ao alcalóide 21 isolado, e coerentemente com esta proposta a formação de
fragmentação descrita no Esquema 02, página 209.
Na análise do espectro de RMN
13
C (Espectro 134, volume 2, página 216;
Tabela 30, página 208), observou-se sinais a δ
C
134,16; 136,38 128,54; 126,77;
120,91; 120,47; 120,14 e 111,74, sugerindo a presença de um núcleo indólico, onde o
anel A encontra-se livre de substituintes (MEDEIROS, 2003; SHAMMA, 1979). Os
dados de RMN
13
C são resumidos na Tabela 30, página 208.
O espectro de RMN
1
H do alcalóide 21 (Espectro 129, volume 2, página 211;
Tabela 30, página 208) apresenta quatro sinais relativos a hidrogênios aromáticos a
δ
H
7,71 (1H, d, J= 8,0 Hz; H-9); 7,33 (1H, m; H-12); 7,34 (1H, m; H-11); 7,16 (1H, m; H-
10) característicos de um núcleo indólico, indicando que o anel A encontra-se livre de
substituintes (LOUNASMAA, 1986), confirmado através das
correlações
heteronucleares dos átomos de carbono metínicos apresentadas no espectro de
HMQC (Espectro 143, volume 2, página 225) através das correlações a
1
J
CH
entre
CH-9 (δ
C
120,47)/H-9 (δ
H
7,71), CH-10 (δ
C
120,91)/H-10 (δ
H
7,16), CH-11 (δ
C
126,77)/H-11 (δ
H
7,34), CH-12 (δ
C
111,74)/H-12 (δ
H
7,33), juntamente com a presença
de um sinal singleto largo a δ
H
8,96 referente a um hidrogênio de um grupo H-N,
confirmando a presença de um núcleo indólico livre de substituintes (AZOUG et al.,
1995).
A presença do núcleo indólico foi também corroborada pelas correlações
heteronucleares a longa distância apresentadas no espectro de HMBC (Espectro 146,
volume 2, página 228; Tabela 30, página 208) através das correlações a entre CH-9
(δ
C
120,47)/H-11 (δ
H
7,34), CH-10 (δ
C
120,91)/H-12 (δ
H
7,16), CH-11 (δ
C
126,77)/H-9
(δ
H
7,71), C-12 (δ
C
111,74)/H-10 (δ
H
7,16) e C-13 (δ
C
136,38)/H-9 (δ
H
7,71)/H-11 (δ
H
7,34) as demais correlações estão descritas na Tabela 30, página 208.
A presença de dois singletos integrando para três hidrogênios cada, no espectro
de RMN
1
H (Espectro 133, volume 2, página 215; Tabela 30, página 208), a δ
H
2,61
e δ
H
2,65 são referentes aos grupos MeN-4 da cadeia alifática, e um OMe-17 do
grupamento carbometoxi, respectivamente, confirmados pelos sinais apresentados no
espectro de RMN
13
C (Espectro 137, volume 2, página 219; Tabela 30, página 208),
a δ
C
42,27 (MeN-4) e 50,40 (MeO-17) (MEDEIROS, 2003; AZOUG et al., 1995;
SHAMMA, 1979).
A presença do grupamento etileno ligado ao C-sp
2
pode ser reconhecido pelo
sinal a δ
H
1,72 (3H, dd, J = 6,6 e 1,8 Hz) que se acopla ao quadrupleto largo a δ
H
5,48