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o Indivíduo: aparência afetiva,
mas sem sinceridade ou pro-
fundidade
o Organização: lógica emocio-
nal
Cordialidade
Comportamento individual permeado pela
aparência afetiva, mas não necessariamen-
te sincero ou profundo.
Comportamento organizacional que revela
predomínio de uma
lógica de cunho emo-
cional e emotivo.
o Controle: autoridade e
firmeza versus cordialidade
e generosidade
o Relação econômica e pesso-
al
o Dependência entre líderes e
liderados.
o Proteção do grupo
o Presença do patrão no traba-
lho, relações do tipo famili-
ar, reivindicação
desse mo-
l
l
r
ina
Paternalismo
Relação que configura uma situação de
controle dos indivíduos na medida em que
combina, por um lado, a figura de um
chefe/patrão ao mesmo tempo autoritário,
firme, cordial e generoso com a aceitação
e docilidade dos subordinados por outro.
A relação configura também uma depen-
dência entre líderes e liderados devido à
aceitação mútua da situação e é simultane-
amente econômica e pessoal: econômica
no controle e delegação de ordens e pesso-
al na proteção e agrado aos subordinados.
A presença do patrão nos locais de traba-
lho é constante, as relações se aproximam
do modelo familiar e os subordinados
aceitam e reivindicam essa configuração.
o Grande importância atribuí-
da à pessoa e interesses pes-
soais x interesses da coleti-
vidade
o Grande importância da rede
de amigos, parentes – cone-
xões
o Elevada valorização dos
laços
o Busca por relacionamentos
próximos e afetivos – rela-
ção familiar
o Grupo é extensão da família
Personalismo
Postura que reflete a Importância atribuída
às pessoas e aos interesses pessoais. Na
rede de amigos e parentes é depositada
grande confiança principalmente para
resolução de problemas ou obtenção de
privilégios pessoais. Há intensa busca por
proximidade e afeto nos relacionamentos
de forma que as conexões pessoais se
assemelham às conexões familiares. O
grupo se torna extensão da família para
garantia de segurança nas ações.
Parâmetros
Traço cultural
Definição
o Falta de diálogo
o Falta de respostas, argumen-
tações e senso crítico: eleva-
do mutismo
o Baixos: capacidade crítica,
iniciativas e auto-
determinação
o Transferência de responsabi-
lidades
Postura que reflete a falta de diálogo na
sociedade e nas organizações brasileiras.
Caracteriza-se pela falta de repostas,
argumentações e senso crítico nas relações
o que leva ao mutismo. Essa postura seria
função do gosto pelo mandonismo, pelo
protecionismo e pela dependência entre as
pessoas que levaria ainda a baixos graus
de iniciativa, auto-determinação para
realização de tarefas e capacidade crítica.
Como conseqüência há grande transferên-
cia de responsabilidade para autoridades
(superiores e líderes).
Postura de
expectador