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Tabela 3. Médias de concentrações de Hgorg. e Hgi para os diferentes locais de coleta em O.hepsetus.
N = Número de indivíduos examinados, sd = desvio padrão.
Local n Hgorg.
(ng/g) p.u.
sd Min-Max Hgi
(ng/g) p.u
.
sd Min-Max
Rio Paraitinga 3 113,8 64,6 63,6 - 186,8 76,6 112,3
7,53 - 206,2
Rio Paraibuna 2 703,8 397,2 423,0 - 984,7 80,3 4,4 77,2 - 83,5
Sta. Branca 15 278,2 69,7 161,9 - 379,4 39,2 28,3 7,71 - 108,9
Z6 – Funil (montante) 2 818,5 555,3 425,8 - 1.211,2 105,0 57,1 64,6 - 145,4
Z8 – Funil (barragem) 6 753,1 426,1 136,6 - 1.296,2 135,5 160,6
1,6 - 370,4
Z9 –Funil (jusante) 4 190,9 63,3 118,5 - 260,8 180,5 110,9
80,4 - 326,9
V. Redonda 3 58,4 20,8 34,6 - 73,4 19,3 12,3 7,2 - 31,9
Rio Preto 3 110,2 63,4 38,5 - 159,2 12,9 10,3 1,3 - 21,1
Tabela 4. Médias de concentrações de Hgorg. e Hgi para os diferentes locais de coleta em G. brasiliensis.
N= Número de indivíduos examinados, sd = desvio padrão; *riachos da serra da Bocaina.
Local n Hgorg.
(ng/g) p.u.
sd Min-Max Hgi
(ng/g) p.u
.
sd Min-Max
Ribeirão Sapé * 5 163,0 54,1 111,9 - 229,7 44,0 45,5 6,5 - 119,0
Itababaça* 6 194,2 60,6 125,9 - 264,2 16,3 12,8 5,30 - 35,6
Ribeirão da Serra * 1 219,3 0 219,3 35,6 0 35,6
Rio Paraitinga 10 63,6 24,2 37,8 - 117,3 120,5 38,0 59,8 - 149,0
Rio Paraibuna 10 123,8 31,0 78,5 - 175,2 68,0 40,4 13,2 - 135,8
S. José dos Campos 10 73,1 20,5 33,6 - 101,2 34,0 19,1 2,3 - 55,6
Canas 6 50,5 17,0 33,09 - 78,4 38,8 26,1 14,1 - 85,9
Z6 – Funil (montante) 2 55,5 5,3 51,7 - 59,3 34,0 39,4 6,1 - 61,9
Z7 – Funil (acima) 4 119,9 88,8 41,0 - 247,5 241,9 359,8
3,8 - 774,7
Z8 – Funil (barragem) 6 174,4 67,0 67,6 - 231,6 47,9 25,1 1,81 - 76,3
Z9 – Funil (jusante) 1 68,6 68,6 68,6 53,3 0 53,3
V. Redonda 12 87,7 35,0 28,5 - 145,4 25,7 22,3 3,2 - 78,4
Rio Preto 8 130,2 37,0 81,0 - 196,9 23,6 13,1 2,6 - 41,2
3.1. Comparações por nível trófico
As concentrações de mercúrio orgânico nos indivíduos das duas espécies, apresentaram
diferença significativa (H=4,49; p < 0,05). A espécie carnívora demonstrou teores mais
elevados do que a espécie onívora (Figura 11) com médias de concentração abaixo dos limites
de segurança para consumo humano de peixes (500 ng/g de Hg total de peso úmido),
determinado pela Organização Mundial da Saúde (WHO, 1990). A porcentagem de mercúrio
orgânico também foi maior para a espécie carnívora com diferenças significativas (H=7,83; p <
0,01)
em relação à espécie onívora (Figura 12).