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Ministério da Saúde
Secretaria de Políticas de Saúde
Coordenação Nacional de DST e Aids
Brasília
1999
Direitos de reprodução cedidos por GRUPO PELA VIDDA / Rio de Janeiro
Tradução: Maria Regina Cotrim Guimarães
© 1999 - Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
Tiragem: 4.000 exemplares
Ministério da Saúde
Secretaria de Políticas de Saúde
Coordenação Nacional de DST e Aids
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Sobreloja
CEP 70058-900 Brasília-DF Brasil
Disque Saúde / Pergunte Aids:
0800 61 1997
http://www.aids.gov.br
Publicação financiada com recursos do BRA/94/851 Projeto UNESCO.
FICHA CATALOGRÁFICA
Cuidando de alguém com aids / Coordenação Nacional de DST e Aids ; tradução: Maria Regina Cotrim
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Impresso no Brasil/Printed in Brazil
SUMÁRIO
A
PRESENTAÇÃO
O QUE VOCÊ PRECISARÁ FAZER?
COMO PROPORCIONAR APOIO EMOCIONAL ÀS PESSOAS COM AIDS
COMO A AIDS SE TRANSMITE E COMO VOCÊ PODE EVITÁ-LA
COMO PROTEGER AS PESSOAS COM AIDS CONTRA INFECÇÕES
OUTROS CUIDADOS
É BOM CONHECER ALGUNS MEDICAMENTOS
A
LGUNS CONCEITOS
DOENÇAS
A
PRESENTAÇÃO
Cuidando de Alguém com Aids
Um dos melhores lugares para se cuidar de uma pessoa com aids é a própria casa, onde se encontram os
que lhe podem dar carinho e dedicação.
A
o cont
r
ário do que se penssava no início da epidemia, a maioria das pessoas com aids, atualmente, pode
ter uma vida ativa por períodos prolongados. Na realidade, uma pessoa com aids não tem necessidade de
hospitalização na maior parte do tempo, freqüentemente se recupera da maioria das doenças com mais
rapidez e comodidade em casa, com o apoio de seus amigos e pessoas queridas. Além disso, os cuidados
em casa podem reduzir a tensão e os custos da hospitalização.
A
s pessoas com aids são afetadas pela doença de maneiras diferentes e em diferentes graus de gravidade.
Você pode se manter informado pelo médico ou enfermeiro da pessoa de quem está cuidando sobre a
intensidade e o tipo de cuidados que ela necessita. Com freqüência, uma das coisas que a pessoa com aids
mais encontra dificuldade é continuar sua rotina diária, como fazer compras, receber e responder
correspondências, pagar contas e pôr em ordem sua casa. Estas são algumas das tarefas onde você pode
ter um papel importante.
Pedro Chequer
Coordenador Nacional de DST e Aids
O QUE VOCÊ PRECISARÁ FAZER?
Guimarães --- Brasília : Ministério da Saúde, 1999.
20 p. : il. color.
1. Síndrome de imunodeficência adquirida 2. Comportamento de ajuda I. Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Politícas de Saúde. Coordenação Nacional de DST e Aids.
NLM-WC 503.2
S
e você se propõe a cuidar de uma
pessoa com aids em casa, terá que ter
um plano de cuidados domiciliares
detalhado, que deverá constar de
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C
OMO PROPORCIONAR APOIO EMOCIONAL AS PESSOAS COM AIDS
orientações dos profissionais que
fazem seu acompanhamento. Procure
a equipe - médico, psicólogo,
enfermeiro, assistente social e outros
profissionais que sejam necessários -
e ouça o que cada um tem a dizer. As
instruções devem ser claras e escritas,
tanto em relação aos procedimentos
na casa, quanto aos possíveis
contatos em caso de uma emergência.
Prepare-se para manter informada a
equipe sobre mudanças que venham a
ocorrer na saúde ou no
comportamento da pessoa. Por
exemplo, tosse, febre, diarréia ou
confusão mental podem indicar uma
complicação que requeira uma
intervenção imediata ou uma
internação. O médico, da mesma
forma, lhe informará quais as possíveis
alterações no estado da pessoa,
indicadores de que os cuidados em
casa já não são a melhor opção no
momento.
Não se esqueça de que, mesmo recebendo cuidados domiciliares, há um serviço especializado onde a
pessoa faz seu tratamento, e que deve lhe servir de referência quando necessário.
Dependendo da cidade, você pode, também, conseguir ajuda de alguma Organização Não-Governamental
(ONG) que trabalhe com aids, ou da Secretaria de Saúde de seu Estado ou Município, para algum tipo de
treinamento ou informações adicionais.
É importante pensar acerca do bem-estar emocional da pessoa
que está sob seus cuidados. Como as necessidades emocionais
de cada pessoa são diferentes, não existe um enfoque aplicável
para todos. Aqui há algumas sugestões baseadas na
observação das principais dificuldades encontradas pelas
pessoas com aids.
z Estimule a pessoa com aids a se preocupar com o próprio
cuidado, a estabelecer um programa e a tomar decisões
sempre que for possível.
z Não evite a pessoa com aids. Inclua-a nas atividades
pelas quais ela se interessar. Você não precisa falar
constantemente: sua companhia pode ser mais
importante. O mero fato de você estar presente enquanto
lê ou vê televisão pode ser apreciado.Dê-lhe tempo para
a tranqüilidade: como todo mundo, a pessoa doente
sente raiva, frustração e depressão.
z Não tema falar da doença. Freqüentemente, a pessoa
com aids precisa falar da sua doença para pôr em ordem
o que lhe está acontecendo. Se ela desejar, oriente-lhe
como proceder para receber apoio psicológico
profissional.
z Permita que os profissionais que participam da assistência entendam sua relação com a pessoa com
aids e o seu papel como provedor de cuidados.
z Não tema tocar na pessoa com aids. A sensação do toque de carinho, dos abraços, de uma
massagem pode ser muito agradável, mas há pessoas que não querem aceitar a proximidade física.
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lgumas doenças podem causar lesões cerebrais e distúrbios que incluem, desde falta de clareza para
raciocinar, até mudanças na afetividade e no humor. A pessoa com aids pode se apresentar confusa, com
dificuldades de movimentação, de concentração, com lentidão para falar e pensar. Pode não estar
completamente alerta, perder o interesse pelo seu trabalho e por outras atividades, e ter atitudes
imprevisíveis ou exageradas. São problemas que podem perturbar tanto a própria pessoa, quanto os que a
cercam, às vezes, dificultando a manutenção da rotina de cuidados e demandando intervenções médicas
claras.
COMO A AIDS SE TRANSMITE E COMO VOCÊ PODE EVITÁ-LA
É importante que você tenha clareza de que o HIV não se transmite pelo contato social cotidiano, como pela
respiração, objetos (como pratos, talheres), alimentos, assentos de sanitários ou insetos.
Entre os profissionais de saúde que se acidentaram com agulhas usadas em pacientes com HIV ou com seu
sangue sobre mucosas ou pele com feridas, o risco de infecção é muito baixo (menos de 0,5%), logo, há
certas precauções simples que podem reduzí-lo ainda mais.
Usar luvas quando tiver que entrar em contato com o sangue, vômito, urina ou fezes do paciente, como na
situação de promover sua higiene, ou de limpar objetos que contenham esse material, é uma forma de evitar
outros germes, pois não se tem registro de que o contato com a pele sã dê lugar à infecção pelo HIV.
Pode-se utilizar dois tipos de luvas, dependendo da tarefa. Quando você der cuidados de enfermagem, como
puncionar uma veia ou fizer a higiene, deve usar luvas descartáveis que, como diz o nome, não devem ser
utilizadas outra vez. Para as tarefas de limpar objetos com fluidos corporais, as luvas podem ser de borracha,
caseiras, e lavadas após seu uso. Assegure-se do bom estado das luvas.
Retire o sangue das superfícies e dos recipientes que contenham sangue, fezes, etc, com água e sabão, e
depois desinfete com solução normalmente utilizada na limpeza ou com uma solução de água sanitária e
água.
Ter cuidado ao manipular as agulhas e não as reencapar novamente com as mãos, não as retirar da seringa
depois de usadas, não as quebrar, ou dobrar.
Quando estiver manipulando uma seringa com agulha já usada, segure no corpo da seringa e deixe-a cair
com cuidado em recipiente à prova de espetadas. O serviço que presta assistência ao paciente deve
oferecer um recipiente específico, mas se isso não acontecer, use, por exemplo, uma lata de leite em pó
contendo solução de água sanitária, por exemplo.
Mantenha o recipiente no cômodo da casa onde se guardam e utilizam as agulhas e seringas, mas em local
seguro e fora do alcance de crianças. Procure descartar o recipiente antes que se encha de agulhas. Peça
informações detalhadas à equipe médica em relação à forma e local de descartar esse material.
No caso de acidente com agulha ou outro objeto cortante que entrou em contato com sangue da pessoa com
O vírus causador da aids se chama HIV, o que significa, nas iniciais do
inglês, Vírus da Imunodeficiência Humana. O HIV está presente no
sangue, sêmen e fluido vaginal das pessoas infectadas e, normalmente,
ele se transmite:
z por relações sexuais com penetração (anal ou vaginal) e sexo oral
(boca/pênis, boca/ânus, boca/vagina) com pessoa infectada pelo
HIV, sem o uso de preservativos;
z pelo uso de drogas injetáveis compartilhado com pessoa infectada
pelo HIV;
z de forma "vertical", isto é, da mãe para o filho durante a gravidez, o
parto ou aleitamento;
z por transfusão de sangue contaminado.
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HIV, lave profundamente o local com água e sabão, e faça logo contato com seu médico para orientação.
A
s roupas usadas pela pessoa doente com aids devem ser lavadas como as de todo mundo. A presença de
sangue, sêmen ou secreção vaginal nas roupas não podem fazer nada além de manchá-las.
Uma pessoa com aids não precisa e não deve ter seus pratos ou talheres separados, nem esses objetos
requerem métodos especiais de limpeza, devendo ser lavados de forma normal, com sabão ou detergente.
Uma pessoa com aids pode cozinhar para os outros sem restrições. Lavar as mãos antes de começar a
preparação dos alimentos é uma boa idéia para quem cozinha.
Uma pessoa com aids não deve compartilhar aparelhos de barbear ou escovas de dentes, porque tais
objetos podem causar sangramento, embora, ainda, não se tenha confirmado nenhum caso de transmissão
por essa via.
Jogue no vaso sanitário todos os dejetos líquidos que contenham sangue. Lenços de papel e similares que
apresentem sangue, sêmen, etc., podem ser descartados no vaso sanitário, enquanto fraldas, absorventes e
gazes que contenham o mesmo material, para não entupirem o vaso, devem ser colocados em saco plástico
e jogados no lixo. Como há regulamentações sobre o lixo, consulte a equipe de saúde para certificar-se de
seu cumprimento.
COMO PROTEGER AS PESSOAS COM AIDS CONTRA INFECÇÕES
Há situações que podem ser prevenidas em caso de exposição inevitável, como, por exemplo, uma pessoa
com aids é visitada por alguém que, logo após, se descobre com sarampo. Há, logo nas primeiras horas
após o contato, a possibilidade de um tratamento que pode ajudar a evitar que o sarampo se desenvolva.
Isto é muito importante, principalmente, no caso das crianças com aids.
Há vacinas do calendário oficial de vacinação que podem e devem ser administradas a crianças com
HIV/aids, como a Tríplice (difteria, tétano e coqueluche) e MMR (sarampo, caxumba e rubéola). No entanto,
crianças e adultos sintomáticos não devem receber BCG (vacina contra a tuberculose) intradérmica, nem a
vacina oral contra a Poliomielite (Sabin), que deverá ser substituída pela Salk (injetável). A vacina Sabin deve
ser contra-indicada até mesmo para pessoas que tenham contato domiciliar com crianças HIV+.
A
varicela, ou catapora, é uma doença produzida por um vírus, e pode ser muito grave para as pessoas com
HIV/aids. Quando a pessoa já teve a doença, provavelmente, não volta a contraí-la, mas, de qualquer forma
algumas precauções devem ser tomadas para todos:
z uma pessoa com varicela não pode estar no mesmo quarto que alguém com aids, até que todas as
lesões da pele estejam cicatrizadas, com crostas ("casquinha").
z uma pessoa com herpes Zoster tem esta mesma restrição, pois o herpes Zoster é o mesmo vírus da
varicela e se transmite da mesma forma. No entanto, como o herpes Zoster é mais localizado do que a
varicela, se o contato for inevitável, as lesões devem ser completamente cobertas e as mãos
Uma pessoa com aids ou com doenças relacionadas à aids
tem dificuldades para combater certas infecções. Ela deve
evitar o contato estreito com quem esteja apresentando
doenças de fácil contágio, até que os sintomas tenham
desaparecido
No caso de infecções como herpes ou herpes Zoster, deve-se
evitar um contato estreito com a pessoa com aids. Se isso não
for possível, as lesões devem estar cobertas e o fato de lavar
as mãos antes de tocar na pessoa, já a está protegendo.
Todas as pessoas que convivem com alguém com aids,
mesmo se considerando saudáveis, devem pedir orientação
médica especializada com relação à própria saúde.
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cuidadosamente lavadas para evitar a transmissão à pessoa com aids.
z se, ainda assim, houver exposição da pessoa com HIV/aids a alguém com varicela ou herpes Zoster,
há um tratamento, em forma de soro, que pode evitar complicações, se administrado rapidamente.
Há animais domésticos que podem transmitir infecções, o que não impede que as pessoas com aids os
tenham em casa e cuidem deles. No entanto, é preciso observar muitos cuidados com a limpeza das mãos
após o contato com os dejetos, assim como cuidados com a manutenção da higiene do próprio animal. É
importante que mesmo os animais aparentemente saudáveis sejam avaliados periodicamente pelo
veterinário.
A
alimentação da pessoa com aids pode, virtualmente, ser igual a de qualquer pessoa, mas não custa
lembrar algumas regras que também devem ser usadas por qualquer pessoa:
z evitar o leite cru (não pasteurizado).
z carnes em geral devem ser comidas bem cozidas assadas ou grelhadas.
z frutas e legumes crus devem ser muito bem lavados, podendo ficar imersos em água com vinagre,
numa bacia, durante meia hora, até serem servidos.
z lavar bem as mãos antes de manipular qualquer alimento, assim como quando passar de um alimento
ao outro.
z lavar, também, todos os utensílios quando passar de um alimento ao outro.
z evitar o contato de caldos alimentícios não cozidos (sangue das carnes, água de frutos do mar) com
outros alimentos.
z usar tábuas de plástico para cortar os alimentos, por ser o plástico mais fácil de limpar.
OUTROS CUIDADOS
É
muito importante que a pessoa com aids receba atenção e cuidados, mas estes devem ser proporcionais
às suas limitações, porque faz parte do tratamento, o estímulo à independência.
Uma das situações em que há que se prestar a maior atenção é o respeito aos horários dos medicamentos.
Hoje, com o advento do "coquetel", que vem recuperando grande parte dos doentes com aids, dando espaço
a novos projetos, surge o risco, também crescente, do surgimento de vírus resistentes aos medicamentos do
"coquetel". Para reduzir isso, os remédios anti-retrovirais devem ser tomados respeitando rigorosamente a
dose e os intervalos de tempo indicados na receita médica, bem como as exigências de hidratação e
alimentação relacionadas a algumas destas medicações.
Caso a pessoa não esteja tolerando essa carga de medicamentos, com vômitos, dores de estômago, cólicas
ou alergia, é imprescindível o contato com o médico. Não se deve suspender qualquer medicação sem
consulta médica, sob risco de ter outro episódio de nova infecção ou recaída de alguma já tratada
anteriormente.
A
pessoa com aids deve visitar o oftalmologista para realização de exame de fundo de olho em cada quatro a
seis meses, se não tiver sentindo nenhuma alteração na visão. Mas diante da mínima diferença, deve
comunicar imediatamente o seu médico, para realizar exame especializado o quanto antes. A infecção por
CMV no olho não pode ser previnida, mas a sua gravidade vai ser tanto menor quanto mais rapidamente for
tratada. Já existem alguns medicamentos para CMV disponíveis no mercado, apesar de apenas um ser
distribuído na rede pública de saúde, o que significa que CMV no olho não é mais sinônimo de cegueira.
A
falta de algum dos medicamentos prescritos, no serviço de saúde, deve ser comunicada ao seu médico
que prescreveu, para que se saiba da possibilidade de substituição e da urgência em adquirí-lo.
Pelo fato de a aids ser um conjunto de possíveis doenças, a repetição de um sintoma não significa,
obrigatoriamente, a mesma doença. Portanto, a automedicação deve ser evitada e o médico assistente,
sempre comunicado do aparecimento de qualquer sintoma, mesmo que leve.
Qualquer sintoma, mesmo que pareça não pertencer à alçada do infectologista ou clínico que está
acompanhando o tratamento, deve ser citado. Por exemplo, muitas vezes, quadros depressivos podem
esconder algum problema neurológico e, mesmo não sendo esse o caso, há diversos serviços, gratuitos ou
não, que oferecem psicoterapia, se for o caso.
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É BOM CONHECER ALGUNS MEDICAMENTOS
Os anti-retrovirais agem diretamente na capacidade
de multiplicação do HIV. Basicamente, existem dois
tipos de anti-retrovirais:
- Inibidores de transcriptase reversa: AZT ou
Zidovudina; ddI ou Didanozina; ddC ou Zalcitabina;
3TC ou Lamivudina; d4T ou Estavudina; e, mais
recentemente, a Nevirapina, a Delavirdina e Efavirenz.
- Inibidores de protease: Saquinavir, Indinavir, Ritonavi
r
e Nelfinavir.
SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIM:
são usados,
principalmente, no tratamento e prevenção (profilaxia) da
pneumonia por
Pneumocystis carinii
, e na prevenção da
toxoplasmose. Para se iniciar essa medicação, há critérios
baseados na contagem de linfócitos T-CD4
+
e nos sintomas
clínicos do paciente.
NISTATINA:
tratamento da candidíase oral. Pode ser usado sozinho, dependendo da resposta clínica.
CETOCONAZOL:
tratamento da candidíase oral extensa, ou com acometimento do esôfago.
FLUCONAZOL:
tratamento de algumas infecções causadas por fungos, como meningite por criptococo e
nas manifestações graves de candidíase oral ("sapinho"); e outras formas de candidíases resistentes ao
Cetoconazol; ou ainda quando existe contra-indicação para o uso do Cetoconazol.
ITRACONAZOL:
tratamento alternativo de infecções por fungos, ou quando não há boa resposta ou
disponibilidade à medicação de escolha.
ANFOTERICINA B:
tratamento preferencial para infecções graves por fungos, como meningite por
criptococo e candidíase disseminada. É uma medicação eficaz , mas necessita de controle laboratorial
devido a seus possíveis efeitos tóxicos.
SULFADIAZINA+PIRIMETAMINA:
tratamento preferencial da toxoplasmose. Esta medicação serve, depois,
como manutenção do tratamento, em dose menor, não podendo ser suspensa, pois previne a recidiva da
doença.
CLINDAMICINA:
antibiótico de amplo espectro de ação, também utilizado como segunda opção no
tratamento da toxoplasmose e da pneumonia por
Pneumocystis carinii
, em associação com outras drogas.
TUBERCULOSTÁTICOS:
medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose. Há vários esquemas
terapêuticos, mas o mais usado é uma associação de três medicamentos, chamada esquema tríplice, ou
RIP, que são:
Rifampicina , Isoniazida e Pirazinamida.
A
LGUNS CONCEITOS
CD4 -
É uma molécula encontrada em algumas
células de defesa, linfócitos, responsável pelo
combate ao HIV, e que diminuem com o avanço
dessa infecção, já que a reprodução do vírus
acarreta a sua destruição. O exame de sangue
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através do qual se faz a contagem de CD4 é um
dos melhores meios para se avaliar o estado do sistema imunológico do paciente.
Carga viral -
é a quantificação das partículas de vírus existente no sangue. Através desse exame, apura-se
o nível de replicação do HIV, servindo, portanto, para orientar a medicação indicada.
Soroconversão -
É o momento em que o HIV passa a ser detectável através dos testes convencionais.
Costuma ocorrer até o terceiro mês depois da infeão, podendo se manifestar através de febre e outros
sintomas temporários.
Aids -
Conjunto de doenças ocasionadas pela deficiência do sistema imunológico do indivíduo,relacionada
com a infecção crônica pelo HIV.
Meningite -
Inflamação das meninges (membranas que revestem o cérebro). Na aids é, principalmente,
provocada pelo criptococo, que não é transmissível de pessoa a pessoa.
Pneumonia -
Inflamação dos pulmões, provocada por diversos tipos de microorganismos. Na aids, os
agentes causadores de pneumonia são
Pneumocystis carinii
e o bacilo
(bactéria) da tuberculose.
Sinusite -
Inflação dos seios da face, causada por bactérias e funcos.
D
OENÇAS
Retinite -
Inflamação da retina, podendo ser ocasionada pelo CMV
(citomegalovírus) e
Toxoplasma gondii
.
Colite -
Inflamação do intestino grosso, causada por diversos
microorganismos, prin-cipalmente o CMV.
Esofagite -
Inflamação do esôfago, causada principalmente pela cândida,
herpes e CMV.
Dermatite seborreica -
Descamação da face, freqüen-temente
acompanhada de infec-ção local por fungo.
Neuropatia periférica -
Inflamação dos nervos, principalmente os dos membros inferiores, que provoca
dores, formigamento e anestesia.
Pancreatite -
Inflamação do pâncreas, freqüentemente considerada um dos efeitos colaterais do uso do ddI.
Aftas -
Freqüentemente seu surgimento se deve a efeitos colaterais de medicamentos (ddC) pela ação do
próprio HIV.
Sarcoma de Kaposi -
Espécie de câncer de pele,
caracterizado por lesões que vão desde manchas violáceas
até tumores localizados na pele e nas mucosas e órgãos
internos.
Linfoma -
Tumor maligno, freqüentemente localizado no
cérebro gânglios e tecidos linfáticos.
Neurotoxoplasmose -
Infecção causada pela reativação do
protozoário
Toxoplasma gondii
. No paciente soropositivo para
o HIV, costuma acometer o sistema nervoso.
Tuberculose -
Infecção causada por bactéria, que, no
paciente com aids, pode se manifestar em diversos órgãos do corpo, e não apenas nos pulmões.
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Micobacteriose -
Infecção causada por bactérias da "família" da tuberculose, que surge, frequentemente,
quando há um maior comprometimento do sistema imunológico.
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