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Tabela 19 – Índices de Gini e de Theil considerando-se a incidência ou a isenção da
carga fiscal sobre alimentos
Com Carga Fiscal Sem Carga Fiscal
Áreas Urbanas
Gini Theil Gini Theil
Belém 0,591 0,694 0,586 0,682
Belo Horizonte 0,583 0,693 0,580 0,686
Curitiba 0,575 0,627 0,572 0,618
Distrito Federal 0,554 0,588 0,551 0,581
Fortaleza 0,632 0,903 0,625 0,883
Goiânia 0,602 0,751 0,599 0,744
Porto Alegre 0,588 0,679 0,586 0,673
Recife 0,627 0,782 0,623 0,770
Rio de Janeiro 0,606 0,771 0,602 0,760
Salvador 0,617 0,764 0,613 0,753
São Paulo 0,562 0,627 0,560 0,622
Fonte: MAGALHÃES et al., 2001, p. 17.
A Tabela 20 apresenta a porcentagem das populações de pobres e indigentes nas áreas
em questão. Ressaltando que ao quantificar estas percentagens na isenção da carga fiscal
obtiveram-se as maiores reduções das populações pobres em Goiânia (7,8%), Belo Horizonte
(10,3%), Rio de Janeiro (10,8%) e Curitiba (12,4%).
Tabela 20 - Proporção de pobres e de indigentes considerando-se a incidência ou a
isenção da carga fiscal sobre alimentos (em percentagem)
Com Carga Fiscal Sem Carga Fiscal
Áreas Urbanas
Pobres Indigentes Pobres Indigentes
Belém 46,8 9,4 44,7 6,0
Belo Horizonte 17,3 2,7 15,5 2,0
Curitiba 18,5 4,0 17,7 2,4
Distrito Federal 15,3 2,9 13,4 2,1
Fortaleza 46,0 14,5 43,2 10,2
Goiânia 22,8 5,5 21,0 4,2
Porto Alegre 21,3 5,8 19,7 4,6
Recife 56,2 24,0 54,3 20,0
Rio de Janeiro 24,8 5,6 22,1 3,8
Salvador 45,5 18,3 42,9 14,3
São Paulo 19,6 3,0 18,3 2,4
Fonte: MAGALHÃES et al., 2001, p. 18.