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assim como a competição na produção de ampla gama de produtos
acabados.
Do ponto de vista prático, um retrato claro dos preços mais baixos do
DVB-T é a disponibilidade de set-top boxes a custo inferior a €50., neste
momento.
4) Inclusão social Promove a inclusão social através do uso da TV como meio de inclusão
digital, notadamente para aqueles cidadãos que não dispõem de
computadores pessoais, dado conduzir a soluções de menor custo.
Como parte integrante desse padrão, as soluções brasileiras poderiam
fazer parte do rol de produtos DVB econômicos a serem exportados para
países com necessidades similares de inclusão social, como Rússia,
Índia, África, leste europeu, etc.
Adicionalmente, o DVB já incorpora ferramentas para desenvolvimento
independente de aplicativos de inclusão social.
Padrão com menor potencial de inclusão social, devido aos
elevados custos dos produtos associados a esse padrão.
Outrossim, o padrão ISDB-T não foi desenvolvido com o
objetivo de permitir interatividade, dado que esta é obtida no
Japão através de tecnologias alternativas, o que o
descredencia para aplicações de inclusão social.
Potencial de inclusão social reduzido, devido aos
altos custos dos produtos associados a esse
padrão.
Outrossim, o padrão ATSC não foi desenvolvido
com o objetivo de permitir interatividade, dado
que esta é obtida nos EUA através de
tecnologias alternativas, o que o descredencia
para aplicações de inclusão social.
5) Performance
técnica e evolução
Padrão com elevada performance técnica e robustez, já demonstradas
nos inúmeros países em que este padrão está sendo implementado,
respondendo a diferentes cenários e modelos de negócio, incluindo para
HDTV e recepção móvel veicular e portátil. Este padrão está em constante
evolução, dada a dinâmica gerada pela sua ampla adoção no mundo.
Essa dinâmica permitiu a incorporação de sistemas de compressão mais
sofisticados e de mobilidade com o mínimo de consumo de bateria, que o
tornam no padrão mais moderno tecnicamente.
Vale ressaltar que a performance levemente inferior do DVB-T obtido em
testes realizados no Brasil, em 2000, se deveu ao fato do uso de
sofisticados equipamentos ISDB-T de laboratório (não existiam produtos
comerciais naquela época). O DVB-T, por sua vez, entrou nos testes
comparativos com produtos de prateleira.
A performance técnica deste padrão ainda não foi comprovada
através da exploração comercial em vários cenários diferentes,
dado que ainda só foi implementado no ano passado em duas
cidades daquele país, Tóquio e Osaka. Padrão com menor
dinâmica de evolução, dada sua reduzida escala e reduzido
número de organizações que participam no seu
desenvolvimento.
Performance técnica inferior, dado o sistema de
modulação utilizado (diferente do COFDM usado
nos outros padrões), que tem gerado graves
dificuldades de implementação nos EUA.
Implementado nos EUA desde 1998, evolui
lentamente dados os altos custos que impõe à
população.
A evolução deste padrão está comprometida
pelas suas sérias limitações técnicas.
6) Flexibilidade
para modelos de
negócio
Padrão com elevada flexibilidade, permitindo qualquer modelo de negócio
que venha a ser adotado no Brasil (SDTV, HDTV e/ou móvel, todos no
mesmo canal de TV). Difere dos outros padrões por ser o único sistema
que pode adequar-se aos diversos modelos de negócio que ainda estão
em experimentação no mundo. Sua constante evolução permite se
adaptar às necessidades do consumidor, satisfazendo assim todos os
segmentos do mercado e beneficiando todas as classes sociais. Sua
integração no celular (TV aberta no handset por exemplo) já está sendo
esboçada e deverá existir na combinação GSM/DVB-H, a única com
economias de escala suficientemente amplas para justificar a produção de
chipsets integrados a baixo custo.
Padrão com menor flexibilidade, dado que apenas permite um
número limitado de combinações de “payload” e tem menor
capacidade de evolução.
Apesar deste padrão permitir a recepção móvel, sua
implementação seria demasiado custosa, pelo que nem
mesmo no Japão deverá ser implementada.
Sua integração no celular (TV aberta no handset por exemplo)
é altamente incerta. A combinação GSM/ISDB-T não deverá
existir, dado que no Japão não há GSM.
Padrão com menor flexibilidade, cujo modelo de
negócio se limita à HDTV, não permitindo a
recepção móvel, seja veicular ou portátil.
7) Potencial de
exportação (hardware
e software)
Alto potencial de exportação para as empresas brasileiras devido a:
• Mercado de conversores (set top boxes) em crescimento nos vários
países que estão adotando DVB-T em todo o mundo (57 países até
agora), bem como nos outros países da América Latina que também
adotariam este padrão;
• Fácil adaptação para todas as bandas de frequência usadas noutros
países durante produção;
• A UE ofereceu taxa zero de importação para TVs e conversores
fabricados nos países do MERCOSUL no âmbito do acordo de livre
comércio, em fase de negociação;
• Compatibilidade assegurada para as soluções de software
desenvolvidas no Brasil com o resto do mundo.
Sem potencial de exportação devido a:
• Padrão adotado num único país;
• Inexistência de conversores no mercado japonês.
• Mercado de TV digital no Japão totalmente orientado
para TVs de plasma e LCD, cujos painéis não são
produzidos no Brasil.
Potencial de exportação limitado devido a:
• Mercado reduzido (e em declínio) de
conversores nos EUA;
• Mercado de TV digital nos EUA totalmente
orientado para TVs de plasma e LCD, cujos
painéis não são produzidos no Brasil.
8) Royalties Padrão aberto, beneficiando de política de royalties transparente
implementada pelo Fórum DVB.
A política de royalties para este padrão é pouco transparente,
por não ser um padrão aberto.
A política de royalties para este padrão é pouco
transparente, por não ser um padrão aberto.