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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
JULIANI HAINZENREDER CARDOSO
CAPACIDADE FUNCIONAL E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS DE
UM PLANO DE SAÚDE
São Leopoldo
2006
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1
JULIANI HAINZENREDER CARDOSO
CAPACIDADE FUNCIONAL E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS DE
UM PLANO DE SAÚDE
Dissertação apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos –
UNISINOS, como exigência para a
obtenção do Título de Mestre em Saúde
Coletiva.
Orientador: Prof. Dr. Juvenal Soares Dias da Costa
São Leopoldo
2006
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2
FOLHA DE APROVAÇÃO
3
Dedico esse estudo à COOPERSINOS,
por me estimular a percorrer esse caminho
e pela valiosa oportunidade
que me proporcionaram.
4
AGRADECIMENTOS
Quero aproveitar essa oportunidade para agradecer todas as mãos que ajudaram a
construir esse trabalho:
À minha mãe, pelo apoio e carinho, constante e incondicional;
À minha família e amigos, pela força nos momentos decisivos e compreensão nos
momentos de ausência;
Ao meu sobrinho Lorenzo, sorriso que ilumina minha vida e certeza de que tudo vale a
pena;
À minha grande amiga Bárbara, que se fez sempre presente, mesmo enquanto esteve
distante, me aconselhando e acalentando com sua amizade;
À Carine, Fabiana, Quelen e Carlos, que além de colegas de trabalho, foram amigos,
tiveram uma paciência sem fim e me incentivaram a seguir em frente;
À Eliziane e Mauro, colegas de mestrado e pesquisa, que dividiram as angustias do
período de coleta de dados e transformaram-se em amigos para toda a vida;
À equipe de bolsistas: Ana Paula, Anelise, Shana, Patrícia, Gustavo, Ana Lucia e
Roberta, pelo comprometimento e auxílio inestimável, em todas as etapas;
Aos associados da COOPERSINOS que pacientemente se dispuseram a participar da
pesquisa;
Ao meu orientador e todos os professores do mestrado, pelos conhecimentos
transmitidos nessa caminhada...
Muito Obrigado!
5
Resumo
O presente estudo transversal objetivou traçar o perfil epidemiológico dos idosos
associados a um plano de saúde e verificar a capacidade funcional dos indivíduos,
através do Índice de Barthel, e os fatores associados. A população deste estudo incluiu
todos os associados do plano (titulares e seus respectivos dependentes), pertencentes
à faixa etária de 60 anos ou mais. Para a coleta de dados foram utilizados dois
questionários: um socioeconômico familiar e outro individual de saúde. Ambos os
instrumentos foram auto-respondidos. Quanto à capacidade funcional entre 254
participantes idosos, quatro (1,6%) indivíduos apresentavam dependência total, uma
(0,4%) pessoa com dependência grave, uma (0,4%) moderada, 29 (11,4%) leve e 219
(86,2%) foram classificados como independentes. Assim, a variável foi agregada de
forma que 86,2% foram classificados como independentes e 13,8% (IC95% 9,5 a 18,0)
com dependência. Na análise ajustada, apenas idade manteve-se associado ao
desfecho. Os resultados mostraram que os indivíduos a partir dos 80 anos
apresentaram maior probabilidade de incapacidade funcional. Apontou-se, também, que
em populações com condições socioeconômicas mais elevadas existe a possibilidade
de viés de sobrevivência.
Palavras chave: saúde do idoso, envelhecimento da população, estudos
transversais, atividades da vida diária, capacidade funcional.
6
Abstract
This cross sectional study aimed to investigate the fuctional capacity of elders and
its associated factors. The study population was all health isuarance holders aged 60
years or more. Data colection was made by a self-completed questionnaire and included
sociodemographic and health data. Fuctional capacity was measured by the Barthel
index.
From the 254 participants, four (1,6%) reported total dependency, one (0,4%) severe
dependency, one moderate dependency, 29 (11,4%) slight dependency and 219
(86,2%) were classified as independents. The outcome was defined as people having
any kind of dependecy. Therefore the prevalence of functional incapacity was 13,8%
(IC95% 9,5 a 18,0). Only one varible was significant in the multivariate models. Subjects
aged 80 years or more had higher probability of functional incapacity compared with
those aged 60-79 years. In high socioeconomic level populations there is a possibility of
survival bias.
Key words: aging health, demographic aging, cross-sectional studies, activities of
daily living, functional status.
7
SUMÁRIO
I - Projeto de Pesquisa ................................................................................................ 08
II - Relatório da Pesquisa ............................................................................................ 52
III - Artigo Científico .................................................................................................... 64
Apêndice A – Questionário de Saúde ........................................................................ 88
Apêndice B – Questionário Socioeconômico ......................................................... 100
Apêndice C – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ................................ 104
Apêndice D – Manual de Instruções para coleta e codificação dos dados ......... 105
Apêndice E – Instruções para preenchimento dos Questionários ....................... 122
APÊNDICE F – Códigos das questões abertas ....................................................... 123
8
Projeto de Pesquisa
9
Juliani Hainzenreder Cardoso
O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS ASSOCIADOS DA COOPERSINOS
Projeto de Pesquisa como requisito do
exame de qualificação do Curso de
Mestrado em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Gradução em Saúde
Coletiva da Universidade do Vale do Rio dos
Sinos – UNISINOS
Orientador: Prof. Dr. Juvenal Soares Dias da Costa
São Leopoldo
2005
10
SUMÁRIO DO PROJETO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 12
2 REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 16
2.1 ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ............................................................................ 16
2.2 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ................................................................................ 18
2.3 TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ........................................................................... 19
2.4 O ENVELHECIMENTO ........................................................................................... 21
2.5 A DISTRIBUIÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE NOS IDOSOS ........................ 22
2.6 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO IDOSO ........................................................... 26
3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 29
4 OBJETIVOS ............................................................................................................... 31
4.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 31
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 31
5 MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................................................... 32
5.1 DELINEAMENTO .................................................................................................... 32
5.2 LOCAL DO ESTUDO .............................................................................................. 32
5.3 POPULAÇÃO DE ESTUDO .................................................................................... 33
5.4 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO .................................................................................. 33
5.5 INSTRUMENTO ...................................................................................................... 34
5.5.1 Variáveis Demográficas ..................................................................................... 34
5.5.2 Variáveis Socioeconômicas .............................................................................. 34
5.5.3 Variáveis de hábitos de vida ............................................................................. 35
5.5.4 Prevalência de morbidades/doenças ............................................................... 36
5.5.5 Saúde Bucal ........................................................................................................ 38
5.5.6 Utilização dos serviços de saúde ..................................................................... 39
5.6 ESTUDO PILOTO ................................................................................................... 40
5.7 COLETA DE DADOS .............................................................................................. 41
5.8 CONTROLE DE QUALIDADE ................................................................................. 42
5.9 ANÁLISE DOS DADOS ........................................................................................... 43
6 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS ...................................................................................... 45
7 CRONOGRAMA ......................................................................................................... 46
8 ORÇAMENTO ............................................................................................................ 47
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 48
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 – Questionário socioeconômico ................................................................ 39
QUADRO 2 – Questionário adultos de 60 anos ou mais .............................................. 39
12
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, os dados demográficos dos últimos censos apontam um crescimento
da população idosa, tanto em termos absolutos quanto proporcionais. A expectativa de
vida dobrou ao longo do século, passando de 33,7 anos em 1900, para 68,6 anos no
ano 2000 (VERAS, 1994). A projeção para 2025 é de que 14% da população total
brasileira será constituída por idosos, o que fará o Brasil figurar com uma proporção de
idosos semelhante ao que é hoje registrado em países desenvolvidos (COELHO FILHO
& RAMOS, 1999).
“A causa deste rápido aumento na expectativa de vida foi uma substituição das
causas de morte, anteriormente resultantes de doenças infecciosas e parasitárias,
pelas doenças cardíacas e pelas neoplasias. Esta alteração no padrão das moléstias é
denominada de transição epidemiológica” (VERAS, 1994).
O processo de envelhecimento é marcado por profundas mudanças biológicas e
de comportamento, contudo essa fase não precisa estar necessariamente,
acompanhada de doenças, de limitações para o desempenho de atividades cotidianas e
de incapacidades definitivas (FELICIANO et al, 2004).
Quanto mais longa a vida média da população, mais importante se torna
promover a saúde e aumentar a qualidade de vida do indivíduo, e isso significa conferir
ao mesmo a sensação de ausência de dor, bem-estar físico-psíco-social e auto-estima
13
positiva. A saúde bucal deve ser um dos aspectos levados em consideração, pois
influencia diretamente na condição de saúde e na qualidade de vida da população
idosa. Uma boa saúde bucal elimina dores oro-faciais, melhora a mastigação, facilita a
ingestão/digestão e comunicação (sorrir e falar), aumenta a auto-estima, e diminui o
número de doenças (RODRIGUES, VARGAS, MOREIRA, 2004).
A saúde oral é um fator que influencia particularmente o estado nutricional da
população idosa, pois estudos demonstram que a perda de dentes naturais, o uso de
próteses e/ou outros problemas dentários estão associadas com restrições na ingesta
de determinados alimentos, uma dieta pobre e conseqüente deficiência nutricional
(MARCENES et al, 2003).
O envelhecimento da população trouxe um novo perfil de morbimortalidade,
caracterizado por um aumento de doenças crônicas não transmissíveis, que requerem
intervenções de custo mais elevado e o uso de tecnologia complexa. A estimativa do
custo varia de país para país, contudo a média de gastos com saúde de uma pessoa
idosa poderia cobrir o custo de três pessoas de menos idade (VERAS, 1994).
Esses dados projetam desafios cada vez maiores aos serviços de saúde e
tornam extremamente importante o conhecimento das necessidades e condições de
vida desse grupo etário.
Um dos principais objetivos da epidemiologia é conhecer de que forma eventos e
agravos à saúde se distribuem nas populações. Sendo que, uma das possibilidades do
14
uso da epidemiologia na tarefa de planejar e organizar serviços de saúde refere-se ao
diagnóstico do estado de saúde de populações de uma comunidade (CASTIEL,
RIVERA, 1985; CASTELLANOS,1990; VAUGHAN, MORROW, 1992; BEAGLEHOLE et
al, 1996).
Estudos epidemiológicos podem fornecer as informações necessárias para o
conhecimento das condições de vida e saúde da população idosa.
A partir do início da década de 1980, as operadoras de planos de saúde
começaram a perceber a importância de conhecerem os padrões de ocorrência de
doenças em seus associados, a fim de trabalhar mais efetivamente em ações
preventivas, que estão diretamente relacionadas à redução dos gastos com tratamentos
que poderiam ser evitados e com a elevação do nível de saúde destas pessoas.
A Cooperativa dos Usuários de Serviços de Saúde do Vale do Rio dos Sinos –
COOPERSINOS é o plano de saúde dos funcionários e professores da Universidade do
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Foi criada em 1993 com o objetivo de disponibilizar
assistência à saúde aos funcionários e professores da Universidade, bem como seus
respectivos grupos familiares, a um custo menor. Está organizada sob a forma de
cooperativa e todos os associados contribuem com o custeio de suas despesas de
assistência médica e odontológica. Nos últimos anos cresceu a preocupação e o
interesse em trabalhar com ações e programas de prevenção de doenças e promoção
da saúde, mas a cada nova discussão esbarra na problemática de não conhecer os
padrões de distribuição das doenças entre seus associados.
15
Desta maneira, o presente estudo pretende traçar o perfil epidemiológico dos
idosos usuários do “Plano de Saúde da COOPERSINOS”.
16
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Os Estudos Epidemiológicos
Os estudos epidemiológicos dimensionam a quantidade e a gravidade de certos
distúrbios na população, que proporção de atingidos pela doença tem acesso aos
serviços médicos, que fatores parecem ter influencia no curso de um determinado
distúrbio e com que outras condições se constatam que o distúrbio está vinculado, além
de permitir aos gestores determinar o ônus destas condições sobre a comunidade
(VERAS, 1994).
Diversos estudos publicados apontam uma tendência crescente do uso de
inquéritos de saúde para conhecimento da situação de saúde e uso de serviços em
nível populacional. Eles vêm se caracterizando da aplicação de entrevistas domiciliares
para caracterização da morbidade referida pelas pessoas e para o estudo da utilização
de diferentes serviços de saúde (DIAS DA COSTA, FACCHINI, 1997; MENDONZA-
SASSI, BÉRIA, BARROS, 2003).
O inquérito de saúde é definido como “levantamentos especiais, feitos com a
finalidade de se conhecer a freqüência de certas doenças na população” (LAURENTI et
al., 1985).
17
Quanto ao seu delineamento, os inquéritos de saúde podem ser considerados
como estudos transversais, que produzem “instantâneos” da situação de saúde de um
grupo ou comunidade, onde todas as medições são feitas em um único momento, sem
período de acompanhamento. Nos estudos transversais se examinam os padrões de
distribuições das variáveis dentro de uma da população, fornecendo assim a
prevalência de uma doença ou fator de risco (ROUQUAYROL, 1993; HULLEY et al.,
2003).
Do ponto de vista metodológico, as dimensões mais comumente incorporadas
nesses inquéritos incluem: medidas do estado de saúde, da ocorrência de doenças, de
fatores de risco, de acesso e uso de serviços de saúde, da cobertura por planos de
saúde, e de aspectos demográficos e sociais do informante ou do domicílio (VIACAVA,
2002).
Os inquéritos de saúde são importantes para determinar a prevalência de
doenças, proporcionando um diagnóstico das condições de saúde da população,
auxiliando na definição de problemas prioritários e fornecendo subsídios para o
planejamento, programação, estruturação e avaliação das políticas, programas e
serviços de saúde (LAURENTI et al, 1985; FELICIANO, MORAES, FREITAS, 2004).
O estudo transversal ou de prevalência é método mais freqüentemente usado
para o estudo da população de idosos, apesar de existirem outras concepções
metodológicas disponíveis. Os índices de resposta em geral são altos e os idosos
freqüentemente são cooperativos e aceitam de bom grado a investigação. Ao elaborar o
18
método de coleta de informações é importante levar em consideração o declínio
cognitivo e as mudanças cerebrais que com freqüência afetam a memória e atenção
dos idosos, a fim de garantir respostas confiáveis (VERAS, 1994).
2.2 Transição Demográfica
O processo de envelhecimento populacional se refere à mudança da estrutura
etária da população, produzindo um aumento relativo das pessoas classificadas como
idosas. Este processo não está relacionado apenas com o declínio da mortalidade, pois
a diminuição das taxas de fecundidade contribui de forma mais acentuada para alterar
sua estrutura etária, estreitando progressivamente a base da pirâmide populacional.
Uma conseqüência importante dessa transição demográfica é o envelhecimento da
população ativa (CHAIMOWICZ, 1997; VERAS, 1994; CARVALHO, GARCIA, 2003;
GIATTI, BARRETO, 2003).
O envelhecimento da população é um fenômeno mundial e nos países
desenvolvidos este processo aconteceu lentamente, acompanhado pelo crescimento
econômico, pela elevação do nível de bem-estar e pela redução das desigualdades
sociais. Já nos países em desenvolvimento, tal processo ocorreu de maneira mais
abrupta e não foi acompanhado pelo desenvolvimento social (GIATTI, BARRETO,
2003).
No Brasil, pode-se observar que até 1960 a população apresentava uma grande
estabilidade na sua estrutura etária. No período de 1940 até a década de 1970, houve
19
um significativo declínio da taxa de mortalidade, com um conseqüente aumento da
expectativa de vida. Nesse período, a esperança de vida aumentou quatro anos para
homens e 6,8 anos para mulheres. A estrutura etária, entretanto, não se alterou, pois as
taxas de fecundidade se mantiveram. Foi somente a partir do final da década de 60,
quando se observou o declínio rápido e generalizado nas taxas de fecundidade no
Brasil, que se evidenciou o processo de envelhecimento populacional (CHAIMOWICZ,
1997).
Os dados demográficos mostram que no período de 1980 a 2000, houve um
acréscimo de mais de 100% da população idosa no Brasil (COELHO FILHO, RAMOS,
1999).
2.3 Transição Epidemiológica
Geralmente, concomitante com as transformações na estrutura etária, ocorre um
fenômeno chamado de transição epidemiológica, que se refere às modificações nos
padrões de morbidade, invalidez e morte em uma população específica. Esse processo
caracteriza-se pela substituição das doenças transmissíveis, como causa de morte,
pelas doenças não-transmissíveis e causas externas; aumento da carga de morbi-
mortalidade nos grupos mais idosos; e predomínio da morbidade em substituição a
mortalidade (CHAIMOWICZ, 1997).
20
Existe uma correlação direta entre os processos de transição demográfica e
epidemiológica. Inicialmente, a queda da mortalidade concentra-se entre as doenças
infecciosas e tende a beneficiar os grupos mais jovens da população. Com a redução
do risco de morte por doenças infecciosas, aqueles que escapam de morrer sobrevivem
até a meia-idade e a velhice, e passam a conviver com fatores de risco para doenças
crônico-degenerativas, tornando-se mais freqüente as complicações decorrentes
dessas moléstias. Ocorre dessa maneira, uma modificação no perfil de saúde da
população, em que os processos agudos que se resolvem rapidamente são
substituídos pelas doenças crônicas e suas complicações, que implicam em
tratamentos de longa duração (CHAIMOWICZ, 1997, VERAS, 1994).
O aumento do número de idosos implica em uma maior utilização dos serviços
de saúde, devido ao aumento das doenças de longa duração, que exigem intervenções
de maior custo e envolvem tecnologia complexa para um cuidado adequado. Em geral,
essa faixa etária apresenta doenças crônicas e múltiplas, que perduram por vários anos
e exige acompanhamento médico constante, o que acarreta um crescimento das
despesas com tratamentos médicos e hospitalares. Esse quadro configura-se em um
desafio às autoridades quanto ao planejamento, gerência e prestação de serviços
(VERAS, 1994; VERAS, 2003).
Em menos de 40 anos, o Brasil passou de um perfil de mortalidade típico de uma
população jovem para um quadro composto predominantemente de enfermidades
crônicas e onerosas (VERAS, 2003).
21
2.4 O envelhecimento
É difícil estabelecer um ponto de corte para definir a população idosa. Existem
conotações políticas e ideológicas, e do ponto de vista cultural, a velhice é percebida de
maneira diferente, dependendo da expectativa de vida de cada região ou país (VERAS,
1994).
Neste trabalho será utilizado o ponto de corte de 60 anos para definição de
idosos, por este ser utilizado sistematicamente pela Organização Pan-Americana de
Saúde em países em desenvolvimento (OPS, 1998).
Em geral, a velhice é um período da vida com uma alta prevalência de doenças
crônicas, limitações físicas e outros agravos que comprometem a saúde (RAMOS,
2003). Diversos estudos têm demonstrado que o grupo etário acima de 60 anos
apresenta índices maiores de morbidade quando comparados aos demais grupos
etários, sendo que a maioria dos idosos apresentou pelo menos uma doença crônica
(RAMOS, 1993; LIMA-COSTA, BARRETO, GIATTI, 2003; COELHO FILHO, RAMOS,
1999; FELICIANO et al, 2004).
Pelo fato da presença de patologias múltiplas, particularmente as crônicas,
serem mais prevalentes nos idosos, o número de exames complementares, tanto os
laboratoriais, quanto os de diagnóstico por imagem, também é superior nesse faixa
etária (VERAS, 2003).
22
Contudo, apesar da presença de enfermidades, muitos idosos levam uma vida
perfeitamente normal, com suas doenças controladas e sem limitações que o impeçam
de levar uma vida independente.
Na verdade, o conceito de saúde do idoso está relacionado com sua capacidade
funcional, ou seja, a capacidade de cuidar de si mesmo, de determinar e executar
atividades da vida cotidiana, com autonomia e independência. Nessa perspectiva, o
bem-estar na velhice, ou saúde num sentido amplo, não está relacionado à ausência de
doenças, e sim ao resultado de uma interação entre várias dimensões, que
compreende a saúde física, saúde mental, interação social, suporte familiar e
independência econômica. Assim, mesmo se os idosos apresentem uma ou várias
doenças crônicas, se mantêm essas enfermidades controladas por meio de tratamentos
adequados, conseguem manter sua autonomia, sendo felizes e integrados socialmente,
podem ser considerados pessoas idosas saudáveis (RAMOS, 2003).
2.5 A distribuição dos problemas de saúde nos idosos
Estudos já demonstraram que a população idosa apresenta um índice de
morbidade maior do que os demais grupos etários, e dentre essas morbidades
prevalecem as doenças crônicas, que são consideradas a principal causa de
incapacidade, a maior razão para demanda de serviços de saúde e respondem por
parte considerável dos gastos do setor.
23
O primeiro inquérito domiciliar realizado no Brasil para traçar o perfil dos idosos
residentes em zona urbana, ocorreu em São Paulo, em 1984, utilizando um instrumento
multidimensional – a versão brasileira do questionário Older Americans Resources and
Service (OARS) para avaliação multidimensional do estado funcional. Os resultados
mostraram uma elevada prevalência de doenças crônicas, no qual 86% dos idosos
referiram pelo menos uma doença. As principais morbidades referidas foram:
reumatismo, asma, hipertensão, má circulação, diabetes, acidente vascular cerebral
(derrame), lesões de pele, prisão de ventre e insônia. Quanto à saúde mental, 27%
apresentaram indícios de comprometimento. Na avaliação da capacidade funcional,
mais da metade da população estudada (53%) referiu autonomia total nas atividades da
vida diária. Para 29% dos entrevistados era necessária ajuda parcial ou total para
realizar até três dessas atividades e para 10% era preciso ajuda para mais de três
atividades (RAMOS et al., 1993).
Uma publicação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPS, 1998)
apresenta um estudo realizado sobre os problemas específicos de saúde no Brasil.
Para o grupo etário dos idosos os principais problemas são: doenças do aparelho
circulatório (doença cerebrovascular, cardiopatia isquêmica e hipertensão arterial),
câncer, incontinência urinária, instabilidade postural, demência, delírio e depressão.
Um inquérito domiciliar de base populacional conduzido em Fortaleza (COELHO
FILHO, RAMOS, 1999) com 667 idosos mostrou achados semelhantes, com 82,4% dos
idosos tendo referido ao menos uma doença crônica, dentre elas, o reumatismo,
asma/bronquite, hipertensão, má circulação (varizes), diabetes, acidente vascular
24
cerebral (derrame), prisão de ventre, insônia, incontinência urinária, catarata, problema
de coluna e obesidade. Quase um terço apresentou pelo menos um episódio de queda
nos últimos doze meses. Um pouco mais da metade (52,3%) relatou autonomia total
para realização das atividades da vida diária, enquanto 35% referiram necessitar de
ajuda para realizar até três atividades e 9,9% de quatro a seis atividades.
Um estudo de coorte seguiu por dois anos, 1667 idosos residentes no distrito
Saúde na cidade de São Paulo. Com o propósito de traçar o perfil dos idosos residentes
no distrito e determinar quais os fatores determinantes de um envelhecimento bem
sucedido, livre de doenças incapacitantes, a pesquisa constitui-se de duas ondas: entre
1991-1992 e 1994-1995, cada qual com três inquéritos: domiciliar, clínico e laboratorial.
Os resultados demonstraram que 94% dos entrevistados referiram ao menos uma
doença crônica. Apenas um terço da coorte (34%) era totalmente independente no
desempenho das suas atividades de vida diária – AVDS e o equivalente a outro terço
(34%) necessitam de ajuda para a realização de até três atividades (RAMOS et al.,
1998).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que é um inquérito de
base populacional com abrangência nacional, realizado anualmente pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com base nos dados coletados
em 1998, foi desenvolvido um estudo descritivo das condições de saúde da população
idosa brasileira, com a participação de 29.976 idosos. A prevalência de pelo menos
uma doença crônica entre esses idosos também foi verificada em mais da metade dos
participantes (69%), bem como o quadro de doenças relatadas com maior freqüência foi
25
semelhante ao de outros estudos: hipertensão, artrite/reumatismo, doença do coração,
diabetes, asma,/bronquite, doença renal crônica, câncer e cirrose (LIMA-COSTA,
BARRETO, GIATTI, 2003).
Investigações mais recentes, num censo conduzido em 2003, no bairro periférico
“Cidade Aracy”, município de São Carlos, no Estado de São Paulo, com 523 idosos,
delineiam um quadro que se assemelha aos demais estudos. Foi verificado que 94,5%
dos entrevistados referiram ao menos uma doença crônica e as morbidades mais
freqüentes foram: hipertensão arterial, problemas de coluna, problemas de má
circulação, prisão de ventre, catarata, problemas do coração, reumatismo, diabetes e
bronquite. Quanto à capacidade funcional, os achados indicaram uma prevalência de
dependência no dia-a-dia acima da média, com 23,6% dos participantes relataram
completa independência, 46,7% referiram necessitar de ajuda para a realização de até
três atividades e 16% quatro a seis atividades (FELICIANO, MORAES, FREITAS,
2004).
Todos os estudos referidos apontaram que a presença de pelo menos uma
doença crônica aumentou com a idade em ambos os sexos, bem como uma proporção
crescente de indivíduos que necessitam de auxílio para realização de atividades da vida
diária.
26
2.6 Classificação funcional do idoso
A incapacidade funcional é definida como a presença de dificuldade no
desempenho de certos gestos e de certas atividades da vida cotidiana ou mesmo pela
impossibilidade de desempenhá-las (ROSA et al, 2003).
A incapacidade está relacionada com as expectativas da comunidade com
respeito ao que é considerado um desempenho “normal” para um adulto, portanto esta
incapacidade toma significado na comunidade onde este indivíduo vive de acordo com
os critérios de “normal” de cada grupo social. Muitos fatores podem influenciar as
conexões entre doença, comprometimento e função, sendo de grande importância a
resposta pessoal do indivíduo. Pacientes com a mesma doença e os mesmos
comprometimentos nem sempre terão as mesmas limitações funcionais. Além disso,
embora um indivíduo possa realizar as atividades funcionais de um modo diferente do
que seria “normal” essa pessoa pode desempenhar com sucesso os papéis sociais
esperados e fugir do rótulo de ser “incapacitado” (O’SULLIVAN, SCHMITZ, 2004).
Para a avaliação da capacidade funcional são utilizados critérios que combinam
status funcional com nível de saúde que correspondem a aplicações práticas do dia-a-
dia. As atividades da vida diária (AVD) podem ser usadas como referência, pois
permitem saber o que os idosos podem realmente fazer. Com essa medida então, é
possível determinar se os idosos são capazes de viver de maneira independente
(MATSUDO, 2004).
27
As AVDs são classificadas como básicas (ABVD – atividades básicas da vida
diária), que são a base das tarefas cotidianas de cuidados pessoais, como vestir-se,
banhar-se, levantar-se da cama e sentar-se numa cadeira, utilizar o banheiro, alimentar-
se e caminhar pequenas distâncias. Já as habilidades avançadas, chamadas de
atividades instrumentais da vida diária (AIVD) são aquelas consideradas
imprescindíveis para a vida independente de um indivíduo na comunidade e inclui
atividades de maior complexidade como cuidar dos negócios pessoais, cozinhar, fazer
compras, manter a casa em ordem, usar meios de transporte e dirigir (O’SULLIVAN,
SCHMITZ, 2004).
A análise da função tem por objetivo identificar as atividades funcionais
pertinentes e medir a habilidade de um indivíduo em desempenhar com sucesso essas
atividades. Em essência, a avaliação funcional determina como uma pessoa realiza
certas tarefas ou preenche certos papéis nas várias dimensões da vida (O’SULLIVAN,
SCHMITZ, 2004).
Os estudos que caracterizam o perfil de saúde do idoso abordam conjuntamente
as incapacidades pelo fato desta conseguir refletir de modo mais adequado o impacto
da doença sobre as famílias, o sistema de saúde e, principalmente, a qualidade de vida
dos idosos. As questões que envolvem capacidade funcional e autonomia podem ser
mais importantes que a própria questão da morbidade, pois se relacionam diretamente
à qualidade de vida (CHAIMOWICZ, 1997).
28
Dentre os vários instrumentos que avaliam idosos em relação às AVDs, destaca-
se o Índice de Barthel, que foi desenvolvido por um fisioterapeuta há mais de 30 anos.
O índice mede especificamente o grau de assistência que um indivíduo necessita em
dez itens de mobilidade em AVDs de cuidados básicos, que são: alimentação, banho,
higiene pessoal, vestir-se, controle dos intestinos e bexiga, transferências para higiene
íntima, transferências cadeira e cama, deambulação e subir escadas. Os níveis de
medição são limitados à independência completa ou necessitando de assistência. Cada
item de desempenho é avaliado em uma escala ordinal, e a partir da soma de todos os
pontos ponderados dos itens individuais, é calculada uma pontuação global única que
pode variar de zero a 100, de modo que zero equivale à dependência completa e 100
equivale à independência completa em todas as dez atividades (O’SULLIVAN,
SCHMITZ, 2004).
Embora as propriedades psicométricas do Índice de Barthel ainda não tenham
sido completamente avaliadas, ele tem demonstrado forte confiabilidade
interexaminadores (0,95) e confiabilidade teste-reteste (0,89), bem como fortes
correlações (0,74 a 0,80) com outras medidas de incapacidade física (O’SULLIVAN,
SCHMITZ, 2004).
29
3. JUSTIFICATIVA
O crescimento da população idosa faz surgir novas demandas para os serviços
de saúde e gera aumentos substanciais nos custos de assistência médica e programas
sociais. Desta forma, é importante conhecer as necessidades e condições de vida
desse segmento etário, identificando os problemas prioritários para a população idosa a
fim de definir que ações devem ser privilegiadas para enfrentar esses problemas. Neste
contexto os estudos epidemiológicos são essenciais para identificar problemas
prioritários, de modo a orientar decisões relativas à definição de prioridades para
intervenções (UCHÔA, 2003).
Como na COOPERSINOS inexistem informações confiáveis a respeito de
indicadores básicos de saúde e de prevalência das doenças, as informações coletadas
neste diagnóstico serão de extrema importância, pois fornecerão subsídios para o
desenvolvimento de práticas e programas de prevenção de doenças e de promoção da
saúde, além de contribuir para o melhor dimensionamento da rede de serviços
disponibilizada aos idosos associados.
É necessário realizar este diagnóstico para identificar as principais doenças e
agravos à saúde, medir sua magnitude e avaliar a utilização dos serviços existentes,
além de permitir estabelecer uma linha de base, propiciando uma visão inicial da
situação de saúde dos idosos associados do Plano.
30
A repetição da pesquisa após um determinado intervalo de tempo permitirá
avaliar a evolução dos indicadores de saúde e de utilização dos serviços ao longo da
implementação do programa (VICTORA, BARROS, 1991).
31
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Traçar o perfil epidemiológico de todos os idosos associados ao Plano de Saúde
da COOPERSINOS, criando um banco de dados que possa ser utilizado como linha de
base para futuro acompanhamento e monitoramento das condições de saúde desta
população.
4.2 Objetivos específicos
Descrever as características socioeconômicas e demográficas dos idosos
associados ao Plano de Saúde da Coopersinos;
Determinar os hábitos de vida dessa população, no que se refere à prática de
atividade física, hábitos alimentares e consumo de bebida alcoólica;
Determinar a prevalência das principais doenças/morbidades característica
do grupo etário dos idosos;
Determinar as condições de saúde oral dessa população;
Determinar a prevalência de limitações físico-funcionais;
Investigar a associação entre capacidade funcional e características
demográficas, socioeconômicas e condições de saúde da população em
estudo.
32
5. MATERIAIS E MÉTODOS
5.1 Delineamento
Esta pesquisa faz parte de um censo de saúde que inclui todos os associados da
COOPERSINOS.
5.2 Local do Estudo
O estudo será desenvolvido com funcionários da Universidade do Vale do Rio
dos Sinos (UNISINOS) que sejam associados ao Plano de Saúde Coopersinos.
A COOPERSINOS é o plano de saúde que atende os funcionários e professores
da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Foi fundada em 1993 e se caracteriza por
ser um plano de saúde de autogestão, com a participação da Universidade e do
funcionário/professor no custeio das despesas com assistência médica. A adesão do
funcionário/professor ao plano de saúde da COOPERSINOS é livre, e na condição de
associado, conta com cobertura para atendimento ambulatorial, internação com
obstetrícia e odontologia.
A UNISINOS é uma Universidade privada, sem fins lucrativos, localizada no
município de São Leopoldo, região do Vale do Rio dos Sinos, no estado do Rio Grande
do Sul. Atualmente, conta com 1.945 colaboradores, entre funcionários e professores.
33
A COOPERSINOS não presta atendimento médico ou odontológico diretamente
aos associados, mas contrata e administra prestadores de serviços para esta finalidade.
Seus associados residem, na maioria, no próprio município de São Leopoldo,
demais municípios do Vale do Rio dos Sinos, além de uma parcela significativa de
residentes em Porto Alegre.
5.3 População de estudo
A população a ser estudada inclui todos os associados da COOPERSINOS com
idade de 60 anos ou mais. O número atual de associados nesta faixa etária é de 394,
sendo 113 titulares e 281 dependentes.
Para este censo serão selecionados e convidados para participar da pesquisa
todos os associados titulares e seus respectivos dependentes, que se encontram nesta
faixa etária.
5.4 Critérios de Exclusão
Não farão parte deste estudo os titulares que estão exercendo atividade de
estudo e/ou pesquisa fora da Universidade e seus respectivos dependentes.
34
5.5 Instrumentos
Para a coleta de dados serão utilizados dois instrumentos: um questionário
socioeconômico e um questionário de saúde. O questionário socioeconômico será
aplicado um por família e deverá ser respondido pelo chefe da família, já o questionário
de saúde será individual. Estes questionários serão auto-aplicáveis, padronizados e
pré-codificados, e incluem dados sobre as seguintes variáveis:
5.5.1 Variáveis Demográficas
Sexo: será coletada categorizada em masculino ou feminino.
Raça: será coletada categorizada em branca, preta/negra, parda e outras (IBGE, 2003).
Idade: será coletada em anos completos.
Estado Civil: será categorizado em solteiro(a), casado(a)/em união,
separado(a)/divorciado(a), viúvo(a) e outros.
5.5.2 Variáveis Socioeconômicas
Escolaridade: será coletada em anos completos de estudo e receberá posterior
categorização.
Ocupação: será coletada através das variáveis categóricas trabalhando(a),
desempregado(a), aposentado(a), pensionista, encostado(a) e outras situações.
35
Arranjo familiar: coletará informação das gerações que vivem no mesmo domicílio que o
idoso. Será categorizada em moro(a) sozinho(a), esposo(a) ou companheiro(a), filho(a),
neto(a) e outras situações, sendo que o entrevistado pode marcar mais de uma opção.
Vizinhança: serão coletadas informações a respeito da percepção de segurança na
área em que mora e suporte dos vizinhos (STAFFORD, M. et al., 2003)
Renda familiar: deverá ser informada a renda de todos os componentes da família. A
renda informada será transformada em salários mínimos, será dividida pelo número de
pessoas da família (per capita) e receberá posterior categorização.
Classe Econômica: será classificada conforme os critérios da Associação Brasileira de
Empresas de Pesquisa – ABEP (ABEP, 2005). Para esta classificação serão coletadas
informações como o grau de instrução do chefe da família e posse de alguns bens
materiais (televisor em cores, rádio, banheiro, automóvel, aspirador de pó, máquina de
lavar roupas, videocassete e/ou DVD, geladeira e freezer) e pagamento de empregada
mensalista.
5.5.3 Variáveis de hábitos de vida
As variáveis referentes a atividade física, hábitos alimentares e tabagismo serão
coletadas a partir de questões utilizadas por Monteiro no estudo de Monitoramento de
Fatores de Risco para Doenças Crônicas por Entrevista Telefônica, com pequenas
adaptações (MONTEIRO et al., 2005).
Atividade física: será avaliada se há pratica de atividade física no lazer, qual a
atividade, número de vezes na semana que ocorre a prática (freqüência), o tempo diário
36
gasto na atividade (duração) e a referência ao esforço provocado pela prática da
atividade (alteração na respiração).
Hábitos alimentares: será avaliado o comportamento quanto ao consumo de alimentos
considerados de risco (leite integral, gordura visível da carne e pele de frango,
alimentos gordurosos e hábito de adição de sal na comida pronta) e consumo de
alimentos considerados protetores (freqüência de ingestão de frutas e hortaliças). De
acordo com a Organização Mundial da Saúde, considera-se como risco o consumo de
alimentos protetores em uma freqüência inferior a cinco porções diárias, num total de
400-500 g (WHO, 2003).
Tabagismo: será avaliado sob quatro aspectos: nunca fumou, ex-fumante, fumante
leve/moderado (< 20 cigarros por dia) e fumante pesado (20 cigarros por dia ou mais).
Consumo de álcool: será avaliado o consumo de bebidas alcoólicas em função de
quantidades consideradas de risco pela Organização Mundial da Saúde, que são:
consumo diário de bebida alcoólica maior que duas doses para homens e uma dose
para mulheres, sendo que uma dose equivale a uma lata de cerveja, uma taça de vinho
ou uma dose padrão de bebida destilada (WHO, 2003).
5.5.4 Prevalência de Morbidades/Doenças
Auto-percepção de saúde: será avaliada a percepção do indivíduo quanto ao seu
estado de saúde. Será categorizado em excelente, bom, regular, ruim, não sei/não quis
informar. A auto-percepção de saúde é um indicador bastante utilizado em pesquisas
gerontológicas porque prediz de forma robusta e consistente a mortalidade e o declínio
37
funcional, refletindo uma percepção integrada do indivíduo, que inclui as dimensões
biológica, psicossocial e social. Além disso, apresenta confiabilidade e validade
equivalentes a outras medidas mais complexas da condição de saúde (LIMA-COSTA &
UCHÔA, 2004).
Morbidades: serão coletados dados referentes à presença de doenças específicas da
faixa etária (ver Quadro 2 abaixo). A prevalência das morbidades será definida a partir
da auto-referência pelos indivíduos (tenho, não tenho e não sei).
Capacidade Funcional: será utilizado o Índice de Barthel para avaliar a capacidade do
idoso em realizar os dez itens de mobilidade que constituem as atividades básicas da
vida diária – ABVD: vestir-se, banhar-se, alimentar-se, fazer a higiene pessoal, levantar-
se da cama e sentar-se numa cadeira, controlar bexiga e intestino, utilizar o banheiro,
caminhar e subir escadas. Os itens que constituem o índice foram adaptados em forma
de questões para serem autorespondidas. Os pontos de corte definidos para este índice
são: de 0 a 15 pontos – dependência total; de 20 a 35 pontos – dependência grave; de
40 a 55 pontos – dependência moderada; de 60 a 95 pontos – dependência leve e 100
pontos – independente (O’SULLIVAN, SCHMITZ, 2004).
Sintomas Depressivos: será utilizada a Escala de Depressão em Geriatrria (Geriatric
Depression Scale – GDS) para identificar os possíveis casos de depressão entre os
idosos estudados. A escala original é composta de 30 itens e foi desenvolvida em
língua inglesa, sendo um dos instrumentos mais utilizados para detecção de depressão
em idosos. Diversos estudos já demonstraram que o GDS oferece boa acurácia
diagnóstica, com sensibilidade, especificidade e confiabilidade adequadas para o
diagnóstico de episódio depressivo maior ou distimia de acordo com a Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e
38
com o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais – 4ª edição
(DSM-IV). Será utilizada a versão brasileira, traduzida para o português por Almeida &
Almeida (1999), que é composta de 15 questões (GDS-15). Destacam-se como
vantagens desse instrumento, o número reduzido de questões, que diminui o tempo
necessário para a sua aplicação, as perguntas fáceis de serem respondidas, com
pequena variação nas possibilidades de respostas (respostas dicotômicas “sim” e
“não”), sendo adequadas para serem auto-respondidas. O ponto de corte 5/6 (não
caso/caso) produziu índices de sensibilidade de 85,4% e especificidade de 73,9% para
o diagnóstico de episódio depressivo maior ou distimia (ALMEIDA, ALMEIDA, 1999,
PARADELA et al., 2005).
Suporte Social: será verificado se esses idosos possuem suporte de algum familiar ou
amigo com quem possam contar em caso de necessidade. A variável coletada será
contínua, com pontuação global única que pode variar de 1 a 21 pontos e receberá
posterior categorização (STANSFELD, S.A. et al., 1996).
5.5.5 Saúde Bucal
Para este estudo foram adaptadas sete questões do questionário Locker que irão
verificar a percepção dos idosos quanto a sua saúde oral, a perda de dentes, uso de
próteses e dentaduras, a última consulta ao dentista e o motivo de procura por
atendimento odontológico (LOCKER, 2001).
39
5.5.6 Utilização dos serviços de saúde
Serão investigadas as consultas médicas realizadas nos últimos três meses,
história de hospitalização nos últimos doze meses e história de hospitalização
psiquiátrica alguma vez na vida.
A descrição das variáveis utilizadas em cada questionário está demonstrada nos
quadros a seguir:
Quadro 1 - QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO
Variáveis socioeconômicas
Renda familiar
ABEP
Variáveis demográficas
Número de pessoas na família
Arranjo domiciliar (número de gerações morando no domicílio)
Vizinhança
Quadro 2 - QUESTIONÁRIO PARA PESSOAS DE 60 ANOS OU MAIS
Dados de identificação e demográficos
Endereço
Idade
Raça
Estado civil
Sexo
Escolaridade
Status no plano
Hábitos de vida
Consumo de álcool
Tabagismo
Atividade física no lazer
Hábitos alimentares
Profissão
Situação ocupacional
40
Ocorrência de doenças
Percepção da própria saúde
Prevalência de convulsões (toma remédio continuamente)
Prevalência de perda de visão
Prevalência de perda de audição
Prevalência de asma/bronquite
Prevalência de hipertensão
Prevalência de diabetes
Prevalência de hipercolesterolemia
Prevalência de doenças do coração
Prevalência de infarto
Prevalência de acidente vascular cerebral
Prevalência de catarata
Prevalência de artrite/reumatismo
Prevalência de constipação intestinal
Queda
Índice de Barthel para avaliar capacidade funcional
SRQ
Suporte Social
Prevalência de doença que exija uso contínuo de medicamentos
Saúde bucal
Percepção da saúde bucal
Número de dentes perdidos
Uso de prótese dentária (pivô, ponte fixa ou móvel)
Uso de dentadura
Última consulta com dentista
Motivo de procura de atendimento com dentista
Utilização de serviços de saúde
Consulta com médico nos últimos três meses
Local de consulta
Hospitalização no último ano
Motivo de hospitalização
Hospitalização psiquiátrica alguma vez na vida
5.6 Estudo Piloto
Um estudo piloto será realizado com 5% da população total, com a finalidade de
avaliar a qualidade dos instrumentos de coleta de dados, o método e a logística do
trabalho de campo, assim como para verificar as taxas de respostas.
41
5.7 Coleta de Dados
Para os titulares do plano, ou seja, aos funcionários e professores da
Universidade, os questionários serão entregues no local de trabalho e deverão ser
preenchidos naquele momento, na presença dos pesquisadores e/ou bolsistas.
Como o grupo familiar está distribuído pela região do Vale do Rio dos Sinos e
Porto Alegre, o que dificulta o deslocamento e encarece a pesquisa, para o grupo de
dependentes serão enviados conjuntos de questionários de auto-resposta através dos
titulares. Os questionários dos dependentes serão entregues ao titular após este
responder seu questionário. Pretende-se sensibilizar os dependentes a partir da
participação do titular.
Para os titulares do plano que não fazem mais parte do quadro funcional da
Universidade, por motivo de demissão ou aposentadoria, serão enviados pelo correio
os conjuntos de questionário de auto-resposta correspondente ao número de
associados daquela família e mais o questionário socioeconômico, juntamente com
envelope selado para a devolução.
Para que todos os associados da Coopersinos tomem conhecimento da
realização e da importância desta pesquisa, tentando desta forma minimizar as recusas
a participação, serão encaminhadas correspondências informando e explicando o
trabalho, com antecedência de 15 dias do início da coleta de dados.
42
Para a entrega dos questionários aos titulares, será realizado contato prévio com
os sujeitos por telefone, a fim de marcar a data e horário apropriado para o
preenchimento do questionário.
Serão considerados como perda, aqueles titulares com os quais se tentou por
três vezes agendar horário para o preenchimento dos questionários, sem sucesso,
sendo que cada tentativa deverá ser feita por um pesquisador diferente. Também será
considerado como perda aqueles titulares com os quais se conseguiu agendar horário,
mas este não pode atender o pesquisador por três vezes consecutivas. Para os titulares
que se recusarem a agendar o horário, o coordenador da pesquisa fará o próximo
contato telefônico, explicando novamente os objetivos da pesquisa e se assim mesmo o
sujeito se recusar a participar, será considerado recusa.
Para os questionários enviados por meio dos titulares ou por correio, após duas
semanas do envio sem o retorno, serão realizados contatos telefônicos em dias
alternados, até o número de três ligações. Se em até uma semana após o último
telefonema os questionários não retornarem, serão considerados como perda.
5.8 Controle de Qualidade
Será realizado o controle de qualidade em uma amostra aleatória de 5% das
pessoas incluídas no estudo, com o intuito de avaliar a validade interna da pesquisa. O
instrumento do controle será semelhante ao do estudo, incluindo variáveis que não
43
sofram alteração em curto espaço de tempo. O controle será de responsabilidade da
coordenação do estudo.
5.9 Análise dos Dados
A entrada dos dados será realizada no Programa Epi-Info duas vezes, a fim de
que a consistência entre os dois bancos possa ser estabelecida e qualquer
discrepância de valores será conferida nos questionários originais.
A análise estatística dos dados será feita no software SPSS (Statistical Package
for the Social Sciences).
A análise inicial enfatizará a descrição das prevalências das variáveis coletadas.
A análise bivariada, através das razões de prevalência, intervalos de confiança e
testes estatísticos, permitirá verificar associações entre as atividades de vida diária e as
seguintes exposições:
Socioeconômicas: renda mensal e escolaridade;
Demográficas: sexo, idade, estado civil e arranjo familiar;
Hábitos de vida;
Auto-percepção de saúde;
Desfechos de saúde: hospitalização nos últimos doze meses, catarata, perda
de visão, perda de audição, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes,
44
hipertensão arterial, asma ou bronquite, reumatismo, queda, distúrbios
psiquiátricos menores (possíveis casos);
Suporte Social;
Será realizada análise multivariada para controle dos fatores de confusão,
seguindo modelo hierarquizado (VICTORA, et al., 1997).
45
6. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
Por se tratar de pesquisa envolvendo seres humanos, serão observados as
regras previstas na Resolução 196/96 e o protocolo de pesquisa será encaminhado
para apreciação do Comitê de Ética da Unisinos.
Será requerido o consentimento livre e esclarecido de todos os entrevistados,
aos quais será garantido total anonimato dos participantes em relação aos dados, bem
como o direito de optar por não participar da pesquisa ou poder abandonar a pesquisa
a qualquer momento, sem nenhum prejuízo a sua assistência enquanto beneficiário do
plano de saúde da Coopersinos. Os resultados da pesquisa serão de domínio da
COOPERSINOS e o banco de dados será utilizado para pesquisas posteriores, sendo
garantido o respeito aos aspectos éticos na manipulação dos dados e divulgação dos
resultados.
46
7. CRONOGRAMA
2005 2006
TAREFA
A S O N D J F M A M J
Estudo piloto
X
Seleção e treinamento da equipe
X
Coleta de dados
X X X
Controle de qualidade
X X X
Elaboração de banco de dados
X
Digitação dos dados
X X
Limpeza de banco de dados
X
Análise de dados
X
Redação dos resultados
X
Elaboração relatório de pesquisa
X
Entrega do relatório de pesquisa
X
Defesa da dissertação
X
Divulgação da pesquisa
X
47
8. ORÇAMENTO
Despesas de material
Elemento Quantidade Valor unitário Valor total
Sacos plásticos transparentes
Pastas suspensas
Pasta de plástico
Prancheta
Lápis
Borracha
Apontador
Grampeador
Grampos
Envelopes pardos
Disquetes
Tonner
Papel
TOTAL
395
40
6
6
12
12
6
1
3 caixas
395
3 caixas
3 unidades
500 folhas
R$ 0,08
R$ 0,48
R$ 1,00
R$ 1,30
R$ 0,11
R$ 0,16
R$ 0,23
R$ 8,40
R$ 2,99
R$ 0,10
R$ 6,90
R$ 3,55
R$ 31,60
R$ 19,20
R$ 6,00
R$ 7,80
R$ 1,32
R$ 1,92
R$ 1,38
R$ 8,40
R$ 8,97
R$ 39,50
R$ 20,70
R$ 10,65
R$ 10,00
R$ 167,44
Despesas de impressão: R$ 410,80
Despesas de correio: R$ 3.000,00
Carta de aviso: R$ 237,00
Despesas para preparação dos relatórios: R$ 1.600,00.
Custo total do Projeto: R$ 5.415,24
Os custos com os suprimentos e equipamentos necessários a execução da
pesquisa serão inteiramente financiados pela COOPERSINOS.
48
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52
Relatório de Pesquisa
53
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
Relatório de Pesquisa
O Perfil Epidemiológico dos idosos associados da COOPERSINOS
JULIANI HAINZENREDER CARDOSO
Orientador: Juvenal Soares Dias da Costa
São Leopoldo
2006
54
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 55
2 PREPARAÇÃO DOS INSTRUMENTOS.................................................................... 55
3 SELEÇÃO DA POPULAÇÃO..................................................................................... 56
4 SELEÇÃO E TREINAMENTO DOS ENTREVISTADORES ...................................... 56
5 TRABALHO DE CAMPO............................................................................................ 57
6 PERDAS E RECUSAS .............................................................................................. 60
7 CODIFICAÇÃO E REVISÃO DE CODFICAÇÃO ...................................................... 60
8 DIGITAÇÃO DO BANCO DE DADOS........................................................................ 61
9 ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................................. 62
10 ENCERRAMENTO.................................................................................................... 62
55
RELATÓRIO DE CAMPO
1- INTRODUÇÃO
O estudo “Capacidade funcional e fatores associados em idosos de um plano de saúde”
faz parte de um censo de saúde intitulado “O Perfil Epidemiológico dos associados da
COOPERSINOS”, elaborado por um grupo de pesquisadores do Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde – área de concentração: Saúde Coletiva, da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos, com financiamento da COOPERSINOS.
O estudo foi realizado com idosos acima de 60 anos, associados da
COOPERSINOS. A pesquisa buscou identificar neste grupo informações sobre
condições socioeconômicas e demográficas, presença de doenças crônicas, saúde
bucal, hábitos alimentares, consumo de álcool e fumo, saúde reprodutiva, atividade
física e utilização de serviços de saúde.
2- PREPARAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
Os instrumentos de pesquisa (ver Apêndice A e B) foram construídos no período
de março a setembro de 2005. De acordo com os objetivos do Projeto, elaborou-se um
questionário auto-respondido, padronizado e pré-codificado. Para as investigações
dessa faixa etária em particular, foram utilizados instrumentos de investigação, tais
como o Índice de Barthel para avaliar capacidade funcional, a Escala de Depressão em
Geriatria (Geriatric Depression Scale – GDS) para detectar depressão no idoso,
questões para avaliar a freqüência do consumo de alimentos considerados de risco e
de alimentos considerados protetores, questões para avaliar o consumo de álcool e
fumo, questões sobre a prática de atividades físicas, questões para investigar a
56
presença de doenças crônicas, questões para avaliar a saúde oral e questões para
investigar a utilização de serviços de saúde.
A elaboração dos instrumentos de coleta dos dados ocasionou um atraso no
cronograma inicial da pesquisa, pois os questionários continham perguntas de interesse
de todos os pesquisadores envolvidos no projeto, que visavam à investigação de
diversos desfechos. Isto ocasionou um tempo maior do que o esperado para a definição
das questões e finalização do instrumento.
O questionário foi testado aleatoriamente com 10 indivíduos não pertencentes à
população do estudo, com idade e perfil socioeconômico semelhante aos indivíduos
aqui pesquisados, com a intenção de avaliar o entendimento das questões.
3- SELEÇÃO DA POPULAÇÃO
Foram selecionados todos os associados da COOPERSINOS, titulares e/ou
dependentes, que pertenciam à faixa etária contemplada pelo estudo no período da
coleta de dados.
A lista de associados foi emitida no dia 26 de setembro de 2005, constando
inicialmente 370 associados na faixa etária dos 60 anos em diante.
Posteriormente, a população do estudo foi reduzida para 356 indivíduos, devido
a 14 exclusões que ocorreram pelos seguintes motivos: desligamento do Plano de
Saúde ou falecimento do indivíduo.
4- SELEÇÃO E TREINAMENTO DOS ENTREVISTADORES
57
Foram recrutados cinco estudantes da UNISINOS, entre alunos da graduação
dos cursos de enfermagem, nutrição e fisioterapia. Este grupo recebeu treinamento
conforme cronograma abaixo:
19/09/05 – Treinamento de medida de pressão arterial, peso, altura e circunferência da
cintura. Entrega de material para coleta de medidas, coletes e crachás de identificação
para os entrevistadores.
23/09/05 – Padronização das medidas.
26/09/05 – Entrega e leitura do manual de instruções (ver Apêndice D), questionários e
detalhamento da logística da pesquisa de campo.
03/10/05 – Discussão de dúvidas do manual de instrução e leitura do questionário.
17/10/2005 – Discussão sobre o andamento da pesquisa de campo.
28/10/2005 – Treinamento para codificação do questionário.
5- TRABALHO DE CAMPO
Antes de iniciar o trabalho de campo, foi enviada correspondência a todos os
associados a fim de informá-los sobre a pesquisa, seus objetivos e importância da
participação de todos.
O trabalho de campo foi iniciado no dia 04 de outubro de 2005. Foram
confeccionadas planilhas com identificação dos nomes, setores, ramais e telefones
residenciais para contato.
58
A realização de entrevistas teve uma pausa do dia 31 de janeiro de 2006 ao dia
02 de março de 2006, pois este foi o período de férias da maior parte dos funcionários
administrativos e professores da UNISINOS. Este período foi utilizado para a
organização das futuras atividades, como criação do banco de dados no software Epi
Info e revisão da codificação.
O centro de referência, guarda de materiais e contato com os sujeitos da
pesquisa foi a sede da COOPERSINOS. E, de segunda à sexta-feira, dias em que a
pesquisa de campo foi realizada, pelo menos um dos três pesquisadores (mestrandos)
envolvidos no trabalho supervisionava a pesquisa bem como participava de todas as
atividades necessárias para o desenrolar da mesma.
A logística do trabalho de campo foi a seguinte:
Quando se tratava de associado titular que estava trabalhando no campus da
Universidade, era realizada ligação telefônica para contatar o associado, explicar a
pesquisa e convidá-lo a participar, agendando o horário e local mais adequado para
entrega do questionário. No dia e local combinado, o associado titular recebia seu
questionário e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ver Apêndice C). Caso ele
se dispusesse a respondê-lo naquele momento, o entrevistador aguardava. Na ocasião,
os associados titulares que possuíam dependentes inscritos recebiam também um
conjunto de questionários para ser aplicado com os seus familiares. Nesse momento
era combinada uma maneira para devolução do material respondido.
Quando se tratava de associados titulares que não estavam mais trabalhando no
campus da Universidade, os questionários foram enviados pelo correio, juntamente com
59
material explicando o preenchimento (ver Apêndice E) e envelope selado para
devolução.
O contato e localização de alguns associados foi muito difícil. A previsão inicial,
conforme o projeto de pesquisa, de realizar até três ligações telefônicas para tentar
localizar cada associado, foi insuficiente, sendo necessárias ligações exaustivas. Era
difícil encontra-los no setor de trabalho, devido aos seus compromissos. Não eram
localizados nos seus telefones residenciais. Não retornavam os recados que os
bolsistas deixavam e em alguns casos, quando se conseguia agendar, não estavam no
local e horário combinado.
Apesar das inúmeras medidas adotadas para agendar a aplicação dos
questionários, alguns precisaram ser sensibilizados através de correspondência
enviada pelo coordenador da pesquisa, reforçando a importância da participação dos
mesmos.
Como o retorno dos questionários enviados foi muito baixo, a partir da segunda
quinzena de maio de 2006, uma bolsista passou a realizar algumas entrevistas por
telefone. Foram localizados telefones residenciais, principalmente de associados
dependentes que não residiam no mesmo endereço do titular e começaram as
tentativas de localizar os indivíduos em sua residência e verificar sua disposição em
participar. Procurou-se sempre adequar os horários das ligações aos horários que os
associados indicavam como sendo os mais adequados a sua rotina.
60
Mesmo com todos os esforços, houve associados que não se dispuseram ou se
recusaram a participar, alegando não ter interesse, falta de tempo, ou receio em
responder um questionário deste teor.
A coleta de dados foi concluída no dia 08/08/2006, totalizando 254 questionários
respondidos (71,0%).
6- PERDAS E RECUSAS
Foram considerados como perdas os indivíduos que não conseguimos contatar,
tanto para entrega dos questionários, quanto os que não os devolveram e não tínhamos
o telefone atualizado para realizar as entrevistas por telefone. As recusas foram todos
os associados que expressaram sua vontade de não participar, devido aos motivos
mais variados. As perdas e recusas foram verificadas a partir das planilhas de cada
setor. Nestas planilhas estavam registrados todos os associados titulares dos setores,
seus respectivos dependentes, data de nascimento, ramal e telefone residencial para
contato e uma coluna para observações, onde ficavam registrados os motivos das
perdas e recusas, conforme as orientações do manual de instruções. A partir dessas
observações calculou-se por setor o percentual de perdas e recusas.
Ao final da coleta dados, verificou-se que o número de perdas e recusas foi de
102 (29,0%). Assim, este trabalho alcançou uma taxa de resposta de 71,0%, ou seja,
254 respondentes, do universo de 356 indivíduos elegíveis.
7- CODIFICAÇÃO E REVISÃO DE CODIFICAÇÃO
61
A codificação foi realizada pelos pesquisadores e bolsistas, seguindo orientações
do manual de instruções (ver Apêndice D).
Antes do início da digitação dos dados, os pesquisadores realizaram uma revisão
da codificação de todos os questionários.
Realizaram-se reuniões com os bolsistas com o objetivo de discutir os erros de
codificação e assim corrigir a entrada de dados.
Foram criados códigos para respostas das questões abertas (ver Apêndice F).
Esta codificação ficou registrada para posterior análise e conferência.
8- DIGITAÇÃO DO BANCO DE DADOS
O questionário para a digitação foi criado no programa Epi-Info 6, com as
devidas limitações nas respostas (Check) para evitar erros de digitação.
A primeira entrada de digitação dos questionários iniciou no dia 13/03/2006 por
apenas uma digitadora, e no dia 08/05/2006 iniciou a segunda entrada de dados, com
outra digitadora.
No dia 22/08/2006 foi concluída a digitação do primeiro banco e no dia
04/09/2006, o segundo.
Entre os dias 11 e 15/09/2006 foi realizado a limpeza dos dados e a
transferência do banco de dados do sistema Epi-Info 6 para o SPSS. A limpeza dos
dados consistiu no cruzamento das duas entradas de dados, verificando-se os dados
com diferença, para a seguir, efetuar-se a correção.
62
A entrada dos dados no SPSS foi finalizada no dia 18/09/2006 e a análise dos
dados começou a ser feita no dia 19/09/2006.
9- ANÁLISE DOS DADOS
A análise dos dados foi realizada no software SPSS versão 13.0. Para
caracterização dos indivíduos quanto ao desfecho de saúde analisado e sua
associação com as variáveis socioeconômicas, demográficas, hábitos de vida,
prevalência de morbidades, condições de saúde oral e auto-percepção de saúde, foi
realizada a análise levando em consideração as razões de prevalência, os intervalos de
confiança em 95% e os testes estatísticos.
As variáveis que apresentaram p valor <0,20 foram incluídas no modelo de
análise multivariada através de Regressão de Poisson, realizada no software Stata
versão 7.0.
10 - ENCERRAMENTO
Este trabalho apresentou um percentual considerável de perdas e recusas. Isto
pode ser explicado pela grande dificuldade em realizar o agendamento e entrega dos
questionários. Com exceção dos indivíduos que se recusaram claramente a participar,
alegando seus motivos, os demais indivíduos considerados como perdas, foram
procurados inúmeras vezes, pois além de exaustivas e insistentes ligações telefônicas,
também houve a procura pessoal dos titulares que trabalhavam na Universidade, além
do reenvio dos questionários pelo correio. Outro fator complicador é que esta faixa
etária é mais resistente a participar de pesquisas desse teor, tendo como agravante o
63
fato de ser uma iniciativa do plano de saúde ao qual eles são associados. Essa
iniciativa gerou uma insegurança quanto a responder perguntas sobre suas
características, hábitos de vida e condições de saúde.
64
65
Tabela 1. Prevalência de incapacidade funcional segundo o Índice de Barthel de acordo com variáveis
socioeconômicas, demográficas, morbidades associadas e hábitos de vida. Coopersinos, 2006.
Variável N (%) Prevalência de
incapacidade (%)
Razão de
prevalência
Intervalo de
confiança
p-
valor
Classe econômica
Classe A
Classe B1
Classe B2
Classe C
Renda familiar
> 10 SM
6,01 a 10 SM
3,01 a 6 SM
3 ou menos SM
Escolaridade
14 anos ou mais
De 11 a 13 anos
De 08 a 10 anos
De 05 a 07 anos
Até 04 anos
Sexo
Masculino
Feminino
Idade
De 60 a 69 anos
De 70 a 79 anos
80 anos em diante
Estado civil
Casado ou em união
Solteiro, viúvo, separado
Atividade Física
Sim
Não
Tabagismo
Não
Ex-fumante e atual
Bebida excesso
Não
Sim
66 (30,8)
76 (35,5)
44 (20,6)
28 (13,1)
61 (30,7)
63 (31,7)
51 (25,6)
24 (12,1)
89 (36,6)
38 (15,6)
42 (17,3)
33 (13,6)
41 (16,9)
113 (44,5)
141 (55,5)
140 (55,1)
75 (29,5)
39 (15,4)
152 (59,8)
102 (40,2)
95 (37,4)
159 (62,6)
141 (56,0)
111 (44,0)
187 (82,7)
39 (17,3)
10,6
9,2
18,2
17,9
11,5
12,7
13,7
12,5
7,9
10,5
16,7
15,2
26,8
12,4
14,9
4,3
12,0
51,3
8,6
21,6
6,3
18,2
16,3
10,8
16,6
2,6
1,0
0,87
1,71
1,68
1,0
1,11
1,20
1,09
1,0
1,34
2,12
1,93
3,41
1,0
1,20
1,0
2,80
11,97
1,0
2,52
1,0
2,89
1,0
0,66
1,0
0,15
0,32 - 2.35
0,67 - 4,39
0,58 - 4,86
0,43 - 2,87
0,45 - 3,19
0,31 - 3,87
0,42 - 4,30
0,79 - 5,65
0,66 - 5,65
1,43 - 8,16
0,64 - 2,26
1,04 - 7,57
5,16 -
27,73
1,33 - 4,77
1,24 - 6,70
0,35 - 1,27
0,02 - 1,10
0,39
0,98
0,06
0,35
<0,01
<0,01
<0,01
0,21
0,01
66
Tabela 1. Prevalência de incapacidade funcional segundo o Índice de Barthel de acordo com variáveis
socioeconômicas, demográficas, morbidades associadas e hábitos de vida. Coopersinos, 2006
(Continuação).
Variável N (%) Prevalência de
incapacidade
(%)
Razão de
prevalência
Intervalo de
confiança
p-valor
Sintomas depressivos
Não
Sim
Quantidade doenças
crônicas
Até 01 doença
02 doenças
03 doenças
04 ou mais doenças
Edentulismo
Não
Sim
Auto percepção de saúde
Muito bom
Bom
Regular, ruim e muito ruim
202 (88,7)
27 (11,3)
62 (24,4)
58 (22,8)
42 (16,5)
92 (36,2)
125 (80,6)
30 (19,4)
63 (25,0)
135 (53,6)
54 (21,4)
9,0
44,4
6,5
1,7
9,5
28,3
7,2
33,3
4,8
11,9
29,6
1,0
4,96
1,0
0,27
1,48
4,38
1,0
4,63
1,0
2,49
6,22
2,72 - 9,05
0,03 - 2,32
0,39 - 5,58
1,61 - 11,93
2,06 – 10,38
0,75 - 8,23
1,92 - 20,22
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
67
Tabela 2. Regressão de Poisson segundo modelo de análise hierarquizado para incapacidade funcional
segundo Índice de Barthel. Coopersinos, 2006.
Variável Razão de
prevalência
Intervalo de confiança p-valor
Escolaridade*
14 anos ou mais
De 11 a 13 anos
De 08 a 10 anos
De 05 a 07 anos
Até 04 anos
Idade*
De 60 a 69 anos
De 70 a 79 anos
80 anos em diante
Estado civil*
Casado ou em união
Solteiro, viúvo, separado
Atividade Física**
Sim
Não
Bebida excesso**
Não
Sim
Sintomas Depressivos***
Não
Sim
Quantidade de doenças crônicas***
Até 01 doença
02 doenças
03 doenças
04 ou mais doenças
Edentulismo***
Não
Sim
Autopercepção de saúde****
Muito bom
Bom
Regular, ruim ou muito ruim
1,0
0,80
1,41
1,06
1,11
1,0
3,06
8,64
1,0
1,60
1,0
1,74
1,0
0,31
1,0
1,20
1,0
2,21
6,13
3,45
1,0
2,12
1,0
2,18
3,70
0,23 - 2,80
0,48 - 4,11
0,33 - 3,45
0,39 - 3,11
0,71 - 13,15
1,64 - 45,63
0,78 - 3,29
0,65 – 4,65
0,04 - 2,30
0,37 - 3,89
0,02 - 2,15
0,65 - 58,06
0,41 - 29,07
0,78 - 5,74
0,68 - 7,51
1,06 - 12,89
0,93
< 0,0001
0,20
0,27
0,25
0,76
0,47
0,14
0,08
* Todas as variáveis do primeiro nível foram ajustadas entre elas
** Variáveis ajustadas entre elas e por idade
*** Variáveis ajustadas entre elas e por idade
**** Ajustada por idade
68
Figura 1. MODELO TEÓRICO HIERARQUIZADO
Variáveis
Socioeconômicas
Variáveis
Demográficas
Hábitos de vida
Presença de doenças Saúde Oral
Auto-percepção de
saúde
Capacidade
Funcional
69
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE SAÚDE
70
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS COOPERSINOS
ADULTOS DE 60 ANOS EM DIANTE Não responda
na parte cinza
Iniciais: ________________
Endereço _______________________________________________________
Telefone _____________________
SE A PESSOA QUE DEVE RESPONDER O QUESTIONÁRIO NÃO PUDER FAZÊ-
LO POR PROBLEMAS DE SAÚDE, OUTRA PESSOA PODE RESPONDER POR
ELE (A). NESTE CASO, INDIQUE ABAIXO O GRAU DE PARENTESCO DE QUEM
ESTÁ RESPONDENDO O QUESTIONÁRIO:
( ) Próprio
( ) Esposo(a) ou Companheiro(a) ( ) Filho(a) ( ) Neto(a)
( ) Outro: __________________
1. Qual o seu sexo?
( ) Masculino ( ) Feminino
2. Qual a sua cor?
( ) Branca ( ) Petra/Negra ( ) Parda ( ) Outra. Qual? ________________
3. Quantos anos completos você tem?
__ __ anos
4. Qual sua data de nascimento?
__ __ / __ __ / __ __
5. Qual seu estado civil?
( ) Solteiro(a)
( ) Casado(a) ou em união
( ) Separado(a) ou divorciado(a)
( ) Viúvo(a)
( ) Outro: __ __ __ __ __ __
6. Até que série completa o Sr(a) estudou na escola?
____________________________
7. Qual o seu peso? __ __ __ quilos ( ) Não sei
8. Qual a sua altura? __ , __ __ metros ( ) Não sei
PERGUNTAS SOBRE SUAS ATIVIDADES FÍSICAS DO DIA-A-DIA:
9. O Sr.(a) tem praticado algum tipo de exercício físico ou esporte?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 14)
Fmt __ __ __ __
Dp __ __
Qe __ __ __ __ __ __
Outresp __
Sexo6 __
Cor6 __
Idade6 __ __
N6 __ __ __ __ __ __
Estciv6 __
Escola6 __ __
Pe6 __ __ __ __
Alt6 __ __ __ __
Exerc6 __
Tpex60 __ __
Tpex61__ __
PROJETO INQUÉRITO DE SAÚDE DOS ASSOCIADOS DA COOPERSINOS
71
10. Qual o tipo principal de exercício(s) físico(s) ou esporte(s) o Sr.(a) vem
praticando? Pode marcar mais de uma opção:
( ) caminhada ( ) artes marciais e luta
( ) corrida ( ) bicicleta
( ) musculação ( ) futebol
( ) ginástica aeróbica ( ) basquetebol
( ) hidroginástica ( ) voleibol
( ) ginástica em geral ( ) tênis
( ) natação ( ) outros: ________________________
11. Quando o Sr.(a) pratica o(s) seu(s) exercício(s) físico(s) ou esporte(s), sua
respiração costuma ficar:
( ) igual ao de sempre
( ) um pouco mais forte que o normal
( ) muito mais forte que o normal
( ) não sei
12. Quantos dias por semana o Sr.(a) costuma praticar seu(s) exercício(s) físico(s)
ou esporte(s)?
( ) todos os dias
( ) 5 a 6 dias por semana
( ) 3 a 4 dias por semana
( ) 1 a 2 dias por semana
( ) menos de 1 vez por semana
13. Nos dias que o Sr.(a) pratica exercício(s) ou esporte(s), quanto tempo dura
esta atividade?
( ) menos de 10 minutos
( ) 10 minutos
( ) 20 minutos
( ) 30 minutos
( ) 45 minutos
( ) 60 minutos ou mais
PERGUNTAS SOBRE SUA ALIMENTAÇÃO
14. Quantas vezes por semana o Sr.(a) costuma comer frutas?
( ) todos os dias
( ) 5 a 6 dias por semana
( ) 3 a 4 dias por semana
( ) 1 a 2 dias por semana
( ) quase nunca (PULE para a pergunta n.º 16)
( ) nunca (PULE para a pergunta n.º 16)
15. Num dia comum, quantas porções de fruta o Sr.(a) come?
( ) 1 porção
( ) 2 porções
( ) 3 porções
( ) 4 ou mais porções
16. Quantas vezes por semana o Sr.(a) costuma comer verduras ou legumes?
( ) todos os dias
( ) 5 a 6 dias por semana
( ) 3 a 4 dias por semana
( ) 1 a 2 dias por semana
( ) quase nunca (PULE para a questão n.º 18)
( ) nunca (PULE para a questão n.º 18)
Respex6 __
Freqex6 __
Durex6 __
Frefru6 __
Porfru6 __
Frever6 __
Porver6 __
1 porção de fruta é:
- 1 fruta (ex: maçã, banana) ou
- 1 fatia média (ex: mamão)
72
17. Num dia comum, quantas porções de verduras ou legumes o Sr.(a) come?
( ) 1 porção
( ) 2 porções
( ) 3 porções
( ) 4 ou mais
18. Quantos dias por semana o Sr.(a) come feijão?
( ) todos os dias
( ) 5 a 6 dias por semana
( ) 3 a 4 dias por semana
( ) 1 a 2 dias por semana
( ) quase nunca
( ) nunca
19. O Sr.(a) costuma tomar leite de vaca?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 22)
20. Quantos dias por semana o Sr.(a) ingere leite ou derivados?
( ) todos os dias
( ) 5 a 6 dias por semana
( ) 3 a 4 dias por semana
( ) 1 a 2 dias por semana
( ) quase nunca
( ) nunca
21. Quando toma leite, que tipo de leite costuma tomar?
( ) leite de vaca integral
( ) leite de vaca desnatado ou semidesnatado
( ) leite de soja
( ) outro - Qual: ___________
22. O Sr.(a) costuma comer carne vermelha?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 24)
23. Quando come carne vermelha, o Sr.(a) costuma:
( ) tirar a gordura
( ) comer com a gordura
( ) não prepara carne vermelha com muita gordura
24. O Sr.(a) costuma comer frango?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 26)
25. Quando come frango, o Sr.(a) costuma:
( ) tirar a pele
( ) comer com a pele
( ) já vem preparado sem pele
26. Qual o tipo de gordura é mais usada na sua casa para preparar os alimentos?
( ) banha animal
( ) manteiga
( ) margarina
( ) óleo vegetal como: soja, girassol, milho, algodão ou canola
( ) azeite de oliva
Frefei6 __
Leite6 __
Frelei6 __
Tpleit6 __
Carne6 __
Tpcarn6 __
Frango6 __
Tpfran6 __
Tpgord6 __
Congor6 __
1 porção de verdura ou legume é:
- 1 xícara de vegetais folhosos (ex: alface
, rúcula) ou
- ½ xícara de outros ve
g
etais
(
ex: cenoura
,
beterraba
)
73
( ) não sei
27. Quantos dias por semana o Sr.(a) costuma comer qualquer um dos seguintes
alimentos: frituras, toucinho, embutidos como a mortadela, presunto, salsicha,
salame, lingüiça?
( ) todos os dias
( ) 5 a 6 dias por semana
( ) 3 a 4 dias por semana
( ) 1 a 2 dias por semana
( ) quase nunca
( ) nunca
28. O Sr.(a) costuma acrescentar mais sal na comida depois de pronta, ou seja, na
mesa?
( ) Sim
( ) Não
PERGUNTAS SOBRE CONSUMO DE ALCOOL E FUMO
29. Com que freqüência o Sr.(a) costuma ingerir alguma bebida alcoólica?
( ) todos os dias
( ) 5 a 6 dias por semana
( ) 3 a 4 dias por semana
( ) 1 a 2 dias por semana
( ) quase nunca
( ) não consome bebida alcoólica (PULE para a pergunta n.º 33)
30. Responda apenas se for HOMEM
: Num único dia o Sr. chega a tomar mais
do que 2 latas de cerveja ou mais do que 2 taças de vinho ou mais do que 2
doses de qualquer outra bebida alcoólica?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta nº 33)
31. Responda apenas se for MULHER
: Num único dia a Sra. chega a tomar
mais do que 1 lata de cerveja ou mais do que 1 taça de vinho ou mais do que 1
dose de qualquer outra bebida alcoólica?
( ) Sim
( ) Não (PULE
32. No último mês, o Sr.(a) chegou a consumir 5 ou mais doses de bebida alcoólica
em pelo menos uma ocasião?
( ) Sim
( ) Não
33. O Sr.(a) fuma?
( ) Sim
( ) Ex-fumante (PULE para a pergunta n.º 38)
( ) Nunca fumei (PULE para a pergunta n.º 40)
34. Quantos cigarros o Sr.(a) fuma por dia? _____________________ cigarros
35. Que idade o Sr.(a) tinha quando começou a fumar regularmente?
__ __ anos ( ) não lembro
36. O Sr.(a) já tentou parar de fumar?
( ) Sim
( ) Não
Salcom6 __
Frealc6 __
Doseho6 __
Dosemu6 __
Dosexc6__
Fumo6 __
Ncigar6 __ __
Idafum6 __ __
Parafu6 __
Aconsfu6 __
Exfuin6 __ __
Exfupa6 __ __
Trab6 __ __
1 dose de bebida alcoólica é:
1 lata de cerveja ou 1 taça de vinho ou 1 dose de
bebida destilada
74
37. Alguma vez na vida o Sr.(a) já recebeu aconselhamento de médicos ou
profissionais de
saúde sobre seu hábito de fumar?
( ) Sim ( ) Não
38. SOMENTE PARA EX-FUMANTES: Que idade o Sr.(a) tinha quando começou
a
fumar regularmente?
__ __ anos ( ) não lembro
39. SOMENTE PARA EX-FUMANTES: Que idade o Sr.(a) tinha quando parou
de
fumar?
__ __ anos ( ) não lembro
PREGUNTAS SOBRE SUA OCUPACÃO
40. Qual a sua situação no momento?
( ) Trabalho ( ) Desempregado(a)
( ) Aposentado(a) ( ) Pensionista
( ) Encostado(a) ( ) Outra situação: ____________________
41. Se estiver trabalhando, que tipo de trabalho/profissão o Sr.(a) faz?
_____________________________
PERGUNTAS SOBRE SUA SAÚDE
42. O Sr.(a) classificaria seu estado de saúde como:
( ) muito bom
( ) bom
( ) regular
( ) ruim
( ) muito ruim
( ) não sei/não quis informar
43. O Sr.(a) tem algum problema de saúde que o(a) faça permanecer a maior parte
do tempo
na cama?
( )Sim
( ) Não (PULE para a pergunta.º 45)
44. Qual o problema de saúde?
______________________________________________
45. O Sr.(a) consultou com médico nos últimos três meses?
( )Sim. Quantas vezes? __ __ vezes
( ) Não
46. Onde consultou a última vez?
( ) Consultório/clínica particular
( ) Consultório/clínica pelo plano de saúde
( ) Posto de saúde
( ) Outro. Qual? _____________________
47. A Sr.(a) toma remédio para evitar convulsões?
( ) Sim
( ) Não
Funtra6 __ __
Saude6 __
Acama6 __
Doen6 __ __
Cons6 __
Frecon6 __ __
Ond6 __ __
Conv6 __
Pervis __
Peraud __
Rehas6 __
Asma6 __
Has6 __
Diab6 __
Coles6 __
Doecor6 __
Osteo6 __
Catar6 __
Cancer6 __
Tpcanc6 __ __
75
48. O Sr.(a) sente que teve perda de visão?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não sei
49. O Sr.(a) sente que teve perda de audição?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não sei
50. O Sr.(a) toma remédio para baixar a pressão arterial?
( ) Sim
( ) Não
51. Algum médico disse que o Sr.(a) tem ou teve qualquer um dos problemas de
saúde abaixo?
Bronquite ou asma ou bronquite asmática: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
Pressão alta: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
Diabetes ou açúcar no sangue: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
Colesterol elevado: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
Doenças do coração: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
Osteoporose: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
Catarata: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
52. O Sr.(a) tem ou já teve câncer?
( ) Sim. Qual? ________________________
( ) Não
53. Alguma vez o Sr.(a) já teve infarto?
( ) Sim
( ) Não
54. Alguma vez o Sr.(a) já teve derrame?
( ) Sim
( ) Não
55. O Sr.(a) acorda com dores nas juntas/articulações que impedem de mexê-las e
que ficam
inchadas ou vermelhas?
( ) Sim
( ) Não
56. Alguma vez algum médico disse que o Sr.(a) tem artrite?
( ) Sim
( ) Não
57. Alguma vez algum médico disse que o Sr.(a) tem reumatismo?
( ) Sim
( ) Não
58. O Sr.(a) tem varizes nas pernas?
( ) Sim
( ) Não
59. O Sr.(a) tem prisão de ventre (constipação intestinal)?
( ) Sim
( ) Não
Infar6 __
Avc6 __
Dorart __
Artri __
Reumat __
Variz __
Consti __
Outdoe6 __ Tpdoe6
__ __
Hnerv __
Hosp6__
Mot6 __ __
Queda __
Tratque __
Examque __
Cirurq __
76
60. Alguma outra doença que lhe faça tomar remédios todos os dias?
( ) Sim Qual a doença? ________________________
( ) Não
61. O Sr.(a) já foi hospitalizado por problemas de nervos alguma vez na vida?
( )Sim
( ) Não
62. O Sr.(a) foi hospitalizado no último ano?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 64)
63. Qual o motivo da hospitalização?_____________________
64. Nos últimos 12 meses, o Sr.(a) teve alguma queda na qual tenha sofrido lesões?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 68)
65. O Sr.(a) recebeu alguma assistência ou tratamento médico para as lesões?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 68)
66. O Sr.(a) teve que fazer algum desses exames por causa desta queda?
( ) RX
( ) Ecografia
( ) Tomografia
( ) Ressonância Magnética
( ) Outros. Qual? ______________________________________
( ) Não precisei fazer exames
67. O Sr.(a) precisou fazer cirurgia por causa desta queda?
( ) Sim
( ) Não
PERGUNTAS SOBRE O ÚLTIMO MÊS
68. O Sr.(a) está basicamente satisfeito com sua vida?
( ) Sim ( ) Não
69. O Sr.(a) deixou muito de seus interesses e atividades?
( ) Sim ( ) Não
70. O Sr.(a) sente que sua vida está vazia?
( ) Sim ( ) Não
71. O Sr.(a) se aborrece com freqüência?
( ) Sim ( ) Não
72. O Sr.(a) se sente de bom humor a maior parte do tempo?
( ) Sim ( ) Não
73. O Sr.(a) tem medo que algum mal vá lhe acontecer?
( ) Sim ( ) Não
74 .O Sr.(a) se sente feliz a maior parte do tempo?
( ) Sim ( ) Não
Gdssat __
Gdsint __
Gdsvaz __
Gdsabo __
Gdsbh __
Gdsmal __
Gdsfe __
Gdssai __
Gdscasa __
Gdsmem __
Gdsvivo __
Gdsinu __
Gdsener __
Gdsesp __
Gdsout __
Ssfeliz __
Ssama __
77
75. O Sr.(a) sente que sua situação não tem saída?
( ) Sim ( ) Não
76. O Sr.(a) prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas?
( ) Sim ( ) Não
77. O Sr.(a) se sente com mais problema de memória do que a maioria?
( ) Sim ( ) Não
78. O Sr.(a) acha maravilhosa estar vivo?
( ) Sim ( ) Não
79. O Sr.(a) se sente um inútil nas atuais circunstâncias?
( ) Sim ( ) Não
80. O Sr.(a) se sente cheio de energia?
( ) Sim ( ) Não
81. O Sr.(a) acha que sua situação é sem esperanças?
( ) Sim ( ) Não
82. O Sr.(a) sente que a maioria das pessoas está melhor que você?
( ) Sim
( ) Não
PERGUNTAS SOBRE SEU RELACIONAMENTO COM SEUS FAMILIARES E
AMIGOS
83. Há pessoas que o Sr.(a) conhece, entre seus familiares ou amigos, que fazem
coisas para lhe fazer feliz?
( ) Falso
( ) Parcialmente verdadeiro
( ) Verdadeiro
84. Há pessoas que o Sr.(a) conhece, entre sua família ou amigos, que fazem com
que o Sr.(a) se sinta amado(a)?
( ) Falso
( ) Parcialmente verdadeiro
( ) Verdadeiro
85. Há pessoas que o Sr.(a) conhece, entre sua família ou amigos, nas quais o
Sr.(a) pode confiar, não importa o que aconteça?
( ) Falso
( ) Parcialmente verdadeiro
( ) Verdadeiro
86. Há pessoas que o Sr.(a) conhece, entre sua família ou amigos, que cuidariam
do Sr.(a) caso o Sr.(a) precisasse?
( ) Falso
( ) Parcialmente verdadeiro
( ) Verdadeiro
87. Há pessoas que o Sr.(a) conhece, entre sua família ou amigos, que o aceitam
como o Sr.(a) é?
( ) Falso
Ssconfi __
Sscuida __
Ssacei __
Ssimpor __
Ssapoio __
Sdoral6 __
Pdcima6 __
Pdbaix6 __
Dentad6 __
Ultden6 __
Onden6 __ __
78
( ) Parcialmente verdadeiro
( ) Verdadeiro
88. Há pessoas que o Sr.(a) conhece, entre sua família ou amigos, que fazem o
Sr.(a) se sentir parte importante na vida deles?
( ) Falso
( ) Parcialmente verdadeiro
( ) Verdadeiro
89. Há pessoas que o Sr.(a) conhece, entre sua família ou amigos, que lhe dão
apoio e coragem?
( ) Falso
( ) Parcialmente verdadeiro
( ) Verdadeiro
PERGUNTAS SOBRE SUA SAÚDE BUCAL
90. Como o Sr.(a) descreveria a saúde de seus dentes e boca?
( ) muito boa
( ) boa
( ) regular
( ) ruim
( ) muito ruim
( ) não sei/não quis informar
91.
Quantos dentes o Sr.(a) perdeu ou extraiu na parte de cima? __ __ dentes ( ) não sei
92. Quantos dentes o Sr.(a) perdeu ou extraiu na parte de baixo? __ __ dentes ( ) não sei
93. O Sr.(a) usa dentadura?
( ) Sim
( ) Não
94. Quando foi a última vez que o Sr.(a) foi a uma consulta com o dentista?
( ) nos últimos 6 meses
( ) nos últimos 12 meses
( ) nos últimos 2 anos
( ) há mais de 2 anos atrás
( ) eu nunca fui ao dentista
95. Onde o Sr.(a) foi consultar com o dentista?
( ) Consultório/clínica particular
( ) Consultório/clínica pelo plano de saúde
( ) Posto de saúde
( ) Outro. Qual? ____________________________
96. Em geral, qual o motivo da sua visita ao dentista?
( ) para revisão/limpeza
( ) tratar cáries
( ) problemas na gengiva
( ) dor
( ) extrair dente
( ) próteses (pivô, ponto fixa ou móvel)
( ) outras. Qual? __________________
( ) não procuro
Motden6__ __
Ibalim __
Ibanho __
Ibhigie __
Ibinves __
Ibintes __
Ibexiga __
Ibusab __
Ibtrans __
79
PERGUNTAS SOBRE SUAS ATIVIDADES NO DIA-A-DIA
97. Quanto a sua capacidade para se alimentar, o Sr.(a) diria que é:
( ) Independente, se alimenta sem a ajuda de outras pessoas, sendo capaz de
usar qualquer dispositivo necessário (faca, colher, garfo)
( ) Necessita de ajuda de outra pessoa, por exemplo, para cortar o alimento
( ) Dependente, não consegue se alimentar sozinho. Necessita ser alimentado por
outra pessoa
98. Quanto a sua capacidade para tomar banho, o Sr.(a) diria que é:
( ) Independente, toma banho sozinho (a)
( ) Dependente, necessita de ajuda para tomar banho
99. Quanto a sua capacidade para realizar a higiene pessoal, o Sr.(a) diria que é :
( ) Independente: lava o rosto, penteia os cabelos, escova os dentes, faz a barba,
sem Ajuda de outras pessoas
( ) Dependente: necessita de ajuda de outra pessoa para realizar sua higiene
100. Quanto a sua capacidade para se vestir, o Sr.(a) diria que é :
( ) Independente, amarra os sapatos, fecha os fechos, veste a roupa sozinho(a)
( ) Consegue se vestir com ajuda de outra pessoa para auxiliar
( ) Dependente, outra pessoa veste a roupa para você
101. Quanto a sua capacidade de controlar seu intestino, o Sr.(a) diria que é :
( ) Continente, capaz de manter o controle sobre o seu intestino e capaz de usar
supositório se necessário
( ) Ocorre acidentes de vez em quando e necessita de ajuda para utilizar
supositório
( ) Incontinente. Ocorrem acidentes mais de uma vez por semana
102. Quanto a sua capacidade de controlar sua bexiga, o Sr.(a) diria que é :
( ) Continente, sem acidentes, sendo capaz de cuidar de sonda se necessário
( ) Ocorrem acidentes de vez em quando, e necessita de ajuda para cuidar da
sonda se for utilizada
( ) Incontinente, não tem controle da bexiga. Ocorrem acidentes mais de uma vez
por dia
103. Quanto a sua capacidade para utilizar o banheiro, o Sr.(a) diria que é :
( ) Independente com o vaso sanitário ou comadre (urinol). Utiliza o vaso sem
ajuda e limpa ou lava o urinol se este é utilizado
( ) Necessita de ajuda para se equilibrar,, manipular as roupas ou papel higiênico
( ) É dependente, não consegue ir até o banheiro
104. Quanto a sua capacidade para se locomover da cadeira para cama, o Sr.(a)
diria que é:
( ) Independente. Inclusive trava a cadeira de rodas (se utilizar)
( ) Precisa de mínima ajuda
Iblocom __
Ibescad __
Ficgrav __
Qntgrav __ __
Filviv __ __
CP __
Ultimcp __ __
Penulcp __ __
80
( ) Capaz de sentar, mas necessita de ajuda para passar da cadeira para a cama
( ) Necessita de ajuda total para passar da cadeira para a cama, é dependente
105. Quanto a sua capacidade de se locomover, o Sr.(a) diria que é :
( ) Independente. Pode andar por 50 metros. Pode ser utiliza bengala ou muleta,
exceto andadores com rodas
( ) Necessita supervisão ou pequena ajuda de outra pessoa, ou utiliza andador
( ) Não pode caminhar, porém é independente na cadeira de rodas
106. Quanto a sua capacidade para subir escadas, o Sr.(a) diria que é :
( ) Independente. Pode usar bengala ou muletas
( ) Necessita de ajuda de outra pessoa para subir a escada
( ) É dependente, não consegue subir escadas
AS PERGUNTAS A SEGUIR SÃO APENAS PARA AS MULHERES:
107. A senhora já ficou grávida alguma vez?
( ) Sim
( ) Não (PULE para a pergunta n.º 110)
108. Quantas vezes a senhora ficou grávida?
__ __ vezes
109. Quantos filhos nasceram vivos?
__ __ filhos
110. A senhora já fez exame de pré-câncer ou exame preventivo de câncer do colo
uterino?
( )Sim
( ) Não (Passe para o final do questionário)
111. Quando a senhora fez o exame de pré-câncer ou exame preventivo de
câncer do colo uterino pela última vez?
( ) neste ano
( ) há __ __ anos
( ) não lembro
112. Quando a senhora fez o exame de pré-câncer ou exame preventivo de
câncer do colo uterino pela penúltima vez?
( ) neste ano
( ) há __ __ anos
( ) não lembro
MUITO OBRIGADO POR TER PARTICIPADO DA PESQUISA
81
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO
82
PROJETO INQUÉRITO DE SAÚDE DOS ASSOCIADOS DA COOPERSINOS
QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO - IDOSOS
1. Data da entrevista: __ __/__ __/__ __
2. Endereço:____________________________________________________
3. Telefone: ( ) ________________ Celular: ( ) ___________________
PARA RESPONDER O QUADRO ABAIXO, LEVE EM CONSIDERAÇÃO A
IDADE EM ANOS COMPLETOS DE CADA MORADOR DA CASA
4. Indique todas as pessoas que moram na sua casa (incluindo você) com as
informações pedidas para cada uma delas:
Idade Sexo É associado da
Coopersinos?
Pessoa 01 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 02 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 03 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 04 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 05 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 06 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pesosa 07 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 08 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 09 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Pessoa 10 __ __ anos ( ) masculino ( ) feminino ( ) Sim ( ) Não
Não responda na parte
cinza:
Fam __ __ __ __
Dt __ __ / __ __ /__ __
Ntotal __ __
Namo __ __
5. Indique o grau de parentesco das pessoas que moram na sua casa. Pode
marcar mais de uma opção:
( ) esposo(a) ou companheiro(a)
( ) filho(a)
( ) neto(a)
( ) outros. Qual? __________________
( ) moro sozinho(a)
Numgera __
83
PERGUNTAS SOBRE A SUA CASA
Para os eletrodomésticos, considere apenas os que estão funcionando,
ou que tenham parado de funcionar há menos de 6 meses
6. Na sua casa, você tem algum desses itens?
Rádio ( ) Não Sim. Quantos?
( ) um ( ) dois ( ) três ( ) quatro ou mais
Geladeira ( ) Não ( ) Sim
Freezer ( ) Não ( ) Sim
Carro ( ) Não Sim. Quantos? ( ) um ( ) dois ( )três ou mais
Aspirador ( ) Não ( ) Sim
M lavar roupa ( ) Não ( ) Sim
Vídeo cassete ( ) Não ( ) Sim
TV a cores ( ) Não Sim. Quantas?
( )uma ( )duas ( )três ( ) quatro ou mais
Banheiro ( ) Não Sim. Quantos? ( )um ( )dois ( )três ou mais
Na sua casa, você tem empregado mensalista, isto é, que trabalhem
pelo menos 5 (cinco) dias por semana:
( ) Não Sim. Quantos? ( )um ( )dois ou mais
7. No mês passado, quanto ganharam as pessoas que moram nesta casa?
Pessoa 1: R$ __________________ por mês
Pessoa 2: R$ __________________ por mês
Pessoa 3: R$ __________________ por mês
Pessoa 4: R$ __________________ por mês
Pessoa 5: R$ __________________ por mês
8. A família tem outra fonte de renda, por exemplo aposentadoria, pensão,
aluguel ou outros? R$ _________________ por mês
Radio __
Gelad __
Freez __
Carro __
Aspir __
Malav __
Video __
Tvcor __
Banhe __
Empre __
R1 ____________
R2 ____________
R3 ____________
R4 ____________
R5 ____________
Or _____________
84
PERGUNTAS SOBRE O BAIRRO QUE VOCÊ MORA:
9. Você se sente seguro na área em que você mora durante o dia?
( )Nunca ( )Raramente ( )Algumas vezes
( )A maioria das vezes ( )Sempre ( ) Não sei
10. Você se sente seguro na área em que você mora durante a noite?
( )Nunca ( )Raramente ( )Algumas vezes
( )A maioria das vezes ( )Sempre ( ) Não sei
11. Os seus vizinhos ajudariam, caso você ou sua família necessitassem?
( )Nunca ( )Raramente ( )Algumas vezes
( )A maioria das vezes ( )Sempre ( ) Não sei
12. Existe confiança entre as pessoas na área em que você mora?
( )Nunca ( )Raramente ( )Algumas vezes
( )A maioria das vezes ( )Sempre ( ) Não sei
13. Você acha que pode confiar nas pessoas?
( )Nunca ( )Raramente ( )Algumas vezes
( )A maioria das vezes ( )Sempre ( ) Não sei
Sedia6 __
Senoi6 __
Vizin6 __
Cofpa6 __
Cofpe6 __
85
APÊNDICE C – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado para participar de um estudo realizado por pesquisadores
do mestrado em Saúde Coletiva da UNISINOS, que tem como objetivo verificar o perfil
de saúde dos associados da COOPERSINOS, para que com isso a COOPERSINOS
tenha bases para planejar programas de prevenção de doenças e promoção da saúde
dos seus associados. Assim, gostaríamos que você respondesse um questionário com
perguntas sobre seus hábitos de vida e sua saúde, além de permitir a verificação da
sua pressão arterial, peso, altura e circunferência da cintura. Estas informações serão
utilizadas para fins do estudo e os dados aqui registrados em nenhum momento serão
divulgados com seu nome, sendo que utilizaremos apenas um número para identificar
seu questionário. Em nenhum momento você será exposto a algum risco se participar
da pesquisa. A sua participação neste estudo não envolve nenhuma despesa e nem
mesmo gratificação.
Você tem total liberdade para recusar a participação do estudo e também a de
retirar o seu consentimento se considerar necessário; bem como o de solicitar outros
esclarecimentos sobre o estudo a qualquer momento. Sua recusa não trará nenhum
prejuízo para sua pessoa.
Eu,_____________________________________________________________
concordo em participar do estudo intitulado: Perfil de Saúde dos Associados da
COOPERSINOS que será coordenado pelo Prof. Juvenal Soares Dias da Costa do
Programa de Pós-Graduação da UNISINOS, estando ciente que em nenhum momento
serei exposto a riscos devido a minha participação e que poderei a qualquer momento
recusar continuar sem nenhum prejuízo para minha pessoa. Sei também que os dados
dos questionários serão usados para fins científicos com a garantia de que não serei
identificado.
Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço do
pesquisador principal, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua participação,
agora ou a qualquer momento.
Pelo exposto, concordo voluntariamente em participar do referido estudo.
___________________________ ______________________
Assinatura do Entrevistado Pesquisador Responsável
Juvenal Soares Dias da Costa
Telefone p/ contato
(51) 590-8509 (Juliani)
86
APÊNDICE D – MANUAL DE INTRUÇÕES PARA COLETA E CODIFICAÇÃO DOS
DADOS
MANUAL DE INSTRUÇÕES
“INQUÉRITO DE SAÚDE DOS ASSOCIADOS DA COOPERSINOS
Este manual de instruções serve para esclarecer dúvidas, nortear o trabalho de campo
e a codificação dos questionários. ELE DEVE ESTAR SEMPRE COM VO. Erros no
preenchimento do questionário poderão indicar que você não consultou o manual.
RELEIA O MANUAL PERIODICAMENTE. Evite confiar excessivamente na própria
memória.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO DOS ENTREVISTADOS NA PESQUISA
Nesta pesquisa serão incluídos todos os funcionários e professores da UNISINOS que
são associados do Plano de Saúde da COOPERSINOS.
Essa pesquisa será composta de 4 etapas: contato telefônico para agendar a
entrevista, realização da entrevista, entrega dos questionários do grupo familiar
para o titular e visita para buscar os questionários do grupo familiar respondido.
A) PRIMEIRA ETAPA DA PESQUISA
TELEFONAR PARA MARCAR AS ENTREVISTAS
a) Falar o nome, explicar ser participante de uma pesquisa, que está sendo realizada
pelo Mestrado em Saúde Coletiva da UNISINOS, intitulada “Inquérito de Saúde dos
Associados da COOPERSINOS”; perguntar se o indivíduo poderia colaborar com
pesquisa, respondendo um questionário e permitindo a coleta de medidas como peso,
altura, circunferência da cintura e pressão arterial;
b) marcar a entrevista (SUGERINDO A DATA), explicando que demorará em torno de
20 minutos.
- A entrevista deverá ser marcada com no máximo com 1 semana de antecedência. As
visitas devem ser marcadas preferencialmente com associados do mesmo setor no
mesmo turno.
OBS.: Se o associado concordar em marcar a entrevista, solicitar para ele vestir roupas
leves no dia da entrevista, não fumar e não tomar café preto durante os 30 minutos
anteriores a entrevista, pois na ocasião será medida a pressão arterial.
87
B) SEGUNDA ETAPA DA PESQUISA
REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA
Procurar o entrevistado no seu local de trabalho na data e horário previamente
agendados.
LEVE SEMPRE COM VOCÊ:
- crachá (com a carteira de Identidade) e jaleco
- lápis, borracha, canetas, apontador;
- Manual de Instruções;
- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;
- pasta e prancheta;
- fita para aferição da cintura;
- lápis de olho para marcar a cintura;
- aparelho para verificar a pressão arterial;
- balança e estadiômetro;
- calculadora;
- questionários para as diferentes idades devidamente numerados:
Questionário 1 (Q1): Questionário de saúde do associado titular – adultos de 20 a 59
anos
Questionário 2 (Q2): Questionário Socioeconômico
Questionário 3 (Q3): Questionário de saúde do dependente – crianças de 0 a 4 anos
Questionário 4 (Q4): Questionário de saúde do dependente – crianças de 5 a 9 anos
Questionário 5 (Q5): Questionário de saúde do dependente – adolescente de 10 a
19 anos
Questionário 6 (Q6): Questionário de saúde do dependente – adultos de 20 a 59
anos
Questionário 7 (Q7): Questionário de saúde do dependente – adultos de 60 anos em
diante
1º) SE APRESENTAR E EXPLICAR NOVAMENTE O ESTUDO O ESTUDO:
- Explicar que o estudo é confidencial, isto é, as informações prestadas pela pessoa
serão armazenadas em um banco de dados sem o nome das pessoas e os resultados
serão usados apenas para fins do estudo científico.
- Entregar o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido): pedir para o
entrevistado ler o TCLE e assinar as duas vias. Uma das vias fica com ele e a
outra para a pesquisa.
2º) APLICAR PRIMEIRAMENTE O QUESTIONÁRIO DE SAÚDE DO TITULAR.
3º) APLICAR O QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO.
4º) ENTREGAR OS QUESTIONÁRIOS DO GRUPO FAMILIAR:
88
Nesse momento, o entrevistador confere na listagem do setor, o nome e a quantidade
de dependentes e orienta o associado para que solicite aos seus dependentes que
preencham os questionários.
5º) REALIZAR AS MEDIDAS:
1- Pressão arterial;
2- Peso;
3- Altura;
4- Circunferência da Cintura
6º) MARCAR O RETORNO PARA PEGAR OS QUESTIONÁRIOS DO GRUPO
FAMILIAR (NO MÁXIMO 1 SEMANA).
INSTRUÇÕES GERAIS PARA O PREENCHIMENTO DOS QUESTIONÁRIOS
a) O entrevistador deve instruir que o associado deve preencher o questionário
somente com lápis e utilizar a borracha para correções.
b) Instruir que todas as respostas devem ser assinaladas no corpo do questionário, a
coluna em cinza não deve ser preenchida.
c) Solicitar que as letras e os números sejam escritos de maneira legível, sem deixar
margem para dúvidas.
d) Informações adicionais sobre as questões devem ser fornecidas conforme instruções
específicas, tendo cuidado para não induzir a resposta.
e) Quando o entrevistado ficar em dúvida sobre a resposta ou essa parecer pouco
confiável, tente esclarecer com o respondente. Se persistir a dúvida, peça para o
entrevistado anotar a resposta por extenso e apresente o problema ao supervisor.
f) Explique para o entrevistado que quando houver pulo na questão ele deverá deixar
as questões a serem puladas em branco;
g) Após a pessoa responder o questionário verifique se ela não deixou questões em
branco;
h) Faça um risco na diagonal nas questões em que houve PULO.
QUESTIONÁRIO DE SAÚDE DO ASSOCIADO TITULAR
Cabeçalho: Informar o entrevistado de que estes dados são necessários caso seja
preciso procurá-lo novamente para responder questões que gerem dúvidas nas
89
respostas. Destacar que ele será identificado apenas por um número, sendo que seu
nome não será divulgado.
Q. 2 – Qual sua cor?
A pessoa define sua cor ou raça.
Q. 3 – Quantos anos completos você tem?
A pessoa deve responder qual sua idade no dia da entrevista. Se a pessoa responder
“vou fazer 43 anos”, deverá preencher 42.
Q. 5 – Qual seu estado civil?
A pessoa define seu estado civil. A opção casado ou em união significa estar casado
oficialmente ou viver com companheiro. Para situações duvidosas, por exemplo, o
companheiro mora 3 dias com ela e o restante na casa da mãe, a pessoa define seu
estado civil.
Q. 6 – Até que série você concluiu na escola?
Deve ser coletado em anos completos de estudo.
Se a pessoa responder “estudei até a 8° série”, esclareça se completou com aprovação
a 8ª série. Neste caso, se concluiu com aprovação, preencha: 8° série do 1º grau
Observe que: 1ª série do ginásio corresponde a 6ª série do 1º grau
2ª série do ginásio corresponde a 7ª série do 1º grau
3ª série do ginásio corresponde a 8ª série do 1º grau
4ª série do ginásio corresponde a 8ª série do 1º grau
A codificação deverá ser preenchida em anos de estudo.
Q. 7 e 8 – Qual seu peso e sua altura?
A pessoa deve responder qual seu peso em quilos e altura em centímetros; se não
souber o valor exato, poderá responder um valor aproximado. Se a pessoa não souber,
preencher a opção IGN. A codificação da altura deve ser em centímetros.
Q. 9 – Você tem praticado algum tipo de atividade física ou esporte no último mês?
A pessoa deve responder se no último mês está praticando alguma atividade física ou
esporte. Se o indivíduo começou a praticar a atividade física há poucos dias, mesmo
assim considera-se que ele tem praticado exercício físico ou esporte, então a
resposta deve ser sim
. Se o entrevistado respondeu que não, pule para a pergunta nº
15.
Q. 10 – Qual o tipo principal de exercício(s) físico(s) ou esporte(s) você vem
praticando?
A pessoa pode responder mais de uma atividade. Destacar que ele deve indicar a(s)
atividade(s) que pratica habitualmente, com mais freqüência.
Q.11 – Quando você pratica o(s) seu(s) exercício(s) físico(s), sua respiração costuma
ficar:
90
Nesta questão pretende-se identificar o tipo de atividade física que o indivíduo pratica:
se a atividade for leve a respiração durante a atividade ficará igual a de sempre, se a
atividade for moderada, a respiração fica um pouco mais forte que o normal e se a
atividade for intensa, a respiração fica muito mais forte que o normal.
Q.12 – Quantos dias por semana você costuma praticar seu(s) exercício(s) ou esporte?
A pessoa deve responder quantos dias na semana, habitualmente, costuma fazer
atividade física, ou seja, a freqüência semanal da atividade.
Q.13 – No dia que você pratica exercício, quanto tempo dura a atividade?
A pessoa deve responder qual a duração média da atividade física nos dias em que
pratica esta atividade,
Q.14 – Com relação a sua atividade no trabalho, como você classificaria seu esforço
físico:
Nesta questão a pessoa deve classificar seu trabalho quanto ao esforço físico
necessário para realizá-lo.
Q.15 – Quantas vezes por semana você costuma comer frutas?
A pessoa deve responder quantos dias normalmente costuma comer fruta em uma
semana comum, incluindo sábado e domingo. Se a resposta for quase nunca ou nunca,
ela deve pular para a questão 16, sem precisar responder a questão 15.
Q.16 – Em um dia comum, quantas porções de frutas você come?
Uma porção de frutas equivale a uma unidade de fruta média ou 1 fatia média de frutas
que costuma-se comer em fatias, ou 1 copo de suco de frutas. Ex: se a pessoa comer 2
maçãs e 1 fatia de mamão por dia, então ela come 3 porções de fruta ao dia; caso ela
coma 2 laranjas e 1/2 maçã, deve-se arredondar para duas porções de fruta ao dia
(obs. Arredondar sempre para menos).
Q.17 – Quantas vezes por semana você costuma comer verduras e legumes?
A pessoa deve responder quantos dias normalmente costuma comer verduras e
legumes em uma semana comum, incluindo sábado e domingo. Se a resposta for
quase nunca ou nunca, ela deve pular para a questão 18, sem precisar responder a
questão 17.
Q.18 – Em um dia comum, quantas porções de verduras e legumes você come?
Uma porção de verdura ou legume equivale a uma xícara de vegetais folhosos (alface,
rúcula) ou ½ xícara de outros vegetais (cenoura, beterraba). Exemplos de respostas: se
a pessoa comeu aproximadamente 1 xícara de radite/alface e 1 xícara de
tomate/cenoura isso significa que ela comeu 3 porções de vegetais ao dia; se ela
comeu 1/2 xícara de folhosos e 1/2 xícara de cenoura, significa que ela comeu 1 porção
de verdura ou legumes (obs. arredondar sempre para menos).
Q.19 – Quantos dias por semana você come feijão?
A pessoa deve responder quantos dias normalmente costuma comer feijão em uma
semana comum, incluindo sábado e domingo.
91
Q.20 – Quantos dias por semana você costuma ingerir leite ou derivados?
A pessoa deve responder quantos dias normalmente costuma ingerir leite e derivados
(queijo, iogurte) em uma semana comum, incluindo sábado e domingo. Se a resposta
for quase nunca ou nunca, ela deve pular para a questão 22, sem precisar responder a
questão 21.
Q.21 – Quando toma leite, que tipo de leite costuma tomar?
A pessoa deve responder qual o tipo de leite que toma habitualmente. Se a pessoa
responder que às vezes toma leite de vaca integral e às vezes desnatado, pergunte
qual o tipo que ela toma com mais freqüência.
Q.22 – Você costuma comer carne vermelha?
Se o entrevistado responder que não, pule para a pergunta nº 24.
Q.23 – Quando você come carne vermelha, você costuma:
A pessoa deve responder como come a carne na maioria das vezes, se tira a gordura
no prato antes de comer, se come com a gordura ou se não usa preparações com
carne vermelha com muita gordura.
Q.24 – Você costuma comer frango?
Se o entrevistado responder não, pular para a pergunta nº 26.
Q.25 – Quando você come frango, você costuma:
A pessoa deve responder como come o frango na maioria das vezes, se tira a pele no
prato antes de comer, se come com a pele ou se come frango preparado sem pele.
Q.26 – Qual o tipo de gordura é mais usada na sua casa para preparar os alimentos:
A pessoa deve responder qual das gorduras é mais utilizada freqüentemente para
preparar os alimentos, independente da preparação.
Q.27 – Quantos dias por semana você costuma comer qualquer um dos seguintes
alimentos:
Frituras, toucinho, embutidos como a mortadela, presunto gordo, salsicha, salame,
lingüiça.
A pessoa deve responder quantos dias normalmente costuma comer pelo menos um
desses alimentos em uma semana comum, incluindo sábado e domingo.
Q.28 – Você costuma acrescentar mais sal na comida depois de pronta, ou seja, na
mesa?
A pessoa deve responder se normalmente costuma colocar mais sal na comida depois
que ela estiver pronta par ser servida, ou seja, colocar mais sal no prato depois de ter
se servido.
Q.29 – Com que freqüência você costuma ingerir alguma bebida alcoólica?
92
A pessoa deve responder a freqüência que ingere bebidas alcoólicas. Se a pessoa
responder que ingere 1 ou 2 vezes por mês, assinalar a opção “quase nunca”, se a
resposta for “não consome bebida alcoólica”, pular para a pergunta nº 33.
Q.30 – Essa questão deve ser feita apenas para os homens.
Mesmo que o entrevistado consuma bebidas alcoólicas com pouca freqüência, ele deve
indicar se nessas ocasiões chega a consumir mais do que 2 latas de cerveja ou 2 taças
de vinho ou 2 doses de qualquer outra bebida alcoólica.
Q.31 – Essa questão é apenas para as mulheres.
Mesmo que a entrevistada consuma bebidas alcoólicas com pouca freqüência, ela deve
indicar se nessas ocasiões chega a consumir mais do que 1 lata de cerveja ou 1 taça
de vinho ou 1 dose de qualquer outra bebida alcoólica.
Q.32 – No último mês, você chegou a consumir 5 ou mais doses de bebida alcoólica em
um único dia?
A pessoa deve indicar se num único dia, numa única ocasião, consumiu 5 ou mais
doses de bebida alcoólica.
Q.33 – Você fuma ou já fumou?
Se o entrevistado responder que não fuma ou nunca fumou, pule para a questão nº
40, se for ex-fumante, pule para a questão nº 38.
Q.34 – Quantos cigarros você fuma por dia?
Essa pergunta deve ser preenchida somente se a pessoa respondeu que fuma. O
entrevistado deve indicar quantos cigarros fuma por dia, aproximadamente.
Q.35 – Que idade você tinha quando começou a fumar regularmente?
A pessoa deve indicar que idade tinha quando começou a fumar regularmente. A
reposta pode ser a idade aproximada.
Q.36 e 37 – A pessoa deve responder sim ou não, conforme decidir.
Q.38 e 39 – As questões 38 e 39 devem ser respondidas apenas para ex-fumantes. A
reposta pode ser a idade aproximada.
Assinale a resposta indica pela pessoa entrevistada. Procure obter ao menos uma
resposta aproximada, mas cuidado para não induzir a resposta.
Q.40 – No momento você está trabalhando?
A pessoa deve responder sim caso realize alguma atividade produtiva, mesmo que não
receba por ela. Entende-se como trabalho: atividade remunerada, atividade voluntária e
atividades do lar realizadas diariamente. Se a resposta for não, pular para a pergunta
nº 52.
Q.41 – Há quanto tempo você tem este trabalho?
A pessoa deve responder a quanto tempo realiza o seu trabalho principal. Entende-se
como trabalho principal onde a pessoa dispende a maior parte da sua atividade laboral.
93
A codificação deverá ser preenchida em meses de trabalho.
Q.42 – Qual a sua carga diária de trabalho?
A pessoa deve responder qual a carga diária que é gasta no seu trabalho principal.
Q.43 – Qual a sua função no seu trabalho?
Caso ele não esteja incluído em nenhuma das opções ele deve assinalar a opção
OUTRO e escrever qual é a outra função.
Q.44 – Quantas horas semanais tem em sala de aula?
A pergunta será respondida apenas pelos professores.
A codificação deverá ser preenchida em horas semanais.
Q. 45 – Descreva a(as) sua(as) principal(ais) função(ões) no trabalho:
A pessoa deverá responder como ela exerce a sua função no seu trabalho.
Ex: servidor administrativo: trabalhar sentado em frente ao computador.
Q.46 – Além de sua atividade principal no trabalho, você desempenha outra atividade?
A pessoa deverá responder se ela tem outra atividade profissional. Ex: motorista:
trabalha também como vigia.
Q.47 – Considerando um dia normal de trabalho, com que freqüência você fica:
A pessoa deve responder com que freqüência, em um dia normal de trabalho, ela fica
sentado, em pé e caminhando ou em pé e parado: nunca, raramente, frequentemente
ou sempre.
Q.48 – Com que freqüência durante sua jornada de trabalho você realiza movimentos
de inclinação do tronco para a frente e para os lados?
A pessoa deve responder se durante a sua jornada de trabalho ela realiza
inclinações do tronco para os lados e para a frente.
Q.49 – No seu trabalho, com que freqüência você levanta, empurra ou carrega peso?
. A pessoa deve responder a freqüência (nunca, raramente, frequentemente ou sempre)
com que ela levanta, empurra ou carrega peso durante o seu trabalho.
Q.50 – A sua atividade exige movimentos repetitivos?
A pessoa deve responder se durante a sua jornada de trabalho ela faz movimentos
repetitivos. Ex: digitadora.
Q.51 – Você tem ou já teve “LER”.
A pessoa deve responder se ela já teve um diagnóstico de LER ou DORT.
Q.52 – Como você classificaria seu estado de saúde?
O entrevistado define de que maneira ele classifica seu estado de saúde, se é muito
bom, bom e assim por diante.
94
Q.53 – Você consultou com médico nos últimos três meses?
A resposta deve ser dada considerando-se os últimos 3 meses. Se a pessoa
responder que “sim”, ela deve ainda responder quantas vezes consultou nestes
últimos três meses, considerando RETORNOS?
Se a resposta for “não”, o entrevistado não precisa responder a pergunta nº 54.
Q.54 – Onde consultou a última vez?
A pessoa deve responder se a consulta com médico particular, pelo plano de saúde, no
posto de saúde ou outro tipo de serviço.
Q.55 – Você foi hospitalizado no último ano?
Enfatizar se no último ano foi hospitalizado e especificar que pode ser qualquer tipo de
internação, para cirurgia, tratamento, etc... Se a resposta for “sim”, é preciso responder
qual o motivo da internação.
Q.56 e 57 – Você toma remédio para evitar convulsão...para baixar a pressão arterial?
A pessoa entrevistada deve responder se normalmente ela faz uso destes remédios.
Q.58 – Alguma vez algum médico disse que você tem ou teve algum desses problemas
de saúde?
A pessoa deve responder se teve (sim ou não) diagnóstico médico dos problemas de
saúde apontados, ou ainda pode responder que não sabe, no caso de nunca ter feito
exames ou consultar médico para obter possíveis diagnósticos.
Na alternativa “doenças do coração”, se a pessoa responder que tem o “coração
grande”, a resposta é “sim”.
Na alternativa “osteoporose”, se o entrevistado ficar em dúvida, explique que
osteoporose é uma doença que descalcifica os ossos, que deixa os ossos fracos.
Q.59 – Você tem ou já teve câncer?
Se o entrevistado responder que “sim”, ele deve ainda responder qual o tipo de câncer,
ou seja, onde é/foi o câncer. Por exemplo: de estômago.
Q.60, 61 e 63 – A pessoa deve assinalar apenas as opções “sim” ou “não” para estas
perguntas.
Q.62 – Teve ou tem alguma outra doença que lhe faça tomar remédios todos os dias?
Se o entrevistado responder que “sim”, ele deverá ainda responder qual é a doença que
lhe faz tomar remédio todos os dias.
Q. 64—Nos últimos 12 meses você teve dor ou desconforto na coluna?
A pessoa deve responder se no último ano, desde teve dor ou desconforto na coluna.
Se a resposta for sim, pedir para apontar a localização na figura. Se a pessoa
responder que não teve dor lombar, pular para a pergunta nº 78.
OBS. As perguntas 65 até 77 devem ser respondidas apenas por quem teve dor
na região Lombar.
95
Q.65 – Nos últimos 3 meses, você teve esta dor lombar?
A pessoa deve responder se, nos últimos 3 meses, teve esta dor lombar. Se sim ,
responder quantas vezes. Se o entrevistado respondeu não, pular para a pergunta
nº76.
Q.66 – Nos últimos 3 meses, você ficou com esta dor lombar por 50 dias seguidos ou
mais?
A pessoa deve responder se alguma vez, nos últimos 3 meses, ela ficou com esta dor
lombar por mais de 7 semanas seguidas (50) dias.
Q.67 – Nos últimos 3 meses você faltou o trabalho por causa da dor lombar?
A pessoa deve responder se, nos últimos 3 meses, esta dor lombar provocou a sua
falta no trabalho. Caso a resposta seja sim ela deve responder quantos dias.
Q.68 – Nos últimos 3 meses você teve dificuldade para realizar alguma atividade em
casa, no trabalho ou na escola por causa de dor lombar?
A pessoa deve responder se, nos últimos 3 meses, a dor lombar provocou alguma
limitação nas suas atividades do dia-a-dia. Entenda como dificuldade, qualquer
limitação apresentada para realizar uma atividade. Ex: dificuldade para caminhar, ficar
sentado, abaixar o tronco.
Q.69 – Nos últimos 3 meses você consultou algum médico por causa de dor lombar?
A pessoa deve responder se consultou algum médico, nos últimos 3 meses, por causa
de dor lombar. Se o entrevistado respondeu que não, ele deve fazer o pulo para a
pergunta nº 75.
Q.70 – Você foi encaminhado para algum médico especialista em coluna?
A pessoa deve responder se foi encaminhada para um médico especialista de coluna.
Q.71 – O médico lhe examinou com o tórax sem roupa?
A pessoa deve responder se o médico examinou suas costas sem roupa.
Q.72 – Ele tocou nas suas costas?
A pessoa deve responder se o médico tocou nas suas costas durante o exame.
Q.73 – Ele pediu para você movimentar a coluna?
A pessoa deve responder se durante o exame o médico realizou movimentos com a
sua coluna para verificar se ela apresentava dor durante as manobras.
Q.74 – Por causa de dor lombar, o médico ou o especialista lhe pediu algum destes
exames:
O entrevistado deve assinalar em todos os tipos de exame uma opção de resposta.
Q.75 – Por causa de dor lombar, você procurou outros profissionais da saúde para
tratar esta dor?
A pessoa deve responder qual(ais) profissionais procurou para tratar esta dor, podendo
marcar mais de uma opção.
96
Q.76 – Você já foi hospitalizado alguma vez por causa de dor lombar?
A pessoa deve responder se alguma vez na vida já foi hospitalizada por causa de dor
lombar.
Q.77 – Você já teve que mudar de trabalho ou ocupação por causa de dor lombar?
A pessoa deve responder se, devido à dor lombar, ela teve que mudar de trabalho,
ocupação ou ser deslocada para outro setor devido à esta dor.
Q. 78 A 97 – Esse bloco de perguntas tem como resposta “sim” ou “não”. È importante
destacar para o entrevistado, quando necessário, que todas estas perguntas se referem
ao último mês.
Q. 98 – Como você descreveria a saúde de seus dentes e boca?
O entrevistado define de que maneira ele classifica a saúde de seus dentes e boca, se
é muito boa, boa e assim por diante.
Q.99 e 100 – Quantos dentes você perdeu ou extraiu na parte de cima e na parte de
baixo?
A pessoa deve escrever a quantidade de dentes permanentes que perdeu ou extraiu.
Q.101 – Você usa dentadura?
A pessoa deve responder se atualmente usa dentadura.
Q.102 – Quando foi a última vez que você foi a uma consulta com o dentista?
A pessoa deve responder se a última vez que foi ao dentista foi nos últimos 6 meses,
há 12 meses, há 2 anos, há mais de 2 anos ou nunca foi ao dentista.
Q.103 – Onde você foi consultar com o dentista?
A pessoa deve responder onde foi consultar com o dentista na última vez, se foi em
consultório ou clínica particular, consultório ou clínica pelo plano de saúde ou posto de
saúde.
Q.104 – Em geral, qual o motivo da sua visita ao dentista?
A pessoa deve responder qual o motivo, geralmente ou ultimamente, da sua visita ao
dentista.
OBS. A partir daqui só as mulheres devem responder o questionário.
Q.105 – Você usa algum método para não ter filhos?
Se a mulher responder que “sim”, ela deve ainda responder qual o método que ela
usa, e se o entrevistado pedir auxílio, enfatizar que, caso a resposta seja
anticoncepcional, confirmar se é oral ou injetável.
Q.106 – Você está grávida no momento?
Se resposta for “não”, pule para a pergunta nº 108.
97
Q.107 – Você está fazendo consultas de pré-natal?
Se a resposta for “sim”, a mulher deve ainda indicar se faz o pré-natal com médico
particular, pelo plano de saúde, no posto de saúde ou outro tipo de serviço.
Q.108 – Quantas vezes você já esteve grávida?
A entrevistada deve indicar quantas vezes esteve grávida, não importando se a
gravidez foi até o final ou se teve aborto. Se a resposta for “nunca estive grávida”,
pular para a questão nº 110.
Q.109 – Quantos filhos nasceram vivos?
Considera-se nascido vivo a criança que sobrevive ao 1º minuto após a separação do
cordão umbilical.
Q.110 – Você já fez exame de pré-câncer ou exame preventivo de câncer do colo
uterino?
Se a resposta for “não”, pular para a pergunta nº 111.
Q.111 e 112 – A entrevistada deve responder quando fez o exame de pré-câncer pela
última e pela penúltima vez: se foi ainda neste ano, não lembra, ou poderá ainda
haver resposta por extenso há quantos anos foi a última e a penúltima consulta.
QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO
As questões número 1,2,3 e 4 são apenas para identificar os funcionários.
Q.1- Número da família.
Q.2- Data da entrevista.
Q.3 - Endereço.
Q.4 - Telefone.
Q.5- Indique todas as pessoas que moram na sua casa (incluindo você) com as
informações pedidas para cada uma delas: levar em consideração: a idade em anos
completos de cada morador da casa (Ex: tenho 35 anos e 4 meses. A pessoa tem 35
anos), o sexo e a situação frente ao plano (associado: “sim” ou “não”).
PERGUNTAS SOBRE A SUA CASA
Para os eletrodomésticos, considere apenas os que estão funcionando, ou que
tenham parado de funcionar há menos de 6 meses.
Q.6- Na sua casa, você tem algum desses itens?
Rádio: não pode ser considerado o rádio de automóvel. Qualquer outro sim.
Geladeira
Freezer
Carro: não considerar veículos de uso misto (lazer ou profissional) ou profissional.
Aspirador de pó: considerar mesmo que seja portátil.
Máquina de lavar roupa
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Vídeo cassete ou DVD
TV a cores: TV de uso de empregados domésticos, somente se adquiridos pela família
empregadora.
Banheiro: considerar banheiros com vaso sanitário. Não considerar banheiros
coletivos (não privativos do domicílio).
Q.7- NA SUA CASA, VOCÊ TEM EMPREGADO(OS) MENSALISTA(AS)?
CONSIDERE EMPREGADO MENSALISTA AQUELE QUE TRABALHA PELO MENOS
5 DIAS POR SEMANA.
Q.8- NO MÊS PASSADO, QUANTO GANHARAM AS PESSOAS QUE MORAM NA
SUA CASA?
Considerar o valor total ganho em reais, incluindo o titular.
Q.9- A família tem outra fonte de renda, por exemplo aposentadoria, pensão, aluguel ou
outros?
Considerar o valor total em reais.
PERGUNTAS SOBRE O BAIRRO ONDE VOCÊ MORA:
Q.10 – Durante o dia você se sente seguro na área onde você mora?
O entrevistado deve responder como geralmente ele se sente durante o dia, quanto a
segurança no bairro
Q.11- Você se sente seguro na área em que você mora durante a noite?
O entrevistado deve responder como geralmente ele se sente durante a noite, quanto
a segurança no bairro
Q.12- Os seus vizinhos ajudariam caso você ou sua família necessitassem?
A pessoa deve responder se algum vizinho próximo o ajudaria caso fosse necessário
(ex: acidente, urgência...)
Q.13- Existe confiança entre as pessoas na área em que você mora?
A pessoa deve responder se há confiança entre as pessoas do bairro, do prédio ou do
condomínio onde mora.
Q.14- Você acha que pode confiar nas pessoas?
A pessoa deve responder se acha que pode confiar nas pessoas do bairro, do prédio ou
do condomínio onde mora.
.
COLETA DAS MEDIDAS
A coleta das medidas deve ser realizada após o indivíduo responder os questionários.
99
DEVE-SE FAZER DUAS VEZES CADA MEDIDA (Peso, Altura e C. Cintura). E, NÃO
REALIZAR ESTAS MEDIDAS SE A PESSOA ESTIVER GRÁVIDA
Obs1: QUANDO HOUVER UMA DIFERENÇA GRANDE ENTRE AS DUAS MEDIDAS,
FAÇA UMA TERCEIRA MEDIDA E ANOTE EM UM CANTO DO QUESTIONÁRIO.
Realizar a terceira medida se a diferença for
:
Peso: maior que 1 kg
Altura: maior que 1cm
Cintura: maior que 1cm
Obs2: PARA A CODIFICAÇÃO FAZER SEMPRE A MÉDIA DAS MEDIDAS.
PRESSÃO ARTERIAL
Os procedimentos para fazer uma medição exata são:
1. O entrevistado deve estar com a bexiga vazia, não ter fumado, tomado café ou
chimarrão pelo menos 30 minutos antes da medição. Se isto não for possível, anotar
em uma observação
2. O entrevistado deve estar sentado, com ambos os pés apoiados totalmente sobre o
chão e com o braço direito ligeiramente flexionado e apoiado em uma mesa, coma
palma da mão para cima.
3. O manguito deve ser de tamanho adequado, e ser colocado aproximadamente 2,5
cm acima do cotovelo; com o braço vestindo roupa leve.
4. Acione o equipamento, verifique a pressão e anote o resultado.
5. Ao terminar a medição tire o manguito do braço do entrevistado, descanse 1 minuto
e realize a medição duas vezes mais (seguindo os mesmos passos).
Obs: PARA A CODIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL, FAÇA A MÉDIA DOS
VALORES DAS DUAS ÚLTIMAS MEDIDAS.
PESO
1. A balança deve ser calibrada toda vez que for movimentada.
2. O indivíduo deve estar vestindo roupas leves, e estar descalço.
(Anotar as roupas do entrevistado).
3. Posicionar o indivíduo no centro da balança, com os pés unidos e os braços
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição.
4. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado;
5. Anotar a primeira medida e realizar novamente uma segunda pesagem (se houver
diferença maior que 1 kg entre as duas medidas, realizar uma terceira medida).
OBS: PARA A CODIFICAÇÃO DO PESO, FAZER A MÉDIA DAS MEDIDAS.
ALTURA
1. Posicionar o indivíduo, descalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do
equipamento.
100
2. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça
ereta, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos;
3. Encostar os calcanhares (ossos internos devem estar se tocando), ombros e
nádegas em contato com o equipamento/parede;
4. Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo;
5. Retirar o indivíduo, anotar a primeira medida e realizar uma segunda medida (se
houver diferença maior que 1 cm entre as duas medidas, realizar uma terceira medida).
Quando fixar o estadiômetro na parede verifique a medida do ponto superior até o
chão e anote este número (diferença) no local destinado para tal no questionário.
Ao medir a altura da pessoa anote no questionário o valor marcado no
estadiômetro; somente na codificação que anota-se o valor verdadeiro da altura (altura
verificada – diferença)
OBS: PARA A CODIFICAÇÃO DA ALTURA, FAZER A MÉDIA DAS MEDIDAS.
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
1. Com o indivíduo em pé, ereto, abdômen relaxado, braços estendidos ao longo do
corpo e os pés separados na altura do quadril;
2. Afastar as roupas da região abdominal, para que a região fique livre. A medida não
deve ser feita sob a roupa.
3. Posicionar-se na frente da pessoa, marcar com o lápis o ponto médio entre a crista
ilíaca e a última costela (na linha axilar);
4. Segurar a ponto zero da fita métrica na mão direita e, com a mão esquerda, passar a
fita ao redor da cintura (no ponto médio), cruzando a fita;
4. Verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura, não deve ficar
larga, nem apertada;
5. Pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente; realize então a
leitura da medida (estando posicionado na frente do indivíduo);
6. Anotar a primeira medida e realizar uma segunda medida (se houver diferença maior
que 1 cm entre as duas medidas, realizar uma terceira medida).
OBS: PARA A CODIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA, FAZER A
MÉDIA DAS MEDIDAS.
CODIFICAÇÃO
Numeração e identificação dos questionários
- Família __ __ __ __: a numeração seguirá ordem crescente, de acordo com a ordem
de agendamento das entrevistas. Verificar na planilha de controle de numeração o
próximo número a ser utilizado. O número de família será o mesmo para o questionário
sócio-econômico respondido pelo chefe da família e para os questionários de saúde.
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Indivíduos pertencentes à família de um mesmo titular, terão o mesmo número de
codificação da família.
- Indivíduo (Ind) __ __: será codificado conforme tabela abaixo. A codificação em IND
é muito importante. Os questionários devem ser entregues aos entrevistados com essa
codificação já preenchida.
Códigos para serem utilizados
:
00 – titular
01 – cônjuge
02 a 06 – filhos
07 e 08 – pais, sogros e avós
09 a 11 – enteados/outros
- Qe __ __ __ __ __ __: os primeiros quatro dígitos é o número da família e os dois
últimos é o número do indivíduo.
Exemplo
: Família 0010, com um titular e três dependentes:
No primeiro questionário (do titular) será preenchido: FAM 0010, IND 00 e QE 001000
No segundo questionário será preenchido: FAM 0010, IND 01 (esposa) e QE 001001
No terceiro questionário será preenchido: FAM 0010, IND 02 (filho) e QE 001002
No quarto questionário será preenchido: FAM 0010, IND 07 (mãe) e QE 001007
O questionário também será identificado com as iniciais do titular e dos dependentes,
para que estes possam identificar qual questionário cada um deve responder.
Instruções gerais para codificação
a) A codificação na coluna da direita deverá ser feita no final do turno ou dia de
trabalho. No momento da codificação o entrevistador aproveita para revisar as
respostas. Caso fique com dúvidas, ou identifique respostas em branco, entre em
contato imediatamente para obter esclarecimentos ou marcar uma re-visita.
b) Codifique apenas as questões fechadas. Quando tiver dúvida da codificação,
pergunte ao supervisor. As questões abertas – aquelas que devem ser respondidas por
extenso – serão codificadas posteriormente pela supervisão da pesquisa.
c) Para as questões que necessitam de cálculo, use a calculadora e faça a conta duas
vezes, antes de assinalar o valor na coluna de codificação.
Códigos especiais
Ignorada (IGN)
Quando a opção assinalada for “não sei”, “não lembro”, o código utilizado é o 9, 99,
999..., por isso, atenção ao preencher a codificação quando forem esses casos. Não
102
deixe a codificação em branco, mesmo se a resposta pertencer aos códigos de
“ignorada”.
Não se aplica (NSA)
Quando a pergunta não pode ser aplicada para aquele caso, o código utilizado é o 8,
88, 888..., então, atenção ao preencher a codificação dessas perguntas.
Questões que não se aplicam são bastante comuns nos pulos. Quando existirem pulos,
passe um traço em diagonal sobre as questões que não se aplicam e codifique na
coluna da direita com o código indicado para a questão (8, 88, 888...). Questões em
branco deixam dúvidas sobre sua aplicabilidade.
103
APÊNDICE E – INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO
O PERFIL DE SAÚDE DOS ASSOCIADOS DA COOPERSINOS
A COOPERSINOS, juntamente com pesquisadores do Programa de Pós-Graduação
em Saúde Coletiva da UNISINOS, está realizando uma pesquisa para conhecer melhor
o perfil de saúde dos seus associados.
Essas informações auxiliarão a Cooperativa no desenvolvimento de programas de
prevenção de doenças e promoção da saúde dos associados, na identificação de novos
convênios que precisam ser credenciados e de serviços e especialidades que poderão
ser oferecidos.
Para isso, gostaríamos de contar com a sua colaboração, respondendo os
questionários em anexo. Estamos remetendo um questionário de saúde para cada
pessoa desta família que é associada da COOPERSINOS e mais um questionário
socioeconômico. Os questionários de saúde são individuais e devem ser respondidos
pela própria pessoa ou o responsável. O questionário socioeconômico deve ser
respondido preferencialmente pelo chefe da família.
Os questionários são divididos por faixa etária e estão identificados com as iniciais de
cada associado. Essa identificação é necessária apenas na fase de coleta de dados,
para organização dos questionários que estão sendo distribuídos. As informações
prestadas pela pessoa serão armazenadas em um banco de dados sem a divulgação
do nome das pessoas e os resultados serão usados apenas para fins do estudo
científico.
Observe as dicas abaixo, para preenchimento do questionário
:
1) Primeiramente, leia o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, preencha e
assine duas vias. Uma via fica com você e a outra deve ser enviada junto com o
questionário respondido.
OBS: Deve ser preenchido e enviado um Termo de Consentimento para cada
questionário;
2) Preencha o questionário preferencialmente com lápis e use a borracha para
correções;
3) Todas as respostas devem ser assinaladas no corpo do questionário, a coluna em
cinza não deve ser preenchida;
4) Procure escrever as letras e os números de maneira legível, sem deixar margem
para dúvidas;
5) Quando houver Pulo na questão, deixe as questões a serem puladas em branco;
6) Após o preenchimento dos questionários e dos Termos de Consentimento, coloque-
os no envelope para resposta, já selado, que está sendo enviado juntamente com os
questionários. Não esqueça de fechar o envelope e envie-o, pelo correio, para a
COOPERSINOS.
Muito obrigado pela sua participação!
104
APÊNDICE F – CÓDIGO DAS QUESTÕES ABERTAS
Código das questões abertas do questionário de 60 anos em diante
Quem respondeu o questionário
:
07 – nora
08 – genro
Q. 10
:
14 – Alongamento
15 – Jardinagem
16 – Dança
17 – Escalar prédio
18 – Tiro ao alvo
19 – Pilates
Q. 40
:
06 – Serviços do lar
07 – Reformas
08 – Jardinagem
09 – Doméstica
Q. 41
:
01 – Revisão de textos
02 – Professor
03 – Comerciante
04 – Pecuarista
05 – Laboratorista
06 – Consultor
07 – Motorista
08 – Do lar
09 – Burocrático
10 – Secretária
11 – Trabalho artesanal
12 – Administração
13 – Pesquisa
14 – Agricultor/produtor rural
15 – Trabalho com móveis
16 – Trabalho social com crianças e adolescentes
17 – Tradutor poliglota
18 – Representante comercial
19 – Planejamento e projetos
20 – Empresário
21 – Cozinheiro
22 – Desenhista
23 – Jardinagem
24 – Industrial
105
25 – Médico
26 – Telefonista
27 – Advogado
28 – Diretor de colégio
29 - Metalúrgico
Q. 42
:
04 – Ambulatório empresa/Unisinos
Q. 44
:
01 – AVC
02 – Pneumonia
03 – Recuperação cirúrgica
04 – Problema nos rins
05 – Sono e forças reduzidas
06 – Isquemia
07 – Coluna
Q. 52
:
01 – Linfático
02 – Pele
03 – Colo útero
04 – Intestino
05 – Mama
06 – Próstata
07 – Ovário
08 – Estômago
09 – Pulmão
Q. 60
:
01 – Epilepsia
02 – Histerectomia
03 – Síndrome do intestino irritável
04 – Mal de Alzheimer
05 – Artrose
06 – Doença circulatória
07 – Alergia
08 – Doença psiquiátrica/sistema nervoso
09 – Estômago
10 – Problemas no joelho
11 – Diabetes
12 – Hipertensão
13 – Ponte Safena
14 – Colesterol Alto
15 – Tireóide
16 – Osteoporose/osteopenia
17 – Refluxo gástrico
106
18 – Problemas na próstata/câncer
19 – Menopausa
20 – Depressão
21 – Coluna
22 – Isquemia
23 – Ácido Úrico
24 – Coração/pulmão
25 – Doença renal crônica
26 – Hérnia no estômago
27 – Hipertensão pulmonar/enfisema pulmonar
28 – Problemas na bexiga
29 – Arritmia
30 – Hiperplasia da próstata
31 – Reposição hormonal
32 – Seqüelas de AVC
33 – Insuficiência da supra renal
34 – Hepatite
35 – Reumatismo
36 – Vertigem
37 – Constipação
38 – Diarréia (trânsito intestinal acelerado)
39 – Câncer
40 – Bronquite
Q. 63
:
01 – Obstrução do canal da bile
02 – Hemorragia
03 – Infarto/problema do coração
04 – Doença respiratória/pneumonia
05 – Diabetes
06 – Apendicite
07 – Problema com altitude em viagens
08 – Hérnia
09 – Rompimento de tendão
10 – Cirurgia
11 – Pedra na vesícula
12 – Hipertensão
13 – Problemas durante hemodiálise
14 – Fratura de perna/braço
15 – Tontura
16 – Arritmia cardíaca
17 – Cirurgia intestinal
18 – Hepatite
19 – Queda
20 – Dor nas costas
21 – Fraturas
22 – Prótese joelho
107
23 – Nervos
24 – Crise renal
25 – Infecção na unha do pé
26 – Úlcera estomacal
27 – Prisão de ventre
Q. 96
:
07 – Ajuste dentadura
09 – Implantes
10 – Fratura no dente
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