Traduzido por: Edson Alves de Moura Filho
Em: 31/01/2003
12º grau em quatro escolas, e 24 (9%) de 271 crianças que freqüentavam três creches.
Entre os 53 estudantes com conjuntivite em outras escolas, 10 (19%) tinham um membro
familiar na escola índice, e sete (29%) de 24 crianças da creches tinham um irmão na
escola.
Das 20 amostras conjuntivais coletadas de estudantes na escola índice e 15 coletadas de
estudantes em outras escolas, 11 (55%) e cinco (33%), respectivamente, apresentaram
crescimento de S. pneumoniae. Todos os sete isolados que foram testados para
suscetibilidade antimicrobiana foram resistentes a eritromicina, porém suscetíveis à
penicilina e cefalosporinas de terceira geração. Nove isolados foram enviados ao CDC
para sorotipagem; oito não puderam ser tipados por uso de antisoro no CDC, e um
isolado de um esfregaço conjuntival coletada em um estudante da escola índice foi
sorotipo 38. Os isolados não tipáveis, porém não o isolado do sorotipo 38, produziram
padrões eletroforéticos idênticos por eletroforese de gel em campo pulsado para isolados
pneumocócicos de um surto de conjuntivite em um campos colegial em New Hampshire
durante o período de janeiro a março de 2002 (1). As amostras de cultura celular das
amostras de 30 estudantes foram negativas para adenovírus (ou seja, não foi identificado
efeito citopático na cultura celular após incubação durante 10 dias).
Para prevenir a transmissão na escola, os estudantes e professores foram estimulados a
lavar as mãos freqüentemente com sabão e água e a limpar e limitar o
compartilhamento de objetos na sala de aula. Além disso, as crianças sintomáticas foram
excluídas da escola. A implementação das medidas de prevenção nestes locais foi difícil.
Os professores relataram que o aumento de lavagem de mãos na escola era disruptivo
para as turmas e a exclusão dos estudantes sintomáticos da escola colocava a
responsabilidade nos pais. Um estudante da escola índice foi notificado como portador
de conjuntivite durante o recesso de ação de graças (25 a 29 de novembro) e nenhuma
criança foi notificada com conjuntivite após o recesso. Cinco estudantes em outras
escolas foram notificados com conjuntivite após o recesso. A vigilância para casos
adicionais de conjuntivite nas áreas escolares está continuando.
Relatado por: C Leighton, Distrito Escolar de Westbrook, Westbrook; D Piper, MS, NorDx
Laboratories, Scarborough; J Gunderman-King, V Rea, MPH, K Gensheimer, MD, J
Randolph, R Danforth, L Webber, E Pritchard, MS, G Beckett, MPH, Departamento de
Saúde de Maine. V Shinde, MPH, R Facklam, PhD, C Whitney, MD, Div de Doenças
Micóticas e Bacterianas, Centro Nacional de Doenças Infecciosas; N Hayes, MD, Div de
Treinamento Aplicado em Saúde Pública, Programa de Epidemiologia; B Flannery, PhD,
Escritório EIS, CDC.
Nota Editorial: Este relatório descreve um surto em uma escola elementar de conjuntivite
atribuída a uma cepa não tipável de S. pneumoniae. O pneumococo não tipável tem
estado implicado anteriormente em surtos de conjuntivite entre estudantes universitários
(1,2) e recrutas militares (2,3) e em casos esporádicos de conjuntivite (4). Este é o
primeiro relato de um surto de conjuntivite causado por pneumococo não tipável
envolvendo crianças jovens, com transmissão documentada a pessoas da comunidade
fora do estabelecimento institucional. Embora as crianças não estivessem gravemente
doentes, o surto resultou em uma perda de dias escolares para as crianças doentes e em