Arquitetura de Informação de websites
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Figura 4 - Esquemas de organização da Informação
Esquemas de
Organização
da Informação
Exata
Divide a informação em categorias bem
definidas e mutuamente exclusivas com
regras claras para incluir novos itens.
Indicado quando o usuário sabe
exatamente o que está procurando.
Ambígua
Divide a Informação em categorias
subjetivas. Baseia-se na ambigüidade
inerente da língua e na subjetividade
humana. Não possui regras claras de como
incluir novos itens.
Indicado quando o usuário não sabe
exatamente o que está procurando.
Indicado para grandes conjuntos de Informação e
público muito diversificado.
Ex: Dicionários, Enciclopédias, Listas Telefônicas
Tempo
Indicado para mostrar a ordem cronológica de eventos.
Ex: Livros de História, Guias de TV, Arquivo de notícias
Localização
Compara informações vindas de diferentes locais.
Ex: Previsão do tempo, pesquisa política, Atlas de
anatomia
Seqüência
Organiza itens por ordem de grandeza. Indicado para
conferir valor ou peso a informação.
Ex: Lista de preços, Top musics
Assunto
Divide a informação em diferentes tipos, diferentes
modelos ou diferentes perguntas a serem respondidas
Ex: Páginas Amarelas, Editorias do jornal,
Supermercado
Tarefa
Organiza a informação em conjuntos de ações. Usado
muito em software transacionais. Raramente utilizado
sozinho na Web.
Ex: Menu aplicativos Windows (Editar, Exibir, Formatar)
Público Alvo
Indicado quando se deseja customizar o conteúdo para
cada público-alvo.
Ex:Lojas de departamento
Metáfora
Utilizado para orientar o usuário em algo novo baseado
em algo familiar. Normalmente limita muito a
organização.
Ex:Desktop de um computador
Hibrido
Reúne 2 ou mais esquemas anteriores. Normalmente
causa confusão ao usuário.
Esquemas de
Organização
da Informação
Exata
Divide a informação em categorias bem
definidas e mutuamente exclusivas com
regras claras para incluir novos itens.
Indicado quando o usuário sabe
exatamente o que está procurando.
Ambígua
Divide a Informação em categorias
subjetivas. Baseia-se na ambigüidade
inerente da língua e na subjetividade
humana. Não possui regras claras de como
incluir novos itens.
Indicado quando o usuário não sabe
exatamente o que está procurando.
Indicado para grandes conjuntos de Informação e
público muito diversificado.
Ex: Dicionários, Enciclopédias, Listas Telefônicas
Tempo
Indicado para mostrar a ordem cronológica de eventos.
Ex: Livros de História, Guias de TV, Arquivo de notícias
Localização
Compara informações vindas de diferentes locais.
Ex: Previsão do tempo, pesquisa política, Atlas de
anatomia
Seqüência
Organiza itens por ordem de grandeza. Indicado para
conferir valor ou peso a informação.
Ex: Lista de preços, Top musics
Assunto
Divide a informação em diferentes tipos, diferentes
modelos ou diferentes perguntas a serem respondidas
Ex: Páginas Amarelas, Editorias do jornal,
Supermercado
Tarefa
Organiza a informação em conjuntos de ações. Usado
muito em software transacionais. Raramente utilizado
sozinho na Web.
Ex: Menu aplicativos Windows (Editar, Exibir, Formatar)
Público Alvo
Indicado quando se deseja customizar o conteúdo para
cada público-alvo.
Ex:Lojas de departamento
Metáfora
Utilizado para orientar o usuário em algo novo baseado
em algo familiar. Normalmente limita muito a
organização.
Ex:Desktop de um computador
Hibrido
Reúne 2 ou mais esquemas anteriores. Normalmente
causa confusão ao usuário.
Esses esquemas também podem ser combinados, apresentando ao usuário as
informações do website organizadas de várias formas numa estrutura multi-dimensional,
como a classificação facetada proposta por Ranganathan. Essas estruturas multi-
dimensionais são facilmente implementadas na Web graças à flexibilidade do hiperespaço
e oferecem ao usuário diversas formas de buscar a mesma informação acomodando
diversos modelos mentais. Além disso, elas possuem uma quantidade de termos menor no
seu vocabulário controlado, o que facilita a manutenção (MORVILLE, 2005).
Os esquemas de organização são apenas uma orientação ao arquiteto de
informação. Em um projeto, a decisão de qual esquema utilizar precisa ser validada com o
usuário, como sugerem as abordagens do Design Centrado no Usuário da Interação
Humano-Computador. Uma técnica bastante sugerida por vários autores para realizar essa
validação é a realização de testes de card sorting com o público-alvo do website (REISS,
2000; ROSENFELD e MORVILLE, 2002; DIJCK, 2003; WODTKE, 2003;
BUSTAMANTE, 2004). No capítulo 4 são apresentados mais detalhes sobre essa técnica.