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Os teores de Cu extraídos pelo DTPA estão diretamente relacionados com os
teores totais, sendo que no solo LVef a eficiência de extração foi menor.
Tabela 8. Massa de cobre mobilizada pelo lixiviados e presentes nos segmentos das
colunas ao final do experimento em colunas
Tratamentos Lixiviado Segmento superior Segmento inferior Recup.**.
µg *
% mg * % mg * % %
Solo LVAd
Testemunha 6,1 0,0017 360,4 100,1 5,0 1,4 101,5
EDTA 426,5 0,1185 315,0 87,5 48,2 13,4 100,9
Citrato 4,6 0,0013 347,0 96,4 7,3 2,0 98,4
Torta de Filtro 6,1 0,0017 350,1 97,3 8,6 2,4 99,7
Esterco de Galinha 7,9 0,0022 362,2 100,6 6,8 1,9 102,5
Solo LVef
Testemunha 7,3 0,0023 250,4 78,3 8,3 2,6 80,9
EDTA 8,7 0,0027 265,3 82,9 29,6 9,3 92,2
Citrato 12,1 0,0038 263,2 82,3 10,9 3,4 85,7
Torta de Filtro 6,8 0,0021 275,2 86,0 10,9 3,4 89,4
Esterco de Galinha 6,8 0,0021 255,7 79,9 13,1 4,1 84,0
* massa por coluna
**calculada com base em 360 e 320 mg Cu aplicados às colunas dos solos LVAd e LVef,
respectivamente.
O balanço de massa de cobre no experimento em colunas (Tabela 8) mostrou
uma recuperação adequada da quantidade de cobre aplicado para o solo LVAd, arenoso,
mas não para o solo LVef, argiloso. Essa diferença se justifica porque o teor de cobre
determinado pelo método 3050 da EPA não pode ser considerado exatamente como
total, pois a extração não é suficientemente enérgica. No solo LVef é provável que uma
parte do cobre aplicado tenha interagido com os componentes do solo passando para
uma forma mais fortemente ligada a ponto de não ser detectada na determinação e assim
provocar um menor rendimento na extração do elemento.
Observa-se que, em geral, uma fração muito pequena do cobre aplicado, em
torno de 0,002% foi mobilizada para fora das colunas de solo pelos lixiviados. A