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―[...] sim, porque quando houve o lançamento, houve uma preocupação
muito grande em levar esse conceito de Educação Corporativa para dentro
da corporação, procuramos disseminar por diversas formas, desde
veículos internos, boletins, murais, cartilhas, manual, CD do que era essa
Educação Corporativa, até ir para os eventos presenciais mesmo. Nessa
oportunidade fechamos alguns pacotes de programas, em que fazíamos
um misto de educação presencial e à distância e, vendeu junto com a
questão da Educação Corporativa a importância de não ter uma educação
só presencial, um treinamento só num único momento como uma gota no
oceano, mas de ter um processo de aprendizagem continua [...]‖. (gestor2).
Verificamos, pelos depoimentos dos gestores, que a direção da Instituição
estabeleceu estratégias para capacitação dos seus empregados e que houve
incentivo, por parte desta, para a implantação da EAD, principalmente por ser uma
empresa que adotou o modelo de gestão de RH por competência, preocupada no
desenvolvimento dos seus talentos.
Neste sentido, Éboli (2004), ao tratar a Universidade Corporativa afirma:
A Universidade Corporativa é um sistema de
desenvolvimento de pessoas pautado pela gestão por
competências, cuja missão consiste em formar e
desenvolver talentos na gestão do negócio, promovendo
a gestão co conhecimento organizacional, por meio de
um processo de aprendizagem ativo e contínuo. (p.48).
Quando questionados sobre as resistências por ocasião da implantação da
UES, os gestores citaram:
―Houve resistência sim no início, acho que uma resistência natural na
educação à distância. A Sabesp é hoje uma empresa que tem seus
empregados numa faixa etária média de 40-45 anos de idade, todos
habituados no modelo tradicional de ensino, como eu também fui
habituado, então estávamos acostumados sempre com a sala de aula,
isso por volta do ano 2.000, quando entrou na Sabesp uma coisa
totalmente fora de propósito. As pessoas às vezes não tinham nem o