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constituído pelos marcadores: clatrina, MMP9, ciclina B1, ciclina A, Bax, Bak, Bcl-
x, Rb, APC, VEGF, c-met, TGFβI, TGFβII, NOS1, NOS3 e MSH2.
De acordo com a expressão dos marcadores biológicos estudados, as análises
clusterizadas definiram dois grandes grupos de carcinomas gástricos. O grupo 1 é
formado por carcinomas gástricos que frequentemente mostram perda de expressão
de: VEGF, TGFβI, TGFβII, Bcl-x, Bak, Bax, clatrina, Rb, ciclina B1, ciclina A,
APC, c-Met, NOS1, NOS3 e MSH2. Por outro lado, o grupo 2 é formado por
carcinomas gástricos que frequentemente são positivos para p21, p27, p16, ciclina
D1, Bcl-2, p53, c-erbB-2, MUC5Ac, MUC6, E-caderina, MMP2, MMP9 e NOS2.
As expressões imunoistoquímicas para MUC1, MUC2 e β-catenina não mostraram
diferenças de expressões entre os dois grupos, estando os casos uniformemente
distribuídos entre os 2 grupos. As correlações entre os 2 grupos definidos pelas
análises clusterizadas e as demais variáveis clínicas e histológicas podem ser vistos
na Tabela 22.
Após a identificação dos grupos pela clusterização, fizemos as análises
estatísticas de associação entre os grupos clusterizados e variáveis clínicas e
histológicas através do teste do qui-quadrado ou exato de Fisher, sendo considerados
significantes os resultados com valor de p< 0.005. Os resultados podem ser vistos na
Tabela 22.
Nossos resultados mostraram que os grupos não se correlacionam com as
variáveis clínicas e histológicas estudadas. Em relação ao gênero, 48% do gênero
masculino estavam no grupo 1 e 52% no grupo 2. 54% dos casos do grupo1 eram do
gênero feminino enquanto que no grupo 2 observamos 46% deles. Pacientes com até
60 anos estavam igualmente distribuídos nos grupos 1 e 2 (50% cada), e o mesmo se