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Tabela 7 - Distribuição dos desempregados, segundo nível de instrução na
Região Metropolitana de Porto Alegre 1993 - 2004.
Nível de Instrução (%)
PERÍODOS
TOTAL
Analfabeto
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino Médio
Ensino
Superior
Incompleto (1) Completo (2)
Completo (3)
Completo
1993 100,0 3,1 57,2 22,8 14,8 2,1
1994 100,0 2,2 55,0 24,0 16,1 2,7
1995 100,0 2,5 54,8 23,8 16,4 2,5
1996 100,0 2,5 51,2 24,7 19,1 2,5
1997 100,0 1,7 49,9 25,4 19,6 3,4
1998 100,0 1,6 48,1 26,3 21,7 2,3
1999 100,0 1,8 47,7 26,4 21,1 3,0
2000 100,0 1,8 44,2 27,4 24,0 2,6
2001 100,0 1,5 42,0 28,0 25,5 3,0
2002 100,0 1,3 38,9 28,3 28,2 3,3
2003 100,0 1,0 36,1 28,2 31,0 3,7
2004 100,0 (4) 34,3 30,5 31,0 3,4
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS, SEADE-SP, DIEESE e apoio PMPA.
(1) Inclui alfabetizados sem escolarização.
(2) Inclui Fundamental Completo e Médio Incompleto.
(3) Inclui Médio Completo e Superior Incompleto.
(4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
As razões podem ser diversas: a) a busca prioritária é o ensino superior; b) a
necessidade exige o pronto ingresso no mercado de trabalho e o ensino médio
poderá ser suficiente, pois este nível já é por si mesmo
profissionalizante; c) a oferta
de vagas é insuficiente, principalmente na rede pública (42% das matrículas); d) esta
modalidade de ensino não é bem vista pela classe média, aparentemente traz
consigo a herança de um ensino destinado aos pobres, desvalidos, abandonados à
própria sorte, filho de pobre, ensino para pobre. Qualquer que seja a razão, o fato é
que há uma grande quantidade de jovens que terminam o ensino médio e não
conseguem inserir-se profissionalmente, não conseguem vagas nas escolas
técnicas, não conseguem ingressar nas universidades. Paralelamente, apenas 20%
dos cerca de 36 milhões de alunos matriculados no ensino fundamental o concluem,
parte dos 80% permanecem numa marginalização além de escolar, também dos
mercados de trabalho estruturados. A política de universalização do ensino