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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE QUÍMICA
Programa de Pós-Graduação em Química
JOÃO MARCOS DE ALMEIDA BISPO
Certificação de Material de Referência de Minério de
Ferro Utilizando Programa Interlaboratorial
São Paulo
2007
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JOÃO MARCOS DE ALMEIDA BISPO
Certificação de Material de Referência de Minério de
Ferro Utilizando Programa Interlaboratorial
Dissertação apresentada ao Instituto de
Química da Universidade de São Paulo para
obtenção do Título de Mestre em
Química (Química Analítica)
Orientadora: Profª. Drª. Elisabeth de Oliveira
São Paulo
2007
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Dedico este trabalho a minha querida esposa Cristina e
aos meus amados filhos Abner e Aline que têm sido a grande
razão e incentivo de meu trabalho.
Dedico também aos meus pais João e Lígia, com muito
carinho, por me possibilitarem chegar até aqui.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus pela oportunidade e condição para o desenvolvimento destes
estudos.
À Drª. Elisabeth de Oliveira que com paciência e carinho me orientou nas atividades
da pós-graduação e na realização deste trabalho.
À Drª. Queenie Siu Hang Chui que em vários momentos me ajudou e me co-orientou
nesta jornada.
Aos amigos de ontem e de hoje do Laboratório de Referência Metrológica, em
especial ao Marcos Antonio Parise, Alcides Carrafa, Maria Salete de Lima Franco
Soares e José Antonio Rocha pela preciosa colaboração na parte experimental
desta dissertação.
Aos colegas Celia Omine Iamashita, Ricardo Rezende Zucchini e Vera Maria Lopes
Ponçano pelo apoio e incentivo.
Ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo pela oportunidade
de realizar este programa de mestrado: pela liberação de horas e por permitir a
utilização de suas instalações e equipamentos.
À Companhia Vale do Rio Doce pela doação da matéria prima e pela participação de
seus laboratórios no programa interlaboratorial.
Aos colegas de todos os laboratórios que realizaram as análises no programa
interlaboratorial pela cooperação e atenção dispensada.
Meus agradecimentos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a
realização deste trabalho.
Balança enganosa é
abominação para o Senhor, mas o
peso justo é o seu prazer.
Provérbios 11:1
RESUMO
BISPO, J. M. A. Certificação de material de referência de minério de ferro
utilizando programa interlaboratorial. 2007. 119p. Dissertação – Programa de
Pós-Graduação em Química, Instituto de Química, Universidade de São Paulo, São
Paulo.
O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de minério de ferro e exporta a
maior parte da sua produção. No comércio internacional é importante assegurar a
comparabilidade dos resultados analíticos obtidos em diferentes laboratórios. Uma
variação de 0,1 % na média do teor de ferro pode aumentar ou diminuir em muito o
valor de um grande carregamento de minério. Assim, os sistemas de garantia da
qualidade dos laboratórios necessitam de materiais de referência. Este trabalho
estudou a preparação de um lote de minério de ferro (pelotizado) como material de
referência, certificando os teores de vários constituintes por meio de um programa
interlaboratorial. Treze laboratórios participaram do programa e dezoito
componentes do minério tiveram seus teores certificados: Fe
total
(65,1%), SiO
2
(2,76%), Al
2
O
3
(0,46%), TiO
2
(0,056%), P (0,026%), S (0,003%), MnO (0,094%), CaO
(3,31%), MgO (0,043%), K
2
O (0,013%), Ba (0,004%), Zn (13 mg/kg), Cu (10 mg/kg),
Co (12 mg/kg), Cr (56 mg/kg), Pb (15 mg/kg), Ni (14 mg/kg), V (48 mg/kg).
Palavras-chave: Material de referência certificado. Programa interlaboratorial.
Minério de ferro. ICP-OES. Metais.
ABSTRACT
Bispo, J.M.A. Certification reference material of iron ore by interlaboratory
program. 2007. 119p. Masters Thesis - Graduate Program in Chemistry. Instituto de
Química, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Brazil is one of the great worldwide iron ore producers and exports most of its
production. In the international trade it is important to make sure the comparison of
the analytical results among different laboratories. A variation of 0,1% in the average
of the iron content can increase or decrease the value of a large ore shipment. Thus,
the quality guarantee systems of the laboratories need certified reference materials.
The aim of this work was the preparation an amount of iron ore (pellets) as reference
material, being certified content of some constituents through an interlaboratory
program. Thirteen laboratories participated of the program and eighteen components
of the ore had its content certified: Fe
total
(65,1%), SiO
2
(2,76%), Al
2
O
3
(0,46%), TiO
2
(0,056%), P (0,026%), S (0,003%), MnO (0,094%), CaO (3,31%), MgO (0,043%),
K
2
O (0,013%), Ba (0,004%), Zn (13 mg/kg), Cu (10 mg/kg), Co (12 mg/kg), Cr (56
mg/kg), Pb (15 mg/kg), Ni (14 mg/kg), V (48 mg/kg).
Keywords: Certified reference material. Interlaboratory program. Iron ore. ICP-OES.
Metals.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Fluxograma do processo de produção e certificação de
material de referência através de programa interlaboratorial
18
Figura 2 - Diagrama experimental do programa interlaboratorial 27
Figura 3 - Movimentação necessária para a homogeneização 32
Figura 4 - Realização da homogeneização 32
Figura 5 - Armazenamento do material 33
Figura 6 - Obtenção das amostras primárias 33
Figura 7 - Relação entre resultados obtidos para o teste de
Homogeneidade 40
Figura 8 - Relação entre resultados obtidos para o teste de
homogeneidade, após exclusão da sub-amostra 3M 41
Figura 9 - Resultados de Pb por ICP-OES nas sub-amostras do IPT 123
e SARM-11 51
Figura 10 - Representação gráfica dos resultados de ferro do PI 54
Figura 11 - Representação gráfica dos resultados de SiO
2
do PI 55
Figura 12 - Representação gráfica dos resultados de Al
2
O
3
do PI 55
Figura 13 - Representação gráfica dos resultados de Cu do PI 56
Figura 14 - Representação gráfica dos resultados de Pb do PI 56
Figura 15 - Fluxograma de avaliação estatística dos resultados obtidos
por um programa interlaboratorial para certificação de
material de referência 59
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Organização dos dados para teste de homogeneidade 22
Tabela 2 - Quadro da Análise de Variância 22
Tabela 3 - Valores críticos para o teste de Cochran (6 repetições) 24
Tabela 4 - Valores críticos para teste de Grubbs 26
Tabela 5 - Quadro da Análise de Variância fator duplo 28
Tabela 6 - Composição informada pelo fornecedor do minério 30
Tabela 7 - Resultados das determinações de Al
2
O
3
34
Tabela 8 - Média dos resultados das determinações de Al
2
O
3
35
Tabela 9 - Análise de variânça para Al
2
O
3
35
Tabela 10 - Resultados das determinações de SiO
2
35
Tabela 11 - Média dos resultados das determinações de SiO
2
36
Tabela 12 - Análise de variância para SiO
2
36
Tabela 13 - Resultados das determinações de CaO 36
Tabela 14 - Média dos resultados das determinações de CaO 37
Tabela 15 - Análise de variância para CaO 37
Tabela 16 - Resultados das determinações de MnO 37
Tabela 17 - Média dos resultados das determinações de MnO 38
Tabela 18 - Análise de variância para MnO 38
Tabela 19 - Resultados das determinações de TiO
2
38
Tabela 20 - Média dos resultados das determinações de TiO
2
39
Tabela 21 - Análise de variância para TiO
2
39
Tabela 22 - Resultados do laboratório nº 8, para as sub-amostras 3M e
7M do PI 42
Tabela 23 - Sub-amostras enviadas aos laboratórios (40g cada) 44
Tabela 24 - Resultado das médias dos laboratórios (cada valor é média
de seis resultados) 46
Tabela 25 - Resultado das médias dos laboratórios (continuação) 46
Tabela 26 - Resultados após exclusão dos dispersos pelos testes
estatísticos: Cochran (C) e de Grubbs (G), e indicação da
ordem de exclusão
47
Tabela 27 - Resultados após exclusão dos dispersos pelos testes
estatísticos: Cochran (C) e de Grubbs (G), e indicação da
ordem (continuação) 48
Tabela 28 - Repetições solicitadas aos laboratórios do PI 49
Tabela 29 - Resultados finais do PI, utilizados para os cálculos dos
valores cetificados 52
Tabela 30 - Resultados finais do PI (continuação) 52
Tabela 31 - Massas utilizadas na análise do minério de ferro (IPT 123)
no PI 53
Tabela 32 - Resultados do teste de homogeneidade com os dados do PI 57
Tabela 33 - Comparação do desvio padrão entre sub-amostras com a
Incerteza 58
Tabela 34 - Os resultados do processo de certificação 61
Tabela 35 - Os resultados do processo de certificação (continuação) 61
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ASTM American Society for Testing Materials
CV Coeficiente de variação
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
FRX Espectrometria de fluorescência de raios X
ICP-OES Espectrometria de emissão atômica com fonte de plasma
de argônio induzido
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo
ISO Organização Internacional para Normalização (International
Organization for Standardization)
MR Material de Referência
MRC Material de Referência Certificado
NIST National Institute of Standards and Technology
REMCO Comitê de Materiais de Referência da ISO
VIM Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e
Gerais de Metrologia
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 15
3 OBJETIVO 19
4 MATERIAIS E MÉTODOS 20
4.1 EQUIPAMENTOS 20
4.2 REAGENTES 21
4.3 MÉTODO DE CÁLCULO 21
4.3.1 Teste de homogeneidade 21
4.3.2 Testes estatísticos para valores dispersos 23
4.3.3 Cálculo do valor certificado, da incerteza e confirmação
da homogeneidade
26
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 30
5.1 OBTENÇÃO DO MATERIAL 30
5.2 ANÁLISE DA MATÉRIA-PRIMA 30
5.3 MOAGEM E PENEIRAMENTO 31
5.4 HOMOGENEIZAÇÃO DO MATERIAL MOÍDO 31
5.5 TESTE DE HOMOGENEIDADE DO LOTE DE MINÉRIO DE
FERRO 33
5.6 PROGRAMA INTERLABORATORIAL 43
5.7 ANÁLISE DOS DADOS DO PROGRAMA 45
5.8 REUNIÃO COM OS PARTICIPANTES DO PROGRAMA
INTERLABORATORIAL PARA DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
48
5.9 REPETIÇÕES DE ANÁLISES QUÍMICAS E REAVALIAÇÃO
DOS DADOS 49
5.10 CONCLUSÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DO
LOTE DE MINÉRIO DE FERRO 60
6 CONCLUSÃO 64
7 TRABALHOS FUTUROS 65
REFERÊNCIAS
66
GLOSSÁRIO
70
APÊNDICE A
72
APÊNDICE B
87
ANEXO A
94
CURRICULUM VITAE
120
13
1 INTRODUÇÃO
O Brasil é o segundo maior produtor de minério de ferro do mundo e possui
7,2% das reservas mundiais deste minério – 26,5 bilhões de toneladas. As
exportações brasileiras de minério e pelotas (minério agregado para utilização em
alto-forno ou em reator de redução direta) em 2005 atingiram 224,1 milhões de
toneladas, os principais países de destino foram: China (24,0%), Japão (13,0%),
Alemanha (12,0%), França e Coréia do Sul (6,0% cada). O consumo interno de
minério de ferro está concentrado na indústria siderúrgica e nas usinas de
pelotização, em 2005 este consumo atingiu 132,7 milhões de toneladas. A produção
de aço bruto em 2005 foi de 31,6 milhões de toneladas (DNPM, 2006).
Neste contexto de mercado globalizado é importante assegurar-se da
comparabilidade dos resultados analíticos obtidos em diferentes laboratórios. Assim
os controles de qualidade dos laboratórios necessitam de materiais de referência. Os
materiais de referência “são materiais que tem um ou mais valores de propriedades
que são suficientemente homogêneos e bem estabelecidos para serem usados na
calibração de um aparelho, na avaliação de um método de medição ou atribuição de
valores a materiais” (INMETRO, 2003).
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo produz
materiais de referência certificados desde 1974 que servem aos setores metalúrgico
e mineral, tendo produzido ao longo destes anos seis materiais de referência de
minério de ferro (ZUCCHNI, 2003):
IPT21 – Minério de ferro (68,5% de Fe);
IPT21A – Minério de ferro (Itabira);
IPT23 – Minério de ferro (65,0% de Fe);
IPT23A – Minério de ferro (Carajás);
IPT27 – Minério de ferro (61,9% de Fe)
IPT30 – Minério de ferro pelotizado (65,1% de Fe – 2,61% de CaO).
Embora existam várias instituições que produzam materiais de referência,
entre elas o National Institute of Standards and Technology – NIST (EUA), a
disponibilidade de materiais de referência ainda não é satisfatória, devido à
complexidade de matrizes e diferentes níveis das propriedades que são requeridas
pelos usuários (BREHM, 1999; SANTOS, 2006).
14
Assim a produção de novos materiais de referência é necessária para atender
não apenas aos setores produtivos, mas também aos acadêmicos onde a utilização
destes materiais, no desenvolvimento de novos métodos analíticos, está sendo cada
vez mais exigida (MOREIRA, 2002; ARIZA, 1994).
15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As reservas de minério de ferro do mundo são da ordem de 370 bilhões de
toneladas. Contando com minas modernas, uma malha eficiente de transporte
(ferrovias, portos e navios) e de mão de obra qualificada, as exportações brasileiras
em 2005 corresponderam a US$-FOB 7.297 milhões (DNPM, 2006; SOUSA 2002).
O minério de ferro está entre os cinco principais produtos mais representativos das
exportações brasileiras (LAMOSO 2001).
Para a redução do minério de ferro a metal em reatores de redução ou em
alto-fornos o minério pode ser utilizado em uma das três formas:
a) Granulado (> 6 mm);
b) Sinterizado (aproveitamento das partículas entre 6 e 0,15 mm);
c) Pelotizado (utilização da fração de tamanho menor que 0,15 mm).
A pelotização do minério é um processo de aglomeração de minério de ferro
via: moagem, mistura de materiais de interesse (aglomerantes e calcário), formação
de agregados (pelotas) e processamento térmico a elevadas temperaturas (1300-
1350°C); possibilitando o aproveitamento econômico da fração de partículas
ultrafinas geradas nas minas e o ajuste da qualidade química e física do minério
para a utilização em fornos redutores. A primeira patente deste processo foi feita na
Suécia em 1913 e é uma alternativa à sinterização (MORAES, 2004).
Devido às características de resistência física do material pelotizado ele pode
ser facilmente transportado e comercializado.
Considerando o valor das transações entre vendedor e comprador, uma
variação de 0,1 % na média do teor de ferro pode aumentar ou diminuir em muito o
valor de um grande carregamento de minério. Ambos, vendedor e comprador,
necessitam de uma análise confiável do material, onde a exatidão seja assegurada
por um material de referência imparcial (PARKANY 2001).
Por outro lado o crescimento acelerado da metrologia em química, no
contexto internacional, permite prever que em breve a qualidade dos resultados
laboratorial deva ter sua rastreabilidade a padrões internacionais garantida através
do uso de materiais ou técnicas de referência reconhecidas. (DE BRIÈVE et al.,
1988; DE BRIÈVRE; TAYLOR, 1997; PONÇANO, 2006).
16
Para se atender estas necessidades metrológicas a produção dos chamados
materiais de referência certificados se fazem necessários. (HATJE 2006; ALVES
2003)
Material de referência certificado (MRC) é um “material de referência,
acompanhado por um certificado, com um ou mais valores de propriedades, e
certificados por um procedimento que estabelece sua rastreabilidade à obtenção
exata da unidade na qual os valores da propriedade são expressos, e cada valor
certificado é acompanhado por uma incerteza para um nível de confiança
estabelecido” (INMETRO, 2003).
A produção e o uso de MRCs seguem basicamente as orientações das
normas ISO Guides de 30 a 35 (EUROPEAN, 1997; ASTM, 2001):
ISO Guide 30:1992 – Terms and definitions used in connection with reference
materials – apresenta os termos e os significados associados em relação aos
materiais de referência.
ISO Guide 31:2000 – Reference materials – Contents of certificates and labels
– apresenta as informações que devem constar em um certificado de material de
referência.
ISO Guide 32:1997 – Calibration in analytical chemistry and use of certified
reference materials – recomendações gerais para aqueles que enfrentam problemas
relacionados à calibração associada à análise química, e a seleção e uso de
materiais de referencia internos e dos MRCs.
ISO Guide 33:2000 – Uses of certified reference materials – apresenta
recomendações para o uso de materiais de referência na verificação de métodos.
ISO Guide 34:2000 – General requirements for the competence of reference
material producers – é um guia para o produtor de MRC, com requisitos necessários
para a produção, dentro de um sistema de qualidade, quanto às instalações,
planejamento, preparação, armazenagem, ações pós-distribuição, entre outras.
ISO Guide 35:2006 – Reference materials – General and statistical principles
for certification - princípios estatísticos gerais para a certificação de materiais de
referência, enfocando também a análise estatística dos resultados obtidos. Este guia
substitui a versão de 1989 que durante muitos anos foi utilizada para o tratamento
dos dados.
Até 2005 já foram traduzidas para o português as normas de 30 a 34 e estão
disponíveis na Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
17
Mais especificamente para minério de ferro temos ainda a norma: ISO
11459:1997 – Iron ores – Certified reference materials – preparations and
certifications for use in chemical analysis – que especifica os métodos de
caracterização e certificação de um MRC de minério de ferro para análise química.
Estas normas foram desenvolvidas pelo comitê da ISO para materiais de
referência – ISO/REMCO. Este comitê foi estabelecido em 1975 com o objetivo de
realizar e incentivar um amplo esforço internacional para a harmonização dos
materiais de referência certificados quanto a sua produção e aplicação (REMCO,
2005).
A preparação de um material de referência certificado envolve vários passos,
tais como: preparação, homogeneização e a caracterização das propriedades. A
caracterização pode ser feita utilizando:
a) medição por um único método, primário, em um laboratório;
b) medição por dois ou mais métodos de referência independentes em um
laboratório;
d) medição por uma rede de laboratórios com um ou mais métodos de
exatidão demonstrável;
e) medição com método específico num programa interlaboratorial realizado
entre diferentes laboratórios (STOEPPLER, 2001; IAMASHITA;
CRAVEIRO; LEE, 1995).
O fluxograma do processo de produção e certificação de um material de
referência através de programa interlaboratorial é mostrado na Figura 1.
O usuário de material de referência certificado (MRC) tem que selecionar e
avaliar a adequação do material não apenas baseado na incerteza declarada do seu
certificado, mas também na faixa de concentração do analito, na matriz e potenciais
interferentes, na homogeneidade e estabilidade do material e nos procedimentos de
atribuição de valor (certificado e estatístico) (INMETRO, 2005). Assim o máximo de
informação acerca do MRC é importante para que o analista faça julgamento quanto
a sua utilização. A confiabilidade nos resultados é cada vez mais importante em
química analítica, uma vez que pode afetar decisões econômicas (ZSCHUNKE,
2000).
18
Figura 1 - Fluxograma do processo de produção e certificação de material de
referência através de programa interlaboratorial (ISO Guide 35, 1989)
Preparação do
material, processo
de homogeneização
Teste de
homogeneidade
Programa
Interlaboratorial
Confirmação da
homogeneidade
Compilação dos
resultados e suas
incertezas
Certificado do material
de referência
Fim
Repetição dos
resultados
Critérios para
certificação
Valores não certificados
(informação adicional)
Fim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
identificação de
problemas
19
3 OBJETIVO
O objetivo deste trabalho foi estudar a preparação de um lote de minério de
ferro como material de referência certificado, desenvolvido pelo Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT, certificando o teor de vários
elementos através de um programa interlaboratorial, utilizando a técnica de
espectrometria de emissão com plasma (ICP-OES) para elementos em baixo teor.
20
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 EQUIPAMENTOS
Foram utilizados equipamentos dos laboratórios do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT): Laboratório de Referência Metrológica (LRM) e Laboratório de
Análises Químicas Inorgânicas (LAQI); e equipamento também do Instituto de
Química da USP.
Espectrômetro de fluorescência de raios X, marca Philips, modelo PW2404,
do Laboratório de Análises Químicas Inorgânicas – LAQI – IPT.
Difratômetro de Raios X, marca Rigaku, modelo RINT-2000, radiação K-alfa
do cobre, com intensidade de corrente de 20 mA e tensão de 40kV, do LAQI –
IPT.
Moinho vibratório, marca Renard, modelo MPV1, do LRM – IPT – Volume do
moinho: 250 cm
3
.
Aparelho vibrador de peneiras, do LRM – IPT.
Espectrofotômetro de absorção atômica com chama, marca: Varian, modelo:
AA12/1476, do LRM – IPT.
Comprimentos de onda utilizados (nm): Mn – 279,5; Ca – 422,7;
Mg – 285,2; Na – 589,0; K – 766,8; Zn – 213,9; Cu – 324,7; Cr – 357,9;
Ni – 232,0.
Espectrofotômetro de absorção no ultravioleta-visível, marca: Varian, modelo:
634, do LRM – IPT.
Comprimentos de onda utilizados (nm): Ti – 470; P – 820; Co – 370.
Espectrômetro de emissão atômica por plasma de argônio induzido, marca
Spectroanalytical Instruments, modelo Spectroflame, do Laboratório de
Referências Metrológicas – LRM – IPT.
Comprimentos de onda utilizados (nm): Al – 396,15; Ti – 323,45;
Mn – 279,48; Ca – 393,37; Mg – 285,213; Cu – 324,75; Cr – 357,87;
Ni – 341,48; V – 310,23; Ba – 455,40.
Potência 1200W, Ar refrigerante 12 L.min
-1
, Ar auxiliar 1,0 L.min
-1
, Ar
nebulizador 1,0 L.min
-1
, altura de observação 10 mm, velocidade de
introdução de amostra 2,0 mL.min
-1
.
21
Espectrômetro de emissão atômica por plasma de argônio induzido, marca
Spectroanalytical Instruments, modelo Spectroflame Modula, do Instituto de
Química da Universidade de São Paulo.
Potência 1200W, Ar refrigerante 12 L.min
-1
, Ar auxiliar 1,2 L.min
-1
, Ar
nebulizador 1,0 L.min
-1
, altura de observação 12 mm, velocidade de
introdução de amostra 1,5 mL.min
-1
.
Comprimento de onda utilizado (nm): Pb – 220,353.
4.2 REAGENTES
Foram utilizados reagentes de grau analítico e as soluções preparadas com
água ultra-pura obtida através de sistema MILLI-Q Academic da MILLIPORE (18
m.cm
-1
). Os ácidos clorídrico, nítrico e fluorídrico utilizados na decomposição das
amostras foram da marca MERCK.
As soluções de calibração para espectrometria de emissão por plasma e
espectrofotometria de absorção atômica foram preparadas a partir de soluções de
referência espectrométricas do NIST.
O solvente 4-metil 2-pentanona (metil isobutil cetona – MIBK – grau analítico
– marca Nuclear ) foi utilizado na determinação dos metais em baixa concentração.
O solvente extraiu o ferro III na forma de cloro complexo, que passou para a fase
orgânica, enquanto que os elementos Zn, Cu, Cr, Pb, Ni e V permaneceram na fase
aquosa onde foram determinados por: espectrofotometria de absorção atômica com
chama (Zn) e por espectrometria de emissão atômica por plasma de argônio
induzido (Cu, Cr, Pb, Ni e V).
4.3 MÉTODO DE CÁLCULO
4.3.1 Teste de homogeneidade
Existem métodos estatísticos que são usadas para a avaliação da suficiente
homogeneidade do lote produzido (IAMASHITA, 1999; ZUCCHINI, 2003). O método
aplicado foi a Análise de Variância (ANAVA ou ANOVA em inglês) (FARRANT, 1997;
BARROS NETO; ESCARMINIO; BRUNS, 2002). Esta é uma técnica para teste de
médias, na qual as variabilidades associadas a determinadas fontes podem ser
isoladas e estimadas.
22
Teste de Hipótese:
Hipótese nula H
0
: Não há diferença entre os frascos.
Hipótese alternativa H
1
: Há diferença entre os frascos.
Tabela 1 - Organização dos dados para teste de homogeneidade
SUB-AMOSTRAS
1 2 ... j ... n
Média
dos
frascos
Média
geral
1 X
11
X
12
... X
1j
... X
1n
1
x
2 X
21
X
22
... X
2j
... X
2n
2
x
Frascos :
: : : : : :
:
i X
i1
X
i2
... X
ij
... X
in
i
x
: : : : : : :
:
k X
k1
X
k2
... X
kj
... X
kn
k
x
x
Onde: SQE = Soma de quadrados entre frascos;
SQD = Soma de quadrados dentro dos frascos;
SQT = Soma de quadrados total;
n = número de sub-amostras;
k = número de frascos;
X
kn
= média de duplicata, do frasco k sub-amostra n.
Tabela 2 - Quadro da Análise de Variância
Entre Frascos SQE k - 1 MQE = SQE/(k-1) F=MQE/MQD F
k-1, k
(
n-1
)
,
α
Dentro dos Frascos SQD k(n - 1) MQD = SQD/k(n-1)
T
otal SQT nk - 1
F calculado F crítico,
α
Fonte da variação
Soma de
Quadrados
Graus de
liberdade
Quadrado Médio
F crítico é encontrado na tabela de distribuição F de Snedecor (α = 0,05).
=
=
k
i
i
xxnSQE
1
2
)(
∑∑
==
=
k
i
n
j
i
ij
xxSQD
11
2
)(
∑∑
==
=
k
i
n
j
ij
xxSQT
11
2
)(
(1)
(2)
(3)
23
=
2
2
i
máx
calculado
s
s
C
Se F calculado < F crítico:
Devemos aceitar a hipótese nula H
0
de que não há diferença entre os frascos,
neste nível de significância, e o material é considerado homogêneo.
4.3.2 Testes estatísticos para valores dispersos
Os testes usados para encontrar os valores dispersos (outliers) entre os
resultados dos laboratórios, obtidos no programa interlaboratorial (PI), foram: teste
de Cochran e de Grubbs.
Teste de Cochran (ISO 5725-2:94)
Compara a maior variância com as outras variâncias dos resultados dos
laboratórios, que devem ser calculadas com o mesmo número de repetições. Teste
unilateral, ou seja, verifica-se somente valores altos.
Aplicação do teste:
1) Calcula-se a soma de todas as variâncias.
Σs
i
2
2) Relaciona-se a maior variância (dos laboratórios) com a soma (Coeficiente
de Cochran):
3) Compara-se o valor calculado C
calculado
com o valor tabelado (crítico) C
crítico
na Tabela de Cochran (5%) - Tabela 3.
4) Toma-se a seguinte decisão:
- C
calculado
C
crítico
5% aceita-se o valor
Na análise de dados deste programa aceitou-se apenas o resultado com valor
menor ou igual a C
crítico
5%, considerando 6 repetições. O que apresentou valor
maior foi considerado como disperso (outlier). Nos casos em que houve rejeição,
(4)
(5)
24
excluiu-se o resultado disperso e repetiu-se o teste com o conjunto de dados
restantes. Ver APÊNDICE A.
Tabela 3 - Valores críticos para o teste de Cochran (6 repetições)
Número de
laboratórios
Valor Crítico (5%)
2 0,877
3 0,707
4 0,590
5 0,506
6 0,445
7 0,397
8 0,360
9 0,329
10 0,303
11 0,281
12 0,262
13 0,243
14 0,232
15 0,220
Aos resultados que são aceitos no teste de Cochran são aplicados os testes
de Grubbs.
Testes de Grubbs (ISO 5725-2: 94): compara as médias dos laboratórios.
Aplicação do teste para um valor disperso:
1) Dispõem-se os resultados em ordem crescente:
i = 1, 2, ......,p
2) Calculam-se os seguintes coeficientes para o teste de Grubbs, G
1
e G
p
onde: X
p
= maior média de laboratório;
X
1
= menor média;
x
= média das médias dos laboratórios;
s = desvio padrão.
sxxG
pp
/
=
sxxG /
11
=
(6)
(7)
25
3) Comparam-se os valores calculados G
calculado
com o valor tabelado G
crítico
da Tabela de Grubbs (5%) – Tabela 4.
Se G
calculado
< G
crítico
: aceita-se o valor, senão rejeita-se.
4) Em caso de rejeição, exclui-se o resultado do laboratório e recalcula-se
com os demais dados. Ver APÊNDICE A.
Aos resultados que foram aceitos no teste de Grubbs para um valor disperso
aplicam-se o teste para dois valores.
Aplicação do teste para dois valores dispersos:
1) Dispõem-se os resultados em ordem crescente
2) Calcula-se o coeficiente de Grubbs para verificar se os dois maiores
valores são dispersos:
onde:
s
0
2
= diferença quadrática no conjunto com todos os valores
s
2
p-1,p
= diferença quadrática no conjunto, sem os dois maiores valores
pp
x
,1
= média dos resultados sem os dois maiores valores
3) Calcula-se o coeficiente de Grubbs para verificar se os dois menores
valores são dispersos:
onde:
s
2
1,2
= diferença quadrática no conjunto, sem os dois menores valores
2
0
2
,1
/ ssG
pp
=
2
1
2
0
)(
=
=
p
i
i
xxs
2
,1
2
1
2
,1
)(
pp
p
i
ipp
xxs
=
=
2
0
2
2,1
/ ssG =
=
=
p
i
i
xxs
3
2
2,1
2
2,1
)(
(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
26
2,1
x
= média dos resultados sem os dois menores valores
4) Comparam-se os valores calculados G
calculado
com o valor tabelado
G
crítico
da Tabela de Grubbs (5%) – Tabela 4.
Se G
calculado
> G
crítico
: aceitam-se os valores, senão rejeitam-se.
Tabela 4 - Valores críticos para teste de Grubbs
Número de
laboratórios
Valor Crítico
(5%) – um
disperso
Valor Crítico
(5%) – dois
dispersos
3 1,155 -
4 1,481 0,0002
5 1,715 0,0090
6 1,887 0,0349
7 2,020 0,0708
8 2,126 0,1101
9 2,215 0,1492
10 2,290 0,1864
11 2,355 0,2213
12 2,412 0,2537
13 2,462 0,2836
14 2,507 0,3112
15 2,549 0,3367
4.3.3 Cálculo do valor certificado, da incerteza e confirmação da
homogeneidade
O valor certificado do componente e a sua incerteza são calculados a partir
dos dados obtidos na finalização do programa interlaboratorial (após exclusão dos
dispersos). Os resultados analíticos devem seguir uma distribuição de freqüência
uni-modal e o valor certificado calculado com as médias dos laboratórios, sendo
portanto, um valor de consenso.
O envio de duas sub-amostras para os laboratórios realizarem as
determinações permite utilizar o projeto de experimento com dois fatores. Assim é
possível calcular a incerteza do valor certificado e confirmar a homogeneidade
através da análise de variância (ANOVA) fator duplo (ISO Guide 35, 1989). O
diagrama experimental é ilustrado esquematicamente na Figura 2.
27
Figura 2 - Diagrama experimental do programa interlaboratorial
Os resultados podem ser expressos pela equação:
ijkijiijk
x
ε
β
α
µ
+
+
+
=
onde:
x
ijk
= k-ésimo resultado da sub-amostra j informado pelo laboratório i;
µ = grande média = média das médias (valor de consenso);
α
i
= erro devido ao laboratório i;
β
ij
= erro devido a j-ésima sub-amostra no laboratório i;
ε
ijk
= erro de medição
Parâmetros a serem estimados:
2
L
σ
= a variância do erro entre laboratórios (α
i
);
2
U
σ
= a variância devido à heterogeneidade entre sub-amostras (β
ij
);
2
w
σ
= a variância devido ao erro de medição dentro do laboratório (ε
ijk
).
Cálculos da ANOVA com dois fatores:
=
=
n
k
ijk
ij
x
n
x
1
1
onde:
ij
x
= média da sub-amostra j obtida pelo laboratório i;
i
x = média do laboratório i;
=
=
q
j
iji
x
q
x
1
1
=
=
p
i
i
x
p
x
1
1
Componente/
Elemento
Laboratórios
1 2 i
21 1 2
Sub-amostras
1 2
x
111
x
112
x
113
x
121
x
122
x
123
x
211
x
212
x
213
x
221
x
222
x
223
x
i11
x
i12
x
i13
x
i21
x
i22
x
i23
Determinações
(13)
(14) (15) (16)
28
x = média das médias dos laboratórios;
p = número de laboratórios participantes;
q = número de sub-amostras por laboratório;
n = número de determinações em replicata por sub-amostra.
A soma de quadrados SS
1
, SS
2
e SS
3
são calculadas pelas seguintes
equações:
=
=
p
i
i
xxqnSS
1
2
1
)(
∑∑∑
===
=
p
i
q
j
n
k
ij
ijk
xxSS
111
2
3
)(
onde:
SS
1
= Soma de quadrados entre laboratórios;
SS
2
= Soma de quadrados entre sub-amostras;
SS
3
= Soma de quadrados devido a erro de medição.
Tabela 5 - Quadro da Análise de Variância fator duplo
Entre laboratórios
SS
1
p-1
MS
1
= SS
1
/p-1
Entre sub-amostras
SS
2
p(q-1)
MS
2
= SS
2
/p(q-1)
Erro de medição
SS
3
pq(n-1)
MS
3
= SS
3
/pq(n-1)
Quadrado Médio
esperado
Fonte da variação
Soma de
Quadrados
Graus de
liberdade
Quadrado Médio
222
LUw
qnn
σσσ
++
22
Uw
n
σσ
+
2
w
σ
Os parâmetros são estimados pelas seguintes equações:
x=
µ
qnMSMS
L
/)(
21
2
=
σ
nMSMS
U
/)(
32
2
=
σ
3
2
MS
w
=
σ
A variância do valor de consenso
x
é estimada por:
pqn
MS
xV
1
)( =
∑∑
==
=
p
i
q
j
iij
xxnSS
11
2
2
)(
(17)
(18)
(19)
(20)
(21)
(22)
(23)
(24)
29
Com a variância do valor de consenso calcula-se, para cada componente, a
incerteza do valor certificado e os limites dos intervalos de confiança utilizando a
distribuição t de Student com 95% de confiança (bilateral).
Incerteza do valor certificado = ± t
(0,025; p-1)
(V( x ))
1/2
Calcula-se também o desvio padrão intralaboratorial (σ
w
) e
interlaboratórios(σ
L
) a partir das variâncias dentro do laboratório e entre laboratórios.
A confirmação da homogeneidade com os resultados do programa
interlaboratorial é realizada através do teste F com os dados da análise de variância
fator duplo. O valor de F é calculado pela razão entre os quadrados médios das sub-
amostras e do erro de medição, e comparado com o valor de F crítico com p(q-1) e
pq(n-1) graus de liberdade (α = 0,05).
32
MSMSF
calculado
=
Se F calculado < F crítico:
Devemos aceitar a hipótese nula H
0
de que não há diferença entre as sub-
amostras, neste nível de significância, e o material é considerado homogêneo.
(25)
(26)
30
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. OBTENÇÃO DO MATERIAL
O minério de ferro (pelotizado) foi fornecido pela Companhia Vale do Rio
Doce – Unidade de pelotização de Vitória/ES. Foram 110 kg de material com a
indicação: “Pelotas de minério de ferro britada – CVRD”. O fornecedor informou a
composição química do material conforme Tabela 6.
Tabela 6 - Composição informada pelo fornecedor do minério
Componente %
Fe
total
65,24
SiO
2
2,73
Al
2
O
3
0,45
TiO
2
0,059
CaO 3,15
MgO 0,038
P 0,025
MnO 0,088
5.2 ANÁLISE DA MATÉRIA-PRIMA
Foram realizadas análises do material recebido para avaliação qualitativa
por fluorescência de raios X.
Preponderante: Fe
Pequenas proporções: Si, Ca
Traços: Al, Mn, P, Ti, Sr, K, S
Também foi realizada análise qualitativa por difratometria de raios X
(equipamento Rigaku):
Óxido básico de ferro III – hematita (Fe
2
O
3
)
Óxido de silício – quartzo-alfa
Com estes resultados podemos perceber qual o tipo de mineral de ferro está
presente (hematita). Por ser material pelotizado o cálcio aparece na análise como
31
em pequena proporção e não como traços, devido a sua incorporação durante o
processo de pelotização.
5.3. MOAGEM E PENEIRAMENTO
Foram moídos 96,1 kg de material em um moinho vibratório com partes
moedoras em Aço-cromo. A quantidade de material em cada utilização do moinho foi
de 60 g e o tempo de moagem em torno de 3 a 5 minutos.
O peneiramento foi realizado utilizando equipamento vibrador de peneiras. As
peneiras eram de tela de latão (abertura de 0,074 mm ou 200 mesh). Obtiveram-se
75 kg de material passante na peneira, com descarte da fração acima da mesma
(cerca de 21,1 kg).
5.4 HOMOGENEIZAÇÃO DO MATERIAL MOÍDO
Homogeneidade é a condição de uniformidade de estrutura ou composição
com respeito a uma ou mais propriedades especificadas.
Um material de referência é dito homogêneo com respeito a uma determinada
propriedade, se o valor da propriedade, determinado por ensaios em amostras de
tamanho determinado, se encontra dentro dos limites de incerteza considerados
satisfatórios. (FEARN, 2001; LISINGER et al., 2001)
A homogeneização do material foi feita de forma manual em filme plástico
(chamado de homogeneização em membrana). Este método é aplicado em materiais
de granulometria fina (no caso, abaixo de 200 mesh). É necessário um filme plástico
liso, com forma quadrada e com dimensões apropriadas ao volume do material. O
minério é colocado no meio do filme e um dos lados levantado e puxado em direção
ao lado oposto até que o material tenha sido deslocado, promovendo um movimento
giratório (evitando-se o escorregamento), como mostrado na Figura 3. Em seguida,
levantando o lado oposto, o material é levado novamente para o centro do filme para
que a mistura seja realizada também na direção perpendicular. Esta movimentação
deve ser realizada várias vezes para se homogeneizar o material.
32
Figura 3 - Movimentação necessária para a homogeneização
Houve a participação de quatro pessoas, cada uma em uma ponta do
plástico, utilizando máscaras e luvas, misturando o material por mais de uma hora,
conforme mostra a Figura 4.
Figura 4 - Realização da homogeneização
Após a homogeneização o material foi armazenado em 7 frascos de plástico
(baldes), conforme Figura 5.
33
Figura 5 - Armazenamento do material
Durante a transferência do material para os frascos foi realizada uma
amostragem estratificada, com retirada de 3 incrementos (correspondeste ao fundo,
meio e superfície) de cada frasco, mostrado na Figura 6. Resultando em 21
amostras primárias com cerca de 100 g cada.
Figura 6 - Obtenção das amostras primárias
5.5 TESTE DE HOMOGENEIDADE DO LOTE DE MINÉRIO DE FERRO
Das 21 amostras primárias (100 g) foram retiradas sub-amostras (com pouco
mais de 20 g cada), estas foram encaminhadas para análise por espectrometria de
fluorescência de raios X.
A espectrometria de fluorescência de raios X foi escolhida para o teste de
homogeneidade por não requerer a dissolução da amostra e assim evitar a perda do
34
analito ou risco de contaminação. Possui também uma elevada freqüência para que
um grande número de análises possa ser efetuado em um curto espaço de tempo.
Para a análise foram preparadas 2 pastilhas prensadas para cada sub-
amostra (10g do minério para 2 g de cera Wax) e realizada a determinação de SiO
2
,
CaO, Al
2
O
3
, MnO, TiO
2
.
A curva de calibração para estas determinações utilizou os seguintes
materiais de referência certificados de minérios de ferro: IPT21, IPT21A, IPT23,
IPT23A, IPT27, IPT30, NIST27f e NIST29a, na forma de pastilhas prensadas (5g do
minério para 1g de cera wax).
A precisão do método é o principal fator para o teste de homogeneidade, a
exatidão é menos importante devido a avaliação relativa dos dados. Assim, apesar
dos teores de Al
2
O
3
obtidos na determinação das sub-amostras ficarem acima do
esperado (0,45%), os dados obtidos foram utilizados para o teste de
homogeneidade.
Os resultados obtidos utilizando a Análise por Variância para a avaliação da
suficiente homogeneidade do lote produzido, estão apresentadas nas Tabelas de 7 a
21.
Tabela 7 - Resultados das determinações de Al
2
O
3
Al
2
O
3
SUPERFÍCIE
(%)
MEIO
(%)
FUNDO
(%)
0,580 0,584 0,584
FRASCO 1
0,584 0,584 0,585
0,585 0,574 0,583
FRASCO 2
0,583 0,585 0,584
0,584 0,573 0,583
FRASCO 3
0,583 0,576 0,585
0,583 0,585 0,584
FRASCO 4
0,584 0,585 0,584
0,583 0,585 0,583
FRASCO 5
0,583 0,586 0,583
0,584 0,584 0,585
FRASCO 6
0,584 0,584 0,585
0,584 0,585 0,585
FRASCO 7
0,585 0,582 0,587
35
Tabela 8 - Média dos resultados das determinações de Al
2
O
3
Al
2
O
3
SUPERFÍCIE
média (%)
MEIO
Média (%)
FUNDO
média(%)
FRASCO 1 0,582 0,584 0,585
FRASCO 2 0,584 0,580 0,584
FRASCO 3 0,584 0,575 0,584
FRASCO 4 0,584 0,585 0,584
FRASCO 5 0,583 0,586 0,583
FRASCO 6 0,584 0,584 0,585
FRASCO 7 0,585 0,584 0,586
Tabela 9 - Análise de variância para Al
2
O
3
Fonte da variação
Soma de
Quadrados
Graus de
liberdade
Quadrado
Médio
F
calculado
F
crítico,5%
Entre Frascos 0,000036 6 0,0000059 1,012 2,848
Dentro dos Frascos 0,000082 14 0,0000058
Total 0,000118 20
Como F calculado< F crítico:
Devemos aceitar a hipótese nula H
0
de que não há diferença entre os frascos,
neste nível de significância, e o material é considerado homogêneo.
Tabela 10 - Resultados das determinações de SiO
2
SiO
2
SUPERFÍCIE
(%)
MEIO
(%)
FUNDO
(%)
2,595 2,718 2,652
FRASCO 1
2,679 2,693 2,697
2,693 2,500 2,682
FRASCO 2
2,671 2,734 2,697
2,723 2,507 2,714
FRASCO 3
2,696 2,445 2,688
2,657 2,716 2,688
FRASCO 4
2,685 2,695 2,714
2,633 2,704 2,669
FRASCO 5
2,697 2,721 2,704
2,713 2,656 2,744
FRASCO 6
2,705 2,690 2,734
2,673 2,734 2,711
FRASCO 7
2,716 2,644 2,753
36
Tabela 11 - Média dos resultados das determinações de SiO
2
SiO
2
SUPERFÍCIE
média(%)
MEIO
média(%)
FUNDO
média(%)
FRASCO 1 2,637 2,706 2,675
FRASCO 2 2,682 2,617 2,690
FRASCO 3 2,710 2,476 2,701
FRASCO 4 2,671 2,706 2,701
FRASCO 5 2,665 2,713 2,687
FRASCO 6 2,709 2,673 2,739
FRASCO 7 2,695 2,689 2,732
Tabela 12 - Análise de variância para SiO
2
Fonte da variação
Soma de
Quadrados
Graus de
liberdade
Quadrado
Médio
F
calculado
F
crítico,5%
Entre Frascos 0,0137 6 0,00228 0,697 2,848
Dentro dos Frascos 0,0457 14 0,00327
Total 0,0594 20
Como F calculado< F crítico:
Devemos aceitar a hipótese nula H
0
de que não há diferença entre os frascos,
neste nível de significância, e o material é considerado homogêneo.
Tabela 13 - Resultados das determinações de CaO
CaO
SUPERFÍCIE
(%)
MEIO
(%)
FUNDO
(%)
3,225 3,302 3,265
FRASCO 1
3,279 3,283 3,305
3,276 3,085 3,251
FRASCO 2
3,288 3,301 3,291
3,296 3,426 3,305
FRASCO 3
3,270 3,356 3,286
3,254 3,308 3,293
FRASCO 4
3,295 3,319 3,338
3,241 3,326 3,244
FRASCO 5
3,251 3,292 3,310
3,295 3,257 3,314
FRASCO 6
3,265 3,302 3,290
3,268 3,297 3,314
FRASCO 7
3,289 3,301 3,353
37
Tabela 14 - Média dos resultados das determinações de CaO
CaO
SUPERF
Í
CIE
média(%)
MEIO
média(%)
FUNDO
média(%)
FRASCO 1 3,252 3,293 3,285
FRASCO 2 3,282 3,193 3,271
FRASCO 3 3,283 3,391 3,296
FRASCO 4 3,275 3,314 3,316
FRASCO 5 3,246 3,309 3,277
FRASCO 6 3,280 3,280 3,302
FRASCO 7 3,279 3,299 3,334
Tabela 15 - Análise de variância para CaO
Fonte da variação
Soma de
Quadrados
Graus de
liberdade
Quadrado
Médio
F
calculado
F
crítico,5%
Entre Frascos 0,0104 6 0,00172 1,376 2,848
Dentro dos Frascos 0,0176 14 0,00125
Total 0,0280 20
Como F calculado< F crítico:
Devemos aceitar a hipótese nula H
0
de que não há diferença entre os frascos,
neste nível de significância, e o material é considerado homogêneo.
Tabela 16 - Resultados das determinações de MnO
MnO
SUPERFÍCIE
(%)
MEIO
(%)
FUNDO
(%)
0,092 0,094 0,093
FRASCO 1
0,093 0,094 0,094
0,094 0,090 0,092
FRASCO 2
0,095 0,094 0,093
0,095 0,098 0,094
FRASCO 3
0,094 0,099 0,094
0,093 0,094 0,094
FRASCO 4
0,094 0,094 0,095
0,093 0,094 0,092
FRASCO 5
0,092 0,094 0,095
0,094 0,094 0,095
FRASCO 6
0,093 0,094 0,094
0,093 0,094 0,095
FRASCO 7
0,094 0,093 0,096
38
Tabela 17 - Média dos resultados das determinações de MnO
MnO
SUPERFÍCIE
média(%)
MEIO
média(%)
FUNDO
média(%)
FRASCO 1 0,093 0,094 0,094
FRASCO 2 0,095 0,092 0,093
FRASCO 3 0,095 0,099 0,094
FRASCO 4 0,094 0,094 0,095
FRASCO 5 0,093 0,094 0,094
FRASCO 6 0,094 0,094 0,095
FRASCO 7 0,094 0,094 0,096
Tabela 18 - Análise de variância para MnO
Fonte da variação
Soma de
Quadrados
Graus de
liberdade
Quadrado
Médio
F
calculado
F
crítico,5%
Entre Frascos 0,0000140 6 0,00000233 1,505 2,848
Dentro dos Frascos 0,0000217 14 0,00000155
Total 0,0000357 20
Como F calculado< F crítico:
Devemos aceitar a hipótese nula H
0
de que não há diferença entre os frascos,
neste nível de significância, e o material é considerado homogêneo.
Tabela 19 - Resultados das determinações de TiO
2
TiO
2
SUPERFÍCIE
(%)
MEIO
(%)
FUNDO
(%)
0,058 0,060 0,061
FRASCO 1
0,061 0,061 0,061
0,058 0,058 0,059
FRASCO 2
0,062 0,060 0,059
0,060 0,062 0,060
FRASCO 3
0,060 0,062 0,061
0,058 0,060 0,059
FRASCO 4
0,061 0,061 0,061
0,060 0,060 0,058
FRASCO 5
0,059 0,060 0,062
0,061 0,060 0,061
FRASCO 6
0,061 0,061 0,060
0,060 0,059 0,060
FRASCO 7
0,059 0,061 0,062
39
Tabela 20 - Média dos resultados das determinações de TiO
2
TiO
2
SUPERFÍCIE
média(%)
MEIO
média(%)
FUNDO
média(%)
FRASCO 1 0,060 0,061 0,061
FRASCO 2 0,060 0,059 0,059
FRASCO 3 0,060 0,062 0,061
FRASCO 4 0,060 0,061 0,060
FRASCO 5 0,060 0,060 0,060
FRASCO 6 0,061 0,061 0,061
FRASCO 7 0,060 0,060 0,061
Tabela 21 - Análise de variância para TiO
2
Fonte da variação
Soma de
Quadrados
Graus de
liberdade
Quadrado
Médio
F
calculado
F
crítico,5%
Entre Frascos 0,0000047 6 0,00000078 1,815 2,848
Dentro dos Frascos 0,0000060 14 0,00000043
Total 0,0000107 20
Como F calculado< F crítico:
Devemos aceitar a hipótese nula H
0
de que não há diferença entre os frascos,
neste nível de significância, e o material é considerado homogêneo.
Pelos resultados obtidos nos testes de homogeneidade o material preparado
foi considerado homogêneo e encaminhado para programa intrerlaboratorial (PI).
40
Enquanto as determinações eram executadas pelos laboratórios participantes
do programa interlaboratorial, foi questionado a existência de erro aleatório nos
resultados obtidos no teste de homogeneidade. Assim, os teores dos óxidos, de
cada frasco, foram relacionados dois a dois e calculados os respectivos coeficientes
de correlação (r), conforme Figura 7.
Figura 7 - Relação entre resultados obtidos para o teste de homogeneidade
Os gráficos que apresentam as relações: Al
2
O
3
x CaO e SiO
2
x CaO mostram
que uma sub-amostra apresenta um erro aleatório em relação as demais (Frasco 3
Meio – 3M), evidenciando: ou problema de homogeneidade ou problema na
determinação por fluorescência de raios X.
A Figura 8 mostra como ficam as relações entre os óxidos, após exclusão
desta sub-amostra, e os respectivos coeficientes de correlação.
r = -0,14069 r = 0,95824
r = -0,19505 r = 0,79493
Relação entre resultados
3,150
3,200
3,250
3,300
3,350
3,400
3,450
0,570 0,575 0,580 0,585 0,590
Al2O3 (%)
CaO (%)
Relação entre resultados
2,450
2,500
2,550
2,600
2,650
2,700
2,750
2,800
0,570 0,575 0,580 0,585 0,590
Al2O3 (%)
SiO2 (%)
Relação entre resultados
3,150
3,200
3,250
3,300
3,350
3,400
3,450
2,400 2,500 2,600 2,700 2,800
SiO2 (%)
CaO (%)
Relação entre resultados
0,058
0,059
0,060
0,061
0,062
0,063
0,088 0,092 0,096 0,100
MnO (%)
TiO2 (%)
41
Figura 8 - Relação entre resultados obtidos para o teste de homogeneidade, após
exclusão da sub-amostra 3M
Observou-se que após a exclusão desta sub-amostra a distribuição dos
pontos ficou mais uniforme e os coeficientes de correlação ficaram todos positivos. A
dúvida sobre a origem do problema só foi resolvida após comparação dos dados
obtidos por um dos laboratórios.
Durante o programa interlaboratorial, os componentes desta sub-amostra
foram analisados em comparação com outra (7M), pelo laboratório de nº 8, também
pela técnica de fluorescência de raios X (na forma de pastilha fundida) e foi
constatado que não apresentaram diferenças significativas – Tabela 22.
Concluiu-se que ocorreu algum problema durante a preparação das pastilhas
prensadas desta sub-amostra para a análise por fluorescência de raios X.
r = 0,91131 r = 0,85464
r = 0,85827 r = 0,67755
Relação entre resultados
3,150
3,200
3,250
3,300
3,350
3,400
3,450
0,570 0,575 0,580 0,585 0,590
Al2O3 (%)
CaO (%)
Relação entre resultados
2,450
2,500
2,550
2,600
2,650
2,700
2,750
2,800
0,570 0,575 0,580 0,585 0,590
Al2O3 (%)
SiO2 (%)
Relação entre resultados
3,150
3,200
3,250
3,300
3,350
3,400
3,450
2,400 2,500 2,600 2,700 2,800
SiO2 (%)
CaO (%)
Relação entre resultados
0,058
0,059
0,060
0,061
0,062
0,063
0,088 0,092 0,096 0,100
MnO (%)
TiO2 (%)
42
Tabela 22 - Resultados do laboratório nº 8, para as sub-amostras 3M e 7M do PI
3M (%) 7M (%)
Componente
1 2 3
Média
Desvio
padrão
1 2 3
Média
Desvio
padrão
Al
2
O
3
0,453 0,461 0,465
0,46
0,006 0,455 0,464 0,459
0,46
0,005
SiO
2
2,76 2,77 2,79
2,77
0,015 2,76 2,77 2,77
2,77
0,004
CaO 3,29 3,32 3,31
3,30
0,01 3,28 3,31 3,30
3,30
0,01
MnO 0,091 0,090 0,091
0,090
0,0001 0,090 0,091 0,090
0,091
0,0002
TiO
2
0,055 0,058 0,056
0,056
0,001 0,056 0,058 0,058
0,057
0,001
43
5.6 PROGRAMA INTERLABORATORIAL
Programa Interlaboratorial é uma série de medições de uma ou mais
propriedades, realizadas independentemente, por um grupo de laboratórios, em
amostras de um material, com as possíveis finalidades (ISO Guia 43-1):
compatibilização entre resultados, avaliação de métodos de ensaio, avaliação de
desempenho de laboratórios e como neste caso para certificação de materiais de
referência. (CHUI; BISPO; IAMASHITA, 2002)
Participaram desta certificação 13 laboratórios:
Centro de Tecnologia Mineral – CETEM/MCT – Rio de Janeiro, RJ;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório de Alegria – Mariana, MG;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório de Carajás – Parauapebas, PA;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório do Centro de Desenvolvimento
Mineral – Santa Luzia, MG;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório de Gongo Soco – Barão de
Cocais, MG;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório de Itabira – Itabira, MG;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório do Complexo Água Limpa – Rio
Piracicaba, MG;
Companhia Vale do Rio Doce – Departamento de Pelotização – Gerência de
Laboratórios e Plantas Piloto – Vitória, ES;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório de São Luís – São Luís, MA;
Companhia Vale do Rio Doce – Laboratório de Timbopeba – Mariana, MG;
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. – IPT – São
Paulo, SP;
Minas da Serra Geral S.A. – Itabirito, MG.
Foram encaminhadas 2 sub-amostras (40g cada), retiradas das 21 amostras
primárias obtidas na amostragem estratificada (com granulometria menor que
0,075mm), para cada um dos laboratórios. Também foram enviadas recomendações
e planilha para lançamentos dos dados. Os componentes/elementos solicitados para
análise, no material seco a 110°C, foram os seguintes: Fe
total
, SiO
2
, Al
2
O
3
, TiO
2
, P, S,
MnO, CaO, MgO, Na
2
O,K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V. O minério de ferro
(pelotizado) recebeu a designação de IPT123 para o envio aos participantes.
44
As sub-amostras receberam um número, que corresponde ao número do
frasco de armazenagem, e uma letra que corresponde à amostragem estratificada
(S-superfície, M-meio e F-fundo). As amostras encaminhadas estão na Tabela 23.
Tabela 23 - Sub-amostras enviadas aos laboratórios (40g cada)
Laboratórios Sub-amostras
1 3F 5S
2 1F 6S
3 2S 6M
4 1M 5F
5 3S 4M
6 1S 2F
7 4S 5M
8 3M 7M
9 3F 5S
10 1M 2S
11 4M 1F
12 2M 4F
13 1S 5M
Recomendações enviadas aos laboratórios:
a) Na certificação de materiais de referência devem ser, preferencialmente,
usados métodos analíticos internacionalmente reconhecidos como
métodos de referência, os quais são os mais apropriados para a
obtenção de padrões de alta qualidade metrológica.
b) Determinar os seguintes componentes/elementos, no material seco a
110°C: Fe
total
, SiO
2
, Al
2
O
3
, TiO
2
, P, S, MnO, CaO, MgO, Na
2
O,K
2
O, Zn, Cu,
Co, Cr, Pb, Ni, V, em duas sub-amostras (material com granulometria
menor que 0,075mm).
c) Aplicar, simultaneamente, o seguinte procedimento:
Efetuar 3 (três) determinações em cada sub-amostra (frasco enviado),
para cada componente/elemento;
Executar 2 (duas) provas em branco, as quais devem conter todos os
reagentes utilizados no ensaio e considerar o valor médio obtido no
cálculo do resultado final;
45
Realizar 2 (duas) determinações para cada elemento com um material de
referência certificado similar com o propósito de verificar a exatidão da
análise (rastreabilidade e validação do método).
d) Avaliar os resultados obtidos na análise química da seguinte maneira:
Calcular o valor médio (
x ) e desvio padrão (s) para as 6 determinações
(três de cada sub-amostra). O desvio padrão indica a dispersão dos
resultados de cada laboratório. O valor aceitável para o desvio depende
da avaliação feita pelos participantes do Programa Interlaboratorial, durante
a reunião para a discussão dos resultados.
e) Enviar ao Coordenador do programa, os resultados individuais obtidos para
cada componente/elemento, na planilha enviada, indicando o método
analítico empregado. Acrescentar ainda, os nomes dos colaboradores
e a razão social da empresa para fins de citação no Certificado de Material
de Referência.”
Para análise de minério de ferro existem vários procedimentos normalizados:
são 41 normas ISO para vários elementos com diferentes técnicas
(espectrofotometria de absorção atômica com chama, espectrofotometria no UV-
Visível, espectrometria de fluorescência de raios X, volumetria, gravimetria e
espectrometria de emissão com plasma induzido) e 18 normas ABNT entre
especificações, ensaios físicos e determinações químicas.
Os laboratórios possuem também procedimentos internos, no caso do IPT foi
utilizado: Técnicas & Métodos 9 - Métodos para Análise Química para Minérios de
Ferro - Publicação IPT n°1173. (IPT, 1980)
5.7 ANÁLISE DOS DADOS DO PROGRAMA
Após um prazo de três meses foram recebidos e tabelados os dados enviados
pelos laboratórios (ANEXO A). Nas Tabelas 24 e 25 estão apresentadas as médias
dos resultados obtidos pelos laboratórios.
Como determinados componentes/elementos dependiam da capacidade
analítica do laboratório, alguns elementos não foram analisados por todos os
laboratórios, enquanto outros foram determinados por mais de uma técnica analítica.
46
Tabela 24 - Resultado das médias dos laboratórios (cada valor é média de seis
resultados)
OBS: Alguns laboratórios determinaram os componentes por mais de uma técnica analítica
(ver ANEXO A)
Tabela 25 - Resultado das médias dos laboratórios (continuação)
Zn Cu Co Cr Pb Ni V
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
10 63 49
11 57 43
MÉDIA (%)
22 12 16 55 38 14 55
DESVIO (%)
11 3 111033 5
CV (%)
49,9 28,4 67,7 19,1 86,2 33,7
15 16
13 31 14
36 12 13 64
20
35 11 14 22 10
113
19 11 33 34 17
712754
55
29 19 11 46 29 7
24
651
17 16557
7
Laboratórios
12 10
72
13
3
4
5
6
10
11
12
8
9
OBS: Alguns laboratórios determinaram os componentes
por mais de uma técnica analítica (ver ANEXO A)
Fe
total
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO
Na
2
OK
2
O
%%%%%%%%%%%
65,43 2,75 0,45 3,52
65,18 2,85 0,42 3,26
2,77 0,026
2,83 0,029
0,056 0,094 3,28 0,038
0,053 0,095 3,27 0,042
MÉDIA (%)
65,12 2,77 0,46 0,055 0,027 0,0046 0,095 3,32 0,042 0,0076 0,0121
DESVIO (%)
0,12 0,06 0,02 0,004 0,002 0,0024 0,004 0,08 0,004 0,0071 0,0012
CV (%)
0,2 2,1 4,9 7,1 8,6 51,9 4,0 2,5 9,0 93,3 9,9
0,025 0,09165,12 2,89 0,51 0,050
0,044 0,0220 0,0131
65,01 2,77 0,44 0,025 0,0049 0,0048 0,0105
0,033 0,0026 0,098 3,2765,16 2,76 0,44 0,062
0,0047 0,0126
65,09 2,78 0,46 0,053 0,026 0,095 3,33 0,041
0,0060 0,0137
64,88 2,81 0,46 0,054 0,027 0,095 3,39 0,049
0,041
65,11 2,77 0,46 0,057 0,026 0,0026 0,091 3,30 0,036
0,044 0,0053 0,0115
65,10 2,77 0,47 0,057 0,026 0,096 3,16
3,34 0,043
65,22 2,63 0,44 0,057 0,025 0,0036 0,103 3,37
0,043 0,0030 0,0125
65,02 2,75 0,46 0,064 0,027 0,0031 0,103
0,024 0,0051 0,092 3,3365,21 2,73 0,46 0,055
0,027 0,097 3,39 0,04065,08 2,77 0,49 0,051
0,0108
65,10 0,47 0,055 0,0100 0,094 3,28 0,041
Laboratórios
0,0051 0,092 0,050
13
3
4
5
6
10
11
12
1
2
8
9
7
47
Para a análise dos dados do programa e avaliação estatística, foram
aplicados os testes estatísticos para encontrar os valores dispersos (outliers): teste
de Cochran e teste de Grubbs (APÊNDICE A). Após exclusão, foram recalculados: a
média, o desvio padrão e o coeficiente de variação, com os valores aceitos. Os
resultados estão apresentados nas Tabelas 26 e 27.
Tabela 26 - Resultados após exclusão dos dispersos pelos testes estatísticos:
Cochran (C) e de Grubbs (G), e indicação da ordem de exclusão
Fe
total
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
PSMnOCaOMgO
Na
2
OK
2
O
%%%%%%%%%%%
G(3º) 2,75 C(2º) 3,52
C(1º) 2,85 C(1º) 3,26
2,77 0,026
2,83 0,029
0,056 0,094 3,28 C(4º)
0,053 0,095 C(2º) C(2º)
MÉDIA (%)
65,08 2,78 0,46 0,056 0,026 0,0030 0,096 3,32 0,042 0,0048 0,0120
DESVIO (%)
0,09 0,03 0,01 0,003 0,001 0,0005 0,004 0,09 0,003 0,0011 0,0013
CV (%)
0,1 1,2 2,4 4,7 4,5 15,3 4,2 2,6 8,1 23,0 10,7
G(1º)
C(1º)
C(2º)
C(3º) C(1º)
C(1º)
C(3º)
C(1º)
G(2º)
C(1º)
C(2º)
C(3º)
G(4º)
G(4º)
C(1º)
C(2º)
C(3º)
C(1º)65,12
C(2º)
C(3º)
13
3
4
5
6
10
11
12
8
9
Laboratórios
65,10
65,08
7
C(2º)
0,47 0,055
1
2
0,092 0,0108
3,28 0,0410,094
2,77 0,027 3,39
0,043
C(3º) C(1º)
0,00302,73 0,46 0,055 0,024 0,0125
65,02 0,46 0,027 0,0031 0,103 3,34 0,043
0,092 3,33
0,103 3,37 0,04465,22 0,44 0,057 0,025 0,0053 0,0115
65,10 2,77 0,47 0,057 0,026 0,096 3,16
0,0036
0,041
65,11 2,77 0,46 0,057 0,026 0,0026 0,091 3,30 0,036 0,0060 0,0137
64,88 2,81 0,46 0,054 0,027 0,049 0,0047
65,09 2,78 0,46 0,053 0,026 0,095 3,33 0,041
0,04465,16 2,76 0,44 0,062
0,025
0,0131
65,01 2,77 0,44 0,0048 0,0105
0,0026 0,098 3,27
48
Tabela 27 - Resultados após exclusão dos dispersos pelos testes estatísticos:
Cochran (C) e de Grubbs (G), e indicação da ordem (continuação)
Zn Cu Co Cr Pb Ni V
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
10 63 49
11 57 43
MÉDIA (%)
20 11 14 60 27 13 55
DESVIO (%)
122125143
CV (%)
60,8 16,3 83,0 7,6 49,5 22,9
C(1º)
C(2º)
C(1º)
C(2º)
G(2º)
C(1º)
C(3º)
C(1º) C(1º) C(3º) C(1º)
31 14
10
36 12 13 64 15 C(2º)
171119
35 11 22
55
29
712754
5571716
Laboratórios
12 10 651
2
8
9
7
7
13
3
4
5
6
10
11
12 13
O coeficiente de variação, conforme calculado, indica a variabilidade dos
resultados obtidos por diferentes laboratórios no programa interlaboratorial. Este
valor de coeficiente de variação aumenta de forma exponencial, conforme a
concentração do elemento diminui. (HORWITZ, 1982) (THOMPSON, 2000).
Observando-se os coeficiente de variação (CV) apresentados nas Tabelas de
24 a 27, após a retirada dos resultados dispersos, o CV de quase todos os
componentes diminui. Para o Zn e Co o valor do CV aumenta após a exclusão .
A aplicação apenas dos testes estatísticos não conclui o trabalho, mas indica
a necessidade de discussão dos resultados com os participantes do programa
interlaboratorial.
5.8 REUNIÃO COM OS PARTICIPANTES DO PROGRAMA INTERLABORATORIAL
PARA DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Os laboratórios participantes enviaram representantes para uma reunião que
se realizou em São Paulo - SP no IPT. Foram apresentados e discutidos: os valores
excluídos pelos testes estatísticos e as técnicas analíticas empregadas, elemento
por elemento. Durante a reunião foram levantadas as necessidades de repetição das
análises. Ver no APÊNDICE A: a ata desta reunião e as tabelas distribuídas.
As repetições ocorrem devido a: contaminações; falta de treinamento do
analista, problemas de calibração e método analítico.
49
Alguns laboratórios se propuseram a analisar componentes a mais e o
elemento bário foi sugerido e aceito como adicional na certificação. Os laboratórios e
as necessidades das repetições estão na Tabela 28.
Tabela 28 - Repetições solicitadas aos laboratórios do PI
Laboratórios Componentes a repetir/analisar
1 Fe, Al
2
O
3
, TiO
2
, P, S, MgO, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
2 S, MgO, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
3 Al
2
O
3
, TiO
2
, MnO, MgO.
4 Fe, S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
5 SiO
2
, TiO
2
, S.
6 SiO
2
, S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
7 CaO, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
8 S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
9 MnO, CaO,Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
10 Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
11 P, S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
12 P, S, CaO, MgO, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
13 SiO
2
, Al
2
O
3
, TiO
2
, MnO
5.9 REPETIÇÕES DE ANÁLISES QUÍMICAS E REAVALIAÇÃO DOS DADOS
Após a reunião, as determinações realizadas para os elementos em
concentração de traços (mg/kg) foram reavaliadas pelo laboratório do IPT.
Na fase inicial foram realizados: o ataque ácido e determinação por
espectrofotometria de absorção atômica com chama e espectrometria de emissão
com plasma induzido, com utilização de curvas de calibração matrizadas.
Na fase de repetição foram realizados: extração do ferro com solvente
orgânico (metil-isobutil-cetona – MIBK) e determinação dos elementos traço na fase
aquosa. E para controle do resultado analítico foi analisado também o SARM 11-
minério de ferro.
Desenvolvimento do Método para o Trabalho:
Devido ao pequeno número de laboratórios que determinaram o elemento Pb,
foi maior o cuidado com a determinação deste elemento.
50
A análise de Pb por espectrometria de emissão com plasma induzido foi
realizada após dissolução da amostra baseada na norma ISO 13311 - Iron ores –
determination of lead content flame atomic absorption spectrometric method.
O procedimento realizado com 2,0000 g (porção teste) da amostra seca a
105ºC (%H
2
O = 0,06 %) foi:
a) Solubilizar com 50 mL de HCl e aquecimento (105°C),
b) Adicionar 5 mL de HNO
3
conc. e 0,5 mL de H
2
SO
4
1:1 – aquecer
por 1 hora,
c) Adicionar 1 mL de HF e aquecer quase a secura,
d) Esfriar e adicionar 20 mL de HCl 1:1 quente,
e) Filtrar (médio) e lavar com HCl 5:95 e com água,
f) Evaporar filtrado até 5 mL,
g) Adicionar 20 mL de HCl 10:6,
h) Extrair o Fe com metil-isobutil cetona em funil de separação (agitar
por 2 minutos),
i) Recolher a fase aquosa em béquer e lavar a fase orgânica com
10 mL de HCl 1:1,
j) Juntar as fases aquosas, adicionar 5 mL de HNO
3
conc. e evaporar
(90°C) a solução até 5 mL,
l) Tratar o resíduo: queimar papel, calcinar a 600ºC, esfriar, adicionar
10 gotas de H
2
SO
4
1:1 e 5 mL de HF. Fundir com 0,3 g de carbonato
de sódio e 0,2 g de tetraborato de lítio. Dissolver com 10 mL de HCl 1:1.
m) Juntar a solução do tratamento de resíduo com a obtida da fase aquosa.
n) Transferir para balão de 50 mL e completar o volume com água.
o) Preparar curva de calibração em meio HCl
p) Determinação em ICP-OES, comprimento de onda de 220,353 nm
por espectrometria de emissão atômica no IQUSP.
Os resultados obtidos estão na Figura 9 e mostram uma boa recuperação de
Pb no SARM11.
51
Conc.(mg/l) Intencidade
05244
0,1 5831
0,3 6823
0,5 7723
1,0 10372
2,0 15122
12 9 131113112021
15 ± 5 18 (16 a 19)
Amostras
Resultados (mg/kg)
Médias (mg/kg)
Valor certif. (mg/kg)
r = 0,999807
IPT 123 SARM 11
11 21
Pb
y = 4931,7x + 5313,6
0
4000
8000
12000
16000
00,511,52
Conc. (mg/L)
Contagem
Figura 9 - Resultados de Pb por ICP-OES nas sub-amostras do IPT 123 e SARM-11
Os resultados para os elementos Zn, Cu, Cr, Ni e V que também foram
determinados após extração do ferro estão no ANEXO A, Laboratório 12 –
Repetição.
Os demais laboratórios repetiram as análises e encaminharam os novos
resultados (cerca de três meses após a reunião). Apenas o laboratório 10 não
enviou resultados de repetição de análises. Os resultados das repetições estão no
ANEXO A.
Foram refeitos os testes estatísticos para verificação de dispersos. Os
resultados foram avaliados considerando também os métodos e o nível da
propriedade. Os resultados considerados finais para os cálculos dos valores
certificados dos componentes do minério de ferro (IPT 123), após exclusão dos
dispersos (espaços preenchidos em cinza), estão nas Tabelas 29 e 30.
52
Tabela 29 - Resultados finais do PI, utilizados para os cálculos dos valores
certificados
Fe
total
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO
Na
2
OK
2
O
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
2,75 3,26
3,26
2,77 0,026
2,79 0,029
0,056 0,094 3,28 0,041
0,053 0,095 3,35 0,042
2,73
2,76
MÉDIA (%)
65,07 2,76 0,46 0,056 0,026 0,0031 0,094 3,31 0,043 0,010 0,013
DESVIO (%)
0,09 0,02 0,01 0,003 0,001 0,0010 0,004 0,05 0,004 0,007 0,002
CV (%)
0,1 0,7 2,6 4,8 4,3 33,1 4,7 1,4 8,2 66,7 13,0
Laboratórios
1 0,0032 0,09265,07 0,040 0,0112
2 65,10 0,47 0,055 0,094 3,28 0,043
3 65,08 2,76 0,48 0,060 0,027 0,086 3,39 0,049
4 64,95 2,73 0,46 0,055 0,024 0,0041 0,092 3,33 0,043 0,0153
5 65,02 2,75 0,46 0,054 0,027 0,0027 0,103 3,34 0,043
6 65,22 2,75 0,44 0,057 0,025 0,0024 0,103 3,37 0,044 0,0108 0,0136
7 65,10 2,77 0,47 0,057 0,026 0,096 3,31 0,041
8 65,11 2,77 0,46
0,049
0,0041 0,01140,057 0,026 0,0036 0,091
0,054 0,027 0,091 3,24
0,053 0,027 0,095 3,3310 65,09 2,78 0,46 0,041
11 65,16 2,76 0,44 0,062 0,0015 0,098 3,27 0,044 0,0210
0,026 0,0044 0,0046 0,0107
13 65,12 0,47
12 65,01 2,77 0,44
9 64,88
0,0105 0,0132
0,01352,81 0,46
3,30 0,036
0,054 0,025 0,092
Tabela 30 - Resultados finais do PI (continuação)
Zn Cu Co Cr Pb Ni V Ba
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
10 63 15
10 57
14
MÉDIA (%)
13 10 12 56 15 14 49 37
DESVIO (%)
325 7 45515
CV (%)
25,7 21,0 43,8 11,8 26,9 33,3 10,4 41,5
55
41
49
18
19
40
18
18
11
10
9
9
50
56
56
60
9
8
13
13
13
54
45
48
41
49
54
17
11
11
12 15 8
50 10
10
11 8
67 18 16
91518 23
8161111
12 7 54
5
6
77
18 43 18
3
4
Laboratórios
11212 59
21494
53
Para a obtenção destes resultados os laboratórios utilizaram uma quantidade
de material – porção teste – em cada determinação. Esta porção teste foi informada
pelos laboratórios e servem de parâmetro para indicar a massa a ser utilizada pelos
usuários do material de referência. Na Tabela 31 temos as massas que foram
utilizadas nas análises realizadas pelos laboratórios participante do PI, a massa
média e a menor massa empregada na determinação.
Tabela 31 - Massas utilizadas na análise do minério de ferro (IPT 123) no PI
Fe
t
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO
Na
2
O
K
2
O
Zn Cu Co Cr Pb Ni V Ba
(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)(g)
0,4 1,0 0,5 1,0 2,0 0,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0
0,2
0,4 1,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0
0,5 0,5
0,4 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7
0,30,30,30,30,30,20,30,30,3 1,0 0,10,1 0,10,10,1
0,41,00,50,50,50,50,50,50,51,01,02,02,02,02,02,02,0 2,0
0,41,00,50,50,50,50,50,50,51,01,02,02,02,02,02,02,0 2,0
0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 5,0 5,0 5,0 5,0
0,40,40,40,40,40,60,40,40,40,50,52,02,02,02,02,02,02,0
0,4 0,5 0,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
0,4 1,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,1 0,5
0,4 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,1 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
0,51,01,01,00,50,51,00,10,51,01,02,51,01,01,02,02,52,52,5
1,0 1,0 1,0 1,0 2,5 2,5 1,0
0,41,0 0,50,5 1,0
MÉDIA (g)
0,40,80,60,70,60,40,70,60,60,91,12,82,42,32,11,81,61,91,9
Menor massa (g)
0,30,10,10,10,30,20,10,10,00,50,51,71,00,10,11,00,10,10,1
Lab-9
Lab-7
Lab-13
Lab-3
Lab-4
Lab-5
Lab-6
Lab-10
Lab-11
Lab-12
Componentes
Lab-1
Lab-2
Lab-8
As representações dos resultados na forma de gráficos mostram melhor a
freqüência de distribuição e a homogeneidade dos resultados, assim como a
convergência dos resultados das análises após a reunião.
Nos gráficos apresentados nas Figuras de 10 a 14 e no APÊNDICE B, que
relacionam os laboratórios com os resultados dos componentes em ordem
crescente, a linha central corresponde a média dos resultados, e as duas linhas
paralelas (tracejadas) correspondem a dois desvios padrão acima e abaixo desta
média. As barras dos resultados são equivalentes aos desvios padrão de seis
determinações para cada componente/elemento.
54
Nestes gráficos podemos perceber os resultados considerados dispersos no
teste estatístico de Cochran, pois estes apresentam uma barra maior em relação aos
demais. Do mesmo modo, os dispersos pelo teste de Grubbs são os mais afastados
da média.
Resultados iniciais para Fe(%)
64,80
65,00
65,20
65,40
65,60
9125 3107 2 813111A4 6 1
Resultados finais
64,80
65,00
65,20
65,40
65,60
94125131072813116
Figura 10 - Representação gráfica dos resultados de ferro do PI
55
Resultados iniciais para SiO
2
(%)
2,55
2,65
2,75
2,85
2,95
3,05
6 4 1 5113 2128 71092A1A13
Resultados finais
2,55
2,65
2,75
2,85
2,95
3,05
13415613A11321287102A9
Figura 11 - Representação gráfica dos resultados de SiO
2
do PI
Resultados iniciais para Al
2
O
3
(%)
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
1A61211110485927313
Resultados finais
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
6121110485927133
Figura 12 - Representação gráfica dos resultados de Al
2
O
3
do PI
56
Resultados iniciais para Cu (mg/kg)
3
8
13
18
23
2121 8 912A117 4
Resultados finais
3
8
13
18
23
116251212A8179
Figura 13 - Representação gráfica dos resultados de Cu do PI
Resultados iniciais para Pb (mg/kg)
-40
0
40
80
120
11 2 8 9 4 12A 12 7
Resultados finais
-40
0
40
80
120
11 12 8 6 5
Figura 14 - Representação gráfica dos resultados de Pb do PI
57
Com os resultados finais do programa interlaboratorial foram feitas as
análises de variância de fator duplo e obtidos os resultados de homogeneidade
mostrados na Tabela 32.
Tabela 32 - Resultados do teste de homogeneidade com os dados do PI
Componente/
Elemento
Número de
Resultados
F calculado
F crítico
(α = 0,05)
Resultado
Fe
total
13 2,583 1,913
Há diferença
estatística
SiO
2
15 2,445 1,836
Há diferença
estatística
Al
2
O
3
12 1,784 1,960 Homogêneo
TiO
2
13 1,445 1,913 Homogêneo
P 12 1,804 1,960 Homogêneo
S 7 0,187 2,359 Homogêneo
MnO 14 0,297 1,873 Homogêneo
CaO 14 0,857 1,873 Homogêneo
MgO 13 0,661 1,913 Homogêneo
Na
2
O 5 12,630 2,711
Há diferença
estatística
K
2
O 7 2,415 2,359
Há diferença
estatística
Ba 6 0,458 2,508 Homogêneo
Zn 8 0,219 2,244 Homogêneo
Cu 10 1,723 2,077 Homogêneo
Co 8 0,292 2,244 Homogêneo
Cr 11 6,579 2,014
Há diferença
estatística
Pb 5 1,295 2,711 Homogêneo
Ni 8 1,438 2,244 Homogêneo
V 6 1,967 2,508 Homogêneo
58
Nos casos em que há diferença estatisticamente significante entre a variação
entre frascos (sub-amostras) e dentro do frasco (erro de medição), mas a magnitude
da variância entre frascos (
2
U
σ
) é menor que a incerteza, o material pode ser
considerado como suficientemente homogêneo (ISO 11459, 1997).
Como a finalidade do teste de homogeneidade entre unidades é demonstrar
que a diferença ente elas é aceitável quando comparada à incerteza do valor
certificado, podemos perceber que os desvios padrão entre sub-amostras (
U
σ
) para
os componentes: Fe, SiO
2
, K
2
O e Cr apresentam valor menor ou igual às suas
incertezas obtidas na certificação (PAUWELS, 1998) (Tabela 33). Assim, podemos
considerar que o material é suficientemente homogêneo também para estes
componentes.
Tabela 33 - Comparação do desvio padrão entre sub-amostras com a incerteza
Componente/
Elemento
Incerteza do
valor
certificado
Fe (%) 0,04 0,1
SiO
2
(%) 0,02 0,02
K
2
O (%) 0,0003 0,002
Cr (mg/kg) 2 5
As novas orientações internacionais para o cálculo da incerteza associada
com o valor da propriedade (ISO Guide 35, 2006) levam em consideração a
incerteza da variação entre frascos e a estabilidade do material.
U
σ
59
Os resultados obtidos pelos laboratórios foram avaliados de acordo com o
procedimento apresentado no fluxograma (Figura 15) da norma ISO Guide 35 (1989)
e pode-se finalizar o processo de certificação.
Figura 15 - Fluxograma de avaliação estatística dos resultados obtidos por um
programa interlaboratorial para certificação de material de referência
Resultados do PI
Resultados apresentados
de forma gráfica
Explicação técnica
dos dispersos?
Rejeita ou Repete
Dispersos
Estatisticamente?
Amostra
Homogênea?
ANOVA
estimativa de
µ, σ
w
, σ
L
, V(µ)
Critérios de
certificação
satisfeitos?
Material não é
certificado
Sim
Sim
Não
Não
Rejeita ou Repete
Não
Não
Sim
Sim
MATERIAL DE
REFERÊNCIA
CERTIFICADO
Certificado
Material não é
certificado
60
5.10 CONCLUSÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DO LOTE DE MINÉRIO
DE FERRO
Foram feitos os cálculos dos valores certificados, das incertezas
correspondentes, dos limites do intervalo de confiança, dos desvios padrão
intralaboratório e interlaboratórios, conforme ISO Guide 35 (1989), Tabelas 34 e 35.
Foi elaborado o certificado do material de referência com as seguintes
informações (ABNT ISO GUIA 31, 2004; ASTM D6362, 2003):
Nome e endereço do órgão certificador;
Título do documento;
Nome do material;
Número do material;
Data da certificação;
Valores certificados;
Incertezas;
Limites dos intervalos de confiança;
Desvios padrão intralaboratórios e interlaboratórios;
Instruções para uso adequado;
Informações adicionais sobre componentes não certificados;
Métodos analíticos empregados;
Nome dos laboratórios participantes do PI;
Nome dos participantes na certificação;
Granulometria do material e temperatura de secagem;
Fornecedor da matéria prima;
Assinaturas e nomes dos responsáveis pela certificação.
61
Tabela 34 - Os resultados do processo de certificação
Fe
total
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO K
2
O Ba
COMPONENTE
(%)
VALOR
CERTIFICADO
65,1 2,76 0,46 0,056 0,026 0,003 0,094 3,31 0,043 0,013 0,004
SUPERIOR
65,2 2,78 0,47 0,058 0,027 0,004 0,097 3,34 0,045 0,015 0,006
LIMITES DO
INTERVALO DE
CONFIANÇA
INFERIOR
65,0 2,74 0,45 0,054 0,025 0,002 0,091 3,28 0,041 0,011 0,002
INCERTEZA DO VALOR
CERTIFICADO
0,1 0,02 0,01 0,002 0,001 0,001 0,003 0,03 0,002 0,002 0,002
DESVIO PADRÃO
INTRALABORATÓRIO (σ
w
)
0,05 0,02 0,01 0,001 0,001 0,0003 0,001 0,02 0,002 0,0004 0,0002
DESVIO PADRÃO
INTERLABORATÓRIOS (σ
L
)
0,1 0,01 0,01 0,003 0,001 0,001 0,004 0,05 0,003 0,002 0,002
Tabela 35 - Os resultados do processo de certificação (continuação)
Zn Cu Co Cr Pb Ni V
COMPONENTE
(mg/kg)
VALOR
CERTIFICADO
13 10 12 56 15 14 48
SUPERIOR
16 12 17 61 20 18 54
LIMITES DO
INTERVALO
DE
CONFIANÇA
INFERIOR
10 8 7 51 10 10 42
INCERTEZA DO VALOR
CERTIFICADO
3 2 5 5 5 4 6
DESVIO PADRÃO
INTRALABORATÓRIO (σ
w
)
1 1 1 1 1 1 1
DESVIO PADRÃO
INTERLABORATÓRIOS (σ
L
)
3 2 5 6 4 5 5
O teor de óxido de sódio (Na
2
O) com valor médio de 0,01 % foi como
informação adicional, pois os resultados obtidos foram insuficientes para o
estabelecimento do valor certificado definitivo.
Modelo do Certificado de Material de Referência:
62
CERTIFICADO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA N
0
XXXX
MINÉRIO DE FERRO PELOTIZADO
IPT 123
Este material é utilizado na avaliação e na garantia da rastreabilidade em métodos de análise química por via úmida e
instrumental.
O material foi passado em peneira de abertura de 75 µm (200 mesh).
Os resultados referem-se ao material seco a 110°C.
Fe
total
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO K
2
O Ba Zn Cu Co Cr Pb Ni V
COMPONENTE
(%) (mg/kg)
VALOR
CERTIFICADO
1
65,1 2,76 0,46 0,056 0,026 0,003 0,094 3,31 0,043 0,013 0,004 13 10 12 56 15 14 48
SUPERIOR
65,2 2,78 0,47 0,058 0,027 0,004 0,097 3,34 0,045 0,015 0,006 16 12 17 61 20 18 54
LIMITES DO
INTERVALO
DE
CONFIANÇA
2
INFERIOR
65,0 2,74 0,45 0,054 0,025 0,002 0,091 3,28 0,041 0,011 0,002 10 8 7 51 10 10 42
INCERTEZA DO VALOR
CERTIFICADO
2
0,1 0,02 0,01 0,002 0,001 0,001 0,003 0,03 0,002 0,002 0,002 3 2 5 5 5 4 6
DESVIO PADRÃO
INTRALABORATÓRIO
3
(σ
w
)
0,05 0,02 0,01 0,001 0,001 0,0003 0,001 0,02 0,002 0,0004 0,0002 1 1 1 1 1 1 1
DESVIO PADRÃO
INTERLABORATÓRIOS
3
(σ
L
)
0,1 0,01 0,01 0,003 0,001 0,001 0,004 0,05 0,003 0,002 0,002 3 2 5 6 4 5 5
MÉTODO
ANALÍTICO
VOLUMETRIA
(cloreto de Ti III – dicromato)
GRAVIMETRIA
(HCl, Desidratação 110°C, HF)
ESPECTROMETRIA DE
EMISSÃO (ICP-OES)
ESPECTROMETRIA DE
EMISSÃO (ICP-OES)
ESPECTROFOTOMETRIA UV-
VISÍVEL (Azul de Molibdênio)
COMBUSTÃO DIRETA
ESPECTROMETRIA DE
EMISSÃO (ICP-OES)
ESPECTROMETRIA DE
EMISSÃO (ICP-OES)
ESPECTROMETRIA DE
EMISSÃO (ICP-OES)
ESPECTROFOTOMETRIA
DE ABSORÇÃO ATÔMICA
ESPECTROMETRIA DE
EMISSÃO (ICP-OES)
E. ABSORÇÃO ATÔMICA
E. ABSORÇÃO ATÔMICA
E. EMISSÃO (ICP-OES)
E. EMISSÃO (ICP-OES)
-
E. ABSORÇÃO ATÔMICA
E. EMISSÃO (ICP-OES)
65,1
a
2,74
b
- - - 0,003 0,092
e
3,26
d
3,26
e
0,040
e
0,011 - 12 12 - 59
e
- 10 -
65,1
2,77
2,78
c
0,47 0,055
0,026
0,029
c
- 0,094 3,28 0,043 - - 14
i
9
i
4
i
- - - 54
i
65,1 2,76
d
0,48
d
0,060
d
0,027
d
- 0,086
d
3,39
d
0,049
d
- - 17
d
- - 50
d
- - -
64,9
a
2,73
c
0,46 0,055 0,024
c
0,004 0,092 3,33 0,043 0,015
c
0,005 - - 18 43 - 18
c
45
65,0 2,75 0,46
e
0,054
f
0,027 0,003 0,103
e
3,34
e
0,042
e
0,013 0,002
j
11
j
9
j
13
j
56
j
18
j
9
j
-
65,2 2,75 0,44
e
0,057
f
0,025 0,002 0,102
e
3,37
e
0,044
e
0,014 0,002
j
11
j
8
j
13
j
56
j
18
j
9
j
-
65,1 2,77
c
0,47 0,057 0,026
c
- 0,096 3,31 0,041 - - 7
i
12
i
7
i
54
i
- - -
65,1
a
2,77
d
0,46
d
0,057
d
0,026
d
0,004 0,090
d
3,30
d
0,036
d
0,011 - 16
j
11
j
11
j
67
j
18
j
16
j
48
j
64,9 2,80
c
0,46 0,054 0,027
c
- 0,091 3,24 0,049 0,013
c
0,004 - 15
c
18 60 - 22
c
41
65,1 2,78 0,46
e
0,053
f
0,027 - 0,095
e
3,33
e
0,041
e
- - - - - - - - -
65,2 2,76
c
0,44 0,062 - 0,001 0,098 3,27 0,044 - 0,006 - 8
c
- 50 10
c
- 49
65,0
a
2,77 0,44
0,056
0,053
g
0,026 0,004
0,094
0,095
e
3,28
3,35
e
0,041
0,042
e
0,011 0,004
l
14
j
10
10
l
8
m
62
e
57
l
11
l
14
15
l
54
l
RESULTADOS
65,1
2,72
2,76
d
0,47
d
0,054
f
0,025 - 0,092
h
- - - - - - - - - - -
1
O valor certificado do elemento é a melhor estimativa do valor verdadeiro, baseado na média das médias de 6 resultados de
cada laboratório participante do Programa Interlaboratorial para Certificação.
2
A incerteza dos resultados e os limites dos intervalos de confiança foram calculados utilizando a distribuição t de Student
com 95% de confiança (conforme ISO Guide 35–1989 – Certification of Reference Materials – General and Statistical
Principles – International Organization for Standardization).
3
Os desvios padrão σ
w
e σ
L
foram calculados conforme a ISO Guide 35–1989 – Certification of Reference Materials.
Informação Adicional: Alguns dos laboratórios determinaram, também, o teor de óxido de sódio (Na
2
O) por
espectrofotometria de absorção atômica e fotometria de chama, obtendo o valor médio de 0,01 %. A informação obtida foi
insuficiente para o estabelecimento do valor certificado definitivo.
63
MÉTODOS UTILIZADOS
a. Volumetria (cloreto de estanho II – dicromato de potássio) h. Espectrofotometria UV-Visível (periodato de
potássio)
b. Gravimetria (ácido perclórico – ácido fluorídrico) i. Espectrometria de emissão (após extração do ferro
com etóxi etano)
c. Espectrometria de emissão (plasma acoplado indutivamente) j. Espectrofotometria de absorção atômica (após
extração do ferro com 4-metil-2-pentanona)
d. Espectrometria de fluorescência de raios X
e. Espectrofotometria de absorção atômica l. Espectrometria de emissão (após extração do ferro
com 4-metil-2-pentanona)
f. Espectrofotometria UV-Visível (diantipirilmetano)
g. Espectrofotometria UV-Visível (ácido cromotrópico) m. Espectrofotometria UV-Visível (1-nitroso 2-naftol)
LABORATÓRIOS PARTICIPANTES
CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL – CETEM/MCT – Rio de Janeiro, RJ – Nilza Maria Miranda de Oliveira,
Gabriel Oliver Gonçalves, Sandra Helena Ribeiro, Alex de Aguir Novo, Cleonice Martins, Marcos Paulo Lavatori,
Maria Alice Cabral de Goes.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DE ALEGRIA – Mariana, MG – Belmiro Pontífice Pereira,
Marco Antônio Veisac, Renata Gonçalves Penna.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DE CARAJÁS – Parauapebas, PA – Sandra Maria Penha
Dutra, José Carlos Ferreira, Eliane Cristina Rodrigues Silva.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO MINERAL –
Santa Luzia, MG – Fábia Beraldi de Melo, Ruy Campos Oliveira, Gislayne Andrade Mathias da Luz, Luciano de
Souza Braga, Márcio Veloso de Castilho.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DE GONGO SOCO – Barão de Cocais, MG – Maria
Aparecida da Silva, Francisco Carlos de Araújo Simões, Márcio Rafael D´Ângelo.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DE ITABIRA – Itabira, MG – Maria Aparecida da Silva,
Márcio Rafael D´Ângelo.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DO COMPLEXO ÁGUA LIMPA – Rio Piracicaba, MG –
Carlos Roberto Lino, Selmir Sebastião Magalhães Silva, Edimirson Marcos Cota.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – DEPARTAMENTO DE PELOTIZAÇÃO – GERÊNCIA DE
LABORATÓRIOS E PLANTAS PILOTO – Vitória, ES – Geraldo Gonçalves Freitas, Elois Pedroni Carpanedo,
Edmar Augusto Campanha Filho, José Domingos de Castro, Erotildes Nascimento Filho, Simonny Faria
Guachalla.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DE SÃO LUÍS – São Luís, MA – Inocêncio Alves, Ana
Emilia de Mendonça Dantas.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DE TIMBOPEBA – Mariana, MG – Rosilene Geralda
Santos Braga, Rui Alves Barbosa, Flávio Tadeu Rodrigues Vieira.
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – LABORATÓRIO DE FÁBRICA – Congonhas, MG – Fernando Davi de
Castro, Solange Ceretta Nunes.
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. – IPT – São Paulo, SP
Maria Salete de Lima Franco Soares, Marcos Antonio Parise, Alcides Carrafa.
MINAS DA SERRA GERAL S.A. – Itabirito, MG – Antônio Zacarias Muniz, Virgílio José Araújo Neto, Ilma Pontes
Domingues Martins Coura.
A matéria-prima para a preparação deste material de referência foi doada pela Companhia Vale do Rio Doce –
Vitória, ES.
A certificação deste material de referência foi coordenada pelo Químico João Marcos de Almeida Bispo.
Material de referência certificado em Outubro de 2003
A certificação deste material de referência é válida até:
31/OUTUBRO/2013
Assinaturas
64
6 CONCLUSÃO
O acompanhamento da produção do material desde a obtenção, moagem
homogeneização e caracterização de suas propriedades é fundamental para o
andamento do programa interlaboratorial, pois o material deve estar suficientemente
homogêneo.
A efetiva participação dos laboratórios com relação a seguir todos os
cuidados com as análises, discutirem os resultados abertamente, reverem seus
métodos e repetirem as análises é extremamente importante para a realização da
certificação.
A utilização do recurso de extração do ferro com solvente orgânico reduziu a
interferência da matriz na determinação dos elementos em baixo teor, principalmente
para o chumbo, por espectrometria de emissão com plasma.
O conhecimento de ferramentas estatísticas de avaliação dos dados é
importante para a condução da certificação e para verificação da homogeneidade do
material.
A certificação de dezoito componentes do minério foi conseguida e o ferro,
que é o elemento de maior importância (econômica), foi certificado com uma
incerteza de 0,1%.
Portanto, o desenvolvimento de um material de referência com matriz
complexa como do minério de ferro depende do estudo e compreensão de cada
passo do processo de certificação e aprimoramento do conhecimento químico e
estatístico. O processo de certificação por programa interlaboratorial exige empenho
e dedicação de diversas pessoas, instituições e empresas, mas principalmente do
coordenador da certificação. Além disto, as atuais necessidades devido à evolução
da metrologia em química no país exigem um rigor maior na produção de materiais
de referência certificados.
Podemos recomendar os seguintes passos a serem seguidos para a
elaboração de um material de referência certificado:
a) Planejamento: Nesta fase devem ser estabelecidos os objetivos, a
justificativa técnica, a descrição do produto, as responsabilidades, as
necessidades e as possíveis limitações;
b) Obtenção da matéria prima e inspeção para verificar se o material está de
acordo com o solicitado;
65
c) Seleção da embalagem;
c) Preparação do material até forma final (exemplo: moagem e
peneiramento);
e) Validação do método analítico, quando necessário;
f) Homogeneização;
g) Envase;
h) Teste da homogeneidade e de estabilidade;
i) Determinação da massa mínima para análise do material;
j) Seleção dos laboratórios participantes do programa interlaboratorial;
k) Distribuição das amostras, orientações e planilhas para laboratórios
participantes;
l) Recebimento dos resultados e avaliação estatística;
m) Reunião com os participantes e discussão dos resultados;
n) Repetição das análises e reavaliação estatística;
o) Cálculo do valor certificado, da incerteza, dos desvios inter e
intralaboratoriais;
p) Elaboração do certificado.
7 TRABALHOS FUTUROS
Com o desenvolvimento de técnicas analíticas que necessitam de pequenas
massas de amostra e as novas exigências quanto à certificação de materiais de
referência, serão necessários em trabalhos futuros:
a) A determinação da massa mínima para utilização do material de referência.
b) Teste de estabilidade do material produzido.
c) Seguir os novos princípios gerais e estatísticos para a certificação de
materiais de referência, conforme descritos na ISO Guide 35 (2006).
d) O conhecimento da distribuição granulométrica do material.
66
REFERÊNCIAS
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Analytica, São Paulo, v.2, n.6, p.10-13, ago/set. 2003.
70
GLOSSÁRIO
Caracterização: para um material de referência, a determinação de um ou mais
valores de propriedades químicas, físicas, biológicas ou tecnológicas relevantes ao
uso pretendido. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Certificação de um material de referência: Procedimento que estabelece o(s)
valor(es) de uma ou mais propriedades de um material ou substância por um
processo que assegura a rastreabilidade à compreensão exata das unidades nas
quais os valores das propriedades são expressos, e que levam à emissão de um
certificado. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Certificado de material de referência: Documento que acompanha um material de
referência certificado declarando um ou mais valores de propriedades e suas
incertezas e confirmando que os procedimentos necessários foram realizados para
assegurar sua validade e rastreabilidade. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Colaborador (Participante): órgão tecnicamente competente, que é responsável
pelos aspectos da fabricação ou caracterização do material de referência
(certificado), em nome do produtor de material de referência, seja de forma
contratual (como subcontratado) ou de forma voluntária. [ABNT ISO GUIA 34:2002]
Erro aleatório: Resultado de uma medição menos a média que resultaria de um
infinito número de medições do mesmo mensurando efetuadas sob condições de
repetitividade. [VIM]
Erro sistemático: Média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo
mensurando, efetuadas sob condições de repetitividade, menos o valor verdadeiro
do mensurando. [VIM]
Homogeneidade: condição de uniformidade de estrutura ou composição com
respeito a uma ou mais propriedades especificadas. Um material de referência é dito
homogêneo com respeito a uma determinada propriedade, se o valor da
propriedade, determinado por ensaios em amostras de tamanho determinado, se
encontra dentro dos limites de incerteza especificados. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Incerteza de um valor certificado: Estimativa associada a um valor certificado de uma
grandeza, a qual caracteriza o intervalo dentro do qual o " valor verdadeiro " está
contido em um determinado nível de confiança. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Lote ( de produção ): Uma quantidade definida de algum material produzido de uma
vez por um fornecedor, sob condições que são presumidamente uniformes. [ABNT
ISO GUIA 30:2000]
Material de referência (MR): Material ou substância que tem um ou mais valores de
propriedades que são suficientemente homogêneos e bem estabelecidos para ser
usado na calibração de um aparelho, na avaliação de um método de medição ou
atribuição de valores a materiais. NOTA - Um material de referência pode ser uma
substância pura ou uma mistura, na forma de gás, líquido ou sólido. Exemplos são a
água utilizada na calibração de viscosímetros, safira para a calibração da
71
capacidade calorífica em calorimetria, e soluções utilizadas para calibração em
análises químicas. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Material de Referência Certificado: material de referência, acompanhado por um
certificado, com um ou mais valores de propriedades, certificado por um
procedimento que estabelece sua rastreabilidade à obtenção exata da unidade na
qual os valores da propriedade são expressos, com cada valor certificado
acompanhado por uma incerteza para um nível de confiança estabelecido. [ABNT
ISO GUIA 30:2000]
Nível de confiança: O valor 1 - α da probabilidade associada a um intervalo de
confiança ( ou faixa de incerteza : ver nota 1 ) ou um intervalo de tolerância
estatística( ver ISO 3534-1 ). NOTAS 1. Em estatística, a faixa de incerteza é
conhecida como o intervalo de confiança e os limites de incerteza são conhecidos
como limites de confiança. 2. Em termos simples não matemáticos, o nível de
confiança pode ser definido como a porcentagem de ocorrências onde em média, o
“valor verdadeiro” de uma propriedade cai dentro dos limites de incerteza indicados.
[ABNT ISO GUIA 30:2000]
Produtor de Material de Referência Certificado: Organismo tecnicamente competente
(organização ou empresa, pública ou privada) que produz materiais de referência
certificados de acordo com os princípios gerais e estatísticos detalhados nos ISO
Guide 31 e 35. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Programa Interlaboratorial: série de medições de uma ou mais grandezas, efetuadas
independentemente por vários laboratórios, em amostras de um determinado
material. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Repetitividade ( de resultados de medições ): Grau de concordância entre os
resultados de medições sucessivas de um mesmo mensurando, efetuadas sob as
seguintes condições: 1. O mesmo procedimento de medição; 2. O mesmo analista;
3. O mesmo equipamento, usado sob as mesmas condições; 4. O mesmo local; 5.
repetições em curto período de tempo. [VIM]
Reprodutibilidade ( de resultados de medições ): Grau de concordância entre os
resultados de medições de um mesmo mensurando, efetuadas sob condições
variadas tais como: 1. Princípio de medição; 2. Analista; 3. Instrumento de medição;
4. Local; 5. Condições de utilização; 6. Tempo. [VIM]
Valor certificado: Para um MRC, o valor que aparece no certificado que acompanha
o material. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Valor de consenso (de uma determinada grandeza) : Para um material de referência
o valor da grandeza obtido por teste interlaboratorial ou por acordo entre organismos
ou especialistas. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
Valor não certificado: Valor de uma grandeza, incluido no certificado de um MRC,
apenas como informação, mas que não foi certificado pelo produtor ou pelo
organismo certificador. [ABNT ISO GUIA 30:2000]
72
APÊNDICE A
ATA DE REUNIÃO
Data: 15/08/01
Local: IPT/ Prédio 36
Início: 9:40h Término: 13:15h
Objetivo: Reunião para discussão dos resultados das análises químicas realizadas
para a CERTIFICAÇÃO DO MINÉRIO DE FERRO IPT 123.
1) PRESENTES
Participaram desta reunião três representantes do IPT, dois da Companhia Vale do
Rio Doce – CVRD, um do Centro de Tecnologia Mineral – CETEM e um
representante do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (Aramar)
2) INFORMES
¾ Foram distribuídas 15 tabelas contendo os resultados enviados pelos laboratórios
participantes. Também foram distribuídas os resultados da avaliação estatística
dos resultados nos testes de Cochran e Grubbs - ISO 5725-2/94 (folhas 1/10 a
10/10).
¾ Foram apresentados os passos do processo de certificação do minério de ferro:
1. Aquisição de matéria prima:
O material foi fornecido pela CVRD - Diretoria de Pelotização e Metálicos –
Vitória, com a designação: Pelotas de Minério de Ferro Britada.
2. Análise prévia da matéria prima:
Foram executadas as seguintes análises:
a. Análise qualitativa por fluorescência de raios X (marca Philips – PW
2404)
Preponderante: Fe
Pequenas proporções: Si, Ca
Traços: Al, Mn, P, Ti, Sr, K, S
b. Análise qualitativa por difratometria de raios X (Rigaku)
Óxido básico de ferro III – hematita
Óxido de silício – quartzo-alfa
3. Moagem.
4. Peneiramento.
Material abaixo de 0,075 mm (200 mesh).
5. Homogeneização.
6. Teste de homogeneidade.
7. Encaminhamento de amostras para Programa Interlaboratorial.
8. Análise química pelos laboratórios (2 frascos com 40g).
73
9. Recebimento e tabelamento dos dados enviados pelos laboratórios.
10. Reunião para discussão dos resultados com os participantes do PI.
11. Repetições das análises químicas.
12. Recebimento dos resultados das repetições.
13. Análise estatística e cálculo das incertezas.
14. Preparação do Certificado de material de referência.
15. Encaminhamento de 2 frascos do material de referência certificado (MRC)
para cada participante.
16. Divulgação e venda do MRC.
As vendas no mercado nacional e internacional são realizadas pelo IPT e por
empresas revendedoras.
¾ Foram apresentados os procedimentos realizados para o teste de
homogeneidade, onde as determinações foram realizadas por espectrometria de
fluorescência de raios X (pastilha prensada) e mostrou que os resultados da
análise de variância para SiO
2
, Al
2
O
3
e CaO indicaram a homogeneidade do lote,
antes do envio para o interlaboratorial.
¾ Foi comentado sobre as recomendações do programa interlaboratorial, da
necessidade de se colocar a massa da amostra na planilha de resultados e do
preenchimento da ficha de laboratório participante.
¾ Foi comentado a respeito da constante de Ingamells.
3) DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
¾ Sistematizou-se que antes do início da discussão de cada elemento, eram
verificados: a metodologia empregada, os valores médios obtidos por cada
laboratório e qual o resultado da avaliação estatística para aquele elemento.
¾ Durante a discussão, foram determinados quais laboratórios deveriam repetir as
análises, baseando-se principalmente nos resultados da avaliação estatística
(ISO5725-2).
Ferro
¾ Um dos presentes comentou que deveria ter sido solicitado um número maior de
algarismos nos resultados de ferro (4 casas decimais) e de outros elementos
analisados.
¾ Outro representante falou das vantagens do novo método que utiliza o cloreto de
titânio III na determinação volumétrica (ISO9507).
¾ Os laboratórios que determinaram ferro usando o cloreto de mercúrio II estão
com a seguinte designação na planilha de resultado: Volumetria (cloreto de
estanho II – dicromato de potássio).
¾ Os laboratórios que devem repetir a análise: laboratório 1 (volumetria) e lab. 4
¾ Um dos representantes solicitou mais amostra para executar a repetição.
¾ Foram feitos comentários sobre a utilizão dos testes estatísticos descritos na
ISO5725.
74
SiO
2
¾ Um representante comentou que os laboratórios da CVRD, que determinam este
componente pelo método gravimétrico, utilizaram HF e que isto deve ser
colocado na descrição do método.
¾ O IPT ficou de verificar com os demais laboratórios para confirmar o uso do HF
nesta determinação.
¾ Foi sugerido que num próximo programa interlaboratorial, o IPT deve pedir SiO
2
com uma casa decimal a mais.
¾ Os laboratórios que devem repetir a análise: lab. 1, lab. 3 e lab. 13.
Al
2
O
3
¾ Um representante disse que o método com EDTA não está mais sendo usado,
pois as técnicas de: Absorção Atômica, ICP e Fluorescência de Raios X são mais
rápidas e confiáveis.
¾ O lab. 1 utilizou um método volumétrico baseado numa titulação ácido-base e
ficou de enviar uma cópia do método para o IPT.
¾ Os laboratórios que devem repetir a análise: lab. 1, lab. 3 e lab. 13.
TiO
2
¾ Um dos presentes disse que o método UV-Visível com diantipirilmetano é bom e
está normalizado (ISO4691).
¾ Devem repetir os laboratórios: 3, 5 e 13.
¾ Laboratórios que não fizeram a análise até a data da reunião devem tentar mais
uma vez.
Fósforo
¾ Devem repetir: laboratório 11 e 12
¾ O laboratório 1 tentará analisar este elemento conforme o método UV-Visível -
azul de molibdênio (ISO4687)
Enxofre
¾ Vários laboratórios determinaram este elemento por combustão direta com
detector de infravermelho sendo que um determinou por ICP.
¾ Foi comentado que este elemento poderia ser analisado por fluorescência de
raios X com pastilha prensada, o uso da pastilha fundida necessita de cuidados
com a preparação (aquecimento).
¾ Como os resultados variaram muito e o teste estatístico rejeitou muitos valores
ficou acertado que TODOS devem repetir esta determinação.
MnO
¾ Devem repetir os laboratórios: 3, 9 e 13.
75
CaO
¾ Foi solicitado que além dos laboratórios que foram excluídos no teste estatístico,
os laboratórios que apresentaram os dois valores extremos (o maior e o menor)
deveriam repetir, pois o IPT tem interesse em certificar o material com duas
casas decimais
¾ Devem repetir: Laboratório 9, 12 (Absorção Atômica), 1 (Absorção Atômica) e
laboratório 7.
MgO
¾ Devem repetir: 1, 3 e 12.
Na
2
O e K
2
O
¾ Como os resultados variaram muito, TODOS os laboratórios devem repetir estas
determinações.
Zn,Cu,Co,Cr,Pb e Ni
¾ Como os resultados variaram muito, TODOS os laboratórios devem repetir estas
determinações.
¾ Um dos presentes repassará informações sobre métodos de análise em traços
pois ele participa do grupo de trabalho que está estudando estas determinações
com ICP.
Outros elementos
¾ Foi questionado aos participantes do programa se havia interesse em
determinar o teor de outros elementos e foram sugeridos: vanádio e bário.
4) CRONOGRAMA PARA AS REPETIÇÕES
Os resultados das repetições deverão ser encaminhados à coordenação até o dia
01/10/2001.
Abaixo, está apresentado uma tabela com os elementos que cada laboratório deverá
repetir.
Laboratórios Componentes a repetir/analisar
1 Fe, Al
2
O
3
, TiO
2
, P, S, MgO, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
2 S, MgO, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
3 Al
2
O
3
, TiO
2
, MnO, MgO.
4 Fe, S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
5 SiO
2
, TiO
2
, S.
6 SiO
2
, S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
7 CaO, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
8 S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba.
9 MnO, CaO,Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
10 Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
11 P, S, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
12 P, S, CaO, MgO, Na
2
O, K
2
O, Zn, Cu, Co, Cr, Pb, Ni, V, Ba
13 SiO
2
, Al
2
O
3
, TiO
2
, MnO
76
5) RAZÃO SOCIAL DA EMPRESA E PARTICIPANTES
Todos os participantes deverão verificar as razões sociais da empresa, bem como os
nomes completos dos colaboradores que constarão no Certificado de Material de
Referência final.
6) ANEXO
Para as empresas ausentes serão encaminhadas todas tabelas distribuídas em
reunião.
77
Tabelas distribuídas em reunião:
RESULTADOS E EXCLUSÃO DE DISPERSOS
Exemplo da ordem de exclusão para ferro:
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Fe - 1 (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
65,45 65,54 65,54 65,31 65,36 65,36 65,43 0,10
1A
65,12 64,97 65,41 65,16 65,18 65,25 65,18 0,15
2
65,06 65,06 65,20 65,14 65,16 65,01 65,10 0,07
3
65,10 65,12 65,08 65,07 65,00 65,10 65,08 0,04
4
65,44 65,16 65,13 65,31 65,12 65,13 65,21 0,13
5
65,05 65,07 65,10 64,97 64,95 64,99 65,02 0,06
6
65,24 65,23 65,24 65,19 65,19 65,23 65,22 0,02
7
64,98 64,98 65,07 65,21 65,15 65,21 65,10 0,11
8
65,04 65,11 65,09 65,11 65,19 65,13 65,11 0,05
9
64,89 64,83 64,90 64,94 64,94 64,80 64,88 0,06
10
65,12 65,08 65,05 65,06 65,09 65,13 65,09 0,03
11
65,15 65,16 65,17 65,16 65,14 65,16 65,16 0,01
12
65,00 65,02 65,07 65,08 64,98 64,88 65,01 0,07
13
65,19 64,99 65,03 65,18 65,21 65,10 65,12 0,09
Resultados:
Cochran Calculado 0,233
Cochran Tabelado 0,232
REJEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,923
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,507
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 2,453
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,507
ACEITA
ANÁLISE: Fe - 2 (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
65,45 65,54 65,54 65,31 65,36 65,36 65,43 0,10
1A
Cochran (1º) - - - - - - - -
2
65,06 65,06 65,20 65,14 65,16 65,01 65,10 0,07
3
65,10 65,12 65,08 65,07 65,00 65,10 65,08 0,04
4
65,44 65,16 65,13 65,31 65,12 65,13 65,21 0,13
5
65,05 65,07 65,10 64,97 64,95 64,99 65,02 0,06
6
65,24 65,23 65,24 65,19 65,19 65,23 65,22 0,02
7
64,98 64,98 65,07 65,21 65,15 65,21 65,10 0,11
8
65,04 65,11 65,09 65,11 65,19 65,13 65,11 0,05
9
64,89 64,83 64,90 64,94 64,94 64,80 64,88 0,06
10
65,12 65,08 65,05 65,06 65,09 65,13 65,09 0,03
11
65,15 65,16 65,17 65,16 65,14 65,16 65,16 0,01
12
65,00 65,02 65,07 65,08 64,98 64,88 65,01 0,07
13
65,19 64,99 65,03 65,18 65,21 65,10 65,12 0,09
Resultados:
Cochran Calculado 0,247
Cochran Tabelado 0,243
REJEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,830
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,462
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 2,416
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,462
ACEITA
78
ANÁLISE: Fe - 3 (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
65,45 65,54 65,54 65,31 65,36 65,36 65,43 0,10
1A
Cochran (1º) - - - - - - - -
2
65,06 65,06 65,20 65,14 65,16 65,01 65,10 0,07
3
65,10 65,12 65,08 65,07 65,00 65,10 65,08 0,04
4
Cochran (2º) - - - - - - - -
5
65,05 65,07 65,10 64,97 64,95 64,99 65,02 0,06
6
65,24 65,23 65,24 65,19 65,19 65,23 65,22 0,02
7
64,98 64,98 65,07 65,21 65,15 65,21 65,10 0,11
8
65,04 65,11 65,09 65,11 65,19 65,13 65,11 0,05
9
64,89 64,83 64,90 64,94 64,94 64,80 64,88 0,06
10
65,12 65,08 65,05 65,06 65,09 65,13 65,09 0,03
11
65,15 65,16 65,17 65,16 65,14 65,16 65,16 0,01
12
65,00 65,02 65,07 65,08 64,98 64,88 65,01 0,07
13
65,19 64,99 65,03 65,18 65,21 65,10 65,12 0,09
Resultados:
Cochran Calculado 0,215
Cochran Tabelado 0,262
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,736
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,412
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 2,434
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,412
REJEITA
ANÁLISE: Fe - 4 (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
Grubbs (3º) - - - - - - - -
1A
Cochran (1º) - - - - - - - -
2
65,06 65,06 65,20 65,14 65,16 65,01 65,10 0,07
3
65,10 65,12 65,08 65,07 65,00 65,10 65,08 0,04
4
Cochran (2º) - - - - - - - -
5
65,05 65,07 65,10 64,97 64,95 64,99 65,02 0,06
6
65,24 65,23 65,24 65,19 65,19 65,23 65,22 0,02
7
64,98 64,98 65,07 65,21 65,15 65,21 65,10 0,11
8
65,04 65,11 65,09 65,11 65,19 65,13 65,11 0,05
9
64,89 64,83 64,90 64,94 64,94 64,80 64,88 0,06
10
65,12 65,08 65,05 65,06 65,09 65,13 65,09 0,03
11
65,15 65,16 65,17 65,16 65,14 65,16 65,16 0,01
12
65,00 65,02 65,07 65,08 64,98 64,88 65,01 0,07
13
65,19 64,99 65,03 65,18 65,21 65,10 65,12 0,09
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,264
Cochran Tabelado 0,281
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 2,250
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,355
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,588
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,355
ACEITA
Grubbs2 Calculado - Mínimo 0,312
Grubbs2 Tabelado - Mínimo 0,221
ACEITA
Grubbs2 Calculado - Máximo 0,599
Grubbs2 Tabelado - Máximo 0,211
ACEITA
79
Resultado final para os demais componentes (não houve exclusão pelo teste
de grubbs para dois dispersos – Grubbs2)
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: SiO
2
(%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
2,75 2,75 2,74 2,74 2,75 2,74 2,75 0,01
1A
2,82 2,82 2,86 2,87 2,83 2,91 2,85 0,04
2
2,76 2,77 2,74 2,79 2,77 2,77 2,77 0,02
2A
2,83 2,84 2,83 2,84 2,83 2,83 2,83 0,01
3
2,77 2,76 2,75 2,77 2,75 2,79 2,77 0,02
4
2,71 2,74 2,74 2,72 2,74 2,74 2,73 0,01
5
Cochran (2°) 2,72 2,78 2,83 2,72 2,70 2,75 2,75 0,05
6
Cochran (3º) 2,57 2,60 2,59 2,66 2,67 2,67 2,63 0,05
7
2,79 2,74 2,76 2,76 2,81 2,77 2,77 0,02
8
2,76 2,77 2,79 2,76 2,77 2,77 2,77 0,01
9
2,84 2,79 2,78 2,80 2,81 2,81 2,81 0,02
10
2,76 2,79 2,76 2,79 2,76 2,81 2,78 0,02
11
2,79 2,79 2,76 2,75 2,74 2,73 2,76 0,03
12
2,74 2,76 2,77 2,75 2,80 2,79 2,77 0,02
13
Cochran (1º) 2,88 2,82 2,80 2,92 2,95 2,97 2,89 0,07
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,259
Cochran Tabelado 0,262
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,387
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,412
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 2,089
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,412
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Al
2
O
3
(%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
Cochran (2º) 0,44 0,46 0,46 0,46 0,43 0,44 0,45 0,01
1A
Cochran (1º) 0,35 0,39 0,45 0,41 0,42 0,46 0,41 0,04
2
0,47 0,47 0,47 0,47 0,46 0,47 0,47 0,00
3
Cochran (3º) 0,48 0,49 0,48 0,50 0,48 0,49 0,49 0,01
4
0,45 0,45 0,46 0,46 0,46 0,46 0,46 0,00
5
0,46 0,46 0,46 0,46 0,46 0,46 0,46 0,00
6
0,43 0,43 0,43 0,44 0,44 0,44 0,44 0,00
7
0,47 0,47 0,46 0,47 0,47 0,47 0,47 0,00
8
0,45 0,46 0,47 0,46 0,46 0,46 0,46 0,00
9
0,47 0,46 0,46 0,46 0,46 0,46 0,46 0,00
10
0,46 0,45 0,46 0,45 0,45 0,46 0,46 0,01
11
0,45 0,44 0,45 0,45 0,44 0,44 0,44 0,00
12
0,44 0,44 0,44 0,45 0,45 0,44 0,44 0,00
13
Grubbs (4º) 0,52 0,52 0,52 0,51 0,51 0,50 0,51 0,01
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,200
Cochran Tabelado 0,303
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,831
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,290
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,237
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,290
ACEITA
80
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: TiO
2
(%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
2
0,055 0,055 0,055 0,055 0,054 0,054 0,055 0,001
3
Cochran (3º) 0,054 0,049 0,052 0,050 0,051 0,048 0,051 0,002
4
0,054 0,055 0,055 0,054 0,055 0,055 0,055 0,000
5
Cochran (1º) 0,060 0,060 0,060 0,070 0,070 0,061 0,064 0,005
6
0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 0,000
7
0,058 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 0,000
8
0,055 0,058 0,056 0,056 0,058 0,058 0,057 0,001
9
0,054 0,054 0,054 0,053 0,054 0,054 0,054 0,000
10
0,053 0,053 0,052 0,053 0,054 0,054 0,053 0,001
11
0,062 0,062 0,063 0,062 0,060 0,061 0,062 0,001
12
0,057 0,057 0,057 0,056 0,055 0,055 0,056 0,001
12A
0,052 0,053 0,053 0,053 0,053 0,052 0,053 0,001
13
Cochran (2º) 0,050 0,046 0,046 0,052 0,052 0,051 0,050 0,003
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,303
Cochran Tabelado 0,303
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,196
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,290
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 2,207
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,290
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: P (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
2
0,026 0,026 0,026 0,026 0,026 0,026 0,026 0,000
2A
0,028 0,029 0,029 0,029 0,029 0,029 0,029 0,000
3
0,027 0,026 0,026 0,028 0,027 0,026 0,027 0,001
4
0,023 0,025 0,025 0,024 0,024 0,025 0,024 0,001
5
0,027 0,026 0,027 0,027 0,027 0,026 0,027 0,001
6
0,025 0,025 0,025 0,025 0,025 0,025 0,025 0,000
7
0,026 0,026 0,026 0,026 0,028 0,026 0,026 0,001
8
0,026 0,026 0,026 0,026 0,026 0,026 0,026 0,000
9
0,027 0,027 0,027 0,026 0,026 0,027 0,027 0,001
10
0,027 0,028 0,028 0,026 0,025 0,026 0,027 0,001
11
Grubbs (2º) 0,035 0,035 0,032 0,032 0,032 0,033 0,033 0,001
12
Cochran (1º) 0,024 0,026 0,023 0,026 0,026 0,023 0,025 0,002
13
0,027 0,024 0,024 0,024 0,025 0,025 0,025 0,001
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,273
Cochran Tabelado 0,281
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,531
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,355
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 2,186
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,355
ACEITA
81
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: S (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
Cochran (1º) 0,0046 0,0041 0,0052 0,0039 0,0049 0,0077 0,0051 0,0014
2
Grubbs (4º) 0,0100 0,0100 0,0100 0,0097 0,0100 0,0100 0,0100 0,0001
4
Cochran (2º) 0,0045 0,0047 0,0055 0,0057 0,0055 0,0048 0,0051 0,0005
5
0,0030 0,0032 0,0030 0,0031 0,0033 0,0030 0,0031 0,0001
6
0,0033 0,0035 0,0034 0,0038 0,0038 0,0037 0,0036 0,0002
8
0,0026 0,0025 0,0025 0,0031 0,0025 0,0025 0,0026 0,0002
11
0,0027 0,0027 0,0027 0,0025 0,0026 0,0027 0,0026 0,0001
12
Cochran (3º) 0,0043 0,0048 0,0053 0,0045 0,0055 0,0047 0,0049 0,0005
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,461
Cochran Tabelado 0,590
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 0,805
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 1,481
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,310
Grubbs1 Tabelado - Máximo 1,481
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: MnO (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
0,092 0,092 0,092 0,092 0,092 0,092 0,092 0,000
2
0,094 0,094 0,094 0,094 0,094 0,094 0,094 0,000
3
Cochran (1º) 0,094 0,092 0,093 0,096 0,102 0,103 0,097 0,005
4
0,092 0,092 0,092 0,092 0,092 0,092 0,092 0,000
5
0,102 0,102 0,103 0,103 0,103 0,103 0,103 0,001
6
0,102 0,102 0,103 0,102 0,103 0,103 0,103 0,001
7
0,096 0,095 0,095 0,095 0,096 0,096 0,096 0,001
8
0,091 0,090 0,091 0,090 0,091 0,090 0,091 0,000
9
Cochran (3º) 0,094 0,094 0,097 0,096 0,094 0,094 0,095 0,001
10
0,095 0,095 0,095 0,094 0,095 0,095 0,095 0,000
11
0,099 0,099 0,099 0,099 0,098 0,097 0,098 0,001
12
0,094 0,094 0,093 0,094 0,094 0,095 0,094 0,001
12A
0,094 0,096 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095 0,001
13
Cochran (2º) 0,091 0,094 0,090 0,090 0,091 0,090 0,091 0,002
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,169
Cochran Tabelado 0,281
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,263
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,355
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,746
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,355
ACEITA
82
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: CaO (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
3,24 3,24 3,26 3,27 3,27 3,25 3,26 0,01
1A
3,54 3,54 3,51 3,51 3,48 3,51 3,52 0,02
2
3,29 3,29 3,30 3,28 3,28 3,25 3,28 0,02
3
3,37 3,38 3,38 3,42 3,39 3,40 3,39 0,02
4
3,32 3,31 3,33 3,33 3,35 3,34 3,33 0,01
5
3,37 3,33 3,32 3,34 3,33 3,35 3,34 0,02
6
3,35 3,33 3,41 3,39 3,36 3,40 3,37 0,03
7
3,19 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15 3,16 0,02
8
3,29 3,32 3,31 3,28 3,31 3,30 3,30 0,01
9
Cochran (1º) 3,46 3,34 3,35 3,38 3,37 3,45 3,39 0,05
10
3,31 3,33 3,31 3,36 3,32 3,33 3,33 0,02
11
3,27 3,27 3,29 3,25 3,28 3,26 3,27 0,01
12
3,30 3,25 3,30 3,26 3,30 3,25 3,28 0,03
12A
Cochran (2º) 3,30 3,30 3,32 3,27 3,18 3,27 3,27 0,05
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,227
Cochran Tabelado 0,262
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,850
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,412
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 2,263
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,412
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: MgO (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
Cochran (1º) 0,043 0,049 0,055 0,050 0,050 0,051 0,050 0,004
2
0,042 0,042 0,041 0,041 0,041 0,041 0,041 0,000
3
Cochran (3º) 0,039 0,038 0,040 0,044 0,039 0,039 0,040 0,002
4
0,042 0,042 0,042 0,044 0,044 0,042 0,043 0,001
5
0,042 0,042 0,042 0,043 0,043 0,043 0,043 0,001
6
0,043 0,043 0,043 0,044 0,045 0,045 0,044 0,001
7
0,041 0,041 0,041 0,041 0,042 0,041 0,041 0,000
8
0,038 0,036 0,035 0,036 0,034 0,036 0,036 0,001
9
0,048 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,000
10
0,041 0,041 0,041 0,041 0,040 0,041 0,041 0,000
11
0,045 0,044 0,044 0,043 0,043 0,042 0,044 0,001
12
Cochran (4º) 0,040 0,037 0,036 0,039 0,040 0,040 0,038 0,002
12A
Cochran (2º) 0,041 0,040 0,038 0,043 0,044 0,045 0,042 0,003
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,323
Cochran Tabelado 0,329
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,886
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,215
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,913
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,215
ACEITA
83
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Na
2
O (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
4
0,0030 0,0030 0,0031 0,0031 0,0030 0,0031 0,0030 0,0001
6
0,0060 0,0050 0,0060 0,0050 0,0050 0,0050 0,0053 0,0005
8
0,0058 0,0060 0,0058 0,0060 0,0061 0,0061 0,0060 0,0001
9
0,0056 0,0051 0,0041 0,0041 0,0042 0,0049 0,0047 0,0006
11
Grubbs (1º) 0,0222 0,0217 0,0217 0,0217 0,0232 0,0217 0,0220 0,0006
12
0,0051 0,0052 0,0048 0,0044 0,0045 0,0045 0,0048 0,0003
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,493
Cochran Tabelado 0,506
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,571
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 1,715
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,114
Grubbs1 Tabelado - Máximo 1,715
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: K
2
O (%)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
0,0099 0,0107 0,0107 0,0113 0,0107 0,0113 0,0108 0,0005
4
0,0126 0,0126 0,0125 0,0126 0,0124 0,0124 0,0125 0,0001
6
0,0110 0,0110 0,0120 0,0120 0,0120 0,0110 0,0115 0,0005
8
0,0140 0,0135 0,0136 0,0138 0,0135 0,0136 0,0137 0,0002
9
Cochran (1º) 0,0117 0,0131 0,0136 0,0112 0,0139 0,0123 0,0126 0,0011
11
0,0130 0,0130 0,0130 0,0126 0,0142 0,0130 0,0131 0,0005
12
0,0108 0,0103 0,0104 0,0104 0,0112 0,0100 0,0105 0,0004
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,274
Cochran Tabelado 0,445
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,166
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 1,887
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,274
Grubbs1 Tabelado - Máximo 1,887
ACEITA
84
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Zn (mg/kg)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
13 12 11 11 11 12 12 1
2
Cochran (2º) 23 30 24 22 22 20 24 3
4
Cochran (1º) 30 18 15 38 30 41 29 10
7
7 7 7 7 7 8 7 0
8
18 20 18 19 20 18 19 1
9
35 35 34 36 35 33 35 1
11
36 37 36 35 35 36 36 1
12
12 13 12 12 14 12 13 1
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,258
Cochran Tabelado 0,445
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,052
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 1,887
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,277
Grubbs1 Tabelado - Máximo 1,887
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Cu (mg/kg)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
10 10 10 10 10 10 10 0
2
7 7 7 7 7 7 7 0
4
Cochran (1º) 17 19 17 22 21 19 19 2
7
12 12 12 12 13 13 12 1
8
12 12 11 10 10 11 11 1
9
11 11 12 12 11 11 11 1
11
12 12 12 11 14 12 12 1
12
9 10 10 9 9 11 10 1
12A
12 11 12 11 11 11 11 1
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,299
Cochran Tabelado 0,360
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 2,087
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,126
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,001
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,126
ACEITA
85
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Co (mg/kg)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
2
5 5 5 5 5 5 5 0
4
Cochran (3º) 13 11 11 11 11 11 11 1
7
7 8 7 8 7 7 7 1
8
Cochran (1º) 33 30 31 35 33 35 33 2
9
Cochran (2º) 15 16 13 13 13 13 14 1
11
13 14 13 13 14 13 13 1
12
31 31 31 31 31 31 31 0
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,500
Cochran Tabelado 0,590
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 0,780
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 1,481
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,432
Grubbs1 Tabelado - Máximo 1,481
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Cr (mg/kg)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
1
66 63 66 63 66 66 65 2
2
56 57 57 57 57 57 57 0
4
Cochran (1º) 42 43 40 51 52 49 46 5
7
54 53 55 54 52 54 54 1
8
Grubbs (2º) 34 35 34 35 32 32 34 1
11
63 63 65 61 63 66 64 2
12
65 62 64 61 61 62 63 2
12A
56 55 56 58 58 59 57 2
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,262
Cochran Tabelado 0,445
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,345
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 1,887
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,161
Grubbs1 Tabelado - Máximo 1,887
ACEITA
86
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Pb (mg/kg)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
2
16 17 17 18 20 15 17 2
4
29 29 30 31 24 32 29 3
7
Cochran (1º) 106 107 105 120 116 125 113 8
8
16 16 18 18 17 18 17 1
9
20 21 24 20 22 22 22 2
11
15 15 15 15 15 14 15 0
12
51 47 48 50 48 47 49 2
12A
40 43 46 44 42 44 43 2
Resultados finais:
Cochran Calculado 0,369
Cochran Tabelado 0,397
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 0,925
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 2,020
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 1,562
Grubbs1 Tabelado - Máximo 2,020
ACEITA
ISO 5725 MATERIAL: MINÉRIO DE FERRO IPT123
ANÁLISE: Ni (mg/kg)
Lab Disperso pelo teste de: Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Rep 6 média s
2
16 16 16 16 16 16 16 0
4
Cochran (1º) 6 6 7 6 10 7 7 2
8
Cochran (3º) 20 21 20 19 20 19 20 1
9
10 10 10 10 10 10 10 0
11
Cochran (2º) 16 17 18 15 16 15 16 1
12
13 14 13 13 14 14 14 1
Resultados finais:
Cochran Calculado 1,000
Cochran Tabelado 0,707
REJEITA
Grubbs1 Calculado - Mínimo 1,051
Grubbs1 Tabelado - Mínimo 1,155
ACEITA
Grubbs1 Calculado - Máximo 0,940
Grubbs1 Tabelado - Máximo 1,155
ACEITA
87
APÊNDICE B
Representação gráfica dos resultados
Resultados iniciais para TiO
2
(%)
0,040
0,050
0,060
0,070
13 3 12A 10 9 4 2 12 8 6 7 11 5
Resultados finais
0,040
0,050
0,060
0,070
12A105 9134 2128 6 7 311
Figura 1 - Representação gráfica dos resultados de TiO
2
do PI
Resultados iniciais para P (%)
0,020
0,025
0,030
0,035
412136287359102A11
Resultados finais
0,020
0,025
0,030
0,035
413628127359102A
Figura 2 - Representação gráfica dos resultados de P do PI
88
Resultados iniciais para S (%)
-0,0020
0,0020
0,0060
0,0100
8115 6121 4 2
Resultados finais
-0,0020
0,0020
0,0060
0,0100
11 6 5 1 8 4 12
Figura 3 - Representação gráfica dos resultados de S do PI
Resultados iniciais para MnO (%)
0,080
0,090
0,100
0,110
8134 1122 91012A7 3116 5
Resultados finais
0,080
0,090
0,100
0,110
3 8 9 4 1 13 12 2 10 12A 7 11 6 5
Figura 4 - Representação gráfica dos resultados de MnO do PI
89
Resultados iniciais para CaO (%)
3,00
3,20
3,40
3,60
711112A122810456391A
Resultados finais
3,00
3,20
3,40
3,60
9 1 1A 11 12 2 8 7 10 4 5 12A 6 3
Figura 5 - Representação gráfica dos resultados de CaO do PI
Resultados iniciais para MgO (%)
0,030
0,035
0,040
0,045
0,050
0,055
8 12 3 10 7 2 12A 5 4 11 6 9 1
Resultados finais
0,030
0,035
0,040
0,045
0,050
0,055
8 1 10 12 7 12A 5 4 2 11 6 9 3
Figura 6 - Representação gráfica dos resultados de MgO do PI
90
Resultados iniciais para Na
2
O (%)
-0,0100
0,0000
0,0100
0,0200
0,0300
4 9 12 6 8 11
Resultados finais
-0,0100
0,0000
0,0100
0,0200
0,0300
8125 611
Figura 7 - Representação gráfica dos resultados de MgO do PI
Resultados iniciais para K
2
O (%)
0,0080
0,0100
0,0120
0,0140
0,0160
121649118
Resultados finais
0,0080
0,0100
0,0120
0,0140
0,0160
12185964
Figura 8 - Representação gráfica dos resultados de K
2
O do PI
91
Resultados iniciais para Ba (%)
-0,0040
0,0000
0,0040
0,0080
0,0120
569124112
Resultados finais
-0,0040
0,0000
0,0040
0,0080
0,0120
56912411
Figura 9 - Representação gráfica dos resultados de Ba do PI
Resultados iniciais para Zn (mg/kg)
-10
0
10
20
30
40
50
7112824911
Resultados finais
-10
0
10
20
30
40
50
756121283
Figura 10 - Representação gráfica dos resultados de Zn do PI
92
Resultados iniciais para Co (mg/kg)
-10
0
10
20
30
40
50
274119128
Resultados finais
-10
0
10
20
30
40
50
271285694
Figura 11 - Representação gráfica dos resultados de Co do PI
Resultados iniciais para Cr (mg/kg)
30
40
50
60
70
80
847212A12111
Resultados finais
30
40
50
60
70
80
411375612A19128
Figura 12 - Representação gráfica dos resultados de Cr do PI
93
Resultados iniciais para Ni (mg/kg)
0
5
10
15
20
25
30
4 9122118
Resultados finais
0
5
10
15
20
25
30
6511212A849
Figura 13 - Representação gráfica dos resultados de Ni do PI
Resultados iniciais para V (mg/kg)
5
20
35
50
65
80
5 6 9 4 811212
Resultados finais
5
20
35
50
65
80
94811212
Figura 14 - Representação gráfica dos resultados de V do PI
94
ANEXO A
Resultados dos laboratórios
95
Laboratório 1
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total Fe total SiO
2
SiO
2
Al
2
O
3
Al
2
O
3
SMnOCaOCaOMgOK
2
OZn Cu Cr
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
mg/kg mg/kg mg/kg
XX,XX XX,XX X,XX X,XX X,XX X,XX X,XXXX X,XXX X,XX X,XX X,XXX X,XXXX XX XX XX
0,3000g 0,2000 g 1,000 g 0,2000 g 0,5000 g 0,2000 g 1,000 g 1,000 g 1,000 g 0,2000 g 1,000 g 1,000 g 1,000 g 1,000 g 0,5000 g
1
65,45 65,12 2,75 2,82 0,44 0,35 0,0046 0,092 3,54 3,24 0,043 0,0099 13 10 66
2
65,54 64,97 2,75 2,82 0,46 0,39 0,0041 0,092 3,54 3,24 0,049 0,0107 12 10 63
3
65,54 65,41 2,74 2,86 0,46 0,45 0,0052 0,092 3,51 3,26 0,055 0,0107 11 10 66
1
65,31 65,16 2,74 2,87 0,46 0,41 0,0039 0,092 3,51 3,27 0,050 0,0113 11 10 63
2
65,36 65,18 2,75 2,83 0,43 0,42 0,0049 0,092 3,48 3,27 0,050 0,0107 11 10 66
3
65,36 65,25 2,74 2,91 0,44 0,46 0,0077 0,092 3,51 3,25 0,051 0,0113 12 10 66
65,43 65,18 2,75 2,85 0,45 0,42 0,0051 0,092 3,52 3,26 0,050 0,0108 12 10 65
0,10 0,15 0,005 0,04 0,01 0,03 0,0014 0,000 0,02 0,01 0,004 0,0005 1 0 2
IPT30 IPT30 IPT30 IPT30 IPT30 IPT30 IPT23A IPT23A IPT30 IPT30 IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A
65,11(8) 65,11(8) 2,72(4) 2,72(4) 0,85(4) 0,85(4) 0,005(1) 0,116(3) 2,61(5) 2,61(5) 0,066(3) 0,010(1) 16(3) 10(2) 100(5)
65,17 2,72 0,84 0,0055 0,115 2,58 0,068 0,0090 14 8 98
65,08 2,67 0,82 0,0053 0,115 2,64 0,069 0,0091 14 8 98
65,13 2,70 0,83 0,0054 0,115 2,61 0,069 0,0091 14 8 98
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Espectrofotometria de
Absorçâo Atômica
Espectrofotometria de
Absorçâo Atômica
Espectrofotometria de
Absorçâo Atômica
Espectrofotometria de
Absorçâo Atômica
Espectrofotometria de
Absorçâo Atômica
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Volumetria (titulação
ácido-base)
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Controle (Material Certificado)
Expressão dos resultados
Frasco 3F
Frasco 5S
Desvio Padrão
RESULTADOS
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Volumetria (cloreto de
estanho II - dicromato
de potássio)
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Gravimetria
(desidratação com
HClO
4-
eliminação com
HF
)
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Espectrofotometria de
Absorçâo Atômica
Espectrofotometria de
Absorçâo Atômica
Média
M
É
TODO
Valor Certificado
Valor Encontrado 2
Média
Valor Encontrado 1
Massa utilizada por amostra(g)
96
Laboratório 2
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total SiO
2
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P P S MnO CaO MgO Zn Cu Co Cr Pb Ni V
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
XX,XX X,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXX X,XX X,XXX XX XX XX XX XX XX XX
0,4 1,0 0,5
1
65,06 2,76 2,83 0,47 0,055 0,026 0,028 0,0100 0,094 3,29 0,042 23 7 5 56 16 16 52
2
65,06 2,77 2,84 0,47 0,055 0,026 0,029 0,0100 0,094 3,29 0,042 30 7 5 57 17 16 54
3
65,20 2,74 2,83 0,47 0,055 0,026 0,029 0,0100 0,094 3,30 0,041 24 7 5 57 17 16 55
1
65,14 2,79 2,84 0,47 0,055 0,026 0,029 0,0097 0,094 3,28 0,041 22 7 5 57 18 16 55
2
65,16 2,77 2,83 0,46 0,054 0,026 0,029 0,0100 0,094 3,28 0,041 22 7 5 57 20 16 56
3
65,01 2,77 2,83 0,47 0,054 0,026 0,029 0,0100 0,094 3,25 0,041 20 7 5 57 15 16 55
65,10 2,77 2,83 0,47 0,055 0,026 0,029 0,0100 0,094 3,28 0,041 24 7 5 57 17 16 55
0,07 0,01 0,005 0,002 0,0005 0,000 0,0003 0,0001 0,000 0,02 0,0004 3 0 0 0,4 2 0 1
IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23
A
IPT 23
A
IPT 23
A
IPT 23
A
IPT 23A
65,81(6) 3,45(4) 3,45(4) 1,21(3) 0,100(4) 0,042(2) 0,042(2) 0,005(1) 0,116(3) 0,022(3) 0,066(3) 16(3) 10(2) 40(10) 100(5) 40(6)
65,65 3,50 3,48 1,21 0,097 0,042 0,041 0,0047 0,116 0,022 0,072 14 6 4 100 13
65,76 3,53 3,50 1,21 0,097 0,042 0,041 0,0048 0,116 0,021 0,072 13 5 4 97 12
65,84 3,49 1,21 0,096 0,042 0,041 0,0048 0,115 0,022 0,071 13 5 4 98 13
65,75 3,52 3,49 1,21 0,097 0,042 0,041 0,0048 0,116 0,022 0,072 13 5 4 98 13
Frasco 6S
Valor Encontrado 2
Média
Valor Encontrado 3
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Média
M
É
TODO
Massa utilizada por amostra(g)
Desvio Padrão
RESULTADOS
Espectrometria de
Emissão (ICP)
182,037nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
257,610nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
393,367nm
Volumetria (cloreto de
Titânio III - dicromato de
potássio)
Gravimetria
(insolubilização com HCl
- eliminação com HF)
Espectrometria de
Emissão (ICP)
308,215nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
334,940nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
279,553nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
213,856nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
310,230nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
324,754nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
228,616nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
283,563nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
283,306nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
221,647nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
288,158nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
178,287nm
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Espectrofotometria UV-
Visível (azul de
molibdênio)
Expressão dos resultados
Frasco 1F
97
Laboratório 3
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
PMnOCaOMgO
%
%
%
%
%
%
%
%
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX X,XX X,XXX
0,4 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68
1
65,10 2,77 0,48 0,054 0,027 0,094 3,37 0,039
2
65,12 2,76 0,49 0,049 0,026 0,092 3,38 0,038
3
65,08 2,75 0,48 0,052 0,026 0,093 3,38 0,040
1
65,07 2,77 0,50 0,050 0,028 0,096 3,42 0,044
2
65,00 2,75 0,48 0,051 0,027 0,102 3,39 0,039
3
65,10 2,79 0,49 0,048 0,026 0,103 3,40 0,039
65,08 2,77 0,49 0,051 0,027 0,097 3,39 0,040
0,04 0,02 0,01 0,002 0,001 0,005 0,02 0,002
IPT23A IPT30 IPT21A IPT30 IPT30 IPT21A IPT30 IPT30
65,81(6) 2,72(4) 0,75(1) 0,052(6) 0,026(3) 0,017(2) 2,61(5) 0,28(3)
65,78 2,71 0,78 0,047 0,026 0,016 2,69 0,286
65,80 2,71 0,78 0,050 0,026 0,018 2,70 0,295
65,79 2,71 0,78 0,049 0,026 0,017 2,70 0,291
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 2S
Frasco 6M
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Volumetria (cloreto
de Titânio III -
dicromato de
potássio)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
98
Laboratório 4
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe tota
l
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
PSMnOCaOMgO
Na
2
OK
2
O
Zn Cu Co C
r
Pb Ni
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXX X,XX X,XXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX
0,3000 0,3000 0,3000 0,3000 0,3000 0,2000 0,3000 0,3000 0,3000 1,0000 1,0000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000
1
65,44 2,71 0,45 0,054 0,023 0,0045 0,092 3,32 0,042 0,0030 0,0126 30 17 13 42 29 6
2
65,16 2,74 0,45 0,055 0,025 0,0047 0,092 3,31 0,042 0,0030 0,0126 18 19 11 43 29 6
3
65,13 2,74 0,46 0,055 0,025 0,0055 0,092 3,33 0,042 0,0031 0,0125 15 17 11 40 30 7
1
65,31 2,72 0,46 0,054 0,024 0,0057 0,092 3,33 0,044 0,0031 0,0126 38 22 11 51 31 6
2
65,12 2,74 0,46 0,055 0,024 0,0055 0,092 3,35 0,044 0,0030 0,0124 30 21 11 52 24 10
3
65,13 2,74 0,46 0,055 0,025 0,0048 0,092 3,34 0,042 0,0031 0,0124 41 19 11 49 32 7
65,21 2,73 0,46 0,055 0,024 0,0051 0,092 3,33 0,043 0,0030 0,0125 29 19 11 46 29 7
0,13 0,01 0,004 0,0002 0,001 0,0005 0,0003 0,01 0,001 0,0001 0,0001 10 2 1 5 3 2
IPT 21AIPT 21AIPT 21AIPT 21AIPT 21A
Leco
501-506
IPT 21A IPT 21A IPT 21A
68,48(3) 0,96(2) 0,75(1) 0,038(4) 0,015(2) 0,0072(9
)
0,017(2) 0,013(3) 0,022(2)
68,52 0,94 0,75 0,035 0,012 0,0072 0,016 0,010 0,022
68,53
68,53 0,94 0,75 0,035 0,012 0,0072 0,016 0,010 0,022
Valor Encontrado 2
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
RESULTADOS
Frasco 1 M
Frasco 5 F
Média
Solubilização com HCl, HNO
3
, HF
e HClO
4
e leitura em plasma
(ICP) 341,476nm
MÉTODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por análise (g)
Solubilização com HCl e HF em
forno de micro-ondas e leitura em
plasma (ICP) 324,754nm
Solubilização com HCl e HF em
forno de micro-ondas e leitura em
plasma (ICP) 228,616nm
Solubilização com HCl e HF em
forno de micro-ondas e leitura em
plasma (ICP) 284,984nm
Solubilização com HCl, HNO
3
, HF
e HClO
4
e leitura em absorção
atômica 283,3nm
Fusão com Na
2
CO
3
e Na
2
B
4
O
7
e
leitura em plasma (ICP)
383,826nm
Solubilização com HCl e HF em
forno de micro-ondas e leitura em
plasma (ICP) 589,592nm
Solubilização com HCl e HF em
forno de micro-ondas e leitura em
plasma (ICP) 766,491nm
Solubilização com HCl, HNO
3
, HF
e HClO
4
e leitura em absorção
atômica 213,9nm
Fusão com Na
2
CO
3
e Na
2
B
4
O
7
e
leitura em plasma (ICP)
178,290nm
Combustão direta (Fusão com W
ou Fe metálico no analisador
simultâneo de carbono e enxofre)
Fusão com Na
2
CO
3
e Na
2
B
4
O
7
e
leitura em plasma (ICP)
293,306nm
Fusão com Na
2
CO
3
e Na
2
B
4
O
7
e
leitura em plasma (ICP)
422,673nm
Volumetria (cloreto de estanho II -
dicromato de potássio)
Fusão com Na
2
CO
3
e Na
2
B
4
O
7
e
leitura em plasma (ICP)
251,611nm
Fusão com Na
2
CO
3
e Na
2
B
4
O
7
e
leitura em plasma (ICP)
396,152nm
Fusão com Na
2
CO
3
e Na
2
B
4
O
7
e
leitura em plasma (ICP)
334,941nm
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
99
Laboratório 5
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO
%
%
%
%
%
%
%
%
%
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXX X,XX X,XXX
0,4000 1,0000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000
1
65,05 2,72 0,46 0,060 0,027 0,0030 0,102 3,37 0,042
2
65,07 2,78 0,46 0,060 0,026 0,0032 0,102 3,33 0,042
3
65,10 2,83 0,46 0,060 0,027 0,0030 0,103 3,32 0,042
1
64,97 2,72 0,46 0,070 0,027 0,0031 0,103 3,34 0,043
2
64,95 2,70 0,46 0,070 0,027 0,0033 0,103 3,33 0,043
3
64,99 2,75 0,46 0,061 0,026 0,0030 0,103 3,35 0,043
65,02 2,75 0,46 0,064 0,027 0,0031 0,103 3,34 0,043
0,06 0,05 0,00 0,005 0,0005 0,0001 0,0005 0,02 0,0005
IPT23A IPT23A
ASCRM007
IPT30 IPT30 JSS852-2 IPT23A IPT30
ASCRM007
65,81(6) 3,45(4) 0,33 0,052(6) 0,026(3) 0,0020 0,116(3) 2,61(5) 0,025
65,81 3,42 0,32 0,051 0,027 0,0021 0,114 2,62 0,024
65,82 3,41 0,33 0,052 0,027 0,0022 0,115 2,60 0,025
65,82 3,42 0,33 0,051 0,027 0,0022 0,115 2,61 0,025
Valor Encontrado 2
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
RESULTADOS
Frasco 3S
Frasco 4M
Média
Volumetria (cloreto
de Titânio III -
dicromato de
potássio)
Gravimetria
(insolubilização com
HCl - eliminação
com HF)
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
Espectrofotometria
UV-Visível (azul de
molibdênio)
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
UV-Visível
(diantipirilmetano)
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
M
É
TODO
100
Laboratório 6
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
PSMnOCaOMgO
Na
2
OK
2
O
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXX X,XX X,XXX X,XXXX X,XXXX
0,4000 1,0000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000
1
65,24 2,57 0,43 0,057 0,025 0,0033 0,102 3,35 0,043 0,0060 0,0110
2
65,23 2,60 0,43 0,057 0,025 0,0035 0,102 3,33 0,043 0,0050 0,0110
3
65,24 2,59 0,43 0,057 0,025 0,0034 0,103 3,41 0,043 0,0060 0,0120
1
65,19 2,66 0,44 0,057 0,025 0,0038 0,102 3,39 0,044 0,0050 0,0120
2
65,19 2,67 0,44 0,057 0,025 0,0038 0,103 3,36 0,045 0,0050 0,0120
3
65,23 2,67 0,44 0,057 0,025 0,0037 0,103 3,40 0,045 0,0050 0,0110
65,22 2,63 0,44 0,057 0,025 0,0036 0,103 3,37 0,044 0,0053 0,0115
0,02 0,05 0,004 0,0001 0,0001 0,0002 0,0005 0,03 0,001 0,0005 0,0005
IPT23A IPT23A
ASCRM007
IPT30 IPT30
JSS852-2
IPT23A IPT30
ASCRM007 SARM 11
ASCRM004
65,81(6) 3,45(4) 0,33 0,052(6) 0,026(3) 0,0020 0,116(3) 2,61(5) 0,025 0,0150 0,0250
65,81 3,42 0,32 0,051 0,027 0,0021 0,114 2,62 0,024 0,0140 0,0240
65,82 3,41 0,33 0,052 0,027 0,0022 0,115 2,60 0,025 0,0150 0,0250
65,82 3,42 0,33 0,051 0,027 0,0022 0,115 2,61 0,025 0,0145 0,0245
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
UV-Visível
(diantipirilmetano)
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
M
É
TODO
Espectrofotometria
UV-Visível (azul de
molibdênio)
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Volumetria (cloreto
de Titânio III -
dicromato de
potássio)
Gravimetria
(insolubilização com
HCl - eliminação
com HF)
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 1S
Frasco 2F
Média
Valor Encontrado 2
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
101
Laboratório 7
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
P MnO CaO MgO Zn Cu Co C
r
Pb
%
%
%
%
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX X,XX X,XXX XX XX XX XX XX
0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0
1
64,98 2,79 0,47 0,058 0,026 0,096 3,19 0,041 7 12 7 54 106
2
64,98 2,74 0,47 0,057 0,026 0,095 3,15 0,041 7 12 8 53 107
3
65,07 2,76 0,46 0,057 0,026 0,095 3,15 0,041 7 12 7 55 105
1
65,21 2,76 0,47 0,057 0,026 0,095 3,15 0,041 7 12 8 54 120
2
65,15 2,81 0,47 0,057 0,028 0,096 3,15 0,042 7 13 7 52 116
3
65,21 2,77 0,47 0,057 0,026 0,096 3,15 0,041 8 13 7 54 125
65,10 2,77 0,47 0,057 0,026 0,096 3,16 0,041 7 12 7 54 113
0,11 0,02 0,004 0,0004 0,001 0,001 0,02 0,0004 0,4 0,5 0,5 1 8
IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A
65,81(6) 3,45(4) 1,21(3) 0,100(4) 0,042(2) 0,116(3) 0,022(3) 0,066(3) 16(3) 10(2) 40(10) 100(5) 40(6)
65,82 3,44 1,22 0,099 0,041 0,116 0,020 0,065 16 9 4 101 44
65,82 3,42 1,21 0,099 0,040 0,116 0,020 0,064 16 10 4 99 34
65,83 3,44 1,21 0,098 0,040 0,118 0,020 0,066 16 10 4 100 41
65,82 3,43 1,21 0,099 0,040 0,117 0,020 0,065 16 10 4 100 40
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 4S
Frasco 5M
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 3
Média
Valor Encontrado 2
Volumetria (cloreto
de Titânio III -
dicromato de
potássio)
Espectrometria de
Emissão (ICP)
288,1nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
308,2nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
334,9nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
178,290nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
257,6nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
393,3nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
279,5nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
213,85nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
324,75nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
228,61nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 283,56
Espectrometria de
Emissão (ICP) 283,30
102
Laboratório 8
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO Na
2
OK
2
OZnCuCoCrPbNi
%%%%% % %%% % %mg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kg
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXX X,XX X,XXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX
0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,6 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0
1
65,04 2,76 0,45 0,055 0,026 0,0026 0,091 3,29 0,038 0,0058 0,0140 18 12 33 34 16 20
2
65,11 2,77 0,46 0,058 0,026 0,0025 0,090 3,32 0,036 0,0060 0,0135 20 12 30 35 16 21
3
65,09 2,79 0,47 0,056 0,026 0,0025 0,091 3,31 0,035 0,0058 0,0136 18 11 31 34 18 20
1
65,11 2,76 0,46 0,056 0,026 0,0031 0,090 3,28 0,036 0,0060 0,0138 19 10 35 35 18 19
2
65,19 2,77 0,46 0,058 0,026 0,0025 0,091 3,31 0,034 0,0061 0,0135 20 10 33 32 17 20
3
65,13 2,77 0,46 0,058 0,026 0,0025 0,090 3,30 0,036 0,0061 0,0136 18 11 35 32 18 19
65,11 2,77 0,46 0,057 0,026 0,0026 0,091 3,30 0,036 0,0060 0,0137 19 11 33 34 17 20
0,05 0,01 0,005 0,001 0,0002 0,0002 0,0002 0,01 0,001 0,0001 0,0002 1 1 2 1 1 1
IPT23A IPT30
J
SS812-
3
J
SS812-
3
IPT30 IPT23A IPT23A IPT30 IPT23A
C
ECA 677-
C
ECA 677-
SARM11 SARM11 IPT23A IPT21A SARM11 JSS812
65,81(6) 2,72(4) 0,42 0,061 0,026(3) 0,005(1) 0,116(3) 2,61(5) 0,066(3) 0,0070 0,0080 23 11 40(10) 120(10) 18 20
65,80 2,73 0,43 0,064 0,026 0,0050 0,115 2,62 0,064 0,0065 0,0082 20 10 35 13 16 18
65,80 2,73 0,43 0,062 0,026 0,0052 0,114 2,62 0,066 0,0068 0,0081 21 10 36 12 17 19
65,80 2,73 0,43 0,063 0,026 0,005 0,114 2,62 0,065 0,0067 0,0082 21 10 36 13 17 19
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Volumetria (cloreto de
estanho II - dicromato
de potássio)
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios X
(pastilha fundida)
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 3M
Frasco 7M
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
103
Laboratório 9
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
PMnOCaOMgO
Na
2
OK
2
O
Zn Cu Co Pb Ni
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX X,XX X,XXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX
0,4 0,5 0,5 1,0 0,5 0,5 1,0 1,0 0,2 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
1
64,89 2,84 0,47 0,054 0,027 0,094 3,46 0,048 0,0056 0,0117 35 11 15 20 10
2
64,83 2,79 0,46 0,054 0,027 0,094 3,34 0,049 0,0051 0,0131 35 11 16 21 10
3
64,90 2,78 0,46 0,054 0,027 0,097 3,35 0,049 0,0041 0,0136 34 12 13 24 10
1
64,94 2,80 0,46 0,053 0,026 0,096 3,38 0,049 0,0041 0,0112 36 12 13 20 10
2
64,94 2,81 0,46 0,054 0,026 0,094 3,37 0,049 0,0042 0,0139 35 11 13 22 10
3
64,80 2,81 0,46 0,054 0,027 0,094 3,45 0,049 0,0049 0,0123 33 11 13 22 10
64,88 2,81 0,46 0,054 0,027 0,095 3,39 0,049 0,0047 0,0126 35 11 14 22 10
0,060,020,000,0000,0010,0010,050,0000,00060,001111120
IPT23A CKS02 IPT21A CKS02
E
URO 682-
A
SCRM00
4
ISO 90 CKS02 27F ISO 96 CKS02 ISO 71 ISO 90 ISO 71 ISO 71
65,81(6) 2,41 0,75(1) 0,054 0,036 0,516 3,08 0,049 0,0120 0,0150 57 12 12 25 22
65,76 2,41 0,73 0,050 0,035 0,516 3,13 0,044 0,0123 0,0137 50 13 14 25 20
65,81 2,44 0,73 0,050 0,036 0,516 3,11 0,044 0,0118 0,0142 50 12 14 25 21
65,79 2,43 0,73 0,050 0,036 0,516 3,12 0,044 0,0121 0,0140 50 13 14 25 21
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 3F
Frasco 5S
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Volumetria (cloreto de
Titânio III - dicromato de
potássio)
Espectrometria de
Emissão (ICP) 288,158
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 396,152
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 334,941
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 178,280
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 294,920
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 422,673
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 285,213
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 228,616
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 405,783
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 221,647
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 589,592
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 766,491
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 213,856
nm
Espectrometria de
Emissão (ICP) 324,754
nm
104
Laboratório 10
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
PMnOCaOMgO
%
%
%
%
%
%
%
%
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX X,XX X,XXX
0,4 1,0 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,1000 0,5000
1
65,12 2,76 0,46 0,053 0,027 0,095 3,31 0,041
2
65,08 2,79 0,45 0,053 0,028 0,095 3,33 0,041
3
65,05 2,76 0,46 0,052 0,028 0,095 3,31 0,041
1
65,06 2,79 0,45 0,053 0,026 0,094 3,36 0,041
2
65,09 2,76 0,45 0,054 0,025 0,095 3,32 0,040
3
65,13 2,81 0,46 0,054 0,026 0,095 3,33 0,041
65,09 2,78 0,46 0,053 0,026 0,095 3,33 0,041
0,03 0,02 0,006 0,0008 0,001 0,001 0,02 0,000
IPT 23A IPT 30 682-I 682-I IPT-23 IPT-23 IPT-30 IPT-23A
65,81(6) 2,72(4) 0,384 0,053 0,042(2) 0,116(3) 2,61(5) 0,066(3)
65,78 2,71 0,382 0,051 0,041 0,1155 2,67 0,066
65,79 2,7 0,381 0,051 0,04 0,1157 2,64 0,066
65,78 2,7 0,382 0,051 0,041 0,116 2,66 0,066
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 1M
Frasco 2S
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Volumetria (cloreto
de Titânio III -
dicromato de
potássio)
MÉTODO
Gravimetria
(insolubilização com
HCl - eliminação
com HF)
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
UV-Visível
(diantipirilmetano)
Espectrofotometria
UV-Visível (azul de
molibdênio)
105
Laboratório 11
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
P S MnO CaO MgO Na
2
OK
2
OZnCuCoCrPbNi
%%%%%%%%%%%mg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kg
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXX X,XX X,XXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX
0,400 0,100 0,100 0,100 0,100 0,300 0,100 0,100 0,100 0,500 0,500 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
1
65,15 2,79 0,45 0,062 0,035 0,0027 0,099 3,27 0,045 0,0222 0,0130 36 12 13 63 15 16
2
65,16 2,79 0,44 0,062 0,035 0,0027 0,099 3,27 0,044 0,0217 0,0130 37 12 14 63 15 17
3
65,17 2,76 0,45 0,063 0,032 0,0027 0,099 3,29 0,044 0,0217 0,0130 36 12 13 65 15 18
1
65,16 2,75 0,45 0,062 0,032 0,0025 0,099 3,25 0,043 0,0217 0,0126 35 11 13 61 15 15
2
65,14 2,74 0,44 0,060 0,032 0,0026 0,098 3,28 0,043 0,0232 0,0142 35 14 14 63 15 16
3
65,16 2,73 0,44 0,061 0,033 0,0027 0,097 3,26 0,042 0,0217 0,0130 36 12 13 66 14 15
65,16 2,76 0,44 0,062 0,033 0,0026 0,098 3,27 0,044 0,0220 0,0131 36 12 13 64 15 16
0,01 0,03 0,00 0,001 0,001 0,0001 0,001 0,01 0,001 0,0006 0,0005 1 1 1 2 0 1
IPT 21 A IPT 30 IPT 30 IPT 30 IPT 30
P
690(Nist IPT 30 IPT 30 IPT 30 EC 680-1EC 680-1
EC 680-1 EC 680-1 EC 680-1 EC 680-1 EC 680-1 EC680-1
68,48(3) 2,72(4) 0,85(4) 0,052(6) 0,026(3) 0,0030 0,041(5) 2,61(5) 0,28(3) 0,1720 0,0940 1650 630 130 50 3170 70
68,49 2,71 0,90 0,047 0,028 0,0033 0,0383 2,64 0,280 0,1691 0,0895 1514 595 133 31 4438 65
68,56 2,70 0,89 0,047 0,031 0,0032 0,0376 2,64 0,277 0,1743 0,0914 1546 597 139 32 4400 62
68,53 2,70 0,89 0,047 0,029 0,0033 0,038 2,64 0,28 0,1717 0,0904 1530 596 136 32 4419 64
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 4M
Frasco 1F
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Volumetria (cloreto de
Titânio III - dicromato de
potássio)
Espectrometria de
Emissão (ICP)
288,158nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
396,152nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
334,94nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
178,28nm
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectrometria de
Emissão (ICP)
294,92nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
317,933nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
279,55nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
267,716nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
220,35nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
231,604nm
Fotometria de Chama
Fotometria de Chama
Espectrometria de
Emissão (ICP)
213,856nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
324,724nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
228,616nm
106
Laboratório 12
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe
total
SiO
2
Al
2
O
3
TiO
2
TiO
2
P S MnO MnO CaO CaO MgO MgO Na
2
OK
2
OZnCuCuCoCrCrPbPbNi
%%%%%% % % %%%%% % %
mg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kgmg/kg
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXX X,XXX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
0,5 1,0 1,0 1,0 1,0 0,5 0,5 1,0 1,0 0,1 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 5,0 1,0 1,0 5,0 1,0 1,0
1
65,00 2,74 0,44 0,057 0,052 0,024 0,0043 0,094 0,094 3,30 3,30 0,040 0,041 0,0051 0,0108 12 9 12 31 65 56 51 40 13
2
65,02 2,76 0,44 0,057 0,053 0,026 0,0048 0,094 0,096 3,25 3,30 0,037 0,040 0,0052 0,0103 13 10 11 31 62 55 47 43 14
3
65,07 2,77 0,44 0,057 0,053 0,023 0,0053 0,093 0,095 3,30 3,32 0,036 0,038 0,0048 0,0104 12 10 12 31 64 56 48 46 13
1
65,08 2,75 0,45 0,056 0,053 0,026 0,0045 0,094 0,095 3,26 3,27 0,039 0,043 0,0044 0,0104 12 9 11 31 61 58 50 44 13
2
64,98 2,80 0,45 0,055 0,053 0,026 0,0055 0,094 0,095 3,30 3,18 0,040 0,044 0,0045 0,0112 14 9 11 31 61 58 48 42 14
3
64,88 2,79 0,44 0,055 0,052 0,023 0,0047 0,095 0,095 3,25 3,27 0,040 0,045 0,0045 0,0100 12 11 11 31 62 59 47 44 14
65,01 2,77 0,44 0,056 0,053 0,025 0,0049 0,094 0,095 3,28 3,27 0,038 0,042 0,0048 0,0105 13 10 11 31 63 57 49 43 14
0,070,020,0030,0010,0010,0020,00050,0010,0010,030,050,0020,0030,00030,0004111022221
NIST27f IPT 30 IPT 30 IPT 30 IPT 30 IPT 30 NIST692 NIST693 NIST693 IPT 30 IPT 30 NIST692 IPT 23A NIST692 IPT 23A IPT23
A
IPT23
A
IPT23
A
IPT23
A
IPT23
A
IPT23
A
IPT23
A
IPT23
A
-
65,97(5
)
2,72 (4) 0,85(4) 0,052(6
)
0,052(6
)
0,026(3
)
0,005(1) 0,091(4) 0,091(4) 2,61(5) 2,61(5) 0,035(4
)
0,066(3
)
0,008(2) 0,010(1) 16(3) 10(2) 10(2)
4
0(10
)
1
0(0,
5
1
0(0,
5
4
0(10
)
4
0(10
)
-
66,00 2,62 0,83 0,047 0,044 0,027 0,0043 0,086 0,086 2,63 2,57 0,030 0,065 0,0064 0,0095 18 9 10 30 10 9,6 45 42 -
65,91 2,72 0,84 0,047 0,045 0,025 0,0040 0,086 0,087 2,57 2,57 0,032 0,063 0,0071 0,0110 16 8 10 30 10 9,4 45 42 -
65,96 2,67 0,83 0,047 0,045 0,026 0,0042 0,086 0,087 2,60 2,57 0,031 0,064 0,0068 0,0103 17 9 10 30 10 9,5 45 42 -
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Volumetria (cloreto de
estanho II - dicromato de
potássio)
Gravimetria (insolubilização
com HCl - eliminação com
HF)
Espectrometria de Emissão
(ICP) 396,15nm
Espectrometria de Emissão
(ICP) 323,45nm
Espectrofotometria UV-Visível
(ácido cromotrópico) - 470nm
Espectrofotometria UV-Visível
(azul de molibdênio) - 820nm
Combustâo Direta (detector
de infravermelho)
Espectrometria de Emissão
(ICP) 279,48nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 279,5nm
Espectrometria de Emissão
(ICP) 393,37nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
422,7nm
Espectrometria de Emissão
(ICP) 285,213nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 285,2nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 589,0nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 766,8nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 213,9nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 324,7nm
Espectrometria de Emissão
(ICP) 327,40nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 240,7nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 357,9nm
Espectrometria de Emissão
(ICP) 357,87nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 283,3nm
Espectrometria de Emissão
(ICP) 220,353nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica 232,0nm
MÉTODO
E
xpres.dos resultado
s
Massa por amostra(g)
RESULTADOS
B2M
B4F
Média
Desvio Padrão
C
ontrole (Mat. Cert.
)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
107
Laboratório 13
PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA - MINÉRIO DE FERRO - IPT 123
Fe total
SiO
2
A
l
2
O
3
TiO
2
PMnO
%
%
%
%
%
%
XX,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX
0,41,00,20,50,51,0
1
65,19 2,88 0,52 0,050 0,027 0,091
2
64,99 2,82 0,52 0,046 0,024 0,094
3
65,03 2,80 0,52 0,046 0,024 0,090
1
65,18 2,92 0,51 0,052 0,024 0,090
2
65,21 2,95 0,51 0,052 0,025 0,091
3
65,10 2,97 0,50 0,051 0,025 0,090
65,12 2,89 0,51 0,050 0,025 0,091
0,09 0,07 0,01 0,003 0,001 0,002
IPT27 IPT27 IPT27 IPT27 IPT27 IPT27
61,87(2) 7,89(4) 1,76(3) 0,107(7) 0,054(2) 0,316(4)
61,81 7,90 1,77 0,106 0,054 0,321
61,84 7,93 1,79 0,105 0,053 0,316
61,83 7,92 1,78 0,106 0,054 0,319
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 1S
Frasco 5M
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Volumetria (cloreto
de Titânio III -
dicromato de
potássio)
Gravimetria
(insolubilização com
HCl - eliminação
com HF)
Volumetria
(complexometria
com EDTA)
Espectrofotometria
UV-Visível
(diantipirilmetano)
Espectrofotometria
UV-Visível (azul de
molibdênio)
Espectrofotometria
UV-Visível
(periodato de
potássio)
108
Laboratório 1
* Repetição
Fe tot*
SiO
2
*
S* CaO* MgO*
K
2
O*
Zn* Cu* Cr* Ni*
%
%
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
XX,XX X,XX X,XXXX X,XX X,XXX X,XXXX XX XX XX XX
0,4000g 1,000 g 0,5000g 2,000g 2,000 g 2,000 g 2,000 g 2,0000 g 2,0000 g 2,0000g
1
65,091 2,75 0,0034 3,252 0,040 0,0113 12,1 11,4 59,57 10
2
65,073 2,75 0,0028 3,288 0,039 0,0113 11,4 11,4 59,57 10
3
65,073 2,75 0,0033 3,288 0,039 0,0111 12,1 11,4 59,57 10
1
65,063 2,73 0,0035 3,252 0,040 0,0113 12,1 11,4 58,17 10
2
65,059 2,75 0,0028 3,252 0,042 0,0111 11,4 11,4 58,17 10
3
65,059 2,74 0,0032 3,252 0,039 0,0113 11,9 12,4 59,57 10
65,070 2,75 0,0032 3,26 0,040 0,0112 11,8 11,6 59,1 10
0,012 0,008 0,0003 0,02 0,001 0,0001 0,3 0,4 0,7 0
IPT21A IPT30 IPT21A IPT30 IPT21A IPT21A IPT21A IPT21A IPT23A IPT21A
68,48(3) 2,72(4) 0,003(2) 2,61(5) 0,022(2) 0,003(1) 11(2) 9(2) 100(5) 10
68,48 2,72 0,0026 2,61 0,022 0,0029
10,3
11,4 98,8 10
68,49 2,69 0,0027 2,61 0,023 0,0031
10,5
11,4 100,1 10
68,49 2,71 0,0027 2,61 0,023 0,0030 10,4 11 99,5 10
Espectrofotometria
de Absorçâo
Atômica
Espectrofotometria
de Absorçâo
Atômica
Espectrofotometria
de Absorçâo
Atômica
Espectrofotometria
de Absorçâo
Atômica
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Controle (Material Certificado)
Expressão dos resultados
Frasco 3F
Frasco 5S
Desvio Padrão
RESULTADOS
Volumetria
(cloreto de
estanho II - dicromato
de potássio)
Solubilização com HCl
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectrofotometria
de Absorçâo
Atômica
Espectrofotometria
de Absorçâo
Atômica
Espectrofotometria
de Absorçâo
Atômica
Média
M
É
TODO
Valor Certificado
Valor Encontrado 2
Média
Valor Encontrado 1
Massa utilizada por amostra(g)
Gravimetria
(desidratação com
HClO4-eliminação
com HF)
109
Laboratório 2
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
SiO
2
*
MgO* Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*Ba*
**Após extração do ferro com éter etílico
% % mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
X,XX X,XXX XX XX XX XX XX XX XX XX
0,5 0,5 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0
1
2,79 0,0431 13 11 3 32 <3 <1 52 141
2
2,75 0,0440 15 8 5 58 <3 <1 54 84
3
2,79 0,0430 14 10 4 54 <3 <1 52 84
1
2,81 0,0430 16 8 4 54 <3 <1 55 84
2
2,77 0,0429 12 8 4 51 <3 <1 54 75
3
2,80 0,0431 14 8 4 52 <3 <1 55 79
2,79 0,043 14 9 4 50 <3 <1 54 91
0,02 0,0004 1 1 1 9 1 25
IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT 23A IPT23A IPT23A IPT23A
3,45(4) 0,066(3) 16(3) 10(2) 40(10) 100(5) 40(6)
3,50 0,0715 27 7 5 99 <3 <3 71 106
3,48 0,0700 36 7 4 100 <3 <3 73 108
3,49 0,0709 37 7 5 100 <3 <3 74 106
3,49 0,071 33 7 5 100 <3 <3 73 107
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
Espectrometria de
Emissão (ICP)
288,158nm
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Expressão dos resultados
Frasco 1F
Espectrometria de
Emissão (ICP)
310,230nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
324,754nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
228,616nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
283,563nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
283,306nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
310,230nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
221,647nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
279,553nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
213,856nm**
Média
M
É
TODO
Massa utilizada por amostra(g)
Desvio Padrão
RESULTADOS
IPT
Frasco 6S
Valor Encontrado 2
Média
Valor Encontrado 3
110
Laboratório 3
*Repetição
SiO
2
*
A
l
2
O
3
*TiO
2
*
MnO* MgO* Zn* Cu* Cr* Ni*
A
s*
%
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
X,XX X,XX X,XXX X,XXX X,XXX XX XX XX XX XX
1,68 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68 1,68
1
2,771 0,493 0,061 0,0838 0,051 16 18 51 31 26,1
2
2,773 0,498 0,060 0,0918 0,040 20 16 56 34 25,2
3
2,754 0,487 0,060 0,0847 0,054 16 25 55 31 26,2
1
2,755 0,455 0,057 0,0843 0,051 20 21 48 21 24,8
2
2,753 0,463 0,061 0,0869 0,049 15 22 47 21 25,9
3
2,759 0,468 0,060 0,0874 0,051 16 27 45 19 25,3
2,761 0,477 0,060 0,0865 0,049 17 22 50 26 26
0,009 0,018 0,001 0,0030 0,005 2 4 4 7 1
IPT30 682-1 IPT30 IPT30 IPT30
2,72(4) 0,480 0,052(6) 0,041(5) 0,28(3)
2,689 0,506 0,049 0,0362 0,265
2,706 0,500 0,050 0,0374 0,288
2,698 0,503 0,049 0,0368 0,28
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 2S
Frasco 6M
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
Espectometria de
fluorescência de raios
X (pastilha fundida)
111
Laboratório 4
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
Fetotal* S*
Na
2
O* K
2
O*
Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*Ba*
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
XX,XX X,XXXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX XX XX
0,3000 0,2000 1,0000 1,0000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000 0,1000
1
64,85 0,0037 < 0,01 0,0155 < 20 < 5 18 41 < 50 17 45 48
2
64,91 0,0045 < 0,01 0,0154 < 20 < 5 18 43 < 50 17 45 49
3
65,01 0,0040 < 0,01 0,0158 < 20 < 5 18 44 < 50 17 45 48
1
64,87 0,0042 < 0,01 0,0150 < 20 < 5 20 41 < 50 16 45 47
2
65,01 0,0042 < 0,01 0,0150 < 20 < 5 18 46 < 50 19 45 49
3
65,03 0,0040 < 0,01 0,0152 < 20 < 5 17 44 < 50 19 46 50
64,95 0,0041 < 0,01 0,0153 < 20 < 5 18 43 < 50 18 45 49
0,08 0,0003 0,0003 1 2 1 0 1
NBS 27f NBS 27f
65,97(5) 0,005(1)
65,90 0,005
65,90 0,005
Solubilização com HCl,
HNO
3
, HF e HClO
4
e
leitura em plasma (ICP)
341,476nm
Solubilização com HCl,
HNO
3
, HF e HClO
4
e
leitura em plasma (ICP)
Valor Encontrado 2
Média
Desvio Padrão
Controle
(Material
Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
RESULTADOS
Frasco 1 M
Frasco 5 F
Média
Solubilização com HCl,
HNO
3
, HF e HClO
4
e
leitura em plasma (ICP)
MÉTODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por análise (g)
Solubilização com HCl,
HNO3, HF e HClO4 e
leitura em plasma (ICP)
324,754nm
Solubilização com HCl,
HNO3, HF e HClO4 e
leitura em plasma (ICP)
228,616nm
Solubilização com HCl,
HNO3, HF e HClO4 e
leitura em plasma (ICP)
284,984nm
Solubilização com HCl,
HNO
3
, HF e HClO
4
e
leitura em absorção
atômica 283,3nm
Solubilização com HCl e
HF em forno de micro-
ondas e leitura em
plasma (ICP) 589,592nm
Solubilização com HCl e
HF em forno de micro-
ondas e leitura em
plasma (ICP) 766,491nm
Solubilização com HCl,
HNO
3
, HF e HClO
4
e
leitura em absorção
atômica 213,9nm
Combustão direta (Fusão
com W ou Fe metálico no
analisador simultâneo de
carbono e enxofre)
Volumetria
(cloreto de
estanho II - dicromato de
potássio) Solubilização
com HCl
IPT
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
112
Laboratório 5
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
TiO
2
*
S*
Na
2
O*
K
2
O*
Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*Ba*
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
**Após extração do ferro com
metil isobutil cetona
X,XXXX,XXXXX,XXXXX,XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
0,5000 0,5000 1,0000 1,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000
1
0,0550,00270,01120,013311 9 145520101919
2
0,053 0,0025 0,0111 0,0135 11 9 13 54 18 9 18 18
3
0,054 0,0026 0,0094 0,0129 11 9 12 56 19 9 17 17
1
0,052 0,0029 0,0104 0,0131 11 9 14 55 15 9 18 17
2
0,053 0,0026 0,0105 0,0131 11 9 14 57 19 8 16 20
3
0,0540,00280,01050,013310 9 125719101517
0,054 0,0027 0,0105 0,0132 11 9 13 56 18 9 17 18
0,001 0,0001 0,0006 0,0002 0,4 0 1 1 2 1 1 1
IPT30 JSS852-2
NBS 27f NBS 27f
SARM-11
ASCRM005 ASCRM005
JSS852-2 SARM-11
ASCRM_05 ASCRM_06
0,052(6)0,00200,01200,008023221340182834
0,0510,00210,01190,007022221238172733
0,0500,00220,01210,008021231139182632
0,0510,00220,01200,007522231239182733
Valor Encontrado 2
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
RESULTADOS
Frasco 3S
Frasco 4M
Média
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectrofotometria
UV-Visível
(diantipirilmetano)
IPT
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
M
É
TODO
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
113
Laboratório 6
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
SiO
2
*
S*
Na
2
O* K
2
O*
Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*Ba*
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
**Após extração do ferro com
metil isobutil cetona
X,XX X,XXXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX XX XX
1,0000 0,5000 1,0000 1,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000 2,0000
1
2,73 0,0015 0,0101 0,0136 11 9 11 54 15 8 18 20
2
2,74 0,0029 0,0092 0,0137 11 9 13 55 17 9 17 19
3
2,73 0,0024 0,0093 0,0136 11 9 16 56 19 8 19 17
1
2,81 0,0026 0,0120 0,0142 11 8 12 57 20 9 18 20
2
2,75 0,0023 0,0121 0,0131 11 8 14 55 19 10 15 20
3
2,76 0,0025 0,0120 0,0133 10 8 13 57 19 10 17 18
2,75 0,0024 0,0108 0,0136 11 8 13 56 18 9 17 19
0,03 0,0005 0,0014 0,0004 0,4 0,5 1,7 1,2 1,8 0,9 1,4 1,3
Nimba693 JSS852-2
NBS 27f NBS 27f
SARM-11
ASCRM005 ASCRM005
JSS852-2 SARM-11
ASCRM_05 ASCRM_06
3,87 0,0020 0,0120 0,0080 23 22 13 40 18 28 34
3,98 0,0020 0,0119 0,0070 22 22 12 38 17 27 33
3,81 0,0026 0,0121 0,0080 21 23 11 39 18 26 32
3,90 0,0023 0,0120 0,0075 22 23 12 39 18 27 33
IPT
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
M
É
TODO
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Gravimetria
(insolubilização com
HCl - eliminação
com HF)
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 1S
Frasco 2F
Média
Valor Encontrado 2
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
114
Laboratório 7
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
CaO* Zn* Cu* Co* Cr* Pb*
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
**Após extração do ferro com
éter etílico
X,XX XX XX XX XX XX
0,5 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0
1
3,31 7 12 7 54 64
2
3,32 7 12 8 53 64
3
3,31 7 12 7 55 60
1
3,31 7 12 8 54 59
2
3,3 7 13 7 52 59
3
3,31 8 13 7 54 59
3,31 7 12 7 54 61
0,006 0,4 0,5 0,5 1 2
NR 30 IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A IPT23A
3,39 16(3) 10(2) 40(10) 100(5) 40(6)
3,33 16 9 4 101 15
3,28 16 10 4 99 18
3,31 16 10 4 100 17
IPT
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 4S
Frasco 5M
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Média
Valor Encontrado 2
Espectrometria de
Emissão (ICP)
393,366nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
213,856nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
324,754nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
238,892nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
283,563nm**
Espectrometria de
Emissão (ICP)
283,306nm**
115
Laboratório 8
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
S*
Na
2
O* K
2
O*
Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
**Após extração do ferro com
metil isobutil cetona
X,XXXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX XX
0,60,50,52,02,02,02,02,02,0 2,0
1
0,0036 0,0040 0,0116 16 10 10 66 17 17 50
2
0,0035 0,0041 0,0117 16 11 11 68 17 16 47
3
0,0035 0,0043 0,0114 16 10 9 67 17 16 48
1
0,0035 0,0041 0,0110 16 11 11 68 17 15 49
2
0,0037 0,0042 0,0113 17 11 10 67 18 16 47
3
0,0037 0,0040 0,0115 17 11 12 67 19 15 48
0,0036 0,0041 0,0114 16 11 11 67 18 16 48
0,00010,00010,0002111111 1
IPT23A IPT21A IPT23A SARM11 SARM11 SARM11 SARM11 SARM11 SARM11 SARM11
0,005(1) 0,003(1) 0,010(1) 23 11 27 41 17 20 40
0,0051 0,0027 0,0097 19 10 23 42 17 18 38
0,0049 0,0026 0,0095 20 10 23 43 17 18 38
0,0050 0,0027 0,0096 20 10 23 43 17 18 38
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
IPT
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Espectrofotometria
de Absorção
Atômica **
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 3M
Frasco 7M
116
Laboratório 9
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
MnO* CaO*
K
2
O*
Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*Ba*
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
X,XXX X,XX X,XXXX XX XX XX XX XX XX XX XX
0,5 1,01,01,01,01,01,01,01,01,01,0
1
0,0913,260,01283115186028234140
2
0,0913,240,01363115185928234140
3
0,0923,200,01283115186028224140
1
0,0913,240,01403116186127214140
2
0,0913,220,01343117175928234140
3
0,0913,270,01413214186228234140
0,0913,240,01353115186028234140
0,0000,030,000601010100
JSS805/1 ISO 90 ISO 96 CKS02 ISO 71 ISO 90 ISO 71 ISO 71 ISO 71 ISO 90 ISO 71
0,3273,080,01505712125925224932
0,322 3,04 0,0155 48 13 9 61 25 22 43 32
0,323 3,05 0,0145 49 12 9 61 25 21 43 33
0,323 3,05 0,0150 49 13 9 61 25 22 43 33
IPT
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 3F
Frasco 5S
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Espectrometria de
Emissão (ICP)
294,920 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
422,673 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
238,892 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
283,306 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
455,403 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
766,491 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
213,856 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
324,754 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
284,325 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
352,454 nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
309,311 nm
117
Laboratório 11
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
P* S*
Na
2
O* K
2
O*
Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*Ba*
%
%
%
%
mg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
gmg
/k
g
X,XXX X,XXXX X,XXXX X,XXXX XX XX XX XX XX XX XX XX
0,10,31,01,01,01,01,01,01,01,01,01,0
1
0,018 0,0014 0,0211 0,0251 35 8 28 50 10 41 50 56
2
0,021 0,0014 0,0208 0,0251 35 8 28 50 10 41 52 54
3
0,019 0,0014 0,0210 0,0250 38 11 26 49 9 44 48 59
1
0,019 0,0015 0,0208 0,0251 36 6 29 49 9 36 49 56
2
0,015 0,0015 0,0211 0,0251 37 7 26 51 12 34 48 55
3
0,015 0,0015 0,0212 0,0251 34 9 26 49 10 33 45 52
0,018 0,0015 0,0210 0,0251 36 8 27 50 10 38 49 55
0,0020,00010,00020,000012111422
IPT 30 IPT 67
EURO 677-1 EURO 677-1
IPT 21A IPT 21A
EURO 677-1
IPT 21A
EURO 677-1 EURO 677-1
IPT 21A
0,026(3) 0,007(2) 0,0189 0,0193 11(2) 9(2) 6 120(10) 30 15 40(10)
0,0221 0,0080 0,0215 0,0142 18 13 10 119 45 11 36
0,022 0,0075 0,0225 0,0148 17 14 10 118 45 12 37
0,022 0,008 0,0220 0,0145 17,5 13,5 10 118,5 45 12 37
IPT
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 4M
Frasco 1F
Espectrometria de
Emissão (ICP)
178,28nm
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectrometria de
Emissão (ICP)
455,403 nm
Fotometria de
Chama
Fotometria de
Chama
Espectrometria de
Emissão (ICP)
213,856nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
324,754nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
228,616nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
231,604nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
311,071
Espectrometria de
Emissão (ICP)
267,716nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
220,350nm
118
Laboratório 12
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
* Repetição
P* S* CaO* MgO* MgO*
Na
2
O* K
2
O*
Zn* Cu* Co* Cr* Pb* Ni*
V
*Ba*
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
X,XXXX,XXXXX,XXX,XXXX,XXXX,XXXXX,XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
0,5 0,5 1,0 0,5 1,0 1,0 1,0 2,5 2,5 1,0 2,5 2,0 2,5 2,5 2,5
1
0,0260 0,0039 3,39 0,0417 0,0410 0,0047 0,0116 14 10 6,9 60 12,2 13 52 40
2
0,0260 0,0044 3,41 0,0411 0,0416 0,0042 0,0121 12 11 7,6 58 8,6 15 54 41
3
0,0264 0,0049 3,29 0,0410 0,0411 0,0042 0,0098 16 10 8,6 58 12,6 15 55 45
1
0,0261 0,0044 3,35 0,0411 0,0422 0,0045 0,0104 14 10 8,1 55 11,3 14 53 36
2
0,0268 0,0039 3,30 0,0401 0,0420 0,0050 0,0100 17 10 8,3 54 12,9 16 55 46
3
0,0259 0,0049 3,38 0,0409 0,0429 0,0050 0,0100 14 10 8,0 56 10,6 16 57 38
0,0262 0,0044 3,35 0,0410 0,0418 0,0046 0,0107 15 10 7,9 57 11 15 54 41
0,0003 0,0004 0,05 0,0005 0,0007 0,0004 0,0010 2 0,4 0,6 2 2 1 2 4
NIST692 NIST692 IPT 30 NIST692 IPT 23A NIST692 IPT 23A IPT23A IPT23A SARM11 IPT23A SARM11 - - -
0,039(2) 0,005(1) 2,61(5) 0,035(4) 0,066(3) 0,008(2) 0,010(1) 16(3) 10(2) 27 100(5) 18(16-19) - - -
0,0400 0,0041 2,66 0,0324 0,0637 0,0068 0,009 14 10 27,8 98 20,5 - - -
0,0399 0,0049 2,60 0,0332 0,0652 0,0070 0,009 16 10 25,4 99 20,9 - - -
0,0400 0,0045 2,63 0,033 0,064 0,0069 0,009 15 10 27 99 21 - -
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
IPT
Espectrofotometria UV-
Visível (azul de
molibdênio) - 820nm
Combustâo Direta
(detector de
infravermelho)
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
422,7nm
Espectrometria de
Emissão (ICP)
285,213nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
285,2nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
589,0nm
Espectrofotometria de
Absorção Atômica
766,8nm
E. de Abs. Atômica
213,9nm (extração do Fe
c/ MIBK)
E. de Emissão (ICP)
324,75nm (extração do
Fe c/ MIBK)
Espectrofotometria UV-
Visível (1-nitoso 2-naftol)
- 370nm
E. de Emissão (ICP)
357,87nm (extração do
Fe c/ MIBK)
E. de Emissão (ICP)
220,353nm (extração do
Fe c/ MIBK)
E. de Emissão (ICP)
455,40nm (extração do
Fe c/ MIBK)
E. de Emissão (ICP)
341,48nm (extração do
Fe c/ MIBK)
E. de Emissão (ICP)
310,23nm (extração do
Fe c/ MIBK)
MÉTODO
Expres.dos resultados
Massa por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco
B2M e
B2S
Frasco
B4F e
B4S
Média
Desvio Padrão
Controle (Mat. Cert.)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
119
Laboratório 13
* Repetição
SiO
2
*SiO
2
*Al
2
O
3
*TiO
2
*
MnO*
%
%
%
%
%
X,XX X,XX X,XX X,XXX X,XXX
1,0 0,5 1,0
1
2,72 2,66 0,45 0,055 0,094
2
2,68 2,75 0,49 0,052 0,091
3
2,69 2,78 0,45 0,056 0,093
1
2,73 2,75 0,46 0,056 0,091
2
2,78 2,78 0,45 0,052 0,093
3
2,75 2,82 0,51 0,052 0,091
2,73 2,76 0,47 0,054 0,092
0,04 0,05 0,03 0,002 0,001
IPT23A IPT23A IPT21A IPT23A IPT23A
3,45(4) 3,45(4) 0,75(1) 0,100(4) 0,116(3)
3,40 3,38 0,75 0,093 0,107
3,41 3,39 0,76 0,095 0,110
3,41 3,39 0,76 0,094 0,109
IPT
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
PROGRAMA INTERLABORATORIAL - IPT 123 - REPETIÇÃO
M
É
TODO
Expressão dos resultados
Massa utilizada por amostra(g)
RESULTADOS
Frasco 1S
Frasco 5M
Média
Desvio Padrão
Controle (Material Certificado)
Valor Certificado
Valor Encontrado 1
Valor Encontrado 2
Média
Gravimetria
(insolubilização com
HCl - eliminação
com HF)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectrofotometria
UV-Visível
(diantipirilmetano)
Espectometria de
fluorescência de
raios X (pastilha
fundida)
Espectrofotometria
UV-Visível
(periodato de
potássio)
120
CURRICULUM VITAE
JOÃO MARCOS DE ALMEIDA BISPO
Nascimento: 11-09-1963 Natural de: São Paulo - SP
Nacionalidade: Brasileiro Estado Civil: Casado
RG: 12.219.442 Sexo: Masculino
Endereço: Rua Luis José Montesanti, 110 – Pirituba,
05139-000 – São Paulo – SP.
Telefone residencial: (11)3901-2627 Celular: (11)9306-6712
N° CRQ: 04116283
Especialização:
2001: Especialização em Pedagogia: Habilitação em Supervisão Escolar.
Centro Universitário Fundação Instituto de Ensino para Osasco – UNIFIEO –
Brasil.
Formação:
1988: Graduação em Pedagogia: Habilitação em Administração Escolar.
Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Guarulhos – FFCLG – Brasil.
1985: Graduação: Bacharel em Química.
Instituto de Química da Universidade de São Paulo – USP – Brasil
1984: Graduação: Licenciatura em Química.
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP – Brasil
1980: Curso técnico profissionalizante: Técnico em Química Industrial
ESCOLA TÉCNICA OSWALDO CRUZ – São Paulo
1977: Ensino Fundamental: E.E.P.G. Ermano Marchetti – São Paulo
Outros cursos, seminários e palestras:
¾ Validação de Métodos Analíticos – 16h – REMESP – 2005
¾ Short Course: ICP-OES e ICP-MS: Fundamentals and Applications – 24h –
Instituto de Química USP – 2004
¾ Gerenciamento de Projetos – 16h – ABIPT – 2003
121
¾ Seminário: Inovações Tecnológicas nas Técnicas de ICP/ICP-MS e suas
Aplicações – 3h – Varian -
¾ Espectrometria de Emissão Atômica e Espectrometria de Massas com Fonte
de Plasma – Preparação de Amostras e Aplicações – 16h - Instituto de
Química USP – 2003
¾ Incerteza de Medição em Ensaios – 40h – SQL Metrologia e Qualidade –
2002
¾ Cálculo de Incertezas – 21h – IPT – 2002
¾ Palestra sobre Eletrodos – 2h – Pensalab – 2002
¾ Palestra: Critérios Mínimos para Calibração – 2h – REMESP – 2002
¾ Seminário: Conceitos Fundamentais da Metrologia em Química - 3,5h –
SINPROQUIM – 2002
¾ Seminário: Precisão de Métodos de Análise – Discussão da Norma NBR-
14.597 e da Importância da Avaliação da Precisão dos Meios de Medição –
3,5h – SINPROQUIM – 2002
¾ Palestra: A Estimativa de Incerteza de Medição em Ensaios e suas
Aplicações – REMESP – 2002
¾ Aplicações e Recentes Inovações Tecnológicas das Técnicas de
Espectrofotometria de Absorção Atômica e Plasma ICP-AES – 8h – Varian –
2001
¾ Espectrofotometria de Absorção Atômica – 10h – IPT – 2001
¾ Seminário: Técnicas de Espectrometria AA x ICP-AES x ICP-MS – 5h –
Varian – 2001
¾ Segurança em Laboratório – 11h – IPT – 2000
¾ Seminário: ICP-OES e ICP-MS – PerkinElmer Instruments – 8h – 2000
¾ Seminário: Recentes Desenvolvimentos da Varian em Plasma Simultâneo,
ICP-MS e Absorção Atômica Seqüencial – 6h – Varian – 1998
Congressos e Workshops
¾ ENQUALAB-2006 – Congresso e Feira da Qualidade em Metrologia: Rede
Metrológica do Estado de São Paulo – 30/05 a 01/06/2006
¾ ENQUALAB-2005 – Encontro para a Qualidade de Laboratórios: REMESP –
07 a 09/06/2005
¾ Workshop Programa de Comparação Interlaboratorial: A Chave para a
Confiança – IPT – 22 e 23/11/2004
¾ V Workshop Sobre Preparo de Amostras – Instituto de Química USP e IPT –
18 a 22/10/2004
¾ ENQUALAB-2004 – Encontro para a Qualidade de Laboratórios: REMESP –
01 a 03/06/2004
¾ ENQUALAB-2003 – Encontro para a Qualidade de Laboratórios: REMESP –
01 a 03/07/2003
122
¾ ENQUALAB-2002 – Encontro para a Qualidade de Laboratórios: REMESP –
30/07 a 01/08/2002
¾ IV Seminário de Metrologia Aeroespacial – Centro Técnico Aeroespacial/CTA
– 16 a 19/072001
¾ Metrologia 2000 – Sociedade Brasileira de Metrologia – 4 a 7/12/2000
Idiomas:
¾ Compreende: Inglês (Razoavelmente), Espanhol (Razoavelmente).
¾ Fala: Inglês (Pouco), Espanhol (Pouco).
¾ Lê: Inglês (Bem), Espanhol (Razoavelmente).
Experiência em Informática:
¾ Word: Intermediário
¾ Excel: Avançado
¾ PowerPoint: Intermediário
Atuação profissional
Atividade Técnica:
Empresa: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, IPT, Brasil.
Admissão: 16/06/1986
Cargo: Assistente II
Função: Assistente de Pesquisa em Química
Período: de 08/2006 até a presente data
¾ Realização de análise química inorgânica por via clássica
¾ Elaboração de procedimentos analíticos
¾ Implantação de cálculos de incerteza e do uso de gráfico de controle em
análises
Período: de 11/1997 até 07/2006
¾ Realização de análise química inorgânica por via clássica e instrumental
(Absorção Atômica, UV-Visível e ICP-OES) em metais e minérios
¾ Coordenação de programas interlaboratoriais de certificação
¾ Coordenação do grupo de estudos sobre cálculo de incerteza do IPT
¾ Representante da qualidade do laboratório
123
¾ Participação no desenvolvimento dos seguintes materiais de referência:
bronze (IPT 10B), calcário dolomítico (IPT 122), ferro fundido cinzento Cu-Ni-
Cr-Mo (IPT 75A), aço liga SAE 8620 (IPT 502), concentrado de rocha fosfática
(IPT 18B), aço carbono 1045 (IPT 503), silício metálico (IPT 134), minério de
ferro pelotizado (IPT 123), bauxita (IPT 131), aço 1541 (IPT 504) e minério de
ferro de Carajás (IPT 146)
¾ Participação na revalidação dos seguintes materiais de referência: aço liga Ni-
Cr-Mo (IPT 29A), fluorita (IPT 95)
Período: de 6/1986 até 10/1997
¾ Realização de análises químicas em minério e metal por via clássica e por
espectrofotometria de absorção atômica
¾ Realização de análise de ouro e prata em minério por Fire-Assay
¾ Participação em programa de transferência de tecnologia da JICA (Japan
International Cooperation Agency)
Atividade Docente:
Rede Pública: Prefeitura do Município de São Paulo, PMSP, Brasil.
Admissão: 01/02/1987
Cargo: Professor Titular do Ensino Fundamental II
Função: Professor de Matemática – Efetivo
Período: de 01/1995 até a presente data
¾ Professor de Matemática para Educação de Jovens e Adultos (EMEF Jairo
Ramos)
Período: de 02/1990 até 12/1994
¾ Auxiliar de Direção no período noturno (EMEF Raul Pompéia)
Período: de 02/1987 até 01/1990
¾ Professor de química e física para ensino supletivo do 2°grau – 1989 e de
matemática para o ensino regular de 1° grau – 1988 (EMEF Gabriel Prestes)
¾ Professor de matemática para o ensino regular de 1° grau – 1987 (EMEF
Renato Antonio Checcia)
Rede Pública: Governo do Estado de São Paulo
Período: 1982 e 1983, 1985 a 1989
Função: Professor em caráter temporário
124
¾ Professor de matemática e ciências para o 1° grau e química e física para o
2° grau (Escolas Estaduais: Ermano Marchetti/Zenaide Vilalva de
Araújo/Antonio Francisco Redondo)
Outras atividades docentes:
¾ Curso “Métodos Estatísticos e Uso de Padrões em Laboratórios” – IPT – 2000
Aprovações em concursos públicos:
¾ Professor adjunto de ensino médio – química – Prefeitura do Município de
São Paulo – Classificação: 1° lugar – 1996
¾ Diretor de escola – Prefeitura do Município de São Paulo – Classificação:
1609° – 1995
¾ Professor III – química – Governo do Estado de São Paulo – Classificação:
15° – 1994
¾ Professor adjunto de ensino fundamental II – matemática – Prefeitura do
Município de São Paulo – Classificação: 3° – 1994
¾ Professor de 1° grau nível II – matemática – Prefeitura do Município de São
Paulo – Classificação: 138° – 1991
¾ Professor de 1° grau nível II – matemática – Prefeitura do Município de São
Paulo – Classificação: 663° – 1985
Produção bibliográfica:
Trabalhos completos publicados em anais de congressos:
¾ BULHÕES, E. O.; BISPO, J. M. A.. Importância da participação em programa
interlaboratorial e a necessidade do cálculo da incerteza. In: ENQUALAB
2006 – Congresso e Feira da Qualidade em Metrologia: REMESP – CD-ROM,
São Paulo, SP – 2006.
¾ BISPO, J. M. A.; GIACOBBE, S.; MIZUTA, C. Y.; SCABBIA A. L. G.; Vicente,
J. G. Experiência do IPT em estimativa da incerteza em ensaios. In:
ENQUALAB-2005 – Encontro para a Qualidade de Laboratórios: REMESP –
CD-ROM, São Paulo, SP – 2005.
¾ CHUI, Q. S. H. ; IAMASHITA, C. O.; BISPO, João Marcos de Almeida .
Harmonização de Método Analítico para Determinação de Perda ao Fogo em
Amostras de Bauxita. In: ENQUALAB 2004 - Encontro para a Qualidade de
Laboratórios, REMESP/FINEP/BB/FGG/Sinproquim/Varian. v. CD-ROM. São
Paulo, SP – 2004.
¾ CHUI, Q. S. H. ; IAMASHITA, C. O. ; BISPO, J. M. A. ; MOREIRA, E. G. ;
VASCONCELLOS, M. B. A. . Material de Referência Certificado - Utilização
das Técnicas de INAA e ICP-OES em Teste de Homogeneidade em Silício
125
Metálico. In: ENQUALAB-2003 – Encontro para a Qualidade de Laboratórios,
REMESP – v.1. p. 242-247 – São Paulo, SP – 2003
¾ CHUI, Q. S. H. ; IAMASHITA, C. O. ; BISPO, J. M. A. . Comparação de
técnicas estatísticas aplicadas à avaliação de resultados de programas
interlaboratoriais. In: III International Congress on Metrology in Chemistry –
Metrochem III. – CD-ROM – Curitiba, Parana – 2002
¾ CHUI, Q. S. H. ; BISPO, J. M. A. ; IAMASHITA, C. O. . Desenvolvimento de
Material de Referência Silício Metálico Grau Químico. In: XV Congresso
Brasileiro de Engenharia e Ciências dos Materiais – XV CBECIMAT – Natal,
Rio Grande do Norte – 2002
¾ CHUI, Q. S. H. ; BISPO, J. M. A. ; IAMASHITA, C. O. . Utilização de Programa
Interlaboratorial no Desenvolvimento de Material de Referência Silício
Metálico Grau Químico. In: ENQUALAB-2002 – Encontro para a Qualidade de
Laboratórios – REMESP – São Paulo, SP – v.1. p. 74-85 – 2002.
¾ CHUI, Q. S. H. ; BISPO, J. M. A. ; IAMASHITA, C. O. . Estudo do Efeito do
Tempo de Permanência em Dessecador do Precipitado de Molibdofosfato de
Quinolina na Determinação de P
2
O
5
em Amostra de Rocha Fosfática. In:
Metrologia – 2000 – Sociedade Brasileira de Metrologia – São Paulo, SP –
2000.
Resumos publicados em anais de congressos:
¾ CHUI, Q. S. H. ; BISPO, J. M. A. ; IAMASHITA, C. O. – O Papel dos
Programas Interlaboratoriais para a Qualidade dos Resultados Analíticos. In:
24º Reunião Anual - Sociedade Brasileira de Química – Poços de Caldas, MG
– 2001.
Artigos completos publicados em periódicos:
¾ CHUI, Q. S. H. ; BISPO, João Marcos de Almeida ; IAMASHITA, Celia Omine.
A Silicon Metal Quality Control Standard Preparation by Means of
Collaborative Trials of Brazilian Laboratories. Accreditation and quality
assurance, Heildelberg - Alemanha, v. 10, n. 12, p. 681-685, 2006.
¾ CHUI, Q. S. H. ; BISPO, João Marcos de Almeida ; IAMASHITA, Celia Omine.
Estudo de homogeneidade de lote de material silício metálico candidato a
material de referência. Química Nova, São Paulo, v. 28, n. 3, p. 497-501,
2005.
¾ CHUI, Q. S. H. ; BISPO, João Marcos de Almeida ; IAMASHITA, Celia Omine.
O Papel dos Programas Interlaboratoriais para a Qualidade dos Resultados
Analíticos. Química Nova, São Paulo, v. 27, n. 6, p. 993-1003, 2004
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