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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ -
UNIOESTE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
PROGRAMA DE PÓS
-
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL DA BACIA
HIDROGRÁFICA
DO RIO
DAS ANTAS UTILIZANDO FERRAMENTAS DE GEOPROCE
SSAMENTO
ALEX BORGHETTI
Cascavel
Paraná
Brasil
De
z
embro
2006
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ALEX BORGHETTI
CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL DA BACIA
HIDROGRÁFICA
DO RIO
DAS ANTAS UTILIZANDO FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós
-Graduação em Engenharia Agrícola, em
cumprimento parcial aos requisitos para
obtenção do título de Mestre em Engenharia
Agrícola, área de concentração em
Engenharia de Recursos Hídricos e Meio
Ambiente.
Orientador:
Prof. Dr. Manoel Moisé
s
Ferre
ira de Queiroz.
Cascavel
Paraná
Brasil
De
z
embro
2006
ads:
ii
ALEX BORGHETTI
CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL DA BACIA
HIDROGRÁFICA
DO RIO
DAS ANTAS UTILIZANDO FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em
Engenharia
Agrícola
, em cumprimento parcial aos requisitos para obtenção do título de
Mestre em Engenharia Agrícola, área de concentração Engenharia de
Recursos Hídricos e Meio Ambiente, aprovada pela seguinte banca
examinadora:
Orientador:
Prof. Dr. Ma
noel Mois
é
s Ferreira de Queiroz
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, UNIOESTE
Prof. Dr
.
Benedito
Martins
Gomes
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, UNIOESTE
Profª. Dra
.
Kátia Valeria
M
arques Cardoso Prates
Gestão Ambiental, UTFPR/Campo Mou
rão
Cascavel, 1
8
de
d
ezembro de 2006.
iii
A todos que apoiaram e
incentivaram na decisão de
desenvolver este estudo, me
proporcionando um crescimento
pessoal e profissional.
iv
AGRADECIMENTOS
À minha família que nunca deixou de acreditar que a realização deste
trabalho seria possível
À Camila Raquel Valcarenghi, pela paciência nas horas de estudo e
pesquisa.
Ao
meu
orientador
, Professor Dr. Manoel Moisés Ferreira de Queiroz
,
pelo
auxílio
e
principalmente
pela ajuda n
os momentos
di
fíceis.
À Secretaria de Planejamento, em especial ao E
nge
nheiro Orlei
Mendes de Oliveira
,
pelo apoio.
Ao
E
ngenheiro
Ronald Peixoto
Drabick
, pela confiança no trabalho
desenvolvido.
A
os
Professores
Dr
a
Ligia
Eleodora Francovig Rachid
e
Francisco
Henrique
de Oliveira
, que me incentivaram a trabalhar
nesta
área.
Aos acadêmicos de engenharia civil da UNIOESTE:
Douglas
,
Gian
franco
e
C
leyder,
pela contribuição na
coleta
dos dados.
v
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS
.........................................................................................
vii
LISTA DE FIGURAS
...........................................................................................
ix
RESUMO
......................................................................................................
xi
ABSTRACT
.....................................................................................................
xii
1
INTRODUÇÃO
..............................................................................
1
2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
..........................................................
3
2.1
O PROBLEMA AMBIENTAL
.........................................................
3
2.2
BACIA HIDROGRÁFICA
...............................................................
4
2.2.1
Uso e Ocupação do Solo
..............................................................
5
2.3
PRESERVAÇÃO PERMANENTE
.................................................
6
2.4
CARTOGRAFIA
............................................................................
7
2.4.1
Cartografia Temática
.....................................................................
8
2.5
GEOPROCESSAMENTO
.............................................................
8
2.5.1
Tipos de Dados
...........................................................................
10
2.5.2
Sensoriamento Rem
oto
...............................................................
10
2.5.3
Imagem de Satélite
.....................................................................
11
3 MATERIAL E MÉTODOS
............................................................
14
3.1 Á
REA DE ESTUDO
.....................................................................
14
3.1.1
Fatores Climáticos
.......................................................................
15
3.2
BASE DE DADOS
.......................................................................
15
3.2.1
Fase de Inventário
.......................................................................
15
3.2.2
Tratamento e Manipulação dos Dados
........................................
16
3.2.3
Aquisição da Imagem de Satélite da Área Rural
.........................
17
3.2.4
Classificação do Uso do Solo
......................................................
23
3.2.5
Cruzamento dos Dados e Produção de Mapas Temáticos
.........
25
3.3
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
....................................................
27
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO
...................................................
28
4.1
ÍNDICES FÍSICOS DA BACIA DO RI
O DAS ANTAS
..................
28
4.2
DIVISÃO DAS ÁREAS
................................................................
30
vi
4.3
MAPA DE ALTIMETRIA E HIPSOMETRIA
................................
.
33
4.4
MAPA DE DECLIVIDADE
...........................................................
34
4.4.1
Declividade Fragmentada nos Quatro Setores
...........................
35
4.5
MAPA DE GEOMORFOLOGIA
...................................................
37
4.5.1
Geomorfologia Fragmentada em Quatro Setores
.......................
39
4.6
MAPA DE USO DO SOLO
..........................................................
41
4.6.1
Uso do Solo no Setor Rural
.........................................................
43
4.7
RELAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA E USO DO SOLO
...............
45
4.7.1
Uso do Solo na Classe I
Ge
omorfologia
..................................
45
4.7.1.1
Uso do solo na classe I
-
setor rural
............................................
48
4.7.2
Uso do Solo na Classe II
Geomorfologia
................................
.
49
4.7.2.1
Uso do solo na classe II
-
setor rural
...........................................
52
4.7.3
Uso do Solo na Classe III
Geomorfologia
................................
54
4.7.3.1
Uso do solo na classe III
-
setor rural
..........................................
56
4.7.4
Uso do Solo na Classe IV
Geomorfologia
................................
58
4.7.
5
Uso do Solo na Classe VI
Geomorfologia
................................
59
4.7.5.1
Uso do solo na classe VI
-
setor rural
..........................................
62
4.8
RELAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA COM
OS CURSOS D ÁGUA
....................................................................................................
64
4.9 RELAÇÃO DO USO DO SOLO E OS CURSOS D ÁGUA
..........
65
4.9.1
Uso do Solo na Zona 1
................................................................
66
4.9.1.1
Uso do solo na zona 1
-
setor rural
.............................................
67
4.9.2
Uso do Solo na Zona 2
................................................................
69
4.9.3
Uso do Solo na Zona 3
................................................................
71
4.9.4
Uso do Solo na Zona 4
................................................................
73
4.10
RESERVA LEGAL
.......................................................................
74
5 CONCLUSÕES
...........................................................................
76
REFERÊNCIAS
................................................................................................
78
APÊNDICES
....................................................................................................
82
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1
-
Índices usados para caracterizar a forma da bacia
.....................
28
Tabela 2
-
Fragmentação da bacia em quatro setores
................................
.
32
Tabela 3
-
Classes de declividade e relação com área total
........................
34
Tabela 4
-
Classes de declividade no setor urbano da bacia
.......................
36
Tabela 5
- Classes de declividade no setor alto da bacia
............................
36
Tabela 6
-
Classes de declividade no setor mediano da bacia
.....................
36
Tabela 7
-
Classes de declividade no setor baixo da bacia
..........................
37
Tabela 8
- Classes de geomorfologia inseridas na bacia hidrográfica
.........
38
Tabela 9
-
Classes de geomorfologia no setor urbano da bacia
..................
39
Tabela 10
-
Classes de geomorfologia no setor alto da bacia
........................
39
Tabela 11
-
Classes de geomorfologia no setor mediano da bacia
................
40
Tabela 12
-
Classes de geomorfologia no setor baixo da bacia
.....................
40
Tabela 13
-
Classes de uso do solo no setor urbano da bacia
.......................
42
Tabela 14
-
Classes de uso do solo na parcela rural da bacia
.......................
43
Tabela 15
-
Classes de uso do solo no setor alto da bacia
............................
44
Tabela 16
-
Classes de uso do solo no setor mediano da bacia
....................
44
Tabela 17
-
Classes de uso do solo no setor baixo da bacia
.........................
45
Tabela 18
-
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor urbano
..............
46
Tabela 19
-
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
área rural
...................
47
Tabela 20
-
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor alto
...................
48
Tabela 21
-
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor mediano
...........
49
Tabela 22
-
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor baixo
.................
49
Tabela 23
-
Uso do solo na classe II (geomorfologia)
-
setor urbano
.............
50
Tabela 24
-
Uso do solo na classe II (geomorfologia)
-
á
rea rural
..................
51
Tabela 25
-
Uso do solo na classe II (geomorfologia)
-
setor alto
..................
52
Tabela 26
-
Uso do solo na classe II (geomorfo
logia)
-
setor mediano
..........
53
Tabela 27
-
Uso do solo na classe II (geomorfologia)
-
setor baixo
................
53
Tabela 28
-
Uso do solo na class
e III (geomorfologia)
-
setor urbano
............
55
Tabela 29
-
Uso do solo na classe III (geomorfologia)
-
área rural
.................
55
Tabela 30
-
Uso do
solo na classe III (geomorfologia)
-
setor alto
.................
57
viii
Tabela 31
-
Uso do solo na classe III (geomorfologia)
-
setor mediano
.........
57
Tab
ela 32 -
Uso do solo na classe III (geomorfologia)
-
setor baixo
...............
58
Tabela 33
-
Uso do solo na classe IV (geomorfologia)
-
setor urbano
............
59
Tabela 34
-
Uso do solo na classe VI (geomorfologia)
-
setor urbano
............
60
Tabela 35
-
Uso do solo na classe VI (geomorfologia)
-
área rural
................
61
Tabela 36
-
Uso do solo na classe VI (geomorfologia)
-
setor alto
.................
62
Tabela 37
-
Uso do solo na classe VI (geomorfologia)
-
setor mediano
.........
63
Tabela 38
-
Uso do solo na classe VI (geomorfologia)
-
setor baixo
..............
63
Tabela 39
-
Discriminação da geomorfologia na faixa 1
................................
.
64
Tabela 40
-
Discriminação da geomorfologia na faixa 2
................................
.
64
Tabela 41
-
Discriminação da geomorfologia na faixa 3
................................
.
65
Tabela 42
- Zonas de afastamento em relação ao curso d água
....................
66
Tabela 43
-
Uso do solo na zona 1
-
setor urbano
.........................................
66
Tabela 44
-
Uso do solo na zona 1
-
área rural
..............................................
67
Tabela 45
-
Uso do solo na zona 1
-
setor alto
...............................................
68
Tabela 46
-
Uso do s
olo na zona 1
-
setor mediano
.......................................
68
Tabela 47
-
Uso do solo na zona 1
-
setor baixo
............................................
69
Tabela 48
-
Uso do solo na zona 2
-
setor ur
bano
.........................................
69
Tabela 49
-
Uso do solo na zona 2
-
área rural
..............................................
70
Tabela 50
-
Uso do solo na zona 3
-
setor urbano
.........................................
71
Tabela 51
-
Uso do solo na zona 3
-
área rural
..............................................
72
Tabela 52
-
Uso do solo na zona 4
-
setor urbano
.........................................
73
Tabela 53
-
Uso do solo na zona 4
-
área rural
..............................................
73
ix
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 -
Localização da bacia hidrográfica do Rio das Antas.
..................
14
Figura 2 -
Detalhe das informações contidas nas cartas topográficas.
.......
16
Figura 3 - Diferença da qualidade das imagens de satélit
e urbana e rural.
.
17
Figura 4 -
Grade de referência para captura da imagem rural.
....................
19
Figura 5 -
Detalhe da área útil de uma das
122 telas capturadas.
..............
20
Figura 6 -
Identificação dos pontos de controle capturados.
.......................
21
Figura 7 - Pontos de GPS localizados na
imagem e rastreados no campo.
22
Figura 8 -
Sobreposição da imagem existente à imagem da área rural.
.....
22
Figura 9 -
Vetorização das classes de uso do solo sobre a imagem
.
..........
24
Figura 10
-
Informações tabulares relacionadas à entidade gráfica.
.............
25
Figura 11
- E
xecução do comando e união de dois temas no ArcView.
........
26
Figura 12
-
Valores para o cálculo da largura média da bacia.
......................
27
Figura
13
- Nomenclatura e ordem dos cursos d água da bacia.
..................
29
Figura 14
- Perfil longitudinal e declividade do Rio das Antas.
......................
30
Figu
ra 15 -
Divisão das áreas e imagens da bacia hidrográfica.
...................
31
Figura 16
-
Cobertura da bacia hidrográfica por imagem de satélite.
............
31
Figura 17
-
Divisão da bacia hidrográfica em quatros setores.
......................
32
Figura 18
- Mapa da altimetria e hipsometria da bacia hidrográfica.
.............
33
Figura 19
-
Mapa temático da declividade da bacia hidrográfica.
..................
35
Figura 20
-
Mapa temático das classes de geomorfologia da bacia.
.............
38
Figura 21
-
Mapa temático do uso do solo na bacia hidrográfica.
.................
41
Figura 22
-
Discriminação do uso do solo na classe I da geomorfologia.
......
46
Figura 23
-
Forma de ocupação na classe I da geomorfologia.
.....................
47
Figura 24
-
Discriminação do uso do solo na classe II da geomorfologia.
.....
50
Figura 25
-
Forma de ocupação da classe II da geomorfologia.
....................
51
Figura 26
-
Discriminação do uso do solo na classe III da geomorfologia.
....
54
Figura 27
- Forma de ocupação da classe III da geomorfologia.
...................
56
Figura 28
-
Discriminação do uso do solo na classe IV da geomorfologia.
...
58
Figura 29
- Forma de ocupação da classe IV da geomorfologia.
..................
59
Figura 30
-
Discriminação do uso do solo na classe VI da geom
orfologia.
...
60
x
Figura 31
- Forma de ocupação da classe VI da geomorfologia.
..................
61
Figura 32
-
Zonas de influência para verificação d
o uso do solo.
..................
65
Figura 33
-
Forma de ocupação na zona 1.
...................................................
67
Figura 34
-
Forma de ocupação na zona 2.
...................................................
70
Figura 35
-
Forma de ocupação na zona 3.
...................................................
72
Figura 36
-
Forma de ocupação na zona 4.
...................................................
74
xi
CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL
DA BACIA
HIDROGRÁFICA
DO RIO
DAS ANTAS UTILIZANDO FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO
RESUMO
Este trabalho objetivou a caracterização geoambiental da bacia hidrográfica do
Rio das Antas, localizada no município de Cascavel
PR, a qual possui uma
área de
134,53
km
², dividida entre área urbana (21%) e rural (79%). Na coleta,
manipulação e representação dos dados referentes ao uso do solo,
geomorfologia e preservação dos corpos d água foram utilizados: cartografia
digital, sistemas de informações geográficas
(SIG) e imagens de satélite de alta
resolução espacial. As classes de uso do solo foram vetorizadas sobre a
imagem de satélite que, na área rural foi capturada na internet e
georrefer
e
nciada
por meio de pontos de controle rastreados por GPS.
Como
resultad
os foram produzidos mapas temáticos nos quais a quantificação e
a
visualização das características puderam ser analisadas. Em relação à
geomorfologia, a bacia apresentou 74,2% da área inserida nas classes I e II
(topos convexos e encostas suaves). Considerando o uso do solo na parte
urbana
, 73,0%, da área está ocupada por classes relacionadas à urbanização.
Na
parte rural, a classe agricultura é predominante: 80,3%. Na verificação da
Á
rea de
P
reservação
P
ermanente
-
APP
, a parcela rural possui
somente
55,6%
da área formada por mata ciliar, e no perímetro urbano o percentual é reduzido
para 24,5%. A falta de consciência
ambiental
é confirmad
a pela quantificação
da reserva legal, que possui
somente
34,8% da respectiva área ocupada pelas
classes de vegetação. Com base nestes parâmetros, foi possível analisar o
espaço físico da bacia hidrográfica, contribuindo para o processo de gestão dos
recursos hídricos.
Palavras
-chave:
Adequação
a
mbiental,
uso do solo, sistemas de informações
geográficas.
xii
CHARACTERIZATION
GEO
ENVIRONMENTAL
OF THE
WATERSHED
OF
THE ANTAS
RIVER
USING TOOLS OF GEOPROCESSING
ABSTRACT
The main goal of this paper it is to characterize the
geo
environmenta
l of the
hydrographic basin in Antas River, which is located in the city of Cascavel
PR.
The total area it is 134.53
km
², divided in 21% of urban area and 79% of rural
area. During the collection, manipulation and presentation of all the data
related to the usage of soil, geomorphology and the conservation of the water s
bodies had been used: cartographic and geographic information system (GIS)
and images of satellite with high space resolution. All the way the soil was
capture from the satellite image the rural area it was captured in the internet
and georefe
renced
through control points traced by GPS. All the outcome was
produced by thematic maps where was possible analyze the quantity and
visualized the detail. Related to geomorphology, the basin showed 74
.
2% of the
area insert in level I and II (convex top and soft slope). Considering the used of
soil in the urban area 73.0%, is being occupied for related urbanization level in
the rural area, the agriculture with 80.3%. The verification of APP (Area of
Preservation Permanent) the rural area has only 55.6% of the area was formed
for
gallery
forest
, the urban perimeter percent was reduce 25.5%. The shortage
ambient confirmed the quantities of the legal reserve that have only 34.8% of
the area was occupied for vegetation. Using those perimeters it was possible to
evaluate the physic space of the basin hydrographic, helping the process of
hydrous assets.
K
ey
-
word
: Environmental adaptation, use of the soil, systems of geographical
information.
1
INTRODUÇÃO
Os temas relacionados à gestão ambiental têm sido amplamente
discutido
s, em nível
mund
ial
, principalmente, o uso racional da água.
O
gerenciamento dos recursos hídricos engloba aspectos qualitativos e
quantitativos e sua necessidade é preemente em função do aumento do
consumo e
da
escassez de água.
Buscando formas de entender e solucionar problemas causados pela
degradação do meio ambiente, em virtude da urbanização e da
industrialização,
vários estudos vêm sendo desenvolvidos, buscando um maior
conhec
imento
sobre
a realidade das bacias hidrográficas, que podem ser
consideradas como áreas de
referência para nortear pesquisas relacionadas ao
campo dos recursos hídricos.
Como as variáveis relacionadas à hidrologia sofrem influência direta da
ação da gravidade, tudo que ocorre nos locais mais elevados, é transferido
para pontos de menor altitude, provocando escoamento superficial no terreno,
que é influenciado por três fatores principais: tipo de solo, situação da
topografia e ocupação do solo.
Quantificando
es
sas variáveis é possível
obter
informações que podem
ser usadas como base na comparação e identificação d
os
locais
cujo
potencial
para que
ocorr
am
problemas relacionados à degradação dos recursos hídricos
é maior. Como áreas que possuem declividade acentuada e formas de
ocupação que
geram
aumento na velocidade das águas ou transporte de
sedi
mentos para o leito dos rios.
Como todos
esses
problemas
ocorre
m dentro dos limites físicos
da
s
bacia
s hidrográfica
s,
ela
s devem ser entendidas como uma unidade territorial
em que, tudo
o
que
ocorre em seu interior é transferido para os locais com
altitude
s mais baixas.
Segundo SANTOS e ANDRADE (2005), as técnicas de
geoprocessamento auxiliam na obtenção e transformação das informações
2
referentes
à gestão de bacias hidrográficas, fornecendo aos planejadores a
base técnica necessária para o gerenciamento, tanto dos recursos hídricos
quanto d
e outros recursos ambientais.
As características geoambientais representam os elementos naturais
que compõem o meio físico, como a fisiografia, geologia, geomorfologia,
pedologia
e os aspectos climáticos, os quais são a base para o entendimento
da estruturação e organização do espaço físico
(
CRISÓSTOMO
,
2003)
.
Neste
sentido
,
estabeleceu
-se como objetivo para este trabalho fazer a
caracterização geoambiental da b
acia
hidrográfica do Rio das Antas, buscando
subsídios que representem a realidade da bacia, para serem
utilizados
como
ferramenta para a tomada de decisões.
3
2 R
EVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1
O PROBLEMA
AMBIENTA
L
Apesar da falta de água ser tema de debates mundiais, no Brasil,
devido
à
sua
grande disponibilidade, os problemas relacionados aos recursos
hídricos nunca foram motivo de muita preocupação por parte da população,
autoridades e governos (
RUHOFF
,
2004)
.
Mas es
s
e cenário de
desinteresse
vem mudando
,
nos últimos anos
,
em
função da crescente demanda de água e a multiplicidade de seu uso,
que
têm
provocado
crises de escassez e conflitos de interesse. Surgindo, de acordo
com
AQUINO
et al. (2005), a necessidade de gerenciamento dos recursos
hídricos,
tanto no aspecto
qualitativo
como no
quantitativo
.
A gestão
adequada
dos recursos hídricos vem assumindo grande
importância
, especialmente em virtude dos problemas gerados pela
degradação das águas em áreas de forte concentração
urbano
-
industrial
(
NAPOLEÃO
,
2003)
.
Para
JORGE (2004),
o
aumento da população nas áreas urbanas e o
us
o inadequado do meio
vêm
determinando
o interesse para a questão da
gestão ambiental,
principalmente,
em relação
à
necessidade
de se ter
um
maior
conhecimento
sobre o meio
físico
que permita usufruir de suas
potencialidades e reconhecer suas limitações.
Os
problemas ambientais mais comuns decorrem principalmente
do
acúmulo de lixo em drenagens urbanas, do desflorestamentos em áreas
agrícolas,
de
enchentes
em períodos de chuvas intensas e secas e estiagens
em períodos prolongados sem precipitações. O principal problema em relação
à água é o descaso e o desperdício. A situaç
ão
mais comum é a poluição dos
recursos hídricos,
principalmente
por indústrias, nas áreas urbanas e por
atividades agrícolas
que utilizam
excesso de defensivos (
RUHOFF
,
2004
).
4
Para
FERNAND
ES, CERNESSON e EID (2005), a degradação
ambiental, causada principalmente por atividades antrópicas, sem o uso
racional dos recursos naturais, principalmente do solo, água e cobertura
vegetal, tem
gerado
sérios problemas, tanto de ordem
qualitativ
a quanto
quantitativ
a,
aos
cursos d água.
Um aspecto que pode ser enfatizado é que embora um sistema
ambiental tenha um número ilimitado de elementos de análise e inter-
relações,
ele é controlado por um número relativamente pequeno de processos
fundamentais e que podem ser passíveis de análise. A definição de
geoindicadores
constitui
-se como
uma
alternativa para reduzir esta
complexidade, pois possibilita identificar um conjunto reduzido de parâmetros
que descrevem um sistema dinâmico e que poderia representar todos os
processos que
estão inter
-
relacionados (SOARES
et al.,
2006
).
2.2
BACIA HIDROGRÁFICA
Até a década de 1970, os resultados da ação humana sobre o meio
ambiente eram vistos sob a ótica estrita da escala local, como em trechos de
rios e áreas agrícolas. Atualmente, os problemas ambientais começam a ser
considerados
na escala da bacia
hidrográfica
e até em nível regional e global
(
RUHOFF
,
2004
).
Segundo
NAPOLEÃO (2003), a adoção da bacia hidrográfica com
unidade de planejamento e gestão é de aceitação internacional, pois esse
recorte espacial constitui uma unidade física bem caracterizada, tanto do ponto
de vista da integração como da funcionalidade de seus elementos, mas
também porque
não há qualquer área que não
se integre a uma bacia.
Os
problemas decorrentes do processo de urbanização são
transferidos a jusante da bacia hidrográfica, ou seja,
para
a área rural,
promovendo danos ambientais em função dos altos valores de volume,
velocidade da água e ocorrência de cheias.
5
Para VILLELA e MATTOS (1975), a bacia hidrográfica é controlada por
um divisor, assim designado por ser uma linha de separação que divide as
precipitações que caem em bacia vizinhas e que encaminha o escoamento
superficial resultante para um ou outro sistema fluvial,
cujo
divisor segue uma
li
nha rígida em torno da bacia, atravessando o curso d água somente no ponto
de saída.
CARVALHO
e
CHAUDRHY (2001)
an
alisaram
os hidrogramas unitários
e os fatores que os determinam, das bacias hidrográficas do Ribeirão Palmital
e do Ribeirão Pirapitingui, com áreas de 38 Km² e 67 Km², respectivamente,
localizadas na Zona do Médio Vale do Paraíba
SP.
Observaram
que a forma
do hidrograma foi afetada pelas características físicas da bacia e pelas
condições em que as
elas
se encontram no momento da tempestade
,
cujo
fator
principal
de alteração
foi
a intensidade precipitada.
GALVÍNCIO
e SOUSA (2004) obtiveram, de forma automática, as
seguintes características físicas da bacia hidrográfica: inclinação, direção de
fluxo, comprimento dos cursos de água, áreas de drenagem da bacia e sub-
bacias.
2.2.1
Uso e Ocupação do Solo
Segundo PAIVA e PAIVA (2003), as mudanças no uso e ocupação do
solo de uma bacia hidrográfica são decorrentes, principalmente, das atividades
antrópicas, tais como o desmatamento e
a
urbanização, entre
outras.
Gerando
impactos consideráveis sobre o seu comportamento hidrológico, em particular
no que se refere à geração de escoamento superficial.
Ainda para
esses
autores, sob o ponto de vista da gestão da bacia
hidrográfica, toda ação de planejamento visa
ndo
ao ordenamento territorial e,
em conseqüência, à atenuação ou eliminação de impactos decorrentes d
es
s
as
alterações, deve ser precedida de um diagnóstico ou monitoramento do uso e
ocupação do solo.
6
2.3
PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Vegetação
ciliar
é toda a vegetação florística que
margeia
riachos, rios,
lagos, lagoas e açudes e que ocupam as áreas mais dinâmicas da paisagem,
tanto em termos hidrológicos, como ecológicos e geomórficos. Ess
as áreas são
também conhecidas por alguns autores como z
onas
ripárias. São sistemas
vegetais essenciais ao equilíbrio ambiental e, portanto, devem representar uma
preocupação central para o desenvolvimento sustentável. A zona ripária está
intimamente ligada ao curso d água, porém os seus limites não são facilmente
demarcados
(AQ
UINO
et al
. 2005).
ANDRADE PINTO et. al. (2005) mostraram que na bacia hidrográfica
do Ribeirão Santa Cruz (
Lavras
-
MG
), com área total de 86,99
km
², as áreas
de preservação permanente
correspondem
a 37,5% da área, sendo 20%
correspondente
à área de
Reser
va
Legal e 17,5% referentes à área de
vegetação ciliar.
Cardoso (2004), citado por RODRIGUES (2004)
,
comenta que a
s
principais causas da aceleração do assoreamento de rios, ribeirões, córregos,
lagos,
lagoas e nascentes estão relacionadas aos desmatamentos, tanto das
matas ciliares quanto das demais coberturas vegetais que, n
aturalmente,
protegem os solos.
A exposição dos solos para práticas agrícolas, exploração
agropecuária, mineração ou para ocupações
urbanas, em geral acompanhadas
de movimentação de terra e da impermeabilização do solo, abrem caminho
para os processos erosivos e para o transporte de materiais orgânicos
e
inorgânicos, que são drenados até o depósito final nos leitos dos cursos d água
e dos
lagos.
Ainda para
AQUINO
et al. (2005), as matas ciliares estão associadas
às variações dos solos, cujos reflexos aparecem nos diversos tipos de
formaç
ão
vegetal, variando desde as de terrenos mais encharcados (floresta
paludosa ou mata de brejo) até a
s
de áreas mais seca
s,
em que as florestas
apresentam
características florísticas e fisionomia distintas, de acordo com o
gradiente
de umidade e a influência fluvial no solo, até o extremo, em que as
7
formações do interflúvio chegam até as margens dos cursos d água, onde o rio
e o lençol freático não exercem
influência direta.
2.4
CARTOGRAFIA
A
comunicação
humana era, inicialmente, realizada por meio de
símbolos, como as instruções rupestres, que evidenciavam a preocupação do
homem em transmitir, para gerações futuras, informações, como os segredos
das rotas de caça e a sinalização de zonas de perigo. Dessa forma, com
objetivos diversos e principalmente práticos relacionados à rotina diária, foram
sendo confeccionados esboços de áreas de interesse. Esses são os exemplos
dos pri
meiros documentos cartográficos (
JO
RGE
,
2004)
.
Para
NAPOLEÃO (2003), um campo de estudos
de
grande importância
no âmbito da pesquisa ambiental é a geração de produtos cartográficos, para
compreender e integrar as variáveis físicas e sócio-econômicas; projetando o
comportamento do ambiente segundo suas reais potencialidades e
vulnerabilidades.
Martinelli (1994), citado por JORGE (2004), relata que a representação
gráfica da cartografia ambiental possui tríplice função: registrar as informações,
processar
os dados e denunciar os resultados obtidos a partir das pesquisas,
além de
propor medidas mitigadoras do impacto identificado.
FERREIRA
JÚNIOR
(2005) usou base 1:50.000 do IBGE, imagem do
satélite
Áster
de 15 m de 2003, classificação supervisionada para dividir o solo
em cinco classes: corpos d água, mata, solo exposto e edificações, pasto,
capoeira e cerrado. Fazendo o mapeamento do uso do solo a 1 km do
reservatório da usina hidrelétrica de Emborcação (
Araguari
-
MG
), numa área
de 1.210
km².
8
2.4.1
C
artografia
T
emática
NAPOLEÃO (2003)
discute
sobre a álgebra de mapas, técnica utilizada
pelos sistemas de informações geográficas (SIG) na produção de mapas
temáticos
.
É uma excelente técnica para integração de informações ambie
ntais
de forma rápida e precisa e torna possível a repetição de procedimentos que
visem
o aperfeiçoamento da informação a ser elaborada.
2.5
GEOPROCESSAMENTO
Para CHAVES (2005)
,
o
g
eoprocessamento
pode ser entendido
como
uma ferramenta que possibilita como nenhuma outra uma integração e
otimização das diversas variáveis e disciplinas envolvidas no
planejamento
territorial. Possibilita,
principalmente
, uma análise mais ampla de todo o
contexto e permite não apenas a mera descrição dos principais aspectos, mas
também a simulação e o estabelecimento das intervenções possíveis para
esco
lha das melhores alternativas.
Todo e qualquer ambiente é caracteriza
do
por uma localização
espacial e por um processo dinâmico (que ocorre no
tempo)
,
cujas
variáveis
ambientais se modificam ao longo do tempo e do espaço. Um aspecto inerente
ao planejamento ambiental é a questão da espacialidade, que é um dos
conceitos
-
chave do geoprocessamento
(
RUHOFF
,
2004
).
Teixeira (1992), citado por ARAÚJO (2004)
,
ressalta que a
rápida
expansão dos SIG´s está relacionada aos avanços da área de computação e
de sua grand
e versatilidade e potencial para a solução de problemas de análise
nas mais diversas aplicações temáticas, como estudos de uso da terra,
topografia, geologia, análise ambiental, clima, solos, entre outros.
SANTOS
e ANDRADE (2005) salientam que o geoprocessamento é
uma ferramenta muito utilizada para a gestão de recursos hídricos e do meio
ambiente, especificamente na determinação das disponibilidades hídricas e das
9
condições de
utilização
de outros recursos naturais, como uso e ocupação dos
solos, existência ou não de vegetação, etc., para fins de planejamento e
controle do aproveitamento das potencialidades da região.
Um dos aspectos importantes dos dados manipulados em um SIG é
que relacionado a um dado geográfico são associadas características
descritivas
(atributos), constituindo um banco de dados geográfico.
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) têm sido apontados
como ferramentas capazes de
estabelecer
uma interação progressiva entre
os
usuários das informações existentes sobre o uso das terras e das águas em
bacias hidrográficas, transformando-as em informações de caráter
interdisciplinar que subsidiam os diferentes especialistas no planejamento de
uso e controle
desses
recursos, um dos mecanismos da gestão dos recurs
os
hídricos e do meio ambient
e (
SANTOS;
ANDRADE
,
2005)
.
Em
seu estudo
, CHAVES
et al
(2002)
utiliza o advento dos Sistemas de
Informações Geográficas (SIG s), para facilitar a espacialização de variáveis
hidrológicas, explorando ao máximo as informações existentes, a montante e a
ju
san
te do ponto de interesse. Essa ferramenta é ainda mais
dinâmica
quando
os procedimentos são automatizados (linguagem de programação).
Para
RODRIGUES (2004)
,
embora
as ferramentas de
geoprocessamento atuais se mostrem mais adequadas ao trabalho com
grandes
áreas e a imagens de baixa resolução, foram atingidos bons
resultados
nas análises e no cruzamento dos dados relativos à pequena
bacia
hidrográfica do R
io
Paraopeba,
com área de 91,68 Km², localizada no
município de Ibirité
-
MG.
ARAÚJO (2004) afirma que o uso das técnicas de SIG e
Sensoriamento
Remoto
comprovaram que a área de geoprocessamento,
vem
se
consolida
ndo
como uma
ferramenta fundamental na tomada de decisões em
vários segmentos.
10
2.5.1
T
ipos de
D
ados
Para
FERREIRA
JÚNIOR (
2005
),
existem dois tipos de formato de
armazenamento:
raster
e
vetoriais.
Arquivos
raster
são constituídos de pontos individuais chamados de
pixels
que são dispostos de forma regular em uma grade e com tonalidades de
cores diferentes que formam padrão. Ao aumentar o
zoom
é possível ver os
quadrados individuais que formam a imagem total. O aumento do tamanho de
um arquivo
raster
(esticar/ampliar o desenho) tem o efeito de um aumento de
pixels
individuais
, isto
que faz com que as lin
has e formas pareçam
serrilhadas.
Arquivos
vetoriais
são constituídos por
vetores
que são entidades
definidas
matematicamente como uma série de pontos unidos por linhas. Cada
vetor é uma entidade independente com propriedades como: cor, forma,
contorno, tamanho e posição geográfica,
inc
lusa
em
sua definição.
Todos os arquivos de imagem estão no formato
raster
. A vetorização é
o processo de conversão de arquivos
raster
em arquivos vetoriais. As linhas,
polígonos
, textos e outras informações contidas em um arquivo
raster
são
convertida
s em entidades matemáticas que podem ser entendidas
e
quantificadas
por um
software
.
2.5.2
S
ensoriamento Remoto
Os produtos de sensoriamento remoto disponibilizados no mercado são
muitos, com grandes variações de custo e resoluç
ão
. Na aquisição de uma
imagem é importante
primeiramente
definir o propósito da aplicação, a
localização, o nível de detalhes desejado, a necessidade e
a
freqüência de
monitoramento.
Desse modo, pode-
se
fazer a melhor escolha, de acordo com
as
possibilidades
acessíveis
e
que melhor
podem servir
(
CHAVES
,
2005
).
Ain
da para o mesmo autor, os métodos de classificação automática, na
sua maioria, não incorporam à análise informações espaciais do tipo textura,
forma e relação de vizinhança. Portanto, a escolha do melhor método vai
11
depender da resolução da imagem, do foco e objetivos do trabalho e da
experiência do analista em um ou outro método.
Na classificação do tipo supervisionada, é necessário que o usuário
conheça alguma feição da área a ser classificada, antes de iniciar o processo.
Essas áreas podem então ser
em
uti
lizadas
como padrão de comparação, com
o qual todos os
pixels
desconhecidos da imagem serão comparados, para
decidir a qual classe eles pertencem. A área da imagem que o usuário
identifica como representando uma das classes é chamada de área de
treinamento
(ARAÚJO, 2004)
.
RUHOFF (2004) informa que o processo de classificação de imagens
multiespectrais de sensoriamento remoto visa extrair informações temáticas.
Nes
se sentido, os dados espectrais coletados pelos satélites são
tran
s
formados em informações de u
so e cobertura da terra.
LIMA, RIBEIRO e LIMA (2001)
,
usando
a classificação automática não
sup
ervisionada e, posteriormente, a complementação visual,
delimitar
am
classes relacionadas a aspectos pedológicos sem, contudo,
especificar os tipos
de solo corres
pondentes a cada
classe.
OLIVEIRA, DUARTE e SANTO (2006), para a interpretação da área de
estudo
utiliz
aram
a escala 1:2.000 e
,
desta forma, observ
aram
as feições com
detalhes que permitiram o desenvolvimento do seu
trabalho.
Caso
fosse
considerada uma escala maior, seria afetada a nitidez das feições, acarretando
erro na
interpretação.
Para o mapeamento de uso de solo foram hierarquizadas
duas classes: área de vegetação e
área
antropizada
. A área antrópica é
delimitada por áreas utilizadas pela ação humana. A classe vegetação
é
delimitada por vegetações de origem primária ou secundária.
2.5.3
I
magem de
S
atélite
O registro é uma operação necessária para a integração de uma
imagem à base de dados existente num SIG. muito
tempo
, os projetos na
área de sensoriamento remoto
pressupõem
que as imagens possam ser
12
integradas aos dados extraídos de mapas existentes ou às medições de certas
grandezas feitas diretamente no terreno
(
FERREIRA
J
ÚNIOR
, 2005).
FERNANDES, CERNESSON e EID (2005), m
otivado
s por esse
melhoramento
da resolução espacial das imagens de satélite, efetu
aram
estudo com imagens dos satélites
Spot
-5 e
QuickBird
-2, com o
intuito
de
promover um estudo sobre o uso potencial desses produtos, no que se refere
ao ganho de informações no mapeamento do uso e ocup
ação do solo.
Ainda segundo
esses
autores, o surgimento de novos produtos,
caracterizad
os pela alta resolução espacial, tem gerado expectativas quanto à
sua
capacidade
de melhora na determinação dos alvos pelos algoritmos de
classificação,
pois
essas imagens são consideradas de baixa qualidade
espectral e a maioria dos classificadores convencionais, baseiam-
se
somente
no reconhecimento espectral
pixel
a
pixel
.
Para
CHAVES
(
2005
), a resolução espacial é definida pela capacidade
do sensor de distinguir objetos na superfície da terra e está relacionada com o
tamanho dos
pixels
da imagem. Quanto menor o tamanho dos
pixels
, menor é
o objeto
que pode
ser identificado e maior é a resolução espacial.
Para PAIVA e PAIVA (2003), as imagens de alta resolução espacial
são utilizadas em quase todos os ramos de conhecimento, no entanto algumas
aplicações merecem destaque: em projetos de
SIG
(redes, telecomunicações,
planejamento, meio ambiente), na base para elaboração de mapas urbanos
básicos, no mapeamento de cadastro urbano e rural, como fonte de apoio para
trabalhos com GPS, na identificação do uso e ocupação do solo (maior detalhe
na morfologia urbana), em meio ambiente (toda sorte de projetos ambientais
em escalas grandes), em análises de cunho legal (regularização de
propriedades, demarcação de pequenas glebas), na agricultura (com ênfase
em previsão de safras e controle de pragas), em estudos florestais (estimativa
de potencial econômico, projetos de desenvolvimento sustentável, censo de
árvores), etc.
Em seu trabalho, RODRIGUES (2004) usou o software ArcView e uma
imagem
do satélite
Quick
B
ird
do ano de
2003
para dividir o solo
da
bacia
hidrográfica do R
io
Paraopeba (Ibirité -
MG)
em 18 classes, para o
m
apea
mento
das áreas de assoreamento.
13
Nes
sa mesma linha de estudo, ARAÚJO (2004) empregou
um
a
imagem
do
satélite
Spot
(resolução
1
0 m
) do ano de 2003
,
para o mapeamento
da cobertura do solo no município de Limeira do Oeste
MG. Usando os
softwares Arc
V
iew
e
Erdas
Imagine para fragmentar o solo em 7 classes: área
urbana
, solo exposto, mata ciliar, mata nativa, brejo, água e pasto
.
14
3
MATERIAL E MÉTODOS
3.1 ÁREA DE ESTUDO
O Rio das Antas nasce no perímetro urbano da cidade de Cascavel
PR e percorre uma extensão de,
aproximadamente
, 30,7
km
até o encontro
com o Rio Cará, formando o Rio São Francisco, que deságua no reservatório
da usina Hidrelétrica
de
Itaipu.
A bacia hidrográfica do Rio das Antas está inserida no retângulo
envolvente compreendido pelas coordenadas geográficas:
=
-24º 49 47 a
=
-24º 59 02 de latitude e
=
-53º 26
24 a
=
-53º 37
53 de longitude
.
Abrange
uma área de 134,53
km
²
,
que corresponde
a,
aproximadamente
,
1,7%
da área total
da
ba
cia hidrográfica do Paraná III (Figura 1).
Figura
1 -
Localização da
b
acia
h
idrográfica do Rio das Antas.
FONTE: CASCAVEL
(
2005
).
15
3.1.1
Fatores Climáticos
Segundo IAPAR (2006), o tipo climático da área em estudo é
classificado como: C
lima
Subtropical (Cfa),
com
temperatura média no mês
mais frio inferior a 18 ºC (mesotérmico) e no mês mais quente acima de 22 ºC.
P
ossui
verões quentes, geadas pouco freqüentes e tendência de concentração
das chuvas nos meses de verão, contudo sem estação seca definida.
Com os dados fornecidos pela estação agrometeorológica de
Cascavel, que está inserida na área da bacia hidrográfica do Rio das Antas
(coordenada: = -
24º
53
e = -53º 33 ), foram obtidos os valores médios
anuais dos fatores climáticos: direção predominante do vento é nordeste (NE)
,
umidade relativa do ar de 73%, a evapotranspiração com 1.209 mm,
tempe
ratura de
19,6 ºC e precipitação média anual de 1.971 mm.
3.2
BASE DE DADOS
Para atingir os objetivos propostos nesta pesquisa, os trabalhos foram
desenvolvidos em
cinco
fases distintas: inventário, tratamento e manipulação
dos dados, aquisição e correção de imagem de satélite de alta resolução
espacial da área rural, classificação do uso do solo na bacia
hidrográfica do Rio
das Antas e cruzamento entre as camadas de informaç
ão
para quantificação e
produção de mapas temáticos.
3.2.1
Fase de Inventário
Na etapa de inventário
foi
realizado um levantamento das informações
existentes, junto à Secretaria Municipal de Planejamento do município de
Cascavel
(SEPLAN) e ao Laboratório de Geoprocessamento da
Universidade
Estadual do Oeste do Para - UNIOESTE (LABGEO), que
tinha
m à
16
disposição dados diferenciados em relação ao perímetro urbano e à área rural
do município.
O
s materiais
são
relacionado
s
abaixo:
Cartas topográficas do exé
rcito
brasileiro
,
vetorizadas na escala
1:50.000,
com
hidrografia e curvas de nível (eqüidis
tância de 20
m);
Base cartográfica do perímetro urbano com hidrografia e curvas de
nível (eqüidistância de 5 m);
Levantamento geológico/geotécnico executado pela empresa
M
INEROPAR
, englobando todo
o
município, em formato
shape
, com
as camadas de interesse:
geomorfologia
e declividade;
Imagem do satélite
QuickBird
II do ano de 2004, do perímetro
urbano;
Imagem do satélite
Cbers
2 do ano de 2004, cobrindo todo
município;
3.2.2
Tratamento e Manipulação dos Dados
Com a utilização do software ArcView 3.2, o
tratamen
to d
as
informações inici
ou
-
se
pela
determinação preliminar
do limite desta bacia
hidrográfica
.
Na identificação dos divisores de água, foram u
sado
s como
referência
os dados de altimetria e hidrografia,
contidos
nas
cartas
topográficas
: Bom Princípio (MI 28
17/4) e Cascavel (MI 2818/3)
(
Figura 2
).
Figura
2 -
Detalhe das informações contidas nas cartas topográficas.
FONTE: CASCAVEL
(
2005
).
17
Como
a
bacia hidrográfica possui uma parcela
da
área inserida
no
perímetro urbano da cidade de Cascavel, foram usadas as informações de
altimetria contidas na base cartográfica urbana, para um refino no traçado
do
limite, em função do maior detalhamento do terreno nesta região.
Com o desenho geométrico da bacia hidrográfica do Rio das Antas
definido,
somente
os
dado
s
pertencentes a esta área foram utilizados, s
endo
necessário
executar um filtro n
as
camadas:
geomorfologia e
declividade
, que
cobriam to
do o município, assim como as duas
cartas topográficas
.
Ess
a operação foi executada utilizando a opção cortar temas do
menu
de ferramentas
geoprocessing
do
ArcView
3.2
,
em que a área da bacia
foi
usad
a como limite para o corte dos outros temas. Após esse procedimento os
temas foram salvos em arquivos separados, contendo
unicamente
as
informações restritas a área da bacia
hidrográfica.
3.2.3
Aquisição da Imagem de Satélite da Área Rural
Como no perímetro urbano a imagem
Quick
B
ird
(Figura 3A) possui um
grau de detalhamento muito superior à imagem
Cbers
(Figura 3B) da área
rural, as informações produzidas teriam grau de detalhamento diferenciado, em
função da necessidade de se trabalhar em escalas diferentes nos dois setores.
Figura
3 -
Diferença da qualidade das imagens de satélite urbana e rural.
FONTE: CASCAVEL
(
2005
).
A
B
18
Para contornar
esse
problema da área rural, que não possui imagem
de alta resolução espacial, foi desenvolvida uma alternativa não comercial, em
razão da indisponibilidade de recursos para aquisição deste produto, que
possui um custo elevado.
Da mesma forma, C
UNHA
et al. (2006), buscando alternativas n
ão
comerciais para visualização do espaço geográfico, utiliz
aram
um mosaico
produzido por aerofotos não-convencionais para estudo de uma microbacia
com 1.155,9 hectares, no município de
Guarapari
-
ES
.
Foram
necessárias 136
aerofotos para cobrir uma área d
e aproximadamente 13.000 hectares.
A alternativa empregada foi a utilização das imagens disponíveis na
página do Google Earth com acesso
livre
pela Internet. Com a
instala
ção d
o
software
é possível visualizar o
globo
por meio de imagens de satélite com
res
olução espacial diferenciadas em cada região.
Verificando a qualidade dessas imagens na região da bacia
hidrográfica do Rio das Antas, constatou-se que a área possui imagem de alta
resolução compatível com a imagem existente do perímetro urbano.
A
cobertur
a
desta área
foi
realizada por duas cenas de datas diferentes, uma do
ano de 2004 e outra do ano de 2006.
Como no Google Earth as imagens são georreferenciadas e é possível
importar arquivos gerados no
software
GPS
Track
Maker
13.0.
Foi
gerada uma
grade com coordenadas conhecidas para servir como referência na montagem
de um mosaico com as imagens disponíveis,
pois
não é possível salvar uma
cena completa utilizando a versão livre
do
programa.
O tamanho
da
malha foi definido em função da aproximação da
image
m de satélite mostrada na tela do computador e a dimensão
correspondente no
terreno
a esse enquadramento. Na otimização dessas duas
variáveis,
convencion
ou
-
se
que a dimensão
do
retângulo
seria
de 1.500 m no
eixo horizontal (E) e 750 m no eixo vertical (N), ou seja, cada tela capturada
teria uma área útil de 1,125
km
² de imagem.
Com essas grandezas definidas no eixo de coordenadas, o passo
seguinte foi a execução de uma grade de referência sobreposta ao desenho
geométrico da área rural da
bacia
. Totalizando 122 retângulos para cobrir com
folga
toda
região (
Fi
gura
4
).
19
Figura
4 -
Grade de referência
para captura da imagem rural.
FONTE:
O AUTOR.
Nos vértices da malha foram inseridos
pontos
pa
ra serem usados como
referência na união das cenas. Esses pontos foram importados no GPS Track
Maker
e lançados no
Google Earth
. Quando mostrados na tela tiveram a escala
reduzida ficando praticamente imperceptível na imagem.
O trabalho de captura das telas foi executado
empregando
-
se
como
referência os quatro pontos (retângulo) ajustados para ficarem posicionados
nos extremos da área útil da imagem (Figura 5), permitindo a maior
aproximação possível e conseqüentemente um maior detalhamento do terreno.
Após a imagem capturada e convertida em uma figura nomeada com o número
do correspondente retângulo, as telas adjacentes foram salvas respeitando-
se
a mesma aproximação da tela.
20
Figura
5 -
Detalhe da á
rea útil de uma
das 122
tela
s
capturada
s.
FONTE: GOOGLE EARTH
(
2005
)
, ADAPTADO.
Finalizado o trabalho de captura das telas, foi preciso unir as 122
partes
para obte
nção de uma única imagem da área rural d
e tod
a a
bacia. Esse
mosaico foi construído com a utilização do Software Spring 4.2, e cada figura
foi georrefer
e
nciada
usando
como controle os pontos materializados na
imagem e sua correspondente coordenada na malha produzida sobre a bacia.
Segundo
FERREIRA
JÚNIOR (2005), os pontos de controle são
feições passíveis de identificação na imagem e no terreno, ou seja, são feições
homólogas cujas coordenadas são conhecidas na imagem e no sistema de
referência. Cruzamentos de estradas, pistas de aeroportos e confluência de
rios são candidatos naturais a pontos de controle.
Dess
a forma os pontos de controle foram usados para
georreferenciar
o mosaico da área rural.
Foram
identificados
nesta
imagem 27 pontos (22 na
área rural e 5 no perímetro urbano) que pudessem ser facilmente
localizados
no campo
(
Figura
6).
21
Figura
6 -
Identificação
dos pontos de controle
capturados
.
FONTE: O AUTOR.
As coordenadas dos pontos na área rural foram obtidas com a
utilização de um aparelho GPS topográfico da marca GeoTec com, no mínimo,
dez minutos de rastreio por ponto. Para correção diferencial desses pontos foi
utilizada
a base homologada pelo IBGE, localizada no edifício da COPEL em
Cascavel, formando uma linha de base inferior a 23
km
em relação ao ponto
mais distante.
Um exemplo desse procedimento adotado na área rural da bacia
pode
ser analisado na
Figura
7A
1 que
mostra um limite de propriedade i
dentificado
na imagem de satélite
rural
e a correspondente localização no campo com a
instalação do aparelho GPS na cerca de divisa da
propriedade
(Figura 7A2)
.
Da mesma for
m
a, na Figura 7B
1
é mostrado um ponto no trevo de acesso para
um posto de combustível localizado na imagem de satélite, e na foto ao lado, a
instalação do aparelho GPS para o rastreamento das coordenadas deste local
(
Figura 7B2)
.
22
Figura
7 -
Ponto
s
de GPS localizado
s
na imagem e rastreado
s
no campo
.
FONTE:
A1, B1:
GOOGLE EARTH (2006
);
A2, B2:
O AUTOR.
Os cinco pontos localizados próximo ao limite do perímetro urbano
(Figura 6) não foram rastreados com GPS, em função da sobreposição da
imagem
QuickBird
existente
com
a imagem da área rural
.
As
coordenadas
des
ses pontos
foram
obtidas
pela identificação de
um
local
em comum nas
duas
imagens
. Conforme se abaixo, o canto do muro da Figura 8A
(imagem
urbana)
pode ser localizado facilmente na
Figura 8B (imagem rural)
.
Figura
8 -
Sobreposição d
a imagem
existente
à
imagem
da ár
ea rural
.
FONTE:
A:
CASCAVEL (2005)
;
B:
GOOGLE
EARTH (2006).
A
B
A1
A2
B1
B2
23
Finalizado o georreferenciamento da imagem da área rural, as imagens
(urbana
e rural) foram u
nidas
em um arquivo de imagem com resolução
espacial compatível em toda área da bacia hidrográfica do
Rio das Antas.
3.2.4
C
lassificação do
U
so do
S
olo
Usando a imagem de satélite como plano de fundo para visualização
d
o
espaço geográfico da bacia
hi
drográfica,
foram identificadas 14 classes
diferentes
de uso do solo, enquadradas em: loteamento, rua urbana,
agricultura, corpos d água, faixa de drenagem, horticultura, reflorestamento,
solo exposto, vegetação arbustiva, vegetação de grande porte, vegetação de
médio porte e vegetação rasteira, ocupação rural e estrada rural. As
duas
primeiras classes
são
exclusiv
as do perímetro urbano e as duas últimas
restritas
à
área rural da bacia.
No estudo de OLIVEIRA, DUARTE e SANTO (2006), a classificação do
uso do solo foi fragmentada em 10 classes de ocupação.
Foi
usada uma
imagem do satélite Ikonos do ano de 2003 como referência no mapeando das
áreas de alagamento da Usina do Monjolinho
(
Nonoai
- RS)
, numa área
total
de
169,24 km².
A vetorização dos cursos d água sobre a imagem foi o primeiro serviço
,
em razão desta camada ter sido executada em uma escala com detalhamento
inferior, fazendo com que o desenho dos rios não correspondesse a
o
visualizado na imagem
.
Foi
necessário criar uma nova camada de hidrografia
executada com o uso de
entidades vetoriais (
polilinha
)
desenhadas
exatamente
sobre
o traçado visualizado na image
m
de satélite, usando como referência a
camada
antiga de hidrografia
e as curvas de nível.
Da mesma forma, o eixo das estradas foi traçado sobre a imagem
utilizando
-
se
linhas consecutivas.
Porém,
por
não ser
possível mensurar a área
ocupada por linhas abertas, foi preciso atribuir uma largura representativa a
es
sas entidades para quantificação das áreas.
Foi
atribuída
aos rios uma faixa
24
de 4 metros,
às
estradas rurais 6 metros e à rodovia BR-
467
uma faixa de 30
metros de largura
,
em função da sua
duplicação
.
Com a hidrografia e estradas rurais representadas por polígonos, as
outras classes foram sendo identificadas e desenhadas sobre a imagem
,
conforme visualizado na Figura 9
.
Figura 9 -
Vetorização
das classes de uso do solo
sobre a
imagem
.
FONTE:
GOOGLE
EARTH (2006), ADAPTADO
.
O entorno das construções e moradias da área rural foram
enquadradas na classe: ocupação rural; no perímetro urbano a classe:
loteamento, compreendida pelo limite das quadras urbanizadas, nas quais
estão inseridas as edificações, t
errenos e área
s
de passeio dos loteamentos.
Para cada entidade
gráfica
desenhada, uma linha correspondente na
tabela de atributos era automaticamente inserida no banco de dados do
software ArcV
iew
3.2. A identificação de cada polígono
foi
realizada pelo
pr
eenchi
mento da classe
correspondente
e a
quantifica
ção
com
o
cálculo
da
área em hectares (ha)
executad
a
pelo
programa
.
Como
se pode ver na
Figura
10
,
na qual podem ser visualizadas as informações inseridas no banco
de dado
s
de um polígono com área de 4,7 ha pertencente
à
classe
agricultura.
Com a finalização do trabalho de classificação do uso do solo, a
bacia
hidrográfica encontra-se, em sua totalidade, coberta por polígonos que
representam a ocupação do espaço geográfico (Figura 10).
25
Figura
10
-
Inform
ações tabulares relacionadas
à
entidade gráfica
.
FONTE: O AUTOR.
3.2.5
Cruzamento d
os Dados
e Produção de Mapas Temáticos
Além das camadas existentes: declividade, geomorfologia e uso do
solo, foram criadas duas camadas:
sub
-bacia e área de influência.
Os
novo
s
temas
foram
usados para reduzir o tamanho da área de estudo e como
referência no cruzamento dos dados das camadas existentes.
Ness
a
fragmenta
ção d
os
dados, a área rural da bacia foi dividida em
três sub-bacias, usando como referência dois pontos no rio principal como
secção
de controle. A representação dessa nova divisão foi realizada por
polígonos que somados ao desenho do perímetro urbano cobrem integralmente
a área da bacia hidrográfica. Para identificar essa divisão as sub-bacias foram
diferenciadas na tabela de atributos em quatro setores
:
urbano, alto (altitudes
elevadas), mediano e baixo (altitudes inferiores).
Para verificar a situação do terreno nas proximidades dos cursos
d água, foi criada a camada chamada de área de influência, composta de três
faixas consecutivas, a partir da classe faixa de drenagem, distanciadas
100
m
entre si, cobrindo uma distância de 300 m ao longo dos rios.
A primeira faixa, a mais próxima do rio, foi dividida em duas partes, a
primeira com 30 metros, representa
ndo
a Área de P
reservação
P
ermanente
-
APP
e a outra com os 70 metros restantes. Após ess
a
divisão
, as quatro áreas
26
foram nomeadas em zonas, sendo a zona 1 a mais próxima do rio e a zona 4 a
mais distante.
Todas essas camadas de informação (cinco temas) foram relaci
onadas
pel
o cruzamento das entidades gráficas existentes, gerando uma nova
distribuição dos dados vetoriais, mantendo as características na tabela de
atributo do tema criado. Essa operação foi executada através do comando de
união de temas do menu de ferramentas
geoprocessing
do
ArcView
3.2
(Figura 11), que usa como base um par de temas e converte as informações
em uma nova camada com a junção dos atributos existentes
.
Figura 11
-
Execução do comando e união de dois temas no Arc
V
iew.
FONTE: ESRI (199
6
).
No
estudo de DONHA et al. (2006), foram
utiliz
ados
seis fatores: solos,
declividade, uso atual, distância da represa, dos rios e das nascentes.
Para
realizar o cruzamento de informações e a produção de mapas de fragilidade
potencial e emergente, de uma área de estudo com aproximadamente 430
ha
no município de Pinhais
-
PR.
A organização desses novos dados foi promovida por meio de mapas
temáticos que permitem a separação e quantificação das entidades
pela
consulta na tabela de atributos que está inserida no banco de dados de cada
tema. Facilitando a manipulação e
a compreensão da
s informações.
27
Segundo
RUHOFF
(
2004)
, os mapas temáticos são mapas que
mostram uma região geográfica particionada em polígonos segundo valores
relativos a um tema qualquer.
3.3
CARAC
TERÍSTICAS FÍSICAS
Para o cálculo dos fatores físicos da bacia foi
utilizada
a metodologia
proposta por VILLELA e MATTOS (1975).
Foi
necessário buscar
maiores
informações
sobre
o desenho geométrico da bacia, como:
perímetro,
largura
média
,
comprimento axi
al
e dados sobre a rede de drenagem
e curso d água.
Utilizando
-
se
o
software
A
rc
V
iew
,
esses valores foram encontrados de
forma direta ou indireta. No caso do perímetro, apenas com o comando listar foi
possível descobrir o seu valor. Para o cálculo da lar
gu
ra média foram
necessários
novos desenhos de referência para obter linhas perpendiculares
ao comprimento axial. Essas linhas foram distanciadas de 1,5
km
e o
comprimento de cada uma também foi obtido
pel
o comando listar
(
Figura 1
2). A
média
dos valores
des
s
as 15 linhas
é perpendicular
à
largura média da bacia.
Figura
12 -
Valores para o cálculo da largura média da bacia.
FONTE: O AUTOR.
28
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O primeiro resultado foi a conversão de todas as informações
referentes
à b
acia
hidrográfica
do Rio das Antas em meio digital, inseridas e
georreferenciadas a um sistema de coordenadas. Assim, qualquer
dado
necessári
o
pode ser
obtido
com muita facilidade
e rapidez
.
4.1
ÍNDICES FÍSICOS DA BACIA
DO RIO DAS ANTAS
Para a caracterização da forma da bacia, serão utilizados os índices:
fator de forma, índice de compacidade e índice de conformação.
Com as variáveis
necessárias
calculadas e aplicação das fórmulas
propostas por VILLELA e MATTOS (1975), foram encontrados os valores
mostrados
na Tabela 1.
Tabela
1 -
Índices usados para caracterizar a forma da bacia
Índice
Valor
Unidade
Fator de forma
Ff = 0,27
adimensional
Índice de compacidade
Kc = 1,46
adimensional
Índice de conformação
Fc = 0,23
adimensional
Ordem de ramificação
Ord
em
adimensional
Densidade de drenagem
Dd =
0,82
km
/
km
²
Densidade de curso d água
Ds = 0,36
Rios/
km
²
Perfil do rio principal
1
S
1
= 5,86
m/
km
Perfil do rio principal
2 S
2
= 4,08
m/
km
Perfil do rio principal
3 S
3
= 4,31
m/
km
Analisando
-se esses valores é possível verificar que, pela forma da
bacia, a potencialidade de ocorrência de picos de enchente é baixa. Em função
do fator de forma ser igual a 0,27, mostrando que o comprimento é superior a
três vezes o valor da largura, o índice de compacidade tem o valor de 1,46,
29
demonstrando
que a bacia não se aproxima da forma circular.
O
índice de
conformação igual a 0,23 indica que a forma da bacia não está próxima da
figura de um quadro e o perfil do rio principal 3 indica que a declividade do
terreno é baix
a.
LIMA, BARBOSA e DANTAS NETO (1998) utilizaram os parâmetros
físicos: freqüência de rios, fator de forma, coeficiente de capacidade, den
sidade
de drenagem e extensão média de escoamento superficial. Para caracterizar
hidrologicamente
duas bacias hidrográficas, com área de 760 e 340
km
²,
respectivamente
,
em que, para a bacia de 760
km
² encontram os índices:
Ff
= 0,20 e Kc = 1,67 e para bacia de 340
km
² os valores de Ff = 0,36 e
Kc
=
1,62.
Com a classificação dos rios quanto à ordem, é possível mensurar o
grau de ramificação dos cursos d água.
O
Rio das Antas
é
um rio de
ordem
(Figura 13B)
. Seus
contribuintes
são
mostrados na
Figura 1
3A.
Figura
13 - Nomenclatura e ordem dos cursos d água da bacia.
FONTE: O AUTOR.
Uma forma de representar o comportament
o do rio principal em relação
à
declividade
foi
pela
execução do perfil longitudinal (Figura 14
).
Nele é possível verificar que da nascente até o encontro com o Rio
Cará (ponto de controle) existe um desnível de, aproximadamente, 200 metros
em uma extensão
de,
aproximadamente,
31 quilômetros.
A
B
30
Também é possível verificar que existem somente dois trechos com
maior declive, no primeiro quilômetro (inserido no perímetro urbano) e no
décimo segundo quilômetro que está localizado na área rural da bacia.
Figura
14 -
Perfil longitudinal e declividade do Rio das Antas
.
FONTE: O AUTOR.
4.2
DIVISÃO DAS ÁREAS
As
técnicas utilizadas poss
ibil
i
taram
compreender a divisão de áreas
dentro da bacia hidrográfica.
Com
área total de 13.453
ha
, possui uma área de
2.831 ha (21,0%) inserida no perímetro urbano do município de Cascavel e
10.622 ha (79,0%) corresponde
m à parte rural do município (
Figura 1
5A).
Em relação a data das imagens, na totalidade do perímetro urbano
e
em
53% da área rural a cobertura é feita por imagens de satélite do ano de
2004. O restante da área, 47% da parte rural, é coberta por imagens do ano de
2006 (Figura 15B).
31
Figura
15 -
Divisão das áreas e imagens da bacia hidrográfica
.
FONTE: O AUTOR.
Considerando a visualização do espaço geográfico, foi possí
vel
cobrir
toda área da bacia com imagem de satélite com alta resolução espacial,
tornando possível a retirada de informações com
elevado
grau de
detalhamento
(
Figura 1
6).
Figura
16 - Cobertura da bacia hidrográfica por imagem de satélite.
FONTE: O AUTOR
.
B
A
32
A setorização da bacia hidrográfica em sub-bacias pode ser vista na
Figura 17
,
na qual o mostrados os quatro setores criados: setor urbano com
21
,1
% da área total, o setor alto com 23
,7
%
,
o setor mediano com
36,4
% e o
setor baixo com
18,8
% (
Tabela 2
).
O
setor alto corresponde à sub-bacia com altitudes mais elevadas,
fazendo limite com o perímetro urbano e o setor baixo à sub-bacia mais
afastada da influência urbanização
.
Tabela 2
-
Fragmentação da bacia em quatro setores
Setores
Descrição
Área (
ha)
Rel
ação
Urbano
Perímetro urbano
2.
831
,2
21
,1%
Alto
Sub
-
bacia (montante)
3.
188
,5 2
3,
7%
Mediano
Sub
-
bacia (intermediária)
4.
904
,1
36
,4%
Baixo
Sub
-
bacia (jusante)
2.529
,2
18
,8%
Total
---
13.453,0
100
,0
%
Figura
17 -
Divisão da bacia hidrográfica em
quatr
os
setores.
FONTE: O AUTOR.
Com essa fragmentação os dados
foram
distribuídos,
permitindo uma
análise mais pontual dos resultados
.
33
4.3
MAPA
DE ALTIMETRIA E
HIPSOM
E
TRI
A
A altimetria da bacia pode se visualizada na Figura 18
A,
na qual são
mostradas as curvas de nível com eqüidistância de 20 metros.
Para uma melhor visualização da forma do terreno,
foi
gerado
no
módulo 3D do ArcV
iew
,
o Modelo Digital do Terreno
MDT
, que é uma
representação da superfície terrestre por um conjunto de faces triangulares
interlig
adas, onde se consegue analisar a declividade do local. Pelo modelo
digital do terreno é possível visualizar as características da superfície do
terreno e verificar com maior clareza os limites dos divisores de água, assim
como sanar eventuais dúvidas refe
rentes ao escoamento superficial.
Com o MDT criado, os dados de altimetria foram classificados em
intervalos de 40 m, possuindo cada classe uma diferenciação de cores, como
mostrado na Figura 18B, com essa visualização é possível verificar que as
maiores a
ltitudes encontram
-
se inseridas na área urbana da bacia hidrográfica.
Figura
18 -
Mapa d
a altimetria e
hipsometria da bacia hidrográfica.
FONTE:
MINEROPAR (2004), ADAPTADO.
A
B
34
4.4
MAPA DE
DECLIVIDADE
Para verifica
ção
da situação da declividade da bacia foi utilizado o
tema produzido por MINEROPAR (2004)
,
com uma triangulação criada pelo
MDT, as faces dos triângulos
foram
agrupadas em cinco classes de
declividade
.
Os
valores correspondentes
às
áreas de cada desenho
representativo
(polígonos)
foram
calculados, obtendo-se os valores mostrados
na Tabela
3.
Tabela
3 - Classes de declividade
e relação com área total
Classe
Declividade (%)
Área (ha)
Relação
1 5
6.337,4
47,1%
2
5 a 10
5.781,0
43,0%
3
10 a 20
1.250,0
9,3%
4
20 a 30
71,7
0,5%
5
> 30
12,9
0,1%
Total
---
13.453,0
100
,0
%
Pelos resultados mostrados, constata-se a predominância das
declividades inferiores a 5% na bacia. Com 90,1% da área correspondendo a
declividades inferiores a 10% e apenas 0,6% a declividades superiores a 20%.
As classes 4 e 5, onde a declividade do terreno é superior a 20%, não
correspondem a 1% da área da bacia. Essas áreas estão localizadas nas
proximidades dos rios.
A espacialização dos resultados da declividade é mostrada no mapa
temático da Figura 19
.
35
Figura 19 -
Mapa
temático
da
declividade da bacia
hidrográfica
.
FONTE: MINEROPAR (2004), ADAPTADO.
4.4.1
Declividade
Fragmentada
nos Quatro
S
etor
es
Os
valores de declividade foram fragmentados em quatro setores e
cada setor foi analisando separadamente.
Na Tabela 4 são mostrados os valores encontrados para o setor
urbano da bacia. Seguindo a mesma relação da área total da bacia, na parte
urbana, a classe predominante é a classe I, com 1.361,2
ha
. 88,5% da área do
perímetro urbano
têm
declividade inferior a 10% e somente 0,7% da área
po
ssuem
declividade superior a 20%
.
36
Tabela
4 -
Classes de declividade no setor urbano da bacia
Classe
Declividade (%)
Área (ha)
Relaç
ão
1 5
1.361,2
48,1%
2
5 a 10
1.144,1
40,4%
3
10 a 20
306,0
10,8%
4
20 a 30
17,2
0,6%
5
> 30
2,7
0,1%
Total
---
2.831,2
100%
Na Tabela 5 são mostrados os valores encontrados no setor alto da
bacia. Este setor possui uma
área de 1.614,9
há,
com de
clividade inferior a 5%
.
Em
95,1% da área
a
declividade
é
inferior a 10% e
somente
0,1% da área
corresponde a terrenos com
declividade superior a 20%.
Tabela
5 - Classes de declividade no setor alto da bacia
Classe
Declividade (%)
Área (ha)
Relação
1 5
1.614,9
50,7%
2
5 a 10
1.416,2
44,4%
3
10 a 20
154,1
4,8%
4
20 a 30
2,8
0,1%
5
> 30
0,5
0,0%
Total
---
3.188,5
100%
Na Tabela 6 são mostrados os valores encontrados no setor mediano
da bacia. Nesta parte intermediária da bacia rural, a relação
entr
e as áreas é
muito semelhante à parcela urbana, possuindo 46,4% da área inserida na
classe 1, possuindo 88,6% da área com declividade inferior a 10% e 0,9%
correspondendo a declividades superiores a 20%.
Tabela
6 -
Classes de declividade no setor
mediano
da bacia
Classe
Declividade (%)
Área (ha)
Relação
1 5
2.275,1
46,4%
2
5 a 10
2.071,6
42,2%
3
10 a 20
514,6
10,5%
4
20 a 30
37,8
0,8%
5
> 30
5,0
0,1%
Total
---
4.904,1
100%
Na Tabela 7 são mostrados os valores encontrados no setor baixo da
bacia.
Em comparação aos outros setores, este é o único que possui a maior
37
parcela da área na classe 2, mas quando considerada a declividade inferior a
10%
, o setor é semelhante aos outros com 88,4% da área nessa faixa,
possuindo 0,7% da área com declividade supe
rior a 20%.
Tabela
7 -
Classes de declividade no setor baixo da bacia
Classe
Declividade (%)
Área (ha)
Relação
1 5 1.
086
,5
43,0%
2
5 a 10
1.
149
,7
45,4%
3
10 a 20
275
,2
10,9%
4
20 a 30
13
,0
0,5%
5
> 30
4,8
0,2%
Total
---
2.
529
,2
100%
Analisando
-
se
os índices de declividade nos quatro setores é possível
constatar que o setor alto é o que possui maior parcela da área com
declividades inferiores a 10%, e o setor mediano é o local onde as declividades
superiores a 20% possuem a maior ocorrência.
4.5
MAPA DE GEOMORFOLOGIA
Segundo
JORGE (2004), os mapas de
geomorfologia
contribu
em
de
forma
significativa para a repres
entação e compreensão da dinâmica das áreas
degradadas
.
A representação da geomorfologia da bacia
hidrográfica
foi analisada
utilizando
-
se
a camada produzida por MINEROPAR (2004), em que as
características do terreno são enquadradas em cinco classes, r
esul
tando nas
informações mostradas na Tabela 8.
Analisando
-se esses dados foi possível verificar que 74,2% da área da
bacia é formada pelas classes I (topos convexos) e II (encostas suaves),
mostrando que o relevo apresenta características planificadas. A classe VI
(encostas íngremes), que representa terrenos acidentados, ocupa somente
15,2
ha inseridos no perímetro urbano.
38
Tabela
8 -
Classes de geomorfologia
inseridas na
bacia
hidrográfica
Classe
Descrição do terreno
Área (ha)
Relação
I
Topos convexos
2.678
,4
19,9%
II
Encostas suaves
7.302,4
54,3%
III
Encostas intermediárias
3.042,1
22,6%
IV
Encostas íngremes
15,2
0,1%
VI
Planície aluvionar
414,9
3,1%
Total
---
13.453,0
100%
A v
isualiza
ção
espacial
d
os dados mostrados acima
pode ser analisad
a
no mapa temático da
Figura
20,
que
destaca o limite da área urbana da
Cascavel
.
Figura
20
-
Mapa
temático
da
s classes de
geomorfologia da bacia.
FONTE: MINEROPAR (2004), ADAPTADO.
Nesse mapa temático é possível verificar que os pontos
com
maior
problema
, em relação aos recursos hídricos, encontram
se
próximo
s ao rio,
pois, nessa área, o terreno possui maior grau de declividade, acarretando um
maior escoamento superficial e lixiviação do solo. Também é possível perceber
39
que a área mais crítica, classe IV (
Encosta
s Íngremes
), encontra
-se inserida no
perímetro
urbano, que
em relação
à
área total não possui valor considerável.
4.5.1
Geomorfologia
Fragmentada
em
Quatro Setores
Fragmentando
-
se
a bacia
em
quatro setores, é possível analisar com
mais
de
talhes
o
comportamento
do terreno
na bacia hidrográfica
.
Na Tabela 9 são mostrados os dados da área correspondente à
par
cela
urbanizada
,
na qual a classe
com
maior predominância é a d
as
encostas suaves com 61,1% da área, considerando-
se
as classes I e II tem-
se
81,7% do terreno deste perímetro. A classe IV (encostas íngremes), que
aparece
na área urbana, corresponde a
0,5%
da área do perímetro urbano
,
sendo
15,6%
da área formada
pel
a classe III.
Tabela
9 -
Classes de geomorfologia no setor urbano da bacia
Classe
Descrição do
terreno
Área (ha)
Relação
I
Topos convexos
582,3
20,6%
II
Encostas suaves
1.729,4
61,1%
III
Encostas intermediárias
443,0
15,6%
IV
Encostas íngremes
15,2
0,5%
VI
Planície aluvionar
61,3
2,2%
Total
---
2.831,2
100%
Na Tabela 10 são mostrados os dados da área correspondente ao
setor alto, que possui 1.714,2 ha
inserid
os
na classe II.
Quando
agrupad
as
as
classes I e II
somam
74,4% de áreas planificadas.
As
encostas intermediárias
correspondem a 21,4%
e
a classe VI
corresponde ocupa
4,2%
da área do set
or
alto
.
Tabela
10 - Classes de geomorfologia no setor
alto
da bacia
Classe
Descrição do terreno
Área (ha)
Relação
I
Topos convexos
659,2
20,6%
II
Encostas suaves
1.714,2
53,8%
III
Encostas intermediárias
681,4
21,4%
VI
Planície aluvionar
133,7
4,2%
Total
---
3.188,5
100%
40
Na Tabela 11 são mostrados os dados da área correspondente ao
setor
mediano
, que tem 2.496,1 ha de encostas suaves e
71,6%
da área
planificada
, quando
agrupad
as
as classes I e II.
As
encostas intermediárias
correspondem a 25,8% e
a
planície aluvionar a 2,6% da
área
deste setor
intermediário
.
Tabela
11 - Classes de geomorfologia no setor
mediano
da bacia
Classe
Descrição do terreno
Área (
)
Relação
I
Topos convexos
1.018,7
20,7%
II
Encostas suaves
2.496,1
50,9%
III
Encostas intermediárias
1.263,1
25,8%
VI
Planície aluvionar
126,2
2,6%
Total
---
4.904,1
100%
Na Tabela 12 são mostrados os dados da área correspondentes ao
setor baixo
.
1.362,5 ha
est
ão
inserido
s
na classe II
e
,
considerando as classes I
e II com 70,4% da área
plan
ificada
, as encostas intermediárias correspondem a
25,9% e
a
planície aluvionar
a
3,7
% da área.
Tabela
12 - Classes de geomorfologia no setor
baixo
da bacia
Classe
Descrição do terreno
Área (ha)
Relação
I
Topos convexos
418,2
16,5%
II
Encostas suaves
1.
362,5
53,9%
III
Encostas intermediárias
655,1
25,9%
VI
Planície aluvionar
93,4
3,7%
Total
---
2.529,2
100%
Em relação à classe I
(t
o
po
s convexos), os valores encontrados para
os três primeiros setores são muito semelhantes: 20,6%, 20,6% e 20,7%
,
sofre
ndo uma redução quando
analisado
o
quarto setor (altitudes baixas)
que
possui
uma relação de
16,5%
da área nes
s
a classe
.
Os setores baixo e mediano possuem as maiores percentagens das
áreas enquadradas na classe III, com 25,8% e 25,9%, respectivamente.
O
setor urbano
é
o local com os maiores índices das classes I e II somadas,
cobrindo 81,7% d
esse
perímetro com as altitudes mais elevadas, como
mostrado no mapa temático de hipsometria
(Figura
18B
).
41
4.6
MAPA DE
USO DO SOLO
A quantificação do uso do solo da baci
a
hidrográfica
do Rio das Antas
foi dividida em 14 classes de homogeneidade, possuindo uma grande
diferenciação entre a área urbana e a parte rural da bacia,
conforme
o mapa
temático mostrado na Figura 21.
Figura
21 -
Mapa
temático do
uso do solo na bacia
hidrográfica
.
FONTE: O AUTOR.
Das 14 classes de uso do solo, apenas três podem ser consideradas
com
o áreas de mata fechada
:
reflorestamento
, vegetação de grande porte e
vegetação de médio porte. Assim, a soma destas classes representa a
quantidade de flo
resta de cada local.
RODRIGUES (2004) utilizou uma
image
m de alta resolução
espacial
para fazer a classificação manual do uso e ocupação do solo em 18 classes,
em uma bacia hidrográfica de 92 km²
, entre área urbanizada e rural
.
42
Os dados relacionados ao uso do solo, foram quantificados e
apresentados na forma de tabelas que possuem os valores da área de cada
classe e
a
correspondente relação com a área total do setor. Também foi
discriminado o número de entidades representativas (polígonos) encontrados
em ca
da classe.
No perímetro urbano, do total das 14 classes, foram encontradas 11
classes
(
Tabela
13
)
,
em que 59,4% da área é ocupada pela classe loteamento.
Agrupando
-
se
esta classe com a rua urbana tem-se 73,0% referentes à
urbanização. Mesmo no perímetro ur
bano
, a classe agricultura corresponde à
8,0% e a
área de mata fechada cobre
4,8% deste espaço.
Tabela
13
-
Classes de uso do solo no setor urbano da bacia
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Loteamento
18.
347
1
.683,3
59
,4%
Rua urbana
16
383
,7
13,
6%
Agricultura
9
227
,9
8,0%
Vegetação rasteira
21
18
2,0
6,4%
Vegetação arbustiva
26
161
,6
5,7%
Vegetação de
médio porte
20
69
,4
2,
5%
Vegetação de grande porte
9
64
,1
2,
3%
Horticultura
5
27
,1 1,0%
Solo exposto
9
21
,1
0,7%
Faixa de drenagem
1 7
,9
0,
3%
Corpo
s
d
água
3 3,1
0,1%
Total
18.466
2.
831
,2
100%
Na Tabela 14 são mostradas todas as classes de uso do solo da área
rural e respectivas quantificações. A classe agricultura corresponde a
8.524,2
ha ou 80,3% da área. Mostrando que o cultivo agrícola é muito
desenvolvido
na área rural da bacia. A área de mata fechada corresponde a
1.009,4 ha
ou
9,5%
da área da parcela rural da bacia
.
43
Tabela
14 -
Classes de uso do solo na parcela rural da bacia
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha)
Relação
Agricultura
133
8.
524
,2
80,
3%
Vegetação de grande porte
48
475
,5
4,
5%
Vegetação rasteira
65
434
,4
4,
1%
Vegetação de
médio porte
79
380
,5
3,
6%
Vegetação arbustiva
42
276
,8
2,6%
Reflorestamento
3
153
,4
1,4%
O
cupação
rural
71
132
,6
1,
3%
Estrada rural
38
131,8
1,2%
Corpo
s
d
água
31
56
,3
0,5%
Faixa de drenagem
1
35
,3
0,3%
Horticultura
3
13
,3
0,1%
Solo exposto
8 7
,7
0,
1%
Total
522
10
.
621
,8
100%
4.6.1
Uso do
S
olo
no
S
etor
R
ural
Fragmentando
-
se
os valores mostrados acima da parcela rural nos três
setores, pode
-
se
ana
lisar as diferenciações de cada um.
Na Tabela 15 são mostrados os valores referentes ao setor alto da
bacia
com 11 classes.
Nele
a classe agricultura tem a menor relação de área
com 78,6%, influenciado principalmente pela proximidade do perímetro urbano.
Comprovado pelo valor representativo da classe ocupação rural e pelo baixo
índice da vegetação de grande porte. A área de mata fechada corresponde a
227,3 ha (7,2%), apresentando este setor quatro classes que não atingem
1%
da área
.
Os valores mostrados na Tabela 16 mostram a situação do setor
mediano da bacia com 12 classes. Nele
cinco
classes não atingem 1% da área.
A maior ocorrência continua sendo a classe agricultura com 3.874,6 ha
(79,0%), seguida pela classe vegetação de grande porte com 5,1% e a clas
se
reflorestamento com 153,3 ha e a área ocupada por mata fechada corresponde
a um total de 11,8% do setor.
44
Tabela
15 -
Classes de uso do solo no setor alto da bacia
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
43
2.504,6
78,
6%
Vegetação raste
ira
19
181,8
5,7%
Vegetação de
médio porte
25
170,8
5,
4%
Vegetação arbustiva
20
127,5
3,9%
O
cupação
rural
25
64,5
2,0%
Vegetação de grande porte
10
56,5
1,
8%
Estrada rural
17
40,8
1,
3%
Corpo
s
d
água
13
21,7
0,
7%
Faixa de drenagem
1 10,7
0,
3%
Hortic
ultura
1
5,5
0,
2%
Solo exposto
5
4,1
0,1%
Total
179
3.
188
,5
100%
Tabela
16 -
Classes de uso do solo no setor
mediano
da bacia
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
60
3.874,6
79,0%
Vegetação de grande porte
24
251,7
5,1%
Vegetação ras
teira
29
190,2
3,9%
Vegetação de
médio porte
36
176,0
3,6%
Reflorestamento
3
153,3
3,1%
Vegetação arbustiva
15
112,9
2,3%
Estrada rural
15
53,5 1,1%
O
cupação
rural
30
45,2 0,9%
Corpo
s
d
água
12
21,7
0,
5%
Faixa de drenagem
1 15,8
0,3%
Horticultura
1
5,6
0,1%
Solo exposto
3
3,6
0,1%
Total
229
4.904,1
100%
Analisando
-
se
os valores da Tabela 17, no setor baixo com 10 classes
de uso, a agricultura possui o maior índice de ocupação em relação aos outros
dois setores: 84,8%, seguida
pel
a classe vegetação de grande porte com 6,6%
da área
.
4 classes que não atingem 1% deste setor. A área de mata
fechada
corresponde a
200,8 ha ou
7,9%
do setor mais afastado do perímetro.
Em comparação aos três setores da área rural, o setor mais afastado
da área urbana é o que possui maior percentagem da área ocupada pela
classe agricultura: 84,8%. O setor mediano possui a maior relação de mata
fechada: 11,8%, influenciado pela classe reflorestamento que ocupa 153,3 ha
desta
área.
45
Tabela
17 -
Classes de uso do solo no seto
r baixo da bacia
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
45
2.145,3
84,8%
Vegetação de grande porte
15
167,3
6,6%
Vegetação rasteira
17
62,3
2,5%
Estrada rural
12
37,5
1,5%
Vegetação arbustiva
8 36,6
1,4%
Vegetação de
médio porte
20
33,5
1,3%
O
cupação
rural
17
22,9
0,9%
Corpo
s
d
água
6 12,8
0,5%
Faixa de drenagem
1
8,8
0,4%
Horticultura
1
2,2
0,1%
Total
142
2.
529
,
20
100%
4.7 RELAÇÃO DA
GEOMORFOLOGIA E USO DO SOLO
O
cruzamento das informações de uso do solo com geomorfologia
mostrou
, para cada classe de geomorfologia, o tipo predominante de uso do
solo, dividido em área urbana e rural.
Para
verificação da ão do homem na ocupação do espaço físico da
bacia,
o uso do solo foi agrupado em duas
categorias:
antrópica e natural. A
antrópica está relacionada à ação do homem na modificação do meio e
compreende
a
s
classes de
uso
:
loteamento
, rua urbana, horticultura, ocupação
rural
,
agricultura
, solo exposto, corpo d
água
e
estrada rural
,
totalizando
8
itens
.
A classificação natural considera
os
usos que não têm relação com a
ação humana que são: faixa de drenagem, vegetação rasteira, vegetação
arbustiva, vegetação de porte mediano, vegetação de grande porte e
reflorestamento, compreendendo 6
itens
.
4.7.1
Uso do
S
olo na
C
lasse I
G
eomorfologia
A classe I
(t
opos convexos)
,
com área de 2.678,4 h
ectares,
fo
i
relacionada
ao mapa temático de uso do solo para verificação da forma de
ocupação nos
quatros setores da bacia
hidrográfica
(
Figura 22
).
46
Figura
22
-
Discriminação do uso do solo na classe I da geo
morfologia
.
FONTE: O AUTOR.
No setor urbano foram discriminadas 9 classes que são mostradas na
Tabela 18. A classe loteamento possui maior ocorrência com 63,7% seguido da
classe rua urbana 15,2%, totalizando 78,9% da área correspondente à
urbanização. A agricultura corresponde a 10,8% da área e a área de mata
fechada a 4,8%. Duas classes: solo exposto e faixa de drenagem, não atingem
1% da área total do setor urbano.
Tabela
18 -
Uso
do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor
urbano
Classe
Entidades (
um
)
Área (
ha
)
Relação
Loteamento
4.668
37
0,7
63,
7%
Rua urbana
13
88
,3
15,
2%
Agricultura
7
63
,4
10,
8%
Vegetação arbustiva
6
23
,2 4,0%
Vegetação de grande porte
3 1
8,0
3,
1%
Vegetação de
médio porte
7
10
,1
1,7%
Vegetação rasteira
6 6
,7
1,
1%
Solo exposto
2 1,8
0,3%
Faixa de drenagem
1
0,1
0,0%
Total
4.713
5
82
,3
100
%
47
No setor rural também foram encontradas
as
9 classes que são
apresentadas na Tabela
19
.
A
classe
agricultura apresenta
a
mai
or ocorrência
com 95,3%, seguida
da classe vegetação de grande port
e
com 1,7
%,
e estrada
rural com 1,4
%.
A percentagem de mata fechada corresponde a 1,8% desta
área e
5 classes
não
chegam
a
1% da área total do setor
rural da bacia
.
Tabela
19
-
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
área rural
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
127
1.
998
,2
95,3%
Vegetação de grande porte
14
35,0
1,
7%
Estrada rural
57
29,2 1,4%
O
cupação
rural
15
23
,5
1,1%
Vegetação arbustiva
3 3
,7
0,
2%
Vegetação rasteira
4 3
,6
0,
2%
Vegetação de
médio porte
5 1
,8
0,
1%
Reflorestame
nto
1
1,0
0,
0%
Faixa de drenagem
2
0,1
0,0%
Total
228
2.
09
6,1
100%
Em relação à forma da ocupação humana nos dois setores, os valores
encontrados são
mostrados n
os gráficos da
Figura
23.
Figura
23 -
Forma de o
cupação na classe I
da geomo
rfologia
.
É possível verificar que a atividade antrópica na
parcela rural
dess
a
classe
ocupa praticamente toda área
(9
8
%),
restando
somente
2% da área
para a classificação natural. No
perímetro
urban
o
ex
iste uma semelhança de
valores. A atividade antrópica ocupa 90%
da
área e a ocupação natural
corresponde a 10%
.
98%
2%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
90%
10%
ANTRÓPICO
NATURAL
ANTRÓPICO
NATURAL
48
4.7.1.1
Uso do solo na classe I
-
setor rural
No setor
alto
foram discriminadas 8 classes que são mostradas na
Tabela
20
.
A classe
agricultura
possui maior ocorrência com
94
,9%, seguida
pel
as classes:
ve
getação de grande porte e estrada rural, com 1,5%, cada
.
A
cobertura de mata
corresponde a 1,6%
da área e 4
classes não atingem
1% da
área total d
este setor
.
Tabela
20 -
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor alto
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
40
625
,5
94,9%
Vegetação de grande porte
5
10
,0
1,5%
Estrada rural
19
9,6
1,5%
Ocupação rural
5 9,3
1,4%
Vegetação arbustiva
2 3,2
0,5%
Vegetação rasteira
2 0,7
0,1%
Vegetação de
médio porte
2 0,4
0,1%
Faixa de drenagem
2 0,1
0,
0%
Total
77
658,8
100%
Na Tabela 21 são mostradas as 8 classes de uso do solo
enco
ntradas
no setor mediano da bacia.
A
classe a
gricultura é
a de maior ocorrência com
94,8% da área, seguida
pela
classe vegetação de grande porte com 2,2% e
ocupação rural com 1,4%. Totalizando 2,4% de área de mata fechada
e
possuindo 4
classes
que
não atingem 1% da área total do setor mediano da
bacia.
No setor mais afastado da área urbana foram encontradas 5
classes
,
mostradas na Tabela 22. A classe agricultura é predominante com 97,4%,
seguida pela classe estrada rural com 1,7% e vegetação de grande porte com
0,6%. Apresenta 3 classes que não correspondem a 1% da área total do setor
baixo.
49
Tabela
21 -
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor
mediano
Classe
Enti
dades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
66
965
,2
94,
8%
Vegetação de grande porte
7
22
,6
2,2%
Ocupação rural
9
14
,0
1,4%
Estrada rural
28
12
,4
1,2%
Vegetação rasteira
1 1,7
0,2%
Vegetação de
médio porte
4 1,4
0,1%
Reflorestamento
1 1,0
0,1%
Vegetaç
ão arbustiva
1 0,5
0,0%
Total
117
1.018,8
100%
Tabela
22 -
Uso do solo na classe I (geomorfologia)
-
setor baixo
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
33
407,5
97,4%
Estrada rural
15
7,2
1,7%
Vegetação de grande porte
2
2,4
0,6%
Veget
ação rasteira
1
1,2
0,3%
Ocupação rural
1
0,2
0,0%
Total
52
418,5
100%
Comparando
-
se
os três setores da área rural, em relação à ocupação
da classe I da geomorfologia, é possível perceber que a atividade agrícola é
predominante nos topos convexos. Possuindo uma semelhança entre os
valores de percentagem encontrados nos dois primeiros setores com,
aproximadamente
, 95% da área ocupada pela agricultura.
O
setor baixo
é
o
que possui a maior relação de ocupação pela classe agricultura, com 97,4% da
sua área
e a menor parcela de mata fechada (0,6%)
.
4.7.2
Uso do
S
olo na
C
lasse II
G
eomorfologia
A classe II
(e
ncostas suaves) possui área
total
d
e
7.
302
,4 h
ectares
.
O
cruzamento das informações com as classes de uso do solo nos quatros
setores da bacia
é mostrado na
Figura 24
.
50
Figura
24
-
Discriminação do uso do solo na classe II da geomorfologia.
FONTE: O AUTOR.
No setor urbano foram relacionadas 11 classes de uso do solo,
mostradas na Tabela 23. A classe loteamento possui maior ocorrência: 63,
8%
da área, seguida pela classe rua urbana: 14,6%, totalizando 78,4% da área
equivalente
à
área
urbaniza
da
. A agricultura corresponde a 6,1% da área
,
a
área
de mata fechada cobre 3,9% e
4
classes
não atingem 1% da área total do
setor.
Tabela
23 -
Uso
do solo na classe II (geomorfologia)
-
setor urbano
Classe
Contagem
(un)
Área (
km
²)
Relação
Loteamento
12.580
1.104,
2 63,8%
R
ua
urbana
15
252
,7
14,6%
Agricultura
9
104
,8
6,
1%
Vegetação rasteira
16
92
,7
5,
4%
Vegetação arbustiva
18
79
,9
4,6%
Vegetação
de
médio porte
15
34
,8
2,0%
Vegetação de grande porte
8
33
,2
1,9%
Solo exposto
6
13
,2
0,
8%
Horticultura
5 9,2
0,5%
Faixa de drenagem
1 2,8
0,
2%
Corpo d
água
2 1
,9
0,1%
Total
12.675
1.
729
,4
100%
51
Na
área
rural foram encontradas
as
12 classes mostradas na
Tabela
24. A classe agricultura apresenta maior ocorrência com 90,1%,
seguid
a pela classe vegetação de grande porte com 2,2% e vegetação
raste
ira
com 1,8%. A área de mata fechada equivale a
4,3%
e 4 classes não atingem
1% da área total do setor rural d
a bacia.
Os valores mostrados na classe II indicam uma redução
nas
percentagens
da
s classes agricultura (parte rural)
e
áreas urbanizadas
(perímetro urbano)
, que ainda continuam ocupando a maior parte da respectiva
área.
Verifica
-
se
um pequeno aumento das percentagens das classes
correspondentes
à
vegetação
nestes dois locais em
relação
à
classe I
.
Tabela
24 -
Uso do solo na classe I
I
(geomorfologia)
-
área rural
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
120
5.
013
,9
90,
1%
Vegetação de grande po
rte
32
122
,3
2,
2%
Vegetação rasteira
38
103
,1
1,
8%
Estrada rural
48
72,
8 1,3%
O
cupação
rural
42
68
,6
1,2%
Reflorestamento
3
58
,8
1,
1%
Vegetação arbustiva
33
59
,3
1,
1%
Vegetação de
médio porte
43
58
,3
1,0%
Corpo d
água
10
7
,5
0,1%
Horticultura
2
5,0
0,
1%
Faixa de drenagem
4 1,9
0,0%
Solo exposto
3 1
,5
0,0%
Total
378
5.
57
3,0
100%
A Figura 2
5
mostra
a ação do homem na classe II de geomorfologia.
Figura
25 -
Forma de ocupação da classe II
da geomorfologia.
93%
7%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
86%
14%
ANTRÓ
PICO
NATURAL
ANTRÓPICO
NATURAL
52
É possível verificar que
a
atividade antrópica na parte rural e na área
urbana teve uma redução muito semelhante: 5% e 4%, respectivamente.
Contudo
a atividade antrópica
ainda
é muito superior à natural nos
terrenos
mais plan
ificados
da bacia.
4.7.2.1
Uso do solo na classe II
-
setor rural
No setor
alto
foram
encontradas
11 classes, mostradas na Tabela 25
.
Com 86,1% a classe agricultura possui
a
maior ocorrência, seguida
pel
as
classes vegetação rasteira com 4,1% e ocupação rural com 2,3%
.
A área de
mata fechada cobre
3,7%
da área
e
4 classes não atingem 1% da área total
deste setor.
Tabela
25 -
Uso do solo na classe II (geomorfologia)
-
setor
alto
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
39
1.475,7
86,1%
Vegetação rasteira
17
69
,5
4,1%
Ocupação rural
18
41
,9
2,
3%
Vegetação d
e grande porte
6
32
,5
1,9%
Vegetação arbustiva
14
32
,2
1,9%
Vegetação de
médio porte
20
31
,4
1,8%
Estrada rural
21
25
,5
1,5%
Corpos d água 6 3,1
0,2%
Faixa de drenagem
5 1,1
0,1%
Solo exposto
1 1,0
0,1%
Horticultura
1 0,2
0,0%
Total
148
1.
714
,1
100
%
Na Tabela 2
6
são mostradas as
12
classes de uso do solo encontradas
no setor mediano da bacia. A classe agricultura corresponde a 89,6% da área,
seguida
pela classe vegetação de grande porte com 3,2% e
reflorestamento
com
2,4%. A área de mata fechada c
obre
6,6% deste setor
e
7 classes não
atingem 1% d
esta
área.
53
Tabela
26 -
Uso do solo na classe II (geomorfologia)
-
setor
mediano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
58
2.
236
,0
89,6%
Vegetação de grande porte
14
79
,4
3,2%
Reflorestam
ento
3
58
,8
2,4%
Estrada rural
23
27
,3
1,1%
Vegetação de
médio porte
21
25
,5
1,0%
Vegetação rasteira
14
23
,6
0,9%
Vegetação arbustiva
13
23
,1
0,9%
Ocupação rural
14
15
,2
0,6%
Horticultura
1 4,8
0,2%
Corpos d água 3 1,4
0,1%
Faixa de drenagem
3 0,7
0,0%
Solo exposto
2 0,5
0,0%
Total
169
2.
496
,3
100
%
No setor mais afastado da área urbana foram encontradas 9 classes,
mostradas na Tabela 27. A classe agricultura continua predominante com
95,6%, seguida
pela classe estrada rural com 1,5% e ocupação r
ural com 0,8%
da área. A mata fechada equivale a 0,9% e 7 classes não correspondem a 1%
da área total do setor baixo.
Tabela
27 -
Uso do solo na classe II (geomorfologia)
-
setor
baixo
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
37
1.
302
,2
95,6%
Estrada rural
14
20
,0
1,5%
Ocupação rural
11
11
,5
0,8%
Vegetação de grande porte
12
10
,4
0,8%
Vegetação rasteira
9
10
,0
0,7%
Vegetação arbustiva
6 4,0
0,3%
Corpos d água 1 3,0
0,2%
Vegetação de
médio porte
5 1,4
0,1%
Faixa de drenagem
2 0,1
0,0%
T
otal
97
1.
362
,6
100%
Comparando
-
se
os três setores rurais, verifica-se que a classe
agricultura é predominante.
O
setor baixo
é
o que possui a maior ocupação:
95,6% e o setor mais próximo do perímetro urbano é o que possui o menor
índice
:
86,1%.
O
setor
intermediário
é
o que possui a maior ocupação por mata
fechada
: 6,6% e o setor baixo é o que possui a menor área de floresta:
0,9%
das áreas classificadas como encostas suaves.
54
4.7.3
Uso do
S
olo na
C
lasse III
G
eomorfologia
Na classe III (encostas intermediár
ias)
, com área total de
3.
042
,1 h
ectares
,
foram
relacionadas as áreas mostradas na Figura 26.
Figura
26
-
Discriminação do uso do solo na classe III da geomorfologia.
FONTE: O AUTOR.
No setor urbano foram discriminadas 10 classes que são mostradas na
Tab
ela 28. A classe loteamento possui maior ocorrência com 42,8%, seguida
pela classe vegetação rasteira com 17,7% e agricultura com 12,5%, totalizando
51,6% da área correspondente às classes relacionadas à urbanização. A mata
fechada ocupa 6,4% deste setor. Somente 2 classes: solo exposto e faixa de
drenagem, não atingem 1% da área total do setor urbano.
55
Tabela
28 -
Uso do solo na classe III (geomorfologia)
-
setor urbano
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha
)
Relação
Loteamento
2.420
1
89,
5
42
,8%
Vegetação ra
steira
12
78
,4
17,7%
Agricultura
3
55
,2
12,
5%
Rua urbana
7
39
,1
8,8%
Vegetação arbustiva
18
36
,6
8,
3%
Vegetação de
médio porte
11
17
,2
3,
9%
Vegetação de grande porte
6
11
,1
2,5%
Horticultura
3
9,0
2,0%
Solo exposto
2 3,7
0,8%
Faixa de drenagem
6 3,2
0,7%
Total
2.4
88
4
43
,0
100%
No setor rural foram
relacionadas
12 classes, apresentadas na Tabela
29.
A classe agricultura continua predominante com 5
5,
9%
da
área, seguida
pel
a classe vegetação
rasteira
com 10,1%, e vegetação de grande
porte
ocupando 9,5
%.
A cobertura por mata fechada equivale a 22,0%
da
área e, da
mesma forma que no perímetro urbano, somente 2 classes
não
atingem 1% da
área total do setor rural da bacia.
Tabela
29
-
Uso do solo na classe III (geomorfologia)
-
área rural
Classe
Entidad
es
(un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
104
1.
453
,6
55,9%
Vegetação rasteira
59
262
,6
10,1%
Vegetação de grande porte
40
246
,3
9,
5%
Vegetação de
médio porte
72
2
37
,0
9,1%
Vegetação arbustiva
39
177
,2
6,8%
Reflorestamento
3
87
,1
3,
4%
Corpo d
água
26
39
,0
1,5%
O
cupação
rural
40
35
,9
1,
4%
Faixa de drenagem
5
22
,9
0,
9%
Estrada rural
23 27,7 1,1%
Horticultura
3 6
,0
0,2%
Solo exposto
6 3,8
0,1%
Total
420
2.
59
9,1
100
%
Nesta classe é possível verificar um considerável acréscimo nos
valores das classes
correspondentes
à vegetação e uma sensível redução nos
índices de urbanização e atividade agrícola, mostrando uma característica
diferenciada de ocupação em terrenos mais deformados, o que pode ser
56
visualizado na Figura 27, que mostra a separação da a
tivid
ade
antrópica e
natural.
Figura
27 -
Forma de ocupação da classe III
da geomorfologia
.
A ocupação antrópica na classe III tem uma redução significativa em
relação
às
classes anteriores, tanto na área rural como urbana
.
A
percentagem
da classificação natural na área rural é superior à do perímetro urbano,
contrariando os valores encontrados nas classes I e II da geomorfologia,
mostrados anteriormente
.
4.7.3.1
Uso do solo na classe III
-
setor rural
No setor alto foram discriminadas 11 classes, mostradas na Tabela 3.
A classe agricultura possui 57,8%, seguida
pel
as classes: vegetação rasteira
com
13,3% e vegetação de médio porte
com
12,8%. A cobertura de mata
fechada compreende 14,5% da área e 4 classes não atingem 1% da área total.
A Tabela 31 mostra as 11 classes de uso do setor mediano, no qual a
classe agricultura cobre 51,1% da área, seguida pelas classes: vegetação
rasteira com 10,7% e de grande porte com 10,3%. 27,6% da área ocupada por
mata fechada e 2 classes não correspondem a 1% da área total
deste setor.
60%
40%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
67%
33%
ANTRÓPICO
NATURAL
ANTRÓPICO
NATURAL
57
Tabela
30 -
Uso do solo na classe III (geomorfologia)
-
setor alto
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
24
393
,6
57,8%
Vegetação rasteira
16
88
,4
13,0%
Vegetação de
médio porte
22
87
,3
12,8%
Vegetação arbustiva
16
63
,9
9,4%
Vegetação de grande porte
4
11
,9
1,7%
Corpos d água 9
10
,1
1,5%
Ocupação rural
10
9,4
1,4%
Faixa de drenagem
4 5,6
0,8%
Horticultura
1 5,3
0,8%
Estrada rural
5 5,1
0,7%
Solo exposto
4 0,8
0,1%
Total
115
681
,4
100
%
Tabela
31 -
Uso do solo na
classe
II
I (geomorfologia)
-
setor
mediano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
47
643
,7
51,
1%
Vegetação rasteira
29
135
,6
10,7%
Vegetação de grande porte
21
130
,1
10,3%
Vegetação de
médio porte
34
120
,0
9,5%
Reflorestamento
3
87
,1
6,9
%
Vegetação arbustiva
15
83
,2
6,6%
Corpos d água
11
20
,0
1,6%
Ocupação rural
18
15
,2
1,2%
Estrada rural
11
13
,0
1,0%
Faixa de drenagem
2
11
,9
0,9%
Solo exposto
2 3,0
0,2%
Total
193
1.
262
,8
100
%
A Tabela 32 mostra as 10 classes relacionadas no setor baixo. Nele, a
classe agricultura ocupa 63,6% da área, seguida pela classe vegetação de
grande porte e vegetação rasteira com 15,9% e 5,9%, respectivamente. Um
total de 20,4% da área corresponde à mata fechada e 2 classes não equivalem
a
1% da área total
do setor
com as menores elevações
.
Dos três setores rurais, o que possui maior índice da classe agricultura
é o setor baixo com 63,6% da sua área. O menor índice é encontrado no setor
intermediário: 51,1%. Este setor é o que apresenta maior ocupação por m
ata
fechada: 27,6% e a menor relação encontra
-
se no setor alto:
14,5% de mata.
58
Tabela
32 -
Uso do solo na classe
II
I (geomorfologia)
-
setor baixo
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
38
416
,3
63,6%
Vegetação de grande porte
18
104
,3
15,
9%
Vegetação rasteira
15
38
,6
5,9%
Vegetação arbustiva
9
30
,1
4,6%
Vegetação de
médio porte
18
29
,7
4,5%
Ocupação rural
12
11
,3
1,7%
Estrada rural
13
9,6
1,5%
Corpos d água 6 8,9
1,4%
Faixa de drenagem
5 5,4
0,8%
Horticultura
2 0,7
0,1%
Total
136
654
,9
100
%
4.7.4
Uso do
S
olo na
C
lasse IV
G
eomorfologia
A classe IV (encostas íngremes) possui 15
,2
hectares inseridos no
perímetro urbano.
As
classes de uso são discriminadas na Tabela
33
e a
visualização na Figura 28.
Figura
28
-
Discriminação do uso do
solo na classe IV da geomorfologia.
FONTE: O AUTOR.
59
Tabela
33
-
Uso do solo na classe IV (geomorfologia)
-
setor urbano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Loteamento
85
8,2
53,9%
Agricultura
1 2
,8
18,
4%
Vegetação de
médio porte
2 2,0
13,
2%
Rua ur
bana
1
0,9
5,9%
Vegetação rasteira
2
0,8
5,
3%
Vegetação de grande porte
1
0,5
3,
3%
Total
92
15
,2
100
%
A classe loteamento é a que possui maior relação: 53,9% da área,
seguid
a pela classe agricultura: 18,4% e vegetação de médio porte: 13,2%
.
A
ação do
homem nesta
classe
é
visualizad
a
na Figura 2
9.
Figura
29 -
Forma de ocupação da classe IV
da geomorfologia
.
Mesmo sendo a classe com os maiores índices de deformação do
terreno e correspondendo aos locais com maiores tendências a problemas
ambientais, a atividade antrópica representa uma ocupação de 80% da área
desta classe
,
contra
20% da atividade natural.
4.7.5
Uso do
S
olo na
C
lasse V
I
G
eomorfologia
Para
a
classe VI (planície aluvionar), com área total
de
4
14
,9
h
ectares,
os dados resultantes do cruzamento de informações com o mapa temático de
uso do solo
são
mostrado
s
na Figura 30.
80%
20%
ANTRÓPICO
NATURAL
SEM OCORRÊNCIA
ÁREA URBANA
ÁREA RURAL
60
Figura
30
-
Discriminação do uso do solo na classe VI da geomorfologia.
FONTE: O AUTOR.
Os
valor
es
das 11 classes encontradas para o setor urbano
são
apresentad
os
na Tabela 3
4.
Tabela
34 -
Uso do solo na classe V
I
(geomorfologia)
-
setor urbano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação arbustiva
12
21
,8
35,
5%
Loteamento
122
10
,7
17
,5%
Horticultura
2 8,9
14,
5%
Vegetação de
médio porte
7 5
,7
9,3%
Vege
tação rasteira
3 3
,3
5,
4%
Solo exposto
4 2
,4
3,
9%
Rua urbana
2 2
,3
3,
8%
Agricultura
3 1
,9
3,
1%
Faixa de drenagem
2 1
,8
2,
9%
Vegetação de grande porte
1 1
,4
2,
3%
Corpo d
água
1 1
,1
1,
8%
Total
159
61
,3
100%
61
As três classes de maior ocorrência são: vegetação arbustiva: 35,5%
,
loteamento
: 17,5% e horticultura: 14,5%
.
A classe agricultura
ocupa
3,1% e a
mata fechada cobre
11,6% da área urbana.
Na parcela rural foram identificadas 12 classes, mostradas na
Tabela
35. As classes vegetação de médio e grande porte são predominantes
com 23,5% e 20,1% da área, respectivamente. Seguidas
pelas
classes
:
vegetação rasteira com 18,5% e agricultura com 16,6%. A cobertura por mata
fechada equivale a 45,5% da área total da área rural desta classe.
Tabela
35 -
Uso do s
olo na classe V
I
(geomorfologia)
-
área rural
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação de
médio porte
19
83
,5
23,
5%
Vegetação de grande porte
13
71
,2
20,1%
Vegetação rasteira
25
65
,4
18,
5%
Agricultura
32
58
,7
16,6%
Vegetação arbustiva
13
36
,7
10,
4%
Faixa de drenagem
1
10
,4
2,
9%
Corpo d
água
12
9,7
2,
7%
Reflorestamento
2 6
,6
1,
9%
O
cupação
rural
5 4,5
1,
3%
Solo exposto
2 2,3
0,
7%
Horticultura
2 2,3
0,
7%
Estrada rural
6
2,3
0,
7%
Total
132
353
,6
100%
Pode
-se observar na Figura 31 que , tanto na área urbana como na
área rural,
uma predominância do uso natural. A ação natural da
parte
urbanizada
:
55%
é
inferior
à da
parcela rural
77%
.
Figura
31
-
Forma de ocupação da classe VI
da geomorfologia
.
23%
77%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
45%
55%
ANTRÓPICO
NATURAL
ANTRÓPICO
NATURAL
62
4.7.5.1
Uso do solo na classe V
I -
se
tor rural
Fragmentando
-
se
os valores totais da parcela rural, encontra-
se
a
discriminação das 10 classes de uso do solo referentes ao setor alto da bacia,
apresentados na Tabela 36
.
As três classes de maior ocorrência são:
vegetação de médio porte:
38,7%,
vegetação arbustiva: 21,1% e vegetação
rasteira
: 17,3%. A classe agricultura ocupa 7,2% e a mata fechada representa
40,1% desta área
.
Tabela
36 -
Uso do solo na classe V
I
(geomorfologia)
-
setor alto
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação de
médio porte
10
51
,9
38,7%
Vegetação arbustiva
8
28
,3
21,1%
Vegetação rasteira
8
23
,2
17,3%
Agricultura
9 9,6
7,2%
Corpos d água 8 8,5
6,3%
Ocupação rural
3 3,9
2,9%
Faixa de drenagem
1 3,8
2,8%
Solo exposto
2 2,3
1,7%
Vegetação de grande porte
3 1,9
1,4%
Estrada rural
3 0,8
0,6%
Total
55
134
,2
100%
Na Tabela
3
7 são mostradas as 1
1
classes de uso do so
lo encontradas
no setor mediano
.
As
três
classe
s
mais representativas são
:
agricultura
:
23,5%,
vegetação rasteira: 23,5% e vegetação de médio porte: 23,1%
.
A área de mata
fechada
representa 43,7
%
e 4
classes não
atingem 1
%
da
área.
No setor mais distante da urbanização foram encontradas 9 classes,
mostradas na Tabela 38. A classe vegetação de grande porte é predominante:
53,4%, seguida pela classe agricultura: 1,7% e vegetação rasteira: 13,5%. A
área de mata fechada é representada por 56,1% e somente 1 classe não
abrange 1% da área total do setor baixo.
63
Tabela
37 -
Uso do solo na classe V
I
(geomorfologia)
-
setor
mediano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
12
29
,6
23,5%
Vegetação rasteira
10
29
,6
23,5%
Vegetação de
médio porte
4
29
,1
23,1%
Vegetação de grande porte
6
19
,6
15,
4%
Reflorestamento
2 6,6
5,2%
Vegetação arbustiva
3 6,0
4,8%
Faixa de drenagem
1 3,2
2,5%
Estrada ru
ral
4 0,9
0,7%
Horticultura
1
0,
7
0,6%
Ocupação rural
2 0,6
0,5%
Corpos d água 1 0,3
0,2%
Total
46
1.
26
,2
100%
Tabela
38 -
Uso do solo na classe V
I
(geomorfologia)
-
setor baixo
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação de grande porte
5
49
,7
53,
4%
Agricultura
14
19
,5
20,9%
Vegetação rasteira
7
12
,6
13,5%
Faixa de drenagem
1 3,4
3,6%
Vegetação de
médio porte
6 2,5
2,7%
Vegetação arbustiva
2 2,4
2,6%
Horticultura
1 1,6
1,7%
Corpos d água 3 0,9
1,0%
Estrada rural
3 0,6
0,6%
Total
42
93,2
100%
Comparando
-
se
os três setores rurais, é possível verificar que ex
iste
alternância entre as classes
predominantes
de uso do solo
ness
as
áreas.
O
setor baixo
é
o que possui maior relação de área de mata fechada: 56,1%; o
setor intermediário possui a maior percentagem da classe agricultura e o setor
circunvizinho ao perímetro urbano enquadra três classes de vegetação como
predominantes.
64
4.8
RELAÇÃO
DA
GEOMORFOLOGIA
COM
OS CURSOS D ÁGUA
Para verificar o comportamento das classes de geomorfologia,
em
relação ao
afastamento
do
s corpos d água, foram
utilizadas
as
três
faixas
criadas
com
eqüidistância de cem metros
para o cruzamento de informações.
Os valores das classes de
geomorfologia
inseridas na área de
abrangência da
faixa
1 podem ser
verificados
na
T
abela
39
, onde possível
perceber
que a classe III é predominante
, pois
ocupa uma área de 63,9% desta
faixa
, indicando a forte presença de terrenos dobrados nas proximidades dos
cursos d água. As classes VI (17,9%) e II (17,6%) possuem
um
a relação
semelhan
te
de áreas
.
Tabela
39
-
Discriminação da g
eomorfologia na faixa
1
Classe
Descrição
Área (
ha
)
Relação
III
Encostas intermediárias
1.
364
,8
63,
9%
VI
Planície aluvionar
383
,3
17,9%
II
Encostas suaves
375
,7
17,
6%
I
Topos convexos
12
,9
0,6%
IV
Encostas ín
gremes
0,80
0,0%
Total
---
2.
137
,5
100%
Os valores visualizados na Tabela 40 mostram as classes da faixa 2,
que possui sua área
praticamente
segmentada em duas partes.
Formada
quase na totalidade pelas
classe
s III (
51,94%
) e classe II (
43,45%
).
Mostrand
o
que o terreno
desta área começa a se planificar
.
Tabela
40 -
Discriminação da g
eomorfologia na faixa
2
Classe
Descrição
Área (
ha
)
Relação
III
Encostas intermediárias
1.
033
,0
51,9%
II
Encostas suaves
864
,1
43,
5%
I
Topos convexos
56
,8 2
,9
%
VI
Planície
aluvionar
28
,4
1,4%
IV
Encostas íngremes
6,4
0,3%
Total
---
1.
988
,7
100%
65
N
a
Tabela
41 são discriminadas as classes inseridas na faixa 3
,
na
qual
75,6% da área é composta pelas classes I e
II
, mostrando que, a partir
deste ponto
,
uma predominância d
e terrenos
com pouca
ondulação
.
Tabela
41 -
Discriminação da ge
omorfologia
na faixa 3
Classe
Descrição
Área (
ha
)
Relação
II
Encostas suaves
1.
285
,6
68,7%
III
Encostas intermediárias
448
,7 24,0%
I
Topos convexos
129
,2
6,9%
IV
Encostas íngremes
5,4
0,
3%
VI
Planície aluvionar
1,9
0,1%
Total
---
1.
870
,8
100%
4.9 RELAÇÃO DO USO DO SOLO E OS CURSOS D ÁGUA
Para
verificação da situação do uso do solo na área próxima aos
córregos, foram utilizadas no cruzamento de informação as quatro zonas
originadas a partir das faixas especificadas anteriormente. A
discriminação
des
s
as zonas é
mostrad
a na
Tabela
42 e sua visualização na Figura 32
.
Figura
32
-
Zonas de influência para verificação do uso do solo.
FONTE: O AUTOR.
66
Tabela
42 -
Zonas de afastamento
em relação ao curso d água
Zona
Afastamento da faixa de drenagem
Área (
ha)
1
0 a 30 m
684,6
2
30 a 100 m
1.452,9
3
100 a 200 m
1.988,7
4
200 a 300 m
1.870,8
Total
---
5.997,0
4.9.1
Uso do
S
olo na
Z
ona 1
A zona 1, com 30 metros de largura contados a partir da classe faixa
de drenagem, c
orresponde
à
área
que deveria ser
destinada
à
vegetação ciliar
,
conforme estabelecido pelo Código Florestal para cursos d água com largura
inferior a 10 metros.
As classes de uso do solo encontradas no perímetro urbano são
apresentadas na
Tabela
43
. A maior ocorrência é
a
da classe vegetação
rasteira:
20,3% da área. As classes que representam mata fechada cobre
somente 24,5% desta zona
,
revelando
a falta da conscientização ambiental na
área do perímetro urbano de Cascavel.
Tabela 43 -
Uso do solo
na
zona 1
-
setor urbano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação rasteira
32
25
,8
20,
3%
Vegetação arbustiva
42
24
,9
19,5%
Vegetação de
médio porte
31
22
,6
17,
8
%
Loteamento
339
21,3
16
,7%
Vegetação de grande porte
7 8,6
6,7%
Faixa de drenagem
13
7,8
6,1%
R
ua
urbana
10
6
,8
5,3%
Horticultura
13
6
,4
5,0%
Agricultura
6 1
,3
1,0%
Solo exposto
6
1,0
0,
8%
Corpo d
água
5
1,0
0,
8%
Total
564
127
,5
100%
Na área rural (Tabela 44) a classe vegetação de médio porte possui
mai
or ocorrência, cobrindo 28,6% da área. A cobertura por mata fechada
corresponde
a 55,6%, ou seja, pouco mais da metade da área está protegida.
67
Tabela
44 -
Uso do solo
na zona 1 -
área rural
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação de
médio porte
114
159
,3
28,
6%
Vegetação de grande porte
69
149
,1
26,
8%
Vegetação rasteira
101
84
,6
15,
2%
Vegetação arbustiva
68
63
,4
11,
4%
Agricultura
74
45
,5
8,
2%
Faixa de drenagem
11
35
,3
6,3%
Corpo d
água
41
12
,8
2,3%
Estrada rural
37
2,9
0,
5%
O
cupação
rural
13
1,8
0,3%
Reflorestamento
3
0,
9
0,
2%
Horticultura
2
0,8
0,1%
Solo exposto
4
0,7
0,1%
Total
537
557
,1
100%
A atividade humana na área urbana e rural da zona 1
é visualizada
na
Figura
33
. Percebe-
se
que
a atividade antrópica na parte urbana é superior em
relação
à
área rural
.
Figura
33
-
Forma de ocupação na
zona 1.
4.9.1.1
Uso do solo na zona
1 -
setor rural
Na Tabela 45 são apresentadas as 11 classes de uso do solo
encontradas no setor alto. A classe vegetação de médio porte é predominante
com 4
2,6% desta zona
. A
cobertura por
mata fechada
é
igual a 46,9%, ou seja,
não corresponde
à
metade da área desta zona.
12%
88%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
30%
70%
ANTRÓPICO
NATURAL
ANTRÓPICO
NATURAL
68
Tabela
45 -
Uso do solo
na zona 1 -
setor alto
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação de
médio porte
36
71,0
42,6%
Vegetação
rasteira
35
30,9
18,5%
Vegetação arbustiva
28
30,4
18,2%
Agricultura
21
10,8
6,5%
Faixa de drenagem
8 10,7
6,4%
Vegetação de grande porte
5
7,2
4,3%
Corpos d água
15
3,9
2,3%
Solo exposto
3
0,6
0,4%
Estrada rural
12
0,5
0,3%
Horticultura
1
0,5
0,3%
Ocupação rural
4
0,3
0,2%
Total
168
166,8
100%
As 11 classes de uso do solo do setor mediano são mostradas na
Tabela 46. A classe vegetação de médio porte
aparece
como a de maior
índice:
27,8% e a cobertura de mata fechada totaliza 53,2%
da
área, ou s
eja,
corresponde a pouco mais da metade da área da zona 1.
Tabela
46 -
Uso do solo
na zona 1 -
setor
mediano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação de
médio porte
61
69,9
27,8%
Vegetação de grande porte
35
62,8
25,0%
Vegetação rasteira
50
43
,9
17,5%
Vegetação arbustiva
30
25,5
10,2%
Agricultura
32
22,9
9,1%
Faixa de drenagem
3 15,8
6,3%
Corpos d água
20
6,4
2,5%
Ocupação rural
6
1,2
0,5%
Estrada rural
21
1,7
0,7%
Reflorestamento
3
0,9
0,4%
Solo exposto
1
0,1
0,0%
Total
262
251,1
100%
Na Tabela 47 são apresentadas as 10 classes de uso do setor alto.
A
classe vegetação de grande porte
é
predominante
,
ocupa
ndo
56,8%
desta
zona
,
que possui 70,0% da área coberta pelas classes equivalentes
à
mata
fechada.
69
Tabela
47 -
Uso do solo
na zon
a 1
-
setor baixo
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Vegetação de grande porte
31
79,1
56,8%
Vegetação de
médio porte
19
18,4
13,2%
Agricultura
25
11,8
8,
5%
Vegetação rasteira
16
9,8
7,
1%
Faixa de drenagem
2
8,8
6,3%
Vegetação arbustiva
11
7,5
5,4%
Corpos d água 6
2,5
1,8%
Estrada rural
9
0,7
0,5%
Horticultura
1
0,3
0,2%
Ocupação rural
3
0,3
0,2%
Total
123
139,2
100%
Analisando
-
se
os resultados dessa fragmentação da área rural e
m
setores, é possível verificar que o setor mais afastado do perímetro urbano é o
que possui a maior cobertura de floresta e o mais próximo o que possui a
menor parcela da área ocupada por mata fechada.
4.9.2
Uso do
S
olo na
Z
ona 2
A zona 2
,
que possui 70 metros de largura subseqüentes a APP,
possui 10 classes de uso no setor urbano, conforme
Tabela
48
. A
classe
loteamento
possui
a maior percentagem de ocupação
da
área: 39,0% e
somente
10,2% correspondentes à área de mata fechada.
Tabela
48 -
Uso
do solo
na zona 2 -
setor urbano
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha
)
Relação
Lo
teamento
1.674
108,9
39
,0%
Vegetação rasteira
30
46
,2
16,5%
Vegetação arbustiva
35
38
,2
13,7%
R
ua
urbana
6
24
,1
8,6%
Vegetação de
médio porte
23
20
,3
7,
3%
Horticultura
6
13
,5
4,8%
Agricultura
6 1
3,0
4,6%
Vegetação de grande porte
7 8
,1
2,9%
Solo ex
posto
5 5
,6
2,0%
Corpo d
água
3 1
,5
0,5%
Total
1.795
279
,4
100%
70
Na parte rural desta zona, a classe agricultura corresponde a 45,1% e
a cobertura por mata fechada a 24,8% da área.
Tabela
49
-
Uso do solo
na zona 2 -
área rural
Classe
Entidades
(un)
Ár
ea (
ha
)
Relação
Agricultura
96
528,7
45,
1%
Vegetação rasteira
85
172
,4
14,7%
Vegetação de
médio porte
95
143
,8
12,
3%
Vegetação de grande porte
58
121
,2
10,3%
Vegetação arbustiva
55
112
,0
9,5%
Corpo d
água
34
31
,4
2,
7%
Reflorestamento
3
25
,5
2,
2%
Oc
upação
rural
35
19
,2
1,6%
Estrada rural
40
12,2 1
,0%
Horticultura
3 4
,2
0,
4%
Solo exposto
6 2,9
0,2%
Total
510
1.
173
,5
100%
Em relação à atividade humana, na zona 2, foram encontrados os
valores
visualizados
na Figura 34, que
indicam
um
a predominância da
atividade antrópica
,
tanto na área urbana com na parte rural da bacia, com uma
diferença de 9% entre
as
áreas
.
Figura
34
-
Forma de ocupação na
zona 2
.
Considerando a fragmentação da área rural em setores (Apêndice A
),
verifica
-se que a classe agricultura é predominante nos três setores. A
maior
ocorrência
é
verificada no setor baixo: 52,2%, seguido pelo setor mediano:
43,7% e
pel
o
setor alto com 41,4%. A cobertura por mata fechada tem maior
51%
49%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
60%
40%
ANTRÓPICO
NATURAL
ANTRÓPICO
NATURAL
71
relação no setor mediano: 28,1%, seguido pelo setor baixo: 23,7% e
pel
o setor
alto
com 20,6%.
4.9.3
Uso do
S
olo na
Z
ona 3
No setor urbano da zona 3, que possui largura de 100 m, estão
inseridas as 10 classes discriminadas na Tabela 50. A classe loteamento é
predominante
com
53,9%
da
zona
.
Somente
4,9%
da áre
a
equivale
m
às
classes que representam mata fechada.
Tabela
50 -
Uso do solo
na zona 3 -
setor urbano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Loteamento
3.158
213,0
53
,9%
Vegetação rasteira
20
45
,0
11,4%
R
ua
urbana
3
44
,1
11,
2%
Vegetação arbustiva
20
35
,3
8,9%
Agricultura
8
25
,3
6,4%
Vegetação de
médio porte
15
12
,9
3,
3%
Horticultura
5 7
,3
1,8%
Vegetação de grande porte
7 6,4
1,6%
Solo exposto
5 5
,3
1,3%
Corpo d
água
1
0,
6
0,
2%
Total
3.242
395
,2
100%
Considerando a parcela rural, do total das 10 classes mostradas na
Tabela 51, a classe agricultura ocupa uma área corresponde a 73,9% desta
zona e a cobertura por mata fechada a 9,8% do total da área.
72
Tabela
51 -
Uso do solo
na zona 3 -
área rural
Classe
Contagem
(un)
Área (
ha
)
Relação
Ag
ricultura
107
1.
177
,6
73,9%
Vegetação rasteira
61
10
4,6
6,6%
Vegetação arbustiva
43
72
,2
4,5%
Vegetação de grande porte
35
62
,3
3,9%
Vegetação de
médio porte
56
47
,1 3,0%
Reflorestamento
3
46
,3
2,9%
O
cupação
rural
48
40
,3
2,5%
Estrada rural
43
23,6 1,5%
Corpo d
água
18
11
,3
0,7%
Horticultura
3 5,6
0,
3%
Solo exposto
5 2,6
0,
2%
Total
422
1.
593
,5
100%
Em relação à atividade antrópica da zona 3, foram encontrados
os
valores
visualizados
na Figura
35
.
Figura
35
-
Forma de ocupação na
zona
3
.
Tanto no setor urbano (75%) com
o
na área rural (79%), verifica
-
se uma
predominância da atividade antrópica em relação ao uso natural e
semelhança
nos valores relacionados à ocupação natural. A menor ocorrência
é
identificada na parcela rural.
Consi
derando
-
se
a fragmentação desta zona em setores (A
pêndice
B
),
verifica
-se que a classe agricultura
continua
predominante nos três setores,
com
a maior ocorrência verificada no setor baixo:
80,1
%, seguido pelo setor
alto
: 75,0% e com a menor relação o
setor
mediano: 70,0%. A cobertura por
mata fechada tem maior relação no setor mediano:
14,8
%, seguido pelo setor
baixo
: 6,7% e com a menor ocorrência o setor circunvizinho ao perímetro
urbano
:
20,6%.
79%
21%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
75%
25%
ANTRÓPICO
NATURAL
ANTRÓPIC
O
NATURAL
73
4.9.4
Uso do
S
olo na
Z
ona 4
A zona 4, também com largura de 100 m, possui 9 classes de uso na
área urbanizada (Tabela
52
). A classe loteamento equivale a 61,4% e a
cobertura por mata fechada a 3,4%
da
área.
Tabela
52 -
Uso do solo
na zona 4 -
setor urbano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Loteamento
3.448
239
,2
61,4%
R
ua
urbana
6
49
,5
12,7%
Agricultura
9
34
,8
8,9%
Vegetação rasteira
13
28
,6
7,3%
Vegetação arbustiva
15
20
,5
5,
3%
Vegetação de grande porte
4 8,1
2,
1%
Vegetação de
médio porte
5 5
,1
1,3%
Solo exposto
6 3,7 1,0%
Corpo d
água
1 0
,1
0,0%
Total
3.
508
389
,6
100%
Na parte rural da zona 4, que possui no total 11 classes de uso (Tabela
53), a classe agricultura é predominante, compreendendo 87,6%
da
área
.
A
cobertura
das classes
equivalentes
à mata fechada
corresponde
a
6,2% da
área
desta zona
.
Tabe
la
53 -
Uso
do solo
na zona 4 -
área rural
Classe
Entidades
(un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
99
1.
296
,9
87,
6%
Vegetação de grande porte
24
38
,7
2,6%
Reflorestamento
3
38
,7
2,6%
Vegetação rasteira
31
32
,8
2,2%
Estrada rural
43
20,1
1,4%
Vegetação ar
bustiva
25
18
,5
1,3
%
O
cupação
rural
28
17
,9
1,
2%
Vegetação de
médio porte
18
14
,5 1,0%
Horticultura
2 2,0
0,1%
Corpo d
água
1
0,7
0,0%
Solo exposto
2
0,
4
0,0%
Total
276
1.
481
,2
100%
74
Na
Figura
36 é pode ser visualizado o domínio da atividade antrópi
ca
na área urbana e rural
. A
menor relação da classe natural localizada na parcela
rural desta zona
.
Figura
36
-
Forma de ocupação na
zona 4
.
Considerando
-
se
a fragmentação d
esta
área rural em setores
(Apêndice C), verifica-se que a classe
agricultura
continua
predominante nos
três setores. A maior ocorrência
é
verificada no setor baixo:
93,8
%, seguido
pelo setor
alto
:
89,6
% e
pelo
setor
mediano
:
83,1
%. A cobertura das classes
relacionadas
à mata fechada tem maior relação no setor mediano: 11,0%,
seguido pelo setor baixo: 2,4% e com a menor percentagem de floresta o setor
alto
: 1,7
%.
4.10
RESERVA LEGAL
Com os dados encontrados, foi possível simular as condições de
preservação ambiental relacionadas à cobertura florestal que, segundo o
Código Fl
orestal Brasileiro
,
devem ser
de 20% das propriedades rurais.
Considerando
-
se
a área rural da bacia
,
que possui no total 10.621,8 ha,
e descontando-
se
a área de 557,1 ha correspondente a zona 1, tem-se uma
área de referência com 10.064,7 ha, ou seja,
dever
iam ser cobertos por
remanescentes florestais um total de 2.012,9 ha (
20%
). Porém
somente
90%
10%
ÁREA RURAL
ÁREA URBANA
84%
16%
ANTRÓPICO
NATURAL
ANTRÓPICO
NATURAL
75
700,1
ha são ocupados pelas classes: vegetação de grande porte,
reflorestamento e vegetação de médio porte, que representam as classes de
uso do solo
exigida
s
pela le
gislação.
Chegando ao resultado que mostra
somente
34,8% da área de reserva
legal
ocupado
s por remanescentes florestais, sendo necessário o
reflorestamento de 1.312,8 ha para o
efetivo
cumprimento da lei.
76
5
CONCLUSÕES
Os resultados obtidos nesta pesquisa sobre a caracterização
geoambiental da bacia hidrográfica do Rio das Antas,
permitem concluir que:
A utilização do software ArcV
iew
3.2 foi fundamental n
a
manipulação, relacionamento e quantificação das informações.
O mosaico da imagem de satélite da área rural mostrou-
se
eficiente na visualização da ocupação
atual
da bacia e
base
para
esta
coleta dos dados de uso do solo.
A bacia hidrográfica do Rio das Antas, por estar inserida
parcialmente no perímetro urbano do município de Cascavel,
possui características completamente diferentes em relação ao
uso do solo
,
quando
comparada
s
as
parcela
s
pertencente
s
à área
rural
e à parte urbana
.
Do total de 134,53
km
², 21%
correspondem
à parcela urbanizada e 79% pertencem à área rural.
Os índices físicos mostram que a área não possui
problemas
r
elacionados
ao comportamento hidrológico, pois a forma
geométrica da bacia e as características da rede de drenagem
indicam baixa propensão
à
ocorrência de cheias.
Os terrenos d
est
a bacia possuem declividades baixas
.
47,11% da
ár
ea
possuem
uma inclinação inferior a 5% de declividade e
somente
9,9% da área total
tem
declividades superiores a 10%.
Em relação à geomorfologia, a bacia apresenta 74,2% da área
inserida nas classes: topos convexos e encostas suaves
,
mostrando que a bacia não apresenta problemas relativos a
terrenos acidentados
,
sendo
um
incentivo
à
prática da agricultura
.
Considerando
-
se
o uso do solo na área urbana, 73,0% da área é
ocupada por classes relacionadas à urbanização e na parte rural,
77
a classe agricultura é predominante:
80,3%
desta parcela.
O
setor
alto
é
o que possui a maior relação de área de cultivo
:
84,8% e o
setor circunvizinho a
o
perímetro possui a menor relação
:
78,6%.
O cruzamento dos dados da geomorfologia com as informações
do uso do solo mostrou que, tanto na área urbana como na rural,
os terrenos mais planificados são ocupados pelas classes
relacionadas
à
ação antrópica.
Os
topos convexos possuem
98
%
da parcela rural e 9
0%
da área
urbana
cobertos por classes relacionadas à atividade antrópica.
Os
í
ndices naturais
são
aumentados proporcionalmente
,
em razão
da deformação do terreno que, para as encostas intermediárias,
ocupam 40% e 33%
das áreas
rural e urbana, respectivamente.
Na verificação da vegetação ciliar, o perímetro urbano
possui
somente
24
,5
% da área formada
pelas classes correspondentes
à
mata fechada.
Quando
analisad
o na parcela rural, este índice
sobe para 55,6% da área. Em relação aos setores rurais, o setor
baixo é o
que
possui maior relação de área coberta por mata, que
representa 70,0% da sua área e o setor alto possui a menor
relação com 46,9%.
O descaso ambiental
é
confirmado pela quantificação da reserva
legal que deveria possuir 2.012,9 ha cobertos por remanescentes
florestais,
porém somente 34,8% d
esta
área
são ocupados pelas
class
es
correspondentes
à mata fechada, sendo necessário o
reflorestamento de 1.312,8 ha,
para o cumprimento da lei.
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APÊNDICES
83
APÊNDICE A
Uso do solo na zona 2 da área rural da bacia hidrográfica
Setor Alto
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
28
146,2
41,4%
Vegetação de médio porte
32
66,7
18,9%
Vegetação rasteira
27
56,0
15,9%
Vegetação arbustiva
23
50
,5
14,3%
Corpos d água
14
13,0
3,7%
Ocupação rural
9
7,5
2,1%
Vegetação de grande porte
5
6,1
1,7%
Estrada rural
13
2,9
0,8%
Horticultura
1
2,6
0,7%
Solo exposto
3
1,8
0,5%
Total
155
353,3
100%
Setor Mediano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relaçã
o
Agricultura
43
233,6
43,7%
Vegetação rasteira
40
82,7
15,5%
Vegetação de médio porte
46
65,6
12,3%
Vegetação de grande porte
27
59,1
11,0%
Vegetação arbustiva
22
42,6
8,0%
Reflorestamento
3 25,5
4,8%
Corpos d água
14
12,3
2,3%
Ocupação rural
15
7
,7
1,4%
Estrada rural
21
4,6
0,9%
Solo exposto
3
1,1
0,2%
Horticultura
1
0,3
0,1%
Total
235
535,1
100%
Setor Baixo
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
31
148,9
52,2%
Vegetação de grande porte
27
56
19,
7%
Vegetação rasteira
18
33,7
11,8%
Vegetação arbustiva
11
18,9
6,6%
Vegetação de médio porte
19
11,5
4,0%
Corpos d água 6
6,1
2,1%
Estrada rural
12
4,7
1,
7%
Ocupação rural
11
4,0
1,4%
Horticultura
1
1,3
0,
5%
Total
136
285,1
100%
84
APÊNDICE B
Uso do solo na zona 3 da área ru
ral da bacia hidrográfica
Setor Alto
Classe
Contagem
(un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
31
362,0
75,0%
Vegetação rasteira
20
41,8
8,7%
Vegetação arbustiva
16
29,2
6,0%
Vegetação de médio porte
19
19,4
4,0%
Ocupação rural
14
13,5
2,8%
Estrada rural
14
6,3
1,3%
Corpos d água 9
4,8
1,0%
Vegetação de grande porte
2
2,7
0,6%
Horticultura
1
2,4
0,5%
Solo exposto
3
0,6
0,1%
Total
129
482,7
100%
Setor Mediano
Classe
Contagem
(un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
49
514,2
70,0%
Vegetação rasteira
27
47,1
6,4%
Reflorestamento
3
46,3
6,3%
Vegetação de grande porte
19
37,2
5,1%
Vegetação arbustiva
18
34,3
4,7%
Vegetação de médio porte
29
24,7
3,4%
Ocupação rural
21
13,3
1,8%
Estrada rural
22
9,4
1,3%
Corpos d água 5
3,1
0,4%
Horticultura
1
2,7
0,4%
Solo exposto
2
2,0
0,3%
Total
196
734,3
100%
Setor Baixo
Classe
Contagem
(un)
Área (
)
Relação
Agricultura
33
301,4
80,1%
Vegetação de grande porte
14
22,4
5,9%
Vegetação rasteira
14
15,7
4,2%
Ocupação rural
13
13,5
3,6%
Vegetação
arbustiva
10
8,7
2,3%
Estrada rural
13
7,9
2,1%
Corpos d água 4
3,4
0,9%
Vegetação de médio porte
10
3,0
0,8%
Horticultura
1
0,5
0,1%
Total
112
376,5
100%
85
APÊNDICE
C
Uso do solo na zona
4
da área rural da bacia hidrográfica
Setor Alto
Classe
E
ntidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
31
402,0
89,6%
Vegetação rasteira
11
16,5
3,7%
Ocupação rural
10
8,5
1,9%
Vegetação arbustiva
10
8,2
1,8%
Vegetação de grande porte
4
5,1
1,1%
Vegetação de médio porte
3
2,8
0,6%
Estrada rural
12
5,3
1,2%
Horticultura
1
0,1
0,0%
Solo exposto
1
0,1
0,0%
Total
83
448,6
100%
Setor Mediano
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
46
573,9
83,1%
Reflorestamento
3 38,7
5,6%
Vegetação de grande porte
11
25,7
3,7%
Vegetação rasteira
15
14,4
2,
1%
Vegetação de médio porte
11
11,5
1,7%
Vegetação arbustiva
13
9,0
1,3%
Ocupação rural
10
6,2
0,9%
Estrada rural
26
8,9
1,3%
Horticultura
1
1,9
0,3%
Solo exposto
1
0,3
0,0%
Total
137
690,5
100%
Setor Baixo
Classe
Entidades (un)
Área (
ha
)
Relação
Agricultura
29
321,0
93,8%
Vegetação de grande porte
9
7,9
2,3%
Ocupação rural
8
3,2
0,9%
Estrada rural
12
5,9
1,7%
Vegetação rasteira
5
1,9
0,6%
Vegetação arbustiva
2
1,3
0,4%
Corpos d água 1
0,7
0,2%
Vegetação de médio porte
4
0,2
0,1%
Total
70
342,1
100%
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