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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO
MOVIMENTO HUMANO
Classificação Dos Exercícios Do JUMP FIT® A Partir de Parâmetros
Relativos Ao Impacto
PAULO EDUARDO SCHIEHLL
Porto Alegre, Abril de 2007
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2
PAULO EDUARDO SCHIEHLL
Classificação Dos Exercícios Do JUMP FIT® A Partir de Parâmetros
Relativos Ao Impacto
Dissertação de Mestrado
apresentada ao programa de
Pós-Graduação em Ciências do
Movimento Humano da Escola
de Educação Física da
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul como requisito
parcial para obtenção do título de
mestre.
Orientador:
Prof. Dr. Jefferson Fagundes Loss
Porto Alegre, Abril de 2007
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3
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador Professor Doutor Jefferson Fagundes Loss,
pela oportunidade, paciência, sabedoria, didática e não somente ao aceitar o
desafio de um estudo, mas também pelos conselhos que iam além da relação
professor aluno, conhecimento que o permitiu saber os momentos certos de
cobrar-me resultados;
Ao Rafael Ferrer que mesmo com pouco tempo a dedicar-se
sempre foi presente e atuante e que me exigiu explicações sobre tudo que
estava por acontecer;
Ao Zingano que foi incansável na coleta e análise de dados desta
dissertação;
À Gabriela Fisher que mesmo não participando desde o início da
dissertação foi fundamental na etapa de processamento de dados entre outras;
Mônica Mello pela ajuda extraordinária nas analises de dados da
dissertação e discussão dos artigos;
Aos colegas e amigos do Grupo de Pesquisa em Biomecânica,
que sempre foram críticos e decisivos ao longo destes anos de convívio;
As pessoas que me ajudaram em algum momento, desde meu
estudo piloto até a escrita final do trabalho: professores, treinadores e direção
da FitPro em especial a professora e diretora Cida Conti;
A Claudinha Candotti pelos ensinamentos no período de
graduação na UNISINOS.
4
Aos amigos do LAPEX Flávio Castro, Fernandão, Rafael, Carpes,
Siomara e Cintia que sempre se propuseram a contribuir e criticar este estudo;
Aos professores e funcionários do Programa de Pós-Graduação
em Ciências do Movimento Humano da UFRGS, do Laboratório de Pesquisa do
Exercício da UFRGS;
Aos amigos do voleibol Sam, Yi, Fabio, Marcelo e Grace que
sempre me apoiaram;
A minha mãe Ignês que me mostra constantemente o que significa
ser forte e que sempre me motivou a realizar meus objetivos;
Ao meu pai Arnaldo que sempre acreditou em mim e neste
momento gostaria que estivesse presente;
À minha irmã e segunda mãe Marinez, que sempre soube dar
conselhos e dicas nas horas precisas, me acolheu em sua casa, e me deu todo
seu carinho;
Aos meus irmãos Luis e John que sempre estiveram ao meu lado;
A Fabrízia Toniolo que mais que tudo, por todo apoio,
compreensão e carinho que teve ao longo deste processo.
A todos aqueles, que de uma forma ou de outra, contribuíram para
a realização deste trabalho, pois sem estas pessoas, este trabalho não seria
possível.
5
APRESENTAÇÃO
Este estudo tem como principal temática analisar as cargas mecânicas
geradas durante a execução dos exercícios no minitrampolim JUMP FIT®. O
trabalho está dividido em seis capítulos:
1 - Introdução, em que as justificativas e objetivos do estudo estão
apresentados e discutidos;
2 - Revisão de Literatura, em que os conceitos de Impacto,
caracterização da modalidade JUMP FIT®, estudos sobre a modalidade JUMP
FIT® no Brasil e no mundo, medições de forças verticais analisados através da
Plataforma de Força relacionada com a ginástica e saltos estão apresentados e
discutidos;
3 - Material e Métodos, em que está descrito a amostra, instrumentos e
procedimentos de coleta, bem como procedimentos de análises dos dados e
projeto piloto.
4 - Resultados e Discussão, em que os exercícios sobre o minitrampolim
JUMP FIT® são avaliados, classificados a partir de parâmetros relativos ao
impacto e confrontados com a literatura;
5 - Conclusões, em que é feito o fechamento do trabalho e sintetizados
os principais achados do mesmo;
6 - Considerações finais;
Referencias Bibliográficas, em que constam todas as publicações citadas
nesta dissertação;
A dissertação ainda apresenta três Anexos: o primeiro, contendo o
Termo de Consentimento Informado aos professores e a Declaração de
Consentimento; o segundo, Tabela 21- Características gerais da amostra do
estudo e o terceiro, apresenta em gráficos, os resultados dos exercícios
executados no JUMP FIT®.
6
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................ 5
ABSTRACT ......................................................................................................................... 14
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 16
1.1 Objetivo Geral................................................................................................... 18
1.2 Objetivos Específicos......................................................................................... 18
1.3 Problema ........................................................................................................... 19
1.4 Justificativa........................................................................................................ 19
2 LITERATURA ................................................................................................................. 20
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE JUMP FIT®....................................................... 21
2.2 IMPACTO....................................................................................................................... 28
2.2.3 JUMP FIT®.............................................................................................................. 35
2.3 SIMETRIA NA FORÇA DE REAÇÃO VERTICAL.................................................................. 37
3 ABORDAGEM METODOLÓGICA.............................................................................. 40
3.2 DEFINIÇÃO OPERACIONAL DAS VARIÁVEIS .................................................................. 40
Variáveis Dependentes:........................................................................................... 40
Variáveis Independentes: ........................................................................................ 41
3.3 SUJEITOS DE INVESTIGAÇÃO......................................................................................... 41
3.4 I
NSTRUMENTOS DE COLETA .......................................................................................... 41
3.5 P
ROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................................. 40
3.6 P
ROCEDIMENTOS DE AQUISIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS ................................................. 42
3.7 T
RATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS....................................................................... 46
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 48
4.1SIMETRIA NA FORÇA DE REAÇÃO VERTICAL................................................. 56
4.2 COMPARAÇÃO ENTRE OS EXERCÍCIOS............................................................ 59
4.3 PICO DE FORÇA ......................................................................................................... 63
4.4 TAXA DE APLICAÇÃO DE FORÇA ........................................................................ 63
ANEXO 1.............................................................................................................................. 74
ANEXO 2.............................................................................................................................. 76
7
ANEXO 3.............................................................................................................................. 77
8
SUMÁRIO DE FIGURAS
Figura 1 - Posicionamento dos praticantes em uma aula de JUMP FIT®. ....... 17
Figura 2: componentes do equipamento minitrampolim JUMP FIT® .............. 21
Figura 3: plataforma de força uniaxial (Fz). ...................................................... 29
Figura 4: plataforma de força biaxial. ............................................................... 29
Figura 5: plataforma de força triaxial (Fz, Fx e Fy)........................................... 30
Figura 6: JUMP FIT® instrumentado com 6 células de carga. No detalhe a
célula de carga........................................................................................... 43
Figura 7: Curva de força em função do tempo durante a execução do
exercício Básico. Em destaque três ciclos exemplificando um único pico de
força em cada ciclo. ................................................................................... 44
Figura 8: Curva de força em função do tempo durante a execução do
exercício Elevação de joelhos. Em destaque três ciclos exemplificando dois
picos de força em cada ciclo...................................................................... 45
Figura 9: Curva de força em função do tempo durante a execução do
exercício Canguru duplo. Em destaque dois ciclos exemplificando quatro
picos de força em cada ciclo...................................................................... 46
Figura A-01(a): Taxa de aplicação de força no exercício Précorrida.
Comparação entre o lado direito e esquerdo. ............................................ 77
Figura A-02(a): Taxa de aplicação de força no exercício Corrida simples.
Comparação entre o lado direito e esquerdo. ............................................ 78
Figura A-03(a): Taxa de aplicação de força no exercício Sprint. Comparação
entre o lado direito e esquerdo................................................................... 79
Figura A-03(b): Pico de força no exercício Sprint. Comparação entre o lado
direito e esquerdo. ..................................................................................... 79
Figura A-04(a): Taxa de aplicação de força no exercício Elevação de joelhos
simples. Comparação entre o lado direito esquerdo. ................................. 80
Figura A-04(b): Pico de força no exercício Elevação de joelhos simples.
Comparação entre o lado direito esquerdo.. .............................................. 80
Figura A-05(a): Taxa de aplicação de força no exercício Hop simples.
Comparação entre o lado direito e esquerdo. ............................................ 81
9
Figura A-05(b): Pico de força no exercício Hop simples. Comparação entre o
lado direito e esquerdo............................................................................... 81
Figura A-06(a): Taxa de aplicação de força no exercício Femoral simples.
Comparação entre o lado direito e esquerdo. ............................................ 82
Figura A-06(b): Pico de força no exercício Femoral simples. Comparação entre
o lado direito esquerdo............................................................................... 82
Figura A-07(a): Taxa de aplicação de força no exercício Polisapato simples.
Comparação entre a perna que está a frente no exercício. ....................... 83
Figura A-07(b): Pico de força no exercício Polisapato simples. Comparação
entre a perna que está a frente no exercício.............................................. 83
Figura A-08(a): Taxa de aplicação de força no exercício Polichinelo simples.
Comparação entre a fase aberto e fechado............................................... 84
Figura A-08(b): Pico de força no exercício Polichinelo simples. Comparação
entre a fase aberto e fechado. ................................................................... 84
Figura A-09(a): Taxa de aplicação de força no exercício Galope duplo.
Comparação do salto entre o lado direito esquerdo................................... 85
Figura A-09(b): Taxa de aplicação de força no exercício Galope duplo.
Comparação do saltito entre o lado direito esquerdo................................. 85
Figura A-09(c): Pico de força no exercício Galope duplo. Comparação do salto
entre o lado direito esquerdo...................................................................... 85
Figura A-09(d): Pico de força no exercício Galope duplo. Comparação do
saltito entre o lado direito esquerdo. .......................................................... 85
Figura A-09(e): Taxa de aplicação de força no exercício Galope duplo.
Comparação entre as intensidades............................................................ 86
Figura A-09(f): Pico de força no exercício Galope duplo. Comparação entre as
intensidades. .............................................................................................. 86
Figura A-10(a): Taxa de aplicação de força no salto do exercício Canguru
duplo. Comparação entre o lado direito esquerdo. .................................... 87
Figura A-10(b): Taxa de aplicação de força no saltito do exercício Canguru
duplo. Comparação entre o lado direito esquerdo. .................................... 87
Figura A-10(c): Pico de força no salto do exercício Canguru duplo.
Comparação entre o lado direito esquerdo. ............................................... 87
Figura A-10(d): Pico de força no saltito do exercício Canguru duplo.
Comparação entre o lado direito esquerdo. ............................................... 87
10
Figura A-10(e): Taxa de aplicação de força no exercício Canguru duplo.
Comparação entre as intensidades............................................................ 88
Figura A-10(f): Pico de força no exercício Canguru duplo. Comparação entre as
intensidades. .............................................................................................. 88
Figura A-11(a): Taxa de aplicação de força no salto do exercício Tcha-tcha.
Comparação entre o lado direito e esquerdo. ............................................ 89
Figura A-11(b): Taxa de aplicação de força no saltito do exercício Tcha-tcha.
Comparação entre o lado direito e esquerdo. ............................................ 89
Figura A-11(c): Pico de força no saltod do exercício Tcha-tcha. Comparação
entre o lado direito e esquerdo................................................................... 89
Figura A-11(d): Pico de força no saltito do exercício Tcha-tcha. Comparação
entre o lado direito e esquerdo................................................................... 89
Figura A-11(e): Taxa de aplicação de força no exercício Tcha-tcha.
Comparação entre as intensidades............................................................ 90
Figura A-11(f): Pico de força no exercício Tcha-tcha. Comparação entre as
intensidades. .............................................................................................. 90
Figura A-12(a): Taxa de aplicação de força no salto do exercício Twist duplo.
Comparação entre o lado direito esquerdo. ............................................... 91
Figura A-12(b): Taxa de aplicação de força no saltito do exercício Twist duplo.
Comparação entre o lado direito esquerdo. ............................................... 91
Figura A-12(c): Pico de força no salto do exercício Twist duplo. Comparação
entre o lado direito esquerdo...................................................................... 91
Figura A-12(d): Pico de força no saltito do exercício Twist duplo. Comparação
entre o lado direito esquerdo...................................................................... 91
Figura A-12(e): Taxa de aplicação de força no exercício Twist duplo.
Comparação entre as intensidades............................................................ 92
Figura A-12(f): Pico de força no exercício Twist duplo. Comparação entre as
intensidades. .............................................................................................. 92
Figura A-13(a): Taxa de aplicação de força no salto do exercício Polisapato
duplo. Comparação da posição da perna que está à frente no salto. ........ 93
Figura A-13(b): Taxa de aplicação de força no saltito do exercício Polisapato
duplo. Comparação da posição da perna que está à frente no salto. ........ 93
Figura A-13(c): Pico de força no salto do exercício Polisapato duplo.
Comparação da posição da perna que está à frente no salto.................... 93
11
Figura A-13(d): Pico de força no saltito do exercício Polisapato duplo.
Comparação da posição da perna que está à frente no salto.................... 93
Figura A-13(e): Taxa de aplicação de força no salto do exercício Polisapato
duplo. Comparação entre as intensidades................................................. 94
Figura A-13(f): Pico de força no saltito do exercício Polisapato duplo.
Comparação entre as intensidades............................................................ 94
Figura A-14(a): Taxa de aplicação de força do salto no exercício Tap.
Comparação entre o lado direito esquerdo. ............................................... 95
Figura A-14(b): Taxa de aplicação de força do saltito no exercício Tap.
Comparação entre o lado direito esquerdo. ............................................... 95
Figura A-14(c): Pico de força do salto no exercício Tap. Comparação entre o
lado direito esquerdo.................................................................................. 95
Figura A-14(d): Pico de força do saltito no exercício Tap. Comparação entre o
lado direito esquerdo.................................................................................. 95
Figura A-14(e): Taxa de aplicação de força no exercício Tap. Comparação
entre intensidades...................................................................................... 96
Figura A-14(f): Pico de força no exercício Tap. Comparação entre intensidades.
................................................................................................................... 96
Figura A-15(a): Taxa de aplicação de força no salto do exercício Polichinelo
duplo. Comparação entre as posições aberto e fechado. .......................... 97
Figura A-15(b): Taxa de aplicação de força no saltito do exercício Polichinelo
duplo. Comparação entre as posições aberto e fechado. .......................... 97
Figura A-15(c): Pico de força no salto do exercício Polichinelo duplo.
Comparação entre as posições aberto e fechado...................................... 97
Figura A-15(d): Pico de força no saltito do exercício Polichinelo duplo.
Comparação entre as posições aberto e fechado...................................... 97
Figura A-15(e): Taxa de aplicação de força no exercício Polichinelo duplo.
Comparação entre as diferentes intensidades........................................... 98
Figura A-15(f): Pico de força no exercício Polichinelo duplo. Comparação entre
as diferentes intensidades.......................................................................... 98
12
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Quadro 02 – Definição dos exercícios da Família I .......................................... 25
Quadro 02 (continuação) – Definição dos exercícios da Família I.................... 26
Quadro 03 – Definição dos exercícios da Família II ......................................... 27
Tabela 01- Índices do Exercício Básico......................................................... 48
Tabela 02- Índices do Exercício Précorrida. ................................................. 49
Tabela 03- Índices do Exercício Corrida simples......................................... 49
Tabela 04- Índices do Exercício Sprint.......................................................... 50
Tabela 05- Índices do Exercício Elevação de joelhos simples.................... 50
Tabela 06- Índices do Exercício Hop simples............................................... 51
Tabela 07- Índices do Exercício Femoral simples........................................ 51
Tabela 08- Índices do Exercício Polisapato simples.................................... 52
Tabela 09- Índices do Exercício Polichinelo simples................................... 52
Tabela 10- Índices do Exercício Galope duplo. ............................................ 53
Tabela 11- Índices do Exercício Canguru duplo........................................... 53
Tabela 12 - Índices do Exercício Tcha-tcha. ................................................. 54
Tabela 13 - Índices do Exercício Twist duplo. .............................................. 54
Tabela 14 - Índices do Exercício Polisapato duplo. ..................................... 55
Tabela 15 - Índices do Exercício Tap............................................................. 55
Tabela 16 - Índices do Exercício Polichinelo duplo. .................................... 56
Tabela 17: simetria dos valores médios de taxa de aplicação de força e pico
de força dos exercícios do JUMP FIT® com dois picos de força por ciclo. 56
Tabela 18: simetria dos valores médios da taxa de aplicação da força e pico
de força dos exercícios do JUMP FIT® com quatro picos de força por ciclo.
57
Tabela 19: Pico de força dos exercícios do JUMP FIT®.. ............................. 59
Tabela 20: Taxa de aplicação de força dos exercícios do JUMP FIT®.. ....... 61
Tabela 21- Características gerais da amostra do estudo. ........................... 76
13
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Movimento Humano Universidade
Federal do Rio Grande do Sul
Escola de Educação Física
Classificação Dos Exercícios Do JUMP FIT® A Partir de Parâmetros
Relativos Ao Impacto
Autor: Paulo Eduardo Schiehll
Orientador: Jefferson Fagundes Loss
As lesões decorrentes da prática da ginástica desde o início dos
anos 70 tem aumentado a atenção dos pesquisadores. Tem sido documentado
por diversos autores que 43 % dos praticantes e 76 % dos instrutores de
aeróbica de alto impacto sofrem lesão, sendo que o impacto da aterrissagem é
um dos momentos de maior risco nos membros inferiores em muitas destas
modalidades terrestres. Diante disso, percebe-se a necessidade de estudos
específicos que analisem adequadamente o comportamento do impacto durante
aulas de ginástica inclusive na modalidade de ginástica JUMP FIT®. Objetivo
deste estudo foi classificar os exercícios do JUMP FIT® a partir de parâmetros
relativos ao impacto. Participaram sessenta professores de ambos os sexos,
com mínimo de 6 meses de experiência na modalidade JUMP FIT®. Para a
aquisição dos dados da força de reação do solo o minitrampolim foi
instrumentado com 6 células de carga marca HBM, modelo PW 10 D1. O
presente estudo mostrou que existe simetria na FRS entre os lados direito e
esquerdo, com maiores valores para o lado esquerdo, apenas nos exercícios
femoral simples e elevação de joelhos. Os mecanismos que levam a estas
assimetrias ou mesmo suas conseqüências sobre o sistema músculo-
esquelético permanecem desconhecidas. Apartir dos resultados obtidos,
sugere-se uma classificação associada ao pico de força e outra associada à
taxa de aplicação de força.
Descritores: Pico de força. Taxa de aplicação de força. JUMP FIT
14
ABSTRACT
Master’s Degree Dissertation
Graduate Program – Science of Human Movement
Federal University of Rio Grande do Sul
School of Physical Education
Classificação Dos Exercícios Do JUMP FIT® A Partir de Parâmetros
Relativos Ao Impacto
Author: Paulo Eduardo Schiehll
Adviser: Jefferson Fagundes Loss
The injuries due to the practice of the gymnastics since the beginning of
70´s have increased the attention of researchers. It has been documented for
diverse authors that 43% of who practices and 76% of the aerobics’ instructors
of high impact suffer injury, and the impact of the landing is one of the moments
of major risk in the lower limbs in many of these terrestrial modalities. Because
of this, it is perceived the necessity of specific studies that adequately analyze
the behavior of the impact during lessons of gymnastics also in the modality of
gymnastics JUMP FIT®. The aim of this study was to classify the exercises of
JUMP FIT® from parameters related to the impact. Participated of this study
sixty professors of both sex, with minimum of 6 months of experience in modality
JUMP FIT®. For the acquisition of the data of the reaction force of the ground
the mini springboard was instrumented with 6 mark’s cells HBM, model PW10
D1. The present study showed that exist symmetry in the FRS between the left
and the right sides, with bigger values for the left side, only in the exercises
simple femoral and elevation of knees. The mechanisms that take to these
asymmetrical or even the consequences on the system skeletal-muscle remain
unknown. From the obtained results we suggest a classification related to force
peak and another to force load rate.
Keywords: Force peak. Force Loading rate. JUMP FIT.
15
16
1 INTRODUÇÃO
As pessoas têm procurado cada vez mais as academias de ginástica,
devido a diversas razões, tais como: atividades que aprimorem o
condicionamento físico, melhoria de qualidade de vida, estética, diversão,
recuperação pós-lesão, entre outras. A conseqüência disto é o aumento
crescente no mundo do número de academias, e juntamente com isso a
demanda por novas modalidades de gistica (NETO & NOVAES, 1996). O
JUMP FIT® é uma destas modalidades que surgiu como uma opção de
atividade física cardiorrespiratoria e com o objetivo de reduzir o impacto em
relação a atividades terrestres (FURTADO et al., 2004; SCHIEHLL & LOSS,
2003; SMITH & BISHOP, 1988). Trata-se de um minitrampolim elástico feito de
menor tamanho que o trampolim acrobático, e é utilizado individualmente. As
aterrissagens são somente com o contato dos pés, diferente do trampolim
acrobático ou as camas elásticas, que são usadas para fins acrobáticos, na qual
o contato poderá ser feito com diferentes partes do corpo. A Figura 1 ilustra o
posicionamento dos praticantes no minitrampolim durante em uma aula de
JUMP FIT®.
17
Figura 1 - Posicionamento dos praticantes em uma aula de JUMP FIT®.
As lesões decorrentes da prática da ginástica desde o início dos anos 70
tem aumentado a atenção dos pesquisadores (ÖZGÜVEN & BERME, 1988;
ELLIOTT et al., 1991; SERRÃO, 2002). Tem sido documentado por diversos
autores que 43 % dos praticantes e 76 % dos instrutores de aeróbica de alto
impacto sofrem lesão (HAMILL & KNUTZEN,1999; RICHIE et al.,1985; MOTOH
et al. 1988), sendo que o impacto da aterrissagem é um dos momentos de
maior risco nos membros inferiores em muitas destas modalidades terrestres.
Uma possível causa para a ocorrência dessas lesões pode ser devido
principalmente ao seu uso excessivo (“overuse”) e aos altos valores de força de
impacto dos mesmos originários do contato inicial (15 à 30 ms) do pé com o
solo (FRANCIS, FRANCIS & WELSHONS-SMITH, 1985; MILLER,1990; DUFEK
& BATES, 1991).
A avaliação do impacto no exercício é fundamental para a compreensão
de algumas particularidades deste com a articulação e o sistema músculo-
esquelético (ZATSIORSKY, 2002). O impacto pode ser definido como “forças
que resultam da colisão de dois objetos, e são aquelas cujo valor máximo é
alcançado antes de 50 milisegundos após o primeiro contato entre os objetos”
(NIGG & HERZOG,1994). A cartilagem articular, especialmente os meniscos
18
estão entre as estruturas responsáveis pela absorção do impacto e possuem
como característica mecânica a viscoelasticidade. A viscoelasticidade é uma
propriedade dos materiais onde a deformação é dependente não só da
magnitude da força aplicada como também do tempo de aplicação desta força.
Assim, a força e o tempo para alcançar os valores máximos de força aplicado
nas estruturas responsáveis pela absorção das cargas mecânicas são dados
importantes, sendo que altos valores de força podem ocasionar riscos de lesões
no sistema músculo-esquelético (SCHMIDTBLEICHER, 1992).
Sabe-se também que impacto de baixa intensidade e alta freqüência está
associado com o aumento da taxa mineral óssea e, portanto, é indicado no
tratamento e prevenção da osteoporose e osteopenia (RUBIN et al., 2001).
Logo, o impacto pode ser encarado como um fator importante, uma vez que em
níveis moderados pode contribuir para a saúde do sistema músculo-esquelético
como um todo.
Diante disso, percebe-se a necessidade de estudos específicos que
analisem adequadamente o comportamento do impacto durante aulas de
ginástica, pois a literatura revela a falta de pesquisas nessa temática (CAMPOS
& MENZEL, 2000), inclusive na modalidade de ginástica JUMP FIT®. Desde o
surgimento do JUMP FIT®, em 2001, até os dias de hoje no Brasil, foram
localizados apenas 2 estudos sobre impacto no JUMP FIT® que quantificaram
suas cargas mecânicas.
1.1 Objetivo Geral
Classificar os exercícios do JUMP FIT® a partir de parâmetros relativos
ao impacto.
1.2 Objetivos Específicos
Avaliar a taxa de aplicação de força dos diferentes exercícios executados
sobre o minitrampolim JUMP FIT®.
Avaliar o pico de força dos diferentes exercícios executados sobre o
minitrampolim JUMP FIT®.
Avaliar a simetria dos exercícios executados sobre o minitrampolim
JUMP FIT®.
19
1.3 Problema
Como se classificam os exercícios executados no minitrampolim JUMP
FIT® com relação aos parâmetros relativos ao impacto?
1.4 Justificativa
Atualmente, no Brasil e no mundo, existem aproximadamente 600
academias credenciadas, licenciadas e ativas, ou seja, tem o programa, podem
oferecer a aula de JUMP FIT® em suas academias e estão com o contrato ativo
sem débitos. Neste mesmo período, 400 academias estão descredenciadas
e/ou inativas, 1.500 professores credenciados e licenciados, 1.000 professores
descredenciadas e/ou inativos, e 100.000 alunos estão praticando as aulas nas
academias licenciadas ativas no Brasil e no mundo (FIT.PRO, 2006).
Levando em consideração esses dados, este estudo trás informações
sobre os aspectos biomecânicos dos exercícios no JUMP FIT® que podem
contribuir na elaboração de treinamentos. Assim, os professores responsáveis
pela determinação da intensidade das coreografias do JUMP FIT® terão
condições para elaborarem coreografias utilizando como base informações
objetivas sobre a mecânica de cada exercício. Praticantes da modalidade e
pessoas que fazem uso deste equipamento poderão usufruir de treinamentos
mais seguros e eficientes levando em conta as cargas das forças nos diferentes
exercícios do JUMP FIT®, e/ou, levando a minimização dos efeitos
biomecânicos sobre o sistema músculo-esquelético, aprimorando a qualidade
no desenvolvimento físico do indivíduo. Em outras palavras, o resultados desse
estudo podem permitir um melhor rendimento fisiológico sem, contudo, causar
lesões quando são exigidos maiores esforços do organismo (FURTADO et al.,
2004; SCHIEHLL & LOSS, 2003; EDIN et al., 1990; KATCH et al., 1981).
20
2 LITERATURA
O ancestral do minitrampolim JUMP FIT® é o conhecido trampolim
acrobático cujo primeiro registro técnico foi feito em 1911. Por muitos anos, o
trampolim representou apenas uma modalidade competitiva, porém mais tarde
passou a ser utilizado como instrumento de recreação infantil. Em 1938, foi
criado um protótipo de menor tamanho, denominado minitrampolim, com o
propósito de popularizar a atividade. Através dos anos, o implemento foi sendo
adaptado e aprimorado, até que em 1975 uma companhia americana passou a
fabricar os primeiros trampolins circulares, similares ao minitrampolim JUMP
FIT®, os quais passaram a serem utilizados para treinamento físico. Nos EUA,
esta atividade é chamada “rebound exercise”.
Em 2001 surgiu o JUMP FIT®, criado pela professora Cida Conti, e vem
crescendo desde então. Em 2004 o produto foi adquirido por academias na
Argentina e Portugal, em 2005 na Alemanha, em 2006 a Espanha também
adquiriu a franquia da modalidade (FitPro®, 2006). Esta modalidade de
ginástica consiste em um programa de atividade física cardiorespiratória,
baseado na utilização de um minitrampolim elástico (FURTADO et al., 2004). As
aulas são pré-coreografadas por professores de educação física da equipe
FitPro® empresa responsável por licenciar e comercializar o programa. O
programa só poderá ser encontrado nas academias licenciadas, ou seja, as
academias assinam um contrato de locação do programa. As aulas somente
poderão ser ministradas por professores licenciados e devidamente treinados.
Há quatro encontros trimestrais obrigatórios no ano, onde todos professores e
responsáveis por sua academia recebem material didático atualizado, com um
cd, vídeo da aula e planilha com informações das pré-coreografias.
21
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE JUMP FIT®
Esta secção apresenta os componentes do aparelho minitrampolim
JUMP FIT®, a recomendações de uso e caracterização da aula de JUMP FIT®.
2.1.1 Componentes
O aparelho minitrampolim JUMP FIT® é constituído de diversos
componentes, que podem ser visualizados na Figura 2, e estão listados abaixo:
01 capa protetora;
06 sapatas cilíndricas com coxim amortecedor;
06 coachim da sapata;
01 aro do Jump;
01 tela elástica;
12 molas;
06 parafusos de fixação das sapatas;
Figura 2: componentes do equipamento minitrampolim JUMP FIT®
22
Quando montado, o minitrampolim possui as seguintes dimensões:
Diâmetro: 1000mm
Diâmetro da tela elástica: área útil de uso 800mm
Altura do solo: 180mm
2.1.2 Recomendações de Uso
Para prática dos exercícios do JUMP FIT®, o indivíduo deve usar
calçados de solado de borracha, isentas de arestas cortantes ou corpo estranho
tais como pedras, madeiras ou objetos incrustados no solado. Além disso,
pessoas com labirintite não tratada, instabilidade articular no joelho e tornozelo
e gestantes, não devem praticar esta modalidade.
2.1.3 Caracterização da aula de JUMP FIT®
No JUMP FIT®, as músicas utilizadas variam entre 132 e 145 bpm. A
velocidade também representa um importante parâmetro de controle de
intensidade geral. Por isso, nas coreografias iniciais das aulas de JUMP FI,
as músicas se encontram em torno de 136 bpm, e do meio para o fim as
coreografias ficam mais intensas chegando a 145 bpm.
A modalidade JUMP FIT® já está com 24 aulas, e cada música de um cd
de uma aula corresponde a uma intensidade, e estas são ministradas pelos
professores igualmente em todos os países que possuem esta modalidade, pois
não permitem adaptações na estrutura das coreografias, que apenas devem ser
memorizadas pelo professor. Na modalidade JUMP FIT® são executados sobre
o minitrampolim movimentos de correr e saltar, sempre empurrando a tela
elástica, organizados em diferentes coreografias de aproximadamente 5 minutos
cada, sincronizados com uma musica específica durante uma hora, incluindo
aquecimento, esfriamento e abdominais. As coreografias são combinações de
movimentos na qual são divididos em duas categorias: Família I e Família II. A
critério a Família I são aqueles executados com transferência constante de peso
de um pé para outro, onde um pé sempre estará no ar. São eles: Pré-corrida,
Corrida, Hop, Sprint, Elevação de joelhos, Femoral, Tcha-tcha, Tap e Galope. Já
a Família II são aqueles movimentos executados com apoio simultâneo de
23
ambos os pés sobre a tela elástica. São eles: Básico, Polichinelo, Polisapato,
Canguru eTwist.
As aulas de JUMP FIT® são estruturadas da seguinte forma:
précoreografia, faixas musicais, exercícios compulsórios. O conceito de pré-
coreografia é bastante novo em nosso mercado, e é estruturada de acordo com
alguns importantes preceitos técnicos e organizacionais. A pré-coreografia é
composta pelo aquecimento, tal como: coreografia da faixa musical 1, que se
inicia no chão fora do trampolim; seguido de um pré-training, coreografia da
faixa musical 2, com movimentos executados sobre o minitrampolim JUMP
FIT®, com o objetivo de adaptação a superfície e aquecimento. A parte da aula
denominada CARDIO-TRAINING é composta pelas coreografias das faixas
musicais 3, 4, 5, 6, 7 e 8, e tem o objetivo de condicionamento do sistema
cardiorespiratorio, utilizando os compulsórios que serão explicados a seguir. A
coreografia da faixa musical 9 é o ABDOMINAL sobre o minitrampolim JUMP
FIT®. A aula finaliza com o esfriamento, coreografia da faixa 10, que tem o
objetivo de resgatar as condições metabólicas em nível de pré-esforço, que
serão executados sobre o chão.
Uma aula de JUMP FIT® dura em média de 45 a 60 minutos, composta
de dez coreografias cuja duração média é de cinco minutos cada. O Quadro 1
demonstra cada faixa musical que associa-se a diferentes fases da aula.
Quadro 01 – duração media de cada coreografia
FAIXA COREOGRAFIA DURAÇÃO MÉDIA
1 Aquecimento 5 a 7 minutos
2 Pré training 5 minutos
3 Cardio-Training 1 5 minutos
4 Cardio-Training 2 5 minutos
5 Cardio-Training 3 5 minutos
6 Cardio-Training 4 5 minutos
7 Cardio-Training 5 5 minutos
8 Cardio-Training 6 5 minutos
9 Abdominais 5 minutos
10 Esfriamento 5 minutos
24
Os exercícios compulsórios são coreografias baseadas na execução de
alguns padrões de movimentos, divididos em duas categorias; Família I e
Família II, e estes poderão ser executados de diferentes formas de acordo com
a estrutura de cada música. Podem ser:
Simples: quando alguns compulsórios forem executados em maior
velocidade, ocupando volume de apenas um batimento musical.
Duplo: quando alguns dos compulsórios forem executados em velocidade
um pouco menor em relação ao exemplo acima, ocupando o volume de
dois batimentos musicais.
A Família I são aqueles executados com transferência constante de peso
de um pé para outro. São eles:
1. Tap
2. Pré- corrida
3. Corrida
4. Hop
5. Galope
6. Sprint
7. Elevação de Joelhos
8. Femoral
9. Tcha-Tcha
A Família II são aqueles movimentos executados com apoio simultâneo
de ambos os pés sobre a tela elástica. São eles:
1. Básico
2. Polichinelo
3. Polisapato
4. Canguru
5. Twist
A descrição de cada exercício é apontado nos Quadros 2 e 3.
25
Quadro 02 – Definição dos exercícios da Família I
1. Tap: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio.
Movimento: enquanto um membro inferior realiza flexão de tornozelo para que o
pé possa tocar a lona dianteira do minitrampolim, o outro membro inferior
permanece na posição inicial.
2. Pré-corrida: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento
médio.
Movimento: a parte anterior dos pés está sempre em contato com a lona.
Enquanto o tornozelo de um membro inferior realiza um dorso-flexão para que
toda superfície dos pés possa manter contato com a lona. O outro membro
inferior realiza flexão de quadril de 15 graus, seguido de flexão de joelho de 45
graus, e de flexão plantar.
3. Corrida: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio.
Movimento: trata-se da realização de uma corrida estacionária sobre o
minitrampolim. na fase aérea, são realizados movimentos alternados de
membros inferiores de flexão de quadril de 15 graus, seguido de flexão de
joelho de 45 graus, e de flexão plantar. Na fase de contato, há uma diminuição
da flexão de quadril e joelhos, enquanto o tornozelo realiza um dorso-flexão
para que toda superfície dos pés possa manter contato com a lona.
4. Hop: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio.
Movimento: trata-se da realização de uma corrida estacionária sobre o
minitrampolim. Na fase aérea, são realizados movimentos alternados de
membros inferiores de flexão de quadril de 90 graus, seguido de flexão de
joelho de 90 graus, e de flexão plantar. Na fase de contato, há uma diminuição
da flexão de quadril e joelhos, enquanto o tornozelo realiza um dorso-flexão
para que toda superfície dos pés possa manter contato com a lona.
5. Galope: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio.
Movimento: trata-se da realização de saltos executados de um lado para outro
do mini trampolim. Enquanto um membro inferior realiza hiper-extensão de
quadril, seguido de flexão de joelho de 90 graus, e de flexão plantar na fase
aérea. O outro membro realiza uma diminuição da flexão de quadril e joelhos,
enquanto o tornozelo realiza um dorso-flexão para que toda superfície dos pés
possa manter contato com a lona.
26
Quadro 02 (continuação) – Definição dos exercícios da Família I
6. Sprint: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio, com
pequena flexão de tronco.
Movimento: trata-se da realização de uma corrida estacionária sobre o
minitrampolim. na fase aérea, são realizados movimentos alternados de
membros inferiores de flexão de quadril de 15 graus, seguido de flexão de
joelho de 45 graus, e de flexão plantar em alta velocidade. Na fase de contato,
há uma diminuição da flexão de quadril e joelhos, enquanto o tornozelo realiza
uma dorso flexão para que toda superfície dos pés possa manter contato com
a lona.
7. Elevação de Joelhos: posição ortostática com os pés paralelos em
afastamento médio.
Movimento: são realizados movimentos alternados de membros inferiores de
flexão de quadril, seguido de flexão de joelho de 90 graus, e de flexão plantar
na fase aérea. Sendo que a trajetória de elevação de joelhos é para a diagonal.
Na fase de contato, há uma diminuição da flexão de quadril e joelhos, enquanto
o tornozelo realiza um dorso-flexão para que toda superfície dos pés possa
manter contato com a lona.
8. Femoral: são realizados movimentos alternados de membros inferiores de
flexão hiper-extensão de quadril, seguido de flexão de joelho de 90 graus, e de
flexão plantar na fase aérea. Na fase de contato, há uma diminuição da flexão
de quadril e joelhos, enquanto o tornozelo realiza um dorso-flexão para que
toda superfície dos pés possa manter contato com a lona.
9. Tcha-Tcha: na fase aérea, são realizados saltos de um lado para outro do
minitrampolim. São alternados três vezes os movimentos de membros inferiores
de flexão de quadril de 15 graus, seguido de flexão de joelho de 45 graus, e de
flexão plantar em alta velocidade. Na fase de contato, há uma diminuição da
flexão de quadril e joelhos, enquanto o tornozelo realiza um dorso-flexão para
que toda superfície dos pés possa manter contato com a lona.
27
Quadro 03 – Definição dos exercícios da Família II
1. Básico: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio,
com pequena flexão de tronco.
Movimento: trata-se da realização de saltos executados de na mesma posição
em cima do mini trampolim, mantendo o quadril e joelhos flexionados
aproximadamente 15 graus, enquanto o tornozelo permanece em dorso flexão
em ambas as fases.
2. Polichinelo: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento
médio, com pequena flexão de tronco.
Movimento: são realizados movimentos simultâneos de abdução e adução dos
membros inferiores. Em ambas as fases, o quadril e o joelho permanecem em
flexão de aproximadamente 15 graus, sendo que o tornozelo em dorso flexão.
3. Polisapato: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio,
com pequena flexão de tronco.
Movimento: são realizados movimentos alternados de flexão e hiper-extensão
de quadril. Em ambas as fases, o quadril e o joelho permanecem em flexão de
aproximadamente 15 graus, sendo que o tornozelo em dorso flexão.
4. Canguru: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento
pequeno.
Movimento: trata-se da realização de saltos executados de um lado para outro
do mini trampolim. Mantendo o quadril e joelhos flexionados aproximadamente
15 graus, enquanto o tornozelo permanece em dorso flexão em ambas as
fases.
5.Twist: posição ortostática com os pés paralelos em afastamento médio, com
pequena flexão de tronco.
Movimento: trata-se da realização de saltos executados de um lado para outro
do minitrampolim, com rotação do quadril, enquanto o tronco rota para o outro
lado. Mantendo o quadril e joelhos flexionados aproximadamente 15 graus,
enquanto o tornozelo permanece em dorso flexão em ambas as fases.
28
2.2 IMPACTO
O impacto tem sido estudado em diversas áreas de conhecimento
(Educação Física, Fisioterapia, Medicina Esportiva, etc.), especialmente através
da biomecânica, uma vez que nesse campo de estudo a preocupação é com as
forças envolvidas com diversos movimentos, bem como seus efeitos (AMADIO
& BAUMANN, 2000; AMADIO, 1996; AMADIO & DUARTE, 1996). Nesse
contexto, o impacto tem sido amplamente definido como uma força que ocorre
quando dois corpos colidem um com o outro durante um curto período de tempo
(NIGG & LIU, 1999; NIGG & HERZOG, 1984; ZATSIORSKY, 2002).
O conceito descrito acima é consensual entre os autores que têm
realizado estudos sobre impacto, entretanto cada um deles apresenta algumas
especificidades em relação ao tempo em que a força máxima é atingida. De
acordo com Zatsiorsky (2002), o impacto pode ser definido como “forças que
resultam da colisão de dois objetos num curto período de tempo”. Nigg (1986)
especifica que esse valor máximo é alcançado antes de 50 milisegundos após o
primeiro contato entre os objetos. Para Nigg & Herzog, (1984), forças que
atingem seu pico antes de 50 a 75 ms podem causar efeitos negativos como
microtraumas nos músculos, ligamentos e ossos. Já, para Miller (1990), os altos
valores de força de impacto são originários do contato inicial entre 15 a 30 ms
do pé com o solo. Ainda, segundo Dufek e Bates (1991), impacto são valores
de força alcançados entre 20 e 40 ms, e esses tempos são inferiores aos
tempos das contrações reflexivas involuntárias que se realizam entre 50 e
60 ms.
O estudo do impacto traz importantes conhecimentos sobre a forma e as
características da sobrecarga mecânica sobre o aparelho locomotor humano e
seu comportamento para movimentos selecionados. Esse fenômeno pode ser
investigado através de quatro componentes, tais como impulso, taxa de
aplicação de força, magnitude dessa força e o tempo necessário para essa
força atingir o seu valor máximo (AMADIO, 1996; WIECZOREK et al.; 1997;
RIBEIRO, 2003; ROUSANGLOU & BOUDOLOS, 2006). A descrição
quantitativa desses componentes pode ser realizada com o uso da técnica da
dinamometria.
29
A dinamometria é um método de medição em biomecânica onde são
mensuradas as forças envolvidas no movimento. Ela engloba todos os tipos de
medida de força e ainda, a distribuição de pressão, tornando possível a
interpretação de comportamentos dinâmicos do movimento humano (Amadio &
Duarte, 1996). No movimento humano terrestre, a força exercida sobre o chão
durante a movimentação do corpo é chamada de força de reação do solo (FRS)
(LINTHORNE, 2001). A medição da FRS pode ser realizada através de
plataformas de força uniaxial, biaxial ou triaxial, que fornecem um sinal elétrico
proporcional à força aplicada (LINTHORNE, 2001). Uma plataforma de força
uniaxial tem a finalidade de medir as forças apenas em um eixo de coordenada,
normalmente Fz (força vertical). A Figura 3 representa uma plataforma de força
uniaxial.
Figura 3: plataforma de força uniaxial (Fz).
A plataforma de força biaxial tem a finalidade de medir as forças em duas
direções perpendiculares. A figura 4 representa uma plataforma de força biaxial,
utilizada no ciclismo para medir força vertical e antero-posterior durante a
pedalada.
Figura 4: plataforma de força biaxial.
30
A plataforma de força triaxial tem a finalidade de captar e registrar as
forças nos três eixos de coordenadas e o momento em torno destes eixos
(ZATSIORSKY, 2002). A Figura 5 ilustra as forças Fz (força vertical), Fx (médio-
lateral) e Fy (Antero- posterior) atuando no pé.
Figura 5: plataforma de força triaxial (Fz, Fx e Fy).
A escolha do tipo de plataforma a ser utilizada depende do objetivo do
estudo, mas é preciso conhecer a participação de cada força no gesto
escolhido. Por exemplo, na marcha humana, a componente da força médio-
lateral representa as forças atuantes e relacionadas ao movimento de pronação
e supinação do pé, apresentando os menores valores de força quando
comparadas aos outros componentes. Diferentemente, o salto vertical produz
um gradiente de crescimento de força vertical bastante predominante, o que
justifica a sua análise com o uso de uma plataforma de força uniaxial (AMADIO,
1996).
2.2.1 Ginástica aeróbica e step
Ao longo dos últimos anos vários estudos tem sido realizados com o
objetivo de avaliar os fatores que interferem no movimento humano e gestos
esportivos, tal como FRS. Na década de 70, a ginástica aeróbica tornou-se a
nova mania de fazer exercício de milhares de pessoas. Porém, alguns
problemas evidenciaram-se durante o período de massificação desta atividade
tais como: jovens e adultos na mesma aula, treinados e iniciantes fazendo o
mesmo tipo de exercício, exercícios agressivos, música alta, professores sem
formação ministrando aulas, excesso de saltos, alto impacto nas articulações e
conseqüentemente o surgimento de lesões (guiselini, 2001). Esta polêmica
criada em torno dos aspectos negativos da ginástica aeróbica deu lugar ao
31
surgimento de pesquisas no campo da fisiologia, biomecânica e aprendizagem
motora.
Na ginástica aeróbica o conceito de impacto pode ser de dois tipos: 1)
baixo impacto e 2) alto impacto (Williford et al.;1989; Carroll et al.,1991; Darby
et al.,1995; Grant et al., 1998). Segundo Guiselini (2001), exercícios de baixo
impacto não significa necessariamente baixa intensidade, sendo que esse tipo
de exercício é utilizado com o objetivo de elevar a freqüência cardíaca à zona
alvo, com o menor impacto possível sobre as articulações, reduzindo assim o
risco de lesões. Seu conteúdo consiste de exercícios de balanceamentos,
elevação de joelho, marchas, entre outros, nos quais um dos pés sempre está
em contato com o solo (MICHAUD et al.,1993; MONTEIRO,1996
Por outro lado, exercícios de alto impacto são caracterizados pela
ocorrência de um período em que ambos os pés estejam fora do solo ao
mesmo tempo (DURWARD et al., 2001; MICHAUD et al.,1993;
MONTEIRO,1996). Neste método de trabalho existe uma fase de suspensão
em que o aluno perde momentaneamente o contato com o solo, aumentando a
sobrecarga nas articulações dos membros inferiores no momento da queda, e o
mesmo é constituído de exercícios como os saltitamentos, chutes altos,
polichinelos, entre outros (SANTOS, 1994). Exercícios com intensidade alta e
repetições vigorosas resulta num impacto forte que também podem ser
caracterizados como exercício de alto impacto, embora, pelo menos, um dos
pés possa manter o contato com o solo (SÁ, 1999).
Um estudo realizado pela Avia Athletic Footwear (1993) mostrou que o
potencial de lesão na ginástica aeróbica era de 40% a 50% nos praticantes e
75% nos instrutores. O objetivo desta pesquisa foi iniciar um projeto de
biomecânica do exercício da ginástica aeróbica quantificando forças
experimentadas pelos membros inferiores, e com essas informações
desenvolver calçados específicos para a prática da atividade. Foi encontrado
neste estudo valor de FRS, medidos na plataforma, de 4,8 vezes o peso
corporal (PC) para o salto, 3,5 x PC nos movimentos de alto impacto, 1,5 x PC
na caminhada e 1,2 x PC nos movimentos de baixo impacto.
Em outro estudo, da mesma modalidade de ginástica aeróbica, Ribeiro
(2003) analisou características da força de reação do solo durante a execução
da marcha em diferentes cadências. Os resultados do estudo demonstraram
32
que com o aumento da cadência não houve um aumento significativo no
primeiro pico de força vertical. A força vertical ficou entre 1,09 x PC e 1,12 x PC.
O segundo pico de força vertical tendeu a diminuir com o aumento da cadência.
O tempo de apoio diminuiu com o aumento da cadência. Os valores do tempo
de apoio encontrados neste estudo variaram entre 72 ms para a cadência de
130 batimentos por minuto (bpm), 66 ms para a cadência de 140 bpm e 58 ms
para a cadência de 160 bpm.
Na modalidade de ginástica Step, Zebas e Klausner (1996) compararam
a FRS vertical de três movimentos, nas cadências de 120, 128 e 135 bpm, e
concluíram que a FRS para estes movimentos nestas cadências são
semelhantes ao andar rápido ou ao trote lento. Dyson & Farrington, (1995a)
avaliaram no 5
o
, 20
o
e 40
o
minutos de uma aula de Step, o componente vertical
da FRS dos movimentos: básico, V Step, elevação de joelho e repetidor. A
plataforma de Step utilizada foi de 20,3 cm para todos os movimentos. O
movimento básico do Step teve uma média de pico da força vertical
significativamente maior no 5
o
e 40
o
, em relação aos outros movimentos. Nos
outros movimentos não houve diferença significativa da FRS com o aumento da
duração do exercício. A maior média de pico da força vertical em todos os
movimentos avaliados foi de 1,9 x PC. Os autores comentaram que a
intensidade das forças horizontais é maior na fase de descida da plataforma de
força, conseqüência do aumento da altura do Step estando relacionado com o
maior torque resistente associado à descida do Step nesta altura maior.
No trabalho de Wieczorek, et al., (1997), realizado também na
modalidade de Step, em 10 indivíduos com experiência na técnica de
movimento de Step, foi utilizado variáveis derivadas para comparar o padrão do
movimento básico de Step com os padrões da marcha humana e outros estudos
de FRS em Step, sobre outras condições experimentais. Em seu trabalho, foram
utilizadas duas plataformas de força baseadas em células de carga, que são
capazes de registrar o curso temporal dos componentes vertical, médio-lateral,
e antero-posterior da FRS durante a fase de apoio do movimento. Foram
usadas plataformas de 20 e 30 cm, e a cadência de 120 e 132 bpms. Os
parâmetros dinâmicos avaliados foram: pico da força vertical máxima, os valores
absolutos das forças ântero-posteriores e médio-laterais, o impulso do impacto
passivo. Os parâmetros temporais avaliados foram: tempo de apoio e tempo de
33
balanço. Os autores concluiram que os picos máximos mais acentuados
correspondem à fase de descida do Step. A análise quantitativa dos dados
permitiu observar que o valor mais alto para o pico vertical máximo encontrado
em todas as situações medidas, foi de 1,67 x PC, exatamente na situação fase
de descida na cadencia lenta e altura de 30cm. Os valores máximos
encontrados na literatura, para a média do pico da força vertical máxima, são de
1,67±0,32 x PC, semelhante aos outros estudos feitos por Johnson et al. (1992),
aproximando-se também dos valores encontrados por Dyson e Farrington
(1995b), que foram de 1,759±0,105 x PC. Comparando-se todos os dados,
conclui-se que o movimento básico de Step, para as alturas e cadências
testadas, os níveis de FRS ficaram próximos aos relatados para o andar, que é
aproximadamente 1,5 x PC (NIGG & HERZOG, 1994). Assim, verificam -se que
o Step não possui altos níveis de sobrecarga sobre os membros inferiores,
quando comparados com os da corrida que chegam a ultrapassar duas vezes e
meia o peso corporal (AVIA, 1992).
2.2.2 Gestos Esportivos
O movimento saltar é uma habilidade presente em várias modalidades
esportivas, tais como no vôlei, basquete e em especifico no atletismo.
Decorrente da magnitude da força e do pequeno tempo de contato durante um
salto, os valores da Taxa de Aplicação de Força são elevados. A força vertical
máxima no salto ocorre na fase passiva do movimento, portanto as forças
geradas são quase que exclusivamente transferidas para a estrutura ósteo-
articular do aparelho locomotor (AMADIO, 1996).
Na análise de valores de força vertical da modalidade salto,
especificamente da segunda fase do salto triplo no atletismo, foi revelado que
os atletas produzem picos de força que podem ultrapassar 16 x PC (AMADIO,
1996). Já, Zatsiorsky (2002) cita valores de picos de magnitudes para mesma
modalidade de 7 a 12 x PC.
Um estudo realizado por Caulfield & Garret (2004) identificou mudanças
na FRS durante a aterrissagem de saltos em sujeitos com instabilidade
funcional na articulação do tornozelo. Este estudo comparou a FRS durante a
aterrissagem do salto m sujeitos com instabilidade articular no tornozelo e
sujeitos saudáveis. Há uma significativa na alteração nos padrões da FRS nos
34
movimentos de tornozelo e joelho em sujeitos com instabilidade funcional
comparado com os sujeitos saudáveis. Foram analisadas as mudanças no
tempo e na magnitude das forças sustentadas pela instabilidade articular do
tornozelo durante a aterrissagem do salto. Quatorze sujeitos com dez anos de
instabilidade articular no tornozelo diagnosticada versus controle realizaram
cinco saltos com somente uma perna sobre a plataforma de força. O tempo e
magnitude das forças durante os primeiros 150 ms ao longo do impacto foram
analisados e comparados entre os grupos. Nos sujeitos com a instabilidade
articular o primeiro pico de força vertical ocorreu entre 35 e 40 ms. Já no grupo
controle o pico de força vertical ocorreu entre 40 e 50 ms. Foi concluído que as
alterações nos padrões de força observados nos sujeitos com instabilidade
articular funcional são provavelmente decorrentes do resultado das lesões
repetidas devido ao incremento significativo no stress sobre as estruturas
articulares do tornozelo durante aterrissagem do salto. Estes resultados
identificaram lesões naturais potencializadas pelas mudanças da força aplicada
na articulação do tornozelo durante a aterrissagem do salto. O tempo destas
mudanças sugere que elas são causadas pelo déficit de controle motor.
Rousanglou & Boudolos (2006) realizaram uma analise dinâmica dos
parâmetros temporais das curvas de força-tempo do salto ritmado com as duas
pernas juntas no mesmo lugar. Onze participantes, 5 homens e 6 mulheres,
professores de Educação Física e estudantes de Ciências do Esporte todos
com experiência em exercícios com música realizaram 10 saltos consecutivos
ritmados em três freqüências de saltos sobre uma plataforma de força. Na
cadencia preferida de saltos, os valores médios de pico de força foram de 3,8 x
PC, já nos saltos com velocidade de 98 bpms foi de 3,2 x PC e nos saltos com
velocidade 155 bpms foi de 4,0 x PC. Os valores de taxa de aplicação de força
aconteceram nos primeiros 50 milissegundos das aterrissagens nas três
freqüências de saltos, e tiveram valores médios de 30,1 x PC/s na cadencia
preferida, 19,5 x PC/s nos saltos em velocidade mais baixa e nos saltos com
velocidade mais rápida alcançou 41,3 x PC/s.
Ricard & Veatch (1994) pesquisaram as variáveis do pico de força
vertical de reação do solo, tempo do primeiro pico de força e impulso da corrida
nas velocidades de 2,4 m/s, 2,8 m/s, 3,2 m/s, 3,6 m/s e 4,0 m/s e compararam
com o movimento de elevação de joelho com propulsão e sem propulsão da
35
ginástica aeróbica. Foram encontrados valores de pico de força na corrida de
1,3 x PC a 2,01 x PC com um tempo inferior a 50 milisegundos (ms). Já os
movimentos de elevação de joelho apresentaram, em relação as diferentes
alturas 0 cm, 2 cm, 4 cm, 6 cm, 8 cm picos de forças maiores de 1,28 x PC a
2,62 x PC, porém o tempo do primeiro pico ficou entre 276,02 ms na primeira
altura e 106,34 ms na altura de 8 cm.
2.2.3 JUMP FIT®
Nos Estados Unidos o exercício no minitrampolim é denominado como
rebound exercise. Em 1981 o minitrampolim ganhou atenção nacional como
exercício aeróbio, e foi amplamente comercializado por seu baixo custo, quando
comparado com outros equipamentos de ginástica (EDIN et al., 1990; SMITH &
BISHOP, 1988). As pesquisas com a ginástica de mini-trampolim no Brasil ainda
são poucas, especificamente na área da biomecânica.
Um estudo recente quantificou o impacto do programa de ginástica
JUMP FIT® e analisou a absorção de impacto comparativamente ao piso duro.
Através desse estudo concluiu-se que a atividade envolve níveis de impactos
moderados obtendo-se uma redução de 34% a 56% nos níveis de força para os
exercícios realizados sobre o mini-trampolim e uma redução da taxa de
aplicação de força em torno de 80% (SCHIEHLL & LOSS, 2003).
Em outro estudo realizado pelos mesmos autores, feito com seis
professores de Educação Física, com mínimo de 6 meses de experiência na
modalidade JUMP FIT®, os quais foram orientados a executar os movimentos
da mesma forma como realizam a atividade em sala de aula. Os resultados
mostraram que o pico de força e taxa de aplicação de força são diferentes entre
os exercícios do JUMP FIT®. Os exercícios da família I apresentam pico de
força e taxa de aplicação de força menores do que os da família II. Os picos de
força vertical, com exceção dos exercícios pré-corrida e step-touch, podem ser
considerados de baixo impacto. Além disso, as taxas de aplicação de força
encontradas nos exercícios desta modalidade são baixas, indicando um baixo
potencial de risco de lesões advindas das forças de impacto em todos os
exercícios de JUMP FIT® analisados no presente estudo (SCHIEHLL et al.;
2005).
36
Um estudo de caso procurou identificar a relação entre a velocidade de
execução de um exercício e a sua carga correspondente no JUMP FIT® essas
mesmas variáveis com a plataforma de força. Um indivíduo do sexo feminino foi
submetido a um protocolo que consistia em saltar em quatro cadências
diferentes, durante 5 minutos em cada uma delas. Parâmetros biomecânicos
(impulso) e fisiológicos (consumo de oxigênio) foram avaliados e os resultados
obtidos evidenciaram que o aumento da cadência do exercício implica em
incrementos na carga, quando analisado do ponto de vista biomecânico
(incremento do impulso com o aumento da cadência). Por outro lado não houve
alterações do ponto de vista fisiológico (consumo de oxigênio similar nas
cadências analisadas) (ALDABE et al.;2003).
Além do consumo de oxigênio, outras variáveis funcionais como
freqüência cardíaca (FC), produção de dióxido de carbono (VCO
2
), quociente
respiratório (QR), equivalente metabólico (MET) e dispêndio energético foram
determinadas com o JUMP FIT® através da mensuração por espirometria da
rotina de uma aula de JUMP FIT®. Os teste foram realizados em quatro visitas,
por 10 mulheres praticantes de JUMP FIT®. A avaliação espirométrica das
diversas etapas da aula revelou os seguintes resultados médios: FC 160,3 bpm
(±8,9), VO
2
de 1,59 L.min
-1
(±0,45), QR 0,87 (±0,10) e dispêndio energético total
386,4 kcal (±13,8) a intensidade média da aula de JUMP FIT® correspondeu a
75% (±7,7) VO
2
2 pico
.
Concluiu-se que a aula de JUMP FIT® proporciona
aumento da resistência cardiorrespiratória, contribuindo de forma efetiva para a
manutenção e melhora da aptidão física e saúde na qualidade de vida
(FURTADO et al, 2004).
Rohlmann et al. (2004) implantaram em um individuo que apresentava
uma fratura por compressão na vértebra torácica 12 (T12), seis sensores de
carga fixados na coluna espinhal. Foi analisado um salto leve e um salto forte
sobre o minitrampolim, os valores de pressão intradiscal máxima no salto leve
atingiram 240%, enquanto no salto forte os valores foram de 380%, em relação
a posição em pé parado que corresponde a 100% (0,50 MPa). O valor mínimo
durante este exercício dinâmico foi sempre acima de 70%.
Um estudo com 60 mulheres obesas, comparou os efeitos do
treinamento da corrida na esteira rolante, bicicleta ergométrica e minitrampolim
37
durante um período de dez semanas, com sessões de 4 dias por semana com
duração de trinta minutos. A média de freqüência cardíaca durante o
treinamento foi de 150 bpm e os indivíduos que realizaram a atividade sobre o
minitrampolim tiveram um aumento de 11,5 % no consumo de oxigênio, o
percentual de gordura baixou 12,8 %. Quando comparados entre si, o
minitrampolim, a esteira rolante e a bicicleta ergométrica, as variáveis
estudadas (VO
2máx
% gordura) não apresentaram diferença significativa (White,
1980).
Gerberich et al. (1984) investigarm os efeitos agudos do rebound
exercise em 17 mulheres sedentárias. Os sujeitos trotaram e saltaram no
minitrampolim em dois tempos de 18 minutos. O protocolo consistiu de seis
estágios com aumento graduado da cadência a cada três minutos, controlada
pelo uso do metrônomo. A média de valores do VO
2
e freqüência cardíaca
diminuiu de 2,5 l/min e 166 bpm para 1,9 l/min e 158 bpm, quando aumentou
progressivamente de 90 bpm para 140 bpm no salto. Enquanto a média de
valores do VO
2
e freqüência cardíaca para a corrida aumentou de 2,21/min e
160 bpm para 2,7 l/min e 180 bpm, quando aumentou progressivamente de
105 bpm para 205 bpm passos/min. Os valores de VO
2
atingiram 76% do VO
2
máx
no protocolo de salto, enquanto na corrida atingiu 82% do VO
2 máx.
Com estes
dados, conclui-se que as respostas fisiológicas são diferentes nos saltos e na
corrida.
2.3 SIMETRIA NA FORÇA DE REAÇÃO VERTICAL
Um aspecto que tem chamado atenção é que variáveis fisiológicas têm
sido mais utilizadas do que as variáveis mecânicas como critério para definir a
intensidade do exercício de cada fase da aula. Não obstante, entende-se que
informações a respeito da força de reação do solo (FRS) são importantes, uma
vez que a análise de parâmetros como o pico de força e taxa de aplicação de
força podem afetar estruturas do sistema músculo-esquelético (ZATSIORSKI,
2002; SCHMIDTBLEICHER, 1992; RUBIN et al., 2001).
Questões interessantes, embora pouco estudadas, são os benefícios da
prática do JUMP FIT® relacionados à redução de impacto em relação a
atividades terrestres, inclusive com respeito a simetria da FRS dos membros
38
inferiores nos exercícios realizados sobre o minitrampolim JUMP FIT®
(SCHIEHLL & LOSS, 2003; SMITH et al., 1995).
Supõe-se que a magnitude da força dos movimentos de salto e corrida
sobre o minitrampolim seja transmitida de forma similar entre os membros
inferiores. Entretanto, foi relatado que taxas de assimetria são consideradas
naturais em atividades como o correr e o pedalar (SMACK et al., 1999;
GREGOR, 2000).
Um estudo verificou que assimetrias entre os membros inferiores de
corredores são comuns, e são caracterizadas por diferentes valores de força de
reação do solo para cada apoio do pé (CAVANAGH et al., 1985).
Segundo Zifchock et al.(2006) altos níveis de assimetria são tipicamente
associados com patologias. Por exemplo, discrepâncias no comprimento da
perna, lesões, e compensação na musculatura devido a lesões têm sido
associado com assimetria na marcha (WILLIANS et al., 1987; PERTTUNEN et
al., 2004; ZIFCHOCK et al., 2006).
Assimetria na marcha é freqüentemente descrita pela cinética ou
cinemática entre parâmetros dos lados esquerdo/direito. E isto foi muito usado
para avaliar o index de simetria (IS) proposto por Robinson et al. (1997), onde
IS é o indicador do percentual da diferença entre quantidade de simetria
mensurada nos lados esquerdo/direito. O valor zero indica perfeita simetria,
enquanto acréscimo de valores indica maiores níveis de simetria. No entanto,
os valores IS podem variar em elite de corredoras mulheres (WILLIANS et
al.,1987).
Saltos verticais podem ser uma valiosa ferramenta para avaliar baixas
funções nas extremidades relatadas em estudos de coordenação humana e no
papel que certos músculos agem em atividades atléticas (THOMAS et al.,2005).
Os saltos com uma perna podem mostrar um decréscimo bilateral do corpo,
quando comparadas atividades de ambos os lados (HOFFMAN et al.,1979). Por
exemplo, o salto vertical com uma perna tem sido utilizado para examinar a
propriedade bilateral do músculo, ligamento e encurtamento de tendão
expresso durante a performance dinâmica do movimento articular das
extremidades baixas quando requerido esforço máximo (ERNST et al.,2000).
Assim, a tendência natural das pessoas é desenvolver uma dominância e
uma não dominância de lados do corpo, possuindo uma perna que mostra uma
39
preferência para certa tarefa em relação à outra (SING, 1970; McCURDY &
LANGFORD, 2005). As assimetrias podem ser mais complicadas devido aos
gêneros das diferenças musculoesqueléticas entre os lados (ATWATER, 1988).
Portanto, taxas de assimetria de força de reação de solo que não sejam
fisiológicas podem gerar alterações estruturais e musculares que, por sua vez,
podem levar as pessoas a quadros de dor e disfunção muscular, podendo
afastá-los do programa de exercícios e comprometer sua qualidade de vida
(PERTTUNEN et al., 2004).
2.4 Critica a literatura
Em face dos estudos reportados, foi constatado que apesar das
pesquisas sobre a FRS no salto e nas modalidades de ginástica (excluindo-se o
JUMP FIT®), terem utilizado o mesmo instrumento de coleta (plataforma de
força), cada uma delas apresentou objetivos, metodologia e escolha de gestos
diferentes, o que dificulta a comparação entre os mesmos. Entretanto, pode-se
observar que o pico de força vertical analisado para modalidades como
ginástica aeróbica, Step e corrida foi em média 1,3 x PC até 2,6 x PC, enquanto
que para o salto ritmado, e para o salto triplo no atletismo, foram obtidos valores
de 5 x PC até 16 x PC. A partir disso, foi visto que há, na literatura, um acervo
de estudos de caráter científico com abordagens fisiológicas e mecânicas
apresentando forte tendência à contextualização do impacto nas modalidades
citadas nos parágrafos anteriores. Não obstante, também ficou claro que ao nos
reportamos aos estudos focados no JUMP FIT®, percebeu-se uma carência dos
mesmos em relação à investigação científica fisiológica, mas sobretudo em
cargas mecânicas no rebound exercise ou minitrampolim JUMP FIT®. Em linhas
gerais, excetuando os trabalhos realizados por pelo presente autor, existem
apenas estudos relacionando a composição corporal com o consumo de O
2
durante a corrida e saltos no trampolim, e comparações com outras atividades
aeróbias quanto ao consumo de O
2
, freqüência cardíaca e gasto energético
(SMITH & BISHOP, 1988; KATCH et al,1981; BHATTACHARYA et al., 1980;
DIRACOGLU et al.,2005; EDIN et al., 1990; SMITH et al., 1995; BARAK et al.;
2005; SHIELDS et al.; 2005; SOVELIUS et al.; 2006). Dadas as conveniências
deste exercício, está em evidência a falta de estudos na área da biomecânica
sobre os benefícios envolvendo minitrampolim ou rebound exercise.
40
3 ABORDAGEM METODOLÓGICA
3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esta pesquisa é do tipo ex post facto, e caracteriza por um modelo de
estudo comparativo, de corte transversal.
3.2 DEFINIÇÃO OPERACIONAL DAS VARIÁVEIS
Variáveis Dependentes:
Força de reação vertical: oriunda do contato entre o executante e a tela
elástica do minitrampolim JUMP FIT®. Esta força é considerada integralmente
transmitida da tela elástica para os seis pontos de apoio do minitrampolim
JUMP FIT®. Seu valor será dado pelo somatório dos valores de cada um dos
seis sensores colocados entre o minitrampolim JUMP FIT® e o solo.
Pico de força: É o valor máximo atingido pela força de reação vertical
dentro de um ciclo de execução.
41
Variação do nível de força: diferença de magnitude entre o valor do
Pico de força e o valor mínimo da força imediatamente anterior.
Tempo para atingir o pico de força: intervalo de tempo entre o valor
mínimo e o valor máximo consecutivo da força em um mesmo ciclo.
Taxa de aplicação da força: razão entre a variação do nível de força e
o tempo para atingir o pico de força.
Variáveis Independentes:
Tipo de exercício: movimentos executados sobre o minitrampolim
JUMP FIT®. Dependendo da característica do exercício podem
utilizar 1, 2 ou 4 tempos para completar um ciclo completo
Lateralidade: subdivisão do ciclo do exercício em relação à posição
espacial: direito/esquerdo, frente/atrás ou aberto/fechado
Fase: subdivisão do ciclo do exercício em relação a intensidade de
execução.
Variáveis de controle:
Ritmo: velocidade de execução dos exercícios, executados em 140
bpm.
3.3 SUJEITOS DE INVESTIGAÇÃO
A amostra deste estudo foi do tipo intencional, extraída da população de
professores credenciados e licenciados da modalidade JUMP FIT® no estado
do Rio Grande do Sul. Para o cálculo do tamanho amostral foi utilizado o
software Winpipe, com nível de significância 0,05 e poder de previsão de 80%.
Tendo em vista a comparação das diversas variáveis envolvidas, taxa de
aplicação de força, pico de força, o número estimado de indivíduos varia
dependendo da situação. Optou-se por uma amostra de 60 indivíduos levando
em consideração que este número é suficiente para a maioria das comparações
que seriam realizadas.
3.4 INSTRUMENTOS DE COLETA
minitrampolim da marca JUMP FIT®
42
6 células de carga da marca HBM, modelo pw 10 d1
microcomputador
condicionador de sinais e um conversor analógico-digital de 16
bits (Computer-boards)
Cd JUMP FIT® da aula número 6
Laptop da marca COMPAQ Presario 1200
3.5 PROCEDIMENTOS DE AQUISIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
A coleta de dados foi realizada durante o encontro trimestral dos
professores de JUMP FIT®. Esta coleta ocorreu dentro do ginásio do Clube do
Professor Gaúcho, no horário das 07:00 ás 18:00 horas, na cidade de Porto
Alegre, e no Laboratório de Pesquisa do Exercício da Escola de Educação
Física, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, na cidade de
Porto Alegre.
No dia da coleta de dados, primeiramente foi realizada uma entrevista
para verificar o tempo referente em que os mesmos praticam a modalidade, a
ausência de lesão, perna dominante, telefone para contato e um termo de
consentimento para realização do estudo.
Para a aquisição dos dados da força de reação do solo o minitrampolim
foi instrumentado com 6 células de carga de 250 kg, posicionadas sob os pés
de apoio (Figura 6). As células de carga da marca HBM, modelo pw 10 d1,
foram ligadas a um microcomputador Pentium III, 900 Mhz, através de um
condicionador de sinais e um conversor analógico-digital de 16 bits (Computer-
boards), com uma taxa de amostragem de 500 Hz. O equipamento foi calibrado
antes das execuções dos exercícios. Os valores de pico de força e taxa de
aplicação de força obtidos dos exercícios no JUMP FIT® foram coletados e
analisados no softwar SAD32. Foi utilizado uma rotina no softwar Matlab, com
freqüência de corte do filtro passa baixa 55Hz, filtro butterworth ordem 9 para
transformação da unidade volts para peso corporal e filtragem de ruídos do
sinal de força.
43
Figura 6: JUMP FIT® instrumentado com 6 células de carga. No detalhe a
célula de carga.
Os professores de JUMP FIT® foram orientados a executar os
movimentos da mesma forma como realizam a atividade em sala de aula,
ritmados pelo cd da aula numero 6 faixa numero 2 (140 bpm). Os valores
correspondentes aos movimentos das Famílias I e II (tap, pré-corrida, corrida
simples, hop simples, sprint, femoral simples, elevação de joelhos simples,
tcha-tcha, galope duplo, básico, canguru duplo, polisapato simples e duplo,
polichinelo simples e duplo e twist duplo) foram executados durante o tempo
necessário para que o indivíduo alcançasse um ciclo estável de repetições.
Durante este ciclo estável foram selecionados 30 segundos de execução e os
valores correspondentes a 20 picos consecutivos de força foram anotados,
normalizados pelo peso corporal do indivíduo.
Cada exercício foi caracterizado por dois valores: pico de força e taxa de
aplicação de força, extraídos das execões dos 60 indivíduos analisados. Para
permitir o agrupamento dos dados, os valores de força coletados foram
normalizados pelo peso corporal de cada indivíduo. Desta forma, o pico de
força foi expresso em valores percentuais do peso corporal, enquanto a taxa de
aplicação de força foi expressa em valores percentuais do peso corporal por
segundo.
Os valores representativos de cada indivíduo foram estimados através da
mediana extraída de 20 picos consecutivos do mesmo exercício. Dependendo
44
das características do exercício podem haver 1, 2 ou 4 picos de força em um
mesmo ciclo do exercício.
Ciclos com um pico de força: compõem aqueles exercícios executados
com a simultaneidade dos membros inferiores. Nestes casos a mediana de
cada indivíduo foi composta por uma amostra de vinte execuções. Exercícios:
Básico
Figura 7: Curva de força relativa a vezes peso corporal em função do tempo
durante a execução do exercício Básico. Em destaque três ciclos
exemplificando um único pico de força em cada ciclo.
Ciclos com dois picos de força
: compõem aqueles exercícios executados
com a alternância entre o membro inferior direito e esquerdo. Nestes casos a
mediana de cada indivíduo foi composta por uma amostra de dez execuções:
10 picos à direita e 10 picos à esquerda, comparadas entre si estatisticamente.
Não havendo diferença, os picos eram agrupados, e uma única mediana
representava 20 picos de força consecutivos (10 ciclos) para cada indivíduo.
Havendo diferença, mais dez ciclos eram computados, de modo que cada
mediana fosse representativa de 20 picos de força. Exercícios: pré-corrida,
corrida simples, hop simples, sprint, elevação de joelho simples, femoral
simples, polichinelo simples, polisapato simples.
For
ç
a
(
xPC
)
2º ciclo
3
º
ciclo
1
º
ciclo
Impulso
inicial
tempo (s)
45
Figura 8: Curva de força relativa a vezes peso corporal em função do tempo
durante a execução do exercício Elevação de joelhos. Em destaque
três ciclos exemplificando dois picos de força em cada ciclo.
Ciclos com quatro picos de força: compõem aqueles exercícios
executados com a simultaneidade dos membros inferiores, porém com dois
saltos menores (saltitos) e dois saltos maiores, executados à direita e à
esquerda, em cada ciclo. Nestes casos a mediana de cada indivíduo foi
composta por uma amostra de 5 execuções: 5 saltitos à direita, 5 saltos à
direita, 5 saltitos à esquerda, e 5 saltos à esquerda. De maneira similar aos
exercícios com dois picos de força por ciclo, foram comparadas, a lateralidade,
bem como a fase do exercício. Quando não houve diferenças os picos foram
agrupados, ou, caso tenham sido encontradas diferenças, mais ciclos serão
analisados, de modo a cada mediana representar 20 picos de força
consecutivos. Exercícios: cangurú, tcha-tcha, polichinelo duplo, polisapato
duplo, twist duplo, tap, galope duplo
Tempo (s)
For
ç
a
(
xPC
)
3
º
ciclo
1
º
ciclo
Impulso
inicial
(dois
pés)
2
º
ciclo
46
Figura 9: Curva de força relativa a vezes peso corporal em função do tempo
durante a execução do exercício Canguru duplo. Em destaque dois
ciclos exemplificando quatro picos de força em cada ciclo.
3.7 TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS
Os Testes de Shapiro-Wilk e Levene foram utilizados para confirmar a
normalidade e homogeneidade dos dados.
Cada exercício foi caracterizado por um valor correspondente ao seu
pico de força médio e respectivo desvio padrão, e sua taxa de aplicação de
força média e respectivo desvio padrão. Os valores médios foram calculados a
partir dos valores extraídos de cada um dos 60 indivíduos analisados. O valor
atribuído a cada indivíduo foi calculado a partir da mediana de 20 valores
extraídos dos vários ciclos executados individualmente. Neste sentido, cada
valor médio que representa um determinado exercício, foi obtido a partir de
1200 amostras (60 indivíduos x 20 repetições).
Nos exercícios que possuíam mais de um pico de força por ciclo de
execução, foi utilizado o teste t de Student para amostra pareadas, procurando
identificar eventuais diferenças significativas na fase (entre salto e saltito) e/ou
na lateralidade (lado direito e esquerdo e fase aberto e fechado). Quando não
apresentassem diferenças significativas os valores eram agrupados para
tempo (s)
For
ç
a
(
xPC
)
2º ciclo
Impulso
inicial
(dois
pés)
1
º
ciclo
47
compor o valor que representaria o exercício. Caso apresentassem diferenças
significativas, os maiores valores eram considerados para caracterizar o
exercício. Em qualquer dos casos os valores de pico de força e de taxa de
aplicação de força, representativos do exercício, eram compostos por 1200
amostras.
Para classificar os 16 exercícios analisados foram comparadas as
médias dos valores do pico de força e de taxa de aplicação de força entre os
diferentes exercícios através da análise de variância de um fator (ANOVA).
Quando houve diferenças, um teste post hoc de Bonferroni foi utilizado para
verificar entre quais exercícios ocorriam as diferenças. O nível de significância
adotado, em todos os testes, foi p<0,05.
48
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste capítulo são apresentados e discutidos os resultados das variáveis
taxa de aplicação de força e pico máximo de força através de análises
descritivas e comparativas. Os resultados são apresentados separadamente
para cada exercício analisado. Os resultados parciais, resultantes das
comparações entre as diversas fases de um mesmo exercício, podem ser
verificados no Anexo 3. Serão aqui apresentados apenas os valores médios
finais, e respectivos desvios padrão, que representam cada exercício.
BÁSICO
O Básico caracteriza-se por possuir um pico de força por ciclo, desta
forma, foram utilizados 20 picos consecutivos para caracterizar este exercício. A
Tabela 01 apresenta os índices referentes a este exercício.
Tabela 01- Índices do Exercício Básico.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 50,5 4,5
DP 10,9 0,5
PRÉCORRIDA
A Précorrida caracteriza-se por possuir dois picos por ciclo, lados direito
e esquerdo, executados com a alternância entre o membro inferior direito e
esquerdo em cada ciclo. Não foi encontrada diferença significativa quando
comparados os lados direito e esquerdo em qualquer dos índices (Anexo 3 –
pág. 75). Desta forma, foram utilizados 20 picos consecutivos, 10 a direita e 10
a esquerda para caracterizar este exercício. A Tabela 02 apresenta os índices
referentes a este exercício.
49
Tabela 02- Índices do Exercício Précorrida.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 16,5 2,3
DP 3,9 0,4
CORRIDA
A Corrida simples caracteriza-se por possuir dois picos por ciclo, lados
direito e esquerdo, executados com a alternância entre o membro inferior direito
e esquerdo em cada ciclo. Não foi encontrada diferença significativa quando
comparados os lados direito e esquerdo em qualquer dos índices (Anexo 3 –
pág. 76). Desta forma, foram utilizados 20 picos consecutivos, 10 a direita e 10
a esquerda para caracterizar este exercício. A Tabela 03 apresenta os índices
referentes a este exercício.
Tabela 03- Índices do Exercício Corrida simples.
.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 17,9 2,4
DP 4,1 0,4
SPRINT
O Sprint caracteriza-se por possuir dois picos por ciclo, lados direito e
esquerdo, executados com a alternância entre o membro inferior direito e
esquerdo em cada ciclo. Não foi encontrada diferença significativa quando
comparados os lados direito e esquerdo em qualquer dos índices (Anexo 3 –
pág. 77). Desta forma, foram utilizados 20 picos consecutivos, 10 a direita e 10
a esquerda para caracterizar este exercício. A Tabela 04 apresenta os índices
referentes a este exercício.
50
Tabela 04- Índices do Exercício Sprint.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 23,6 2,0
DP 5,9 0,3
ELEVAÇÃO DE JOELHOS
O Elevação de joelhos simples caracteriza-se por possuir dois picos por
ciclo, lados direito e esquerdo executados com a alternância entre o membro
inferior direito e esquerdo em cada ciclo. Foi encontrada diferença significativa
quando comparados os lados direito e esquerdo em todos os índices (Anexo 3
– pág. 78). A Tabela 05 apresenta os índices do lado esquerdo, arbitrados para
caracterizarem este exercício.
Tabela 05- Índices do Exercício Elevação de joelhos simples.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 34,0 3,5
DP 8,0 0,6
HOP SIMPLES
O Hop simples caracteriza-se por possuir dois picos por ciclo, lados
direito e esquerdo, executados com a alternância entre o membro inferior direito
e esquerdo em cada ciclo. Não foi encontrada diferença significativa quando
comparados os lados direito e esquerdo em qualquer dos índices (Anexo 3 –
pág. 79). Desta forma, foram utilizados 20 picos consecutivos, 10 a direita e 10
a esquerda para caracterizar este exercício. A Tabela 06 apresenta os índices
referentes a este exercício.
51
Tabela 06- Índices do Exercício Hop simples.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 23,4 2,9
DP 4,6 0,4
FEMORAL SIMPLES
O Femoral simples caracteriza-se por possuir dois picos por ciclo, lados
direito e esquerdo, executados com a alternância entre o membro inferior direito
e esquerdo em cada ciclo. Foi encontrada diferença significativa quando
comparados os lados direito e esquerdo em todos os índices (Anexo 3 – pág.
80). A Tabela 07 apresenta os índices do lado esquerdo, arbitrados para
caracterizarem este exercício.
Tabela 07- Índices do Exercício Femoral simples.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média
51,6 4,4
DP
14,7 0,7
POLISAPATO SIMPLES
O Polisapato simples caracteriza-se por possuir dois picos por ciclo,
perna posicionada a frente e atrás do corpo executados com a simultaneidade
dos membros inferiores. Não foi encontrada diferença significativa quando
comparado à posição da perna a frente do corpo em qualquer dos índices
(Anexo 3 – pág. 81). Desta forma, foram utilizados 20 picos consecutivos, 10
perna esquerda posiciona a frente do corpo e 10 perna direita posicionada a
frente do corpo para caracterizar este exercício. A Tabela 08 apresenta os
índices referentes a este exercício.
52
Tabela 08- Índices do Exercício Polisapato simples.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 49,8 4,5
DP 9,3 0,5
POLICHINELO SIMPLES
O Polichinelo simples caracteriza-se por possuir dois picos por ciclo,
aberto e fechado, executados com a simultaneidade dos membros inferiores.
Foi encontrada diferença significativa quando comparados as fases aberto e
fechado em qualquer dos índices (Anexo 3 – pág. 82). A Tabela 09 apresenta
os índices referentes a fase aberta, arbitrados para caracterizarem este
exercício.
Tabela 09- Índices do Exercício Polichinelo simples.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 50,1 4,4
DP 9,7 0,5
GALOPE DUPLO
O Galope duplo caracteriza-se por possuir quatro picos por ciclo, dois
saltos menores (saltito) e dois saltos maiores, executados com a alternância
entre o membro inferior direito e esquerdo em cada ciclo. Não foi encontrada
diferença significativa quando comparados os lados direito e esquerdo em
qualquer dos índices (Anexo 3 – pág. 83). Também não foram encontradas
diferenças quando comparadas as intensidades dos saltos (saltos e saltitos).
Desta forma, foram utilizados 20 picos consecutivos representando saltos e
saltitos, 10 à direita e 10 à esquerda para caracterizar este exercício. A Tabela
10 apresenta os índices referentes a este exercício.
53
Tabela 10- Índices do Exercício Galope duplo.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 27,8 3,3
DP 6,0 0,4
CANGURU DUPLO
O Canguru duplo caracteriza-se por possuir quatro picos por ciclo, dois
saltos menores (saltito) e dois saltos maiores, executados a direita e a esquerda
em cada ciclo com a simultaneidade dos membros inferiores. Foi encontrada
diferença significativa quando comparada intensidade do salto (salto x saltito)
no índice taxa de aplicação de força (Anexo 3 – pág. 85). O saltito foi arbitrado
para representar a taxa de aplicação de força. A Tabela 11 apresenta os índices
referentes a este exercício.
Tabela 11- Índices do Exercício Canguru duplo.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média
46,4 4,3
DP
8,9 0,5
TCHA-TCHA
O Tcha-tcha caracteriza-se por possuir quatro picos por ciclo, dois saltos
menores (saltito) e dois saltos maiores, executados com a alternância entre o
membro inferior direito e esquerdo em cada ciclo. Não foi encontrada diferença
significativa quando comparados os lados direito e esquerdo, tampouco quando
comparadas as intensidades, nos índices taxa de aplicação de força e pico de
força (Anexo 3 – pág. 87). A Tabela 12 apresenta os índices referentes a este
exercício.
54
Tabela 12 - Índices do Exercício Tcha-tcha.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 20,4 2,6
DP 5,1 0,5
TWIST DUPLO
O Twist duplo caracteriza-se por possuir quatro picos por ciclo, dois
saltos menores (saltito) e dois saltos maiores, executados a direita e a esquerda
em cada ciclo com a simultaneidade dos membros inferiores. Foi encontrada
diferença significativa quando comparadas as intensidades (salto x saltito) do
exercício (Anexo 3 – pág. 89). A Tabela 13 apresenta os índices referentes ao
saltito, arbitrados para caracterizarem este exercício.
Tabela 13 - Índices do Exercício Twist duplo.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média
47,5 4,4
DP
7,7 0,5
POLISAPATO DUPLO
O Polisapato duplo caracteriza-se por possuir quatro picos por ciclo, dois
saltos menores (saltito) e dois saltos maiores, executados com a perna
posicionada a frente e atrás do corpo em cada ciclo com a simultaneidade dos
membros inferiores. Foi encontrada diferença significativa quando comparado a
intensidade salto (salto x saltito) (Anexo 3 – pág. 91). A Tabela 14 apresenta os
índices referentes ao saltito, arbitrados para caracterizarem este exercício.
55
Tabela 14 - Índices do Exercício Polisapato duplo.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média
49,9 4,4
DP
8,9 0,5
TAP
O Tap caracteriza-se por possuir quatro picos por ciclo, dois saltos
menores (saltito) e dois saltos maiores, executados com um dos calcanhares
toca a parte dianteira da tela elástica enquanto o outro permanece na posição
inicial em cada ciclo. Não foi encontrada diferença significativa quando
comparado os lados direito e esquerdo nos índices (Anexo 3 – pág. 93). Desta
forma, foram utilizados 20 picos consecutivos, 10 a direita e 10 a esquerda para
caracterizar este exercício. A Tabela 15 apresenta os índices referentes a este
exercício.
Tabela 15 - Índices do Exercício Tap.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 10.1 1.2
DP 5.4 0.6
POLICHINELO DUPLO
O Polichinelo duplo caracteriza-se por possuir quatro picos por ciclo, dois
saltos menores (saltito) e dois saltos maiores, nas fases aberto e fechado,
executados com a simultaneidade dos membros inferiores. Foi encontrada
diferença significativa quando comparados às fases aberto e fechado em
qualquer dos índices (Anexo 3 – pág. 95). A Tabela 16 apresenta os índices
referentes saltito aberto, arbitrados para caracterizar este exercício.
56
Tabela 16 - Índices do Exercício Polichinelo duplo.
Taxa de aplicação de força (xPC/s) Pico de força (xPC)
Média 51,5 4,5
DP 10 0,5
4.1Simetria na força de reação vertical
A Tabela 17 apresenta simetria da FRS dos valores médios da taxa de
aplicação da força e pico de força e respectivos desvios padrão, para cada um
dos exercícios do JUMP FIT® com dois picos de força por ciclo.
Tabela 17: simetria dos valores médios e respectivos desvios padrão de taxa
de aplicação de força e pico de força dos exercícios do JUMP FIT®
com dois picos de força por ciclo.
Exercício Taxa de aplicação de força
(xPC/s)
Pico de força (xPC)
esquerdo direito esquerdo direito
Tap
10,1(5,6) 10,0(5,2) 1,3(0,6) 1,2 (0,6)
Pré-corrida
16,5(4,1) 16,4(3,9) 2,3(0,4)
2,3(0,4)
Corrida simples
17,9(4,2) 17,9(4,2) 2,4 (0,4)
2,5(0,4)
Sprint
23,7(6,6) 23,5(6,3) 2,1(0,3)
2,0(0,3)
Hop simples
23,3(4,6) 23,5(4,4) 2,8(0,4) 2,9(0,4)
Femoral simples
*51,6(14,7)
28,1(5,6)
*4,4(0,7)
3,2(0,4)
Elevação de joelhos
*34,0(8,0)
23,3(4,8)
*3,5(0,6)
2,8(0,4)
Tcha-tcha
20,1(4,9) 20,6(5,3) 2,6(0,4) 2,6(0,5)
* diferenças significativas (p<0.05).
A Tabela 18 apresenta simetria da FRS dos valores médios da taxa de
aplicação da força e pico de força e respectivos desvios padrão, para cada um
dos exercícios do JUMP FIT® com quatro picos de força por ciclo.
57
Tabela 18: simetria dos valores médios e respectivos desvios padrão da taxa
de aplicação da força e pico de força dos exercícios do JUMP FIT®
com quatro picos de força por ciclo.
Exercício Taxa de aplicação de
força(xPC/s)
Pico de força(xPC/s)
esquerdo direito esquerdo direito
Polisapato simples 49,8(8,9) 49,7(9,1) 4,5(0,5) 4,4(0,5)
Polisapato duplo
(salto)
47,6(8,6) 48,0(8,6) 4,4(0,5) 4,4(0,5)
Polisapato duplo
(saltito)
49,8(8,7) 50,2(9,1) 4,4(0,5) 4,5(0,5)
Twist duplo (salto)
44,1(7,5) 44,1(7,5) 4,2(0,5) 4,2(0,5)
Twist duplo (saltito)
47,4(8,2) 47,6(8,5) 4,4(0,5) 4,4(0,5)
Galope duplo (salto) 27,6(6,1) 28,1(6,5) 3,3(0,5) 3,3(0,4)
Galope duplo (saltito) 27,5(5,9) 27,7(5,8) 3,2(0,4) 3,3(0,4)
Canguru duplo (salto) 43,8(8,4) 44,6(9,2) 4,3(0,5) 4,3(0,5)
Canguru duplo (saltito) 46,4(9,2) 46,4(9,3) 4,3(0,5) 4,3(0,5)
* diferenças significativas (p<0,05).
Entre os dezesseis exercícios investigados, treze apresentam
características de execução que permitem comparação entre os lados direito e
esquerdo. Os treze exercícios analisados foram divididos em dois grupos:
exercícios com dois picos de força por ciclo (Tabela 17) e exercícios com quatro
picos de força por ciclo (Tabela 18).
Conforme apresentado na Tabela 17, a comparação entre o pico de
forca vertical e a taxa de aplicação de força entre os lados esquerdo e direito
dos exercícios com dois picos de força por ciclo mostrou diferenças
significativas para os exercícios de elevação de joelho e femoral simples.
Karaharju-Huisman et al.(2001) afirmam que a dominância nos membros pode
afetar a simetria. Embora não tenha sido avaliada a dominância nesse estudo,
duas observações merecem destaque, a primeira delas é que 91,6% da
amostra reportou ser destro e, a outra é que amostra foi orientada a iniciar os
movimentos com a perna esquerda conforme determinação metodológica do
programa JUMP FIT
®
. Uma vez que os valores das variáveis analisadas para
58
elevação de joelhos e femoral simples foram significativamente maiores para o
lado esquerdo, pode-se inferir que o fato dos professores utilizarem a perna
esquerda para impulsão do exercício apresentou algum efeito sobre a simetria
da FRS, excluindo a influência de uma possível dominância na mesma nesses
exercícios. Conclusões semelhantes foram encontradas por Stephens et al.
(2005) que não encontraram diferença significativa na simetria da FRS em
homens entre saltos com perna dominante e não dominante, mesmo quando os
mesmos expressavam maior capacidade de saltar com a perna dominante. Um
estudo desenvolvido por Carpes et al.(2005), que analisou a simetria na
produção de torque durante o ciclismo encontrou valores significativos de
assimetria por alguns períodos durante a pedalada, mostrando grande relação
com a dominância de membros.
Quando analisados os exercícios com quatro picos por ciclo, da Família II
(Tabela 18), nenhum dos exercícios apresentou diferenças significativas em
relação aos lados direito e esquerdo, em nenhuma das intensidades (salto e
saltito). Dentre os treze exercícios analisados, onze deles não apresentaram
diferenças significativas com respeito ao pico de forca vertical e a taxa de
aplicação de força entre os lados direito e esquerdo, podendo-se afirmar que a
maioria dos exercícios investigados é simétrica em relação a FRS. Cabe
lembrar que tais exercícios possuem classificação mista, ou seja, oito são
pertencentes à Família I (Tabela 17) e outros cinco à Família II (Tabela 18)
possuindo características de execução diferenciada entre eles: no primeiro há
transferência constante de um pé para o outro e no segundo ocorre apoio dos
pés simultaneamente sobre a tela elástica. Essa observação parece indicar,
num primeiro momento, que pertencer a Família I ou Família II influenciou na
simetria da FRS.
A literatura aponta que pequenas taxas de assimetria podem ter
relevância clínica e biológica significativa no que se refere à causa de lesões ou
redução de performance (PERTTUNEN et al., 2004). Importante comentar, que
não se sabe qual a magnitude necessária para aumentar o risco de lesão e
diminuição de performance. Chama-se a atenção pela necessidade de mais
estudos para entender o motivo destas assimetrias, e suas conseqüências
sobre o sistema músculo-esquelético.
59
4.2 Comparação entre os exercícios
Quando comparados entres si, os exercícios apresentaram diferenças
estatisticamente significativas nos valores de pico de força. A Tabela 19
apresenta os valores médios do pico de força e respectivos desvios padrão,
para cada um dos exercícios do JUMP FIT® analisados.
Tabela 19: Pico de força e respectivos desvios padrão dos exercícios do JUMP
FIT®. Letras diferentes representam diferenças estatisticamente
significativas entre os exercícios (p<0,05).
Exercícios
Pico de força (xPC)
Tap
1,3 (0,6) a
Sprint
2,0 (0,3) a
Pré-corrida 2,3 (0,4) ab
Corrida simples 2,4 (0,4) b
Tcha-tcha
2,6 (0,5) bc
Hop simples 2,9 (0,4) c
Galope duplo 3,3 (0,4) d
Elevação de joelhos simples 3,5 (0,6) d
Canguru duplo 4,3 (0,7) e
Polichinelo duplo 4,3 (0,5) e
Twist duplo 4,4 (0,5) e
Femoral simples 4,4 (0,5) e
Polichinelo simples 4,4 (0,5) e
Polisapato duplo 4,4 (0,5) e
Polisapato simples 4,5 (0,5) e
Básico 4,5 (0,5) e
O impacto da FRS da Ginástica Aeróbica, através de plataforma de força
são representados por valores de pico de força de 1,2 x PC nos movimentos
classificados como baixo impacto (AVIA, 1992). Tais movimentos englobam
exercícios onde um dos pés mantém contato com o solo, como elevação de
joelho e marcha (MICHAUD et al., 1993). Valores de pico de força de FRS para
a marcha são costumeiramente encontrados entre 1,09 x PC e 1,12 x PC
(RIBEIRO E MOTA, 2003).
60
Observando-se os resultados do presente estudo (Tabela 19) nota-se
que os valores de pico de força encontrados em todos os exercícios foram
superiores aos valores de FRS reportados na literatura e associados as
atividades admitidas como de baixo impacto. Isso pode ser explicado pela
diferente estratégia de aterrissagem entre a tela elástica do JUMP FIT® e o piso
duro. Como a técnica de aterrissagem consiste em saltar e empurrar a tela
elástica com toda superfície plantar (CONTI, 2002), isso poderia influenciar em
altos valores de pico de força vertical, embora tenha sido reportado que a
absorção de impacto no JUMP FIT® é de até 56% em relação ao piso duro
(SCHIEHLL & LOSS, 2003).
A FRS para movimentos do Step training são semelhantes ao andar
rápido ou ao trote lento apresentando valores inferiores a 2 x PC (ZEBAS &
KLAUSNER, 1996; WIECZOREK et al., 1997; DYSON & FARRINGTON,1995).
No presente estudo, o TAP, o SPRINT e a pré-corrida apresentaram picos de
força próximos deste valor, sendo os menores valores encontrados entre os
exercícios do JUMP FIT®.
Movimentos classificados pela literatura como de alto impacto, e que
possuem uma fase de vôo, mostraram valores de pico de força de 3.5 x PC
(pequenos saltos, chutes altos e polichinelos) e 4,8 x PC (saltos) (AVIA, 1992;
SANTOS, 1994). Nesta faixa de valores encontram-se praticamente metade dos
exercícios analisados.
A Tabela 20 apresenta os valores médios da taxa de aplicação da força e
respectivos desvios padrão, para cada um dos exercícios do JUMP FIT®
analisados. A taxa de aplicação tem sido considerada como melhor indicador de
absorção de carga mecânica do que o pico de força de impacto (DIXON et al.,
2000; DE WIT B et al., 1995). Tem sido documentado que em relação ao piso
duro, a taxa de aplicação de força em exercícios realizados sobre o
minitrampolim apresenta-se 80% menor (SCHIEHLL et al., 2005). Ao comparar
a taxa de aplicação de força encontrada nos exercícios investigados com dados
da literatura, como por exemplo na corrida de 5 m/s, onde valores de 113 x
PC/s foram obtidos (MILLER, 1990), e na velocidade de 8 m/s achou-se valores
de até 60 xPC/s (KELLER et al.,1996), constatou-se que os exercícios
analisados neste estudo são sempre inferiores. Ao analisar os dados da Tabela
20, o que se observa é que os valores mais baixos de taxa de aplicação de
61
força são obtidos exclusivamente pelos exercícios da Família I. Pode-se inferir
que realizar exercícios com transferência entre um pé e outro ou com
simultaneidade de ambos influencia na magnitude da taxa de aplicação de força
em magnitudes extremas. Resultados semelhantes foram encontrados em um
estudo recente realizado com seis professores do programa de ginástica JUMP
FIT®, onde exercícios da Família I apresentam tanto pico de força como valores
de taxa de aplicação de força menores do que os da Família II (SCHIEHLL et
al., 2005).
Tabela 20: Taxa de aplicação de força e respectivos desvios padrão dos
exercícios do JUMP FIT®. Letras diferentes representam diferença
estatisticamente significativas entre os exercícios (P<0,05).
Exercícios Taxa de aplicação de força (xPC/s)
Tap
10,1 (5,4) a
Pré-corrida 16,5 (3,9) a
Corrida simples 17,9 (4,1) a
Tcha-tcha
20,3 (5,1) ab
Hop simples 23,4 (4,6) bc
Sprint
23,6 (5,9) bc
Galope duplo 27,8 (6,0) c
Elevação de joelhos 34,0 (8,0) d
Canguru duplo 46,4 (8,9) e
Twist duplo 47,5 (7,7) e
Polisapato simples 49,8 (9,3) e
Polisapato duplo 49,9 (8,9) e
Polichinelo simples 50,1 (9,7) e
Básico 50,5 (10,9) e
Polichinelo duplo 51,5 (10) e
Femoral simples 51,6 (14,7) e
Em posições intermediárias da Tabela 20 encontram-se tanto exercícios
de uma como de outra Família, demonstrando que modular intensidades de
cada fase da aula com base apenas no critério de pertencer a Família I ou II é
insuficiente. Tanto a magnitude das forças envolvidas quanto a taxa de
aplicação destas forças são importantes quando avaliados os riscos de lesão
sobre as estruturas no corpo, porém atuam de forma diferenciada. Se a força é
62
aplicada com altas taxas é mais provável que estruturas como os ligamentos e
tendões sejam afetados, enquanto ossos possuem maior tendência a serem
lesados quando a taxa de aplicação de força é baixa. Ensaios mecânicos
realizados in situ para avaliar a capacidade máxima das estruturas,
demonstram que forças aplicadas “rapidamente” tendem a romper ligamentos e
tendões, enquanto forças que são acrescidas gradualmente levam a avulsão
óssea (WHITING & ZERNICKE, 2001). Embora os esforços associados aos
exercícios analisados estejam muito aquém dos valores necessários para
ruptura destes tecidos, microlesões podem ocorrer em atividades cíclicas,
mesmo em situações envolvendo baixas cargas (NORDIN, 1989). A magnitude
das forças de impacto por sua vez, é o fator fundamental para caracterizar
lesões nas cartilagens articulares, principalmente quando combinada com
reduzidas áreas de contato entre os ossos adjacentes (NIGG & HERZOG,
1999).
Apesar das médias de alguns exercícios serem diferentes
estatisticamente entre si, estas diferenças não necessariamente representam
alguma significância biológica ou relevância clínica. Quando comparados, por
exemplo, o pico de força do exercício sprint com corrida simples, e deste último
com o hop simples, observam-se diferenças de 0,3 e 0,5 x PC,
respectivamente. São diferenças estatísticas, mas não há dados na literatura
indicando que diferenças desta ordem representem adaptações importantes
nas estruturas músculo-esqueléticas. Sendo assim, sugere-se a classificação
dos exercícios em três grupos: Grupo I – baixo impacto, Grupo II – impacto
moderado, e Grupo III – alto impacto. Esta divisão, embora baseada na
nomenclatura existente na literatura, leva em consideração os diferentes
valores encontrados nos exercícios analisados, não necessariamente a
similaridade com valores obtidos em outras modalidades.
Tendo em vista a diferente atuação das variáveis pico de força e taxa de
aplicação de força sobre as estruturas músculo-esqueléticas e as diferenças
estatísticas detectadas, sugere-se uma classificação associada ao pico de força
e outra associada à taxa de aplicação de força.
63
4.3 Pico de força
Grupo 1, constituído pelos exercícios tap, sprint, pré-corrida, corrida
simples, tcha-tcha e hop simples, os quais obtiveram valores de pico de força
inferior a 3 x PC. Com exceção dos exercícios tap e tcha-tcha, os exercícios
possuem o mesmo padrão de movimento, os quais são executados com
transferência de peso de uma perna para outra, com uma pequena mudança de
amplitude de movimento, acredita-se que devido a este fato estão classificados
no mesmo grupo.
Grupo 2, composto pelos exercícios galope duplo e elevação de joelhos,
com valores de pico de força entre 3 a 4 x PC. Estes dois exercícios tem a
mesma característica em relação a posição espacial (lateralidade), os saltos
são executados para esquerda/direita, e por isso estão posicionados no mesmo
grupo.
Grupo 3, englobando os exercícios femoral simples, canguru duplo, twist
duplo, polisapato simples, polichinelo simples, polisapato duplo, polichinelo
duplo e básico, que alcançaram valores pico de força acima de 4 x PC. Este
último grupo é composto de todos os exercícios da Família II e apenas um da
Família I, que é o exercício femoral simples. Este grupo é caracterizado pelo
apoio simultâneo dos pés, pela lateralidade, bem como a fase e intensidade.
Devido ao apoio simultâneo dos pés e pela técnica de execução, a magnitude
do pico de força é maior do que nos outros grupos, isto também pode ser
explicado pela maior freqüência de saltos no ciclo (dois saltos menores (saltitos)
e dois saltos maiores.
4.4 Taxa de aplicação de força
Grupo 1, composto pelos exercícios tap, pré-corrida e corrida simples,
que obtiveram valores inferiores a 20 x PC/s. Este grupo é caracterizado por
uma pequena amplitude de movimentos.
Grupo 2, incluindo os exercícios tcha-tcha, hop simples, sprint, galope
duplo e elevação de joelhos, que obtiveram valores entre 20 e 40 xPC/s. Este
segundo grupo é diferente do anterior devido a maior amplitude de movimentos
dos exercícios, e todos os exercícios são da Família I como no primeiro grupo.
64
Grupo 3, composto pelos exercícios canguru duplo, twist duplo,
polisapato duplo, polisapato simples, polichinelo simples, Polichinelo duplo,
Básico e femoral simples, com valores acima de 40 x PC/s. Já neste grupo, com
exceção do femoral simples, os exercícios são pertencentes da Família II, e
caracterizado pelo apoio simultâneo dos pés e pela técnica de execução, e por
isso a magnitude do pico de força é maior do que nos outros grupos, isto
também pode ser explicado pela maior freqüência de saltos no ciclo (dois saltos
menores (saltitos) e dois saltos maiores.
65
5 CONCLUSÃO
O presente estudo mostrou que existe simetria na FRS entre os lados
direito e esquerdo, com maiores valores para o lado esquerdo, apenas nos
exercícios femoral simples e elevação de joelhos. Os mecanismos que levam a
estas assimetrias ou mesmo suas conseqüências sobre o sistema músculo-
esquelético permanecem desconhecidas.
Com base nos resultados obtidos, sugere-se uma classificação dos
exercícios segundo a máxima força alcançada e outra de acordo com a taxa de
aplicação de força:
Classificação Força máxima Taxa de aplicação de força
Baixo impacto
< 3x PC
< 20x PC/s
Tap
Sprint
Pré-corrida
Corrida simples
Tcha-tcha
Hop simples
Tap
Pré-corrida
Corrida simples
Impacto moderado
3-4x PC
20-40x PC/s
Galope duplo
Elevação de joelhos
Tcha-tcha
Hop simples
Sprint
Galope duplo
Elevação de joelhos
Alto Impacto
> 4x PC
> 40x PC/s
Femoral simples
Canguru duplo
Twist duplo
Polisapato simples
Polichinelo simples
Polisapato duplo
Polichinelo duplo
Básico
Femoral simples
Canguru duplo
Twist duplo
Polisapato simples
Polichinelo simples
Polisapato duplo
Polichinelo duplo
Básico
66
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredita-se que os resultados obtidos nesse estudo possam contribuir na
escolha de metodológica mais apropriada de execução das aulas de JUMP
FIT®. Assim, os resultados fornecidos por esse estudo possibilitam uma
prescrição de exercícios mais acertada, uma vez que descrevem o
comportamento de cada exercício com base em dois componentes do impacto
da FRS. Porém, associar conhecimentos a cerca dos efeitos de cada um
desses componentes nas estruturas músculo-esqueléticas com o objetivos
pretenditos em cada fase da aula, parece ser o ponto chave para o sucesso de
qualquer programa de exercícios. Para isso, é necessário o desenvolvimento de
mais estudos que utilizem esse tipo de classificação do impacto para a
modulação da intensidade das aulas e que avaliem seus efeitos no corpo
humano.
67
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74
ANEXO 1
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O presente trabalho tem como título “Estudo das cargas atuantes do JUMP
FIT®”.
Com o objetivo de analisar a força vertical gerada durante a execução dos
exercícios no JUMP FIT® e no solo.
Para a realização do trabalho, os indivíduos serão orientados a executar os
movimentos da mesma forma como realizam a atividade em sala de aula,
ritmados pelo cd da aula numero 6 . Os valores correspondentes aos
movimentos das famílias I e II (pré-corrida, corrida, hop, tap, galope, canguru,
polisapato, polichinelo, básico, squat, sprint, cowboy, cowboy alto, femoral,
twist, tcha-tcha e step touch) serão executados durante 30 segundos.
Em todos os procedimentos o pesquisador, estará presente ao lado do avaliado
a fim de evitar qualquer intercorrência, oferecer qualquer assistência que seja
necessária, bem como para esclarecer qualquer dúvida a cerca dos
procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos relacionados com a
pesquisa.
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, declaro que
autorizo a minha participação neste projeto de pesquisa, pois fui informado, de
forma clara e detalhada, livre de qualquer forma de constrangimento e coerção,
dos objetivos, da justificativa, dos riscos, desconfortos e benefícios e dos
procedimentos que serei submetido.
Fui, igualmente, informado:
• da garantia de receber resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento ou
qualquer dúvida a cerca dos procedimentos, riscos, benefícios e outros
assuntos relacionados com a pesquisa;
• da liberdade de retirar meu consentimento, a qualquer momento, e deixar de
participar do estudo;
• da garantia de que não serei identificado quando da divulgação dos resultados
e que as informações obtidas serão vinculadas a presente pesquisa;
75
• do compromisso de receber informação atualizada, obtida durante o estudo,
ainda que esta possa afetar minha vontade em continuar participando do
projeto;
• de que se existirem gastos adicionais, este serão absorvidos pelo orçamento
da pesquisa;
• de que não receberei dinheiro algum pela minha participação neste estudo.
______________________________________________________________
Nome e assinatura do Voluntário
______________________________________________________________
Nome e assinatura do Responsável pela obtenção do presente consentimento
Porto Alegre, _____ de _________________________________ de _______.
76
Anexo 2
Tabela 21- Características gerais da amostra do estudo.
Nome sexo idade experiência altura massa dominância contato
77
ANEXO 3
PRÉ-CORRIDA
As Figuras A-01 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Précorrida, nos
lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos consecutivos (10
valores para cada lado).
0,0
7,0
14,0
21,0
Taxa de Aplicação de
Força (%PC/s)
Esquerda Direita
16,5 16,4
2,3 2,3
0,0
1,0
2,0
3,0
Pico de Força (%PC
)
Esquerda Direita
Figura A-01(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Précorrida.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
Figura A-01(b): Pico de força no
exercício Précorrida. Comparação
entre o lado direito e esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo
foram agrupados em um único valor, representativo do exercício com um todo.
78
CORRIDA SIMPLES
As Figuras A-02 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Corrida simples,
nos lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos consecutivos (10
valores para cada lado).
0,0
8,0
16,0
24,0
Taxa de Aplicação da
Força (%PC/s)
Esquerda Direita
17.9
17.9
2,4
2,5
0,0
1,0
2,0
3,0
Pico de Força (%PC)
Esquerda Direita
Figura A-02(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Corrida simples.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
Figura A-02(b): Pico de força no
exercício Corrida simples.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo
foram agrupados em um único valor, representativo do exercício com um todo.
79
SPRINT
As Figuras A-03 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Sprint, nos lados
direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos consecutivos (10 valores
para cada lado).
23,7
23,5
0,0
15,0
30,0
45,0
Taxa de Aplicação de
Força (%PC/s)
Esquerda Direita
2,1
2,0
0,0
1,0
2,0
3,0
Pico de Força (%PC)
Esquerda Direita
Figura A-03(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Sprint. Comparação
entre o lado direito e esquerdo.
Figura A-03(b): Pico de força no
exercício Sprint. Comparação entre o
lado direito e esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo
foram agrupados em um único valor, representativo do exercício com um todo.
80
ELEVAÇÃO DE JOELHOS SIMPLES
As Figuras A-04 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Elevação de
joelho simples, nos lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 20 ciclos
consecutivos (20 valores para cada lado).
34,0
23,3
0,0
15,0
30,0
45,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
Esquerda Direita
*
3,5
2,8
0,0
1,6
3,2
4,8
Pico de Força
(xPC)
Esquerda Direita
*
Figura A-04(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Elevação de joelhos
simples. Comparação entre o lado
direito esquerdo. * diferença
estatisticamente significativa, p< 0,05.
Figura A-04(b): Pico de força no
exercício Elevação de joelhos simples.
Comparação entre o lado direito
esquerdo. * diferença estatisticamente
significativa, p< 0,05.
Como houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, foi utilizado o maior valor (lado esquerdo) para representar o
exercício com um todo.
81
HOP SIMPLES
As Figuras A-05 (a) e (b) representam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Hop simples,
nas diferentes intensidades de salto, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos
consecutivos (10 valores para cada lado).
23,3
23,5
0,0
10,0
20,0
30,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
Esquerda Direita
2,8
2,9
0,0
1,1
2,2
3,3
Pico de Força (xPC)
Esquerda Direita
Figura A-05(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Hop simples.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
Figura A-05(b): Pico de força no
exercício Hop simples. Comparação
entre o lado direito e esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo
foram agrupados em um único valor, representativo do exercício com um todo.
82
FEMORAL SIMPLES
As Figuras A-06 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Femoral
simples, nos lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 20 ciclos
consecutivos (20 valores para cada lado).
51,6
28,1
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
Esquerda Direita
*
4,4
3,2
0,0
2,0
4,0
6,0
Pico de Força (xPC)
Esquerda Direita
*
Figura A-06(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Femoral simples.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
* diferença significativa, p< 0,05.
Figura A-06(b): Pico de força no
exercício Femoral simples.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
* diferença significativa, p< 0,05.
Como houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, foi utilizado o maior valor (lado esquerdo) para representar o
exercício com um todo.
83
POLISAPATO SIMPLES
As Figuras A-07 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Polisapato
simples, na fase perna frente e atrás, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos
consecutivos (10 valores para cada lado).
49,8 49,7
0,0
21,0
42,0
63,0
Taxa de Aplicação de
Força (%PC/s)
Esquerda Direita
4,5
4,4
0,0
2,0
4,0
6,0
Pico de Força (%PC)
Esquerda Direita
Figura A-07(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Polisapato simples.
Comparação entre a perna que está a
frente no exercício.
Figura A-07(b): Pico de força no
exercício Polisapato simples.
Comparação entre a perna que está a
frente no exercício.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos da perna direita à frente e
da perna esquerda à frente foram agrupados em um único valor, representativo
do exercício com um todo.
84
POLICHINELO SIMPLES
As Figuras A-08 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Polichinelo
simples, na fase aberto fechado, de 60 sujeitos, durante 20 ciclos consecutivos
(20 valores para cada fase).
50,1
44,1
0,0
20,0
40,0
60,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
aberto fechado
*
4,4
4,3
0,0
2,0
4,0
6,0
Pico de Força (xPC)
aberto fechado
*
Figura A-08(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Polichinelo simples.
Comparação entre a fase aberto e
fechado.
* diferença significativa, p< 0,05.
Figura A-08(b): Pico de força no
exercício Polichinelo simples.
Comparação entre a fase aberto e
fechado.
* diferença significativa, p< 0,05.
Como houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, foi utilizado o maior valor (aberto) para representar o exercício com
um todo.
85
GALOPE DUPLO
As Figuras A-09 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) do salto e saltito do exercício Galope duplo, nos
lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 picos
de força).
27,6
28,1
0,0
12,0
24,0
36,0
Taxa de Aplicação
de Força (xPC/s)
salto E salto D
27,5 27,7
0,0
12,0
24,0
36,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
saltito E saltito D
Figura A-09(a): Taxa de aplicação de
força no exercício Galope duplo.
Comparação do salto entre o lado
direito esquerdo.
Figura A-09(b): Taxa de aplicação de
força no exercício Galope duplo.
Comparação do saltito entre o lado
direito esquerdo.
As Figuras A-09 (c)
e (d) apresentam o pico de força (xPC) do salto e
saltito do exercício Galope duplo, nos lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos,
durante 5 ciclos consecutivos.
3,3
3,3
0
1,3
2,6
3,9
Pico de Força (xPC
)
salto E salto D
3,2 3,3
0
1,3
2,6
3,9
Pico de Força (xPC)
saltito E saltito D
Figura A-09(c): Pico de força no
exercício Galope duplo. Comparação
do salto entre o lado direito esquerdo.
Figura A-09(d): Pico de força no exercício
Galope duplo. Comparação do saltito entre
o lado direito esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo
foram agrupados em um único valor, para comparação entre as intensidades
(salto e saltito).
As Figuras A-09 (e) e (f) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Galope, nos
saltos e saltitos, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (10 valores para
cada salto).
86
27,9
27,6
0,0
12,0
24,0
36,0
Taxa de Aplicação de
Força (%PC/s)
salto saltito
3,3
3,3
0,0
1,3
2,6
3,9
Pico de Força (%PC)
salto saltito
Figura A-09(e): Taxa de aplicação de
força no exercício Galope duplo.
Comparação entre as intensidades.
Figura A-09(f): Pico de força no
exercício Galope duplo. Comparação
entre as intensidades.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do salto e do saltito foram
agrupados em um único valor, representativo do exercício com um todo.
87
CANGURU DUPLO
As Figuras A-10 (a)
e (b) representam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) do salto e do saltito do exercício Canguru duplo, nos
lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 picos
de força).
43,8
44,6
0,0
18,3
36,7
55,0
Taxa de Aplicação de
Força (PC/s)
salto E salto D
46,4 46,4
0,0
19,3
38,7
58,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
saltito E saltito D
Figura A-10(a): Taxa de aplicação de
força no salto do exercício Canguru
duplo. Comparação entre o lado direito
esquerdo.
Figura A-10(b): Taxa de aplicação de
força no saltito do exercício Canguru
duplo. Comparação entre o lado direito
esquerdo.
As Figuras A-10 (c)
e (d) representam o pico de força (xPC) do salto e do
saltito do exercício Canguru duplo, nos lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos,
durante 5 ciclos consecutivos
4,3 4,3
0,0
1,7
3,4
5,1
Pico de Força (xPC)
salto E salto D
4,3
4,3
0,0
1,9
3,7
5,6
Pico de Força (xPC)
saltito E saltito D
Figura A-10(c): Pico de força no salto
do exercício Canguru duplo.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
Figura A-10(d): Pico de força no
saltito do exercício Canguru duplo.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo
88
foram agrupados em um único valor, para comparação entre as intensidades
(salto e saltito).
As Figuras A-10 (e) e (f) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Canguru duplo,
nos saltos e saltitos, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos consecutivos (20 valores
para cada salto).
44,3
46,4
0,0
20,0
40,0
60,0
Taxa de Aplicação
de Força (xPC/s)
salto saltito
*
4,3
4,3
0,0
3,1
6,2
9,3
Pico de força (xPC)
salto saltito
Figura A-10(e): Taxa de aplicação de
força no exercício Canguru duplo.
Comparação entre as intensidades.
* diferença significativa, p< 0,05.
Figura A-10(f): Pico de força no
exercício Canguru duplo. Comparação
entre as intensidades.
Como houve diferença estatisticamente significativa, na variável taxa e
aplicação de força, o maior valor (saltito) foi utilizado para representar o
exercício com um todo.
89
TCHA-TCHA
As Figuras A-11 (a) e (b) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) do salto e do saltito, do exercício Tcha-tcha, nos
lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 picos
de força).
19,9
20,3
0
9
18
27
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
salto E salto D
20,5
20,6
0
9
18
27
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
saltito E saltito D
Figura A-11(a): Taxa de aplicação de
força no salto do exercício Tcha-tcha.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
Figura A-11(b): Taxa de aplicação de
força no saltito do exercício Tcha-tcha.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
As Figuras A-11 (c) e (d) apresentam respectivamente o pico de força
(xPC) do salto e do saltito, do exercício Tcha-tcha, nos lados direito e esquerdo,
de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 picos de força).
2,6
2,6
0,0
1,2
2,4
3,6
Pico de Força (xPC)
salto E salto D
2,6
2,6
0,0
1,2
2,4
3,6
Pico de Força (xPC)
saltito E saltito D
Figura A-11(c): Pico de força no
saltod do exercício Tcha-tcha.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
Figura A-11(d): Pico de força no
saltito do exercício Tcha-tcha.
Comparação entre o lado direito e
esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, em nenhuma
das variáveis analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo
foram agrupados em um único valor, para comparação entre as intensidades
(salto e saltito).
90
As Figuras A-11 (e) e (f) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Tcha-tcha, nos
saltos e saltitos, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (10 valores para
cada salto).
20,1
20,6
0,0
9,0
18,0
27,0
Taxa de Aplicação de
Força (%PC/s)
salto saltito
2,6 2,6
0
1,1
2,2
3,3
Pico de Força
(%PC)
salto saltito
Figura A-11(e): Taxa de aplicação de
força no exercício Tcha-tcha.
Comparação entre as intensidades.
Figura A-11(f): Pico de força no
exercício Tcha-tcha. Comparação
entre as intensidades.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, taxa de aplicação de força e pico de força, os valores
representativos nas diferentes intensidades de salto (salto/saltito) foram
agrupados em um único valor, representativo do exercício com um todo.
91
TWIST DUPLO
As Figuras A-12 (a)
e (b) representam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) do salto e do saltito do exercício Twist duplo, nos
lados direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 pico
de força).
44,1 44,1
0,0
20,0
40,0
60,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
salto E salto D
47,4 47,6
0,0
20,0
40,0
60,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
saltito E saltito D
Figura A-12(a): Taxa de aplicação de
força no salto do exercício Twist duplo.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
Figura A-12(b): Taxa de aplicação de
força no saltito do exercício Twist
duplo. Comparação entre o lado direito
esquerdo.
As Figuras A-12 (c)
e (d) representam respectivamente o pico de força
(xPC) do salto e do saltito do exercício Twist duplo, nos lados direito e
esquerdo, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 pico de força).
4,2
4,2
0
2,2
4,4
6,6
Pico de Força (xPC)
salto E salto D
4,4
4,4
0
1,7
3,4
5,1
Pico de Força (xPC)
saltito E saltito D
Figura A-12(c): Pico de força no salto
do exercício Twist duplo. Comparação
entre o lado direito esquerdo.
Figura A-12(d): Pico de força no
saltito do exercício Twist duplo.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo foram
agrupados em um único valor, para comparação entre as intensidades (salto e
saltito).
92
As Figuras A-12 (e) e (f) apresentam respectivamente a Taxa de
aplicação de força (%PC/s) e o Pico de força (%Pc) do exercício Twist duplo
executados nas diferentes intensidades de salto, de 60 sujeitos, durante 10
ciclos consecutivos (20 vinte valores em cada intensidade).
44,1
47,5
0
20
40
60
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
salto saltito
*
4,3
4,4
0,0
2,0
4,0
6,0
Pico de Força (xPC)
salto saltito
*
Figura A-12(e): Taxa de aplicação de
força no exercício Twist duplo.
Comparação entre as intensidades.
* diferença estatisticamente
significativa, p< 0,05.
Figura A-12(f): Pico de força no
exercício Twist duplo. Comparação
entre as intensidades.
* diferença estatisticamente
significativa, p< 0,05.
Como houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, foi utilizado o maior valor (saltito) para representar o exercício com
um todo.
93
POLISAPATO DUPLO
As Figuras A-13 (a)
e (b) representam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) do salto e do saltito do exercício Polisapato duplo,
nas posições direita à frente e esquerda à frente, de 60 sujeitos, durante 10
ciclos consecutivos (40 picos de força).
47.6
48.0
0.0
20.0
40.0
60.0
Taxa de Aplicação d
e
Força (xPC/s)
salto E frente salto D frente
49,8
50,2
0,0
20,0
40,0
60,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
saltito E frente saltito D frente
Figura A-13(a): Taxa de aplicação de
força no salto do exercício Polisapato
duplo. Comparação da posição da
perna que está à frente no salto.
Figura A-13(b): Taxa de aplicação de
força no saltito do exercício Polisapato
duplo. Comparação da posição da
perna que está à frente no salto.
As Figuras A-13 (c)
e (d) representam respectivamente o pico de força
(xPC) do salto e do saltito do exercício Polisapato duplo, nas posições direita à
frente e esquerda à frente, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos consecutivos (40
picos de força).
4,4
4,4
0,0
2,0
4,0
6,0
Pico de Força (%PC)
salto E frente salto D frente
4,4 4,5
0,0
1,7
3,3
5,0
Pico de Força (xPC)
saltito E frente saltito D frente
Figura A-13(c): Pico de força no salto
do exercício Polisapato duplo.
Comparação da posição da perna que
está à frente no salto.
Figura A-13(d): Pico de força no
saltito do exercício Polisapato duplo.
Comparação da posição da perna que
está à frente no salto.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo foram
agrupados em um único valor, para comparação entre as intensidades.
94
As Figuras A-13 (e) e (f) apresentam respectivamente a Taxa de
aplicação de força (%PC/s) e o Pico de força (%Pc) do exercício Polisapato
duplo executados nas diferentes intensidades de salto, de 60 sujeitos, durante
10 ciclos consecutivos (20 valores para cada intensidade).
47,7
49,9
0,0
20,0
40,0
60,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
salto saltito
*
4,4
4,4
0,0
1,7
3,3
5,0
Pico de Força (xPC)
salto saltito
*
Figura A-13(e): Taxa de aplicação de
força no salto do exercício Polisapato
duplo. Comparação entre as
intensidades.
* diferença estatisticamente
significativa, p<0,05
Figura A-13(f): Pico de força no saltito
do exercício Polisapato duplo.
Comparação entre as intensidades.
Como houve diferença estatisticamente significativa, na variável taxa de
aplicação da força, foi utilizado o maior valor (saltito) para representar o
exercício com um todo.
95
TAP
As Figuras A-14 (a)
e (b) representam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) do salto e do saltito do exercício Tap, nos lados
direito e esquerdo, de 60 sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 picos de
força).
10,1
9,9
0,0
5,3
10,7
16,0
Taxa de Aplicação
de Força (xPC/s)
salto E salto D
10,0
10,3
0,0
5,7
11,3
17,0
Taxa de Aplicação
de Força (xPC/s)
saltito E saltito D
Figura A-14(a): Taxa de aplicação de
força do salto no exercício Tap.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
Figura A-14(b): Taxa de aplicação de
força do saltito no exercício Tap.
Comparação entre o lado direito
esquerdo.
As Figuras A-14 (c)
e (d) representam respectivamente o pico de força
(xPC) do salto e do saltito do exercício Tap, nos lados direito e esquerdo, de 60
sujeitos, durante 5 ciclos consecutivos (20 picos de força).
1,3
1,2
0,0
0,7
1,3
2,0
Pico de Força (xPC)
salto E salto D
1,3
1,2
0,0
0,7
1,3
2,0
Pico de Força (xPC)
saltito E saltito D
Figura A-14(c): Pico de força do salto
no exercício Tap. Comparação entre o
lado direito esquerdo.
Figura A-14(d): Pico de força do
saltito no exercício Tap. Comparação
entre o lado direito esquerdo.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, os valores representativos do lado direito e esquerdo foram
agrupados em um único valor, para comparação entre as intensidades.
96
As Figuras A-14 (e) e (f) apresentam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPc) do exercício Tap, nas
diferentes intensidades de salto, de 60 sujeitos, durante 10 ciclos consecutivos
(20 picos de força).
10,0
10,1
0,0
6,6
13,2
19,8
Taxa de Aplicação
de Força (xPC/s)
salto saltito
1,3
1,2
0,0
0,7
1,3
2,0
Pico de Força (xPC)
salto saltito
Figura A-14(e): Taxa de aplicação de
força no exercício Tap. Comparação
entre intensidades.
Figura A-14(f): Pico de força no
exercício Tap. Comparação entre
intensidades.
Como não houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas os valores representativos das diferentes intensidades foram
agrupados em um único valor, representativo do exercício com um todo.
97
POLICHINELO DUPLO
As Figuras A-15 (a)
e (b) representam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) do salto e do saltito do exercício Polichinelo duplo,
nas posições aberto e fechado, de 60 sujeitos, durante 20 ciclos consecutivos
(80 pico de força).
48,5
43,3
0,0
20,0
40,0
60,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
salto A salto F
*
51,5
44,5
0,0
21,0
42,0
63,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
saltito A saltito F
*
Figura A-15(a): Taxa de aplicação de
força no salto do exercício Polichinelo
duplo. Comparação entre as posições
aberto e fechado.
Figura A-15(b): Taxa de aplicação de
força no saltito do exercício Polichinelo
duplo. Comparação entre as posições
aberto e fechado.
As Figuras A-15 (c)
e (d) representam respectivamente o pico de força
(xPC) do salto e do saltito do exercício Polichinelo duplo, nas posições aberto e
fechado, de 60 sujeitos, durante 20 ciclos consecutivos (80 pico de força).
4,3
4,2
0,0
1,7
3,3
5,0
Pico de Força (xPC)
salto A salto F
*
4,3
4,2
0,0
1,7
3,3
5,0
Pico de Força (xPC)
saltito A saltito F
*
Figura A-15(c): Pico de força no salto
do exercício Polichinelo duplo.
Comparação entre as posições aberto
e fechado.
Figura A-15(d): Pico de força no
saltito do exercício Polichinelo duplo.
Comparação entre as posições aberto
e fechado.
Como houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, foram elegidas as maiores intensidade de cada variável (posição
aberta) para comparação entre as diferentes intensidades.
98
As Figuras A-15 (e)
e (f) representam respectivamente a taxa de
aplicação de força (xPC/s) e o pico de força (xPC) do exercício Polichinelo
duplo, nas diferentes intensidades de salto, de 60 sujeitos, durante 20 ciclos
consecutivos (80 pico de força).
48,5
51,5
0,0
21,0
42,0
63,0
Taxa de Aplicação de
Força (xPC/s)
salto A saltito A
*
4,4
4,5
0,0
1,7
3,4
5,1
Pico de Força (xPC)
salto A saltito A
*
Figura A-15(e): Taxa de aplicação de
força no exercício Polichinelo duplo.
Comparação entre as diferentes
intensidades.
* diferença estatisticamente
significativa, p<0,05
Figura A-15(f): Pico de força no
exercício Polichinelo duplo.
Comparação entre as diferentes
intensidades.
* diferença estatisticamente
significativa, p<0,05
Como houve diferença estatisticamente significativa, nas variáveis
analisadas, foi utilizado o maior valor (saltito) para representar o exercício com
um todo.
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