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AMANDA PEREGRINE PRIMO
TORTA DE GERGELIM NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE
CORTE
Dissertação apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Engenharia
Agrícola em cumprimento parcial aos
requisitos para obtenção do título de
Mestre em Engenharia Agrícola, área
de concentração em Engenharia de
Sistemas Agroindustriais.
Orientadora: Profª. Dra. Lúcia Helena
Pereira Nóbrega
CASCAVEL - Paraná - Brasil
Julho - 2008
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AMANDA PEREGRINE PRIMO
TORTA DE GERGELIM NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
em cumprimento parcial aos requisitos para obtenção do título de Mestre em
Engenharia Agrícola, área de concentração Engenharia de Sistemas
Agroindustriais.
Orientadora: Profª. Dra. Lúcia Helena Pereira Nóbrega
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, UNIOESTE
Cascavel, julho de 2008.
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Catalogação na Publicação elaborada pela Biblioteca Universitária
UNIOESTE/Campus de Toledo.
Bibliotecária: Marilene de Fátima Donadel - CRB – 9/924
Primo, Amanda Peregrine
P953t Torta de gergelim na alimentação de frangos de corte / Amanda
Peregrine Primo. -- Cascavel, PR : [s. n.], 2008.
59 f.
Orientadora: Drª. Lúcia Helena Pereira Nóbrega
Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Universidade
Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Cascavel. Centro de Ciências
Exatas e Tecnológicas.
1.Engenharia agrícola 2. Frango de corte - Alimentação e ração 3.
Gergelim como ração 4. Proteína na nutrição animal 5.Rendimento de
carcaça 6. Nutrição e alimentação animal 7. Desempenho I. Nóbrega,
Lúcia Helena Pereira, Or. II. T.
CDD 20. ed. 636.513
AMANDA PEREGRINE PRIMO
“Torta de gergelim na alimentação de frangos de corte”
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação “Stricto Sensu” em
Engenharia Agrícola em cumprimento parcial aos requisitos para obtenção do
título de Mestre e, Engenharia Agrícola, área de concentração Engenharia de
Sistemas Agroindustriais, aprovada pela seguinte banca examinadora:
Orientadora: Profª. Drª. Lúcia Helena Pereira Nóbrega
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, UNIOESTE
Profª. Drª. Helenice Mazzuco
Nutrição, EMBRAPA
Prof. Dr. Ricardo Vianna Nunes
Centro de Ciências Agrárias, UNIOESTE
Profª. Drª. Sílvia Renata Machado Coelho
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, UNIOESTE
Cascavel, 07 de julho de 2008.
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Francisco e Norma Sueli pelo carinho e por sempre terem
acreditado em minha capacidade, pelos quais tenho todo amor e gratidão.
Às minhas irmãs Alessandra e Aurélia, por todo apoio, confiança e carinho
recebido todos estes anos.
Ao meu cunhado Gustavo que é como um irmão.
Ao meu sobrinho Gabriel por ser a jóia que Deus nos encaminhou.
À Deus pela dádiva da vida.
ii
AGRADECIMENTOS
À Deus, pela alegria de viver e por alcançar mais este objetivo.
Aos meus pais, Francisco e Norma Sueli, pela preocupação, dedicação e amor
incondicional.
Às minhas queridas irmãs, Alessandra e Aurélia, pelo carinho, dedicação,
exemplo, incentivo e apoio constante.
Ao meu cunhado, Gustavo, pelo seu incentivo extrovertido.
Ao meu sobrinho, Gabriel, pela renovação e alegria.
À professora Drª. Lúcia Helena Pereira Nóbrega, pela competência, orientação e
contribuição para este trabalho.
Ao professor Dr. Miguel Angel Uribe, pela contribuição e ensinamento.
A minha amiga Gislaine Piccolo, pelo apoio e incentivo desde o início do
mestrado.
À Cooperativa Agroindustrial, Copagril pelo auxilio, espaço e recursos
disponibilizados para o desenvolvimento do experimento. Em especial ao Luiz
Caimi, Emerson Godinho, Márcia Beduti e aos colaboradores da fábrica de ração
e do controle de qualidade da unidade industrial de aves, que me auxiliaram
durante todo o percurso.
Ao produtor Ari Hansen, por ter cedido um espaço em seu aviário, e também
seus colaboradores que sempre estavam presente para auxiliar no que fosse
necessário.
À estudante de Zootecnia, Sandra Elisa Schneider, por toda sua paciência,
dedicação e cuidado com as aves.
Ao gerente do SENAI professor Ademir José Fiametti por toda a compreensão e
apoio.
Aos meus amigos, Rosemeri, Rafael, Fábio, Karin e Joelmir, pela colaboração
durante este trabalho.
À Isis, da empresa Sésamo Real, e à Marlei, da empresa Nutron, que se
dedicaram para o fornecimento de insumos necessários para a fabricação da
ração.
À secretária Vera Schmidt, por estar sempre disposta a ajudar.
À todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a concretização
deste sonho, o meu eterno agradecimento.
iii
SUMÁRIO
Página
LISTA DE TABELAS..................................................................................
v
LISTA DE FIGURAS...................................................................................
vii
RESUMO......................................................................................................
viii
ABSTRACT.................................................................................................
ix
1 INTRODUÇÃO................................................................................ 01
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................... 03
2.1 O gergelim e seus subprodutos......................................................... 03
2.2 Ração para a alimentação de frangos de corte.................................. 08
3 MATERIAL E MÉTODOS.............................................................. 15
3.1 Localização da área experimental..................................................... 15
3.2 Instalação e condução do experimento............................................. 15
3.2.1 Ambiência......................................................................................... 15
3.2.2 Dietas experimentais......................................................................... 16
3.2.3 Manejo das aves................................................................................ 18
3.3 Obtenção da torta de gergelim x formulação da ração..................... 19
3.4 Variáveis analisadas......................................................................... 25
3.5 Delineamento experimental.............................................................. 27
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................... 28
4.1 Análises da torta de gergelim........................................................... 28
4.2 Análises por fase.............................................................................. 29
4.2.1 Peso em cada uma das fases............................................................. 29
4.2.2 Consumo de ração em cada uma das fases....................................... 30
4.2.3 Conversão alimentar em cada uma das fases.................................... 32
4.3 Análise Semanal............................................................................... 34
4.3.1 Peso semanal.................................................................................... 34
4.3.2 Consumo de ração semanal.............................................................. 38
4.3.3 Conversão alimentar semanal........................................................... 42
4.4 Índice de Eficiência Produtiva (IEP)................................................ 45
4.5 Rendimento de carcaça e suas partes................................................ 46
5 CONCLUSÕES................................................................................ 52
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................. 53
iv
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1
Área colhida, produção obtida e produtividade da cultura
do gergelim no mundo........................................................... 04
Tabela 2
Área colhida, produtividade e produção obtida da cultura
da soja nos EUA e no Brasil em 1995................................... 04
Tabela 3
Área cultivada e produção obtida das principais espécies
oleaginosas produzidas no Brasil........................................... 05
Tabela 4
Composição média do farelo de soja..................................... 07
Tabela 5
Composição média da torta de gergelim................................ 07
Tabela 6
Alimentos energéticos e protéicos utilizados na formulação
de ração para aves.................................................................. 11
Tabela 7
Características técnicas de alguns ingredientes protéicos em
ração de aves e suínos............................................................ 12
Tabela 8
Percentagem utilizada de farelo de soja e torta de gergelim
nos tratamentos nas fases de desenvolvimento das aves....... 17
Tabela 9
Composição em nutrientes da ração pré-inicial (1° ao 7°
dia) e seus níveis nutricionais, calculados para cada um dos
tratamentos estudados............................................................ 21
Tabela 10
Composição em nutrientes da ração inicial (8° ao 21° dia) e
seus níveis nutricionais calculados para cada um dos
tratamentos estudados............................................................ 22
Tabela 11
Composição em nutrientes da ração de crescimento (22° ao
35° dia) e seus níveis nutricionais calculados para cada um
dos tratamentos estudados...................................................... 23
Tabela 12
Composição de nutrientes da ração final (36° ao 46° dia) e
seus níveis nutricionais calculados para cada um dos
tratamentos estudados............................................................ 24
Tabela 13
Componentes nutricionais de cada PX usado nas rações e
suas qualidades....................................................................... 25
Tabela 14
Composição da torta de gergelim e do farelo de soja............ 28
Tabela 15
Resumo da análise de variância para peso das aves nos
períodos de troca de ração...................................................... 29
Tabela 16
Modelos ajustados, por mínimos quadrados, ao peso das
aves (y) pelo tempo em dias (x) e respectivos R² para cada
tratamento.............................................................................. 30
Tabela 17
Resumo da análise de variância para consumo de ração das
aves nos períodos de troca de ração....................................... 31
Tabela 18
Modelos ajustados, por mínimos quadrados, ao consumo de
ração (y) pelo tempo em dias (x) e respectivos R² para cada
tratamento.............................................................................. 32
Tabela 19
Resumo da análise de variância para conversão alimentar
nos períodos de troca de ração............................................... 32
v
Tabela 20
Modelos ajustados, por mínimos quadrados, à conversão
alimentar (y) pelo tempo em dias (x) e respectivos R² para
cada tratamento...................................................................... 33
Tabela 21
Resumo da análise de variância para peso das aves nos
períodos de teste..................................................................... 34
Tabela 22
Médias de peso (g) nos períodos, para as proporções de
torta de gergelim na ração...................................................... 35
Tabela 23
Resumo da análise de variância para interação entre
tratamento e período com relação ao peso das aves.............. 37
Tabela 24
Resumo da análise de variância para consumo de ração nos
períodos de teste..................................................................... 38
Tabela 25
Consumo médio de ração (g dia
-1
) nos períodos, para as
proporções de torta de gergelim na ração.............................. 39
Tabela 26
Resumo da análise de variância para a interação tratamento
e período com relação ao consumo de ração das aves........... 41
Tabela 27
Resumo da análise de variância para a conversão alimentar
média das aves nos períodos de teste..................................... 42
Tabela 28
Conversão alimentar média nos períodos, para as
proporções de torta de gergelim na ração.............................. 43
Tabela 29
Índice de Eficiência Produtiva média do lote testado com
percentagem de torta de gergelim em substituição ao farelo
de soja nas rações................................................................... 46
Tabela 30
Resumo da análise de variância para rendimento de carcaça
(g ave
-1
), e suas partes após o abate...................................... 46
Tabela 31
Rendimento médio (g ave
-1
) da carcaça eviscerada e suas
partes, para os tratamentos com percentagem de torta de
gergelim em substituição ao farelo de soja nas rações.......... 47
Tabela 32
Rendimento médio (g ave
-1
) da gordura abdominal, para os
tratamentos com percentagens de torta de gergelim em
substituição ao farelo de soja nas rações................................ 49
vi
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 1
Curva de regressão para o peso das aves nos tratamentos T0
(0%), T1 (25%), T2 (50%), T3 (75%) e T4 (100%) durante
o desenvolvimento das mesmas............................................. 30
Figura 2
Curva de regressão para o consumo de ração das aves nos
tratamentos T0 (0%), T1 (25%), T2 (50%), T3 (75%) e T4
(100%) durante o desenvolvimento das mesmas................... 31
Figura 3
Curva de regressão para a conversão alimentar nos
tratamentos T0 (0%), T1 (25%), T2 (50%), T3 (75%) e T4
(100%) durante o desenvolvimento das aves......................... 33
vii
Resumo
A torta de gergelim possui alto teor protéico e pode ser destinada à alimentação
humana e animal. A indústria de frangos de corte tem se preocupado com relação
ao maior rendimento de carcaça e a proteína fornecida na ração influencia
diretamente a conversão alimentar, qualidade de carcaça e ganho de peso das
aves. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho e o
rendimento de carcaça de aves de corte a partir da substituição de farelo de soja
por torta de gergelim, em quatro formulações de ração comparadas à testemunha
(0% de torta de gergelim), em cada uma das fases de desenvolvimento das aves,
visto que existe uma ração específica para cada uma das fases. Os tratamentos
testados foram: sem substituição do farelo de soja (testemunha), 25% de
substituição do farelo de soja pela torta de gergelim, substituição de 50%,
substituição de 75% e substituição de 100% do farelo de soja pela torta de
gergelim. As fases em que se realizaram as substituições foram pré-inicial (1 a 7
dias), inicial (8 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 46 dias).
Foram utilizados 750 pintainhos machos de um dia da linhagem Cobb. Com
cinco repetições por tratamento, contendo 30 aves em cada repetição. A
separação das aves foi realizada em boxes de madeira com telas metálicas e a
amostragem foi aleatória, com 10 aves por repetição. As aves foram alojadas em
aviário com cama de maravalha reutilizada pela quarta vez, o peso das aves e da
ração consumida foram obtidos semanalmente. Aos 46 dias, foram abatidas em
uma unidade industrial de aves, com avaliação do rendimento de carcaça e suas
partes. Os dados foram analisados a cada troca de ração, para a obtenção dos
modelos e semanalmente para avaliação, estes dados foram submetidos à análise
de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey com nível de 5%
de significância. Observou-se que a substituição do farelo de soja pela torta de
gergelim elevou o desempenho das aves e o rendimento de carcaça, sem elevar o
consumo de ração, e a quantidade de gordura abdominal. Nas condições
estudadas, concluiu-se que os modelos de peso e consumo de ração são lineares e
o da variação de conversão alimentar é polinomial e que é viável a substituição
de farelo de soja por torta de gergelim a partir de 50% na alimentação de aves de
corte.
Palavras-chave: desempenho, rendimento de carcaça, consumo.
viii
Abstract
SESAME CAKE MEAL IN BROILERS DIETS
The sesame cake has high protein contents and can be used on human and animal
diets. Broiler industry has been concentrating its attention on the high income of
carcass and the protein supplied on diets influence directly on feed conversion,
quality of carcass and broilers weight gain. So, this study aimed at evaluating the
performance and yield of broilers carcass, when soybean meal was replaced by
sesame cake. Considering four different diets compared with the control one (0%
sesame cake), in each broilers development phase, since there is a specific diet
for each phase.
The experimental treatments were: control diet (0% sesame cake), 25% of
sesame cake in replacement of soybean meal; 50% of substitution; 75% of
substitution; and 100% of substitution (only sesame cake). The substitutions
phases were: pre-initial (1 to 7 days), initial (8 to 21 days), growth (22 a 35 days)
and final phase (36 a 46 days). A total of 750 male Cobb chicks of one day were
used. There were five replications per treatment, with 30 broilers in each
repetition. The broilers were housed in wooden boxes with wire netting in a
randomized sampling distribution with 10 birds by repetition. The floor was
covered with hens litter material, re-used for the fourth time. Hens and diets were
weighed weekly. At 46 days, the hens were slaughtered in an industrial plant of
broilers, in order to evaluate the carcass income and its parts. Data were analyzed
at each change of diet, to get the models and weekly to valuation. These data
were submitted to the analysis of variance and the averages were compared by
Tukey test at 5% of significance. It was observed that the substitution of soybean
by sesame cake increased the hens performance and their income of carcass, but
it did not increase the diet consumption nor the abdominal fat rate. In the studied
conditions, it was recorded that the weight and the diet consumption models were
linear and the feed conversion model was polynomial. Moreover, the substitution
of soybean for sesame cake was viable from 50% on broilers diet.
Key-words: performance, income of carcass, consumption.
ix
1
1 INTRODUÇÃO
A semente de gergelim contém grande variedade de princípios nutritivos
de alto valor biológico já que possui, em média, 52% de lipídios, sendo
praticamente todos constituídos por ácidos graxos insaturados; 20% de proteínas
formadas por 15 aminoácidos com elevada proporção de metionina (aminoácido
essencial); vitaminas, especialmente a E (tocoferol), a B1 ou tiamina e a B2 ou
riboflavina; minerais e oligoelementos, especialmente cálcio, fósforo, ferro,
magnésio, cobre e cromo; além de mucilagens com ação laxante suave. É ótima
fonte de proteínas e rica em gordura, a partir da qual se pode fabricar um óleo
comestível bastante popular na cozinha oriental. Pode ser utilizada como
alimento ou condimento, além de proporcionar mais sabor aos pães (VIEIRA,
2007).
A origem da semente de gergelim se perde na história. Alguns autores a
colocam como sendo originária da Índia; outros afirmam que ela é oriunda de
algumas regiões da África. A dificuldade de saber qual sua real origem advém
provavelmente proveniente do fato de que, há muitos séculos, essa planta é
cultivada e levada de uma região a outra pelos seres humanos. No Brasil, seu
cultivo foi amplamente difundido como técnica alternativa para combater a
formiga saúva, o que realmente acontece, mas dentro de certos limites. China,
Japão, países árabes e Índia utilizam a semente de gergelim de maneira intensa,
tanto como grãos quanto o óleo extraído delas, os quais enriquecem a
alimentação (MENEZES JR, 2008).
Na formulação de rações para frangos de corte, a principal preocupação é
fornecer energia em quantidade adequada para as aves. Para isso, há a
necessidade de se conhecer o valor energético dos alimentos (FREITAS et al.,
2006). Em uma ração balanceada, é importante a quantidade do alimento capaz
de prover, para um animal, os diversos nutrientes, em uma proporção compatível
com determinado nível de produção diária. Assim, a formulação de uma ração
implica integrar conhecimentos relacionados com as exigências do animal (para
2
determinado nível de produção), características nutricionais dos alimentos e
custo/benefício esperado (RUIZ et al., 1984).
A alimentação é importante para qualquer ser vivo, portanto, deve ser
equilibrada e composta por componentes essenciais ao bom desenvolvimento dos
mesmos. A indústria produtora de ração para esses animais está cada vez mais
preocupada com a redução de promotores de crescimento, porém, a indústria
frigorífica requer alimentação que além de suprir as necessidades dos mesmos
também promova um grande rendimento de carne e com boa qualidade. Por
tanto, é necessário o estudo de novas fontes para a alimentação desses animais.
Nos aspectos industrial e ambiental, também é fundamental que se faça a
utilização dos resíduos industriais visando à melhor aplicação da matéria-prima e
à redução de poluentes para o meio ambiente. Estudos têm sido realizados para o
melhor uso dos subprodutos, também chamados de resíduos, gerados pela
indústria de alimentos. Em alguns casos, os resíduos podem ser usados tanto para
gerar energia como para a alimentação de animais.
O gergelim ainda é muito utilizado na forma de grão para dar sabor aos
alimentos ou como matéria-prima para a fabricação de óleo. Dessa
industrialização, quando realizada a frio e sem uso de solventes, produz-se a torta
como subproduto, pois, conforme relatado por CACERES (2003), ela é o
resultado do processo de prensagem a frio dos grãos por meio de prensas
mecânicas, a qual ainda apresenta uso muito restrito, mas, segundo EMBRAPA
(2008); BELTRÃO (2001); MILANI, GONDIM & COUTINHO (2005), pode
ser utilizada para fins alimentícios por apresentar excelentes características
nutricionais.
Neste contexto, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a
substituição de farelo de soja pela torta de gergelim, em diferentes proporções,
em ração destinada às aves de corte, visando a um melhor desempenho das aves e
ao aumento do rendimento da carcaça.
3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 O gergelim e seus subprodutos
O gergelim é um tipo de semente que se encontra em posição
privilegiada, pois, além de apresentar óleo de ótima qualidade para diversos fins,
é excelente fonte de proteína vegetal para a alimentação (BRASIL, 2002).
Essa oleaginosa é cultivada em quase todos os países de clima quente,
podendo sê-lo também em zonas temperadas de clima mais ameno (ARRIEL,
GUEDES & PEREIRA, 2000).
Segundo BARROS et al. (2001), o gergelim (Sesamum indicum L.), da
família Pedaliaceae, é a mais antiga oleaginosa que se conhece. Essa espécie, de
distribuição tropical e subtropical, é tolerante à seca e sua produção é proveniente
de pequenos e médios agricultores, exercendo, portanto, apreciável função social.
Existem achados arqueológicos relacionados a esse grão, remanescentes do
subcontinente Indiano datados de 5.000 a.C. Na América do Sul, o gergelim foi
introduzido no Nordeste do Brasil e, tradicionalmente, plantado para consumo
local. Na Venezuela, desenvolveu-se como cultura comercial devido às
condições climáticas muito favoráveis e aos trabalhos de pesquisa que o
difundiram. Na América do Norte, foi introduzido por escravos africanos no fim
do século XVII (EMBRAPA, 2008).
Suporta altitudes de até 1.250 m sem que a produtividade se altere, mas,
acima disto, ocorre queda considerável na mesma. Os principais países
produtores são a Índia e a China, com 50 % da produção mundial, sendo o maior
importador, o Japão, e o exportador, a China (ARRIEL et al., 1999).
É a nona oleaginosa mais cultivada no mundo. A produção mundial atual
está estimada em 2.378.000 toneladas, obtidas em 6 milhões de hectares, com
produtividade de 390 kg ha
-1
. A Ásia e a África detêm cerca de 90 % da área
plantada. Índia e China detêm 50 % da produção mundial e são seguidas por
Myanmar, Sudão, Uganda, Blangladesh, Venezuela e Etiópia. O Brasil, quando
comparado a esses países, é um pequeno produtor, com apenas 13.000 toneladas
4
produzidas em 20.000 hectares, e rendimento em torno de 650 kg ha
-1
, como
apresentado na Tabela 1 (ARRIEL, VIEIRA & FIRMINO, 2006).
Tabela 1 Área colhida, produção obtida e produtividade da cultura do gergelim
no mundo
País Área
colhida (há)
% Produção
obtida (t)
% Produtividade
(kg ha
-1
)
Índia 2.300.000 37,83 780.000 32,80 339
China 745.000 12,25 480.000 20,18 644
Myanmar 960.000 15,79 215.000 9,08 223
Sudão 630.000 10,36 138.000 5,80 219
Uganda 148.000 2,43 73.000 3,07 493
Bangladesh 82.000 1,34 47.000 1,97 573
Venezuela 87.000 1,43 46.000 1,93 528
Etiópia 65.000 1,06 39.000 1,69 600
... ... ... ... ... ...
Brasil 20.000 0,33 13.000 0,54 650
Outros 1.042.000 17,14 547.000 23,00 525
Mundo 6.079.000 2.378.000 390
Fonte: Mielke (1995), citado por Ariel, Vieira & Firmino (2006).
Com relação à soja, os maiores produtores mundiais são os Estados
Unidos da América e o Brasil. CARGILL (1995) relata que, no período de1995,
a produtividade de soja nos dois países supracitados atingiu valores
extraordinários, de acordo com a Tabela 2.
Tabela 2 Área colhida, produtividade e produção obtidas da cultura da soja nos
EUA e no Brasil em 1995
País Área colhida
(ha)
Produtividade
(kg ha
-1
)
Produção
obtida (t)
Estados Unidos da América 24.900.000 2.800 69.600.000
Brasil 11.700.000 2.260 26.500.000
Fonte: Cargill (1995).
No Brasil, o cultivo do gergelim é restrito a algumas áreas. O fator
limitante à expansão da cultura é a operação de colheita, totalmente manual. A
inexistência de programa de produção de sementes é outro ponto importante para
5
o sucesso da cultura, pois as sementes utilizadas são materiais que perderam a
origem, sendo oriundas das lavouras dos próprios produtores (ARRIEL, VIEIRA
& FIRMINO, 2006).
Nessa mesma época, em 1995, a realidade da produtividade nacional de
espécies oleaginosas pode ser observada na Tabela 3.
Tabela 3 Área cultivada e produção obtida das principais espécies oleaginosas
produzidas no Brasil
Oleaginosas Área
cultivada
(ha)
Produção
obtida (t)
Principais estados produtores
Soja 10.519,90 18.016.70 RS, PR, MT, MS, SP, GO, MG, BA,
MA, SC, RJ
Algodão 2.112,00 1.100.00 PA, SP, BA, MG, MT, GO, CE, RN,
PB, PE
Coco 198,08 699.900 SE, BA, CE, RN, PB, PE, AL, MA
Dendê 43,57 242.778 PA, BA, AP
Amendoim 99,88 166.994 SP, PR, RS, MG, BA, ES, PB
Mamona 278,87 147.901 BA, PE, RN, CE, SP, PB
Girassol 30,00 30.000 RS, PR
Gergelim 20,00 13.000 BA, CE, RN, PI, PE, MT SP, MG, PB
Fonte: Mielke (1995), citado por Ariel, Vieira & Firmino (2006).
Segundo MENEZES JR (2008), o gergelim foi introduzido no Brasil
pelos portugueses, no século XVI, o qual foi cultivado nos fundos de quintais
mais como curiosidade, já que não existia muito comércio. Seu cultivo foi
amplamente difundido pelo Brasil como técnica alternativa para o combate da
formiga saúva, o qual acontece, mas dentro de certos limites, pois o gergelim
consegue manter a quantidade de formigueiros dentro do aceitável, contudo não
os extingue por completo.
No Nordeste brasileiro, a exploração comercial da semente de gergelim
teve início em 1986, após a drástica redução do cultivo do algodão, embora seja
explorado na região Centro-Sul do País, especialmente no estado de São Paulo,
há mais de 60 anos, para atender ao segmento agroindustrial oleaginoso e de
alimentos in natura. Tem ampla adaptabilidade edafoclimática, com boa
produção em regiões com precipitação pluviométrica entre 400 a 650 mm,
6
mostrando-se tolerante à seca (ARRIEL et al., 1999). Assim, constitui-se como
uma excelente opção de cultivo para as regiões semi-áridas do Nordeste e como
safrinha, na região dos cerrados.
Para MILANI, GONDIM & COUTINHO (2005), o gergelim tem alto
potencial agronômico e pode ser usado como safrinha, tolerante à seca, pois
funciona como cultura armadilha para a mosca branca e para o controle de
formigas cortadeiras. É uma cultura que se insere tanto nos sistemas tradicionais
de cultivo como nos cultivos sustentáveis e orgânicos.
O cultivo do gergelim apresenta grande potencial econômico, devido às
possibilidades de exploração tanto no mercado nacional como no internacional.
Suas sementes contêm cerca de 50% de óleo de excelente qualidade, semelhante
ao óleo de oliva, que pode ser usado nas indústrias alimentícia e química
(ARRIEL, VIEIRA & FIRMINO, 2006).
As sementes são o principal produto do gergelim. Fornecem óleo e
farinha, ricos em cálcio, fósforo, ferro, vitaminas A, B, e C. As sementes com
coloração preta são mais ricas em cálcio e vitamina A e usadas na alimentação
natural (BAHIA, 2008). Já as sementes claras, tostadas, resultam em uma farinha
muito nutritiva, a qual após ser novamente tostada e centrifugada transforma-se
em tahine, um tipo de margarina de grande uso entre os árabes. O gergelim preto
é usado no preparo do gersal (gergelim mais sal) que se constitui em um dos
temperos básicos da culinária e substância da medicina macrobiótica e integral;
na culinária caseira, usa-se o grão como tempero e dele se extrai a farinha usada
como massa para biscoito, bolachas, bolos, pães e pastas (MILANI, GONDIM &
COUTINHO, 2005).
Os grãos inteiros apenas decorticados (despeliculados) e polidos são,
atualmente, muito utilizados como confeito no pão de hambúrguer e em outros
produtos da panificação. A diversificação do uso e o aumento do consumo
acarretaram significativa demanda por melhores informações sobre seu cultivo,
visando ao aumento da produção e à redução das importações (LAGO et al.,
2001).
7
O gergelim vem despertando interesse, nos últimos anos, em novos
produtores e empresários brasileiros que buscam uma cultura alternativa para
alimentação e exploração agrícola viáveis. É alimento de alto valor nutricional,
rico em óleo e proteínas. Além dos fins alimentares, seus grãos encontram
diversas aplicações na indústria farmacêutica, cosmética, agro-química e óleo-
química. A torta obtida da prensagem dos grãos se constitui em excelente
concentrado para alimentação de bovinos, suínos e aves (EMBRAPA, 2008;
BELTRÃO, 2001).
O farelo de soja, comumente utilizado para a ração de frangos de corte,
apresenta composição química média conforme apresentado na Tabela 4.
Tabela 4 Composição média do farelo de soja
Constituintes %
Umidade 12,5
Lipídeos 2
Proteínas 47
Carboidratos 33,78
Fibra 3,92
Fosfato 0,8
Fonte: Dembogurski (2003).
De acordo com MORRISON (1966), o resíduo da prensagem dos grãos
de gergelim apresenta elevado teor protéico, elevada concentração de
aminoácidos e baixo teor de fibras, conforme valores apresentados na Tabela 5.
Tabela 5 Composição média da torta de gergelim
Constituintes %
Umidade 8,2
Lipídeos 12,8
Proteínas 39,7
Carboidratos 22,8
Fibra 4,7
Cinzas 11,8
Fonte: Morrison (1966).
8
A torta de gergelim é um subproduto da extração do óleo e pode ser
destinada à alimentação humana e animal, sem quaisquer restrições, pois possui
alto teor de proteína (39,77%) e baixo teor de fibras (4,7%). Se obtida pelo
método Expeller (prensagem dos grãos), a torta possui, em média, 8,2% de
umidade, 12,8% de óleo, 22,8% de carboidratos e 11,8% de cinzas (MILANI,
GONDIM & COUTINHO, 2005).
CALVETE et al. (1993) constataram, em estudo realizado visando à
obtenção de farinha de gergelim e sua utilização na alimentação humana, que a
moagem da torta de gergelim desengordurada produziu uma farinha com ótimo
aspecto e cor clara e que seu elevado conteúdo em proteína (63,78 % em base
seca) sugere sua utilização como matéria-prima com potencial em termos de
valor nutricional. O perfil de aminoácidos encontrado mostrou que a proteína
dessa farinha é rica em sulfurados (30,38 mg g
-1
proteína), porém o perfil de
aminoácidos limitante, em relação à proteína padrão, é a lisina (26,08 mg g
-1
proteína), assim, justifica-se sua utilização como complemento para várias
proteínas vegetais, com destaque para as leguminosas, ricas em lisina.
2.2 Ração para a alimentação de frangos de corte
Para AZEVEDO (1997), a variação na composição dos alimentos
disponíveis no Brasil, devido a diversos fatores, é um problema enfrentado pelos
nutricionistas. A diversidade de alimentos e seus subprodutos utilizados na
formulação de rações são indicativos da necessidade de se conhecer, cada vez
mais, seus valores nutritivos e energéticos, objetivando melhor aproveitamento e
utilização de forma mais racional. É preciso ressaltar que a precisão dos valores
de composição química, energética e digestibilidade de nutrientes, além de
necessária, são primordiais na busca da redução dos custos e de melhor
produtividade.
Estudos com a substituição de farelo de soja por outros farelos são
poucos e, aqui, alguns deles serão citados, como no estudo de JÁCOME et al.
(2002), há outro, realizado por BRUM et al., (1998), referente à substituição de
farelo de soja por farelo de canola e a pesquisa de RAMA RAO et al. (2008),
9
referente à substituição desse farelo por farelo de gergelim, porém, em
concentrações diferentes do estudo em questão. Em contrapartida, estudos que
relatam a inclusão de outros grãos ou seus subprodutos são vários, podendo ser
citados estudos de inclusão de farelo de castanha de caju, realizados por
FREITAS et al. (2006); a inclusão de farelo de girassol, realizada por PINHEIRO
(2002); a inclusão de trigo em grão e moído, realizada por FARIA FILHO et al.
(2001), dentre outros.
À medida que os custos de produção aumentam, são necessárias
alternativas que possam atender às exigências dos animais nas fases de produção.
A utilização de alimentos alternativos e subprodutos da indústria é interessante
sob o ponto de vista econômico da produção animal. Entretanto, para a
formulação de rações nutricionalmente viáveis, é de fundamental importância
conhecer o valor nutritivo dos alimentos. Para isto, devem-se determinar a
composição química, a disponibilidade dos nutrientes, a concentração e a
disponibilidade de energia dos alimentos (TUCCI et al., 2003).
A utilização de subprodutos na fabricação de rações destinadas a frangos
de corte tem sido estudada, principalmente, de acordo com a necessidade dos
frangos e também da disponibilidade de matérias-primas.
JÁCOME et al. (2002) pesquisaram sobre a inclusão de farelo de coco na
ração destinada a estes animais, e constataram que a falta de alimentos,
especialmente de fontes de proteína e de energia, que são fatores limitantes para
produção de aves e suínos, tornam a produção vulnerável às oscilações do
mercado de matéria-prima de rações; e, devido à restrição de alguns ingredientes,
principalmente na região Nordeste, a preocupação em se buscar fontes
alternativas capazes de substituir o farelo de soja é plenamente justificável.
Assim, o uso do farelo de coco pode representar fonte alternativa na alimentação
de aves e suínos, tendo em vista o custo e sua disponibilidade na região Nordeste
do Brasil, afirmam os autores.
BRUM et al. (2000) enfatizaram a importância da contínua avaliação dos
ingredientes utilizados para formulação de ração para manter atualizado um
banco de dados que possibilite melhorar as estimativas das médias de energia
10
metabolizável (EM) e nutrientes utilizados nas dietas de aves. As variações que
ocorrem na composição e no valor energético dos ingredientes são mais
evidentes nos subprodutos, uma vez que a obtenção desses nem sempre é
padronizada.
O desempenho das aves sofre ação direta do nível energético das dietas,
pois a energia presente na dieta é um dos fatores limitantes do consumo, sendo
utilizada nos processos que envolvem desde a manutenção até o máximo
potencial produtivo. A precisão na determinação dos valores de EM é importante
para a ótima performance das aves, uma vez que pode refletir em acréscimos no
ganho de peso e na conversão alimentar (D’AGOSTINI et al., 2004).
A formulação e o balanceamento de rações consistem na mistura de
vários alimentos, a fim de atender às exigências nutricionais dos animais, para
que possam expressar o máximo de seu potencial genético. Torna-se necessário,
então, conhecer a composição nutricional e os respectivos valores energéticos
dos alimentos, bem como suas limitações nutricionais (NUNES et al., 2001).
Para SCOTT et al. (1982, citados por GARCIA et al., 2005), o consumo
de ração é afetado por fatores relacionados ao estudo fisiológico da ave, meio
ambiente, características da dieta ou por uma interação entre todos esses fatores.
MAIORKA et al., (1997) relataram que o consumo alimentar das aves depende
do conteúdo energético das dietas, porém, também relataram a existência de
dúvidas na eficácia do controle de consumo voluntário durante os primeiros dias
de vida, tanto é que, em estudo realizado com conteúdos energéticos distintos, o
consumo de ração foi controlado somente quando os animais já estavam com três
semanas de idade. Para GARCIA et al. (2005), as aves não possuem paladar
desenvolvido.
Segundo ANGELO (2008), o frango apresenta potencial genético para
melhorar ainda mais os índices de produtividade atuais. A primeira semana de
vida das aves apresenta mudanças fisiológicas muito importantes, como o
desenvolvimento de órgãos de oferta (intestino, pâncreas, fígado) e de órgãos de
demanda (músculos, sistema ósseo), e essa a fase em que ocorre a maturação do
sistema de termorregulação. Portanto, para o autor, é imprescindível o uso de
11
uma nutrição específica na primeira semana, pois as aves, nessa idade, têm
necessidades nutricionais específicas, pelas dificuldades que têm em digerir e
absorver certos nutrientes, uma vez que a anatomia e a fisiologia do aparelho
digestivo são diferenciadas em estágios mais adiantados de vida. Para ANCIUTI
et al. (2007), o desenvolvimento enzimático e o aproveitamento de nutrientes das
aves ocorrem com o avançar da idade.
Como pode ser verificado na Tabela 6, existem vários estudos sobre os
níveis energéticos e protéicos de rações, porém, são poucos os estudos realizados
com o uso de gergelim (STRINGHINI et al., 2003).
Tabela 6 Alimentos energéticos e protéicos utilizados na formulação de ração
para aves
Ingredientes Nível recomendado Autor
Milho 60-90% Islabão, 1985
Farelo de soja 10-40% Islabão, 1985
50% do milho Islabão, 1985 Sorgo
100% do milho Franqueira, 1981
Fase inicial-10 a 15% Islabão, 1985
Poedeiras-15 a 25% Islabão, 1985
Fase crescimento-10-20% Islabão, 1985
Farelo de trigo
Frangos- até 20% Peixoto, 1981
Idem farelo de trigo Islabão, 1985
Frango de corte-até 20% Lopes, 1988
Farelo de arroz integral
Frango de corte-até 10% Peixoto, 1981
Far. arroz desengordurado Idem far. Arroz integral Islabão, 1985
Farelo de amendoim 5 a 10% Islabão, 1985
Farelo de algodão 5 a 10% Islabão, 1985
Farelo de girassol 2,5 a 5% Islabão, 1985
Farelo de canola 20% da ração Murakami et al., 1994
Levedura de linhaça 6% da ração Murakami et al., 1991
Farelo de gergelim 2,5-5% Islabão, 1985
30% do farelo de soja Pezzato et al., 1994 Farelo de guandu
10% da ração Mizubuti et al., 1990
Grãos de fava 10% da ração Zanella et al., 1988
Batata-doce 12% da ração Lima e Silva, 1990
Triticale 100% do milho Fialho et al., 1991
Triguilho 30% da ração Albino et al., 1993
Feno de aguapé 10% da ração Fonseca et al., 1988
Farelo de coco 20% da ração Vasconcelos, 1993
Melaço desidratado 7 a 8% da ração-frangos Teixeira, 1985
45% da ração(1-21 dias) Miranda et al., 1990
15% da ração(1-49 dias) Miranda et al., 1990
Farinha raiz mandioca
64% da ração frangos Moraes et al., 1990
Far. Residual mandioca 50% da ração(poedeiras) Dias et al., 1988
Far. mandioca de mesa 30% do milho(poedeiras) Garcia et al., 1983
Farinha de carne 5 a 10% da ração Islabão, 1985
Farinha de sangue 3% da ração Islabão, 1985
Farinha fígado/vísceras 5% da ração Islabão, 1985
Farinha de penas 5% da ração Islabão, 1985
Farinha penas/vísceras 6% da ração Murakami et al., 1991
Farinha de peixe 10% da ração Islabão, 1985
Farinha aparas de couro 6% da ração(frangos) Pinheiro et al., 1985
Far. Resíduo abatedouro 5% da ração Islabão, 1985
Gordura 3 a 5% da ração Andriguetto et al.,1982
Fonte: Adaptado de Barbosa (1985) e Andriguetto et al., (1982) citados por Stringhini et al., (2003).
12
RAMA RAO et al. (2008) realizaram um estudo com 160 frangos de
corte, fêmeas, da linhagem Cobb e avaliaram a substituição de farinha de soja por
farinha de gergelim, na performance, características da carcaça e mineralização
óssea dos frangos. As substituições realizadas foram de 0 %, 33 %, 67 % e 100 %
na base de nitrogênio, realizadas nas fases inicial (2 a 21 dias de idade) e final
(22 a 42 dias de idade). Neste estudo, a variação do ganho de peso, eficiência da
ração e rendimento de carcaça eviscerada não foram lineares com relação ao
aumento dos níveis de farinha de gergelim nas rações.
Na Tabela 7, estão apresentadas as características de alguns ingredientes
protéicos para utilização em rações.
Tabela 7 Características técnicas de alguns ingredientes protéicos em rações de
aves e suínos
Ingredientes Características
Farelo de soja Boa fonte de aminoácidos
Baixo teor de metionina
Soja cozida ou tostada Maior valor energético que farelo
Menor teor de proteína
Farelo de amendoim Baixo teor de metionina
Proliferação de fungos (micotoxinas)
Farinha de sangue Baixa digestibilidade
Desbalanceamento de aminoácidos
Farinha de carne e ossos Baixo teor de triptofano e metionina
Boa fonte de cálcio e fósforo
Problema de armazenamento (oxidação)
Farelo de algodão Presença de gossipol
Farinha de peixe Boa fonte de aminoácidos
Problema de armazenamento (oxidação)
Farinha de penas Exige processamento adequado
Farelo de colza Toxidez ao ácido erúcico e glicosinolatos
Farinha de feno de alfafa Alto teor de fibra
Rico em carotenos
Farelo de girassol Alto teor de fibra
Pobre em lisina
Fonte: Adaptado de Barbosa (1985) e Andriguetto et al., (1982) citados por Stringhini et al., (2003).
13
Uma importante função da produção animal é fornecer alta qualidade
protéica para a alimentação humana. Para cumprir esse papel, os próprios
animais requerem elevada qualidade protéica e uma correta proporção nas dietas
(ARAÚJO et al. 2002). LONGO et al. (2001) relataram que as pesquisas
realizadas dão maior enfoque para testes de níveis de proteínas nas dietas de aves
em crescimento, enquanto as exigências de nitrogênio ou proteínas para as aves
são escassas na bibliografia. Para SUIDA e BIOLATINA et al., (2001), a
exigência das aves não é de proteína, mas sim de aminoácidos específicos e
nitrogênio não específico para a síntese de aminoácidos não essenciais.
A proteína é um dos principais componentes na nutrição de aves e
suínos. Ela possui grande importância no custo da formulação das rações e
influencia diretamente na conversão alimentar, qualidade de carcaça e ganho de
peso dos animais. No desenvolvimento da ração animal, busca-se melhor
conhecimento do metabolismo protéico, melhor avaliação nutricional dos
ingredientes e produção de aminoácidos industriais que possibilitem a otimização
das dietas animais, visando atender aos requerimentos nutricionais em proteína e
aminoácidos com menor custo e menor impacto negativo de poluição ambiental
(SUIDA e BIOLATINA, 2001). De acordo com WANNMACHER e DIAS
(1988), a absorção de aminoácidos está relacionada com a idade, sexo e linhagem
das aves, além da temperatura, estresse e fatores nutricionais como a
estereoespecificidade.
ALMEIDA et al. (2002) relataram que a comercialização de carne de
aves no Brasil tem se modificado ao longo dos últimos anos, com o aumento do
consumo interno e da exportação de partes desossadas em detrimento da carcaça
inteira. Isso fez com que o rendimento de cortes como peito e pernas, aliado a
carcaças com menor quantidade de gordura, torne-se crucial para a indústria, já
que o peito representa cerca de 30 % da carne e 50 % da proteína total do frango,
além de ser utilizado para a elaboração de inúmeros produtos pós-processados.
Portanto, as pessoas ligadas a essa produção estão sempre atentas ao peso e à
quantidade de carne obtida após a desossa.
14
Segundo MOREIRA et al. (2003), a produção de frangos de corte é
avaliada por critérios importantes como rendimento de carcaça, produção de
carne de peito e de pernas e qualidade da carcaça e da carne. A importância
dessas características varia de acordo com a empresa, o tipo de produto
comercializado e o mercado a que se destinam.
Para PAULO FILHO (2002), a indústria de frangos de corte tem passado
por uma fase de grandes desenvolvimentos tecnológicos e, aliada à modernização
de seus produtos e ao crescente mercado internacional, tem demonstrado grande
preocupação em relação ao maior rendimento de carcaça. Para o autor, a
classificação e tipificação de carcaça são de grande importância comercial e as
mudanças estão relacionadas principalmente ao aumento da demanda por carnes
nobres e à exigência de alguns países importadores com relação a carcaças de
boa formação e menor quantidade de gordura abdominal.
15
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Localização da área experimental
O experimento foi conduzido em uma granja de uma cooperativa
agrícola, localizada no município de Marechal Cândido Rondon-PR. O abate foi
realizado na Unidade Industrial de Aves da cooperativa, na mesma cidade,
localizada em latitude 24°03’22” Sul e longitude 54°03’24” Oeste.
3.2 Instalação e condução do experimento
3.2.1 Ambiência
Oitocentos e vinte e cinco pintos machos de um dia, da linhagem Cobb
700, provenientes de um incubatório da cidade de Dois Vizinhos, PR, foram
alojados em 25 boxes de madeira com telas e cama de maravalha, reutilizada pela
quarta vez.
Para a reutilização, as penas foram queimadas com o uso de um lança-
chamas e depois revolvidas e batidas com batedores de cama para promover a
quebra dos cascões e torná-las mais soltas, mais macias e absorventes. Este
procedimento foi realizado duas vezes. Também foi feita a fermentação da
mesma; toda a superfície das penas foi coberta com uma lona preta por sete dias,
para permitir fermentação e eliminação de microrganismos e cascudinhos.
Durante todo o processo, as cortinas foram mantidas abertas para a saída dos
gases oriundos da fermentação. Foi realizada a aplicação de Sanimax (500g m²
-1
),
somente na área do pinteiro, três dias antes do alojamento. Esse produto tem
como princípio ativo o alumínio silicato, que é um extrato de rocha utilizado para
reduzir tanto a umidade como a produção de amônia, tida como considerável.
O alojamento das aves foi em 21/01/08, as quais permaneceram o tempo
todo em condições experimentais a campo.
Os boxes, inicialmente, mediam cerca de 0,66 x 1,5 m cada. No oitavo
dia, foram aumentados para 1,0 x 1,5 m e aos 18 dias, para 2,0 x 1,5 m cada. As
dimensões foram alteradas na medida em que o aviário foi aumentando para
proporcionar maior espaço às aves em crescimento. Tais readequações aos
16
tamanhos dos boxes se fizeram necessárias para o melhor desenvolvimento das
aves.
Um comedouro foi colocado em cada boxe, com capacidade de 5 kg,
substituído no 10º dia por comedouros de 15 kg, com fornecimento de ração à
vontade. A água era fornecida à vontade através de bebedouro (nipple).
A temperatura média permaneceu entre 33 e 31 °C na primeira semana,
30 e 28°C na segunda semana; 27 e 25 °C na terceira semana; 25 e 23 °C na
quarta semana e 21 e 15 °C da quinta semana até o abate, tendo sido essa
temperatura controlada por meio de um forno a lenha, ventilação e nebulizadores
de água.
Durante o experimento, foi necessário levantar três vezes o comedouro
para que as aves não se abaixassem demais para sua alimentação, o que
provocaria calo de peito nas mesmas, assim, os comedouros foram amarrados em
ripas de madeira e as camas das aves foram mexidas duas vezes por semana para
não acarretar calo de pé.
3.2.2 Dietas experimentais
Oitocentos e vinte e cinco pintainhos foram divididos em cinco parcelas
de 33 aves cada; em cinco tratamentos, com cinco repetições por tratamento, que
consistiam na variação da composição fornecida da ração em cada uma das fases.
A mortalidade de aves, ocorrida até os cinco primeiros dias, foi
desconsiderada. Para esse controle, colocaram-se, inicialmente, três aves a mais
em cada boxe para depois se avaliar a mortalidade (conforme indicado acima).
Após cinco dias, os boxes com mais de 30 aves tiveram o excedente retirado e
colocado no aviário, juntamente com as outras aves. Das 75 aves colocadas a
mais nos boxes, quatro morreram até o 5º dia de estudo. Duas delas estavam
recebendo ração referência, uma ração com 25 % de torta de gergelim e a outra
ração com 75 % de torta de gergelim; as aves foram encaminhadas para a
compostagem do aviário e as outras 71 foram desconsideradas para o estudo e
colocadas no aviário. Assim, estudo ficou com 750 aves a partir do 5º dia.
17
Durante o estudo, todas as aves mortas foram levadas para a compostagem e não
foram substituídas.
Desde o primeiro dia, as aves foram distribuídas igualmente nos boxes e
receberam rações com 0 %, 25 %, 50 %, 75 % e 100 % de torta de gergelim em
substituição ao farelo de soja, enquanto a ração com 0 % de gergelim foi
utilizada como referência, a qual constituiu a ração testemunha, sem adição de
torta de gergelim, caracterizando-se assim cinco tratamentos.
As dietas formuladas eram isométricas, nas diversas fases do
crescimento das aves (pré-inicial, inicial, crescimento e final). A substituição do
farelo de soja da ração referência pela torta de gergelim foi realizada em
proporções que garantissem atingir os requisitos estabelecidos anteriormente, de
acordo com cada uma das fases do desenvolvimento das aves.
A adição de Cloreto de Colina, que é um nutriente nas substituições com
maior porcentagem de torta de gergelim, fez-se necessária para o balanceamento
das mesmas, visando principalmente ao teor vitamínico, visto que as rações são
isométricas. A adição do Caulin, nas substituições com maior porcentagem de
torta de gergelim, foi necessária apenas para se obter o balanço de massa.
Consideraram-se as fases de arraçoamento das aves como sendo: pré-
inicial, do 1º ao 7º dia de vida das aves; inicial, do 8º ao 21º dia; crescimento, do
22º ao 35º dia, e do 36º ao 45º, fase final. As rações específicas para cada período
são apresentadas na Tabela 8.
Tabela 8 Percentagem utilizada de farelo de soja e torta de gergelim nos
tratamentos nas fases de desenvolvimento das aves
T0 (%) T1 (%) T2 (%) T3 (%) T4 (%)
Fases
FS TG FS TG FS TG FS TG FS TG
Pré-inicial 28,00 - 21,00 7,00 14,00 14,00 7,00 21,00 - 28,00
Inicial 17,71 - 13,29 4,43 8, ,85 4,43 13,28 - 17,70
Crescimento 12,80 - 9,60 3,20 6,40 6,40 3,20 9,60 - 12,80
Final 9,54 - 7,16 2,39 4,78 4,78 2,39 7,17 - 9,56
85 8
FS – Farelo de soja
TG – Torta de gergelim
18
O controle de consumo de ração foi realizado considerando-se a
quantidade de aves em cada boxe pela quantidade de ração consumida naquele
boxe. Os resultados foram expressos pela média consumida (g ave
-1
).
Os tratamentos veterinários quanto à aplicação de vacinas não foram
modificados. As aves receberam a vacina contra a doença de Gumboro
normalmente, no décimo e décimo quarto dias.
3.2.3 Manejo das aves
A pesagem das aves ocorreu no dia do alojamento, semanalmente e antes
de serem encaminhadas ao abate. A de idade, deixaram o aviário e
foram levadas à unidade industrial da cooperativa para serem abatidas no
primeiro turno, seguindo um prazo médio de 10 horas de dieta hídrica antes do
abate.
Foram carregadas em caixas identificadas para cada tratamento e
repetição. No abatedouro, foram realizados os mesmos procedimentos
normalmente praticados no abate de aves, ou seja, receberam uma aspersão de
inhão, obedecendo ao tempo médio de espera de três horas
para serem abatidas.
s passaram
pelo p
colocadas em sacos plásticos
entificados para a retirada da gordura. Após essa etapa, as aves foram
s na coxa (tal identificação não pôde ser realizada
anterior
os 46 dias
água, ainda no cam
Para que não houvesse mistura das aves estudadas com as demais, cada
tratamento foi abatido separadamente. Portanto, obedeceu-se uma espera na linha
de processamento de cinco minutos. Após pendurá-las na nória, as ave
rocesso de insensibilização, sangria, escaldagem, depenagem e
evisceração. Na evisceração, as moelas foram separadas de acordo com os
tratamentos e repetições. Em seguida, foram
id
identificadas com lacre
mente devido à possibilidade de causar hematomas nas aves). Após a
identificação, as aves seguiram para o chiller (resfriamento) e foram novamente
penduradas na nória para o gotejamento. Foram então pesadas as carcaças
inteiras, as quais, em seguida, foram cortadas para a pesagem de suas partes e
19
avaliaçã
as como no chiller as aves são impulsionadas através de
uma ros
roduto ou
torta.
padrão utilizado pela própria cooperativa, posto que a
coopera
izadas e seus
ados foram coletados da bibliografia. As análises realizadas foram:
OH), realizada de
acordo c
o do rendimento das mesmas. Todas as aves foram abatidas, porém o
cálculo foi realizado a partir da amostragem de dez aves por repetição.
A identificação das aves foi realizada apenas após a evisceração, pois,
até aquele momento elas estavam dependuradas na nória e eram identificadas
pela sua ordenação, m
ca-sem-fim, essas poderiam não continuar na mesma ordem e se perderia
a identidade da amostra.
Todo o processo foi acompanhado pela equipe do setor de controle de
qualidade da empresa e também pelo Serviço de Inspeção Federal.
3.3 Obtenção da torta de gergelim x formulação da ração
A torta de gergelim, utilizada na formulação das rações, foi obtida pela
extração do óleo proveniente do gergelim natural. Para a extração, a indústria
utilizou uma prensa tipo “expeller”, equipamento composto por uma rosca-sem-
fim, que prensa a oleaginosa continuadamente em um cilindro vazado por onde
sai o óleo. O processo foi de prensagem a frio, (± 60ºC), sem adição de solvente.
Essa prensagem resulta na liberação do óleo e o resíduo do grão que sai da prensa
é a torta. O rendimento médio de óleo, por esse processo, segundo a empresa, é
de 40 a 45 % de óleo, sendo então que os outros 55 a 60 % é o subp
Para a formulação da ração foi primeiramente realizada uma análise
bromatológica da composição do farelo, em laboratório comercial credenciado,
devido à ausência de equipamentos para realização de determinadas análises,
bem como para seguir o
tiva tem como norma encaminhar seus produtos para análise nesses
laboratórios. Algumas análises específicas não puderam ser real
d
- Análise de Acidez por Hidróxido de Potássio (K
om o SINDIRAÇÕES (2005) e a AOCS (1998);
- Determinação de Proteína Bruta, realizada segundo a AACC (1995);
20
- Determinação de Fósforo por Quimiociac, realizada conforme a AOAC
(1984);
- Determinação de Cálcio por titulação com EDTA, realizada conforme
VOGEL (1992) e BACCAN (1985);
- Determinação de Matéria Mineral (cinzas), realizada de acordo com a
AACC
(1995) e SILVA (1990);
elho com o
equipam
ulação da ração com
substitu ão
final do
o se pode observar na Tabela 6, dentre os ingredientes para o uso
em raçã
tagens de 0 %, 25 %, 50 %, 75 % e 100 %
foram
sses valores, será possível traçar uma curva para
a avalia
ra
cada um
- Determinação de Fibra Bruta, realizada segundo a AOCS (1997);
- Determinação de Extrato Etéreo, realizada segundo a AOCS (2001);
- Determinação de Sódio, realizada de acordo com o Manual Perkin
Elmer 3110, a AACC (1995) e o SINDIRAÇÕES (2005);
- Determinação de Potássio, realizada conforme o Manual Perkin Elmer
3110, a AACC (1995) e o SINDIRAÇÕES (2005);
- Determinação de Aminoácidos, realizada por infraverm
ento NIR (Near Infrared Analysis).
Essas análises foram importantes para a form
ição do farelo de soja pela torta de gergelim sem alteração na composiç
s valores nutritivo e energético das mesmas.
Com
o para aves, existe a recomendação da utilização de 2,5 a 5 % de farelo de
gergelim nas rações, porém, as percen
utilizadas como nível experimental para a verificação de possíveis
variações, visto que, por meio de
ção dos valores obtidos nos tratamentos.
A partir das análises realizadas, procedeu-se a formulação da ração pa
a das fases e para cada um dos tratamentos estudados, conforme
apresentado nas Tabelas 9 a 12.
21
Tabela
T2 T3 T4
9 Composição em nutrientes da ração pré-inicial (1º ao 7º dia) e seus
níveis nutricionais, calculados para cada um dos tratamentos estudados
T0 T1
Tratamento
0% 25% 50% 75% 100%
Produto
Milho (%) 56,443 53,494 47,857 42,866 38,063
Óleo de soja (%) 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
Farelo de soja 46% (%) 28,000 21,000 14,000 7,000 -
Torta de gergelim (%) - 7,000 14,000 21,000 28,000
Soja integral desativada (%) 5,761 8,862 14,560 18,225 23,200
Farinha de carne e ossos (%) 5,368 5,37
Sal branco comum (%) 0,473 0,44
0 5,317 5,324 5,286
5 0,443 0,421 0,411
Bicarbo
1,257 1,009 0,943 0,782 0,626
(%) 0,323 0,414 0,448 0,529 0,579
(%) 0,135 0,143 0,125 0,131 0,121
Cloreto de Colina (%) 0,006 0,030 0,042 0,064 0,080
Promotor de crescimento (%) 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100
Adsorvente de micotoxinas
(%) 0,250 0,250 0,250 0,250 0,250
Avizyme (%) 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050
PX, Inicial (%) 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400
Nível nutricional
nato de sódio (%) - 0,026 0,100 0,017 0,033
Caulin (%) - - - 1,500 1,500
DL-Metionina (%) 0,435 0,409 0,366 0,340 0,302
Calcário (%)
L-Lisina
Treonina
Proteína Bruta (%) 23,00 23,07 23,77 23,87 24,04
Gordura Bruta (%) 5,33 8,19 11,50 14,41 17,59
Cálcio (%) 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20
Fósforo Disponível (%) 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48
Energia Metabolizável, Aves
(kcalkg
-1
) 3.041 3.085 3.166 3.200 3.283
Lisina Digestível, Aves (%) 1,310 1,310 1,310 1,310 1,310
Metionina DIG, Aves (%) 0,727 0,722 0,708 0,703 0,692
Met,+Cist DIG,Aves (%) 1,010 1,010 1,010 1,010 1,010
Treonina, DIG,Aves (%) 0,840 0,840 0,840 0,840 0,840
Triptofano Dig,Aves (%) 0,227 0,220 0,223 0,217 0,217
Arginina Dig,Aves (%) 1,347 1,438 1,580 1,678 1,805
Cloreto de Colina Total
mgkg
-1
1745 1745 1745 1745 1745
Sódio Total (%) 0,237 0,233 0,251 0,220 0,220
Cloro (%) 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450
Potássio (%) 0,867 1,238 1,644 2,091 2,416
Promotor de crescimento composto por Licomicina e Spectinomicina; Adsorvente de micotoxinas composto por
Aluminiossilicatos; Avisyme composto por Protease, Amilase e Xilanase; PX composto nutritivo (nutrientes
indicados na Tabela 13).
Adaptado de Rostagno et al. (2005).
22
Tabela 10 Composição em nutrientes da ração inicial (8º ao 21º dia) e seus
níveis nutricionais, calculados para cada um dos tratamentos
estudados
T0 T1 T2 T3 T4Tratamento
0% 25% 50% 75% 100%
Produto
Milho (%) 5 5 5 4 48,018 5,481 2,836 9,800 7,613
Óleo de soja (%) 1,231 1,000 1,000 1,000 1,00
17,70 1
1 1 1 2 2
0,03
0
Farelo de soja 46% (%) 7 3,286 8,850 4,425 -
Torta de gergelim (%) - 4,425 8,850 13,275 17,700
Soja integral desativada (%)
%)
5,000 7,722 8,820 1,965 5,000
Farinha de carne e ossos ( 5,754
0,33
5,737 5,777 5,753 5,722
Sal branco comum (%)
de sódio (%)
1 0,324
0,04
0,298
0,08
0,292 0,285
Bicarbonato 4 5 3 0,093 0,104
Caulin (%)
(%)
- - 1,500 1,500 0,767
DL-Metionina 0,363 0,341 0,334 0,310 0,285
Calcário (%) 0,463 0,503 0,398 0,300 0,203
L-Lisina (%) 0,260 0,300 0,380 0,411 0,444
Treonina (%)
Cloreto de Colina (%)
0,090
-
0,087
-
0,105
0,020
0,098
0,030
0,091
0,039
Promotor de crescimento (%) 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050
Adsorvente de micotoxinas
(%)
0,250 0,250 0,250 0,250 0,250
Avizyme (%) 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050
PX, Inicial (%) 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400
Nível nutricional
Proteína Bruta (%) 22 22 22 22 22
Gordura Bruta (%) 7 9 11 13 15
Cálcio (%) 0 1 1 1 1
0 0 0 0 0
,950 ,000 ,000 ,000 ,000
Fósforo Disponível (%) ,490 ,490 ,490 ,490 ,490
Energia Metabolizável Aves
(kcalkg
-1
)
3.160 3.194 3.193 3.245 3.322
Lisina DIG.Aves (%) 1,185 1,185 1,185 1,185 1,185
Metionina Dig.Aves (%) 0,640 0,634 0,636 0,629 0,621
Met.+Cist Dig.Aves (%) 0,915 0,915 0,915 0,915 0,915
Treonina. Dig.Aves (%) 0,760 0,760 0,760 0,760 0,760
Triptofano Dig.Aves (%) 0,210 0,209 0,200 0,200 0,200
Arginina Dig.Aves (%) 1,265 1,338 1,373 1,454 1,535
Cloreto de Colina Total
(mgkg
-1
) 1.712 1.653 1.650 1.650 1.650
Sódio Total (%) 0,190 0,190 0,190 0,190 0,190
Cloro (%) 0,350 0,350 0,350 0,350 0,350
Potássio (%) 0,817 1,062 1,281 1,532 1,783
Promotor de crescimento composto por Licomic ectino Adsor mico mpo
Aluminiossilicatos; Avisyme composto por Protease, Amilase e Xilanase; PX composto nutritivo (nutrientes
indicados na Tabela 13).
Adaptado de Rostagno et
ina e Sp micina; vente de toxinas co sto por
al. (2005).
23
Tabela 11 Composição em nutrientes da ração de crescimento (22º ao 35º dia) e
seus níveis nutricionais, calculados para cada um dos tratamentos
estudados
T0 T1 T2 T3 T4
Tratamento
0% 25% 50% 75% 100%
Produto
Milho (%) 61,009 58,518 54,809 52,415 50,220
Óleo de soja (%) 1,250 1,000 1,000 1,000 1,000
Farelo de soja 46% (%) 12,800 9,600 6,400 3,200 -
Torta de gergelim (%) - 3,200 6,400 9,600 12,800
Soja integral desativada (%)
ítico (%)
to (%)
l
18,424 20,413 22,870 25,170 27,444
Farinha de carne e ossos (%) 4,266 5,092 5,087 5,071 5,054
Sal branco comum (%)
de sódio (%)
0,355 0,346 0,345 0,341 0,337
Bicarbonato 0,033 0,030 0,033 0,040 0,047
Caulin (%)
a (%)
- - 1,329 1,500 1,500
DL-Metionin 0,324 0,304 0,290 0,273 0,255
Calcáreo calc 0,717 0,663 0,588 0,516 0,445
L-Lisina (%) 0,246
0,07
0,258
0,06
0,280 0,302 0,325
Treonina (%) 1 2 0,058 0,054 0,049
Cloreto de Colina (%) -
0,060
-
0,060 0,060
0,001 0,008
0,060 0,060
0,015
Galliacid (%)
Avizyme (%)
0,050 0,050 0,050 0,050 0,050
PX Crescimen 0,400 0,400 0,400 0,400 0,400
Nível nutriciona
Proteína Bruta (%) 20,34 20,82 21,02 21,25 21,49
Gordura Bruta (%) 8, 9, 10, 12, 13,
0,91 1,00 1,0 1,0 1,0
ponível (%)
ves
3.280 3.289 3.280 3.310 3.346
estível Aves (%)
(%)
)
06 29 73 18 64
Cálcio (%) 0 0 00 00 00
Fósforo Dis 0,440 0,480 0,480 0,480 0,480
Energia Metabolizável A
(Kcalkg
-1
)
Lisina Dig
1,090 1,090 1,090 1,090 1,090
Metionina Dig. Aves 0,585 0,580 0,576 0,571 0,565
Met.+Cist Dig.Aves (%) 0,850 0,850 0,850 0,850 0,850
Treonina. Dig.Aves (%) 0,695 0,695 0,695 0,695 0,695
Triptofano Dig.Aves (% 0,195 0,195 0,195 0,195 0,195
Arginina Dig.Aves (%) 1,162 1,234 1,292 1,351 1,409
Cloreto de Colina Total
(mgkg
-1
)
Sódio Tot
1.668
0,190
1.636
0,190
1.600
0,190
1.600
0,190
1.600
0,190
al (%)
Cloro (%) 0,350 0,350 0,350 0,350 0,350
Potássio (%) 0,773 0,955 1,135 1,316 1,497
Galliacid composto por um blend de ácido icos; e co por P Am
Xilanase; PX composto nutritivo (nutrientes indicados na Tabela 13).
Adaptado de Rostagno et al. (2005).
s orgân Avisym mposto rotease, ilase e
24
Tabela 12 Composição de nutrientes da ração final (36º ao 46º dia) e seus níveis
nutricionais, calculados para cada um dos tratamentos estudados
T0 T1 T2 T3 T4
Tratamento
0% 2 5 %5% 0% 75% 100
Produto
Milho (%) 65,811 62,904 59,172 58,318 56,681
Óleo de soja (%) 00
(%) -
9,560
(%) 17,85 1 2
80
00
) - -
00
na (%) 0,26 0,24 15
) 17
94
47
ina (%) 18
0,05 0,05 50
50
00
1,300 1,200 1,200 1,200 1,2
Farelo de soja 46% 9,540 7,155 4,780 2,390
Torta de gergelim (%) - 2,385 4,780 7,170
Soja integral desativada 5 9,539 2,581 22,689 24,387
Farinha de carne e ossos (%) 3,140 4,596 4,563 4,593 4,5
Sal branco comum (%) 0,370 0,579 0,351 0,600 0,6
Bicarbonato de sódio (% - 0,026 -
Caulin (%) - - 1,056 1,500 1,5
DL-Metioni 8 8 0,230 0,228 0,2
Calcáreo calcítico (% 0,902 0,581 0,527 0,470 0,4
L-Lisina (%) 0,246 0,235 0,224 0,277 0,2
Treonina (%) 0,068 0,052 0,037 0,051 0,0
Cloreto de Col - - - 0,013 0,0
Galliacid (%) 0 0 0,050 0,050 0,0
Avizyme (%) 0,050 0,050 0,050 0,050 0,0
PX Final (%) 0,400 0,400 0,400 0,400 0,4
Nível nutricional
Proteína Bruta (%) 18,481 19,187 19,646 19,385 19,565
Gordura Bruta (%) 7,998 9,095 1
0 0 20
ponível (%) 50
ves
3.300 3.300 3.300 3.331 3.358
stível Aves (%) 85
97
60
35
75
35
1.510 1.500 1.500 1.500 1.500
al (%) 77
01
) 45
0,386 11,174 12,261
Cálcio (%) ,870 ,920 0,920 0,920 0,9
Fósforo Dis 0,380 0,450 0,450 0,450 0,4
Energia Metabolizável A
(Kcalkg
-1
)
Lisina Dige
0,985 0,985 0,985 0,985 0,9
Metionina DIG. Aves (%) 0,511 0,506 0,498 0,501 0,4
Met.+Cist DIG.Aves (%) 0,760 0,760 0,760 0,760 0,7
Treonina. Dig.Aves (%) 0,635 0,635 0,635 0,635 0,6
Triptofano Dig.Aves (%) 0,175 0,177 0,181 0,175 0,1
Arginina Dig.Aves (%) 1,037 1,113 1,181 1,191 1,2
Cloreto de Colina Total
(mgkg
-1
)
Sódio Tot
0,180 0,277 0,180 0,277 0,2
Cloro (%) 0,349 0,481 0,338 0,499 0,5
Potássio (% 0,705 0,846 0,998 1,110 1,2
Galliacid composto por um blend de ácido icos; e co por P Ams orgân Avisym mposto rotease, ilase e
Xilanase; PX composto nutritivo (nutrientes indicados na Tabela 14).
Adaptado de Rostagno et al. (2005).
25
Os componentes nutritivos encontrados no composto nutritivo PX,
s formulações e suas quantidades, estão representados na Tabela 1
utilizado na 3.
Tabela 13 Componentes nutritivo cad us as ra e su
quantidades
PX Inicial Cres to nal
s de a PX ado n ções as
Nome do Nutriente PX cimen PX Fi
Vitamina A (UIkg
-1
) 2.250.000 2.000.000 00.0001.0
Vitamina D3 (UIkg
-1
) 50 .000 00 75.00
.50 50 1.8
450 75 25
450 00
.500 1.250 625
-1
) 700 50
) 3.000 00 1.75
g
-1
) 3.500 50 2.25
-1
) 10.000 50 6.50
gkg
-1
) 250 75
2 .000 -
) 83.750 50 68.75
.750 50 18.75
.000 00 17.50
12.500 12.500 12.500
.50 00 2.0
200 ,5 18
75 75 5
0 400.0 1 0
Vitamina E (UIkg
-1
) 4 0 3.7 75
Vitamina K3 (mgkg
-1
) 3 0
Vitamina B1 (mgkg
-1
) 4 -
Vitamina B2 (mgkg
-1
) 1
Vitamina B6 (mgkg
6 -
Vitamina B12 (µkg
-1
2.5 0
Ácido Pantotênico (mgk
3.2 0
Niacina (mgkg
8.7 0
Ácido Fólico (m
1 -
Biotina (µkg
-1
) 0 -
Colina (mgkg
-1
83.7 0
Mn (ppm) 18 18.7 0
Zn (ppm) 18 17.5 0
Fe (ppm)
Cu (ppm) 2 0 2.0 00
I (ppm) 187 7,5
Se (ppm) 0
Cálculo Baseado com inclusão de 4 kgton
-1
d
desem dos s c formu fora
âmetros
elo cálculo da mé pes ve viv rama
recisão 1
onsumo de ração, calculado pela m nge r ave
ão alimentar, de ada rme JO, OLIVEIRA
a o dos resultados do consu raçã
e ração
3.4 Variáveis analisadas
Para a avaliação do penho frango om as lações, m
analisados os seguintes par :
- Peso, analisado p dia de o da a a em g s,
realizada em balança de p ,0 g;
- C édia i rida po ;
- Convers termin confo ARAÚ e
BRAGA (2007), feita através d divisã mo de o
acumulado pelo peso total das aves em cada tratamento.
avesdaspeso
raçãodeconsumo
alimentarConversão
=
26
O índice de conversão alimentar representa a quantidade de ração que
a ave precisa para aumentar em um quilo seu peso. Desta forma, quanto maior o
consumida para a produção de um quilo de frango.
de eficiên tiva ado e
:
índice de conversão alimentar, pior o desempenho, pois, mais ração precisou ser
- Índice cia produ (IEP), calcul conform
FIGUEIREDO (2003)
100×
=
CA
I
VP
IEP
e se refere à perc m de aves v
tar.
de eficiência produ ica o quan aprove
he foi fornecida. Maiores nificam qu s aprese
desempenho, aproveitando o alimento
pesagens das aves, o contr consumo d e a conv
foram realizados semanalme devido ao esse com
o acompanhamento dos dados. Também
de ração), nos períodos de 1 a 7 dias;
1 a 21 dias; 1 a 35 dias
resultados expressos para uma ave. O
índice de eficiência produti
rendimentos da carcaça inteira e de
suas partes: pernas, asas, peito e do
conforme MOREIRA et al. (2003). Foi
es foram submetidos à
comparação de médias pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de significância.
em que:
P = peso vivo (kg);
V = viabilidade (%), qu entage ivas;
I = idade (dias);
CA = Conversão alimen
O índice tiva ind to a ave itou da
ração que l IEPs sig e as ave ntaram
melhora no melhor .
As ole de e ração ersão
alimentar nte, inter ercial
manifestado pelos técnicos da empresa n
se considerou cada mudança de fase (troca
; 1 a 46 dias, a partir da amostragem aleatória de dez aves
por repetição de cada tratamento, sendo os
va foi determinado ao final dos 46 dias.
Após o abate, foram verificados os
rso, bem como a gordura abdominal;
considerada como gordura abdominal
aquela que estava presente na região da cloaca e a que estava aderida à moela.
Os resultados de rendimento de carcaça e part
27
A avaliação da carcaça também foi realizada por meio de amostragem
aleatória de dez aves, por repetição de ca
e eficiência produtiva.
imental
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco
ento foi composto por trinta unidades
dade experimental.
s avaliados a cada troca de ração (períodos de 1 a 7 dias; 1 a
ograma estatístico SISVAR e em seguida, foi feita análise de
los ajustados, por mínimos quadrados.
da tratamento, ou seja, um total de 250
aves. Os resultados foram expressos em g ave
-1
.
Durante todo o estudo, a mortalidade das aves foi acompanhada para que
se pudesse avaliar a viabilidade e calcular o índice d
3.5 Delineamento exper
tratamentos e cinco repetições. Cada tratam
de amostra, sendo o boxe a uni
Para os dado
21 dias; 1 a 35 dias e 1 a 46 dias), primeiramente, foi realizada uma análise de
variância pelo pr
regressão para a determinação dos mode
Os dados analisados, semanalmente, foram submetidos à análise de
variância enquanto a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey ao nível
de 5 % de significância, também pelo programa estatístico SISVAR.
28
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Análises da torta de gergelim
Os resultados da composição para a formulação da ração são
apresentados na Tabela 14.
gergelim e do farelo de soja
Tabela 14 Composição da torta de
Parâmetros Torta de gergelim Farelo de soja
Índice de acidez (mgKOHg
-1
) 25,57* -
Proteína bruta (%) 33,31 45
Fósforo (%) 0,76
Cálcio (%) 0,95
0,53
0,24
Cinzas (%) 5,60 5,90
Fibra bruta (%) 3,48* 5,41
Sódio (mgkg
-1
) 38 20
Potássio (mgkg
-1
) 6728 1830
Extrato etéreo (%) 34,70 50
Aminoácidos (%) (%)
Metionina 0,87 0,64
Cistina 0,61 0,63
Metionina + Cistina 1,48 1,27
Lisina 0,93 2,77
Treonina 1,22 1,78
Arginina 4,07 3,33
Isoleucina 1,23 2,
10
Leucina 2,27 3,52
Valina 1,55 2,16
Histidina 0,87 1,17
Fenilalanina 1,50 2,30
Glicina 1,66 2,19
Serina 1,51 2,02
Prolina 1,07 2,33
Alanina 1,58 2,01
Ácido Aspártico 2,86 5,37
Ácido Glutâmico 6,18 8,35
Aminoácidos digestíveis (%) (%)
Metionina 0,82 0,58
Cistina 0,50 0,53
Metionina + Cistina 1,32 1,10
Lisina 0,82 2,55
Treonina 1,06 1,57
Arginina 3,74 3,2
Isoleucina 1,13 1,92
Leucina 2,06 3,22
Valina 1,41 1,93
Histidina 0,78 1,11
Fenilalanina 1,35 2,13
* análises com duas repetições.
Fonte: Análises de aminoácidos realizadas no laboratório da Degussa, demais análises realizadas no laboratório da Nutron.
29
Dois valores ração, cujas análises
não puderam ser realizadas, foram obtidos a partir de dados encontrados na
sforo disponível e de energia metabolizável.
tilizou-se como referência
SAUV NT PEREZ e TRAN (2003), os quais encontraram um percentual de
gelim, de 75 %.
Desta forma, multiplicou-se a quantida otal por 25 se a
quantida sponível para aves (0,19 %).
Foi adotado, para este estudo, o valor de 3.370 kcal kg
-1
, encontrado por
SAUVANT PEREZ e TRAN (2003) para a energia metabolizável e ínos de
crescime dentre as análises de energia metabolizável
encontradas, a desse animal é a que mais se tabolismo das aves.
4.2 Aná
4.2.1 Peso e ma das fases
Os d mentos das aves, refere
de ração, estão apresentados na Tabela 15.
Tabela 15 R da análise de variância a peso das aves nos odos de
troca de ração
Período
(dia
o Estatística F édia geral
(g)
Coeficiente de
variação (%)
importantes para a formulação desta
bibliografia. Os valores são os de fó
O valor de fósforo total foi obtido com a análise da torta de gergelim e,
para se chegar à quantidade de fósforo disponível, u
A
fósforo fítico, ou seja, fósforo não disponível na torta de ger
de de fósforo t % e obteve-
de de fósforo di
m su
nto. Considerou-se que
assemelha ao me
lises por fase
m cada u
esenvolvi nte ao peso para os períodos de troca
esumo par perí
s)
Tratament M
1 a 7 T4 3,398* 158,9 T0 – 4,02
1 a 21 2,735
ns
659,8 5,03
1 a 35 5,856* 2.071,6
1 a 46 T4 12,903* 3.037,1
T0 – T4
– T4
T0 3,98
T0 – 2,85
* significativo a obabilidade. ns = não significa ratamentos referentes à pr ão de torta
de gergelim na 0 %), T1 (25 %), T2 (50 %), , T4 (100 %).
Pôd ervar, pelos valores da e stica F, que no período de 1 a 21
o houve significância. Porém, os demais tratamentos
apresentaram valores de F significativos, mostrando que os mesmos afetaram os
pesos das aves.
5 % de pr tivo. T oporç
s rações T0 ( T3 (75 %)
e-se obs sta
dias de idade, nã
30
Na Figura 1, está apresentada a análise de regressão de cada um dos
tratamentos estudados.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0 7 14 21 28
Peodos (dias)
Peso (g)
3500
35 42 49
T0
T1
T2
T3
T4
Linear (T0)
Linear (T1)
Linear (T2)
Linear (T3)
Linear (T4)
Figura 1 Curvas de regressão para o peso das aves nos tratamentos T0 (0%), T1
(25%), T2 (50%), T3 (75%) e T4 (100%) durante o desenvolvimento das
mesmas.
Observam-se os modelos ajustados, a partir da análise dos dados de peso
ada. Os modelos e o valor de R² estão apresentados na
quadrados, ao peso das aves (y) pelo
tempo em dias (x) e respectivos R
2
para cada tratamento
para cada ração utiliz
Tabela 16.
Tabela 16 Modelos ajustados, por mínimos
Tratamentos Modelo
0% Y = -500,64 + 70,24x 0,97
25% Y + 7
50% Y = - 591,13 + 75,80
75% Y = - 637,77 + 80,0 0,9
100% y 6 + 79,48 0,9
= - 610,86 5,82x
x
0,96
0,96
7x 6
= - 643, x 6
nte de de
mode a nos p conhece das aves p alquer
Os consumos de ração das aves para os períodos de troca de ração estão
bela 17.
: coeficie terminação
Os los acim ermitem r o peso ara qu
um dos períodos, para cada uma das rações formuladas.
4.2.2 Consumo de ração em cada uma das fases
apresentados na Ta
31
Tabela
troca de ração
(dias
17 Resumo da análise de variância para consumo de ração das aves nos
períodos de
Período
)
Tratamento Estatística F Média geral
(g)
Coeficiente de
variação (%)
1 a 7 T0 – T4 33,110* 94,1 4,47
1 a 21 T0 – T4 5,385* 1.028,7 2,55
1 a 35 T0 – T4 0,808
ns
2.914,4 4,10
1 a 46 T0 – T4 0,445
ns
4.696,4 5,20
* sign e torta
de ger
de 1 a
m,
os tratam
2, está apresentada a análise de regressão de cada um dos
tratame
ificativo a 5% de probabilidade. ns = não significativo. Tratamentos referente a proporção d
gelim nas rações T0 (0%), T1 (25%), T2 (50%), T3 (75%), T4 (100%).
Pôde-se observar, pelos valores da estatística F, que nos períodos
7 e de 1 a 21 dias, bem como de 1 a 21 dias de idade, houve significância. Poré
os demais períodos apresentaram valores de F não significativos, mostrando que
entos não afetaram o consumo de ração das aves.
a FiguraN
ntos estudados.
0
1000
2000
30
4000
00
0 1020304050
Períodos (dias)
Consumo d (
50
6000
g)
00
e ração
T0
T1
T2
T3
T4
Linear (T0)
Linear (T1)
Linear (T2)
Linear (T3)
Linear (T4)
Figura 2 Curvas de regressão para o consumo de ração das aves nos tratamentos
T0 (0 %), T1 (25 %), T2 (50 %), T3 (75 %) e T4 (100 %) durante o
desenvolvimento das mesmas
Observam-se os modelos ajustados, a partir da análise dos dados de
consumo de ração para cada ração utilizada. Os modelos e o valor de R² estão
apresentados na Tabela 18.
32
Tabela 18 Modelos ajustados, por mínimos dos, ao consumo de ração (y)
pelo tempo em dias (x) e respectivos R² para cada tratamento
quadra
Tratamentos Modelo
0% y = - 1.054,2 + 120,01x 0,96
25% y = - 1.055,9 + 118,82x 0,95
50% Y = - 1.028,8 + 116,4x 0,97
75% y = - 1.074,7 + 120,94x 0,97
x 0,97
100% y = - 1.067,7 + 118,14
R²: coefi
que seja previsto o consumo de ração para
qualquer um dos períodos, para cada uma das rações formuladas.
4.2.3 C nversão alimentar em cada uma das fases
con mentares, para os períodos de troca de ração, estão
apresentadas na 9.
Tabela 19 Resumo da análise de variância para conversão alimentar nos períodos
Períod
(dias)
ciente de determinação
Tais modelos permitem
o
As versões ali
Tabela 1
de troca de ração
o
Tratamento Estatística F Média geral
(g)
Coeficiente de
variação (%)
1 a 7 T0 – T4 10,286* 0,747 7,41
1 a 21 T0 – T4 1,049
ns
1,644 5,79
1 a 35 T0 – T4 7,474* 1,433 3,89
1 a 46 T0 – T4 9,396* 1,566
3,76
* significa
de gergeli
Pôde-se observar, pelos valores da estatística F, que no período de 1 a 21
dias, os tratamentos não afetaram a conversão alimentar. Porém, nos demais
períodos, houve significância, pois apresentaram valores de F significativos.
Na Figura 3, é apresentada a análise de regressão de cada um dos
tratamentos estudados.
tivo a 5 % de probabilidade. ns = não significativo. Tratamentos referente à proporção de torta
m nas rações T0 (0 %), T1 (25 %), T2 (50 %), T3 (75 %), T4 (100 %).
33
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Período (dias)
Conversão alimentar
T0
T1
T2
T3
T4
Polinômio (T0)
Polinômio (T1)
Polinômio (T2)
Polinômio (T3)
Polinômio (T4)
Curvas de regressão para a conversão alimentar nos tratamentos T0 (0
%), T1 (25 %), T2 (50 %), T3 (75%) e T4 (100 %) dura
desenvolvimento das aves.
Figura 3
nte o
onversão alimentar para cada ração utilizada. Os modelos e o valor de R² estão
apresentados na Ta
ínimos quadrados, à conversão alimentar (y)
pelo tempo em dias (x) e respectivos R² para cada tratamento
Tratam
Observam-se os modelos ajustados a partir da análise dos dados de
c
bela 20.
Tabela 20 Modelos ajustados, por m
entos Modelo
0% y = 0,4009 + 0,0686x – 0,0009x² 0,85
25% y = 0,4554 + 011x² 0,75
50% y = 0,2507 + 0,829x – 0,0012x² 0,79
75% y = 0,2669 + 0,0816x – 0,0012x² 0,76
100% y = 0,1947 + 0,0859x – 0,0013x² 0,79
0,0746x – 0,0
R²: coeficiente de determinação
Esses modelos permitem que seja p a a conversão alimentar para
qualquer um dos períodos, para cada uma das rações formuladas.
O peso das aves e o consumo de ração apresentaram-se linearmente,
enquanto a conversão alimentar foi não linear com relação ao aumento de torta
de gergelim nas rações destinadas aos frangos.
Um estudo realizado por RAMA RAO et al. (2008), com fêmeas da
linhagem Cobb e substituição de farinha d por farinha de gergelim, nas
proporções de 0 %, 33 %, 67 % e 100 % na base de nitrogênio, mostrou que
revist
e soja
34
houve variação do ganho de peso, eficiência da ração e rendimento de carcaça
eviscerada, porém tais resultados não foram es com o aumento dos níveis
de farinha de gergelim nas rações.
4.3 Análise semanal
das aves nos períodos de
statística F Média geral
(g)
Desvio
padrão (g)
Coeficiente de
variação (%)
linear
4.3.1 Peso semanal
O desenvolvimento das aves, referente ao peso semanal, durante os 46
dias de vida, está apresentado na Tabela 21.
Tabela 21 Resumo da análise de variância para peso
teste
Período
(dias)
Tratamento E
1 a 7 T0 – T4 3,398* 158,9 7,55 4,02
8 a 14 T0 – T4 3,435* 403,4 21,06 4,40
15 a 21 T0 – T4 2,689
ns
659,6 37,69 4,99
T0 – T4 4
22 a 28 ,237* 1.323,4 70,01 4,26
29 a 35 T0 – T4 5,854* 2.071,6 110,90 3,98
3 6 .7 ,74
43 T0 – T4 12,903* 3.037,1 149,53
6 a 42
a 46
T0 – T4 ,299* 2 08,6 164 4,43
2,85
* s ivo a 5% ade. ns icativo. T s referente a orta
de T1 (25% T3 (75% %).
ôde-s observar, pelos valores da estatística F, que durante o
tratamentos apresentaram valores de F significativos, mostrando que os
tratame
nça
entre as
os de 15 a 21 dias e 22 a 28 dias, ao nível de 5 % de
significância. Os períodos de 15 a 21 dias, 22 a 28 dias e 29 a 35 dias foram
semelhantes entre si, porém o período de 15 a 21 dias diferiu dos demais que não
diferiram do período de 36 a 42 dias. O período de 36 a 42 dias não diferiu do
período de 43 a 46 dias. Isto indica que as aves poderiam ser abatidas aos 42
ignificat de probabilid = não signif
), ),
ratamento pr de toporção
gergelim nas rações T0 (0%), T2 (50% ), T4 (100
P e também
período de 15 a 21 dias de idade, não houve significância, mas, os demais
ntos afetaram o peso das aves.
A análise de variância também mostrou que não houve interação entre os
tratamentos e os períodos estudados, assim como também não houve difere
médias dos tratamentos. Os períodos de 1 a 7 dias, 8 a 14 dias foram
semelhantes aos períod
35
dias, pois apresentaram peso semelhante ao daquelas que foram abatidas aos 46
Na Tabela 22, estão apresentadas as médias dos pesos das aves para as
diferentes proporções de torta de gergelim.
Médias de peso (g) nos períodos para as proporções de torta de
gergelim na ração
Período (dias)
dias.
Tabela 22
Média por
mento trata
Tratamento
1 a 7 8 a 14 15 a 21 22 a 28 29 a 35 36 a 42 43 a 46
0%
165,64
B
408,80
AB
692,82
A
1.276,24
A
1.976,04
A
2.566,46
A
2.818,00
A
1.415,03
A
25%
AB AB A
.291,46
AB
1.993,76
AB
2.607,36
AB
3.036,02
nB
2.190,89
A
50%
3,64
A
1.366,82
AB
2.136,76
BC
2.891,04
C
3.150,64
B
1.538,55
A
Média por
período
158,92
a
403,44
a
658,75
ab
1.323,37
abc
2.071,61
bc
2.708,58
cd
3.037,14
d
155,38 395,18 635,42 1
162,78
AB
383,96
A
649,54
A
1.291,02
AB
2.068,56
ABC
2.679,74
ABC
3.017,22
B
1.463,92
A
75%
152,82
A
406,26
AB
676,52
A
1.391,32
B
2.182,92
C
2.798,32
BC
3.163,84
B
1.538,86
A
100%
157,96
AB
423,00
B
64
Letras iguais, maiúsculas na coluna e minúsculas na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 %
. de significância
No período correspondente entre vida das aves, observou-se
que as aves que receberam a ração cont (0 % de torta de gergelim)
apresentaram maior peso, mas foram semelhantes às que receberam 25 %, 50 % e
100 % de torta de gergelim, diferindo apenas daquelas que receberam 75 %,
cujos pesos foram menores, porém não diferiram dos outros tratamentos.
Dos 8 aos 14 dias de vida, o teste de Tukey (p<0,05) mostrou uma
diferença significativa no peso das aves. Aq que receberam ração com 100
% de torta de gergelim foram as de maior peso, sem diferir das que receberam 0
%, 25 % e 75 % de torta de gergelim, contudo, elas diferiram das aves que
receberam 50 % desta torta.
Para o período entre 15 e 21 dias de das aves, o peso entre elas não
apresentou diferença significativa pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de
significância.
1 e 7 dias de
role
uelas
vida
36
A similaridade de peso encontrada no início do desenvolvimento das
aves pode estar correlacionada com o metabolismo das mesmas, pois, conforme
relatado por ANGELO (2008), nas primeiras semanas de vida, as aves possuem
necessidades nutricionais específicas, haja vista apresentarem dificuldades em
digerir e absorver certos nutrientes. Apresentam anatomia e fisiologia
diferenciadas do aparelho digestivo das aves em estádios mais adiantados de
vida. Para WANNMACHER e DIAS (1988), a absorção de aminoácidos das aves
é influenciada por: idade, sexo, temperatura, linhagem, estresse e fatores
nutricionais. Como o estudo foi realizado com aves da mesma linhagem e sexo e
verificado que estavam sob as mesmas condições de ambiência, torna-se
provável que a similaridade de peso se justifique pela idade.
e, houve diferença significativa de
peso, sendo que as alim
sem torta d
gético das dietas, porém,
existem
qüente aproveitamento de nutrientes que
ocorre com o avançar da idade. Isto, certamente, está diretamente ligado ao fato
milaridade de peso com o uso da torta de gergelim
das que receberam 100 % e 50 %; e essas não diferiram das que receberam 25 %.
gergelim, na formulação, foram semelhantes à testemunha.
No período de 22 a 28 dias de idad
entadas com a ração com 75 % de torta de gergelim
apresentaram peso maior, quando comparadas às que se alimentaram com ração
e gergelim na formulação (testemunha).
Para MAIORKA et al. (1997), aceita-se sempre a teoria de que o
consumo alimentar das aves depende do conteúdo ener
dúvidas quanto à eficácia do controle de consumo voluntário das aves
durante os primeiros dias de vida. Os autores alimentaram aves com conteúdos
energéticos de 2900, 3000 e 3100 kcal EM kg
-1
e o consumo de ração só foi
controlado pelo nível energético da dieta a partir da terceira semana de idade.
Segundo ANCIUTI et al. (2007), é provável que essa constatação esteja ligada ao
desenvolvimento enzimático e conse
de ter-se evidenciado maior si
nas rações, a partir desse período.
Com relação ao período de 29 a 35 dias, as aves com maior peso foram
as que receberam 75 % de torta de gergelim em sua ração, porém, não diferiram
Apenas as aves que receberam 25 % e 50 %, menores proporções de torta de
37
No período entre 36 e 42 dias de idade, o maior peso encontrado foi nas
en çã 0 d , sem
eceberam e 50 % esma forma com que foram observadas, no
anterior (29 a 35 dias), apenas as f ções c enor percentagem
de ge 5% e 5 s quai eriram temunha (
Quan es co am 46 e vid e em que foram
ue a testemunha.
íveis de proteínas nas dietas, sendo essas
bastante
ção tratamento*período, a qual pode ser observada na Tabela 23.
para a interação entre tratamento e
aves
aves alim tadas com ra o contendo 1 0 % de torta e gergelim diferir das
que r 75 % . Da m
período ormula om m
de torta rgelim (2 0 %), a s não dif da tes 0 %).
do as av mpletar dias d a, idad
abatidas, obs que alimentadas com torta de gergelim, em
qualquer proporção, foram significativamente mais pesadas q
ervou-se as aves
De acordo com LONGO et al. (2001), as exigências de nitrogênio ou
proteínas para as aves são escassas na bibliografia. As pesquisas para
determinação das exigências protéicas para aves em crescimento são limitadas,
dando-se maior enfoque a testes de n
variadas.
O aumento de peso das aves que receberam torta de gergelim em sua
ração pode ter ocorrido devido à melhor digestibilidade dos aminoácidos
presentes nessa torta, conforme relatado por SUIDA et al. (2001). Porém, a
exigência não é de proteína, mas sim de aminoácidos específicos e nitrogênio não
específico para a síntese de aminoácidos essenciais.
Com relação aos pesos apresentados pelas aves, observa-se a não
existência de interação entre período e tratamento. Para verificar se existe
interação entre período e tratamento, foi realizada uma análise de variância da
intera
Tabela 23 Resumo da análise de variância
período com relação ao peso das
Fonte de variação Coeficiente de
variação (%)
Fc Pr>Fc
Tratamento 0,92
ns
0,47
Erro 1 120,17
13,60
*
0,
Tratamento* do 4
n
2 ,
00
Período
Perío 1,0
s
0,43
Erro 120 45
* significativo pr a ã tia 5% de obabilid de. ns = n o significa vo.
38
De acordo com BANZATTO & KRONKA (1992), o valor de F,
sentad a , a te t er
enor q t
onsum de ra o sem al
nsumo de ração das aves estudadas também foi avaliado
semanalmente e é apresentado na Tabela 24.
ação(%)
repre o na T bela 23 indica não in ração en re tratamento e p íodo por
ser m ue o F abelado.
4.3.2 C
o çã an
O co
Tabela 24 Resumo da análise de variância para consumo de ração nos períodos
de teste
Período
(dias)
Tratamento Estatística F Média
geral (g)
Desvio
padrão
Coeficiente de
vari
1 a 7 T0 – T4 33,145* 13,5 1,51 4,46
8 a 14 T0 – T4 5,338* 50,8 1,94 2,90
15 a 21 T0 – T4 5,414* 82,7 3,16 2,90
22 a 28 T0 – T4 1,057
ns
116,7 6,17 5,26
29 a 35 T0 – T4 0,253
ns
152,7 11,59 8,11
36 a 42 T0 – T4 0,904
ns
173,5 17,53 10,19
43 a 46 T0 – T4 2,254
ns
189,2 15,67 7,53
* significativo
de gergeli
r observado, pelos valores da estatística F que, até os 21 dias de
vida da
a 5 % de probabilidade. ns = não significativo. Tratamentos referentes à proporção de torta
m nas rações T0 (0 %), T1 (25 %), T2 (50 %), T3 (75 %), T4 (100 %).
Pôde se
s aves, os tratamentos afetaram o consumo de ração. Mas, a partir desse
período até o abate, aos 46 dias, o consumo de ração não foi afetado pelos
tratamentos aplicados.
Pôde-se observar que não houve interação entre as médias dos
tratamentos. Para os períodos, observa-se que todos eles diferiram entre si ao
nível de 5 % de significância. A análise indica que o consumo de ração diferiu
somente com a idade das aves, mas não foi diferente entre os tratamentos.
Na Tabela 25, é apresentado o desdobramento das médias de consumo de
ração nos períodos, em função dos tratamentos.
39
Tabela 25 Consumo médio de ração (g dia
-1
) nos períodos, para as proporções de
torta de gergelim na ração.
Período Trata-
1 a 7 8 a 14 15 a 21 22 a 28 29 a 35
Média por
mento
36 a 42 43 a 46
tratamento
T0
15,10 50,84 82,79 120,33 156,34
XC AB AB A A A A A
177,79 172,49 110,81
T1
T4
14,10
XC
49,80
A
81,14
A
114,73
A
151,46
A
179,68
A
191,09
A
111,71
A
T2
13,16
B
50,42
A
81,83
A
113,46
A
150,26
A
163,92
A
195,70
A
109,82
A
T3
12,19
AB
53,38
B
86,87
B
118,76
A
150,45
A
179,22
A
191,25
A
113,16
A
11,79 A 49,59
A
80,63
A
116,42
A
155,01
A
166,81
A
195,28
A
119,11
A
Média
por
período
13,45
a
50,81
b
82,65
c
116,74
d
152,70
e
173,49
f
189,16
g
Letras iguais, maiúsculas na coluna e minúsculas na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 %
de significância.
Observa-se que, até os sete primeiros dias de vida, as aves que receberam
ração com 0 % e 25 % de torta de gergelim apresentaram maior consumo quando
comparadas aos demais tratame
ntos. O menor consumo foi para as que
recebera
l. (2005), o consumo
de raçã
aprovei
8)
afirmou
m ração com 100 % de substituição.
Nesse período, as aves que apresentaram menor consumo de ração
também apresentaram maior peso. Isto pode estar relacionado ao fato de que
essas aves também foram as mais pesadas no dia do recebimento, pois conforme
relatado por SCOTT et al. (1982), citados por GARCIA et a
o é afetado por vários fatores relacionados ao estudo fisiológico do
animal, meio ambiente, características da dieta ou por uma interação entre todos
esses fatores.
Como já relatado, existem dúvidas quanto à eficácia do controle de
consumo voluntário das aves durante os primeiros dias de vida, e que o
tamento de nutrientes ocorre com o avançar da idade. Parece improvável
que o sabor seja a causa do menor consumo de ração. De acordo com GARCIA
et al. (2005), as aves não possuem paladar desenvolvido. HILCKO (200
que o paladar e o olfato das aves são menos desenvolvidos que os dos
mamíferos, em função de um reduzido número de receptores químicos
específicos.
40
Já dos 8 aos 14 dias, as aves que consumiram mais ração foram as que se
alimentaram com r
ação contendo 75 % de torta de gergelim, porém, sem diferir
da teste
entos não
apresentou diferença significativa (p 0,05). Com relação ao peso nesses
eso foi enc % de substituição. Porém, no
e 3 o foi a a substituição de 100 %,
alimentadas com torta de gergelim, em
r proporção, taram maior peso quando comparadas com a
Pelos dados de consumo de ração, pôde-se observar que as diferenças
avaliação e que ao final da vida
das ave
alimentaram com a mesma quantidade de ração,
houve diferença significativa (p 0,05) em seus pesos, entretanto, a substituição
resultou em pesos maiores no final do
desenvo
resentado pelas aves, observou-se a
não existência de interação entre período e tratamento.
presentado na Tabela 26 indica a não interação entre tratamento e período, por
q d
munha (0 %), a qual também não diferiu dos demais tratamentos.
Nesse período, as aves que apresentaram o maior peso foram as mesmas
que receberam ração com 100 % de substituição, provavelmente pelo fato de que
a absorção de nutrientes está relacionada com o avanço da idade (ANCIUTI et
al., 2007).
Dos 15 dias até os 21 dias, observou-se consumo idêntico ao que ocorreu
na fase anterior (8 a 14 dias). E, ressalta-se que, quanto ao peso das aves, no
período de 15 a 21 dias, não houve significância.
Dos 22 aos 46 dias de vida, o consumo de ração entre os tratam
períodos, observa-se que, em nos períodos de 22 a 28 e de 29 a 35 dias, o maior
ontrado nas aves alimentadas com 75
p
período seguinte, d 6 a 42 dias, o maior pes par
e desse período até o abate, as aves
qualque apresen
testemunha.
significativas aconteceram somente no início da
s, mais precisamente a partir do período de 22 a 28 dias, o consumo de
ração foi o mesmo entre os tratamentos. Isto faz com que se perceba que, mesmo
no período em que essas se
da soja pela torta de gergelim
lvimento.
Com relação ao consumo de ração ap
De acordo com BANZATTO & KRONKA (1992), o valor de F
re
se orr men ue o F tabela o.
41
Tabela 26 R análi ância interaç tamento e o
c o ao c de raçã aves
vari Coefi de
variaç
Fc Pr>Fc
esumo da se de vari para a ão tra períod
om relaçã onsumo o das
Fonte de ação ciente
ão (%)
Tratamento ,14
ns
0,90 7
Erro 1 14,04
0,09
Erro 2 8,84
Período 1103,88
*
0,00
Tratamento*Período 1,47
ns
* signifi
soja por farelo de canola, foi verificado que, nos períodos
de 1 a 4
nsumo
de ração
gnificativa a partir do 22º dia, as
aves alimentadas com ração contendo torta gergelim apresentaram pesos maiores
do que as aves que não receberam tal torta.
Para avaliar o efeito do nível de trigo na dieta, do percentual de grãos
germinados e da forma física da ração sobre o desempenho de frangos de corte,
BRUM et al. (2000) realizaram um estudo de substituição do milho por trigo com
0 % e 9 % de grãos germinados nas rações destinadas a esses animais. As rações
foram fareladas na fase inicial, trituradas na fase de crescimento e peletizadas na
fase final. As dietas fornecidas às aves eram à base de milho e farelo de soja,
com substituição de 50 % e 100 % de milho por trigo com 0 % e 9 % de grãos
germinados. Nessas condições, os autores concluíram que o trigo com 0 % de
grãos germinados determinou o maior ganho de peso e consumo de ração que o
trigo com 9 % de grãos germinados, esse último ficou muito próximo da
testemunha. No caso do gergelim, obteve-se maior peso mesmo sem diferença
significativa em relação ao consumo da ração.
cativo a 5 % de probabilidade. ns = não significativo.
Em estudo realizado por BRUM et al. (1998), referente à substituição de
30 e 40 % de farelo de
2 e 1 a 49 dias, a substituição de 40 % acarretou maior consumo de ração
e menor peso corporal em relação aos demais tratamentos. Os autores relataram
que o fato dessa substituição ter apresentado o pior desempenho em relação ao
peso corporal aos 42 e 49 dias de idade dos frangos, deve-se ao menor co
. O fato não condiz com o estudo realizado com a torta de gergelim que,
mesmo com consumo de ração sem diferença si
42
KLEIN (1996) relatou que a maior capacidade de consumo de ração é
ções peletizadas e LECZNIE
dada nas ra SKI et al. (2001) observaram em estudo
a física no penho de frangos de corte que a
peletização da ração proporcionou aument con D do s
autores, o m raç n m a sma e
justifica c o lha o m
fornecidas apresentaram a m f si lad
4.3. onversão alim ntar anal
A conversão alimentar foi calculada conform relatado or ARAÚJO
da influência da form desem
o no sumo. e acor com o
consu o de ão es relacio ado co a form da me , o qu
onsum seme nte n s trata entos estudados, já que as rações
esma orma fí ca (fare a).
3 C e sem
e p
OLIVEIRA e BRAGA (2007).
avesdaspeso
Com essa equação, calculou-se a conversão alimentar semanal a partir do
consumo médio de ração e peso médio total das aves em cada tratamento. Na
Tabela 27, é apresentado o resumo da análise de variância para esse parâm
raçãodeconsumo
alimentarConversão
=
etro.
Tabela 27 Resumo da análise de variância para a conversão alimentar média das
aves nos períodos de teste
Período Tratamento Estatística F Média
geral
Desvio
padrão
Coeficiente de
variação (%)
1 a 7 T0 – T4 10,286* 0,75 0,089 7,41
8 a 14 T0 – T4 7,229* 1,22 0,08 4,45
15 a 21 T0 – T4 1,049
ns
1,64 0,10 5,79
22 a 28
29 a 35
T0 – T4 2,996* 1,43 0,09 5,34
T0 – T4 7,474* 1,43 0,08 3,89
36 a 42 T0 – T4 15,661* 1,55 0,10 3,45
43 a 46 T0 – T4 9,396* 1,57 0,09 3,76
* significativo a 5% de probabilidade. ns = não significativo. Tratamentos referentes à proporção de torta
de gergelim nas rações T0 (0 %), T1 (25 %), T2 (50 %), T3 (75 %), T4 (100 %).
Observou-se, pela estatística F, que a conversão alimentar dos 15 aos 21
dias de vida não foi significativa, contudo, os demais períodos apresentaram
valores de F significativos, mostrando que os tratamentos afetaram a conversão
alimentar das aves.
43
Observou-se que, os períodos de 1 a 7 dias; de 8 a 14 dias e de 15 a 21
dias diferiram entre si e dos demais. Os períodos de 22 a 28 dias foram
semelhantes entre si e diferentes dos demais assim como os períodos de 36 a 42
dias e 4
com 75 % de torta de gergelim foram semelhantes aos com 50 % e
100 %,
umo de ração nos períodos, em
função d
3 a 46 dias, ao nível de 5 % de significância. Para os tratamentos, também
foram observadas diferenças, porém, as aves sob os tratamentos 0 % e 25 %
foram semelhantes entre si e diferentes dos demais e aquelas submetidas ao
tratamento
porém com diferença significativa dos dois últimos. Essa análise indica
que a conversão alimentar diferiu tanto com a idade das aves como com os
tratamentos. O desdobramento das médias de cons
os tratamentos, é apresentado na Tabela 28.
Tabela 28 Conversão alimentar média nos períodos, para as proporções de torta
de gergelim na ração
Período Trata-
mento
1 a 7 8 a 14 15 a 21 22 a 28 29 a 35 36 a 42 43 a 46
Média por
tratamento
0%
0,79
BC
1,23
B
1,58
A
1,52
B
1,53
B
1,67
C
1,70
B
1,43
C
25%
0,86
C
1,25 1,70 1,44 1,47 1,61 1,57 1,42
B A AB AB BC A C
50%
0,71
AB
1,27
B
1,65
A
1,44
AB
1,41
A
1,52
AB
1,54
A
1,36
B
75%
0,71
AB
1,23
B
1,66
A
1,40
AB
1,37
A
1,52
AB
1,52
A
1,34
AB
100%
0,67
A
1,11
A
1,63
A
1,36
A
1,38
A
1,42
A
1,49
A
1,29
A
Média
por
período
0,75
a
1,22
b
1,64
e
1,43
c
1,43
c
1,55
d
1,57
d
Letras iguais, maiúsculas na coluna e minúsculas na linha, não diferiram entre si pelo teste de Tukey a 5%
de significância.
No períod
o correspondente até os 7 dias de vida das aves, a melhor
convers
receberam 75 % e 50 %
da tort
idade de ração que a ave precisa para aumentar seu
ão alimentar ocorreu com as aves que consumiram ração contendo 100 %
de torta de gergelim, valor semelhante ao daquelas que
a, e diferente da testemunha.
Observa-se que a melhor conversão alimentar é dada pelo menor índice,
pois esse representa a quant
44
peso em um quilo. Pela definição de ARAÚJO OLIVEIRA e BRAGA. (2007),
ue quanto menor o consumo de ração e ma
perceb se q ior o peso da ave, melhor
ime
to de os m s de conversão alimentar serem encontrados
aves que rece rações contendo 100 %, 75 % e 50 % de torta de
elhantes, pode estar relacionado ao menor consumo
o que essas ap aram nesse período. As aves também apresentaram
receberam ração com 25 % da
torta.
aves alimentadas com a
e-
será a conversão al ntar.
enores índice
O fa
para as beram
gergelim, valores esses sem
de raçã resent
pesos maiores, porém semelhantes aos das que
No período de 8 a 14 dias, observa-se a melhor conversão alimentar para
as aves que consumiram ração contendo 100 % de torta de gergelim, porém, os
demais tratamentos não diferiram entre si, nem da testemunha.
Isto pode ser justificado pelo fato de que as aves que consumiram 100 %
de torta de gergelim na ração apresentaram menor consumo de ração, embora o
mesmo tenha sido semelhante ao das que receberam 0 %, 25 % e 50 % dessa
torta, e maior peso, embora semelhante ao das que receberam 0 %, 25 % e 75 %
do farelo, nesse mesmo período.
Durante o período de 15 a 21 dias de idade, a conversão alimentar não
apresentou diferença significativa (p 0,05) entre os tratamentos.
A conversão alimentar, no período de 22 a 28 dias, também foi melhor
para as aves que consumiram ração contendo 100 % de torta de semente de
gergelim, mas sem diferir dos demais tratamentos com gergelim. Nesse período,
as aves que receberam torta de gergelim em diferentes proporções apresentaram
pesos semelhantes e maiores do que os referidos dados para o tratamento
testemunha, contudo, o consumo de ração não diferiu entre os tratamentos, o que
justifica os valores encontrados para a conversão alimentar.
Já no período de 29 a 35 dias, observa-se que as aves alimentadas com
ração com 0 % de torta de gergelim apresentaram pior conversão alimentar,
enquanto as melhores ocorreram para as aves que se alimentaram com 50 %, 75
% e 100 % de torta de gergelim, que não diferiram entre si e nem daquelas que
receberam ração com 25 % da torta. Nesse período, as
45
ração t
entadas
com ração contendo 50 % e 75 % da torta. As aves que receberam ração
orta de gergelim apresentaram conversão
aliment
também maiores, nesse período em que
, as aves que se alimentaram com
ração contendo 0 % de torta
tratamentos e os maiores pesos foram apresentados pelas aves que receberam
presentad .
s e on alime ic
exceção do período de 15 a 21 dias de ida ra o alo
f gnifi s melhores índices de conversão alimentar foram para os
tratamentos que apresentavam percentagens rgelim na composição ção
e tais valores estão ligados, principalmente, ao ganho de peso que as aves
apresentaram eu de ento.
estemunha apresentaram menor peso, embora o mesmo tenha sido
semelhante ao das que receberam 25 % e 50 % de torta de gergelim, visto que o
consumo de ração não diferiu nesse período, as aves que não fizeram ingestão de
torta de gergelim apresentaram pior conversão alimentar devido ao menor ganho
de peso.
No período de 36 a 42 dias, a melhor conversão alimentar foi a das aves
alimentadas com 100 % de torta de gergelim, porém, sem diferir das alim
contendo 50 %, 75% e 100 % de t
ar semelhante e melhor quando comparada aos demais tratamentos, já que
esses apresentaram pesos semelhantes e
o consumo de ração não diferiu para os tratamentos.
No último período, entre 43 e 46 dias
de gergelim apresentaram pior conversão alimentar.
Porém, os demais tratamentos tiveram melhor conversão alimentar, mas sem
diferença significativa entre si. O consumo de ração também não diferiu entre os
torta de gergelim em qualquer proporção, fato que justifica a testemunha ter
o pior conversão alimentara
O valores apr sentados de c versão
de, pa
ntar ind
qual os v
am que, com
res de F não
oram si cativos, o
de ge da ra
durante s senvolvim
4.4 Índice de Eficiência Produtiva (IEP)
O cálculo do Índice de Eficiência Produtiva – IEP – foi realizado aos 46
dias de vida das aves, para verificar o melhor desempenho total do lote dentro
dos tratamentos estudados.
46
O melhor IEP foi para as aves alimentadas com ração contendo 100 % de
torta de gergelim, sem diferir das alimentadas com 50 % e 75 % dessa torta; e o
pior índice foi para as aves alimentadas com ração sem torta de gergelim em sua
formulação, a qual diferiu de todos os tratamentos.
Os IEPs maiores para as maiores proporções de torta de gergelim podem
estar correlacionados ao fato de as aves terem apresentado maiores pesos e
menores conversões alimentares nesse período.
Posterior aos cálculos de Índice de Eficiência Produtiva, foi realizado um
teste de comparação de médias, o qual está apresentado na Tabela 29.
Tabela 29 Índice de Eficiência Produtiva média do lote testado com
percentagens de torta de gergelim em substituição ao farelo de soja
nas rações
Índice de Eficiência Produtiva
Tratamentos
0% 318,10 A
25% 387,31 B
,1
7 8,48
100%
50% 405 2 BC
5% 40 BC
443,67 C
Médias seguid etras ntes, luna m (p ) entr lo test y.
4.5 Rendimento de carcaça e suas partes
Na Tabela 30, estão apresentados o rendimento de carcaça das aves e
Resumo da análise de variância para rendimento de carcaça (g ave
-
1)
Análise Estatística F Média geral Desvio
as de l difere na co , difere < 0,05 e si pe e Tuke
suas partes para cada tratamento.
Tabela 30
e suas partes após o abate
de 10 aves padrão
C
oeficiente de variação
(%)
Carcaça
eviscerada
6,178* 2.339,28 141,49 4,43
Pernas 8,730* 781,03 43,54 3,69
Asas 5,141* 236,36 11,77 3,83
Peito 4,241*
Dorso 4,680*
846,52 61,71 5,87
448,98 31,31 5,49
Gordura
abdominal
1,615
ns
49,08 6,17 11,97
* significativo a 5% de probabilidade. ns = não significativo. Tratamentos referentes à proporção de torta
de gergelim nas rações 0 %, 25 %, 50%, 75 % e 100 %.
47
Observou-se, pelos valores da estatística F, que houve significância para
a média de pesos de carcaça e suas partes, já para a gordura abdominal a mesma
não foi verificada.
Na Tabela 31, é apresentada a comparação de médias, teste de Tukey ao
nível de 5 % de significância, para a carcaça eviscerada e cada uma de suas
partes, assim como a percentagem dessas em relação à carcaça eviscerada.
Tabela 31 Rendimento médio (g ave
-1
) da carcaça eviscerada e suas partes, para
os tratamentos com percentagens de torta de gergelim em
substituição ao farelo de soja nas rações
Tratamentos
Carcaça
eviscerada
(g ave
-1
)
% de peso em relação à carcaça eviscerada
0% 2.182,58 A 100
25% 2.281,72 A 100
50% 2.368,24 AB 100
75% 2.371,82 AB 100
100% 2.492,06 B 100
Tratamentos Pernas (g ave
-1
)
% de peso das pernas em relação à carcaça
eviscerada
0% 731,20 A 33,50
25% 759,66 AB 33,29
ção à carcaça
50% 790,16 BC 33,36
75% 791,60 BC 33,37
100% 832,52 C 33,41
Tratamentos Asas (g ave
-1
) % de peso das asas em rela
eviscerada
0% 226,10 A 10,36
25% 230,14 A 10,09
50% 240,52 AB 10,16
75% 235,46 AB 9,93
100% 249,58 B 10,01
Tratamentos Peito (g ave
-1
) % de peso do peito em relação à carcaça
eviscerada
0% 789,20 A 36,16
25% 814,00 AB 35,67
50% 860,34 AB 36
75% 862,58 AB 36
,33
,37
Trata
100% 906,50 B 36,37
mentos Dorso (g ave
-1
) % de peso do dorso em relação à carcaça
eviscerada
0% 412,34 A 18,89
25% 442,32 AB 19,38
50% 465,94 B 19,67
75% 450,92 AB 19,01
100% 473,40 B 19,00
Médias seguidas de letras diferentes, na coluna, diferem (p < 0,05) entre si pelo teste Tukey.
48
Observa-se maior peso de carcaça para as aves alimentadas com ração
contendo 100 % de torta de gergelim, porém, sem diferir dos tratamentos de 75 e
50 % de substituição.
Para as pernas, que correspondem às coxas e sobrecoxas, também foi
observada
a diferença significativa de peso. No entanto, as pernas com maior
peso fo
ssim como verificado para
carcaça
das com ração controle, sem diferir de 25
% e 75
a de gergelim em sua ração. Esses
esos foram maiores para carcaça eviscerada, pernas e asas, embora não tenham
5 %. O mesmo aconteceu para o peito
que, alé
. Os menores valores de rendimento de carcaça, para
ram as das aves que se alimentaram com ração contendo 100 % de torta
de gergelim, da mesma forma que para a carcaça, sem diferir de 75 e 50 % de
substituição.
As aves que se alimentaram com ração contendo 100 % de torta de
gergelim também apresentaram maiores pesos de asas, e essas incluem a asa,
tulipa da asa e sobreasa (coxinha da asa), sem, no entanto, diferirem dos
tratamentos com 75 % e 50 % de substituição, a
s e pernas.
Para valores de peso de peito, também foi observada diferença
significativa, em relação à testemunha. Contudo, as aves alimentadas com ração
contendo 100 % de torta de gergelim apresentaram maior rendimento, porém,
sem diferir dos demais.
Com relação ao peso de dorso, pôde-se observar que a diferença
significativa deu-se para aves alimenta
% de substituição. Os dorsos mais pesados foram os das aves que se
alimentaram com ração contendo 50 % e 100 % de torta de gergelim, porém,
esses pesos não diferiram de 25 % e 75 % de substituição.
As comparações de médias realizadas nos pesos obtidos após o abate
indicam que os melhores valores de pesos estão atrelados às aves que
consumiram ração contendo 100 % de tort
p
se diferenciado das proporções de 50 % e 7
m dessas proporções, também não diferiu de 25 %. Já o dorso apresentou
valores maiores para os dois tratamentos distintos, 50 % e 100 %, sem se
diferenciar de 25 % e 75 %
49
as aves
am maiores percentagens de
pernas
percentagem de peito. Essas
percenta
A gordura abdominal não apresentou diferença significativa de peso nos
porém, em te
alimentaram com 100 % de torta de gergelim apresentaram maior percentagem
de gordura, co bservado na Tabela
Tabela 32 Rendimento médio (g ave
-1
) d bdominal, para os
tratamentos com percentagens de tort em substituição ao
% de peso da gordura abdominal em
que receberam ração testemunha (0 %), podem estar ligados ao fato de
essas terem apresentado menor peso antes do abate.
As percentagens de cada um dos tratamentos testados mostram que as
aves alimentadas sem torta de gergelim apresentar
e asas. Em contrapartida, as aves alimentadas com 50 % de torta de
gergelim apresentaram maior percentagem de dorso, enquanto as alimentadas
com 100 % da torta apresentaram maior
gens foram obtidas a partir do rendimento médio da carcaça eviscerada
de cada um dos tratamentos.
tratamentos estudados, pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de significância,
rmos de percentagem com relação à carcaça eviscerada, as que se
mo p ser oode 32.
a gordura a
a de gergelim
farelo de soja nas rações
Tratamentos
Gordura
abdominal
(g ave
-1
)
relação à carcaça eviscerada
0% 45,98 A 2,11
25% 46,14 A 2,02
50% 49,22 A 2,08
100% 54,14 2,17
75% 49,94 A 2,11
A
Para KESSLER et al. (2000), a taxa de de d
apenas p ntidade de energia dis no total de nutrientes
posição da g O frang rte tem dade de dep r tanta
ra quanto for ibilidade de energia no total de nutrientes, pois toda
que ultrapas xigência ves para ustento e d ão de
scular é armazenada como gordura. Os valores de gordura abdominal
posição e gordura na carcaça
é limitada ela qua ponível
para de ordura. o de co capaci osita
gordu a dispon
energia
tecido mu
sa as e s das a seu s eposiç
50
foram s
elhante foi realizado por JÁCOME et al. (2002), porém, foi
avaliada
utores
verificaram que tais inclusões não afetaram o desempenho, nem o rendimento de
mesmo com
ercentagem mais próxima a do estudo relatado), houve diferença de
desempenho das aves entre as que se alimentaram com ração contendo 0 % e 25
% de torta de gergelim no período de 43 a 46 dias, período em que a conversão
alimentar também foi a melhor, embora o consumo de ração para esses
tratamentos tenha sido semelhante até os 21 dias de idade e não tenha
apresentado diferença nos períodos p sterio
FARIA FILHO et al. (2001) avaliaram a inclu igo em grão e
moído sobre o desempenho e características de carcaça de aves machos de corte
da linhag oss, nos períodos de 21 a 42 e 21 a 49 dias. As inclusões foram de
0 %, % e 45 res o as
condições testadas, não alteraram o desempenho nem as características de
carcaça d ngos de cort
R ados parecid ncontrados por VAR et al. (2001), que
ao estudarem o fornecimento de rações à base de milho e soja, com substituição
de 50% do milho por trigo com 0 %, 4,5 % e 9 % de gr ados e ração à
base de trigo com 0 %, 4,5 % e 9 % de grãos germinados ém com machos
da linhag oss, observ rações à base de milho e farelo de soja ou
com trigo não afetaram o rendimento de carcaça. E, a melhor substituição do
milho para esse rendimento foi de 50 % e a porcentag os germinados
não interferiu nesse aspecto. Para a substituição do farelo de soja pela torta de
gergelim, observou-se que a melhor substituição para o ento da carcaça
emelhantes a 5% de significância pelo teste de Tukey, provavelmente
devido ao fato das rações serem isométricas.
Estudo sem
a inclusão de 0 %, 10 % e 20 % de farelo de coco em rações destinadas
a aves de corte. As variáveis analisadas, nesse caso, foram o desempenho e
rendimento de carcaça, em aves de ambos os sexos da linhagem Ross. Os a
carcaça e suas partes. O estudo realizado com torta de gergelim mostrou que,
a substituição de 25 % do farelo de soja pela torta de gergelim
(p
o res.
são de tr
em R
15 %, 30 %. Os auto bservaram que essas inclusões, n
os fra e.
esult os foram e GAS
ãos germin
, tamb
em R aram que
em de grã
rendim
51
eviscera
e tenham encontrado estudos sobre a inclusão de torta de
gergelim
vado valor protéico e, portanto, possui potencial para diversas
formula
da e suas partes foi de 50 % de substituição para carcaça, pernas e asas, e
25 % para peito e para dorso.
Embora não s
em ração para frangos de corte, um dado bastante interessante foi
relatado por MAIA et al. (1999), em estudo referente à avaliação nutricional da
mistura protéica desengordurada obtida do gergelim com a farinha extrudada do
feijão caupi. Os autores concluíram que a farinha desengordurada de gergelim
apresenta ele
ções, o que condiz com os dados relatados neste estudo.
52
5 CONCLUSÕES
Nas condições estudadas, concluiu-se que
a variação de peso e de
consum
o de ração são lineares e a variação de conversão alimentar é polinomial.
E que, a substituição de farelo de soja pela torta de gergelim pode ser realizada
na alimentação de aves de corte. A melhor proporção foi de 50 % de substituição,
uma vez que acarretou diferença significativa no peso da ave viva, da carcaça
eviscerada e de suas partes.
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