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Com relação a outras espécies de camarão, a A. marinus superou o
percentual, do resíduo mineral fixo, da parte comestível, das seguintes espécies:
Macrobrachium rosenbergii 1,18 ± 0,14 – 1,35 ± 0,11 (KIRSCHINIK; VIEGAS, 2004);
Trachypena cuvirostris 1,5 ± 0,1 e Pandalus borealis 1,6 ± 0,1 (HEU; KIM; SHAHIDI,
2003); Xiphopenaeus kroyeri 9,32 (FREITAS et al., 2002a); Penaeus brasiliensis cru
1,05 ± 0,01 e P. brasiliensis cozida 1,25 ± 0,02 (PEDROSA; COZZOLINO, 2001), do
resíduo de Trachypena cuvirostris 7,0 ± 0,2 (HEU; KIM; SHAHIDI, 2003) e Pandalus
borealis 0,09 ± 0,02 - 8,2 ± 0,1 (HEU; KIM; SHAHIDI, 2003; SHAHIDI;
SYNOWIECKI, 1991). Porém a A. marinus não extrapolou os percentuais de cinzas
da parte residual de Xiphopenaeus kroyeri 38,29 (FREITAS et al., 2002a).
A avaliação dos teores de proteínas (g/100g) registrou valores de 69,1 ± 1,7 a
72,2 ± 0,7 e média geral de 71,0 ± 1,8, tabela 1. Estes valores variaram
significativamente entre os meses (F = 11,331; p = 0,001) sendo o mês de
janeiro/06 menos elevado que os demais, e entre os pontos não se mostraram
diferentes (F = 0,651; p = 0,432).
O teor médio de proteínas do A. marinus foi equivalente ao percentual
máximo (49,3 a 71,9) citado por XIAO e GREENWOOD (1993) para os Acetes, e,
superior aos percentuais protéicos para o músculo das seguintes espécies de
camarão: Macrobrachium rosenbergii 19,50 ± 0,53 – 19,77 ± 0,44 (KIRSCHINIK;
VIEGAS, 2004); Trachypena cuvirostris 14,9 ± 0,5 (HEU; KIM; SHAHIDI, 2003);
Pandalus borealis 13,4 ± 0,3 (HEU; KIM; SHAHIDI, 2003); Penaeus brasiliensis cru
10,62 ± 0,09 e P. brasiliensis cozida 16,78 ± 0,02 (PEDROSA; COZZOLINO, 2001);
e inclusive para resíduo de, Trachypena cuvirostris 11,6 ± 0,2 e Pandalus borealis
9,3 ± 0,3 – 41,90 ± 0,2 (HEU; KIM; SHAHIDI, 2003; SHAHIDI; SYNOWIECKI, 1991).
A determinação do teor lipídico (g/100g), das amostras, revelou uma variação
entre 1,8 ± 0,4 e 7,8 ± 0,2 e a média geral foi de 5,4 ± 2,9, conforme tabela 1. Os
meses diferiram significativamente (F = 550,79; p < 0,001) sendo no mês de junho o
registro do valor mais baixo, mas entre os pontos não houve diferença (F = 0,415; p
= 0,841).
Os percentuais de lipídios do A. marinus
foram bem inferiores aos citados
XIAO e GREENWOOD (1993) (14,4 – 27,9%) para os Acetes. O teor médio de
lipídios do A. marinus só não superou o percentual determinado para Xiphopenaeus
kroyeri 6,07, por FREITAS et al. (2002a), mas superou os valores apresentados
para a musculatura das espécies: Macrobrachium rosenbergii 0,15 ± 0,08 – 0,24 ±