: 50501038
1. Cão - Densitometria 2. Radiologia veterinária
CDD 636.70896075
Palavras-chave: Cão; Densitometria óptica; Densidade mineral óssea
“Feliz aquele que transfere o que
sabe e aprende o que ensina “
Cora Coralina
poeta goiana (1889 – 1995)
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador Prof. Dr. Luiz Carlos Vulcano.
À Universidade Estadual Paulista - FMVZ, Campus de Botucatu, SP.
À Universidade Estadual de Londrina, PR.
À Polícia Militar do Estado de São Paulo, por meio do 10º BPM/I
(Piracicaba), BPM/I (Bauru), 27º BPM/I (Jaú), 3º Batalhão de Choque e
Departamento de Veterinária da PMESP (São Paulo).
Aos professores Sheila Canavese Rahal, Jaqueline Mamprim, Vânia Maria
de Vasconcelos Machado, Lucy Marie Ribeiro Muniz, Janes Regina Messias
Gonzalez e Adalberto José Crocci.
Aos meus pais e amigos.
Aos amigos e jornalistas Rodrigo Neppel e Herika Fondazzi.
Ao ex-residente da Radiologia Veterinária da FMVZ-Unesp, Botucatu,
Alexandre Luiz da Costa Bicudo.
RESUMO
OLIVEIRA, M.L.R.; VULCANO, L. C.; CROCCI, A. J. Densidade Mineral
Óssea em Cães da Raça Pastor Alemão Sob Treinamento Físico.
A medida da densidade mineral óssea (DMO) auxilia pesquisas sobre o
crescimento de animais jovens ou com alterações metabólicas, bem como o
acompanhamento da evolução do tecido ósseo em animais idosos e naqueles
submetidos a treinamento físico. Dessa forma, faz-se necessário o
aprimoramento de técnicas densitométricas precisas e de baixo custo que se
adaptem às condições brasileiras e de outros países em desenvolvimento. O
presente estudo teve por objetivo avaliar a densidade mineral óssea em cães
da raça pastor alemão, machos e fêmeas, em diferentes faixas etárias e peso,
submetidos a treinamento físico intenso, sob as mesmas condições de manejo.
Para determinação DMO foi utilizada a técnica de densitometria óptica em
imagem radiográfica da extremidade distal do rádio-ulna de 68 cães da raça
pastor alemão pertencentes à Polícia Militar do Estado de São Paulo. Para
medida de densidade mineral óssea, utilizou-se um programa computacional
que analisou a densidade óptica das radiografias, tendo como referência
densitométrica uma escala de alumínio (penetrômetro). Observou-se aumento
da densidade mineral óssea com aumento do peso corporal e DMO maior nos
animais mais velhos. Não houve diferença significativa da DMO entre machos e
fêmeas. Não apresentaram interação entre DMO, sexo e idade; DMO, sexo e
peso; e DMO, idade e peso.
Palavras-chave: Cães, Densidade mineral óssea, Densitometria óptica.
ABSTRACT
OLIVEIRA, M.L.R.; VULCANO, L. C.; CROCCI, A. J. Bone Mineral Density in
German Shepherd Dogs Under Physical Training.
Measures of bone mineral density (BMD) allows scientific investigation
on young growing dogs, canine patients suffering from metabolic diseases, age
related conditions and effects of physical training. Development of accurate and
low-cost desitometrical techniques in Brazil and some others developing
countries are necessary. The goal of the present study is to evaluate bone
mineral density by optical densitometry in radiographic films from 68 german
shepherd dogs, males and females, of different ages and body weights,
submitted to intense physical training under the same conditions. These dogs
belong to the military force of the State of São Paulo. In order to determine
BMD, optical densitometry was applied on radiographic images of the radius-
ulna distal extremity and a computer software was used to analize the optical
density having a aluminium scale (penetrometer) as densitometrical reference.
An increase of BMD was observed with increasing age and body weight. There
was no significant difference in BMD between males and females. There was
no interaction among BMD, sex and age; BMD sex and weight and BMD age
and weight.
Keywords: Dogs, Bone mineral density, Optical densitometry.
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2 REVISÃO DA LITERATURA............ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
3 MATERIAL E MÉTODO.................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
3.1 A
NIMAIS
.................................................. E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
3.2 T
ÉCNICA
.................................................E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
3.3 E
STATÍSTICA
........................................... E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
4 RESULTADOS ................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4.1 P
ESO
...................................................... E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
4.2 I
DADE
..................................................... E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
4.3 S
EXO
...................................................... E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
4.4 A
NÁLISE DESCRITIVA
................................ E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
4.5 I
NTERAÇÃO
............................................. E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
5 DISCUSSÃO.....................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5.1 P
ESO E
DMO.......................................... E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
5.2 I
DADE E
DMO ......................................... E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
5.3 S
EXO E
DMO..........................................E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
5.4 I
NTERAÇÃO
............................................. E
RRO
!
I
NDICADOR NÃO DEFINIDO
.
6 CONCLUSÕES.................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
8 APÊNDICE........................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
1 INTRODUÇÃO
Com a maior longevidade dos animais de companhia, devido aos
melhoramentos genético, nutricional e sanitário, fez-se necessário o
desenvolvimento de técnicas que possibilitassem melhor avaliação da estrutura
óssea. A densidade óssea é parâmetro biofísico de grande importância
experimental e clínica, podendo auxiliar o profissional da saúde a compreender
e avaliar o processo de mineralização óssea (LOUZADA et al., 1997).
A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda da massa óssea
e pela deterioração da estrutura óssea. A mensuração da densidade mineral
óssea (DMO) é o método mais usado no diagnóstico da osteoporose (WILKIE
et al., 2004)
Estudos recentes têm demonstrado a importância da densitometria
óssea como ferramenta clínica, auxiliando a instituição de terapias apropriadas
em pacientes com perda da massa óssea (SARTORIS, 1994).
A mensuração da densidade mineral óssea exerce grande importância
no diagnóstico inicial e prematuro da osteoporose, assim como na
determinação de terapias mais eficazes. A disponibilidade de um serviço
densitométrico nas mais diversas localidades permite a utilização de
tratamentos baseados nos exames de avaliação de densidade óssea,
reduzindo, dessa forma, o uso de terapias preventivas empíricas (LESLIE et al.,
2005).
As radiografias convencionais não têm sensibilidade suficiente para
permitir o diagnóstico de perda óssea, além de não possibilitarem a
quantificação da perda. Vários estudos demonstram que perdas ósseas de
30% a 50% devem ocorrer antes que as alterações sejam detectadas
visualmente (MIRSKY e EINHORM, 1998). Devido ao alto custo, os “scans” de
absorção de raios-X de dupla energia (DXA) não estão disponíveis em muitos
centros com recursos limitados. Hernandez-Vaquero et al. (2005),
determinaram que a densitometria óptica (medição através de radiografias
simples) pode ser usada como uma alternativa à DXA. Os sistemas de análise
digital o 20 vezes mais precisos que o olho humano (BOULD et al., 1999) e
aumentam a acurácia e a reprodutibilidade das medições por radiografias
simples.
Existem vários métodos para mensuração da densidade mineral óssea,
entre eles: mensuração radiográfica, absorção direta por fótons únicos ou
duplos SPA e DPA (FAULKNER et al., 1991; GENANT et al., 1991), análise
de ativação por nêutrons, absorção de raios-X de dupla energias (DXA),
tomografia computadorizada, fotodensitometria radiográfica, ultra-sonografia
(O’CALLAGHAN, 1991) e densitometria óptica em imagens radiográficas
(LOUZADA, 1994). A técnica de densitometria óptica em imagens
radiográficas, dentre os métodos citados, é a que permite uma avaliação de
fácil execução, precisa e de menor custo (VULCANO, 2001).
A densidade mineral do osso trabecular é diretamente relacionada às
propriedades mecânicas e à qualidade do osso. O estudo radiográfico não é
suficientemente preciso para permitir a avaliação da perda óssea com o passar
do tempo. As radiografias revelam grandes quantidades de perda da massa
óssea. os estudos densitométricos convencionais permitem a quantificação
da perda óssea (ROBERTSON et al., 1994). No entanto, aparelhos de
densitometria, como o que utiliza a técnica de DXA, o podem ser utilizados
em muitas localidades devido à infra-estrutura necessária e ao alto custo dessa
técnica (HERNADEZ-VAQUERO et al., 2005).
Além da análise qualitativa dos ossos, normalmente por meio de exames
clínicos e radiológicos, é interessante que sejam realizadas avaliações
quantitativas. Uma das cnicas atualmente empregadas é a tomografia
computadorizada. Entretanto, poucos são os centros veterinários que dispõem
desse recurso, certamente devido à relação custo/benefício. Dessa maneira, há
necessidade de se buscar novas técnicas e metodologias mais acessíveis.
Com os recursos da informática (computadores, scanners e softwares),
análises qualitativas e quantitativas têm se tornado mais viáveis (LOUZADA et
al., 2001).
A densitometria em imagens radiográficas é uma técnica bastante antiga
que vem ressurgindo no cenário científico graças aos avanços computacionais.
Louzada et al. (1998)a desenvolveram metodologia que possibilita avaliar
densidades de radiografias convencionais. Em estudo posterior, Louzada et al.
(1998)b demonstraram a praticidade, a precisão e a sensibilidade dessa
metodologia ao avaliarem a densidade óssea de tíbias de cães com processos
de descalcificação.
A medida da densidade mineral óssea auxilia pesquisas sobre o
crescimento de animais jovens ou com alterações metabólicas bem como o
acompanhamento da evolução do tecido ósseo em animais idosos e naqueles
submetidos a treinamento físico ou com osteopenia por desuso. Dessa forma,
faz-se necessário o aprimoramento de técnicas densitométricas precisas e de
baixo custo, que se adaptem às condições brasileiras e de outros países em
desenvolvimento. O presente estudo teve por objetivo avaliar a densidade
mineral óssea, pela densitometria óptica em imagem radiográfica, em cães da
raça pastor alemão, machos e fêmeas, com diferentes faixas etárias e peso,
submetidos a treinamento físico intenso, sob as mesmas condições de manejo.
2 REVISÃO DA LITERATURA
A densidade mineral óssea é definida como a concentração de minerais
por unidade de volume de osso, correlacionando as propriedades materiais do
osso com suas características histológicas. Os minerais estão incrustados na
matriz orgânica do osso fornecendo ao esqueleto a sua dureza e rigidez
(McCLURE et al., 2001).
As radiografias têm sido usadas para quantificar o conteúdo mineral
ósseo dos animais vivos. No entanto, as radiografias são pouco precisas na
detecção de mudanças no conteúdo mineral ósseo inferiores a 30%. Alterações
tênues na mineralização, como as causadas pela gestação ou lactação,
necessitam de técnicas mais apuradas para sua identificação (GARTON et al.,
1994; LAUTEN et al., 2001).
Segundo McClure (2001), cnicas eficazes de densitometria óssea em
humanos têm permitido aos pesquisadores identificar os fatores de riscos
associados à osteoporose e fornecer um mecanismo para avaliação preventiva
e de terapias. Uma tecnologia precisa, não-invasiva, possibilita a repetibilidade
da medida de densidade mineral óssea permitindo, dessa forma, a realização
de estudos relacionando os efeitos de uma dieta, de medicamentos, exercícios
ou outras variáveis que possam alterar a densidade mineral óssea.
Vários são os métodos para determinação da densidade mineral óssea.
Dentre eles: a própria mensuração radiográfica, a absorção direta por fótons
únicos ou duplos (SPA e DPA) (FAULKNER et al., 1991 e GENANT et al.,
1991), a análise de ativação por nêutrons, a densitometria duo-energética
através de raios-X (DXA), a tomografia computadorizada, a fotodensitometria
radiográfica, a ultra-sonografia (O’CALLAGHAN, 1991) e a densitometria óptica
por imagem radiográfica (LOUZADA, 1994).
Antes da implantação dos métodos densitométricos o-invasivos, a
determinação do conteúdo mineral ósseo era baseada na quantificação das
cinzas (quantidade de cálcio), sendo necessária, portanto, a obtenção de peças
ósseas mediante a eutanásia dos animais (ROZENBERG et al. 1994).
Keene et al. (2004), avaliando a correlação entre as mensurações
químicas do conteúdo mineral e duas técnicas de densitometria (fotometria
radiográfica e absorção de raios-X duo-energéticos) em fêmeas bovinas,
concluíram haver pouca correlação entre o conteúdo mineral estimado pelas
técnicas de imagem e o estimado pela análise química das cinzas. A cnica
não-invasiva de densitometria não foi suficientemente sensível na detecção de
alterações do conteúdo mineral ósseo em vacas adultas.
A densidade e a massa mineral óssea podem ser avaliadas usando-se
métodos não-invasivos, tais como a absorciometria por fóton único,
absorciometria por fóton duplo e tomografia computadorizada quantitativa. O
rádio é um local de medida padrão para os estudos de absorciometria de fóton
único na maioria dos estudos em crianças, sendo preferível a utilização do
meio da diáfise, uma vez que a mudança mineral óssea por milímetro é menor
neste local e os erros são reduzidos (BARDEN e MAZESS, 1988).
Métodos não-invasivos de avaliação de consolidação de fraturas
permitem avaliação mais precisa do tempo para remoção dos aparelhos de
fixação, recomendações quantitativas de suporte de peso e prognóstico de
padrões anormais de consolidação de fratura. As técnicas utilizadas para
avaliação do osso íntegro e da consolidação de fraturas incluem métodos de
freqüência e impedância de ressonância, a mensuração da velocidade do som
através do ultra-som, tomografia computadorizada de energia ultra-sônica,
fotodensitometria radiográfica, tomografia computadorizada quantitativa (QCT),
absorção de fóton único (SPA) e absorção de raios-X de dupla energia (DXA
ou DEXA) (MARKEL e CHAO, 1993).
A tomografia computadorizada quantitativa (QCT) é capaz de avaliar o
osso trabecular do esqueleto axial e apendicular, alcançando alta sensibilidade
no diagnóstico de perdas ósseas relacionadas com a idade ou processos
patológicos. No entanto, esse procedimento é caro e a dose de radiação
empregada é 30 vezes maior que a utilizada na técnica de absorção de raios-X
de dupla energia (DXA), na qual a fonte de irradiação é mais estável e há maior
diferença entre os níveis de energia. A absorção de tons de uma energia
(SPA) surgiu nos anos 60 e foi o primeiro método prático não-invasivo de
medida da densidade óssea, estando limitada a mensurar estruturas ósseas
que estivessem imersas em água ou embebidas em materiais com as mesmas
propriedades de absorção que as dos tecidos moles. A absorção de fótons de
dupla energia (DPA) foi desenvolvida para superar algumas limitações da SPA.
A DPA pode avaliar estruturas ósseas que não estejam circundadas por uma
espessura constante de tecidos moles como, por exemplo, a coluna lombar e o
fêmur proximal. A DPA fornece ainda a composição corporal e mineral total do
indivíduo, mas tem como desvantagem o longo tempo requerido para o exame
(de 20 a 40 minutos). Para assegurar a precisão dos métodos não-invasivos de
mensuração da DMO em animais, deve ser dada atenção ao posicionamento e
à habilidade do operador em definir a mesma região de interesse, utilizando
parâmetros anatômicos bem definidos. Esse é um dos requisitos essenciais
para o sucesso da densitometria em animais (GRIER et al.,1996).
Markel et al. (1994), determinando as variações da densitometria mineral
óssea nos ossos longos de cães pela cnica de absorção de raios-X duo-
energéticos, enfatizaram a importância de um posicionamento preciso para
prevenção de erros nos resultados da densidade mineral óssea. O estudo
validou o conceito do uso do membro contralateral como controle das
alterações ortopédicas, particularmente nas avaliações das propriedades
densitométricas dos ossos longos.
A técnica de densitometria óptica em imagem radiográfica descrita por
Louzada (1994) permite a análise seqüencial de variações da massa óssea de
partes do esqueleto, além de ser um exame rápido, não-invasivo e
relativamente barato (LOUZADA, 1997). A capacidade de detecção precoce de
alterações no processo de recuperação normal ou anormal de lesões no tecido
ósseo é de suma importância na utilização de técnicas não-invasivas de
densitometria (MARKEL e BODGANSKE, 1994).
Conforme Lobel e Dubois (1973), a densitometria óptica radiográfica é
um método de mensuração da densidade mineral óssea que determina a
relação existente entre a quantidade de luz recebida por uma película sensível
e a quantidade de sais de prata que se reduzirá por enegrecimento direto ou
por revelador. Este todo requer padronização precisa para que os valores
obtidos apresentem variações mínimas (ANDERSON et al., 1966;
DELAQUIERRE-RICHARDSON, 1982; SCHNEIDER, 1984).
Devido às características apresentadas pelo alumínio, como número
atômico e gravidade específica semelhante ao tecido ósseo, esse metal é o
material de escolha para confecção do penetrômetro padrão utilizado na
densitometria óptica por imagem radiográfica (KEANE et al., 1959; CAMERON
et al., 1968).
A densitometria óptica radiográfica, de acordo com Melsen e Melsen
(1976), é suficientemente sensível. Ao se relacionarem os valores obtidos em
radiografias padronizadas com os das amostras obtidas pela análise
quantitativa de osso cortical e esponjoso obteve-se erro de 1%.
A técnica de densitometria óptica em imagem radiográfica foi aplicada
em estudos realizados por Louzada et al. (1976); Vulcano et al. (1998); Vulcano
(2001); Guerra (2002); Leal (2002); Rahal et al. (2002); Santos (2002) e Brinholi
(2004), que comprovaram que essa metodologia é precisa, confiável e de baixo
custo.
Apesar de os cães serem utilizados há várias décadas em modelos
experimentais para estudo do tecido ósseo, principalmente os da raça Beagle,
por apresentarem um sistema Harvesiano similar ao do homem, registros da
densidade óssea só foram encontrados a partir de 1966 (DELAQUIERRE-
RICHARDSON et al., 1982).
As alterações no metabolismo ósseo são mais rapidamente observadas
no osso esponjoso do que no osso cortical. Dessa forma, Keane et al. (1959)
optaram por realizar seu estudo densitométrico na extremidade distal da ulna.
O esqueleto é formado por 80% de osso cortical e 20% de osso
trabecular. O osso trabecular está localizado principalmente no esqueleto axial.
Devido a sua grande superfície de área, o osso trabecular é metabolicamente
mais ativo e mais sujeito às alterações, mas, fisiologicamente, a perda óssea
afeta todo o esqueleto. Há, porém, diferenças nos padrões de perda óssea em
locais distintos e, a perda óssea, ocorre em taxas diferentes, em locais
diferentes, ainda que num mesmo osso. Esses padrões variam entre os
indivíduos, e essas variações influenciam nos padrões de fraturas em diversas
doenças e devem ser consideradas quando as medidas da densidade mineral
óssea são interpretadas (WAHNER, 1984).
Ichikawa et al. (2000), avaliando as alterações no conteúdo mineral
ósseo em cadelas lactantes da raça Beagle, pela técnica de DXA,
determinaram que as alterações na densidade mineral óssea foram mais
evidentes em locais com maior quantidade de osso trabecular.
Com o avançar da idade ocorre, na espécie humana, um determinado
grau de perda de massa óssea. Pesquisas posteriores demonstraram que isso
também pode ocorrer em outras espécies vertebradas, de roedores a espécies
de animais de vida doméstica. Apesar dos padrões de perda óssea serem
distintos entre as várias espécies, estudos em animais têm fornecido
informações importantes para as causas da perda óssea em humanos,
especialmente sobre os efeitos relacionados à nutrição e atividade física. Em
vários aspectos, o osso do cão é um excelente modelo para estudo das
mudanças ósseas relacionadas à idade na espécie humana. O esqueleto
adulto de ambas as espécies contém fração similar de osso compacto (80%),
tendo composição e características macroscópicas análogas, perda óssea mais
rápidas nas fêmeas, e mostra resposta semelhante a fatores que influenciam o
metabolismo ósseo como os hormônios, drogas e imobilização (DRAPER,
1994).
Os cães estão entre os animais experimentais mais utilizados nos
estudos de metabolismo ósseo, seja para avaliar tratamentos para perda óssea
ou restituição de massa óssea, seja para avaliar respostas a exercícios físicos.
No entanto, é questionável o valor do cão como modelo animal apropriado para
estudo da osteoporose. Principalmente porque o cão não desenvolve
osteopenia significativa seguida à queda de estrógeno pós-ovariectomia. Ainda,
o perfil endócrino canino é muito diferente do da mulher (GRIER et al., 1996).
Schmidt et al. (2006) estudaram os efeitos da ovarioisterectomia na densidade
mineral óssea de cadelas e da reposição de estrógenos após a cirurgia, e
determinaram que essa cirurgia diminui a densidade mineral óssea em cadelas
púberes, a qual é preservada pela reposição estrogênica após a cirurgia.
A osteoporose tem sido definida como diminuição da massa óssea
acompanhada por fraturas atraumáticas. Atualmente maior importância tem se
dado na determinação da densidade mineral óssea de pacientes, com o intuito
de identificar aqueles de alto risco no desenvolvimento de fraturas patológicas,
antes que essas fraturas possam ocorrer. Dessa forma, a densitometria óssea
torna-se cada vez mais importante (GENANT et al.,1991).
Turnlund e Margen (1979), em um experimento que produziu
osteoporose em cobaias, utilizaram métodos de quantificação da massa óssea
e concluíram que a densidade óptica dos raios-X, quando lida com auxílio de
um espectofotômetro, tinha correlação altamente significativa com o conteúdo
de cálcio e a matéria seca dos fêmures analisados.
O uso difundido de várias modalidades de análise do tecido ósseo levou
a um novo conceito do termo osteopenia. Agrupou-se em várias osteopatias
consideradas atualmente como “osteopatias desmineralizantes”. Com as
mensurações da densitometria óssea, tanto precisão como alta sensibilidade
podem ser atingidas, enquanto as radiografias convencionais provêm melhor
visualização da arquitetura do osso. Com o uso de ambas as modalidades, as
discrepâncias no diagnóstico final podem ser evitadas (KAINBERGER et al,
2003).
A densitometria óssea é uma técnica nova de uso restrito em pequenos
animais. É mais utilizada na medicina esportiva eqüina que concentra a maior
parte dos relatos publicados. O foco de interesse está relacionado à
determinação do conteúdo mineral ósseo e ao remodelamento ósseo
associados ao estresse ósseo contínuo, como o que ocorre no terceiro
metacarpiano (NIELSEN et al., 1997; FIRTH et al., 1996). Meakin et al. (1981)
e Jeffcott et al. (1986) também avaliaram a densidade mineral óssea do terceiro
metacarpiano utilizando fotometria radiográfica e absorção de ton único
(SPA) respectivamente.
Scotti e Jeffcott (1988), num estudo “in vitro da densidade mineral óssea
do calcâneo de 15 eqüinos adultos, utilizando as técnicas de fotodensitometria
radiográfica, absorção de fóton único, velocidade de transmissão de ultra-som
e análise química, obtiveram dados relacionados ao conteúdo ósseo trabecular,
cinzas, níveis de cálcio e sforo. Os autores concluíram que dentre as
variadas cnicas utilizadas para avaliação da densidade óssea, a velocidade
de ultra-som não foi suficientemente sensível e precisa, a fotodensitometria
radiográfica teve valor limitado e a absorção de fóton foi precisa e reprodutível.
A técnica de densitometria óptica radiográfica foi utilizada por Vulcano et
al. (1997) em estudo piloto para determinar a densidade óssea do carpo ulnar
em potros da raça Quarto de Milha.
A dieta e os exercícios físicos o dois fatores de manejo que afetam a
densidade mineral e a resistência óssea. A densidade mineral óssea e o nível
de cálcio podem ser afetados pela interrupção do fornecimento de cálcio na
dieta por 12 semanas. Onze eqüinos da raça Árabe condicionados foram
retirados do treinamento e colocados em estábulos por 12 semanas. A
densidade mineral óssea foi estimada pela técnica de densitometria óptica em
imagem radiográfica do terceiro metacarpiano esquerdo utilizando-se um
“phantom” de alumínio como padrão de referência. Os resultados sugeriram
que uma dieta de cálcio duas vezes superior ao nível recomendado não
previne a perda de densidade mineral óssea em resposta ao
descondicionamento. A diminuição da DMO nas 12 semanas de confinamento
pode fragilizar os ossos, aumentando os riscos de traumas esqueléticos
quando o treinamento é restabelecido (PORR et al.,1998).
Nordstrom et al. (1998) avaliaram a influência dos diferentes tipos de
atividade física na densidade mineral óssea de adolescentes, pela técnica de
absorção de fótons duo-energéticos. Os autores concluíram que o tipo de
atividade física com suporte de peso é importante na determinação da
densidade mineral óssea, enquanto a área óssea é determinada por
parâmetros relacionados ao tamanho corporal. Além disso, as atividades
físicas, incluindo saltos em direções não usuais, têm um grande potencial
osteogênico
Waite et al. (2000) determinaram a correlação entre a densidade mineral
óptica, pela técnica de fotodensitometria radiográfica, e a resistência óssea da
tíbia de perus. Ocorreu correlação positiva entre a densidade óptica e a
resistência óssea da tíbia, e a fotodensitometria radiográfica foi considerada um
meio não-invasivo efetivo na detecção de diferenças na resistência óssea em
animais vivos.
Wenthworth et al. (1971) adaptaram a cnica de atenuação de um fóton
monoenergético (SPA) para determinação do conteúdo mineral em cães
submetidos a dietas com diferentes concentrações de cálcio. Stoliker et al.
(1976) correlacionaram a densidade mineral óssea com vários fatores como a
dieta, carga de peso crônica (ex. peso corporal), exercícios, idade, sexo e
equilíbrio endócrino em cães de trenó.
A perda da massa óssea da tíbia de es da raça Beagle, influenciada
por idade, raça e peso, foi determinada por Martin et al. (1981). A morfometria
radiográfica e a fotodensitometria foram utilizadas por Delaquierre-Richardson
et al. (1982) para determinar o crescimento de fêmures e as alterações na
atividade óssea relacionadas à idade em es da raça Beagle. Observaram
que a densidade óptica do fêmur aumentava significativamente com a idade e o
peso corporal.
Crovace et al. (1990, 1992) quantificaram as lesões associadas à
necrose asséptica da cabeça do fêmur em cães, utilizando a densitometria por
absorção de fótons.
A avaliação densitométrica e a adaptação assimétrica mecânica do
quinto osso metacarpiano esquerdo em cães de corrida foram determinadas
por Lipscomb et al. (2001).
Com o objetivo de quantificar as alterações ósseas produzidas pela
osteonecrose em sete cães com necrose asséptica da cabeça do fêmur
unilateral, foram realizadas radiografias convencionais e subseqüente
densitometria óssea pela técnica de absorção de raios-X duo-energéticos, em
ambos os membros posteriores. Não foram observadas diferenças na
densidade mineral óssea em ambas as regiões de interesse na população
estudada, em relação a sexo, peso corporal e local avaliado, nem entre o
membro afetado e o saudável. Provavelmente as áreas de densidade
diminuída na epífise femoral proximal, observada nas radiografias durante os
estágios crônicos da doença, não alterariam o conteúdo mineral global das
regiões estudadas (ISOLA et al., 2005).
Martin et al. (1981), estimando a densidade mineral óssea da tíbia direita
de 154 cães da raça Beagle de ambos os sexos, por meio da técnica de
absorção de fótons, determinaram que os machos tinham peso corporal maior
que as fêmeas, com o peso diminuindo nos animais mais velhos de ambos os
sexos. Quando comparados com a mesma idade, os machos tinham maior
conteúdo mineral ósseo que as fêmeas. Os machos e as fêmeas atingiram o
pico de conteúdo mineral ao redor dos seis anos de idade que, após esta
idade, declinava.
Jorch et al. (1982), efetuando medidas do conteúdo mineral ósseo na
margem cranial da cabeça do fêmur de cães adultos da raça Beagle,
observaram correlação positiva com o peso corporal e a idade.
Tiedman et al. (1990) avaliaram a consolidação de fraturas
experimentais em cães através da fotodensitometria e concluíram que o
método foi sensível para detecção de pequenas alterações do conteúdo
mineral ósseo.
Gallo et al. (1996), ao utilizarem a densitometria óptica em imagem
radiográfica para avaliar o desenvolvimento ósseo em felinos conforme o tipo
de alimentação (filhotes e adultos), concluíram que a técnica foi sensível para
determinar as alterações da densidade mineral óssea nos grupos e momentos
estudados.
Vulcano et al. (1998), determinando os valores normais da densidade
óssea na extremidade distal do rádio de cães da raça Rottweiler de ambos os
sexos, por meio da densitometria óptica radiográfica, não encontraram
diferenças estatisticamente significativas entre os grupos estudados.
Com o propósito de estudar os efeitos da falência renal sobre o
deslocamento dentário em um modelo experimental em ratos com insuficiência
renal, Shirazi et al. (1999) mensuraram a densidade mineral óssea do crânio
pela densitometria óptica em imagem radiográfica e dosaram os níveis séricos
de hormônio paratireoidiano (PTH) através de radioimunoensaio. Apesar das
alterações do metabolismo ósseo, os resultados da densitometria óptica não
mostraram diferenças significativas entre as densidades ósseas dos animais
testes e dos controles. Os autores concluíram que após quatro semanas da
indução da insuficiência renal, a densidade mineral óssea não diminuiu
suficientemente para ser detectada nos filmes radiográficos.
Lauten et al. (2000), utilizando a cnica de absorção de raios-X duo-
energéticos na determinação da composição corporal, incluindo conteúdo
mineral ósseo, em gatos domésticos de várias idades, concluíram que o
conteúdo mineral ósseo variou com a fase de maturidade e o sexo. Os
resultados desse estudo enfatizaram os benefícios da análise de cada
componente corporal quando da avaliação dos efeitos da nutrição, processos
patológicos ou intervenções terapêuticas.
Louzada et al (2001) determinaram e analisaram a densidade mineral
óssea, por meio da densitometria óptica radiográfica, em mandíbulas de
coelhos castrados de ambos os sexos. O objetivo foi verificar a diminuição da
massa óssea causada pela diminuição da secreção de esteróides gonadais.
Contudo, não foi constatada diferenças significativas entre sexo e entre os
grupos teste e controle, apesar de a literatura apontar para uma diferenciação
de densidade mineral óssea entre machos e fêmeas, e entre animais castrados
e não castrados.
Lauten et al. (2001) determinaram os valores quantitativos para a
composição corporal em cães clinicamente normais de várias raças utilizando a
técnica de absorção de raios-X duo-energéticos (DXA), com o intuito de validar
a precisão dessa tecnologia. Os testes revelaram diferenças entre a
porcentagem de conteúdo mineral ósseo e os valores das cinzas. A
composição corporal diferiu conforme o sexo, com maior densidade mineral
óssea e maior massa magra nos machos.
Guerra (2002) induziu cirurgicamente fraturas em 24 animais e avaliou o
processo de formação do calo ósseo no terço distal do rádio de cães de
pequeno porte. Pela densitometria óptica em imagem radiográfica, foi
observada densidade óssea maior no grupo de cães onde as perfurações
foram realizadas nas bordas proximais e distais no sentido crânio caudal e
médio lateral do foco de fratura, pois houve rapidez no processo de reparação
óssea.
Rahal et al. (2002) concluíram que a densitometria óptica em imagem
radiográfica foi um método eficiente para avaliação de desmineralização óssea
em felinos submetidos à dieta composta de coração bovino moído e cru.
Leal (2002), utilizando a cnica de densitometria óptica em imagem
radiográfica, determinou os valores de densidade mineral óssea da
extremidade distal do rádio e ulna de 293 cães. O autor não encontrou
diferença estatisticamente significativa entre machos e fêmeas, mas observou
forte correlação entre peso e DMO.
Sotoca et al. (2003), mensurando a densidade mineral óssea dos ossos
das mãos, através da densitometria óptica em imagem radiográfica com auxílio
de uma escala de alumínio, concluíram que o método pode ser facilmente
aplicado a grande parte da população e, quando comparado a outros todos
conhecidos de densitometria óssea, apresentou um alto grau de correlação.
Zotti et al. (2004), utilizando a técnica de absorção de raios-X duo-
energéticos para obter valores de referência da densidade mineral óssea da
coluna vertebral em relação à idade, sexo e peso corporal em cães da raça
Boxer Italiano (três machos e cinco fêmeas) aos 7, 12 e 18 meses de idade,
concluíram que a idade tem forte correlação (P<0,001) com a densidade
mineral e o efeito do sexo não foi significativo.
Schneider et al. (2004), examinando o conteúdo mineral ósseo em
fêmures de cães jovens e adultos pela técnica de DXA e tomografia
computadorizada quantitativa, observaram que os valores aumentavam com a
idade dos animais jovens.
Brinholi (2004), determinando os valores da DMO da extremidade distal
do rádio e ulna em cães de diferentes portes e idades, através da técnica de
densitometria óptica em imagens radiográficas, observou forte correlação entre
DMO e o peso dos animais estudados. No entanto, a DMO não foi influenciada
significativamente pelo sexo nem pela idade dos animais.
Modelos animais têm sido amplamente utilizados para correlacionar
alterações “in vivo” na densidade mineral óssea com alterações patológicas
nos ossos. As radiografias convencionais foram superadas, em alguns casos,
pelas técnicas de tomografia computadorizada quantitativa e absorção de
raios-X duo-energéticos. No entanto, alguns empecilhos no uso dos
métodos computadorizados, principalmente em pequenos animais (HAIDEKER
et al., 2004).
Hernandez-Vaquero et al. (2005) avaliaram a densitometria óptica como
método de mensuração da densidade óssea paraprotética no joelho de 30
pacientes humanos com prótese, usando absorção por raios-x duo-energéticos
(DXA) como teste de referência, e determinaram que a densitometria óptica
pode ser utilizada em substituição ao DXA. Os autores concluíram que a
interpretação quantitativa dos valores de densidade óptica com um sistema
padronizado de mensuração em radiografias convencionais é um método
confiável e eficaz de determinação da densidade mineral óssea.
3 MATERIAL E MÉTODO
3.1 Animais
Foram utilizados 68 cães da raça pastor alemão, intactos, sendo 48
machos e 20 fêmeas, pertencentes à Polícia Militar do Estado de São Paulo,
locados nas cidades de Piracicaba, Bauru, Jaú e São Paulo.
Para a formação de três grupos de animais de acordo com peso e idade,
foram divididos em indivíduos com até 30kg, de 30,1kg até 35kg, e maiores de
35kg, denominados P1, P2 e P3, respectivamente. Os grupos conforme as
idades foram considerados animais com menos de dois anos, de dois a cinco
anos, e maiores de cinco anos, denominados I1, I2 e I3 respectivamente.
Todos os animais estavam hígidos e em atividade física constante. O
treinamento físico começa aos seis meses de idade. Dos seis aos 11 meses de
idade é feito treino de obediência e resistência. Após os 11 meses de idade,
além do treino de resistência, o treinamento com obstáculos. Os
treinamentos são realizados durante oito horas por dia em dias alternados.
O manejo alimentar foi o mesmo em todos os quartéis. É utilizada ração
comercial para cães, composta por carne de aves desidratada, arroz quebrado,
milho, gordura animal estabilizada, peixe hidrolisado, fígado de aves
desidratado, polpa de beterraba, gordura de aves, levedura seca de cervejaria,
óleo vegetal, ovo em pó, oligoelementos, oligoelementos quelados, taurina,
sulfato de condroitina, cloreto de glicosamina e premix vitamínico mineral. A
ração contém 26% de proteína bruta (mínimo), 16% de extrato etéreo (mínimo),
2,5% de matéria fibrosa (máximo), 5,8% de matéria mineral (máximo), 1,0% de
cálcio (máximo) e 0,7% de fósforo (mínimo).
O projeto de pesquisa está de acordo com os Princípios Éticos na
Experimentação Animal (COBEA) e foi aprovado pela Câmara de Ética e
Experimentação Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da
Unesp, Campus de Botucatu.
3.2 Técnica
Para realização da mensuração da densidade mineral óssea foi
radiografada a região distal da diáfise do rádio e ulna do membro direito, em
incidência craniocaudal. Foram utilizados filmes radiográficos
1
e chassis 24x30
cm equipados com écrans Terras-raras e acondicionados em um porta-chassis
confeccionado em madeira compensada de espessura de 3mm.
Paralelamente, e distante 3cm da região radiografada, foi posicionado, na
região central dos chassis, um penetrômetro de alumínio
2
utilizado como
referencial densitométrico. Esse penetrômetro constituí-se de 20 degraus, o
primeiro degrau com 0,5 mm de espessura, variando a seguir de 0,5mm em
0,5mm até o 20º degrau, cada degrau com área de 15x5 mm.
O aparelho de raios-X
3
foi calibrado com distância foco-filme de 90cm; a
kilovoltagem (kVp) padronizada em 47 kVp; e a miliamperagem/segundo (mAs)
ajustada conforme o porte do animal. Para o processo de revelação e fixação,
foi empregada processadora automática padrão
4
.
Posteriormente, as imagens radiográficas do rádio e da ulna e do
penetrômetro foram digitalizadas, por meio de um Scanner HP ScanJet 6C
5
,
com adaptador para transparência HP ScanJet 6C
6
. As imagens digitalizadas
foram armazenadas no disco rígido do PC e em “compact disc – 700 MB”.
Utilizando-se um programa computacional
7
(software) desenvolvido para
determinação da densidade mineral óssea (DMO), foram feitas as leituras e
análise da densidade óptica radiográfica. Selecionou-se, com auxílio do mouse,
a extremidade distal do rádio e ulna do membro anterior direito, acima da linha
metafisária, abrindo uma janela retangular cuja largura abrangia a cortical
medial do rádio e a cortical lateral da ulna. A altura dessa janela foi
padronizada como sendo a metade da largura da janela obtida. Em seguida foi
feito um ajuste de largura para que os tecidos moles circundantes fossem
adicionados à região analisada. O programa realizou então a leitura dos
1
BRAF – Kodak Brasileira Com. e Ind. Ltda.
2
Liga 6063 – ABNT (Brasil)
3
FNX – Distribuidora de Equipamentos Médicos Ltda - RJ
4
MACROTEC – Ind. E Com. de Equipamentos Ltda
5
Hewlett-Packard
6
Hewlett-Packard
7
CROMOX 3.1 Vet por ATHENA – SAI – Sistema de Inteligências Avançadas Com. Imp. Exp. Ltda –
SJC – SP
valores da densidade mineral óssea da região determinada, pela comparação
entre a densidade média da região distal do rádio e ulna e a densidade média
do “phantom”, valores expressos em milímetros de alumínio (mmAl). Para cada
animal foram realizadas três leituras consecutivas para obtenção de um valor
médio de densidade e os dados obtidos submetidos à análise estatística.
3.3 Estatística
Os procedimentos estatísticos utilizados neste trabalho foram descritos
por CURI (1988).
Para verificação dos efeitos dos fatores (peso, idade e sexo) na DMO
utilizou-se análise de variância com lculo de estatísticas F e P. As
estatísticas calculadas foram consideradas significativas quando P < 0,05,
onde P é a probabilidade de erroneamente concluir pela significância.
Foram efetuados estudos descritivos das variáveis sexo, idade e peso,
calculando-se a média ( ), desvio padrão (s), coeficiente de variação (CV %),
valores máximos (Max) e mínimos (Min), mediana (Md) e percentis (P
25
e P
75
)
cujo intervalo incluiu 50% das observações.
Foram, ainda, calculados os coeficientes de correlação linear entre a
DMO e sexo e idade, sexo e peso, e idade e peso.
4 RESULTADOS
As médias ( ), desvios padrão (s) e a análise estatística dos resultados
obtidos das leituras da densidade mineral óssea em cães da raça pastor
alemão submetidos a treinamento físico, conforme peso, idade e sexo, estão
apresentadas nas Tabelas 1, 2 e 3, e nas Figuras 1, 2 e 3.
A análise descritiva e os coeficientes de correlação linear estão
apresentados nas Tabelas 4 e 5, respectivamente.
Os animais foram divididos em três grupos, levando-se em consideração
o peso, sendo P1 (até 30kg), P2 (de 30,1kg a35kg) e P3 (maiores de 35kg),
e idade, com I1 (menores de dois anos), I2 (de dois a cinco anos) e I3 (maiores
de cinco anos).
4.1 Peso
Tabela 1: Médias ( ) e desvios padrões (s) da densidade mineral óssea (DMO -
mmAl) em cães da raça pastor alemão sob treinamento físico,
considerando os grupos por faixa de peso.
Peso
DMO
P
1
(n = 13)
6,38 ± 0,56 (a)
P
2
(n = 30)
6,71 ± 0,57 (a,b)
P
3
(n = 25)
6,84 ± 0,44 (b)
Estatística
P
1 <
P
2 <
P
3
(P = 0,041)
Médias seguidas de, pelo menos, uma letra igual não diferem
significativamente (P > 0,05).
Figura 1: Valores médios da densidade mineral óssea (DMO - mmAl) em cães
da raça pastor alemão, considerando os grupos por faixa de peso.
Idade
6,38
6,71
6,84
6,1
6,2
6,3
6,4
6,5
6,6
6,7
6,8
6,9
P1 P2 P3
Peso
DMO (mmAl)
4.2 Idade
Tabela 2: Médias ( ) e desvios padrões (s) da densidade mineral óssea (DMO -
mmAl) em cães da raça pastor alemão sob treinamento físico,
considerando os grupos por faixa de idade.
Idade
DMO
I
1
(n = 9)
6,63 ± 0,46 (a,b)
I
2
(n = 35)
6,57 ± 0,63 (b)
I
3
(n = 24)
6,91 ± 0,33 (a)
Estatística
F = 3,04
P = 0,05
I
1
= I
2
< I
3
Médias seguidas de, pelo menos, uma letra igual, não diferem
significativamente (P > 0,05).
Figura 2: Valores médios da densidade mineral óssea (DMO - mmAl) em cães
da raça pastor alemão, considerando os grupos por faixa de idade.
6,63
6,57
6,91
6,4
6,5
6,6
6,7
6,8
6,9
7
I1 I2 I3
Idade
DMO (mmAl)
4.3 Sexo
Tabela 3: Médias ( ) e desvios padrões (s) da densidade mineral óssea (DMO -
mmAl) em cães da raça pastor alemão, considerando o sexo.
Sexo
DMO
M (n = 48)
6,76 ± 0,46 (a)
F (n = 20)
6,55 ± 0,69 (a)
Estatística
M = F
F = 2,23
P = 0,14
Médias seguidas de, pelo menos, uma letra igual não diferem
significativamente (P > 0,05).
Figura 3: Valores médios da densidade mineral óssea (DMO - mmAl) em cães
da raça pastor alemão, considerando o sexo.
6,4
6,45
6,5
6,55
6,6
6,65
6,7
6,75
6,8
M F
Sexo
DMO (mmAl)
4.4 Análise descritiva
Tabela 4: Valores da amostra (n), média ( ), desvios padrão (s), coeficientes
de variação (CV%), valores máximos (Max) e mínimos (Min),
mediana (Md) e percentis de cães da raça pastor alemão, sob
treinamento físico, separados por sexo, idade e peso.
Variáveis
n
s CV (%)
Max. Min. Mediana
P
25
P
75
M 48
6,759
0,462
6,8 7,650
5,430
6,870 6,510
6,995
F 20
6,546
0,687
10,4 7,640
5,150
6,655 6,065
7,070
I1 9 6,629
0,465
7,0 7,210
5,790
6,760 6,315
6,952
I2 35
6,569
0,632
9,6 7,650
5,150
6,640 6,175
6,982
I3 24
6,907
0,339
4,9 7,570
6,100
6,910 6,790
7,060
P1 13
6,382
0,563
8,8 7,200
5,150
6,330 6,125
6,825
P2 30
6,709
0,566
8,4 7,640
5,480
6,870 6,300
7,060
P3 35
6,845
0,443
6,4 7,650
5,430
6,870 6,652
7,090
4.5 Interação
Tabela 5: Correlação linear entre Densidade Mineral Óssea (DMO), sexo e
idade; DMO, sexo e peso; e DMO, idade e peso, de es da raça
pastor alemão, sob treinamento físico.
Variáveis P
DMO x sexo x idade 0,573
DMO x sexo x peso 0,490
DMO x idade x peso 0,993
5 DISCUSSÃO
5.1 Peso e DMO
A análise entre os grupos evidenciou que os valores da DMO
aumentaram com a elevação do peso corporal dos animais. ocorreu
diferença estatisticamente significativa entre os animais mais pesados e os
mais leves. Resultados similares foram encontrados por Martin et al. (1981),
Jorch et al. (1982), Delaquierre-Richardson et al. (1982) e Santos (2002), que
observaram o aumento da DMO nos animais mais pesados. Leal (2002) e
Brinholi (2004), determinando os valores da DMO da extremidade distal do
rádio e ulna em cães de diferentes portes e idades, por meio da técnica de
densitometria óptica em imagens radiográficas, observaram forte correlação
entre DMO e peso dos animais estudados. Isso se deve, provavelmente, à
ação osteogênica ocorrida no esqueleto, decorrente do aumento do peso
suportado (peso corporal) e conseqüente aumento da massa óssea, conforme
Lipscomp et al. (2001).
Os estudos de Isola et al (2005), quantificando as alterações ósseas
produzidas pela osteonecrose da cabeça do fêmur em cães, não evidenciaram
diferenças na densidade mineral óssea em relação ao peso corporal e entre o
membro afetado e o sadio na população estudada. Os autores propuseram que
as áreas com densidade diminuída, verificadas nas radiografias da epífise
femoral proximal durante os estágios crônicos da doença, não alteram o
conteúdo mineral global da região escaneada. Tal discrepância com o presente
trabalho com relação à DMO e peso, provavelmente se deve ao pequeno
tamanho da amostra (sete cães) e pela diferente metodologia utilizadas por
aqueles pesquisadores.
5.2 Idade e DMO
No presente estudo a DMO foi significativamente maior nos animais
mais velhos (maiores de cinco anos). Martin et al. (1981), estimando a DMO da
tíbia de cães da raça Beagle, determinaram que os animais atingiram o pico do
conteúdo mineral ao redor dos seis anos de idade. Por sua vez, Lauten et al.
(2000), nos estudos densitométricos de gatos domésticos de várias idades,
determinaram que o conteúdo mineral ósseo nessa espécie também varia com
a fase de maturidade. Esses achados se assemelham aos de Delaquierre-
Richardson et al. (1982) que, ao determinarem o crescimento dos fêmures e as
alterações na atividade óssea relacionada à idade em cães, observaram que a
DMO aumentou significativamente com a idade dos animais. Jorch et al (1982),
igualmente verificaram correlação positiva entre a DMO e a idade dos animais
ao efetuarem medidas do conteúdo mineral na margem cranial da cabeça do
fêmur de cães adultos.
Zotti et al. (2004), obtendo valores de referência da densidade mineral
óssea da coluna vertebral em relação à idade, sexo e peso corporal em cães
da raça Boxer Italiano, concluíram que a idade tem forte correlação com a
densidade mineral óssea, apesar do reduzido tamanho da amostra utilizada
pelos autores (oito cães).
Schneider et al. (2004), examinando o conteúdo mineral ósseo em
fêmures de cães jovens e adultos pela técnica de DXA e tomografia
computadorizada quantitativa, observaram que os valores aumentavam com a
idade dos animais.
Em contrapartida, os estudos efetuados por Leal (2002) e Brinholi
(2004), determinando a DMO na extremidade distal do rádio-ulna de cães de
várias idades e de diferentes portes, não evidenciaram correlação significativa
entre idade e DMO. Tal diferença em relação aos resultados do presente
trabalho possivelmente se deve à variedade de raças e portes utilizados pelos
referidos pesquisadores. Esta pesquisa foi realizada com raça única (pastor
alemão) sob condições de manejo similares. Tal fato, possivelmente, torna as
comparações da DMO biologicamente mais significativas.
5.3 Sexo e DMO
Na comparação entre os sexos, não houve diferença estatisticamente
significativa entre machos e fêmeas para os valores da DMO (P > 0,05).
Resultados similares foram encontrados com o uso da técnica de densitometria
óptica em imagem radiográfica por Vulcano et al. (1988) quando, em estudo
com cães da raça Rottweiler machos e fêmeas, não encontraram diferenças
entre os grupos estudados. Adicionalmente, Leal (2002) e Brinholi (2004),
utilizando a mesma técnica em cães machos e fêmeas de vários portes e
idades, não observaram diferenças de DMO entre os sexos. Da mesma forma,
Louzada et al. (2001), determinando a densidade mineral óssea, por meio da
densitometria em imagem radiográfica, em coelhos castrados, machos e
fêmeas, constataram não haver diferenças significativas entre os sexos.
Zotti et al. (2004), estudando os valores de referência da densidade
mineral óssea da coluna vertebral de cães da raça Boxer Italiano, não
observaram efeito do sexo sobre a densidade óssea.
Stoliker et al. (1976) relataram correlação entre os valores da DMO e o
sexo em cães de trenó. Martin et al. (1981), estimando os valores da DMO em
cães da raça Beagle, determinaram que os machos tinham maior conteúdo
mineral ósseo do que as fêmeas. Também Lauten et al. (2000), em estudo com
gatos domésticos, e Lauten et al. (2001), com cães clinicamente normais,
observaram que a DMO diferiu conforme o sexo, com maior densidade mineral
óssea nos machos. Resultados esses diferentes dos encontrados no presente
estudo, provavelmente devido às diferenças entre as técnicas empregadas.
5.4 Interação
Não se observou interação significativa entre a DMO, sexo e idade;
DMO, sexo e peso; e DMO, idade e peso. Resultados contrários aos obtidos
por Leal et al. (2002), que detectaram valores menores da DMO nas fêmeas
mais velhas, possivelmente devido à diminuição de estrógeno, levando à perda
de massa óssea (BLAKE et al., 1997).
No entanto, Grier et al. (1996) questiona o valor do o como modelo
animal apropriado para estudo da osteoporose, principalmente devido à sua
insuficiência em desenvolver osteopenia significativa seguida à queda de
estrógeno pós-ovariectomia. Schmidt et al. (2006) observaram que a
ovarioisterectomia diminui a densidade mineral óssea em cadelas púberes e a
reposição estrogênica foi capaz de preservá-la.
Os resultados encontrados no presente trabalho possivelmente se
devem ao tipo de atividade física a que foram submetidos os animais,
estimulando a formação de tecido ósseo, conforme referido por Porr et al.
(1998) e Nordstrom et al. (1998). Além disso, o estudo mostrou-se
biologicamente significativo, visto ter sido desenvolvido com raça única de
cães, sob condições similares de manejo, o que acarretou diminuição da
variabilidade da DMO.
6 CONCLUSÕES
A análise dos resultados obtidos nas condições em que foi desenvolvido
o experimento permitiu concluir que cães da raça pastor alemão, sob
treinamento físico:
1- Apresentam aumento da densidade mineral óssea com o aumento do
peso corporal;
2- A densidade mineral óssea é maior nos animais mais velhos;
3- Há diferença da densidade mineral óssea entre machos e fêmeas;
4- Não existe interação entre DMO, sexo e idade; DMO, sexo e peso; e
DMO, idade e peso.
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da Unesp)
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Apêndice
Tabela 6 Dados dos cães da raça pastor alemão sob treinamento físico (sexo,
idade, peso e valores da DMO), submetidos à mensuração da
densidade mineral óssea
animal
sexo idade peso (kg)
DMO (mmAl)
1
M 3a 42 5,43
2
M 11m 36,6 6,76
3
M 6a 32 6,87
4
F 5a 32,6 5,48
5
F 5a 32,4 6,19
6
F 1a 27,8 6,8
7
F 8a 31,2 6,54
8
M 2a 22 6,17
9
M 4a 41 7,65
10
F 6a 33 6,8
11
M 1a 33 6,87
12
F 7a 36,6 6,81
13
F 5a 33,8 7,64
14
F 2a 20,6 5,99
15
M 5a 36 6,63
16
M 2a 40 6,81
17
M 2a 38 6,9
18
M 1a 6m 33 5,79
19
F 2a 34 6,03
20
M 7a 38 6,87
21
M 7a 41 6,66
22
M 7m 28 6,33
23
M 7m 27 7,2
24 F 4a 28,5 6,77
25 M 1a 5m 35 6,43
26 M 2a 5m 34,5 6,93
27 M 3a 4m 36,5 6,23
28 F 3a 8m 28 5,73
29 F 4a 3m 36,5 6,39
30 M 2a 6m 29,5 6,9
31 F 5a 10m
31,5 7,29
32 M 5a 10m
29 6,97
33 M 1a 2m 31 7,21
34 M 6a 35,5 6,78
35 M 5a 4m 32 7,06
36 M 6a 3m 37,5 7,21
animal
sexo idade peso (kg)
DMO (mmAl)
37 F 6a 3m 35,5 7,29
38 M 6a 3m 39,5 6,91
39 F 6a 3m 34,5 6,1
40 M 6a 3m 34,5 7,5
41 M 6a 3m 36 7,57
42 F 4a 6m 31,5 7,13
43 F 4a 6m 33,5 7,01
44 M 7a 10m
35 6,3
45 M 4a 6m 32 5,95
46 M 7a 10m
35,5 6,99
47 M 4a 5m 38 7,18
48 M 4a 3m 30,5 6,35
49 F 4a 3m 30 5,15
50 F 4a 3m 29 6,2
51 M 4a 3m 29 6,49
52 M 4a 3m 34,5 7
53 M 4a 35 6,91
54 M 4a 9m 35,5 7,21
55 M 3a 7m 32 7,24
56 M 7a 37 6,91
57 M 6a 38,5 7,06
58 M 1a 9m 27 6,27
59 M 3a 5m 34,5 6,64
60 M 2a 6m 31 5,72
61 M 2a 5m 38,5 6,55
62 M 7a 5m 38,5 6,53
63 M 4a 8m 34 6,92
64 M 7a 34 6,97
65 M 7a 38,5 6,94
66 M 6a 11m
40 6,85
67 M 2a 32 6,82
68 F 4a 31 7,58
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