Ivan Maia Fachinetti, Jorge Hage Sobrinho, José Dantas Meireles, Fabrício Soares, Perseu Abramo,
Rômulo Galvão, Margarida Costa Batista, Manoel Joaquim Barros Sobrinho, Fernando Freitas,
Arlindo Brasil Senna, Benedito Brito e Vital da Silva Duarte
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.
Uma nota foi publicizada. Neste caso, os signatários eram nomes de expressões
artística:
Escritores, artistas, intelectuais sem outros compromissos que os da afirmação e defesa dos direitos
humanos queremos exprimir, acima de quaisquer diferenças de idéias, nossa mais firme e irrestrita
solidariedade aos estudantes baianos que, no exercício pacífico da manifestação de seu pensamento,
foram brutalmente agredidos e feridos pela polícia.
Walter da Silveira – crítico, Jorge Amado – escritor, Floriano Teixeira – pintor, jenner Augusto –
pintor, Lênio Braga – pintor, Mrabeau Sampaio – escultor, Genaro de Carvalho – tapeceiro, Haroldo
Cardoso – diretor teatral, Martha Overbeck – atriz, Jairo Roberto Bamberg – ator, Paula Martins –
atriz, José Raimundo – ator, Maria Manuela, atriz, Ariovaldo Matos – jornalista, Carlos Libório –
jornalista, Maria Adélia M. de Araújo – atriz, Orlando Sena – jornalista, Adelmo Oliveira – poeta,
Alberto Luís Viana – ator, Joselito de Abreu – jornalista, J. C. Teixeira Gomes – jornalista, Newton
Sobral – jornalista, Alberto Silva – jornalista, Florisvaldo Matos – poeta, Hellington Rangel –
jornalista, Marcos Santa Rita – escritor, Lázaro Guimarães – jornalista, Hélio Mendes – jornalista, J.
Lopes da Cunha – jornalista, Solon Barreto – jornalista, José Luiz Penna – ator, Rosa Costa – atriz,
Roberto Santara – ator, Luiz C. Laborda – ator, Yumara Rodrigues – atriz, João Augusto – diretor
teatral, Othon Bastos – ator, Mário Gusmão – ator, Fernando Rocha – jornalista, Regina Ribas –
jornalista, Antonio José (Tom Zé) – músico, Soane Ninck – atriz, Almir Fonseca Filho – poeta.
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No clima do fato político criado, algumas lideranças estudantis aproveitariam a
oportunidade também para desgastar a imagem do Capitão Etiene. Dias depois do
acontecido, em audiência com o Secretário de Segurança Pública - Bel. Rui Pessoa - teriam
sugerido um exame de sanidade mental para o Oficial. Segundo o Jornal da Bahia, um dos
estudantes se prontificou a “ficar o resto da vida numa solitária, se não ficasse comprovado
ser o policial um psicopata”
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. Talvez isto tenha sido mera chacota. Mas pode-se pensar
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Jornal da Bahia. 29/09/1966.
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Jornal da Bahia. 28/09/1966.
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Jornal da Bahia. 25-6/09/1966.