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Mães
Questões
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7. E serviços de
saúde, como
médicos e dentistas?
Só pediatra de vez em quando, é
muito demorado. Os filhos nunca
fizeram tratamento odontológico.
Demora horas para ser atendida
no pronto Socorro, não levou a
filha para tratamento
odontológico, está aguardando
uma consulta há três meses
com um ortopedista por estar
sentindo dores nas costas.
Deixou a filha com a vizinha que
não trocou a fralda durante o
período que cuidou dela, ela
ficou assada, sem poder
freqüentar a instituição.
A família nunca fez tratamento
odontológico.
Mudou-se de São Paulo
para cá em março de 2005,
lá tinha convênio médico da
firma em que ele trabalhava.
Na primeira semana em que
tinham se mudado para cá
C-C teve febre alta, não
conseguiram médico,
resolveram pagar um
convênio para ela, pois
perceberam que não daria
para contar com os serviços
de saúde municipal.
Como faz acompanhamento na
Unicamp, só utiliza o Posto de
Saúde do bairro em extrema
urgência, o pediatra é o mesmo
que dizia que C-D não tinha
problemas. Não confia nele.
Hoje ele dá atenção, passando-
a na frente, (desconhecia esse
direito)
8. E escolas ou
creches municipais
você procurou ?
Como foi isso? Por
que não procurou?
.
. Chegou a levá-lo na EMEI
quando ele tinha cinco anos,
porque achava ele esperto, e que
tinha condição de aprender um
pouquinho, porém, a diretora
recusou-se a matriculá-lo, disse
que mesmo ele andando, não
daria para ela assumir a
responsabilidade de matriculá-lo
porque trocar fraldas, dar
remédios, não fazia parte da rotina
daquela escola, que ela dava
preferência para crianças normais,
pediu para que a mãe não ficasse
com raiva dela e indicou a
instituição especializada.Na
opinião da mãe a diretora é chefe
sabe o que faz e, é ela quem
manda.
Ficou desanimada.
Nunca procurou. O médico que
cuidou de C-B alertou para seu
problema, que não falaria, nem
andaria e nem mesmo teria
crescimento normal.
A diretora da EMEI onde um
irmão estuda comentou na festa
da Páscoa que a B está
melhorando muito e que, assim
que ela andar terá sua vaga,
pois, já está garantida.
Inclusive disse para a família
não retornar para o Estado de
Minas Gerais, devido ao
desemprego do marido, que
aqui o que ela pudesse fazer
para ajudar ela faria, deu um
ovinho de Páscoa para C-B, a
mãe a considera muito legal.
Pensou em procurar uma
escola, mas ficou com medo
da filha ser mal tratada,
relatou ter ouvido muitas
histórias sobre maus tratos
a crianças com deficiência.
Ouviu de uma médica que
em certa escola deixavam
as crianças em quartos
escuros, depois disso ficou
insegura e prefere que a
filha fique só com ela para
ter certeza que ninguém a
tratará mal.
A médica que acompanha C-D
Deu uma carta encaminhando-a
para ser matriculada em uma
EMEI, a mãe mora próxima a
escola, o primeiro contato foi
com a secretaria que, por conta
própria, disse que naquele caso
só a APAE receberia a criança,
a mãe insistiu em falar com a
diretora que prontamente a
atendeu e francamente disse
que precisaria da colaboração
dela ajudando no processo de
inclusão, desde então só
percebe progressos. Hoje C-D
vai para a escola com a mãe
segurando-a pelas mãos.