ISAAC-NAHUM, 1988; CERVIGÒN et al., 1992). Estudos sobre a abundância são
encontrados (VAZZOLER, 1965; CHAO et al.; 1982; OTERO & IBÁÑEZ, 1986; LEWIS, et
al., 1999; JANATA & REIS, 2005), além da sua distribuição no ecossistema (VAZZOLER,
1965; VAZZOLER & SANTOS, 1965; VAZZOLER, 1969, VAZZOLER, G., 1975; CHAO,
et al., 1982; CASTELLO, 1986; GIANNINI, 1989; MONTEIRO-NETO et al., 1990;
ARAÚJO, et al., 1998; ARAUJO et al., 2002; DA COSTA & ARAUJO, 2002 e 2003;
CHAVES, et al., 2003; ARAÚJO et al, 2006), fecundidade e tipo de desova (ISAAC-
NAHUM & VAZZOLER, 1983, MACCHI, et al., 1996), padrões de diversificação,
crescimento, épocas e locais de desova (VAZZOLER, G., 1971; ROGRIGUES, 1968;
VAZZOLER, 1971; CASTELLO, 1986; HAIMOVICI, 1987; MONTEIRO-NETO et al.,
1990; FIGUEROA & DIAS DE ASTAROLA, 1991; HOSTIM-SILVA et al., 1992; ABUD
et al., 1992; ABUD, 1990; TAGLIANI, 1994; NORBIS, 1995; HAIMOVICI & UMPIERRE,
1996; MACCHI et al., 1996; ACHA et al., 1999; VIZZIANO et al, 2000; ACHA et al.; 2002;
ARAUJO et al., 2002; SAONA et al., 2003), sugerindo que a corvina é constituida de duas
populações, principalmente na região sul do Brasil, como é confirmado através de estudos de
diferenças dos caracteres merísticos e morfométricos, parâmetros de crescimento e
reprodução (GARCÍA, 1984; HAIMOVICI, 1987; ASTAROLA & RICCI, 1998; VIZZIANO
et al., 2002; VICENTINI & ARAUJO, 2002; DA COSTA & ARAUJO, 2003).
Na região norte do Brasil onde esta população também é encontrada, parece ter o
mesmo tipo de diversificação, onde através da análise do crescimento e estudos merísticos,
evidencia-se diferenças entre essas populações com as populações da região sul-sudeste
(RODRIGUES, 1968; VAZZOLER, 1991).
Não só os caracteres merísticos e proporções corporais mas também processos
fisiológicos, tais como a reprodução, sofrem grande influência do meio ambiente. O
problema de divergência genética entre e dentro de populações de espécie de peixes vem
recebendo grande atenção por parte da comunidade científica. Nos últimos dez anos tem sido
abordado de modo sistemático estudos através de aspectos bioquímicos e da genética da
corvina, tais como padrões imunoeletroforétricos de plasma, segundo Ngan e Vazzoler
(1976); Suzuki et al. (1983); Levy et al (1998) e padrões eletroforéticos de proteínas gerais
de cristalino (VAZZOLER & NGAN; 1989) e de sua estrutura genética (MAGGIONI, et al,
1994) determinando assim, principalmente na costa brasileira, duas populações distintas de