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no dia 03 de outubro. (Trecho retirado no Jornal A TARDE, 25 de agosto
de 1994). .
Quanto às outras categorias de análise utilizadas, a que apresentou maior
incidência foi a de indicadores de uma orientação de Regionalismo Político (R),
apresentando um total de ocorrências de 39,04%. Entre os indicadores que compõem
essa categoria, o R4, que se refere à afirmação dos interesses baianos como prioridade
máxima obteve maior pontuação com 20,69%, sendo em 1991 2,91%, em 1992, 6,45%,
em 1993, 3,33% e em 1994, 8,0%.
Em seguida, obedecendo a uma ordem decrescente temos a categoria MC, que
corresponde aos indicadores de compromisso com a Modernização Conservadora, com
38,96% das ocorrências; o MC1, que aborda a “Associação estratégica a interesses
econômicos modernos, como a indústria”, nos discursos de Antonio Carlos Magalhães,
perfaz 19,78% das ocorrências desta categoria, tendo em 1991: 6,56%; em 1992:
3,22%; em 1993: 2,0% e em 1994: 8,0%. Ficando MC2, MC4 e MC3 em segundo,
terceiro e quarto lugar, respectivamente, na ordem de ocorrências.
Por fim, apresentando apenas 1,61% do total de ocorrência temos o indicador AI
(autoritarismo instrumental), aparecendo somente uma vez na mensagem de governo
de 1992, especificamente o indicador AI2, que corresponde à crença na eficácia do
carisma e do poder pessoal. È importante atentar que a baixa incidência desta
categoria justifica-se pela mudança de regime político, e, nesta perspectiva, pela
observância de ACM ás regras do jogo democrático, como já foi explicitado
anteriormente neste mesmo capítulo.
A maior incidência constatada na análise do terceiro governo (1991-1995),
refere-se ao regionalismo político, com 39,04%. Tal constatação se mostra de forma
enfática no discurso carlista em sua preocupação em colocar a Bahia como exemplo de
desenvolvimento para os outros estados, recuperando sua credibilidade, tanto no
cenário local e nacional. Tal constatação surge também nos seus discursos ao criticar
o governo federal pela falta de presteza na eliminação das disparidades entre o
Nordeste e o Centro-Sul do país. O regionalismo político esteve presente nos discursos
de Antonio Carlos, traduzido na exaltação dos “encantos” da Bahia e na necessidade
de recolocar a Bahia como um dos principais pólos turísticos do país.
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