Identificação
Autor: 059.794.047-91 VERA LUCIA GIRALDEZ CANABRAVA
Matrícula: 03/2001 Mês de Defesa: 03/2005 Nível: Doutorado Acadêmico
Título: "CONEXÕES: Tempo e Modos de Subjetividade"
Linha de Pesquisa: Contemporaneidade e Processos de subjetivação
Projeto do dicente: " CONEXÕES: Tempo e Modos de Subjetividade "
Projeto do docente: O esquecimento social na política brasileira contemporânea.
Área Concentração: Psicologia Social
Referência Bibliográfica:
Biblioteca Depositária: UERJ
Volumes: 01 Páginas: 187 Idioma: Português
Palavras-Chave: Tempo Paradoxal – Memória – Virtual – Cristais do Tempo
Resumo:
O objetivo desta tese é investigar os conceitos destinados a pensar os problemas do tempo em suas conexões com os
modos de inscrição da subjetividade considerada como expressão de singularidades próprias à temporalidade virtual.
Objetiva explicitar a importância das odisséias no tempo, as conquistas, as capturas, as composições, provocadas por
modos distintos de pensar as questões da temporalização. A imersão da subjetividade no tempo é privilegiada em sua
composição com a ontologia do tempo, levando-se em conta o conceito de imagem cristal. Sua produção irá envolver-se
com a subjetividade transcendental, condição para se pensar uma subjetividade das multiplicidades, que se compõe nas
bifurcações do tempo pensado como uno e múltiplo. Por considerar os problemas da virtualidade como essenciais à
criação da vida, da arte e das concepções político-sociais, esta pesquisa estende-se às problematizações da virtualização,
adotando pares de conceitos. Estarão em conjugações com os filmes selecionados para análise dos efeitos dessa
temporalização na produção de subjetividade. Buscamos evidenciar que a seqüência do tempo linear, passado-presente-
futuro, é apenas uma das infinitas séries do tempo. Os conceitos pesquisados de imagem cristal, de passado puro, de
virtual e de pré-individuais são conceitos-chave nas articulações construídas, na medida em que a tese investiga uma
subjetividade produzida, não apenas pela história pessoal, mas também pelo tempo imemorial. Através das janelas abertas
pelos estóicos com os conceitos de corporais e incorporais, torna-se possível considerar, quando se trata da temporalidade
na produção da subjetividade: uma subjetividade imemorial para além de uma subjetividade pessoal, postulação que não
exclui nenhuma delas, incorporando-as através de uma lógica inclusiva.
A determinação de nossa pesquisa vem compondo um território constituído pela reunião de alguns materiais na busca de
suas ressonâncias, entre eles, a filosofia, a ciência e o cinema, enquanto arte, enquanto produtor de pensamento. Estamos
considerando que a psicologia opera num campo de dispersão do saber e que seu objeto se mostra de extrema
complexidade. A dispersão aponta para limites e fronteiras oscilantes, provocando ressonâncias entre as diversas áreas.