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Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaonia racemosa Cogn.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO FITOQUÍMICO DE PLANTAS DO NORDESTE
DO BRASIL:
Cayaponia racemosa Cogn.
DAVINA CAMELO CHAVES
FORTALEZA – CEARÁ
2006
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Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO QUÍMICO DE PLANTAS DO NORDESTE DO
BRASIL
Cayaponia racemosa Cogn
DAVINA CAMELO CHAVES
Tese submetida à coordenação do Curso de Pós-Graduação em Química
Orgânica como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutor.
FORTALEZA – CEARÁ
2006
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Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
iii
Este trabalho foi realizado sob a orientação do Professor Dr. Francisco José
Queiroz Monte do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica do Centro
de Ciências Exatas da Universidade Federal do Ceará.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
iv
A meu marido, aos meus pais e aos
meus irmãos pela amizade, respeito,
confiança e principalmente por fazerem
parte da minha vida.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
v
AGRADECIMENTOS
A Deus por me colocar em seus braços nos momentos mais difíceis e por ser a
minha luz guia.
Ao professor Francisco José Queiroz Monte pela amizade, paciência e
principalmente a orientação na elaboração deste trabalho.
Ao professor Paulo A. Rouquayrol por me auxiliar e acreditar que um dia eu
poderia ir mais longe aos meus estudos.
Ao professor Francisco Jo de Abreu Matos pela atenção, respeito e
principalmente pela amizade.
Raimundo Braz-filho (Universidade Estadual Norte Fluminense) pela
colaboração na análise dos espectros.
Ao Professo Manoel Andrade, pelo auxílio na coleta da planta.
Aos botânicos Edson Paula Nunes e Antônio S. N. de Castro pela identificação
da planta.
Ao coordenador do curso de Química da Universidade Estadual Vale do Acarau
Paulo Nogueira Bandeira, pelo espaço cedido para a conclusão da tese.
As professoras Teresa Trevisan (Departamento de Química Orgânica) e Letícia
V. Costa Lotufo (Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade
Federal do Ceará) pela realização dos testes biológicos.
A todos os professores do Curso de Química da Pós-Graduação em Química
Orgânica, pelos ensinamentos e amizade, os quais foram indispensáveis para
o desenvolvimento deste trabalho.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
vi
Aos funcionários da Pós-Graduação pelo apoio e amizade.
Aos alunos de iniciação científica Fábio, Robson, Luís Cláudio, Rafaela, Max e
Igor.
As amigas que mais me ajudaram nos momentos difíceis: Paula, Rosa,
Leopoldina, Cristiane, Cléia e Dávila.
Aos amigos que fiz durante a realização deste trabalho e que me ajudaram a
finalizar esta vitória: Leopoldina, Rosa, Cristiane, Cléia, Jane Eire, Lobinha,
Luciana, Aluísio, Dávila, Daniel, Glauber, Henrique, João Carlos, Sammy,
Gustavo, Bartolomeu, Tarso Gabriel, Lúcia, Soraia, Irineu, Roberto, Fábio,
Rogério, Furtado, Edângelo, Gisele, Alana, Fátima, Graziele, Mônica,
Jacqueline, Chistiane, Paulo, Galberto, Cláudio, Rose Jane, Mundinha, Lana,
Renata Paiva, Renata Mendonça, Tiago Hélcio, Hélder, Marinalva, Edgênia,
Kirlei, Andreza e Aila.
A CAPES, FUNCAP, CNPq, FINEP e PADCT, pelo suporte financeiro e bolsa
concedida.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
vii
ÍNDICE
LISTAS DE QUADRO xi
LISTAS DE FIGURAS xii
LISTAS DE TABELAS xxii
LISTAS DE FLUXOGRAMAS xxv
LISTA DE ESQUEMA xxvi
LISTAS DE ABREVIATURAS SÍMBOLOS xxvii
RESUMO xxix
ABSTRACT xxx
INTRODUÇÃO 1
1. – Introdução 2
2. – Objetivos 5
CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES BOTÂNICAS 6
1 - Considerações botânicas 7
1.1 - Taxonomia da família Cucurbitaceae 7
1.2 - Taxonomia sobre o gênero Cayaponia 13
1.3 - Taxonomia sobre a espécie Cayaponia racemosa Cogn. 16
CAPÍTULO 2 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DE TRITERPENOS DO
TIPO CUCURBITANO 19
2. Pesquisa bibliográfica de triterpenos do tipo cucurbitano 20
2.1 - Introdução. 20
2.2 - Triterpenos de esqueleto do tipo cucurbitano: Cucurbitacinas. 23
CAPÍTULO 3 - ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS DE ALGUNS
TRITERPENOS ISOLADOS 103
3 - Atividades farmacológicas 104
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
viii
3.1 - Ensaios biológicos. 104
3.2 – Estudo da atividade antioxidante 105
3.2.1 – Resultado da atividade antioxidante 106
3.2 - Estudo da citotoxicidade das cucurbitacinas 108
3.2.1 - Estudo da toxicidade aguda em larvas de Artemia salina 108
3.2.1.1 Resultado da avaliação da toxicidade em Artemia salina 108
3.2.2 - Avaliação da atividade antiproliferativa em células tumorais in vitro 109
3.2.2.1 - Resultados da avaliação da atividade antiproliferativa em células
tumorais in vitro 110
3.2.3. - Avaliação do potencial antimitótico sobre o desenvolvimento do
ouriço-do-mar Lytechinus variegatus. 113
3.2.3.1 - Resultados da Avaliação do potencial antimitótico sobre o
desenvolvimento do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus. 113
3.2.4 - Avaliação da atividade hemolítica em eritrócitos de camundongos
da espécie Mus musculus Swiss. 114
3.2.4.1 - Resultados da avaliação da atividade hemolítica em eritrócitos de
camundongos da espécie Mus musculus Swiss 114
CAPÍTULO 4 - DETERMINAÇÃO ESTRUTURAL 116
4 - Determinação estrutural 117
4.1 - Determinação Estrutural de 1. 117
4.2 - Determinação estrutural de 2. 138
4.3 - Determinação 2Ac 153
4.5 - Determinação estrutural de 3. 159
4.6 - Determinação 3Ac 176
4.7 - Determinação estrutural de 4 182
4.8 - Determinação estrutural de 5 200
4.9 - Determinação estrutural de 6 229
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
ix
4.10 - Determinação estrutural de 7 234
CAPÍTULO 5 - PARTE EXPERIMENTAL 244
5.1 - Material botânico 245
5.2 - Métodos Físicos de Análises Orgânicas. 245
5.2.1 - Cromatografia líquida em coluna (CCL) 246
5.2.2 – Cromatografia de camada delgada (CCD) 246
5.2.3 - Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) 246
5.3 - Métodos físicos de análise orgânica 246
5.3.1 - Espectroscopia na região do Infravermelho (IV) 246
5.3.2 - Espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) 246
5.3.3 - Cromatografia Gasosa Acoplada com Espectrometria de Massas 247
5.3.4 - Determinação do ponto de fusão (p.f.) 248
5.3.5 - Rotação ótica 248
5.4 - ESTUDO DOS CONSTITUINTES FIXOS DE CAYAPONIA
RACEMOSA COGN. 248
5.4.1 - Obtenção e isolamento dos constituintes secundários de
Cayaponia racemosa Cogn. 248
5.4.2 - Obtenção dos extratos Hexânico (EHF) e Etanólico (EEF) dos
frutos. 248
5.4.2.1 – Fracionamento cromatográfico do extrato etanólico dos frutos
(EEF) 248
5.4.3 - Tratamento cromatográfico da fração acetato de etila
(EEAcF). Isolamento de 1, 2, 3, 4A e 4B, 5A e 5B. 249
5.4.3.1 - Isolamento de 1 249
5.4.3.2 - Isolamento de 2 e 3. 249
5.4.3.3 - Isolamento de 4A e 4B. 251
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
x
5.4.3.4 - Isolamento de 5A
e 5B. 251
5.5 - Obtenção do derivado 2Ac. 254
5.5.1 – 2Ac 254
5.5.2 coluna cromatográfica de 2Ac 254
5.6 Obtenção do derivado 3Ac. 255
5.6.1 3Ac 255
5.6.2 Coluna cromatográfica de 3Ac 255
5.7 – Cromatográfia do Extrato Hexânico (EHF) dos Frutos e isolamento
de 6A, 6B e 7. 256
5.8 – Estudo da atividade antioxidante 259
CAPÍTULO 6 - CONCLUSÃO 260
CAPÍTULO 7 – CONSTANTES FÍSICAS E DADOS ESPECTROMÉTRICOS
DAS SUBSTÂNCIAS ISOLADAS 262
7.1 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 1 263
7.2 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 2 264
7.3 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 2Ac 265
7.4 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 3 266
7.5 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 3Ac 267
7.6 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 4A 268
7.7 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 4B 269
7.8 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 5A 270
7.9 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 5B 271
7.10 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 6A 272
7.11 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 6B 273
7.12 - Constantes físicas e dados espectrométricos de 7 274
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 275
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xi
LISTA DE QUADROS
Quadro 01- Lista de espécies da família Cucurbitaceae cultivadas no Brasil 08
Quadro 02- Espécies do gênero e usos na medicina popular 14
Quadro 03- Espécie, estrutura, usos na medicina popular e fontes bibliográ-
ficas de triterpeno do tipo cucurbitano. 24
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xii
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 - Fotografias de espécies da família Cucurbitaceae, com destaque
para ramos, folhas, flores e frutos. 12
Figura 02 - Fotografias de espécies do gênero Cayaponia, com destaque para
ramos, flores e frutos. 15
Figura 03 - Fotografias de espécies Cayaponia racemosa Cogn., com desta-
que para ramos e folhas e raízes. 18
Figura 04 - Formação do 3-isopentenil pirofosfato (IPP) e 3,3’-dimetilalil
pirofosfato (DMAPP), a partir do acetil-CoA, via ácido mevalônico. 20
Figura 05 - Biossíntese das cucurbitacinas a partir de unidades do IPP e
DMAPP. 22
Figura 06 - Estrutura das cucurbitacinas 1, 2 e 3 104
Figura 07 - Atividade antioxidante das substâncias 1, 2 e 3 107
Figura 08 - Avaliação da atividade antiproliferativa de 1 em células tumorais
111
Figura 09 - Avaliação da atividade antiproliferativa de 2 em células tumorais
111
Figura 10 - Avaliação da atividade antiproliferativa de 3 em células tumorais
111
Figura 11 – Biossíntese de cucurbitacinas a partir do rearanjo de Wagner-
Meerwein 123
Figura 12 - Espectro de absorção na região do IV de 1 126
Figura 13 - Espectro de RMN
1
H (500 MHZ, CD
3
OD) de 1 126
Figura 14 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHZ, CD
3
OD) de 1 114
Figura 15 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHZ, CD
3
OD) de 1 114
Figura 16 - Espectros de RMN
13
C – BB (125 MHz, CD
3
OD) de 1 115
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xiii
Figura 18 - Expansão do espectro de RMN
13
C (500 MHZ, CD
3
OD) de 1 115
Figura 19 - Expansão do espectro de RMN
13
C (500 MHZ, CD
3
OD) de 1 116
Figura 20 - Espectros de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, CD
3
OD) de 1 116
Figura 22 - Espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 1. 117
Figura 21 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 1. 117
Figura 22 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 1. 118
Figura 23 - Espectro bidimensional HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 118
Figura 24 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 119
Figura 25 - Espectro bidimensional HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 119
Figura 26 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 120
Figura 27 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 120
Figura 28 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 121
Figura 29 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 121
Figura 30 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 122
Figura 31 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1. 122
Figura 32 - Espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 1. 123
Figura 33 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 1. 123
Figura 34 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 1. 123
Figura 35 - 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-22-ona 140
Figura 36 - Espectros de absorção na região do IV de 2 142
Figura 37 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2 142
Figura 38 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2 143
Figura 39 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2 143
Figura 40 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2 144
Figura 41 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2 144
Figura 42 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2 145
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xiv
Figura 43 - Espectro de RMN
13
C – DEPT 135º (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2 145
Figura 44 - Espectros COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2. 146
Figura 45 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2. 146
Figura 46 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2. 147
Figura 47 - Espectros HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 2. 147
Figura 48 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 2. 148
Figura 49 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 2. 148
Figura 50 - Espectros HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 2. 149
Figura 51 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 2 149
Figura 52 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 2 150
Figura 53 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 2 150
Figura 54 - Espectros de NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2 151
Figura 55 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2 151
Figura 56 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2 152
Figura 57 - Expansão do espectro de NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2 152
Figura 58 - 20(R),25-dihidroxi-2β,3β,16α-tri(acetiloxi)-cucurbit-5-en-22-ona 153
Figura 59 - Espectros de absorção na região do IV de 2Ac 155
Figura 60 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 2Ac 155
Figura 61 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac 156
Figura 62 - Espectro de RMN
13
C – DEPT 135º (125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac 156
Figura 63 - Espectros COSY (125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac 157
Figura 64 - Espectros HMQC (500, 125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac 157
Figura 65 - Espectros HMBC (500, 125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac 158
Figura 66 - 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-11,22-diona 161
Figura 67 - espectros de absorção na região do IV de 3 163
Figura 68 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 3 163
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xv
Figura 69 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 3 164
Figura 70 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 3 164
Figura 71 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3 165
Figura 72 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3 165
Figura 73 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3 166
Figura 74 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3 166
Figura 75 - Espectro de RMN
13
C – DEPT 135º (125 MHz, CD
3
OD) de 3 167
Figura 76 - Espectros COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 3. 167
Figura 77 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 3. 168
Figura 78 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 3. 168
Figura 79 - Espectros HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 169
Figura 80 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 169
Figura 81 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 170
Figura 82 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 170
Figura 83 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 171
Figura 84 - Espectros HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 171
Figura 85 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 172
Figura 86 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 172
Figura 87 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 173
Figura 88- Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 173
Figura 89 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3. 174
Figura 90 - Espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 3. 174
Figura 91 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 3. 175
Figura 92 - 20(R),25-dihidroxi-2β,3β,16α-tri(acetiloxi)-cucurbita-5-en-11,22-
diona 176
Figura 93 - Espectros de absorção na região do IV de 3Ac 178
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xvi
Figura 94 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 3Ac 178
Figura 95 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac 179
Figura 96 - Espectro de RMN
13
C DEPT 135º (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac 179
Figura 97 - Espectros COSY (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac 180
Figura 98 - Espectros HMQC (500, 125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac 180
Figura 99 - Espectros HMBC (500, 125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac 181
Figura 100 - Estrutura da mistura 4 (4A e 4B) 184
Figura 101 - Espectro de absorção na região do IV de 4A e 4B 187
Figura 102 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B. 187
Figura 103 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B. 188
Figura 104 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B. 188
Figura 105 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B 189
Figura 106 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 189
Figura 107 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 190
Figura 108 - Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B
190
Figura 109 - Espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B 191
Figura 110 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B 191
Figura 111 - Espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B 192
Figura 112 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 192
Figura 113 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 193
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xvii
Figura 114 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 193
Figura 115 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 194
Figura 116 - Espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B 194
Figura 117 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 195
Figura 118 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 195
Figura 119 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 196
Figura 120 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 196
Figura 121 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 197
Figura 122 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B 197
Figura 123 - Espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B 198
Figura 124 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B
198
Figura 125 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B
199
Figura 126 - Estrutura da mistura 5 ( 5A e 5B). 203
Figura 127 - Espectro de absorção na região do IV de 5A e 5B 206
Figura 128 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B. 206
Figura 129 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B.
207
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xviii
Figura 130 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B.
207
Figura 131 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B.
208
Figura 132 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B.
208
Figura 133 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 209
Figura 134 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
209
Figura 135 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
210
Figura 136 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
210
Figura 137 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
211
Figura 138 - Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
211
Figura 139 - Expansão do espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B 212
Figura 140 - Expansão do espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B 212
Figura 141 - Expansão do espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B 213
Figura 142 - Expansão do espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B 213
Figura 143 - Espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 214
Figura 144 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 214
Figura 145 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 215
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xix
Figura 146 - Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 215
Figura 147 - Espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 216
Figura 148 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
216
Figura 149 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
217
Figura 150 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
217
Figura 151 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A 5B
218
Figura 152 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
218
Figura 153 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
219
Figura 154 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
219
Figura 155 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e
5B 220
Figura 156 - Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
220
Figura 157 - Espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 221
Figura 158 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
221
Figura 159 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
222
Figura 160 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
222
Figura 161 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
223
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xx
Figura 162 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
223
Figura 163 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
224
Figura 164 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
224
Figura 165 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
225
Figura 166 - Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
225
Figura 167 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
226
Figura 168 - Espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B 226
Figura 169 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
227
Figura 170 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
227
Figura 171 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
228
Figura 172 - Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
228
Figura 173 - Estrutura da mistura 6 (6A e 6B). 230
Figura 174 - Espectro de absorção na região do IV de 6A e 6B 232
Figura 175 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 6A e 6B. 232
Figura 176 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 6A e 6B 233
Figura 177 - Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, CDCl
3
) de 6A e 6B
233
Figura 178 - 3-O-(3´-hidroxiuneicosanoil)lupeol 236
Figura 179 - Espectro de absorção na região do IV de 7 238
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxi
Figura 180 - Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 7 238
Figura 181 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 7 239
Figura 182 - Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 7 239
Figura 183 - Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 7 240
Figura 184 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 7 240
Figura 185 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 7 241
Figura 186 - Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, CDCl
3
) de 7 241
Figura 187 - Espectro COSY (125 MHz, C
5
D
5
N) de 7 242
Figura 188 - Espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 7 242
Figura 189 - Espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 7 243
Figura 190 - Espectro de massas de 7 243
Figura 191 - Cromatograma da fração CRF obtida por CLAE 250
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxii
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 - Toxicidade aguda das cucurbitacinas em larvas de Artemia salina.
109
Tabela 02 - Atividade citotóxica das cucurbitacinas em linhagens tumorais. 111
Tabela 03 - Atividade do potencial antimitótico das cucurbitacinas sobre o
desenvolvimento do ouriço-do-mar. 114
Tabela 04 - Atividade hemolítica das cucurbitacinas em hemácias de camun-
dongos Mus musculus. 115
Tabela 05.- Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 1. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 111
Tabela 06 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 1. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 112
Tabela 07 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 2. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 139
Tabela 08.- Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 2. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 141
Tabela 09 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 2Ac. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 154
Tabela 10 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 3. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 160
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxiii
Tabela 11 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 3. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 162
Tabela 12 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 3Ac. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 177
Tabela 13 – Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 4. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 182
Tabela 14 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 4A. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 185
Tabela 15 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 4B. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 186
Tabela 16 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 5A. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 204
Tabela 17 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 5B. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 205
Tabela 18- Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz) em
CDCl
3
de 6. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acoplamento
(J) em Hz. 230
Tabela 19 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 6. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 231
Tabela 20 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz),
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 7. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de acopla-
mento (J) em Hz. 237
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxiv
Tabela 21.-Frações obtidas a partir do extrato etanólico dos frutos (EEF). 249
Tabela 22 - Frações obtidas através de CLAE a partir de CRF. 250
Tabela 23.-Frações obtidas através de coluna cromatográfica da fração 1
(CLAE). 251
Tabela 24 - Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração
CRF. 252
Tabela 25 - Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração 166-
174 (1F). 252
Tabela 26 - Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração
2Ac. 254
Tabela 27 - Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração
3Ac. 255
Tabela 28 - Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração
hexânica. 256
Tabela 29 - Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração 2
257
Tabela 30 - Dados referentes ao fracionamento cromatográfico da fração
75-85. 257
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxv
LISTA DE FLUXOGRAMAS
Fluxograma 1 - Obtenção dos Extratos Hexânico (EHF) e Etanólico (EEF) de
Cayaponia racemosa e isolamento dos constituintes químicos. 253
Fluxograma 2. - Obtenção dos Extratos Hexânico (EHF) de Cayaponia
racemosa e isolamento dos constituintes químicos. 258
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxvi
LISTA DE ESQUEMAS
Esquema 1 - Sistema Hipoxantina/Xantina oxidase. 92
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxvii
LISTA DE ABREVIATURAS
CCL Cromatografia Clássica Líquida
CCD Cromatografia em Camada Delgada
CDCl
3
Clorofórmio deuterado
CD
3
OD Metanol deuterado
C
5
D
5
N Piridina deuterado
CLAE Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
CRF Cayaponia racemosa Frutos
COSY Correlation Spectroscopy
DEPT Distortionless Enhancement by Polarization Transfer
DL
50
Dose Letal que mata 50% da população
DMAPP 3,3-Dimetilalil Pirofosfato
DMSO Dimetilsulfóxido
EEAcF Extrato Etanólico da fração Acetato de etila dos Frutos
EEAF Extrato Etanólico da fração Aquosa dos Frutos
EEF Extrato Etanólico dos Frutos
EEHF Extrato Etanólico da fração Hexânica dos Frutos
EEM Extrato Etanólico da fração Metanólica
EHF Extrato Hexânico dos Frutos
EV electron Volt
FM Fórmula Molecular
FPP Farnesil Pirofosfato
GC/MS Gás Chromatograhy Mass Spectometry
HBBD High Broad Band Decoupling
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxviii
HMBC Heteronuclear Multiple Bond Connectivity
HMQC Heteronuclear Multiple Quantum Coherence
IC
50
Concentração Inibitória capaz de provocar 50% do efeito
Máximo
IDH Ïndice de Deficiência de Hidrogênio
IPP 3-isopentil pirofosfato
IUPAC International Union Pure and Aplied Chemistry
IV Infravermelho
J Constante de Acoplamento
KBR Brometo de Potássio
MTT (3-(4,5-dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2-H-brometo de
Tetrazolium
NOE Nuclear Overhauser Efect
NOESY Nuclear Overhauser Efect SpetrocopY
P.A Para Análise
p.f. Ponto de Fusão
PPM Partes Por Milhão
RMN Ressonância Magnética Nuclear
RMN
1
H Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio
RMN
13
C Ressonância Magnética Nuclear de Carbono Treze
TR Tempo de Retenção
UV Ultravioleta
δ Deslocamento Químico
1D Unidimensional
2D Bidimensional
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxix
RESUMO
Este trabalho descreve a investigação fitoquímica de Cayaponia
racemosa Cogn. (Cucurbitaceae), planta popularmente conhecida como
Guardião no Nordeste brasileiro. Conforme registros na literatura, é descrita
como uma espécie produtora de metabólitos secundários conhecidos como
cucurbitacinas (triterpenos estruturalmente modificados e bastante
oxigenados). Suas raízes, folhas e frutos são usados como medicamento
alternativo no tratamento de hidropsia, opilação, prisão de ventre, amenorréia,
epilepsia dermatoses e reumatismo. Vale ressaltar as ações de algumas
cucurbitacinas como inibidoras do crescimento de tumores.
O estudo químico do extrato etanólico dos frutos de Cayaponia
racemosa permitiu o isolamento dos metabólitos secundários pertencentes à
classe dos triterpenos do tipo cucurbitano caracterizados como,
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5,23-dien-22-diona (1), 2β,3β,16α,
20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-22-ona (2), 2β,3β,16α,20(R),25-
pentahidroxi-cucurbita-5-en-11,22-diona (3), 2β,16α,20(R),25-pentahidroxi-
cucurbita-5,23-dien-3,11,22-triona (4A), 2β,16α,-20(R),25-pentahidroxi-
cucurbita-5-en-3,11,22-triona (4B), 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-
5-en-7,11,22-triona (5A), 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-7,22-
diona (5B).
O estudo químico do extrato hexânico dos frutos de Cayaponia
racemosa, resultou no isolamento de compostos da classe de triterpenos do
tipo lupano e oleanano. Os compostos isolados foram caracterizados como,
lupeol (6A), α-amirina (6B) e 3-O-(3´-hidroxiuneicosanoil)-lupeol (7).
Todas as substâncias isoladas e caracterizadas são inéditas para a
espécie Cayaponia racemosa Cogn. As substâncias, 2β,3β,16α,20(R),25-
pentahidroxi-cucurbita-5-en-7,11,22-ona (5A), 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-
cucurbita-5-en-7,22-ona (5B) são inéditas na literatura.
As substâncias 1, 2 e 3 (triterpenos do tipo cucurbitano) foram submetidos
a testes de atividade biológica biológica e os resultados mostraram que essas:
a) Foram inativas com relação à toxicidade frente a Artemia salina; b)
mostraram significante atividade antiproliferativa em linhagens tumorais in vitro
pelo método do MTT; c) não exibiram ação com relação ao potencial
antimitótico ao não inibirem o desenvolvimento do ouriço-do-mar (Lytechinus
variegatus); d) o mostraram ação com relação ao potencial hemolítico em
hemácias de camundongo Mus musculus.
A determinação estrutural dos compostos isolados foi realizada or meio
de técnicas espectrométricas tais como: IV, espectroscópicas (
1
H,
13
C e DEPT
135
º
e 2D (COSY, HMQC, HMBC e NOESY) e ainda, comparação com dados
espectrométricos de compostos descritos na literatura).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
xxx
ABSTRACT
This work describes the phytochemical investigations of Cayaponia
racemosa Cogn (Cucurbitaceae), popularly known as ‘’guardião’’ in the
Brazilian Northeastern. Phytochemical studies of ethanol extract from fruits
resulted in isolation and characterization of triterpenes type cucurbitane. The
compounds isolated were characterized as: 2β,3β,16α,20(R),25-pentahydroxy-
5,23-cucurbit-diene-22-dione (1), 2β,3β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5-cucurbit-
ene-22-one (2), 2β,3β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5-cucurbit-ene-11,22-dione
(3), 2β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5,23-cucurbit-diene-3,11,22-trione (4A),
2β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5-cucurbit-ene-3,11,22-trione (4B),
2β,3β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5-cucurbit-diene-7,11,22-trione (5A) and
2β,3β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5-cucurbit-diene-7,22-dione (4B).
The chemical investigations of fruit hexane extract resulted on the
isolation and characterization of compounds type triterpene such as: lupane and
oleanane, identified as: lupeol (6A), α-amyrin (6B) and 3-O-(3'-
hydroxyuneicosanoyl)-lupeol-ester.
All isolated substances from fruits are unpublished from any specie of
Cayaponia racemosa Cogn, whereas 2β,3β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5-
cucurbit-diene-7,11,22-trione (5A) and 2β,3β,16α,20(R),25-pentahydroxy-5-
cucurbit-diene-7,22-dione (5B) are being reported for the first time in the
literature.
Compounds 1, 2 and 3 (type triterpene cucurbitane) were submitted to
biological activities test and results were: a) inactive in cytotoxicity activity using
Artemia salina; antimitotic using sea urching eggs assays and potential
hemolytic using rat Mus musculus b) showed significant action in the evaluation
of anti proliferate activity using the method of MTT.
Structure determination of compounds were established by spectroscopic
date such as: IV, 1D NMR (
1
H,
13
C e DEPT 135
º
) and 2D NMR (COSY, HMQC,
HMBC e NOESY) and comparison with published data.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
1
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
2
INTRODUÇÃO
O Brasil, país de dimensões continentais, possui a maior biodiversidade
do planeta. Sabe-se que a existência dessa biodiversidade, entre muitos outros
aspectos, tem implicações diretas na saúde humana. A utilização de plantas
medicinais na medicina popular utilizadas pelos antigos antigos egípcios,
permitiram que eles desenvolvessem a arte do embalsamento de cadáveres
para preservá-los da deterioração, quando então, muitas espécies vegetais
foram experimentadas, cujo poder curativo descobriram ou confirmaram,
nascendo assim, a fitoterapia. O grande número de medicamentos obtidos
direta ou indiretamente a partir de produtos naturais, principalmente de plantas,
comprova estas afirmações (Balbach, 1980).
Em todo mundo são conhecidos inúmeros medicamentos de origem
vegetal (também de origem animal e de microorganismos) de incalculável valor
para a farmacopéia moderna, com ações específicas, o que é possível devido à
contribuição dos produtos naturais. Para que possamos usufruir dessa enorme
riqueza são necessárias normas e regulamentações que permitam a
exploração e o aproveitamento racional da biodiversidade brasileira de modo
sustentado. Isto porque, além de muitos outros, um dos importantes empregos
da biodiversidade está na produção de fitomedicamentos, que tem como base
os extratos de plantas, padronizados, extensamente utilizados por todos os
países.
As ervas curativas podem ser aplicadas de diversas maneiras, sendo
muito importante que todos que pretendam adotar esse sistema de cura,
conheçam bem seus vários modos de aplicações que podem ser através de
chás, sucos, saladas, sopas, xaropes, banhos, cataplasmas, gargarejos,
inalações, lavagens, ungüentos e azeites. A concentração de substâncias
bioativas nos extratos brutos são diferentes, dependendo do modo como eles
foram obtidos, daí a necessidade de padronização dos extratos na produção de
fitoterápicos (Matos, 1998).
Diversos estudos químicos e/ou farmacológicos realizados em espécies
do gênero Cayaponia (Cucurbitaceae), evidenciaram seu potencial terapêutico.
De acordo com relatos da literatura, dentre as espécies de Cayaponia com uso
na medicina popular, destacam-se: C. cabocla (Vell.) Mart., purgativa,
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
3
emenagoga; C. Cordifolia Cogn., purgativo; C. espelina Cogn., diurética,
purgativa, anti-sifilítica, anti-epilepsia, bronquites, coqueluche, etc.; C. ficifolia
Cogn., a raiz é purgativa, emética e anti-sifilítica, C. martiana Cogn., os frutos
são purgativos drástico violento, C. pilosa (Vell.) Cogn., a raiz e frutos são
purgativas, eméticas e anti-sifilíticas e emenagogas.; C. trilobata Cogn.,
febrífugo, anti-sifilítico, útil contra mordedura de cobras e contra a hidropsia e
C. tayuya (Vell.) Cogn., analgésico, antibacteriano, fungicida, antimicrobiano,
antioxidante, anti-reumático, antiinflamatório, anti-sifilítico, colerético,
depurativo, digestivo, diurético, laxativo, regulador metabólico, purgativo,
estomáquico, tônico.
As espécies da família Cucurbitaceae constituem uma classe de plantas
que apresentam diversas atividades biológicas, podendo-se citar, segundo a
literatura: atividade anticâncer (Attard & Cuschieri, 2004; Jayaprakasam et al.,
2003), antioxidante, ação citotóxica (Memisoglu & Toker, 2002), antitumoral
(Memisoglu & Toker, 2002; Sun et al., 2005), hepatocurativa, hepatoprotetora
(Hu et al., 1996; Jaqua et al., 2005; Memisoglu et al., 2002; Xiao et al., 2005;
Bartalis & Halaweish, 2005), antiinflamatória (Jayaprakasam et al., 2003; Peters
et al., 1997; Recio et al., 2004), antigiberelínico (Miro, 1995), antimicrobiana
(Huang et al., 1998), cardiovascular (Memisoglu & Toker, 2002; Mueller &
Wichtl, 1979), efeito no sistema nervoso central (Miro, 1995), inseticida
(Holmes et al., 2000, Huang et al., 1998; Lew & Johns, 1997), analgésico
(Memisoglu & Toker, 2002; Gonzalez & Di Stasi, 2002), antimalárica (Hallwirth,
2002), tratamento da sinusite e reumatismo, purgativa, antipirético (Memisoglu
& Toker, 2002), anti-ulcerogênico (Gonzalez & Di Stasi, 2002), anti-
hiperglicêmico (Guerrero et al., 2005), antiviral, antibacteriana (Huang et al.,
1998).
Em participação no projeto de estudo químico-farmacológico de plantas
da família Cucurbitaceae e, tendo em vista seu potencial farmacológico
levamos a efeito a investigação da espécie Cayaponia racemosa Cogn., como
objetivo de isolamento de seus constituintes químicos, procurando-se investigar
através de parceria com pesquisadores do Departamento de Fisiologia e de
Farmacologia, a potencialidade farmacológica de alguns metabólitos.
Durante o desenvolvimento desse trabalho foram utilizadas técnicas de
isolamento e purificação, como: Cromatografia Líquida (por gravidade) com gel
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
4
de sílica (CCL), Cromatografia de Média Pressão com gel de sílica ’flash’’
(coluna ‘’flash’’), Cromatografia em Camada Delgada analítica (CCD) e
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), e técnicas espectroscópicas
de análises, como: Infravermelho (IV) e Ressonância Magnética Nuclear de (
1
H
e
13
C) 1D (
1
H e DEPT) e 2D (
1
H -
1
H COSY,
1
H -
1
H NOESY,
1
H -
13
C HMBC e
1
H -
13
C HMQC).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
5
OBJETIVOS
Dentro de um programa sobre a investigação de plantas do Nordeste
brasileiro, considerando aspectos etno-farmacológico e étnico-botânico foi
desenvolvido um estudo investigativo sobre a espécie botânica Cayaponia
racemosa Cogn., conhecida popularmente como guardião.
Esse trabalho teve como base duas metas principais: aspectos químico
e farmacológico. A primeira visou o isolamento dos constituintes químicos
presentes nos extratos hexânico e etanólico da planta e tendo como objetivo
central o isolamento de triterpenos do tipo cucurbitano, visto que, a espécie
estudada pertence à família Cucurbitaceae, caracteristicamente bioprodutoras
de cucurbitacinas. A segunda relacionou-se ao estudo de atividade biológica de
algumas dessas substâncias. Logicamente, aliados a esses pontos citados no
desenvolvimento do trabalho estão envolvidos outros aspectos importantes,
quais sejam, a aprendizagem e o treinamento com as técnicas modernas de
isolamento (cromatografias) e análises (espectroscópicas) de substâncias
naturais.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
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Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
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1. CONSIDERAÇÕES BOTÂNICAS
1.1 Taxonomia da família Cucurbitaceae
A família Cucurbitaceae dividi-se em subfamília Cucurbitoideae e na
tribo Cucurbiteae. Constitui uma grande família da classe das dicotiledôneas,
anuais ou perenes, sendo constituída predominantemente de subarbustos de
hastes rastejantes. Para esta família são conhecidos cerca de 126 gêneros e
1280 espécies ocorrentes principalmente nas regiões tropicais (Braga, 1976 e
Barroso, 1978).
No Brasil a família Cucurbitaceae é representada por 30 gêneros, com
um total de 200 espécies (Robinson & Decker-Walters, 1996), subdividindo-se
em 2 subfamílias: Zenonioideae e Cucurbitoideae (Quadro 1 pág. 08).
Várias espécies são reconhecidas regionalmente por sua importância
econômica. Algumas são usadas principalmente na alimentação {Cucurbita
pepo (jerimum), Citrullus lanatus (melancia), Cucumis melo L. (melão)} e outras
na medicina popular
{Cayaponia racemosa (guardião), Luffa operculata
(buchinha)}. De modo geral, as ações medicamentosas dessas espécies na
medicina popular são descritas como: purgativas, diurética, anti-sifilítica, entre
outras (Ribeiro, 1999 e Correia, 1984).
As espécies da família Cucurbitaceae são herbáceas, trepadeiras ou
rastejantes anuais ou perenes, ou subarbustos, escandentes com ou sem
gavinha. As folhas em geral grandes, inteiras ou profundamente lobada de
disposição alterna e se estipula. O caule é sulcado. São sensíveis ao frio e
encontradas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta,
com poucas espécies nativas cultivadas em clima moderado. No quadro 1, pág.
08, encontra-se a lista de espécies da família Cucurbitaceae cultivadas no
Brasil. A maioria das plantas desta família é anual e morrem depois de se
reproduzirem (Braga (1976), Barroso (1978) e Ribeiro (1999)).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
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QUADRO – 1 Lista de espécies da família Cucurbitaceae cultivadas no Brasil
(Ribeiro, 1999; http://pt.wikipedia.org/wiki/Cucurbitaceae;
http://www.mobot.org/manual.plantas/010524/F010524.html ).
Gênero Espécie
Acanthosicyos A. horrius Welw. Ex. Hook. F.
Anguria A. triphylla Miq.
Apodanthera
A. congestiflora Cogn.
A. fasciculata Cogn.
A. glaziovii Cogn.
A. hatschbachii C.Jeffrey.
A. hindii C.Jeffrey.
A. pedisecta Cogn.
A. succulenta C.Jeffrey.
A. Trifoliata Cogn.
A. villosa C.Jeffrey.
Benincasa B. híspida (Thunb) Cogn.
Bryonia B. alba L.
B. cretica L.
B. dióica Jacq.
Cayaponia.
C. racemosa (Mill.) Cogn.
C. tayuya (Vell.) Cogn.
C. trifoliolata (Cogn.) Cogn.
C. kathematophora E. E. Schult.
C. ophthal-mica R. E. Schult.
C. attenuata (Hook. & Arn.) Cogn.
C. bureavii Cogn.
C. glandulosa (Poepp. & Endl.) Cogn.
C. granatensis Cogn.
C. macrocalyx Harms.
Cyclathera C. brachybothys (Poepp. & Endl) Cogn.
C. explodens Naud.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
9
QUADRO – 1 Continuação
Citrullus C. vulgaris Schrad.
C. colocynthis (I) Sehrad.
C. lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai.
Coccinia C. abyssinica (L.) Cogn.
C. grandis (L.) C. Voigt.
Cucumis C. anguria L.
C. melo Linn.
C. sativus Linn.
C. mammii Naud.
C. dipsareus Ehrenb. Ex Spach.
C. metuliferus E. Mey Ex Naud.
Cucurbita
C. maxima Duch.
C. pepo Linn.
C. argyrosperma Hulber.
C. ficifolia Bouche.
C. moschata Duch Ex. Poir.
Cyclantera C. brachybothys (Poepp. & Endl) Cogn.
C. explodens Naud.
C. predata (I.) Schrad.
Diplocyclos D. palmatus (L.) C. Jeffrey.
Ecballium E. elaterium (L.) A. Rich.
Echinocystis E. muricata Cogn.
E. lobata (Michx) Torr. & Gray.
Fevilleia
F. passiflora Vell.
F. trilobata L.
F. cordifolia L.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
10
QUADRO – 1 Continuação
Guarania.
G. acuminata Cogn.
G. bignoniacea (Poepp. & Endl.) C. Jeffrey
G. candolleana Cogn.
G. cissoides (Benth.) Cogn.
G. diversifolia Cogn.
G. dumortieri Cogn.
G. multiflora Cogn.
G. sellowiana Cogn.
G. speciosa (P. & E.) Cogn.
G. spinulosa (P. & E.) Cogn.
G. subumbellata (Mig.) Cogn.
G. sumbellata (Miq.) Cogn.
G. tricuspidata Cogn.
G. wawrei Cogn.
Gynostemma G. pentaphyllum (thunb.) Mak.
Gymnopetalum G. cochinchinense (Lour.) Kurs.
Hemsleya H. amabilis L.
Hodgsonia H. acrocarpa (Bi.) Cogn.
Lagenaria L. vulgaris Ser.
L. siceraria (Molina) Stand.
Luffa
L. acutangula Roxb.
L. aegyptiaca Mill
L. cylindrica L.
L. operculata Cong.
Melothria
M. cucumis Vell.
M. fluminensis Gardn.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
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QUADRO – 1 Continuação
Momordica. M. angustisepala Harms.
M. balsâmica L.
M. charantia L.
M. concochinensis (lour.) spreng.
M. cymbalaria Frenzl. Ex Hook F.
M. dióica Roxb. Ex. willd.
Praecitrullus P. fistulosos (Stocres) Pang.
Rytidostylis R. amazonica (Cogn.) Spruce.
Sechium S. edule (Lacq. Swartz.).
S. tabaco (Pitt) c. Jeffrey.
Sicana S. odorifera Naud.
Sicydium S. tamnifolium (Humb., Bompl. & Kunth) Cogn.
Siraitia S. grosve-noreii (Swingle) Lu & Zhang.
Tecunumania T. Quetzalteca Standl. & Steyerm.
Telfairia T. Occidentalis Hook. F.
T. Pedata (Sins) Hook.
Thladiantha T. Dubia Beinge.
Trichosantes T. cucumerina L.
T. Dióico Roxb.
T. Kirilouri Maxim.
T. lepiniana (Naud.).
T. ovigera Blume.
T. vilosa Bi.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
12
01 – Cucumis melo. 02 - Citrullus lanatus
03 - Ibervillea lindheimer. 04 – Cucurbitaceae sp
05 – Cucumis sp. 06 - Ibervillea sonorae.
Figura 1 Fotografias de espécies da família Cucurbitaceae, com destaque
para ramos, folhas, flores e frutos. 01 - www.medbio.de/hortulus/
pepones_strabo.html, 02 - www.eeb.uconn.edu/Courses/
EEB271/Dicots%20VIa.htm, 03 - www.zombiejuice.com/.../ plants/wp-
wild2.shtml, 04 - www.efloras.org/object_ page.aspx?object_id=48..., 05 -
www.funet.fi/.../ cucurbitaceae/cucumis/
, 06 - www.rancholobos.com/ spr-
sonora/flora.shtml.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
13
1.2 Taxonomia do gênero Cayaponia.
O gênero Cayaponia é constituído por aproximadamente 60 espécies
nas Américas, onde somente no Brasil são registradas cerca de 44 espécies
nativas (Ribeiro et al., 1999). Destas, 19 estão incluídas na família
Cucurbitaceae, conforme quadro 2, pág. 14.
O gênero Cayaponia encontra-se, principalmente, nas regiões tropicais,
sobretudo no Nordeste da América do Sul e no Sudeste da América Central,
onde indícios da origem nativa deste gênero (Lavie et al., 1971; Robinson et
al., 1996; Ribeiro et al., 1999).
Segundo Braga, as espécies do gênero Cayaponia apresentam as
seguintes características: São herbáceas trepadeiras ou rastejantes, anuais,
perenes, subarbustos escandentes. Destaca-se pela presença de gavinhas
simples ou modificadas. As folhas em geral grandes inteiras ou profundamente
lobada de disposição alterna e sem estipula. O caule é sulcado. Ocorrem
principalmente nas regiões tropicais.
A importância econômica e etnofarmacológica, assim como, os
crescentes números de trabalhos em fitoquímica e em farmacologia
demonstram o grande interesse na utilização das espécies do gênero
Cayaponia.
Informações obtidas na literatura sobre o gênero Cayaponia, constatam
a presença de substâncias das classes: cucurbitacinas, flavonóides, esteróides
e glicosídeos triterpênicos, com destaque para os primeiros.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
14
QUADRO 2 Espécies do gênero Cayaponia e usos na medicina popular
(http://www.raintree-health.co.uk/cgibin/getpage.pl?/plants/tayuya.html ).
Espécie Uso na medicina popular
C. amazônica Cogn.
C. cabocla (Vell.) Mart.
C. cordifolia Cogn.
C. espelina Cogn.
C. ficifolia Cogn.
C. floribunda Cogn.
C. globosa Cogn.
C. hirsuta Cogn.
C. martiana Cogn.
C. pedata Cogn.
C. pilosa (Vell.) Cogn.
C. podantha Cogn.
C. ternata (Vell.) Cogn.
C. tibiricae (Naud.) Cogn.
C. trilobata Cogn.
C. villosissima Cogn.
C. espelina (Manso) Cogn.
C. martiana (Cogn.) Cogn.
C. tayuya (Vell.) Cogn.
Purgativas, emenegoga.
Purgativas.
Diurética, purgativa, anti-sifilítica, anti-epilepsia,
anti-bronquites, anti-coqueluche, etc.
A raiz é purgativa, emética e anti-sifilítica.
Os frutos são purgativo drásticos violento.
A raiz e frutos são purgativos, eméticos, anti-
sifilítica e emenagogas.
Febrífugo, anti-sifilítico, contra mordedura de
cobras e a hidropsia.
Analgésico, antibacteriano, fungicida,
antimicrobiano, antioxidante, anti-reumático,
antiinflamatório, anti-sifilítico, colerético,
depurativo, digestivo, diurético, laxativo,
regulador metabólico, purgativo, estomáquico,
tônico.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
15
01- Cayaponia racemosa. 02 – Cayaponina americana 03 – Cayaponia sp.
04 – Cayaponia 05 – Cayaponia sp. 07 – Cayaponia racemosa.
quinqueloba.
08 – Cayaponia sp. 09 - Cayaponia sp. 10 – Cayapponia americana.
Figura 2 Fotografias de espécies do gênero Cayaponia, com destaque para
ramos, flores e frutos. 01- www.cucurbit.org/.../ Cayaponia/show/race.html, 02 -
www.kingsnake.com/westindian/ viridaeplantae5.html, 03 -
www.botanypages.org/ Janovec/losamigos/databas, 04 - www.msstate.edu/.../
Cayaponia.quinqueloba.htm, 05 - www.inbio.ac.cr/papers/
manual_plantas/oct96.html, 06 - www.inbio.ac.cr/papers/
manual_plantas/oct96.html, 07 - Foto pessoal 08 - fm2.fieldmuseum.org/.../
view.asp?chkbox=2491, 09 - fm2.fieldmuseum.org/.../ view.asp?chkbox=2496,
10 - scitec.uwichill.edu.bb/.../ cucurbs.htm
.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
16
1.3 Taxonomia da espécie Cayaponia racemosa Cogn.
Cayaponia racemosa cogn., (Cayaponia silva Manso) conhecida
popularmente como guardião é uma trepadeira ou subarbusto de vasta
dispersão no Nordeste e Sudeste do Brasil, como também nas matas pluviais.
Segundo Correia (Correia, 1984), esta espécie é sensível ao frio, sendo
predominante nas regiões tropicais do planeta. É freqüente nas formações de
cerrado e caracteriza-se por ser escandente, possuir caule sulcado, lâmina
foliar inteira ou trifoliolada com folíolos oblongo-lineares.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
17
De acordo com Correia e Rezende (Correia, 1984 e Rezende et al), a
referida espécie é descrita como:
“A folha é anfiestomática, com estômatos anomocíticos
localizados no mesmo nível das células epidérmicas. Em vista frontal, a
epiderme de ambas faces é formada por células de tamanhos e
formatos variados apresentando paredes periclinais retas. Em secção
transversal, a epiderme é uniestratificada e revestida por cutícula
delgada, com tricomas tectores simples pluricelulares unisseriados,
com célula apical em forma de gancho; tricomas glandulares sésseis
ou pedicelados com cabeça pluricelular; e formações apiculares
mostrando a porção basal birrefringente em luz polarizada. O mesófilo
é dorsiventral com parênquima paliçádico constituído por uma camada
de células longas e nas regiões próximas às nervuras de maior calibre
apresenta duas camadas de células mais curtas, e parênquima
lacunoso formado por várias camadas de células. A nervura central é
constituída por um feixe maior do tipo bicolateral envolvido por tecido
esclerenquimático e um feixe menor, mais próximo da face adaxial,
também envolto por esclerênquima. Colênquima angular ocorre em
ambas ás faces. Os feixes menores apresentam extensão de bainha
esclerenquimática. O caule, em secção transversal, possui 5-6 sulcos
ou alas, apresentando epiderme uniestratificada revestida por cutícula
delgada. O sistema de sustentação está representado pelo colênquima
angular, localizado especialmente nas costelas, e esclerênquima que
ocorre de forma contínua externamente aos feixes vasculares. O
sistema vascular é formado por feixes bicolaterais dispostos em dois
círculos. O parênquima medular apresenta pequenos espaços
intercelulares sendo constituído por células de tamanhos variados com
paredes delgadas“.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
18
01 – Cayaponia racemosa Cogn. 02 - Cayaponia racemosa Cogn.
03 - Cayaponia racemosa Cogn. 04 - Cayaponia racemosa Cogn.
Figura 3 Fotografias da espécie Cayaponia racemosa Cogn., com destaque
para ramos e folhas e raízes. 01 - 04 – fotos pessoais.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
19
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
20
2. Pesquisa bibliográfica de triterpenos do tipo cucurbitano
2.1 Introdução
Os terpenóides constituem a maior e mais variada classe de produtos do
metabolismo secundário. Os metabólitos desta classe caracterizam-se por
possuir estruturas que resultam da união cabeça-cauda de unidades de cinco
carbonos, identificadas como 3-isopentenil pirofosfato (IPP) e 3,3-dimetilalil
pirofosfato (DMAPP). Estas unidades resultam biossinteticamente do ácido
mevalônico, onde a condensação de uma unidade acetoacetil-CoA com uma
de acetil-CoA com uma de acetil-CoA, seguido de hidrólise originando 3-
hidróxi-3-metil-glutaril-CoA que é reduzido a mevalonato, que se converte em
isopentenil-pirofosfato e dimetilalil-pirofosfato, unidades básicas para a
formação de terpenos e esteróides (Figura 4, abaixo).
Figura 4 Formação do 3-isopentenil pirofosfato (IPP) e 3,3’-dimetilalil
pirofosfato (DMAPP), a partir do Acetil-CoA, via ácido mevalônico.
Da adição sucessiva de unidades de IPP e DMAPP, resultam as cadeias
percursoras dos isoprenóides. As estruturas finais de cada metabólito
H
CoSCoA
O O
-
OH
H
O O
-
OH
OH
PPO
CH
3
CH
2
PPO
CH
3
CH
3
ACETIL-CoA
ACETOACETIL - CoA
+
3-hidróxi- 3-metil-glutaril CoA
mevalonato
IPP
DMAPP
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
21
dependem da conformação adaptada pela cadeia isoprenóide que lhe deu
origem. Na união entre o IPP e DMAPP, o primeiro comporta-se como
nucleófilo e o segundo sofre ionização antes do ataque com formação do cátion
alilo (Figura 5, pág. 22). A unidade DMAPP comporta-se como agente
alquilante, pois sofre ataque nucleofílico no átomo de carbono C-1 com perda
de pirofosfato. A formação de cadeias isoprenóides mais longas ocorre de
forma análoga, onde duas unidades de farnesil pirofosfato (FPP) resultarão nos
triterpenos e triterpenos modificados (Figura. 5, pág. 22), objetivo maior desse
estudo (Dewick, 2002). Os triterpenóides constituem talvez o grupo mais
importante dos terpenóides, onde todos derivam do mesmo precursor, o
esqualeno, que possui trinta átomos de carbono. O esqualeno pode adotar
várias conformações (pseudo cadeira ou barco) dos quais resultam diferentes
estruturas cíclicas e daí a diversidade de esqueletos triterpênicos.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
22
Figura 5 Biossíntese das cucurbitacinas a partir de unidades do IPP e
DMAPP.
CH
3
CH
3
CH
2
+
IPP
-OPP
CH
3
OPP
CH
3
CH
3
OPP
CH
3
CH
3
CH
3
GPP
(FPP)
CH
3
CH
3
CH
3
OPP
CH
3
Farnesilpirofosfato
OPP
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Geranilgeranil
-pirofosfato (GGPP)
IPP
IPP
FPP
Esqualeno
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Esteróides
Triterpenos modificados
Triterpenos
pentacíclicos
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
H
H
OH
H
H
+
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
H
H
CH
3
CH
3
10
9
8
13
14
5
6
9
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
H
CH
3
H
H
10
9
8
14
13
17
Cucurbitacinas
WM
WM
Oxidação
DMAPP
H
CH
3
CH
2
Cátion protosteril
I
Geranilpirofosfato (GPP)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
23
2.2 Triterpenos de esqueleto do tipo cucurbitano: cucurbitacinas.
As cucurbitacinas são triterpenóides tetracíclicos oxigenados do tipo
cucurbitano (esqueleto biogeneticamente incomum 19(109β)-abeo-10α-
lanostano) ocorem em suas formas livre ou glicosilada (Valente, 2004; Chaves,
2002), quadro 03, pág. 24. São encontradas predominantemente em espécies
da família Cucurbitaceae, mas também em outras famílias botânicas, como
Begoniaceae, Chrysobalanaceae, Cruciferae, Datiscaceae, Desfontaniaceae,
Elaeocarpaceae, Flacourtiaceae, Lauraceae, Liliaceae, Polemoniaceae,
Primulaceae, Rosaceae, Rubiaceae, Saxifragaceae, Scrophulariaceae,
Sterculiaceae e Thymelaciaceae, e também na espécie de cogumelo venenoso
Hebeloma vinisophyllum. O grande interesse despertado por essas substâncias
está relacionado à sua toxicidade e ao seu amplo espectro de atividades
biológicas (Miro, 1995) (Quadro 3, pág. 24).
As cucurbitacinas são classificadas estruturalmente de acordo com a
funcionalidade no anel A, modificações na cadeia lateral e considerações
estereoquímicas
Norcucurbitacinas o anel A está aromatizado, com perda de um dos
grupos metilas geminais ligados a C-4;
Hexanorcucurbitacinas ocorre a perda parcial da cadeia lateral
(manutenção de C-20 e C-21);
Octanorcucurbitacinas - ocorre à perda total da cadeia lateral;
Neocucurbitacinas o anel A sofre rearranjo com perda de um átomo d
e carbono e formação d eum anel δ-lactona C-1/C-3.
O padrão básico de oxigenação inclui um grupamento hidroxila ou carbonila
no carbono 3, além da possibilidade de oxigenação nos carbonos 2, 7, 11, 16,
19, 20, 22, 23,24 e 25 (Valente, 2004).
Neste trabalho estão mostradas exemplos dos diferentes tipos de
cucurbitacinas encontradas até o momento na literatura (Quadro 03, Pág. 24).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
24
QUADRO 03 - Espécie, estrutura, usos na medicina popular e fontes
bibliográficas de triterpenos do tipo cucurbitano
Acanthosicyos horridus
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
OH
CH
3
OH
O
R
R
S
S
R
R
R
R
S
0I – Tetrahidrocucurbitacina I ou
cucurbitacina R (C
30
H
46
O
7
).
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
AcO
O
OAc
CH
3
CH
3
OH
OH
O
O
02 – 19-Norlanosta-5,23-dieno-2,11,
22-triona, 3,16-di-(acetiloxi)-20,25-di-
hidroxi-9-metil-(3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E).
(C
34
H
48
O
9
).
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OAc
CH
3
CH
3
OH
OH
O
AcO
03 - 19-Norlanosta-5-eno-3,11, 22-
triona, 2,16-di-(acetiloxi)-20,25-di-
hidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
(C
34
H
50
O
9
).
CH
3
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
O
O
O
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
04 – Dihidrocucurbitacina D ou
isocucurbitacina R C
30
H
46
O
7
).
Atividade
antitumoral.
Hylands & Magd.,
1986.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
25
QUADRO -03 Continuação
Anagallis arvensis
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
05 – Arvenina III (C
36
H
54
O
12
)
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
06 - Arvenina IV (C
36
H
56
O
12
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
CH
3
O
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
07 – Arvenina I (C
38
H
56
O
13
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
CH
3
O
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
08 – Arvenina II (C
38
H
58
O
13
)
Atividade
antitumoral
Yamada et al., 1977;
Yamada et al., 1978;
Yamada et al., 1978.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
26
QUADRO -03 Continuação
Begonia heracleifolia
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 01, pág. 24.
Tetrahidrocucurbitacina I ou
cucurbitacina R .
Estrutura 07, pág. 25.
Arvenina I
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
OH
09 - Dihidrocucurbitacina F (C
30
H
48
O
7
)
Estrutura 05, pág. 25.
Arvenina III
Atividade
antitumoral
Frei et al., 1998.
Begonia Nantoensis
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
O
10 – Dihidroisocucurbitacina E
Wu et al., 2004.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
27
QUADRO -03 Continuação
Bryonia alba
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 04, pág. 24
Dihidrocucurbitacina D ou
isocucurbitacina E.
Estrutura 06, pág. 25
Arvenina IV
CH
3
H
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
H
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
11 -19-Norlanosta-5-eno-3,11,22-
triona, 25-(β
ββ
β-D-glucopiranosiloxi)-2,
16,20-trihidroxi-9-metil-, (2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,
16α
αα
α) (C
36
H
56
O
12
).
CH
3
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
H
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
O
OH OH
OH
OH
12 -19-Norlanosta-5-eno-3,11,22-
triona, 2,25-di-(β
ββ
β-D-glucopiranosi-
loxi)-16,20-dihidroxi-9-metil-,
(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α, 16α
αα
α) (C
42
H
66
O
17
).
Atividade
antitumoral
Genetic., 1974;
Pohlmann., 1975;
Panosyan et al.,
1978;
Panosyan et al.,
1979.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
28
QUADRO -03 Continuação
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
OH
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
O
13 -19-Norlanosta-5-eno-2,11,22-trio-
na, 3-(β
ββ
β-D-glucopiranosiloxi)-16,20,25
-trihidroxi-9-metil-, (3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α, 16α
αα
α)
(C
36
H
56
O
12
).
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
O
OH
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
14 - 19-Norlanosta-5-eno-3,11,22-trio-
na,25-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-2,16,20-
trihi-droxi-9-metil-(3α
αα
α,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)-
(C
36
H
56
O
12
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
O
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
15- 19-Norcholesta-5-eno-3,11,22-trio-
na, 2-2,25-di-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-
16,20-di-hidroxi-9-metil- ,(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,
16α
αα
α)-( C
42
H
66
O
11
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
29
QUADRO -03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
OH
CH
3
O
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
O
O
CH
3
CH
3
O
OH
OH
O
H
OH
16- 19-Norcholesta-5-eno-2,11,22-trio-
na, 3,25-di-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-16,
20-dihidroxi-9-metil- ,(3α
αα
α,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)-
(9Cl)
Bryonia dioica
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
O
OH
OH
R
S
S
R
R
R
R
R
17 – Cucurbitacina L ou elaterecina B
(C
30
H
44
O
7
).
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
O
OH
R
S
S
R
R
R
R
E
R
18 – Cucurbitacina I (C
30
H
42
O
7
)
R
RS
S
S
R
S
S
R
R
R
S
R
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
19 -2-O-D-Glicopiranosilcucurbitacina
I (C
36
H
52
O
12
)
Atividade
antitumoral e
citotóxica
Pohlmann., 1975;
Ripperger., 1976;
Hylands & Kosugi.,
1982;
Hylands & Mansour.,
1982;
Oobayashi et al.,
1991.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
30
QUADRO -03 Continuação
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
20 – Briomarida (C
36
H
54
O
12
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
CH
3
O
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
21 – 25-O-Acetilbriomarida
(C
38
H
56
O
13
)
Bryonia melanocarpa
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 14, pág. 28
Cucurbitacina L ou elaterecina B
Estrutura 16, pág. 06
Briomaridade
Atividade
citotóxica
Isaev & Yu., 2000.
Bryonia verrucosa
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
OH
CH
3
OH
R
R
S
S
R
R
R
S
S
E
22 – 22-Deoxocucurbitacina D
(C
30
H
46
O
6
)
Estrutura 01, pág. 24
Cucurbitacina R ou
tetrahidrocucurbitacina I
Atividade
antitumoral e
hepatoprotetora
Galindo et al., 1999.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
31
QUADRO -03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
OH
O
R
S
S
R
R
R
R
E
R
23 – 3-Epiisocucurbitacina D
(C
30
H
44
O
7
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
O
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
24 – Isocucurbitacina B (C
32
H
46
O
8
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
25 – Dihidrocucurbitacina E
(C
32
H
46
O
8
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
O
26 – 3-Episocucurbitacina B
(C
32
H
46
O
8
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
S
27 – 23,24-Dihidrocucurbitacina D
(C
32
H
48
O
8
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
32
QUADRO -03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
O
R
R
R
R
R
S
S
R
28 – 23,24-Dihidro-3-epiisocucurbita-
cina B (C
32
H
48
O
8
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
O
R
R
R
R
R
S
S
R
S
29 - 23,24-Dihidroisocucurbitacina B
(C
32
H
48
O
8
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
30 - Cucurbitacina R (C
32
H
46
O
7
)
Cabeça de negro
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
O
OH
OH
31 – Mogrosideo I-E2 ou cabenosideo
D (C
36
H
60
O
9
)
Atividade
anticâncer.
Nakano et al., 1995.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
33
QUADRO -03 Continuação
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
O
OH
OH
OH
O
CH
3
O
CH
3
CH
3
32 – Cabenosidio H (C
48
H
78
O
19
)
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
O
OH
OH
OH
O
CH
3
O
CH
3
CH
3
33 – Cabenosidio G (C
48
H
80
O
19
)
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
O
OH
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
OH
34 – Cabenosidio F (C
48
H
80
O
19
)
Caput nigri
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
O
OH
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
35 – Cabenosidio C ou cayaponosidio
C4 (C
29
H
36
O
10
)
Atividade
antiinflamatória e
antitumoral
Nakano et al., 1994.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
34
QUADRO -03 Continuação
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
OH
OH
H
O
OH
CH
3
36 Cayaponosidio D2 ou
cabenosidio A (C
35
H
50
O
12
)
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
MeO
O
OH
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
OH
OH
OH
CH
3
37 3 O-
Metilcabenosídio A
(C
36
H
52
O
12
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
CH
3
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
38 – Cabenosídio B (C
41
H
60
O
17
)
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
OH
OH
OH
OH
39 – Cabenosídio I (C
42
H
72
O
15
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
35
QUADRO -03 Continuação
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
O
OH
OH
OH
O
CH
2
CH
3
CH
3
40 – Cabenosídio K (C
47
H
76
O
18
)
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
CH
3
OH
OH
CH
3
OH
OH
O
OH
OH
O
OH
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
41 – Cabenosídio J (C
48
H
82
O
18
)
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
O
OH
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
O
OH
OH
OH
OH
OH
O
O
OH
OH
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
42 – Cabenosídio L (C
54
H
86
O
23
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
36
QUADRO - 03 Continuação
Cayaponia angustiloba
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
O
OH
OH
R
S
S
R
R
R
R
R
E
S
43 – Cucurbitacina D (C
30
H
44
O
7
)
Estrutura 01, pág.24
Cucurbitacina R ou
tetrahidrocucurbitacina I
Estrutura 09, pág. 26
Dihidrocucurbitacina F
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
44 – Cucurbitacina B (C
32
H
46
O
8
)
Estrutura 23, pág. 31
23,24-Dihidrocucurbitacina B
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OAc
CH
3
CH
3
OH
OH
O
AcO
45 - 19-Norlanosta-5,23-dieno-3,11,22-
triona, 2,16-di-(acetiloxi)-20,25-dihi-
droxi-9-metil-2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
(C
34
H
48
O
9
)
Atividades
antitumoral,
antihiperglicêmico
e antiinflamatória
Jacobs et al., 1990.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
37
QUADRO - 03 Continuação
Estrutura 03, pág. 24
19-Norlanosta-5-eno-3,11,22-
triona, 3,16-di-(acetiloxi)-20,25-dihi-
droxi-9-metil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OAc
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
AcO
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
46 – Cucurbitacina B diacetato
Estrutura 07, pág. 25
Arvenina I
Cayaponia racemosa
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 01, pág. 24
Cucurbitacina R ou
tetrahidrocucurbitacina I
Estrutura – 04, pág. 24
Cucurbitacina D
Estrutura 09, pág. 26
Dihidrocucurbitacina F
Estrutura – 44, pág. 36
Cucurbitacina B
Estrutura 29, pág. 32
23,24-Dihidrocucurbitacina B
Atividades
antitumoral,
antihiperglicêmico
e antiinflamatória
Jacobs et al., 1990.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
38
QUADRO - 03 Continuação
Estrutura 03, pág. 24
19-Norlanosta-5-eno-3,11,22-
triona, 3,16-di-(acetiloxi)-20,25-dihi-
droxi-9-metil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
Estrutura 46, pág. 37
Cucurbitacina B diacetato
Estrutura 07, pág. 25
Arvenina I
Cayaponia tayuya
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 01, pág. 24
Cucurbitacina R ou
tetrahidrocucurbitacina I
Estrutura 29, pág. 32
Dihidrocucurbitacina B ou elaterecina
B
Estrutura 28, pág. 32
23, 24 Dihidro-3-epiisocucurbitacina
B
Estrutura 29, pág. 32
23, 24 Dihidroisocucurbitacina B
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
OH
CH
3
CH
2
CH
3
OH
O
OH
OH
OH
OH
H
O
47 – cayaponosidio B5 (C
35
H
48
O
11
)
Atividade
antitumoral e
antiinflamatória
Bauer et al., 1985;
Recio et al., 2004.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
39
QUADRO - 03 Continuação
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
O
O
OH
OH
OH
OH
48 – Cayaponosidio B6a (C
35
H
52
O
11
)
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
OH
CH
3
CH
2
CH
3
OH
O
O
O
OH
OH
OH
OH
49 – Cayaponosidio B6b (C
35
H
52
O
11
)
S
R
S
S
R
S
R
S
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
OH
O
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
50 – Cayaponosidio D3b (C
35
H
54
O
12
)
Estrutura 06, pág. 25
Arvenina IV
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
O
OH
51 – Cayaponosidio A (C
37
H
54
O
13
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
40
QUADRO - 03 Continuação
Citrullus colocynthis (L.)
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 19, pág. 29
Cucurbitacina S
Estrutura – 20, pág. 30
2-O-D-Glicopiranosilcucurbitacina I
Estrutura 20, pág. 30
Briomarida
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
52 - 2-O-glicocucurbitacina J
(C
36
H
54
O
13
)
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
53 - 2-O-β
ββ
β-glicocucurbitacina K
(C
36
H
54
O
13
)
Atividades
tratamento da
hepatite e
citotóxica.
Seger et al., 2005;
Garg & Gupta.,
1987; Hatam et al.,
1989.
Colocynthis vulgaris
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 01, pág. 24
Cucurbitacina R
Estrutura 18, pág. 29
Cucurbitacina I
Atividade
antitumoral
Ripperger & Seifert,
1975;
Gamlath et al., 1988.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
41
QUADRO - 03 Continuação
O
HO
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
Ac
O
OH
H
54 – Hexanorcucurbitacina I
(C
24
H
32
O
5
)
O
HO
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
O
CH
3
CH
3
OAc
55 - 19-norpregna-1,5-dieno-3,11,20-
triona, 16-(acetiloxi)-2-hidroxi-4,4,9,
14-tetrametil-( C
26
H
34
O
6
)
O
HO
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
H
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
56 – Cucurbitacina T (C
31
H
44
O
7
)
R
R
S
S
R
R
R
R
OH
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
CH
3
CH
3
OMe
H
H
OH
S
57 - 19-Norlanosta-1,5-dieno-3,11,22-
triona, 16,24-epoxi-2,20-dihidroxi-25-
metoxi-9-metil-, (9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,24S)-(
C
31
H
44
O
7
)
Estrutura 04, pág. 24
Dihidrocucurbitacina D
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
42
QUADRO - 03 Continuação
Estrutura 02, pág. 24.
19-Norlanosta-5,23-dieno-2,11,22-
triona, 3,16-di-(acetiloxi)-20,25-dihi-
droxi-9-metil-(3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E).
Estrutura 03, pág. 24.
19-Norlanosta-5-eno-3,11,22-triona,
2,16-di-(acetiloxi)-20,25-dihidroxi-9-
metil-(3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E).
CH
3
H
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
AcO
OH
OH
H
CH
3
O
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
58 - 19-Norlanosta-5,23-dieno-22-ona-
2,16, 25-tri(acetiloxi)-3,20-dihidroxi-9-
metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23t)
(C
36
H
54
O
09
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
AcO
CH
3
OAc
OAc
CH
3
O
OH
AcO
CH
3
59 - 19-norlanosta-5,23-dieno-22-ona,
2,3, 16,25-tetra(acetiloxi)-20-hidroxi-9-
metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
(C
38
H
56
O
10
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
43
QUADRO - 03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
AcO
O
O
O
AcO
AcO
AcO
OH
OAc
CH
3
CH
3
60 -19-Norcholesta-5,23-dieno-22ona,
3,16, 25-tri-(acetiloxi)-20-hidroxi-9,-
metil-2-[(2,3,4,6-tetra-O-acetil-β
ββ
β-D-
glucopirano-siloxi-,(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,
16α
αα
α,23E)-( C
50
H
72
O
18
)
Cucumis melo
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
E
61 – Cucurbitacina E (C
32
H
44
O
8
)
Estrutura 26, pág. 31
3-Epiisocucurbitacina B
Atividades
citotóxica,
antimalárica,
antihiperglicêmico
e contra sinusite.
Wang, 2005.
Cucumis sativus L
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 17, pág. 29
Cucurbitacina L
Balliano et al., 1983;
Sofany, 2001;
Kong et al., 2004.
Cucumis prophetarum
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 17, pág. 29
Cucurbitacina L
Estrutura 04, pág. 24
Dihidrocucurbitacina D
Ahmed et al., 1973;
Khan & Zehra 1976;
El-Fattah, 1994;
Afifi et al., 1999.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
44
QUADRO - 03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
OH
O
R
S
S
R
R
R
R
E
R
S
62 – Isocucurbitacina D (C
30
H
44
O
7
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
O
63 – Isocucurbitacina E (C
32
H
44
O
8
)
Estrutura 10, pág. 26
Dihidroisocucurbitacina E
Estrutura 24, pág. 31
Isocucurbitacina B
Estrutura 25, pág. 31
Dihidrocucurbitacina E
Estrutura 29, pág. 32
23,24-Dihidroisopcucurbitacina B
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
O
R
R
R
R
R
S
S
R
S
S
64 - Dihidrocucurbitacina E(C
32
H
50
O
8
)
Atividade
hepatoprotetora e
antiinflamatória
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
45
QUADRO - 03 Continuação
Cucumis phophetarum Dissectus
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 63, pág. 44
Isocucurbitacina D
Estrutura 64, pág. 44
Isocucurbitacina E
Estrutura 10, pág. 26
Dihidroisocucurbitacina E
Estrutura 24, pág. 31
Isocucurbitacina B
Estrutura 25, pág. 31
Dihidrocucurbitacina E
Estrutura 29, pág. 32
23,24-Dihidroisopcucurbitacina B
Estrutura 65, pág. 45
Dihidrocucurbitacina E
Atividade
hepatoprotetora e
antiinflamatória
Cucurbita andreana
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 44 pág. 36
Cucurbitacina B
Estrutura 43 pág. 36
Cucurbitacina D
Estrutura 24 pág. 31.
Cucurbitacina B
Atividades
antihiperglicêmico
antitumoral,
citotóxica,
antimalárica, e
contra sinusite.
Jayaprakasam et al.,
2003.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
46
QUADRO - 03 Continuação
Estrutura 62, pág. 43
Cucurbitacina E
.
Cucurbita foetidissima
Usos na medicina
popular
Fonte bibliográfica
Estrutura 43 pág. 36
Cucurbitacina D
Estrutura 44 pág. 36
Cucurbitacina B
Estrutura 62 pág. 43
Cucurbitacina E
Atividades
hepatoprotetora,
antihiperglicêmico
citotóxica,
antimalárica, e
contra sinusite.
Dubois et al., 1988.
Cucurbita hymsleya
Usos na medicina
popular
Fonte bibliográfica.
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
O
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
65 – 2-O-β
ββ
β-Glucosidio da
cucurbitacina Iia (C
36
H
56
O
12
)
Rui et al., 1980.
Cucurbita maxima
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 38 pág. 35.
Cucurbitacina B
Schabort & Teijema,
1968;
Balliano et al., 1983
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
47
QUADRO - 03 Continuação
Cucurbita texana
Usos na medicina
popular
Fonte bibliográfica
Estrutura 19 pág. 29.
2-O-D-Glicopiranosídiocucurbitacina I
Estrutura 23 pág. 31.
3-Epiisocucurbitacina D
Halaweish, 1993.
Cyclanthera pedata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
CH
3
OH
OH
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
66 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-triene-
11-ona, 2-[(6-O-β
ββ
β-D-glicopiranosil-β
ββ
β-
D-glicopiranosiloxi]-3,16,20,22-tetra-
hidroxi-25-hidroxi-4,9,14-metil-, (9β
ββ
β,
16α
αα
α) (C
41
H
64
O
17
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
OH
CH
3
O
OH
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
67 - 19-norlanosta-5-eno-11-ona, 25-
(acetiloxi)-3-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-
16,20,22-trihidroxi-9-metil-(3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,
16α
αα
α)(C
38
H
62
O
12
)
De Tommasi et al.,
1996.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
48
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
O
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
OH
OH
68 - 19-Norcholesta-5-eno-11-ona,3-
[(6-O-β
ββ
β-D-glicopiranosil-β
ββ
β-D-glicopi-
ranosiloxi]-16,20,22,25-tetrahidroxi-9-
metil-, (3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α) (C
42
H
70
O
16
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OAc
CH
3
O
O
O
OH
OH
OH
O
CH
3
OH
OH
OH
O
O
OH
OH
OH
O
OH
69 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-trieno-
11,22-diona, 25-acetilox-2-[O-6-deo-
xo-α
αα
α-L-mannopiranosil-(1α
αα
α4)-O-α
αα
α-D-
glicopiranosil-(1α
αα
α6) -β
ββ
β-D-glicopirano-
siloxi-3,16,20-trihidroxi-4,9,14-trimetil
(9β
ββ
β,16α
αα
α)-( C
49
H
74
O
22
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
70 - 19-norlanosta-1,3,5(10)-trieno-11-
ona, 25-(acetoxi)-2-(β
ββ
β-D-glicopira-
nosiloxi) -3,16,20, 22-tetrahidroxi-4,9-
14,trimetil-, (9β
ββ
β,16α
αα
α) (C
37
H
56
O
13
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
49
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
CH
3
OH
OH
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
71 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-trieno-
11-ona, 25-(acetiloxi)-2-[(6-O-α
αα
α-L-gli
copiranosil)- α
αα
α-D-glicopiranosiloxi]-
3,16,20,22-tetrahidroxi-4,9,14-trimetil-
,(9β
ββ
β,16α
αα
α) (C
43
H
66
O
18
)
Desfontania spinosa
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
OH
R
R
S
R
R
R
S
E
R
72 – 11-Deoxocucurbitacina I
(C
30
H
44
O
6
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
CH
3
OH
O
S
R
R
S
R
R
R
R
73 – 23,24-Dihidro-11-
Deoxocucurbitacina I (C
30
H
46
O
6
)
Amonkar et al.,
1985;
Reddy et al., 1988.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
50
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
O
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
AcO
CH
3
74 – Espinosidio B (C
37
H
54
O
11
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
OH
CH
3
O
OH
OH
CH
3
O
AcO
OAc
OAc
75 – Espinosidio A (C
39
H
56
O
12
)
Dendrosicyos socrotana
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 04, pág. 24
Isocucurbitacina R ou
dihidrocucurbitacina D
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
O
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
76 – Dendrocina (C
32
H
48
O
7
)
Hussein et al., 2004
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
51
QUADRO-03 Continuação
Ecballium elaterium L
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 05 pág. 25
Arvenina III
Estrutura 07 pág. 25
Arvenina I
Estrutura 62 pág. 43
Cucurbitacina E
Estrutura 64 pág. 44
Cucurbitacina E
R
R
S
R
R
SS
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
O
OH
CH
3
OH
H
H
OH
CH
3
R
S
S
E
77 - Lanosta-5,24-dieno-3,11-diona,
16,23-epoxi-2,20,26-trihidroxi-9-metil-,
(2β
ββ
β,8α
αα
α,9β
ββ
β,16α
αα
α,23S,24Z) (C
31
H
46
O
6
)
Atividades
citotóxica,
antimalárica,
antihiperglicêmico
e contra sinusite.
Rao et al., 1974;
Seifert et al., 1977;
Memisoglu & Toker.,
2002;
Seger et al., 2004;
Seger et al., 2005.
Elaeocarpos martesii
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
O
OH
CH
3
OH
R
R
S
S
R
R
R
R
S
S
E
78 – Cucurbitacina F (C
30
H
46
O
7
)
Atividade
citotóxica e
atividade inibitória
da proliferação de
T-linfócito.
Ito et al., 2002.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
52
QUADRO-03 Continuação
Fevillea cordifolia
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
OH
OH
CH
3
O
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
E
R
S
S
R
R
R
R
79 – Fervicodina C (C
29
H
40
O
7
)
OH
OH
CH
3
O
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
R
S
S
R
R
R
S
E
80 – Fervicodina E (C
29
H
42
O
6
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
OH
81 – Deacetilpicracina (C
30
H
48
O
6
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
82 – Cucurbitacina (C
30
H
48
O
6
)
Achenbach et al.,
1993;
Echeverri et al.,
1998.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
53
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
O
OH
OH
O
OH
CH
3
R
S
S
R
R
R
E
R
83 – Fervicodina A (C
31
H
42
O
8
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
O
OH
OH
O
OH
CH
3
R
S
S
R
R
R
R
84 - Fervicodina B (C
31
H
44
O
8
)
OH
OH
CH
3
O
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
H
R
S
S
R
R
R
R
85 – Fervicodina D (C
29
H
42
O
7
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
O
MeO
MeO
O
OH
CH
3
R
S
S
R
R
R
R
E
86 – 2,3-Di O-metilfervicodina A
(C
33
H
46
O
8
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
54
QUADRO-03 Continuação
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
CH
3
OH
O
OH
OH
OH
OH
87 - 19-Norlanosta-1,3,5(10),23-te-
traeno-11-ona, 2-(β
ββ
β-O-D-glicopirano-
siloxi)-3,16, 20,22,25-pentahidroxi-4,
9,14-trimetil-(9β
ββ
β,16α
αα
α,22S,23E)
(C
35
H
52
O
12
).
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
O
OH
O
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
88 - 19-Norlanosta-1,3,5(10)-trieno-11-
ona-3-(β
ββ
β-O-D-glicopiranosiloxi)-3,16,
20,25-tetrahidroxi-4,9,14-trimetil-
(9β
ββ
β,16α
αα
α)-( C
35
H
54
O
11
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
O
OH
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
89 – Glicosidio da fervicodina A
(C
37
H
50
O
13
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
55
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
OH
CH
3
OH
O
OH
OH
OH
OH
OH
90 - 19-Norcholesta-1,3,5(10),23-te-
traene-11-ona, 2-[(6-O-α
αα
α-D-glucopi-
ranosil-α
αα
α-D-glicopiranosiloxi]-3,16,
20,25-tetrahidroxi-4,9,14-metil,
(9β
ββ
β,16α
αα
α,23E)- (C
41
H
62
O
16
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
OH
CH
3
OH
O
OH
OH
OH
OH
OH
O
91 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-triene-
11,22–diona, 2-[(6-O-α
αα
α-D-glicopira-
nosil-β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi]-3,16,20,
25-tetra-hidroxi-4,9,14-metil- (9β
ββ
β,16α
αα
α)-
(C
41
H
62
O
17
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
OH
CH
3
OH
O
O
OH
OH
CH
3
OH
OH
92 - Fevicordina F 2-gentiobiosideo
(C
41
H
62
O
17
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
56
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
O
OH
OH
CH
3
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
93 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-triene-
11,22-diona, 2-[(6-O-β
ββ
β-D-glicopi-
ranosil-β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi]-3,16,20,
25-tetra-hidroxi-4,9,14-metil- (9β
ββ
β,16α
αα
α)-
(C
41
H
62
O
17
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
O
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
O
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
94 - 19-Norcholesta-5-ene-11,22-dio-
na, 3-[(6-O-β
ββ
β-L- glicopiranosil)-β
ββ
β-
D-glicopiranosiloxi]-16,20,25-trihi-
droxi-9-metil-,(3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
(C
42
H
68
O
16
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
CH
3
OH
O
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
95 - 19-Norcholesta-1,3,5(10),23-te-
traeno-11,22-diona, 25-(acetiloxi)-2-
[(6-O-α
αα
α-L-glicopiranosil)-α
αα
α-D-glicopi-
ranosiloxi]-3,16,20-trihidroxi-4,9,14-
trimetil, (9β
ββ
β,16α
αα
α,23E) (C
43
H
62
O
18
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
57
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
CH
3
OH
O
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
96 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-trieno-
11,22 diona, 25-(acetiloxi)-2-[(6-O-α
αα
α-L-
glico-iranosil)-α
αα
α-D-glicopiranosiloxi]-
3,16, 20-trihidroxi-4,9,14-trimetil-,(9β
ββ
β,-
16α
αα
α) -(C
43
H
64
O
18
)
O
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
O
O
O
OH
OH
OH
O
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
OH
CH
3
97 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-trieno-
11,22 -diona, 25-[(6-O-β
ββ
β-L-glicopirano-
sil-β
ββ
β-D-glicopiranosil)-2-(β
ββ
β-D-glicopi-
ranosilo-xi]-3,16,20-trihidroxi-4,9,14-
trimetil (C
47
H
72
O
22
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
OAc
CH
3
AcO
O
O
O
AcO
AcO
AcO
OAc
98 - 19-Norcholesta-1,3,5(10),23-te-
traeno-11,22-diona, 3,16,25-tri(aceti-
loxi)-20-hidroxi, 4,9,14-trimetil 2-
[(2,3,4,6-tetra- O-acetil-α
αα
α-D-glicopi-
ranosiloxi-(9β
ββ
β,16α
αα
α,23E)- (C
49
H
64
O
19
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
58
QUADRO-03 Continuação
Fevilea trilobata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
OH
HO
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
O
CH
3
CH
3
99 - 19-norpregna-1,3,5(10)-trieno-
11,20-diona, 2,3,16-trihidroxi-4,9,19-
trimetil-(9β
ββ
β,16α
αα
α)-( C
23
H
30
O
5
)
Estrutura 105 pág. 59
Caiaponosidio D
Estrutura 80 pág. 52
Fervicodina C
OH
OH
CH
3
O
OH
CH
3
OH
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
100 - 19-norcholesta-1,3,5(10),23,25-
pentaeno-11-ona, 2,3,16,20,22-
pentahidroxi-4,9,14-trimetil-,(9β
ββ
β,16α
αα
α,)-
( C
29
H
40
O
6
).
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
OH
O
CH
3
101 – Glicosidio da andirobicina B
(C
29
H
40
O
10
)
Valente et al., 1993.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
59
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
OMe
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
OH
OH
OH
O
OH
CH
3
R
S
S
R
R
R
E
R
102 – Andirobicina A (C
30
H
44
O
7
)
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
2
CH
3
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
H
CH
3
103 – Cayaponosidio B (C
35
H
50
O
11
)
S
R
S
S
R
S
R
S
R
R
R
R
S
E
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
CH
3
OH
O
OH
OH
OH OH
CH
3
104 – Cayaponosidio D (C
35
H
52
O
12
)
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
OH
O
OH
OH
H
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OMe
105 – Cayaponosidio B4 (C
36
H
54
O
12
)
Estrutura 90, pág. 54
Glicosídio da fervicodina A
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
60
QUADRO-03 Continuação
Estrutura 96, pág. 56
19-Norcholesta-1,3,5(10),23-te-
traeno-11,22-diona, 3,16,25-tri(aceti-
loxi)-20-hidroxi, 4,9,14-trimetil 2-
[(2,3,4,6-tetra- O-acetil-α
αα
α-D-glicopi-
ranosiloxi-(9β
ββ
β,16α
αα
α,23E)-
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
OAc
CH
3
AcO
OAc
O
O
AcO
AcO
AcO
OAc
106 - 19-Norcholesta-1,3,5(10),23-te-
traeno-11-ona, 3,16,22-tri(aceetiloxi)-
20,25-dihidroxi, 4,9,14-trimetil 2-
[(2,3,4,6-tetra- O-acetil-α
αα
α-D-glicopi-
ranosiloxi-(9β
ββ
β,16α
αα
α,23E)- (C
49
H
64
O
19
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
OAc
CH
3
AcO
OAc
O
O
AcO
AcO
AcO
OAc
107 – Glicosidio heptacetato da
andirobicina A (C
50
H
68
O
19
)
Gratiola officinalis
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 85 pág. 52
85 - 19-Norcholesta-1,3,5(10)-triene-
11,22-diona, 2-[(6-O-β
ββ
β-D-glicopi-
ranosil-β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi]-3,16,20,
25-tetra-hidroxi-4,9,14-metil- (9β
ββ
β,16α
αα
α)-
Muller & Wichtl,
1979;
Rothenburg &
Haslinger, 1995.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
61
QUADRO-03 Continuação
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
108 - (2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,20ξ
ξξ
ξ,24ξ
ξξ
ξ)-20,
24-epoxi-2-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,
16,25,26-tetrahidroxi-9-metil 19-Norla-
nosta-5-eno-11-ona (C
36
H
58
O
12
)
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OAc
O
O
OH
OH
OH
OH
O
OAc
OH
O
109 - 19-norlanosta-1,5,23-trieno-3,11,
22-triona, 16,25-di(acetiloxi)-2-(α
αα
α-D-
glicopiranosiloxi)-20-hidroxi-9-
metil-, (9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)- (C
40
H
56
O
14
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
110 - 19-Norcholesta-5-eno-11-ona,
20,24-epoxi-3,25-bi-(O- glicopirano-
sil)-β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi]-9-metil-
,(9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)-( C
42
H
68
O
14
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
62
QUADRO-03 Continuação
O
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
O
OH
O
OHOH
OH
O
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
OH
OH
OH
OH
111 - 19-norlanosta-5-eno-11-ona,-
3[4-O-apio-β
ββ
β-D-furanosila-β
ββ
β-D-glico-
piranosiloxi]-20,24-epoxi-25-β
ββ
β-D-gli-
copiranosiloxi-9-metil-,(3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,
16α
αα
α)- (C
47
H
76
O
18
)
O
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
O
OH
O
OHOH
OH
O
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
OH
OH
OH
OH
OH
112 - 19-norlanosta-5-eno-11-ona,-
3[4-O-apio-β
ββ
β-D-furanosila-β
ββ
β-D-glico-
piranosiloxi]-20,24-epoxi-25-β
ββ
β-D-gli-
copiranosiloxi,16-hidroxii-9-metil-,(3β
ββ
β,
9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)- (C
47
H
76
O
19
)
Guarania subumbellata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 01, pág. 24
Cucurbitacina R ou
tetrahidrocucurbitacina I
Estrutura 43, pág. 36
Cucurbitacina D
Estrutura 09, pág. 26
Dihidrocucurbitacina F
Atividades
antitumoral,
antihiperglicêmico
e antiinflamatória
Jacobs et al., 1990.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
63
QUADRO-03 Continuação
Estrutura 44, pág. 36
Cucurbitacina B
Estrutura 29, pág. 32
23,24-Dihidrocucurbitacina B
Gymnopetalum integrifolium
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 21, pág. 30
25-O-acetilbriomaridio
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
113 – Aoibaclin (C
36
H
52
O
11
Sekini et al., 2002.
Hebeloma vinosophyllum
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
114 - 19-norlanosta-1(10),5,24-trieno-
3,16-diol-9-metil-(3β
ββ
β,9β
ββ
β,16β
ββ
β)-
(C
30
H
48
O
2
).
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OEt
OH
115 - 19-Norlanosta-5,24-dieno-3,16-
diol, 7-etoxi-9-metil-, (3β
ββ
β,7β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,-
16α
αα
α)-(C
32
H
54
O
3
)
Fujimoto et al., 1985.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
64
QUADRO-03 Continuação
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
OMe
116 – Hebevinosidio IV (C
36
H
60
O
7
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
OH
117 – Hebevinosidio VI (C
41
H
68
O
12
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
OMe
118 – Hebevinosidio X (C
42
H
70
O
12
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OAc
OH
OH
OH
OMe
119 – Hebevinosidio I (C
44
H
72
O
13
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
AcO
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OAc
OH
OH
OH
OH
120 – Hebevinosidio II (C
45
H
72
O
14
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
65
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OAc
OAc
OH
OH
OH
121 – Hebevinosidio VII (C
45
H
72
O
14
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OAc
OH
OH
OH
OMe
122 – Hebevinosidio XI (C
46
H
72
O
14
)
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
O
OH
AcO
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OAc
OAc
OH
OH
OH
123 – Hebevinosidio VIII (C
47
H
74
O
15
)
Hemsleya amabilis
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 09 pág. 26
Dihidrocucurbitacina F
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
O
124 – Hensamabilina B (C
36
H
58
O
12
)
Rui et al., 1984;
Rui et al., 1985;
Yang et al, 2000.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
66
QUADRO-03 Continuação
O
AcO
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
Ac
O
OAc
H
R
s
s
R
R
R
R
s
125 – Diacetato da
hexanocucurbitacina D (C
28
H
38
O
7
)
Estrutura 17, pág. 29
Cucurbitacina L
Estrutura 18, pág. 29
Cucurbitacina I
Estrutura 45, pág. 36
19-Norlanosta-5,23-dieno-3,11,22-
triona, 2,16-di-(acetiloxi)-20,25-dihi-
droxi-9-metil-2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
AcO
O
O
O
AcO
AcO
AcO
OH
OAc
CH
3
CH
3
O
126 - 19-Norcholesta-5-eno-11,22-dio-
na, 3,16, 25-tri-(acetiloxi)-20-hidroxi-
9,-metil-2-[(2,3,4,6-tetra-O-acetil-β
ββ
β-D-
glu-copiranosiloxi-,(2β
ββ
β,3α
αα
α,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)
(C
50
H
72
O
19
);
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
67
QUADRO-03 Continuação
Hemsleya ellipsoidea
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 24, pág. 31
Isocucurbitacina B
Estrutura 29, pág. 32
23,24-Dihidroisocucurbitacina B
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
S
127 – Cucurbitacina Q1(C
32
H
48
O
8
)
Atividade
hepatoprotetora
Hano et al., 1997.
Hemsleya gigantha
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 09, pág. 26
Dihidrocucurbitacina F
Estrutura 79, pág. 51
Cucurbitacina F
Estrutura 128, pág. 66
Cucurbitacina Q1
Atividade
antitumoral
Chen et al., 2003;
Yang et al., 1988.
Hemsleya graciliflora Cogn.
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 09, pág. 26
Dihidrocucurbitacina F
Estrutura 57, pág. 41
Dihidrocucurbitacina Q1
Estrutura 119, pág. 64
Cucurbitacina Q1
Atividade
antitumoral
Lin et al., 1997.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
68
QUADRO-03 Continuação
Iberis amara
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 18, pág. 29
Cucurbitacina I
Atividade
antitumoral
Nielsen et al., 1977;
Sachdev-Gupta et
al., 1993.
Ipomoea spp
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
128 – Cucurbitacina G (C
30
H
46
O
8
)
Das et al., 1999.
Kageneckia oblonga
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
O
129 - 19-Norlanosta-5,24-dieno-11-
ona-16, 23-epoxi-3-(β
ββ
β-O-D-glicopira-
nosiloxi)-20-hidroxi-9-metil-(3β
ββ
β,9β
ββ
β,-
10α
αα
α,16α
αα
α,23R)-(C
36
H
56
O
9
)
Munoz et al., 2000
Luffa operculata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 20, pág. 30
Isocucurbitacina B
Estrutura 22, pág. 30
3-Epiisocucurbitacina B
Atividade
hepatoprotetora
Monte et al, 2003;
Kawahara et al.,
2004;
Kawahara et al.,
2000.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
69
QUADRO-03 Continuação
Luffa operculata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 46 pág. 37
Cucurbitacina D
Estrutura 63 pág. 44
Isocucurbitacina D
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
OH
CH
3
CH
3
O
O
OAc
130 – Neocucurbitacina A (C
31
H
48
O
8
)
Atividade
citotóxica
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
O
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
OAc
CH
3
131 – Opercurina A (C
38
H
56
O
13
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
O
O
O
OH
OH
OH
OH
132 – Opercurina B (C
38
H
66
O
13
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
70
QUADRO-03 Continuação
Maprounea africana
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
133 – Cucurbitacina A (C
32
H
46
O
9
)
Inibição da mitose
Tessier & Paris,
1978.
Maprounea membranacea
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 14, pág. 28
Cucurbitacina L
Estrutura 125, pág. 65
Cucurbitacina A
Inibição da mitose
Tessier & Paris,
1978.
Melonis pedicellus
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 20, pág. 30
Isocucurbitacina B
Estrutura 38, pág. 35
Cucurbitacina B
Atividade
hepatoprotetora
Choi et al., 2000.
Momordica charantia
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
OHC
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
134 - 19-norlanosta-5,23-dieno-9-
carboxaldeido-3,7,25-trihidroxil-
(3β
ββ
β,7β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,23E)-( C
30
H
48
O
4
l.
Okabi et al., 1982;
Okabi et al., 1982;
Okabi et al., 1982;
Grover & Yadav,
2004.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
71
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
R
135 – Trewinina (C
32
H
48
O
8
)
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OMe
O
OMe
E
136 - 19-Norlanosta-6,23-dieno-9-
carboxaldeido, 3,5-dihidroxi-25-
metoxi, ciclo-9,5-(metil cetal)
(C
32
H
52
O
4
)
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
O
137 – Mormodicosidio I (C
36
H
58
O
8
)
CH
3
HOC
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
138 – Mormodicosidio L
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
OMe
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
O
139 – Mormodicosidio F1 (C
37
H
60
O
8
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
72
QUADRO-03 Continuação
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
OMe
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
O
140 – Mormodicosidio I (C
37
H
60
O
8
)
H
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OMe
CH
3
CH
3
O
HOC
O
OH
OH
OH
OH
141 – Mormodicosidio K (C
37
H
60
O
9
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
O
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
OH
O
OH
OH
OH
142 – Mormodicosidio B (C
47
H
80
O
19
)
Momordica foetida
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
CH
3
OHC
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
143 - (3β
ββ
β,7β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,23ξ
ξξ
ξ)-trihidroxil-
cucurbita-5,24-dieno-19-al. (C
30
H
48
O
4
)
Atividades
abortífera,
antidiabética e
sedativa
Mulholland et al.,
1997.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
73
QUADRO-03 Continuação
CH
3
OHC
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
144 - (3β
ββ
β,7β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,23ξ
ξξ
ξ)-trihidroxil-
cucurbita-5,24-dieno-19-al. (C
30
H
48
O
4
)
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
H
CH
3
OMe
CH
3
CH
3
OH
O
145 - 5β
ββ
β,19-epoxi-25-metoxi-cucurbita
-6,23-dieno-3β
ββ
β-ol.( C
31
H
50
O
3
)
OHC
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
H
CH
3
OMe
CH
3
CH
3
OH
OH
146 - 5β
ββ
β,7β
ββ
β-dihidroxi-25-metoxi-cucur-
bita-5,23-dieno-19-al (C
31
H
50
O
4
)
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
H
CH
3
OMe
CH
3
CH
3
OH
O
OH
147 - 5β
ββ
β,19-epoxi-19-metoxi-cucur-
bita-6,23-dieno-3β
ββ
β,25-diol (C
31
H
50
O
4
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
74
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
H
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OMe
148 - 5β
ββ
β,19-epoxi-19-metoxi-cucurbi-
ta-6,23-dieno-3β
ββ
β,25-diol (C
31
H
50
O
4
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
OH
H
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
OH
149 - 5β
ββ
β,19-epoxicucurbita-6,23-
dieno-3β
ββ
β,14,25-triol (C
29
H
42
O
2
)
Neoalsomitra integrifoliola
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
O
HO
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
Ac
O
OH
H
R
s
s
R
R
R
R
s
150 – Hexanocucurbitacina D
(C
24
H
34
O
5
)
Fujita et al., 1995.
Persia mexicana
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
OH
HO
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
Ac
O
OH
H
R
s
s
R
R
R
R
s
s
151 - 19-norpregna-5-eno-11,20-diona
, 2,3,16-trihidroxi-4,4,9,14-tetrametil-
(2β
ββ
β, 3α
αα
α,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,)-,( C
24
H
36
O
5
)
Ohsaki et al., 1990.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
75
QUADRO-03 Continuação
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
OH
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
152 – Perseapicrosidia (C
30
H
46
O
10
)
Physocarpus opulifolios
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 19, pág. 29
3 Epiisocucurbitacina D
Estrutura 37, pág. 34
Cucurbitacina D
Estrutura 70, pág. 48
Cucurbitacina F
Atividade
citotóxica
Sarker et al., 1999.
Phormium tenax
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 19, pág. 29
3 Epiisocucurbitacina D
Estrutura 37, pág. 34
Cucurbitacina D
Kupchn et al., 1978.
Picria fel-terrai
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
R
S
R
S
R
R
R
S
S
R
R
R
R
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
CH
3
CH
3
O
Pr-i
O
CH
3
O
OH
OH
OH
153 - Picfeltarraenina VI (C
35
H
50
O
9
)
Atividade
antitumoral,
antibacteriana,
antifúngica.
Huang et al., 1998.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
76
QUADRO-03 Continuação
CH
3
CH
3
O
OH
CH
3
O
O
OH
OH
O
O
CH
3
O
Pr-i
O
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
154 – Picfeltarraenina IA (C
41
H
62
O
13
)
CH
3
CH
3
CH
3
O
OH
CH
3
O
O
OH
O
OH
O
CH
3
O
Pr-i
O
OH
OH
OH
O
O
OH
CH
3
OH
OH
155 - Picfeltarraenina IV (C
47
H
72
O
18
)
Picrorhiza kurrooa
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
H
Ac
O
OH
OH
OH
OH
H
156 - 19-norpregna-5-en-20-ona, 2-(β
ββ
β-
D-glicopiranosiloxi)-3,16-dihidroxi-
4,4,9, 16-tetrametil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α
)
(C
30
H
48
O
9
).
Atividades
hepatoprotetora e
contra disenteria
crônica.
Laurie et al., 1985;
Stuppner et al.,
1990; Stuppner et
al., 1991;
Stuppner &, Muller,
1993.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
77
QUADRO-03 Continuação
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
H
CH
3
OH
O
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
H
CH
3
157 - 19-norlanost-5,24-dien-22-ona,
2-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,16,20-
trihidroxi-9-metil-( C
30
H
48
O
10
).
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
O
158 - 19-norlanost-5-eno-22-ona,
2,3,16,20,25-pentahidroxi-9-metil-
,(2α
αα
α,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α) (C
30
H
50
O
6
).
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OAc
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
AcO
R
R
R
R
R
R
R
S
S
S
E
159 - 19-norlanosta-5,23-dien-22-ona,
2,16,25-tri(acetiloxi)-3,20-dihi-droxy-9-
metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)-
(C
30
H
52
O
9
).
Estrutura 51, pág. 39
19-Norlanosta-5,23-dieno-22-ona-2,
16,25-tri(acetiloxi)-3,20-dihidroxi-9-
metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23t)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
78
QUADRO-03 Continuação
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
CH
3
CH
3
H
CH
3
O
CH
3
160 - 25-Deacetoxicucurbitacina B 2-
O-glicosideo (C
36
H
54
O
11
)
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
O
OH
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
OH
161 -(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,20ξ
ξξ
ξ,24ξ
ξξ
ξ)-20,24-
epoxi-2-(β
ββ
β-O-D-glicopiranosiloxi)-16,
20,25 trihidroxi-9-metil-19-Norlanosta-
5-eno-3,11-triona (C
36
H
56
O
12
)
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
O
O
OH
162 - (2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,20ξ
ξξ
ξ,24ξ
ξξ
ξ)-2-(β
ββ
β-O-
D-glicopiranosiloxi)-16,20,26-trihidro-
xi-9-metil 19-Norlanosta-5,24-dieno-
11,22-diona-( C
36
H
56
O
11
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
79
QUADRO-03 Continuação
H
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
163 - (2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,20ξ
ξξ
ξ,24ξ
ξξ
ξ)-20,24-
epoxi-2-(β
ββ
β-O-D-glicopiranosiloxi)-16,
25-dihidroxi-9-metil 19-Norlanosta-5-
eno-3,11-diona-( C
36
H
56
O
11
)
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
164 - 19-Norlanosta-5,24-dieno-22-
ona-2-(β
ββ
β-D-glucopiranosiloxi)-3,16,20-
trihidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)
(C
36
H
58
O
10
)
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
165 - (2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,20ξ
ξξ
ξ,24ξ
ξξ
ξ)-20,
24-epoxi-2-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,
16,25-trihidroxi-9-metil 19-Norlanosta-
5-eno-11-diona (C
36
H
58
O
11
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
80
QUADRO-03 Continuação
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
166 - 19-Norlanosta-5,24-dieno-22-
ona, 2-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,16,20-
trihidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)-
(C
36
H
58
O
11
)
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
167 - (2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,20ξ
ξξ
ξ,24ξ
ξξ
ξ)-20,
24-epoxi-2-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,
16,25,26-tetrahidroxi-9-metil 19-Norla-
nosta-5-eno-11-ona (C
36
H
58
O
12
)
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
OH
O
168 - 19-Norlanosta-5-eno-22-ona-2-
(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,16,20,25-te-
trahidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)
(C
36
H
60
O
11
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
81
QUADRO-03 Continuação
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
OH
O
169 - 19-Norlanosta-5,23-dieno-22-
ona, 25-(acetiloxi)-2-(β
ββ
β-D-glicopira-
nosloxi)-3,16,20-trihidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,
3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,23ξ
ξξ
ξ)-( C
36
H
60
O
12
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
CH
3
O
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
170 - Glicopiranosideo da
Cucurbitacina Q (C
38
H
58
O
13
)
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OAc
171 - 19-norlanosta-5,23-dieno-22-
ona, 25-(acetiloxi)-2-(β
ββ
β-D-glicopira-
nosiloxi)-3,16,20-trihidroxi-9-metil-(
2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α, 23Z) (C
38
H
60
O
12
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
82
QUADRO-03 Continuação
172 - 19-norlanosta-5,23-dieno-22-
ona, 25-(acetiloxi)-2-(β
ββ
β-D-glicopira-
nosiloxi)3,16,20-trihidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,
3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E) - (C
38
H
60
O
12
)
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
173 - 19-norlanosta-5-eno-22-ona, 25-
(acetiloxi)-2-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,
16,20-trihidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,
16α
αα
α-(C
38
H
62
O
12
)
174 - 19-norlanosta-5-eno-22-ona, 3,
16,20,25-tetrahidroxi-9-metil-2-[(6-O-
(1-oxo-3-fenil-2-propenil)-β
ββ
β-D-glicopi-
ranosiloxi)-(2β
ββ
β(E)), (3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)-
(C
45
H
66
O
12
Continua
H
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
OH
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
OH
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
O
Ph
O
OH
O
CH
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
83
QUADRO-03 Continuação
175 - 19-Norcholesta-5,23-diene-22-
ona-16,25-di(acetiloxi)-3,20-dihidroxi-
9-metil-2-[(2,3,4,6-tetra-O-acetil-β
ββ
β-D-
glicopiranosiloxi,(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23
E)-( C
47
H
70
O
17
)
Estrutura 53, pág. 40
19-Norcholesta-5,23-dieno-22-ona,3,
16,25-tri-(acetiloxi)-20-hidroxi-9,-metil
-2-[(2,3,4,6-tetra-O-acetil-β
ββ
β-D-glucopi-
ranosiloxi-,(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)-(
176 - (2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,2ξ
ξξ
ξ)-20,24-epoxi-
2,16,25-trihidroxi-9-metil-19-norla-
nosta-5-eno-3,11-diona (C
30
H
46
O
6
)
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OAc
O
O
AcO
AcO
AcO
AcO
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
OH
O
OH
O
CH
3
CH
3
OH
CH
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
84
QUADRO-03 Continuação
Picrorhiza scrophulariaeflora
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
177 - 19-norpregna-5-en-20-ona, 2-(β
ββ
β-
D-glicopiranosiloxi)-3,16-dihidroxi-
4,4,9, 16-tetrametil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)-
( C
30
H
48
O
9
).
Estrutura 150, pág. 74
178 - 19-norpregna-5-en-20-ona, 2-(β
ββ
β-
D-glicopiranosiloxi)-3,16-dihidroxi-
4,4,9, 16-tetrametil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)
(C
30
H
48
O
9
).
179 – Picracina (C
32
H
50
O
7
)
Estrutura 26, pág. 32
Cabenosidio D
Estrutura 160, pág. 77
19-Norlanosta-5,24-dieno-22-ona,
2-(β
ββ
β-D-glicopiranosiloxi)-3,16,20-tri-
hidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)-
Atividade
anticâncer
Smit et al., 2000;
Wang et al., 2004
Continua
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
OAc
O
CH
3
OH
H
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
R
R
R
R
R
R
S
S
E
R
S
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
85
QUADRO-03 Continuação
180 - 19-norlanosta-5,23-dieno-22-
ona,25-(acetiloxi)-2-(β
ββ
β-D-glicopirano-
siloxi)-3,16,20-dihidroxi-9-metil-(2β
ββ
β,
3β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α, 23E) (C
38
H
60
O
12
)
Estrutura 27, pág. 31
Cabenosidio E
Estrutura 28, pág. 32
Cabenosidio H
Estrutura 29, pág. 32
Cabenosidio G
Estrutura 30, pág. 32
Cabenosidio F
Purshia tridentata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 15, pág. 28
Cucurbitacina I
Atividade
antitumoral
Dreyer & trousdale,
1978.
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
CH
3
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
86
QUADRO-03 Continuação
Siraitia grosvenoril
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
181 – Acido ciraítico (C
29
H
38
O
5
)
Si et al., 2005.
Sloanea zuliaesis
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
182 – 2-Deoxocucurbitacina D
(C
30
H
44
O
6
)
Rodriguez et al.,
2003.
Spodoptera exigua
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 38, pág. 34
Cucurbitacina B
Estrutura 54, pág. 41
Cucurbitacina E
Dong et al., 2005.
Trewia nudiflora
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 127, pág. 64
Trewinina
Saha et al., 1981.
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
O
CO
2
H
CH
3
CH
3
O
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
O
OH
R
S
S
R
R
R
R
E
R
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
87
QUADRO-03 Continuação
Trichosanthes kirilowii
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
183 - 19-norpregna-1,5,16-trieno-
3,7,11,20-tetrona, 2-hidroxi-4,4,19-
tetrametil-,( C
24
H
28
O
5
)
O
HO
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
O
S S
S
R
S
S
184 - 19-norpregna-5,16-dieno-
3,7,11,20-tetrona, 2-hidroxi-4,4,19-
tetrametil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α)-,( C
24
H
30
O
5
)
O
HO
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
OAc
O
R
R
R
S S
S
R
S
185 - 19-norpregna-5-eno-3,7,11,20-
tetrona-16-(acetiloxi)-2-hidroxi-4,4,9-
trimetil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,)-,( C
26
H
34
O
7
)
O
AcO
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
Ac
O
OAc
H
O
S
s
s
R
R
R
R
s
186 - 19-norpregna-5-eno-3,7,11,20-
tetrona, 2,16-di(acetiloxi)-4,4,914-
tetrametil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,)-,(C
28
H
36
O
6
)
Atividade
anticâncer e
antiinflamatória
Akihisa et al., 1994;
Ryu et al., 1995;
Oh et al., 2002.
Continua
O
HO
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
O
S S
S
R
S
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
88
QUADRO-03 Continuação
187 - 7-oxo-24-dihidro-10α
αα
α-
cucurbitadienol (C
30
H
48
O
2
)
188 – Fabaceina (C
34
H
48
O
9
)
Estrutura 40, pág. 35
Cucurbitacina B diacetato
Trichosanthes tricuspidata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
189 – Kekadaengenina V (C
30
H
42
O
5
)
190 - Kekadaengenina IV (C
30
H
42
O
5
)
Atividade
citotóxica.
Mmai et al., 2002;
Kanchanapoom et
al., 2002.
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OAc
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
OH
R
R
R
R
R
S
S
R
E
S
OH
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
2
CH
3
CH
3
H
H
CH
3
CH
3
R
R
S
S
R
R
R
S
S
OH
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
2
OH
CH
3
H
H
CH
3
CH
3
R
R
S
S
R
R
R
S
S
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
89
QUADRO-03 Continuação
191 – Tricuspidatina (C
30
H
42
O
6
)
192 - Kekadaengenina I (C
30
H
42
O
6
)
O
O
OH
OH
OH
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Ac
OH
O
CH
3
CH
3
193 - Kekadaengenina ou
hexanocucurbitacina I (C
30
H
42
O
10
)
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
O
O
OH
OH
R
S
S
R
R
R
R
R
E
R
194 - Kekadaengenina I (C
30
H
44
O
7
)
Continua
OH
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
O
OH
CH
2
R
S
S
R
R
R
R
R
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
90
QUADRO-03 Continuação
195 – Cucurbitacina J (C
30
H
46
O
8
)
196 – Cucurbitacina K (C
30
H
46
O
8
)
197 – Mogrol (C
30
H
52
O
4
)
198 – Kekadaegosidio C (C
36
H
52
O
11
)
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
R
RS
S
S
R
S
S
R
R
R
S
R
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
CH
3
CH
3
H
CH
2
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
91
QUADRO-03 Continuação
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
O
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
199 - Kekadaegosidio C (C
36
H
54
O
13
)
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
200 – 23, 24 Dihidrokekadaegosidio E
(C
36
H
56
O
12
)
O
OH
OH
O
O
CH
3
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
OH
OH
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
201 –Kekadaegosidio A (C
42
H
64
O
16
)
O
O
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
CH
3
202 –Kekadaegosidio N (C
48
H
80
O
18
)
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
92
QUADRO-03 Continuação
203 – Kekadaegosíddio M (C
48
H
82
O
18
)
Wilbrandia sp
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
H
CH
3
204 – Cayaponosidio C5b (C
35
H
50
O
12
)
Estrutura 32, pág. 33
Cayaponosidio D2 ou cabenosídio A
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
O
OH
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
205 – 19-Norlanosta-1,3,5(10),6,23-
penteno-11,22-diona, 25-(acetiloxi)-2-
(α
αα
α-D-glicopiranosiloxi)-3,16,20-trihi-
droxi-4,9,14-trimetil-(9β
ββ
β,16α
αα
α, 23E)-
(C
37
H
50
O
13
)
Atividades
antiinflamatórias e
antitumoral.
Almeida et al., 1992;
Matos et al., 1993
Continua
O
O
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
OH
OH
OH
CH
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
93
QUADRO-03 Continuação
206 - 19-Norcholesta-1,3,5(10),6-te-
traeno-11, 22-diona, 3,16-di(acetiloxi)-
20,25-dihidroxi-4,9,14-trimetil-2-[(2,3,
4,6-tetra-O-β
ββ
β-L-glicopiranosil)-β
ββ
β-D-
glicopiranosiloxi]-,(9β
ββ
β,16α
αα
α)
(C
45
H
74
O
14
)
207 - 19-Norcholesta-1,3,5(10),6-te-
traeno-11,22-diona, 3,16-di(acetiloxi)-
20,25-dihidroxi-4,9,14-trimetil-2-[(2,3,
4,6-tetra-O-acetil-α
αα
α-L-glicopiranosilo-
xi]-,(9β
ββ
β,16α
αα
α) (C
47
H
62
O
18
)
Wilbrandia ebracteata
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
208 - 19-norlanosta-5,24-dieno-11-
ona-16,23-epoxi-2,3,20-trihidroxi-9-
metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,16α
αα
α,23S) (C
30
H
46
O
5
)
Schemkel et al.,
1992;
Farias et al., 1993.
Continua
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
AcO
O
AcO
AcO
AcO
OAc
O
CH
3
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
AcO
O
AcO
AcO
AcO
OAc
O
CH
3
O
OH
R
S
S
R
R
R
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
OH
O
O
CH
3
CH
3
CH
2
CH
3
CH
3
H
S
S
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
94
QUADRO-03 Continuação
209 - 19-norlanosta-5,24-dieno-11-
ona-16,23-epoxi-2,3,20-trihidroxi-9-
metil-(2β
ββ
β,3β
ββ
β,9β
ββ
β,16α
αα
α,23R) (C
30
H
46
O
5
)
210 - 19-norlanosta-5,23-dieno-3,11-
diona, 2,16,20,22,25-pentahidroxi-9-
metil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)-( C
30
H
46
O
7
)
211 – Isocucurbitacina G ( C
30
H
46
O
8
)
212 - 203 - 19-norlanosta-5,23-dieno-
3,11-diona, 2,16,20,22,25pentahidroxi-
9-metil-(2β
ββ
β,9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E) (C
30
H
48
O
7
)
Continua
R
S
S
R
R
R
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
OH
O
O
CH
3
CH
3
CH
2
CH
3
CH
3
H
S
S
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
OH
O
O
OH
CH
3
OH
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
95
QUADRO-03 Continuação
213 - 19-Norlanosta-5,24-dieno-11-
ona, 16,23-epoxi-20-hidroxi-9-metil-2,
3-[(1-metiletilideno)-dioxi)] (C
33
H
50
O
5
)
214 – Cayaponosidio A5 (C
37
H
52
O
13
)
215 - 19-norlanosta-5-eno-2,11,22-
triona,25- (acetiloxi)-3-(β
ββ
β-D-glicopira-
nosiloxi)-16,20 -dihidroxi-9-metil-(3β
ββ
β,
9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α, 23E) (C
38
H
58
O
13
)
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 55, pág. 41
Isocucurbitacina D
Estrutura 20, pág. 30
Isocucurbitacina B
Atividades
citotóxica,
lipofilicidade.
Bartalis &
Halaweish, 2005.
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
H
O
CH
3
CH
3
O
O
O
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
OH
O
OH
O
O
OH
CH
3
O
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
OH
O
CH
3
O
OH
CH
3
CH
3
O
O
OH
OH
OH
OH
O
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
96
QUADRO-03 Continuação
216 - 19-norlanosta-1,5,23-trieno-
3,11,22-triona-16,20,25-trihidroxi-2-
metoxi-9-metil-(9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)-
(C
31
H
44
O
7
).
217 - 19-Norlanosta-1,5-diene-3,11,22-
trione-16,20,25-trihidroxi-2-metoxi-9-
metil-, (9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α)- (C
31
H
46
O
7
)
218 - 19-Norlanosta-1,5,23-triene-3,
11,22-trione,2-etoxi-16,20,25-trihidro-
xi-9-metil (9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)- (C
32
H
46
O
7
)
219 - 19-Norcholesta-1,5,23-trieno-3,
11,22-triona, 25-(acetiloxi)-16,20-dihi-
droxi-2-metoxi-4,9,14-trimetil-, 9β
ββ
β,16α
αα
α,
23E) -( C
33
H
46
O
8
)
Continua
R
R
S
S
R
R
R
MeO
O
O
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
CH
3
O
H
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
R
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
MeO
R
R
R
R
R
S
S
R
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
EtO
R
R
R
R
R
S
S
R
E
CH
3
CH
3
CH
3
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
H
OH
O
O
MeO
O
OH
CH
3
CH
3
R
S
S
R
R
R
R
E
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
97
QUADRO-03 Continuação
220 - 19-Norlanosta-1,5,23-trieno-
3,11,
22-triona,16,20,25-trihidroxi-9-trimetil-
2-propoxi-, (9β
ββ
β,16α
αα
α,23E) -( C
33
H
48
O
7
)
221 - 19-Norlanosta-1,5,23-trieno-3,
1,22-triona, 16,20,25-trihidroxi-9-tri
metil-2-(1-metiletoxi-, (9β
ββ
β,16α
αα
α,23E)
( C
33
H
48
O
7
)
222 - 19-Norlanosta-1,5,23-trieno-3,
11,22-triona, 25-(acetiloxi)-2-etoxi-16,
20-dihidroxi-9-metil-, (9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,23E)
( C
34
H
48
O
8
)
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
PrO
R
R
R
R
R
S
S
R
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OH
OH
O
iPrO
R
R
R
R
R
S
S
R
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
EtO
R
R
R
R
R
S
S
R
E
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
98
QUADRO-03 Continuação
223 - 19-Norlanosta-1,5,23-trieno-3,
11,22-triona, 25 -(acetiloxi)-16,20-di-
hidroxi-2-etoxi-9-metil-(9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,
23E)-( C
35
H
48
O
8
)
224 - 19-Norlanosta-1,5,23-trieno-3,
11,22-triona, 16,25 –di-(acetiloxi)-20-
hidroxi-2-metoxi-9-metil-(9β
ββ
β,10α
αα
α,16α
αα
α,
23E)-( C
35
H
48
O
9
)
225 - 2,16-Di-O-acetilcucurbitacina R
(C
35
H
48
O
9
)
226 - 19-norlanosta-1,5,23-trieno-3,
11,22-triona, 25(acetiloxi)-16,20-di-
hidroxi-9-metil-2-propoxi-(9β
ββ
β,10α
αα
α,23E)
-( C
35
H
50
O
8
).
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
EtO
R
R
R
R
R
S
S
R
E
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OAc
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
MeO
R
R
R
R
R
S
S
R
E
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OAc
CH
3
CH
3
OH
OH
O
AcO
R
R
R
R
R
S
S
R
S
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
PrO
R
R
R
R
R
S
S
R
E
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
99
QUADRO-03 Continuação
227 - 19-norlanosta-1,5,23-trieno-3,
11,22-triona, 25(acetiloxi)-16,20-di-
hidroxi-9-metil-2-(1-metiletoxi)-(9β
ββ
β,
10α
αα
α,23E)-( C
35
H
50
O
8
).
228 - 19-Norcolesta-1,3,5(10)-trieno-
11,22-diona, 25-(acetiloxi)-2,3,16,20-
tetrahidroxi-4,9,14-trimetil-, (9β
ββ
β,16α
αα
α)-
(C
31
H
44
O
8
)
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 19, pág. 29
3 Epiisocucurbitacina D
Estrutura 144, pág. 72
Hexanocucurbitacina D
229 – Cucurbitano (C
30
H
54
)
Dinan et al., 1999;
Dinan et al., 2001.
Continua
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
O
O
OH
CH
3
CH
3
OAc
OH
O
I-PrO
R
R
R
R
R
S
S
R
E
R
S
S
R
R
R
R
CH
3
CH
3
CH
3
H
O
MeO
O
CH
3
CH
3
H
CH
3
OH
O
OH
CH
3
CH
3
OH
R
E
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
CH
3
S
R
S
R
R
R
R
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
100
Quadro-1 – Continuação
Usos na medicina
popular
Fontes bibliográficas
Estrutura 182, pág. 86
Kekadaengenina V
Estrutura 183, pág. 86
Kekaedaengenina IV
Estrutura 186, pág. 87
Hexanocucurbitacina I
Estrutura 187, pág. 87
Kekadaengenina III
Estrutura 190, pág. 88
Mogrol
Estrutura 191, pág. 88
Kekadaengosidio C
Estrutura 194, pág. 89
Kekadaengosidio A
R
RS
S
S
R
S
S
R
R
R
S
S
CH
3
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
O
OH
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
H
O
OH
OH
OH
OH
O
230 - Kekadaengosidio H (C
36
H
52
O
10
)
Zhu et al., 2001.
Continua
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
101
QUADRO-03 Continuação
231 - Kekadaengosidio G (C
36
H
52
O
10
)
232 - Kekadaengosidio I (C
36
H
52
O
11
)
233 - Kekadaengosidio D (C
36
H
56
O
12
)
234 - Kekadaengosidio B (C
42
H
64
O
17
)
Continua
R
RS
S
S
R
S
S
R
R
R
S
R
CH
3
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
O
OH
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
H
O
OH
OH
OH
OH
O
R
RS
S
S
R
S
S
R
R
R
R
R
CH
3
H
CH
3
CH
3
CH
3
O
O
O
OH
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
H
O
OH
OH
OH
OH
O
OH
S
O
OH
OH
OH
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
O
O
O
OH
OH
H
CH
3
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
OH
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
O
O
O
O
O
OH
OH
O
OH
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
102
Quadro-03 Continuação
235 - Kekadaengosidio J (C
42
H
64
O
16
)
O
OH
OH
O
O
CH
3
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
OH
O
OH
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
CH
3
CH
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
103
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
104
3. ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS
3.1. Ensaios biológicos.
Os testes sobre atividade antioxidante e citotoxicidade foram realizados no
Goarlaens Laboratories Leiden University Leiden Holanda e no
Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal do Ceará.
Estudos foram realizados para mostrar a atividade antioxidante e
citotóxica de três cucurbitacinas (1, 2 e 3) isoladas de Cayaponia racemosa
Cogn.
Figura 6 – Estrutura das cucurbitacinas
1, 2 e 3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
11
22
23
24
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
11
22
23
24
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
11
22
23
24
1
2
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
105
Os métodos utilizados para a determinação de atividade citotóxica, foram:
a) avaliação da toxicidade aguda em Artemia salina; b) método do MTT (3-(4.5-
dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2-H-brometo de tetrazolium) para a avaliação da
atividade antiproliferativa de lulas tumorais; c) avaliação do potencial
antimitótico sobre os embriões do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus e, d)
avaliação da atividade hemolítica em eritrócitos de camundongos. São
considerados satisfatórios aqueles que apresentarem IC
50
igual ou menor que
10 µg/mL.
3.2. Estudo da atividade antioxidante
Os ensaios de atividade antioxidante das cucurbitacinas visam a
determinação do potencial antioxidante utilizando o método de Owen (Owen et
al., 2000) que se baseia na capacidade de retirar radicais livres através do
ensaio da hipoxantina/xantina oxidase, ou seja, para medir sua capacidade
antoxidante e habilidade para inibir a xantina oxidase em comparação a outros
antioxidantes conhecidos como : 1-(+)-acetoxipinorestinol, ácido caféico, dimetil
sulfóxido, hidroxitirosol, ácido salicílico, trolox e tirosol (Trevisan, 2006),
(Esquema 1, pág. 106).
Os extratos foram distribuídos em tubos ‘’eppendorf’’ e o solvente
removido em atmosfera de nitrogênio. O resíduo seco foi dissolvido em solução
tampão de fosfato (1,0 mL) e 10µL de uma diluição 1:5 da enzima xantina
oxidase em NH
4
SO
4
(3,20 mol) foram adicionados para iniciar a reação. Os
tubos foram incubados por 3 horas a 37 ºC até completar a reação. Após a
incubação, 20 µL da mistura reacional foram analisados por Cromatografia
Líquida de Alta Eficiência.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
106
Esquema 01- Sistema Hipoxantina/Xantina oxidase
3.2.1 – Resultados da atividade antioxidante
As cucurbitacinas testadas não apresentaram boa atividade antioxidante
usando como padrão o ácido dihidroxibenzóico (DBHA), pois a inibição foi de
aproximadamente 1,93 mM ou 21%, 1,98 mM ou 20% e 1,98 mM ou 13% para
3, 2 e 1 respectivamente (Fig. 6, pág. 104). Se compararmos as cucurbitacinas
com o ácido anacárdico (Trevisan, 2006), concluiu-se que o potencial
antioxidante das cucurbitacinas foi baixo, pois, o potencial antioxidante do
ácido anacárdico é de 0,27 mM ou seja 50%. Testes de atividade antioxidante
N
N
N
N
H
OH
N
N
N
N
H
OH
N
N
N
N
H
OH
O
2
OH
2
O
2
-
.
+ FeIII (50 µM)/EDTA O
2
+ FeII/EDTA
H
2
O
2
+ FeII/EDTA FeIII/EDTA + OH
.
+ OH
-
O
2
-
.
+ FeIII (50
µ
M)/EDTA (500
µ
M) O
2
+ FeII/EDTA
H
2
O
2
+ FeII/EDTA FeIII/EDTA + OH
.
+ OH
-
COOH
OH
COOH
OH
OH
COOH
OH
OH
Acido salicílico ( mM)
2 3 -DHBA
,
2 5 -DHBA
,
2
OH
2
O
2
Xantina
Hipoxantina
Xantina Oxidase
Äcido ürico
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
107
com cucurbitacinas da espécie Wilbrandia ebracteata (Menezes, 2004),
também não apresentaram boa atividade antioxidante em comparação com o
1,1-difenil-2-picrilhidazil (DPPH). Entretanto, as cucurbitacinas testadas podem
apresentar atividade pró-oxidante, e, o mecanismo de ação pró-oxidante
sugere que as substâncias testadas poderiam apresentar atividade antitumoral.
(Barreiros et al., 2006)
Figura 7 - atividade antioxidante das substâncias 1, 2 e 3
Legendas: 3 2 1
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
108
3.2. Estudo da citotoxicidade das cucurbitacinas
3.2.1 Estudo da toxicidade aguda em larvas de Artemia salina
Artemia salina é um crustáceo bastante utilizado em muitos estudos
fisiológicos. Seu desenvolvimento é indireto e com capacidade de
encistamento. As larvas são facilmente obtidas através da hidratação dos
cistos. É uma metodologia simples, de baixo custo, rápida e que não exige
técnicas assépticas. Permite à avaliação da toxicidade aguda de extratos
brutos, frações caracterizadas por inúmeros constituintes bioativos ou
substâncias puras obtidas de produtos naturais (Ivana, 2005; Siqueira et al,
1998). Apesar de não relacionar apenas compostos com atividade tumoral, o
ensaio com as larvas de Artemia salina tem mostrado uma boa correlação com
a existência de substâncias com este tipo de toxicidade e tem sido amplamente
utilizado para screenings com essa finalidade (Munro et al, 1987).
O cálculo da dose que causa letalidade de 50% dos náuplios (CL
50
) foi
obtido pelo método dos probitos (Litchfield & Wilcoxon 1949).
3.2.1.3 Resultado do estudo da toxicidade aguda em larvas de Artemia
salina.
O resultado da avaliação da toxicidade aguda das cucurbitacinas em
larvas de Artemia salina está na tabela 1, (pág. 109). A cucurbitacina 3
apresentou maior letalidade com concentração letal (CL
50
) de 29,60 µg/mL,
seguido da substância 2 que apresentou CL
50
de 38,79 µg/mL. A substância 1
não apresentou toxicidade mesmo na maior concentração testada (100µg/mL)
(Tab. 1, pág 109).
Através dos resultados obtidos é possível observar que à presença da
carbonila no carbono 11 da cucurbitacina, aumenta o efeito tóxico sobre as
larvas da Artemia salina. Além disso, a ausência da dupla ligação no carbono
23 e 24 mostraram-se importante para a atividade farmacológica.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
109
Tabela 1 Toxicidade aguda das cucurbitacinas em larvas de Artemia salina
Substâncias
CL
50
(média + E.P.M.)
µg/mL
1 >100
2 38.79 ± 2.96
3 29.60 ± 9.12
3.2.2. Avaliação da atividade antiproliferativa em células tumorais in vitro
As substâncias foram testadas em diferentes linhagens celulares para
avaliação da citotoxicidade e verificação da seletividade em diferentes células
tumorais (Mosmann et al, 1983) cedidas pelo National Cancer Institute
(Bethesda, MD, EUA, (Tabela 5, pág. 95). O método consiste numa análise
colorimétrica baseada na conversão do sal 3-(4,5-dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2-
H-brometo de tetrazolium (MTT) de cor amarela para o composto azul
formazam, pela atividade mitocondrial succinil-desidrogenase das células
viáveis. O método do MTT avalia a inibição do crescimento celular, seja pela
ação citostática ou citotóxica da substância testada (Twentyman et al. , 1989).
A quantidade de formazam formada correlaciona-se diretamente com o número
de células presentes na cultura e com a ativação metabólica dessas células,
avaliada pela reação enzimática sobre o MTT.
As substâncias testadas foram analisadas através de um gráfico de
absorbância versus concentração para a determinação de suas CI
5
5
0
0
(concentração inibitória capaz de provocar 50% do efeito máximo) e seus
intervalos de confiança (IC 95%) foram realizados a partir da regressão não-
linear utilizando o software Prism versão 3.0.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
110
QUADRO 4 - Linhagens tumorais utilizadas no ensaio de citotoxicidade in
vitro
Linhagem Tipo de neoplasia Origem
CEM Leucemia linfocítica Humana
HL-60 Leucemia promielocítica Humana
HCT-8 Cólon Humana
MCF-7 Mama Humana
B16 Pele Murina
3.2.2.1 Resultados Avaliação da atividade antiproliferativa em linhagens
tumorais in vitro.
A atividade antiproliferativa das cucurbitacinas foi avaliada pelo método do
MTT (3-(4,5-dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2-H-brometo de tetrazolium), (Figuras 8,
9 e 10, pág. 111 e 112). Os valores de CI
50
obtidos a partir da regressão não-
linear estão descritos na tabela 2, pág. 111. As três cucurbitacinas foram ativas
nas concentrações testadas, sendo a substância 3 a mais ativa com CI
50
variando de 0,64 a 1,71µg/mL para as seguines linhagens: CEM, HL-60, HCT-
8, MCF-7 e B16. A cucurbitacina 2 apresentou CI
50
variando de 1,35 a
3,58µg/mL e a 1 apresentou CI
50
variando de 2,31 a 7,68 µg/mL.
De acordo com o US – NCI, um extrato é considerado ativo quando possui
uma CI
50
menor que 20 µg/mL. Para as substâncias puras, esse valor cai par 4
µg/mL (Suffness & Pezzuti et al, 1991). Sendo assim, tanto a cucurbitacina 2
quanto a 3 (Fig. 6, pág. 104) podem ser consideradas promissoras do ponto de
vista antitumoral. A ordem de potência observada nesse ensaio foi a mesma
obtida no teste de toxicidade aguda nas Artemias salina. Portanto, se confirma
que a carbonila em C-11 e a ausência da dupla ligação entre C-23 e C-24,
tornam as cucurbitacinas mais ativas.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
111
Tabela 2 Atividade citotóxica das cucurbitacinas em linhagens tumorais. A
doxorrubicina foi utilizada como controle positivo.
Linhagem celular
CI
50
(µg/mL) IC 95%
Substância
HL-60 CEM B-16 HCT-8 MCF-7
Doxorrubicina
0,02
0,01 - 0,02
0,02
0,01 - 0,02
0,03
0,02 - 0,04
0,04
0,03 - 0,05
0,20
0,17 - 0,24
1
2,35
1,89 – 2,92
2,31
2,04 – 2,61
4,97
3,40 – 7,26
2,92
2,04 – 4,17
7,68
5,73 – 10,28
2
1,35
1,07 – 1,70
1,89
1,69 – 2,12
2,22
1,91 – 2,58
1,68
1,52 – 1,84
3,58
3,23 – 3,98
3
0,64
0,49 – 0,85
0,80
0,72 – 0,88
0,99
0,91 – 1,07
0,96
0,66 – 1,39
1,71
1,48 – 1,96
Figura 8 – Avaliação da atividade antiproliferativa de 1 em células tumorais
Concentração log (
µ
µµ
µ
g/mL)
Inibição da proliferação
(%)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
112
Figura 9 - Avaliação da atividade antiproliferativa de 3 em células tumorais
Figura 10 - Avaliação da atividade antiproliferativa de 2 em células tumorais
Concentração log (
µ
µµ
µ
g/mL)
Inibição da proliferação
(%)
Concentração log (
µ
µµ
µ
g/mL)
Inibição da proliferação
(%)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
113
3.2.3. Avaliação do potencial antimitótico sobre o desenvolvimento do
ouriço-do-mar Lytechinus variegatus
O teste com ovos do ouriço-do-mar representa uma metodologia útil e
bastante simples para verificar a interferência de substâncias nas diversas fase
do ciclo celular, sendo um modelo amplamente utilizado no estudo de drogas
com efeitos citotóxicos, teratogênicos e antineoplásicos (Jacobs & Wilson,
1986). Assim como as células tumorais, os ovos dividem-se ativamente e
apresentam sensibilidade seletiva a certos tipos de drogas (Munro et al, 1987).
Os dados foram analisados a partir da média e do erro padrão da média
de n experimentos. O cálculo da CI
50
(concentração inibitória capaz de
provocar 50% do efeito máximo) e seu respectivo intervalo de confiança (IC
95%) foram realizado a partir de regressão não-linear utilizando o software
Prism versão 3.0 (GraphPad Prism Software).
3.2.3.1 Resultados avaliação do potencial antimitótico sobre o
desenvolvimento do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus
A avaliação do potencial antimitótico das cucurbitacinas foram descritas
na tabela 3, pág. 114, onde, nenhuma das substâncias analisadas inibiu o
desenvolvimento do ouriço-do-mar, mesmo na maior concentração testada
(100µg/mL).
Geralmente, substâncias citotóxicas testadas nas células do ouriço e
células tumorais mostram-se ativas em embos ensaios (Costa-Lotufo et al.,
2004a; 2004b), entretanto com valores de CI50 maiores nas células
embrionárias, como mostrado por Jimenez et al no presente trabalho para a
doxorrubicina (Jimenez et al., 2003; Costa-Lotufo, 2003). Contudo as
cucurbitacinas isoladas de C. racemosa não apresentaram atividade nesse
ensaio.
A seletividade das cucurbitacinas testadas pelas células de mamíferos
sugere uma atividade ciclo-dependente ou um mecanismo de ação diferente
daqueles descritos para as drogas citotóxicas típicas.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
114
Tabela 3 Atividade do potencial antimitótico das cucurbitacinas sobre o
desenvolvimento do ouriço-do-mar. A doxorrubicina foi utilizada como
controle positivo.
CI
50
(µg/mL) IC 95%
Substâncias
1ª divisão 3ª divisão Blástula
Doxorrubicina
6,3
4,3 – 9,1
0,3
0,2 – 0,7
0,4
0,3 – 1,1
1 > 100 > 100 > 100
2 > 100 > 100 > 100
3 > 100 > 100 > 100
3.2.4. Avaliação da atividade hemolítica em eritrócitos de camundongos
da espécie Mus musculus Swiss.
A avaliação da atividade hemolítica pode informar um possível mecanismo
de ação relacionado com a lise da membrana plasmática O teste utiliza
eritrócitos de camundongos, os quais apresentam grande semelhança com os
eritrócitos humanos, principalmente em sensibilidade (Costa-Lotufo, 2002).
Os experimentos foram análisados segundo as médias e respectivos erros
padrões. O valor da CI
50
(concentração inibitória média que causa 50% do
efeito máximo) e de seu respectivo intervalo de confiança (IC 95%) foi obtido a
partir de regressão não-linear no software Prism versão 3.0 (GraphPad Prism
Software).
3.2.4.1 Resultados da avaliação da atividade hemolítica em eritrócitos de
camundongos da espécie Mus musculus Swiss.
A análise do potencial hemolítico das cucurbitacinas em hemácias de
camundongo Mus musculus está descritas na tabela 4, pág. 115. Nenhuma das
substâncias induziu a ruptura dos eritróciotos.
De acordo com Duncan & Duncan (1997), a semelhança estrutural entre
as cucurbitacinas e o colesterol sugere a possibilidade de atividade
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
115
parcialmente mediada por efeito em membrana, como a ruptura da ligação de
microfilamentos à membrana plasmática, o que afetaria o citoesqueleto das
células tratadas. Contudo, os compostos estudados não apresentaram
qualquer atividade hemolítica, sugerindo que o mecanismo de ação envolvido
na citotoxicidade não estaria relacionado com danos à membrana celular.
Tabela 4 Atividade hemolítica das cucurbitacinas em hemácias de
camundongos Mus musculus.
Substâncias Efeito hemolítico
(µg/mL)
1 > 300
2 > 300
3 > 300
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
116
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
117
4. DETERMINAÇÃO ESTRUTURAL
4.1 Determinação Estrutural de 1.
A substância 1 foi obtida como cristais incolores, solúvel em metanol e
com ponto de fusão 182,6 – 185,1°C.
O espectro de absorção na região do IV (Figura 12, pág. 126) de 1,
mostrou como destaques, bandas em 3.411 (ν
O-H
de álcoois), 1.682 (ν
C=O
de
carbonila conjugada) e 1.633 cm
-1
(ν
C=C
de olefina), além de bandas entre
1.232 e 1.039 cm
-1
(ν
C-O
de álcoois).
O espectro de RMN
13
C HBBD (125 MHz, CD
3
OD) (Figura 16-18 pág.
128-129) de 1 exibiu trinta sinais principais (observou-se a coexistência com
outra substância de mesma natureza em menor proporção), indicando um
metabólito de natureza triterpenoidal, onde vinte e cinco sinais estão na faixa
de carbonos saturados (δ
C
18,76 a 80,59) e cinco na faixa de carbonos
insaturados (δ
C
121,52 a 205,30). Além da presença de uma função carbonila
(δ
C
205,30), a multiplicidade individual dos sinais, determinada através do
espectro de RMN
13
C usando a seqüência de pulsos DEPT 135º (Figura 19,
pág. 129), indicou ressonâncias correspondentes aos átomos de carbono de
oito grupos metila, cinco metilênicos, nove metínicos (três olefínicos: δ
C
155,28,
121,73 e 121,52 e três oxigenados: δ
C
80,47, 72,47 e 69,99), oito carbonos não
hidrogenados (dois alifáticos oxigenados: δ
C
80,59 e 72,47 e, um olefínico: δ
C
141,86). (Tabela 9, pág. 118). Conforme esses dados, uma das ligações
olefínicas indicadas é trissubstituída e a outra dissubstituída.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
118
Tabela 9 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 1. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
C CH CH
2
CH
3
δ
C
δ
C
δ
C
δ
C
205,30 155,28 47,19 29,37
141,86 121,73 33,03 29,37
80,59 121,52 31,70 28,64
71,63 80,47 30,71 27,68
50,03 72,47 25,43 26,31
49,71 69,99 25,25
42,76 60,13 19,42
35,50 44,21 18,76
38,46
(C=O)
(=C)
(C-O)
2
(C)
4
(=C)
3
(HC-O)
3
(CH)
3
(CH
2
)
5
(CH
3
)
8
C
8
O
3
C
9
H
9
O
3
C
5
H
10
C
8
H
24
C
30
H
48
O
6
C
8
H
2
O
3
a
C
9
H
12
O
3
b
C
5
H
10
C
8
H
24
C
30
H
48
O
6
a
Hidrogênios de dois grupos hidroxila nos carbonos em δ
C
80,60 e 71,63
b
Hidrogênios de três grupos hidroxila nos carbono em δ
C
80,47, 72,47 e 69,99.
Os dados da tabela 9 permitiram deduzir a rmula molecular C
30
H
48
O
6
de 1 e demonstraram alto grau de oxidação (seis carbonos oxigenados),
compatível com triterpenos do tipo cucurbitano, conhecidos como
cucurbitacinas, bioprodutos característicos da família Cucurbitaceae. Em
acordo com essas observações, os dados espectrais de RMN
13
C de 1
revelaram, de modo geral, similaridade com os dados correspondentes
registrados (Smith et al., 2000) para cucurbitacinas.
A biossíntese dessas substâncias têm como precursor imediato o
intermediário I (Figura 5, pág. 22) originado a partir da ciclização do esqualeno.
O intermediário I, após sofrer várias modificações oxidativas, origem aos
diversos tipos de cucurbitacinas.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
119
I
Em concordância com o espectro de RMN
13
C, o espectro de RMN
1
H
(500 MHz, CD
3
OD) (Figura 13-15, pág. 126-127) de 1 revelou a presença de
oito grupos metila, todos ligados a carbonos saturados. Este fato ficou
evidenciado através dos singletos compreendidos entre δ
H
1,41 e 0,97, como
esperado para um triterpenóide cucurbitano (alguns poucos exemplos
apresentam o grupo metila 3H-19 oxidado, enquanto outros, perdem a cadeia
lateral ligada ao anel D). Esse espectro mostrou ainda sinais de três
hidrogênios oximetínicos em δ
H
4,44 (t, J = 7,7 Hz), 3,41 (sl) e 3,98 (dl, J = 11,5
Hz). O espectro de RMN
1
H
1
H
COSY (Figura 20-22, pág. 130-131) mostrou
correlação entre os sinais em δ
H
3,41 e 3,98, relativos a hidrogênios
mutuamente acoplados, indicativo de um sistema CH(OH)-CH(OH). Como, em
cucurbitacinas, os carbonos C-2 e C-3 (um ou ambos) são comumente
oxigenados, esses sinais foram atribuídos aos hidrogênios H-2 e H-3. O
espectro de HMBC (
n
J
CH
: n = 2 e n = 3)] (Figuras 25-31, págs. 132-135)
correlaciona o sinal do hidrogênio em δ
H
3,41 com o sinal do carbono em δ
C
141,86 (carbono olefínico não hidrogenado, próprio do sistema anular AB do
esqueleto cucurbitano). Esta correlação, permitiu atribuir inequivocamente o
deslocamento químico do H-3 (δ
H
3,41) e, por reciprocidade, confirmar o do C-5
(δ
C
141,86), restando o sinal em δ
H
3,98 para o H-2. O fraco acoplamento do H-
3 (sl) com o H-2 (dl) e a grande constante de acoplamento (J = 11,5 Hz)
observado para o sinal de H-2, exige que este hidrogênio mantenha uma
relação trans-diaxial, no caso, com um dos hidrogênios 2H-1. Estes dados são
justificados admitindo-se a configuração 2
β,3β-diol. Esta estereoquímica é bem
estabelecida a partir de algumas cucurbitacinas (Valente 2004; Monte, 2003).
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
H
H
CH
3
CH
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
120
Outras correlações foram ainda observadas no espectro
1
H x
1
H COSY, entre
elas aquela de um dubleto (J = 5,2 Hz) em δ
H
5,61 (H-6) com dois outros sinais
em δ
H
2,42 e 1,82 (2H-7). A atribuição do H 6 foi confirmada pelo espectro
HMBC a partir da correlação entre os sinais em δ
H
5,61 (H-6) e δ
C
42,76 (C-4).
No espectro HMBC, o C-4 exibe sinais de correlação com os hidrogênios
metílicos 3H-28 (δ
H
1,18) e 3H-29 (δ
H
1,04). Por sua vez, estes hidrogênios,
correlacionam-se com os carbonos C-3 (δ
C
80,47) e C-5 (δ
C
141,86).
No espectro de HMQC (Figura 23-24, pág. 131-132), todos os átomos de
carbono hidrogenados (CH, CH
2
e CH
3
) foram identificados, permitindo a
associação inequívoca dos hidrogênios aos seus respectivos carbonos.
As correlações citadas acima e várias outras vistam nos espectros
bidimensionais relacionadas na Tabela 10, tendo como base o intermediário I,
permitiram postular a estrutura parcial II para 1.
HH
H
HO
HO
II
Ainda, no espectro de RMN
1
H, o par de dubletos (J = 15,4 Hz) na região
de hidrogênios olefínicos em δ
H
6,99 e 6,82 é consistente com um típico
sistema AB, característico de uma ligação dupla com estereoquímica trans. Os
sinais em campo relativamente baixo para estes hidrogênios sugerem a
conjugação com um grupo carbonila. Essa proposta é compatível com o sinal
no espectro de RMN
13
C em δ
C
205,30 e com a absorção no IV em ν
C=O
1.682
cm
-1
, sendo perfeitamente conciliável com uma carbonila cetônica α,β-
insaturada. Estes dados exigem para a cadeia lateral ligada ao carbono C-17,
uma estrutura parcial conforme o fragmento III, característica de um grande
número de cucurbitacinas.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
121
O
III
Os sinais de carbonos olefínicos monohidrogenados no espectro de
RMN
13
C em δ
C
121,52 (CH – 23) e 155,28 (CH – 24), corroboram esta
dedução. Este último sinal em campo relativamente baixo é compatível com um
carbono β carbonlíco e exibe picos de correlação no espectro HMBC com o
sinal em δ
H
1,34 (2 x CH
3
), conseqüentemente, atribuído aos hidrogênios
metílicos 3H-26 e 3H-27. O deslocamento químico relativamente alto destes
hidrogênios metílicos foi justificado mediante a localização de um grupo
hidroxila no carbono C-25 (δ
C
72,47). Por esta mesma razão, o carbono C-20
(δ
C
80,56) deve sustentar um grupo hidroxila justificando o deslocamento
químico dos hidrogênios metílicos 3H-21 (δ
H
1,41). Essas oxidações são
comuns em muitas cucurbitacinas e justificam a presença de dois átomos de
carbono saturados não hidrogenados e oxigenados, conforme dados da tabela
9, pág. 106. Deste modo, a estrutura parcial III, pôde ser complementada para
IV:
O
OH
OH
IV
O carbono C-16 (δ
C
72,47) nesses triterpenóides, também é
naturalmente oxigenado. Em vista disso, o quinto grupo hidroxila foi localizado
nessa posição, justificando o terceiro carbono metínico oxigenado previsto na
Tabela 9 (página 118) e fundamentando o terceiro hidrogênio oximetínico (H-
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
122
16, δ
H
4,44, t, J = 7,7 Hz), o que é comprovado através dos espectros
1
H -
1
H
COSY e HMBC, pelas correlações deste hidrogênio com os hidrogênios 2H-15
(δ
H
1,75 e 1,27) e H-17(δ
H
2,41) e, com os carbonos C-17 (δ
C
60,13) e C-20 (δ
C
80,59), respectivamente.
Os deslocamentos químicos dos carbonos metílicos foram determinados
a partir de suas correlações com os sinais assinalados para seus hidrogênios.
Por exemplo, no espectro HMBC, os sinais (δ
H
1,04 e 1,18) dos hidrogênios dos
grupos metila geminados 3H-28 e 3H-29, mostraram correlação com o sinal do
carbono C-3 (δ
C
80,47), previamente determinado. Por outro lado, somente o
hidrogênio em δ
H
1,04 exibiu interação espacial com os hidrogênios H-2α (δ
H
3,98), H-3α (δ
H
3,41) e H-10α (δ
H
2,42) no experimento
1
H x
1
H NOESY (Figura
32-34, pág. 136-137) possibilitando identificá-lo com sendo do 3H-28 e,
conseqüentemente, o do 3H-29 em δ
H
1,18. Os assinalamentos dos sinais dos
carbonos metílicos foram então, determinados, pela utilização do mapa de
correlação HMQC. Este experimento confirmou também alguns outros sinais de
carbonos e hidrogênios deduzidos através dos experimentos HMBC, COSY e
NOESY.
As configurações nos átomos de carbono C-8, C-9, C-10, C-13, C-
14, C-17 e C-20, resultam do processo biossintético onde, através da ciclização
do óxido de esqualeno é produzido o cátion protosteril, que, por sua vez,
através de duas seqüências de rearranjos do tipo Wagner-Meerwein com
deslocamento 1,2 de átomos de hidrogênio e grupos metila, origina a
estereoquímica observada nesses centros.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
123
Figura 11 Biossíntese de cucurbitacinas a partir do rearanjo de Wagner-
Meerwein.
Interações dipolares concordantes com as configurações
estabelecidas são vistas no espectro NOESY (Figura 32-34, pág. 136-137),
como por exemplo, as indicadas abaixo:
As configurações inicialmente propostas para os carbonos C-2 e C-3, são
também comprovadas através das interações baseadas no espectro NOESY
entre os hidrogênios H-2α (δ
H
3,98), H-3α (δ
H
3,41), H-10α (δ
H
2,42) e 3H-28 (δ
H
1,04). Da mesma forma, observam-se interações entre os hidrogênios H-16β
(δ
H
4,44), H-15β (δ
H
1,75) e 3H-18 (δ
H
1,08) em acordo com a configuração do
carbono C-16.
CH
3
O
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
H
H
19
8
18
17
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
H
CH
3
H
H
OH
CH
3
CH
3
6
5
10
WM
CH
3
CH
3
CH
3
H
CH
3
H
CH
3
CH
3
OH
CH
3
H
CH
3
10
9
8
13
14
17
[ O ]
CUCURBITACINAS
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
H
CH
3
H
CH
3
H
H
CH
3
10
9
8
17
WM
Cátion protosteril
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
124
Com base nessas evidências e por comparação com dados de RMN de
1
H e
13
C registrados na literatura (Smith et al., 2000), foi concluído que 1 é
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5,23(E)-dien-22-ona (V), isolada
pela primeira vez a partir de C. racemosa.
HH
HO
O
OH
HO
HO
H
OH
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
30
18
19
16
17
20
21
22
23
24
25
26
27
29
28
1
CH
3
O
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
H
H
H
H
H
H
H
CH
3
18
17
2
3
10
16
15
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
125
Tabela 10 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 1. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
1
HMQC HMBC
C
δ
C
δ
H
2
J
CH
3
J
CH
4 42,76 - 3H-28, 3H-29 H-6
5 141,86
- H-3, 3H-28, 3H-29, H-7
9 35,50 - 3H-19
13 50,03 -
14 49,71 -
20 80,59 - 3H-21, H-17 H-16
22 205,30
- H-23 3H-21, H-24, H-17
25 72,47 - 3H-26, 3H-27, H-24 H-23
CH
2 69,99 3,98 (dl, 11,5) 2H-1, H-3
3 80,47 3,41(sl) 3H-28, 3H-29, H-17
6 121,73
5,61 (d, 5,2) 2H-7, H-10
8 44,21 1,82 3H-19
10 38,46 2,42 H-6, 3H-19
16 72,47 4,44 (t, 7,8) H-17
17 60,13 2,41 H-16 3H-18, 3H-21
23 121,52
6,82 (d, 15,4)
24 155,28
6,99 (d, 15,4) 3H-26, 3H-27
CH
2
1 30,71 1,74-1,59
7 25,43 2,42-1,82
11 33,03 1,80-1,59 3H-19
12 31,70 2,02-1,67 3H-19
15 47,19 1,75-1,27 (dl, 13)
CH
3
18 18,76 1,08 (s)
19 28,64 0,97 (s)
21 25,25 1,41 (s)
26 29,37 1,34 (s)
27 29,37 1,34 (s)
28 27,68 1,04 (s) 3H-29
29 26,31 1,18 (s) 3H-28
30 19,42 1,13 (s)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
126
Figura 12 – Espectro de absorção na região do IV de 1
Figura 13 – Espectro de RMN
1
H (500 MHZ, CD
3
OD) de 1
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
127
Figura 14 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHZ, CD
3
OD) de 1
Figura 15 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHZ, CD
3
OD) de 1
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
128
Figura 16 – Espectros de RMN
13
C – BB (125 MHz, CD
3
OD) de 1
Figura 17 - Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHZ, CD
3
OD) de 1
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
129
Figura 18 – Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHZ, CD
3
OD) de 1
Figura 19 – Espectros de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, CD
3
OD) de 1
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
130
Figura 20 – Espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 1.
Figura 21 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
131
Figura 22 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 1.
Figura 23 – Espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
132
Figura 24 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1
Figura 25 – Espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
133
Figura 26 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Figura 27 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
134
Figura 28 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Figura 29 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
135
Figura 30 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Figura 31 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
136
Figura 32 – Espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 1.
Figura 33 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
137
Figura 34 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 1.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
138
4.5 Determinação estrutural de 2.
A substância 2 foi obtida como cristais incolores, solúvel em piridina e
com ponto de fusão na faixa 141,1 – 144,3 °C.
O espectro de absorção na região do infravermelho (IV) (Figura 38, pág.
129) apresentou bandas em 3.434 cm
-1
(ν
OH
de álcoois), 1.696 cm
-1
(ν
C=O
de
carbonila cetônica) e 1.633 cm
–1
(ν
C=C
de ligação olefínica) além de absorções
em 1.230 e 1.039 cm
–1
(ν
C-O
de álcoois).
Um total de trinta sinais foi observado no espectro de RMN
13
C HBBD
(Figuras 40-44, págs. 131-132). A comparação com o espectro de RMN
13
C
DEPT 135
o
(Figura 43, pág. 132), permitiu reconhecer o padrão de
hidrogenação correspondente a cada átomo de carbono e, indicou oito átomos
de carbono metílicos, sete metilênicos, sete metínicos e, por exclusão, oito
átomos de carbono não hidrogenados. Dos sete carbonos metínicos, um é
olefínico (δ
C
120,40) e três são saturados oxigenados (δ
C
80,38, 71,40 e 69,57)
e, dos oito carbonos não hidrogenados, um é carbonílico (δ
C
216,88), outro
olefínico (δ
C
142,45) e dois são saturados oxigenados (δ
C
80,38 e 69,57)
(Tabela 11, pág. 126).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
139
Tabela 11 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 2. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
2
C CH CH
2
CH
3
216,88
δC δC δC
142,45 120,40 47,40 30,61
80,38 80,38 39,08 30,24
69,57 71,40 33,05 28,64
49,66 69,57 32,64 27,95
49,56 60,08 31,18 26,85
43,45 43,40 31,24 26,12
35,18 38,03 25,22 19,24
18,88
(C=O)
(=C)
(C-O)
2
(C)
4
(=CH)
(HC-O)
3
(CH)
3
(CH
2
)
7
(CH
3
)
8
C
8
O
3
C
7
H
7
O
3
C
7
H
14
C
8
H
24
C
30
H
50
O
6
C
8
O
3
+ 2H
a
C
7
H
7
O
3
+ 3H
b
C
7
H
14
C
8
H
24
C
8
H
2
O
3
C
7
H
10
O
3
C
7
H
14
C
8
H
24
C
30
H
50
O
6
a
Hidrogênios de dois grupos hidroxila em carbonos quaternários
b
Hidrogênios de três grupos hidroxila em carbonos secundários.
Os espectros de RMN
13
C e de RMN
1
H de 2 (Figuras 39-41, gs. 129-
130), revelaram grande identidade com os de 1, consistentes com a presença
do mesmo sistema 2,3,16-trihidroxi-5-en-cucurbitano. Os dados de δ
H
relativos
a esse último espectro encontra-se na tabela 12, página 128. Considerar as
variações nos deslocamentos químicos, sobretudo dos hidrogênios
carbinólicos, decorrentes de mudança no solvente, em relação a 1. Os
espectros HMQC (Figura 49, g. 134) e HMBC (Figura 52, pág. 136) de 2,
permitiram identificar os sinais dos átomos de hidrogênio e de carbono, assim
como, associar os hidrogênios aos seus respectivos carbonos, conforme tabela
12, pág. 128 . Entre as várias correlações observadas no espectro HMQC,
aquelas entre os sinais em δ
H
4,90 (H-16), 4,48 (H-2) e 3,89 (H-3) assinalados
para os hidrogênios carbinólicos, com os sinais em δ
C
71,19 (C-16), 69,42 (C-2)
e 80,26 (C-3), respectivamente. As atribuições para esses hidrogênios são
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
140
corroboradas no espectro de RMN bidimensional de correlação de hidrogênio e
hidrogênio (
1
H
1
H COSY) (Figura 44, g. 133) através das interações
escalares do sinal em δ
H
4,48 (H-2) com os sinais em δ
H
3,89 (H-3) e 2,10/2,55
(H-1a/H-1b), como também, do sinal em δ
H
4,90 (H-16) com o sinal em δ
H
2,80
(H-17).
Entretanto, a comparação pormenorizada entre os espectros de RMN
1
H
e
13
C de 2 e 1, mostrou que a diferença entre esses dois compostos consistiu
na ausência de sinais para função cetona α,β-insaturada, no espectro de RMN
13
C de 2 e, dos sinais de hidrogênios olefínicos acoplados reciprocamente no
seu espectro de RMN
1
H. Em adição, foram observados sinais devidos a
carbono carbonílico em δ
C
216,80 (C - 22), compatível com cetona não
conjugada, como também, sinais para dois carbonos metilênicos sp
3
adicionais
em δ
C
39,09 (C-24) e 32,97 (C-23) e, seus correspondentes hidrogênios em δ
H
2,26 (2H-24) e 3,51 (H 23a), 3,31 (H - 23b), nos espectros de RMN
13
C e
RMN
1
H de 2, respectivamente. Em concordância, no espectro
1
H
1
H COSY,
foram observadas as correlações entre os 2H 23 (δ
H
3,51 e 3,31), como
também, desses hidrogênios com os 2H 24 (δ
H
2,26). Essas observações
revelaram a presença da cadeia lateral saturada no carbono-17 de 2. Portanto,
a comparação com dados espectrais de 1 e da literatura
(Stuppner et al, 1991),
permitiram caracterizar a substância 2 como 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-
cucurbita-5-en-22-ona, isolada pela primeira vez a partir de C. racemosa.
Figura 37 - 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-22-ona
CH
3
OH
O
CH
3
CH
3
OH
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
141
Tabela 12 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 2. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
2
HMQC HMBC
C
δ
C
δ
H
2
J
CH
3
J
CH
4 42,58 - H-3
5 142,45
- H-1a, H-3, 3H-28, 3H-29
9 35,18 -
13 49,66 - H-17 H-8, H-15a
14 49,56 - H-15 H-17, H-7
20 80,38 -
22 216,88
-
25 69,57 - 3H-26, 3H-27 H-23
CH
2 69,56 4,48 (tl, 6,7) H-1a, H-3
3 80,38 3,89 (d, 2,1) 3H-28
6 120,40
5,69 H-7a H-8
8 43,45 1,81 H-6, 3H-30
10 38,03 2,55 (m) H-1a
16 71,40 4,91 (t, 7,5) H-17, H-15
17 60,10 2,80 (d,6,9) H-16 H-14, H-16, H-18
CH
2
1 31,24 2,55; 2,10
7 25,25 2,27 ; 1,85 H-6, H-8
11 33,05 1,79; 1,54 H-8
12 31,18 2,10; 1,68
15 47,41 1,85; 1,61
23 32,64 3,50; 3,32
24 39,09 2,26
CH
3
18 18,88 1,32 (s) H-17
19 28,65 0,98 (s) H-11
21 26,12 1,64 (s)
26 30,61 1,40 (s)
27 30,24 1,40 (s)
28 27,95 1,16 (s) 3H-29, H-3
29 26,83 1,47 (s) 3H-28
30 19,24 1,41 (s) H-8, H-15a
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
142
Figura 38 – espectros de absorção na região do IV de 2
Figura 39 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
143
Figura 40 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Figura 41 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
144
Figura 42 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Figura 43 – Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
145
Figura 44 – Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Figura 45 – Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 º (125 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
146
Figura 46 – Espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Figura 47 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
147
Figura 48 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Figura 49 – Espectro HMQC (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
148
Figura 50 – Expansão do espectro HMQC (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Figura 51 – Expansão do espectro HMQC (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
149
Figura 52 – Espectro HMBC (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Figura 53 – Expansão do espectro HMBC (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
CH
2
CH
2
OH
OH
CH
3
H
H
CH
3
CH
3
H
H
5
6
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
150
Figura 54 – Expansão do espectro HMBC (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Figura 55 – Expansão do espectro HMBC (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
CH
2
CH
2
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
H
H
2
3
1
28
H
2
C
H
2
C
CH
3
OH
O
CH
3
CH
3
OH
OH
CH
3
CH
3
H
H
16
17
15
10
1
8
7
14
15
17
CH
3
OH
OH
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
C
H
H
H
H
30
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
151
Figura 56 – Espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Figura 57 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
152
Figura 58 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2
Figura 59 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 2.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
153
4.3 Determinação 2Ac
A substância 2 foi acetilada com anidrido acético e piridina obtendo-se um
produto sólido (2Ac), solúvel em clorofórmio e com ponto de fusão 138,6
140,6
o
C. O espectro de RMN
13
C (Figura 64, pág. 143) conforme esperado,
exibiu sinais em δ
C
170,88, 170,66 e 170,42 e, δ
C
21,28, 21,22 e 21,06,
correspondentes aos carbonos carbonílicos e metílicos dos três grupos
acetoxilas localizados nos carbonos C 2, C 3 e C 16, respectivamente. O
espectro de RMN
1
H corroborou esta observação, através dos sinais em δ
H
2,04 (s), 1,97 (s) e 1,93 (s) devidos aos hidrogênios metílicos dos grupos
acetoxila. Em adição, vale ressaltar o deslocamento paramagnético dos
hidrogênios H 2 (δ
H
5,22, dl, 8,0), H 3 (δ
H
4,99, s) e H 16 (δ
H
5,13) em
relação aos correspondentes hidrogênios de 2.
Os deslocamentos químicos de todos os átomos de carbono, assim como,
de seus respectivos hidrogênios, vistos na Tabela 13 (página 141), foram
assinalados pela utilização dos espectros de RMN unidimensionais (RMN
1
H,
13
C e DEPT) e bidimensionais de correlação homonuclear (
1
H -
1
H COSY) e
heteronuclear (
1
H -
13
C HMQC e HMBC).
CH
3
OH
O
CH
3
CH
3
OH
AcO
AcO
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Figura 58– 20(R),25-dihidroxi-2β,3β,16α-tri(acetiloxi)-cucurbita-5-en-22-ona
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
154
Tabela 13 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 2Ac. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
2Ac
HMQC HMBC 2
C
δ
C
δ
H
3
J
CH
3
J
CH
δ
C
δ
H
4 40,97 - 3H-28; 3H-29
42,58 -
5 139,65
- H-3,3H-28,3H-29
142,36
-
9 34,71 - 3H-19 36,08 -
11 - - -
13 48,53 - H-17;H-18 3H-30 49,66 -
14 48,46 - 3H-30 H-17; 3H-18 49,56 -
20 79,60 - 3H-21 80,31 -
22 214,69
- 2H-23 3H-21 216,81
-
25 70,38 - 3H-26; 3H-27
H-23 69,42
AcO-3 171,17
-
AcO-2
170,95
-
AcO-16
170,20
-
CH
2 71,95 5,13(t) H-3 69,56 4,48 (tl, 6,7)
3 78,54 4,99(s) 3H-28, 3H-29 80,38 3,89 (d, 2,1)
6 121,04
5,59(dl) 120,37
5,69
8 43,68 1,87 H-6;3H-19;3H-30
43,40 1,81
10 38,77 1,92 38,03 2,55 (m)
16 75,28 5,22 (dl) H-17 71,40 4,90 (t, 7,5)
17 55,21 2,52 (d, 7,5)
3H-18 60,10 2,80 (d,6,9)
CH
2
1 33,02 1,56 31,62 2,55; 2,10
7 25,57 2,40; 1,85 25,22 2,38 ; 1,84
11 28,53 1,81; 1,59 33,06 1,78; 1,52
12 31,67 2,00(d,14,6)
1,68(d,14,6)
45,29 31,23 1,95; 1,65
15 43,93 2,79; 1,30 47,41 1,85; 1,60
23 32,09 2,73 (t, 7,5)
32,61 3,51; 3,31
24 38,43 1,78 3H-23
CH
3
39,08 2,26
18 19,05 0,94(s) H-17
19 19,91 1,10(s) 18,85 1,32 (s)
21 25,95 1,43(s) 28,64 0,97 (s)
26 30,85 1,24(s) 26,12 1,68 (s)
27 31,17 1,24(s) 30,61 1,40 (s)
28 27,94 1,12(s) 30,24 1,40 (s)
29 25,57 1,02(s) 28,65 1,15 (s)
30 19,91 1,21(s) 26,85 1,46 (s)
AcO 22,67 2,05(s) 19,24 1,41 (s)
AcO 22,62 1,98(s)
AcO 22,46 1,89(s)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
155
Figura 59 – Espectros de absorção na região do IV de 2Ac
Figura 60 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 2Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
156
Figura 61 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac
Figura 62 – Espectro de RMN
13
C – DEPT 135º (125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
157
Figura 63 – Espectro COSY (500 MHz, CDCl
3
) de 2Ac
Figura 64 – Espectro HMQC (500 e 125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
158
Figura 65 – Espectro HMBC (500 e 125 MHz, CDCl
3
) de 2Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
159
4.4. Determinação estrutural de 3.
A substância 3 foi obtida como cristais incolores, solúvel em metanol e
com ponto de fusão 141,5 – 144,1°C.
O espectro de absorção na região do infravermelho (IV) (Figuras 66,
pág. 148) apresentou bandas em 3.436 cm
-1
(ν
OH
de álcoois), 1.693 cm
-1
(ν
C=O
carbonila de cetona); 1.657 cm
–1
(ν
C=C
de olefina) além de bandas entre 1.108
e 1.039 cm
-1
(ν
C=O
de álccois).
Os espectros de RMN
1
H (Figuras 67-69, págs. 148-149) e de RMN
13
C HBBD (Figuras 70-74, págs. 150-152) de 3 mostraram grande semelhança
com os respectivos espectros de 2 e, conseqüentemente, também
característicos de uma estrutura de cucurbitacina. A comparação dos espectros
de RMN
13
C HBBD e DEPT 135º (Figura 70 e 74, pág 150 e 152) de 3
confirmaram a existência de trinta átomos de carbono e permitiu identificar oito
sinais de carbonos metílicos, seis de metilênicos, sete de metínicos e nove de
carbonos não hidrogenados (Tabela 14, pág. 144).
Tabela 14 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 3. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
3
C CH CH
2
CH
3
δ
C
δ
C
δ
C
δ
C
217,40 121,29 50,00 29,55
216,56 80,12 46,85 29,30
139,93 71,63 38,26 27,66
80,98 69,37 33,27 26,31
71,63 59,43 29,26 25,64
52,01 44,66 25,00 20,58
50,25 35,17 20,50
50,00 19,74
42,89
(C=O)
2
(=C)
(C-O)
2
(C)
4
(=C)
(HC-O)
3
(CH)
3
(CH
2
)
6
(CH
3
)
8
C
9
O
4
H
2
C
7
H
10
O
3
C
6
H
12
C
8
H
24
C
30
H
48
O
7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
160
A semelhança com 2 foi caracterizada, sobretudo, através dos sinais dos
carbonos sp
3
oxigenados em δ
C
69,32 (CH-2), 80,04 (CH-3), 71,58 (CH-16),
80,94 (C-20) e 70,94 (C-25) e, do sinal de carbono carbonílico em δ
C
216,51
(que em princípio, poderia ser atribuído ao C 22) compatível com função
cetona não conjugada, como em 2. Por outro lado, a diferença ficou por conta
de um sinal adicional em δ
C
217,38, indicando um segundo carbono carbonílico
de cetona não conjugada. A literatura
(Seger, 2004 et al; Chen et al, 2003;
Smith et al, 2000) cita diversos exemplos de cucurbitacinas com um grupo
carbonila na posição C–11. No presente caso, este grupo, neste carbono, foi
justificado pelos deslocamentos químicos em δ
H
3,34 e 2,54 de dois dubletos
com constante de acoplamento (J = 14,60 Hz) geminal, típico de hidrogênios de
um sistema AB, atribuído ao grupo metileno isolado no carbono C-12, alfa à
carbonila. A posição da carbonila (O=C-11) pode ser comprovada usando o
experimento HMBC (Figura 83, pág. 156 que revelou acoplamentos à longa
distância do sinal em δ
C
216,51 (C 11) com os sinais em δ
H
3,34 (H-12a;
2
J
CH
), 2,54 (H-12b;
2
J
CH
) e δ
H
1,10 (3H-19;
3
J
CH
). Por conseguinte, o sinal em δ
C
217,38 foi correlacionada ao carbono C-22, confirmado através das correlações
observadas a longa distância no experimento HMBC entre esse sinal e os
sinais dos hidrogênios H-17 [(δ
H
2,59;
3
J
CH
), 3H-21(δ
H
1,39;
3
J
CH
) e 2H-23 (δ
H
2,86 and 2,74;
2
J
CH
)]. Finalmente, vale ressaltar outras importantes correlações
de natureza heteronuclear, todas relacionadas a cadeia lateral ligada no C - 17:
CH
2
-23 x 2H -24, CH
2
- 24 x 3H -26/3H-27 e 2H -24 x C-25 no espectro HMBC
(Tabela 15), além das correlações homonuclear entre os hidrogênios 2H-23 (δ
H
2,86 e 2,74) e 2H-24 (δ
H
1,74) no espectro COSY (Figura 172, pág. 152).
Os assinalamentos, de modo geral, foram confirmados pelos espectros de
correlação de hidrogênio e carbono-13, HMQC e HMBC (Tabela 15, pág. 147),
assim como, correlação de hidrogênio e hidrogênio,
1
H
1
H COSY (Figura
75, pág. 152).
Assim, as comparações com os dados espectrais de 1, 2 e da literatura
(Schenkel et al, 1992), permitiram estabelecer a estrutura de 3 como
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-11,22-diona, isolada pela
primeira vez a partir de C. racemosa.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
161
HH
HO
O
OH
HO
HO
H
OH
O
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
30
18
19
16
17
20
21
22
23
24
25
26
27
29
28
Figura 65 - 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-11,22-diona
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
162
Tabela 15 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 3. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
3
HMQC HMBC
C
δ
C
δ
H
2
J
CH
3
J
CH
4 42,84 - 3H-28, 3H-29 H-6
5 139,85
- H-3, 3H-28, 3H-29
9 50,25 - 3H-19
11 216,51
- 2H-12 3H-19; H-17
13 52,01 - 3H-18 3H-30
14 50,00 - 3H30 H-8; 3H-18
20 80,98 - H-17 3H-21
22 217,38
- 2H-23 3H-21; H-17
25 70,94 - 2H-24, 3H-26, 3H-27
CH
2 69,32 3,93 (dl, 10,8) H-1b
3 80,04 3,36 H-2 3H-28, 3H-29,
6 121,24
5,69 (sl)
8 44,59 1,93 3H-19; 3H-30
10 35,11 2,41 H-6;H-8; 3H-19
16 71,58 4,43 (t) H-17; H-15
17 59,36 2,59 H-20 3H-18, 3H-21
CH
2
1 29,91 2,57 ; 1,55 H - 3
7 25,00 2,41 ; 1,95 H-8
12 50,00 3,34 ; 2,54 3H-18
15 46,80 1,83 ; 1,39 3H-30
23 33,22 2,86 ; 2,74 2H-24
24 38,21 1,74 3H-26; 3H-27
CH
3
18 20,58 0,92 (s)
19 20,50 1,10 (s) H-8
21 25,62 1,39 (s)
26 29,55 1,18 (s) 2H-24 ; 3H-27
27 29,30 1,18 (s) 2H-24 ; 3H-26
28 27,64 1,03 (s) H-3, 3H-29
29 26,22 1,31 (s) H-3, 3H-28
30 19,71 1,34 (s) H-8, 2H-15
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
163
Figura 66 – Espectros de absorção na região do IV de 3
Figura 67 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
164
Figura 68 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 3
Figura 69 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
165
Figura 70 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3
Figura 71 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
166
Figura 72 – Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3
Figura 73 – Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
167
Figura 74 – Espectro de RMN
13
C – DEPT 135º (125 MHz, CD
3
OD) de 3
Figura 75 – Espectros COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 3.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
168
Figura 76 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 3.
Figura 77 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 3.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
169
Figura 79 – Espectros COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 3.
Figura 80 – Espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
170
Figura 81 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3
Figura 82 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
171
Figura 83 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3.
Figura 84 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
172
Figura 85 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3.
Figura 86 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
173
Figura 87 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3.
Figura 88 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 3.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
174
Figura 89 – Espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 3
Figura 90 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
175
Figura 91 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
176
4.5 Determinação 3Ac
A substância 3 foi acetilada com anidrido acético e piridina obtendo-se um
produto sólido (3Ac), solúvel em clorofórmio e com ponto de fusão 104,5
106,9
o
C. O espectro de RMN
13
C (Figura 95, pág. 179) conforme esperado,
exibiu sinais em δ
C
170,80, 170,49 e 170, 28 e, δ
C
21,17, 21,15 e 21,02,
correspondentes aos carbonos carbonílicos e metílicos dos três grupos
acetoxilas localizados nos carbonos C 2, C 3 e C 16, respectivamente. O
espectro de RMN
1
H corroborou esta observação, através dos sinais em δ
H
2,01 (s), 1,91 (s) e 1,88 (s) devidos aos hidrogênios metílicos dos grupos
acetoxila. Em adição, vale ressaltar o deslocamento paramagnético dos
hidrogênios H 2 (δ
H
5,06 dl, 8,0), H 3 (δ
H
4,94, s) e H 16 (δ
H
5,09 ) em
relação aos correspondentes hidrogênios de 3.
Os deslocamentos químicos de todos os átomos de carbono, assim como,
de seus respectivos hidrogênios, foram assinalados pela utilização dos
espectros de RMN unidimensionais (RMN
1
H,
13
C e DEPT) e bidimensionais de
correlação homonuclear (
1
H -
1
H COSY) e heteronuclear (HMQC e HMBC).
CH
3
OH
O
CH
3
CH
3
OH
AcO
AcO
OAc
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
Figura 92 – 20(R),25-dihidroxi-2β,3β,16α-tri(acetiloxi)- cucurbita-5-en-11,22-
diona
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
177
Tabela 16 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 3Ac. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
3Ac
HMQC HMBC 3
C
δ
C
δ
H
3
J
CH
3
J
CH
δ
C
δ
H
4 41,03 - 3H-28;3H-29
43,22 -
5 137,60
- H-3,3H-28,3H-29
140,26
-
9 48,76 - 3H-19 50,56 -
11 212,32
- 2H-12 3H-19 216,89
-
13 50,25 - H-12a;H-
17;H-18
3H-30 52,35 -
14 48,04 - 3H-30 3H-18 50,00 -
20 78,93 - 3H-21 81,32 -
22 213,92
- H-17;3H-21;H-
24b
217,73
-
25 69,97 - 3H-26; 3H-27
H-23b 71,34 -
AcO-3 170,80
- H-3
AcO-2
170,49
- H-2
AcO-16
170,28
- H-16
CH
2 69,60 5,06(dl) 69,70 3,93(dl,10,8)
3 76,82 4,94(s) 3H-28, 3H-29 80,45 3,36
6 120,35
5,59(d, 5,0)
121,63
5,69 (sl)
8 42,53 1,95 44,99 1,93
10 34,01 2,42 H-8; 3H-19 35,50 2,40
16 74,37 5,09 H-17 71,97 4,43 (t)
17 54,14 2,68 3H-18, 3H-21 59,56 2,59
CH
2
1 26,43 1,55 30,29 2,55 ; 1,55
7 23,85 2,40; 1,85 25,34 2,42 ; 1,95
12 48,76 3,15(d,14,6)
2,62(d,14,6)
50,33 3,34 ; 2,54
15 43,49 1,95; 1,32 47,19 1,83 ; 1,39
23 30,99 2,70; 2,10 2H-24 33,61 2,87 ; 2,72
24 37,34 1,70 3H-23a 3H-26; 3H-27 38,59 1,74
CH
3
18 19,75 0,94(s) 20,92 0,92 (s)
19 20,04 1,11(s) H-8 20,83 1,10 (s)
21 24,44 1,39(s) 25,98 1,39 (s)
26 29,75 1,20(s) 29,89 1,18 (s)
27 29,51 1,20(s) 29,64 1,18 (s)
28 27,00 1,02(s) 3H-29 27,99 1,03 (s)
29 24,86 1,09(s) 3H-28 26,65 1,29 (s)
30 18,81 1,18(s) 20,07 1,32 (s)
AcO 21,02 2,01(s)
AcO 21,15 1,91(s)
AcO 21,17 1,88(s)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
178
Figura 92 – Espectros de absorção na região do IV de 3Ac
Figura 93 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 3-Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
179
Figura 94 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac
Figura 95 – Espectro de RMN
13
C – DEPT 135º (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
180
Figura 96 – Espectro de RMN COSY (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac
Figura 97 – Espectro de RMN HMQC (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
181
Figura 98 – Espectro de RMN HMBC (125 MHz, CDCl
3
) de 3Ac
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
182
4.7 Determinação estrutural de 4
A substância 4 foi isolado como cristais em forma de agulhas de
coloração levemente amarelada, solúvel em metanol e com ponto de fusão na
faixa 123,8–126,8
O
C.
A semelhança de 4 com as substâncias anteriores, foi revelada pela
comparação dos espectros de RMN (
13
C e
1
H), consistente com a presença do
mesmo esqueleto básico característico de cucurbitacinas.
O padrão de hidrogenação de cada átomo de carbono foi determinado
usando a comparação dos espectros de RMN
13
C (HBBD e DEPT 135),
descritos na Tabela 17.
Tabela 17 Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 3. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
4A 4B
C CH CH
2
CH
3
C CH CH
2
CH
3
215,56 155,23 49,73 29,71 217,14 121,13 49,73 29,71
213,85 121,13 46,53 29,11 213,58 72,73 41,53 29,11
204,86 121,13 37,07 29,11 141,99 71,40 37,08 29,11
141,99 72,73 24,73 25,33 80,72 59,27 37,07 25,33
79,81 71,58 21,81 71,58 44,02 33,05 21,81
70,72 59,41 20,14 51,77 34,76 24,73 20,14
51,77 44,02 19,40 51,72 19,40
51,72 34,76 18,29 49,73 18,29
49,73 49,41
49,41
(C=O)
3
C=
(C-O)
2
(C)
4
(C-O)
2
(C=)
3
(CH)
3
(CH
2
)
4
(CH
3
)
8
(C=O)
3
C=
(C-O)
2
(C)
4
(C-O)
2
(C=)
(CH)
3
(CH
2
)
6
(CH
3
)
8
C
10
H
2
O
5
C
8
H
8
O
2
C
4
H
8
C
8
H
24
C
10
H
2
O
5
C
5
H
6
O
2
C
6
H
12
C
8
H
24
C
30
H
42
O
7
C
30
H
44
O
7
No espectro de RMN
13
C foram observados pares de sinais [δ
C
71,58/71,40 (CH); 59,41/59,21 (CH); 51,77/51,72 (C); 49,81/49,72 (CH
2
)], por
exemplo, que indicaram claramente a presença de uma mistura binária. Os
sinais nos espectros de RMN
1
H em δ
H
6,97 (d) e 6,85 (d) e de RMN
13
C em δ
C
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
183
204,87 (O = C - 22), 155,24 (CH - 24) e 121,14 (CH - 23) mostraram que um
dos componentes (4A) da mistura possui na cadeia lateral o sistema cetônico
α,β-insaturado (tal como em 1). Levando em conta a presença de mais dois
sinais (δ
C
215,56 e δ
C
213,85) para carbonos carbonílicos de cetona, um dos
quais atribuído ao carbono C-11 (δ
C
215,56, como em 3) e, considerando que a
maioria dos triterpenóides possui os carbonos C-3, e C-2 oxigenados, a
alternativa 3-oxo-2-hidroxi permitiu justificar o sinal múltiplo em δ
H
4,59, de
hidrogênio carbinólico alfa ao grupo carbonila (O = C - 3, δ
C
213,85). Esta
situação e a presença de dois outros carbonos carbinólicos (C-2 e C-16),
permite apenas quatro grupos CH
2
(CH
2
1, CH
2
7, CH
2
12 e CH
2
15).
Por outro lado, no espectro de correlação a longa distância (HMBC) foi
observada acoplamento entre os hidrogênios dos grupos metila CH
3
– 26/CH
3
27 (δ
H
1,30) e um carbono saturado CH
2
(δ
C
37,07), no caso, CH
2
24. Isto é
consistente com a existência de mais de quatro grupos CH
2
(conforme o
espectro DEPT 135
O
), ou seja, com um outro componente (4B) sem ligação
dupla na cadeia lateral (C 23, C 24). Em concordância, foi registrado um
sinal em δ
C
217,14 atribuído ao carbono C 22 de função cetona não
conjugada.
Com base nesses dados e por comparação com cucurbitacinas
registradas na literatura (Jacobs et al., 1990; Papa, 1999; Sousa, 1999; Galindo
et al, 1999; Smith et al, 2000; Monte, 2003), 4A e 4B foram identificadas como
2β,16α,20(R),25-tetrahidroxi-3,11,22-trioxocucurbita-5,23(E)-dieno e
2β,16α,20(R),25-tetrahidroxi-3,11-trioxoucurbita-5-eno, respectivamente.
A identificação dos átomos de carbono e hidrogênio foi confirmada por
correlações extraídas dos espectros HMQC e HMBC (Tabelas 18 e 19, pág.
188 e 189). Os espectros
1
H –
1
H COSY e NOESY, foram também usados para
o assinalamento dos espectros de RMN (
1
H e
13
C) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
184
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
O
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
O
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
4A
4B
Figura 100 – Estrutura dos compostos da mistura 4 (4A e 4B).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
185
Tabela 18 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 4. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
4A
HMQC HMBC Monte, 2003 (CDCl
3
)
C
δ
C
δ
H
2
J
CH
3
J
CH
δ
C
δ
H
3 213,85
- 3H-28; 3H-29 213,69
-
4 51,72 - 3H-28; 3H-29 50,30 -
5 141,99
- 3H-28; 3H-29 140,60
-
9 49,41 - 3H-19 48,46 -
11 215,56
- 3H-19 212,08
-
13 51,77 - 3H-18 3H-30 50,89 -
14 49,73 - 3H-30 3H-18 48,22 -
20 79,81 - 3H-21 78,16 -
22 204,86
- H-23 H-24; 3H-21 202,91
-
25 70,72 - H-24; 3H-26; 3H-27
H-23 71,26 -
CH
2 72,73 4,59(m) 71,69 4,41
6 121,13
5,82(sl) 120,34
5,76(d,5,5)
8 44,02 1,98 3H-19; 3H-30 42,44 1,96
10 34,76 2,98 3H-19 33,87 2,73(d,12,8)
16 71,58 4,49(m) 71,46 4,37-4,32
17 59,41 2,61 3H-18; 3H-21 57,61 2,52(d,6,8)
23 121,13
6,85(d) H-24 119,07
6,63(d,15,2)
24 155,23
6,96(d) H-23 3H-26; 3H-27 155,60
7,10(d,15,2)
CH
2
1 37,07 2,09; 1,22 36,05 2,30; 1,25
7 24,73 2,59; 2,04 23,94 2,37; 1,98
12 49,73 3,43(d,14,6); 2,61
3H-18 48,68 3,26; 2,68
15 46,53 1,86; 1,45 3H-30 45,48 1,82; 1,36
23 - - - -
24 - - - -
CH
3
18 20,14 0,92(s) 19,02 0.96(s)
19 18,29 1,05(s) 20,09 1,05(s)
21 25,33 1,40(s) 23,95 1,41(s)
26 29,11 1,30(s) 29,37 1,35(s)
27 29,11 1,30(s) 29,27 1,35(s)
28 29,71 1,29(s) 3H-29 29,54 1,27(s)
29 21,81 1,29(s) 3H-28 21,29 1,31(s)
30 19,41 1,40(s) 19,13 1,32(s)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
186
Tabela 19 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CD
3
OD de 4. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
4B
HMQC HMBC Monte, 2003 (CDCl
3
).
C
δ
C
δ
H
2
J
CH
3
J
CH
δ
C
δ
H
3 213,85
- 3H-28; 3H-29
213,69 -
4 51,72 - 3H-28; 3H-29 50,30 -
5 141,99
- 3H-28; 3H-29
140,60 -
9 49,41 - 3H-19 48,46 -
11 215,56
- 3H-19 212,08 -
13 51,77 - 3H-18 3H-30 50,89 -
14 49,73 - 3H-30 3H-18 48,22 -
20 80,72 - 3H-21 78,16 -
22 217,14
- H-23 3H-21 202,91 -
25 71,58 - H-24; 3H-26; 3H-27
3H-26; 3H-27
71,26 -
CH
2 72,73 4,59(sl) 71,69 4,41
6 121,13
5,82(sl) 120,34 5,76(d,5,5)
8 44,02 1,99 3H-19; 3H-30
42,44 1,96
10 34,76 2,63 3H-19 33,87 2,73(d,12,8)
16 71,40 4,44(m) 71,46 4,37-4,32
17 59,27 2,61 57,61 2,52(d,6,8)
23 - - 119,07 6,63(d,15,2)
24 - - 155,60 7,10(d,15,2)
CH
2
1 37,08 2,09; 1,22 36,05 2,30; 1,25
7 24,73 2,59; 2,04 23,94 2,37; 1,98
12 49,73 3,43(d,14,6); 2,61
3H-18 48,68 3,26; 2,68
15 46,53 1,85; 1,45 3H-30 45,48 1,82; 1,36
23 33,05 2,62; 2,61 - -
24 37,07 1,86 3H-26; 3H-27
- -
CH
3
18 20,14 0,92(s) 19,02 0.96(s)
19 18,29 1,05(s) 20,09 1,05(s)
21 25,33 1,33(s) 23,95 1,41(s)
26 29,11 1,30(s) 29,37 1,35(s)
27 29,11 1,30(s) 29,27 1,35(s)
28 29,71 1,29(s) 3H-29 29,54 1,27(s)
29 21,81 1,29(s) 3H-28 21,29 1,31(s)
30 19,40 1,40(s) 19,13 1,32(s)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
187
Figura 101 – Espectro de absorbância de IV de 4A e 4B.
Figura 102 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
188
Figura103 Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Figura 104 Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
189
Figura 105 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Figura 106 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, MeOH) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
190
Figura 107 Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Figura 108 Espectro de RMN
13
C - DEPT 135 (125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
191
Figura 109 – Espectro COSY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Figura 110 – Expansão do espectro COSY (500 MHz CD
3
OD) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
192
Figura 111 – Espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Figura 112 – Expansão HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
193
Figura 113 Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Figura 114 Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
194
Figura 115 Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Figura 116 – Espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
195
Figura 117 Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Figura 118 Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
CH
3
CH
3
OH
O
H
CH
3
OH
H
CH
3
CH
3
OH
O
H
CH
3
OH
H
O
OH
O
CH
3
CH
3
CH
3
H
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
196
Figura 119 Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Figura 120 Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
H
O
H
CH
3
CH
3
OH
O
H
CH
3
OH
H
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
197
Figura 121 Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
Erro!
Figura 122 Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, CD
3
OD) de 4A e
4B.
OH
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
H
O
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
198
Figura 123 – Espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Figura 124 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
199
Figura 125 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, CD
3
OD) de 4A e 4B.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
200
4.8 - Determinação estrutural de 5
A substância 5 foi obtido como um branco, solúvel em piridina e com
ponto de fusão 191,8 – 193,4
o
C.
Os espectros de RMN de
1
H e de
13
C mostraram que 5 trata-se de uma
mistura 52% (5A) : 48% (5B) (calculado com base no espectro de RMN
1
H) de
dois compostos que não puderam ser separadas por cromatografia em coluna
de sílica. Essa mistura foi evidenciada pela duplicidade observada para sinais
de átomos característicos como, hidrogênios carbinólicos (δ
H
4,62 / 4,53; 3,98;
4,95 e 4,94) e hidrogênios olefínicos (6,50 / 6,44) no espectro de RMN
1
H e,
carbonos metínicos oxigenados (68,03 / 68,53; 80,23 / 79,78; 70,61 / 70,88 e
80,37 / 80,76), carbonos olefínicos (167,84 / 169,54 e 126,04 / 126,38) e
carbonos carbonílicos (216,27 / 216,61 e 199,77 / 202,15) no espectro de RMN
13
C, entre outras.
Os espectros de RMN de
1
H e de
13
C do componente em maior
percentagem (5A), exibiram sinais também característicos de cucurbitacinas.
Assim, o espectro de RMN
1
H (Figura 125, pág. 189) mostrou os oito sinais (δ
H
1,67; 1,65; 1,62; 1,51; 1,48; 1,45; 1,41-1,39; 1,33; 1,28; 1,25 e 1,00) relativos
aos hidrogênios de grupos metila ligados a carbonos quaternários, em
concordância com os oito sinais (δ
C
30,40; 30,39; 28,44; 27,78; 26,11; 25,94;
21,76; 21,25; 20,65; 19,90; 19,49 e 18,52) observados no espectro de RMN
13
C
(Figura 144, pág. 197). Além desses, foram observados sinais de hidrogênios
oximetínicos em δ
H
4,53 (dl, J = 9,0 Hz), 3,96 (sl) e 4,94 (m), que de acordo
com o espectro de HMQC (Figura 144, pág. 199) estavam correlacionados aos
sinais dos carbonos metínicos sp
3
oxigenados (no espectro de RMN
13
C) em
δ
C
68,03 (CH – 2), 80,23 (CH – 3) e 70,61 (CH – 16), respectivamente. Assim,
como nas substâncias anteriores, os grupos hidroxila foram localizados nos
carbonos C 2, C 3 e C 16. Os deslocamentos químicos destes carbonos
foram confirmados através das interações a longa distância no espectro HMBC
(Figura 154 , pág. 204 ) observadas entre δ
C
68,53 (CH – 2) com δ
H
2,28 (H
1a), δ
C
80,23 (CH – 3) com δ
H
1,28 (s, 3H – 28); 1,49 (s, 3H – 29) e, δ
C
70,61
(CH – 16) com δ
H
2,94 (d, J = 6,7 Hz, H – 17). Os sinais para dois carbonos sp
3
não hidrogenados e oxigenados em δ
C
80,37 e 69,42 referentes aos carbonos
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
201
C 20 e C 25, respectivamente, situação comum à grande maioria das
cucurbitacinas e, comprovados pelas interações observadas no espectro
HMBC (Figura 154, pág. 204) através das correlações entre δ
C
80,37 (C 20)
com
δ
H
1,62 (s, 3H 21)
e δ
C
69,42 (C 25) com δ
H
2,32 2,15 (m, 2H- 24),
1,40 1,39 (s, 3H 26; s, 3H 27). No espectro de RMN
13
C foi registrado
ainda os sinais de carbonos carbonílicos não conjugados em δ
C
216,27 e
211,44. Os grupos carbonilas foram posicionados nos carbono C – 22 e C – 11,
respectivamente. Esses dados foram plenamente compatíveis com os
encontrados para 3 e em um grande número de cucurbitacinas encontradas na
literatura.
O deslocamento químico em δ
C
216,27 assinalado para o carbono
carbonílico C 22, indicou, que a cadeia lateral ligada ao carbono C 17,
característica das cucurbitacinas, era saturada. A localização desses grupos
carbonila, assim como as ressonâncias das respectivas carbonilas foram
comprovadas através das correlações exibidas no experimento HMBC (Figura
154, pág. 204). Assim foram observadas correlações entre δ
C
216,61 (O = C
22) e δ
H
3,52/3,34 (2H 23) e, entre
δ
C
211,44 (O = C 11) e δ
H
3,26 (H 12
a)/2,88 (H – 12b). Além dessas, o registro de dois sinais na região de carbonos
olefínicos correspondentes a uma ligação dupla trissubstituída com
deslocamentos químicos em δ
C
167,84 (C) e 126,04 (CH), que foram
correlacionados aos carbonos C 5 e CH 6, respectivamente, em
concordância com a presença da ligação dupla originada durante o processo
biossintético. Esta ligação foi confirmada pela utilização do espectro HMBC
(Figura 156, g. 205) através das correlações entre o sinal em δ
C
167,84 (C
5) e os sinais em δ
H
1,28 (s, 3H 28) e 1,51 (s, 3H 29) e do espectro HMQC
(Figura 145, pág. 199) através da correlação entre os sinais em δ
C
126,04 (C-6)
e δ
H
6,52 (H-6). Um terceiro sinal em δ
C
199,77 observado no espectro de RMN
13
C foi consistente com um carbono carbonílico de cetona α,β-insaturada. A
exigência de localização da ligação dupla C 5, C 6, define,
obrigatoriamente, a posição C 7 como única possibilidade para esse grupo
carbonila. Em concordância, foi detectada a correlação entre o sinal δ
C
199,77
(O = C - 7) e o sinal em δ
H
2,79 do hidrogênio H – 8, no espectro HMBC. Assim
sendo, foi justificado o alto deslocamento químico (Ruy et al, 1995; Akihisa et
al, 1994), δ
C
167,84, do carbono C – 5 (carbono β de uma carbonila conjugada)
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
202
de 5, em comparação ao deslocamento químico em torno de δ
C
141,00,
normalmente observado para o C – 5 nas demais cucurbitacinas.
A estereoquímica relacionada ao segmento 2,3-diol foi proposta com base
na multiplicidade observada para os sinais atribuídos aos hidrogênios H – 2 (δ
H
4,53, dl, J = 9,0 Hz) e H 3 (δ
H
3,96, sl) no espectro de RMN
1
H 1D. Tal como
em 1, o valor relativamente alto da constante de acoplamento (J = 9,0 Hz) para
o sinal em δ
H
4,53 (H 2), foi fundamentado admitindo que este hidrogênio
mantém um relação trans diaxial com um outro hidrogênio vicinal, no caso, um
dos hidrogênios H 1 (axial), exigindo assim, a orientação H 2α (axial),
aceitando que H 3 assuma uma orientação alfa (equatorial). O dubleto largo
foi justificado em função do pequeno acoplamento do H 2α (axial) com os
outros hidrogênios vicinais, H 1α e H 3α, ambos equatoriais. O singleto
largo para H 3 foi explicado dada a pequena constante de acoplamento
possível entre o H - 3α (equatorial) e o H - 2α (axial). Assim, foi definida a
configuração 2β,3β-diol, sendo confirmada, através de correlações dipolares
vistas no espectro de RMN bidimensional
1
H
1
H NOESY (Figura 165, pág.
217): H 3 (δ
H
3,96) x H 2 (δ
H
4,53) x H 10 (δ
H
3,31) e 3H 28 (δ
H
1,28).
Outras interações espaciais podem ser vistas, de modo a explicar não somente
as configurações estabelecidas, como também, deslocamentos químicos de
vários outros hidrogênios e, por extensão, de carbonos.
Os assinalamentos dos átomos de hidrogênio e carbono foram efetuados
e, confirmados, pela utilização dos experimentos
1
H
13
C HMQC e
1
H
13
C
HMBC (Tabela 20 e 21, pág, 187 e e188) conjuntamente com os experimentos
1
H –
1
H COSY e
1
H –
1
H NOESY.
Todos esses dados, juntamente com a comparação com dados
espectrais de 1, 2, 3 e de cucurbitacinas relatadas na literatura
(Ryu et al,
1995; Akihisa et al, 1994; Monte 2003), permitiram identificar 5 como
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-7,11,22-triona.
São conhecidas algumas cucurbitacinas oxidadas na posição C 7, na
forma de álcool, éter, O - glicosideo e cetona. A revisão bibliográfica mostrou
que este é o primeiro relato de uma cucurbitacina com função cetona no
carbono C 7 contendo o sistema 2,3-dihidroxi e a cadeia lateral acíclica com
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
203
grupo carbonila na posição C 22. Portanto, 5, trata-se de uma substância
inédita na literatura.
A análise comparativa dos dados de RMN de
1
H e de
13
C de 5A e 5B,
mostrou claramente que a única diferença entre esses triterpenóides, consistiu
na ausência de sinal para um dos carbonos carbonílicos de cetona não
conjugada (posições C -11 ou C -22) para um deles, no caso, o composto 5B.
Tanto em 5A como em 5B, as respectivas posições C 22 são ocupadas por
grupos carbonila, o que é comprovado pelo experimento HMBC através das
correlações entre os sinais em δ
C
216,27 (C 22) e δ
H
3,52/3,34 (2H 23) em
5A e, entre os sinais em δ
C
216,61 (C 22) e δ
H
3,49/3,31 (2H 23) em 5B.
Logo, em 5B, a posição C 11 é ocupada por hidrogênios (CH
2
- 11). Vale
ressaltar a correlação observada nesse experimento entre o sinal em δ
C
202,15
(O = C – 7) e o sinal em δ
H
2,64 (H – 8), entre outras (Tabela 20, pág, 184).
Finalmente, essas observações, tendo em vista à comparação com 5A e,
as comparações com 1, 2, 3 e cucurbitacinas da literatura (Papa, 1999; Sousa,
1999; Monte, 2003), identificaram 5B como 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-
cucurbita-5-en-7,22-diona. Tal como 5B, trata-se de uma substância inédita.
Os assinalamentos dos átomos de hidrogênio e carbono (Tabela 20, pág,
184) foram efetuados a partir dos espectros HMQC, HMBC, COSY e NOESY.
OH
CH
3
CH
3
OH
O
O
OH
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
OH
O
OH
OH
CH
3
CH
3
O
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
5A
5B
Figura 126– Estrutura dos compostos da mistura 5 (5A e 5B).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
204
Tabela 20 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 5. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
5A
HMQC HMBC
C
δ
C
δ
H
2
J
CH
3
J
CH
4 44,29
- 3H-28; 3H-19 H-6
5 167,84 - 3H-28; 3H-29
7 199,77 H-8
9 50,06 -
11 211,44 - 2H-12
13 51,12 - H-17
14 48,88 - H-8 H-12b
20 80,37 - 3H-21
22 216,27 - 2H-23
25 69,42 - 2H-24; 3H-26; 3H-27
CH
2 68,03 4,53 (dl, 9,0) H-1
3 80,23 3,96 (sl) 3H-28; 3H-29
6 126,04 6,52 (s) H-10
8 59,48 2,79 (s) 3H-19; 3H-30
10 36,91 3,31 (m) H-1a H-6; H-8; 3H-19
16 70,61 4,94 (m) H-17
17 59,36 2,94 (d, 6,7) 3H-21
CH
2
1 30,17 2,59 (m); 1,92 (m) H-10
7 - - H-8
11 - -
12 49,63 3,26(d,14,7); 2,88 (d,14,7) 3H-18
15 48,88 2,59 (m); 1,88 (m) H-8
23 33,15 3,52 (m) 3,34 (m)
24 38,80 2,32 - 2,15 (m) 3H-26; 3H-27
CH
3
18 20,66 1,25 (s) H-17
19 21,25 1,33 (s) H-8; H-10
21 25,76 1,62 (s)
26 30,17 1,41-1,39 (s)
27 30,17 1,41-1,39 (s)
28 26,11 1,28 (s)
29 27,78 1,49 (s)
30 19,90 1,65 (s) H-8
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205
Tabela 21 - Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em C
5
D
5
N de 5. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
5B
HMQC HMBC
C
δ
C
δ
H
2
J
CH
3
J
CH
4 44,29 - 3H-28; 3H-29 H-6
5 169.54 - 3H-28; 3H-29
7 202,15 H-8
9 36,53 - 3H-19
11 - -
13 48,88 - H-8
14 48,88 - H-8 H-17
20 80,76 - 3H-21
22 216,61 - 2H-23
25 69,42 - 3H-26; 3H-27
CH
2 68,03 4,62 (dl, 9,0) H-1
3 79,78 3,98 (sl) 3H-28; 3H-29
6 126,38 6,46 (sl)
8 59,36 2,64 (s)
10 40,13 3,06 (dl, 9,6) H-6; H-8; 3H-19
16 70,88 4,94 (m) H-17
17 59,56 2,79 (d, 6,6) 3H-21
CH
2
1 33,01 2,28 (m); 1,70 (m)
7 - - H-8
11 31,34 3H-19
12 30,19
15 48,88 2,47 (m); 1,70 (m) H-8
23 33.01 3,49 (m); 3.31 (m)
24 38,80 2,32-2,15 (m) 3H-26; 3H-27
CH
3
18 18,52 1,44 (s) H-17
19 28,45 1,03 (s)
21 25,76 1,66 (s)
26 30,40 1,41-1,39 (s)
27 30,40 1,41-1,39 (s)
28 26,11 1,25 (s)
29 27,78 1,48 (s)
30 19,49 1,44 (s)
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206
Figura 127 – Espectro de absorção na região do IV de 5A e 5B
Figura 128 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
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207
Figura 129 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 130 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
208
Figura 131 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 132 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
209
Figura 133 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 134 Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e
5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
210
Figura 135 Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e
5B
Figura 136 Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e
5B
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211
Figura 137 Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e
5B
Figura 138 – Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
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212
Figura 139 Expansão do espectro de RMN
13
C DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 140 Expansão do espectro de RMN
13
C DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B
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213
Figura 141 Expansão do espectro de RMN
13
C DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 142 Expansão do espectro de RMN
13
C DEPT 135 (125 MHz,
C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
214
Figura 143 – Espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 144 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
215
Figura 145 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 146 – Expansão do espectro COSY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
216
Figura 147 – Espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 148 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
217
Figura 149 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 150 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
218
Figura 151 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 152 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
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219
Figura 153 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 154 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
220
Figura 155 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 156 – Expansão do espectro HMQC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
221
Figura 157 – Espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 158 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
222
Figura 159 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 160 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
223
Figura 161 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 162 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
224
Figura 163 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 164 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
225
Figura 165 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 166 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
226
Figura 167 – Expansão do espectro HMBC (500, 125 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 168 – Espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
227
Figura 169 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 170 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
228
Figura 171 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Figura 172 – Expansão do espectro NOESY (500 MHz, C
5
D
5
N) de 5A e 5B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
229
4.9 - Determinação estrutural de 6
A substância 6 foi obtida como sólido branco, solúvel em CHCl
3
, com
faixa de fusão 122,6-134,8 ºC.
O espectro de absorção na região do IV, exibiu bandas indicativas de
grupos hidroxilas (ν
OH
3.393), grupos de natureza alifáticas (ν
CH
2.922), ligação
olefínica (ν
C=C
1.561) e banda intensa em 1.118 representativa de deformação
axial C-O de álcool (ν
C-O
)
De acordo com o elevado número de sinais no
espectro de RMN
13
C na
região de carbono sp
3
(58,50 14,50 ppm; CH, CH
2
, CH
3
)
e no espectro de
RMN
1
H na região própria de grupos metilas (1,89-0,74 ppm) foi possível
propor que 6 trata-se de uma mistura binária de triterpenóides. A presença de
sinais característicos nos espectros de RMN [
13
C: 151,11 (C-29) e 109,55 (CH
2
-
20) e
1
H: 4,68 (sl) e 4,55 (sl) e,
13
C: 139,79 (C-13) e 124,65 (CH-12) e
1
H: 5,12
(tl)], indicou que os dois componentes da mistura tratavam-se do lupeol e α-
amirina, respectivamente. A comparação com os dados espectrais de RMN
13
C, baseado no experimento DEPT permitiram elaborar a tabela 22 pág. 213,
ou seja, quinze átomos de carbono metílicos (um vinílico), vinte e um
metilênicos (um sp
2
), onze metínicos (dois carbinólicos e um sp
2
). A partir do
espectro de RMN
1
H foi calculada a proporção dos componentes da mistura
como 67% de lupeol e 33% de α-amirina. Os deslocamentos químicos dos
compostos isolados e da literatura (Mahato, 1994) estão mostradas na tabela
23, pág. 214.
Estes compostos estão sendo relatados pela primeira vez na espécie
Cayaponia racemosa Cogn.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
230
Tabela 22. Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 6. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
6A 6B
C CH CH
2
CH
3
C CH CH
2
CH
3
151,11 79,19 109,55 27,68 139,79 124,65 41,06 28,35
43,21 55,55 50,60 21,16 41,06 77,48 40,23 28,35
43,05 48,54 40,23 19,53 41,06 59,30 39,07 25,38
40,23 48,20 35,81 18,22 39,07 55,43 30,08 21,16
40,23 48,54 34,53 16,20 38,29 48,20 30,08 18,22
37,39 38,29 30,08 15,60 35,81 29,92 15,89
27,58 14,77 34,53 27,58 15,89
27,68 25,38 14,77
25,38 25,38
21,16 18,57
18,57
(C=)
(C)
5
(C-O)
(CH)
5
(C=)
(CH
2
)
10
(CH
3
)
7
(C=)
(C)
6
(C-O)
(C=)
(CH)
3
(CH
2
)
10
(CH
3
)
8
C
6
C
6
H
6
O C
10
H
22
C
7
H
21
C
7
C
5
H
5
O C
10
H
2
0 C
8
H
24
C
30
H
50
O C
30
H
50
O
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
6A
6B
Figura 170 – Estrutura dos compostos da mistura 6 (6A e 6B).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
231
Tabela 23 Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 6. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
Carbono
6A Lupeol 6B
α-amirina
1 40,23 38,7 40,23 38,7
2 27,68 27,4 27,58 27,2
3 79,19 78,8 77,48 78,3
4 38,96 38,8 38,29 38,7
5 55,55 55,2 55,43 55,2
6 18,57 18,3 18,57 18,3
7 34,53 34,2 30,08 32,9
8 41,06 40,8 40,23 40,0
9 48,54 50,4 48,20 47,7
10 37,39 37,1 35,81 36,9
11 21,16 20,9 21,16 23,3
12 25,38 25,1 124,65 124,3
13 38,29 38,0 139,79 139,3
14 43,05 42,8 41,06 42,0
15 27,58 27,4 29,92 28,7
16 35,81 35,5 25,38 26,6
17 43,21 42,9 34,53 33,7
18 48,20 48,2 59,30 58,9
19 48,54 47,9 40,23 39,6
20 151,11 150,6 39,07 39,6
21 30,08 29,8 30,08 31,2
22 50,60 49,9 41,06 41,5
23 27,68 28,0 28,35 28,1
24 15,60 15,4 14,77 15,6
25 16,20 16,1 15,89 15,6
26 15,60 15,9 15,89 16,8
27 14,77 14,5 25,38 23,3
28 18,22 18,0 28,35 28,1
29 109,55 109,2 18,22 17,4
30 19,53 19,3 21,16 21,3
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
232
Figura 171 – Espectro de absorção na região do IV de 6A e 6B
Figura 172 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 6A e 6B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
233
Figura 173 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 6A e 6B
Figura 174 – Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, CDCl
3
) de 6A e 6B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
234
4.10 - Determinação estrutural de 7
O extrato hexânico dos frutos de C. racemosa foi fracionado através de
sucessivas colunas cromatográficas de gel de sílica originando a fração 7
eluída com metanol, um material sólido, solúvel em CHCl
3
, com ponto de fusão
59 – 61 ºC.
O espectro na região do IV (Figura 176, pág. 221) de 7 exibiu, como
destaques, absorções intensas características de grupos hidroxilas (ν
OH
3.406)
C-H alifático (ν
C-H
2.927 cm
–1
, δ
C
-
H
1.457 cm
–1
e δ
C
-
H
1379 cm
-1
) e de grupo
CO
2
R de éster (ν
C=O
1.721 cm
–1
e ν
C-O
1.267 cm
-1
).
Os conjuntos de sinais apresentados nos espectros de RMN
13
C (Figura
180, pág. 223) na região de carbonos sp
3
(δ
C
16,15 a 55,42) e de RMN
1
H
(Figura 177, pág. 220) (δ
H
0.79 a 2,48), revelaram o caráter triterpênico de 7.
Os sinais em δ
C
150,87 (C) e 109,38 (CH
2
) caracterizados a partir dos
espectros de RMN
13
C HBBD (Figura 180, pág. 223 ) e DEPT 135
o
(Figura
183, pág. 224), evidenciaram a presença de uma ligação olefínica
dissubstituída (H
2
C = CR
2
) típica de triterpenos da série lupano. Esta dedução
revelou-se em acordo com os sinais em δ
H
4,69 (d, J = 1,6 Hz) e 4,57 (d, J=1,6
Hz) no espectro de RMN
1
H (Figura 177, pág. 221), compatíveis com os
hidrogênios olefínicos geminados da ligação dupla terminal (H
2
C
29
= C
20
R
2
).
No espectro de RMN
13
C, vários sinais compreendidos entre δ
C
29,36 e
29,87, destacando-se a alta intensidade para o sinal em δ
C
29,69 atribuído a
vários átomos de carbonos não funcionalizados (CH
2
no espectro DEPT)
juntamente com o sinal em δ
H
1,25 no espectro de RMN
1
H correspondente
aos hidrogênios metilênicos e, ainda, um sinal em δ
C
172,81 (C = O),
distinguiram uma cadeia carbônica acílica ligada ao esqueleto triterpênico (O
grupo metil terminal exibiu sinais nos espectros de RMN
1
H e
13
C em δ
H
0,85 e
δ
C
14,0, respectivamente). No espectro de RMN
13
C o sinal em δ
C
81,45 foi
atribuído ao carbono sp
3
(CH - 3) oxigenado sustentando a cadeia carbônica
acílica, em acordo com o sinal em δ
H
4,54 (dd, J = 12,9 e 6,4 Hz) no espectro
de RMN
1
H referente ao hidrogênio carbinólico (H 3). Os deslocamentos
químicos relativamente altos deste hidrogênio (δ
H
4,54) e do carbono (δ
C
81,45), são justificados pela presença grupo éster, concluindo-se que 7 trata-se
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
235
de um triterpeno da rie lupano esterificado por um ácido graxo saturado
(alcanoato de triterpenila). Comparação dos dados de RMN
13
C (Figura 180,
pág. 223) e DEPT (Figura 183, g. 224) permitiu o reconhecimento dos sinais
correspondentes a carbonos primários (8 CH
3
), secundários (9 CH
2
) e terciários
(7 CH). Os sinais dos carbonos não hidrogenados (6 C) foram obtidos pela
diferença entre os sinais destes espectros e, com exceção do carbono
carbonílico (δ
C
172,81), foram todos atribuídos ao esqueleto triterpênico.
A posição (C – 3) de esterificação foi determinada através dos espectros
bidimensionais de correlação heteronuclear à longa distancia (
1
H
13
C HMBC,
n
J
CH,
n = 2,3) em função das correlações do sinal atribuído ao hidrogenio H 3
(δ
H
4,54) com o sinal do carbono carbonílico (δ
C
172,81) e com os sinais dos
carbonos metílicos C – 23 (δC 28,03) e C – 24 (15,99).
Uma característica adicional no espectro RMN
1
H de 7 foi a presença de
um sinal em δ
H
3,99 o qual foi atribuído a um hidrogênio ligado a carbono
hidroxilado. Este carbono (CH) exibe no espectro de RMN
13
C sinal em δ
C
68,25. O sinal devido ao segundo hidrogênio carbinólico (δ
H
3,99) também
mostrou correlação no espectro HMBC com o carbono carbonílico, permitindo a
localização do grupo hidroxila nos carbonos C - 2
'
ou C 3
'
(cadeia lateral).
Porém, no espectro de correlação homonuclear (
1
H
1
H COSY), este sinal
exibe acoplamento escalar com o sinal em δ
H
2,39 (m, 2H), ou seja, de
hidrogênios alfa a carbonila. Isto exigiu a localização do grupo hidroxila no
carbono C - 3'. Em adição, o sinal em δH 3,99 apresenta acoplamento com um
outro em δ
H
1,50 atribuído aos hidrogênios vicinais do carbono C - 4'. A
localização do grupo hidroxila no carbono C - 2' permitiria o acoplamento do
hidrogênio carbinólico H 2' com um máximo de outros dois hidrogênios, no
caso, 2H - 3'.
Finalmente, além desta análise (Tabela 24, pág. 220) e por comparação
com dados espectrais de substancias descritas na literatura (FOTIE, 2006;
PEREIRA, 2002; PEREIRA, 1999), 7 foi identificado como 3-0-(3-
hidroxieicosanoil)lupeol, uma substância com potente atividade antimalárica
(FOTIE, 2006).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
236
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
OH
CH
3
( )n
n = 16
Figura 178 - 3-O-(3
-hidroxiuneicosanoil)lupeol (C
51
H
90
O
3
)
Através do espectro de massa (Figura 184, pág. 225), a partir de um
pico em m/z 752 (M
+
) foi possível propor o mero de carbonos metilênicos
(CH
2
) da cadeia lateral acílica, chegando-se à fórmula molecular C
51
H
90
O
3
, com
n = 16. Basicamente, o espectro de massa do alcanoato é composto do íon
molecular (M
+
) e dos fragmentos M 15 e M ácido graxo. A fragmentação
dominante refere-se aos picos resultantes da clivagem da ligação éster, direta
ou por transferência de hidrogênio via rearranjo tipo McLafferty produzindo os
íons triterpenil m/z 409 e 408, respectivamente. Vale ressaltar a evidente
fragmentação do esqueleto triterpênico (m/z: 218, 203 189 e 121). Assim,
pode-se concluir que 7 trata-se do triterpeno lupeol esterificado com o ácido 3
-
hidroxiuneicosanóico, ou seja, o 3-O-(3´-hidroxiuneicosanoil)-lupeol.
Este composto está sendo relatado pela primeira vez na espécie
Cayaponia racemosa Cogn.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
237
Tabela 24 Deslocamentos químicos de RMN
13
C (125 MHz) e
1
H (500 MHz)
em CDCl
3
de 7. Deslocamentos químicos (δ) em ppm e constante de
acoplamento (J) em Hz.
Carbono 7 Lupeol
1 40,21 38,7
2 27,65 27,4
3 82,04 78,8
4 39,00 38,8
5 55,02 55,2
6 18,41 18,3
7 34,41 34,2
8 39,00 40,8
9 50,97 50,4
10 38,57 37,1
11 19,51 20,9
12 25,30 25,1
13 38,25 38,0
14 42,29 42,8
15 27,65 27,4
16 35,78 35,5
17 43,61 42,9
18 48,92 48,2
19 50,97 47,9
20 151,47 150,6
21 30,05 29,8
22 40,21 49,9
23 28,07 28,0
24 15,15 15,4
25 16,77 16,1
26 15,15 15,9
27 14,74 14,5
28 18,63 18,0
29 110,00 109,2
30 19,93 19,3
31(C=O) 173,42 -
32 (CH
2
) 41,85 -
33(CH-OH) 68,83 -
51(CH
3
) 14,72 -
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
238
Figura 179 – Espectro de absorção na região do IV de 7
Figura 180 – Espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
239
Figura 181 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 7
Figura 182 – Expansão do espectro de RMN
1
H (500 MHz, CDCl
3
) de 7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
240
Figura 183 – Espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 7
Figura 184 – Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
241
Figura 185 – Expansão do espectro de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) de 7
Figura 186 – Espectro de RMN
13
C – DEPT 135 (125 MHz, CDCl
3
) de 7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
242
Figura 187 – Espectro COSY (500 MHz, CDCl
3
) de 7
Figura 188 – Espectro HMQC (125 e 500 MHz, CDCl
3
) de 7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
243
Figura 189 – Espectro HMBC (125 e 500 MHz, CDCl
3
) de 7
Figura 190 – Espectro de massas de 7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
244
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
245
5. PARTE EXPERIMENTAL
5.1. Material botânico
Cayaponia racemosa cogn., foi coletada nos municípios de Palmácia-Ce
e Ipueiras-Ce, onde é vulgarmente chamada de guardião. Suas exsicatas
encontram-se depositadas no Herbário Prisco Bezerra do Departamento de
Biologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) sob os números 30.532 e
30.535.
5.2. Métodos de Análises Orgânicas.
5.2.1. Cromatografia Líquida em Coluna (CCL)
As cromatografias de adsorção em coluna foram realizadas utilizando-
se gel de sílica 60 da Merck (φ µm 63-200) e gel de sílica da Carlo Erba (φµm
50-200).
O comprimento e o diâmetro das colunas, assim como as quantidades
de adsorventes variaram de acordo com as quantidades das amostras a serem
cromatografadas.
Nas cromatografias realizadas foram utilizados os eluentes, hexano, éter
etílico, clorofórmio, diclorometano, acetato de etila, acetona, metanol puros ou
em misturas binárias de solventes, em ordem crescente de polaridade. Todos
os solventes usados neste trabalho eram de qualidade P.A ou previamente
destilados.
5.2.2 – Cromatografia de Camada Delgada (CCD)
As cromatografias em camada delgada analítica (CCD), foram realizadas
utilizando gel de sílica 60 G F254 (Carlo Erba).
A revelação das substâncias nas cromatoplacas analíticas foi efetuada
pela exposição das mesmas à lâmpada de irradiação ultravioleta, modelo
UVSL-25, marca MINERAL LIGHT com dois comprimentos de onda (254 -
366nm), por pulverização com solução de vanilina e ácido perclórico em etanol,
seguindo de aquecimento em estufa à aproximadamente 100 ºC, por um
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
246
período de aproximadamente de 5 minutos, ou ainda por saturação em câmara
de iodo.
5.2.3 – Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)
A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) foi realizada em
aparelho LC-6AD acoplado a um detector ultravioleta-visível SPD 10A e a um
registrador C-R6A CHROMATOPAC, todos da SHIMADZU. Coluna de fase
reversa RPC-18 PHENOMENEX do tipo C18(2) de 5µ e tamanho 250 x 10,00
mm,. Empregou-se e como fase móvel isocrática a mistura metanol-água
(58:42) nas seguintes condições: detecção por absorbância no UV (254 nm),
velocidade do fluxo de 0,8 mL/min, volume das injeções de 500 µL e
temperatura ambiente.
5.3. Métodos Físicos de Análise Orgânica
As técnicas espectroscópicas utilizadas neste trabalho foram efetuadas
em aparelhos pertencentes a Central Analítica do Curso de Pós-Graduação em
Química Orgânica do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica,
Universidade Federal do Ceará.
5.3.1. Espectroscopia na Região do Infravermelho (IV)
Os espectros de absorção na região do Infravermelho (IV) foram obtidos
em espectrômetro PERKIIN-ELMER, modelo FT-IR Espectrum 1000. Os
espectros das substâncias sólidas foram obtidas utilizando-se as pastilhas de
brometo de Potássio (KBr) e para amostras líquidas de filme de KBr.
5.3.2. Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (RMN)
Os espectros de ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN
1
H)
e carbono - 13 (RMN
13
C), uni e bidimensionais, foram registrados em
espectrômetro BRUKER, modelo DPX 500 operando na freqüência de 500,13
MHz para hidrogênio e para carbono - 13 em 125,75 MHz.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
247
Os solventes utilizados nas dissoluções das amostras foram clorofórmio
(CDCl
3
), metanol (CD
3
OD) e piridina (C
5
D
5
N).
Quantidades variadas de amostras foram dissolvidas em 0,5 mL do
solvente deuterado apropriado e acondicionados em tubo de RMN de 5mm, a
303° K e sob pressão atmosférica.
Os deslocamentos químicos (δ) foram expressos em partes por milhão
(ppm) tendo como referência para RMN -
1
H o pico do átomo de hidrogênio
pertencente a parte não deuterada do clorofórmio-d1 δ (7,27), piridina-d5 δ
(7,19; 7,55 e 8,71) e metanol-d4 δ (3,30 e 4,78). Para a RMN
13
C os picos de
carbono-13 do clorofórmio-d1 δ (77,0), piridina-d5 δ (123,5; 135,5 e 149,9) e
metanol-d4 δ (49,0).
As multiplicidades das absorções foram indicadas seguindo a convenção
s (singleto), sl (singleto largo), d (dubleto), dd (duplo dubleto), t (tripleto), tl
(tripleto largo), dt (duplo tripleto), q (quarteto), dq (duplo quarteto) e m
(multipleto).
Através da técnica DEPT para determinar o padrão de hidrogenação dos
carbonos na RMN
13
C, com o ângulo de nutação em 135°, (CH e CH
3
com
amplitudes em oposição aos CH
2
) e foram discutidos seguindo a convenção: C
(carbono não hidrogenado), CH (carbono metínico), CH
2
(carbono metilênico) e
CH
3
(carbono metílico). Os carbonos não hidrogenados foram caracterizados
através da subtração dos sinais espectrais observados nos espectros DEPT
135° pelo HBBD.
5.3.3. Cromatografia Gasosa Acoplada com Espectrometria de Massas
Os espectros de massas foram obtidos em sistema GC/MS SHIMATZU
QP5050. Os espectros das substâncias líquidas foram obtidos utilizando-se
CDCl
3
e CH
3
OH em GC 16A, acoplado ao MS QP505070 eV e a temperatura
do detector foi de 300 °C.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
248
5.3.4. Determinação do Ponto de Fusão (p.f.)
Os pontos de fusão das substâncias isoladas foram determinados em
equipamentos da Micro Química modelo MQAFP 301 e não foram corrigidos.
As determinações foram realizadas a uma velocidade de aquecimento de 2
ºC/min.
5.3.5. Rotação Ótica
A determinação da rotação ótica foi realizada em polarímetro digital
(341) da Perkin-Elmer.
5.4. Estudo dos Constituintes Fixos de Cayaponia Racemosa cogn.
5.4.1. Obtenção e Isolamento dos Constituintes Secundários de
Cayaponia racemosa Cogn.
5.4.2 - Obtenção dos Extratos Hexânico (EHF) e Etanólico (EEF) dos
Frutos (Fluxograma 1, pág. 253).
Os frutos secos e moídos (1.270g) foram extraídos exaustivamente com
hexano à temperatura ambiente. A torta resultante foi a seguir, exaustivamente
extraída com etanol à temperatura ambiente. A destilação dos solventes sob
pressão reduzida forneceu 15,75g de material semi-sólido verde claro extraído
com hexano e 27,83g de material resinoso verde escuro extraído com etanol.
5.4.2.1. Fracionamento cromatográfico do extrato etanólico dos frutos
(EEF).
Foram misturados 27,83 g de EEF à 20,00 g de gel sílica, pulverizados
em gral de porcelana e acondicionados sobre 40,00 g de gel de sílica em
coluna de 250 mL. O sistema foi eluído seqüencialmente com os solventes
hexano, acetato de etila, metanol e água, puros. As soluções foram
concentradas em evaporador rotativo, obtendo-se as frações conforme
mostradas na tabela 21, pág. 249.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
249
Tabela 21 - Frações obtidas a partir do extrato etanólico dos frutos (EEF).
Eluente Fração Peso (g) Rendimento (%)
Hexano EEHF 0,46 1,65
Acetato de etila EEAcF 8,26 29,69
Metanol EEMF 10,54 37,87
Agua EEAF 5,46 19,64
Total - 24,730 88,85
5.4.3. Tratamento Cromatográfico da Fração Acetato de Etila (EEAcF).
Isolamento de 1, 2 , 3 , 4A e 4B, 5A e 5B.
5.4.3.1. Isolamento de 1
A fração EEAcF (8,26 g), um material sólido branco contendo partes
amareladas, foi lavado com acetato de etila gelado. Após remoção do solvente
(solução amarelada) foi obtido um material branco que, por CCD indicou tratar-
se de uma mistura de substâncias (CRF, 2,543 g). Uma porção desse material
(50 mg) foi cromatografada em placa preparativa utilizando gel de sílica
fluorescente, e como solvente a mistura clorofórmio - metanol (95:5). A placa
foi exposta à luz ultravioleta com comprimento de onda de 254 nm exibindo três
faixas. A faixa principal (terceira a partir da origem) apresentou-se como cristais
incolores e teve o ponto de fusão medido 182,1 184,5 ºC, denominada de 1.
Seus dados físicos e espectrométricos se encontram descritos na pág. 263.
5.4.3.2. Isolamento de 2 e 3.
A fração CRF 700 mg foi submetida a cromatografia líquida de alta
eficiência (CLAE) utilizando coluna RP-18 e como fase móvel a mistura de
solventes metanol (58%) e água (42%), fluxo de 0,8 mL/min e detector de
ultravioleta (UV) cm comprimento de onda 254 nm.
A coleta das substâncias relativa aos picos principais do cromatograma
permitiu separar quatro frações. Os picos 1 e 4 do cromatograma (Figura 190,
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
250
pág. 250), com tempo de retenção (t
R
) 17,169 e 43,187 forneceram os
componentes 3 e 2, respectivamente. Essas substâncias apresentaram-se
como cristais agulhas incolores, solúveis em metanol e piridina e com pontos
de fusão de 141,1-144,3 °C e 141,5-144,1 °C respectivamente. Seus dados
físicos e espectrométricos se encontram descritos na pág. 264 e 266.
Figura 191 - Cromatograma da fração CRF obtido por CLAE
As outras substâncias correspondentes aos picos 1 e 4, apresentaram-
se como misturas.
Tabela 22 – Frações obtidas através de CLAE a partir de CRF.
Fração Peso (Mg) Rendimento (%) Tempo de Retenção
1 20,00 2,85 5,912
2 75,00 10,71 impurezas
3 325,0 46,42 17,169
4 280,0 40,00 43,187
Total 700 99,98
2
3
1
4
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
251
5.4.3.3. Isolamento de 4.
A fração 1 (20 mg) obtida por CLAE foi misturada com 10,0 mg de gel de
sílica e cromatografada em coluna ‘’flash’’ (150 mL), acondicionados em coluna
empacotada com 50 mg de gel de sílica. O sistema foi eluído isocraticamente
com a mistura clorofórmio - acetona (6:4). Foram coletados 70 frações de 10
mL cada, conforme tabela 23, pág. 251.
Tabela 23 - Frações obtidas através de coluna cromatográfica da fração 1
(CLAE).
Eluente Fração Massa (mg)
1-8 1
9-12 2
13-40 7
41-60 4
Clorofórmio - acetona 6:4
61-70 4
As frações 13-40 (7 mg), reunidas, originaram o material cristalino
apresentando uma mancha de coloração roxa revelada com vanilina em
CCD, e teve o ponto de fusão de 123,8-126,8 ºC. Dados espectroscópicos
indicaram tratar-se da mistura 4A e 4B. Seus dados físicos e espectrométricos
se encontram descritos na pág. 268 e 269.
5.4.3.4. Isolamento de 5.
Foram adsorvidos 1,00 g da fração CRF em 100 mg de gel de sílica
‘’flash’’, pulverizados em grau de porcelana e acondicionados em coluna de
500 mL, sobre 20g de gel de sílica ‘’flash’’. A eluição procedeu-se de forma
isocrática com diclorometano - acetato de etila (6:4).Após obtenção das frações
166 174 a coluna foi eluída com metanol. Foram coletados 189 frações de 10
mL cada, conforme mostra-se descrito na Tabela 24, pág. 252.
Vale observar que, os componentes 2 e 3 anteriormente obtidos via
CLAE foram obtidos também através de cromatografia de gel de sílica nas
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
252
frações 51-105 e 119-165. Entretanto, conforme demonstrado na tabela 24. As
substância 2 e 3 foram obtidas nas frações 51-105 e 119-189 respectivamente.
Entretanto, através de CLAE, eles foram obtidos com maior pureza.
Tabela 24 – Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração CRF
Eluente Fração Identificação
Massa (mg)
1 - 15 1A 28
16 - 50 1B 20
51 - 105 1C-2 345
106 - 118 1D 30
119 - 165 1E-3 410
Diclorometano – acetato de etila 6:4
166 - 174
1F 30
Metanol 175 - 189 1G 120
As frações 166-174 (1F), como cristais agulha incolores, por análise em
CCD, revelaram-se como uma mistura. A fração (1F) 30 mg foi adsorvida em
10 mg de gel de sílica ‘’flash’’, pulverizada em grau de porcelana e
acondicionada em coluna de 50 mL, sobre 50 g de gel de sílica ‘’flash’’. A
eluição procedeu-se de forma isocrática com diclorometano - acetato de etila
(9:10). Foram coletadas 70 frações de 5 mL cada, conforme mostra Tabela 25,
abaixo.
Tabela 25 – Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração 166-
174 (1F).
Eluente Fração Identificação Massa (mg)
Diclorometano – acetato de etila 9:1
1 - 15
16 - 35
36 - 38
39 - 65
66 - 70
FA
FB
FC
FD
FE
(4 mg)
(15 mg)
(4 mg)
(3 mg)
(3 mg)
A fração 16 35 (15 mg) apresentou-se como cristais na forme de
agulha incolor, exibiu em CCD apenas uma mancha e exibiu ponto de fusão da
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
253
mistura 191,8 193,4 ºC. Entretanto, a análise espectroscópica mostrou-se
tratar da mistura 5A e 5B. Os dados físicos e espectrométricos se encontram
descritos na pág. 270 e 271.
Fluxograma 1 - Obtenção dos Extratos Hexânico (EHF) e Etanólico (EEF) de
Cayaponia racemosa e isolamento dos constituintes químicos.
Pulverização e secagem
Extração com hexano
Hexano Acetato de etila Metanol Água
Placa preparativa CLAE Coluna ‘’flash’’
Coluna ‘’flash’’
Material botânico
(frutos secos)
(1,270 Kg)
Extrato Hexânico
EHF (15,75 g)
Torta
Extrato Etanólico
EEF (27,83g)
Torta
EEHF EEAcF EEMF EEAF
Extração com etanol
1
2
3
5A
5B
Fração
1
4A
4B
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
254
5.5 Obtenção de derivado 2Ac
5.5.1 2Ac
Foram dissolvidos 75,0 mg de 2 em 1,0 mL de piridina e, em seguida
adicionados 3,0 mL de anidrido acético. A mistura reacional permaneceu sob
refluxo por 48 horas, sendo acompanhada por cromatografia. O material
acetilado foi tratado com ácido clorídrico a 5% e extraída com 10 mL de
clorofórmio três vezes. A fase clorofórmica foi tratada com sulfato de dio e,
em seguida, evaporada sob pressão reduzida, resultando em 185,0 mg de
material acetilado denominado 2Ac.
5.5.2 Coluna cromatográfica de 2Ac.
Foram adsorvidos 185,0 mg de 2Ac a 70,0 mg de gel de sílica ‘’flash’’,
pulverizados em grau de porcelana e acondicionados em coluna de 250 mL,
sobre 100 mg de gel de sílica ‘’flash’’. A eluição procedeu-se de forma
isocrática com diclorometano - acetato de etila (9,5:05). Após obtenção das
frações 15 – 48 a coluna foi eluída com metanol.
Foram coletados 65 frações de 10 mL cada. Estas frações, após
comparação em CCD, foram reunidas conforme mostra tabela 26, abaixo.
Tabela 26 – Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração 2Ac
Eluente Fração Massa (mg)
1 - 8 2
9 – 14 10
Diclorometano - acetato de etila 9:1
15 - 48 168
Metanol 49 - 65 3
A fração 15 -48 (168 mg), apresentou-se um precipitado resinoso verde
claro e por análise em CCD exibiu uma mancha. O ponto de fusão medido
foi de 138,6-140,6 ºC. A substância acetilada foi denominada de 2Ac. Os
dados físicos e espectrométricos se encontram descritos na pág. 265.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
255
5.6 Obtenção de derivado 3Ac
5.6.1 3Ac
Foram dissolvido 100,0 mg de 3 em 1,0 mL de piridina e, em seguida
adicionados 3,0 mL de anidrido acético. A mistura reacional permaneceu sob
refluxo por 48 horas, sendo acompanhada por cromatografia. O material
acetilado foi tratado com acido clorídrico a 5% e extraído com 10 mL de
clorofórmio por três vezes. A fase clorofórmica foi tratada com sulfato e sódio e,
em seguida, evaporada sob pressão reduzida, resultando em 160,0 mg de
material acetilado denominado 3Ac.
5.6.2 Coluna cromatográfica de 3Ac
Foram adsorvidos 160,0 mg de 3Ac a 60,0 mg de gel de sílica ‘’flash’’,
pulverizados em grau de porcelana e acondicionados em coluna de 500 mL,
sobre 200 mg de gel de sílica ‘’flash’’. A eluição procedeu-se de forma
isocrática com diclorometano - acetato de etila (9,5:05). Após obtenção das
frações 16 – 58 a coluna foi eluída com metanol.
Foram coletados 75 frações de 10 mL cada. Estas frações, após
comparação em CCD, foram reunidas conforme mostra tabela 27, abaixo.
Tabela 27 – Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração 3Ac
Eluente Fração Massa (mg)
1 - 10 5
11 - 15 20
Diclorometano - acetato de etila 9:1
16 - 58 125
Metanol 59 - 75 75
A fração 16-58 (125 mg), apresentou-se como um precipitado resinoso
amarelo claro, por análise em CCD exibiu uma mancha. O ponto de fusão
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
256
medido foi de 104,6-106,9ºC. A substância acetilada foi denominada de 3Ac.
Os dados físicos e espectrométricos se encontram descritos na pág. 267.
5.7 Tratamento Cromatográfico da Fração Hexânica (EHF) dos Frutos e
isolamento de 6 e 7 (Fluxograma 2, pág. 258).
O extrato EHF(15,75 g) foi misturados a 20 g de gel de sílica,
pulverizado em gral de porcelana e, em seguida, submetido a filtração à vácuo
em funil de porcelana. O sistema foi eluído seqüencialmente com os solventes
hexano, acetato de etila e metanol. As soluções foram concentradas em
evaporador rotativo, obtendo-se as frações conforme mostrada na tabela 28,
abaixo.
Tabela 28 Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração
hexânica.
Eluente Fração Massa (g)
Hexano 1 10,1
Acetato de etila 2 4,50
Metanol 3 0,2
A fração 2 (4,50 g) foi adsorvida a 2,0 g de gel de sílica, pulverizada em
grau de porcelana e acondicionada em coluna de 250 mL, sobre 10 g de gel de
sílica. Na eluição foram utilizados hexano, hexano-acetato de etila, acetato de
etila, acetato de etila-metanol e metanol. As porcentagens do solvente utilizado
como misturas são descritas na tabela 29, pág. 257. As soluções foram
concentradas em evaporador rotativo, obtendo-se 85 frações de 20 mL cada,
conforme mostrada na tabela 29, pág.257.
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
257
Tabela 33 – Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração 2
Eluente Fração Massa (mg)
Hexano 100% 1 – 4 2.250
Hexano 80% acetato de etila 20% 5 – 15 720
Hexano 60% e acetato de etila 40% 16 – 25 350
Hexano 40% e acetato de etila 60% 26 – 35 200
Hexano 20% e acetato de etila 80% 36 – 61 224
Acetato de etila (100%) 62 – 66 174
Acetato de etila 100% e metanol 50% 67 – 74 67
Metanol 100% 75 – 85 500
A fração 75-85 (500 mg) foi adsorvida a 150,00 mg de gel de sílica,
pulverizada em grau de porcelana e acondicionada em coluna de 1000 mL,
sobre 300 g de gel de sílica. A eluição procedeu-se de forma isocrática com
hexano - acetato de etila (85:15) e metanol. Após obtenção das frações 53-85 a
coluna foi eluída com metanol.
Foram coletados 100 frações de 10 mL cada. Estas frações, após
comparação em CCD, foram reunidas conforme mostra tabela 30, abaixo.
Tabela 30 – Dados referentes ao fracionamento cromatográfico de fração 75-
85
Eluente Fração Massa (mg)
1 – 7 46
8 – 11 80
12 – 15 85
16 – 20 68
21 – 32 12
33 – 52 120
Hexano – Acetato de etila (85:15)
53 – 85 50
Metanol 86-100 20
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
258
A fração 8-11 (80 mg) apresentou-se como sólido amorfo branco, solúvel
em clorofórmio, por análise em CCD exibiu uma mancha. A análise
espectroscópica para a fração analisada, mostrou tratar-se da mistura 6A e 6B.
Essa mistura teve o ponto fusão determinado de 122,6-134,0 ºC. Seus dados
físicos e espectrométricos se encontram descritos na pág. 272 e 273.
A fração 21-32 (12 mg), apresentou-se como sólido amorfo branco,
solúvel em clorofórmio e por análise em CCD exibiu uma mancha. Esta
substância apresentou ponto de fusão de 59-61 ºC foi denominada 7. Seus
dados físicos e espectrométricos se encontram descritos na pág. 274.
Fluxograma 2 - Obtenção dos Extratos Hexânico (EHF) de Cayaponia
racemosa e isolamento dos constituintes químicos.
Pulverização e secagem
Extração com hexano
Hexano Acetato de etila Metanol
Material botânico
(frutos secos)
(1,270 Kg)
Extrato Hexânico
EHF (15,75 g)
Torta
Fração 1 Fração 2 Fração 3
6A
6B
7
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
259
5.8 Estudo da Atividade Antioxidante
As substâncias foram distribuídas em tubos ‘’Eppendorf’’ em diferentes
concentrações, em duplicata, o solvente (DMSO) foi removido em atmosfera de
nitrogênio. O resíduo seco foi dissolvido em solução tampão de fosfato (1,0
mL), e 10 µL de uma diluição 1:5 da enzima xantina oxidase em NH
4
SO
4
(3,20
mol/L) foi adiconada para iniciar a reação. Os tubos foram incubados por 3h até
completar a reação a 37 ºC. Após a incubação, 20 µL da mistura reacional foi
analisada por CLAE. A quantidade de difenóis (Ácidos 2,5-dihidroxibenzóico e
2,3-dihidroxibenzóico) produzidos pelo ataque do radical hidroxila (
OH) no
ácido salícilico foi determinado por curva padrão.
A quantificação dos compostos fenólicos e a hidroxilação da hipoxantina
foi monitorada a 325 nm e 278 nm. As substâncias 1, 2 e 3 foram dissolvidos
em solução tampão de fosfato e os produtos finais medidos através de curvas
padrão no mesmo comprimento de onda (Araújo, 2005).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
260
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
261
6 - CONCLUSÕES
O estudo fitoquímico desenvolvido neste trabalho abordando a espécie
Cayaponia racemosa Cogn., permitiu verificar que a planta, conforme muitos
exemplares da família Cucurbitaceae, é rica em triterpenos do tipo cucurbitano
(cucurbitacinas).
Todas as substâncias isoladas e caracterizadas são inéditas para a
espécie Cayaponia racemosa Cogn., porém, 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-
cucurbita-5-en-7,11,22-triona (4), 2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-
en-7,22-diona, são inéditas na literatura.
Os testes de análise de atividades biológicas com as substâncias 1, 2 e
3 apresentaram os seguintes resultados:
As substâncias 2 e 3 apresentaram letalidade com relação as larvas de
Artemia salina. 3 apresentou maior letalidade que 2, enquanto 1, não
apresentou toxicidade.
Na avaliação de atividade antiproliferativas, as três cucurbitacinas
apresentaram atividades nas concentrações testadas, sendo a substância 3
revelou-se mais ativa que 2 e 2 mais que 1.
No ensaio do potencial antimitótico das cucurbitacinas, nenhuma das
substâncias testadas inibiu o desenvolvimento do ouriço-do-mar, mesmo na
maior concentração utilizada (100µg/mL).
No teste de avaliação do potencial hemolítico das cucurbitacinas em
hemácias de camundongo Mus musculus, observou-se que nenhuma das
substâncias testadas apresentou atividade.
Os resultados dos testes de atividade biológica obtidos com as
substâncias 1, 2 e 3 permitem esperar que resultados promissores possam ser
também obtidos com seus derivados (por exemplo, acetatos).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
262
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
263
7 - Constantes físicas e dados espectrométricos.
7.1 - 1
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
CH
3
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5,23(E)dien-22-ona (1),
F.M.: C
30
H
48
O
6
P.M.: 504
Aspecto: Cristais agulha incolor
Solubilidade: Metanol
p.f.: 182,6 – 185,1ºC
[α]
D
: -320,7
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) δ
δδ
δ padrão de
hidrogenação, correlação estrutural): 30,71 (CH
2
, C-1); 69,99 (CH, C-2);
80,47 (CH, C-3); 42,76 (C, C-4); 141,86 (C, C-5); 121,52, (CH, C-6); 30,71
(CH
2
, C-7); 44,21 (CH, C-8); 35,50 (C, C-9); 38,46 (CH, C-10); 33,03 (CH
2
, C-
11); 31,70 (CH
2
, C-12); 50,03 (C, C-13); 49,71 (C, C-14); 47,19 (CH
2
, C-15);
72,47 (CH, C-16); 60,13 (CH, C-17); 18,76 (CH
3
, C-18); 28,64 (CH
3
, C-19);
80,59 (C, C-20); 25,25 (CH
3
, C-21); 205,30 (C, C-22); 121,52 (CH, C-23);
155,28 (CH, C-24); 72,47 (C, C-25); 29,37 (CH
3
, C-26); 29,37 (CH
3
, C-27);
27,68 (CH
3
, C-28); 26,31 (CH
3
, C-29) e 19,42 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
264
7.2 – Substância 2
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
CH
3
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-5-cucurbita-22-ona (2),
F.M.: C
30
H
50
O
6
P.M.: 506
Aspecto: Cristais agulha incolor
Solubilidade: Piridina
p.f.: 141,1 – 144,3 ºC
[α]
D
: -299,6
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 31,24 (CH
2
, C-1); 69,56 (CH, C-2); 80,38 (CH, C-3);
42,58 (C, C-4); 142,45 (C, C-5); 120,40 (CH, C-6); 25,25 (CH
2
, C-7); 43,45 (CH,
C-8); 35,18 (C, C-9); 38,03 (CH, C-10); 33,05 (CH
2
, C-11); 31,18 (CH
2
, C-12);
49,66 (C, C-13); 49,56 (C, C-14); 47,41 (CH
2
, C-15); 71,40 (CH, C-16); 60,10
(CH, C-17); 18,88 (CH
3
, C-18); 28,65 (CH
3
, C-19); 80,38 (C, C-20); 26,12 (CH
3
,
C-21); 216,88 (C, C-22); 32,64 (CH
2
, C-23); 39,09 (CH
2
, C-24); 69,57 (C, C-25);
30,61 (CH
3
, C-26); 30,24 (CH
3
, C-27); 27,95 (CH
3
, C-28); 26,83 (CH
3
, C-29) e
19,24 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
265
7.3 – Substância 2Ac
AcO
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
AcO
OAc
CH
3
2β,3β,16α-triacetoxi-20(R),25-dihidroxi-cucurbita-5-en-22-ona.
F.M.: C
36
H
56
O
9
P.M.: 632
Aspecto: Sólido amarelo
Solubilidade: Clorofórmio
p.f.: 138,6 – 140,6 ºC
[α]
D
: +150,9
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 33,02 (CH
2
, C-1); 71,95 (CH, C-2); 78,54 (CH, C-3);
43,97 (C, C-4); 139,65 (C, C-5); 121,04 (CH, C-6); 25,57 (CH2, C-7); 43,68
(CH, C-8); 34,71 (C, C-9); 38,77 (CH, C-10); 28,53 (CH
2
, C-11); 31,67 (CH
2
, C-
12); 48,53 (C, C-13); 48,46 (C, C-14); 43,93 (CH
2
, C-15); 75,28 (CH, C-16);
55,21 (CH, C-17); 19,05 (CH
3
, C-18); 19,91 (CH
3
, C-19); 79,60 (C, C-20); 25,95
(CH
3
, C-21); 216,81 (C, C-22); 32,97 (CH
2
, C-23); 38,98 (CH
2
, C-24); 69,42 (C,
C-25); 30,85 (CH
3
, C-26); 31,17 (CH
3
, C-27); 27,94 (CH
3
, C-28); 25,57 (CH
3
, C-
29) e 19,91 (CH
3
, C-30); 22,67 (CH
3
, Ac-C-2); 22,62 (CH
3
, Ac-C-3); 22,46 (CH
3
,
Ac-C-16); 170,95 (C, Ac-C-2); 171,17 (C, Ac-C-3) e 170,20 (C, Ac-C-16).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
266
7.4 – Substância 3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
O
CH
3
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-11,22-diona (3)
F.M.: C
30
H
48
O
7
P.M.: 520
Aspecto: Cristais agulha incolor
Solubilidade: Metanol
p.f.: 141,5 – 144,1 ºC
[α]
D
: +77,14
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) δ
δδ
δ padrão de
hidrogenação, correlação estrutural): 29,91 (CH
2
, C-1); 69,32 (CH, C-2);
80,04 (CH, C-3); 42,84 (C, C-4); 139,85 (C, C-5); 121,24 (CH, C-6); 25,00 (CH
2
,
C-7); 44,59 (CH, C-8); 50,25 (C, C-9); 35,11 (CH, C-10); 216,51 (C, C-11);
50,00 (CH
2
, C-12); 52,01 (C, C-13); 50,00 (C, C-14); 46,80 (CH
2
, C-15); 71,58
(CH, C-16); 59,36 (CH, C-17); 20,58 (CH
3
, C-18); 20,50 (CH
3
, C-19); 80,98 (C,
C-20); 25,62 (CH
3
, C-21); 217,38 (C, C-22); 33,22 (CH
2
, C-23); 38,21 (CH
2
, C-
24); 70,94 (C, C-25); 29,56 (CH
3
, C-26); 29,30 (CH
3
, C-27); 27,64 (CH
3
, C-28);
26,22 (CH
3
, C-29) e 19,71 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
267
7.5 – Substância 3Ac
AcO
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
AcO
OAc
O
CH
3
2β,3β,16α-triacetoxi-20(R),25-dihidroxi-cucurbita-5-en-11,22-diona.
F.M.: C
36
H
54
O
10
P.M.: 648
Aspecto: sólido esverdeado
Solubilidade: Clorofórmio
p.f.: 104,6 – 106,9 ºC
[α]
D
: +188,63
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 26,43 (CH
2
, C-1); 69,60 (CH, C-2); 76,82 (CH, C-3);
41,03 (C, C-4); 137,60 (C, C-5); 120,35, (CH, C-6); 23,85 (CH
2
, C-7); 42,53
(CH, C-8); 48,76 (C, C-9); 34,51 (CH, C-10); 212,32 (C, C-11); 48,76 (CH
2
, C-
12); 50,25 (C, C-13); 48,04 (C, C-14); 43,49 (CH
2
, C-15); 74,37 (CH, C-16);
54,14 (CH, C-17); 19,75 (CH
3
, C-18); 20,04 (CH
3
, C-19); 78,93 (C, C-20); 24,44
(CH
3
, C-21); 213,92 (C, C-22); 30,99 (CH
2
, C-23); 37,34 (CH
2
, C-24); 69,97 (C,
C-25); 29,75 (CH
3
, C-26); 29,51 (CH
3
, C-27); 27,00 (CH
3
, C-28); 24,86 (CH
3
, C-
29); 18,81 (CH
3
, C-30); 21,15 (CH
3
, Ac-C-2); 21,02 (CH
3
, Ac-C-3); 21,17 (CH
3
,
Ac-C-16); 170,49 (C, Ac-C-2); 170,80 (C, Ac-C-3) e 170,28 (C, Ac-C-16).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
268
7.6 – Substância 4A
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
O
CH
3
2β,3β,16α,20(R),25-tetahidroxi-cucurbita-5,23(E)-dien-3,11,22-triona (4A)
F.M.: C
30
H
42
O
7
P.M.: 514
Dados da mistura
Aspecto: Cristais agulha levemente amarelado.
Solubilidade: Metanol
p.f.: 123,8 – 126,8 ºC
[α]
D
: +169,2
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) δ
δδ
δ padrão de
hidrogenação, correlação estrutural): 37,07 (CH2, C-1); 72,73 (CH, C-2);
213,85 (C, C-3); 51,72 (C, C-4); 141,99 (C, C-5); 121,13 (CH, C-6); 24,73 (CH
2
,
C-7); 44,02 (CH, C-8); 49,41 (C, C-9); 34,76 (CH, C-10); 215,56 (C, C-11);
49,73 (CH
2
, C-12); 51,77 (C, C-13); 49,73 (C, C-14); 46,53 (CH
2
, C-15); 71,58
(CH, C-16); 59,41 (CH, C-17); 20,14 (CH
3
, C-18); 18,29 (CH
3
, C-19); 79,81 (C,
C-20); 25,33 (CH
3
, C-21); 204,86 (C, C-22); 121,13 (CH, C-23); 155,23 (CH, C-
24); 70,72 (C, C-25); 29,11 (CH
3
, C-26); 29,11 (CH
3
, C-27); 29,71 (CH
3
, C-28);
21,81 (CH
3
, C-29) e 19,41 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
269
7.7 - Substância 4B
O
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
O
CH
3
2β,3β,16α,20(R),25-tetahidroxi-cucurbita-5-en-3,11,22-triona (4B),
F.M.: C
30
H
44
O
7
P.M.: 516
Dados da mistura
Aspecto: Cristais agulha levemente amarelado.
Solubilidade: Metanol
p.f.: 123,8 – 126,8 ºC
[α]
D
: +169,2
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CD
3
OD) δ
δδ
δ padrão de
hidrogenação, correlação estrutural): 37,08 (CH
2
, C-1); 72,73 (CH, C-2);
213,85 (C, C-3); 51,72 (C, C-4); 141,99 (C, C-5); 121,13 (CH, C-6); 24,73 (CH
2
,
C-7); 44,02 (CH, C-8); 49,41 (C, C-9); 34,76 (CH, C-10); 215,56 (C, C-11);
49,73 (CH
2
, C-12); 51,77 (C, C-13); 49,73 (C, C-14); 46,53 (CH
2
, C-15); 71,40
(CH, C-16); 59,27 (CH, C-17); 20,14 (CH
3
, C-18); 18,29 (CH
3
, C-19); 80,72 (C,
C-20); 25,33 (CH
3
, C-21); 217,14 (C, C-22); 33,05 (CH
2
, C-23); 37,07 (CH
2
, C-
24); 71,58 (C, C-25); 29,11 (CH
3
, C-26); 29,11 (CH
3
, C-27); 29,71 (CH
3
, C-28);
21,81 (CH
3
, C-29) e 19,40 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
270
7.8 - Substância 5A
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
O
O
CH
3
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-7,11,22-triona (5A).
F.M.: C
30
H
46
O
8
P.M.: 534
Dados da mistura
Aspecto: sólido branco
Solubilidade: piridina
p.f.: 191,8 – 193,4 ºC
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 30,17 (CH
2
, C-1);68,03 (CH, C-2); 80,28 (CH, C-3);
44,29 (C, C-4); 167,84 (C, C-5); 126,04 (CH, C-6); 199,77 (CH
2
, C-7); 59,48
(CH, C-8); 50,06 (C, C-9); 36,91 (CH, C-10); 211,44 (C, C-11); 49,63 (CH
2
, C-
12); 51,12 (C, C-13); 48,88 (C, C-14); 48,88 (CH
2
, C-15); 70,61 (CH, C-16);
59,36 (CH, C-17); 20,66 (CH
3
, C-18); 21,25 (CH
3
, C-19); 80,37 (C, C-20); 25,76
(CH
3
, C-21); 216,27 (C, C-22); 33,15 (CH
2
, C-23); 38,80 (CH
2
, C-24); 69,42 (C,
C-25); 30,17 (CH
3
, C-26); 30,17 (CH
3
, C-27); 26,11 (CH
3
, C-28); 27,78 (CH
3
, C-
29) e 19,90 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
271
7.9 - Substância 5B
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
O
OH
CH
3
OH
OH
O
CH
3
2β,3β,16α,20(R),25-pentahidroxi-cucurbita-5-en-7,22-diona.
F.M.: C
30
H
48
O
7
P.M.: 520
Dados da mistura
Aspecto: sólido branco
Solubilidade: piridina
p.f.: 191,8 – 193,4 ºC
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, C
5
D
5
N) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 33,01 (CH
2
, C-1); 68,03 (CH, C-2); 79,78 (CH, C-3);
44,29 (C, C-4); 169,54 (C, C-5); 125,38 (CH, C-6); 201,15 (CH
2
, C-7); 59,36
(CH, C-8); 36,53 (C, C-9); 40,13 (CH, C-10); 31,34 (CH
2
, C-11); 30,19 (CH
2
, C-
12); 48,88 (CH
2
, C-13); 48,88 (C, C-14); 48,88 (CH
2
, C-15); 70,88 (CH, C-16);
59,56 (CH, C-17); 18,52 (CH
3
, C-18); 28,45 (CH
3
, C-19); 80,76 (C, C-20); 25,76
(CH
3
, C-21); 216,61 (C, C-22); 33,01 (CH
2
, C-23); 38,80 (CH
2
, C-24); 69,42 (C,
C-25); 30,40 (CH
3
, C-26); 30,40 (CH
3
, C-27); 26,11 (CH
3
, C-28); 27,78 (CH
3
, C-
29) e 19,49 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
272
7.10 - Substância 6A
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
Lupeol (6A)
F.M.: C
30
H
50
O
P.M.: 426
Dados da mistura
Aspecto: Sólido amorfo branco
Solubilidade: clorofórmio
p.f.: 122,6 - 134,8 °C
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 40,23 (CH
2
, C-1); 27,68 (CH
2
, C-2); 79,19 (CH, C-3);
38,96 (C, C-4); 55,55 (CH, C-5); 18,57 (CH
2
, C-6); 34,53 (CH
2
, C-7); 41,06 (C,
C-8); 48,54 (CH, C-9); 37,39 (C, C-10); 21,16 (CH
2
, C-11); 25,38 (CH
2
, C-12);
38,29 (CH, C-13); 43,05 (C, C-14); 27,58 (CH
2
, C-15); 35,81 (CH
2
, C-16); 43,21
(C, C-17); 48,20 (CH, C-18); 48,54 (CH, C-19); 151,11 (C, C-20); 30,08 (CH
2
,
C-21); 41,74 (CH
2
, C-22); 27,68 (CH
3
, C-23); 15,60 (CH
3
, C-24); 16,20 (CH
3
, C-
25); 15,60 (CH
3
, C-26); 14,77 (CH
3
, C-27); 18,22 (CH
3
, C-28); 109,55 (CH
3
, C-
29) e 19,53 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
273
7.11 - Substância 6B
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
OH
CH
3
CH
3
α
αα
α-Amirina (6B)
F.M.: C
30
H
48
O
P.M.: 386
Dados da mistura
Aspecto: Sólido amorfo branco
Solubilidade: clorofórmio
p.f.: 122,6 – 134,8 °C
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 40,23 (CH
2
, C-1); 27,58 (CH
2
, C-2); 77,48 (CH, C-3);
38,29 (C, C-4); 55,43 (CH, C-5); 18,57 (CH
2
, C-6); 30,08 (CH
2
, C-7); 40,23 (C,
C-8); 48,20 (CH, C-9); 35,81 (C, C-10); 21,16 (CH
2
, C-11); 124,65 (CH, C-12);
139,79 (C, C-13); 41,06 (C, C-14); 29,92 (CH
2
, C-15); 25,38 (CH
2
, C-16); 34,53
(C, C-17); 59,30 (CH, C-18); 40,23 (CH
2
, C-19); 39,07 (C, C-20); 30,08 (CH
2
, C-
21); 41,06 (CH
2
, C-22); 28,35 (CH
3
, C-23); 14,77 (CH
3
, C-24); 15,89 (CH
3
, C-
25); 15,89 (CH
3
, C-26); 25,38 (CH
3
, C-27); 28,35 (CH
3
, C-28); 18,22 (CH
3
, C-
29) e 21,16 (CH
3
, C-30).
Estudo Químico de Plantas do Nordeste do Brasil: Cayaponia racemosa Cogn.
274
7.12 - Substância 7
CH
2
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
CH
3
O
CH
3
O
OH
CH
3
( )n
n = 15
3-O-(3´-hidroxiuneicosanoil)lupeol (7)
F.M.: C
51
H
90
O
3
P.M.: 752
Aspecto: Sólido amorfo branco
Solubilidade: clorofórmio
p.f.: 59-61 °C
Espectroscopia de RMN
13
C (125 MHz, CDCl
3
) – δ
δδ
δ padrão de hidrogenação,
correlação estrutural): 40,21 (CH
2
, C-1); 27,65 (CH
2
, C-2); 82,04 (CH, C-3);
39,00 (C, C-4); 55,02 (CH, C-5); 18,41 (CH
2
, C-6); 34,41 (CH
2
, C-7); 39,00 (C,
C-8); 50,97 (CH, C-9); 38,57 (C, C-10); 19,51 (CH
2
, C-11); 25,30 (CH
2
, C-12);
38,25 (CH, C-13); 42,29 (C, C-14); 27,65(CH
2
, C-15); 35,78 (CH
2
, C-16); 43,61
(C, C-17); 48,92 (CH, C-18); 50,97 (CH, C-19); 151,47 (C, C-20); 30,05 (CH
2
,
C-21); 40,21 (CH
2
, C-22); 28,07 (CH
3
, C-23); 15,15 (CH
3
, C-24); 16,77 (CH
3
, C-
25); 15,15 (CH
3
, C-26); 14,74 (CH
3
, C-27); 18,63 (CH
3
, C-28); 110,00 (CH
3
, C-
29) e 19,93 (CH
3
, C-30); 173,42 (C=O, C-31); 41,85 (C-OH, C-32); 68,83 (CH-
OH, C-33) e 14,72 (CH
3,
C-51).
n = 16
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