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Para abordar o Objeto de Estudo explicitamos as variáveis propostas nesta
pesquisa em função formas e relações da comunicação organizacional:
Quadro Nº 1
Variáveis conceitual e operacional
VARIÁVEL
DEFINIÇÃO CONCEITUAL DEFINIÇÃO OPERACIONAL
Formas de
Comunicação
Organizacional
Por formas entenderemos às maneiras
ou tipos de comunicação que se dão
dentro da empresa, desde a perspectiva
da Comunicação Organizacional, que
abarca a comunicação interpessoal,
grupal e massiva.
As formas (interpessoal, grupal e
massiva) se baseiam no modelo
comunicacional, proposto por Mario
Kaplún, conhecido como EMI-REC.
Estas três formas de comunicação se
circunscrevem dentro do enfoque da
comunicação organizacional, e assim:
Por comunicação interpessoal,
entenderemos aquela que se dá entre
duas ou mais pessoas fisicamente
próximas com retroalimentação
imediata.
A comunicação grupal tem uma
definição similar à anterior, porém varia
no grau de pertença a determinado
grupo, neste caso seção ou
departamento.
A comunicação massiva, é aquela
relacionada com a utilização dos médios
massivos de comunicação.
Relações de
Comunicação
Organizacional
Por relações entenderemos à maneira
que se dirige a comunicação entre
pessoas de espaços e estratos laborais
similares ou diferentes.
Analisaremos as relações:
• Horizontais e
• Verticais
Neste sentido, partimos do que Antonio
Pasquali
12
, propõe no que a relação
comunicacional se refere, uma interação
biunívoca, do tipo do com-saber.
As relações que operativamente
analisamos foram:
*Horizontais: aquelas que se
estabelecem entre pares, quer dizer,
entre seções, entre responsáveis de
seção, entre departamentos, entre
funcionários, entre diretores, entre
empresas.
*Verticais (chefes - subordinados):
aquelas que se dão entre os
funcionários a partir do organograma da
empresa, quer dizer de cima até abaixo.
Levando em conta que seja na empresa
em geral como em cada departamento,
existem chefes e subordinados.
12
Pasquali no seu livro Comunicación y cultura de masas (Caracas: Monte Ávila, 1986, p. 49), fala de
uma relação que produz uma inter-ação biunívoca, do tipo do com-saber: “que somente é possível
quando entre os dois pólos da estrutura relacional rege uma lei de bi valência: todo transmissor pode
ser receptor, todo receptor pode ser transmissor”.
No Comprender la comunicación (Caracas: Monte Ávila, 1985, p. 47), manifesta também que: “A
relação de comunicação soberana e por excelência eis o diálogo (...) o verdadeiro diálogo interpares, na
plena liberdade, sem prevaricações ocultas ou evidentes nem argumentos proibidos: entre
interlocutores não programados para respostas padronizadas, dispostos a alcançar dialeticamente
uma verdade superior à de seus respectivos pontos de vista iniciais”.
Tudo isto tem estreita relação com o caráter filosófico - doutrinal da Economia de Comunhão, que se
supõe deve existir nas relações comunicacionais que se desenvolvem nas suas empresas.