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Livro do Aluno
Módulos
Estrutura do setor de viagens e turismo
O cliente do setor de viagens e turismo
Destinos
Cultura & diversidade cultural
As carreiras no setor de viagens e turismo
Autores
Dra. Nancy Needham
Simon Barker Benfi eld
(Colaboração)
Coordenação
Regina Araujo de Almeida
Luiz Gonzaga Godoi Trigo
Édson Leite
Maria Ataíde Malcher
PASSAPORTE
PARA O MUNDO
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PASSAPORTE PARA O MUNDO
Apresentação
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PASSAPORTE PARA O MUNDO
Uma Introdução à Viagem e Turismo
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Projeto do Programa Global Travel & Tourism Partnership (GTTP), com a
missão de educar jovens no setor de Viagens e Turismo.
Agradecemos aos parceiros globais do Programa GTTP, cuja contribuição foi
preciosa neste projeto e no cumprimento da nossa missão: Accor, Amadeus,
American Express, BTI/Hogg Robinnson, Hertz, KLM, Lufthansa.
TRABALHO DESENVOLVIDO SOB A SUPERVISÃO
DA GLOBAL INITIATIVES, INC.
EDITOR DO PROJETO:
DRª. NANCY NEEDHAM, Diretora Executiva
do Programa GTTP e Presidente da Global Initiatives, Inc.
EDITOR CONTRIBUINTE:
SIMON BARKER-BENFIELD
O Programa Global Travel & Tourism Partnership gentilmente
agradece a contribuição de seus diretores, nos países:
África do Sul: DARRYN VON MALTITZ
Brasil: DRª. REGINA ARAUJO DE ALMEIDA
Canadá: BONNIE STEVENS
Hong Kong: PATRICIA LUI
Hungria: Dr. ATTILA HORVATH
Irlanda: RAY SHANKS & P.J. LUDDY
Jamaica: ESSIE GARDNER
Reino Unido: JOHN HUMPHREYS
Russia: Drª. NINA KUZNETSOVA
PASSAPORTE PARA O MUNDO é dedicado aos nossos parceiros globais
e a Cornélia Higginson da American Express Foundation, cuja
criatividade e apoio constante permitiram o crescimento do
Programa.
GTTP
UMA INTRODUÇÃO À
VIAGEM & TURISMO
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PASSAPORTE PARA O MUNDO
Uma Introdução à Viagem e Turismo
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PASSAPORTE PARA O MUNDO
Uma Introdução à Viagem e Turismo
GTTP
UMA INTRODUÇÃO À
VIAGEM & TURISMO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
INTRODUÇÃO
• • • • •
9
UNIDADE 1: ESTRUTURA
DO SETOR DE VIAGENS
E TURISMO
• • • • •
12
UNIDADE 2: O CLIENTE
DO SETOR DE VIAGENS
E TURISMO
• • • • •
25
UNIDADE 3: OS DESTINOS
33
UNIDADE 4: CULTURA &
DIVERSIDADE CULTURAL
• •
40
UNIDADE 5: AS CARREIRAS
DO SETOR DE VIAGENS
E TURISMO
• • • • •
46
GLOSSÁRIO
• • • • •
51
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PASSAPORTE PARA O MUNDO
Uma Introdução à Viagem e Turismo
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INTRODUÇÃO
O Turismo
é o setor que cresce
mais rapidamente no mun-
do e oferece inúmeras
oportunidades de carreira
aos jovens. Além disso,
pode ser a engrenagem do
crescimento econômico
local ou nacional.
Em muitos países, o
aprendizado sobre viagens
e turismo tanto pode fazer
parte do currículo acadêmi-
co, quanto ser um curso
complementar. Este
Passaporte para o Mundo
foi desenvolvido pelo
Programa GTTP para apre-
sentar essa realidade a
estudantes e professores,
assim como propiciar a
compreensão desse setor
globalizado.
Entre os membros do
Programa estão: Brasil,
Canadá, Hong Kong,
Hungria, Irlanda, Jamaica,
México, Rússia, África do
Sul e Reino Unido. Os
Estados Unidos fazem
parte dos membros
associados. Mais de 250
mil alunos por ano, entre
14 e 18 anos, seguem
os programas da GTTP.
Esse número de alunos
cresce a cada ano.
Maiores informações
sobre o Programa GTTP
podem ser obtidas em
www.gttp.org
.
Fornecido pelo projeto SeaWiFS,
Centro Aéreo Espacial NASA/Goddard, e ORBIMAGE
Os parceiros globais são
empresas e grandes
organizações globais: Accor,
Amadeus, American Express, Business
Travel International (BTI), Hertz,
KLM, Lufthansa, the Prince of Wales
International Business Leaders rum/ITP,
e Worl Travel & Tourism Council (WTTC).
Para conhecer mais sobre cada
um destes parceiros, acesse
www.gttp.org e clique nos
logos para ter acesso aos
websites de cada um deles.
Cada parceiro, líder em seu
setor, reflete a ampla variedade
de atributos requisitados pela
indústria de viagens e turismo.
PARCEIROS
GLOBAIS
®
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
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10
INTRODUÇÃO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
O que Você
Deve Saber?
As cinco áreas que você pre-
cisará conhecer para com-
preender este setor são as
seguintes:
Os setores do turismo;
Clientes;
Os destinos;
A cultura e a diversidade
cultural;
As carreiras
Cada um desses tópicos deve
ser aprofundado por qualquer
pessoa que deseje se profis-
sionalizar neste ramo.
O Passaporte para o Mundo:
uma introdução para as via-
gens e o turismo consiste na
apresentação dos principais
temas e um primeiro passo
para compreender este setor e
as oportunidades de carreira
que ele propicia.
O conteúdo a ser estudado
o levará a realizar visitas
à sua comunidade e a entrar
em contato com pessoas
como: profissionais de agên-
cias de propaganda, empre-
sários de viagens, turistas,
proprietários de hotéis, traba-
lhadores de restaurantes,
autores de guias de viagem,
especialistas em computação,
enfim, conhecer diversas pes-
soas que trabalham neste
setor ou consomem seus pro-
dutos e serviços. Você tam-
bém fará pesquisas em bi-
bliotecas e na internet.
As atividades incluídas neste
material são as mesmas que
alunos do Programa GTTP
acharam interessantes e úteis.
Por exemplo, há uma ativi-
dade que solicita que você
visite e avalie um hotel de
acordo com a classificação
oficial. Outra atividade é a
elaboração de questionários
para entrevistar turistas de
sua região e descobrir do que
eles gostam e do que eles
não gostam.
Este Guia do Aprendiz explica
as terminologias (por exemplo,
o significado da classificação
de hotéis); ensina como e
onde obter informações e
inclui material básico para
auxiliar no desempenho das
visibleearth.nasa.gov
Moscou: Imagem cortesia Ron Beck,
Centro de Informação USGS EROS
Agência de Sistemas de Satelite
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11
INTRODUÇÃO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
PROGRAMA
atividades relacionadas com
viagens e turismo e para con-
duzir o aprendiz em suas
próprias pesquisas.
Nele você encontrará ainda
informações básicas sobre
cada uma das áreas e sobre
"como fazer" (por exemplo:
como conduzir uma entrevista
e modelos de questionários).
Também há uma seção do
Caderno de Exercícios chama-
da Dossiês de empresas, que
traz resumos da operação de
algumas empresas deste setor.
Existem milhares de empresas
de viagens e turismo e os
relatórios aqui incluídos repre-
sentam as mais importantes
do mundo. Há também o
glossário de termos, que
descreve os conceitos mais
comumente utilizados em via-
gens e turismo.
A melhor maneira de aprender
sobre este setor é estudar
fatos básicos e explorá-los em
sua própria cidade ou país e,
assim, conhecer as pessoas
que efetivamente trabalham
no setor e as que viajam para
a sua região. Este material
tem atividades que ajudarão
em seu estudo.
UNIDADE 1: Estrutura do setor de viagens e turismo está focada nos tipos de empresa
deste setor. No Caderno de Exercícios, há relatórios de empresas que propiciam um
entendimento mais aprofundado sobre negócios. Informações adicionais sobre as empresas
podem ser obtidas nas escolas parceiras da GTTP. Essa unidade oferece condições para
aprendizagem da estrutura do setor.
UNIDADE 2: O cliente do setor de viagens e turismo dá ao aluno a oportunidade de exami-
nar quais serviços o viajante de negócios consome, em comparação com o viajante de lazer
ou turista, e quais empresas são direcionadas para cada um deles. Estuda também o con-
ceito de serviço de atendimento ao cliente, voltado ao cliente interno e externo.
UNIDADE 3: Os destinos desenvolve reflexão sobre os fatores que tornam um destino
atraente e sustentável. Esta unidade tem atividades que ajudam os alunos a compreender
como os destinos se comercializam para visitantes em potencial.
UNIDADE 4: Cultura e diversidade cultural está direcionada aos elementos que compõem
a cultura: atitudes, valores, tradições e conquistas intelectuais e artísticas.
UNIDADE 5: As carreiras no setor de viagens e turismo expõe dois direcionamentos bási-
cos: funções da 'linha de frente' - atendentes que estão em contato direto com os clientes;
e 'retaguarda' ou 'operacional' - que administram aspectos técnicos e operacionais do negó-
cio, dando suporte, principalmente, a clientes internos e a empregados de outras
empresas que precisem de algum serviço técnico.
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RESULTADOS
ESPERADOS
Os alunos serão capazes de
classificar os viajantes como
sendo de negócios ou de lazer
(turistas);
disporão de um esquema
baseado nas sete decisões fun-
damentais tomadas pelo via-
jante para analisar a instalação
do setor de viagens e turismo;
serão apresentados a diversas
maneiras de aprender, incluindo
a pesquisa individual e o proje-
to de trabalho em grupo.
Definindo
Turismo
e Viagens
Uma das possíveis abordagens
desse intrincado setor leva em
consideração as decisões que
os viajantes precisam tomar.
Isso equivale a analisar o
setor do ponto de vista do
cliente. O gráfico o Processo
de viagens e turismo mostra
os passos dados pelo viajante,
desde o primeiro, que é
encontrar informações sobre o
local que deseja visitar, até o
último, que é fazer parte das
atividades no local de destino
antes de retornar ao lar.
Cópias dos gráficos que você
pode usar para analisar o
setor de viagens e turismo
estão incluídas no final desta
unidade.
É importante entender a dife-
rença entre
viajantes a negó-
cios, que viajam porque pre-
cisam realizar um negócio, e
viajantes a lazer, que viajam
porque desejam.
Isto é, suas
decisões são motivadas por
premissas diferentes. Em últi-
ma análise, a experiência de
(consulte, também,
Finanças, Administração e Tecnologia para o Turismo
)
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
UNIDADE1: ESTRUTURA DO
SETOR DE VIAGENS E TURISMO
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13
UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
viagem escolhida refletirá
esses motivos básicos: viajar
para atender um requisito de
negócio ou viajar motivado
por um objetivo pessoal.
Há uma afirmação clássica
em marketing que diz: "o
importante é vender o que as
pessoas querem comprar,
e não o que você tem para
vender".
Para compreender o setor de
viagens e turismo, é preciso
conhecer o que as pessoas
querem comprar, especial-
mente quais os tipos de
serviços os viajantes querem
adquirir. Esses serviços são
proporcionados por empresas;
portanto, as primeiras lições
são sobre os serviços que os
viajantes desejam e sobre as
empresas que prestam esses
serviços.
Alguns textos e alguns espe-
cialistas classificam os via-
jantes a negócio e os viajantes
a lazer como "turistas". Neste
material, entretanto, nós faze-
mos uma distinção entre
essas duas categorias de via-
jantes: os de negócios, tam-
bém chamados corporativos, e
os turistas propriamente ditos
ou viajantes de lazer.
A distinção entre viajantes de
negócios e turistas não é
precisa. Por exemplo, alguém
que viaja em busca de uma
ope ração médica não é nem o
viajante de lazer nem o de
negócios.
Entretanto, a distinção básica
é muito útil, pois esses dois
tipos de viajantes têm requisi-
tos diferentes e tomam deci-
sões diferentes.
Há uma variedade de empre-
sas para servir esses dois
tipos básicos de clientes.
Algumas empresas podem
servir apenas um dos tipos,
outras podem servir a ambos.
Essas duas categorias de
clientes têm sub-categorias,
de acordo com motivações e
interesses diferenciados. Em
conseqüência, há empresas
especializadas em determi-
nadas sub-categorias de
cliente.
Estrutura
para Análise
de Serviços
de Viagem
e Turismo
Os serviços proporcionados
para esses dois tipos de
clientes estão distribuídos de
modo a sustentar a tomada de
decisão do cliente em cada
um dos seguintes passos:
Obtenção de informações;
Escolha de destino;
Reservas;
Uso do transporte;
Hospedagem;
Alimentação;
Participação em entreteni-
mento e/ou atividades.
O título mundial de primeiro
turista é disputado entre estes
dois cavalheiros: o primeiro é
o historiador grego Heródoto,
que viveu entre 484 e 425
a.C. Sua curiosidade o levou
a viajar pelo Mediterrâneo
Oriental, pelo Meio Oriente
e em direção ao norte, até
a Ucrânia. O segundo é Abu
Abdullah Mohammad Ibn
Battuta, um marroquino que
viveu entre 1304 e 1377
e cujas viagens abrangeram
desde a Espanha até a China,
África Oriental e Sul do Saara.
Hoje em dia, esse percurso
totaliza 44 países diferentes.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
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14
UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Pense sobre quando você fez
uma viagem. O que você fez
em cada uma das fases da
viagem? Cada viajante viverá
esse mesmo processo de
raciocínio e decisão que você
viveu.
Esses passos são seqüenciais,
embora alguns possam ser
simultâneos. Os viajantes se
alimentam, por exemplo,
enquanto estão indo a um
destino, quando estão nos
hotéis ou quando fazem ativi-
dades. O importante é enten-
der que há sete passos dife-
rentes e cada um deles
envolve decisões.
Observe a tabela que mostra o
que as empresas fazem. Há
aquelas que satisfazem cada uma
das necessidades dos passos per-
corridos pelo cliente. Algumas
empresas grandes possuem pro-
dutos e serviços para todas as
fases. Assim como há as bem
pequenas, com uma ou duas pes-
soas apenas e que também ocu-
pam um nicho do mercado.
Para entender esse setor, você
precisará pesquisar. A próxima
seção deste Guia do Aprendiz
ensina como buscar infor-
mações básicas na Internet.
Você também encontrará
informações ao visitar empre-
sas e organizações locais,
como um escritório oficial de
turismo, um posto de infor-
mações numa rodovia ou
numa estação de trem, um
agente de viagens, uma loja
de passagens aéreas, etc. Mas
a informação mais atualizada
é encontrada na internet.
Um alemão participando de uma conferência de cinco
dias no Rio de Janeiro.
Uma família de Moscou visitando amigos em São
Petersburgo, durante um fim de semana.
Um estudante canadense cursando a universidade em
Madri.
Um grupo de crianças de uma escola numa excursão de
um dia ao porto da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Uma garota irlandesa em visita à sua irmã em
Budapeste.
Um jornalista trabalhando em Moscou por 6 meses.
Um casal em visita a um spa num fim de semana.
Um comprador de moda de Nova York visitando Paris
para a coleção de primavera.
Um garoto pescando no rio de sua cidade.
As seguintes características são comuns, tanto para
os viajantes de negócios, quanto para os de lazer:
Estar longe de casa, do local de moradia;
Ter um período de estada limitado, o viajante tem
intenção de voltar ao lar.
O que diferencia os viajantes é a motivação e a razão
básica da viagem: negócios ou lazer.
AS SEGUINTES PESSOAS
SÃO VIAJANTES DE NEGÓCIOS
OU TURISTAS?
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UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Busca por
Informações
Esta parte do material
mostrará os obstáculos encon-
trados pelo viajante para obter
informações sobre um destino.
Apresentará, também, as fer-
ramentas de busca.
Observe sua própria localidade
e você entenderá alguns dos
empecilhos enfrentados pelo
viajante. Localize as fontes de
informação disponíveis a
quem nunca esteve em sua
cidade.
Quantidade de
Informação (1)
Ferramenta de Busca
na internet
Muitos viajantes acessam a
internet, tanto no trabalho
como em casa ou mesmo em
um cyber-café. Experimente
usar uma ferramenta de busca
da internet como
www.google.com. Escreva o
nome de sua cidade e de seu
país e verifique quantos resul-
tados serão encontrados.
Refine a busca e escreva,
junto ao nome de sua cidade
e país, algum item como:
restaurante, hotel, museu,
diversão, banco, loja de reve-
lação de fotos.
Não é de estranhar que
grandes cidades, em grandes
países, como São Petersburgo
ou Moscou, na Rússia,
tenham muitos resultados.
Cidades menores como,
por exemplo, Tomsque ou
Vladivostoc são menos
citadas, e menos ainda as
cidades pequenas como Kotlas
ou Suja. Portanto, a quanti-
dade de informação disponí-
vel pode se transformar em
obstáculo. (A qualidade da
informação será um obstáculo
tratado posteriormente).
Há enorme quantidade e
variedade de informações
disponíveis em países onde
o turismo é o fator principal
da economia nacional.
Buscando novamente no
www.google.com, veja a dife-
rença entre o nome "Montego
Bay" e "Negril", dois destinos
turísticos importantes na
Jamaica; busque pelos
nomes "Black River" ou
"Mandeville", que recebem
turistas e gostariam de
receber ainda mais. Você irá
O World Travel Tourism Council
calcula que 35,2 % da econo-
mia das Bahamas em 2004,
ou seja, 35,2% de seu produto
interno bruto (PIB), originou-se
do turismo.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
Uma pesquisa feita na internet,
em 2004, revelou 1.090.000
resultados para Moscou, encon-
trados no Google; 772.000 para
São Petersburgo; 12.200 para
Tomsque; 1.910 para
Vladivostoc; 114 para Kotlas e
apenas 2 para Suja.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
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UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
perceber que há menos
informações sobre essas
duas cidades do que sobre
Montego Bay.
Os destinos que atraem,
basicamente, viajantes da
própria nação podem confiar
em fontes de informação em
sua própria língua. Mas, se o
destino deseja atrair visitantes
estrangeiros, é importante
fornecer informações em lín-
guas estrangeiras. Por exem-
plo, verifique a quantidade de
informação sobre destinos
no Brasil, disponível em outro
idioma. O turismo é impor-
tante para o Brasil, mas o
turismo interno é tão grande,
que muitas cidades brasileiras
não fornecem informações em
outra língua que não o
português.
Quantidade de
Informação (2)
Outras Fontes na
na internet
A internet hospeda websites
com fontes de informação so-
bre destinos de viagens forne-
cidas por departamentos do
governo; agências de notícias;
organizações do sistema de
turismo; empresas de viagem
e turismo; editores de guias;
universidades e outras organi-
zações. No www.gttp.org,
podem ser encontrados,
aproximadamente, 50 links
para esses websites, clicando
em "resourses".
Quantidade de
Informação (3)
Fontes de Informação
na sua Comunidade
Quando não houver muitos
dados disponíveis sobre
lugares menores na internet,
essas cidades podem oferecer
informações ao visitante assim
que ele chegar. Alguns desses
informes são fornecidos por
voluntários, por exemplo, em
balcões de aeroportos ou de
estações de trem, escritórios
das prefeituras, bibliotecas
públicas ou pelos comer-
ciantes.
Quando você estiver
pesquisando fontes de infor-
mação turística sobre a sua
comunidade, faça uma lista
das fontes e crie uma lista
de informações úteis
fornecidas. Anote, também,
aquelas que faltam.
Monte Kilimanjaro; Foto Cortesia SRTM Team NASA/JPL/NIMA
Uma busca realizada no
Google em 2004, mostrou
367.000 resultados para
Montego Bay; 536.000
para Negril; 2.570 para
Mandeville e 898 para
Black River.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
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UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Quantidade de
Informação:
Informação sobre
Sua Comunidade
Muitas vezes, a quantidade
de informações é um proble-
ma menor do que a qualidade
delas. Se a sua localidade for
um destino para viajantes,
então é provável que alguma
informação esteja disponível
sobre o local, sobre a
hospedagem, a alimentação e
outros assuntos de interesse
do viajante.
A melhor maneira de julgar
a qualidade da informação
é usar o seu conhecimento
sobre a comunidade. Comece
coletando folhetos que os cen-
tros de informação turística
distribuem, depois vá a hotéis,
restaurantes e outros prove-
dores de serviços turísticos
para buscar folhetos. Recolher
a informação não deve ser
difícil. Assegure-se de que
você esteja bem trajado, entre
no local e solicite. O pior que
pode acontecer é alguém
negar. Se necessário, leve
uma carta de apresentação do
seu professor, explicando
sobre sua participação no pro-
jeto. Depois que você recolher
as informações, analise-as
cuidadosamente. Por exemplo,
as figuras estão atualizadas?
Os horários de abertura e
fechamento dos locais estão
corretos? Os preços estão
atualizados?
Reveja a informação que você
obteve e identifique o que não
foi mencionado. Por exemplo,
quando os viajantes chegam
ao aeroporto ou estação de
trem do destino, freqüente-
mente preferem tomar um táxi
para ir até o hotel. Eles tam-
bém gostam de saber a
cotação da moeda. Em algu-
mas cidades, há preços fixos
para traslado do aeroporto
ao centro da cidade. Como
os viajantes descobrirão
o preço do táxi? Existem
restaurantes, hotéis e ativi-
dades de diversão que
não publicam informações
sobre eles mesmos? Na sua
opinião, essas informações
seriam úteis aos visitantes?
Durante sua pesquisa, este-
ja atento para o tipo de in-
formações que você precisa
para criar um perfil de sua
localidade. As informações
coletadas devem abordar:
1.HISTÓRIA E
ECONOMIA:
as pessoas gostam de
saber alguma coisa sobre
o destino que vão visitar;
2. MEIOS DE TRANS-
PORTE:
ônibus, trem, navio,
avião;
3. HOSPEDAGEM
DISPONÍVEL:
hotéis, pensões, custo
alto ou baixo, etc. (A
sessão "categorias de
hotel", a seguir, fornece
informação sobre as ca-
racterísticas dos hotéis);
4. OPÇÕES DE ALIMEN-
TAÇÃO: por tipo de co-
mida e preço;
5. ATIVIDADES: disponí-
veis para divertimento
(incluindo esportivas
e culturais).
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18
UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Você pode utilizar as informa-
ções recolhidas para criar um
perfil escrito de sua localida-
de, do tamanho que desejar,
com ou sem ilustrações, usan-
do qualquer mídia, inclusive a
eletrônica. Depois, resuma o
perfil a uma folha de papel
frente e verso. Isso fará com
que você inclua apenas as
informações mais importantes.
Se a qualidade da sua infor-
mação for boa, considere a
criação de um website ou a
comercialização de cópias
para os visitantes, colocando
anúncios que paguem os
custos envolvidos.
Categoria de Hotéis
(Consulte, também, o livro
Hotelaria e Hospitalidade
)
Basicamente, a classificação
de hotéis visa a eliminar a
incerteza do viajante que quer
visitar um destino com o qual
não tem familiaridade.
Por exemplo, se o viajante
não conhece hotéis na cidade
a que ele vai, um estabeleci-
mento chamado, por exemplo,
Grand Hotel de Luxo poderá
ser, desde um hotel de 50
anos atrás, sem nenhuma
reforma, até um palácio
charmoso. A teoria da catego-
rização permite aos viajantes
obter informações de acordo
com suas expectativas e,
assim, fundamentar suas
decisões. Também é usada
pelos hotéis para comer-
cializar os quartos e as insta-
lações.
Ao mesmo tempo, a catego-
rização não é adotada univer-
salmente. O grupo francês
de hotelaria Accor opera
4.000 hotéis em 90 países
e criou a cadeia Ibis com
650 hotéis com preços
populares.
Fonte: www.hertz.com
Cortesia KLM © CAPITAL PHOTOS
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UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Se você já se hospedou em
um Ibis, não ficará surpreen-
dido na próxima vez em que
se hospedar em outro Ibis.
A Accor também opera 180
hotéis e resorts Sofitel, que
oferecem muito mais atrações
do que os hotéis Ibis, tendo
preços mais caros, de acordo
com o que oferecem. A estada
em um Sofitel também não
será diferente da estada em
outro Sofitel.
Garantir que clientes associem
o nome do produto ou da
empresa à qualidade é a
pedra fundamental das técni-
cas modernas de marketing.
Os profissionais de marketing
preferem usar a terminologia
"construir uma marca", em vez
de "construir uma reputação".
Se você mencionar nomes ou
marcas como Hyatt, Marriott,
Shangri-La, Kempinski,
muitos viajantes saberão o
que os aguarda.
Hoje em dia, algumas marcas
têm reputação forte e clientes
fiéis; muitas empresas que
operam hotéis constroem um
hotel e emprestam o nome de
uma marca reconhecida para
expor na entrada. A reputação
do nome da marca traz
clientes. Ao mesmo tempo,
o proprietário do nome da
marca protege o valor mo-
netário de sua reputação pelas
regras de como o hotel deverá
ser operado. O sistema de
categorias de hotel é extrema-
mente útil a operadores inde-
pendentes ou menores, ainda
sem reconhecimento além de
sua localidade.
Alguns sistemas de
categoria usam de 1 a 5
"estrelas" para indicar
as vantagens oferecidas
pelo hotel. A categoria
1 estrela oferecerá
atrações que não
custarão muito dinheiro.
A categoria 5 estrelas
oferecerá muito mais
atrações e custará bem
mais. Essa
é a teoria.
Na prática, há muitos sis-
temas de classificação, e as
estrelas em um país podem
não significar o mesmo em
outro; alguns sistemas
nem usam estrelas; outros
são baseados em critérios
subjetivos como: "serviço
caloroso e receptivo com
atrações charmosas". O pro-
blema, é claro, é que o que
uma pessoa encara como
"calorosa e receptiva", outra
pode considerar como "falsa
e intrometida".
Alguns sistemas são baseados
nas instalações oferecidas.
Um hotel 3 estrelas pode ofe-
recer salão de beleza em
ambiente luxuoso. Outro hotel
3 estrelas pode oferecer salão
de beleza no mesmo lugar em
que funciona a lavanderia.
Sob o mesmo sistema, cada
um receberá o mesmo crédito
pelo fato de terem salões de
beleza.
Certos criterios de classifi-
cação são oferecidos aos via-
jantes por agências governa-
mentais, por organizações
particulares, por publicações
de viagens e por grupos de
voluntários.
Os sistemas de classificação
podem variar em um mesmo
país. A Rússia tinha, até o
verão de 2003, quatro sis-
temas de classificação e 30
organizações que atribuíam
estrelas. O Reino Unido, que
inclui Inglaterra, Escócia, País
de Gales e Irlanda do Norte,
tem um sistema de classifi-
cação nacional geral, desen-
O hotel mais antigo do
mundo é o Hoshi Ryokan
em Awazu, no Japão. Foi
fundado em 717 e tem
100 quartos.
Fonte: Livro de recordes
mundiais Guinness.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
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20
UNIDADE 1
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
volvido por 3 organizações: a
VisitBritan, organização de
marketing turístico do gover-
no; a Automobile Association
e a Royal Automobile Club,
todas elas sólidas instituições.
O programa utiliza o sistema
de 1 a 5 estrelas para graduar
hotéis, e o sistema de 1 a 5
diamantes para outros tipos
de hospedagem. Parece sim-
ples, mas há também sis-
temas nacionais e sistemas
regionais oficiais:
VisitScotland, o Wales Tourist
Board, Jersey Tourism,
Guernsey Tourism, The Isle of
Man and Northern Ireland,
todos têm seus próprios pro-
gramas de classificação.
Alguns sistemas se
baseiam em visitas de
pessoas para classificar
as hospedagens.
Outros não.
É possível encontrar mais de
41.000 hotéis, em todo
mundo, no The Hotel and
Travel Index, que também é
chamado de guia oficial de
hotéis e é utilizado por
agentes de viagem. O Index
utiliza 10 categorias para
descrever os hotéis, começan-
do com "superior de luxo" no
topo da lista, terminando com
"classe turística econômica",
com o alerta de que "só deve
ser utilizado em último caso;
os clientes devem ser
cautelosos sobre o que
esperar".
Em sua última edição de
2003, o Index adverte "pre-
cisa ser frisado que inspeções
pessoais para classificação
não são feitas na maioria dos
estabelecimentos relaciona-
dos. As fontes mais impor-
tantes para determinar a clas-
sificação são relatórios de
organizações locais ou regio-
nais, de representantes, etc.
Os editores precisam confiar
no julgamento pessoal, tanto
quanto em relatórios confiden-
ciais e reações de nossos
leitores".
A questão é: o sistema de
classificação de hotéis é
confiável?
A resposta é sim, mas
com uma advertência: os
viajantes precisam saber
a base de classificação ou
confiar na boa reputação,
na marca, da organização
que produziu a c
lassifi-
cação.
O sistema nacional de
classificação utilizado
no Reino Unido, revisto
pela VisitBritain, pode ser
acessado em www.visitbri-
tain.com/world/resources/acco
m_ratings.htm.
As duas listas de requisitos
utilizadas pelo sistema
nacional de classificação
alemão, que mostra como
pontuar hotéis, podem ser
acessadas na Internet em
www.germany-tourism.de.
Clique em info center, depois
em accommodations e, final-
mente, em hotels, clicando
German Hotel Classification
Standard.
De acordo com estimativas
do World Travel & Tourism
Council, havia 62,3 mi-
lhões de pessoas na China,
em 2004, vivendo de turis-
mo e viagens; 24,5 mi-
lhões, na Índia; 16,7 mi-
lhões, nos Estados Unidos;
8,5 milhões, na Indonésia;
6,5 milhões, no Japão;
5,4 milhões, no Brasil;
4 milhões, na Alemanha;
3,8 milhões, na Espanha;
e 3,7 milhões, na França.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
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The Global Travel & Tourism Partnership
VIAGEM & TURISMO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
1. OS PASSOS NO PROCESSO DE VIAGENS E TURISMO
HÁ DOIS TIPOS BÁSICOS DE VIAJANTES: VIAJANTE DE NEGÓCIOS OU CORPORATIVO E VIAJANTE DE LAZER OU TURISTA
Os viajantes de negócio viajam porque
PRECISAM
.Os viajantes de lazer ou turistas viajam porque
DESEJAM
.
Os viajantes podem ir ao mesmo local, mas suas exigências são diferentes.
Há empresas especializadas em viagens de negócios, as viagens corporativas; há empresas especializadas em viagens de turismo; e há empresas que atendem os dois tipos de viajantes.
A Tabela 1 sintetiza os passos que o viajante percorre até completar sua jornada.
A Tabela 2 identifica as empresas envolvidas em cada passo e as funções de seus empregados.
A Tabela 3 identifica o envolvimento do governo na indústria.
1. OS PASSOS NO PROCESSO DE VIAGENS E TURISMO
Identificação dos passos que envolvem uma viagem
ATIVIDADES
EM CADA
PASSO
1º PASSO
INFORMAÇÕES
Encontre folhetos,
converse com agentes
de viagem, leia artigos
de jornais e guias de
viagens.
2º PASSO
ESCOLHA DO
DESTINO
Decida para onde ir:
país, região, cidade,
área rural.
3º PASSO
RESERVAS
Entre em contato com
a central de dados de
empresas de transporte
e hotéis para efetuar as
reservas e obter as pas-
sagens, o aluguel do
veículo ou as diárias.
4º PASSO
TRANSPORTES
Escolha o meio de
transporte para chegar
ao destino: avião, navio,
ônibus, automóvel.
5º PASSO
HOSPEDAGEM
Permaneça em um
hotel, resort, pousada,
na casa de amigos ou
parentes.
6º PASSO
ALIMENTAÇÃO
Coma em um restau-
rante ou compre ali-
mentos e prepare sua
própria comida.
7º PASSO
ATIVIDADES E
ENTRETENIMENTO
Participe de seminário
ou convenção, participe
de atividades esportivas
ou de aventura, visite
um atrativo local, um
museu, patrimônio
histórico, etc.
Passarela no topo de árvore no Parque Nacional Mapungubwe
www.parks-sa.co.za/parks/Photo_Library/.htm
Cortesia Royal Caribbean International
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The Global Travel & Tourism Partnership
VIAGEM & TURISMO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
2. TIPOS DE EMPRESAS QUE ATENDEM VIAJANTES E O QUE SEUS EMPREGADOS FAZEM
1º PASSO
INFORMAÇÕES
Empresas de
publicidade, revistas
de viagem, agentes
de viagem.
2º PASSO
ESCOLHA DO
DESTINO
Empresas de viagem
pela internet, empresas
de viagem corporativa,
agentes de viagem.
3º PASSO
RESERVAS
Agentes de viagem,
gerentes de contabili-
dade de viagem corpo-
rativa, operadores de
sistema de reserva.
4º PASSO
TRANSPORTES
Aeronaves, empresas de
ônibus, empresas de
trem, cruzeiro e balsas,
locadoras de veículos.
5º PASSO
HOSPEDAGEM
Empresas globais de
hotelaria, hotéis locais,
pousadas, campings.
6º PASSO
ALIMENTAÇÃO
Restaurantes, cadeias
de fast food, supermer-
cados, ambulantes.
7º PASSO
ATIVIDADES E
ENTRETENIMENTO
Parques temáticos,
museus, patrimônios,
empresas de viagem de
aventura, centros de
convenção, lojas.
Fornece informação em
quiosque, agência de
viagem ou pelo telefone.
Cria websites,
escreve e publica
folhetos.
Ajuda o viajante a esco-
lher, pessoalmente ou
por telefone, desenvolve
itinerários.
Responde perguntas
do cliente, sugere rotas
e tarifas, planeja
itinerários.
Emite bilhetes, solicita
hotel, fornece infor-
mações para empresas
sobre custos e padrões
de viagem.
Leva as passagens ao
embarque do ônibus,
trem ou avião, serve
refeições.
Faz manutenção de
equipamentos, pilota
aviões, conduz trens,
calcula bilhetes de via-
jantes, manipula baga-
gens.
Recepciona clientes,
carrega bagagem, fornece
serviço de quarto, serve
refeições, responde
perguntas do hóspede.
Faz manutenção de
quartos e edifícios,
emite bilhetes, faz soli-
citações aos fornece-
dores.
Serve refeições, vende
comida.
Compra e prepara a
comida, faz manutenção
da área de refeição e
dos equipamentos.
Lidera visitas, fornece
entretenimento, vende
produtos e serviços.
Prepara as contas, man-
tém os registros e
equipamentos de
serviços.
COMPANHIA:
EMPREGADOS:
LINHA DE
FRENTE:
RETAGUARDA:
Cortesia: Jurisdição de Turismo de Aruba
Cortesia da Royal Caribbean International
2. TIPOS DE EMPRESAS QUE ATENDEM VIAJANTES E O QUE SEUS EMPREGADOS FAZEM
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The Global Travel & Tourism Partnership
VIAGEM & TURISMO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
3. ATIVIDADES TÍPICAS DO GOVERNO
1
º PASSO
INFORMAÇÕES
Cria websites com infor-
mações, opera centros
de informação turística.
2
º PASSO
ESCOLHA DO
DESTINO
Usa política governa-
mental para estimular
o desenvolvimento
de destinos atraentes
ao turista.
3
º PASSO
RESERVAS
Cria leis para os trans-
portes e para preços.
4
º PASSO
TRANSPORTES
Regulamenta segurança,
dá subsídios nacionais a
empresas aéreas,
rodoviárias e fer-
roviárias.
5
º PASSO
HOSPEDAGEM
Define padrões de
serviço, regulamenta
saúde e segurança.
6
º PASSO
ALIMENTAÇÃO
Regulamenta saúde
e segurança.
7
º PASSO
ATIVIDADES E
ENTRETENIMENTO
Regulamenta preços,
saúde e segurança.
GOVERNO:
Fotografia: Jim Steinhart©, 2001
Cortesia de David Sanger©, Autoridade Promocional da Martinica
3. ATIVIDADES TÍPICAS DO GOVERNO
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The Global Travel & Tourism Partnership
VIAGEM & TURISMO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
4. ANOTAÇÕES
1º PASSO
INFORMAÇÕES
2º PASSO
ESCOLHA DO
DESTINO
3º PASSO
RESERVAS
4º PASSO
TRANSPORTES
5º PASSO
HOSPEDAGEM
6º PASSO
ALIMENTAÇÃO
7º PASSO
ATIVIDADES E
ENTRETENIMENTO
4. ANOTAÇÕES
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RESULTADOS
ESPERADOS
Os estudantes serão
capazes de usar a pesquisa
como meio de aprendiza-
gem sobre os tipos de
clientes, suas necessidades
e preferências;
entenderão os fatores que
motivam o cliente/turista a
viajar;
•adquirirão um conceito claro
de serviço de atendimento ao
cliente.
Introdução
Viagens e turismo não se
resumem a bilhetes, insta-
lações e atrativos providencia-
dos para os visitantes. A ativi-
dade trata de suprir necessi-
dades das pessoas e, em espe-
cial, a relação entre o cliente
e o prestador do serviço.
A hospitalidade e a calorosa
recepção fazem parte do pro-
duto de turismo.
Todos os profissionais do setor
necessitam conhecer e desen-
volver habilidades e atitudes
para cuidar efetivamente do
cliente cujo desejo deve ser
conhecido e satisfeito. Não
pense que é fácil descobrir o
que os viajantes querem. A
maneira mais prática de saber
é perguntando.
Na Unidade 1, você desen-
volveu uma 'relação' de negó-
cios locais e relações de
empresas. Junto com seu
instrutor, escolha aquela que
achar mais interessante para
entrevistar sobre seus clientes.
Esta parte do Guia do
Aprendiz apresenta “dicas”
para uma boa entrevista e
ensina a montar um ques-
tionário.
Antes de entrevistar um co-
merciante, simule a conversa
com outros estudantes. O
questionário que você montou
será aplicado na entrevista
real, mas a simulação o aju-
dará a adicionar perguntas ou
reformulá-las para que fiquem
claras.
O objetivo das entrevistas é
descobrir o que as empresas
pensam que seus clientes
desejam. Para tanto, reveja os
produtos e serviços da empre-
sa: como eles se enquadram
ao que os clientes desejam?
Como a empresa consegue (ou
tenta conseguir) um bem-estar
entre seus clientes?
Um ditado popular indiano
diz que “Servir um convida-
do é como servir a Deus.”
FAST FACT:
CURIOSIDADE
UNIDADE 2: O CLIENTE DO SETOR
DE VIAGENS E TURISMO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
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26
UNIDADE 2
Guia do Aprendiz
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Um dos modos pelos quais as
expectativas dos viajantes são
criadas é pelo uso do sistema
de classificação. Não há um
sistema de classificação uni-
versal aceito por hotéis ou
restaurantes, mas muitos sis-
temas que são usados em um
ou mais países.
Esquecemos, às vezes,
de que o modo mais simples
de descobrir o que as pessoas
pensam, do que gostam ou o
que planejam é simplesmente
perguntar. Hoje em dia, todo
um conjunto de estratégias foi
criado para interrogar as pes-
soas e interpretar suas
respostas.
Fazer pesquisa não é fazer
mágica. Uma pesquisa pode
ser um projeto de massa que
envolve milhares de pessoas
ou um esforço mais modesto,
limitado a 3 ou 4 perguntas
de um questionário encontra-
do no saguão de um hotel ou
na mesa de um restaurante. O
objetivo é o mesmo, tanto na
grande pesquisa, quanto na
pequena: obter informação
"utilizável". A informação uti-
lizável é aquela que permite a
O bom atendimento oferece ao cliente mais do que ele espera.
O atendimento excelente gosta de oferecer ao cliente mais do que ele espera.
Conhecimentos Básicos em Pesquisa
Cortesia: Lufthansa
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UNIDADE 2
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
alguém fazer alguma coisa,
depois de ter obtido essa
informação. O restaurante ou
a locadora poderão pesquisar
a opinião do usuário e alterar
seus serviços de modo a
adaptá-lo às exigências do
cliente.
Pesquisas de
grande porte
Pesquisa Gfk
com 20.818 pessoas
O esforço necessário para
conduzir uma pesquisa é, às
vezes, enorme. Por exemplo:
a Gfk Ad Hoc Research
Worldwide, da Alemanha,
patrocinada pelo Wall Street
Journal Europe, pesquisou,
em 2004, 20.818 pessoas
em 20 países, para identificar
seus desejos de férias e para
onde gostariam de ir.
Em cada país as pessoas sele-
cionaram entre 10 atividades
e 8 destinos.
Qual o destino número 1?
A escolha de 38% dos entre-
vistados foi uma praia.
Qual a atividade número 1?
A escolha de 32% dos entre-
vistados foi excursão.
Há muitas variações possíveis
de um país para outro. Seu
professor tem material adi-
cional com os resultados
dessa pesquisa.Você pode ler
o resumo e encontrar duas
tabelas com estatísticas, na
internet, em
www.gfk.hr/press_en/holi-
days.htm
Os destinos estão competindo,
cada vez mais, por visitantes.
Muitos destinos instituídos
procuram reinventar o que
têm para oferecer. O resultado
é que, agora, se dedica mais
atenção ao turista. No passa-
do, os turistas eram conside-
rados como sendo pessoas
com idade determinada e
poder aquisitivo específico.
Uma abordagem em pesquisa
é analisar atitudes, comporta-
mentos e hábitos de viagem
para aplicar, então, métodos
estatísticos sofisticados de
segmentação de viajantes e
criar perfis de tipos de via-
jantes. A revista National
Geographic Traveler,
www.nationalgeographic.org/
traveler, financiada pela Travel
Industry Association of
America, estudou o mercado
de geoturismo. A revista
define Geoturismo como "tu-
rismo que mantém ou reforça
as características geográficas
do local visitado, seu ambien-
te, cultura, estética, patri-
mônio e o bem-estar de seus
moradores".
O estudo dividiu os viajantes
em 8 tipos:
Geo-inteligentes;
Urbanos sofisticados;
Bons cidadãos;
Tradicionais;
Com pensamentos
tendenciosos;
Apáticos;
Esportistas ao ar livre;
Auto-indulgentes.
Cada um desses 8 tipos tem
características específicas que
os diferencia dos outros via-
jantes. A pesquisa propôs
questões sobre crenças, orga-
nizações a que as pessoas
pertencem, o que fazem no
tempo livre, em casa ou via-
jando e muitas outras pergun-
tas, visando a contribuir para
o setor de viagens e com-
preender o que diferentes via-
jantes desejam em suas
experiências.
A metodologia utilizada para
analisar "atitudes, comporta-
Os russos são os que mais
lêem durante as férias,
seguidos dos italianos; os
dinamarqueses são os que
menos lêem durante as
férias.
Fonte: Gfk Ad Hoc Research.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
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28
UNIDADE 2
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
mentos e hábitos de viagem"
e classificar 8 tipos diferentes
de geoturistas pode ser utiliza-
da por outros mercados de
turismo. Seu instrutor proporá
exercício sobre esta pesquisa.
Você também pode ler, na
internet, como o estudo foi
conduzido e analisado, em
www.tia.org/Press/survey.pdf.
Pesquisas de
pequeno porte
Um hotel, restaurante ou
operador de turismo pode
obter informação "utilizável"
para o desenvolvimento de
seu produto ou serviço, sim-
plesmente solicitando o
preenchimento, pelos clientes,
de um curto formulário de
"satisfação do cliente".
O hotel poderá perguntar:
O quarto foi limpo satisfato-
riamente todos os dias?
Nossos funcionários foram
eficientes ao atender seus
pedidos?
Quais foram as instalações
do hotel que você utilizou?
Você recomendaria este
hotel aos seus amigos?
O restaurante poderá
perguntar:
O garçom descreveu os
pratos satisfatoriamente?
O garçom foi atencioso?
O pedido foi efetuado com
rapidez?
A porção de comida foi
suficiente?
O guia do passeio de ônibus
poderá perguntar:
Você viu tudo que
desejava ver?
As paradas duraram tempo
suficiente?
Houve algum aspecto que
não foi satisfatório durante
a visita?
Você pode ouvir bem
no ônibus?
O primeiro turista espacial
foi Dennis Tito, um milio-
nário de 60 anos, da
Califórnia que, em 2001,
pagou 20 milhões de
dólares para ficar 6 dias
na estação espacial
internacional.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
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29
UNIDADE 2
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Há muitos passos para
conduzir uma pesquisa
bem sucedida.
Primeiramente, decida o que
você realmente quer saber e
como utilizará a informação.
Uma vez que tenha resposta
para "como utilizará a infor-
mação", pode decidir se vai
ser necessária uma pesquisa
quantitativa ou qualitativa.
Perguntar a 100 clientes
se eles gostam do serviço do
restaurante pode ser interes-
sante, mas não traz muita
informação. Entretanto, se
perguntar aos 100 clientes se
o serviço foi excelente, bom,
satisfatório ou fraco, e os
resultados forem 5 excelentes,
10 bons, 15 satisfatórios e 70
fracos, a informação é "quanti-
tativa" e você poderá utilizá-
la. Esses são os primeiros
passos para começar a desen-
volver um serviço de atendi-
mento ao cliente. Repita a
mesma pesquisa 6 meses
depois e saberá, pelas
respostas, se o serviço me-
lhorou ou se seu atendimento
precisa ser adaptado.
Pesquisas quantitativas per-
mitem que você compare e
identifique mudanças no
decorrer do tempo. Lembre-se
do antigo ditado dos profis-
sionais da estatística:
"se você pode contar, você
pode medir; e se você pode
medir, você pode melhorar".
Pesquisas "qualitativas" são
difíceis de tabular, de com-
parar e também de serem
conduzidas. As perguntas
são elaboradas para esclarecer
respostas prolongadas
dos clientes.
Exemplos de pesquisa
qualitativa
• Ao cliente do restaurante,
poderá se perguntar: de que
maneira você gosta deste
restaurante?
• Ao cliente do hotel, poderá
se questionar: como você se
sente se hospedando conosco?
• Ao cliente de um passeio,
poderá se indagar: o que você
mudaria no modo como o
nosso passeio foi conduzido?
Pesquisas qualitativas
mostram o que as pessoas
pensam, acreditam
ou sentem em suas
próprias palavras.
Finalmente, há pesquisas
puramente informativas
que são montadas para obter
uma base de dados sobre a
informação. Por exemplo:
poderá haver pouca infor-
mação atualizada na sua
localidade sobre a instalação
do setor de turismo da cidade.
Questões típicas a serem pro-
postas para criar um perfil de
turismo na sua comunidade
poderiam ser:
• Quais estabelecimentos
atendem os turistas?
• Como são denominados?
• Onde estão localizados?
• Quem são os proprietários?
• Quantos são os emprega-
dos?
• Existe propaganda desses
estabelecimentos voltada aos
visitantes?
Planejando e Conduzindo uma Pesquisa
Bem Sucedida
(consulte, também, Comunicação e Turismo)
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30
UNIDADE 2
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Realizar pesquisas com o go-
verno, empresários, gerentes
ou organizações que atendem
a visitantes, como hotéis,
restaurantes e museus, podem
levantar informações sobre:
• Número de pessoas com
trabalhos relacionados
ao turismo;
• Número de visitantes por
semana, por mês ou por ano;
• Meses com visitação mais
intensa;
• Países ou regiões de origem
dos visitantes;
• Faixa etária dos grupos de
visitantes, se for o caso;
• Modo como os clientes
obtiveram informação sobre
o negócio;
• Valor médio de compras efe-
tuadas;
• Duração média da estada;
• Modo de medir e seguir a
satisfação do cliente pelas
organizações;
• Sugestões para a inclusão
de produtos e serviços na
localidade.
Em alguns casos, empresários
e outras pessoas serão relu-
tantes em fornecer algumas
informações, por acreditarem
que qualquer informação
aberta poderá ajudar seus
competidores. Em algumas
culturas, expor a informação
é motivo de desconfiança.
Neste caso, em lugar de ir até
a organização que atende o
visitante, vá diretamente aos
visitantes e faça perguntas:
• Em que país ou cidade você
mora?
• Qual a sua idade? (Você
pode perguntar por faixas:
menos de 18, de 18 a 34,
de 35 a 45, de 46 a 56, de
57 a 64, mais de 65 anos)
• Você está viajando sozinho, com
sua família ou com amigos?
• Qual o objetivo de sua
visita?
• Você está com um grupo ou
viajando independentemente?
• Qual a duração da sua
estada?
• O que o atraiu a este local?
• Onde você obteve informação
sobre nossa localidade?
• Quais atividades você está
fazendo ou quais lugares
você está visitando aqui?
(tenha uma lista dos locais
e atividades principais).
• Onde você está hospedado?
• Quais lojas você freqüentou?
• Em termos gerais, quanto
você acha que gastará
durante a visita?
• A quais restaurantes você
foi?
• Você veio de ônibus, trem,
avião ou com seu próprio
carro?
• O que a nossa comunidade
poderia fazer para tornar
sua visita mais agradável?
• Você recomendaria a seus
amigos que visitassem
nossa cidade?
O mecanismo de busca Google tem 2.190.000 sites para
complaint letters, cartas de reclamações; 266.000 sites
para recomendações positivas de hotéis.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
ResourcesUnit2-CORRIGIDOSil:ResourcesUnit2-CORRIGIDOSil.qxd 2/3/2007 15:59 Page 30
31
UNIDADE 2
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
A última pergunta é impor-
tante. Especialistas em
marketing acreditam que
recomendações boca a boca
são um meio eficiente de
trazer clientes adicionais a um
hotel ou restaurante. Por outro
lado, queixas de clientes
insatisfeitos podem dispersar
clientes em potencial.
Existem, hoje, muitos
websites em que os usuários
podem colocar suas opiniões
sobre um determinado hotel,
restaurante ou empresa.
Você pode pesquisar os via-
jantes em sua área, utilizando
essas perguntas e outras mais.
Quando montar um questio-
nário, vale lembrar os
seguintes pontos:
• Defina quem é seu grupo-
alvo, quantas pessoas você
irá pesquisar e quem são
essas pessoas.
• Decida se sua pesquisa
deverá ser presencial ou se
poderá ser realizada por
auto-preenchimento (por
exemplo, a pesquisa encon-
trada na mesa do restau-
rante, que a pessoa pode
escolher se preenche
ou não).
• Decida como abordar o
público para fazer as
perguntas. É recomendável
uma solicitação educada
com explicação breve e clara
de quem você é e sobre o
que é o seu projeto. Uma
carta de apresentação de
seu professor pode ser
útil.
• Faça perguntas objetivas
e concisas.
• Esteja certo de que cada
questionário foi completado
e procure colocar um
número individual de
referência nele, ou você
se perderá rapidamente.
Lembre-se do motivo para
fazer esta pesquisa: você quer
saber o que os viajantes pen-
sam, o que sentem sobre os
estabelecimentos de sua
região e quais as atividades de
que eles realmente gostaram,
assim como suas recomen-
dações para a melhoria da
viagem e turismo na locali-
dade.
Antes de entrevistar um
empresário, pratique com um
colega. Como você entra na
sala? Como você estará vesti-
do? Quais serão suas primeiras
frases? Faça as perguntas e
pense se você a formulou de
modo certo, com as melhores
palavras, possibilitando, assim,
descobrir o que você quer
saber.
Além disso, procure conhecer
um pouco sobre o negócio do
empresário antes da visita.
Isso demonstrará a ele que
está muito atarefado, seu inte-
resse genuíno no que ele tem
a dizer. Lembre-se de agendar
a visita, de preferência com
uma carta explicando o obje-
tivo da entrevista.
Depois de realizar a entrevista,
faça as modificações neces-
sárias em seu questionário
para torná-lo ainda melhor.
Se estiver entrevistando visi-
tantes, você deve escolher
a melhor localização para
encontrá-los e entrevistá-los.
Pode ser necessária uma per-
missão do proprietário do
local. Nesse caso, descubra
como obter essa permissão.
Defina quantas entrevistas
você precisa para obter uma
boa amostra. Pode pedir a pes-
soas que falam idiomas para
ajudá-lo a formular o ques-
tionário. Isso ajudará a obter
informação de um grupo amplo
de turistas. As entrevistas com
empresários contribuirão
para que você decida em qual
língua precisará de auxílio.
Há boas razões para entrevis-
tar turistas diretamente e tam-
bém deixar questionários em
locais-chave. Você,
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32
UNIDADE 2
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
provavelmente, se decidirá por
ambos. Não se esqueça de
aplicar a pesquisa em todos
os dias da semana. Você de-
verá obter uma visão ampla
do objetivo da visita e duração
da estada, e observar se ocor-
rem mudanças, dependendo
do dia da semana.
Antes de entrevistar o turista,
simule a abordagem. Faça
o papel tanto do turista quan-
to do entrevistador para que
você esteja confiante quando
for aplicar o questionário. Se
alguém, na sua classe, possuir
uma filmadora, pergunte
ao turista ou empresário se
você pode filmar a entrevista.
Finalmente, partilhe com
os colegas de sua classe
a relação dos principais
atrativos em sua região.
Existem atrativos turísticos,
jardins especiais, igrejas
antigas, cavernas ou outras
localidades de interesse
cultural, natural ou ecológico?
Quando estiver entrevistando
alguém, lembre-se de ter em
mente a seguinte curiosidade:
Conclusão
A pesquisa pode ser grande
ou pequena, mas o que se
quer é sempre a mesma
coisa: determinar o desejo
do consumidor. Todos os
viajantes têm opiniões sobre
o serviço de atendimento ao
cliente: como foram tratados
no hotel, no restaurante, na
aeronave, pelo agente de
viagens ou outro provedor
de serviços.
Nem todos os viajantes
querem o mesmo tipo de
serviços. O nível de
atendimento fornecido é uma
das maneiras pelas quais as
empresas de viagens e
turismo se diferenciam
umas das outras.
Vale do Rio Nilo: Jacques Descloitres, MODIS Land Rapid
Response Team, NASA/GSFC
Em algumas culturas da
Ásia, da América Latina e
do Caribe, evitar encarar
uma pessoa é sinal de
respeito. Em outras cul-
turas, não olhar direta-
mente nos olhos é consi-
derado sinal de que a pes-
soa está tentando esconder
algo.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
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RESULTADOS
ESPERADOS
Os alunos serão capazes de
identificar quais fatores tor-
nam um destino atraente,
ou não, para os viajantes;
eles dimensionarão a ampla
variedade de destinos exis-
tentes;
ficarão familiarizados com
as maneiras pelas quais
empresas e destinos se
comercializam e se vendem;
serão capazes de encontrar
e usar recursos de infor-
mação disponíveis nos desti-
nos;
dominarão os conceitos de
"turismo sustentável", "eco-
turismo" e "geoturismo".
Introdução
Atualmente, em decorrência
do desenvolvimento tecnológi-
co e da redução dos custos
dos transportes, as pessoas
viajam para mais longe e para
mais lugares no mundo. Há
um século, viajar era um luxo
e a maioria das pessoas nem
mesmo chegava a sair de sua
cidade.
Hoje em dia, é raro encontrar
uma pessoa que não tenha
viajado para fora do local de
seu nascimento. Trabalhado-
res, até mesmo de pequenas
empresas, viajam para outros
países para fazer negócios, e
os jovens viajam mais do que
seus pais puderam viajar
quando moços.
A televisão e o cinema não
cansam de mostrar países de
todas as partes do globo.
O turista tem à sua disposição
uma infinita variedade de des-
tinos que se enquadram no
seu orçamento e em suas
necessidades de viagem. O
resultado disso é que os desti-
nos acabam competindo para
atrair os visitantes.
Em alguns casos, os proprie-
tários dos negócios locais e
os governos têm construído
A Organização Mundial do Turismo - The World Tourism
Organization - prevê que a chegada de turistas internacionais,
estimada em 625 milhões na virada do século, irá mais que
dobrar nos próximos anos, atingindo, aproximadamente,
1,6 bilhões em 2020.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
(consulte, também,
Ecoturismo
)
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
UNIDADE 3:
DESTINOS
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34
UNIDADE 3
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
instalações e promovido ações
para estimular o turismo, de
maneira bem agressiva. Se
essas construções e ações não
forem cuidadosas, a razão ini-
cial que tornou aquele destino
atraente será destruída pelo
aumento na quantidade de
pessoas, pelo excesso de
construções, pelo aumento
de lixo, pelo uso inadequado
da água, etc.
Turismo sustentável
(Consulte, também,
Ética,
Meio Ambiente e Cidadania
para o Turismo
)
O desejo do viajante deve ser
considerado tão importante
quanto assegurar a sustentabili-
dade do destino. Conforme foi
observado em pesquisa
recente
1
, o conceito de sus-
tentabilidade não se limita ao
de preservação ambiental, mas
está ligado, também, ao de sus-
tentabilidade da economia, da
comunidade e de sua cultura.
O conceito de turismo sus-
tentável não é novo para o
setor de viagens. No passa-
do, já havia a preocupação
em equilibrar ecologica-
mente o ambiente
e minimizar os impactos
causados pelo turismo de
massa. O termo "geoturis-
mo" está diretamente rela-
cionado com a preocupação
em preservar as caracterís-
ticas geográficas do desti-
no, uma combinação de
características humanas
e naturais que fazem um
lugar ser diferente de outro.
O geoturismo engloba tanto
as preocupações culturais,
quanto as ambientais rela-
cionadas às viagens, bem
como o impacto que o
turismo causa nas comu-
nidades receptoras,
na economia individual
e no estilo de vida.
1
Estudo de Geoturismo: Sumário Executivo Fase I, National Geographic Traveler, Travel Industry Association of
América (TIA), 2002.
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35
UNIDADE 3
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Uma preocupação do setor de
viagens é que muitos destinos
começam a parecer iguais a
outros. O estudo de geoturismo
mencionado na página anterior
afirma:
"No esforço de satisfazer a
todos e deixá-los se sentindo
"em casa", o setor do
turismo arrisca sacrificar
o que atrai os clientes, em
primeiro lugar. Isso resultou
em perda de características
distintivas, numa erosão dos
costumes e culinárias locais,
numa ausência de arquitetura
regional e cultura geral. (...)
fatores que, primariamente,
atraem os clientes que fazem
a maioria das viagens, que
gastam mais dinheiro
e produzem o maior volume
de visitas".
Entretanto, outro fator que pre-
cisa ser considerado é o via-
jante corporativo ou de negó-
cios, cujo propósito é comercial
e quer saber se o hotel, restau-
rante ou sala de conferências
serão apropriados para o seu
seminário ou
congresso. Certos padrões de
conforto, limpeza ou conveniên-
cia são esperados. Isso significa
que muitos destinos que
querem tanto viajantes corpora-
tivos quanto turistas têm que
administrar a complexa tarefa
de assegurar a padronização de
elementos-chave e, ao mesmo
tempo, a manutenção da singu-
laridade do local.
Uma preocupação das empre-
sas e dos governos está em
como manter atraente um des-
tino popular. Outra preocupação
é como manter as característi-
cas singulares que tornaram o
destino atraente para mais e
mais viajantes. Colocado de
outra maneira: como pode um
destino popular se manter um
destino sustentável? Essas
preocupações existem tanto
em locais de clima quente
quanto frio, embora as áreas
tropicais sejam especialmente
afetadas
2
. Se o destino recebe
mais visitantes do que compor-
ta sua capacidade de hospedá-
los com conforto nos estabeleci-
mentos existentes, certamente
alguns impactos ambientais
serão causados quando novos
estabelecimentos forem
acrescentados.
Os exemplos incluem:
Construção de hotéis
próximos a dunas;
Aumento de visitantes em
proporção maior do que a
água potável disponível;
Transbordamento de
esgotos;
Mais lixo do que a capaci-
dade de coleta e armazena-
mento dos depósitos;
Morte de plantas e animais
pela poluição da água,
lagos, rios ou oceanos;
Corte de árvores para
construção de edifícios.
2
O clima é o maior fator de estímulo, ou desestímulo, na escolha de um destino turístico. De fato, países com
climas moderados, como a Costa Rica, ficaram populares entre aposentados, sendo freqüente o caso de viajantes
que se encantam pelo país e decidem viver lá. O sul da Espanha recebe muitos aposentados britânicos, assim
como a África do Sul. Em algumas áreas destes países, há tantos aposentados que o superpovoamento é um
problema.
Equilíbrio entre Singularidade
e Padronização
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36
UNIDADE 3
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Toda a localidade anseia pelos
benefícios econômicos advin-
dos do dinheiro gasto pelos
viajantes. Mas, se a locali-
dade ficar muito popular, os
recursos se esgotarão e as
empresas e os líderes comu-
nitários deverão:
Limitar o desenvolvimento,
mantendo a receita da
localidade pelo aumento
nos preços: preços altos são
associados a serviços
melhores; ou
Não limitar o desenvolvi-
mento, mas criar impostos
para a receita advinda de
viagens e turismo, de modo
a obter recursos para
expandir a estrutura básica
relacionada à água
e saneamento.
Discute-se, no turismo, se os
viajantes estariam dispostos a
gastar mais para contribuir
com o meio ambiente, com o
bem-estar econômico dos
habitantes e com a
manutenção das característi-
cas geográficas do local. A
pesquisa da National
Geographic Traveler mostra
que alguns viajantes ameri-
canos estão prontos a gastar
mais para manter o destino
sustentável. Você acha que
isto se aplicaria a seu país?
Outro aspecto é a sustentabili-
dade da cultura local. Esse
tópico será aprofundado na
próxima unidade.
As preferências
dos viajantes
Já vimos que há diferentes ti-
pos de turistas, com necessi-
dades e interesses específicos.
Verifique, novamente, os re-
sultados da pesquisa Gfk com
viajantes de 20 países dife-
rentes. Os resultados da pes-
quisa estão resumidos em um
boletim de imprensa que po-
derá ser fornecido pelo seu
professor, ou obtido pelo site
www.gfk.hr/press_na/holi-
days.htm.
Turistas que precisam
ter melhor formação
educacional: um homem,
estando ao nível do mar,
em uma praia do Rio
de Janeiro, pergunta
qual a altitude local.
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37
UNIDADE 3
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Como você compara o viajante
de seu país com os viajantes
de países da pesquisa do
Grupo Gfk? Se seu país foi
pesquisado, como os viajantes
de seu país são categorizados
em relação aos demais via-
jantes? Como você compara
suas próprias preferências e
motivações em relação aos
viajantes consultados?
Propaganda e marketing são
ferramentas essenciais do
setor de viagens e turismo.
Os destinos recorrem a dife-
rentes estratégias para vender
destinos e férias aos clientes.
Os organizadores de empresas
são tentados a fazer con-
venções em resorts ou centros
de convenções; os turistas
recebem folhetos promo-
cionais para persuadi-los
a escolher um destino,
em detrimento de outro.
E, para complicar ainda mais,
na internet, há milhares de
websites de destinos, forne-
cendo ao viajante enorme
quantidade de informações.
Há vinte anos, para conseguir
informes sobre um destino, os
viajantes contavam apenas
com os agentes de viagem,
anúncios em revistas e jornais
e recomendações de amigos
ou colegas de trabalho. Agora,
eles têm mais informação do
que conseguem processar.
Os destinos e as empresas
que atendem os viajantes
desenvolvem estratégias para:
Despertar o interesse;
Inspirar o desejo;
• Motivar uma ação;
• Visar a um grupo específico:
por idade, classe social,
nacionalidade, interesses, etc.
O primeiro submarino construído para transportar turistas
começou a operar em 1985, com 66 passageiros.
Desde então, outros 52 foram construídos. Eles operam
no Atlântico, no Pacífico, no Mar do Caribe, no
Mediterrâneo e no Mar Vermelho.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
No sudeste da Índia, há
uma estação de trem com
apenas duas letras no
nome: IB. Será esse o
nome de estação de trem
mais curto do mundo?
FAST FACT:
CURIOSIDADE
Marketing
de Destinos
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38
UNIDADE 3
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
MEIOS TÍPICOS DE COMERCIALIZAÇÃO DE DESTINOS
WEBSITES: Os custos envolvidos são design e implementação dos websites; um servidor para
hospedar o site e o custo de atualizar e fazer sua manutenção. Faça revisão do conteúdo da
Unidade 1 para ver como buscar os websites dos países.
CAMPANHAS DE RELAÇÕES PÚBLICAS: Artigos sobre destinos são impressos em revistas e
jornais de viagens. Tais campanhas são geralmente desenvolvidas e implementadas por agências
de relações públicas. As empresas, ou o governo do destino, arcam com o custo da agência de
relações públicas para elaborar releases e artigos que interessarão às pessoas. Algumas
preparam vídeos que podem ser mostrados na tv. Os custos envolvidos são: o tempo gasto pelo
pessoal da agência para pesquisa e redação; e os gastos associados, como viagens e fotografias.
CAMPANHAS DE PUBLICIDADE: Freqüentemente, o destino usará uma campanha "co-op", que
é a forma pela qual o destino (geralmente o governo) irá dividir o custo com a agência de
viagens. Uma empresa de cartões de crédito, como a American Express ou Visa, poderá preparar
uma propaganda sobre o destino, restaurante ou hotel. Ao dividirem os custos da propaganda,
essas empresas esperam que o viajante utilize não apenas o estabelecimento anunciado, mas
também o cartão de financiamento. A maior parte das campanhas de publicidade é desenvolvida
e executada por agências de publicidade especializadas em viagens e turismo. As que
determinam quais mensagens devem constar no anúncio e quais devem ser colocadas na
televisão, rádio, jornais ou revistas. Os custos envolvidos dependem do preço de cada mídia em
particular. Normalmente, uma agência de publicidade cobra uma porcentagem sobre o preço da
veiculação do anúncio. Hoje em dia, algumas agências também trabalham com taxas fixas.
BOCA A BOCA: O visitante satisfeito conta aos seus amigos, mas o visitante insatisfeito também
comenta. Alguns profissionais de marketing estimam que 10 pessoas representam endosso
positivo e que o negativo precisaria atingir 50 pessoas. Você pode achar descrições e fotos
virtuais para os destinos, assim como relatos de viajantes independentes que os visitarão em
www.worldisround.com. Cada vez mais, as pessoas buscam informações sobre os destinos na
internet e não apenas com seus amigos.
NOTÍCIAS GERAIS: São veiculadas no rádio e televisão e não fazem parte de uma campanha
planejada de marketing. Embora os destinos não possam selecionar essa última abordagem,
especialmente em noticiários da TV, é uma fonte importante de informação para muitas pessoas.
A história, no noticiário, sobre um turista sendo assaltado ou o viajante de negócios sendo
trapaceado transforma-se em vendagem negativa para esses destinos. Más notícias dificilmente
são superadas, mesmo com outras propagandas e filmes com lindas imagens.
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39
UNIDADE 3
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Investigue sobre como sua
cidade se promove para os
viajantes. Em particular, des-
cubra se há algum esforço
para estimular os jovens a
visitá-la. Se estivesse
escrevendo sobre ela para
adolescentes, o que poderia
contar?
Você pode visitar o website do
Programa GTTP e ver o que
outros estudantes redigiram
sobre turismo em seus países.
Acesse www.gttp.org e clique
em Student Case Studies.
Estima-se que a China se
torne a quarta maior emis-
sora mundial de turistas,
em 2020, mesmo que
hoje em dia não esteja
na lista das 20 maiores.
A Organização Mundial do
Turismo também calcula
que a China se transforme
no destino receptor mais
popular do mundo, à frente
do atual destino mais
popular, a França.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
ResourcesUnit3-CORRIGIDO_Sil:ResourcesUnit3-CORRIGIDO_Sil.qxd 2/3/2007 16:02 Page 39
RESULTADOS
ESPERADOS
" Os alunos deverão reco-
nhecer a variedade de
atrações culturais que podem
ser encontradas ao redor do
mundo;
" serão capazes de apreciar a
importância da cultura de ou-
tros países;
" reconhecerão o valor de sua
própria cultura e a importân-
cia da preservação de elemen-
tos culturais.
Introdução
O turismo, por sua natureza,
proporciona oportunidades
crescentes de contato social.
Ele pode aproximar pessoas e
fomentar o entendimento
intercultural. Porém o turismo
de massa pode ter efeitos
contrários: pode provocar
mudanças nas tradições
culturais que levem, até
mesmo, à perda do significado
original.
Há diversas maneiras de
definir cultura. Ela é a soma
de fatores que tornam um
país único. Freqüentemente,
é definida de modos diferentes
e por grupos etários dife-
rentes, dentro da mesma
cultura. Até mesmo o modo
como uma reunião de negó-
cios é conduzida varia de
cultura para cultura.
É possível resumir o conceito
de cultura em poucas
palavras. Mas, geralmente,
definir a cultura de um país é
um processo intrincado. Por
exemplo, cores e números
podem ter significados
diferentes em culturas
diferentes.
Simbolos
e
Slogans
Empresas de viagens e turismo
e funcionários do governo
freqüentemente buscam criar
lemas que sintetizem seu país
ou cidade, ou que diferenciem
esse destino dos demais.
As pessoas mais importantes em uma reunião na Coréia
estarão frente a frente, no centro da mesa.
Já no Cazaquistão, o lugar de honra é oposto à porta
de entrada.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
(consulte, também,
Cultura e Turismo
)
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
UNIDADE4:
CULTURA & DIVERSIDADE CULTURAL
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41
UNIDADE 4
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Avalie a eficácia de alguns
slogans desenvolvidos
recentemente:
Belize:
O segredo mais bem
guardado da mãe natureza.
México:
Mais perto do que
nunca.
Canadá: Descubra nossa
verdadeira natureza.
Índia:
Você nunca mais
será o mesmo.
Nova Zelândia:
100% pura.
Estado de New York:
Eu amo New York.
África do Sul:
É impossível.
Malásia:
A Ásia
verdadeira.
Hong Kong:
Viva-o. Ame-o.
Hungria:
Descubra
a Hungria.
Geralmente, utiliza-se um sím-
bolo visual para representar
uma cultura. A Torre Eiffel,
por exemplo, é um símbolo
clássico de Paris, na França.
Ela, por si, não define a
cultura, mas transmite a
mensagem "França" aos que
a visitam. A Estátua da
Liberdade, no porto de Nova
Iorque, é um importante sím-
bolo nacional nos Estados
Unidos. Os cangurus e ursos
coalas são reconhecidos, em
todo o mundo, como sendo da
Austrália, muito embora o
material de marketing mais
recente, utilize a imagem da
Ópera de Sidney. A Estátua
do Cristo Redentor, no
Corcovado, cume de uma
colina no Rio de Janeiro, fala
"Brasil". Na Rússia, em São
Petersburgo, há o Museu
Hermitage. E em Londres, há
a famosa Torre de Londres.
Os profissionais do turismo
perceberam a importância dos
Apresentar o cartão de visi-
tas com as duas mãos, e
não apenas com uma, é
sinal de boas maneiras no
Japão, na Coréia e em ou-
tros países asiáticos.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
A cor branca está associada à morte em países asiáticos como
o Japão e a China, sendo também a cor das vestimentas de
funerais. Nesses países, a cor preta é utilizada em casamentos.
Na Europa, na América e em outros países, a cor branca é uma
cor positiva, usada em casamentos, especialmente pelas noivas.
No México, é a cor amarela que está associada à morte.
No ocidente, o número 13 é um número de azar e alguns edifí-
cios altos, por exemplo, não numeram um andar com esse
número, pulando do 12º. para o 14º. andar. O número 4 é um
número de azar no Japão e em algumas partes da Ásia, enquanto
8 é o número da sorte. Em algumas regiões da Europa Central,
o número 7 é tido como número da sorte, e no Quênia é o
número do azar.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
ResourcesUnit4-CORRIGIDO_Sil:ResourcesUnit4-CORRIGIDO_Sil.qxd 2/3/2007 16:07 Page 41
42
UNIDADE 4
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
marcos locais para que os vi-
sitantes pudessem ver e,
assim, reconhecer que estive-
ram em determinado país.
A cultura de um local deve ser
acessível aos viajantes, de
diversas maneiras, além dos
marcos reconhecidos e visita-
dos. Nem um simples slogan
nem uma fotografia, comuni-
cam informações suficientes
para atrair visitantes em
potencial.
Para comercializar eficiente-
mente um destino, é
necessária uma campanha
informativa com os tipos de
dados corretos, utilizando
mídias diferentes. Igualmente
importante é o tipo e o custo
do acesso ao destino, seja por
via aérea, marítima ou ter-
restre, e a experiência real
que o viajante terá durante
sua visita.
Assim como os viajantes
podem ser influenciados pela
cultura local, também podem
afetar as culturas visitadas.
Pesquise se em seu bairro
existem influências de cul-
turas estrangeiras. Existem
elementos que, em sua
opinião, devam ser preserva-
dos? Podem ser: costumes,
arquitetura, músicas,
tradições, crenças, etc.
Quando se pensa em comuni-
cação e viagem, a primeira
coisa que vem à mente é a
linguagem do país visitado e
se o viajante pode falar essa
língua. Entretanto, mesmo
falando o idioma local, um
visitante pode desconhecer
a cultura.
O website da American
Express
4
publicou, recente-
mente, artigos com “dicas”
desenvolvidas por A. J.
Schuler, diretor da Schuler
Solutions www.schulersolu-
tions.com, para ajudar as pes-
soas a se comunicarem em
países estrangeiros.
Comunicação e Cultura
4
http://www47.americanexpress.com/corporateservices/bt/travelresource/“Cross-Cultural Communication –
Eight Tips for the International Traveler.
Na França, ao encontrar
uma pessoa pela primeira
vez, nunca pergunte o que
ela faz para viver ou qual-
quer outra pergunta pes-
soal. Essas perguntas serão
interpretadas como uma
tentativa de obter infor-
mações sobre a renda e o
status da pessoa.
Entretanto, nos Estados
Unidos e na Coréia, essas
perguntas representam
uma maneira amigável de
tentar conhecer alguém.
CURIOSIDADE
ResourcesUnit4-CORRIGIDO_Sil:ResourcesUnit4-CORRIGIDO_Sil.qxd 2/3/2007 16:07 Page 42
43
UNIDADE 4
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Dr. Schuler observou que
pessoas de culturas diferentes
têm visões diferentes sobre
uma conversação. Por
exemplo:
Quem deve falar primeiro e
o que é correto dizer ao
iniciar e terminar uma
conversa;
Quando falar ou escutar;
Quando interromper ou não;
Quando usar seu senso
de humor;
Qual o tempo adequado a
uma fala e ao aprofunda-
mento dessa fala;
Quais os assuntos apropria-
dos e inapropriados em
uma conversa;
Qual o tom de voz e o estilo
da fala.
O que determina o que é
apropriado são fatores como:
cultura, idade, gênero e status
social dos participantes.
Mesmo que por desconheci-
mento das regras locais, se
você as viola, pode parecer
muito rude. Você pode ofender
tentando, apenas, ser gentil. O
importante é lembrar que as
culturas são diferentes e o
viajante não pode esperar
que pessoas de outras cul-
turas pensem da mesma
forma que ele.
Visite o website da American
Express para ler mais sobre
“dicas” de viagens. Para
chegar ao site, acesse
www.gttp.org e clique no logo
da American Express.
Outra forma de comunicação
é a não-verbal, ou seja, a
maneira como as pessoas se
levantam, se sentam ou se
movem. Conforme a cultura,
a comunicação corporal pode
ter diversos significados. Em
algumas delas é cortês ficar
em pé, ou estar sentado, perto
de outra pessoa; em outras, é
educado manter um espaço
de um metro em relação à
pessoa com quem se está
conversando, pois estar próxi-
mo é considerado agressivo.
Há inúmeros elementos que
contribuem para a formação
da cultura de seu país. A
seguir, relacionamos alguns
deles. Você poderá identificar
quais aspectos tornam sua
cultura singular e especial.
Acenar a cabeça para cima
e para baixo significa "não"
na Grécia e na Bulgária,
enquanto que o balanço
da cabeça para os lados
significa "sim". Na América
do Norte e no Brasil, o
significado é contrário:
o balanço significa "não"
e o aceno "sim".
CURIOSIDADE
Nunca envie um buquê de
flores roxas a uma pessoa
no Brasil ou no México.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
A tradição, na Europa, é
enviar buquês com número
par de flores.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
ResourcesUnit4-CORRIGIDO_Sil:ResourcesUnit4-CORRIGIDO_Sil.qxd 2/3/2007 16:07 Page 43
44
UNIDADE 4
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Alimentação
A comida de um país é um
dos muitos aspectos da cul-
tura. Geralmente, os imi-
grantes abrem um restaurante
onde preparam e vendem
comidas de seu país, para ini-
ciar a vida em uma nova
terra. Muitas pessoas se sen-
tem motivadas a viajar para
um país depois de experi-
mentarem a comida típica em
um desses restaurantes.
Viagens de degustação de
vinhos e de comida são incri-
velmente populares na França
e na Itália. Nos Estados
Unidos, o estado da Califórnia
divulga as vinícolas de sua
região, e São Francisco tem
orgulho de ser uma cidade para
os amantes da boa comida.
Música
Da mesma maneira que turis-
tas apreciam comidas típicas,
eles buscam músicas e
danças características do
lugar. Qual é a música, a
comida ou a dança típica de
sua localidade?
Sabemos que a música, his-
toricamente, muda de uma
cultura para a outra. Hoje em
dia, podemos categorizar a
música universal, que se
repete em todos os países:
hip hop, rock, blues, country,
jazz. E há, também, a música
exclusiva de algumas culturas.
Apreciar a música é o ponto
alto da viagem de muitos
turistas. Não é apenas o povo
que vive em um país que
desfruta de festivais e do car-
naval. Eles são populares
entre os turistas.
O círculo feito pelo indicador e polegar para indicar 'OK'; é
um símbolo positivo na América e em vários outros países.
Porém, é considerado obsceno no Brasil e na Turquia.
O polegar para cima significa aprovação em alguns países,
mas é tido como gesto rude na Austrália e na Nigéria.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE
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UNIDADE 4
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Arquitetura
A arquitetura é outro elemento
específico da cultura. Veja,
por exemplo, as diversas
"cebolas" esculpidas nos topos
das igrejas russas.
Os elementos arquitetônicos
de uma cultura são encontra-
dos de diversas maneiras.
Observe se as típicas colunas
gregas, existentes em muitos
países, além da Grécia, tam-
bém estão presentes em seu
país. As colunas são utilizadas
em todo o mundo para sugerir
a importância do edifício ou
do proprietário da edificação.
O que simboliza 'importância'
na arquitetura de seu país?
Muitos viajantes, quando
estão em outro país, desejam
ver lugares ou construções
típicas e, também, as praças.
Os prédios históricos, as
moradias típicas, os lugares
de importância, praças públi-
cas e parques contribuem
para a definição da cultura do
país. Dois terços das pessoas
que participaram de um estu-
do de geoturismo conduzido
pela National Geographic
Traveler declararam que "sua
experiência de viagem é me-
lhor, quando o destino preser-
va as atrações e os locais de
interesse natural, cultural e
histórico".
Conclusão
O turismo cultural vem se tor-
nando popular, pois os via-
jantes reconhecem que se
divertem ao encontrar um
lugar bem diferente de sua
cidade: pessoas, música, arte,
costumes, comida, literatura,
dança, arquitetura.
Compreender sua própria cul-
tura e ajudar a preservá-la são
contribuições importantes
para que viagens e o turismo
sejam bem-sucedidos em
seu país, assim como para
o seu próprio aproveitamento
como residente.
Nunca toque na cabeça de
um tailandês. A cabeça é
considerada sagrada, é o
lugar em que fica a alma
da pessoa.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
Na maioria dos países
árabes e em alguns da
Ásia, ao sentar-se, nunca
mostre a sola do sapato.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
Segundo a Organização Mundial do Turismo, por volta do
ano de 2020, as Américas serão alcançadas pelas regiões
da Ásia e Pacífico Oriental, como segundo destino mundial
mais popular, com 27% das chegadas de turistas, logo
atrás da Europa.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
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RESULTADOS
ESPERADOS
" Os alunos conhecerão a va-
riedade de carreiras no setor
de viagens e turismo;
" serão capazes de identificar
suas próprias preferências,
percebendo se desejam traba-
lhar em contato direto com o
cliente, ou atuar do lado
operacional do setor; se
gostariam de trabalhar para
uma empresa multinacional
ou em um pequeno negócio.
Introdução
Há uma ampla variedade de
oportunidades de carreira em
viagens e turismo pelo fato de
existirem muitas áreas e
muitas empresas envolvidas
nesse setor. Os trabalhos vão
desde uma atividade bem
simples, até algumas alta-
mente complexas, que
requerem qualificações e
habilidades diferenciadas.
Uma das principais razões
que faz com que os traba-
lhadores desse setor gostem
de sua ocupação é o fato de
não considerarem seu traba-
lho enfadonho. Essa foi a
primeira das razões apresen-
tadas pelos entrevistados de
uma pesquisa realizada no
Canadá, que solicitou às
pessoas que enumerassem
as 10 principais razões pelas
quais trabalhavam no setor de
viagens e turismo.
Cada uma das pessoas afirmou
o quanto gostava da variedade
em seu trabalho. Todo dia é
diferente. "Raramente me
aborreço", disseram muitos.
"Isto nunca é chato", acres-
centaram outros. O turismo
oferece muitos desafios. A
maioria dos empregados é
grata por não estar presa à
rotina em seu trabalho.
5
O setor de viagens e
turismo recruta intensa mão-
de-obra em setores como o
de hospedagem e alimentação
e necessita de técnicos espe-
cialistas em áreas como as de
informação ou reservas.
5
Busque mais detalhes em http://www.cthrc.ca/careerplanning/
Cortesia: KLM © CAPITAL PHOTOS
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
UNIDADE 5: AS CARREIRAS
NO SETOR DE VIAGENS E TURISMO
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47
UNIDADE 5
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Atitudes e
Habilidades
para Viagens
e Turismo
Os parceiros do Programa
GTTP forneceram seus pontos
de vista sobre as atitudes e
habilidades necessárias para
trabalhar nesse setor. O ques-
tionário por eles respondido
encontra-se nesta unidade.
Dê suas próprias respostas ao
questionário e, então, com-
pare-as com as dadas por
pessoas que trabalham há
muitos anos no setor de via-
gens e turismo.
Antes de responder às pergun-
tas, assegure-se de haver
compreendido corretamente
as diferenças entre traba-
lhadores de 'linha-de-frente' e
de 'retaguarda', ou opera-
cionais.
Trabalhadores de "linha de
frente" trabalham diretamente
com o cliente externo:
" O executivo que precisa se
preparar para uma viagem
de negócios;
" O turista, alugando um carro
no aeroporto;
" O agente de viagens, plane-
jando uma excursão para um
casal de aposentados;
" Um especialista em reservas,
respondendo ao telefonema
de um cliente.
O contato com o cliente pode
acontecer via telefone, com-
putador ou pessoalmente. O
que importa é que o emprega-
do representa a empresa para
o usuário. Com a crescente
participação da internet é fre-
qüente o uso do computador
pelos profissionais.
O maior empregador em
todo o setor de viagens é a
Railways, empresa indiana
que emprega mais de 16
milhões de pessoas e
transporta 4 bilhões de
passageiros por ano.
CURIOSIDADE
Nas Bahamas, por volta de
50% da força de trabalho,
atua direta ou indireta-
mente no setor de
turismo.
CURIOSIDADE
Cortesia: Lufthansa
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48
UNIDADE 5
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Empregados operacionais são
também denominados "reta-
guarda", por não estarem
visíveis ao cliente. Esses
empregados gerenciam o sis-
tema e mantêm o funciona-
mento da empresa. Eles
podem trabalhar no programa
de informática, que permite a
identificação de preferência
dos clientes, na programação
de vôos, na taxação de bi-
lhetes ou mesmo como pilotos
de balsas.
Esses funcionários servem a
clientes "internos", os outros
funcionários que dependem de
seus serviços. O trabalho
operacional, freqüentemente,
é uma atividade tecnológica.
Muitos dos funcionários não
utilizam computadores ape-
nas, mas programam sistemas
de computação.
Em sua opinião, quais são as
diferenças entre as atitudes e
habilidades necessárias ao
trabalho com contato com
cliente externo e o trabalho
tecnológico ou operacional?
Quais são os pontos em
comum?
Carreiras
Empreendedoras
O questionário do empreende-
dor levará você a identificar se
prefere iniciar uma carreira
em uma empresa de pequeno
porte ou em uma empresa
multinacional. Mesmo em
uma empresa de pequeno
porte, devemos fazer distinção
entre trabalho com contato
direto com o cliente e traba-
lho em que a habilidade
técnica é mais relevante.
Nenhum questionário pre-
tende ser definitivo. São
muitos os fatores que influen-
ciam sua decisão por uma
carreira e determinam se sua
preferência será por trabalho
em uma pequena empresa ou
numa multinacional, ou ainda,
em contato direto com o
cliente ou na retaguarda.
O turismo é o responsável
pelo maior contingente de
empregos da Escócia sendo
que, em 2000, foi o
responsável pela criação de
170.000 postos de trabalho.
Fonte: BBC.
FAST FACT:
CURIOSIDADE
Cortesia: Lufthansa
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49
UNIDADE 5
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Conversando
com pessoas
que trabalham
no setor
de viagens
e turismo
O questionário Tabela de re-
gistro da entrevista de emprego
poderá ser usado pelos alunos
para entrevistarem pessoas que
realmente trabalhem no setor
de viagens e turismo. Essas
entrevistas ajudarão a colocar o
aluno em contato com pessoas
da área e a aprender sobre as
carreiras existentes.
Por que estu-
dar viagens
e turismo?
A formação em viagens e turis-
mo mostra possibilidades de
carreiras antes desconhecidas.
Os diretores de programas de
viagens e turismo do Programa
GTTP realizaram pesquisas
informais com seus alunos.
Resultados como os encontra-
dos na Hungria pelo Dr. Attila
Horvath são típicos dessa
pesquisa.
Os concluintes do programa
húngaro mostraram interesse
crescente nas carreiras do setor.
Dos estudantes concluintes em
2002, 39% entraram em cur-
sos universitários na área, o
que é mais que o dobro dos
18% que fez a mesma opção
em 1995. A maioria dos estu-
dantes do programa de viagens
e turismo na Hungria vai para a
universidade e, dentre os con-
cluintes que optam por cursos
de especialização, aproximada-
mente 50% escolhem treina-
mento em turismo.
Turistas que necessitam
melhor formação educa-
cional: o cliente que não
consegue entender por
que o vôo entre
Amsterdã e Londres
demora 2 horas, e o vôo
entre Londres e
Amsterdã apenas 10
minutos. (As duas
cidades estão em fusos
horários diferentes)
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50
UNIDADE 5
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Uma vez que você tenha feito
o curso, estará apto a decidir
se quer seguir nessa carreira.
Mesmo que não queira traba-
lhar no setor, você terá se tor-
nado um viajante esclarecido.
Há milhares de alunos que
estudaram viagens e turismo
nas instituições membro
do Programa Global Travel &
Tourism Partnership.
Muitos estão empregados no
setor de viagens e turismo, ou-
tros estão na universidade ou,
ainda, em treinamento de
empresas. Você pode saber
mais sobre o que os outros
estudantes estão fazendo e
sobre encaminhamento de car-
reiras, visitando o site
www.gttp.org.
Venha nos visitar!
ALUNOS CONCLUINTES DO PROGRAMA DE VIAGENS
E TURISMO QUE ESTUDAM TURISMO NA UNIVERSIDADE
50%
40%
30%
20%
10%
0% 1995 1998 2000
18%
29%
39%
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Agente de viagens: a pessoa que vende
pacotes de viagem, emite bilhetes e providen-
cia outros serviços comerciais relacionados ao
viajante.
Fonte: Glossary of Terms & Acronyms,
Compiled & Contributed from Private & Public
Tourism Organizations http://www.southeast-
erntourism.org/research/GlossaryofTerms.htm,
doravante sempre mencionado como south-
easterntourism.org
Atrativo: qualquer serviço ao visitante ou qual-
quer produto de que os turistas possam desfru-
tar. Um atrativo pode não ser 'atraente' e,
mesmo assim, ser considerado um atrativo.
Para tanto, precisa: A) Ser localizável: constar
claramente em mapas, ruas e endereços. Se os
turistas não puderem encontrá-lo com facili-
dade, não é um atrativo turístico. B) Divulgar
horário de funcionamento em cartazes no local
e no material promocional. Se o turista chegar
até o local e o estabelecimento estiver fechado,
também não é um atrativo turístico. Exemplos
de atrativos vão desde parques temáticos
capazes de atrair milhões de visitantes por
ano, até uma banca de beira de estrada com
produtos locais.
Fonte: southeasterntourism.org
Campanha de publicidade: um programa
planejado de propagandas, apresentado em
diversas mídias: jornais, revistas, televisão
com a finalidade de fomentar o desejo do com-
prador em potencial dos produtos, serviços ou
destinos que estão à venda.
Centro de visitantes: centro de informação de
viagens localizado no destino para facilitar o
planejamento da estada; freqüentemente ope-
rado por entidade governamental, Convention
& Visitors Bureau, pela Câmara de Comércio
ou organização de promoção de turismo.
Fonte: Glossary of Hospitality/Tourism Terms
http://www.catalysttelecom.com/solutioncity/ho
spitality_files/GlossaryofHospitalityTerms.doc
Convention & Visitors Bureau: organização
particular ou governamental que promove
determinada cidade ou região, como lugar
onde viajantes de negócios podem realizar
seus encontros e/ou os turistas podem visitar.
São organizações locais de marketing de turis-
mo, especializadas no desenvolvimento de con-
venções, seminários, conferências e visitação à
cidade, estado ou região.
Dias de visitação: número de entrada de visi-
tantes x duração média da estada.
Duração da estada: período de tempo passado
no destino pelas pessoas. Algumas definições
exigem que o visitante permaneça pelo menos
24 horas, ou pernoite, e menos do que um
ano no destino, para ser considerado turista.
Os locais de destino procuram, freqüente-
mente, estender a estada dos turistas para
aumentar o impacto econômico.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.356.
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
GLOSSÁRIO DE TERMOS
GLOSSÁRIO A-D
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52
GLOSSÁRIO E-F
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Ecoturismo: A Sociedade Internacional de
Ecoturismo, www.ecotourism.org, define eco-
turismo como: "toda a viagem responsável a
localidades naturais que conservem o ambien-
te e promovam o bem-estar das pessoas". Isso
implica que participantes em ecoturismo
devem seguir os seguintes princípios:
" Minimizar impactos;
" Respeitar e ter consciência ambiental
e cultural;
" Promover experiências positivas para
visitantes e hóspedes;
" Fornecer benefícios econômicos diretos
para a conservação;
" Fornecer benefícios econômicos para a
população local;
" Sensibilizar-se com a política do país para
o meio ambiente e para a sociedade;
" Apoiar acordos internacionais de direitos
humanos e trabalho.
Emissivo: o turismo emissivo é o fluxo de resi-
dentes de um país em viagem ao exterior. O
operador de turismo emissivo vende pacotes
de viagem para o exterior. Pode, também,
operar em conjunto com outros operadores que
atendam ao turismo receptivo. Mercado ge-
rador, ou país gerador, é a denominação que
recebe o país de origem dos turistas.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p. 420.
Entrada de visitantes: dados oficiais que
incluem todos os que passam pela imigração;
que não são residentes no país; que não estão
de passagem para outro país (menos de 24
horas). Viajantes que estão de passagem são
chamados "em trânsito". Alguns países, como
os Estados Unidos, obrigam até mesmo o visi-
tante em trânsito a obter visto. A maior parte
dos países não exige visto se o viajante não for
permanecer mais de 24 horas fora do aeropor-
to, porto ou fronteira.
Estereótipo: afirmação de que pessoas de
determinado grupo sempre têm características
específicas. Por exemplo: idade, raça e
religião.
Exposição / Feira aberta ao público: mostra
pública em que empresas de viagens, o gover-
no, agências de turismo e participantes do se-
tor como hotéis, locadoras, empresas de avIa-
ção, divulgam e promovem destinos, produtos
e serviços de interesse do viajante. É direcio-
nada aos clientes em geral.
Exposição / Feira fechada ao público: mostra
dos produtos de uma área específica do turis-
mo. É direcionada aos profissionais do turismo
e, normalmente, não é aberta ao público.
FIT-Foreign Independent Travel: viagem para
um país estrangeiro, planejada ou elaborada
sob medida, de acordo com desejos ou solici-
tações individuais ou de um grupo. Um ope-
rador de FIT providencia documentos para os
agentes de viagens e vouchers que comprovem
os pagamentos antecipados.
Folhetos promocionais: brochura sobre turis-
mo, de distribuição gratuita, para divulgação
de produtos do setor de viagens e turismo.
Formulários de satisfação do cliente: toda
empresa precisa saber se seus clientes estão
satisfeitos. Muitos hotéis e restaurantes
distribuem formulários ou questionários para
coletar a opinião dos clientes sobre o produ-
to ou serviço. A maioria dos empresários cria
seus próprios formulários com as perguntas
mais adequadas aos seus negócios. Os
restaurantes querem saber sobre o atendi-
mento dado pelo garçom, sobre a decoração,
o sabor da comida. Os hotéis perguntam
sobre a limpeza dos quartos e sua arru-
mação. Algumas empresas desejam saber se
o preço é considerado justo.
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53
GLOSSÁRIO G-J
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Gastos do visitante: engloba a despesa do visi-
tante durante a estada no país, mas exclui as
passagens aéreas e marítimas pagas fora do
país. Despesas típicas do visitante são:
" Compras;
" Hospedagem, incluindo gastos de hotel,
tais como tratamentos de beleza e saúde;
" Diversão, visitas e passeios;
" Alimentação, incluindo o consumo
de bebidas;
" Transporte local.
Geoturismo: definido pela revista National
Geographic Travelers como: "turismo que man-
tém ou preserva as características geográficas
do lugar visitado, seu meio ambiente, cultura,
estética, herança e o bem-estar de seus
moradores".
Hospedagem bruta: todos os quartos
disponíveis, tanto pagos quanto os de cortesia.
Fonte: Singapore Tourism Board (Research &
Statistics Department).
Hospedagem remunerada: quartos disponíveis
que foram pagos pelos hóspedes do hotel.
Fonte: Singapore Tourism Board (Research &
Statistics Department).
Hospitalidade: termo geral usado em viagens e
turismo para descrever o "setor da hospita-
lidade" que abrange hospedagem e restau-
rantes. Hospitalidade também é a recepção
cordial a um hóspede.
Imagem: maneira pela qual um país é visto,
interna ou externamente. Os produtos, empre-
sas e pessoas têm suas imagens, o que signifi-
ca que sempre são percebidos pelos outros.
Em viagens e turismo, o destino tenta projetar
uma imagem positiva para atrair visitantes. As
reportagens sobre assaltos ou pobreza, publi-
cadas em jornais, contribuem para a imagem
ser negativa.
Independente ou inclusiva: quando pessoas
adquirem cada elemento de sua viagem sepa-
radamente. Por exemplo, passagens separadas
dos hotéis e outras atividades. Também pode
ser inclusiva quando outros serviços são
adquiridos e pagos antecipadamente, junto
com a passagem.
Índice de administração: o conceito de maxi-
mizar o lucro pelo aumento ou diminuição de
preços em relação à demanda é conhecido
como índice de gerência. O índice de gerência
bem sucedido implica a capacidade de deter-
minar preços justos, fixar custos altos, variar
custos baixos, flutuações na demanda e simi-
laridade na capacidade de inventariar. Foi
popularizado com a desregulamentação da
indústria aérea norte americana e é
extensivamente usado por ela e outros setores
de turismo.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.633.
Itinerário: planejamento cronológico da
viagem, que descreve o dia e a hora das ativi-
dades do viajante. Geralmente, contém infor-
mações sobre transportes, hospedagem, ali-
mentação e passeios.
Joint venture
: quando duas ou mais empresas
ou organizações governamentais trabalham de
maneira conjunta. Por exemplo, o governo
local pode colaborar com uma empresa global
de hotéis para a instalação de um resort. O
governo poderá disponibilizar o terreno,
enquanto a empresa hoteleira poderá financiar
a construção do hotel. Joint venture abrange
diferentes organizações. Cada uma contribui
com sua especialidade, em geral com dinheiro,
pessoas e/ou idéias.
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54
GLOSSÁRIO M-P
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Marketing
de destinos: programa desenvolvido
pelo setor de viagens e turismo, ou pelo gover-
no, para estimular a opção por um destino
determinado a viajantes de negócios e turistas.
(ver: mix de marketing)
Mercado-alvo: grupo de clientes apropriado
para produtos e serviços, indicado pelo profis-
sional de marketing. O mercado-alvo pode ser
definido por muitos fatores: faixa etária, poder
aquisitivo, interesses, etc.
Mix
de
marketing
: é o conjunto de quatro ele-
mentos:
1. O produto ou serviço real que está sendo
vendido;
2. A maneira pela qual a empresa ou organiza-
ção informa as pessoas sobre o produto,
isto é, como o produto é promovido. As
principais maneiras de promover o produto
ou serviço são: apresentando-o diretamente
na loja ou estabelecimento cultural, em
anúncios, por meio de estórias em jornais,
boletins de imprensa, distribuição gratuita
de exemplares ou ingressos, etc.;
3. A maneira pela qual o preço é dado ao
serviço. Por exemplo, o preço do ingresso
de concerto varia de acordo com a localiza-
ção da poltrona e/ou o horário do espetácu-
lo, ou ainda, o dia da semana. O preço de
passagens aéreas depende da estação ou
da época em que o bilhete for comprado;
4. A distribuição ou a maneira pela qual o pro-
duto ou serviço é disponibilizado ao con-
sumidor. O produto pode ser distribuído no
comércio ou via correio. O serviço pode ser
oferecido no local ou na TV. Por exemplo,
um concerto pode ser dado na sala de
espetáculos e, ao mesmo tempo, mostrado
pela TV. Um restaurante pode servir as
refeições no estabelecimento ou fornecer
embalagem para viagem.
Pacote de hospedagem: pacote oferecido por
hotéis, algumas vezes nada mais do que per-
noite e café da manhã; outras vezes, especial-
mente em resorts, o pacote pode incluir trans-
porte, pernoites, alimentação, estruturas para
prática esportiva e outras conveniências.
Fonte: southeasterntourism.org
Pacote de viagem: uma viagem planejada,
com preço fixo, incluindo transporte e
hospedagem. Alguns pacotes oferecem alimen-
tação e passeios turísticos. Um produto de
viagem vendável que oferece diversos elemen-
tos, geralmente comprados separadamente,
por preço único. O preço, geralmente, é prede-
terminado, assim como a duração e caracterís-
ticas da viagem, mas é possível fazer
aquisições em separado.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.420.
Pacote de viagem em grupo: viagem progra-
mada por um grupo de pessoas com interesses
em comum, ou por pessoas que participam do
grupo para se beneficiar do preço, geralmente
mais baixo do que os oferecidos a um viajante
individual. Universidades, museus, organiza-
ções filantrópicas podem planejar viagens em
grupo para seus membros ou simpatizantes.
Empresas de viagens e turismo que oferecem
viagens em grupo podem negociar preços
baixos em virtude das quantidades adquiridas.
Padrão: o setor de viagens e turismo define
parâmetros, pontos de referência ou melhores
práticas. Modificações e melhorias podem
ocorrer após a comparação da performance de
uma empresa com o padrão.
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55
GLOSSÁRIO P-S
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
País de residência: país onde a pessoa esta-
beleceu residência legal. A pessoa não precisa
ser cidadão para ser considerada residente.
Viajantes entrando em um país devem fornecer
informações diferentes se forem residentes ou
visitantes. Os requerimentos legais para
residência variam de um país para outro.
Percentual de aproveitamento: para demons-
trar o efeito variável tanto do índice médio de
preços quanto do índice de ocupação, os ge-
rentes de turismo desenvolveram a compara-
ção dos indicadores de atendimento durante
determinado período. Os gerentes podem
aumentar o índice de ocupação (ver índice de
administração), aumentando os índices quando
a demanda for alta.
Pesquisa com grupo focal: entrevista com pes-
soas que podem ajudar a resolver problemas:
gerentes operacionais, pessoal de vendas,
administradores, fornecedores e consultores.
Fonte: Marketing Hospitality (2ª ed.), Ed. Tom
Towers, p.98.
Qualidade: O produto de turismo é, freqüente-
mente, intangível, e a qualidade não aparece
até ele ser consumido. Qualidade é, comu-
mente, definida pela ausência de defeitos, mas
também pode ser definida segundo critérios
subjetivos pelo cliente. A Organização
Internacional de Padronização define qualidade
como a totalidade de características de um
produto ou serviço que compreendem sua
capacidade de satisfazer as necessidades.
Outros acreditam que qualidade seja a combi-
nação de resultados e processos - incluindo
condições internas e externas - obtida quando
as necessidades e expectativas dos clientes
são atingidas.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.479.
Recibos de turismo (TR): medem a receita da
atividade turística recebida (procedimento em
Singapura). Inclui todos os pagamentos e pré-
pagamentos de bens e serviços realizados
pelos visitantes, passageiros em trânsito, tripu-
lação aérea e marítima, estudantes
estrangeiros durante menos de um ano em
Singapura.
Fonte: Singapore Tourism Board (Research &
Statistics Department).
Recreação urbana: atividade recreativa desen-
volvida em ambiente urbano, em contraste
com ambiente rural. Os participantes dessas
atividades são os residentes urbanos, visitantes
de áreas rurais, turistas. As atividades princi-
pais são: fazer compras, visitas a patrimônio,
museus, cinemas, teatros, óperas, eventos es-
portivos e musicais, atividades esportivas em
local coberto.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.610.
Residente: pessoa com residência legal em um
país. Para ser considerada residente, a pessoa
não precisa necessariamente ser cidadão. Os
viajantes que chegam a um país devem apre-
sentar informações diferentes se forem visi-
tantes ou residentes. Os requerimentos legais
para residência variam de país para país.
Sazonalidade: distribuição desigual de visitan-
tes durante um ano. Por exemplo, muitas pes-
soas da Europa Ocidental saem de férias em
agosto. Em conseqüência, muitos destinos
turísticos recebem a maioria desses visitantes
nesse mês. Uma localidade na Europa, por
exemplo, que normalmente recebe visitantes
franceses, pode contar que agosto seja um
mês mais intenso do que março. Por outro la-
do, as Ilhas de Martinica receberão mais visi-
tantes de janeiro a março. No Brasil, ou em
outros países ao sul do Equador, as férias de
verão são em janeiro e fevereiro.
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56
GLOSSÁRIO S-V
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Subdesenvolvimento: dentro da teoria do
desenvolvimento, o conceito de subdesenvolvi-
mento sugere que países capitalistas ricos
refreiam o desenvolvimento dos chamados
países do terceiro mundo. O turismo, nos des-
tinos do terceiro mundo, é controlado para o
benefício econômico de empresários
estrangeiros, reforçando a dependência sem
comprometimento das autoridades locais,
levando a impactos sócioculturais negativos e
resultando na promoção de atrações
maquiadas para capturar o mercado interna-
cional de turismo.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.615.
Tarifa de balcão: preço oficial encontrado em
hotéis, atrações ou locadoras de veículos.
Taxa de ocupação: refere-se ao número de
assentos disponíveis em uma aeronave, ou
quartos disponíveis em um hotel. A demanda,
geralmente, é calculada pela porcentagem de
assentos ou espaços disponíveis e ocupados
por um determinado período de tempo. É cal-
culada pela divisão do número de
quartos/assentos ocupados pelo número total
disponível para venda durante o mesmo
período.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.417.
Turismo: fornecimento de serviços e estruturas
necessárias para o turista. São produtos e
serviços como: informação, reservas, trans-
porte, alimentação, hospedagem, restaurante,
divertimento e atividades.
Turismo cultural: viagem com objetivo de
aprendizado sobre culturas e aspectos
culturais.
Fonte: southeasterntourism.org
Turismo doméstico x turismo internacional:
Doméstico: dentro do próprio país;
Internacional: fora do próprio país.
Turismo receptivo x turismo emissivo:
Receptivo: turistas entrando no país;
Emissivo: turistas deixando o país.
Turismo na selva: faz parte do turismo ecológi-
co em destinos tropicais. A selva é uma flores-
ta em subclima tropical, apresentando cipós,
árvores e arbustos que formam um conjunto
quase impenetrável para o turista. Os passeios
na selva são fenômeno recente no turismo
internacional do Ocidente.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.341 e 342.
Turismo sustentável: segundo a Organização
Mundial do Turismo, "gerenciamento de todos
os recursos de forma a garantir que as necessi-
dades econômicas, sociais e estéticas sejam
compatíveis com a manutenção da integridade
cultural, de processos ecológicos essenciais,
diversidade ecológica e sistemas de suporte à
vida".
Fonte: southeasterntourism.org
Turista: visitante temporário. Pessoa que viaja
de sua casa para outro local e retorna ao lar
novamente.
Turista de lazer: viajantes que viajam porque
desejam. Viajantes de negócios viajam para
efetuar uma transação comercial.
VAP: visita a amigos e parentes.
Viagem de familiarização (Fam Trip): viagem
de cortesia, ou a preço reduzido, cujo objetivo
é familiarizar o visitante com um destino
específico ou modo de viajar. É uma ferramen-
ta de marketing muito usada no passado para
estimular jornalistas a visitar certos lugares e,
posteriormente, escrever sobre eles.
Os editores, entretanto, não costumam
mais aceitar que seus escritores façam esse
tipo de viagem, porque desejam garantir
a objetividade dos relatos.
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57
GLOSSÁRIO V-Z
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
Viagem de incentivo: viagem oferecida como
prêmio, geralmente por uma empresa, para
estimular as vendas e a produtividade dos fun-
cionários.
Fonte: southeasterntourism.org
Viajantes por um dia: viajantes de negócios ou
turistas que chegam e deixam o destino no
mesmo dia.
Visitante: pessoa que visita o país em que não
reside, durante período limitado, ou o residente
que planeja retornar ao seu país.
Vocabulário de aviação: encontra-se ao final
deste glossário.
WTO -
World Tourism Organisation
:
Organização Mundial do Turismo. Regula o tu-
rismo entre as nações, chamado tratado WTO.
Os contratos são negociados e assinados pelas
nações e ratificados nos parlamentos. O objeti-
vo é ajudar produtores de bens e serviços,
exportadores e importadores, a conduzir o
negócio. A WTO está sediada em Madri, na
Espanha.
WTTC -
World Travel and Tourism Council
:
Fórum para líderes de negócios globais,
incluindo presidentes e diretores de 100 das
mais importantes empresas mundiais. É o
único corpo representativo do setor privado em
todas as partes do setor de viagens e turismo
mundial. A missão da WTTC é desenvolver a
consciência de que o impacto econômico de
viagens e turismo é o maior gerador de
riquezas e trabalho do mundo. Os governos
são encorajados a abrir o potencial do setor, ao
adotar políticas do Conselho para o desenvolvi-
mento do turismo sustentável, conhecidas
como Blueprint for New Tourism.
Xenofobia: é o medo irracional de estrangeiros.
É um fenômeno cultural e político antigo, tam-
bém presente no turismo contemporâneo,
expressas pelas manifestações hostis de resi-
dentes contra turistas. A xenofobia pode se
manifestar como distanciamento econômico,
social e cultural, no turismo doméstico e no
internacional, sendo acentuada pelo número
de turistas e pelo desenvolvimento do turismo.
Fonte: Encyclopedia of Tourism, p.632.
Zoneamento: busca regular o uso da terra pela
separação baseada na incompatibilidade, ou
permitindo compatibilidades de usos exis-
tentes. Um princípio básico de zoneamento de
turismo é a conservação de determinadas
características ambientais como pantanais,
sítios arqueológicos, históricos, vegetação e
áreas geológicas incomuns. A manutenção da
diversidade visual está relacionada ao zonea-
mento. A conquista de resorts com estruturas
e atividades funcionais como hospedagens,
estabelecimentos culturais e comerciais e
recreação, também é muito importante. Áreas
isoladas podem ser designadas para abrigar
estruturas turísticas e preservação ambiental.
Fonte: Além das fontes mencionadas, as
definições são encontradas em publicações do
Programa GTTP, no website www.gttp.org, e
em publicações de países membros do GTTP.
Este glossário apresenta alguns termos rela-
cionados ao turismo global. Nos demais livros
do “Programa Caminhos do Futuro” muitos
outros termos são definidos e explicados.
Sugerimos que você complete esse glossário
com o maior número possível de itens a partir
dos outros livros do Programa relacionados a
sua realidade local.
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58
GLOSSÁRIO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
ALIANÇAS
Existem hoje mais de 500 alianças aéreas,
envolvendo 200 empresas de aviação, sob a
forma de atividade colaborativa (16). Embora
essas alianças tenham formas diferentes, todas
elas trazem code sharing (vôos compartilha-
dos). Essas alianças têm apresentado volatili-
dade, mas há quatro alianças estratégicas
globais que se destacam. As duas maiores são:
a Star Alliance, que inclui Lufthansa, United
Airlines e Varig; e Oneworld Alliance, que
inclui American Airlines, British Airways e
Cathay Pacific. A maioria das alianças foi for-
mada com o propósito de controlar restrições
e evitar nacionalizações no setor aéreo mundial
(17). Membros dessas alianças declaram que
elas os habilitam a oferecer aos clientes maior
número de destinos, mas fica evidente que
eles se beneficiam pelos efeitos anticompeti-
tivos das alianças.
CODE SHARING
Cada aeronave é identificada por um código de
vôo, por exemplo, "BA" refere-se a British
Airways. O code sharing, que abrange a utiliza-
ção de um transportador dos códigos de vôo
nas aeronaves operadas por outro transporta-
dor cresceu rapidamente nos últimos 20 anos.
Um exemplo desta prática é mostrado por
Delta Airlines e Sabena, que oferecem o
mesmo vôo diário de Bruxelas a Atlanta para
seus passageiros. Um dos vôos é operado por
uma aeronave Sabena como SN 125, mas
também transporta passageiros da Delta com o
código de vôo DL 125 em seus bilhetes. O
outro vôo é operado por uma nave da Delta,
como DL 2885, e os passageiros da Sabena
viajam na mesma aeronave com o código de
vôo SN 545.
DIREITOS DE TRÁFEGO
Os direitos de tráfego aéreo estão baseados em
oito princípios de liberdades do ar. O direito do
transportador (18) a:
1. sobrevoar país estrangeiro;
2. aterrissar em país estrangeiro por razões
técnicas;
3. transportar passageiros, mala postal e
carga, do país de origem do transportador
a um país estrangeiro;
4. transportar passageiros, mala postal e
carga, do país estrangeiro ao país de
origem do transportador;
5. transportar passageiros, mala postal e
carga, entre o país e um terceiro país
provedor de serviço originado ou destina-
do para o país de origem do
transportador;
6. transportar passageiros, mala postal e
carga, entre dois países, via território
local;
7. transportar passageiros, mala postal e
carga, entre dois países, sem a obrigação
de iniciar o serviço no território ou via
esse território;
8. transportar passageiros, mala postal e
carga, com o privilégio de exploração do
serviço de navegação aérea de cabotagem
ou doméstica por aeronave de bandeira
estrangeira e operada por empresa de
transporte aéreo de mesma nacionalidade
da aeronave. A Convenção de Chicago de
1944 consagrou o princípio da soberania
estatal sobre o espaço aéreo com a
determinação de tarifas e itinerários,
por meio de acordos multilaterais ou
bilaterais entre os Estados interessados
TERMINOLOGIA DE AVIAÇÃO
As numerações entre parênteses, encontradas nas definições abaixo, referem-se
aos parágrafos do documento de origem e estão descritas ao final do texto.
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59
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
GLOSSÁRIO
em estabelecer acordos de serviços aéreos
regulares internacionais de navegação
aérea. Entretanto, somente os dois
primeiros princípios foram adotados na
Convenção de Chicago.
DISPLAY
DO SISTEMA DE RESERVA
COMPUTADORIZADO
Muitas informações sobre vôos são mostradas
em monitores de computador ao agente de via-
gens que deseja efetuar uma reserva, geral-
mente dados de 6 a 8 linhas aéreas por pági-
na. Em conseqüência do crescimento do code
sharing, o mesmo vôo pode aparecer mais de
uma vez, sob diferentes códigos de vôo. O
serviço de transporte dos competidores força a
procura em outra página ou em outras páginas
(19). Resultados de pesquisas mostram que,
por volta de 80% das reservas feitas pelos
agentes de viagens por este sistema, foram
realizadas na primeira página, e não menos de
50% das reservas são feitas na primeira linha
do que é mostrado.
DISPOSITIVO DOS SERVIÇOS DE LINHAS AÉREAS
Muitos vôos que operam em combinação de
code sharing e Franchising, transportam a
maioria dos vôos designados em certas instân-
cias livres das empresas, não sendo operados
por um dos aviões do transportador. Por exem-
plo, a Lufthansa tem nada menos que 25
linhas aéreas operando em seu nome. A
Lufthansa tem ações em um número pequeno
dessas empresas mas, na maior parte dos
casos, o franqueado ou parceiro code share é
totalmente independente. A maioria dos
grandes transportadores opera da mesma
maneira.
SLOTS
Cada aeroporto tem um número limitado de
abertura (slot) de decolagens e aterrissagens
para cada hora do dia. Esse número é limitado
por questões de segurança, como separações
entre aeronaves, distribuição espacial, ruídos e
fatores ambientais. Em aeroportos congestiona-
dos, as aeronaves são alocadas a slots pré-
planejados, tanto para decolagem, quanto para
aterrissagem. O crescente número de aeropor-
tos na Europa não tem slots suficientes para
satisfazer a demanda das linhas de aviação.
Nessas situações, a posse e a locação de slots
é um ponto crucial que afeta a competição da
aviação.
SLOTS
– DIREITOS ADQUIRIDOS
Sob o sistema estabelecido e organizado pela
International Air Transport Association - IATA,
uma aeronave tem o direito de continuar a
usar uma abertura (slot) designada a ela, com
a mesma regularidade do ano anterior. Cada
abertura não está vinculada a uma rota especí-
fica. Uma vez que uma linha aérea opera
desde um aeroporto, em determinado horário,
obtém o direito de uso do slot no futuro. Isso
se tornou importante em aeroportos onde a
demanda é maior do que a oferta de slots. Os
novos concorrentes têm pouca chance de alo-
car slots para competir com as linhas aéreas
existentes.
TRATADOS DE SERVIÇOS AÉREOS
Na maior parte do mundo, os serviços de
transporte aéreo internacional obedecem à
bilateralidade estabelecida entre as partes. O
sistema de troca dos direitos do tráfego aéreo,
em bases bilaterais, foi firmado na Convenção
de Chicago de 1944 resultando na operação
de linhas aéreas nacionais pelos respectivos
governos. A obrigatoriedade de o proprietário
das linhas aéreas ser da mesma nacionalidade
do país, aliada ao controle efetivo de as
empresas estarem dentro do território, preveni-
ram a indústria aeronáutica de evoluir da
mesma maneira que outras indústrias globais.
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60
GLOSSÁRIO
PASSAPORTE PARA O MUNDO
Guia do Aprendiz
TRATADOS
OPEN SKIES
Open Skies é o termo usado pelo governo
norte americano para descrever os Tratados
dos Serviços Aéreos liberais, estabelecidos em
base bilateral entre 30 países. Enquanto esses
tratados representam restrição na legislação
econômica, na operação dos serviços aéreos
entre Estados Unidos e o terceiro mundo, eles
se encaixam bem no regime multilateral que
existe, agora, no mercado de transportes aére-
os da comunidade européia. Mais especifica-
mente, está excluído o direito de um trans-
portador não-americano operar serviços
domésticos nos Estados Unidos.
*
As definições de aviação foram copiadas do relatório da UK House of Lords de 17 de novembro
de 1998, e estão disponíveis no website:
www.publications.parliament.uk/pa/ld199798/ldselect/ldeucom/156/1560.html
16 Airline Business, junho de 1998.
17 Nos Estados Unidos, o cidadão ou empresa não-americano não pode possuir mais que 20%
das ações de uma aeronave. A União Européia restringe a não mais de 49,9%.
18 Transportador designado é uma aeronave licenciada pelo governo do país para operar rota a
outro país, sob termos baseados em tratados bilaterais de serviços aéreos.
19 Essa prática é regulamentada na União Européia pelo Council Regulation 3089/93, que visa
a limitar repetição de informações de vôo e outras formas de prejuízo nos displays do
sistema de reservas computadorizadas.
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