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A interpretação dos espectros de RMN de
1
H e de
13
C é difícil, pois os sinais de
hidrogênio e de carbono do anel benzênico do lapachol e dos Ph
3
MCl
n
(n=1 ou 2) situam-se
numa mesma região, havendo, algumas vezes, sobreposição de sinais. Portanto, as técnicas
HMQC e HMBC foram imprescindíveis para a caracterização dos complexos.
A fim de se comparar os complexos pelo deslocamento químico de RMN
13
C, agrupou-
se os dados em duas tabelas, uma com os dados obtidos em DMSO, Tabela 10, e outra com os
dados obtidos em CDCl
3,
Tabela 11.
Os maiores deslocamentos observados para a carbonila C-1 e para C-2 foram em
DMSO para os complexos LpOPh
3
Sn (1,46 e 6,095 ppm) e LpOPh
3
BiOH (0,93 e 5,095 ppm)
e em DCCl
3
para (LpOPh
3
Sb)
2
O (1,86 e 5,4 ppm). A carbonila em C-4 de LpOPh
3
BiOH não
pôde ser observada quando o espectro foi obtido em DMSO, enquanto em CDCl
3
visualiza-se
2 sinais próximos, que pôde-se atribuir a esse carbono. Como discutido para o complexo de
Sb, pode haver dissociação parcial do complexo em clorofórmio e, para o complexo de Bi, há
a possibilidade de polimerização.
Tabela 10: Dados de RMN
13
C dos complexos e do ligante em DMSO
Atribuição LpOH (LpOPh
3
Sb)
2
O
LpOPh
3
Sn LpOPh
3
BiOH
C-1 184,16 183,775 182,698 183,227
C-2 155,02 157,523 161,115 160,115
C-3 122,93 125,556 123,984 124,856
C-4 181,05 183,712 183,250 -
C-5 125,58 126,057 125,103 125,546
C-6 131,89 131,998 133,966 132,369
C-7 134,42 134,586 131,913 135,005
C-8 125,65 128,918 125,103 126,003
C-9 129,91 132,969 129,843 130,874
C-10 131,9 129,543 132,529 132,699
C-11 22,01 22,557 22,415 22,548
C-12 120,66 121,044 122,343 121,779
C-13 133,07 133,314 130,481 133,689
C-14 25,73 25,416 25,345 25,324
C-15 17,71 17,713 17,589 17,634