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Couto & Camillo 2007; Gimenes 2007; González et al. 2007; Mendes & Rêgo 2007;
Silva et al. 2007; Thiele & Inouye 2007; Drummont et al. 2008; Santos et al. 2008;
Alves-dos-Santos et al. 2009; Dórea et al. 2009; Oliveira & Schlindwein 2009);
taxonômicos (Timberlake 1940; Moure 1945a, b, 1947, 1950, 1959, 1960a,b,c,d, 1963,
1969, 1995, 2000, 2002a,b,c, 2003a,b; Michener 1951; Snelling 1956, 1966, 1974,
1984; Moure & Seabra 1959, 1960, 1962; Seabra & Moure 1961; Roig-Alsina 2000;
Moure & Castro 2001; Vivallo et al. 2002, 2003; Moure et al. 2003; Thiele 2003;
Azevedo & Silveira 2005; Vélez & Silveira 2006; Vivallo & Melo 2009; Zanella &
Vivallo 2009) e filogenéticos (Ayala 1998; Gaglianone 2001; Zanella 2002; Vivallo
2004) conhecendo-se em termos gerais as relações filogenéticas entre alguns grupos de
espécies, assim como das suas linhagens internas mais importantes.
No entanto, apesar de todas as informações conhecidas sobre esta tribo, são raros
os trabalhos que tratam do relacionamento entre estas abelhas e seus inimigos naturais,
ou seja predadores (Gilliam et al. 1984; Toro et al. 1996; Santos et al. 2008), parasitas
(Gilliam et al. 1990a, b; Klimov et al. 2007) e cleptoparasitas (Camargo et al. 1975;
Callan 1977; Rozen 1990; Rozen & Buchmann 1990; Cooperband et al. 1999,
adicionalmente ver Rocha Filho et al. 2009 e as referências aí indicadas), a maioria dos
quais representam os resultados de estudos prévios sobre nidificação e formas imaturas.
Além disso, ainda mais escassos são os estudos realizados nas tribos
cleptoparasitas Ericrocidini e Rhathymini, os quais se têm centrado principalmente na
descrição de espécies, formas imaturas (Rozen 1965, 1969, 2000b, 2001, 2003; Rozen
& Buchmann 1990) e das estratégias de cleptoparasitismo (Rozen 1991, 2000a, 2003),
além do trabalho de Snelling & Brooks (1985), onde é apresentada a única hipótese
filogenética existente para os gêneros de Ericrocidini, permanecendo ainda
desconhecidas as relações filogenéticas interespecíficas, tanto para esta tribo como para
Rhathymini.
Embora Ericrocidini e Rhathymini sejam grupos relativamente ricos em espécies
(Moure & Melo 2007a, b), estando algumas delas amplamente distribuídas
principalmente na América do Sul (Snelling & Brooks 1985; Michener 2000; Engel et
al. 2004a) em muitos casos, seus hospedeiros permanecem ainda desconhecidos,
enquanto em outros, os únicos registros disponíveis são a partir de evidências indiretas,
por exemplo que o cleptoparasita e o potencial hospedeiro foram coletados no mesmo
lugar, ou que algumas fêmeas cleptoparasitas foram observadas voando nas
proximidades de uma área de nidificação. Uma lista atualizada dos hospedeiros de