[Excerto 27]
Rose: Então, tem vários tipos de, nas humanas, né. Então eu optei por dupla habilitação francês
espanhol. Então, como que é? È dividido com as habilidades. Então, você tem, reading, writing,
listening, speaking, uh (+) quê mais? Cê tem, às vezes, no primeiro semestre, gramática, mas não a
gramática bê-a-bá. Totalmente, assim, pontos, assim, só pra lapidar o seu conhecimento da gramática
em língua estrangeira.
[Excerto 28]
Rose: /.../ Aí, assim, normalmente, a gente tinha aquela mistura de professores. O professor nativo, o
pessoal da Espanha, ou da Venezuela, ou (+) tinha de lá também, que tinha morado fora e (+) no
geral / no francês, sempre tinha o pessoal francês. Aí, eu optei assim, então habilitação francês
espanhol. Aí a gente tinha assim, de manhã às oito cê poderia começar com (+) sei lá, uma aula de
conversação em espanhol. Poderia ser as duas horas, uma hora, e depois você ia pra uma aula de (+)
listening talvez em espanhol, de onze até uma hora, depende, ia ter aula de francês, que ia ser
compre-, reading comprehension, leitura, ou conversação, à tarde você poderia ir ter aula de literatura
francesa, aí a gente estudava temas da literatura. Era comédia, teatro, tragédia, franco-caribenha, o
espanhol era , uh, (+) tema da morte, o realismo maravilhoso, então tinha, né. Aí, então.
Nesta mesma época, Rose resolveu tomar aulas de língua portuguesa em seu tempo
extra. Suas memórias destas aulas são as seguintes:
[Excerto 29]
P: Como é que eram tuas aulas de português? Era o mesmo esquema?
Rose: Era mais ou menos. Só que assim, o português era (+) uma OPÇÃO. Era, eu acho assim, tinha
parado o programa e tava voltando. Aí, assim, a gente começou do básico. Só que, assim, era como,
mais intensivo. Por quê? Porque (+) como a maior parte dos aprendizes que tavam estudando já
tinham conhecimento (+) de espanhol, ou de francês, ou tavam fazendo os dois, já, aí era bem mais
rápido. Então, assim, o professor misturava, tudo assim, dava mais gramática no primeiro semestre.
Mas aí tinha, a gente aprendia aquelas coisas básicas, de (+) né, “tudo bem”, e tal, e tal. Aí a parte da
cultura, aí depois os outros semestres aí começou puxar porque (+) ele trabalhava de uma forma
muito mais criativa.
P: Mhm.
Rose: Tanto é tinha um momento que até o português interferia (+) no espanhol. Mas assim, ele
sempre assim, a gente, ele dava aquela bronca se a gente misturava espanhol e português.
P: Mhm.
Rose: Mas assim, ele fazia este / era, eu tava comentando isso hoje de manhã com o pessoal. Tirava,
ele era fotógrafo tam-.
P: Ah, que legal!
Rose: Aí a gente fazia análise das fotos, às vezes gravava programas, né, pegava revista, e tal. Mas
eu, é, assim, além das coisas da aula, tipo, ele sempre dava leitura, ou um listening, ou uma coisa pra
escrever, então, aí, então, era muito mais um estilo que puxava a produção, do que apenas (+) coisas
(+) de de preencher branco, né?
P: É.
Rose: Particularmente nos nos últimos semestres ele fez assim.
A entrevistada continua sua narrativa tratando das atividades extraclasse que fazia
enquanto estudante de línguas estrangeiras:
[Excerto 30]
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