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O T1 não se mostrou estatisticamente diferente de T2 (CH 5% + NP),
no entanto, foi superior aos demais tratamentos. Por sua vez, T2 não diferiu estatisticamente
dos tratamentos com St 1% (T5), St 1% + NP (T6), XC 0,25% (T7), XC 0,25% + NP (T8) e
XC 0,25% + St 0,5% (T11). Os tratamentos com St 0,5% (T3), St 0,5% +NP (T4), XC 0,50%
(T9), XC 0,50% + NP (T10) e XC 0,25% + St 0,5% + NP (T12), apresentaram as menores
porcentagens de brotação, não diferindo entre si, nem dos tratamentos St 1% (T5), St 1% + NP
(T6), XC 0,25% (T7), XC 0,25% + NP (T8) e XC 0,25% + St 0,5% (T11).
As diferenças de brotação encontradas entre os tratamentos não
refletiu no número de brotos após a desbrota (Tabela 6) e na porcentagem de ramos
desenvolvidos (Tabela 7), tampouco no número de cachos após a desbrota (Tabela 8),
parâmetro este relacionado diretamente com a produtividade.
No Vale do Rio São Francisco, Leão (1999) avaliou a brotação das
gemas de seis cultivares de uvas sem sementes introduzidas naquela região, obtendo brotação
mais elevada nos cultivares Marroo Seedless (67,5%) e Arizul (65 %). ‘Beauty Seedless’ e
‘Vênus’ apresentaram brotação de gemas de 63,6% e 63%, respectivamente. Enquanto as
médias mais baixas para brotação foram observadas nos cultivares Thompson Seedless
(53,7%) e Canner (51%). Com isso, nota-se que, na mesma região de cultivo, para diferentes
cultivares de uvas sem sementes, os valores médios de brotação assemelharam-se aos obtidos
neste trabalho para ‘Superior Seedless’.
Ainda nesta região, Albuquerque e Vieira (1988) relatam que a
utilização da cianamida hidrogenada no cultivar Italia, na concentração de 7%, promoveu
aumento de 125% na porcentagem de gemas brotadas, 93% no número de cachos e 70% na
produtividade, sem alterar as características químicas dos cachos. Resultados similares foram
obtidos por Pires et al. (1988), em São Paulo, com o cultivar Niágara Rosada.
Albuquerque (1976) observou que a brotação de varas de videira
‘Trebbiano’ tratadas com citocinina a 50, 100 e 150 mg L
-1
, não diferiram significativamente
entre si e do controle. À medida que aumentou a concentração da solução utilizada, as médias
de gemas brotadas situaram-se em nível mais elevado, podendo-se admitir que as baixas
concentrações concorreram para um resultado não significativo. O mesmo autor estudando o
efeito do GA
3
na quebra da dormência de gemas, verificou que as concentrações de 100, 200 e
300 mg L
-1
diferiram significativamente do controle e que, quanto maior a concentração do