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UFRRJ
INSTITUTO DE AGRONOMIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA
DISSERTAÇÃO
Condicionamento Fisiológico de Aquênios de
Girassol, sob Estresse Térmico e Hídrico
Camila Santos Barros
2008
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE AGRONOMIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA
CONDICIONAMENTO FISIOLÓGICO
DE AQUÊNIOS DE GIRASSOL, SOB ESTRESSE
TÉRMICO E HÍDRICO.
CAMILA SANTOS BARROS
Sob a Orientação da Professora
Claudia Antonia Vieira Rossetto
Dissertação submetida como
requisito parcial para obtenção do
grau de Mestre em Ciências no
Curso de Pós-Graduação em
Fitotecnia
Seropédica, RJ
Agosto de 2008
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635.93355
B277c
T
Barros, Camila Santos, 1977-
Condicionamento fisiológico de aquênios
de girassol, sob estresse térmico e hídrico
/ Camila Santos Barros – 2008.
65. : il.
Orientador: Claudia Antonia Vieira
Rossetto.
Dissertação (mestrado) Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, Curso de
Pós-Graduação em Fitotecnia.
Bibliografia: f. 47-51
1. Girassol – Teses. 2. Germinação -
Testes - Teses. 3. Girassol – Fisiologia –
Teses. I. Rossetto, Claudia Antonia
Vieira, 1966-. II. Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro. Curso de Pós-
Graduação em Fitotecnia. III. Título.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE AGRONOMIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA
CAMILA SANTOS BARROS
Dissertação submetida ao Curso de Pós-Graduação em Fitotecnia, como requisito parcial para
obtenção do grau de Mestre em Ciências no Curso de Pós-Graduação em Fitotecnia.
DISSERTAÇÃO APROVADA EM: 15/08/2008.
Claudia A.V. Rossetto (Drª) Deptº Fitotecnia- UFRRJ
(Orientadora)
Roberto Oscar. Pereyra Rossiello (Dr.) Dept° Solos - UFRRJ
Antônio Carlos Silva de Andrade (Dr.) Jardim Botânico/RJ
DEDICATÓRIA
Dedico esta dissertação a Deus, minha mãe Heloiza, meu pai Carlos Alberto e
meu irmão Fabrício.
AGRADECIMENTOS
À DEUS.
Aos meus pais, Carlos Alberto e Heloiza , pelo apoio, incentivo e compreensão.
Ao meu irmão Fabrício, pela amizade.
Ao meu namorado Rafael, pela compreensão e constante apoio.
À professora Claudia, pela orientação e ensinamentos.
À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, especialmente ao
Departamento de Fitotecnia, pela oportunidade concedida para a realização do Curso de
Mestrado.
À CAPES, pela concessão de bolsa de estudo para realização do Mestrado.
Aos bolsistas de iniciação científica do Laboratório de Sementes da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro.
Aos alunos do Curso de Pós-graduação em Fitotecnia, Madelon, Elisabete e Andréa
pela amizade e companheirismo.
Aos professores do Curso de Pós-graduação em Fitotecnia, pelos ensinamentos.
Aos funcionários do Instituto de Agronomia.
Muito obrigado!
RESUMO
BARROS, Camila Santos. Condicionamento fisiológico de aquênios de girassol,
sob estresses térmico e hídrico. Seropédica: UFRRJ, 2008. 65p. (Dissertação, Mestrado em
Fitotecnia).
A produção de girassol pode ser influenciada pela densidade de plantas, sendo
importante a uniformidade da população inicial de plantas, a qual pode ser afetado tanto pelo
restrição do potencial hídrico como pela temperatura do solo, desde a fase de germinação até
a emergência de plântulas. A técnica de condicionamento fisiológico tem sido utilizada
visando diminuir o período entre a germinação e a emergência de plântulas a campo, bem
como proporcionar acentuada performance sob condições de estresse. Dentro deste contexto,
foi instalado um experimento com o objetivo de avaliar o efeito de três métodos de
condicionamento fisiológico na qualidade fisiológica dos aquênios de girassol, sob diferentes
temperaturas e potencias hídricos do substrato. Para isso, foram utilizados aquênios da
variedade Catissol 01, que foram submetidos ao envelhecimento artificial a 45°C durante 0,
24 e 36 horas, para obtenção de três distintos lotes. Os aquênios de cada lote, foram
submetidos ao osmocondicionamento usando solução de KNO
3
e de polietilenoglicol (PEG)
6000 e ao hidrocondicionamento, com subsequente secagem. Posteriormente, os lotes foram
divididos em dois sublotes, sendo um avaliado imediatamente e, o outro, mantido em
condições controladas e avaliado após dois meses de armazenamento. Os aquênios foram
submetidos aos testes de germinação sob zero, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa e sob 15, 25, 35 e 45°C e
de vigor (primeira contagem, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência
de plântulas e índice de velocidade de plântulas). Pelos resultados pode-se concluir que o
osmocondicionamento com solução de PEG, após o armazenamento, favorece a germinação e
o vigor, considerando o teste de primeira contagem sob -0,3 MPa do lote de aquênios
envelhecido por 24 horas. O osmocondicionamento com solução de KNO
3,
em ambas as
avaliações, promove a germinação e o vigor, estimado pelo teste de primeira contagem sob
15°C, do lote de aquênios não envelhecido. Após o hidrocondicionamento, há favorecimento
somente do vigor, avaliado pelo teste de envelhecimento acelerado, do lote de aquênios
envelhecidos por 36 horas. Durante o armazenamento, houve manutenção da germinação sob
15°C, após o osmocondicionamento com solução de PEG do lote de aquênios envelhecidos
por 36 horas, sob 25°C do lote não envelhecido, e da germinação sob -0,3 MPa, após o
osmocondicionamento com solução de KNO
3
do lote de aquênios não envelhecido
.
Palavras-chave: Helianthus annuus L, germinação, vigor, osmocondicionamento,
hidrocondiconamento, armazenamento.
ABSTRACT
BARROS, Camila Santos. Priming in sunflower achenes, under termic and
droguht stresses. Seropédica: UFRRJ, 2008. 65p. (Dissertation, Master Science in
Fitotecnia).
Sunflower production may be influenced by plant density, requiring uniformity in the
initial growth phase. This may be influenced by water availability, as well as by soil
temperature from germination through emergence. The priming technique has been used to
reduce the period between germination and seedling emergence in the filed, providing better
performance under stress conditions. Hence, an experiment was performed to evaluate the
effect of three seed priming methods in sunflower achenes physiological quality, under
different temperatures and water substrate potential. Thus, sunflower, cv. Catissol 01 achenes
were submitted to artificial aging at 45°C for 0, 24 and 36 hours, to obtain three different lots.
The achenes of each lot were submitted to osmopriming in KNO
3
and polyethyleneglycol
(PEG) 6000 solution and to hydropriming with subsequent drying. Following, lots were
divided into two sub-lots, the first one being immediately evaluated and the second kept under
controlled conditions and evaluated two months after storage. Achenes were submitted to
germination tests at zero, 15, 35 e 45°C and at zero, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa and tests of vigour
(first counting, electrical conductivity, accelerated aging, emergence of seedlings and speed of
seedlings). Results indicated that osmopriming with PEG solution after two month storage,
improved germination and vigor, measured by first counting test, of lots aged for 24 hours
under -0.3 MPa. Osmopriming with KNO
3
solution also improved germination and vigour of
the unaged lot, at the first counting test under 15°C, on both evaluations. Under hydropriming,
vigour increase, measured by accelerated aging test, was only found in 36 hour artificially
aged lots. During storage, maintenance of germination under 15°C on the lot achenes
artificially aged for 36 hours, under 25°C on the the unaged lot and under under -0.3 MPa on
the unaged lot occurred after osmopriming with PEG solution . Maintenance of germination
under -0.3 MPa on the unaged lot after osmopriming with KNO
3
solution also occurred.
Key words: Helianthus annuus L, germination, vigour, osmopriming, hidropriming, storage.
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Dados médios em porcentagem de água (inicial, antes e após secagem) e de
germinação dos aquênios de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem
sido submetidos ou não ao envelhecimento artificial por 12, 24, 36 e 48 horas para
diferenciação dos lotes. Seropédica - RJ, 2007. ....................................................
12
Tabela 2 -Dados médios em porcentagem de água e de emissão de raiz primária, dos aquênios
de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos aos
métodos de osmocondicionamento (OC) sob sistema aerado com solução de PEG
6000 e de KNO
3
e hidrocondicionamento (HC). Seropédica- RJ, 2007.................14
Tabela 4 - Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes (1, 2 e 3) de
girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não (SC)
aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob temperaturas
de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o condicionamento fisiológico e após o
armazenamento. Seropédica - RJ, 2007. ................................................................22
Tabela 5– Dados médios de porcentagem de plântulas anormais deformadas, provenientes de
aquênios de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da variedade Catissol 01, após terem
sido submetidos ou não (SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com
solução de PEG e de KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste
de germinação sob temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o
condicionamento fisiológico e após o armazenamento, Seropédica - RJ, 2007.....23
Tabela 6 – Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados, de três lotes (1, 2 e 3)
de girassol variedade da Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não
(SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob
temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após condicionamento fisiológico e
após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.......................................................24
Tabela 7-Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, obtidos de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da variedade Catissol 01,
obtidos após terem sido submetidos ou não (SC) aos métodos de
osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob temperaturas
de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o condicionamento fisiológico e após o
armazenamento. Seropédica - RJ, 2007..................................................................
28
Tabela 8-Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes, (1, 2 e 3), de
girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não (SC)
aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento
fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007..................................35
Tabela 9 Dados médios de porcentagem de plântula anormais deformadas provenientes, de
aquênios de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após
terem sido submetidos ou não (SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC)
com solução de PEG e de KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação do
teste de germinação sob potenciais osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa,
realizada após o condicionamento fisiológico e após o armazenamento. Seropédica
- RJ, 2007................................................................................................................36
Tabela 10– Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados, de três lotes (1, 2 e 3)
de girassol da variedade Catissol 01, após terem sido submetidos ou não (SC) aos
métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento
fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.................................37
Tabela 11– Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, provenientes de aquênios de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da
variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não (SC) aos
métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento
fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.................................
41
Tabela 12- Dados médios de plântulas normais após o teste de envelhecimento acelerado (%),
de condutividade elétrica (μS/cm/g), de emergência de plântulas e de índice de
velocidade de emergência de plântulas provenientes de aquênios de três lotes (1, 2
e 3) de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou
não (SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de
KNO
3
, e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação realizada após o
condicionamento fisiológico e após o armazenamento. Seropédica -RJ, 2007. .....45
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1- Método de hidrocondicionamento. .............................................................................7
Figura 2- Método de osmocondicionamento com soluções de PEG 6000 e KNO
3
sob sistema
aerado. ..........................................................................................................................8
Figura 3- Marcha de absorção de água pelos aquênios de girassol, sob os métodos de
hidrocondicionamento (), e de osmocondicionamento, em sistema aerado, com
solução de PEG 6000 () e de KNO
3
(). ................................................................13
Figura 4– Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2
(b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido
submetidos ou (x) não aos métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução
de PEG e de () KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de
germinação sob temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o
condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica -
RJ, 2007......................................................................................................................19
Figura 5– Dados médios de porcentagem de plântulas anormais deformadas provenientes de
aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01,
obtido após terem sido submetidos ou (x) não aos métodos de ()
osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO
3
e ao ()
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob temperaturas de
15, 25, 35 e 45°C, realizada após o condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o
armazenamento (d, e, f). Seropédica - RJ, 2007.........................................................20
Figura 6 – Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados de três lotes, 1 (a; d), 2
(b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido
submetidos ou (x) não aos métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução
de PEG e de () KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de
germinação sob temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, após condicionamento fisiológico
(a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica - RJ, 2007. ............................21
Figura 7 – Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, obtidos de aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol
da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou (x) não aos métodos
de () osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO3 e ao ()
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob temperaturas de
15, 25, 35 e 45 °C, realizada após o condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o
armazenamento (d, e, f). Seropédica RJ, 2007...........................................................
27
Figura 8 – Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2
(b; e) e 3 (c; f), de girassol variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos
ou (x) não aos métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de
() KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação
sob potenciais osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o
condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica -
RJ, 2007......................................................................................................................
32
Figura 9 – Dados médios de porcentagem de plântulas anormais deformadas provenientes de
aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01,
obtidos após terem sido submetidos ou (x) não aos métodos de ()
osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO
3
e ao ()
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento fisiológico
(a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica - RJ, 2007. ............................33
Figura 10 – Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados de três lotes, 1(a; d),
2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido
submetidos ou (x) não aos métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução
de PEG e de () KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de
germinação sob potenciais osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o
condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica -
RJ, 2007......................................................................................................................34
Figura 11–Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, provenientes de aquênios de três lotes 1, (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de
girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou (x) não aos
métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO
3
e ao
() hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potencias
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada imediatamente após o
condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica -
RJ, 2007......................................................................................................................
40
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1. Resumo da análise de variância para os dados de germinação, de plântulas
anormais deformadas e de aquênios não germinados. Avaliação do teste de
germinação sob diferentes temperaturas, realizada após o condicionamento fisiológico
e o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007..................................................................
16
Quadro 2. Resumo da análise de variância para os dados de plântulas normais na primeira
contagem de germinação. Avaliação do teste de germinação sob diferentes
temperaturas, realizada após o condicionamento fisiológico e após o armazenamento.
Seropédica - RJ, 2007...................................................................................................
25
Quadro 3. Resumo da análise de variância para os dados de germinação, de plântulas
anormais deformadas e de aquênios não germinados. Avaliação do teste de
germinação sob diferentes potencias osmóticos, realizada após condicionamento
fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007. ......................................
29
Quadro 4. Resumo da análise de variância para os dados de plântulas normais na primeira
contagem de germinação. Avaliação do teste de germinação sob diferentes potencias
osmóticos, realizada após o condicionamento fisiológico e após o armazenamento.
Seropédica - RJ, 2007...................................................................................................38
Quadro 5. Resumo da análise de variância para os dados de plântulas normais após o teste de
envelhecimento acelerado, de condutividade elétrica, de emergência das plântulas e de
índice de velocidade de emergência de plântulas. Avaliação realizada imediatamente
após o condicionamento fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
......................................................................................................................................42
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................1
2. REVISÃO DE LITERATURA............................................................................................3
3. MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................5
3.1 Avaliação Inicial .............................................................................................................5
3.1.1 Determinação do teor de água ................................................................................5
3.1.2 Determinação da massa de 1000 sementes..........................................................5
3.1.3 Teste de retenção em peneira .................................................................................5
3.1.4 Teste de germinação...............................................................................................5
3.2 Diferenciação dos lotes pelo envelhecimento artificial................................................6
3.3 Condicionamento fisiológico..........................................................................................6
3.3.1 Marcha de absorção de água...................................................................................6
3.3.2 Metodologias do condicionamento fisiológico.......................................................8
3.3.2.1 Hidrocondicionamento ...................................................................................8
3.3.2.2 Osmocondicionamento com solução de PEG 6000........................................9
3.3.2.3 Osmocondicionamento com solução de KNO
3
..............................................9
3.4 Avaliação após Condicionamento Fisiológico..............................................................9
3.4.1 Determinação do teor de água ................................................................................9
3.4.2 Teste de condutividade elétrica ..............................................................................9
3.4.3 Emergência de plântula em areia..........................................................................10
3.4.4 Envelhecimento acelerado....................................................................................10
3.4.5 Teste de germinação sob diferentes potenciais do substrato................................10
3.4.6 Teste de germinação sob diferentes temperaturas................................................10
3.4.7 Teste de primeira contagem..................................................................................11
3.5 Procedimento estatístico adotado................................................................................11
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................11
4.1 Caracterização inicial...................................................................................................11
4.2 Seleção dos lotes............................................................................................................12
4.3 Marcha de absorção de água.......................................................................................12
4.4 Determinação do teor de água durante a condução dos testes.................................14
4.5 Avaliação da qualidade fisiológica dos aquênios após condicionamento fisiológico
..............................................................................................................................................15
4.5.1 Germinação e vigor sob diferentes temperaturas .................................................15
4.5.2 Germinação e vigor sob diferentes potencias hídricos do substrato.....................28
4.5.3 Outros testes de vigor ...........................................................................................42
5. CONCLUSÕES...................................................................................................................46
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................47
1
1. INTRODUÇÃO
O girassol (Helianthus annuus L.) é uma dicotiledônea anual da família Asteraceae,
originária do continente Norte Americano (CASTRO et al., 1996). Encontra-se entre as três
culturas com maior produção de óleo mundial (ESTADOS UNIDOS, 2005). A estimativa da
área cultivada no Brasil com esta cultura vem crescendo a cada safra. De acordo com o sexto
levantamento de produção de grãos, efetuado em março de 2008, pela Companhia Nacional
de Abastecimento (CONAB), para a safra de 2007/2008, a área cultivada foi de 87,800 ha
(CONAB, 2008). A produção de girassol no Brasil se concentra na região centro-oeste, com
destaque para os estados de Mato Grosso e Goiás, totalizando 66,700 ha, seguido dos estados
da região Sul (CONAB, 2008). Também o estado do Rio de Janeiro tem mostrando resultados
promissores, tanto a região Norte (ANDRADE, 2006) como o Sul Fluminense (ORGADEM,
2008) vem revelando a possibilidade de oferta de girassol com o objetivo de produção de
biodiesel.
Em relação à espécie, o ciclo vegetativo é de 90 a 130 dias após a instalação, de
acordo com a variedade e a época de semeadura. O sistema radicular é pivotante, possuindo
um conjunto de raízes secundárias e seu caule é herbáceo e ereto, geralmente não ramificado,
com altura variando entre 0,7 a 4,0 m e com cerca de 20 a 40 folhas por planta. A
inflorescência é um capítulo, onde se desenvolvem os pseudofrutos, denominados de aquênios
(conjunto de semente mais o pericarpo), que são usados para propagação (CASTRO &
FARIAS, 2005).
Por possuir excelente qualidade nutricional, , com cerca de 20 a 25% de proteína e alta
relação de ácidos graxos, dentre estes, 65% de ácido linoléico, vem sendo bastante usado na
alimentação humana (CASTRO et al., 1996). Além disso, pelo fato de possuir alto teor de
óleo nos aquênios, cerca de 48%, obtido pelo método de extração a frio, atualmente vem
sendo excelente alternativa para os produtores que desejam obter seu próprio biocombustível,
pois pode ser estocado e utilizado conforme a necessidade da propriedade (GAZZONI, 2005),
ou em programas do governo de incentivo à produção de energia, através do Decreto Estadual
nº37.927 (BRASIL, 2005a). Além disso, pode aumentar a diversificação do sistema
produtivo, por proporcionar aos produtores a possibilidade de ser cultivado após a safra de
verão, podendo ser semeado de fevereiro a março, em sucessão a culturas como milho e soja
(LAZZAROTTO et al., 2005).
O rendimento de aquênios de girassol pode ser dependente da densidade de plantas,
sendo necessário a uniformidade da população inicial da cultura, a qual é influenciada pela
temperatura e disponibilidade hídrica do solo, desde a fase de germinação até a emergência de
plântula (CASTRO & FARIAS, 2005). Mwale et al. (2003) também constataram que vários
fatores climáticos podem prejudicar a uniformidade de germinação dos aquênios de girassol e
o estabelecimento de plântulas a campo, sendo que a baixa condição de umidade do solo,
resulta em baixa e dessincronizada emergência de plântulas. Ao avaliar a taxa de germinação
de aquênios de girassol sob condições de estresse hídrico, induzido por soluções de
polietilenoglicol (PEG) 6000, Lenzi et al. (1995) observaram que o potencial osmótico crítico
para proporcionar a inibição de 50% da germinação foi inferior a -0,3 MPa. Para Albuquerque
et al. (2003), a fase de embebição é um período crítico no ciclo produtivo da cultura do
girassol, sendo que, quando os aquênios são expostos a condições adversas, estas podem
comprometer o estabelecimento de plântulas a campo. Estes autores ainda verificaram que
existe uma interação positiva entre nível de vigor do aquênio e a condição de estresse a qual
os aquênios são submetidos, influenciando na queda da emergência das plântulas.
2
Outro fator importante para a germinação na cultura do girassol é a temperatura do
solo: tanto baixas (3ºC a 4ºC) como altas temperaturas (acima de 25ºC) podem induzir a
redução na germinação (CASTRO & FARIAS, 2005). Também, para Albuquerque et al.
(2003), a alta temperatura é o principal fator que proporciona maior prejuízo à performance
germinativa de aquênios de girassol.
A técnica de condicionamento fisiológico tem sido utilizada com o intuito de diminuir
o período entre a germinação e a emergência de plântulas em campo. Em estudos com
aquênios de girassol, Hussain et al. (2006) verificaram que aquênios tratados com solução de
0,1% de NaCl apresentaram melhor desempenho de germinação e de vigor. No entanto, de
acordo com Chojnowski et al. (1997), os aquênios de girassol condicionados são mais
vigorosos, porém se não forem armazenados em condições ideais, ou seja, 20°C e 55% de
umidade relativa do ar (UR) poderão ter sua viabilidade comprometida.
Além disso, há estudos em que o efeito do condicionamento fisiológico em sementes
proporcionou acentuada performance sob condições de estresse hídrico e térmico. Para
Marcos Filho (2005a), uma das principais vantagens do condicionamento fisiológico é a
tolerância ao estresse após a semeadura ou durante a germinação, conferindo resistência à
queda acentuada ou a elevação de temperatura do solo, assim como à deficiência hídrica e ao
aumento da concentração salina. Sob condições irregulares de precipitação pluvial e em solos
salinos, Kaya et al. (2006) verificaram germinação uniforme e baixa porcentagem de plântulas
anormais, quando estas foram provenientes de aquênios de girassol hidrocondicionados e
osmocondicionados com solução de KNO
3
a 500ppm. Ao estudar o efeito do
osmocondicionamento em solução de PEG 6000, a -2 MPa, durante três dias na germinação
de aquênios de girassol sob temperatura subótima (10°C), Chojnowski et al. (1997)
verificaram aumento na germinação de 14% para 72%, quando comparado com os resultados
obtidos pelos aquênios não condicionados.
Hipóteses científicas
As hipóteses científicas estabelecidas para esse estudo foram: 1) O condicionamento
fisiológico de aquênios de girassol favorece seu desempenho sob diferentes temperaturas e
potenciais hídricos do substrato. 2) O armazenamento dos aquênios condicionados por dois
meses, ou seja, durante o período de comercialização, mantem os efeitos favoráveis dos
tratamentos.
Objetivos
a) Avaliar o potencial fisiológico dos aquênios após o condicionamento fisiológico,
sob diferentes temperaturas e potenciais hídricos do substrato
b) Avaliar o comportamento fisiológico dos aquênios de girassol durante o
armazenamento.
3
2. REVISÃO DE LITERATURA
O condicionamento fisiológico de sementes é considerado um tratamento de pré-
semeadura, aplicado a lotes de sementes, visando favorecer seu desempenho tanto durante o
armazenamento como em campo (TAYLOR et al., 1998). De acordo com Bailly et al. (1998),
o condicionamento fisiológico tem sido utilizado como alternativa para diminuir o período
entre a instalação da cultura a campo e a emergência da plântula e aumentar a produtividade
de várias culturas pela ocorrência de mudanças fisiológicas e bioquímicas na semente, como o
aumento na taxa respiratória e na síntese de proteína.
Este tratamento consiste em proporcionar o controle da absorção da água pela semente
a um nível necessário para ocorrer os processos metabólicos inicias da germinação sem que
ocorra a emissão da raiz primária (HEYDECKER et al., 1975).
O condicionamento fisiológico das sementes pode ser efetuado através de vários
procedimentos, tais como, hidratação das sementes através do equilíbrio com vapor de água
da atmosfera; controle da embebição por imersão em água pura; embebição com potencial
osmótico limitado ou condicionamento osmótico e embebição em substrato úmido (DONI
FILHO, 1992). Para o autor, a técnica de hidratação de sementes através de equilíbrio com o
vapor de água da atmosfera é fundamentada na propriedade higroscópica da semente pois,
quando estas são expostas a um ambiente onde a pressão de vapor de água é superior a sua
pressão de vapor interna, existe a tendência de absorção de água. O controle de embebição por
imersão em água pura (potencial osmótico inexpressivo) consiste na imersão das sementes em
uma determinada quantidade de água com temperatura e período controlado. Na embebição
com potencial osmótico limitado ou condicionamento osmótico, as sementes são colocadas
em caixas plásticas entre folhas de papel toalha umedecida em solução osmótica, com pressão
estabelecida através da utilização de sais ou outras substâncias, como manitol, dextrose e
sacarose. Já na embebição em substrato úmido, pode-se controlar a quantidade de água
absorvida pela semente limitando o período de contato da semente com o substrato
umedecido.
O condicionamento fisiológico pode ser influenciado por fatores externos e internos.
Os fatores externos mais comuns estão relacionados ao controle adequado de suprimento de
água para a semente, sendo este diferente para cada espécie; ao suprimento de oxigênio; a
temperatura controlada de acordo com as necessidades específicas de cada cultura; a
ocorrência de microorganismos; a presença ou ausência de luz; ao recipiente e ao substrato
utilizado; a secagem ou não das sementes após os tratamentos e ao método de secagem
utilizado, caso esta tenha sido efetuada. Já, os fatores internos estão relacionados à semente,
tais como, vigor; tamanho e morfologia, os quais podem interferir na velocidade de absorção
de água (SANCHEZ et al., 2001).
São vários os efeitos promissores obtidos com os tratamentos de condicionamento
fisiológico, tais como, aumento, aceleração e sincronia na germinação e no estabelecimento
de plântulas a campo, devido ao estímulo e a reparação enzimática das membranas celulares;
eliminação ou superação de dormência das sementes, bem como adaptação das plantas às
condições de estresses climáticos (SANCHEZ et al., 2001).
Kathiresan & Gnanarethinam (1985) verificaram que os aquênios de girassol,
embebidos em água por 12 horas e secos a 30°C por 12 horas, apresentaram melhor
desempenho quando avaliados pela porcentagem de germinação sob potenciais hídricos de 0,
-0,3 e -0,6 MPa, obtidos com soluções de PEG 6000. Também ao avaliar o desempenho
germinativo dos aquênios de girassol, sob potenciais hídricos (-0,3, -0,6, -0,9 e -1,2 MPa),
4
após a imersão em água por 18 horas em solução de PEG 6000 ou em solução de KNO
3
a
500ppm por 2 horas, ambos a 25°C e com posterior secagem sob 22°C e 45% de umidade
relativa do ar, Kaya et al. (2006) verificaram que a porcentagem de germinação foi superior a
90% até o potencial de -0,6 MPa, para os aquênios condicionados pelos dois métodos.
Mwale et al. (2003), avaliando três híbridos de girassol (FSDZF, FSa3 e Z296), após
terem sido submetidos ao condicionamento osmótico com solução de PEG 8000, a -0,6 MPa
durante sete dias sob 7°C, verificaram que somente as variedades FSDZF e FSa3
apresentaram aumento de cerca de 10% na porcentagem de emergência de plântulas a campo.
Da mesma forma, Hussain et al. (2006), ao embeber os aquênios de girassol em solução
aerada com 0,1 % de NaCl durante 12 horas ou em água destilada sob sistema aerado por 24
horas, ambos secos em estufa de circulação de ar a 27°C, observaram 87,6% de emergência
de plântulas provenientes de aquênios condicionados com solução de NaCl e 88,2% de
plântulas provenientes de aquênios hidrocondicionados, quando comparados com os aquênios
não condicionados (83,7%).
Em estudos realizados com diferentes técnicas de pré-semeadura usadas em aquênios
de girassol, Maiti et al. (2006a) verificaram que ao realizarem o condicionamento pela
embebição de sementes em água por cinco ou 12 horas e subseqüente secagem durante dois
dias a 20°C, que estes procedimentos promoveram resultados satisfatórios na porcentagem de
germinação (92% e 85%, respectivamente).
Outro aspecto que tem sido observado na literatura é a permanência ou não dos efeitos
do condicionamento após as sementes terem sido submetidas à secagem rápida ou à secagem
lenta e, subseqüente, armazenamento. Kathiresan e Gnanarethinam (1985) observaram que a
temperatura de 30°C por 12 horas é a mais indicada para efetuar a secagem rápida em
aquênios de girassol após a embebição em água por 12 horas, por ter sido verificado o melhor
resultado de germinação. Da mesma forma, Caseiro & Marcos Filho (2005), estudando
diferentes métodos de secagem após o condicionamento fisiológico em sementes de cebola,
verificaram que a secagem rápida de sementes em estufa de circulação de ar a 35°C por 24
horas foi a mais favorável para a redução do grau de umidade, sem provocar reversão
significativa dos efeitos favoráveis ao potencial fisiológico. No entanto, Chojnowski et al.
(1997), efetuando a secagem lenta em ambiente controlado (20°C a 55% umidade relativa do
ar), observaram que foi mantido o efeito favorável do condicionamento fisiológico de
aquênios de girassol em solução osmótica utilizando PEG 6000 durante sete dias a 15°C.
Também, Maiti et. al. (2006b) empregando a secagem por três dias a sombra, após o
condicionamento de aquênios de girassol através da embebição em água durante 15 e 20
horas, verificaram valores de porcentagem de germinação superiores a 80% quando
comparado com os dos aquênios não condicionados (49%). Estes autores também constataram
que o condicionamento pode ocasionar mudança bioquímica na semente, pelos processos de
embebição e secagem, associando essas mudanças à lavagem do ácido abscísico, substância
inibidora da germinação.
Chojnowski et al. (1997), em estudos com condicionamento de aquênios de girassol,
confirmaram que se estes forem armazenados inadequadamente após o condicionamento,
poderão ter sua viabilidade comprometida. De acordo com Marcos Filho (2005a), para que
ocorra a manutenção do potencial fisiológico das sementes condicionadas, após a secagem e
durante o armazenamento, é necessário a escolha do procedimento adequado de
condicionamento, assim como o método de secagem, período e condições de armazenamento.
Para Oliveira et al. (2006) uma das desvantagens do condicionamento fisiológico está
relacionada com a redução do potencial de armazenamento das sementes. No entanto, estas
5
devem ser armazenadas por período suficiente para que possam ser comercializadas sem que
ocorra a perda dos benefícios adquiridos no condicionamento.
3. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, no município de Seropédica/RJ no período de Agosto de
2007 a Fevereiro de 2008. Foi utilizado um lote de aquênios de girassol da variedade Catissol
01, adquirido da Coordenadoria Assistência Técnica Integral (CATI).
Após o recebimento, o lote foi armazenado em câmara seca a 18ºC e 45% de umidade
relativa do ar (UR), por dois meses. Após este período, este foi submetido à avaliação inicial
das características físicas e fisiológicas.
3.1 Avaliação Inicial
3.1.1 Determinação do teor de água
Foi conduzido com quatro subamostras de 25 aquênios, empregando o método da
estufa 105± 3ºC por 24 horas (BRASIL, 1992).
3.1.2 Determinação da massa de 1000 sementes
Foi conduzido com oito subamostras de 100 aquênios, sendo a média dessas
subamostras multiplicada por 10, sendo o cálculo do coeficiente de variação foi menor a 4%,
com base em BRASIL (1992).
3.1.3 Teste de retenção em peneira
Foi empregado o conjunto de peneiras manuais, dispostas em ordem decrescente em
relação ao diâmetro dos crivos circulares, que variaram de 11/64” a 14/645” (3,80mm a
5,55mm). Os aquênios retidos em cada peneira foram pesados, e em seguida, foi calculada a
percentagem de aquênios retidos em cada peneira.
3.1.4 Teste de germinação
Foi conduzido com quatro subamostras de 50 aquênios, utilizando como substrato,
rolo de papel germitest umedecido com água destilada na proporção de 2,5 vezes a sua massa
seca. Os rolos foram mantidos em germinador a 25ºC sob ausência de luz. As avaliações
foram efetuadas aos quatro e 10 dias, com base em BRASIL (1992).
Foi considerado como plântula normal as que apresentavam-se com 7,5 cm e com
todas as estruturas desenvolvidas; para plântula anormal deformada, foram consideradas
aquelas com desenvolvimento fraco. Para aquênios não germinados, foram considerados
6
aqueles que não absorveram água (duros), que estavam dormentes (absorveram água) e que
estavam mortos (amolecidos e atacados por microorganismos), de acordo com Brasil (1992).
3.2 Diferenciação dos lotes pelo envelhecimento artificial
O lote de aquênios de girassol da variedade Catissol 01 foi submetido ao
envelhecimento artificial, para a obtenção de três distintos níveis de qualidade fisiológica.
Assim, o lote de aquênios previamente tratado com fungicida Captan da marca comercial
Orthocide 500, na proporção de 3g de captan para 1 kg de aquênio (IMOLESI et al., 2001),
foi submetido ao envelhecimento artificial. Para isto, 250 aquênios (10,5g) foram dispostos
em camada única sobre tela de alumínio no interior de caixas plásticas tipo “gerbox” com 40
ml de água destilada ao fundo, com base em Rossetto et al. (1997), para soja e Albuquerque et
al. (2003), para girassol. Os gerbox foram mantidos em câmara de envelhecimento, sob 45ºC,
de acordo com Bailly et al. (1998), por período de 0, 12, 24, 36 e 48 horas.
Após o envelhecimento artificial, os aquênios foram submetidos à determinação do
teor de água conforme metodologia descrita no item 3.1.1. e ao teste de germinação conforme
a metodologia descrita no item 3.1.4.
3.3 Condicionamento fisiológico
Após a diferenciação dos lotes, foi realizado ou não o condicionamento dos aquênios
empregando os métodos: 1 - Hidrocondicionamento, 2 – osmocondicionamento com solução
de polietilenoglicol (PEG) 6000 e 3 – osmocondicionamento com solução de nitrato de
potássio (KNO
3
).
3.3.1 Marcha de absorção de água
Previamente a realização do condicionamento fisiológico, foi definido o período de
exposição dos aquênios a cada método. Para isto, foi realizado o estudo das marchas de
absorção de água pelos aquênios.
Pelo método de hidrocondicionamento (Figura 1), quatro subamostras de 50 aquênios
(2,1g), previamente pesadas e avaliadas em relação ao teor inicial de água, foram distribuídas
no interior de caixas plásticas (15 x 31 cm), entre duas camadas de seis folhas de papel toalha
do tipo germitest, umedecidas na proporção de 2 vezes a massa, ou seja com 75 ml de água, o
que equivale a 1g de aquênio para cada 36 ml de água, com base em Caseiro & Marcos Filho
(2004). As caixas foram envolvidas com sacos plásticos para evitar a perda de água e
colocadas em germinador à temperatura constante de 15°C, sob ausência de luz (CASEIRO &
MARCOS FILHO, 2004). A partir da instalação, as caixas foram retiradas do germinador
após 2, 4, 6, 12, 18, 24 e 48 horas de embebição, para a avaliação da absorção de água através
de pesagens dos aquênios, com base em Rossetto (1995). A remoção das caixas ocorreu até
quando foi verificada a estabilização da absorção de água e, ou da emissão de raiz primária.
7
Figura 1- Método de hidrocondicionamento.
Pelo método do osmocondicionamento em solução de polietilenoglicol (PEG) 6000
sob sistema aerado (Figura 2), foi utilizado o potencial osmótico de -2,0 MPa de acordo com
Chojnowski et al. (1997) e Bailly et al. (1998). Foram usados 400g de PEG para 1L de água,
de acordo com Michael & Kaufmann (1973) e Villela et al. (1991). Uma subamostra de 200
aquênios (8,4g), previamente pesadas e avaliadas em relação ao teor inicial de água, foi
colocada em recipiente contendo 300ml da solução, equivalente a 1g de aquênios para 36 ml
de solução com base em Caseiro & Marcos Filho (2004). Os recipientes foram transferidos
para germinador com temperatura constante de 15°C, sob ausência de luz (CHOJNOWSKI et
al., 1997). A partir da instalação os recipientes foram retirados do germinador após 2, 6, 8, 12,
18, 24 e 48 horas de embebição, para avaliação da absorção de água através da pesagem dos
aquênios. A remoção das caixas ocorreu até quando foi verificada a estabilização da absorção
de água e, ou da emissão de raiz primária.
Também foi realizado o método do osmocondicionamento com solução de 0,5% de
KNO
3
sob sistema aerado, ou seja, 5g de KNO
3
por litro de água, com base em Hussain et al.
(2006). Uma subamostra de 200 aquênios (8,4g), previamente pesadas e avaliadas em relação
ao teor inicial de água, foi colocada em recipiente contendo 300ml da solução para 200
aquênios, equivalente a 1g de aquênios para cada 36 ml de solução, com base em Caseiro &
Marcos Filho (2004). Os recipientes foram transferidos para germinador com temperatura
8
constante de 25°C, sob ausência de luz (HUSSAIN et al., 2006). A partir da instalação os
recipientes foram retirados do germinador após 1, 2, 6, 12, 18 e 24 horas de embebição, para
avaliação da absorção de água através da pesagem dos aquênios. A remoção das caixas
ocorreu até quando foi verificada a estabilização da absorção de água e, ou da emissão de raiz
primária.
Figura 2- Método de osmocondicionamento com soluções de
PEG 6000 e KNO
3
sob sistema aerado.
3.3.2 Metodologias do condicionamento fisiológico
3.3.2.1 Hidrocondicionamento
Para o hidrocondicionamento, por lote, foram utilizadas 45 subamostras de 100
aquênios (4,2g) expostas a temperatura de 15°C e imerças em 150ml de água destilada,
durante o período a ser definido pela marcha de absorção de água (item 3.3.1). Após o
condicionamento, os aquênios foram secos superficialmente em papel toalha por 10 minutos e
colocados em estufa de circulação de ar a 30ºC por 12 horas, de acordo com Kathiresan &
Gnanarethinam (1985), para que retornassem ao teor inicial de água.
9
3.3.2.2 Osmocondicionamento com solução de PEG 6000
Para o osmocondicionamento com solução de PEG 6000, sob sistema aerado, foram
utilizadas nove subamostras de 500 aquênios (21g) expostas à temperatura de 15°C e imersas
em 750ml de solução, durante o período a ser definido pela marcha de absorção de água (item
3.3.1). Após o condicionamento, os aquênios foram lavados em água corrente para que fosse
eliminado o excesso da solução de PEG, secos superficialmente em papel toalha por 10
minutos e colocados em estufa de circulação de ar a 30ºC por 12 horas, de acordo com
Kathiresan & Gnanarethinam (1985), para que retornassem ao teor inicial de água.
3.3.2.3 Osmocondicionamento com solução de KNO
3
Para o osmocondicionamento com solução de KNO
3
, sob sistema aerado foram
utilizadas nove subamostras de 500 aquênios (21g) expostas à temperatura de 25°C, e imersas
em 750ml de solução, durante o período a ser definido pela marcha de absorção de água
(item.3.3.1). Após o condicionamento, os aquênios foram lavados em água corrente para que
fosse eliminado o excesso da solução de KNO
3
, secos superficialmente em papel toalha por
10 minutos e colocados em estufa de circulação de ar a 30ºC por 12 horas, de acordo com
Kathiresan & Gnanarethinam (1985), para que retornassem ao teor inicial de água.
3.4 Avaliação após Condicionamento Fisiológico
Após o condicionamento, os aquênios, de cada lote foram divididos em dois sublotes,
sendo um deles submetido à determinação do teor de água e a avaliação da qualidade
fisiológica após o condicionamento fisiológico e o outro a avaliação da qualidade fisiológica
após dois meses de armazenamento em condições controladas (21,6°C e 65% UR do ar),
período este suficiente para a comercialização dos aquênios na mesma safra sem que ocorra
perda dos ganhos advindos do condicionamento fisiológico com base em Oliveira et al.
(2006).
3.4.1 Determinação do teor de água
De acordo com metodologia descrita no item 3.1.1.
3.4.2 Teste de condutividade elétrica
Foi realizado com quatro subamostras de 50 sementes (aquênios sem o pericarpo), de
cada lote. As sementes foram previamente pesadas, imersas em 75ml de água destilada e
deionizada e, mantidas em copos plásticos (200mL) por 24 horas sob temperatura de 25ºC
(BRAZ et al., 2008). A leitura foi realizada utilizando aparelho da marca Meinsberg
Conductivity Meter LF 37 e os resultados foram expressos em µS.cm
-1
.g
-1
.
10
3.4.3 Emergência de plântula em areia
Foi realizado com quatro subamostras de 50 aquênios de cada lote. Estes foram
semeados em caixas plásticas (38x27x9cm), contendo 7kg de substrato de areia lavada,
esterilizado (em autoclave a 120ºC por 2 horas) e umedecida com água destilada, visando
atingir 60% da capacidade de retenção, com base em Brasil (1992). As avaliações foram
realizadas diariamente após a semeadura visando a avaliação da velocidade de emergência, de
acordo com Maguire (1962) e da porcentagem de emergência total de plântulas
(NAKAGAWA, 1999).
3.4.4 Envelhecimento acelerado
Foi realizado com 250 aquênios (10,5g) de cada lote. Estes foram dispostos em
camada única sobre tela de alumínio no interior de caixas plásticas do tipo gerbox, onde
foram adicionados 40ml de solução saturada de NaCl, a 40%, ou seja 40g de NaCl por litro,
visando obter 76% UR do ar. Estas caixas foram mantidas em câmara de envelhecimento sob
42ºC por período de 96 horas (BRAZ et al., 2008). Após o período de exposição, foi
determinado o teor de água e instalado o teste de germinação para computar a porcentagem de
plântulas normais na primeira contagem, com base em BRASIL (1992).
3.4.5 Teste de germinação sob diferentes potenciais do substrato
Para a avaliação da germinação sob potenciais hídricos, foram utilizadas quatro
subamostras de 50 aquênios de cada lote. Estas foram distribuídas em substrato papel
germitest umedecido com soluções aquosas de PEG, nos potenciais hídricos de zero, -0,3, -0,6
e -0,9 MPa, estabelecidos para aquênios de girassol segundo Kaya et al. (2006) e preparadas
de acordo com Michael & Kaufmann (1973) & Villela et al. (1991), utilizando zerog; 151,4g,
223,7g e 279,3g de PEG 6000 por litro de água respectivamente. O substrato foi umedecido
com as soluções de PEG 6000 e com água pura na proporção de 2,5 vezes a massa seca do
papel. Os rolos foram colocados em sacos plásticos e mantidos em germinador a 25ºC, sob
ausência de luz. As avaliações efetuadas aos quatro e 10 dias, com base em (BRASIL, 1992).
3.4.6 Teste de germinação sob diferentes temperaturas
Para a avaliação da germinação sob diferentes temperaturas, foram utilizadas quatro
subamostras de 50 aquênios de cada lote. Estas foram distribuídas em substrato tipo papel
germitest umedecido com água na proporção de 2,5 vezes a sua massa seca. Os rolos foram
colocados em sacos plásticos e mantidos em germinador sob quatro temperaturas (15, 25, 35 e
45°C), com base em Chojnowski et al. (1997), sob ausência de luz. As avaliações efetuadas
aos quatro e 10 dias, com base em (BRASIL, 1992).
11
3.4.7 Teste de primeira contagem
Foi conduzido em conjunto com o teste de germinação sob diferentes temperaturas e
potenciais hídricos do substrato, avaliando-se o número de plântulas normais no quarto dia do
teste de germinação, com base em Nakagawa (1999).
3.5 Procedimento estatístico adotado
Primeiramente, foi realizada a análise de variância individual, considerando que para
cada época de avaliação o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado
com quatro repetições em esquema fatorial triplo para germinação sob diferentes temperaturas
(3 lotes x 4 métodos x 4 temperaturas) e para germinação sob diferentes potencias hídricos (3
lotes x 4 métodos x 4 potencias hídricos). Para os testes de vigor, foi adotado o esquema
fatorial duplo (3 lotes x 4 métodos).
Posteriormente, foi feita a analise conjunta, considerando ambas avaliações (após o
condicionamento e após o armazenamento). Quando a relação entre o maior e o menor
quadrado médio do erro foi menor ou igual a sete, optou-se pela analise conjunta dos dados,
de acordo com Gomes (1990).
Os procedimentos estatísticos foram determinados com auxílio dos pacotes estatísticos
Saeg 9.1 e Sisvar 4.1, das Universidades de Viçosa e Lavras, respectivamente.
Para testar a normalidade e homogeneidade das variâncias dos erros foram utilizados
os testes de Lilliefors e de Cochran & Bartley, respectivamente. Com os pressupostos
atendidos (normalidade e homogeneidade com distribuição explicada pela função normal),
foram realizadas as análises de variância (ANOVA), com a aplicação do teste F e, para as
variáveis cujo teste F foi significativo, foram comparadas as médias dos tratamentos, pelo
teste de Tukey (p=0,05) para as fontes de variação qualitativa. No caso das interações
significativas, foram realizados os desdobramentos necessários.
Para as fontes de variação quantitativa foi efetuado o teste de regressão (GOMES,
1990), com a utilização do pacote estatístico Sisvar 4.3. A escolha das equações foi baseada
no r
2
e na expectativa biológica.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Caracterização inicial
Na caracterização inicial do lote de aquênios de girassol da variedade Catissol 01, foi
constatado que a massa de 1000 aquênios, correspondeu a 41,63 g e que 73% dos aquênios
ficaram retidos na peneira de crivo circular de diâmetro 12/64". Além disso, os aquênios
apresentaram 86% de germinação e 7,3% de teor inicial de água. (Tabela 1).
12
4.2 Seleção dos lotes
Na Tabela 1, encontram-se os valores de germinação dos aquênios de girassol após
terem sido submetidos ao envelhecimento artificial. Foi verificada redução significativa da
germinação até 24 horas de exposição e, a partir deste período, os menores valores.
Assim, foram selecionados os períodos de zero, 24 e 36 horas de exposição dos
aquênios ao envelhecimento artificial, visando obter três distintos lotes denominados de 1, 2 e
3. De acordo com a Comissão Estadual de Sementes e Mudas (BRASIL, 2005b), estes valores
podem ser considerados superior (lotes 1 e 2) e abaixo do padrão de comercialização, que é de
75% (lote 3).
Tabela 1 - Dados médios em porcentagem de água (inicial, antes e após secagem) e de
germinação dos aquênios de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem
sido submetidos ou não ao envelhecimento artificial por 12, 24, 36 e 48 horas para
diferenciação dos lotes. Seropédica - RJ, 2007.
Teor de água (%)
Tratamentos
Inicial Após o
envelhecimento
Após a
secagem
Germinação (%)
Controle 7,3 ------ ----- 86 a
Envelhecimento (12 h) ------- 23,7 7,5 80 b
Envelhecimento (24 h) ------- 28,2 7,7 76 b
Envelhecimento (36 h) ------- 30,8 8,1 66 c
Envelhecimento (48 h) ------- 36,1 7,1 60 c
C.V. (%) 3,72
4.3 Marcha de absorção de água
Pela Figura 3, foi observado que os aquênios submetidos ao osmocondicionamento
com solução de PEG atingiram a fase de lenta absorção de água após oito horas de
embebição. De acordo com Bewley & Black (1994), neste período, denominado de fase II,
ocorrem importantes eventos metabólicos em preparação a emergência da raiz primária. Em
relação ao teor de água apresentado pelos aquênios osmocondicionados com solução de PEG
a -2,0 MPa, após oito horas de embebição foi de 31,5% (Tabela 2). Além disso, foi verificado
que durante este método de condicionamento não ocorreu a emissão da raiz primária (Tabela
2). De acordo com Marcos Filho (2005b), quanto menor o potencial hídrico, maior a duração
da fase II de germinação, ou seja, potenciais inferiores a -1,5 MPa podem promover o
impedimento da evolução normal do metabolismo e da emissão da raiz primária. Para Bailly
et al. (1998), a técnica de condicionamento fisiológico deve ser feita controlando a absorção
de água nesta fase, ou seja, antes da emissão da raiz primária.
Também na Figura 3, foi observado que os aquênios submetidos ao método do
hidrocondicionamento atingiram a fase de lenta absorção após 18 horas de embebição. No
entanto, apenas após quatro horas de embebição, já atingiram 31,6% de água (Tabela 2). Este
valor foi semelhante ao atingido pelos aquênios submetidos ao osmocondicionamento com
solução de PEG, após oito horas (Figura 3). Além disso somente após 18 horas de embebição
ocorreu as emissões de raiz primária provenientes dos aquênios submetidos a este método
(Tabela 2). De acordo com Caseiro & Marcos Filho (2004), a determinação do conteúdo de
água, antes e principalmente após o condicionamento fisiológico deve ser considerado como
importante parâmetro na seleção do melhor procedimento para a realização desta técnica.
13
Pela Figura 3, também, foi constatado que os aquênios submetidos ao
osmocondicionamento com solução de KNO
3
atingiram a fase de lenta absorção de água após
18 horas de embebição. No entanto, apenas uma hora de embebição já atingiram 34,6% de
água (Tabela 2), sendo este valor semelhante ao atingido pelos aquênios submetidos ao
osmocondicionamento com solução de PEG após oito horas de embebição (Figura 3). Além
disso, somente após 18 horas de embebição ocorreu as emissões de raiz primária provenientes
dos aquênios submetidos ao osmocondicionamento com solução de KNO
3
(Tabela 2 ).
Período de embebição (horas)
0 4 8 12162024283236404448
Água (%)
0
10
20
30
40
50
60
Figura 3- Marcha de absorção de água pelos aquênios de girassol, sob os métodos de
hidrocondicionamento (), e de osmocondicionamento, em sistema aerado, com
solução de PEG 6000
() e de KNO
3
().
() y = 7,916 + 15,654x - 3,131x + 0,231x
1.5
r
2
= 0,986**
() y = 7,149 + 15,874x - 1,902x + 0,088 x
1.5
r
2
= 0,998**
() y = 7,930 + 32,571x - 8,846x + 0,858 x
1.5
r
2
= 0,990**
14
4.4 Determinação do teor de água durante a condução dos testes
Após o condicionamento através dos diferentes métodos foi observado que o teor de
água dos aquênios estavam próximo a 34% para o lote 1, a 35% para o lote 2 e a 36% para o
lote 3 (Tabela 3), retornando após a secagem, a valores próximos ao do teor inicial de água
(7,3%) (Tabela 1). O teor de água dos aquênios após o envelhecimento acelerado,
empregando o sistema de solução saturada (Tabela 3), foi próximo ao inicial. Estes valores
segundo Jianhua & McDonald (1996), podem estar relacionados com a redução da velocidade
de absorção de água, através deste procedimento de execução do teste de envelhecimento
acelerado.
Durante o armazenamento, o teor de água dos aquênios aumentou, provavelmente, em
função do ganho de água devido ao processo de equilíbrio higroscópico.
Tabela 2 -Dados médios em porcentagem de água e de emissão de raiz primária, dos aquênios
de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos aos
métodos de osmocondicionamento (OC) sob sistema aerado com solução de PEG
6000 e de KNO
3
e hidrocondicionamento (HC). Seropédica- RJ, 2007.
Teor de água (%) Emissão da raiz primária (%) Período de
embebição (horas)
OC PEG OC KNO
3
HC OC PEG OC KNO
3
HC
0 7,3 7,3 7,3 0 a 0 c 0 d
1 -- 34,6 -- -- 0 c --
2 24,4 40,0 26,4 0 a 0 c 0 d
4 -- -- 31,6 -- -- --
6 30,8 44,3 37,2 0 a 0 c 0 d
8 31,5 -- -- 0 a -- 0 d
12 33,3 51,3 43,2 0 a 2,0 c 0 d
18 35,2 53,8 46,4 0 a 6,0 b 4,0 c
24 38,4 55,28 48,9 0 a 14,0 a 13,0 b
48 42,7 -- 54,7 0 a -- 52,0 a
C.V. (%) 0,0 18,7 19,3
15
Tabela 3 -Dados médio de porcentagem de água dos aquênios de três lotes (1, 2 e 3) de
girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não (SC)
ao condicionamento fisiológico pelos métodos de osmocondicionamento (OC)
com solução de PEG 6000 e de KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC), após a
secagem e na avaliação do teste de envelhecimento acelerado imediatamente após
condicionamento fisiológico (antes) e após o armazenamento (Após). Seropédica -
RJ, 2007.
Teor de água (%)
Envelhecimento acelerado
Lotes Tratamentos
Após CF Após secagem
Antes Após
SC ----- ----- 7,2 10,5
OC PEG 32,4 6,2 6,9 8,7
OC KNO
3
34,7 6,6 7,8 10,5
1
HC 33,7 6,5 7,8 8,3
SC ----- ---- 8,3 8,5
OC PEG 33,8 6,1 9,3 9,4
OC KNO
3
35,8 7,5 9,2 10,4
2
HC 35,2 6,8 9,2 9,3
SC ---- ---- 8,6 8,6
OC PEG 33,4 6,1 8,6 9,5
OC KNO
3
37,9 6,3 8,4 9,7
3
HC 35,8 6,7 8,5 9,8
4.5 Avaliação da qualidade fisiológica dos aquênios após condicionamento fisiológico
4.5.1 Germinação e vigor sob diferentes temperaturas
Os três lotes de aquênios de girassol da variedade Catissol 01 foram submetidos à
avaliação de germinação sob diferentes temperaturas, tanto após o condicionamento
fisiológico como após o armazenamento (Figuras 4, 5 e 6 e Tabelas 4, 5 e 6).
Pelo resultado da análise de variância conjunta (Quadro 1), foi constatado efeito
significativo da interação entre épocas de avaliação da qualidade fisiológica dos lotes,
métodos de condicionamento fisiológico e de temperaturas do meio, para as porcentagens de
germinação, de plântulas anormais deformadas e de aquênios não germinados. Assim, tanto
após o condicionamento fisiológico quanto após o armazenamento, foi constatado efeito
significativo de interação tripla para porcentagens de germinação e de plântulas anormais
deformadas.
16
Quadro 1. Resumo da análise de variância para os dados de germinação, de plântulas
anormais deformadas e de aquênios não germinados. Avaliação do teste de
germinação sob diferentes temperaturas, realizada após o condicionamento
fisiológico e o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Quadrados médios
Fontes de variação GL Germinação
Plântulas
anormais
deformadas
Aquênios não
germinados
Após condicionamento
Lotes (L) 2 1702,312 ** 1670,645 ** 5,583 *
Condicionamento fisiológico (CF) 3 8960,576** 5169,243 ** 7,916 **
Estresse Térmico (ET) 3 649,520** 521,687 ** 29186,972 **
L x CF 6 281,201 ** 270,118 * * 0,416 **
L x ET 6 53,145 ** 52,729 ** 3,972 **
CF x ET 9 125,594 ** 109,168 * * 2,064
ns
L x CF x ET 18 26,775 ** 21,682 ** 1,842
ns
Erro 144 4,326 4,048 1,097 *
C.V. (%) 3,44 14,30 8,04
Após armazenamento
L 2 1581,750 ** 1581,750 ** 0,213
ns
CF 3 680,000** 680,000 ** 0,213
ns
ET 3 64392,22** 64392,222 ** 484,789 **
L x CF 6 66,416 ** 66,416 ** 0,213
ns
L x ET 6 275,638 ** 275,638 ** 0,213
ns
CF x ET 9 236,666 ** 236,666 ** 0,213
ns
L x CF x ET 18 68,305 ** 68,305 ** 0,213
ns
Erro 144 10,500 10,500 0,213
C.V. (%) 5,95 15,81 19,75
Análise conjunta
Època (E) 1 3348,843 ** 3965,510 ** 26,041 **
L 2 3257,531 ** 3240,197 ** 2,791 *
CF 3 1263,760 ** 1137,843 ** 3,958 **
ET 3 142882,121** 14661,565 ** 59176,819 **
E x L 2 26,531 * 12,197
ns
2,791 *
E x CF 3 65,760 ** 63,843 ** 3,958 **
E x ET 3 470,677 ** 499,899 ** 10,152 **
L x CF 6 88,781 ** 88,656 ** 0,208
ns
L x ET 6 491,225 ** 490,378 ** 1,986 *
CF x ET 9 279,297 ** 259,973 ** 1,032
ns
E x L x CF 6 30,781 ** 30,489 ** 0,208
ns
E x L x ET 6 65,614 ** 55,378 ** 1,986 *
E x CF x ET 9 82,964 ** 85,862 ** 1,032
ns
L x CF x ET 18 62,401 ** 56,688 ** 0,921 *
E x L x CF x ET 18 32,679 ** 33,299 ** 0,921 *
Erro 288 7,413 7,274 0,548
C.V. (%) 4,74 15,60 5,80
*significativo a 5%, ** significativo a 1% probabilidade pelo teste de Tukey e ns= não significativo
17
Na Figura 4, na avaliação após o condicionamento fisiológico visando definir a
temperatura crítica, foi verificado que à medida que a temperatura de exposição do meio foi
elevada de 15ºC para 25ºC houve aumento da porcentagem de germinação dos aquênios dos
três lotes, condicionados ou não pelos diferentes métodos,. A partir da temperatura de 25ºC,
foi observado redução acentuada na porcentagem de germinação, sendo que sob a temperatura
de 45°C, os aquênios não germinaram (Figura 6). Albuquerque et al. (2003) observaram que a
temperatura de 35°C ocasionou maior redução da germinação, em torno de 39,6%, quando
comparado com a temperatura de 15°C, a qual proporcionou redução de 6,7%. Para Castro &
Farias (2005), a germinação dos aquênios de girassol aumenta exponencialmente sob
temperatura de 3°C a 30°C, sendo mantido os máximos valores com temperatura de 23°C e
decrescendo rapidamente com temperaturas acima de 25°C. Chojnowski et al. (1997)
observaram que ocorreu aumento da germinação dos aquênios de girassol da cultivar
Mirassol condicionados ou não à medida que a temperatura de exposição dos aquênios foi
elevada de 10°C para 30°C, e em temperaturas superiores a 30°C, foi verificada queda da
germinação dos aquênios osmocondicionados com solução de PEG 6000 a -2 MPa em relação
aos aquênios não condicionados, os quais apresentaram redução da germinação a partir de
40°C e não sendo verificada germinação dos aquênios sob 45°C, condicionados ou não. Na
avaliação após o armazenamento(Figura 4), também foi observado resultado semelhante ao
obtido na avaliação realizada após o condicionamento fisiológico, com exceção dos valores
obtidos pelos aquênios do lote 3 não condicionados. Este resultado pode ser explicado pelo
aumento de plântulas anormais deformadas, ou seja, com menor desenvolvimento,
provenientes de aquênios não condicionados quando a temperatura de exposição destes foi
elevada de 15°C para 25°C (Figura 5).
Pela Tabela 4, na avaliação após o condicionamento fisiológico, foi constatado que os
aquênios condicionados tanto do lote 1 (não envelhecido) como dos lotes 2 (envelhecido
artificialmente por 24 horas) e 3 (envelhecido artificialmente por 36 horas), apresentaram
maior germinação sob as temperaturas 15, 25 e 35ºC do que os aquênios não submetidos ao
condicionamento (controle), exceto para os aquênios do lote 2 osmocondicionados com
solução de KNO
3
, sob 35°C. Provavelmente estes maiores valores de germinação dos
aquênios condicionados pelos diferentes métodos estão relacionados aos efeitos benéficos
desse tratamento sobre a síntese de proteínas e de ácidos nucléicos, assim como sobre o
reparo de membranas, otimizando a retomada do metabolismo germinativo (CARDOSO,
2004). Também, Bailly et al. (1998 e 2002) verificaram que os aquênios da cultivar Fantasol,
envelhecidos por cinco dias sob 45ºC e 100% UR do ar e osmocondicionados com solução de
PEG 8000 a -2 MPa, apresentaram maior valor de germinação (considerando emissão da raiz
primaria) do que os aquênios envelhecidos e não condicionados, sendo este valor próximo ao
inicial, sugerindo que tenha ocorrido restauração da taxa de germinação.
Também na Tabela 4, foi constatado que sob 15°C, os aquênios do lote 1
osmocondicionados com KNO
3
apresentaram maiores valores de germinação do que os
demais. Já sob 25°C e 35ºC, foi constatado que os aquênios do lote 1 condicionados pelos três
métodos apresentaram os maiores valores de germinação do que os demais. Esse resultado é
semelhante ao obtido por Kaya et al. (2006), que ao avaliar a taxa de germinação sob 25ºC
dos aquênios de girassol da cultivar Sambro, após o hidrocondicionamento por 18 horas e o
osmocondicionamento com solução de KNO
3
(500 ppm) por duas horas, observaram valores
superiores a 90% de emissão da raiz primária, quando comparado com os não condicionados.
Na avaliação após o armazenamento, com exceção dos lotes 2 e 3 submetidos a
germinação sob 15ºC e do lote 1 sob 25°C, também foi observado maior germinação dos
aquênios condicionados do que dos não condicionados, a semelhança do observado na
avaliação após o condicionamento (Tabela 4). Além disso, sob 15°C foi verificado que os
18
aquênios do lote 1, osmocondicionados com KNO
3,
apresentaram maior porcentagem de
germinação, embora este valor não tenha diferido do apresentado pelos aquênios
osmocondicionados com solução de PEG (Tabela 4). Este comportamento fisiológico pode
estar associado ao estimulo da atividade das enzimas catalase (CAT) e gultationa redutase
(GR), enzimas removedoras de radicais livres, durante a embebição controlada dos aquênios,
estabelecendo assim relação entre vigor dos aquênios e remoção de espécies ativas de
oxigênio (BAILLY et al., 2002). Este resultado, provavelmente, está relacionado com a menor
porcentagem de plântulas anormais deformadas proveniente destes aquênios (Tabela 5).
Analisando a porcentagem de germinação sob 25°C, foi constatado que os aquênios dos lotes
1 e 2, condicionados pelos diferentes métodos, apresentaram os maiores valores de
germinação do que os demais. Já, sob 35°C, foi observado que somente os aquênios do lote 1,
condicionados pelos diferentes métodos, apresentaram os maiores valores de germinação,
embora estes valores não tenham sido diferente do apresentado pelos aquênios do lote 2
quando hidrocondicionados.
Sob a temperatura de 45°C não foi observada germinação dos aquênios dos três lotes
independente do método de condicionamento e da época de avaliação (Tabela 4). Na Tabela 6
foi observado 100% de aquênios mortos, duros ou dormentes. Fato semelhante também foi
observado por Corbineau et al. (2002). Os autores verificaram que os aquênios de girassol da
cultivar Veraflor, quando submetidas à elevada temperatura (45°C) por extenso período
(120h), perdem totalmente sua capacidade germinativa, provavelmente, devido à seqüência de
danos celulares e metabólicos irreversíveis, associado à deterioração dos aquênios.
Também na Tabela 4, ao comparar os resultados obtidos na avaliação após o
condicionamento fisiológico com os obtidos após o armazenamento, foi verificado sob a
temperatura de 15ºC, após o armazenamento houve redução da germinação dos aquênios do
lote 1 condicionados pelos diferentes métodos, dos do lote 2 quando osmocondicionados com
solução de KNO
3
e dos do lote 3 osmocondicionados com solução de PEG, Chojnowski et al.
(1997) também observaram redução na porcentagem de germinação dos aquênios
osmocondicionados com PEG 6000 a -2 MPa quando armazenados durante 14 semanas.
Segundos estes autores a perda da porcentagem de germinação pode ser indício de leve
deterioração ocorrida durante o armazenamento. No entanto, estes mesmos autores relataram
que se os aquênios condicionados estivessem sido armazenados em condições ideais (20ºC e
55% UR do ar), poderia haver minimização da perda dos efeitos benéficos advindos do
condicionamento. Também ao avaliar a porcentagem de germinação sob 25ºC, foi observada
redução da germinação após o armazenamento dos aquênios dos lotes 1, 2 e 3 condicionados
com solução de KNO
3,
dos aquênios dos lotes 1 e 2
hidrocondicionados e dos aquênios dos
lotes 2 e 3 osmocondicionados com solução de PEG (Tabela 4). Para a germinação sob 35ºC,
foi observado que os aquênios do lote 1 quando condicionados pelos diferentes métodos
apresentaram redução da germinação após o armazenamento. No entanto, mesmo com esta
redução, os aquênios apresentaram valor superior ao limite (75%), proposto para sementes
desta espécie, pela Comissão Estadual de Sementes e Mudas (BRASIL, 2005b).
Já, após o armazenamento, foi verificada a manutenção da germinação, permanecendo
dentro do limite de comercialização, sob 15°C dos aquênios do lote 3 osmocondicionados
com solução de PEG, e sob 25°C dos aquênios do lote 1 e 2
não condicionados e do lote 1
osmocondicionados com solução de PEG
(Tabela 4)
.
19
(a)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Germinação (%).
y () = - 28,12 + 10,88x - 0,23x
2
r
2
= 0,962**
y () = - 19,53 + 10,63x - 0,23x
2
r
2
= 0,967**
y () = - 24,54 + 10,62x - 0,22x
2
r
2
= 0,973**
y (x) = - 22,42 + 9,84x - 0,21x
2
r
2
= 0,971**
(b)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Germinação (%).
y
() = - 34,49 + 10,78x - 0,22x
2
r
2
= 0,974**
y
() = - 20,56 + 9,88x - 0,21x
2
r
2
= 0,993**
y
() = - 25,81 + 10,03x - 0,21x
2
r
2
= 0,968**
y
(x) = - 15,24 + 8,61x - 0,18x
2
r
2
= 0,966**
(d)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Germinação (%) .
y() = -31,51 + 10,54x -0,22x
2
r
2
= 0,978**
y() = -24,05 + 10,06x -0,21x
2
r
2
= 0,955**
y() = -33,24 + 10,36x -0,21x
2
r
2
= 0,970**
y(x) = -37,56 + 10,20x -0,21x
2
r
2
= 0,992**
(e)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Germinação (%) .
y() = -28,30 + 9,66x -0,20x
2
r
2
= 0,991**
y() = -15,38 + 8,7x -0,19x
2
r
2
= 0,989**
y() = -85,97 + 13,08x -0,25x
2
r
2
= 0,989**
y(x) = -3,04+ 6,92x -0,15x
2
r
2
= 0,998**
(f)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Germinação (%) .
y()= -11,29 + 8,52x -0,18x
2
r
2
= 0,970**
y()= -19,83 + 8,34x -0,18x
2
r
2
= 0,993**
y()= -48,28 + 9,48x -0,19x
2
r
2
= 0,907**
y(x)= - 26,75 + 4,40x -0,11x
2
r
2
= 0,973**
(c)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Germinação (%).
y
() = - 25,52 + 9,91 x - 0,21 x
2
r
2
= 0,968**
y
() = 7,78 + 7,27 x - 0,17 x
2
r
2
= 0,997**
y
() = - 0,85 + 7,72 x - 0,17 x
2
r
2
= 0,975**
y
(x) = 35,49 + 4,12 x - 0,11 x
2
r
2
= 0,997**
Figura 4– Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2
(b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido
submetidos ou (x) não aos métodos de (
) osmocondicionamento (OC) com solução
de PEG e de () KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de
germinação sob temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o condicionamento
fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica - RJ, 2007.
20
(d)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Plântulas anormais (%) .
y () = 2,76 + 1,46x -0,03x
2
r
2
= 0,536*
y () = - 4,70 + 1,94x - 0,04x
2
r
2
= 0,768*
y () = 4,48 + 1,64x - 0,04x
2
r
2
= 0,686**
y (x) = 8,81 + 1,80x - 0,04x
2
r
2
= 0,556*
(e)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Plântulas anormais (%) .
y () = - 0,45 + 2,34x - 0,05x
2
r
2
= 0,551*
y () = - 13,36 + 3,3x -0,06x
2
r
2
= 0,587*
y () = 57,21 - 1,08x -0,02x
2
r
2
= 0,750*
y (x) = - 25,71 + 5,08x -0,09x
2
r
2
= 0,532*
(f)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Plântulas anormais (%) .
y () = - 17,463 + 3,48x -0,07x
2
r
2
= 0,741**
y () = - 8,93 + 3,66x -0,08x
2
r
2
= 0,655**
y () = 19,53 + 2,52x -0,07x
2
r
2
= 0,970**
y (x) = - 55,5 + 7,6x -0,14x
2
r
2
= 0,859**
(c)
0
10
20
30
40
50
60
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Plântulas anormais (%).
y () = 1,14 + 1,71 x - 0,04x
2
r
2
= 0,686**
y () = -33,54 +4,49 x - 0,08x
2
r
2
= 0,516**
y () = -23,14 + 3,84 x - 0,07x
2
r
2
= 0,677**
y (
x
) = -57,14 +7,26 x - 0,13x
2
r
2
= 0,755**
(b)
0
10
20
30
40
50
60
15 20 25 30 35 40 45
Temperatura (°C)
Plântula anormal (%) .
y () = 5,74 + 1,22 x - 0,03x
2
r
2
= 0,577*
y () = -8,19 + 2,12 x - 0,04x
2
r
2
= 0,327
ns
y () = -2,94 + 1,97 x - 0,04x
2
r
2
= 0,634*
y (
x
) = -8,75 + 2,95 x - 0,06x
2
r
2
= 0,739*
(a)
0
10
20
30
40
50
60
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Plântula anormal (%)
y() = 3,34 + 0,80x - 0,03x
2
r
2
= 0,638**
y() = -9,23 + 1,37x - 0,03x
2
r
2
= 0,340
ns
y() = 1,75 + 0,90x - 0,02x
2
r
2
= 0,499*
y(x) = 0,17 + 1,56x - 0,03x
2
r
2
= 0,652**
Figura 5– Dados médios de porcentagem de plântulas anormais deformadas provenientes de
aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01,
obtido após terem sido submetidos ou (x) não aos métodos de ()
osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO
3
e ao ()
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob temperaturas de
15, 25, 35 e 45°C, realizada após o condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o
armazenamento (d, e, f). Seropédica - RJ, 2007.
21
Figura 6 – Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados de três lotes, 1 (a; d), 2
(b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido
submetidos ou (x) não aos métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução
de PEG e de () KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de
germinação sob temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, após condicionamento fisiológico
(a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica - RJ, 2007.
Temperatura (°C)
15253545
Aquênioso germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XX
X
X
y () = 0,665 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,998 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y (x) = 1,665 e
0,00x
r
2
= 0,999**
(a)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênioso germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XX
X
X
y () = 0,665 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,998 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y (x) = 1,665 e
0,00x
r
2
= 0,999**
(a)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 0,998 e
0,00x
r
2
= 0,999**
(b)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 0,998 e
0,00x
r
2
= 0,999**
(b)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênioso germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XX
X
X
y () = 0,831 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y () = 0,498 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y () = 0,998 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y (x) = 1,665 e
0,00x
r
2
= 0,999**
(c)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênioso germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XX
X
X
y () = 0,831 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y () = 0,498 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y () = 0,998 e
0,00x
r
2
= 0,999**
y (x) = 1,665 e
0,00x
r
2
= 0,999**
(c)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
XX
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 8,332 e
0,00x
r
2
= 0,938**
(f)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
XX
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 8,332 e
0,00x
r
2
= 0,938**
(f)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
(d)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
(d)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
(e)
Temperatura (°C)
15253545
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y () = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
y (x) = 0,002 e
0,00x
r
2
= 1**
(e)
22
Tabela 4 - Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes (1, 2 e 3)
de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não
(SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de
KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob
temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o condicionamento fisiológico e
após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Germinação (%)
Após condicionamento Após armazenamento
Tratamentos
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 82XAc* 76XBb 74XBb 77 70YAc 66YAb 70XAb 69
OC PEG 88XAb 80XBa 80XBa 83 80YAab 73YBab 78XABa 77
OC KNO
3
93XAa 82XBa 81XBa 85 83YAa 75YBa 67YCb 75
HC 88XAb 81XBa 79XBa 83 77YAb 56YBc 56YBc 63
15°C
Médias 88 80 79 82 78 68 68 71
SC 87XAb 78XBc 69XCc 78 84XAa 76XBb 62YCb 74
OC PEG 93XAa 89XBab 85XCa 89 89XAa 84YAa 80YBa 84
OC KNO
3
96XAa 92XBa 84XCa 91 86YAa 82YABa 76YBa 81
HC 94XAa 86XBb 79XCb 86 85YAa 82YAa 62YBb 76
25°C
Médias 93 86 79 86 86 81 70 79
SC 78XAb 71XBb 49XCd 66 69YAb 61YBc 50 XBc 60
OC PEG 86XAa 80XBa 77XBa 81 78YAa 69YBb 71YBa 73
OC KNO
3
85XAa 74XBb 63XCc 74 81YAa 67YBab 61XCb 70
HC 83XAa 78XBa 68XBb 76 77YAa 73YABa 68XBa 73
35°C
Médias 83 76 64 74 76 68 63 72
SC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
OC PEG 0 0 0 0a 0 0 0 0a
OC KNO
3
0 0 0 0a 0 0 0 0a
HC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
45°C
Médias 0A 0A 0A 0X 0A 0A 0A 0X
C.V. (%) 4,74
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lotes) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para épocas de avaliação), não diferem entre si pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade.
23
Tabela 5– Dados médios de porcentagem de plântulas anormais deformadas, provenientes de
aquênios de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da variedade Catissol 01, após terem
sido submetidos ou não (SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com
solução de PEG e de KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste
de germinação sob temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o
condicionamento fisiológico e após o armazenamento, Seropédica - RJ, 2007.
Plântulas anormais deformadas (%)
Tratamentos Após condicionamento Após armazenamento
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 18XBa* 25XAa 26XAa 23 30YAa 34YAb 30YAb 31
OC PEG 13XBb 20XAb 21XAb 18 20YBbc 27YAc 22XABc 23
15°C OC KNO
3
8XBc 18XAb 20XAb 15 17YCc 25YBc 33YAb 25
HC 13XBb 20XAa 21XAb 18 23YBb 44YAa 44YAa 37
Médias 13 21 22 18 23 33 32 29
SC 12XCa 20XBa 31XAa 21 16YCa 24YBa 38YAa 26
OC PEG 8XBb 11XAbc 14XAc 11 11XBa 16YABb 20YAb 16
25°C OC KNO
3
4XCb 8XBd 16XAbc 9 14YBa 18YBb 24YAb 19
HC 7XCb 14XBb 19XAb 13 15YBa 18YBb 38YAa 24
Médias 8 13 20 14 14 19 30 21
SC 20XCa 29XBa 48XAa 32 31YBa 49YAa 48XAa 43
OC PEG 13XBb 21XAb 22XAd 18 22YBb 31YAbc 29YAc 27
35°C OC KNO
3
14XCb 27XBa 36XAb 25 19YCb 33YBb 39XAb 30
HC 14XCb 22XBb 31XAc 22 23YBb 27YABc 32XAc 27
Médias 15 24 34 24 24 35 37 32
SC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
OC PEG 0 0 0 0a 0 0 0 0a
45°C OC KNO
3
0 0 0 0a 0 0 0 0a
HC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
Médias 0A 0A 0A 0X 0A 0A 0A 0X
C.V. (%) 15,60
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lotes) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para épocas de avaliação), não diferem entre si pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade.
24
Tabela 6 – Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados, de três lotes (1, 2 e
3) de girassol variedade da Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou
não (SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de
KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob
temperaturas de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após condicionamento fisiológico e
após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Aquênios não germinados (%)
Após condicionamento Após armazenamento
Tratamentos
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 1XAa* 0XBa 1XAa 0 0YBa 0XBa 13YAa 4
OC PEG 0XAb 0XAa 0XAb 0 0XAa 0XAa 0XAb 0
15°C OC KNO
3
0XAb 0XAa 0XAb 0 0XAa 0XAa 0XAb 0
HC 0XAb 0XAa 0XAb 0 0XAa 0XAa 0XAb 0
Médias 0 0 0 0 0 0 3 1
SC 2XAa 2XAa 1XAa 1 0Y 0Y 0Y 0a
OC PEG 0XBb 0XBb 1XAa 0 0X 0X 0Y 0a
25°C OC KNO
3
0XAb 0XAb 0XAb 0 0X 0X 0X 0a
HC 0XBb 0XBb 2XAa 1 0X 0X 0Y 0a
Médias 0 1 1 1 0A 0A 0A 0
SC 3XAa 1XBa 4XAa 3 0Y 0Y 0Y 0a
OC PEG 2XAa 0XBb 2XAb 1 0Y 0X 0Y 0a
35°C OC KNO
3
0XBb 0XBb 2XAb 1 0X 0X 0Y 0a
HC 3XAa 0XBb 1XBc 1 0Y 0X 0Y 0a
Médias 2 0 2 1 0A 0A 0A 0
SC 100 100 100 100a 100 100 100 100a
OC PEG 100 100 100 100a 100 100 100 100a
45°C OC KNO
3
100 100 100 100a 100 100 100 100a
HC 100 100 100 100a 100 100 100 100a
Médias 100A 100A 100A 100X 100A 100A 100A 100X
C.V. (%) 5,80
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lotes) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para épocas de avaliação), não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade..
Os três lotes de aquênios de girassol da variedade Catissol 01 também foram
submetidos à avaliação do vigor considerando a porcentagem de plântulas normais na
primeira contagem de germinação sob diferentes temperaturas, tanto após o condicionamento
fisiológico como após o armazenamento (Figura 7 e Tabela 7).
Pela análise de variância conjunta (Quadro 2), foi constatado efeito significativo da
interação entre épocas de avaliação da qualidade fisiológica dos lotes, métodos de
condicionamento fisiológico e de temperaturas do meio, para a porcentagem de plântulas
normais na primeira contagem de germinação. Assim, tanto após o condicionamento
fisiológico quanto após o armazenamento, foi constatado efeito significativo de interação
tripla para porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de germinação.
25
Quadro 2. Resumo da análise de variância para os dados de plântulas normais na primeira
contagem de germinação. Avaliação do teste de germinação sob diferentes
temperaturas, realizada após o condicionamento fisiológico e após o armazenamento.
Seropédica - RJ, 2007.
Quadrados médios
Fontes de variação GL Primeira contagem
Após condicionamento
Lotes (L) 2 13000,333 **
Condicionamento fisiológico (CF) 3 43601,909 **
Estresse Térmico (ET) 3 1527,576 **
L x CF 6 1698,305 **
L x ET 6 204,138 **
CF x ET 9 201,020 **
L x CF x ET 18 140,222 **
Erro 144 12,562
C.V. (%) 8,75
Após armazenamento
L 2 5355,120 **
CF 3 581,875 **
ET 3 34098,540 **
L x CF 6 168,950 **
L x ET 6 1388,458 **
CF x ET 9 134,460 **
L x CF x ET 18 105,995 **
Erro 144 11,180
C.V. (%) 10,98
Análise conjunta
Època (E) 1 8626,041 **
L 2 17196,697 **
CF 3 1926,444 **
ET 3 75958,055 **
E x L 2 1159,447 **
E x CF 3 182,819 **
E x ET 3 1742,708 **
L x CF 6 201,309 **
L x ET 6 2337,503 **
CF x ET 9 238,370 **
E x L x CF 6 171,225 **
E x L x ET 6 748,947 **
E x CF x ET 9 97,597 **
L x CF x ET 18 167,707 **
E x L x CF x ET 18 77,614 **
Erro 288 12,090
C.V. (%) 9,72
** significativo a 1%
26
Pela Figura 7, na avaliação após condicionamento fisiológico, visando definir a
temperatura crítica, foi observado que à medida que a temperatura de exposição dos aquênios
foi elevada de 15°C para 25°C, que houve aumento da porcentagem de plântulas normais na
primeira contagem de germinação dos três lotes condicionados pelos diferentes métodos. A
partir da temperatura de 25°C, foi verificada redução mais acentuada desta porcentagem.
Após o armazenamento, também foram observados resultados semelhantes aos obtidos
na avaliação realizada após o condicionamento fisiológico (Figura 7).
Pela Tabela 7, foi constatado, na avaliação após o condicionamento fisiológico, que os
aquênios sob 15, 25 e 35°C do lote 1 (não envelhecidos) osmocondicionados com solução de
KNO
3
apresentaram maior porcentagem de plântulas normais, embora esses valores não
tenham diferido estatisticamente dos aquênios sob 25 e 35°C deste mesmo lote, após terem
sido osmocondicionados com solução de PEG, também foi observado maior porcentagem de
plântulas normais na primeira contagem de germinação dos aquênios sob 15 e 25°C do lote 2
(envelhecidos artificialmente por 24 horas) osmocondicionados com solução de PEG, assim
como aquênios sob 25°C osmocondicionados com solução de KNO
3
e dos aquênios sob 35°C
hidrocondicionados.
Ao comparar os resultados do vigor, avaliado pela primeira contagem de germinação
(Tabela 7), com os de germinação (Tabela 4), foi constatado que na avaliação após o
condicionamento fisiológico, o vigor dos aquênios de girassol hidrocondicionados do lote 1
sob 25 e 35°C foi mais prejudicado que a germinação, assim como na avaliação após o
armazenamento dos aquênios osmocondicionados com solução de PEG do lote 1 sob 15°C e
dos hidrocondicionados, sob 35°C, assim como o vigor dos aquênios condicionados pelos
diferentes métodos do lote 2 sob 25°C.
Na Tabela 7, após o armazenamento, foi constatado que sob 15°C os aquênios do lote
1 osmocondicionados com solução de KNO
3
e os do lote 3 (envelhecido artificialmente por
36 horas) osmocondicionados com solução de PEG, apresentaram os maiores valores de
plântulas normais na primeira contagem de germinação. Já sob 25°C, foi observado que os
aquênios do lote 1, condicionados pelos diferentes métodos, apresentaram maiores valores de
plântulas normais na primeira contagem de germinação. Sob 35°C, foi constatado maiores
valores de plântulas normais na primeira contagem provenientes de aquênios do lote 1
osmocondicionados com solução de KNO
3
, embora estes valores não tenham diferido dos
aquênios osmocondicionados com solução de PEG e dos do lote 2 que foram
hidrocondicionados.
Ao comparar os resultados obtidos após o condicionamento fisiológico com os após o
armazenamento, foi verificada redução da porcentagem de plântulas normais na primeira
contagem de germinação obtidas de aquênios do lote 1, 2 e 3 sob 15°C e 25°C, com exceção
dos aquênios do lote 3 sob 15°C e 25°C osmocondicionados com solução de KNO
3
e sob
25°C osmocondicionados com solução de PEG (Tabela 7). Também foi observado redução da
porcentagem de plântulas normais sob 35°C, provenientes dos aquênios dos três lotes com
exceção dos aquênios dos lotes 1 e 2 não condicionados, do lote 1 hidrocondicionados e do
lote 3 osmocondicionados com solução de KNO
3
(Tabela 7). Ainda na Tabela 7, avaliando o
vigor pelo teste de primeira contagem, não foram observadas plântulas normais obtidas dos
aquênios dos três lotes, condicionados ou não, sob 45°C em ambas avaliações.
27
(f)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Primeira contagem (%) .
y () = - 28,22 + 5,4x -0,11x
2
r
2
= 0,997**
y () = -113,89 + 11,19x -0,19x
2
r
2
= 0,999**
y () = - 82,66 + 8,4x -0,15x
2
r
2
= 0,935**
y (x) = - 42,54 + 5,57x -0,105x
2
r
2
= 0,989**
(e)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Primeira contagem (%) .
y()= -151,79+14,72x -0,25x
2
r
2
=0,996**
y()= -137,31+13,38x -0,23x
2
r
2
=0,977**
y()= -184,41+17,1x -0,29x
2
r
2
=0,999**
y(x)= -146,89+13,74x -0,23x
2
r
2
=0,996**
(d)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Primeira contagem (%) .
y()= -152,51 +16,34x -0,29x
2
r
2
=0,998**
y()= -137,43 +15,91x -0,29x
2
r
2
=0,990**
y()= - 154,54 +16,09x -0,28x
2
r
2
=1**
y(x)= -158,74 +15,28x -0,26x
2
r
2
=0,999**
(c)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Primeira contagem (%).
y () = - 91,60 + 9,67 x - 0,17x
2
r
2
= 0,992**
y () = - 121,57 + 11,97 x - 0,21x
2
r
2
= 0,996**
y () = - 85,88 + 10,17 x - 0,18x
2
r
2
= 0,998**
y (x) = - 93,29 + 9,24 x - 0,16x
2
r
2
= 0,778**
(b)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Primeira contagem (%).
y () = -108,97 + 13,95 x - 0,26x
2
r
2
= 0,999**
y () = - 113,01 + 14,54 x - 0,27x
2
r
2
= 0,999**
y () = - 135,47 + 15,45 x - 0,28x
2
r
2
= 0,999**
y (
x
) = - 115,79 + 12,54 x - 0,22x
2
r
2
= 0,998**
(a)
0
20
40
60
80
100
15 25 35 45
Temperatura (°C)
Primeira contagem (%).
y () = -128,52 + 15,76 x - 0,29x
2
r
2
= 0,995**
y () = - 38,72 + 11,10 x - 0,23x
2
r
2
= 0,974**
y () = - 54,57 + 10,97 x - 0,22x
2
r
2
= 0,993**
y (x) = - 63,93 + 10,66 x - 0,21x
2
r
2
= 0,997**
Figura 7 – Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, obtidos de aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol
da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou (x) não aos métodos
de () osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO3 e ao ()
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob temperaturas de
15, 25, 35 e 45 °C, realizada após o condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o
armazenamento (d, e, f). Seropédica RJ, 2007.
28
Tabela 7-Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, obtidos de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da variedade Catissol 01,
obtidos após terem sido submetidos ou não (SC) aos métodos de
osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob temperaturas
de 15, 25, 35 e 45°C, realizada após o condicionamento fisiológico e após o
armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Primeira Contagem (%)
Tratamentos Após condicionamento Após armazenamento
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 51XAc* 23XBc 5XCc 26 12YBc 8YBa 19YAb 13
OC PEG 45XAc 43XAa 15XBb 34 29YAb 12YBa 29YAa 23
15°C OC KNO
3
80XAa 45XBa 11XCbc 45 39YAa 14YBa 11XBc 21
HC 63XAb 35XBb 25XCa 41 24YAb 8YBa 13YBbc 15
Médias 59 36 14 36 26 10 18 18
SC 73XAc 58XBc 49XCab 60 61YAb 50YBb 31YCb 47
OC PEG 84XAab 80XAab 46XBb 70 75YAa 61YBa 42XCa 59
25°C OC KNO
3
90XAa 85XAa 51XBab 75 78YAa 50YBb 46XBa 58
HC 81XAb 77XAb 55XBa 71 72YAa 62YBa 32YCa 55
Médias 82 75 50 69 71 55 38 55
SC 60XAc 54XBb 21XCc 45 56XAc 51XAb 29YBb 45
OC PEG 76XAa 65XBa 37XCb 59 69YAab 52YBb 30YCb 50
35°C OC KNO
3
81XAa 67XBa 43XCab 64 75YAa 56YBab 42XCa 57
HC 68XAb 68XAa 44XBa 60 64XAb 62YAa 39YBa 55
Médias 71 63 36 57 66 55 35 52
SC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
OC PEG 0 0 0 0a 0 0 0 0a
45°C OC KNO
3
0 0 0 0a 0 0 0 0a
HC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
Médias 0A 0A 0A 0X 0A 0A 0A 0X
C.V. (%) 9,72
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lotes) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para épocas de avaliação), não diferem entre si pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade..
4.5.2 Germinação e vigor sob diferentes potencias hídricos do substrato
Os três lotes de aquênios de girassol da variedade Catissol 01 foram submetidos a
avaliação de germinação sob diferentes potenciais hídricos do substrato, tanto após o
condicionamento fisiológico como após o armazenamento.
Pelo resultado da análise de variância conjunta (Quadro 3), foi constatado efeito
significativo da interação entre épocas de avaliação da qualidade fisiológica dos lotes, método
de condicionamento fisiológico e potenciais hídricos, para porcentagem de germinação, de
plântulas anormais deformadas e de aquênios não germinados. Assim, tanto após o
condicionamento fisiológico quanto após o armazenamento foi constatado efeito significativo
de interação tripla para porcentagem de germinação, plântulas anormais deformadas e
aquênios não germinados.
29
Quadro 3. Resumo da análise de variância para os dados de germinação, de plântulas
anormais deformadas e de aquênios não germinados. Avaliação do teste de
germinação sob diferentes potencias osmóticos, realizada após condicionamento
fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Quadrados médios
Fontes de variação GL Germinação
Plântulas
normais
deformadas
Aquênios não
germinados
Após condicionamento
Lote (L) 2 812,270 ** 55,020 ** 489,250 **
Condicionamento fisiológico (CF) 3 768,743 ** 344,187 ** 95,722 **
Estresse Hídrico (EH) 3 75588,854** 6055,409 ** 41562,055 **
L x CF 6 85,743 ** 98,270 ** 80,638 **
LF x EH 6 182,020 ** 626,909 ** 200,888 **
CF x EH 9 161,780 ** 214,724 ** 107,111 **
L x CF x EH 18 24,418 ** 112,752 ** 78,388 **
Erro 144 3,645 4,715 2,583
C.V. (%) 3,28 8,84 9,32
Após armazenamento
L 2 225,645 ** 266,583 ** 460,583 **
CF 3 449,472 ** 275,243 ** 203,68 **
EH 3 61292,583** 7555,076 ** 74657,687 **
L x CF 6 119,868 ** 97,888 ** 23,583 **
L x EH 6 250,229 ** 560,472 ** 199,250 **
CF x EH 9 81,750 ** 301,650 ** 140,465 **
L x CF x EH 18 68,562 ** 159,629 ** 98,694 **
Erro 144 4,569 6,090 2,368
C.V. (%) 4,27 8,53 7,33
Análise conjunta
Época (E) 1 6288,843 ** 1837,500 ** 1342,510 **
L 2 935,447 ** 195,572 ** 889,291 **
CF 3 1086,288 ** 614,736 ** 153,677 **
EH 3 135725,482** 7279,125 ** 113783,28 **
E x L 2 102,468 ** 126,031 ** 60,541 **
E x CF 3 131,927 ** 4,694
ns
145,732 **
E x EH 3 1155,954 ** 6331,361 ** 2436,454 **
L x CF 6 144,517 ** 95,392 ** 41,291 **
L x EH 6 376,461 ** 1113,114 ** 376,861 **
CF x EH 9 143,862 ** 274,782 ** 107,677 **
E x L x CF 6 61,093 ** 100,767 ** 62,930 **
E x L x EH 6 55,788 ** 74,267 ** 23,277 **
E x CF x EH 9 99,667 ** 241,592 ** 139,899 **
L x CF x EH 18 45,771 ** 176,674 ** 106,194 **
E x L x CF x EH 18 47,209 ** 95,707 ** 70,888 **
Erro 288 4,107 5,402 2,475
C.V. (%) 3,74 8,69 8,23
** significativo a 1% , ns - não significativo
30
Foi observado pela Figura 8, que à medida que ocorreu redução do potencial osmótico
de 0,0 MPa para -0,9MPa, foi observada diminuição da porcentagem de germinação dos
aquênios dos três lotes, condicionados ou não, tanto após o condicionamento fisiológico como
após o armazenamento. Estes resultados podem estar relacionados com os elevados valores de
plântulas anormais deformadas (Figura 9), sendo observados na avaliação após o
condicionamento fisiológico maiores percentuais de plântulas anormais nos potencias
osmóticos mais negativos -0,6 e -0,9 MPa, com exceção dos aquênios do lote 3 não
condicionados. Em outras espécies, Silva et al. (2006) também observaram que ao
submeterem as sementes de soja a valores decrescentes de potencial osmótico (0,0 a -0,7
MPa), que ocorreu redução dos valores de germinação.
Pela Tabela 8, na avaliação após o condicionamento fisiológico, os aquênios do lote 1,
osmocondicionados com solução de KNO
3
apresentaram os maiores valores de germinação do
que os demais, sob potencial hídrico de 0,0MPa, embora este valor não tenha diferido do
apresentado pelos aquênios dos lotes 1 e 2 osmocondicionados com solução de PEG. Esses
resultados de maior valores de porcentagem dos aquênios osmocondicionados com solução de
KNO
3
do lote 1 sob -0,3 MPa, podem estar relacionados com os menores valores de plântulas
anormais deformadas (Tabela 9). Provavelmente pelo fato do nitrato de potássio atuar como
receptor de elétrons, que disponibiliza NADP utilizado em processos de biossíntese no ciclo
da pentose fosfato no processo respiratório (BUCKERIDGE et al., 2004). Também pode estar
relacionado com a atuação em conjunto do nitrato de potássio com o ácido giberélico, sendo
este promotor químico da germinação (MARCOS FILHO, 2005b). Conforme Sing & Rao
(1993) atribuem o efeito benéfico da embebição pelo método osmocondicionamento com
solução de KNO
3
na germinação de aquênios de girassol, ao fato do ion NO
3
-
poder ter sido
absorvido e promover maior estimulo à germinação. Ao avaliar a germinação sob potencial
osmótico de -0,3 MPa, foi verificado que os aquênios do lote 1 (não condicionados,
osmocondicionados com solução de PEG e hidrocondicionados) e os aquênios do lote 2
(osmocondicionados com solução de PEG e com solução de KNO
3
) apresentaram os maiores
valores de porcentagem de germinação. Na redução do potencial osmótico para -0,6 MPa, foi
observado que os aquênios dos três lotes osmocondicionados com solução de PEG e os
aquênios do lote 1 hidrocondicionados apresentaram a maior porcentagem de germinação
quando comparados com os demais (Tabela 8). Segundo Kaya et al. (2006), aquênios de
girassol da variedade Sambro, osmocondicionados com solução de KNO
3
(500 ppm) por 2
horas e hidrocondicionados por 18 horas, demonstraram valores superiores a 95% de
germinação, avaliada pela emissão de raiz primária, sob estresse hídrico de 0,0 MPa a -1,2
MPa simulado com solução de NaCl. Já, quando simulado com solução de PEG, foi
observado maiores valores de germinação até o potencial hídrico de -0,6 MPa.
Na
Tabela 8, foi verificado que sob -0,9 MPa, não houve germinação dos aquênios
independente do método de condicionamento e da época de avaliação. Além disso na Tabela
10, foram observados elevados valores de aquênios não germinados, sob - 0,9 MPa. Podendo
estes resultados podem ser explicados devido ao fat de que a exposição de sementes a
potencias hídricos muito negativos, influencia a absorção de água pela semente, reduzindo a
atividade enzimática resultando em menor desenvolvimento meristemático (HADAS, 1976).
Kaya et al. (2006) verificaram que à medida que diminuiu o potencial osmótico da solução de
PEG 6000 a valores inferiores a -0,6 MPa, ocorreram maiores valores de porcentagem de
plântulas anormais, tanto para aquênios de girassol da variedade Sambro que foram
osmocondicionados com solução de KNO
3
(500ppm) por 2 horas e hidrocondicionados por 18
horas quanto para os aquênios não condicionados.
Após o período de armazenamento, foi verificado que os aquênios,
osmocondicionados com solução de PEG do lote 1 e os osmocondicionados com solução de
31
KNO
3
e hidrocondicionados do lote 2, apresentaram os maiores valores de germinação sob
0,0 MPa, do que os demais, embora este valor não tenha diferido estatisticamente dos
submetidos aos demais métodos de condicionamento. Avaliando a germinação sob potencial
osmótico de -0,3 MPa, foi verificado que aquênios dos lotes 2 e 3 (osmocondicionados com
solução de PEG) do lote 1 (com solução de KNO
3
)
do lote 3 (hidrocondicionados)
apresentaram os maiores valores de germinação quando comparado com os demais. Sob
potencial osmótico de -0,6 MPa, foi verificado maior valor de germinação dos aquênios dos
lotes 1 e 2 osmocondicionados com solução de KNO
3
e do lote 3 com solução de PEG,
quando comparado com os submetidos aos demais métodos (Tabela 8).
Ao comparar valores obtidos na avaliação após o condicionamento fisiológico com os
obtidos após o armazenamento (Tabela 8), foi observado na avaliação após o armazenamento,
que houve redução dos valores de germinação sob 0,0, -0,3 e -0,6 MPa para os três lotes
condicionados ou não, com exceção dos aquênios dos lotes 2 e 3 não condicionados, sob 0,0
MPa, e o do lote 1 osmocondicionados com solução de KNO
3
, sob potencial osmótico de -0,3
MPa e os do lote 3 não condicionados e hidrocondicionados, sob -0,6 MPa. No entanto, na
avaliação após o armazenamento, mesmo com a redução dos valores de germinação, os
aquênios dos lotes 1 condicionados ou não, e os do lote 2 condicionados pelos diferentes
métodos e os do lote 3 osmocondicionados com solução de PEG e solução de KNO
3
, sob
potencial osmótico de 0,0 MPa, assim como os aquênios os dos lotes 2 e 3
osmocondicionados com solução de PEG, sob potencial osmótico de -0,3 MPa, apresentaram
valor superior ao limite (75%) proposto para sementes desta espécie, pela Comissão Estadual
de Sementes e Mudas (BRASIL, 2005b).
32
(a)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Germinação (%).
y() = 89,9 + 8,05x - 1,97x
2
r
2
= 0,976**
y() = 94,65 + 2,63x - 1,44x
2
r
2
= 0,993 **
y() =89,5 + 7,58x - 1,92x
2
r
2
= 0,977 **
y(x) = 85,4 + 6,88x - 1,81x
2
r
2
= 0,995**
(b)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Germinação (%).
y() =87,45 + 8,07x - 1,94x
2
r
2
=0,975**
y() = 90,88 + 4,29x - 1,59x
2
r
2
=0,999**
y() =84,45 + 4,90x - 1,56x
2
r
2
=0,972**
y (x) = 76,13 + 4,13x - 1,38x
2
r
2
=0,981**
(c)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Germinação (%).
y() = 82,10 + 8,70x -1,94x
2
r
2
=0,965**
y() = 81,98 + 7,24x -1,79x
2
r
2
=0,982**
y () = 74,6 + 7,28x -1,69x
2
r
2
=0,957**
y (x) = 66,35 + 5,87x -1,44x
2
r
2
=0,969**
(d)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Germinação (%).
y()= 86,73 - 3,01x -0,71x
2
r
2
=0,975**
y()= 85,75- 3,75x -1,47x
2
r
2
=0,999**
y()= 84,43 - 2,44x -0,76x
2
r
2
=0,998**
y(x)= 83,05 - 0,17x -1,03x
2
r
2
=1**
(e)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Germinação (%).
y()= 84,75 + 1,50x -1,22x
2
r
2
=0,997**
y()= 80,68 + 1,55x - 1,15x
2
r
2
=0,991**
y()= 82,10 - 0,13x -1,00x
2
r
2
=1**
y(x)= 75,05 + 1,02x -1,03x
2
r
2
=0,994**
(f)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Germinação (%).
y() =78,25 + 5,75x -1,58x
2
r
2
=0,985**
y() =74,75 + 4,58x -1,42x
2
r
2
=0,991**
y() =63,33 + 5,44x -1,40x
2
r
2
=0,988**
y(x) =64,95 +3,65x -1,19x
2
r
2
=0,992**
Figura 8 – Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2
(b; e) e 3 (c; f), de girassol variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos
ou (x) não aos métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de
() KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação
sob potenciais osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o
condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica -
RJ, 2007.
33
(a)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Plântulas anormais (%)..
y () = 6,9 + 15,5x + 0,19x
2
r
2
= 0,985**
y () = 3,95 + 2,40x + 0,38x
2
r
2
= 1**
y () = 7,93 - 1,03x + 0,59x
2
r
2
= 0,999**
y (x) = 10,43 - 1,89x + 0,24x
2
r
2
= 0,937**
(b)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Plântulas anormais (%)
.
y () = 9,38 + 1,46x + 0,18x
2
r
2
= 0,982**
y () = 7,00 + 3,25x + 0,28x
2
r
2
= 0,873**
y () = 15,5 - 1,67x + 0, 50x
2
r
2
= 0,779**
y (x) = 19,85 + 2,033x r
2
= 0,998**
(c)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Plântulas anormais (%)
.
y () = 13,35 + 1,12x + 0,13x
2
r
2
= 0,968**
y () = 15,83 + 0,73x + 0,31x
2
r
2
= 0,997**
y () = 19,18 + 2,98x - 0,13x
2
r
2
= 0,986**
y (x) = 30,95 + 1,40x - 0,28x
2
r
2
= 0,951**
(d)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Plântulas anormais (%)
.
y () = 9,63 + 13,96x -1,32x
2
r
2
= 0,952**
y () = 12,60 + 3,70x r
2
= 0,807**
y () = 11,5 + 14,67x -1,50x
2
r
2
= 0,763**
y (x) = 13,2 + 11,23x -1,06x
2
r
2
= 0,632**
(e)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Plântulas anormais (%)
.
y () = 12,85 + 7,53x -0,72x
2
r
2
= 0,522*
y () = 14,88 +11,79x -1,32x
2
r
2
= 0,742**
y () = 14,15 +12,38x -1,42x
2
r
2
= 0,688*
y (x) = 23,15 + 6,55x - 0,69x
2
r
2
= 0,917**
(f)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Plântulas anormais (%) .
y () = 17,45+ 7,15x -0,81x
2
R
2
= 0,618*
y () = 22,6 + 4,36x -0,38x
2
R
2
= 0,678*
y () = 33,26 +6,33x -0,98x
2
R
2
= 0,571*
y (x) = 30,85 +8,95x -1,14x
2
R
2
= 0,714*
Figura 9 – Dados médios de porcentagem de plântulas anormais deformadas provenientes de
aquênios de três lotes, 1 (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01,
obtidos após terem sido submetidos ou (x) não aos métodos de ()
osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO
3
e ao ()
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento fisiológico
(a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica - RJ, 2007.
34
Figura 10 – Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados de três lotes, 1(a; d),
2 (b; e) e 3 (c; f), de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido
submetidos ou (x) não aos métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução
de PEG e de () KNO
3
e ao () hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de
germinação sob potenciais osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o
condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica -
RJ, 2007.
()
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 6,559 e
-5,559x
r
2
= 1**
y () = 8,065 e
-7,065x
r
2
= 1**
y () = 8,899 e
-7,899x
r
2
= 1**
y (x) = 7,876 e
-5,984x
r
2
=1**
(b)
()
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 6,559 e
-5,559x
r
2
= 1**
y () = 8,065 e
-7,065x
r
2
= 1**
y () = 8,899 e
-7,899x
r
2
= 1**
y (x) = 7,876 e
-5,984x
r
2
=1**
(b)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 6,363 e
-4,814x
r
2
= 1**
y () = 8,117 e
-6,625x
r
2
= 1**
y () = 6,325 e
-4,587x
r
2
= 1**
y (x) = 9,476 e
-8,047x
r
2
=1**
(c)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 6,363 e
-4,814x
r
2
= 1**
y () = 8,117 e
-6,625x
r
2
= 1**
y () = 6,325 e
-4,587x
r
2
= 1**
y (x) = 9,476 e
-8,047x
r
2
=1**
(c)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XX
X
X
y () = 2,699 e
0,009x
r
2
= 0,988**
y () = -1,530 e
0,011x
r
2
= 0,997**
y () = 0,365 e
0,011x
r
2
= 0,998**
y (x) = 2,965 e
0,008x
r
2
= 0,984**
(e)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XX
X
X
y () = 2,699 e
0,009x
r
2
= 0,988**
y () = -1,530 e
0,011x
r
2
= 0,997**
y () = 0,365 e
0,011x
r
2
= 0,998**
y (x) = 2,965 e
0,008x
r
2
= 0,984**
(e)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XXX
X
y () = -1,478 e
0,011x
r
2
= 0,998**
y () = 0,743 e
0,008x
r
2
= 0,998**
y () = 1,321 e
0,011x
r
2
= 0,997**
y (x) = -1,444 e
0,011x
r
2
=0,997**
(f)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
XXX
X
y () = -1,478 e
0,011x
r
2
= 0,998**
y () = 0,743 e
0,008x
r
2
= 0,998**
y () = 1,321 e
0,011x
r
2
= 0,997**
y (x) = -1,444 e
0,011x
r
2
=0,997**
(f)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
XX
X
y () = 6,584 e
-5,584x
r
2
= 1**
y () = 6,575 e
-5,575x
r
2
= 1**
y () = 6,565 e
-5,165x
r
2
= 1**
y (x) = 5,984 e
-4,738x
r
2
=1**
(a)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
XX
X
y () = 6,584 e
-5,584x
r
2
= 1**
y () = 6,575 e
-5,575x
r
2
= 1**
y () = 6,565 e
-5,165x
r
2
= 1**
y (x) = 5,984 e
-4,738x
r
2
=1**
(a)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 6,559 e
-5,559x
r
2
= 1**
y () = 8,065 e
-7,065x
r
2
= 1**
y () = 8,899 e
-7,899x
r
2
= 1**
y (x) = 7,876 e
-5,984x
r
2
=1**
(b)
Potencial osmótico (MPa)
-0,9 -0,6 -0,3 0,0
Aquênios não germinados (%)
0
20
40
60
80
100
X
X
X
X
y () = 6,559 e
-5,559x
r
2
= 1**
y () = 8,065 e
-7,065x
r
2
= 1**
y () = 8,899 e
-7,899x
r
2
= 1**
y (x) = 7,876 e
-5,984x
r
2
=1**
(b)
35
Tabela 8-Dados médios de porcentagem de germinação de aquênios de três lotes, (1, 2 e 3), de
girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não (SC) aos
métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento fisiológico e
após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Germinação (%)
Tratamentos Após condicionamento Após armazenamento
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 87XAc* 78XBc 69XCc 78 83YAb 76XBb 66XCb 75
OC PEG 93XAab 90XAab 85XBa 89 89YAa 84YABa 80YBa 84
0,0MPa OC KNO
3
96XAa 91XBa 84XCa 90 86YAab 82YAa 76YBa 81
HC 92XAb 87XBb 78XCb 86 85YAab 82YAa 62YBb 76
dias 92 87 79 86 86 81 71 79
SC 87XAa 71XBc 65XCc 74 74YAb 66YBc 62XBb 67
OC PEG 89XAa 87XAa 82XBa 86 65YBc 81YAa 76YAa 74
-0,3MPa OC KNO
3
86XBa 89XAa 82XCa 85 83XAa 71YBbc 72YBa 75
HC 88XAa 78XAb 73XCb 79 69YAbc 73YAb 71XAa 71
dias 87 81 75 81 73 73 70 72
SC 65XAb 57XBc 56XBc 59 46YAbc 47YAbc 47YAc 47
OC PEG 75XAa 74XAa 73XAa 74 50YBb 48YBbc 61YAa 53
-0,6MPa OC KNO
3
63XBb 60XBc 67XAb 63 56YAa 53YAa 55YAb 55
HC 74XAa 66XBb 66XBb 68 44YAc 45YAc 42YAc 44
dias 69 64 66 66 49 48 51 49
SC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
OC PEG 0 0 0 0a 0 0 0 0a
-0,9MPa OC KNO
3
0 0 0 0a 0 0 0 0a
HC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
dias 0A 0A 0A 0X 0A 0A 0A 0X
C.V. (%) 3,74
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lote) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para época de avaliação), não diferem entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
36
Tabela 9 Dados médios de porcentagem de plântula anormais deformadas provenientes, de aquênios
de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido
submetidos ou não (SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de
PEG e de KNO
3
e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob
potenciais osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento
fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Plântulas anormais deformadas (%)
Após condicionamento Após armazenamento
Tratamentos
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 12XCa* 19XBa 31XAa 21 17YBa 24YBa 34YAa 25
OC PEG 8XBb 10XBb 14XAc 11 11YBa 16YABa 20YAb 16
0,0MPa OC KNO
3
4XCc 9XBc 16XAbc 10 14YBa 18YABa 24YAb 19
HC 8XCb 13XBb 20XAb 14 15YBa 18YBa 38YAa 24
Médias 8 13 20 14 14 19 29 21
SC 14XCab 27XBa 34XAa 25 26YBb 34YABa 38YAa 33
OC PEG 12XBab 14XAcB 16XAc 14 36YAa 20YBb 24YBb 26
-0,3MPa OC KNO
3
15XAa 11XBc 16XAc 14 17XBc 29YAa 28YAb 25
HC 10XBb 23XAb 26XAb 20 32YAab 27YAab 29XAb 29
Médias 12 19 23 18 28 27 30 28
SC 35XAa 33XAa 28XBb 32 54YBa 40YBb 53YAa 49
OC PEG 25XAb 27XAb 27XAbc 26 50YAb 42YBab 39YBb 44
-0,6 MPa OC KNO
3
33XAa 34XAa 24XBc 30 44YBc 48YAa 39YAb 44
HC 24XBb 16XCc 34XAa 24 56YAa 49YAa 50YAa 52
Médias 29 27 28 28 51 45 45 47
SC 45XAb 38XBb 21XCb 35 25YAb 25YAa 16YBb 22
OC PEG 36XAc 37XAb 34XAa 36 27YAb 19YBab 14YCb 20
-0,9MPa OC KNO
3
57XAa 37XBb 35XBa 43 42YAa 11YCb 29YBa 27
HC 47XAb 44XAa 35XBa 42 18YAc 7YBc 5YBc 10
Médias 46 39 32 39 28 16 16 20
C.V. (%) 8,69
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lote) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para época de avaliação), não diferem entre si pelo teste de Tukey
a 5% de probabilidade.
37
Tabela 10– Dados médios de porcentagem de aquênios não germinados, de três lotes (1, 2 e 3) de
girassol da variedade Catissol 01, após terem sido submetidos ou não (SC) aos
métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento fisiológico
e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Aquênios não germinados (%)
Após condicionamento Após armazenamento
Tratamentos
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 2XAa* 3XAa 1XAab 2 0Y 0Y 0Y 0a
OC PEG 0XBa 0XBb 1XAb 0 0X 0X 0Y 0a
0,0MPa OC KNO
3
0XAa 0XAb 0XAb 0 0X 0X 0X 0a
HC 0XBa 0XBb 3XAa 1 0X 0X 0Y 0a
Médias 0 1 1 1 0A 0A 0A 0
SC 0XBa 3XAa 2XAa 1 0X 0Y 0Y 0a
OC PEG 0XBa 0XBb 2XAa 1 0X 0X 0Y 0a
-0,3MPa OC KNO
3
0XBa 0XBb 3XAa 1 0X 0X 0Y 0a
HC 3XAa 0XBb 2XAa 1 0Y 0X 0Y 0a
Médias 1 1 2 1 0A 0A 0A 0
SC 0XCb 11XBb 16XAa 9 0XBa 13YAa 0YBb 4
OC PEG 0XAb 0XAd 0XAc 0 0XBa 13YAa 0XBb 4
-0,6 MPa OC KNO
3
5XBa 8XABc 10XAb 7 0YBa 0YBc 6YAa 2
HC 3XBa 19XAa 1XBc 7 0YBa 6YAb 9YAa 5
Médias 2 9 7 6 0 8 4 4
SC 55XCb 62XBa 79XAa 65 75YBb 75YBc 84YAb 78
OC PEG 64XAa 63XAa 66XAb 64 73YBb 81YAb 86YAb 80
-0,9MPa OC KNO
3
43XBc 63XAa 65XAb 57 58YCc 89YAa 71YBc 73
HC 53XBb 56XBb 65XAb 58 82YBa 93YAa 95YAa 90
Médias 54 61 69 61 72 85 84 80
C.V. (%) 8,23
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lote) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para época de avaliação), não diferem entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
Os três lotes de aquênios de girassol da variedade Catissol 01, foram submetidos à
avaliação do vigor, considerando a porcentagem de plântulas normais na primeira contagem
de germinação sob diferentes potenciais hídricos, tanto após o condicionamento fisiológico
como após o armazenamento (Figura 11 e Tabela 11).
Pela análise de variância conjunta (Quadro 4), foi constatado efeito significativo da
interação entre épocas de avaliação da qualidade dos lotes, métodos de condicionamento
fisiológico e potenciais hídricos, para porcentagem de plântulas normais na primeira
contagem de germinação. Assim, tanto após o condicionamento fisiológico quanto após o
armazenamento, foi constatado efeito significativo de interação tripla para porcentagem de
plântulas normais na primeira contagem de germinação.
38
Quadro 4. Resumo da análise de variância para os dados de plântulas normais na primeira
contagem de germinação. Avaliação do teste de germinação sob diferentes potencias
osmóticos, realizada após o condicionamento fisiológico e após o armazenamento.
Seropédica - RJ, 2007.
Quadrados médios
Fontes de variação GL Primeira contagem
Após condicionamento
Lote (L) 2 3691,270 **
Condicionamento fisiológico (CF) 3 447,409 **
Estresse Hídrico (EH) 3 45057,909 **
L x CF 6 172,993 **
L x EH 6 812,826 **
CF x EH 9 151,817 **
L x CF x EH 18 75,844 **
Erro 144 5,506
C.V. (%) 6,61
Após armazenamento
L 2 1950,770 **
CF 3 314,020 **
EH 3 28331,909 **
L x CF 6 112,743 **
L x EH 6 788,743 **
CF x EH 9 44,372 **
L x CF x EH 18 112,567 **
Erro 144 5,909
C.V. (%) 9,04
Análise conjunta
Época (E) 1 7107,041 **
L 2 5369,656 **
CF 3 754,916 **
EH 3 72284,027 **
E x L 2 272,385 **
E x CF 3 6,513
ns
E x EH 3 1105,791 **
L x CF 6 160,906 **
L x EH 6 1480,017 **
CF x EH 9 144,444 **
E x L x CF 6 124,940 **
E x L x EH 6 121,552 **
E x CF x EH 9 51,745 **
L x CF x EH 18 129,156 **
E x L x C x EH 18 59,255 **
Erro 288 5,708
C.V. (%) 7,66
** significativo a 1% e ns= não significativo
39
Na Figura 11, foi observado que a diminuição do potencial osmótico provocou a
redução da velocidade de germinação, ou seja, do vigor avaliado pela primeira contagem de
germinação, dos aquênios dos três lotes, submetidos aos métodos de condicionamento
fisiológico, nas duas avaliações. Na avaliação imediatamente após o condicionamento
fisiológico, a redução da velocidade de germinação foi acentuada a partir do potencial
osmótico -0,6 MPa. Já após o armazenamento, a redução foi observada a partir do potencial
osmótico de -0,3MPa.
Pela Tabela 11, foi verificado que imediatamente após o condicionamento fisiológico,
os aquênios
do lote 1 osmocondicionados com solução de KNO
3
e do lote 2
osmocondicionados com solução de PEG apresentaram maior porcentagem de plântulas
normais, sob 0,0 MPa. Já sob os potencias de -0,3 e-0,6 MPa, os aquênios do lote 1
(osmocondicionados com solução de PEG e com de KNO
3
e os não condicionados), assim
como do lote 3 (hidrocondicionados) apresentaram maior porcentagem de plântulas normais
na primeira contagem do que os demais.
Após o armazenamento, ao observar os valores de porcentagem de plântulas normais,
foi verificado sob 0,0 MPa, que os aquênios do lote 1 osmocondicionados com solução de
KNO
3
apresentaram maior porcentagem de plântulas normais, embora estes valores não
tenham diferido estatisticamente dos apresentados pelos aquênios osmocondicionados com
solução de PEG (Tabela 11). Já sob -0,3 MPa, os maiores valores de porcentagem de
plântulas normais foram provenientes dos aquênios do lote 1 osmocondicionados com solução
de KNO
3
, do lote 2 osmocondicionados com solução de PEG e do lote 3 hidrocondicionados.
Sob -0,6 MPa, os maiores valores de porcentagem de plântulas normais foram provenientes de
aquênios do lote 1 osmocondicionados com solução de KNO
3
e do lote 3 osmocondicionados
com solução de PEG.
Pela Tabela 11, não foram observadas plântulas normais provenientes de aquênios dos
três lotes sob -0,9 MPa, independente do método de condicionamento e da época de avaliação.
Foi verificado comportamento semelhante ao da germinação (Tabela 8), ou seja, os
maiores valores de plântulas normais provenientes dos aquênios do lote 1 osmocondicionados
com KNO
3
sob 0,0 MPa e dos aquênios osmocondicionados com PEG sob -0,3 e -0,6 MPa,
quando estes foram avaliados imediatamente após o condicionamento. Já, após o
armazenamento, foi observado esse comportamento para os aquênios do lote 1
osmocondicionados com KNO
3
sob 0,0, -0,3 e -0,6 MPa, do lote 2 osmocondicionados com
solução de PEG sob -0,3 MPa e os do lote 3 osmocondicionados com PEG sob -0,6 MPa.
Comparando os resultados obtidos após o condicionamento fisiológico com os após o
armazenamento, foi verificada redução da porcentagem de plântulas normais na primeira
contagem dos aquênios dos três lotes sob 0,0, -0,3, e -0,6 MPa, com exceção dos aquênios do
lote 1 osmocondicionados com solução de KNO
3
e do lote 3 osmocondicionados com solução
de PEG e não condicionados, sob -0,6 MPa (Tabela 11).
40
(a)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Primeira contagem (%).
y () = 84,05 - 6,40x - 0,33x
2
r
2
= 0,998**
y () = 90,43 - 9,03x - 0,13x
2
r
2
= 0,996 **
y () = 82,13 - 12,71x - 0,41x
2
r
2
= 0,999**
y (x) = 73,45 -3,27x - 0,56x
2
r
2
= 0,994**
(b)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Primeira contagem (%).
y () = 82,63 - 8,63x - 0,69x
2
r
2
= 0,998**
y () = 85,45 -11,35x + 0,19x
2
r
2
= 0,995**
y () = 76,83 - 11,89x + 0,37x
2
r
2
= 0,999**
y (x) = 58,70 - 5,85x - 0,08x
2
r
2
= 0,995**
(c)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Primeira contagem (%).
y () = 46,70 - 1,77x - 0,39x
2
r
2
= 0,992**
y () = 52,03 - 2,58x - 0,37x
2
r
2
= 0,972**
y () = 56,93 - 4,36x - 0,24x
2
r
2
= 0,979**
y (x) = 51,73 - 6,18x r
2
= 0,917**
(d)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Primeira contagem (%).
y () = 72,88 + 132,92x + 59,72x
2
r
2
= 0,982**
y () = 77,1 + 8,47x r
2
= 0,995**
y () = 71,10 + 12,8x + 0,55x
2
r
2
= 0,994**
y (x) = 59,85 - 6,72x r
2
= 0,997**
(e)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial ostico (MPa)
Primeira contagem (%).
y () = 62,40 - 7,20x r
2
= 0,961**
y () = 49,80 - 5,48x r
2
= 0,999**
y () = 60,75 -11,42x + 0,53x
2
r
2
= 0,994**
y (x) = 46,60 - 5,46x r
2
= 0,977**
(f)
0
20
40
60
80
100
-0,9 -0,6 -0,3 0
Potencial osmótico (MPa)
Primeira contagem (%).
y () = 42,20 -1,52x - 0,36x
2
r
2
= 0,990**
y () = 48,60 - 5,47x r
2
= 0,960**
y () = 34,13 + 0,42x -0,46x
2
r
2
= 0,855**
y
(
x
)
= 44
,
53 -6
,
49x + 0
,
15x
2
r
2
= 0
,
962**
Figura 11–Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, provenientes de aquênios de três lotes 1, (a; d), 2 (b; e) e 3 (c; f), de
girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou (x) não aos
métodos de () osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de () KNO
3
e ao
() hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potencias
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada imediatamente após o
condicionamento fisiológico (a, b, c) e após o armazenamento (d, e, f). Seropédica -
RJ, 2007.
41
Tabela 11– Dados médios de porcentagem de plântulas normais na primeira contagem de
germinação, provenientes de aquênios de três lotes (1, 2 e 3) de girassol da variedade
Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou não (SC) aos métodos de
osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de KNO
3
e ao
hidrocondicionamento (HC). Avaliação do teste de germinação sob potenciais
osmóticos de 0,0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, realizada após o condicionamento fisiológico
e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Primeira contagem (%)
Tratamentos Após condicionamento Após armazenamento
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 73XAc* 58XBc 49XCbc 60 61YAc 50YBb 43YCa 51
OC PEG 84XAb 82XAa 46XBc 71 75YAab 61YBa 42YCa 59
0,0MPa OC KNO
3
90XAa 85XBa 51XCb 75 78YAa 50YBb 46YBa 58
HC 83XAb 77XBb 56XCa 72 72YAb 62YBa 32YCb 55
Médias 82 75 50 69 71 55 41 56
SC 62XAa 43XBb 42XBb 49 38YAb 27YBc 31YBb 32
OC PEG 64XAa 58XBa 40XCb 54 34YBb 47YAa 37YBa 39
-0,3MPa OC KNO
3
65XAa 56XBab 46XCa 56 49YAa 34YBb 38YBa 40
HC 47XAb 44XAb 46XAa 46 35YAb 29YBbc 38YAa 34
Médias 59 50 43 51 39 34 36 36
SC 31XAa 19XBb 7XCb 19 20YAb 12YBb 7XCc 13
OC PEG 32XAa 27XBa 20XCa 26 20YAb 13YBab 18XAa 17
-0,6MPa OC KNO
3
29XAa 22XBb 19XBa 23 29XAa 18YBa 12YCb 20
HC 22XAb 20XAb 18XAa 20 17YAb 14YABab 10YBbc 14
Médias 28 22 16 22 21 14 12 16
SC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
OC PEG 0 0 0 0a 0 0 0 0a
-0,9MPa OC KNO
3
0 0 0 0a 0 0 0 0a
HC 0 0 0 0a 0 0 0 0a
Médias 0A 0A 0A 0X 0A 0A 0A 0X
C.V. (%) 7,66
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lote) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para época de avaliação), não diferem entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
42
4.5.3 Outros testes de vigor
Os três lotes de aquênios de girassol da variedade Catissol 01 também foram
submetidos à avaliação do vigor através dos testes de envelhecimento acelerado, de
condutividade elétrica, de emergência de plântulas e de índice de velocidade de emergência
(Tabela 12). Pelo resultado da análise de variância conjunta do Quadro 5, foi verificado que
houve efeito de interação tripla entre épocas de avaliação da qualidade fisiológica dos lotes e
métodos de condicionamento fisiológico somente para o teste de envelhecimento acelerado.
Além disso, após o condicionamento, foi constatado efeito da interação entre qualidade
fisiológica dos lotes e métodos de condicionamento fisiológico para o teste de envelhecimento
acelerado. Já após o armazenamento, foi constatado o efeito da interação entre qualidade
fisiológica dos lotes e métodos de condicionamento fisiológico para o teste envelhecimento
acelerado e de condutividade elétrica.
Além disso, não houve efeito de interação entre os fatores para o teste de emergência
de plântulas e de índice de velocidade de emergência. Assim, houve somente efeito isolado de
métodos de condicionamento fisiológico (Quadro 5).
Quadro 5. Resumo da análise de variância para os dados de plântulas normais após o teste de
envelhecimento acelerado, de condutividade elétrica, de emergência das plântulas e de
índice de velocidade de emergência de plântulas. Avaliação realizada imediatamente
após o condicionamento fisiológico e após o armazenamento. Seropédica - RJ, 2007.
Quadrados médios
Fontes de variação GL
Envelhecimento
acelerado
Condutividade
elétrica
Emergência de
plântulas
Índice de
velocidade
de
emergência
Após condicionamento
Lote (L) 2 91,583 ** 453,395 ** 3,250
ns
1,583
ns
Condicionamento
fisiológico (CF)
3 951,222 ** 1006,500 ** 8,750
ns
7,472 **
L x CF 6 48,472 ** 114,875
ns
1,583
ns
1,555
ns
Erro 36 7,5555 394,5000 5,47222 0,861111
C.V. (%) 3,62 6,87 2,41 6,00
Após armazenamento
L 2 6,583
ns
463,937 ** 72,145** 3,062
ns
CF 3 646,888 ** 275,805 ** 155,076 ** 16,083**
L x C 6 105,472 ** 23,909 ** 11,701
ns
1,145
ns
Erro 36 30,0000 4,4583 11,0763 1,2777
C.V. (%) 8,47 4,23 3,97 8,30
Análise conjunta
Época (E) 3037,500 ** 70,041 * 4280,010 ** 80,666 **
L 60,666 * 915,791 ** 51,260 ** 4,197 *
CF 1493,500 ** 589,236 ** 114,038 ** 21,527 **
E x L 37,500 ns 1,541
ns
24,135
ns
0,447
ns
E x CF 104,611 ** 4,069
ns
49,788 * 2,027
ns
L x CF 111,833 ** 39,277 ** 5,204
ns
1,934
ns
E x L x CF 42,111 * 3,777
ns
8,079
ns
0,767
ns
Erro 18,777 7,708 8,274 1,069
C.V. (%) 6,16 5,66 3,18 7,11
*significativo a 5%, ** significativo a 1% e ns= não significativo
43
Pela Tabela 12, através da avaliação do vigor de aquênios de girassol pelo teste de
condutividade elétrica, na avaliação após o condicionamento fisiológico, foi verificado que
independente do método de condicionamento fisiológico aplicado, houve menor lixiviação de
eletrólitos na solução de embebição das sementes (após a retirada do pericarpo) dos lotes 1 e
2. Já após o armazenamento, foi observada menor lixiviação de eletrólitos na solução de
embebição das sementes do lote 2 após terem sido osmocondicionadas com solução de PEG.
Chojnowski et al. (1997) observaram que sementes de girassol da cultivar Brissol, quando
osmocondicionadas com PEG 6000 a - 0,8 MPa, sob 15°C por cinco dias e colocadas para
embeber em água destilada a 25°C por três horas, apresentaram menor valores de eletrólitos
na solução de embebição do que sementes não condicionadas. No entanto, estes mesmos
autores sugeriram que esses menores valores podem estar associados a perda de eletrólitos
durante o processo de osmocondicionamento. Del Giudice et al. (1998) também verificaram
menor valor de lixiviados da solução de embebição de sementes de soja, independente da
cultivar (Doko e UFV-5), osmocondicionadas com solução de PEG 6000 a -0,8 MPa sob
25°C por quatro dias.
Ao comparar os valores de condutividade elétrica logo após o condicionamento
fisiológico e após o armazenamento, foi observado maior valor de eletrólitos na solução de
embebição após o armazenamento (Tabela 12). Chojnowski et al. (1997) também observaram
maior perda de eletrólitos das sementes de girassol armazenadas, ao avaliar diferentes
períodos de armazenamento até completar três meses, tanto para as sementes condicionadas
quanto para as não condicionadas.
Ao avaliar o vigor dos aquênios de girassol pelo teste de envelhecimento acelerado
imediatamente após o condicionamento fisiológico, foi verificado que os aquênios do lote 1
osmocondicionados com solução de PEG apresentaram maior porcentagem de plântulas
normais (Tabela 12). Braccini et al. (1999), ao estudarem o condicionamento osmótico com
solução de PEG 6000 a -0,8 MPa sob 20°C por quatro dias para sementes de soja, verificaram
que esta técnica promoveu a manutenção da viabilidade das sementes mesmo após terem sido
submetidas ao envelhecimento acelerado em diferentes períodos de exposição (24, 48 e 72
horas) sob 41°C a 100% UR do ar. Já, os aquênios lotes 2 e 3 hidrocondicionados
apresentaram maior valor de plântulas normais após o envelhecimento acelerado, assim como
os aquênios do lote 2 osmocondicionados com solução de KNO
3
também
apresentaram maior
valor de plântulas normais após o envelhecimento acelerado (Tabela 12).
Após o armazenamento, foi observado maior porcentagem de plântulas normais
provenientes dos aquênios do lote 1 osmocondicionados com solução de PEG, embora esses
valores não tenham diferido dos apresentados pelos aquênios hidrocondicionados.
Também na Tabela 12, ao comparar os resultados obtidos na avaliação após o
condicionamento fisiológico com os após o armazenamento, foi verificado na avaliação após
o envelhecimento acelerado que houve redução na porcentagem de plântulas normais
provenientes, dos aquênios dos três lotes submetidos ao métodos de condicionamento
fisiológico ou não, com exceção dos aquênios do lote 3 osmocondicionados com solução de
KNO
3
. A perda da viabilidade dos aquênios de girassol submetidos a condição de
envelhecimento acelerado, pode estar relacionada ao processo de peroxidação de lipídios,
pelo aumento dos conteúdos de melondialdehyde-MDA (enzima de peroxidação) nos
aquênios quando armazenados por longo período em condições ambiente (BALESEVIC-
TUBIC et al., 2005).
Foi observado que, tanto após o condicionamento quanto após o armazenamento, os
aquênios do lote 1 osmocondicionados com PEG sob 25 °C apresentaram comportamento
44
semelhante entre germinação (Tabela 4) e vigor quando avaliado pelo envelhecimento
acelerado (Tabela 12).
Pelo do teste de emergência de plântulas avaliado após o condicionamento fisiológico,
não foi verificada diferença significativa tanto entre lotes quanto entre métodos de
condicionamento. Já, após o armazenamento, foi observado que independente do método de
condicionamento, os aquênios do lote 2 apresentaram maior porcentagem de emergência de
plântulas do que os demais, e que independente do lote, o condicionamento com solução PEG
favoreceu a emergência de plântulas de girassol (
Tabela 12).
Pela avaliação do índice de velocidade de emergência de plântulas (IVE), não foi
possível detectar diferenças estatísticas entre os lotes, independente dos métodos, tanto
avaliação após o condicionamento fisiológico como após o armazenamento. Além disso, após
o condicionamento fisiológico, ao avaliar os métodos, independente dos lotes, os aquênios
osmocondicionados com solução de PEG apresentaram maior velocidade de emergência de
plântulas, embora este valor não tenha diferido dos aquênios osmocondicionados com solução
de KNO
3.
No entanto, após o armazenamento, foi verificado que independente do lote, todos
os métodos de condicionamento favoreceram a velocidade de emergência de plântulas.
(
Tabela 12).
Comparando a avaliação após condicionamento fisiológico com após o
armazenamento, tanto para emergência de plântulas quanto para IVE, foram observados
menores valores na avaliação após o armazenamento (
Tabela 12). Estes menores valores
podem estar relacionados com aumento do teor de água dos aquênios em média de 6,5% para
em média de 7,6%, após dois meses de armazenamento em condições controladas de
ambiente 21°C e 65% UR do ar (Tabela 3).
45
Tabela 12- Dados médios de plântulas normais após o teste de envelhecimento acelerado (%),
de condutividade elétrica (μS/cm/g), de emergência de plântulas e de índice de
velocidade de emergência de plântulas provenientes de aquênios de três lotes (1, 2
e 3) de girassol da variedade Catissol 01, obtidos após terem sido submetidos ou
não (SC) aos métodos de osmocondicionamento (OC) com solução de PEG e de
KNO
3
, e ao hidrocondicionamento (HC). Avaliação realizada após o
condicionamento fisiológico e após o armazenamento. Seropédica -RJ, 2007.
Condutividade elétrica (μS/cm/g)
Após condicionamento Após armazenamento
Tratamentos
1 2 3 Médias 1 2 3 Médias
SC 53,08* 54,99 59,72 55,93a 53,12Ba 55,41Ba 61,50Aa 56,68
OC PEG 42,62 39,24 50,42 44,09b 46,81Bb 41,02Cc 52,29Ac 46,71
OC KNO
3
41,16 42,31 55,20 46,22b 44,86Bb 42,71Bbc 57,44Ab 48,34
HC 44,08 43,72 52,13 46,64b 44,74Bb 45,69Bb 53,22Ac 47,88
Médias 45,24B 45,07B 54,37A 48,23X 47,38 46,21 56,11 49,90X
C.V. (%) 5,66 4,23
Envelhecimento acelerado (%)
SC 63XAc 62XAc 63XAc 63 52YAc 56YAc 57YAc 55
OC PEG 86XAa 77XBb 74XBb 79 77YAa 68YABab 67YBab 71
OC KNO
3
82XABab 85XAa 78XBab 82 64YAb 73YAa 73XAa 70
HC 81XAb 83XAa 79XAa 81 69YAab 60YAbc 62YAbc 64
Médias 78 77 74 76 66 64 65 65
C.V. (%) 6,16 8,47
Emergência de plântulas (%)
SC 97 97 96 97 a 77 80 80 79 c
OC PEG 98 99 99 99 a 86 92 85 88 a
OC KNO
3
97 97 98 97 a 83 89 85 86 ab
HC 96 97 98 97 a 82 85 84 84 b
Médias 97 A 98 A 98 A 98X 82 B 87 A 84 B 84Y
C.V. (%) 3,18 3,97
Índice de velocidade de emergência
SC 14,75 14,17 14,32 14,41 c 12,41 11,85 11,21 11,83 b
OC PEG 16,54 16,58 15,78 16,30 a 15,04 14,62 13,55 14,40 a
OC KNO
3
16,67 15,54 14,79 15,67ab 14,34 14,53 13,80 14,22 a
HC 15,02 15,48 15,54 15,35bc 13,31 14,36 13,71 13,79 a
Médias 15,75 A 15,44 A 15,11 A 15,43 X 13,78 A 13,84 A 13,07 A 13,56Y
C.V. (%) 7,11 8,30
* Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha (para lote) e minúscula na coluna (para métodos de
condicionamento fisiológico), e maiúscula X na linha (para época de avaliação), não diferem entre si pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade..
46
5. CONCLUSÕES
1. O efeito do condicionamento fisiológico na germinação e no vigor de aquênios de
girassol é influenciado pela época de avaliação, pela qualidade fisiológica inicial dos
aquênios, pelo método de condicionamento e pelas condições de avaliação (diferentes
temperaturas e potencias hídrico do substrato).
2. O osmocondicionamento com solução de PEG, após o armazenamento, favorece a
germinação e o vigor, considerando os testes de primeira contagem sob -0,3 MPa, do lote de
aquênios envelhecidos por 24 horas.
3. O osmocondicionamento com solução de KNO
3
em ambas as avaliações, promove a
germinação e o vigor, avaliado pelo teste de primeira contagem sob 15°C, do lote de aquênios
não envelhecidos.
4. Após o hidrocondicionamento, há favorecimento somente do vigor, avaliado pelo
teste de envelhecimento acelerado, do lote de aquênios envelhecidos por 36 horas.
5. Durante o armazenamento, houve manutenção da germinação sob 15°C, após o
osmocondicionamento com solução de PEG do lote de aquênios envelhecidos por 36 horas,
sob 25°C do lote não envelhecido, e da germinação sob -0,3 MPa, após o
osmocondicionamento com solução de KNO
3
do lote de aquênios não envelhecido
.
47
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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