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Ano III – Número 10 – Junho – Agosto 2007
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Radar
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Fique Antenado
Meteorologia em Foco
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Confira o que foi destaque
Ponto de Vista
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Missão Eurásia de Educação, Ciência e
Tecnologia
Capa
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CALMET: O Passado no Presente do
Futuro da Educação e Treinamento em
Meteorologia
Nossas Escolas
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Reflexão
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Ceticismo, incompreensão... Quais
mistérios rondam a Meteorologia?
Diretoria Executiva: unem[email protected]
Presidente
Ednaldo Oliveira dos Santos (COPPE/UFRJ)
Secretário Geral
Daniel Carlos Menezes (COPPE/UFRJ)
Diretor Administrativo e Financeiro
Carlos Henrique D’Almeida Rocha (COPPE/UFRJ)
Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento
José Francisco de Oliveira Júnior (COPPE/UFRJ)
Diretor de Comunicação e Marketing
Alailson Venceslau Santiago (MDA)
Diretora de Educação e Treinamento
Maria Céli Santos de Lima (UNDIME-AL)
Diretor de Cooperação Nacional e Internacional
José de Lima Filho (SECTI-AL)
Conselho Diretor:
Ednaldo Oliveira dos Santos (COPPE/UFRJ)
Alailson Venceslau Santiago (MDA)
José de Lima Filho (SECTI-AL)
Rodrigo Santos Costa (INPE)
Maria Céli Santos de Lima (UNDIME-AL)
Conselho Fiscal: [email protected]
José Luiz Cabral da Silva Junior (UNITINS)
Gustavo Bastos Lyra (ICAT/UFAL)
Sylvia Elaine Marques de Farias (INPE)
Conselho Editorial:
Alailson Venceslau Santiago (MDA)
Ednaldo Oliveira dos Santos (COPPE/UFRJ)
Rodrigo Santos Costa (INPE)
Daniel Carlos de Menezes (COPPE/UFRJ)
Revista Cirrus é uma publicação da União
Nacional dos Estudiosos em Meteorologia -
UNEMET, distribuída gratuitamente aos usuários
cadastrados no site.
Imagem de Capa:
Elaborada e editada por Carlos Henrique Rocha.
Redação
Cartas para o editor, sugestões de temas, opiniões
ou dúvidas sobre o conteúdo editorial de CIRRUS.
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Anuncie em CIRRUS e fale com o mundo.
Conselho.editorial@unemet.org.br
A revista não se responsabiliza por opiniões
emitidas pelos entrevistados e por artigos
assinados.
Reprodução permitida desde que citada a fonte.
UNEMET – Brasil
Rua Dona Alzira Aguiar, 280 - Pajuçara
57030-270 – Maceió – Alagoas - Brasil
Fone: (82) 3377-0268
www.unemet.org.br
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orreio
O PASSADO CLIMÁTICO
Prezado Conselho Editorial. Li com satisfação
dois artigos do último número da revista
CIRRUS. Congratulo vocês pela coragem de
não aceitar sem críticas a hipótese de ser o gás
carbônico o único responsável pelo aqueci-
mento global. Mas, em um deles, sob título "O
Passado Climático" acho que há uso errado de
uma palavra que deveria ser "câmbio". No ar-
tigo inteiro, e na figura, se insiste na grafia
"câmbio", que a meu ver é um erro. Foi-me
ensinado que o tronco de árvore consiste do
lenho e do líber. A parte que conduz a seiva faz
parte do líber e se chama câmbrio.
Prof. Bohdan Matvienko
CRHEA/USP, São Carlos, SP.
Prezado Prof. Bohdan, queremos agradecer o
seu interesse em nosso trabalho. Em relação ao
seu questionamento, informamos que já remete-
mos as suas excelentes sugestões aos membros
do Conselho Editorial, bem como, aos nossos
Consultores Ad Hoc. Assim que recebermos o pa-
recer, elucidando as dúvidas/questionamentos
levantados, lhe remeteremos. Na expectativa de
sua compreensão, agradecemos antecipadamente.
ARTIGOS CIENTÍFICOS
Gostaria de saber se vocês aceitam a publica-
ção de artigos científicos. Podem me mandar as
normas para publicação?
Cláudia Campos
Faculdade de Meteorologia/UFPEL, Pelotas, RS.
Prezado Profa. Cláudia, antes de tudo
queremos agradecer o seu interesse em nosso
trabalho. Em relação ao seu questionamento,
informamos que a Revista Cirrus aceita sim
contribuições científicas, preferencialmente, de
cunho informativo e cujo tema seja a Meteorologia
e/ou áreas afins. Lembramos que devido aos
nossos leitores possuírem formação em amplas
áreas, sugerimos que o texto seja o mais didático
possível, sem que com isso perca o seu caráter
técnico-científico. Por não seguir os moldes das
revistas científicas tradicionais, nossas normas são
um pouco mais simples, já que o texto passará
por nossa equipe de editoração.
ASSINATURA DA REVISTA CIRRUS
Prezado Editores, sou professor do Departa-
mento de Geografia da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (UERJ). Através da Secretaria
da SBMET tomei conhecimento da Revista
Cirrus. Assim sendo, gostaria de obter informa-
ções sobre como proceder para fazer uma assi-
natura da Revista Cirrus.
Prof. Ricardo Augusto C. Miranda
UERJ, Rio de Janeiro, RJ.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Estimados Senhores, estou enviando um artigo
sobre Educação Ambiental para possível publi-
cação. Agradeço a atenção e aguardo uma res-
posta em relação a minha solicitação.
Ronaldo Lóbrega Medeiros
Webeditor do Portal Exjure, Brasília, DF.
NOTA
Todas as mensagens enviadas foram pronta-
mente respondidas. Informamos que algumas
mensagens foram suprimidas devido ao grande
volume de informações dessa edição. Agrade-
cemos a todos que colaboram com sugestões e
críticas para a melhoria da CIRRUS.
OS EDITORES
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ditorial
abemos que para um país se desenvolver de forma sustentável se faz necessário que o
tripé EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA seja perpetuado e aplicado em toda sua
magnitude. Assim, não é diferente em Meteorologia, pois ao longo do tempo vivenciamos
rápidos avanços tecnológicos principalmente na área de previsão de tempo e de clima
em nosso país.
A pergunta que toda a comunidade meteorológica deve tentar responder é quando esses avan-
ços tecnológicos serão aplicados em termos educacionais, tanto quantitativamente quanto qualitativa-
mente, haja vista que a demanda por profissionais formados e capacitados em Meteorologia cresce a
cada ano, principalmente em estudos ligados ao meio ambiente.
Assim, existe um dilema enfrentado hoje pela estrutura tradicional de ensino diante do avanço
tecnológico, mais especificamente da Internet e suas múltiplas ferramentas: redes sociais, blog, chats
etc. Isso ocorre porque a estrutura educacional tradicional, além de ser limitada fisicamente no que
tange a oferta de cursos de Meteorologia, está voltada para uma realidade que não atende mais aos
paradigmas atuais, ligados ao universo virtual. Portanto, é urgente haver um debate para que se possa
avaliar e pensar em uma reestruturação do ensino tradicional, que precisa utilizar estas ferramentas
tecnológicas para aproximar a Meteorologia brasileira dos países de vanguarda, sem perder o bonde da
história, principalmente, porque de algum modo, essas mudanças terão que ocorrer.
Um aprova disso é o próprio fluxo da história da ciência meteorológica que impõe às institui-
ções brasileiras a necessidade de elaborar um projeto institucional de educação para o século XXI.
Neste, deve existir duas direções prioritárias: uma consubstanciando um programa de práticas que in-
corpore o uso de tecnologias nos cursos presenciais, permitindo aos educadores implementar projetos
interdisciplinares conectados com as urgências do nosso tempo e a realidade sócio-cultural e econômica
do estudante; e a outra implantando cursos técnicos, de graduação, pós-graduação e atividades de
extensão universitária a distância.
Pensando nisso, foi que a UNEMET desde sua existência focou seu objetivo principal na área de
educação e treinamento em Meteorologia percebendo que havia - e continua havendo - uma lacuna em
nosso país sobre essa temática. A partir daí, a UNEMET vem participando de diversos fóruns nacionais e
internacionais para conhecer e interagir com diversas instituições e pessoas que usa ferramentas tec-
nológicas inovadoras, principalmente àquelas com apoio computacional e em tempo real, além de tra-
zer à comunidade meteorológica elementos essenciais para a ampliação e melhoria do sistema educa-
cional vigente de nosso país. No Brasil, a UNEMET vem estudando e diagnosticando o ensino de Mete-
orologia, onde avaliou que atualmente são oferecidos apenas 29 cursos no país, isso somando os cursos
Técnicos (2° grau), Graduação (bacharelado) e Pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado).
Ou seja, um número muito pequeno quando se comparado a outras profissões e devido a sua grande
demanda atual ligada ao tema das mudanças climáticas globais.
Em vista de seu pioneirismo e esforço, a UNEMET em 2004, durante a realização da Sexta
Conferência Internacional de Aprendizagem com Apoio Computacional em Meteorologia e Hidrologia (VI
CALMET) realizada na cidade de Boulder (EUA), foi convidada a participar do comitê das Nações Unidas
que estuda educação a distância por meio computacional (CALWG), comitê este apoiado pela
Conferência Permanente de Diretores de Instituições de Treinamento dos Serviços Nacionais de Meteo-
rologia (SCHOTI), que é um importante órgão da OMM. Este comitê possui como objetivo principal ava-
liar e elaborar propostas à comunidade internacional de educação e treinamento dentro da área da ci-
ência meteorológica, hidrologia e afins.
Com relação a essa missão, a UNEMET vem analisando como a Meteorologia poderá se integrar
ao Programa de Educação a Distância do MEC, e a partir daí agregar tal experiência e encaminhar a
comunidade aos gestores de Meteorologia – e a comunidade como um todo - elementos que possam
inserir em seus planejamentos a elaboração de programas de ensino, intercâmbio e cooperação institu-
cional.
Ednaldo Oliveira dos Santos
Presidente do Conselho Editorial.
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PRÊMIO JOVEM CIENTISTA DE 2007
“Educação para Reduzir as
Desigualdades Sociais”
A busca de iniciativas que comple-
mentem o processo educacional formal e assim
promovam uma sociedade mais eqüitativa,
menos violenta e mais consciente que
motivaram o CNPq, a Eletrobrás, a Fundação
Roberto Marinho e a Gerdau a escolherem para
o Prêmio Jovem Cientista de 2007 o tema
“Educação para Reduzir as Desigualdades
Sociais”.
Considerado pela comunidade científica
uma das mais importantes premiações do gê-
nero na América Latina, é feita pelo presidente
da República e reúne na cerimônia autoridades
governamentais da área da Ciência e
Tecnologia, além dos mais respeitados nomes
da ciência brasileira.
Um dos principais resultados desta
iniciativa é a constatação de que a grande
maioria dos agraciados com esse prêmio segue
a carreira de pesquisa nas universidades ou
institutos de pesquisa, consolidando suas
carreiras em C&T.
O Prêmio será atribuído em cinco cate-
gorias: Graduado; Estudante do Ensino Supe-
rior; Estudante do Ensino Médio; Orientador; e,
Mérito Institucional. Os três primeiros
colocados das categorias Graduado, Estudante
do Ensino Superior e Estudante do Ensino
Médio receberão bolsas de estudo do CNPq.
As inscrições na XXIII edição do Prê-
mio poderão ser realizadas até o dia
21/12/2007. Lembrando que a inscrição é de
caráter individual e também poderá ser feita
por formulário eletrônico, disponível no ende-
reço: http://www.jovemcientista.cnpq.br.
Fonte: CNPq.
USP LANÇA ÔNIBUS A ETANOL
O primeiro ônibus movido a etanol (ál-
cool hidratado combustível) - que vai circular
pelas ruas de São Paulo - foi mostrado pela
Universidade de São Paulo (USP). O veículo faz
parte do projeto BEST (BioEthanol for
Sustainable Transport), que incentiva
internacionalmente o uso do etanol em
substituição ao diesel no transporte público
urbano, e no Brasil é coordenado pelo CENBIO
(Centro Nacional de Referência em Biomassa).
Localizado no Instituto de Eletrotécnica e Ener-
gia da USP, o CENBIO estuda desde 1996 a
geração de energia a partir da biomassa.
O ônibus a etanol emite 90% menos de
material particulado, 62% menos de óxidos de
nitrogênio, principal causador da chuva ácida e
do efeito estufa (N
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O), e não emite enxofre, e
estará, a partir de dezembro, em fase de tes-
tes, levando e trazendo passageiros no corre-
dor Jabaquara - São Matheus. O corredor liga a
zona sul à zona leste de São Paulo e atende
outros três municípios: Diadema, São Bernardo
do Campo e Santo André. No ano que vem 10
ônibus a etanol enfrentarão a pista de testes.
O BEST está em outros oito lugares do
mundo. Estocolmo (Suécia), Madri, País Basco
(Espanha), Rotterdam (Holanda), La Spenzia
(Itália), Somerset (Inglaterra), Nayang (China)
e Dublin (Irlanda). Aqui no Brasil, o projeto,
custou cerca de R$ 1,6 milhão e tem apoio de
várias instituições, como Baff/Sekab,
Copersucar, EMTU-SP, Marcopolo, Scania,
SPTrans, Unica e Petrobrás.
Fonte: Planeta Sustentável.
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eteorologia em foco
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II Seminário Internacional sobre Mudanças Climáticas e seus
Impactos na Agricultura
No período de 7 a 9 de maio do corrente foi realizado no auditório da Biblioteca Central, no
campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o 2º Seminário Internacional Sobre Mudanças Climá-
ticas e seus Impactos na Agricultura e que teve a participação de professores e pesquisadores do Brasil
e do exterior, estudantes de graduação e pós-graduação, técnicos, gestores e dirigentes de organiza-
ções do setor. Os temas discutidos durante o Seminário foram Cenários do Painel Intergorvernamental
de Mudanças Climáticas (IPCC), Modelos de Climáticos Globais e Regionais, Modelos de Crescimento de
Culturas, Técnicas de Downscalling, Interações entre modelos climáticos e modelos de culturas, Im-
pactos das mudanças climáticas na agricultura, Adaptação das culturas às mudanças climáticas e Técni-
cas de Mitigação.
A cerimônia de abertura foi realizada na manhã de segunda segunda-feira (07/05), no Centro
Cultural Acadêmico Fernando Sabino, com a presença de diversas personalidades, dentre as quais o
reitor Carlos Sigueyuki Sediyama e o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas,
Gilman Viana Rodrigues. A conferência inaugural foi proferida pelo pesquisador Carlos Nobre, pesquisa-
dor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que falou sobre “Mudanças Climáticas Globais:
Desafios e Oportunidades para o Brasil”.
Constaram da programação palestras a cargo dos cientistas Carlos Nobre (INPE); Pedro Leite
da Silva Dias (USP); José A. Marengo (INPE); Hilton Silveira Pinto (UNICAMP); Debbie Hemming
(Hadley Center, Inglaterra); Eduardo Assad (EMBRAPA); José Mauricio Cunha Fernandes (EMBRAPA);
Luiz Cláudio Costa e Marcos Heil Costa (UFV); Jim Jones, (Universidade da Florida, EUA); Angel Utset
(Instituto Tecnológico e Agrário Castilla de León, Espanha), Jeremy Pal (ITCP, Itália) e Tim Wheeler
(Universidade de Reading, Inglaterra).
Cerimônia de Abertura do Evento organizado pela UFV
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XV Congresso Brasileiro de Agrometeorologia
O XV Congresso Brasileiro de Agrometeorologia foi realizado em Aracajú entre os dias 02 e 05
de Agosto, organizado pela Sociedade Brasileira de Agrometeorologia e EMBRAPA Tabuleiros Costeiros.
O evento, que ocorreu no hotel Parque dos Coqueiros, teve uma programação bastante diversificada,
visando o tema principal “Efeitos das Mudanças Climáticas na Agricultura”. Já na sua palestra de aber-
tura, contou com a presença do Dr. Carlos Nobre (CPTEC/INPE), que versou a respeito de como as mu-
danças climáticas, apontadas pelo último relatório do IPCC, afetariam a agricultura pelo mundo. A noite
de abertura contou ainda com o lançamento do livro “Quantis e Eventos Extremos: Aplicações em Ciên-
cias da Terra e Ambientes” da Prof. Terezinha Xavier (UFC).
Os dias seguintes do evento foram focados em palestras, mesas redondas e na apresentação
de trabalhos, em sessões orais e posters, que versaram sobre Agrometeorologia e a escassez de água
no século XXI, Efeito das Mudanças Climáticas na Agricultura, Agrometeorologia e otimização do uso da
água na irrigação, Bioenergia e fontes de energia alternativas, Modelagem em Agrometeorologia e Re-
cursos Hídricos, entre outros. Estiveram presentes grandes nomes da Meteorologia, Climatologia e
Agronomia brasileira, como o Dr. Pedro Dias (LNCC, IAG/USP), o Dr. Gilberto Rocca da Cunha
(EMBRAPA/Trigo), o Dr. Luiz Cláudio Costa (UFV), o Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion (UFAL), o Dr.
Bernardo Barbosa da Silva (UFCG), o Dr. Ronir Carneiro (MAPA), a Dra. Maria Gertrudes Alvarez Justi
da Silva (SBMET, IGEO/UFRJ), entre outros.
Cerimônia de Abertura do
XV CBAgro.
Mesa redonda sobre Efeitos das
Mudanças Climáticas na
Agricultura.
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Seminário Internacional "Aquecimento Global - A
Responsabilidade do Poder Legislativo no Estabelecimento de
Práticas Ambientais Inovadoras"
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal realizaram de 28 a 30 de agosto,
no auditório
Nereu Ramos (Câmara), o Seminário Internacional "Aquecimento Global: a responsabilidade do Poder
Legislativo no estabelecimento de práticas ambientais inovadoras". O objetivo do encontro foi discutir
os impactos que essas alterações climáticas provocam na biodiversidade animal e vegetal e a vulnera-
bilidade dos nossos ecossistemas.
Durante o evento foram discutidos assuntos como o impacto da emissão de gases de efeito
estufa no Brasil e as perspectivas em âmbito internacional (protocolo de Quioto e mercado de carbono),
custos e fontes de financiamento da política pública nacional de mitigação e adaptação às mudanças
climáticas. Os debates trataram ainda da necessidade de aprimoramento da legislação nacional e da
atuação parlamentar sobre o tema em diversos países (Alemanha, Inglaterra, África do Sul, Uruguai,
Canadá e Japão).
Diversos debates aconteceram e especialistas defenderam a necessidade não apenas de ações
para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, mas também de medidas que permitam a adapta-
ção às mudanças climáticas. Nesse sentido, os palestrantes destacaram a importância de investimentos
em pesquisas que sirvam de base para o estabelecimento de políticas públicas.
Em vários momentos, empresários e ambientalistas divergiram sobre o estabelecimento de
metas nacionais para redução da emissão de gases do efeito estufa. Durante o debate, representantes
do governo também foram questionados pelos ambientalistas em relação à matriz energética brasileira.
O seminário foi promovido pela Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas, em parceria
com quatro comissões da Câmara (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Amazônia, Integra-
ção Nacional e de Desenvolvimento Regional; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Rela-
ções Exteriores e de Defesa Nacional) e três comissões temáticas do Senado.
Cerimônia de abertura que contou com a presença do
Dep. Arlindo Chinaglia, Telma Krug (MMA), Senador
Heraclito Fortes, Deputado Antonio Carlos Mendes
Thame entre outras autoridades.
Um dos debates realizados. Destaque para Antônio
D. Moura (INMET), Philip Fearnside (INPA), Paulo
Moutinho (IPAM), Dep. Janete Capiberibe (PSB-AP),
Maurício Tolmasquin (EPE) e Ricardo Young (ETho).
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Workshop Internacional de Satélites Meteorológicos para
Usuários Sul-americanos
Foi realizado no período de 20 a 24 de agosto, na cidade Maceió, Alagoas, o Workshop Inter-
nacional de Satélites Meteorológicos para Usuários Sul-americanos, organizado pela European
Organisation for the Exploitation of Meteorological Satelites (EUMETSAT) e a Universidade Federal de
Alagoas (UFAL).
O curso teve como o principal objetivo apresentar produtos e treinar pesquisadores brasilei-
ros e sul-americanos para a utilização dos dados do satélite de órbita geoestacionária MSG Meteosat-9.
O evento contou com a participação de todos os países da América do sul, bem como a participação de
representantes do continente africano. O evento foi coordenado pelos representantes da (EUMETSAT)
Dr. José Prieto e pelo Dr. Humberto Alves (UFAL).
O evento contou com várias palestras e aulas práticas dadas pelos diversos pesquisadores:
Ricardo A. B. Braga (CPTEC/INPE), Gonzalo del Carmen Lobos Velenzuela (CPTEC/INPE), Anthony
Mostek (Conferência a distância NOAA/USA), Milton Kampel (CPTEC/INPE), Luiz Augusto Toledo
Machado (CPTEC/INPE), Ednaldo Oliveira dos Santos (UNEMET), Luiz Carlos B. Molion (UFAL), José
Prieto (EUMETSAT) e Nuno Moreira (Instituto de Meteorologia de Portugal).
Participantes do Workshop Internacional de Satélites
Meteorológicos.
Aula prática ministrada no Workshop Internacional
de Satélites Meteorológicos.
Se você quiser divulgar algum evento
relacionado com a área de Meteorologia,
e/ou áreas afins, é só enviar um e-mail para
Colaboraram nesta Sessão:
Coordenadoria de Comunicação
Social/UFV.
Dr. Alailson Venceslau Santiago, Consultor
PNUD do MDA e Membro da UNEMET.
Dr. José Luiz Cabral da Silva Júnior,
Pesquisador da Fundação Universidade do
Tocantins, NEMET-RH e Membro da
UNEMET.
Dr. Márcio José Catalunha, Pesquisador da
Fundação Universidade do Tocantins,
NEMET-RH.
MSc. Rodrigo Santos Costa, Doutorando do
INPE e Membro da UNEMET.
10
onto de Vista Ednaldo O. Santos e José de Lima Filho
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pleno século 21, o grande desafio nas diversas ciências é levar o conhecimento em
todos os pessoas, lugares e de forma ampla. Uma das formas de conseguir isto é
através de cooperação institucional. Assim, foi com este objetivo que esta missão
foi realizada em busca de se estreitar relações cooperativas abrangendo ciência,
tecnologia e inovação, haja vista que se não forem efetivadas ações dessa natureza, consequen-
temente, o conhecimento se restringirá a uma mera repetição.
ORIGEM
Esta missão foi planejada um ano
antes de sua concretização, e o ponto de par-
tida aconteceu em abril de 2006 quando foi
decidido o local da VII Conferência de
Aprendizagem com Apoio Computacional em
Meteorologia (VII CALMET), em Beijing, China.
Posteriormente, a equipe da UNEMET, que re-
presenta o continente americano do Sul no co-
mitê das Nações Unidas que estuda educação à
distância por meio do computador
(CALWG/SCHOTI) desde dezembro de 2005,
iniciou seu planejamento para sua participação
a esta Conferência, na Ásia, e realizar outras
ações de cooperação internacional no conti-
nente europeu (EURÁSIA).
Ao longo deste período de um ano fo-
ram feitos contatos com várias instituições em
diversos países para que se pudesse fazer uma
agenda de visitas às mesmas.
O planejamento para esta missão foi
finalizado no início do mês de abril, abrangendo
visitas aos seguintes países: Portugal, China,
Alemanha e Espanha.
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A meta desta missão era principal-
mente estabelecer laços de cooperação para
que posteriormente se pudessem firmar convê-
nios com diversas instituições destes países
com o objetivo de melhorar e ampliar o desen-
volvimento da educação, ciência e tecnologia
em Meteorologia no Estado de Alagoas e no
Brasil. Além de apoiar diversos programas tais
como o Programa Futuros Cientistas Alagoanos
(PFCA), que beneficiará em torno de 20 mil
estudantes da rede pública de ensino de
Alagoas.
Ele surgiu oficialmente em março de
2006, quando da instalação do Primeiro Pólo de
Ciência, Tecnologia e Inovação localizado no
município de Barra de São Miguel, distante 40
km de Maceió, capital do Estado. Posterior-
mente, foram instalados mais oito Pólos de
Ciência, Tecnologia e Inovação localizados nos
municípios de Porto de Pedras (Abril de 2006),
Santana do Ipanema (Maio de 2006), Delmiro
Gouveia (Junho de 2006), Penedo (Junho de
2006), Ibateguara (julho de 2006), Coruripe
(abril de 2006), Viçosa (Maio de 2007), Atalaia
(Setembro de 2007) e Traipú (Outubro de
2007), respectivamente.
O PFCA funciona por meio de pólos re-
gionais nas cidades conveniadas. Eles são nú-
cleos que formam redes de conhecimento entre
estudantes do ensino fundamental para fo-
mentar o gosto pela ciência – pela
Meteorologia, por exemplo – e tecnologia, além
das demais áreas científicas.
Deste modo pode-se incentivar a pro-
dução científica em Alagoas, oferecendo um
leque maior de oportunidades na vida profis-
sional do aluno e do professor.
A capacitação dos professores se dá
através de cursos à distância, nas áreas de
matemática, linguagem e ciências. Os cursos
têm duração de 4 meses cada, e são ministra-
dos para a imediata transmissão de novos co-
nhecimentos ao alunado. Os cursos são promo-
vidos pela Universidade Federal do Espírito
Santo e Universidade Estadual do Paraná, em
parceria com a SECTI-AL.
Este Programa é executado pela
Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia
e da Inovação de Alagoas (SECTI-AL), com o
apoio do Ministério da Educação, e parcerias
com prefeituras e a UNEMET. O projeto visa
capacitar professores, e promover melhorias
em bibliotecas e instalar laboratórios científicos
e tecnológicos em unidades de ensino.
Para tanto, uma comitiva da União
Nacional de Estudiosos em Meteorologia –
UNEMET, ONG criada por alagoanos e com re-
presentantes em todo o Brasil e em alguns paí-
ses da América do Sul, visitou os quatro países
no período de junho a julho deste ano.
4 Portugal
Em Portugal, a delegação alagoana fez
contato com a Universidade Aberta de Portugal,
Universidade de Lisboa e Instituto Nacional de
Meteorologia, com o intuito de celebrar futuros
convênios para melhorar a Meteorologia brasi-
leira e alagoana e impulsionar o programa
Futuros Cientistas, em ação desde junho de
2005.
Em 26 de junho a equipe se reuniu
com os doutores Carlos Tavares, Nuno Moreira,
e Pedro Viterbo do Instituto de Meteorologia de
Portugal (IM-PT). Este encontro foi realizado na
sede do IM na cidade de Lisboa, e versou
acerca de intercâmbios nas áreas de Meteoro-
logia e ciências exatas, principalmente para dar
cursos de capacitação e treinamento. O Dr.
Nuno Moreira foi um dos formadores do Curso
sobre Meteorologia por Satélite organizado em
agosto pela EUMETSAT e UFAL.
No dia seguinte, pela manhã a reunião
foi com a equipe do Gabinete de Relações
Comunitárias e Internacionais da Universidade
Aberta de Portugal (UAb), professoras
Margarida Carmo (Coordenadora) e Maria
Trigoso.
A UAb é a universidade pública, pio-
neira no ensino superior a distância de
Portugal, criada em 1988 para promover ações
relacionadas com a formação superior e forma-
ção contínua, contribuindo igualmente para a
divulgação e expansão da língua e da cultura
portuguesas, com especial relevo nos países e
comunidades luso-portuguesas. Desempenha
um papel preponderante na oferta de curso nas
12
áreas humanas, ciências da educação, sociais,
exatas, tecnológicas e do ambiente e da Gestão
Empresarial.
Outra reunião ocorreu com o professor
Pedro Miranda do Grupo de Meteorologia da
Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa.
O objetivo destas reuniões foi estabe-
lecer contatos preliminares objetivando futu-
ramente firmar convênios com estas e outras
instituições portuguesas para que o país apóie
o PFCA e em projetos de produção de energia
solar, eólica, de água e de alimentos.
4 China
Em Beijing, na China, a comitiva se
encontrou com mais de 50 especialistas e
membros do Comitê das Nações Unidas em
Educação com Apoio Computacional em
Meteorologia e Hidrologia (CALMET) para dis-
cutiu novas metodologias e técnicas para edu-
cação a distância via internet.
Durante a VII Conferência CALMET re-
alizada no período de 2 a 7 de julho do cor-
rente ano, realizada nas instalações Centro de
Administração e Treinamento Meteorológico
Chinês (CMATC), foram mantidos diversos
contatos que deverão culminar, a partir de
2008, na oferta de uma variedade de cursos,
até mesmo mestrado, para os professores do
Programa Futuros Cientistas.
Nesta Conferência foi apresentado um
Curso de Mestrado On-line em Meteorologia
Operacional que tem apoio do Serviço Nacional
Meteorológico Americano, da Agência Federal
Americana Oceanográfica e Atmosférica
(NOAA) e envolve gerentes e professores do
Instituto Caribenho para Meteorologia e
Hidrologia, Universidade da Costa Rica,
Universidade Erasmus de Rotterdam,
Universidade Internacional da Flórida (FIU), e a
Universidade das Antilhas Holandesas, como
também do COMET/UCAR.
Este Curso teve seu planejamento
iniciado em janeiro de 2004, e a meta será for-
necer ao pessoal dos Serviços Nacionais de
Meteorologia e Hidrologia (NMHS's) de países
em desenvolvimento uma oportunidade para
que possam obter um MSc. em Meteorologia
Operacional dentro de um período de dois
anos. O Curso foi iniciado em janeiro de 2007 e
a próxima turma deverá começar suas ativida-
des ainda em dezembro deste ano.
Além disso, durante e após a apre-
sentação do trabalho sobre o PFCA, que teve
boa uma aceitação entre os países que partici-
param da VII CALMET, a exemplo da
Alemanha, Estados Unidos, França, Noruega e
outros, e representantes de vários destes paí-
ses se candidataram para serem voluntários do
programa alagoano.
4 Alemanha
Em seguida, os estudiosos alagoanos
se dirigiram à Alemanha, mais precisamente
para Darmstadt, localizada ao sul da cidade de
Frankfurt. Em 1997 Darmstadt foi batizada ofi-
cialmente como a “Cidade das Ciências” da
Alemanha.
Em Darmstadt está localizada uma das
universidades mais importantes da Alemanha,
a "Universidade de Tecnologia de Darmstadt",
renomada especialmente pelos seus
departamentos de engenharia, como também o
"Centro de Operações Espaciais Europeu"
(ESOC) da "Agência Espacial Européia".
13
Entretanto, o objetivo principal era
visitar e se reunir com o pessoal da
Organização Européia para Exploração de
Satélites Meteorológicos (EUMETSAT).
Ao longo de dois dias a comitiva da
UNEMET se reuniu com a equipe do Escritório
de Treinamento da EUMETSAT composta pelo
Dr. José Ignácio Prieto Fernandez e a Sra.
Regina Hoefenmayer.
Estas conversas versaram sobre a
parceria existente desde 2005 com a UNEMET,
e um futuro acordo de cooperação e suas
possíveis ações com a EUMETSAT nas áreas de
educação, ciência e tecnologia. Além disso,
acerca do Curso da EUMETSAT sobre Satélites
Meteorológicos a ser realizado em Maceió,
Alagoas. Em vista disso, ocorreu durante a
semana de 20 a 24 de agosto do corrente ano,
em Maceió, um Curso, organizado pelo
Eumetsat e UFAL, ministrado para 35 latino-
americanos e africanos sobre Meteorologia por
Satélite.
A comitiva se despediu com chave de
ouro na Alemanha visitando a cidade de
Heidelberg, situada no vale do rio Neckar, no
noroeste do Estado de Baden-Württemberg. Ela
é conhecida por sua universidade (que é a mais
antiga da Alemanha), fundada em 1386 por
Ruprecht I, e refundada em 1803 pelo duque
Karl-Friedrich de Baden. Ainda hoje, ela é
muito importante internacionalmente,
principalmente nos campos da ciência, pesquisa
e negócio.
4 Espanha
A próxima parada da comitiva
alagoana foi em Barcelona, Espanha. Naquele
país, os especialistas da UNEMET propuseram
às universidades abertas convênios
semelhantes aos de Portugal.
No dia 13 de julho tivemos no período
da manhã reuniões com o Instituto de
Formação Continuada da Universidade de
Barcelona (IL3/UB) e com a Universidade
Oberta da Catalunha (filial da Open University
da Inglaterra).
A primeira reunião foi com a equipe da
Diretoria de Relações Internacionais do
IL3/UB, prof. Agustí Ten Pujol (Diretor) e a Sra.
Laura Castellucci (Projetos Internacionais).
O IL3-UB é a nova entidade de
formação continuada multimodalidade que
incorpora atividades não presenciais (on-line)
da UB Virtual e os programas presenciais da
Les Heures, Fundação Bosch e Gimpera.
14
Ele aglutina todas as disciplinas das
ciências e das artes, e divide sua oferta em
onze áreas temáticas agrupadas atualmente
em 600 cursos que, por sua vez, podem ser
presenciais, semi-presenciais ou não
presenciais e de duração diversa (desde
especializações e mestrados até cursos de
extensão universitária e seminários). Além
disso, também possui uma oferta de cursos
para formação dirigida às empresas.
No final da manhã deste mesmo dia, a
comitiva foi recebida pela equipe da
Universidade Oberta da Catalunha (UOC), Sras.
Emma Rovira Casals (Gerente do Campus para
a Paz e a Solidariedade da UOC) e Dafne Farré
Lladó (Setor de Marketing do Campus para a
Paz e a Solidariedade da UOC).
A OUC é administrada por uma
Fundação que foi criada em 6 de outubro de
1994 para impulsionar uma oferta própria de
cursos universitários não-presenciais. O
objetivo fundamental é promover a criação e o
reconhecimento da UOC, que dedica uma
atenção preferencial sobre a investigação no
âmbito das metodologias e técnicas aplicadas
ao ensino universitário não-presencial.
Nestes encontros foram tratados
assuntos pertinentes ao PFCA, cursos de
graduação e mestrado em Ensino de Ciências,
como também intensificar intercâmbio
acadêmico-científico com estas instituições
reuniões. Com estes convênios a viabilidade do
PFCA e outros projetos ficarão maiores e com
mais eficácia.
As pessoas que participaram destes
encontros adoraram nossos planos e atividades
e também disseram que estão à disposição
para ajudar no que for possível.
Esta missão foi encerrada no período
da tarde com uma visita ao espaço Cosmo-
Caixa (instituição semelhante à Caixa
Econômica Federal do Brasil), o qual possui um
excelente espaço científico-cultural voltado à
difusão de ciências entre as crianças e os
jovens.
O museu da Ciência da Fundação
CosmoCaixa em Barcelona abriu em Setembro
de 2004 e possui soluções de apresentação que
demonstram grande criatividade e inteligência.
Os dez espaços em que se divide exibem
exposições como "A Selva Inundada" (uma
reprodução exacta de mais de mil metros
quadrados de selva amazónica brasileira) ou a
"A Sala da Matéria" (um percurso pela história
da matéria desde o Big Bang até aos tempos
actuais), além de oferecem inúmeras atividades
interactivas para crianças e jovens objetivando
que eles possam se familiazarem com o que é a
a ciência em geral.
No CosmoCaixa as crianças e jovens
(ou mesmo adultos) podem aprender jogando e
tocando um enorme número de curiosidades
relacionadas com a fisica, quimica,
meteorologia, astronomia ou biologia.
15
Apesar do nome, o museu não está
especialmente orientado ao cosmos, e de fato,
com exceção de uma bola do mundo de
aproximadamente três metros de diâmetro que
mostra a passagem entre dia e noite, e
algumas imagens projetadas sobre a parte
interna da cúpula do edifício, a astronomia não
é a ciência mais abundante.
No piso inferior podemos encontrar
várias secções dedicadas, sobretudo a física do
som. Também nesta secção podem ser
encontrados um sino ou um gerador de
freqüências que nos mostra as distintas ondas
que se cria em um tubo com água ao variar o
tom. No primeiro piso pode-se encontrar uma
“linha da vida” ao estilo de qualquer outro
museu clássico (fósseis e outros) e atividades
com monitores somente para crianças. Como
também uma grande quantidade de
experimentos sobre física: magnetismo, lei da
gravidade, princípio de Bernoulli aplicado a
aerodinâmica, demonstração da diferença
aparente do peso ao levantar um saco com a
ajuda de polias e alguns curiosos como o
reconhecimento de cheiros etc.
Além disso, existem diversas
atividades para o público em geral como visitas
guiadas a diversas exposições como Marte-
Terra, história da matéria, estação
meteorológica, Laboratório o Mundo no
Microscópio, Aqui Planeta Terra, entre outras.
Em resumo, um local muito recomendável para
toda a família que podem desfrutar a ciência
básica e todo tipo de conhecimento científico
existente.
A visita a este museu interativo foi
deveras importante, pois poderá servir como
exemplo para possam impulsionar espaços de
ciência semelhantes no Brasil, e exemplos de
experimentos que poderão ser instalados nos
pólos criados do PFCA, para promover a prática
e o gosto pela experiência científica nas escolas
de Alagoas.
Todas estas visitas serviram para
apresentar à sociedade científica internacional
a experiência do projeto “Futuros Cientistas”,
no interior alagoano. Como é um projeto de
voluntariado, há uma grande possibilidade que
no exterior todas as pessoas contatadas
poderão nos apoiar na ampliação para outros
pólos regionais, em Alagoas.
Como conseqüência desta missão
cientifica-tecnológica, na EURÁSIA visualizamos
diversas convênios, atividades e ações de
cooperação e intercâmbio com estes países.
Ednaldo Oliveira dos
Santos
Meteorologista. Atual
Presidente da UNEMET.
Pesquisador do
IVIG/COPPE/UFRJ.
José de Lima Filho
Meteorologista. Prof.
aposentado pela UFAL,
Diretor de Cooperação
Nacional e Internacional
da UNEMET. Atualmente
é o Gerente de
Programas da SECTI-AL.
Para Saber Mais:
CALMET: http://calmet.comet.ucar.edu
Curso de Mestrado On-line em Meteorologia
Operacional:
http://www.e-met.org
EUMETSAT: http://www.eumetsat.int
Fundação de Aprendizagem On-line para
Meteorologia e Hidrologia:
http://www.e-met.blogspot.com
Fundação CosmoCaixa:
http://obrasocial.lacaixa.es/centros/cosmocai
xabcn_es.html
Instituto para Formação Continuada da
Universidade de Barcelona (IL3/UB):
http://www.il3.ub.edu
Instituto de Meteorologia de Portugal (IM):
http://www.meteo.pt
MeteoWord - OMM:
www.wmo.ch/pages/publications/meteoword
Programa Futuros Cientistas Alagoanos
(PFCA):
http://dti-dev.itec.al.gov.br/futuroscientistas
Universidade Aberta de Portugal (UAb):
http://www.uni-ab.pt
Universidade Oberta da Catalunha (UOC):
http://www.uoc.edu
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onfira aqui a lista dos principais eventos, no Brasil e no mundo, programados
para acontecer ainda no ano de 2007.
II COLÓQUIO LUSO-BRASILEIRO EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E ON-
LINE
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http://www.univ-ab.pt/eventos/coloquio_lusobras/
A Universidade Aberta de Portugal organiza, nos dias 5 e 6 de Novembro
próximos, o II Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a Distância e
On-line, que ocorrerá no Museu das Comunicações, em Lisboa e contará
com a participação de docentes, investigadores e estudantes de Portugal
e do Brasil.
Este encontro visa promover a reflexão, a investigação e a partilha de
práticas e experiências na Educação a Distância e Educação On-line em
Portugal e no Brasil, bem como promover parcerias de desenvolvimento
tecnológico, de colaboração docente e de construção de conhecimento
entre as universidades dos dois países neste domínio.
Além da presença dos conferencistas convidados, haverá ainda espaço
para sessões temáticas com apresentação de trabalhos da comunidade
acadêmica em geral, bem como espaço para troca de experiências.
Mais informações via e-mail: [email protected].), ou com Lisete
Tavares ([email protected]) ou Virgínia Zaidan (vzaidam@univ-ab.pt).
XVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍRDRICOS E 8º
SIMPÓSIO DE HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS DOS PAÍSES
DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
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http://www.acquacon.com.br/xviisbrh/
ABRH em conjunto com APRH promoverão no período de 25 a 29 de no-
vembro do corrente ano, em São Paulo/SP, o XVII Simpósio Brasileiro de
Recursos Hídricos e o 8º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos
Países de Língua Oficial Portuguesa, onde terá como tema central a
Gestão de Recursos Hídricos, Integração de Políticas e Sustentabilidade
do Meio Ambiente Urbano. Trata-se de um tema muito apropriado à
conjuntura vivida pelo Brasil dos dias atuais. O processo de urbanização,
que foi o indutor da transformação do país nas últimas décadas, hoje é
causa de preocupações e conflitos que permeiam todos os estratos
sociais e se constitui num desafio cada vez maior para os dirigentes dos
setores público e privado.
Como é praxe em todos os Simpósios da ABRH haverá grande espaço
para as discussões científicas do estado da arte na Hidrologia Superficial
e Subterrânea, na Hidráulica Fluvial e Marítima, na Engenharia Costeira e
na Engenharia Ambiental. O XVII SBRH e 8º SILUSBA contarão também
com maior espaço para expositores. Realizaremos a maior feira
tecnológica do setor de recursos hídricos dos últimos 30 anos.
Mais informações com a Secretaria Executiva pelo e-mail:
[email protected] ou pelo Fone/Fax: (11) 3871-3636.
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IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO CONTRA
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (IX SIPDA)
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http://www.iee.usp.br/sipda
O SIPDA é um evento de natureza técnico-científica que tem como prin-
cipais objetivos contribuir para a discussão e difusão das inovações tec-
nológicas relativas à proteção contra descargas atmosféricas, aterra-
mento e técnicas de modelagem e de medição. O simpósio aborda todos
os temas relativos a descargas atmosféricas e aterramento, incluindo:
1) física das descargas, características e medições,
2) sistemas de detecção e localização de descargas atmosféricas,
3) proteção de linhas de transmissão e de subestações,
4) proteção de linhas de distribuição de média e de baixa tensão,
5) proteção de estruturas e instalações,
6) proteção de sistemas eletrônicos e de telecomunicação
7) aterramento,
8) compatibilidade eletromagnética,
9) equipamentos,
10) testes e normalização,
11) acidentes e prejuízos causados por descargas atmosféricas.
O IX SIPDA será realizado na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, e a orga-
nização é do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São
Paulo – IEE/USP, e tem apoio do Instituto de Engenheiros Eletricistas e
Eletrônicos – IEEE - Seção Sul Brasil.
Mais informações podem ser obtidas com a secretaria do IX SIPDA pelo
telefone (00 xx 11) 3091-2563/2579 ou e-mail: [email protected].
I CONGRESSO VENEZULEANO DE AGROMETEOROLOGIA E V
REUNIÃO LATINO-AMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA
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http://www.svagromet.org.ve/congreso.html
A Sociedade Venezuelana de Agrometeorologia (SVA) convida a todos a
participarem do I Congresso Venezuelano de Agrometeorologia (I CVA) e
V Reunião Latino-Americana de Agrometeorologia (V RLA), que serão
realizados na Universidade Nacional Experimental de Táchira (UNET) em
San Cristóbal, Estado de Táchira, Venezuela, em novembro de 2007.
Estes eventos reunirão profissionais, estudantes, produtores agrícolas,
aficionados e todos aqueles interessados no tema da Agrometeorologia,
para trocar conhecimentos, experiências e novidades existentes na
Venezuela e na América Latina, e contarão com a presença de
destacados conferencistas nacionais e internacionais.
O tema principal do Congresso será: “Socialização do conhecimento
Agrometeorológico na América Latina”.
O evento abordará temas como Instrumentação Meteorológica, Clima-
tologia Agrícola, Estatística e Modelos em Agrometeorologia, SIG e
Agrometeorologia, Bioclimatologia, Variabilidade e Mudança Climática,
Risco Agroclimático, Agrometeorologia e Ferramentas para o Manejo dos
Recursos Hídricos.
Mais informações podem ser obtidas com a Secretaria: Telefone: 00 58
276 3530422 ou e-mail: congresoagro[email protected].
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IV CONGRESSO CUBANO DE METEOROLOGIA
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http://www.insmet.cu/sometcuba/default.htm
A Sociedade Meteorológica de Cuba em seu 15º Aniversário celebrará
durante o período de 4 a 8 de dezembro de 2007 o IV Congresso
Cubano de Meteorologia.
Este evento se realizará no CAPITOLIO DE LA HABANA, Cidade de
Havana, Cuba. Estão sendo convidados pesquisadores, profissionais, fun-
cionários, docentes, estudantes, amantes da Meteorologia, como também
aquelas pessoas que trabalham com planos de contingências relaciona-
dos à presença de fenômenos meteorológicos extremos, para que pos-
sam em um foro adequado debater, aprofundar e intercambiar opiniões
sobre o estado do conhecimento de pesquisas multidisciplinares acerca
de leis e mecanismos, altamente dinâmicos, das Ciências da Atmosfera.
O Comitê Organizador espera que as apresentações assim como as me-
sas redondas e conferências possam contribuir com diversos temas im-
portantes tais como Variabilidade e Mudanças Climáticas, Meio Ambiente,
Riscos, Vulnerabilidade e Mitigação dos Desastres Meteorológicos entre
outros que servirão especialmente para os gestores políticos e econômi-
cos que planejam o meio ambiente em nossa sociedade.
Mais informações podem ser obtidas no site acima ou com o Comitê
Organizador pelo e-mail: [email protected].
2º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DESASTRES NATURAIS E
TECNOLÓGICOS – 2º SIBRADEN
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http://www.acquacon.com.br/2sibraden
A Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE),
com apoio da ABEPPOLAR, Instituto de Geociências da USP, SBMET e
ABMS, promoverá o 2º SIBRADEN no período de 09 e 13 de dezembro do
corrente ano no Centro de Convenções do Plaza e Panorama Hotel,
na
cidade de Santos, SP.
Esta edição terá como tema central a "Gestão do Risco e Prevenção -
Ferramentas e Desafios para a Integração Público-Privado", com
objetivo de reunir profissionais de diversas áreas do conhecimento para
analisar e discutir as experiências e avanços obtidos nos últimos anos,
além de indicar quais serão os principais desafios a serem vencidos e
definições de estratégias de políticas públicas e sociais para
enfrentamento dos problemas.
Essa segunda edição do Simpósio traz novidades, principalmente na am-
pliação e renovação dos temas, envolvendo os Desastres Naturais e Tec-
nológicos, visando discutir, com os mais distintos atores (profissionais e
instituições) ligados às atividades de diagnóstico, prevenção, recupera-
ção e pós-desastre, questões estas que vão além do meio físico no qual
ocorrem os acidentes.
Mais informações podem ser obtidas com a Secretaria Executiva do
evento pelo e-mail: 2sibraden@acquacon.com.br ou pelo Fone (11)
3522-8164 ou Fax: (11) 3871-3626.
Nota: Se você quiser divulgar algum evento relacionado com a área de Meteorologia ou áreas
correlatas é só enviar um e-mail para:
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uando oito professores de diversas partes do mundo se reuniram, preocupados com o
ensino-aprendizagem da Meteorologia através do uso de computadores e tomaram a de-
cisão de criar, no ano de 1993, o comitê sobre Aprendizagem com Apoio Computacional
em Meteorologia (CALMET), apoiado pela Conferência Permanente de Diretores de Ins-
tituições de Treinamento dos Serviços Nacionais de Meteorologia (SCHOTI), órgão da OMM, sur-
gia ali o futuro da educação e do treinamento em Meteorologia. Assim, esta edição traz especial-
mente todas as facetas desta importância conquista para todos aqueles que fazem a Meteorologia
no Brasil e no mundo.
HISTÓRICO
A Aprendizagem com Apoio
Computacional em Meteorologia (CALMET) sur-
giu em 1993 por iniciativa e trabalho de oito
professores diversas partes do mundo, preocu-
pados com o ensino-aprendizagem através do
uso de computadores. Os membros pioneiros
foram: Brian Heckman, Presidente
(COMET/EUA), Ian Bell (BOM/Austrália),
Gunnar Bergh (SMHI/Suécia), Charles Duncan
(Universidade de Edimburgo/Escócia), Joel
Hoffman (ENM/França), Michel Houde
(AES/Canadá). Além de John Mottram
(BOM/Austrália), presidente do CO-
COM/SCHOTI e Geoffrey Rudder (ETR/OMM).
Nesse sentido, o termo
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g” (CAL) aplica-se, segundo sua
abrangência e modalidades de visualização, a
procedimentos científicos e interativos, como
canal de informação direta e de apoio a estu-
dantes, meteorologistas e profissionais das
demais áreas de conhecimentos.
Os trabalhos usando Internet da
CALMET (lista de e-mail, site em FTP e servidor
WWW) têm existido desde 1992. As atividades
são orientadas pelo Grupo de Trabalho de
Aprendizagem com Apoio Computacional
(CALWG) da SCHOTI (Conferência Permanente
dos Diretores das Instituições de Treinamento)
da Organização Meteorológica Mundial (OMM),
que também tem como função organizar as
Conferências CALMET.
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Normalmente a cada dois anos, a
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I realiza uma série de
eventos de dimensão internacional, nos quais
congrega mini-cursos, seminários e
demonstrações do uso de tecnologia virtual
aplicáveis ao ensino-aprendizagem em
Meteorologia e áreas correlatas. Além de
discutir e avaliar a educação e o treinamento
da Meteorologia mundial em toda sua
plenitude.
A CALMET tem como política de atua-
ção realizar eventos em diferentes países,
tanto assim que ocorreram em Boulder,
Colorado,
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1), Boulder, Colorado,
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4) e Beijing,
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I
I
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A
A (2007). Os
temas abordados nessas edições versaram em
torno de “Fazendo a Coisa Certa” (1993);
“Sonhos e Expectativas Realísticas em
Educação a Distância” (1995); “Terra, Oceano
e Atmosfera: Forças para a Mudança” (1997);
“Está o CAL Completamente Integrado às Ativi-
dades das Instituições Educacionais?” “Se não,
Por que não?” (1999); “Educação a Distância:
compartilhando recursos de aprendizagem em
nível mundial” (2001); “Criando Atividades
para Aprendizagem” (2004); e “Criando Ativi-
dades para Educação Meteorológica” (2007).
É nítida a preocupação em propor te-
mas que despertem a reflexão dos participan-
tes em relação a sua atuação no processo de
ensino-aprendizagem.
GRUPO DE TRABALHO DE
APRENDIZAGEM COM APOIO
COMPUTACIONAL - CALWG
O Grupo de Trabalho CAL (CAL
Working Group - CALWG) é um sub-comitê da
Coordenação de Diretores de Instituições de
Treinamento (CO-COM) da OMM, e tem como
objetivo principal orientar a SCHOTI em termos
da promoção do uso de tecnologias de
aprendizagem em Meteorologia e Hidrologia,
como também organizar as séries de
conferências internacionais CALMET.
A primeira reunião do CALWG ocorreu
na Agência Australiana de Meteorologia em
Melbourne em maio de 1992.
A meta principal do CALWG é
promover o uso de tecnologias atuais e
emergentes no processo de aprendizagem
através de:
a) Recomendações de padrões e práticas.
b) Promoção de comunicações entre usuários.
c) Identificação de projetos que possam
beneficiar os usuários.
d) Facilitação, coordenação, e participação em
atividades apropriadas.
Faz 15 anos desde que o SCHOTI
estabeleceu o Grupo de Trabalho de
Aprendizagem com Apoio Computacional
(CALWG) e durante esse tempo a tecnologia
tem mudado enormemente. Um dos primeiros
atos do CALWG foi recomendar várias
configurações que definiam multimídias para
uso em computadores pessoais (PC). Isto foi
substituído rapidamente, pois todos os PC se
tornaram “multimídias”. O Grupo original do
CALWG se antecipou ao crescimento da
Internet, mas o desenvolvimento da World
Wide Web (WWW) e sua ampla adoção em
muitas facetas na educação e treinamento foi
tão subestimado quanto rápido.
Desde então o grupo tem se reunido
presencialmente em cada uma das conferências
CALMET realizadas desde então: Boulder em
1993, Toulouse em 1995, Melbourne em 1997,
Helsinque em 1999, Recife em 2001, Boulder
em 2004 e Beijing em 2007. Entre os períodos
das reuniões, o Grupo de Trabalho se comunica
através de correio eletrônico e outros meios de
comunicação.
A seguir são apresentados os nomes
dos presidentes do CALWG até a presente data:
Brian Heckman (COMET/EUA), 1992-1995.
Charles Duncan (Universidade de
Edinburgo, Escócia), 1995-2001.
Joseph Lamos (COMET, EUA), 2001-2007.
Durante a última Conferência (VII
CALMET), o CALWG se reuniu em 06 de julho
de 2007 no Xin Jiulong Chuancaixiu
Restaurante, em Beijing/China, com a
participação de todos os seus membros, com
exceção de Ian Mills (Reino Unido) e Joseph
Lamos (presidente do CALWG) que não
puderam viajar para China.
Ian Bell presidiu a reunião em
substituição de Joseph Lamos, enquanto que
Jeffrey Wilson (Austrália) participou como
Presidente do CO-COM (Comitê de
Coordenação de Diretores de Instituições de
21
Treinamento). Os outros membros do CALWG
presentes na reunião em Beijing foram: Vesa
Nietosvaara (Finlândia), Pat Parrish (EUA),
Emmanuel Kploguede (Benin), Roger Deslandes
(Austrália), Fan Hong (China), Ednaldo Oliveira
dos Santos (Brasil), Vilma Castro (Costa Rica),
e Laurent Borrell (França).
Foi informado a todos que Ian Mills
(Serviço de Meteorologia do Reino Unido)
recentemente pediu para se desligar do CALWG
devido a outras obrigações assumidas.
Uma das decisões tomadas durante
esta reunião foi a inclusão de novos membros
que concordaram em se juntar ao Comitê:
Liesl Dyson (Universidade de Pretoria,
África do Sul),
Vibeke Kristensen (Serviço Meteorológico
Norueguês, Noruega), e
Andrey Belotserkovsky (Universidade
Estatal Russa de Hidrometeorologia,
Rússia).
Assim, a relação dos membros do
CALWG para o período de 2007 a 2009 ficou
formada da seguinte maneira:
) Andrey Belotserkovsky,
) Ednaldo Oliveira dos Santos,
) Emmanuel Kploguede,
) Fan Hong,
) Ian Bell,
) Laurent Borrell,
) Liesl Dyson,
) Pat Parrish,
) Roger Deslandes,
) Vesa Nietosvaara,
) Vibeke Kristensen,
) Vilma Castro.
A reunião foi focada na maior parte do
tempo sobre uma avaliação/revisão da VII
CALMET e sugestões para melhoramento das
futuras conferências. As principais
preocupações seriam como fazer a Conferência
mais interativa e oferecer mais oportunidades
para discussão e tempo dos seminários.
Além disso, todos ressaltaram que a
VII Conferência CALMET foi um grande
sucesso, e que o comitê organizador local,
conduzido por Fan Hong, especialmente, fez
um tremendo trabalho.
Porém, no interesse de continuar
melhorando ainda mais, o CALWG propôs e
discutiu muitas sugestões para revisões
potenciais às futuras Conferências. Estas estão
listadas abaixo:
Mais informações de forma ampla sobre
teoria de aprendizagem, avaliação, e as-
pectos de gestão em treinamento de
Meteorologia, e dar um pouco menos de
ênfase a tecnologia.
Deve-se fazer um trabalho melhor na
demonstração de princípios educacionais
nas apresentações. Ou seja, estabelecer
um modelo e sua finalidade.
Algumas dificuldades para alcançar o que
foi exposto acima seriam:
) Pode ser difícil demonstrar de forma
condizente assuntos ligados à
instrução em debates com tempo de
apenas de 20 minutos.
) Talvez nem todas as apresentações
possam ser consideradas instrutivas.
) Com a atual estrutura da Conferência
torna-se difícil alcançar esta meta.
Fornecer a todos os apresentadores, com
antecedência, diretrizes para que as
apresentações tornem-nas mais atrativas.
Explicitar perguntas aos participantes para
oferecer idéias criativas às sessões.
Percebendo que esta ação cairá
enormemente sobre o próprio CALWG para
dar inicio, o mesmo deve trabalhar para
criar algumas outras sessões inovadoras,
tais como:
) Organizar algumas sessões especiais
de uma hora e ter 3 palestrantes para
trabalharem em conjunto, onde com
isso espera-se obter um tratamento
mais aprofundado em um tópico
selecionado. Talvez algo semelhante a
um míni-seminário.
) Organizar uma sessão com um pe-
queno grupo de discussão sobre um
tópico pré-determinado. Similar a
sessões de mesas-redondas, pois estas
poderão atrair uma platéia maior.
) Estruturar e/ou organizar sessões de
forma que haja um maior tempo para
discussão.
) Encontrar formas para evitar o uso do
PowerPoint com o objetivo de quebrar
o padrão vigente.
Sobre a questão da tradução simultânea,
se verificou que:
) É útil para alguns, mas realmente pode
tornar lento o ritmo da Conferência.
) Pode ser bom para os participantes
objetivando impulsionar e melhorar as
habilidades deles na língua inglesa.
Alguns seminários podem ser muito curtos
para serem efetivos e atrativos:
) Oferecer seminários de durações dife-
rentes, variando entre meio-período ou
maior.
22
Transmissão em rede é um aspecto crítico
da CALMET. Assim, como pode ser
efetivado durante e depois do evento?
Seria a questão mais importante a ser
conseguida conjuntamente.
Ter certeza ao estruturar a Conferência
para permitir uma maior integração social
e de colaboração.
Usar mais painéis de discussão e sessões
de mesa-redonda.
Estimular para que ocorram outras
apresentações além daquelas de
informação.
Usar tecnologias de telecomunicações para
interagir e ampliar a Conferência.
Redobrar a atenção para a importância do
projeto de ensino.
Convidar outros profissionais, tais como
especialistas em ciências cognitivas, tec-
nologias, visualização e educação para a
Conferência.
Avaliação é uma tarefa particularmente
difícil, assim deve-se focar mais nesse
aspecto quando se discute a questão de
treinamento.
Trabalhar para sanar/minimizar a distância
que está aumentando entre países
desenvolvidos e em desenvolvimento em
termos de educação e treinamento,
Manter a CALMET independente de outros
grupos de governo.
A pesquisa de avaliação sobre as
instalações e as atividades ocorridas
durante a VII CALMET serão úteis para a
RSHU e outras futuras conferências.
Pesquisa de Avaliação sobre o impacto
do conteúdo será útil para planejadores de
eventos desta natureza. Por exemplo, foi feita
a seguinte pergunta: “Alguma coisa tem que
mudar para você sobre como se poderia
abordar seu trabalho?”.
ATIVIDADES NA CONFERÊNCIA
CALMET
Quando iniciou a CALMET, seu foco
estava muito na introdução da Aprendizagem
com Apoio Computacional à comunidade inter-
nacional em educação e treinamento dentro do
campo da Meteorologia.
Posteriormente, com o crescimento da
Web e da disponibilidade de CD-ROM, seu
enfoque foi alterado para questões ligadas a
criação de ambientes de aprendizagem usando
diversas tecnologias versus ensino usando
somente computadores.
Portanto, a CALMET possui atividades
visando situar a Meteorologia enquanto ativi-
dade científica, técnica e operativa que, junta-
mente com a Hidrologia, enfrenta questões
globais relacionadas ao desenvolvimento sus-
tentável, como proteger a atmosfera, os recur-
sos de água doce, o meio ambiente marinho,
atenuar os desastres naturais, entre outros,
principalmente nos países em desenvolvimento.
Assim, a exigência de normatizar os
mecanismos de observação, a concentração, o
processo de informação e a necessidade de
manter o intercâmbio de dados meteorológicos
e hidrográficos em tempo real, em todo mundo,
tem gerado a produção de equipamentos espe-
cializados, a transferência de tecnologias e a
montagem de uma estrutura operativa interna-
cional no âmbito de cada país.
Por outro lado, os avanços
tecnológicos, científicos e operativos da
Meteorologia têm provocado impactos e
benefícios para diversos setores tais como:
Transporte e aviação comercial que utili-
zam o sistema de retransmissão por satélite
de dados de aeronaves (ASDAR) e de dados
meteorológicos em tempo real, assegurando
assim, segurança de vôos.
Prevenção de desastres naturais com base
nos avanços tecnológicos, ampliação da co-
bertura por radar, otimização dos dados via
satélite que permitem estabelecer previsões
meteorológicas e minimizar destruição de
instalações de portos, bens materiais e eva-
cuação de áreas atingidas.
Predições em longo prazo de chuvas sazo-
nais, sobretudo porque, a agricultura das
regiões tropicais depende das chuvas, bem
como o apoio dos Serviços Meteorológicos e
Hidrológicos na preparação de calendários
meteorológicos para evitar perdas.
Gestão de recursos hídricos decorrente da
complexidade dos dados hidrometeorológi-
cos que requer o uso de computadores, su-
portes lógicos, etc., que ajudam a processar
os dados com maior rapidez e natural-
mente, o intercâmbio com rede de observa-
ção meteorológica.
Gestão do meio ambiente, uma vez que,
embora vários países tenham estabelecido
medidas jurídicas sancionadoras para con-
trolar as indústrias, cujos poluentes podem
por em perigo a atmosfera e o meio ambi-
ente, as técnicas disponíveis não bastam
para atender a demanda do setor.
23
As CALMET’s seguem padrões meto-
dológicos em sua programação, naturalmente
adotando um enfoque técnico-científico ade-
quado ao tema geral e demais temáticas a se-
rem desenvolvidas. Elas são conhecidas
mundialmente como eventos práticos e ativos
que facilitam a aprendizagem dos participantes.
Assim, constam de atividades progra-
máticas tais como conferências, mini-cursos,
videoconferências, apresentação de experiên-
cias bem sucedidas em diversos países, cujos
estudos e experimentos aplicados às áreas de
Meteorologia têm produzido um conjunto de
conhecimentos e práticas, produtos e notada-
mente, programas de computação.
Normalmente a programação é com-
posta das seguintes modalidades:
Solenidade de Abertura formal do Evento.
Sessões Plenárias: Palestras apresentadas
por destacados expoentes nacionais e inter-
nacionais na área de Meteorologia.
Painel: Apresentação composta de mais de
um palestrante sobre tema – debate. A ses-
são será coordenada por um mediador.
Workshops: Relatos de experiências de en-
sino-aprendizagem através do uso de com-
putadores, apresentando resultados práticos
de trabalhos nos temas enfocados.
Sessões Técnicas: Apresentações de artigos
selecionados através de submissão à cha-
mada de trabalhos. Cada sessão técnica terá
duração de 50 minutos, sendo 30 minutos
para apresentação e 20 para perguntas e
discussão. A coordenação das sessões será
feita por um mediador.
Exposição: Produtos e serviços na área de
Meteorologia e informática, bem como de
domínio de outras áreas de conhecimento.
Para isso são disponibilizados 15 estandes
para empresas interessadas na apresentação
de seus produtos.
Sessão de Avaliação.
Sessão de Encerramento.
A diversidade de práticas,
disponibilidade de produtos, intercâmbios de
experiências, conferências sobre temas
especiais, demonstração do uso de programas
computacionais, participação de autoridades e
representantes de setores, órgãos, instituições
públicas e estrangeiras ligados às questões
meteorológicas e ambientais, sem dúvida,
causa impactos que contribuirão para melhoria
da definição de políticas públicas para os
setores, possibilitando novos intercâmbios, ao
tempo em que, dar nova feição à educação a
distância, particularmente, nas áreas de
conhecimento da Meteorologia.
A CALMET é um evento internacional
iniciado nos EUA (Boulder, Colorado) em que
são oferecidos principalmente mecanismos de
“Educação” aplicados em Meteorologia e
Hidrologia, que permitem aos países darem
saltos de desenvolvimento, razão pelas quais
as Conferências vinham se concentrando em
países desenvolvidos, apesar delas serem mais
necessárias a países como o Brasil, com
enormes carências e desequilíbrios.
PÚBLICO ALVO
As
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A
A
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E
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s
s de amplitude internacio-
nal, normalmente contam com a presença de
meteorologistas, pesquisadores, professores e
estudantes provenientes dos mais diversos paí-
ses.
Pela natureza do evento, podem parti-
cipar pessoas ligadas a várias áreas científicas
(atmosféricas, ambientais, astronomia, ocea-
nografia, geologia, geografia, recursos hídricos)
e as de suporte técnico, como ciência da com-
putação, além daquelas de cunho educacional.
Como cada CALMET possui caracterís-
tica especifica, o número de participantes
poderá variar entre 50 e 100 pessoas.
CONFERÊNCIAS REALIZADAS
Até o presente momento já foram
realizadas sete Conferências CALMET,
compreendendo 5 continentes (América do
Norte, Europa, Oceania, América do Sul e
Ásia). Assim, a partir de agora iremos fazer
uma viagem histórica na espaçonave das
CALMET’s.
24
¾ I CALMET/1993, Boulder, Colorado,
ESTADOS UNIDOS
A Primeira Conferência Internacional
CALMET (I CALMET) foi realizada no período de
5-9 de julho de 1993, na cidade de Boulder,
Colorado, EUA. A organização foi do Programa
Cooperativo para Meteorologia Operacional,
Educação e Treinamento (COMET) e
patrocinada pela Organização Meteorológica
Mundial (OMM) e Sociedade Americana
Meteorológica (AMS).
Esta Conferência foi co-presidida pelo
Dr. Charles Duncan (Professor de Meteorologia
da Universidade de Edimburgo, Escócia) e por
Brian Heckman (Diretor do COMET, UCAR,
EUA).
Sendo a primeira conferência deste
tipo, ela buscou estimular atividades contínuas
e futuras que beneficiariam internacionalmente
as comunidades meteorológica, hidrológica, e
oceanográfica. Assim, o tema para esta
primeira Conferência foi “Fazendo a Coisa
Certa”. O objetivo era reunir meteorologistas,
pedagogos, administradores, treinadores, e
outros que tinham um interesse na aplicação
da educação a distância e tecnologias de
aprendizagem usando computadores.
A I CALMET consistiu de seminários,
apresentações formais, e exibições de
hardwares e softwares por uma gama de
empresas comerciais. No total cerca de 50
pessoas fizeram presentes a esta Conferência.
Os primeiros dois dias ofereceram uma
série de seminários presididos por especialistas
em suas áreas de estudo. Os temas dos
seminários realizados durante a I CALMET
foram:
Os fundamentos de CAL e multimídias.
Usando projetos efetivos de treinamento
em CAL; compreendendo o mito além dos
sistemas de autorização.
Avaliando projetos de CAL.
Os três dias restantes foram dedicados
à apresentação de trabalhos de conferencistas
convidados sobre desenvolvimento e avaliação
de técnicas e exemplos do uso de tecnologias
computacionais em educação e treinamento.
Os trabalhos foram apresentados em
diversas sessões focadas principalmente nos
seguintes temas:
Passos necessários para se conseguir CAL.
Estratégias educacionais e experiências de
aprendizagem apropriadas para CAL.
Usando CAL em situações operacionais;
Usando tecnologias CAL em situações
tradicionais em sala de aula.
Em síntese, a CALMET nos Estados
Unidos abrangeu as técnicas mais recentes
empregadas no desenvolvimento de pacotes
CAL existente naquela época com ênfase no
desenvolvimento em materiais que poderiam
ser usados nos Serviços Nacionais de
Meteorologia e Hidrologia (NMHS's).
¾ II CALMET/1995, Toulouse, FRANÇA
Como a conferência predecessora, esta
se focou também na questão de CAL. A II
CALMET foi realizada na Escola Nacional de
Meteorologia (ENM), localizada dentro da
Meteo-France, em Toulouse, França, durante o
período de 17-21 de julho de 1995. “Sonhos e
Expectativas Realísticas em Educação a
Distância” foi o tema desta edição.
A CALMET 95 teve como presidente o
Dr. Brian Heckman (COMET/EUA) e a Dra.
Astrid Erdal (MeteoFrance) coordenou o comitê
organizador local.
25
A II CALMET foi realizada
conjuntamente com o Simpósio da Organização
Meteorológica Mundial sobre Novas
Perspectivas em Ensino e Formação Profissional
em Meteorologia e Hidrologia (SYMET-VII),
tendo como tema principal Educação e
Treinamento Meteorológico e Hidrológico além
do ano 2000.
Similarmente a primeira, ela teve como
presidentes o Dr. Charles Duncan
(Universidade de Edimburgo, Escócia) e Brian
Heckman (COMET, UCAR, EUA), além da Dra.
Astrid Erdal (ENM), coordenadora do Comitê
Organizador Local. No total em torno de 75
pessoas participaram da II Conferência
CALMET.
Para as sessões de abertura,
encerramento e conferências principais foi
usado o auditório principal que possuía
capacidade para 280 lugares, equipado com
projetor de vídeo, computadores, acesso a
Internet, facilidade de áudio e de luz.
Além disso, duas salas de reunião com
capacidade para 20 pessoas foram utilizadas
para sessões paralelas, enquanto outras duas
equipadas cada uma com 15 computadores,
para os seminários, ambas com instalações de
projeção de vídeo e acesso a internet.
A quarta-feira foi o dia social da
Conferência, quando foram organizadas visitas
a cidade medieval de Carcassonne e ao
"Château Comtal". No período noturno
aconteceu o jantar de confraternização do
evento realizado no Hôtel d'Assézat.
Os assuntos debatidos durante a
Conferência foram aqueles relacionados com
pedagogia, estratégia, implementação e
avaliação CAL. Uma das conclusões foi que
especialmente para os menos experientes é
fácil cometer erros quando se focaliza
enormemente em tecnologia e muito pouco nos
objetivos com o programa.
Sintetizando os resultados da
conferência verificou-se que:
Deve-se ter mais confiança nos aspectos
"técnicos" na produção de módulos CAL.
Reavaliar os próprios pensamentos com
relação à pedagogia, implementação e
avaliação CAL.
Aconteceram valiosos contatos com
pessoas do mundo inteiro.
26
¾ III CALMET/1997, Melbourne,
AUSTRÁLIA
A Terceira Conferência Internacional
CALMET (III CALMET) foi realizada no período
de 1 a 9 de julho de 1997 no Centro de
Convenções de Melbourne, Melbourne,
Austrália. O tema principal foi “Terra, Oceano e
Atmosfera: Forças para a Mudança”.
O presidente da III CALMET foi Dr.
Charles Duncan (Universidade de Edinburgo,
Escócia), e o Coordenador de organização local
o Dr. Jeff Wilson (Superintendente do Centro
de Treinamento de Meteorologia do Serviço
Australiano de Meteorologia – BOM). Teve a
participação de cerca de 60 pessoas.
Os temas debatidos durante a III
CALMET foram:
(a) Recomendações de padrões e práticas
na área de Meteorologia.
(b) Promoção de comunicações entre
usuários de Meteorologia.
(c) Identificação de projetos que poderiam
beneficiar os usuários que usam a
Meteorologia: Foram produzidas
Imagens de Meteorologia contidos no
CD-ROM como um resultado direto das
discussões ocorridas durante a CALMET
93 em Boulder, EUA. Este CD-ROM
objetivou fornecer imagens com direitos
autorais livres para desenvolvedores de
CAL em Meteorologia, desde que eles
produzissem materiais com propósitos
educacionais não visando o lucro.
(d) Facilitação, coordenação, e participação
em atividades adequadas de CAL.
As atividades debatidas, avaliadas e
estabelecidas pelo Grupo de Trabalho durante
esta Conferência continham:
) Séries de conferências internacionais
CALMET realizadas a cada dois anos
dos quais a CALMET em 1997 era a
terceira.
) A criação de um local de FTP onde as
pessoas pudessem contribuir com
software de CAL e pudessem tornar
isto disponível para outras pessoas ao
redor do mundo através de FTP.
) A criação de um Website dedicado a
CALMET.
) A criação de um inventário on-line de
materiais de CAL onde qualquer pessoa
pudesse baixá-los.
Os resultados oriundos da Conferência
CALMET em Melbourne, Austrália, foram:
A criação do Website da CALMET (1997).
O Website da CALMET reunia
conjuntamente todas as facilidades
oferecidas ao Grupo de Trabalho. O site foi
elaborado por Charles Duncan e alocado na
página http://www.met.ed.ac.uk/calmet;
além disso, uma versão simplificada do site
foi inserida no CD-ROM distribuído no
evento.
O uso de CD-ROM foi uma novidade e a
primeira vez que se usava em termos das
Conferências CALMET.
O Uso de PowerPoint em apresentações era
bastante recente, o que trouxe atratividade
e benefícios à Conferência.
Todas as apresentações dadas pelos
experientes treinadores foram
extremamente úteis na questão da
introdução de novas técnicas.
27
¾ IV CALMET/1999, Helsinque,
FINLÂNDIA
A 4ª Conferência Internacional CALMET
foi realizada no período de 14 a 18 de junho de
1999 no Helsinki Business Plytechnic em
Helsinque, Finlândia, e foi organizado pelo
Instituto Finlandês de Meteorologia (FMI). Ela
teve como presidente o Dr. Charles Duncan e a
Dra. Carola Sundius foi a coordenadora de
organizadora local. Ao todo participaram cerca
de70 pessoas.
Esta Conferência seguiu as
conferências bem sucedidas realizadas
anteriormente em Boulder (1993), Toulouse
(1995) e Melbourne (1997) e teve similarmente
bastante êxito e discussões significativas sobre
CAL.
O uso da Aprendizagem com Apoio
Computacional (CAL) em Meteorologia não
estaria tão distante como uma nova idéia que
poderia acontecer algum dia, assim pareceu
apropriado discutir questões que estavam
dentro do tema da conferência: “Está a CAL
Completamente Integrada no Ensino?”, “Se
não, Por que não?”.
O evento foi encerrado com um jantar de
confraternização patrocinado pela empresa de
produtos meteorológicos Vaisala.
¾ V CALMET/2001, Recife, BRASIL
Em 2001 a cidade de Recife,
Pernambuco, Brasil, foi sede da V CALMET,
realizada de 8 a 13 de julho de 2001 no Centro
de Convenções do Mar Hotel Recife. Ela foi
promovida pela SUDENE (Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste), Governo do
Estado de Pernambuco, UFPE e ITEC/AL, tendo
apoio principal da UNEMET, e de diversas
instituições nacionais públicas e privadas.
A V CALMET teve como presidente o
Dr. Charles Duncan e o professor José de Lima
foi o coordenador brasileiro.
O aspecto mais importante das confe-
rências anteriores foi mostrar que o reconheci-
mento em compartilhar e reutilizar recursos de
multimídia é, sem dúvida, um elemento vital
para o uso de computadores em educação. Daí
porque o tema da V CALMET foi EDUCAÇÂO A
DISTÃNCIA: COMPARTILHANDO
RECURSOS DE APRENDIZAGEM EM NÍVEL
MUNDIAL.
O tema escolhido retratou um mo-
mento de reflexão sobre os desafios para im-
plementar um programa de educação “on-line”
nas diversas especializações da Meteorologia e
áreas afins.
28
A V CALMET representou mais um
marco significativo na série de conferências
realizadas, pelas razões que seguem:
Enquanto a tecnologia de aprendiza-
gem com apoio de computadores tem sido
amplamente atualizada, os processos de
aprendizagem universalmente reconhecidos
têm criado novos padrões de inter-
operacionalidade, permitindo aos educadores
mais concentração nas questões da
pedagogia e menos em tecnologia.
Pela primeira vez, a Hidrologia é for-
malmente incluída neste tipo de Conferência
e demonstrou que a Meteorologia e
Hidrologia se beneficiam, enormemente,
quando ocorre esta sinergia.
Esta Conferência retornou ao hemisfé-
rio sul, ressaltando, mais uma vez, a exten-
são verdadeiramente global deste evento.
A CALMET 2001 teve a presença de 86
pessoas de 15 países diferentes envolvidas com
o uso de computadores e/ou redes no processo
de ensino-aprendizagem em Meteorologia ou
Hidrologia, tais como meteorologistas, diretores
de Instituições Educacionais (pública e
privada), pesquisadores, professores e
estudantes.
Constaram da Conferência, apresenta-
ções orais, demonstrações de programas com-
putacionais, seminários e painéis de discussão.
Paralelamente à Conferência. Além de
exposição de produtos e novidades tecnológicas
aplicadas em Meteorologia, Hidrologia e
Informática.
A Conferência foi importante sob o as-
pecto de agregar um componente pedagógico
que usa CAL ao ensino de Meteorologia.
Atualmente, os recursos computacionais são
ferramentas importantes para o ensino e
aprendizagem. A ciência meteorológica está
inserida modernamente no contexto
computacional necessitando para isso, de
implementações de novas metodologias para a
facilitação de ensino e pesquisa.
As atividades sociais como excursão à
Olinda e Recife, visitação à Torre Malakoff,
coquetel de Abertura, apresentação do “Balé
Brincantes de Pernambuco” e o Jantar de
Confraternização foram momentos agradáveis
para todo o grupo, por ter gerado um clima de
cordialidade e amizade entre os participantes.
29
¾ VI CALMET/2004, Boulder, Colorado,
ESTADOS UNIDOS
No ano de 2004, a CALMET retornou a
América do Norte e aos Estados Unidos. A
Sexta edição foi realizada nas dependências do
Programa Corporativo para Meteorologia
Operacional, Educação e Treinamento (COMET)
da Universidade Corporativa para Pesquisa
Atmosférica (UCAR), em Boulder, Colorado, de
12 a 16 de julho deste ano.
O tema da VI CALMET foi "Criando
Atividades para Aprendizagem" resultado de
um esforço consciente para redefinir o
acrônimo original CAL (Computer-Aided-
Learning - Aprendizagem com Apoio
Computacional) para representar uma
orientação mais ampla e mais
educacionalmente inclusiva para a Conferência.
Os participantes registrados na VI
CALMET totalizaram 59 pessoas de 15 países
diferentes com uma equipe local adicional de 6-
8 pessoas do COMET e da UCAR que
participaram esporadicamente durante a
Conferência.
Seguindo o tema principal da
Conferência, houve quatro conferencistas, um
por dia, ao longo da semana.
A conferência de abertura foi feita por
Ian Bell, Serviço Australiano de Meteorologia
(BOM) e um dos fundadores das CALMET’s. A
palestra de Ian teve como título "A Lua de Mel
da CAL terminou: O que nós faremos agora?"
Ian falou do fato que CAL está progredindo em
fases: adoção do movimento das "Séries de
Realidades Fixas" por "Desilusão" para,
finalmente, uma "Relação Madura".
O segundo conferencista da CALMET foi
o Dr. Brent Wilson, Professor de Educação, da
Universidade do Colorado em Denver, EUA. Sua
palestra abordou "Planejamento para o
Estudante como um todo: Cognitivo, Estético, e
Dimensões de Valor da Educação On-line". Dr.
Wilson descreveu que há quatro pilares para a
prática do planejamento de ensino. Estes
seriam:
Pilar 1: O Indivíduo (Informação, Cognição,
e Conteúdo).
Pilar 2: A Conexão Externa (Social, Cultural
e o Contexto da Ferramenta).
Pilar 3: O Contexto de Valor.
Pilar 4: O Estético.
A terceira conferência foi proferida pelo
Dr. John Cahir (foto abaixo), ex-Vice-Reitor e
Decano da Pró-Reitoria de Graduação e
Professor de Meteorologia, da Universidade do
Estado da Pensilvânia, EUA. O Dr. Cahir
descreveu o sucesso do processo de mudança
na Universidade do Estado da Pensilvânia ao se
criar 134 salas de aula equipadas com
tecnologia para promover uma aprendizagem
mais ativa e colaborativa.
30
O conferencista final foi o Dr. Tom
Reeves, Professor de Educação, da
Universidade da Geórgia, EUA. Sua palestra
versou sobre "Aprendizagem On-line: Fazendo
'Nenhuma Diferença Significativa'". Em sua
fala, Dr Reeves descreveu a linha de pesquisa
ineficaz que tem tentado se comparar uma
forma de distribuição de ensino (por exemplo,
em sala de aula) com outra (por exemplo, CAL)
e os resultados de tal pesquisa não são
conclusivos.
Os quatro palestrantes acima
mencionados estabeleceram um foco principal à
Conferência que foi levada a cabo pela maioria
dos seminários e apresentações de trabalhos.
Assim, os participantes da CALMET puderam
assistir oito sessões de trabalhos que cobriram
26 trabalhos apresentados.
Além disso, ocorreram sete seminários
onde os participantes aprenderam habilidades
usando ferramentas e técnicas de CAL.
Dentre estes, tiveram seminários que
focaram particularmente no uso do computador
para realizar eventos em tempo real e
estimular a resolução de problemas de
comportamento (seminários dados por Ian Bell
e Roger Deslandes). Outros seminários
mostraram ferramentas específicas usadas com
auxílio do computador que permitem o
engajamento interativo com estudantes à
distância (prof. Whittaker) e comunicação ao
redor de aprendizagem baseada em projetos
(Dr. Muller). Finalmente, ocorreram seminários
que descreveram como criar ambientes de
aprendizagem (seminários dados por Parrish e
Yarger) e um seminário em como acessar
recursos on-line (Dr. Weingroff).
Dois eventos sociais foram
programados aos participantes da Conferência.
O primeiro foi uma viagem a Georgetown, uma
cidade antiga de mineração de prata, e um
passeio de trem a vapor em uma estrada de
ferro restaurada. O segundo foi uma viagem ao
Parque Nacional Rocky Mountain, para visitar
uma represa contra inundação. Em seguida,
teve o jantar de confraternização no histórico
Stanley Hotel, localizado no East Park.
Os participantes da Conferência avali-
aram a conferência como sendo melhor do que
esperavam e indicaram que todas as atividades
foram atendidas satisfatoriamente, como as
Conferências já realizadas.
31
¾ VII CALMET/2007, Beijing, CHINA
As Conferências CALMET tem servido
para instituir relações internacionais de traba-
lho que continuam a ter um grande impacto
sobre a educação da Meteorologia em nível
mundial.
A Sétima edição da CALMET foi
realizada de 2 a 7 de julho e organizada pelo
Centro de Treinamento do Serviço
Meteorológico Chinês (CMATC), que se localiza
dentro do complexo da Administração
Meteorológica da China (CMA) em Beijing,
China.
Embora a CALMET tenha sido original-
mente concebida para direcionar aos usos
emergentes de computadores em educação e
treinamento de Meteorologia, esta Conferência
continuou com este tema, porém atuando de
forma mais ampla, refletindo a evolução da CAL
através de inovação desafiadora para
ferramentas usadas no cotidiano.
A VII CALMET teve 65 participantes,
dos quais 31 da China, e demais
representantes de 17 países diferentes e cinco
continentes. Esta foi a primeira vez que a
CALMET foi realizada no continente asiático.
A Conferência teve 1,5 anos de
planejamento. Os co-presidentes desta
Conferência foram Vesa Nietosvaara (FMI) e
Patrick Parrish (COMET), e o comitê
organizador local fora presidido por Fan Hong
(CMATC).
O tema da VII CALMET se centrou em
como usar novas ferramentas e estratégias
inovadoras objetivando a criação de atividades
efetivas em aprendizagem tanto em
Meteorologia como em Hidrologia.
Na sessão de abertura foi proferida a
Conferência Magna dada pelo Sr. Shen
Xianong, Diretor Geral do Departamento de
Recursos Humanos e Educação do CMA e
Diretor Geral do CMATC.
Em seguida, ocorreram apresentações
sobre atividades de aprendizagem à distância
do CMATC e visita as suas instalações e dos
Centros Operacionais do CMA co-situados no
complexo do CMA.
32
Os temas discutidos incluíram:
Programas de Gestão em Treinamento e
Educação em Meteorologia; Recentes
Experiências em Educação de Meteorologia;
Projetos e Tecnologias Atuais e Emergentes
para Educação e Treinamento em Meteorologia
e Ensinando e Aprendendo Meteorologia.
Foram proferidas Conferências Magnas
que apresentaram grandes perspectivas para o
provimento de educação e treinamento aos
profissionais meteorologistas e hidrólogos:
Sr. Shen Xanong (CMA), Atividades do
CMATC.
Dr. Ion Draghici (OMM), Administrando
o Programa de Educação e
Treinamento da Organização
Meteorológica Mundial.
Sr. Ian Bell (BOM), Qual é o Ponto do
Treinamento?
Dr. Andrey Belotserkovsky (RSHU),
Tecnologias Atuais e Emergentes para
Educação Meteorológica.
Foram oferecidos oito seminários
realizados durante a semana. Estes foram
focados sobre habilidades básicas e
conhecimento útil para os educadores e
treinadores profissionais no campo, incluindo
vários que foram focados em tecnologias
emergentes:
Eduard Podgayskiy (RSHU),
Aprendendo e Ensinando em
Movimento.
Ian Bell (BOM), Fixando Objetivos e
Competências Autênticas.
Jaakko Karppanen (FMI), Fazendo e-
Learning Efetivo: Entendendo a
Importância da Teoria e a Importância
da Instrução em Educação a Distância
apoiada por Computadores.
Jeffrey Wilson (BOM), Usando e
Rodando uma Sessão com o
VISITview.
Roger Deslandes (BOM), Simulando
Cenários de Tempestades Severas no
BOM australiano.
Patrick Parrish (COMET), Um Guia de
Auxílio para Teoria da Aprendizagem.
Bruce Muller (COMET), Moodle: Uma
Visão Geral ao Alcance das Mãos do
Sistema de Gestão de Curso de Fonte-
Aberta.
Jeffrey Wilson (BOM), Criando e
Editando uma Sessão do VISITview.
Quarenta e três apresentações e
trabalhos individuais foram oferecidos aos
participantes. Ressalta-se que deste grande
número de sessões somente uma parte ocorreu
em sessões plenárias, enquanto que o restante
foi oferecido em sessões paralelas.
33
Além destas apresentações e
trabalhos, tiveram uma sessão com
apresentação de dez painéis e uma sessão com
seis demonstrações de tecnologias, ambas
realizadas no último dia da Conferência.
Foi uma semana muito cheia de
atividades, compartilhamento de informações,
e oportunidades de aprendizagem.
Durante a semana, o CMATC organizou
atividades sociais como uma recepção de boas-
vindas e um banquete, além de uma excursão
à Muralha da China e as Tumbas da Dinastia
Ming. Estes eventos sociais tiveram enorme
sucesso e foi um modo para melhorar a
integração dos participantes.
Uma avaliação on-line feita após a
Conferência junto aos participantes mostrou
que 93% avaliaram a VII CALMET como acima
da média ou excelente e 89% pretendem
participar da VIII CALMET na Rússia.
HISTORICO DA PARTICIPAÇAO DO
BRASIL NAS CONFERÊNCIAS
CALMET
Em 1995, o Brasil já se fazia represen-
tar na II CALMET, em Toulouse, França, atra-
vés da participação de dois professores do
Departamento de Meteorologia da Universidade
Federal de Alagoas (UFAL), José de Lima Filho
e Ricardo Sarmento Tenório.
Todavia, foi em junho de 1999, no
transcorrer da IV Conferência em Helsinque, da
qual participou o Professor da UFAL José de
Lima Filho, onde se lançou o desafio de realizar
a V CALMET na América do Sul, iniciativa consi-
derada de grande envergadura para a Educa-
ção de Meteorologistas e áreas congêneres,
principalmente, pelo atual avanço da Educação
a Distância (EAD) neste Continente.
Foi a partir de tais interesses que o
Brasil se fez representar na IV Conferência rea-
lizada em Helsinque (Finlândia), buscando ade-
são dos participantes na escolha do Brasil como
sede da V CALMET a ser realizada em 2001.
Em 2001, este sonho se tornou reali-
zado, pois a SUDENE (Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste), UNEMET e
diversas instituições nacionais realizaram a V
Conferência Internacional sobre Educação de
Meteorologistas com Apoio Computacional – V
CALMET, no período de 8 a 13 de julho de
2001, na cidade do Recife, Pernambuco.
O desafio em realizar um evento de tal
magnitude, exigiu a contribuição de cientistas,
meteorologistas brasileiros e profissionais de
áreas afins e o compromisso de instituições
governamentais, tendo em vista a abertura de
intercâmbio científico-tecnológico fundamental
para o desenvolvimento da Educação a Distân-
cia (EAD) em nosso país.
A V CALMET teve enorme sucesso,
tendo a participação de 120 pessoas (sendo 86
registrados e 26 de empresas em atividades
paralelas de exposição de produtos) dos 5
continentes do Planeta Terra, e sendo até hoje
a Conferência com maior número de
participantes registrados, estando dentro do
número ideal estabelecido pelo CALWG para as
conferências CALMET que deve estar entre 80-
100 participantes.
Visto sobre a ótica das contribuições à
área de conhecimento, elas ocorreram em
grande número, tanto no contexto das
discussões e geração de propostas de soluções
para aspectos específicos, como por exemplo:
definição de simbologias; padronização de
34
terminologias; representação de fenômenos
meteorológicos; abrangência da informação e
sua fixação pelo usuário, quando no contexto
global, como, por exemplo: conflitos entre
metodologias de CAL atualizadas pelos
diferentes grupos de competências em vários
países.
Visto sobre a ótica do Estado da Arte
no Brasil e na América Latina, a V CALMET
constituiu-se em um referencial de elevada
qualidade e de possibilidades em produzir
enormes incrementos nas questões de
educação, sob os diferentes aspectos do
conhecimento humano e, em particular, sob os
aspectos da Meteorologia, Hidrologia e
Tecnologia da Informação, reduzindo a
distância dos países mais desenvolvidos.
Em resumo, esta Conferência
representou um marco na história da
Meteorologia no Brasil, visto que pela primeira
vez foi possível sediar este evento na América
Latina. O interesse e decisão do grupo SCHOTI
em promover com pleno sucesso este evento
foi, sem dúvida, um referencial do poder da
vontade e determinação dos que acreditam nas
possibilidades e melhoria da educação de
meteorologistas no Brasil.
A abrangência das apresentações e as
sessões de seminários permitiram aos
participantes tomar conhecimento das diversas
experiências, sobretudo em países do
Hemisfério Norte, e também na Austrália.
Trabalhos relevantes na área de educação
ambiental mostrados por educadores brasileiros
denotaram o início e esforço em utilizar as
possibilidades instrumentais do computador.
Assim, o conjunto de atividades discriminadas
na programação científica, as avaliações e a
própria programação social indicaram a
determinação em realizar um efeito de tal
magnitude na área de Meteorologia.
Ressaltamos que a V CALMET só teve
esse enorme êxito graças a pessoas como a
professora Lindoya Martins Correia, que
queremos agradecer e prestar nossas sinceras
homenagens “in memória”.
Devido ao sucesso desta Conferência, a
UNEMET foi convidada a participar da VI
CALMET ocorrida em 2004 em Boulder, EUA.
Além disso, a UNEMET tornou representante da
CALMET na América do Sul e integrante do
comitê do CALWG, sendo uma enorme vitória
para o Brasil.
Em julho deste ano ocorreu a 7ª edição
da CALMET e mais uma vez a UNEMET esteve
presente representado o Brasil, e sendo a única
instituição participante do continente sul-
americano. Durante este evento aconteceu a
reunião do CALWG e ficou decidido que até
2009 a UNEMET continuará sendo a Instituição
que representa a América do Sul neste comitê
da SCHOTI/OMM.
PERSPECTIVAS FUTURAS
A próxima CALMET, a sua oitava
edição, ocorrerá no período de 29 de junho a 4
de julho de 2009 na cidade de São
Petersburgo, Rússia, tendo como anfitriã a
Universidade Hidrometeorológica do Estado da
Rússia (RSHU).
Esta Conferência continuaná
expandindo o tema da Aprendizagem com
Ajuda de Computadores e refletindo a evolução
da CAL com enfâse em inovação complexa em
se usar ferramentas deste tipo no cotidiano. O
tema se centrará em como usar novas
ferramentas e estratégias para criar atividades
efetivas e significantes para a aprendizagem da
Meteorologia.
Como em conferências passadas,
propostas de trabalhos e de seminário serão
buscadas sobre tópicos de tecnologias para
facilitar treinamento, criação de atividades de
aprendizagem, métodos para compartilhar
recursos educacionais, treinamento baseado na
competência, formatação de padrões de dados
e de metadados, desenvolvimento de objeto de
aprendizagem, e aspectos sociais que possam
encorajar a aprendizagem.
35
Planejamento da VIII CALMET
Os presidentes da conferência serão
novamente Vesa Nietosvaara (Finlândia) e
Patrick Parrish (EUA), com a adição de Vibeke
Liesl (África do Sul) e Fan Hong (China) que
contribuirão como conselheiras do CALWG para
ajudar na organização da próxima Conferência.
O coordenador local será Andrey
Belotserkovsky, sendo auxiliado pelo pessoal
da RSHU.
Além disso, será ampliada a divulgação
da VIII Conferência, incluindo apresentação de
um trabalho oral ou pôster na Reunião Anual
da Sociedade Americana de Meteorologia (AMS)
em 2008, como também anunciada de forma
mais intensiva entre os Serviços Meteorológicos
Nacionais (SNM), universidades e
pesquisadores, porém sem necessariamente
ultrapassar o foco atual da CALMET.
Planejamento da IX CALMET
O CALWG solicitou a África do Sul para que
a Universidade de Pretória possa submeter
uma proposta com objetivo de ser sede da
Nona Conferência. Em vista disso, Vibeke
Liesl verificará essa possibilidade. Além
disso, Jeffrey Wilson (presidente do CO-
COM) e Patrick Parrish (Co-Presidente do
CALWG) enviarão informações sobre
propostas anteriores para ajudar na
elaboração da mesma.
Meteo-France também expressou interesse
em ser anfitrião de uma Conferência
CALMET no futuro.
Os presidentes do CALWG (Vesa
Nietosvaara e Patrick Parrish), em fevereiro
de 2008, enviarão uma chamada para
candidaturas interessadas em realizar a
CALMET IX, 2011.
) O CALWG tem como meta decidir sobre
a sede da IX CALMET antes de julho de
2008 de forma que a candidata
escolhida tenha bastante tempo para
decidir sobre a comissão de
organização local e o envio de
representantes à Conferência de 2009.
Colaboraram com esta Sessão:
Carola Sandius, Instituto Finlandês de
Meteorologia, Helsinque, Finlândia;
Patrick Parrish, COMET/UCAR, EUA.
Para Saber Mais:
DUNCAN, C. Bringing It All Together.
WMO Symposium on New Perspectives of
Education and Training in Meteorology and
Hydrology, Madrid 21-25 April 2003, 136-145 p.
LAMOS, J.; SPANGLER, T.C. Increasing
the Use of Distance Learning. WMO
Symposium on New Perspectives of Education
and Training in Meteorology and Hydrology,
Madrid 21-25 April 2003, 185-192 p.
SANDIUS, C. CALMET: Past, Present, and
in the Future. 7
th
CALMET, 2-7 July 2007,
CMATC, Beijing, China.
SANTOS, E.O. Educação sem Distância:
O Novo Tempo da Meteorologia. Revista
Cirrus, UNEMET, Ano II, Número 6, Março –
Maio, 2006, 20-29 p.
WILSON, J.; FRANCIS, R.; PURDON, J.;
HINSMAN, D. The WMO Virtual Laboratory
for Education and Training in Satellite
Meteorology: Current Status and Future
Directions. WMO Symposium on New
Perspectives of Education and Training in
Meteorology and Hydrology, Madrid 21-25 April
2003, 180-183 p.
Páginas de Internet Importantes:
CALMET: http://calmet.comet.ucar.edu
Organização Meteorológica Mundial – OMM:
http://www.wmo.ch/web/etr/
Serviço Australiano de Meteorologia - BOM:
http://www.bom.gov.au/
Escola Nacional de Meteorologia da França –
ENM: http://www.enm.meteo.fr/
Universidade Hidrometeorológica do Estado da
Rússia - RSHU: http://www.rshu.ru/eng/
Instituto Meteorológico Finlandês – FMI:
http://www.fmi.fi/en/index.html
EUMETCAL: http://www.eumetcal.org
Portal Compartilhando Recursos de Observação
da Terra - eoPortal: http://www.eoportal.org/
Comitê de Padrões de Tecnologia de
Aprendizagem – IEEE: http://ltsc.iee.org
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http://calmet.comet.ucar.edu
O atual Portal da Aprendizagem com Apoio Computacional (CALMET) foi criado em
junho de 2006 e está hospedado no COMET/UCAR, a qual comprou os direitos autorais do
domínio, "calmet.org" que poderá ser usado pelo organizador local da futura Conferência
CALMET.
Este portal disponibiliza diversas informações, principalmente sobre as conferências
CALMET pregressas como trabalhos apresentados e conferências, como também tem a finali-
dade de subsidiar o CALWG. Além disso, foi criado um “blog” que é usado para comunicação e
discussão pelos integrantes do CALWG, acessado através da página eletrônica
http://calmetblog.blogspot.com também hospedada no COMET. Em breve, o portal da
CALMET terá novidades sugeridas pelo comitê do CALWG com vistas a melhorá-lo. Uma delas
objetiva ampliar a divulgação da Conferência bi-anual CALMET. Também será incluído um
Jornal On-line da CALMET, visando uma ampliação do seu impacto, estruturando melhor o
material das conferências anteriores e mantendo o diálogo entre os participantes e interessa-
dos no assunto.
Para obter maiores informações sobre a CALMET acessar o portal ou entrar em con-
tato com Patrick Parrish pelo e-mail: [email protected].
2
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http://www.abed.org.br/
A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), sociedade científica sem fins
lucrativos, foi criada em 21 de junho de 1995 por um grupo de educadores interessados em
educação a distância e em novas tecnologias de aprendizagem, sendo voltada para o
desenvolvimento da educação aberta, flexível e a distância. O escopo principal da ABED inclui
instituições, empresas, universidades e pessoas interessadas em discutir e aprofundar
conhecimentos em educação a distância.
A página da ABED na Internet traz a “Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a
Distância”, trilingue, dedicada a estudiosos de Educação a Distância (EAD), textos e trabalhos
sobre EAD, calendário de eventos, clipping de notícias dos principais jornais, links
relacionados a EAD, e endereços de cursos a distância. Está em constante atualização, tendo
sempre como foco os associados e as pessoas que pretendem se envolver com esta área do
saber pedagógico.
O atual presidente é o prof. Fredric Litto, e quaisquer outras informações podem ser
obtidas no portal.
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3
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http://www.uab.mec.gov.br
A Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi o nome dado ao projeto criado pelo
Ministério da Educação, em 2005, em parceria com o Fórum das Estatais e com a Associação
Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES). Esse sistema
é formado por instituições públicas de ensino superior, as quais deverão levar ensino superior
público de qualidade aos Municípios brasileiros que não têm oferta ou cujos cursos ofertados
não são suficientes para atender a todos os cidadãos. Atualmente já tem a participação de
290 pólos de apoio presencial que iniciaram suas atividades, em 2007, em 289 municípios
brasileiros distribuídos em todos os estados da federação.
O primeiro curso aprovado dentro da UAB foi o de administração que é um projeto-
piloto que ofertou cerca de três mil vagas nos estados do CE, MG, PA, RJ, RS e SC, sendo 500
vagas por estado. O processo seletivo iniciou-se em abril de 2006 e o início das aulas teve
início no primeiro semestre deste ano.
No Website da UAB podem ser encontradas diversas informações e orientações
essenciais tais como cursos e instituições de ensino superior credenciadas, metodologias
aplicadas, Pólos de funcionamento, formas de avaliação, plataformas educacionais usadas e
orientações acerca do sistema, além de toda documentação brasileira acerca da Educação à
distância (EAD).
Para se ter mais informações navegar no portal da UAB ou entrar em contato pelo
telefone: Contato: (61) 2104-8144.
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4
http://www.uni-ab.pt
Desde a sua fundação, em 1988, a Universidade Aberta de Portugal (UAb), tem
proporcionado, em cerca de 24 países, novas oportunidades de formação de nível superior,
licenciando mais de 8 mil estudantes, concedendo cerca de 1.100 graus de mestre e 90
doutoramentos em diversas áreas. A UAb, pioneira no ensino superior à distância em
Portugal, promoveu ações relacionadas com a formação superior e formação continuada,
contribuindo igualmente para a divulgação e expansão da língua e da cultura portuguesas,
com especial ênfase para os países e comunidades luso-portuguesas.
Ao longo dos anos, a UAb tem desenvolvido atividades de investigação científica, atra-
vés da utilização das tecnologias de informação e comunicação, concebendo e produzindo
materiais pedagógicos nas áreas da tecnologia do ensino e formação à distância e da comuni-
cação educacional multimídia.
Deve-se ressaltar que a UAb possui atualmente um mestrado à distância em Ensino
das Ciências, que possui como objetivo contribuir para a melhoria do ensino das ciências em
Portugal e para o desenvolvimento da investigação em educação científica. Este Curso possui
4 áreas de especialização: Ensino de Biologia, de Geologia, de Matemática e de Química.
O portal da UAb contém todas as informações necessárias para se conhecer não só a
instituição, como também seus cursos e metodologias usadas, centros de estudos, coopera-
ção, biblioteca digital e diversos guias informativos.
Para obter maiores informações acessar o portal acima ou entrar em contato com o
Gabinete de Relações Internacionais através das professoras Margarida Carmo
([email protected]) e Maria Trigoso (mtrigoso@univ-ab.pt).
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www.il3.ub.edu
O Instituo de Formação Continuada da Universidade de Barcelona (IL3-UB) é a nova
entidade de formação continuada multimodalidade que concentra as atividades não
presenciais (on-line) da UB Virtual e os programas presenciais da Les Heures, Fundação Bosch
e Gimpera.
O IL3 aglutina todas as disciplinas das ciências e das artes, dividindo sua oferta em
onze áreas temáticas, atualmente agrupadas em 600 cursos; estes, por sua vez, podem ser
presenciais, semi-presenciais ou não presenciais e de duração diversa (desde especializações
e mestrados até cursos de extensão universitária e seminários).
Além disso, também possui uma formação dirigida às empresas. O objetivo da criação
do portal é oferecer informações sobre a biodiversidade brasileira na Internet, compartilhando
o conhecimento.
No Portal do IL3-UB se pode encontrar todas as informações acerca da do Instituto,
cursos oferecidos, formação on-line, soluções integrais para empresas e instituições, e outras
que objetivam ajudar, de forma objetiva e clara, as pessoas que procuram fazer um curso na
Instituição.
Mais informações e dúvidas podem ser obtidas no portal ou com Agustí Ten
([email protected]), Laura Castellucci ([email protected]) e Carlota Riera (cri[email protected]).
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http://www.uoc.edu
A Universidade Oberta da Catalunha (UOC) é uma ramificação da Open University da
Inglaterra.
A UOC é uma instituição que surgiu da sociedade do conhecimento com a missão de
facilitar a formação de pessoas ao longo de sua vida. O objetivo primordial da Universidade é
conseguir que cada pessoa possa satisfazer suas necessidades de aprendizagem aproveitando
ao máximo seu esforço. Com esta finalidade, a UOC emprega de maneira intensiva as
tecnologias da informação e de comunicação (TIC), que permitem com isso superar as
barreiras do tempo e espaço e oferecer um modelo educativo baseado na personalização e no
acompanhamento integral do estudante.
Na UOC, estudantes, professores e gestores interagem e cooperam em um Campus
Virtual, e constituem uma comunidade universitária que utiliza a rede para criar, estruturar,
compartilhar e difundir o conhecimento. A oferta de cursos oferecidos é bastante ampla e vai
desde atividades de extensão universitária até doutorado.
Em seu site, a UOC disponibiliza uma gama de informações sobre a mesma, como os
requisitos para estudar na Instituição, cursos ofertados, atividades de pesquisa, bibliotecas,
publicações até serviços de atuação e cooperação.
Mais informações e dúvidas podem ser obtidas no site ou com Maribel Curadó Lozano
([email protected]), Emma Rovira Casals ([email protected]) ou Dafne Farré i Lladó
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Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) foi reconhecida em abril de 1992, a-
través da Portaria Ministerial – MEC nº. 510/92. Mesmo sendo uma instituição
recente, abriga cursos de graduação, especialização, mestrado, doutorado e uma
faculdade para a terceira idade; além de cursos de educação infantil, ensino fundamen-
tal, médio e técnico. Dentro deste contexto é que em 1995 foi criado o Curso Técnico
em Meteorologia.
O CURSO
Desde sua criação, em 1995, já foram
formados aproximadamente 108 alunos que
hoje atuam em institutos de pesquisa e no se-
tor privado. Entre eles destacam-se: INPE,
CTA, Infraero, Somar, Climatempo, Imagem,
Geoambiente, Orbisat.
Localização do Prédio do Curso de Meteorologia na
UNIVAP, no Centro de São José dos Campos, SP.
O curso tem em média em torno de 10
a 12 alunos por ano e a evasão é muito peque-
na. Esse baixo valor de alunos por ano que en-
tram no Curso é devido principalmente à falta
de conhecimento dos pais sobre a ciência me-
teorológica, e como este Curso está dentro de
uma escola particular, a maioria destes prefe-
rem investir em alunos no curso de informática
e eletrônica por serem mais conhecidos; por
outro lado, o alunado que escolhe o curso de
Meteorologia entra com um bom nível de co-
nhecimento e a maioria no final do curso opta
por uma faculdade publica não só no Estado de
São Paulo como em outros estados brasileiros.
Em vista disso, alunos formados pela
UNIVAP estão cursando cursos de graduação
em Meteorologia em Pelotas, na USP, em
·Campina Grandes e em áreas afins no estado
do Paraná, São Paulo (Presidente Prudente),
Goiás (Goiânia), Minas Gerais (Ouro Preto), no
Rio de Janeiro (Instituto Militar de Engenharia,
IME) entre outros.
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OBJETIVOS
As disciplinas ofertadas preparam o
aluno para:
) Desenvolver pesquisas e trabalhos de cam-
po que permitam a elaboração das fases de
coleta de dados, consistência e análise, a-
través da utilização de métodos computa-
cionais e climatológicos.
) Realizar mapas de classificação de agríco-
las, através de estudos estatísticos, bem
como elaboração de cartas sinóticas e te-
máticas.
) Operar e calibrar instrumentos meteoroló-
gicos, de forma a capacitar o educando pa-
ra tarefas de aferição, calibração, testes
para processar e interpretar dados e pro-
dutos meteorológicos obtidos por previsão
numérica do tempo sob a orientação de
profissionais graduados.
LABORATÓRIOS
O Curso disponibiliza para os alunos
um laboratório equipado com scanner, impres-
soras e microcomputadores com os softwares
necessários para o desenvolvimento das ativi-
dades acadêmicas, Fortran, Matlab, Photoshop,
Grads entre outros. Também é oferecida ins-
trumentação meteorológica necessária para
execução de aulas práticas e para o desenvol-
vimento das habilidades de instalação e aferi-
ção dos mesmos, tendo no total:
) Duas estações automáticas (uma no Cam-
pus da Universidade – Urbanova e outra no
Campus do Colégio - Centro);
) Termômetro do ar, de máxima e de mí-
nima, microbarógrafo e psicrômetro.
) Um radar meteorológico. Campus Urba-
nova.
Exposição de instrumentos meteorológicos em
feira de ciências no CTI da UNIVAP.
Página do Laboratório de Meteorologia da UNIVAP.
RADAR METEOROLÓGICO DE SÃO JOSÉ
DOS CAMPOS – SP
O Radar Meteorológico de São José dos
Campos está instalado no próprio município, na
sede da Tectelcom/TECSAT. Uma estação de
controle remoto do radar está instalada no La-
boratório de Meteorologia (LABMET) no Campus
Urbanova da UNIVAP, como resultado de uma
parceria firmada entre a Universidade e a Em-
presa.
A operação do radar teve início em Fe-
vereiro de 2000, fornecendo o monitoramento
de sistemas precipitantes em tempo real, de
forma contínua num raio de 400 km, embora a
quantificação da precipitação seja para um raio
de 200 km. O LABMET usa os dados do Radar
para prestar serviços de alerta à Defesa Civil de
São José dos Campos - SP e Paraibuna - SP.
CURSO TÉCNICO
Para ingressar no Curso, o aluno deve-
rá apresentar escolaridade mínima referente à
conclusão do Ensino Fundamental. A conclusão
do Ensino Médio também será requisito de a-
cesso ao curso profissionalizante.
Com uma duração total de 3 anos, o
Curso é formado por um currículo com 16 dis-
ciplinas que visam á formação de profissionais
da área de Meteorologia. Estes profissionais
são habilitados para atuar nas funções e/ou
atividades previstas pela Organização Meteoro-
lógica Mundial (OMM), organismo da Organiza-
ção das Nações Unidas (ONU), que classificam
o Técnico em Meteorologia no nível III da car-
reira profissional, capacitando-o as aplicações
da Meteorologia em áreas de alta tecnologia.
41
Para contemplar a formação preten-
dida, o curso engloba formação técnica nas
áreas básicas da Meteorologia, além de incluir
no seu currículo disciplinas complementares
nas áreas de informática e cartografia.
Grade curricular do curso técnico de Meteorologia
da UNIVAP.
Ano Disciplina
Meteorologia Básica
Meteorologia Instrumental
1º Ano
Cartografia Geral
m
atologia
Meteorologia Aplicada: Agrometeo-
Meteorologia Sinótica
Meteorologia Física e Dinâmica
2º Ano
Informática Aplicada – ForTran
Satélites e Radares Meteorológicos
Meteorologia Sinótica
Meteorologia Aplicada Aeronáutica e
Previsão Numérica do Tempo
Programação Estruturada - Grads
Projeto Experimental
3º Ano
Estágio Obrigatório – 280 horas
Baseado nesta estrutura curricular, o
Curso possui habilitação técnica na área de
Meteorologia que permite ao formando atuar
em centros de previsão do tempo ou de clima-
tologia, através da participação na fase opera-
cional e de coleta de dados, até a fase de apoio
ao desenvolvimento de pesquisas, contribuindo
ainda com a elaboração de previsões de tempo.
Adicionalmente, estará formando um
profissional habilitado à atuação nos setores
operacionais, exercendo atividades como su-
pervisão de estações meteorológicas, aferição
de equipamentos, instalação de aparelhos etc.
Todos os alunos são obrigados a de-
senvolver Trabalho Final de Curso – TCC e nes-
ta fase normalmente fazem pesquisa de campo
orientado por professores da UNIVAP.
O Curso tem convênios com outras ins-
tituições, como o INMET, CPTEC/INPE, Prefeitu-
ra de São José dos Campos, Defesa Civil do
município entre outros, onde parte dos alunos
faz estágio ou trabalham em parceria com pro-
jetos. Podem, também, obter bolsas de estudo
fornecidas pela própria Instituição. A formação
é complementada com atividades extra-classe
que estimulam os alunos a vivenciar e por em
prática as questões teóricas discutidas em sala
de aula.
Estas envolvem visitas a centros técni-
cos e operacionais de Meteorologia como
CPTEC/INPE, participação em congressos com
apresentação de trabalhos pelos alunos.
Visita Técnica ao Centro de Previsão e Estudos
Climáticos (CPTEC) em Cachoeira Paulista/SP.
CORPO DOCENTE
Atualmente o curso técnico de Meteo-
rologia da UNIVAP é composto por 5 professo-
res, conforme tabela a seguir:
Nome Titulação Formação
Ana Catarina F.
Perrella
Mestrado Meteorologista
Jojhy Sakuragi Mestrado Meteorologista
Roberto Lages
Guedes
Mestrado Meteorologista
Camila Souza
dos Anjos
Mestrado
Engenheira
Cartógrafa
Ruy Morgado
Castro
Doutorado Físico
Mais informações:
Coordenador: Prof. Jojhy Sakuragi
Laboratório de Meteorologia – LABMET:
Rua Paraibuna, 75 – Centro
CEP: 12245-720
São José dos Campos - SP
Fone: (12) 3928-9817
Coordenação do Curso em Meteorologia
Profa. Ana Catarina Farah Perrella
Página eletrônica:
http://www.labmet.univap.br/
Agradecemos a Colaboração Especial:
Profa. Ana Catarina Farah Perrella por ter
fornecido informações e fotos para matéria.
42
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Meteorologia, a ciência atmosférica,
em sua diversidade é multidiscipli-
nar. As ramificações, ou melhor
dizendo, as aplicações da Meteoro-
logia podem ser basicamente classificadas em:
Agrometeorologia, Biometeorologia, Climatolo-
gia, Hidrometeorologia, Meteorologia Aeronáu-
tica e Meteorologia Marinha. Este caráter mul-
tifacético permite ao profissional desempenhar
atividades em diversas áreas.
Em recente pesquisa realizada pela
UNEMET e colaboradores, constatou-se que a
Meteorologia ainda é um “mistério” para muitas
pessoas. Muitos desconhecem sua importância,
suas finalidades, o que reflete no senso comum
a idéia da previsão do tempo. Isso resulta num
descompasso conceitual: poucos duvidam da
importância da Meteorologia, pois 92% dos
entrevistados acreditam nela, porém, desco-
nhecem seu papel, suas áreas de atuação e sua
importância sócio-econômica. Possivelmente,
isto é reflexo da população ainda receber com
restrições as previsões do tempo.
Não raro observamos nos meios de
comunicação imprecisões conceituais. A mais
comum trata da distinção entre tempo e clima,
em que o termo clima é utilizado para caracte-
rizar o estado presente da atmosfera. A ex-
pectativa associada às previsões do tempo é
muitas vezes formada por veiculações mal for-
muladas e simplificadas pelos meios de comu-
nicação, principalmente pela televisão, dificul-
tando a interpretação e a contextualização
adequada. Diante do grande número de emis-
soras de rádio e televisão atuantes no território
nacional, poucas são aquelas que investem
tempo (e porque não dizer, dinheiro) no pre-
paro dos seus profissionais, no esclarecimento
e em uma forma mais clara e explicativa da
apresentação da informação meteorológica.
Em parte, esta falta de confiança e
conhecimento pode ser atribuída aos próprios
meteorologistas, principalmente aos acadêmi-
cos. De acordo com Robert Oppenheimer “... A
ciência já não representa, em nossos dias, um
enriquecimento cultural geral: torna-se propri-
edade de pequenas comunidades altamente
especializadas, que gostariam de compartilhá-
la, explicá-la, mas ela escapa a compreensão
universal”.
Julgamos papel da comunidade cientí-
fica intervir de maneira a se constituir uma
visão social crítica pautada nas dificuldades
inerentes ao sistema atmosférico, porém
apontando os avanços tecnológicos que contri-
buíram com a Meteorologia para citar: o ad-
vento dos satélites meteorológicos, em abril de
1960 quando foi lançado o TIROS 1 permitindo
nova visão da atmosfera; a evolução acelerada
da capacidade de processamento dos computa-
dores que permite hoje executar modelos at-
mosféricos em computadores pessoais; o de-
senvolvimento de sensores meteorológicos au-
tomáticos permitindo o monitoramento das
condições atmosféricas em tempo real sem a
necessidade de intervenção humana.
Uma cultura científica tem a grande
vantagem de obrigar o homem a sair de si
mesmo para entrar em contato com as coisas,
e por esta via, acabar tomando consciência do
R
R
A
43
estado de dependência em que se encontra
face ao mundo que o envolve” (Émile
Durkheim). As questões ligadas à dinâmica da
atmosfera e suas inter-relações com as demais
forçantes do sistema atmosférico,
principalmente do ponto de vista climático, são
complexas e apresentam um vasto campo a
serem respondidas.
Os assuntos complexos devem ser
tratados como tal, visto que generalizações
excessivas provocam confusões. Isso fica claro
nas previsões fornecidas pelos telejornais que
tentam dispor em poucos segundos a previsão
meteorológica para um território tão vasto e
diversificado quanto o brasileiro; diversificado
não só em culturas, como também em
características climáticas.
Outra questão relevante que deve ser
observada com atenção pela comunidade
meteorológica é a existência de diversas
previsões, oriundas de diferentes fontes que
inevitavelmente geram incompatibilidades
entre si. Cabe neste caso observar que é livre o
comércio dos produtos gerados a partir de
informações meteorológicas, previsão do
tempo, prognósticos climáticos, laudos técnicos
entre outros produtos.
No Brasil contamos com órgãos
nacionais como Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET), Centro de Previsão de
Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Rede de
Meteorologia do Comando da Aeronáutica
(REDEMET), Serviço Meteorológico Marinho
(SMM), além dos serviços meteorológicos
estaduais, que produzem e fornecem
informações meteorológicas de certa maneira
independentes e desarticuladas. Deve-se abrir
um parêntesis para ressaltar que o INMET e o
CPTEC/INPE, desde novembro de 2006,
firmaram um protocolo de cooperação conjunta
em termos de previsão meteorológica, quando
a partir desta data, os dois órgãos passaram a
veicular previsão (inclusive climática)
conjuntamente nos meios de comunicação.
No setor privado torna-se difícil alguma
ação que vise nortear suas atividades e
principalmente estabelecer previsões e
prognósticos consensuais. Todavia, os órgãos
públicos devem estabelecer diretrizes e metas
bastante claras no que diz respeito à
divulgação e coordenação das atividades.
Em 27 de março de 2007 foi dado um
importante passo rumo a normatização e
unicidade das atividades e órgãos ligados a
Meteorologia e Hidrologia, com a criação da
Comissão de Coordenação das Atividades de
Meteorologia, Climatologia e Hidrologia que
possui entre seus objetivos “propor aos órgãos
governamentais competentes, procedimentos
técnicos e operacionais, visando à padronização
na divulgação dos avisos, alertas e previsões
do tempo e do clima emitidos pelos integrantes
do setor, respeitados os procedimentos
adotados em decorrência de padronização
estabelecida em acordos internacionais, para
setores específicos da Meteorologia”.
Trata-se de um organismo plural que
reúne os interesses das áreas de Meteorologia
e Recursos Hídricos por princípio indissociáveis,
além de aproximar as áreas de oceanografia,
pesquisa espacial e meio ambiente, norteada
por objetivos, que se alcançados irão promover
importantes reformas e melhoria dos serviços
prestados.
Conselho Editorial
44
ala de Leitura
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EMERGÊNCIA SOCIOAMBIENTAL
Publicado pela Editora SENAC-SP
Prof. José Eli da Veiga
Dirigido às pessoas leigas, estudantes
universitários e ativistas da área sócio-ambi-
ental, o livro, ao invés de trazer casos de su-
cesso em estratégias empresariais ou de go-
vernança, prefere colocar os holofotes sobre os
principais focos de resistência detectados no
debate público sobre o processo de desenvol-
vimento.
Com uma linguagem muito acessível e
para ser lido quase de um fôlego só, a publica-
ção mostra, por exemplo, que o Brasil, com
desempenho econômico a passos de tartaruga,
conseguiu progredir muito mais no Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU, en-
tre 1985 e 2003, do que países que tiveram
desempenho econômico superior, como China,
Índia, Coréia ou Chile.
Para o economista José Eli da Veiga, o
que os humanos devem decidir - ao adotarem
ou não uma postura sócio-ambiental - é "se
procurarão se aproximar, devagar, desse fim
inevitável ou se preferirão gozar, intensamente,
de uma permanência bem mais curta, porém
muito mais excitante. E será impossível que
evitem o drástico encurtamento de sua existên-
cia se não estiverem convictos de que, sim,
podem progredir”.
O livro tem 144 páginas e custa R$
35,00.
Mais informações em
http://www.editorasenacsp.com.br.
SOBREVIVÊNCIA AO AQUECIMENTO
GLOBAL
Publicado pela Editora Manole
David de Rothschild
O "Manual Live Earth de Sobrevivência
ao Aquecimento Global", do aventureiro britâ-
nico David de Rothschild, descreve 77 táticas
essenciais para ajudar a evitar o aquecimento
global, tais como: atarraxar corretamente uma
lâmpada, dar novos e criativos destinos para o
lixo, captar energia do campo e até mesmo
como usar um suéter corretamente. Se todo o
resto falhar, o leitor ainda encontrará dez ma-
neiras engenhosas de sobreviver em um pla-
neta superaquecido.
"Ficamos angustiados por ter de pedir
a todos: salvem a Terra! Mas esta é a mensa-
gem mais urgente que podemos passar para
nossos amigos, líderes e para o restante do
mundo. A temperatura do planeta está subindo.
Nossas fontes de água e alimentos estão se
tornando escassas, nossos oceanos, poluídos e
as cidades costeiras e ilhas estão em perigo. A
magnitude do problema implica que apenas
uma resposta verdadeira e global seja capaz de
saná-lo", destaca o autor. O Manual Live Earth
reflete o início de um movimento ambiental
global que aproveita a força de todos
trabalhando em conjunto. A soma positiva de
pequenas ações, multiplicadas por milhões de
pessoas, pode levar a efeitos decisivos.
O livro possui 160 páginas e custa R$
34,00.
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www.manole.com.br
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( http://www.livrosgratis.com.br )
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