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Tabela 10: Valores de produção (P) e heterose (H) de 16 híbridos experimentais de pepino do
grupo caipira em relação ao progenitor superior para as características número de frutos total
por planta (NFT), número de frutos comerciais por planta (NFC), massa total de frutos (MT),
massa comercial de frutos (MC) por planta e porcentagem de frutos comerciais (FC). São
Manuel - SP, UNESP-FCA, 2006.
NFT NFC MT MC FC
P H P H P (g/pl) H P (g/pl) H P (%) H
H31
14,55 2,90 12,56 -0,63 1957,0 2,67 1731,9 -7,17 85,02 -9,67
H33
16,17 -8,70 14,54 -0,14 2069,7 8,58 1891,1 1,36 89,42 -4,99
H34
17,25 6,75 15,55 17,09 2191,9 14,99 2010,5 7,76 89,33 -5,09
H35
19,05 14,00 17,05 9,02 2413,1 26,59 2197,7 17,79 87,84 -6,67
H41
16,56 -5,26 14,50 -11,26 2166,9 -5,72 1935,9 -11,00
85,48 -7,08
H43
19,44 9,77 16,68 2,08 2305,6 0,31 2018,6 -7,20 84,66 -7,97
H44
16,18 -7,44 14,03 -14,14 1997,7 -13,09 1792,5 -17,60
86,54 -5,92
H45
18,53 6,01 17,12 4,77 2256,0 -1,85 2117,3 -2,67 91,50 -1,43
H61
17,04 2,28 14,56 -2,87 2149,9 0,23 1876,7 -4,78 85,04 -4,94
H63
18,77 5,99 16,83 12,27 2286,3 6,59 2094,4 6,26 89,16 -0,34
H64
15,86 -4,80 13,74 -8,34 1867,5 -12,93 1711,6 -13,16
86,43 -3,39
H65
18,47 10,53 16,35 4,54 2271,4 5,90 2051,2 4,07 87,63 -5,60
H71
16,00 13,15 13,50 18,01 2192,1 31,02 1911,7 21,94 83,73 -6,87
H73
17,66 -0,28 14,98 2,88 2254,3 20,93 1929,7 22,37 83,80 -6,80
H74
15,20 -5,94 12,79 -3,69 2028,1 16,02 1736,1 10,74 83,62 -7,00
H75
18,66 11,67 16,64 6,39 2363,2 29,43 2123,7 23,28 88,11 -5,08
Para os híbridos, o primeiro número refere-se a progênie da população SHS e o segundo
número da GH.
Para heterose em relação ao progenitor superior, o híbrido H35 teve o
maior valor para número de frutos total. Para número de frutos comerciais e massa total por
planta, o maior valor foi para o híbrido H71 e para massa comercial de frutos por planta o
maior valor foi para o híbrido H75 (Tabela 10).
Das heteroses em relação ao progenitor superior, 50,0% também
foram positivas, mostrando que os híbridos geralmente foram superiores ao progenitor mais
produtivo. Conseqüentemente, não seria interessante a utilização de uma linhagem de pepino,
destas populações estudadas, diretamente como cultivar comercial, ao contrário do relatado
por alguns autores (RUBINO & WEHNER, 1986; ROBINSON, 1999).
Já para porcentagem de frutos comerciais todos os valores foram
negativos (Tabela 10), ou seja, sempre o progenitor superior foi melhor que o híbrido. Porém,
o maior valor foi de apenas 9,67%.