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Tabela 10
Índice de Desigualdade - Brasil 1992-1999
Índice (total) 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999
Gini (a)
0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
Theil T (b)
0,7 0,8 0,7 07 0,7 0,7 0,7
Razão 10/40 (c)
21,4 24,1 23,7 24,3 24,2 23,6 22,7
Razão 20/20 (d)
26,0 28,2 27,2 29,4 28,7 27,5 26,2
Fonte: IBGE/Microdados Pnad; Ipea, Políticas Sociais – Acompanhamento e Análise - Anexo Estatístico, nº5, agosto de
2002. A Pnad não foi realizada em 1994 (a) O índice de Gini da desigualdade de uma distribuição é definido como o
dobro da área entre a Curva de Lorenz e a Reta da Igualdade Perfeita. Isso constitui um índice de desigualdade que vale
zero quando todos têm rigorosamente a mesma renda e 1 quando uma fração infinitesimal de uma população detém toda
a renda; b) O índice de Theil T mede a entropia da distribuição de renda e constitui um índice com valor zero se todos
têm rigorosamente a mesma renda e é mais alto quanto mais concentrada for a distribuição. O índice Theil T não admite
rendas negativas e, portanto, não tem valor máximo, mas tem um teto cujo valor é In(n), onde n é o tamanho da
população. Na prática, assume valores entre zero e um; c) Razão 10/40 é simplesmente a razão entre o rendimento
médio dos 10% mais ricos e o rendimento médio dos 40% mais pobres. Tem valor mínimo de 1, mas não tem limite
superior; d) Razão 20/20 é a razão do rendimento médio dos 20% mais ricos e o rendimento médio dos 20% mais
pobres).
Tabela 11
Proporção de Pobres e Indigentes - Brasil 1992-1999
Índice 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999
Pobres (a)
40,8 41,7 33,9 33,5 33,9 32,7 34,0
Indigentes (b)
19,3 19,5 14,6 15,0 14,8 13,9 14,3
Fonte: IBGE/Microdados Pnad; Ipea, Políticas Sociais – Acompanhamento e Análise - Anexo Estatístico, nº5, agosto de
2002. A Pnad não foi realizada em 1994 (a) A linha de pobreza é calculada como múltiplo da linha de indigência,
considerando-se os gastos com alimentação e uma parte dos gastos totais mínimos, referentes, entre outros, a vestuário,
habitação e transporte. A linha de pobreza corresponde ao valor da renda domiciliar per capita que, em cada ano, assegura
o nível mínimo necessário para satisfazer as necessidades básicas do indivíduo. A linha de pobreza apresenta, portanto, um
parâmetro que permite considerar como pobres todos os indivíduos que se encontrem abaixo do seu valor; b) A linha de
indigência, endogenamente construída, refere-se somente à estrutura de custos de uma cesta alimentar, regionalmente
definida, que contemple as necessidades de consumo calórico mínimo de um indivíduo (a linha de indigência é construída
a partir das informações regionalizadas das cestas de consumo e dos preços médios por grupos de alimentos).